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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL RECUPERANDO A ÚLTIMA AULA: Os indicadores de saúde do país compunham uma realidade alarmante, produto do modelo de desenvolvimento excludente que prevalecia no Brasil e traduzia a ineficiência das políticas públicas no setor. Dados absolutos da década de 80: - Malária: 400 mil casos (1985) - Esquistossomose: 6 milhões (1985) - Dengue: 500 mil casos (1986)

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

RECUPERANDO A ÚLTIMA AULA:

Os indicadores de saúde do país compunham uma realidade alarmante,

produto do modelo de desenvolvimento excludente que prevalecia no Brasil e

traduzia a ineficiência das políticas públicas no setor.

Dados absolutos da década de 80:

- Malária: 400 mil casos (1985)

- Esquistossomose: 6 milhões (1985)

- Dengue: 500 mil casos (1986)

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Coeficiente de Mortalidade Infantil em 1980 (importante indicador das

condições de vida e do acesso e qualidade das ações e serviços de saúde):

-São Paulo: 53,9/mil nascidos vivos

- Recife: 83,6/mil nascidos vivos

- Porto Alegre: 36,3/mil nascidos vivos

- Manaus: 77,2/mil nascidos vivos

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Mesmo depois da Constituição de 1988 a organização dos serviços de saúde

continua :

Altamente centralizado

Acentuadamente privatizado

Crescentemente distante das reais necessidades de saúde da população

brasileira

Com clara divisão de trabalho entre os setores público e privado

Profundamente discriminatório e injusto

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASILSUS

Desenvolvimento da Atenção Primária

Expressivo segmento da população sem dispor de acesso à atenção à saúde de alguma natureza

Estratégia Saúde da Família

Reorganização da Atenção Primária

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Lei 8080 / 1990

Art. 2 - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

§ 1 - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

§ 2 - O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Lei 8080 / 1990

Art. 3 - A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.

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Lei 8080 / 1990

Art. 4 - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 5 - São objetivos do Sistema Único de Saúde - SUS:I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1, do Art.2 desta Lei;III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Art. 6 - Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde - SUS:

I - a execução de ações:a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

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VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

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PRINCÍPIOS E DIRETRIZES NA LEI 8080

I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e

sua utilização pelo usuário;

VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a

alocação de recursos e a orientação programática;

VIII - participação da comunidade;

IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera

de governo:

a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

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X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de assistência à saúde da população;

XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e

XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

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Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.

§ 1°. Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), submetendo-se a seu controle as atividades que forem desenvolvidas e os instrumentos que forem firmados.

§ 2°. Excetuam-se do disposto neste artigo os serviços de saúde mantidos, em finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

LEI 8142 / 1990

Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde.

§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

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§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.

§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

(Prefeitura de Mariana/2011)

A criação do Sistema Único de Saúde pela Constituição de 1988 foi regulamentada através das Leis 8080/90 e 8142/90. Estas duas leis definem, EXCETO:a)Atribuições dos diferentes níveis do governo com a gestão da saúde.

b) Responsabilidades as áreas de vigilância sanitária, epidemiológica e de saúde do trabalhador.

c) Os espaços de participação da comunidade.

d) A responsabilidade exclusiva dos municípios com o financiamento dos serviços públicos de saúde.

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(Prefeitura de Mariana/2011)

Uma das atribuições importantes da Conferência de Saúde e do Conselho de Saúde é:a) Fiscalizar as políticas de saúde pública.b) Implantar os programas de saúde públicac) Controlar os programas e projetos nos serviços de saúde.d) Auditar e controlar as ações e os serviços de saúde.

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(Prefeitura de Catas Altas/2011)

A Lei Federal nº 8.142, de 28/12/90 cria:

a) O Ministério da Saúde.b) O Departamento da Previdência Social.c) O Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador.d) Os Conselhos de Saúde.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

(Prefeitura de Governador Valadares/2009)

A Lei Federal 8142 de 28/12/90, que dispõe sobre a participação da sociedade na gestão do Sistema Único de Saúde, institui a Conferência Municipal de Saúde.Sobre a Conferência Municipal de Saúde, é CORRETO afirmar:

a) Propõe as diretrizes para a formulação da política de saúde, reúne-se a cada 4 anos, pode ser convocada pelo Conselho de Saúde.b) A representação dos usuários é paritária em relação aos demais segmentos.c) Atua no controle da execução da política de saúde, decidindo inclusive sobre os aspectos econômicos e financeiros.d) Propõe as diretrizes para a elaboração do Plano de cargos e salário, reúne a cada 2 anos, é convocada pelo Ministério da Saúde.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

