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^SANDRÀ SAMPAIO VI.AIVNA
SBI-IFUSP
ililllililil il|] lllllil llil]] il]ililil ilililil]il]il ll] ll]305M81 0T0497
.AãEEITOS DT .ORDEM DE CURTO ALCAT{CE NA SUSCETTBTLTDADÐ
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wto Tntti,tuto d.e Fítica l4SP
(
sÃo PAULo
t980
f.i
CAPÍTULO IV
CoCL 2.6H2O
ERRATA DA DISSERTAçÃO DE MESTRÃDO DE
SANDRA SAMPATO VTANNA
Resultados Experimentais
figura 15 Xx H
uma unidade.
deslocamos o zero do eixo
figura L9 e 20 um deslocamento do zero c1e
fi-gura 23 um deslocamento do zero de 0.9
figura 26 um deslocamento do zero de t3
oiame,'/
figura 27 um desl- nto do zero de 23
da suscetibilidade de
todos os materiais:
- CoBrr.6H2O
0.8 unidades.
- Nic¿2 .4H2O
unidades.
- Mn Br2.4H2O
unidades.
- MnCLr.4H2O
unidades.
CAPÍTULO V
A- 32.7 xI0-4
Página 48
I para T
Tabelaf - paraspin
= TN , em vez de A = 32.7
um desl-ocamento do zero na suscetibiridade foi feito para
I obtivemos-)xl0
Página 49
o primeiro parágrafo.
para melhor compreensao, reescrevemos
Outro resultado obtj-do do tratamento teórico é a dependência
do valor do campo onde o máximo ocorre (Hm) com o spj_n e com o pa-râmetro de trexchangerr, J. para mesmos val-ores de s lJl, onde s é
o número de primeiros vizinhos, temos gu€, conforme o spin aumenta
os valores de Hm são menores (tabela I). Os dados experimentaisdos compostos de Cobalto e l"langanês indicam essa dependêncJ-a, po-
rém, o Nicz^ .4H2o apresenta varores de Hm maiores que os compos-'¿tos de Cobalto. Isto pode ser entendido se consj-deramos que estes
2
úItimos materiaj-s se comportam como um antiferromagneto XY (quadrã
tico) bidimensional. Comparando os valores de Hm obtidos na
ACI'ÍP r pârâ este modelo e no caso de um antiferromagneto de Heisen-
berg, figura 6, vemos que no primeiro caso (model-o XY), o ¡náximo
ocorre a campos mais baixos, apresentando, assim, uma dependênciade
Hm com a dimensionalidade do sistema magnético.
O caráter bidimensional dos compostos de Cobalto é evidencia
do por mediclas experimentais(6' L4' 15) e discutido por Haseda Q0),
Metselaar(2L) e xopirrg.(6). os resurtados obtidos para a temperatu
ra de transição, com valores de J e'g dados na secção I.z.L, são:
2.28K para o Cloreto e 2.72K para o Brometo. Estes valores estão
mais próximo dos obtÍdos experimentalmente do que os apresentados
para um antiferromagneto de Heisenberg (expressão II.5). Verifica-
mos que este modelo (XY bidimensional) explica melhor os dados expe
rimentais dos compostos de Cobalto
ACR.A0Eç0
Aot Pno (eôÁo,Le.ô -CanLo¿ CattiLLa Beeenna pøLa onientação detta\
te¿e e I'lî.tio Jo¿-e de. \Livzina pela at¿i.ttõ.ncid e eoLabonaçã,0
nas d.LÁcuó6õet,
Ao peuáoaL da¿ teegõøt de cniogî.nia e neeãniea, pøLd ditpoaí
ção con Que donneeenam o nate¡)al nece¿¿ã.n Lo d.o andamento du
t¿ tndbalho,
A FAPESP, pelo apoio" dinancücno petaoaL.
RESUMO
Neste trabalho, estudamos os efeltos de ordem de cug
to alcance presentes na suscetibilidade paramagnétlcar pârê tem
peraturas acÍma da temperatura de transição antiferro-paramagné
tlca, nos seguintes materiais: CoCL'.6H2O, CoBrr.íHrO ,
NIC¿2 .4H2O, MnCLr.4H2O e lrlnBrr.4H2O. As caracterj-sticas
apresentadas por estes materj.ais permitir¿rm a investigação da de
pendêncla deste efeito .oì o valor do spin, com a dÍmensionaU.-
\'dade e com o tipo de ani.sotropia do sistema magnético. Desenvol
yemos, também, um tratamento teórico si.mples, baseado no prin-
cfplo variacional da energla livre, o qual, é sufÍci.ente ¡nra ex
plJ.car os comporÈamentos- observados em nossos estudos experimen
tals. -
ABSfRACf
In thls work we have studied the effect of short range
orderlng on the paramagnetfc susceptibÍlÍty, for temperatures
above the antiferro-paramagnetic transition, in the following
materi.als: CoCLr.6H2O r CoBrr.6H2O ' NLCL'.4H2O, I/rßL2.4HrO and
lfnBr, "AHZO. The properties of these materials permit tle inves-
tlgatJ-on of the d.ependence of this effect with the value of the
spin, the dimensionality and the anisotropy of the magnetic
system" A simple theoretj-cal treatment,, based on the variotionalì prÍnciple for the tree energy, is developed, which accounts for
$rost of the features observed in our experÍment,al studies.
îNoTcE
9A?ÍTULÌ r
I .l - I ntno duçã"0
1.2 - ?nincipaía canaetení¿tica¿ do¿ eonpottoaI.2.1 - CoCLr.6HZ0 e. CoBnr.6HZ0
2 2 -' _N6CLZ.4HZO, l'lnCLr.4HZ0 e MnBnr.4HZOT
pdg.
9
11
22
22
2226
26
27
29
30
34
39
42
47
I3
3
6
'\
cApîTuL| lL - TRATAIIENT{0 TEtRrC1 . . .. .. .. ..... o......II.l - Haniltoníana¿ dø Spín.........o o.........
II.2 - Apnoximação dø campo MoLeculat eom Pane¿
9
CA?îTULO TTT.
IlI.l - Apanato
, TTT.I.I
TTT.I.2TTT.I .3
lll.2- Ptepanagã.0
PRO CEDI MËNT O EXPERT MEÍ{TA tExpeninent.aL
\Campoa Mag n6.Ííco¿ ¿ ¿i¿tena etiogî,nico
l,,ledida¿ de T enpenafutta etledida da Su¿ cøtibilidade
¿ |nientaçã.o da¿ Amo¿tna¿
a.. a a a a a a a a a a a a.. a
dø Campo
aaaaa
- IAPîTUL} tV
cAPrTUL1 V
RESUTTA?OS
CoCI-r.6H Z0
CoBn,. 6H Z0
N¡-CL2 " 4H 20
tlnCl,r.4H Z0
EXPERTITEl\IfAIS
e l',lnB'n .4H 02 2
?lSCUSSÃo E CoMPARAçÃo C)M 0S RESULTAT0S
TEdRIC0S . .. .. ... ..
co¡f c rus oEs 5.4
CAPîTULO T
1.1 lntnodução
Um antiferromagneto unj.axial de baÍxa anisotropia (de
duas subredes), na ausência de campo externo e ã temperatura nu-
1a, se encontra numa fase espontaneamente ordenada, chamada fa-
se antiferromagnétÍca (AF), na qual os spins estão alinhados an-
tlpar.alelamente ao longo de uma dlreção denominada de eixo de f.A
clI magnetização. Em baixas temperaturasr n€r presença de um cam-
po externo (H), aplicado ao longo do eixo fácil, verificamos que
ã medida que o campo ã aumentado, este sistema passa por drras tran
slções de fase: Nâ primeira transição o antiferromagneto passa da
fase AF para a fase conhecida como "spin-flop" (SF) r IIâ qual aS
magnetizações das subredês formam um mesmo ângu1o com o camPo mâg
nético" Esta transição (AI'-SF) é de primeÍra ordem, havendo nela
uma descontinuidade na magnetização total do sistema: À, medida
,iue o campo magnéÈico cresce, o ângulo entre as magnetizações de
crescer s€ anulando em um camPo crítico, o qual marca a transição
para a fase paramagnética (P). Nesta fase os splns estão orienta
dos na direção do campo magnético e,a magnetÍzação está saturada.
Na passagem da fase SF para a fase P a magnetização é contÍnua e
a transição é de segunda ordem. Para temperaturas mais altas é
possÍvelr êo sistemar passâr d.iretamente da fase AF para a fase P,
sendo esta transição, também, de segunda ordem. A: figura I mos-
tra um diagrama esquemãtico das transições de fase, onde podemos
observar que a transição AF-P tende â temperatura de Néel (TN)
quando o campo vai a zero. Neste trabalho, estudamos o comporta-
mento da suscetíbilidade paramagnética, para Èemperaturas prõxi-
mas da temperatura de Néet, quando o camPo externo é apli-cado ao
longo do ej-xo de fácil magnetlzação.
H FTA. I
H
Ttl
Tratamentos teóricos efetuados na aproxi-mação de ca4
po molecular prevêm que a suscetibilidade de um antiferromagne-
to, na fase paramagnética, deve decrescer monotonicamente com o
aumento do campo, até ir à zeîo devido ã saturação. Isto é, de-
. ve ter um comportamento caracterÍstico de Ìrm paramagnet,o. Entre
tanto, medidas da suscetibilidade paramagnética realizadas em
alguns antiferromagnetos(L'2'3) exibem um comportamento diverso
do descrj-to acima. Observamos que, quand,o o campo é aplicado ao
longo do eixo de fácil magnetização, a suscetibilidade paramag-
nética apresenta um máximo, para temperaturas acima, mas bastâ!
te próximas, da temperatura de transição AF-P. COnforme a tempe
ratura é aumentada, estes máximOS, decrescem em altura e em va-
lor de campo até desaparecerem em temperaturas superiores ã tem
peraÈura de Néel. A ocorrência do máiimo na susceÈibilidade pa-
ramagnêtica pode ser explicada se levarmos em conta efeitos de
ordem de curto alcance (correlação entre spins vizinhos), ainda
presente nesta faser os quais são inteiramente negligenciados na
aproximação de campo molecular.
ll" Oíagtana de da
te típico de unt
antLdønnomagnø
to uniaxíaL ,
com 0 c4mp0 eL
tenno na, ditte-ção de di,eíLnd.gne.tizagã.0 .
