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Fundação para o Desenvolvimento Sócio-Profissional e Cultural de Ribeira Grande Escola Profissional da Ribeira Grande Ano lectivo 2010 / 2011 Curso Técnico de Contabilidade - 2º Ano STC 3 – Saúde Elaborado por: Jason Sousa nº 7 José Terceira nº 10 Laura Medeiros nº 12 Rui Ferreira nº 20 Pólo Nascente, Lombinha da Maia, 09 de Junho de 2011

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Ano lectivo 2010 / 2011

Curso Técnico de Contabilidade - 2º Ano

STC 3 – Saúde

Elaborado por:

Jason Sousa nº 7

José Terceira nº 10

Laura Medeiros nº 12

Rui Ferreira nº 20

Pólo Nascente, Lombinha da Maia, 09 de Junho de 2011

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Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 2

Breve história da Medicina … ........................................................................................................ 3

Identificar na relação médico/doente os deveres profissionais da actuação clínica.................... 4

Identificar a composição, posologia, indicações e contra-indicações no folheto informativo de

um medicamento. ......................................................................................................................... 6

Explorar os conflitos de poderes e saberes entre diferentes instituições na polémica em torno

da introdução dos genéricos face às responsabilidades pelos riscos. .......................................... 8

Explorar as diferentes classes de medicamentos, reconhecendo os limites da auto medicação e

a necessidade, ou não, de receita médica. ................................................................................. 10

Aplicar rigorosamente medidas de bom uso de terapêuticas e medicamentos, interpretando

directivas médicas. ...................................................................................................................... 12

Reflexão Final .............................................................................................................................. 14

Bibliografia .................................................................................................................................. 15

Anexo 1 ........................................................................................................................................ 15

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Introdução

No âmbito da UFCD STC_3 Saúde, foi-nos solicitado pela formadora Cláudia

Freitas a realização de um trabalho com o tema “Medicina e Medicação”.

O trabalho foi realizado de acordo com os objectivos específicos, fornecidos

pela formadora. Objectivos estes que passamos a enumerar: Identificar na relação

médico/doente os deveres profissionais da actuação clínica, identificar a composição,

posologia, indicações e contra-indicações no folheto informativo de um medicamento,

explorar os conflitos de poderes e saberes entre diferentes instituições na polémica

em torno da introdução dos genéricos face às responsabilidades pelos riscos, explorar

as diferentes classes de medicamentos conhecendo os limites da auto-medicação e a

necessidade, ou não, de receita médica, aplicar rigorosamente medidas de bom uso de

terapêuticas e medicamentos, interpretando directivas médicas.

Para melhor compreender todos os objectivos fomos à procura de mais

informação sobre o tema medicina, e constatamos que é uma das muitas áreas do

conhecimento ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido

amplo, com a prevenção e cura das doenças humanas e animais num contexto médico,

com o emprego de agentes terapêuticos para atender a determinada indicação.

Emprego esse que denominamos de medicação, administrado na forma de

medicamento, nos mais variados formatos (comprimidos, xaropes, vacinas, entre

outros), que são toda a substância ou associação de substâncias apresentada como

possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres humanos ou

dos seus sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista

a estabelecer um diagnóstico médico ou, exercendo uma acção farmacológica,

imunológica ou metabólica, a restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas.

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Breve história da Medicina … As origens da medicina, conhecimentos de anatomia no Egipto Antigo e na

Grécia Antiga, os avanços da medicina na época moderna, medicina na actualidade, o

Juramento de Hipócrates.

Por meio de descobertas arqueológicas, descobrimos que os povos da

antiguidade, como os egípcios, já realizavam operações complexas, fato que comprova

grande desenvolvimento e inteligência desse povo. Este povo fez grandes avanços na

medicina graças ao seu sofisticado processo de mumificação de corpos. Os

mumificadores, ao abrirem os corpos dos faraós para retirar as entranhas, conseguiam

muitas informações sobre a anatomia humana.

Sabe-se que os gregos foram os pioneiros no estudo dos sintomas das doenças.

Eles tiveram como mestre Hipócrates (considerado até hoje o pai da medicina). Um

outro povo que teve também um grande conhecedor da medicina (o grego Galeno,

que morava em Roma) foi o povo romano. Após Hipócrates e Galeno, a medicina teve

poucos avanços.

