Sade e Segurana do Trabalho Insalubridade - Periculosidade
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Isalubridade - Periculosidade A Constituio Federal assegura aos
trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros, o adicional de
remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei (art. 7, XXIII).
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Isalubridade Periculosidade Constitui o Federal (art. 7,
XXIII)
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Segurana do trabalho Segurana do trabalho: o conjunto de
medidas que versam sobre condies especficas de instalao do
estabelecimento e de suas mquinas, visando garantia do trabalhador
contra natural exposio aos riscos inerentes prtica da atividade
profissional.
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Segurana do trabalho
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Higiene do trabalho Higiene do trabalho: uma parte da medicina
do trabalho, restrita s medidas preventivas, enquanto a medicina
abrange as providncias curativas; a aplicao dos sistemas e
princpios que a medicina estabelece para proteger o trabalhador,
prevendo ativamente os perigos que, para a sade fsica ou psquica,
se originam do trabalho; a eliminao dos agentes nocivos em relao ao
trabalhador constitui o objeto principal da higiene laboral. (VIDE
ARQUIVO WORD PCMSO PPRA)
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Higiene do trabalho
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Obrigaes da empresa Obrigaes da empresa: cumprir e fazer
cumprir as normas de segurana e medicina do trabalho; instruir os
empregados, por meio de ordens de servio, relativamente s precaues
a tomarem no sentido de evitar acidentes de trabalho e doenas
ocupacionais; adotar as medidas determinadas pelo rgo regional
competente; facilitar o exerccio da fiscalizao pela autoridade
competente.
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Obrigaes da empresa
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Obrigaes do empregado Obrigaes do empregado: observar as normas
de segurana e medicina do trabalho, inclusive quanto s precaues a
tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenas
ocupacionais e colaborar com a empresa na aplicao dos dispositivos
legais envolvendo segurana e medicina do trabalho.
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Obrigaes do empregado
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Insalubridade Insalubridade: so consideradas atividades ou
operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condio ou mtodos
de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima
dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos (art.
189 da CLT); o exerccio do trabalho em condies insalubres assegura
ao trabalhador o direito ao adicional de insalubridade, que ser de
40, 20 ou 10%, do salrio mnimo.
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Insalubridade
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Norma Regulamentadora - NR-15 Incumbe Norma Regulamentadora -
NR-15 - regular as atividades e operaes insalubres. A atividade em
condies insalubres proporciona ao obreiro o adicional de
insalubridade, que incide sobre o salrio mnimo ou previso mais
benfica em Conveno Coletiva de Trabalho.
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Norma Regulamentadora - NR-15
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Isalubridade O percentual equivale a: a) 40% para insalubridade
de grau mximo; b) 20% para insalubridade de grau mdio c) e 10% para
insalubridade de grau mnimo.
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Periculosidade Periculosidade: so consideradas atividades ou
operaes perigosas aquelas que, por sua natureza ou mtodos de
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamveis ou
explosivos, em condies de risco acentuado (art. 193 da CLT); o
trabalho nessas condies d ao empregado o direito ao adicional de
periculosidade, cujo valor de 30% sobre seu salrio contratual.
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Periculosidade
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Adicional de periculosidade Os trabalhadores que desenvolvem
essas atividades ou operaes fazem jus ao pagamento do adicional de
periculosidade, no valor de 30%. Exemplo claro de trabalho
periculoso so os empregados que operam em bomba de gasolina,
conhecidos como frentistas. H um ntido perigo, pela prpria natureza
do trabalho.
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Eletricitrios Segundo entendimento da Smula 191 do Tribunal
Superior do Trabalho os eletricitrios tem direito ao adicional de
periculosidade de forma integral, tendo em vista o trabalho
exercido em condies perigosas (Lei n 7.369/1985).
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Radiao ionizante ou substncia radioativa A exposio do empregado
radiao ionizante ou substncia radioativa enseja a percepo do
adicional de periculosidade.
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Radiao ionizante ou substncia radioativa
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Cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em
empresa de telefonia O Tribunal Superior do Trabalho criou o
(Enunciado TST 361) entendimento de que se deve estender o direito
ao adicional de periculosidade aos cabistas, instaladores e
reparadores de linhas e aparelhos em empresa de telefonia. A esses
trabalhadores a legislao trabalhista assegura o pagamento de
adicional no valor de 30% (trinta por cento) sobre o salrio.
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Cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em
empresa de telefonia
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Percia A percia fundamental para a comprovao da periculosidade
ou insalubridade. Se requerida na Justia do Trabalho, a
insalubridade ou periculosidade ser averiguada por perito
habilitado. Tambm facultado s empresas e aos sindicatos das
categorias profissionais interessadas, requererem ao Ministrio do
Trabalho a realizao de percia em estabelecimento.
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Percia
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Periculosidade em Sade e Segurana do Trabalho A periculosidade
em sade e segurana do trabalho, por sua vez, a caracterizao de um
risco imediato, oriundo de atividades ou operaes, onde a natureza
ou os seus mtodos de trabalhos configure um contato permanente, ou
risco acentuado. A legislao contempla as atividades associadas a
explosivos e inflamveis (CLT, art.193, e NR16 do MTE), a atividade
dos eletricitrios (Lei 7.369/85 e seu Decreto 93.412/86) e as
atividades em proximidade de radiao ionizante e substancias
radioativas (Portaria MTE 3.393/1987 e 518/03).