O estudo experimental do comportamento deste mãximo
ê feito nos materiais antiferromagnéticos3 Coelr.íHr0t ØPr2.6H2O,
NlC¿z .4H2O' l,tInCL2. HrO. e lrlnBr, .4H2O' cujas princípais carac-
terÍsticas, determinadas experimentalmente, são citadas na sec-
ção f..2" No CapÍtulo Íf, apresentamos as Hamiltonianas de spin
e as soluções para a suscetibilidade paramagnética em função do
c¿rmpo, obtidas a partir de um tratamento, baseado no princípø rra
riaclonal da energia livre. Este tratamento permite incluir, de
maneira simples, a correlação entre spins vizinhos e os estudos
efetuadosr., para diferentes valores de spin, se encontram nos Apên
dlces I, II e IIf. O CapÍtulo III se refere ao procedimento ex-
perimental e no Capítulo IV apresentamos os dados experimentais
obtidos" A escolha destes materiais e o t,ratamento aqui aPresen
tado, permite a investigação da dependência do mãxirno na susce-
tlbllldade paramagnética com o valor do spin' com a dimensiona-
lidade e com o tipo ¿" "ì.=otropia do sÍstema magnético. Os re
r sultados obtidos são discutidos no CapÍtulo V-
T 2 Ptincípai^ candctezíltLca¿ do,s compoÁto^a
I.2 "l CoCLr.6H Z0e CoBn .6H 0
2 2
Os compost,os isoestruturais CoCLr- 6H2O e
se ordenam antiferromagneticamente' resPectivamente'
e a 3.07 Kf s)
Suas propriedades magnéÈicas têm sido amplamente es-
tudadas. Na literat,ura encontramos estudos de: caloreçecÍfico(4'516) i suscetibilidade (7-I2), magneti"-çãoi13) ressonância anti-
ferromagnética(I4 '15 '19) e medidas d.e difração de neutrorr"Í16)
CoBrr.6H2O
a 2.2g K (4)
O Cloreto de Cobalto hexahidratado se cristaliza nu-
ma estrutura monoclÍníca, com duas moléculas por célula unitãria,
cujasdimensõessão: a=10.348, þ=7.068, c=6'67 I e
g = L22o ZOt (17) Sua estrutura cristalina é mostrada na figg
ra 2a 'onde vemos que os Íons de Co2+ estão situados num octae-
dro ligei.ranente alongado, formado por quatro molécu1as de HZO
e.dois Íons de halogênio. O CoBrr.6H2O ê isoestrutural do Clo
reto com respeito ã estrutura cristalográfica e magnéticaÍ16) As
dimensões da sua célula unitária são: a = 1I.O29 R', b= 7.178 8,
c=6.9088 e ß=L24o 7l' (12)
Â
a-.- Cotr ¡oo
O --- Cl' ¡on
O--- H¡O molacüla
FIG. 2a' E¿tnu
tuua do cní¿tal
CoCL .6H o.lt7l2 2Â
ro.34
, A ação combinada das componentes tetragonal e: ortor-
¡ô¡iblca do campo cristalino e do acoplamento spin-órbita, desdo
bra o estado de mais baixa energia do Íon de Co2+ em seis d'r-rble
tosÍ12'18) A dist,ância entre o dubleto de mais baixa energia e
o dubleto mais próximo é cerca de 150 .*-1 (12) Desde que atem
peratura de transição e as constantes d,e "exchange" são da orÈm
de alguns Ke1vin, podemos considera': somente o dr:bleto de mais
baixa energi.a para ÈemperaÈuras abaixo de t0 K. Desta forma as
proprledades magnéticas destes dois materÍais podem ser descri-
tas em termos de um spin efetivo $= L/z (18)
Dados de ressonância antiferromagnéÈica(14'19) " *.-
dldas da suscetibilidade(7'10-12) evidenciam que o plano de fá-
cLl rnagnetização é formado pelos eixos b e c, sendo este úttimo
o eLxo de fãcir magnetiz"çãoÍ20)
ção dos splns para o CoCZ 2.6HZo
A figura 2b mostra a disposl-
e CoBrr.6H2Or Dâ fase AF.
l++i/
e
FIG. 2b - Oi¿potiçã.0 do¿ tpina do CoCL,
e do coBttr.oH zo ( I sl
u6l
-.\
Os valores do fator g e dos parâmetros de "exchange"
\ podem ser determinados experimentalmente. No caso do CoCLr.6H2O
I¡ased"(2o) e F'lippen e Friedbern(7¡ acharam g" = 9b = 4.g e
9a, = 2.9 t sendo ar a direção perpendicular ao plano b-c. Pa
ra os parâmetros de "exchange" O.t"(14) obteve as seguintes re
lações t JO/J" = 0.96 e J^,/J" = 0.44. Para o CoBrt.6H2O en-
.6H 02
contramos gc
Jar/Jc = 0.15
= 0.95c
Evidências experimentais indicam que estes dois mate
rl-ais são bons exemplos de um anùif"rto*.nrreto XY (quadrático )
bidi¡nensional. g.""d.(20) discute a origem ao carater bidimensjo
nal baseado no fato da interação de !'exchange" entre os Íons de
Co2+ no plano a-b ser mais favorãvel que entre os Íons de Co2+
situados entre planos adjacentes. Metselaar(2I) e Kopinga (6)
tratam estes materÍais como um antiferromagneto XY bldimensio-
nal com ,¡/k¡ = 2-5 K' obtendo resultados favorãveis'
= 5.1, 9b = 5'0, 9a, = 2'2, Jb/J(ls)
â
/
/
Encontramos, também, evidênclas da presença da ordem
de curto alcance acima de TN. Em medidas do calor especÍfi-
"o(4'5'6) observa-se que 4O-5Ot da entroPia magnétÍca é adquiri
da acima de TN " em medidas da dependência da suscetibilidad'e
COm a temperatura, a ocorrência de um mãxlmo' em X, a cerca de
40t acima de TN.
r .2.2 NiCL Z.4H Z0 , trtrnC!.2.4H Z0 e. MnBn t.4H Z0
As propriedades magnéticas do MnCl., .AHf e MnBr, .4H2O
têm sido estudadas já há alguns anos. Na literatura encontramos
medidas de: calor especÍfi "o(22-25) ' magnetização Q6-28) ' susce
tlbilldade ( 1' 29 ) e ressonânc j-a magnética (27
'30 '3L) A temperatu
ra de NéeI para estes dois compostos isoestruturais é:1.62KQ2)
e 2.L3 K(16 ) respectivame'nte., para o Cloreto de NÍquel tetrahídratado encontramosso.
mente medidas de calor especÍfi.o(32) . suscetibilidade magnéti
""(1 r32) . Este composto consta ser isoestrutural dos dois sais
".i."(33) e se ordena antiferromagneticamente a 2.99 K (32)
O Cloreto e-o-Brometo de Manganês tetrahidratados se
cristalizam no sistema monoclÍni"oÍ34) A estrutura cri-stalinado
Gloreto foi determinada por estudos de raio X(?5) mostrando que
- 'ztseu grupo esPacial é + com quatro moléculas por célula (fi
gura 3) " As quatro moléculas de água e as duas de Cloro formam
um octaedro distorcido em torno do Manganês, estando os doís CLo
ros :em posições adjacentes. Os parâmeÈros da célula unitária são:
a=11.1868, b-9.513 1,, c=$.1868 e B=gg.74o (35)'
Os resultados do estudo do MnBrr.4H2O Índicam que sua estrutu
ra é idêntica ä do Cloreto(35) com os seguintes parâmeÈros para
a céIula unitãria3 a = 1r.? 8, c = 6.5 R e $ = 99'60 (r)'
Neste materj-al as distâncias entre os fons de Manganês são cer-
ca de 58 maj-ores que no cloreto. O NiC¿2.AHZO é isomorfo dos
compostos de u.rg.rê"(32) com: a = 10.90 8, þ = g.¡s 8g c =
6.008 e g= 1OO.5o.
Frc. 3 -
td do ltnCL
E¿tzutuLt ol.4H 0
2 2
-----9-----"" ..å
Medidas da suscetÍbiIÍdade magnéti"^(27) e calor es-
pecÍfico (43) indicam que tanÈo o cloreto como o Brometo de Man
ganês tem seus spins alinhados ao longo do eixo c. Porém, Alt-
man e outros (44) , a partir de medidas de difração de neutrons ,
dlscute que os spins do Mn2+ estão alinhados ao longo de uma
direção intermediária entre os eixos c e ct (direção perpendicu
lar ao plano ab). Para o NiC{r.4H2O. não encontramos nenhum es
tudo sobre a sua estrutura magnética, porém, dados de suscetibi
Iidade a campo rr.rlo(32) sugerem que o eixo c ê o eixo de fácil
magneti zação.
Os três materiais apresentam anisotropia ortorrômbÍ-
cêr sendo que no NiClr.4H2O a anisotropia é, pr.edcnrinantemente, de
vldo ao canpo cristalino. Para os comPostos de Manganês, a inte
ração dipolar é mals forte no cloreto, enquanto que no Brometo
a Lnteração de "exchange" apresenta-se maj-s intensa e mais anl-
sotr6pÍc. Í 1)
- Encontramos, também, medidas realizadas nestes mate-
rlal-s cuja comportamento das grandezas termodinâmicas, próximas
'de T", é atribuÍdo a efeitos de ordem de curto alcance. Para o
Brometo de Manganês, Schmidt e FriedUerg(28) observaram um com-
portamento não paramagnético nas medidas de magnetização e Rei-
chert, Butera e Scfritler(24) veriflcaram que as curvas isótrópi
cas obtidas para o WüZ.AH|O exlbem um mÍnimo em T x H
Domb e Mj.edem.(39)em medidas da suscetibilidade em funçãodatem
peratura a campo zero para esses três materiais, obtiveram r¡r¡ má
ximo a uma temperatura U.gairamente superior ã temperatura de
NéeI
ïT?TTIJL-9 ==LL
TR.ATAI,IENTO TETRTCO
7I .l HamLl-toníana.¿ d¿ Spín
e l{nBr
As propríedades magnéticas dos compostos WúZ.AH.O
2.4H2O podem ser descritas pela Hamiltoniana
tl= I [;], oîi tr!, ) I1
^où.)
^oÞ.l-
sTl-0't II.1
cL=x ry ,z
onde o primeiro termo se refere ã energia de interação de Heisen
berg e o segundo termo ã energia de Zeemar¡. ¡Tj é a integral
de "exchange" que acopla às componentes cr dos operadores de
, spin si e si associados aos átomos magnéticos i e j - o
slnal de "ii
define o tipo de acoplamento entre os spins i e
j, sendo guê, para "i:
> O o acoplamento é ferromagnéticoean
tlferromagnético para "i:
< 0
Neste trabalho adotamos, para as fases ordenadas, o
modelo de duas sr¡bredes interpenetrantes no qual os primeilos vi
zLnhos estarão sempre alinhados antiparalelamentê êr considera
mos, somente interações entre primeiros vizinhos, o que nos per
mLte omitir a dependência dos JT* com a distância entre os
spJ.ns. Assim, temos, t
ff = I TT..2o'=x rY tz
.fc( - rI r*i^ctÞ.
L^cÞ.