Na Idade Média, era comum que o médico procurasse curar praticamente

todas as doenças utilizando o recurso da sangria. Este era feito, principalmente, com a

utilização de sanguessugas. Porém, neste período os conhecimentos avançaram

pouco, pois havia uma forte influência da Igreja Católica que condenava as pesquisas

científicas.

No período do Renascimento Cultural (séculos XV e XVI ) houve um grande

avanço da medicina. Movidos por uma grande vontade de descobrir o funcionamento

do corpo humano, médicos buscaram explicar as doenças através de estudos

científicos e testes de laboratório.

Contudo, no século XVII, William Harvey fez uma nova descoberta: o sistema

circulatório do sangue. A partir daí, os homens passaram a compreender melhor a

anatomia e a fisiologia.

No século XIX todo o conhecimento ficou mais apurado após a invenção do

microscópio acromático. Com esta invenção, Louis Pasteur conseguiu um enorme

avanço para medicina, ao descobrir que as bactérias são as responsáveis pela causa de

grande parte das doenças.

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Felizmente, a medicina actual dispõe de inúmeras drogas capazes de curar,

controlar e até mesmo de evitar inúmeras doenças. Aparelhos electrónicos sofisticados

são capazes de fazer um diagnóstico apurado, passando informações importantes

sobre o paciente. Os avanços nesta área são rápidos e possibilitam um vida cada vez

melhor para as pessoas.

Identificar na relação médico/doente os deveres profissionais da

actuação clínica.

Inicialmente é necessário estabelecer um bom "rapport" ("entrar em sintonia")

com o paciente. É necessário saber questionar com paciência e respeito, ouvindo e

demonstrando interesse. Precisamos validar as informações trazidas pelo paciente, ou

seja, ele precisa perceber que acreditamos em sua história e que valorizamos e

entendemos seus sentimentos e necessidades. Para isto é importante ter toda a

atenção voltada ao paciente, percebê-lo emocionalmente, estar, metaforicamente,

"dentro da sua pele", estar em sintonia com seu ritmo (o que significa não "atropelá-

lo"), estar atento ao seu tempo, e também buscar uma sintonia afectiva com o mesmo,

de modo a que ele sinta no médico alguém que sabe o que ele está sentindo.

As necessidades na relação médico-paciente, são muito idênticas das pessoas

que buscam um relacionamento. Vamos pontuar e comentar algumas dessas

necessidades:

Segurança: é a necessidade de se sentir seguro em relação ao outro. O paciente precisa ter certeza de que encontrará no médico alguém que possa dar protecção às suas necessidades, podendo, sem medo, expor-se física e psicologicamente.

Validação: é a afirmação da importância da pessoa dentro de um relacionamento. É importante, para o paciente, que suas necessidades sejam reconhecidas como verdadeiras e aceitas pelo médico.

Aceitação: é a necessidade de o paciente sentir-se aceito por uma outra pessoa estável, confiável e protectora, presente na figura do médico.

Confirmação da experiência pessoal: é o desejo de estar à frente de alguém que é semelhante, que compreende, como se tivesse vivido situações parecidas.

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Auto-definição: é a necessidade de reconhecimento e aceitação da própria identidade, percebendo, então, que o médico o reconhece como indivíduo e aceita a sua história.

Impacto sobre a outra pessoa: é a necessidade de que, na relação, a outra pessoa se sensibilize; é o paciente ver que o médico não está distante e insensível. Demonstrar compaixão se o paciente está triste, fornecer protecção e segurança se ele está assustado, leva-lo a sério se está com raiva, ou compartilhar se o mesmo está alegre.

Iniciativa: estar diante de alguém que toma iniciativas, indicando caminhos, telefonando, se necessário, para ter notícias, etc.

Todo o paciente tem direito a uma “Segunda opinião", é um termo usado pelos

serviços médicos para designar uma consulta adicional com outro médico ou grupo de

médicos, solicitada pelo paciente ou pelo profissional que o está atendendo. Devido ao

nível crescente de consciencialização e conhecimento dos pacientes a respeito de seus

problemas de saúde, ao crescente nível de complexidade científica e técnica da

medicina, e também aos problemas legais e económicos associados à prática médica,

as actividades de segunda opinião estão ficando cada vez mais importantes.

Figura 1

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Identificar a composição, posologia, indicações e contra-

indicações no folheto informativo de um medicamento.

O folheto informativo do medicamento contém uma série de informações úteis

para o doente, como a dose habitual a tomar, em que situações usar, efeitos adversos

e contra-indicações, entre outros aspectos. O médico ou farmacêutico dão-lhe a

informação mais importante, mas esta não dispensa a leitura do folheto informativo.