(Prefeitura de Governador Valadares/2009)

• Porta de entrada no Sistema de Saúde.• Responsabilidade pelo cidadão ao longo do tempo, independente da presença de doenças.• Integralidade da atenção.As características acima são aceitas para descrever a forma de organização dos serviços de saúde a nível:a) Regional.b) Primário.c) Secundário.d) Territorial.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

(Betim/2009)

São princípios organizacionais do Sistema Único de Saúde (SUS), EXCETO:

a) Cobertura da assistência médica à saúde para as pessoas que pagam Imposto de Renda.b) Universalidade.c) Descentralização.d) Resolutividade

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

(Betim/2009)

São instâncias colegiadas do Sistema Único de Saude (SUS), EXCETO:

a) Conferência Municipal de Saude.b) Conselho Municipal de Saude.c) Fundo Municipal de Saude.d) Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saude.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

(Betim/2009)

A direção nacional Sistema Único de Saude (SUS), é exercida pelo (a):

a) Ministério da Previdência Social.b) Ministério da Saude.c) Conselho Nacional de Saude.d) Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

(Betim/2009)

No Brasil, têm direito a assistência à saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS):

a) Todos os indivíduos, brasileiros ou estrangeiros, independente de qualquer condição.b) Todos os brasileiros, exclusivamente.c) Todos os brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil, que contribuam para a PrevidênciaSocial.d) Todos os brasileiros que contribuam para a Previdência Social.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL(MPE/2007)

Analise o Art. 198, do cap. II, seção II da saúde, da Constituição Federal de 1998:As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada, hierarquizada e constituem um sistema único, organizado com as seguintes diretrizes:I - descentralização;II - atendimento integral;III - participação da comunidade.A descentralização e a participação da comunidade devem ser organizadas a partir de:a) Direção geral do governo federal e controle pelo Ministério Público.b) Direção única em cada esfera de governo e Conferência de Saúde.c) Direção única do governo federal e Associação de Moradores de Bairro.d) Direção única em cada esfera de governo e Conferência de Seguridade Social.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

(MPE/2007)

A lei que regulamenta, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde e dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como a organização e o funcionamento dos serviços é:

a) Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.b) Nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990.c) Nº 8.212, de 24 de julho de 1991.d) NOAS / SUS–2001/2002

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL(MPE/2007)

O princípio doutrinário do Sistema Único de Saúde que garante a toda a população brasileira a não-exclusão do acesso às ações e serviços de saúde, ainclusão do direito à informação relativa ao processo saúde-doença, às leis queregem os serviços e os direitos enquanto cidadão é:

a) Igualdade.b) Eqüidade.c) Resolutividade.d) Universalização.

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SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Analise a seguinte situação:“Em um município da região oeste de Minas Gerais as Unidades Básicas deSaúde estão subordinadas à Diretoria Regional da Secretaria Estadual de Saúde e o Pronto Socorro do Hospital é gerenciado pela Fundação Nacional deSaúde. Não existe articulação entre os serviços e os gestores desconhecemoutras políticas de promoção prestadas à comunidade”.

Em quais aspectos o sistema de saúde descrito acima apresenta discordânciacom os princípios organizativos do SUS?

a) Regionalização e igualdade.b) Regionalização e reabilitação.c) Descentralização e igualdade.d) Regionalização e descentralização.

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SAÚDE PÚBLICA - FINANCIAMENTO

ESTADOS

UNIÃO

MUNICÍPIOS

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REVENDO:Princípios doutrinários que formam

a missão do SUS

UNIVERSALIDADE

INTEGRALIDADE

EQUIDADE

SAÚDE PÚBLICA - FINANCIAMENTO

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PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS

• Universalidade: Saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas cabendo ao

Estado assegurar este direito.

• Eqüidade: Tratar desigualmente os desiguais, com o objetivo de diminuir as

desigualdades.

• Integralidade: Considera o indivíduo como um todo e pressupõe a articulação da

saúde com outras políticas públicas.