J^clÞ.
l_YCII
Estudos que descrevem as propriedades magnét'icas dos
materiais isolantes, como os que estudamos aqul, são baseados
nO "modelo de spin localizado", isto é, consideram que a intera
ção de intercâmbio se dã entre spfns localizados em pontos da
rede crlstalina. Neste casor os parâmetros fenomenológicos Js
podem ser associados a dois tipos de interação: 1) Jo descre
ve um acoplamento magnético indireto (superexchange) onde os or
'bltals dos á,tomos magnéticos se superpõem com os orbitais dos
ãtomos diamagnéticos (liganÈes); 2) Jo pode descrever uma in
teração dipolar magnética entre doÍs ãtomos magnét.icos. gste úl
tlmo tipo de interação explica a anisotropia nos compostos de
Mansanês (s = llPara o cloreto de NÍquel (S=1) a anisotropia ê, prÐ
Cipalmente, devido ao camPo cristalino. Neste material' o camPo
c::istalino axial desdobra o estado fundamer¡ta1 do Íon de NÍquel
(que é triplamente degenerado) em um estado singleto e um esta-
do dr¡bleto, separados de-uma energla DÍ32) P"t. descrevermos
1 êStê tipo de interação, introduzimos em TI.2 um termo do tipo
-oats!)2, obtendo:
ll= I II,raslslr. l ootslr2 . t"'î])Ìt II.3
d=x ry ,z I l
As propriedades magnéticas dos compostos CoCL..6H2O
e CoCLr.6H2O, podem ser obt,idas partindo da Hamiltoniana dada
na expressão II.2. Neste caso, o parâmetro J0 descreve um aco
plamento indireto entre os Íons magnéticos. Porém, evidências ex
perimentais (6 '14 '15) indicam que estes compostos podem ser des
crltos como anÈiferromagnetos bídimensionaj-s nos quais as inte-
rações dominantes são do típo planar (modelo XY bidimensional).
Este modelo é dado por:
ll= I l-rI r*i
Jo ^0Þ.l-
s c'(T
Ictj 'îJ
II.40=xry
Estudaremos o comportamento da suscetj-bilidade em fun
ção do campor nê fase paramagnétíca, obtída a partir.das Hamilto
nlanas dadas por T.f .2 , II .3 e TI.4
TT .2 Aptoximaçã"0 d¿ Campo lloLøcuLan com Pa.net
A aproximação de campo molecular (ACM) é o tratamento
mais simples de campo efetivo usado no estudo das propriedadesÒ. .magnéticas de materiais que apresentam fenômenos cooperatj-væ.'Es
ta aproximação considera. os spins independentes estatisÈicamente,
tratando a interação de àU. um com o resto do cristal por um câm
,po efetivo proporcional ao momenÈo magnético médio do crjstal. De
vido à possibilidade de efetuação dos cálculos, a ACM é muito usa
da, principalmente, para um primeiro esÈudo das propriedades mag
néticas de maÈeriais que apresentam estruturas muito complexas
porém, esta aproximação não consegue descrever efeitos devido â
ordem de curto alcance.
Outros tratamentos, como o método de Oguchi, a aproxi
mação da constante de acoplamento e o método de Bethe-Feiels-!'Iejss,
consideram de diferenËes maneiras, pêquettas secções do cristal,
onde tratam exatamente as interações de "exchange" e assumem que
estas secções se acopla¡n ao resto do crj-stal através de um campo
efetivo. Estes métodos descrevem os efeitos ligados ã ordem de
CUrto alcance, mas, Sê apresentam de formas muito complexas.
Recentemente, Ferreira, salinas e olÍveira(37), desen
volveram um procedimento, para obter as propriedades termodinâ-
¡:nlcas de modelos estatÍsticos, baseado no princípio vari.acional
para a energia livre. O procedimento permite Íncluir os efeitos
de ordem de curto alcance, ênvolvendo a escolha de uma Hamilto-
nlana de prova convenientemente parametrizada que leva em conta
a correlação entre os spíns. O método é muito mais simples que
'as aproximações existentes e pode ser aplicado Para antíferro-
nágnetos descritos pelo mod'eIo de Heisenberg.
Neste caso, sê tomamos uma Hamiltoniana de Prova, o1
de assumimos que os spins são independentes estatÍsticamente 'chegamos ã aproximação usual de cêmpo molecular. Quando tomamos
uma HamiltonÍana de prova que incluí um certo número de j-ntera-
ções entre pares r os resultados obtidos esÈão de acordo com a
aproximação da constante de acoplamento-
Para tratar os materiais em estudo, partimos das Ha-
miltonÍanas itl-.2, II.3 à II.4, descritas na secção anterior,
.,e usamos o procedimento acima o qual denominamos como aproxima
ção de campo molecular com pares (ACMP) " O estudo foi divididoI
ein três casos, um Para cada valor de spin e, em todos eles' con
slderamosoparâmetro Jct eofator I isotrõpico
CASOI S=+
o estudo para t= + foi feito para dois modelos,Ji
ferentes 3 -
a) antiferromagneto de Heisenberg isotrópico, d=3
b) antiferromagneto XY isotrópico, bidimensional, d=2
Os cá1culos correspondentes se encontram no Apêndice
I e as expressões obtidas para Tn e X são apresentadas abai
xo"
a)-k It K +3e
['-k(1-s) 1-e
onde l( = l,¡l
T II.5
IT.6
II.7
es ê o número de primeiros vizinhos.KgTr'¡
Esta expressão é a mesma que Kranendonk e Kasteleijn (40)
obtiveram para antiferromagnetos isotrõpicos, de spin L/2,a aproximação da constante de acoplamento.
A susceptibilidade paralela, neste caso é dada
usando
por 3
o a sech2 x1xl¡l= 2(1-s) ¿ r sT sech f coshxr+eocosno]2xl
onde a = coshx, (coshx, + eO coshO) - senh2x,
K rNQ= TT-
e xl e x2 são parâmetros (campo molecular), relacionados
com o campo exÈerno atravês de:
ThI
20
Na figura 4 podemos observar o máximo presente nas cur-vas da suscetibitidade em função do campo, para dois valores de temperaturas próximos de TN.
a
l6 FIG. 4 - Su¿c¿tibilídadepanaLela en [unção do campo
dpLicado, pa,rLa. um antidenno-nagneto de Høí¿ønbeng, iáotn'gpieo, ,spin - '/2, nede c'ubícatimpl,øtt al l'- 1.1 TN , b)T = 1"005 TN.
K/z -K/zII.82+e +e
II.9)ô sech *t + 2 (I-s)b
0 -o/z
(\|IoF{
x
F)
;
rt
x l¡l =
r/ltl
r0
Ë)
( s-1) e I sK
I
20 b sech x1
K/z
2a2cso/z
20 + (2x
cosha
2L/z
onde: a=l+e +2e
I2
c= T2 -o/z
senho) senho
2
b=2(aa- I *CI 2
2a-2x
2e
+2x2
a coshq
Neste caso, a suscetÍbilídade paralela, tambémr aPre
'senta um máximo Para temperaturas aclma de T*.
Tomando, a cada.temperatura, o valor da altura do mé
ximo como [ =X (m) x(0) , onde X(0) ê a suscetj-bilidade
a campo nulo e x (¡n)
x(0)
ê o maior valor obtido para a suscetibilida
de e, chamando de ,Ë r*' o campo correspondente a X(m)
lr0
3
N!oFlxd
t
L.2 2.O 421.0
tÆl¡'
FIG. 5 - A¿ dtta.t cunva¡ mo¿,tian a dependînct-a de A x l- patt' wn anLLdønno-
nagnøto de dpín - 1lZs +++ modelo dø Høi'sønAJU ¡urn\pico, com t=6i
. .. modolo XY lqwdnã.tLcol bidinøvaionøL.
Ê
l')<$0
- apresentamos nas figuras 5 e 6 a dependência dessas duas gran-
äar." com a temperatura ( T ), Para os dois casos acima. Pode-TN
mos observar que os valores de A são maiores para um ant,iferro-
magneto XY (quadrático) bidimensional, sendo guê, para este, o
máxÍmo ocorre a campos mais baixos, persistindo até temperaturas
mais elevadas.
?t0I.2
¿0
1.81.0
1Æn
FTG. 6 - dependdnoLa dø l-J-¡ x J-' pdrt. un anLL(uutomagne,to de
lJl 'm rT7
tpin - '/2, ... modelo d¿ Hüuønbettg isottipLeo con L--hi +++ ¡xsfl¿
Lo XV lquadaâLLeol bíd'ínøvwiona,L.
ç Ò ô ¡ a I a j.. a¡t
a
o
to+
a
a
ôa t
+j
++
a
+
t
+
cAso rr S=1
Neste caso tratamos un antiferromagneto de Heisenberg
e dtvldimos o estudo em duas Partes:
a) lsotrópico, d=3
b) com anisotropia axial devido ao campo cristalÍno, d=3
, Os cálculos correspondentes se encontram no apêndice
II e podem ser comParados com os dados experimentais do
. Nic¿2 .4H20.
-_
ObÈi.vemos:
a) 2sK I+5e +3e = (s-1) 85e 3e
0b (coshx +2)I
-3K -K -3K *)
2
+21
II. TO
II.11
TT.T2
xl¡l=2b(I-s) I + 2 coshx +2sa (coshxI
sh2x
cosh
TH2*coshxr**+J
I
...onde: a= 2"-a/z 2+4coshxrcosh0 + eo+zcosh T0
co
2;o/2b=2 a
-4 I f/, senrr 2x, + ser¡t¡ x, cosh + l
rh 5x, + (1-s) x,)
NesÈe caso, a expressão Pqra a temperatura de N
tambêm, é a mesma obtida por Kranendonk e Kasteleijn(40)
um antiferromagneto de sPin I.
A variação de A e de ,Th, * com a temperatura
e
ee I
Para
,
ê apresentada nas figuras 7 e 8.
50
40
30
20
10
1.0
m
antidutttomagne,to de.
Haí,t enbutg :u o ttt6 pi-co, SpLn .1 .
-tI
a
c
I
a
o
a
aa
FTG. 7
Ax T
TÅ,
l*qbLóuvtto-
na4ne-tn dø
Hü.tenbel4
Itol,túpícotpin.L.
oÅx4
1:þs l.l1'ÆU
3.
rrî .s -(t) T-fr z
É
ù')sx
1.00 I.05r/\
r.10 1.15
40 eY(coshx, + .2eY)b) xlrl =
1 1
2
sb2eY (cosh x + z "Y) + (r-s)c I + 2eY coshx
onde: Y = ¿
II. 13
II. 14
l¡l
senh2x +2
b =2e -2 (0-y)cosh2x
2
eY cosh 2. O senhx,
+ 4 eY coshx, cosh 2O
* "2(o+Y)
+ 2eo+Y cosh cr
+ "Y cosh 20 cosh "2J- 4 a2
a
o= (o+y¡ 2 (0-y)cosh2x
2
e tI sx2 + (1-s) xt
20
' Nas figuras 9 e 10 mostraremos o comPortamento do má-
xlmo presente na suscet.ibilidade, para dois valores diferentes de
D . podemos observar que este efeito na suscetÍbilidade cres-l.r I
ce ãmedidaque a relação entre os parâmetros D e l¡l aumenta,
sendo maior para um antiferromagneto com anisotropia do tipo cag
po crÍstalino que para um antiferromagneto isotrópico.
t-
o
a a
o b)a
aa
¡aa)
aa
ôo
+
a
ô
t
É
5.0
4.0
3.0
2.0
FIG. 9 *T,TÅ,
I'J
:
pa.nq. um anti6e.,L
nonagneto dø Hei
ænbe-ng ani'sotnipí
CO, COm lpin ' I ¿
ol O =0.6lrl
ü 0 =1.2lrl
,
1.0
FIc. 19- Ár
al
bt
1.0 1.1 L.2
30ptuta.
