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Saúde é importante para o desenvolvimento na visto que eleva
a produtividade e capital humano.
Saúde é um dos objetivos mais destacados do
desenvolvimento, independente da quantidade produzida
devidos aos altos níveis de saúde.
Saúde no Brasil Hoje
Falta de Leitos
Escassez de Recursos
Insatisfação dos profissionais e população
Valores baixos pagos pelo SUS por procedimentos
Aumento na incidência e ressurgimento de doenças
“O SUS não é homogeneamente ruim. Ele é desigual e injusto. Um hipertenso que mora em São Paulo ou no Amazonas deveria ter o
mesmo acesso aos recursos de saúde. Deveria conseguir realizar os mesmos exames, receber os mesmos medicamentos, ser orientado
sobre como usá-los e como prevenir outros problemas de saúde. Como se sabe, isso não ocorre nem sequer dentro do mesmo município.”
Cristiane Segatto com Matheus Paggi para a revista Época (04/11/2011 – O SUS que funciona; o SUS que fracassa)
IDSUS
Com o propósito de avaliar a saúde pública brasileira, o Ministério da Saúde criou, em 2010, o Índice de
Desenvolvimento da Saúde (IDSUS). O índice propõe a avaliação do desempenho, a cada três anos nos diversos
municípios brasileiros, baseado em 24 indicadores de saúde: 14 de acesso ao serviço (como proporção de mamografias e exames Papanicolau feitos, proporção de internações de alta
complexidade); e 10 que medem a efetividade do atendimento recebido (como proporção de parto normal, cobertura vacinal
da tetravalente e proporção de cura de novos casos de tuberculose).
IDSUS
O resultado da avaliação é dado por municípios homogêneos com notas entre 0 e 10, sendo que houveram seis grupos criados, sendo o primeiro grupo um pouco mais rico que o
segundo:
1 e 2: formados por cidades que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população;
3 e 4: pouca estrutura de média e alta complexidade; e
5 e 6: não têm estrutura para atendimentos especializados
A repórter Cristiane Segatto, da revista ÉPOCA em 02/03/2012, associa o resultado do IDSUS a 3 principais ocorrências:
[...] o primeiro é conviver com doenças superadas pelos países ricos nos anos 60, como diarreia, tuberculose e hanseníase. O segundo é termos recursos comparáveis aos que as nações desenvolvidas gastavam nos
anos 80, cerca de 8% do PIB. [...]. O terceiro problema é a demanda pela medicina do século XXI, cujas drogas, tratamentos e exames
sofisticados custam mais que o sistema de saúde brasileiro é capaz de pagar. Se o país continuar investindo 8% do PIB em saúde, isso será
suficiente apenas para manter o padrão de atendimento à saúde de que dispomos hoje. Para melhorar a qualidade dos serviços e bancar novas
tecnologias e drogas mais caras, será necessário gastar mais.
Bibliografia
SEGATTO, C. O governo concluiu que o SUS vai mal. Ótimo. Época Online. Mar 2012. Disponível em:
<http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/cristiane-segatto/noticia/
2012/03/o-governo-concluiu-que-o-sus-vai-mal-otimo.html>. Acesso em: 05 abr. 2014.
SEGATTO, C. PAGGI, M. O SUS que funciona; o SUS que fracassa. Época Online. ABR 2011.
Disponível em:
<http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/11/o-sus-que-funciona-o-sus-que-fracassa.html>.
Acesso em: 05 abr. 2014.
PAIM J.; TRAVASSOS C.; ALMEIDA C.; BAHIA L.; MACINKO J. O sistema de saúde brasileiro: história,
avanços e desafios. The Lancet. Maio 2011. p. 11 -31. Disponível em:
<http://download.thelancet.com/flatcontentassets/pdfs/brazil/brazilpor1.pdf>.Acesso em: 17 mar. 2013.
“Estudo dos fatores que determinam a frequência
e a distribuição das doenças nascoletividades humanas.”
International Epidemiological Association
Utiliza métodos quantitativos para o estudo dos problemas de saúde.
As epidemias têm consequências econômicas
em geral reveladas na redução da
taxa de crescimento do PIB, devido à perda de
mão de obra e por afastar a atividade
econômica de esforços mais produtivos.
Em epidemiologia, o problema tem origem quando
doenças acometem grupos humanos.
É a necessidade de remover fatores ambientais
contrários à saúde ou de criar condições que a
promovam, que determina a problemática própria da
epidemiologia.