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PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS

• Regionalização e Hierarquização Os serviços são organizados em níveis crescentes de complexidade em uma determinada área geográfica garantindo o acesso aos serviços.

• Descentralização Redistribuição de poder nas três esferas de governo. No SUS o município passa a ter a responsabilidade pela saúde, adquirindo condições gerenciais, administrativas, técnicas e financeiras.

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Comando Único Cada esfera de governo tem autonomia nas decisões e ações de saúde.

• Participação Popular Criação dos Conselhos e das Conferências de Saúde para a formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.

PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS

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SAÚDE PÚBLICA - FINANCIAMENTO

O SUS REPRESENTAVA UMA PROPOSTA DE INVERSÃO DE MODELO.

PARA TANTO FOI NECESSÁRIA TODA UMA REENGENHARIA DE GESTÃO E FINANCIAMENTO DO SISTEMA

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Lei 8080/1990

Da Gestão Financeira

Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão

depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e

movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.

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Lei 8080/1990

Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:

I - perfil demográfico da região;

II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;

III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;

IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;

V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;

VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;

VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.

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50% - Número da população

50% - Perfil demográfico da região, Perfil Epidemiológico, Característica da rede de serviços, Desempenho técnico, econômico e financeiro do período anterior, Níveis de participação do setor saúde nos orçamentos municipais e estaduais, Previsão de investimentos e Ressarcimento de atendimentos a serviços prestados para outras esferas de governo.

Lei 8080/1990

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Lei 8142/1990

§ 1° - Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no artigo 35 da Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo.

(§ 1 - Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento prévio.)

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Normas Operacionais

• JANEIRO DE 1991: NOB-SUS 01/91

• FEVEREIRO DE 1992: NOB-SUS 01/92

• MAIO DE 1993: NOB-SUS 01/93

• AGOSTO DE 1996: NOB-SUS 01/96

• JANEIRO DE 2001: NOAS 01/2001

• MARÇO DE 2006: PACTO DE GESTÃO

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NOB 91• Normatiza o SIH/SUS e SIA/SUS• Define o quantitativo de AIH para os estados

Normas Operacionais

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A NOB - 91 •equipara prestadores públicos e privados. (ATENÇÃO: refere-se a PRESTADORES); •gestão do SUS ainda muito centralizada no nível federal (INAMPS, extinto em 93); •municípios: essencialmente gerentes de unidades => portanto ainda prestadores; •estados: alguns já assumem gestão (SUDS/1987); a maioria continua como prestador ;

. OBS: como secretários municipais e estaduais ainda são essencialmente prestadores, enseja-se uma aliança de interesses com os prestadores privados, que juntos se mobilizam junto ao grande gestor (governo federal) na busca de recursos para as suas unidades, sem priorizar a responsabilidade de organizar, coordenar e controlar todo o sistema.

Normas Operacionais

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NOB 91 – Instrumentos e requisitos para transferência de recursos:

• Conselhos de saúde

• Fundos de saúde

• Consórcios intermunicipais

• Plano Municipal

• Relatório de gestão

• Programação e Orçamentação

• Planos de Carreiras

• Prestação de Contas

Normas Operacionais

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NOB 92:• Transição do INAMPS• Estímulos à Municipalização• Reafirma norma anterior

Normas Operacionais

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A NOB - 93

•desencadeia processo de municipalização da gestão com habilitação dos

municípios nas condições de gestão criadas (incipiente, parcial e semiplena);

•cria transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto global da

assistência para municípios em gestão semiplena;

•habilita municípios como gestores, criando a terceira instância gestora do SUS;

•frágil definição do papel dos estados, que entretanto também passam a assumir

seu papel de gestor do sistema estadual de saúde;

•são constituídas as Comissões Intergestores Bipartites ( de âmbito estadual) e

Tripartite (nacional), como importantes espaços de negociação, pactuação,

articulação, integração, entre gestores.