Apresentamos-lhe algumas dicas para ajudá-lo a entender tão preciosa informação. Os

dados podem estar organizados de outra forma (por exemplo, as interacções com

medicamentos e alimentos, muitas vezes, aparecerem juntas) ou serem menos

exaustivos, mas convém saber o que esperar de um folheto.

Princípio activo

A substância com propriedades terapêuticas, que vai actuar contra a doença ou

sintoma (por exemplo, ácido acetisalicílico).

Indicações terapêuticas

Para que é usado o medicamento. Por exemplo: dor ligeira a moderada ou febre.

Contra-indicações

Casos em que não deve ser usado. O ácido acetilsalicílico, por exemplo, não deve ser

tomado doentes com asma, alergias ou desidratação, entre outros.

Posologia

Define a forma de tomar o medicamento: quantidade, frequência e hora da toma, bem

como a duração do tratamento. Por exemplo: um comprimido de 500 mg duas vezes

por dia.

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PANASORBE 500mg

Composição Composição em substância activa: Paracetamol …………….. 500mg/ comprimido

Indicações

Indicações terapêuticas: Tratamento sintomático de dores ligeiras a moderadas. Tratamento sintomático de febre de duração não superior a 3 dias.

Contra Indicações

O paracetamol está contra indicado em caso de doença hepática grave e em indivíduos com história de hipersensibilidade ao paracetemol ou qualquer outro constituinte do medicamento.

Posologia

Para administração oral. Adultos idosos e jovens com mais de 12 anos : 1 a 2 comprimidos de 6 a 6 horas ou de 4 em 4 horas, se necessário. Não exceder a dose diária de 8 comprimidos (4g).

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Explorar os conflitos de poderes e saberes entre diferentes

instituições na polémica em torno da introdução dos genéricos

face às responsabilidades pelos riscos.

O médico é o intermediário necessário entre o consumo de cuidados de saúde

e o doente. A ele competirá sempre a tarefa de zelar pelo melhor interesse do doente;

assim, ao analisar os riscos e benefícios de um novo fármaco, deverá prevalecer um

espírito aberto, mas crítico no que respeita à translação de um medicamento para

outro, tendo consciência que o doente assume um papel cada vez mais exigente

enquanto consumidor.

Aos médicos e à sua ordem interessa poder receitar os medicamentos que

acharem mais convenientes, ou de escolher o medicamento genérico de determinado

fabricante. A autonomia profissional é um direito que impõe a qualquer médico o

dever de se desviar de quaisquer recomendações sempre que entender que essas

contrariam a prescrição dos cuidados médicos que considere serem mais adequados.

Assim pode compreender-se a resistência por parte da classe médica quanto à

utilização de medicamentos genéricos, como o direito de substituição de um idêntico

fármaco por um produto comercial distinto. Opõem-se então, firme e

determinadamente, à alteração da receita na farmácia, a não ser que o médico tenha

assinalado que o medicamento é substituível. Por princípio, deve ser vendido o

medicamento que aquele assinalou.

A prescrição é o acto que culmina a relação médico/doente: nela se resumem

as decisões que o médico toma face à avaliação da situação clínica do doente e este vê

concretizadas com esperança as suas expectativas de cura. De acordo com o actual

modelo de receita médica, o médico tem, por princípio, de prescrever o medicamento

pela sua substância activa (DCI), com a possibilidade de receitar medicamentos de

marca, mesmo quando estes têm genéricos semelhantes, desde que assinale na

receita que o fármaco não pode ser substituído. Terá, no entanto, se informar o

doente de que existe uma alternativa mais barata.

Quando prescreve, o médico deve preservar a sua integridade clínica e

profissional. É compreensível que veja a sua prescrição subliminarmente influenciada à

publicidade do medicamento, à imprensa médica, ao comportamento de outros

colegas e, apenas em última análise, à vontade dos doentes.

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O farmacêutico exerce um papel de intermediário entre a indústria

farmacêutica e o doente. Porém, não assume apenas um papel de distribuidor; é,

também, o garante tanto da indispensável qualidade do produto farmacêutico como,

essencialmente, de uma interpretação eficaz da prescrição médica.

Os farmacêuticos não entendem a razão pela qual se deixa à discricionariedade

do médico a decisão de autorizar ou não a substituição de um medicamento por outro

igual de um produtor diferente, sem que lhe seja exigida qualquer justificação técnica.