= 0.6 e
1.2
(nloF{
å20o
lrlo
¡rlTO
a
aÕ
Õ
a+a+
Iao
a
1.0 l.Irlh
L.2
CASO III S+-
Tratamos, neste caso, um antiferromagneto
com spln lnfÍnito. A Hamiltoniana Para esse modelo
expressão TT..2 ê ê, essencialmente, a Hamíltoniana
clássica. os cálculos são apresentados no Apêndice
tlvemos:
L (K) - para a Temperatura de NéeIs-1
f
de Heisenberg
é obtida da
de Heisenberg
III, onde ob-
para a suscetibilidadeI + L(a)I + (1-s)L(a)
é a função de Langevin,
e x(0) 3
a campo nulo.
Onde : L (x) e
i,r Ia=-KT
CAPTTULO TTl
PRO CEO T I'IEA/TO EXP ERT I'IE/\JTA t
Como vímos no CapÍtulo f , efeitos da ordem de cr¡rto al
cance aparecem nas curvas da suscetibilidade magnétLca diferen-
clal (X) em função do campo externo (H), marcados Por um mãximo
na fase paramagnética, para temperaturas bastante próximas da tem
peratura de ltransição AF-P, quando o camPo ê aplicado ao longo do
elxo de fáci1 magnetização. Estudamos o comportamento deste máxi
mo em função da temperatura e do campo externo, a partÍr do con-
Junto das curvas x ¡¡ Hr obtidas em diferentes temperaturas, Pa
ra os. seguintes comPostos:
coclr.6Í2o t CoBru.6.H2O' -. NiC¿z .4H2O ' I'|1fuCL2.4H2O e MnBr' .4H2O
TTI.I Apanato Expenimental
trr.l .1 Campot magnî.tLcor e Áiáteml. crLiogî.nLco
para a obtenção dos campos magnéticos foi utilizada
uma bobina supercondutora que pode atingir campos de até 75 kOe.
Suas princÍpais caracterÍsticas são:
campo máximo ,75 koe c/ 56 A
mãxÍma varredura 250 oe,/seg c/' 3v
indutância ]-6'7 H
-): homogeneidade do campo superior a 10 of em uma es-
fera de I Polegada de diârreto
razão campo-co=r.rrt. 1.338 kOer/A na região cen-
t,ral
dlâmetro úttl da bobina
fi-o supercondutor
fonte de corrente
fabricante
2 polegadas
llga NbTi estabillzada
modelo 150-5
Magnetic Corporation of
America
A bobina opera imersa nunr banho de lte4 lÍquido manti
do por um sistema de doís "dewars" de aço inoxidável. Um outro
"deh¡ar" (anti-dewar), de mesmo material, mais interno, dá aces
so ä reglão que corresponde ao espaço útit da bobinâ €r abriga
um quarto "de!,'/ar", este de vidro, ao qual está adaptado um con-
junto de bobinas (primário e secundários) necessãrios para a me
dida da suscetibilida¿.Í38) "=a"
conjunto de "dewars" concên-
tricos consÈituem o sistema criogênico utilizado para a obten-
çäo das baixas temperaturas e encontra-se esquematizado nas f!
guras 11, L2. -\
. No "dev,/ar" maÍs externo é colocado N2 lÍquido , o
qual permite um pré-resfriamento do sistema e evita um gradien-
,te muito grande de temperatura entre o meio ambiente e o espaço
experimental. O segundo "dewar" recebe tte4 lÍquido e abriga a
bobina supercond.utora, fazendo seu resfriamento. O anti-dewar é
alimentado pelo Ue4 do banho da bobj-na e a Passagem é feita aü:a
vés de uma válvu1a comandada externamente. No interior deste úI
timo está o "dewar" de vidror DO qual é inserido uma vareta com
a amostra e onde pode ser liguefeito H"4, ge3 ou Hidrogênio,
dependendo da faixa d,e temperaÈura que se deseja trabalhar. Nes
te trabalhorutil-izamos He4 " on.t.*o" numa faixa entre L.2 e
4.2 K.
6
re'3
2
7
bar¡ho
de
banho de N.¿
ç7G. 11 - CnL¿otato e. Bobína tuperLcondutona
| . bobina ^upQ.tLco
nduto na
2. nelpitto
3. ¿aida pa.tLa, a. bomba
4. tnant(eneneia d,e He4
5. ¿nt¿a.d,a d,e He4 do banho
6. entnada pa.rLa, o d¿wa.n d¿ vidno
7 . camí¿ at de v'acuo
He4
10
2
L FIG; 12: "døwatt' de vídno
Ligaçõea do pnim'anio e aqu¿cedon
Lígagõea do,secundãnLo
vã,Lvula de ¿ ¿gutla.nçq.
pnim'o,ttio lóona e ju,sto d.o ,,dewa,L,, de
vidno I
¿ecund-anLo tupeniot
t eeundã.nío ín ( en'.ío n
ndewahn de vidno'aquøeedo n
l,ubo de ago-inox
enttada pa.rLa a. amo¿tna
9
l.2.
3.
4.
-{.
6.
7.
g.
g.
lo.
7
4
t
TTT .1 .2 I'ledida¿ de tenpe.natuna e de canpo
Utlllzamos para a nedida da temperatura uma resistên
cia de carvão do tipo Allen-Bradley ' com 10 ç¿ a ternperatura ag
biente e 40 O a 4.0 K. Esta resistência foi fixada no dewar
de vidro junto aos secundãrios e calibrada entre L.2 e 4.2 K
contra a pressão de vapor de H.4, através de um conjunto de ma
nômetros de mercúrio e óteo acoplados ao sfstema de medj,das. A
Lncerteza na determinação da temperatura não é maior que 0.01 K.
O campo foi obtido a partir da leitura da corrente na
bobina, cuja relação campo-corrente é fornecida pelo fabricante.
III .1 .3 - ¡'ledLda da ¿u¿cøtibLlídadø
para a medida'da suscetibilidade magnética utiliza-
mos uma ponte de mútua indutância, de corrente alternad.Ít') "*uma bobina de modulação (primário) e dois secundãrios. Os secun
dárLos são centrados no primário e o conjunto de bobinas é mon-
tado no "dewar" de vidro de tal modo que o camPo do primãrío e
o c¿rmpo induzÍdo nos secundários sejam paralelos ao campo exter
no gerado pela bobina supercondutora.
O primãrio é alimenÈado por uma tensão de frequência
e amplitude ajustáveis, onde esta úItima determina o valor do
c¿¡mpo de prova. Os secundãrios, montados no interj-or do "de\¡74r"
de vidro, são ligados em série com seus enrolamentos em sent,i-
dos contrários, de forma que qualquer tensão induzida pelo pri-
mário resulta nula nos seus Èerminais. Para fornecer a tensão de
excitação no primário e receber a resposta dos secundãrios, uti
lLzamOs t¡m "lock-in" de duas faSes que permite seParar ortogonal-
mente a parte indutÍva da parte resistiva do sinal. A parte in
dutiva corresponde ã mútua lndutâncla do conjunto primãrio-se-
. cundárlo.' A lntrodução de t¡ma amostra no centro de um dos secun
dárlos provoca uma variação na mútua indutância do sistema e o
aparecimento de uma tensão nos terminaj-s dos secundãrios. Esta
tensão é proporcional à suscetibilidade da amostra.
A ponte de indutância é acoplada a um registrador XY
e pode ser calibrada a partir das medidas de uma amostra padrão,
de suscetibilidade conhecída. Como, neste trabalho, estamos in-
teressados em variações relativas da suscetibilidade nossas me-
dldas são apresentadas em unidades arbitrárias e correspondem ã
d,lferença entre o slnal da amostra e do sistema vazío.
rTt.2 Pnepanaçã.0 e. onientaeão dat amo^t,La^
, Os monocristais dos cinco sais antiferromagnéticcq¡e
estudamos nesÈe trabatho, foram obtidos através da eva¡nração Ie
ta de uma solução concentrada do sal corresPondente, mantida â
temperatura constant.. -O-orientação
dos mesmos foi feÍta visual
mente, tomando por base as direções dos eixos magnéticos (em re
lação a sua forma macroscópica) cj-tados na literatura.
CoCLr.6H2O e CoBrr.6H2O - Os sais -de
Cloreto foram crescidos
num banho de temperatura controlãvel, fixada em 38oC , a partir
da solução aquosa do sal CoCL..6H2O (F'lsher Scientific Co.), de
alto Índice de pureza. Os sai-s de Brometo foram crescidos nasmes
mas condições de temperatura, sendo que a solução foi obtida da
reação do Carbonato de Cobalto (Carlo Erba do Brasil S.A.) com
ácldo bromÍdrico (gaker Chemical Co.).
NLC!,2.4H2O - Os cristais desta sal são obtidos a partir do seu
cresclmento numa solução aquosa de CLoreto de NÍquel hexahidra-
tado, que é disponÍveI comercialmente (Baker Analised Reagent).
A forma tetratridratada do Cloreto de NÍque1 se forma numa faixa
de temperatura que val de 40 a 7OoC. Os cristaÍs foram obti-
dos num banho mantido a 50oC.
VInCLZAHZO e l4nBrr.4H2O - Os cri-staÍs de cloreto foram cresci.
dos ã temperatura ambiente e o sal foi obtido comercialmente
(Bal..er Analised Reagent) . As amostras do sa1 de Brometo f oram
crescidas de modo análogo e o sal foi obtido a partir da reação
de MnCO3 de alta pureza (Carlo Erba do Brasil S.A.) com ácido
bromfdrico "
' Estes cristaj-s crescem numa forma macroscópica bas--\-tante complexa, apresentaòdo inumeras faces. Os ej-xos cristali-
'I
nos âr, b e c (at I b, c) foram identificados a partir da
rotrolont. uo .tr"a"tlresentada por ctotnÍ3a)
CAPITULO TV
RESU LT A00S EX?ERIMET\JTAIS
Neste capÍtulo apresentamos os dados experimentais oþ
tidos para os cincos compostos: CoCL,.6H2O, CoBr Z.6H2O ,
NlcL2.4H2o, I1,ü:¡3L}.AHZ0 e l"lnBr, .4H2o
Todas as medÍdas foram efetuadas em monocristais, com
o campo de prova do primãrio e o campo magnético externo aplica-
dos paralelamente ao eixo de fâcil magnetÍzação.
O valor do canpo de prova e sua frequência de osciJ-a-
ção foram escolhidos de forma a obtermos o menor ruÍdo, devido
ao sistema de medidas, que possíbilit,asse a visualização do fenQ
meno em estudo. Neste caso, a frequência d.e oscilação foi fixada
em 1550 c.p.s. e o campo'ì" pro.ra utilÍzado foi inferior a IO Oê,
para os compostos de Manganês, e da ordem de 20 Oê, para os ou-
tros materiais.
As curvas experimentais da suscetibilidade em função
do campo magnético, apresentadas para cada material, foram obtf-
das a partir da diferença entre o sinal da amostra e do sistema
vazlo; elimínando, dessa forma, qualquer dependência do sistema
de medj-das com o campo externo"
- CoCLr.6HZo -
As medidas da suscetibilidade magnética (X) em função
do campo externo (H), para o Cloreto de cobalto tetrahidratado,
foram obtj-das para diferentes temperaturas entre 2"2 e 4.2 K.
Duas curvas experimentais tÍpicas de X contra H'
para T = 3.35 K e T = 2.57 K, são apresentadas na fj-gura 14,
onde se vê o sinal da amostra e a dependênci-a do sistema vazio
com o campo externo.