Normas Operacionais

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NOB 93 - TIPOS DE GESTÃO

• INCIPIENTE• PARCIAL• SEMIPLENA

Normas Operacionais

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NOB 93 – RESPONSABILIDADES DO MUNICÍPIO

• AUTORIZA, CADASTRA E CONTRATA• PROGRAMA, AUTORIZA AIH E PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS• CONTROLA E AVALIA• GERENCIA REDE PÚBLICA• DESENVOLVE AÇÕES DE VIGILÂNCIA E SAÚDE DO TRABALHADOR• RECEBE DIFERENÇA ENTRE TETO E SERVIÇOS PRESTADOS

Normas Operacionais

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NOB 93 - REQUISITOS

• Manifestar à Bipartite interesse em assumir

responsabilidades

• Conselho Municipal de Saúde

• Fundo Municipal de Saúde

• Encaminhar à Bipartite proposta de incorporação das

unidades estaduais e federais

• Médico para emissão de AIH

Normas Operacionais

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A NOB-SUS 01/96 Estabeleceu, duas condições de gestão municipal: Plena da Atenção Básica - GPAB e Plena do Sistema Municipal - GPSM. Para a gestão estadual estabeleceu também duas condições: Avançada do Sistema Estadual - GASM e Plena do Sistema Estadual - GPSM.

Para o Ministério da Saúde estabeleceu quatro papéis básicos: a) exercer a gestão do SUS, no âmbito nacional; b) promover as condições e incentivar o gestor estadual com vistas ao

desenvolvimento dos sistemas municipais de modo a conformar o SUS Estadual;

c) fomentar a harmonização, a integração e a modernização dos sistemas estaduais compondo, assim, o SUS Nacional; e

d) exercer as funções de normalizações e de coordenação no que se refere à gestão nacional do SUS.

Normas Operacionais

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(Mariana/2011)Relacione a primeira coluna com a segunda ao analisar as afirmativas referentes à Norma Operacional Básica – SUS/2002:1- Município-sede do módulo assistencial.2- Município-pólo.3- Atenção de Média Complexidade.4- Programação Pactuada e Integrada.( ) Representa o principal instrumento para garantia de acesso da população aos serviços de média complexidade não disponíveis em seu município de residência, devendo orientar a alocação de recursos e definição de limites financeiros para todos os municípios do estado, independente de sua condição de gestão.( ) Município que apresenta a capacidade de ofertar a totalidade dos serviços de que necessita a sua população e a população de outros municípios a ele adscritos.( ) Município que, de acordo com a definição da estratégia de regionalização de cada estado, apresenta papel de referência para outros municípios, em qualquer nível de atenção.( ) Compreende um conjunto de ações e serviços ambulatoriais e hospitalares que visam atender os principais problemas de saúde da população, cuja prática clínica demanda a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico, que não justifique a sua oferta em todos os municípios do país.A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:a) 4,2,3,1. / b) 4,1,2,3. / c) 1,2,3,4. / d) 2,1,4,3.

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(Valadares/2009)

No município de Governador Valadares / MG, é proibido ao Sistema Único de

Saúde:

a) Executar as ações de vigilância sanitária, controle das principais zoonoses, bem

como as ações de saúde do trabalhador.

b) Internar pacientes portadores de moléstias infecto-contagiosas e de notificação

compulsória.

c) Colaborar na proteção do meio ambiente.

d) Financiar as instituições de saúde privadas e / ou filantrópicas que visam lucro.

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Assegura a co-participação da União,Estados,Distrito Federal e

Municípios no financiamento das ações e serviços públicos de

saúde ;

Estabeleceu percentuais mínimos para a União,Estados,Distrito

Federal e Municípios aplicar na saúde;

Emenda Constitucional 29

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ESTADOS – 12%

MUNICÍPIOS – 15%

Limites mínimos para aplicação em saúde

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Os Fundos de Saúde, instituídos no âmbito de cada

Estado,Distrito Federal e Municípios, são considerados Fundos

Especiais.

Suas receitas são especificadas e vinculadas à realização de

objetivos e serviços determinados, no caso, as ações e serviços

públicos de saúde.

A transferência de recursos para a cobertura de ações e serviços

de saúde foi vinculado à existência de Fundo de Saúde.

Fundos de Saúde

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FUNDO ESTADUALDE SAÚDE

FUNDO NACIONAL DE SAÚDE

FUNDO MUNICIPALDE SAÚDE

Transferências de recursos

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Gastos com ações e serviços públicos de Saúde

Os gastos realizados com o atendimento das necessidades de

saúde pública devem observar as diretrizes e princípios do SUS e

estar em conformidade com o Plano de Saúde.