A epidemiologia é frequentemente utilizada para
descrever o estado de
saúde de grupos populacionais.
Taxa de Incidência – número de novos casos numa
população definida.
Taxa de Risco – taxa instantânea de novos casos na
população não infectada num dado período de tempo,
ou taxa de novas infecções.
Taxa de Prevalência – fração da população
atualmente infectada.
Modelo Padrão: Um aumento na prevalência de uma
doença infecciosa tenderá a resultar num aumento na
taxa de incidência dessa doença.
Elasticidade
Ep baixa (próxima de zero) = Uma pequena ou
nenhuma quantidade de prevenção será demandada,
resultando em maior prevalência futura.
Ep alta (muito acima de zero) = Uma grande
quantidade de prevenção será demandada,
resultando em prevalência futura mais baixa.
“HIV DESACELERA A ECONOMIA
SUL-AFRICANA”
http://envolverde.com.br/noticias/hiv-desacelera-a-economia-sul-africana/
“EPIDEMIA DE PREJUÍZOS
Governos de todo mundo desdobram-se para evitar
que seus países se transformem em um novo México,
onde a crise de saúde gerada pela proliferação da
gripe suína contaminou também a economia”
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0943/noticias/epidemia-prejuizos-470108
Bibliografia
FOLLAND, Sherman; GOODMAN, Allen C.; STANO, Miron. A Economia da Saúde. 5ª ed. Tradução de
Cristina Bazan. Porto Alegre: Bookman, 2008. p. 662-680.
As informações epidemiológicas (riscos,
fatores de risco etc.) normalmente são
apresentadas sob a forma de Indicadores
de Saúde.
Indicadores são variáveis que permitem
quantificar as variações no
comportamento dos critérios
de qualidade estabelecidos
Indicadores são variáveis que permitem
quantificar as variações no
comportamento dos critérios
de qualidade estabelecidos
“Mais recentemente, na década de 50, a OMS
dividiu os indicadores de saúde em três grupos:
1. Os que traduzem diretamente a saúde (ou a sua
ausência) em um grupo populacional. Exemplos
destes são o coeficiente geral de mortalidade, a
esperança de vida a nascer e o coeficiente de
mortalidade infantil.
2. Os que se referem às condições ambientais que
têm influência direta sobre a saúde: abastecimento de
água, rede de esgotos, poluição ambiental.
3. Os que medem os recursos materiais e humanos
relacionados às atividades de saúde. Como, por
exemplo, número de leitos hospitalares em relação ao
número de habitantes, número de profissionais de
saúde em relação ao número de habitantes.”
A construção de indicadores de saúde é
importante para:
Analisar a situação atual de saúde;
Fazer comparações;
Avaliar mudanças ao longo do tempo.
É fundamental considerar quem estará
utilizando os indicadores (médico, gestor ou
paciente), porque cada categoria tem
necessidades próprias e perspectivas
diferentes.
São construídos a partir de:
Dados relativos a eventos vitais
(nascimentos, óbitos etc.);
Estrutura da população;
Morbidade (doenças);
Serviços e atividades sanitárias.
Podem ser:
Demográficos
Socioeconômicos
Mortalidade
Morbidade e fatores de risco
Recursos
Cobertura.
As informações de meio externo são as de demografia,
geografia, economia, política, cultura, educação,
psicossocial, tecnologia, existência ou não de outras
instituições de saúde e epidemiológicas. A análise dos
indicadores de saúde da comunidade deve ser
associada a outras para que se possa formar um
melhor juízo das condições de promoção da saúde,
prevenção da doença, diagnóstico, tratamento e
reabilitação das pessoas que compõem determinada
comunidade (BITTAR, 2001).
O meio interno, nas instituições de saúde, é aquele
caracterizado pelas estruturas de recursos e produção.
Estes recursos possibilitam a formação de uma série de
indicadores importantes para a administração das
instituições de saúde (BITTAR, 2001).
Bibliografia
BITTAR, O. J. N. V. Indicadores de qualidade e quantidade em saúde. RAS, Vol. 3, No 12 – Jul-Set,
2001.
SOÁREZ , P. C.; PADOVAN, J. L.; CICONELLI, R. M. Indicadores de saúde no Brasil: um processo em
construção. RAS, Vol. 7, No 27 – Abr-Jun, 2005. Disponível em:
<http://www.ufjf.br/oliveira_junior/files/2011/08/SO%C3%81REZ-P.-C.-PADOVAN-J.-L.-CICONELLI.pdf>
Acesso em: 17 mar. 2013.