CoCl..6HzO
T.2.57K
t2
T.3.35K
x4
I a
FTG. 1 4
Cunva,¿ ti.píeat de X x H.
0 dal,on muL-tipL-icatív o
índíca a ampliaçã.0 da
otdenada no det.alhe.qÐ
x
20 40 H (Koe)
to
A flgura 15 mostra algumas curvas de X contra tl, a
temperatura constante, obtidas para este composto. Podemos not,ar
guêr para temperaturas acima da temperatura de NéeI' a suscetÍbí
lidade em função da campo, inicíalmente aumenta de valor para em
segulda decrescer monotonicamente. Isto é, a suscetibilidade do
FTG. 15
xxH em Áete
tenpenatu,Ld,^ dídø
nente,s øntn¿ 4 .l 5
K e. 2.20 K. To-
da¿ aâ curlvo,á e^-
tão na meÁma. eôca
La.
o5x
o5
o.oo ¡o 20 H (KOe) 30
slstema apresenta um mãximo arredondado, quando este se encontra
na fase paramagnética. Este aumento na suscetibÍIidade começa a
aparecer prõximo de 4.2 Kr sê tornando cada vez mais nÍtido ã *q
dida que baixamos a temperatura.
CoCl..6HzOo@o@o@ø
-T'4.15K-T'3.69K- T.3.35K-1=2.98K-T.2.59K-T'?.42K-T.Z2OK
Conforme nos aproximamos de TN, o máximo se desloca
para campos mais altos ã medida que sua altura vaí se pronuncian
do. Para temperaturas abaixo de TN, o mãximo na suscetibilÍdade
perslste, aparecendo depois do pico correspondente ã transiçãoag
tlferroparamagnética
As figuras 16 e 17 mostram como este máximo varj-a em
altura e em valor de campo, dentro da faixa de temperatura estu-
dada. Para este estudo, tomamos:
[= X(m) x (0)
x (0)
como o valor da altura do máximo, onde: X(m) é o maior valorda
suscet,ibilidade paramagnética apresentado pelo sÍstema e X(0) é
o valor a campo nulo, e denominamos de
gual X (m) ocorre. As barras verticais presentes nos gráficos de
A e de Hm em função da temperatura, indicam o erro associado
a essas grandezas devido ä imprecisão que temos na leitura da me
dida da suscetibilidade. Como para temperaturas abaixo de TN ,
X(0) corresponde ao valor da suscetibilidade do sistema quando
este se encontra na fase antiferromagnética, estimamos, neste cg
sor um valor para X (0) entre os valores apresentados pela sus-
cetibilidade a campo nulo e logo após a transição e associamos um
erro para A que leva em conta esta estimativa"
Podemos observar que tanto A como Hm aumenta ä medi
da que a temperatura diminuí atingindo respectivamente, valores
da ordem de 50 x 1O-2 e 20 koe para a temperatura de NéeI.
6p
(.oAx4
3.¡I
40
FTG" 17
HnxT
'..t3'o
T (K)
FTG. 1 6
AXT
20
2.0 4.0
20
o)ovÈ
10
I
T
T
I
I.
II
TT I
I-
Yz ",6^2o
cæJ,| . 6H2o
IIIr
t1t
2.0 3.0qr(K)
4.0
- CoBr r.6H2O -
As medidas da suscetibilldade em função do camPo, Pê-
ra o Brometo de Cobalto hexahidratado, foram efetuadas para dife
rentes temperaturas entre 2.8 e 4.2 K.
para temperaturas acima da temperatura de Néel, figu-
ras 18 e Jr9, a susceti.bilidade apresenta o mesmo comportamento ob
servado para o Cloreto de Cobalto hexahidratado. Isto é, apresen
ta um máximo arredondado que cresce em magnitude e em valor de cam
po ä 'medida que a Èemperatura diminui.
Coe.2.6HzO
T.3.05K
f .3.3r K
FIC. 18 ' cu,Lvaô e
nimenta.i¿ tî.pLeat
X x H.
øxp
de
d¿x
20 40 H (Koet
gax
o.5
o.ooo 30 nkoe)
dø X {f , pa.,La. didenentet tempenatutLl,^ ¿ntnø
e. 3.31 K. Toda¿ a.^ cu,Lva6 øÁtão na. me^ma. e^
ro ?o
FtG.19 Cunva^
4.12 K
caLa.
- A figura 20 mostra as curvas obtidas para temperatuas
abaixo de TN. O pico que aParece nas curva a f = 3-04 K e
f = 2.86 K corresponde à transição antiferroparamagnética. Para
a curva a T - 2.80 K' estão presente dois picos, sendo queopri
meiro indica a transição do sÍstema para a fase "spin-flop" (Sr¡
e o segundo, a transição sF-P. As três curvaq, também, aPresen-
tam um máximo na suscetÍbilidade correspondente à fase paramagné
tlca.
Consj.derando, novamente, o valor da altura do máximo
(À) e o campo em que este ocorre (Hn), podemos observar nas figu
ras 2L e 22 a dependência deste maiimo com a temperatura. A de-
pendêncÍa é a mesma observada para o CoCLr.6H2O com as seguintes
diferenças:
4
@- f .4.t?K@- T.3.86K@- T'3.69K@ - T'3.48K@-T=3.3¡r
. o aumento no valor da suscetibilldade em função do cam
po começa a aparecer em temperaturas mais elevadas.
o os valores de ry, próxÍmos de TN, são maiores e sua
dependência com a temperatura é mais acentuada.
. o efeito aparece menos pronunclado, com valores de A
, cerca de 508 menores.
40
^30S.l
I s*
20
10
2.0 3,¡0
T (K)
4.0
6¡t 20
I
T
I I
ITII
FTG, 2I Á xT CoBn2
- NlC¿ .4H o-2 2
Algumas curvas experimentaís de X contra H, obtidas
para o Cloreto de NÍquel tetrahidratado, entre 2.7 K e 4.2 K ,
são apresentadas na figura 23.
FTG. 23
CunvaâdeXrH,
pd.rLa- díden entøt
tønpøttaturLa-Á e.n
tne 2.72 K e
4.13 K.
4?>¿
o.4
o.?
o.2
o.o
o2
o.o
o.2
02
o.o
o?
o.0*p-*-Jo - *--*- 20 3O-.F-F* 40 X (fOe)
Podemos notar que a suscetÍbilidade paramagnética des
te material, também apresenta Llm máxÍmo arredondado para tempe-
raturas prõximas da temperatura de NéeI e que este cresce em aI
tura e em valor de campo conforme balxamos a temperatura. Porem,
em relação aos compostos de cobalÈo, o efelto é menos pronuncia
do, ocorrendo a caJnpos mais elevados.
' A dependência da altura do máximo (A) e de Hm, com a
temperatura, ê apresentada nas figuras 24 e 25. Para este mate-
rfal, o mãximo começa a aparecer a temperaturas acima de 4.2 K
e apresenta um valor para A, quando T = TN, bem menor que os ob
tfdos para os compostos de Cobalto.
e.lI
30
'20Þ
¡t
10
4.0
. 4|tsg
3.0
ïrl
II
2.0
FTG. 24
T(K)
Axf NiCT.2
djx
2.3
2.O
o5
t.3
to
1'4nLCL2.4H2O e Î"fnBrr.4H2O -
As medidas da suscetibilidade em função do campo, a
temperatura constante, para o Cloreto e o Brometo de Manganês te
trahÍdratados, foram efetuadas, respectj-vamente, entre 1.5 e
1.8 K e entre 2.0 e 2.4 K.
A figura 26 mostra algumas curvas de X contra E oþ
tidas para o lf:rBr, .4H2O e na fj-g:ura 27, apresentamos as curvas
obtidas para o Ì4nCL2.4H2O.
FIG.26
Cutva.t de X v H, pg
,Ld. o MnBrr.4H Z0 , Øtr
tte. 2.33 K e. 2.11 K.
llnBr¡.6ltO
- T¡ 2.33K- Ts2.26ll- T:2.20X-T =2.17 f-T: 2.13 K
- T:2.11 K
o.ol.o a.o ôo x (xor)
lln Cl..4HaO
a.o
FIG. 27 - Cunvat deyxT,
parlo
MnCLr.4H Z0 ,
¿ntrLe 1.77 K
e 1.59 K.
t.o
\ o.oo.o 2.O H (KOrl ¿rO 6.O
Podemos notar que:
. como nos materiais de Cobalto e NÍque1, a suscetibi
lidade apresenta um mãxlmo arredondado para temperaturas acimas,
mas bem próximas, da temperatura de Néel
. abaixo de TN, este efeito persiste, ocorrendo após
o plco correspondente ä transição AF-P.
" para o Cloreto de lulanganês tetratridratado o mãximo co
meça a aparecer próximo de 1.8 K, enquanto no Brometo, isto ocor
re próximo de 2.6 K.
Hn retação a temperatura de Néel. desÈes materiais, es
te efeito começa a aparecer antes no Brometo (T tu I.I2 TU) que
no Cloreto (T 'ì, 1.09 TU) .
etI
. estes dois compostos apresentam um efeito bem menor,
comparado com os outros materiais estudados, e a ocorrêncÍa do
mesmo a campos bem mais baixos
A partir das fj-guras 28 e 29, podemos observar que
estes dois materiaj-s apresentam, aproximadamente, a mesma depen
dência e os mesmos valores para A. O comportamento de llm em fun
ção da temperatura é mostrado nas figuras 30 e 31, onde vemæqte,
para T = TN ,- o mãxi:no ocorre a 6.2 kOe para o Brometo e, a
4.6 kOe para o Cloreto.
Nos cornpostos de Manganês, foi possÍvel observar a
presença do máximo, para frequências de osci-lação do camPo deprc
va de até 25 c.p.s.. As medidas foram efetuadas emdj-ferente tem
peraturas e os dados obtidos indicam güe, para uma determinada
temperatura, tanto a altur¿. do mãximo como o c¿tmPo ern que este
ocorre, não apresentam dependência com a freguêncià, dentro do-r
erro experimental.
', -.')
f.) .
i"ì I il: ó: \-
, --- o"c-Á
¡-' ,., Si:Èl I^¡ D[:
i tl i.l lr(1.{L:i \ li;,-i,,y,uç;'.g
Y
I(.
(-l
çs9
u¿.0
10.0
2.0
1.5
FIG. 30 ' Hm x
pa,rLa o lrlnCLr.4HZ0
NI 8.0
6.0
oF{
x4
FIG¿28 - AxT ,
po.rLq I,lnCLr.4H Z0
4
1.6 r.7 1.8
T(K)
5.0
T ,
ooì1
É
4.0
3.0
e0
L7
il
1.0
L5 1.6
T (K)
L8
12.0
t0
8.
69:
4.