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Exemplos de gastos com saúde

Ações de vigilância sanitária

Assistência farmacêutica

Educação para a saúde Ações administrativas realizados pelos órgãos do

SUS

Saúde do trabalhador

Assistência à saúde em todos os níveis de

complexidade

Capacitação de recursos humanos

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Formas de Repasses de recursos federais

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Bloco de recursos (Pacto pela Saúde/2006)

• ATENÇÃO BÁSICA

• ATENÇÃO DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE (AMBULATORIAL E HOSPITALAR)

• VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

• GESTÃO DO SUS

• PAB Fixo• PAB Variável

• Limite Financeiro do MAC (Ambulatorial e Hospitalar)• Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC)• Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde• Vigilância Sanitária

• Básico• Estratégico• Medicamentos de Dispensação Excepcional

• Qualificação da Gestão• Implantação de Ações e Serviços

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Piso da Atenção Básica - PAB

O PAB constitui-se no componente federal para o

financiamento dos procedimentos e ações de assistência básica

no município.

O PAB é composto de uma parte fixa (PAB fixo) destinada a

todos os municípios e de uma parte variável (PAB variável)

destinados a estimular a implantação das estratégias nacionais:

Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde Bucal

e outras.

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PAB fixo

População do municípioX R$ 18,00

PAB variável

SF – Saúde da FamíliaACS – Agentes Comunitários

de SaúdeSB – Saúde Bucal

CER – Compensação Especificidades Regional

SI – Saúde IndígenaSaúde no Sistema

PenitenciárioPolítica de Atenção Integral à

Saúde do AdolescenteNASFPSE

Composição do PAB

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Como devem ser empregados os recursos do PAB

Devem ser empregados apenas em despesas de custeio e

capital, relacionadas entre as responsabilidades definidas para a

gestão da Atenção Primária.

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Exemplos de despesas que podem ser pagas com o PAB

Consertos em geral da

UBS

Seringa,algodão,gazinha

Material de expediente

Material de limpeza

Construção UBS

Reforma da UBS

mobiliário

Água,luz,telefone

Informática

Pessoal

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• Transferência a cada mês de acordo com o número de ESF

registrados no cadastro de equipes e profissionais do SIAB.

• Estabelecimento de duas modalidades de financiamento para

as ESF

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• ESF Modalidade 1:

→ população de até 50 mil hab. Nos Estados da Amazônia Legal, ou;

→ população de até 30 mil hab. E IDH igual ou inferior a 0,7, nos demais

Estados do País; ou

→ que já fazem jus ao recebimento de acréscimo de 50% no valor dos

incentivos referentes ao total de ESF e ESB que implantar; e

→ ESF implantadas em municípios não incluídos nos itens anteriores e que

atendam a população remanescente de quilombos e/ou residente em

assentamentos de no mínimo 70 pessoas.

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• ESF Modalidade 2:

→ ESF implantadas em todo o território nacional que não se

enquadram nos critérios da Modalidade 1

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• Teto de financiamento da Atenção Básica

= PAB Fixo + PAB Variável;

• Repasse fundo a fundo, em conta específica

“FMS – nome do município – PAB”

• Repasse regular e automático

• PAB Fixo destinado a todos os municípios;

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• Valor mínimo per capta do PAB fixo = R$ 18,00/hab/ano;

• PAB variável destinado a estimular a implantação de estratégias de reorganização do modelo de atenção à saúde; O repasse é feito a partir da alimentação do SIAB;

• ESF Modalidade 1= R$ 9.600,00 a cada mês/equipe;

• ESF Modalidade 2 = R$ 6.400,00 a cada mês/equipe;

• R$ 714,00 por ACS a cada mês;

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• Parcela extra no último trimestre de cada ano referente ao número de ACS

registrados no cadastro de equipes e profissionais do SIAB;

• Equipe de Saúde Bucal Modalidade 1 = R$ 2.000,00 a cada mês/equipe;

(composta por no mínimo 01 Cir. Dentista e 01 ASB)

• Equipe de Saúde Bucal Modalidade 2 = R$ 2.600,00 a cada mês/equipe

(composta por no mínimo 01 Cir. Dentista, 01 ASB e 01 TSB)