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A periculosidade caracterizada por percia a cargo de Engenheiro
de Segurana do Trabalho ou Mdico do Trabalho, registrados no
Ministrio do Trabalho (MTE).
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Periculosidade Faz jus ao adicional de periculosidade o
empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente,
sujeita-se a condies de risco. Indevido, apenas, quando o contato
d-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que,
sendo habitual, d-se por tempo extremamente reduzido. Salvo se
estiver previsto em acordo ou conveno coletiva de trabalho. (Base:
art. 195 da CLT. ATIVIDADES INTERMITENTES E EVENTUAIS / Smula N 364
do TST). [cada empregado deve consultar sua conveno coletiva]
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Animais Peonhentos Entende-se que, atividades perigosas no
necessariamente so contempladas pela periculosidade, como
popularmente se acredita. sim perigoso trabalhar em rea com risco
de animais peonhentos, mas isto no d direito ao adicional de
periculosidade.
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animais peonhentos
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Adicional de periculosidade O valor do adicional de
periculosidade ser o salrio do empregado acrescido de 30%, sem os
acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos
lucros da empresa.valor "O adicional de periculosidade incide
apenas sobre o salrio bsico e no sobre este acrescido de outros
adicionais. Em relao aos eletricitrios, o clculo do adicional de
periculosidade dever ser efetuado sobre a totalidade das parcelas
de natureza salarial." (Nova redao Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
Exemplo: Salrio do empregado em indstria sujeito a periculosidade:
R$ 1.000,00 mensais. Adicional de periculosidade: 30% x R$ 1.000,00
= R$ 300,00. parcelas
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Ambientes considerado(s) insalubre e perigoso A empresa que tem
caracterizao de condies e ambientes considerado(s) insalubre e
perigoso deve optar apenas por um dos adicionais.empresa
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INSALUBRIDADE REVISANDO SOBRE INSALUBRIDADE COM A FINALIDADE DE
FIXAR NA MEMRIA
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Insalubridade CONCEITO Insalubridade em termos laborais
significa "o ambiente de trabalho hostil sade, pela presena de
agentes agressivos ao organismo do trabalhador, acima dos limites
de tolerncia permitidos pelas normas tcnicas.
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Insalubredade CRITRIO LEGAL O artigo 189 da CLT estabelece que:
"Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que,
por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia
fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e o tempo de
exposio aos seus efeitos".
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Norma Regulamentadora NR-15 A Norma Regulamentadora NR-15 da
Portaria n 3214, de 08 de junho de 1978. do Ministrio do Trabalho,
estabelecer os agentes nocivos, bem como os critrios qualificados e
quantitativos para caracterizao das condies de insalubridade. ANEXO
1 - Rudo Continuo e Intermitente ANEXO 2 - Rudo de Impacto ANEXO 3
- Calor ANEXO 4 - Iluminao * ANEXO 5 - Radiaes Ioniantes ANEXO 6 -
Trabalho sob Condies Hiperbricas ANEXO 7 - Radiaes No-Ionizantes
ANEXO 8 - Vibraes ANEXO 9 - Frio ANEXO 10 - Umidade ANEXO 11 -
Gases e Vapores ANEXO 12 - Poeira Minerais ANEXO 13 - Agentes
Qumicos ANEXO 14 - Agentes Biolgicos * Revogado pela Portaria n
3.751, de 23/11/1990.
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VALOR DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE O Exerccio do Trabalhador
em condies de insalubridade assegura ao trabalhador a percepo de
adicional incidente, sobre o salrio mnimo, de acordo com o grau da
insalubridade do agente nocivo, conforme dispe a item 15.2 da NR-15
- Portaria 3214/78: - Grau Mximo: 40% - Grau Mdio: 20% - Grau
Mnimo: 10%
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Adoo de Medidas de Controle O art. 191 da CLT procura
esclarecer a diferena entre eliminao e neutralizao da
insalubridade. A eliminao do agente insalubre depende da "adoo de
medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerncia". Enquanto que a neutralizao ser possvel "com a adoo de
equipamentos de proteo individual ao trabalhador, que diminuam a
intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia".
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Adoo de Medidas de Controle Fica claro que eliminar o agente
insalubre adotar medidas de proteo coletiva, conservando o ambiente
de trabalho dentro dos limites de tolerncia. No por outra razo que,
a NR-6 da Portaria 3124/78, condiciona o fornecimento do EPI as
seguintes circunstncias: 1a. - Sempre que as medidas de proteo
coletiva forem, tecnicamente, inviveis, ou no assegurarem completa
proteo sade do trabalhador. 2a. - No espao de tempo em que as
medidas de proteo coletiva estiverem sendo implantadas.
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Para atender situaes de emergncia. Enquanto no for eliminado,
evidente que o agente insalubre continua acima do limite de
tolerncia. Ento que se justifica a utilizao de EPI, desde que: a)
seja efetivamente utilizado pelo trabalhador, dentro do princpio de
vigilncia inerente empresa ("cumprir e fazer cumprir"); b) tenha
efetivamente a capacidade de neutralizar o agente insalubre que, no
caso, afeta diretamente o trabalhador, dentro dos limites de
tolerncia; c) se torne, ao invs de uma medida definitiva, uma forma
provisria de amenizar o problema da insalubridade, no eximindo a
empresa da obrigatoriedade legal de eliminar o agente insalubre com
medidas de proteo coletiva.
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Parabns por terem se dedicado aos estudos do direito Feliz
Pscoa para todos