?0
(\¡I o
F{
x4
-2.0 2.L 22
T (K)
23 z4
FIG" 29 - A xT
patLa, o Hnßn, 4HZ0
&0
60
4DFlG. 31- HnxT
4H 02
22
I
II
II
II
III
2A2.3
T (K)
ZLz0
z02parLa, o llnBtt
cAPtTuL0 V
olscussÃo E cIMPARAçÃ? c|tt 0s RESuLTApos TEÚRre?s
A presença sÍstemãtica de um máximo nas curvas de X
contra H, em sistemas antÍferromagnetos, para temperaturas pró-
ximas da temperatura de transição AF-P, constitui uma proprieda
de da fase paramagnética, atribuída a uma manifestação da ordem
de curto alcance, ainda presente nesta fase. Neste CapÍtulo, dis
cutimos o comportamento deste máxj-mo observado nos cinco mate-
riais em estudo êr comParamos com os resultados obtidos a par-
ti-r do tratamento teórico na ACMP
Um comportamento comum aos cinco materiais ê que ,\
conforme aumentamos a temperatura, este mãximo decresce em altu
ra e em campo até desaParecer, apresentando uma deperr¿êrr"i. .*]
,ponencial do valor da altura do máximo I o =t
x (m) v (0)
¡ (0) J ."*
a temperaÈura. Este comportamento é, também, observado nos re-
sultados teóricos, apresentados no Capítulo II.
Quando tratamosr rê ACMP, antiferromagnetos de Hei-
senberg isotrópicos tridimensionais, observamos que o valor da
altura do máximo (A), assim como, a temperatura (rc) na qual es
te mãximo desaparece, depende do spin do sistema magnético. Is-
to é, para materiais isotrópicos, t"á. cúbica simples, mesma di
mensÍonalidader os valores obtidos para A diminuem conforme au-
mentamos o valor do spÍn (tabela I), sendo 9uê, para spin infi-
nito, o máximo na suscetibilidade paramagnêtica, não é observado.
sPln AparaT=TN T./rN
1.56
r.11
I/2
I
11.4 x 10
32.7 x 10
-2
-4
3. s0
2.98
A dlminuição dos
valores de A e de TcrlT* -com o aumento do spin, pode ser obser-
vado experimentalmente a partir dos dados obtidos para oS com-
postos de Cobalto (spin l/Ð, NÍquel (spín 1) e Manganês (spin
5/2r, apresentados no capítulo rv, figuras 16, 2L, 24, 28 e 29.
Àpesar destes materiais não diferirem somenÈe no valor do spÍn,
cgmpreendendo diferentes tipos de anisotropias, vemos que nos
compostos de spin'/, - A - 40 x LO-z, para T = TN.*Æu-1.80
- o efeito é maior, en{.uanto quer para os compostos de spin 5/2'
-2 Para
[ü]-t"ra r =r*
os valores de A e TcTt* são bem menores - A - 9 x I0
T = TN, . TC/TN 1.1
No tratamento desenvolvido no Apêndice I, para dois
materiais isotrópicos de "pin L/Z um antiferromagneto de
Heisenberg tridimensional e um antiferromagneto XY bidimensio-
nal - obtÍvemos, respectivamente, 11.4 x IO-2 e 3.75 x tO-t
para A quando T = T* e 1.56 e 2.20 para T9/Tu. Estes resulta-
dos mostram um aumento do efeito quando dÍminuimos a dimensio
nalidade do sistema magnético. Observamos, também, emncsos cálcu
1æ teóriccs qæ a susc.etibilldade apresente um máximo a campo nulo. A
tazá.o entre a temperatura (Tm) na qual. este valor máximo ocorre
e TN é igual a 1.36 no modelo XY e 1.14 no modelo de Heisen-
berg. Este efeito, também, é uma manifestação da ordem de cur-
tO alcance, apresentando-se maior no caso bidimensional.
Outro resultado obtido do tratamento teõrico é a de-
pendência do valor do campo onde o máximo ocorre (Hm) com o
spin e com o parâmetro de tfexchangetr, J. Para mesmos valores
de s l¡1, onde s é o número de primeiros vizinhosr temos guêr
conforme o spin aumenta os valores de Hm são menores (tabela I).
Os dados experimentais d.os compostos de Cobalto e Manganês indi
cam essa dependência, porémr o NiCZ, . 4H2O apresenta valores
de Hm maiores que os compostos de Cobalto. fsto Pode Ser en-
tendido se consideramos que estes últimos materiais se compor-
tam como um antiferromagneto XY (quadrátj-co) 'ìdi*.rr"iona1' o
que é evendenciado por medidas experimentais (6' L4' 15) e dis-
cutido por ttased"(20), Metsela"t(21) e xopirrg.(6). os resulta-
dos obtidos para a temperatura de transição' com valores de J e
g dados na secção 1.2.I, são: 2.28R para o Cloreto e 2.72K pa
ra o Brometo" EsÈes valores estão mais próxirno dos obtidos ex-
perimentalmente do que os apresentados para um antiferromagneto
de Heisenberg (expressão II.5). Comparando os valores de Hm,
obtidos para os dois modelos, fÍgura 6, vemos que Para um anti
ferromagneto XY o máximo ocorre a camPos mais baixos apesar do
efeito ser maior, explicando melhor os dad.os experimentais dos
dois compostos de Coba1to.
As fÍguras 32 e 33 comParam as dependências de A e
de Hm com a temperatura, obtidas experimentalmente e a partir
da ACMp com d = 2 (modelo XY isoÈrópico), para os dois compos-
tos de Cobalto. Podemos observar que os valores do campo, on-
de o mãximo ocorre, são maiores para o Brometo que Para o Clo-
reto. Esta diferença pode ser explicada teorÍcamente, pela de-
pendência de Hm com o valor do parâmetro J; o que não ooorre com
A. Entretanto, observamos experímentalmente, valores menoresde
A para o Brometo. Se consideramos que o máximo varia em magni-
tude conforme nos afastamos do eixo de fácil magnetização, este
resultado pode ser entendidor sê admÍtimos que as medidas para
o Brometo foram efetuadas com o campo externo formando um peque
no ângulo com o eixo de fácil magnetização.
Podemos observar que os valores de .A .,:' obtí-
dos experimentalmente para o NiC{.r.4H2O (figuras 24 e 25) são
duas ordens de grandeza maiores que os resultados obtidos teori-
camente para um antj-ferromagneto de Heisenberg isotrópico tridi
mensional com spin 1 (figuras 7 e 8). Numa tentativa de expli-
car estes valores tão a1tos, efetuamos os cáIculos, aPresenÈa-
dos no Apêndice II.b, par_.a um antiferromagneto com anj-sotropia
uniaxial devido ao campo cristalino. Este tipo de anisotropia é
observada no Nic¿2 .4H2o. (¡z)
os resultados (figuras g . e 10)
,mçlstram uma dependência do máximo com a anisotroPia, apresentan
do um efeito mai-or, eacampos mais altos, conforme a anisotropia
aumenta. Entretanto, os valores de A e d,e Hm obtidos , ,pâr:ê
¿ = L.2 ainda são muito menores que os valores obtidos expel¡l
rimentalmente.
aa
a
aa
aa
a
a
a
a
o
a
II
IIIII
30
20
gE
FlG. 32
HnxTal
' þtuú,tTN
LO L2
pM!,
CoCLr.6H 20.
L4
'4
gÉir--'
30
20
Ftc" 32 b)
ttmxTCoBttr.6H
Z0
a oa a a a
aa
aa
aa
I I
ilI11 I I
10
LO r.2t/\
L4
60
({
50
40
20
Þxã30
10
1.0 r.5 2.0t/h
TAxril
a
a
I
I'1.t
T.
Ia
a
I
T.oa
a
FIG. 33 al
CoCl,2
.6H2
0
pqÅ,a. o
I
40
30
20
10
(\IoF{xd
1.0 1.5
r/r\r
Frc. 33 b I A x'
2.0
TT parLL
a
o
It
I
a
IIt
a
a
a
o Coßn2
.6H2
0
c0Nc r usÃ0
Neste trabalho estudamos o comportamento do máximo
presente nas curvas da suscetibilidade em função do campo exter
rror para temperaturas próximas da temperatura de transição AF-P,
nos seguintes materiais antiferromagnéÈicos: CoCI-..6H2O ,
CoBr26H2o, Nic¿2 .AHZ}, vlr.cl2.AlH2o e llnBr, .4H2o. Este máximo
é uma propriedade da fase paramagnética, atrj-buído a uma mani-
festação da ordem de curto alcance (correlação entre spins vLzi
nhos), ainda presente nesta fase.
Enumeramos, a seguir as principais características
obtidas do estudo teórico:
para um mesmò'material, ã medida que a temperatura
,.é aumentada, este máximo decresce em altura e em campo, até de-
saparecer completamente' - evidenciamos guê, conforme o valor do spin aumenta,
o efeito d.iminui, tanto em magnitude como em valor do campo no
qual ocorre, tendendo a um total desaparecímento, no caso limi-
te, de spin infinito.
notamos, também, uma dependência do campo onde o
máximo ocorre com o parâmetro d.e rrexchangerr, o que não acontece
com a sua magnitude
. = verificamos güêr uma diminuição na dimensionalida-
de do sistema magnético, acarreta um aumento do efeito porém,
uma ocorrência deste a campos mais baixos.
parÈicularmenÈe, observamos que este efeito ê
maior em sistemas com anisotropia devido ao campo crÍstalino
que em sistemas ísotrópicos e que quanto maior a anisotropia
'maLor o efeíto observado.
A partir dos dados experimentaís podemos observar
que: para um mesmo material, o mãximo decresce em altu-
ra e em campo, ã medida que aumentamos a temperatura.
os valores da altura do náximo e de t./r* indicam
uma diminuíção deste-efeito conforme o spin aumenta.
- os dados dos compostos de Cobalto são melhor expli
cados por um modelo XY (quadrático) bidimensional que Por um mo
delo de HeÍsenberg isotrópico tridimensional.
estes dados, também, indicam uma dependência do
Campo onde o máximo Ocorre com o parâmetro de ttexchangett e uma
dependência da altura com a direção do campo externo aplicado..\
L!Ê=U?I=C=E= = ='l=
Neste apêndice são obtidas as expressões da temperatu
ra de Néel e da suscetibilidade em função do campor ner fase parg
magnética, para um antiferromagneto de spin I/2. O tratamento
é feito na ACMP para dois modelos distintos. Na secção a) apre-
sentamos os cálcuIos para um antiferromagneto de Heisenberg iso-
trópico tridimensional, onde explicitamos o procedimento utiliza
do em todos os cãlcu1os teóricos. Na secção b) tratamos o caso
de um antiferromagneto XY isotr6pico bidimensional.
a)
.\A Hamiltoniana modelo para um antiferromagneto de He!
, senberg isotrõpico com o campo magnético externo aplicado na d,i-
reção do eixo z, é dada por:
++ll= Irt)
,IS .sI j Ir
iS.LZ
(1)
onde Y = UB9H , sendo UB o momento magnético de Bohr e g o
fator de Landê.
No caso de um antiferromagneto (.f <o ) dividimos a rg
de em duas subredes A e B e construimos uma matriz densidade, go,
contendo spins isolados e em pares. Escrevemos uma Hamiltoniana
de prova (Ho) da seguinte forma:
HOIHo
+ HoP(2t
onde:
e - J 34.ÈBPares
Os Índices A e B indj-cam que as somas são sobre os
spins das subredes AeBrespectivamente. Hof ê aHamiltonia-
na para os spins isolad.os e as somas são só sobre estes spins.
f^- ã a Hamiltoniana para os pares onde a Ínteração é somenteoP
entre spíns de diferentes subredes. ht e hBl são parâmetros
(campo molecular) e estão relacionados com os spi-ns isolados das
subredes A e B respectj.vamente. Enquanto que , ht e h, es
tão reLacionados com os spins que pertencenr a um n.r. Estes qua
tro parâmetros são determinados pelas seguintes condições:..\
I) <så> = rr oo sf; = RA e <s:> = rrootl = RB
Aonde R e RB são os mesmos se o spin é isolado ou
pertence a um par.