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• R$ 20.000,00 para cada ESF implantada;

• R$ 7.000,00 para cada ESB implantada;

• O Plano Municipal de Saúde deve especificar a proposta de organização da Atenção Básica e explicitar como serão utilizados os recursos;

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• A aplicação dos recursos em ações de saúde para a população deverá ser demonstrada em Relatório de Gestão;

• Os valores do PAB Fixo serão corrigidos anualmente mediante o cumprimento de metas pactuadas para indicadores da Atenção Básica;

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• A suspensão do repasse de recursos do PAB poderá ocorrer

se:

→ não houver alimentação dos bancos de dados nacionais de

informação por 2 meses consecutivos ou 3 meses alternados;

→ má-utilização ou desvio dos recursos;

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• O PAB variável poderá ser suspenso em caso de:

→ inexistência de unidade de saúde cadastrada; e/ou

→ ausência de qualquer um dos profissionais da equipe por

período superior a 90 dias; e/ou

→ descumprimento da carga-horária para profissionais das ESF

ou de Saúde Bucal.

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Financiamento ESF

INCENTIVO FINANCEIRO

• O repasse do incentivo relativo aos ACS poderá ser suspenso

em caso de:

→ inexistência de unidade de saúde cadastrada; e/ou

→ ausência de enfermeiro por período superior a 90 dias; e/ou

→ ausência de ACS, por período superior a 90 dias

consecutivos; e/ou

→ descumprimento da carga-horária.

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Financiamento Média e Alta complexidade

FRAÇÃO ASSISTENCIAL ESPECIALIZADA - FAE :

- montante de recursos definida pela PPI (programação pactuada e

integrada) aprovada na Bipartite, referente a procedimentos ambulatoriais

de média complexidade, medicamentos excepcionais, órteses e próteses

ambulatoriais e tratamento fora do domicílio, definidos em portaria da

SAS/MS

- o FAE é transferido diretamente e fundo a fundo aos estados habilitados

[GESTÃO AVANÇADA ou PLENA DE SISTEMA ESTADUAL] , deduzida a parcela

já incluída no teto dos municípios que recebem o teto financeiro da

assistência diretamente fundo a fundo (municípios em gestão plena de

sistema e semiplena da NOB-93)

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•TETO FINANCEIRO DA ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO -

TFAM:

- montante financeiro definido pela CIB com base na PPI,

que corresponde ao financiamento do total das ações

assistenciais assumidas pelo município.

- o TFAM é transferido diretamente e fundo a fundo aos

municípios em GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL ou

em SEMIPLENA da NOB-96

Financiamento Média e Alta complexidade

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Financiamento Média e Alta complexidade

b) Remuneração por serviços produzidos

•REMUNERAÇÃO DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES - o pagamento dos valores apurados por intermédio do SIH/SUS, relativos ao conjunto de procedimentos realizados em uma internação hospitalar, é realizado diretamente ao prestador, com base na AIH (documento de autorização e fatura) e de acordo com tabela publicada pela SAS/MS.

•PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS DE ALTO CUSTO/COMPLEXIDADE - procedimentos do SIA/SUS a serem definidos pela CIT (formalizados pela SAS/MS); - serão pagos através da APAC (autorização de procedimentos de alto custo/complexidade) - apurados através do SIA/SUS

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OUTROS PROCEDIMENTOS - o MS fará, excepcionalmente, o pagamento por remuneração de serviços produzidos de procedimentos que integram o PAB e o FAE, quando realizados em municípios que não estejam habilitados em condição de gestão desta NOB ou em SEMIPLENA da NOB-93, localizados em estados em GESTÃO CONVENCIONAL (não habilitados nesta NOB).

Financiamento Média e Alta complexidade

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TETO FINANCEIRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (TFVS) e criando as seguintes modalidade de transferência de recursos da SVS/MS a estados e municípios:

•transferência regular e automática, fundo a fundo, para : - "PISO BÁSICO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA" (PBVS) e - "ÍNDICE DE VALORIZAÇÃO DO IMPACTO EM VIGILÂNCIA" (IVISA);

•remuneração por serviços produzidos para : - "AÇÕES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA e -"PROGRAMA DESCONCENTRADO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA"

Financiamento Vigilâncias

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Financiamento Vigilâncias

TETO FINANCEIRO DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE DOENÇAS (TFECD) a ser transferido a estados e municípios por:

remuneração por serviços produzidos convênio ou transferência regular e automática (fundo a fundo);

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NOAS – Norma Operacional da Assistência à Saúde

Amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica;

define o processo de regionalização da assistência;

cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de

gestão do Sistema Único de Saúde e procede à atualização dos

critérios de habilitação de estados e municípios.