Por outro lado, os farmacêuticos só têm a ganhar com a venda de medicamentos mais

caros, já que a sua margem de lucro é de 15% a 20% sobre o preço total do

medicamento, o que significa que quanto mais caro este for mais arrecada.

A indústria farmacêutica, como qualquer outro tipo de indústria, não está

isenta das regras e pressões do mercado, ainda que deva assumir um comportamento

peculiar dado a natureza do produto por ela comercializado. A sua finalidade principal

é a obtenção de lucro. Nesse sentido, tem revelado também uma sistemática

relutância em aceitar os medicamentos genéricos, declarando-se ameaçada por estes,

devido ao fim de uma fonte de lucro proveniente dos medicamentos de marca.

O doente, enquanto consumidor de cuidados de saúde, exige implicitamente a

melhor qualidade de atendimento possível. Isto é, os melhores medicamentos

disponíveis para o tratamento da sua doença. Também a Convenção de Bioética do

Conselho da Europa se refere à prevalência dos direitos do doente sobre os interesses

da ciência e da sociedade. Assim, o utente dos serviços de saúde, esteja ou não

doente, deve merecer por parte dos profissionais de saúde, em especial os médicos,

uma atenção humanizada, com expressão máxima no âmbito da medicina geral e

familiar. Princípios como a racionalidade, a utilidade e a integridade profissional

assumem neste contexto particular relevância. Contudo, a existência no mercado de

produtos que, por um lado, são capazes de colmatarem as necessidades dos doentes

e, por outro lado, estão eivados de uma forte imagem de marca, pode criar sérios

obstáculos à consolidação do mercado dos medicamentos genéricos.

Por outro lado, o doente é cada vez mais crítico no que respeita à prescrição e

ao direito de usufruir do medicamento adaptado às suas necessidades. A busca

incessante de informação, a sua disponibilidade, bem como a sua crescente

autonomia, conferem ao doente um papel cada vez mais interrogativo sobre a

prescrição médica.

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Explorar as diferentes classes de medicamentos, reconhecendo os

limites da auto medicação e a necessidade, ou não, de receita

médica.

Antipirético - Antipirético ou antitérmico (também pode ser chamado de febrífugo e

antifebril) é um medicamento que previne ou reduz a febre, diminuindo a temperatura

corporal que está acima do normal. Entretanto, eles não vão afectar a temperatura

normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir.

Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo "ignore" um aumento de temperatura

induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o

resultado é a redução da febre.

Contraditoriamente, a maioria dos antipiréticos são usados para outros fins. Por

exemplo, os antipiréticos mais comuns no Brasil e nos Estados Unidos são a aspirina e

o paracetamol, que são usados primariamente para o alívio da dor. Existe um debate

sobre o uso apropriado de tais medicamentos: a febre é parte da resposta imune do

corpo contra uma infecção.

Antibiótico - Antibiótico é nome genérico dado a uma substância que tem capacidade

de interagir com microrganismos unicelulares ou pluricelulares que causam infecções

no organismo. Os antibióticos interferem com estes microrganismos, matando-os ou

inibindo seu metabolismo e/ou sua reprodução, permitindo ao sistema imunológico

combatê-los com maior eficácia.

O termo antibiótico tem sido utilizado de modo mais restrito para indicar substâncias

que atingem bactérias, embora possa ser utilizado em sentido mais amplo (contra

fungos, por exemplo). Ele pode ser bactericida, quando tem efeito letal sobre a

bactéria ou bacteriostático, se interrompe a sua reprodução ou inibe seu metabolismo.

As primeiras substâncias descobertas eram produzidas por fungos, como a penicilina.

Actualmente são sintetizadas ou alteradas em laboratórios farmacêuticos e têm a

capacidade de impedir ou dificultar a manutenção de um certo grupo de células vivas.

Figura 2

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Anti-inflamatório - Anti-inflamatório (ou antiflogístico) é uma substância ou

medicamento que combate a inflamação de tecidos.

Tais medicamentos actuam por favorecer o desaparecimento dos edemas,

desidratando os tecidos tumefeitos, por activação da circulação local ou por

vasoconstrição no local da aplicação ou por coagulação das albuminas

tissulares.

Os anti-inflamatórios tópicos são divididos em duas categorias, conforme seu

modo de acção predominante: Adstringentes e Emolientes.