InlsAuLzA
H o1
I
IB
hl sz
HoP.^2':
lnl sA¿z
2'/, o valor de
do, onde Fo
na de prova.
@= F + <H-H deve ser minimÍzao
é a energia livre associada ã Hamiltoniaoo
Se N é o número Èotal de spins então tl (número
de spins isolados) e n2 (número de pares) estão relacionados
por: lrJ = tI * 2n2
Podemos, então, escrever a seguinte expressão para a
energia livre associada a Ho
F=o
1
ß
No caso de S = L/Z obternos:
Ln Tr po - þ,,-,Itt
,r, z!29r
n^-+t"zz (3)
Ionde: ß =
z2
e
en*2 cosh
2
gf'P2 cosh r\
2
(4)
(s)
cosh ß M (6)
krT
ABz, e z, ,: função de partição para um spin isolado
'.- da subrede A e B, respectivamente
função de partição para um par de spíns.
zl=
,",
zz-o /z +o /2
2e .o"¡ Å tr,|+rrll + 2 e
r/2õ !l= t-1,¡l)
2 A B(h +h21
+com
Calculando
guinte forma:
<H - flo) podemos escrever 0 daseo
A
2 22
t
0=Fo+ o+RARB-*r* A YRB2
Fo
.,- + nt*o + Bh
(H-H o) o =
+ nrnfnB + .l n, nARB
I RB + nrnfnA
(7)
onde s é o número de primeiros vizinhos.
Escolhemos n2 de maneira a obter a melhor aproxima-
ção para a energia livre verdadeira. Para isso, compara¡nos os prí
mefros termos das expansões em sêries a altas temperaturas da
energla livre verdadelra (r) e de Q, onde, para uma rede qua-
drada, temos:
(ßr) 2( BJ)
4
ßF= N +20 +4!I2
s2
+
2(ßr)que é comparada com ß0 = N Zn2 + n2
RA
+I2
Assimr rro lÍmite a altas temperaturas, temos
substituindo este valor em (7) e minimizando 0 com respeito
magnetização das subredes, obtemos as seguintes relações:
(r-s) h
AI
B
I + "hå
Y
(1 -s)h
subred.es é dada por:
a
Nsn2= T
*'\"nf Y
-le
a
(8)
(e)
(ro)
Sendo que a magneti-zação das
IIß
LnZAIA
I2
ß ah
senh $tr'|*r,ll + z tn|-rrlllr
ou
Bh+tanh -- =
2
e senh ß ¡t
ßA
+ e)B
hz2
cosh (ft2
+ 0 cosh ßM
(II)
A partir de (8) e (Il) podemos obter uma expressao P3
ra a temperatura de NéeI, Ímpondo as condíções:
ht e ht = - hä = h2, isto é, que o sigA Ba) h =-h 11
tema se encontra na fase antiferromagnétÍca
b) campo externo nulo.
Isto nos dá
1+3e -K -K (r2 )(s-r) I-e
onde K - l¡lkrT,t
Esta expressão é a mesma que Kranendonk e re*deii¡(4o)
obtiveram para os antiferromagnetos, usando a aproxim4ão da cons
tant.e de acoplamento. Considerando o número de primeiros vizi-
. nhos igual a seis, obtemos {h = 0.98
, A suscetÍbilidade paratela em função do campo externo
'(, para T > TN, pod,e ser obtÍda das expressões (8) e (1I) que
do derivadas em relação a Y. Para esta faixa de temperatura o
sistema se encontra na fase paramagnética portanto: ht = nÏ = n,.B= Dz= n2håe
osech2xþI oshx, (coshxr+eocoshO) - senh2x,
xl¡l= d =AH
(I-s)
ßh I
x, (ccstrl+ eocæLreÍ - =ett2*, sechs
J_'2
(12 )
*2 = g}:.Z estão relacionados enÈre si peondet *I2
e
Ia expressão (lI) e com o camPo externo por
1¡ (o L
I20 þ
(l-s)x, + "*z
(13 )
(r4 )
As flguras 4,5 e 6 ' apresentadas no CapÍtulo II ,
mostram os resultados obt,idos a partir das expressões acimar Pâ-
ra uma rede cúbica simples (s=6).
b)
Para um antiferromagneto XY isotrópico bidj-mensio-
nal, a HamÍltoniana modelo é dada pela expressão (14), onde con-
sideramos o campo externo ao longo da direção x.
ll- Iil) ix iy tx
)
IvsI
s. )ly'+,t (S s.lx Þ
Tomando, a seguinte HamÍltoniana de prova:
com
HoP+H otH
o
'l * s| slr
SBvHor I tr'f* rl * nf, slr
A Ì ,nl" s| * nl,
I J(st
Ax
A2x
^AùxA2y
A
vHe -h -h S
B
2x s| - "å, r;]
opP ares
-h
efetuamos os cálculos, seguindo o mesmo procedimento apresentado
na secção anterior, onde agora, para a determínação dos parâme-
tros (campo molecular) temos três condições, sendo duas delas com
respeito à magnetização das subredes nas dj-reções x e y.
' Neste casor âs funções de partição são dadas abaíxo,
sendo güê, para acharmos os autovalores correspondentes a um par
de spin, usamos a teoria de perb.ubação até segund,a ordem.
2 "o"tt. ß
2
L/2rnfrl2J+
I rr,f*r 2,1. =
z 2 "o=h B
2
(h ) (hlx2
L/2
+ (hå
2
(rs )
(16 )
(17 )
+I 1y
Ah hx2B
2x . nårn3rJe zz 2e
ß
ß
2lr I
".når'']tnf*+r,!*12-0+ee
0rnf*-r'!*l tr,|r-n!rl2l
-'FT-
2 +
+ee
uo cálculo de 0 - F + <H-H ) t encontramos:o o o
(!= F nAnB)vv'N
T'(( RAx
når"rS
+o
nB I+h RBx +h
- " "; tnfn| nA*RB) * hl tr
x x' J.:K 2
nBvJ.yIx 2
rg (nfn|.nlnll * nå*"2 *i + r,B*'2n| * nfrnrn$ +
A nAv
+h B
1y
(18 )
+
Minj-mizando 0 com relação ã magnetização das subre
des A e B, nasdlreções x e y, eescolhendo n2=+a ,
por comparação entre os primeiros termos da expansão a altas tem
peraturas de O e da expansão exata, obtemos:
(1-s)hA1x + sh A
2x \ (re )
(20')
gue é a mesma para a subrede B e para a direção y. O mesmo
acontece para as expressões da magnetização, onde todas têm a
forma
Ig
.ALn ZtâI
RAx
condÍções:
e
zzLng
Usando a expressão (20), para RAv
com as seguintes,
.Bn-I)(.An-lx h
hx
B
-h 2y
1x
Ah .Bn22x
.An-ry
2x
.Bn-Iy h
.An¿̂y
1y
nr,
as quais indicam que o sistema se eniontra na fase spin-flopr ê,
lmpondo que o campo externo é nulo, podemos determÍnar a tempe-
ratura para a qual, os parâmetros acima vão a zero, isto ê, quaq
do a ordem de longo alcance vai a zero e o sÍstema sofre uma
transição para a fase paramagnética. Esta temperatura é a Tl¡
e é dada por:
K
2
-K/2 K/22+e +e
K/24 (s-l) õ -1 (21')
com (=
onde:
quatro
lul
Considerando o número.de primeiros vizinhos igual a
(antiferromagneto bidimensional, red.e quadrada), achamos:
0.902kBTN
A suscetÍbilidade em função do campo, para temperatu-
ras acima de TN, foi calculada a parti-r das expressões (19) e
(20') e das suas respectj-vas derivad.as em relação ao campo exter
no. Neste cálculo, consideramos os parâmetros das duas subredes
J-guaÍs, para a direção x e assumj-mos o valor zeto, para a dire
ção yt caracterizando, assim, a fase paramagnética. 22 foi cal
culado exatamente, sõ que agora, usamos a consideração acj-ma. As
slm, obtivemos:
0 bsech2
xl¡l (22',)
sech2 *I
*l
2 (l-s)b + s o2u2 "'/'
I t/2e2 + (2xr)
)
2c[=2
a= 1 +
þ = 2(qa - Ic
-e/22 e coshcree +
2*2 2
":0/2.enho) senho,a2x2
+ ,"3 a cosho
e e x2 estão relacionados com \ da mesma forma gue
a) expressão (13) e entre si por:
-e/ze senho
tanh xL(231
ca
Nas figuras 5 e 6 , do CapÍtulo II, compar=mæ o compor
tà¡nento do máximo, apresentado nas curvas de x l¡ I ,. --lL- r etn
r lslfunção de -+ , obtj-do para os. dois casos tratados neste ApêndiDm .tN
cg.
*l na
secçao
2*2
APE,NDTCE IT
Apresentamos, neste apêndicer os cáIculos efetuados
para a obtenção de TU e X x Y (fase paramagnética) para um
.antiferromagneto de Heisenberg com S=1.
a)
Primeiramente tratamos o caso de um material i-sotró-pico, onde a Hamj-ltoniana modero e a Hamiltoniana de prova são
as mesmas utilizadas no estudo de um antiferromagneto isotrópÍ-co com 3= I/2. Tanto o procedimento, como todas as etapas e
considerações efetuadas na secção a) do Apêndice f, se mantêm
neste caso. Porémr ês funções de partição são calculad,as para um
antiferromagneto de spin igual a um e suas eicpressões são dados
abaixo:
I + 2 coshßhA1
tî=
zBL =
(24'.1
(2s )
e 22-)"-20 coshO{nf+n!) + a cosnf {rr}+rrl)coshßN
L + 2 cosrrßnl
-g (sl+s2 ) 3e T (s +SI 2
ß4 $e)
e e + 2 e
Bí,ßcosh (S
2 I -S 2 )
e
(2e¡
B 2)
L/2onde: |if =
s
e M2
obtivemos:
1) para
+ l¡ltnå - nït'. 'J
+ t¡ttr,ä - ntt'- -]
ztlt la rr'l - ntt'
¿l¡12 (nl - nltn
2
(hB
2
-3K(s-l) 8 5e 3e
.An21
2t-zlt lt2
3
+(h
* to l¡13
27
r/3
L/3
I
sz * 'to l¡l
27
Ig l¡16
27
rå,']
{
Utllizando estes valores para as funções de partição
lJIttI(=-kg*Nr
-3K2sx I+5e +3e
-K -K
(zt)
Est,a expressão, tamUém, coincide com o resultado ob-
ttdo pela aproximação da constante de acoplamerrto(40). Tomando
o número de primeiros vlzinhos (s) igual a seis, achamos K =
0.32
2't para X x \t na fase paramagnética
40b (coshx, + 2)x l¡l (28 )
L + 2 coshx, ì)
+ 2sa2(coshx +211
2b (l-s)
-2e 40'ondez a = 2 e cosh2x, + 4 coshx, cosh2O r e + 2cosh20
þ= 2 2e["r
-20 2ecosn.2x, + coshx, cosh20 4 ô senh2x,ì
I
L/2 2 e senh2x + 2 senhx
+ senhx cosh202
cosh20
Ie *I=ßhf
tre si por
e
coshx
x2 = ßhZ são os parâmetros, relacÍonados en
4y+ 64 48y
I (1+y¡
-202
com v
e com o campo externo através de:
2
a
Y
lul 20 "*2 + (,I-s)x,I (2el
As figuras 7 e 8, do CapÍtulo I! mostram o com-
portamento do máximo , obtido nas curvas d.e X l¡ I t ì1_ r êrn
função de + , para este caso.N
b)
' Neste caso estudamos um antÍferromagneto com anísotro
pfa unÍaxia1 devido ao campo cristalino.
