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1 Saúde e Informação NAIS-Juiz de Fora Informativo – NOVEMBRO/2016 Criada no ano de 2003, na Austrália, a campanha Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata Na maioria das vezes, o homem não vai ao médico por iniciativa própria. Em muitos casos, vai por insistência da esposa ou dos filhos. É preciso quebrar essa barreira e conscientizar o homem sobre o quanto é importante cuidar da saúde desde cedo, principalmente, em relação ao câncer de próstata que é curável, desde que seja descoberto em fase inicial. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012, foram identificados mais de 60 mil novos casos de câncer de próstata em todo o país. O Instituto considera a doença da terceira idade porque cerca de três quartos dos casos no mundo surgem a partir dos 65 anos. É a quarta causa de morte por esta doença, entre todos os tipos. http://www.ladoaladopelavida.org.br/campanha/novembro-azul/edicao No dia 14 de novembro a Equipe do NAIS fez uma intervenção popular, na Praça Antonio Carlos em Juiz de Fora, em conjunto com outras organizações para o dia mundial de combate ao DIABETES. A equipe também atuou durante a semana na recepção da sede do NAIS- Juiz de Fora, através do Grupo Glicemia Sob Controle. Toda equipe alerta sobre o risco silencioso da doença, que provoca mais de 130 mil mortes por ano no Brasil. E metade das pessoas atingidas não sabe que está doente. Não é fácil descobrir o nível de glicose no sangue somente através dos sintomas. (Alves, Diana Lopes)

Saúde e Informação - Pol??cia Militar de Minas Gerais - PMMG · 2 Um estudo utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada pela Fundação Instituto

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Saúde e Informação NAIS-Juiz de Fora

Informativo – NOVEMBRO/2016

Criada no ano de 2003, na Austrália, a campanha Novembro Azul

é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades

no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens,

para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na

prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata

Na maioria das vezes, o homem não vai ao médico por iniciativa

própria. Em muitos casos, vai por insistência da esposa ou dos filhos. É

preciso quebrar essa barreira e conscientizar o homem sobre o quanto é

importante cuidar da saúde desde cedo, principalmente, em relação ao

câncer de próstata que é curável, desde que seja descoberto em fase

inicial.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012, foram

identificados mais de 60 mil novos casos de câncer de próstata em todo

o país. O Instituto considera a doença da terceira idade porque cerca de

três quartos dos casos no mundo surgem a partir dos 65 anos. É a quarta

causa de morte por esta doença, entre todos os tipos. http://www.ladoaladopelavida.org.br/campanha/novembro-azul/edicao

No dia 14 de novembro a Equipe do NAIS fez uma

intervenção popular, na Praça Antonio Carlos em Juiz

de Fora, em conjunto com outras organizações para o

dia mundial de combate ao DIABETES. A equipe

também atuou durante a semana na recepção da

sede do NAIS- Juiz de Fora, através do Grupo Glicemia

Sob Controle. Toda equipe alerta sobre o risco

silencioso da doença, que provoca mais de 130 mil

mortes por ano no Brasil. E metade das pessoas

atingidas não sabe que está doente. Não é fácil

descobrir o nível de glicose no sangue somente através

dos sintomas. (Alves, Diana Lopes)

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Um estudo utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada pela Fundação

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2003, verificou que a doença de coluna foi a mais

referida entre as 12 doenças crônicas pesquisadas. E não podia ser

diferente em nosso público interno. Militar há 17 anos, desde 2007 sofria

com dores na região lombar. No início conseguia praticar atividades físicas

diversas de forma regular, com um histórico de bailarina desde os

primeiros anos de idade e, também, outras modalidades de danças. A

perda da capacidade para estas práticas foram acontecendo de forma

gradual e progressiva. As perdas envolvidas devido ao quadro de dor não

foram apenas as físicas, mas também as emocionais e sociais. Evidente

que a mais significativa delas foi a da capacidade laborativa e a que

acarretou em maior impacto emocional também pelas consequências que

resulta. Outra dificuldade foi a de encontrar um tratamento ajustado,

considerando a especificidade da semiologia do quadro uma vez que as

alterações observadas no exame de ressonância magnética, que constatou

discopatia degenerativa, protusão e pequena hérnia discal, diziam alguns

profissionais, não eram compatíveis com o relato de dor, com isto se

passaram 3 anos... A partir deste período as dores se tornaram mais

intensas e analgésicos comuns não mais as amenizavam, somente aqueles derivados de opióides. Nos últimos dois