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NOAS

Institui o Plano Diretor de Regionalização como instrumento de

ordenamento do processo de regionalização da assistência em

cada estado e no Distrito Federal.

Cabe às Secretarias de Estado da Saúde e do Distrito Federal a

elaboração do Plano Diretor de Regionalização em consonância

com o Plano Estadual de Saúde, sua submissão à aprovação da

Comissão Intergestores Bipartite - CIB e do Conselho Estadual

de Saúde – CES e o encaminhamento ao Ministério da Saúde.

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Programação Pactuada e Integrada

Programação Pactuada e Integrada – PPI (Portaria nº 373- Norma

Operacional da Assistência à Saúde/SUS - NOAS-SUS)

• Atividades de assistência ambulatorial e hospitalar, de vigilância sanitária e

de epidemiologia e controle de doenças;

• Instrumento essencial de reorganização do modelo de atenção e da gestão

do SUS, de alocação dos recursos e de explicitação do pacto estabelecido

entre as três esferas de governo.

• Visa a garantia de acesso da população aos serviços de saúde, quer pela

oferta existente no próprio município, quer pelo encaminhamento a outros

municípios, sempre por intermédio de relações entre gestores municipais,

mediadas pelo gestor estadual.

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Programação Pactuada e Integrada

•Autonomia de cada gestor: o município elabora sua própria programação,

aprovando-a no CMS; o estado harmoniza e compatibiliza as programações

municipais, incorporando as ações sob sua responsabilidade direta, mediante

negociação na CIB, cujo resultado é deliberado pelo CES.

• Processo ascendente, de base municipal, configurando, também, as

responsabilidades do estado.

• Critérios e parâmetros definidos pelas Comissões Intergestores e aprovados

pelos respectivos Conselhos.

• Independe da condição de gestão.

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Média Complexidade

Qualificação das microrregiões:

a)Conjunto mínimo de procedimentos de média complexidadeb)Financiamento de internações hospitalares através da PPI, sendo responsável o gestor estadual de acordo com TFA

Condições:•PDR aprovado em CIB•Apresentação dos municípios, módulos assistenciais, vinculação e município-sede•Habilitação do município-sede em gestão plena e GPAB ampliada•Comprovação de PPI implantada com fração de cada município•Termo de compromisso de garantia de acesso entre município-sede e Estado

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Alta complexidade

• Responsabilidade solidária MS e SES + DF.• Gestão da alta complexidade: SES prioridades assistenciais e programação• Municípios gestão plena: organização da alta complexidade• Municípios gestão plena da atenção básica: SES responsável

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Modalidades de gestão municipal: NOAS

GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA AMPLIADA (GPABA)

GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL (GPSM)

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Ações contempladas no PAB

Contemplam, além do atendimento ambulatorial básico geral (NOBs)

responsabilidades e atividades de:

• controle da tuberculose;

• eliminação da hanseníase;

• controle da hipertensão;

• controle do diabetes melitus;

• ações de saúde bucal;

• ações de saúde da criança;

• ações de saúde da mulher.

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Fundo Municipal de Saúde

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Fundo Municipal de Saúde

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Fundo Municipal de Saúde

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Fundo Municipal de Saúde

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Fundo Municipal de Saúde

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Fundo Municipal de Saúde

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Exercícios(PBH/2006)

Analise a maneira como o município de “Sempre Vivo” organiza a assistência àsaúde da sua população:•Um hospital privado com 45 leitos, prestador de serviços para o SUS.•Um hospital universitário com capacidade para 600 internações/mês.•Um ambulatório de saúde do trabalhador aberto para os funcionários da empresa de mineração localizada na cidade.•A população não tem acesso aos serviços de atenção básica da saúde.Segundo a Portaria nº 373/GM NOAS-SUS 01/2002, é responsabilidade do município de “Sempre Vivo” organizar os seus serviços de saúde considerando as seguintes diretrizes, EXCETO:a) Inserção da estratégia de Saúde da Família em sua rede de serviços.b) Regionalização, de forma a garantir o acesso da população a todos os serviços necessários à saúde.c) Privatização, com o objetivo de oferecer assistência hospitalar como o primeiro contato do usuário com o serviço de saúde.d) Intersetorialidade, com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde com outros serviços que não atuam no âmbito do SUS.