Partimos da Hamiltoniana para o modelo dada por3
I [", "r,)tItt)+-)
H= JS .S YSLZI l
e construimos a seguinte Hamiltoniana de prova
ll= H + op
onde Aiz
H
(30 )
ô
z2
of
2zSP
LZ* orsf"r2J f ['iê['tI
AHOI
l'.rril']]sAznlsB¿zz2
Ln
B+ p(S )L
H=ope
B
IzLnoF
IPares
A Ah S D (
A energia livre associad.a ã Hamiltoniana de prova
dada, da mesma forma que nos casos anteriores, por
IZnIT p
ßo
AILnz
(3r)
sendo güê, as funções de partição neste caso são:
ßD A1+2e coshBhI
B
z1 =
zl
(32)
l+2e ßo coshBh1
(33 )
e 2e
com: |if =
-2e+2gD coshß (h
-B (s +S -T1 2
zz A2+rr!l + ¿"BD cosn $ tn|+rrBr)cosh ßtl
(o+ßD) ß(s +S2 I 2
+ 2e
4
+e
-T ( 0+gP¡
e
ßitr|cosh (S
.2
4
e r-sz )
2 l¡l
(3¿ )
B A 4
1
2
A2
2 nt"l'JL/2
+ni
2tI
(ft )
r/3 L/3s (r+M) s (r-M)
1 + rol¡13 zalt l2o rzlrlo2 +8D 3r= + +27
+
+ s tn!-n )A2
to2I
27gl¡16 al,rlso - al.rlao2 tr'|-n|,'[* zrl,rla
aB | .r I 3o * ø+lt l2o2 + 321¡ I
p3 * rooa] +(n -h )
B A
It- ¿l¡12 + 8l.rlo + to'J (t¡2 -h2
2 2
E a magnetízação das subredes são obtÍdas de:
RA z!aI
ß
Iß
Lnz (3s)2
Calculamos O e minimizamos em relação a RA, obten
,do a mesma relação que para um antiferro-magneto isotrõpico, on
de, aquí, novamente escolhemos n2 = + , a parÈir da compara
ção dos primeiros termos da expansão em série a altas temperatu
ras de O e da energia U-vre exata. A partir desta relação e da
expressão para RA, juntamente com suas deri-vadas, obtemos a ex
pressão abaixo para X x \, quando impomos a condição de que o
sistema esteja na fase paramagnética.
40 c eY (coshx, + zeY)xlrl 2
sb2 eY(coshx, + ZeY) + (I-s) c 1 + 2 eY cosh *r
-20+2ve senh 2x eY cosh2O senhx
+ 2eo+Y coshc¡,
(36)
onde y =
ct- 2+
2
þ = 2 e-20+2Ycosh2x + 4eY coshx cosh2e + e2 (o+y¡
2 2
+q= (e+y) 280 2
L/2
c= b n"-20+2Y cosh2x + eY cosh2O coshx 2 I
i
tI
1
4a2 2
*1 e
(2el
x^ estão relaclonados ,cc'm o campo através da expressão¿
e entre sl por
d+ [a"2vt,--d) +dL/2
coshx,zey (t-d)
com fl=
O comportamento do mãximo, Para este caso, é mostra-
do nas fi.guras 9 e 10 do CapÍtulo lt, Para dois valc - D,res de lil .
APENOTCE lTT
Para completarmos o estudo da dependencia do comporta
mento de X v Hr na fase paramagnética, para diferentes valores
de spin, nos dedicamos, aquir êo estudo de um antÍferromagneto cle
spi.n infinito. O tratamento é feito na ACI'IP, partj-ndo da Hamilto
niana de Heisenberg isotrópica e tomando o limÍte de S tendendo
a infinÍto (S * -¡. A Hamiltoniana para este modelo é essenci-
almente clássj.ca e pode ser escrita como:
+H- -r ILliYlt
I
+t .t
l- j LZ(37 )
+onde: t é um vetor de módulo unitário
t iz\
pode assumj-r valores contÍnuos dentro do intervalo
[-r'r]
ie
, Como nos casos anteriores, consideramos uma HamÍIto-
niana de prova Ho = Hof + flon , onde
rhîA
HOT
IAz
J ËA.TBTfl=ophä.:]nl tA¿z
IBzI hBI
B
e tPa¡es
e uma energia livre, associada a Ho, dada porFo'
Fo
n.I--tn28
zf Bn.t .cnz2g I \
Para a magnetização das subredes, temos ques
A(tz
(t B
z
LnZ
de senO e
IIBß
A aLnZ RA (38)
^4,2
2I ah
Iß
Ig
RB (39)B
t 2
onde, denotando por (eirúi) a direção de cada spín, obtivemos
as seguintes funções de partição
r'fi 1Í
A cos0?rl =
ßhr 4r---f senh ßh
ßhi
e A
A1
B
dt,
A B
(40 )
(4r)
(42¡
B
o
,", senh ßhB
2
ro
0r1T
o
'tT 2t¡zz aü¡, d sen0
AaVs de sen0
B
ßhtr: Iej
o
þ
nI'|
AIt h
ßrÈA.tB ße
Efetuamos os cãIculos necessários para a obtenção de
O e aplicamos a condição de minimização escolhendo, por compara
ção das expansões em série a altas temperaturas de 0 e F ,
Ns - partir destes cálculos acl :ts relações,n2 = + . A partir destes cãlculos achamos as mesm¡
hehIque nos casos anteriores, Para os parâmetros h2 t 2
Seguindo o mesmo procedímento usado anteriormente, obte
mos, para a suscetíbilidade em função do campo, na fase paramag-
nética, a expressão:
ff hI I h22
x (43 )
(l-s ) ) + e fl(hr)
são, respectivamente, as derj-vadas de
A aLnZ
h2f;
onde f (ftr) e rz(h).
1â O-oß aht
II
f (hI I ) 1e f.2(^hzlrnå 2 ,
ß
para
A partir da expressão (43), podemos obter as curvas de
Xl¡l x --J- , efetuando, antesr âs integrais envolvidas em 22.l¡l
Nos limitamos, neste caso, a estudar o comportamentoda
suscetj-bilidade para campos.Pequenos. Isto foÍ feito, expandindo
ZZ numa série de funções de Bessel esféricas modificadas, de se
gunda ordem.
Expantão Lm ói.ttiø dø zz
Podemos escrever ZZ da seguinte forma:
h,ehf=nl=n, .B= h2= D2
lTfaùz I doz,o
t"
2t 1T
t1T
zz sen02
o
+ +tz
+-' ++v.t
e,]
e
d'l¡ Io
de t sen0 I
at I u.t I (44 )
onde
e denotamos
sl¡l
v=
øn!2+u
B:n],;
+u l=o , I
-> ->Il-V = UV COSY
-)v
z cos0
=v
z cos0 @
e = II-= o
Sabendo que e pode ser escrito como:
(2L+L) TT
t ry*tlz Q) P¿ (coso) (tls )
sendo ques P¿ (cosO) são c,s polinômios d.e Legendre dados por ,
P¿ (cos0 )
LI
2.L+L m=-8
onde vr*(orß) são os harmônicos esféricos,
4r vr* (a, ß) Y¿*(q' , ß')
e I L+t ¡2 ) rÞl são as funções de(z\
Bessel esféricas, modificadas de segunda ordem.
tz
1.3.5... (ZI+t\ t'=2)
2IIT( 2z2 )(
+ + +..1: (2¿+3) 2: (2L+3) (ZL+s)
(46 )
jL
(zl
Podemos substituir cada exPonencial que aparece em Z,
pela série dada em (46). Usando as propriedades de ortogonalida
de dos esférícos harmônicos, obtemos:
onde r, (x)
i (AnlL=o
e
4n
2 (zL+L) l rt"l l rt"l l rt"l P¿ (cosY)z2 (47)
Tempenatuna dø N6.e.X. ø X pa.rLl. campoÁ pequQ.noÁ
A partir da igualdade (38), podemos calcular TN, to
mando o límite d.e zl, e ZZ (expressão 147 ) ) Para campos Pe-
quenos e impondo a condição de que o sistema esteja na fase ant!
ferromagnética. Esta condição é satj-sfeita quando os vetores ü
e i têm mesmo mõdulo, mas sentidos contrãrios.
A expansão envolveu termos até segunda ordem em ur v.A
'\e hi e a expressão obtÍda para TN, foí
mos zlordem em
1
. L (Ï) = "-
(48)
lulê a função de Langevin e para s = 6, K = q5- = 0.61
Para acharmos X ¡ Y, para campos pequenos, expandi-
22, só que agora consideramos termos aÈé terceira.Au, v e hT AssÍm, temos:
t'(ßhA
+ I (4e )6
2)
zI
zz cosY
(s0)
e
a
Em seguída, tomamos o logarÍtimo neperiano das expreg
. sões aci-ma e derivamos cada uma em rel ' A ' Aaçaoa ni e n2 'respectivamente. Impomos a condÍção de que o sistema se encontra na fa
se paramagnética e achamos as duas expressões abaj-xo para a mag-
netização da subrede A
RA
e RA
X=
onde
ßhA2
3
I
-ßh3
(sr)
(sz¡
Y e as deriva
AI
Usando a relação
das das expressões (5f) e.-\
\
(r-s)hî + "hå
(52') , obtemos:
ß 3+ T r, (a) + -r ßh 2
r, (a)
I + (1-s) t (a) + trJ
( I-s ¡ ßhrr, 1a¡
hz Y
(s3 )
(sa¡
e X (o) concordam com os re-
Katsura ß21 , no estudo de an
III
3
I + (r-s)L(a)
Quando o ccrmpo externo é nulo
I + L(a)X(o) =
3 I + (l-s)L(a)ß
As expressões para tN
sultados obtidos por Fish.t (4n) e
tlferromagnetos com spin infinito.
AXodemos estudar o comPortamento de Ay Para
. pos pequenos, usando a expressão (53). Neste caso temos:
2âX ß L (a)
cam-
1Ê
AY5 I + (1-s)L(a)
?(1-s)L(a) . + (t-s)ßh2L(a)]ll' 2+
como L (a) é sempre negativo, a derivada + serã sempre ne-
gativa. Este resultado nos leva a não esperar nenhum mãximo nas
curvasde XxTr Para TtTN
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