anos um profissional com especial escuta clínica, apresentou uma linha de tratamento em que priorizou o relato de

dor, então, como primeiro passo, prescreveu medicações não convencionais para dor crónica tais como

antidepressivo e neuromodulador e com a conduta conseguiu conter as crises que antes eram frequentes. No

entanto, tinham se passado 5 anos de busca e o quadro de dor se encontrava em estágio avançado e as fortes dores

começaram a impedir, não apenas a capacidade laborativa, mas também a vida social e de lazer. Neste período o uso

de oxicodona e metadona eram frequentes, na verdade diários, na tentativa de conter a dor e 6 meses antes da

cirurgia não mais eram eficientes. Os quase dois meses pós procedimento cirúrgico, ainda em recuperação, sente-se

diferença desses últimos 7 anos. Infelizmente, neste caso, a solução foi cirúrgica. E este relato pessoal, além de

explicar a pausa em nosso informativo, tem como principal motivação o alerta para a prevenção tanto aos

profissionais como as pessoas que possam sofrer com o quadro de dor crônica de qualquer semiologia. (Alves, Diana

Lopes: editorial)

DEPOIS DE UM TEMPO EM CONVALESCÊNCIA... voltamos!

DICAS DE POSTURA

1. Evite trabalhar com o tronco inclinado para

frente;

2. Durma de lado com travesseiro entre as

pernas;

3. Em pé, apoie o peso do corpo nos dois pés;

4. Pratique exercícios físicos regularmente; 5. Consulte com especialista; 6. Procure um fisioterapeuta; 7. Esteja atento aos sinais de dor e evite

excessos;

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VOCE SABIA?

O movimento “OUTUBRO ROSA” surgiu em 1990,

na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, e

desde então, vem sendo promovida anualmente na

cidade. O nome remete à cor do laço rosa que

simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de

mama e estimula a participação da população, empresas e entidades.

Mais um ano em que o NAIS-Juiz de Fora realiza

a campanha de conscientização “Outubro

Rosa”. Neste ano contamos com as destacadas

palestras da Psicóloga Dra. Janine nos

orientando sobre Educação Sexual e o médico

Dr. Ismael que nos esclareceu sobre as doenças

sexualmente transmissíveis. Confiram as fotos dos

momentos mais importantes!

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NOVEMBRO

08- Dia do Radiologista 10- Dia Nacional da Surdez 12- Dia Nacional de Prevenção às Arritmias Cardíacas e Morte Súbita 14- Dia Nacional e Mundial dos Diabetes 21- Dia Nacional da Homeopatia 25- Dia Internacional do Doador de Sangue 25- Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher 27- Dia Nacional de Combate ao Câncer 27- Dia da Infância 28- Dia do Biomédico

Convidamos a todos para participar de nosso grupo

Qualidade de Vida. O grupo foi criado a partir do

compromisso com nossos militares e sua família que

estão com o peso acima do recomendado. Para isto

considera a saúde como um todo: corpo, mente,

ambiente físico e social. Tem como objetivo, por meio

de abordagem multidisciplinar, estimular a

coparticipação para o autoconhecimento, detectar e

controlar agentes internos e externos que possam

desencadear doenças, tais como a obesidade.

São realizadas atividades frequentes e regulares:

- orientação técnica com psicóloga;

- Participante ativos;

- Grupo em WhatsApp para interação e dicas;

- Aceitamos adesão ao grupo “Vigilantes do Peso”

MAIS UMA VEZ APORTAMOS NO CAIS...

No dia 26 de Outubro nos despedimos de mais um

companheiro de tripulação: “marujo” Sub Ten Cruz. Militar

desde 1992, Enfermeiro, Pós-graduado em Gestão Pública,

Técnico em Enfermagem, Filho, Marido, Pai, Amigo e

excelente companheiro de trabalho, tanto pela

competência evidente quanto pela cordialidade, fosse

entre a equipe ou usuários do NAIS-Juiz de Fora. Apresentava

destacado domínio das normas e assuntos inerentes

assistenciais de saúde e também administrativo.

Nos despedimos e desejamos que este desembarque

signifique o recomeço de trajetória de muito sucesso.

Um abraço forte dos amigos do NAIS