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Exercícios

(Betim/2007)

No Sistema Único de Saúde (SUS), é competência do Gestor Estadual:a) Promover a regionalização dos serviços e das ações de saúde.b) Prestar apoio técnico aos municípios e financiar 100% das ações de saúde.c) Acompanhar, controlar e avaliar a produção das equipes de saúde da família.d) Executar ações de vigilância sanitária, epidemiológica e controle das zoonoses.

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Exercícios

(Betim/2007)Sobre os limites mínimos de aplicação financeira nas ações de saúde pública, definidos na Emenda Constitucional nº 29 / 2000, é correto afirmar, EXCETO:

a) As despesas no âmbito do SUS são de responsabilidade da União, dos estados e dos municípios.b) É prevista a participação da comunidade na fiscalização dos gastos na saúde por intermédio dos Conselhos de Saúde.c) O repasse do recurso financeiro da União é realizado através do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde.d) As despesas da saúde são relacionadas a outras políticas públicas essenciais à saúde como educação, saneamento e combate à violência urbana.

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(Betim/2007)Analise as afirmativas abaixo baseadas na Constituição Federal de 1988, Título II, Capítulo II, Seção II, que trata da saúde:I. A assistência à saúde é de livre concorrência, não havendo restrições à participação direta ou indireta de empresa com fim lucrativo ou capital estrangeiro.II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições com fins lucrativos.III. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.IV. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde.São CORRETAS as afirmativas:a) I, II, III e IV.b) I, II e IV, somente.c) I, III e IV, somente.d) II, III e IV, somente.

Exercícios

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(Nova União/2011)São atribuições do Gestor Municipal, no âmbito administrativo:I. Administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde.II. Elaboração e atualização periódica do plano de saúde.III. Definição e coordenação dos sistemas de Rede de laboratórios de Saúde Pública.IV. Coordenação das ações de vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, quando os possuir.Marque a alternativa CORRETA.a) Somente as atribuições I e II são corretas.b) Somente as atribuições I, II e III são corretas.c) Somente as atribuições II e III são corretas.d) Somente as atribuições I, II, III e IV são corretas.

Exercícios

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Exercícios

(Nova União/2011)Para recebimento de recursos financeiros do Governo Federal, os municípios deverão contar com:I. Fundo de Saúde.II. Plano de Saúde.III. Garantia de contrapartida de recurso no orçamento do município.IV. Plano de Carreira, cargos e Salários para os trabalhadores da Saúde.Marque a alternativa CORRETA.a) Somente as opções II, III e IV são corretas.b) Somente as opções I, II e III são corretas.c) Somente as opções I, II e IV são corretas.d) As opções I, II, III e IV são corretas.

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Exercícios

(Nova União/2011)

Em relação à Política de Alta Complexidade/Custo no Sistema Único de Saúde, são atribuições do Ministério da Saúde, EXCETO:a) Definição de incorporação dos procedimentos a serem ofertados à população pelo SUS.b) Definição do elenco de procedimentos de Alta Complexidade.c) Vistoria em todos os serviços contratados.d) Financiamento das ações.

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Exercícios

(Nova União/2011)

Conforme a Portaria Ministerial nº 373 de 27/02/2002, o Plano Diretor de Regionalização deve garantir acesso dos cidadãos, o mais próximo de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados ao mínimo de:I. Assistência ao pré-natal, parto e puerpério.II. Acompanhamento de pessoas portadoras de doenças crônicas de alta prevalência.III. Suprimento /dispensação dos medicamentos da Farmácia Básica.IV. Garantia de internação hospitalar no município de residência.Marque a alternativa CORRETA.a) As atribuições I, II, III e IV são corretas.b) Somente as atribuições I, II e III são corretas.c) Somente as atribuições I, II e IV são corretas.d) Somente as atribuições I e II são corretas.