Categorias dos anti-inflamatórios:

Categoria contém as seguintes :

Anti-inflamatório

A

Ácido mefenâmico Actarite

B

Bufexamaco

C

Cerusa nigra

D

Diacereína

F

Fenilbutazona

I

Icatibanto

L

Loxoprofeno

N

Anti-inflamatórios não esteroides

Naproxeno

T

Triamcinolona

Anti depressivo - é uma substância considerada eficaz na remissão de sintomas

característicos da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de pacientes com

transtorno depressivo. Algumas substâncias com actividade anti-depressiva podem ser

eficazes também em transtornos psicóticos.

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Aplicar rigorosamente medidas de bom uso de terapêuticas e medicamentos,

interpretando directivas médicas.

Boletim vacinas:

Figura 3

Legenda do quadro:

Hib | vacina monovalente contra a doença invasiva por haemophilus

influenzae b

VHB | vacina monovalente contra a hepatite B

MenC | vacina contra a doença invasiva por Neisseria Meningitdis C.

VIP | vacina monovalente contra a poliomielite (inactivada).

BCG | vacina contra a tuberculose

DTPa | vacina trivalente contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa

(acelular).

DTPaHib | vacina tetravalente contra a difteria, tétano e tosse convulsa e a

doença invasiva por haemophilus influenzae b.

DTPaVIP | vacina tetravalente contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa

e a poliomielite.

DTPaHibVIP

|

vacina pentavalente contra a difteria, o tétano e a tosse

convulsa e doença invasiva por haemophilus influenzae b e

poliomielite.

VASPR | vacina trivalente contra o sarampo, a parotidite epidémica e a

rubéola.

Td | vacina bivalente contra o tétano e a difteria.

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O abuso de medicamentos pode causar problemas de saúde. O médico ou

farmacêutico podem dar-lhe a informação necessária, mas não dispense a leitura do

folheto informativo.

Um inquérito, em 2006, a quase 5000 portugueses mostrou que a maioria toma

medicamentos por sua iniciativa, sem recomendação de nenhum profissional. Esta

atitude pode ser correcta para os fármacos de venda livre, usados em problemas de

saúde passageiros. Trata-se da chamada automedicação, que tem benefícios, mas

também apresenta riscos. Saiba em que situação pode tomar medicamentos sem

recomendação médica, como ler um folheto informativo e os cuidados a ter com os

medicamentos.

Alguns problemas de saúde, a diarreia ligeira e a constipação, podem ser

tratados através de medidas simples, sem recurso a fármacos. Não pressione o médico

a passar-lhe sempre uma receita. Por vezes, não é necessário.

Os idosos são um grupo particularmente sensível aos medicamentos, porque,

em geral, tomam mais, o seu organismo sofre alterações e já não consegue

desempenhar as suas funções como antes. Um quarto dos inquiridos no nosso estudo

de 2006 esquece-se de tomar os medicamentos e mais de metade abandona o

tratamento sem falar com o médico. Estes problemas de adesão ao tratamento

aumentam com a idade, segundo vários estudos. Damos-lhe alguns truques para

ajudá-lo nesta tarefa como é exemplo o calendário de tratamento (anexo 1). De modo

a que os medicamentos cumpram a sua função, com o mínimo de riscos.

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Reflexão Final

Ao conclui-mos o presente trabalho, constatamos que existe uma ligação

sequencial entre os objectivos pedidos e a vida real.

A manutenção da saúde é um factor imprescindível na actualidade, que tem

inicio com o medico de família, passando pela responsabilidade do utente na aplicação

das medidas de bom uso de terapêuticas e medicamentos bem como saber interpretar

um folheto informativo de determinado medicamento.

Assim sendo verificamos que a relação médico / utente é indispensável para

um diagnóstico correcto que posteriormente leva à cura das patologias do utente.

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Bibliografia

Sites:

http://www.sab.org.br/med-terap/art-vitor.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo/anti-piréticos/anti-inflamatórios/antibioticos

http://www.google.pt/url?sa=t&source=web&cd=2&ved=0CB8QFjAB&url=http%3A%2F%2Fw

ww.opas.org.br%2Fmedicamentos%2Fsite%2FUploadArq%2FUSO_RACIONAL_DE_MEDICAME

NTOS.doc&rct=j&q=medidas%20de%20bom%20uso%20de%20medicamentos&ei=P3r4TaLALI

OAhQewnM3wCw&usg=AFQjCNHx3jryUtqK-

OJ2HKSFObEDbnKdDA&sig2=KCsNtlEXJF_4cQTS1e8Gmw&cad=rja

Anexo 1

Calendário de medicação