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Relatório de Jogo SD EIBAR VS CELTA DE VIGO 1 - 1 Liga BBVA 2015.2016 João Pedro Colaço Araújo [email protected]

SD EIBAR VS CELTA DE VIGO 1 - wicoach.net · • Tal como referi no anterior slide os pivots assumem uma grande importância no jogo do Celta; • O pivot Fernández é o barómetro

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Relatório de Jogo SD EIBAR VS CELTA DE VIGO

1 - 1 Liga BBVA 2015.2016

João Pedro Colaço Araújo [email protected]

1-4-2-3-1

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected] 2

Equipa Inicial – Celta de Vigo

Nomes Nº Posição

Sergio Álvarez 1 GR

Jonny Otto 19 DD

Sergi Gómez 20 DC

Gustavo Cabral 22 DC

Carles Planas 21 DE

Nemanja Radoja 6 MDC

Augusto Fernández 24 MDC

Fabián Orellana 14 MO

Theo Bongonda 7 ED

Pablo Hernández 8 AV

Nolito 10 EE

Treinador: Eduardo Berizzo

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João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected] 3

Processo Ofensivo

1ª Fase de Construção:

• Privilegiam saídas curtas em segurança;

• Criação constante de linhas de passe por parte da defesa e pivots;

• A equipa procura dar largura neste sub momento, com os centrais a deslocarem-se para os vértices da área, obrigando á subida dos laterais;

• Duplo pivot articula o jogo entre defesa e ataque, recuando sempre neste sub momento para auxiliar a defesa;

• Há uma formação constante de triângulos para que haja sempre solução de passe.

Movimentos Padrão:

• O adversário atuou num 1-4-4-2 e ao pressionar o Celta

na sua saída deixa espaços no seu meio campo defensivo, ficando a zona central em vantagem numérica de 3x2 para o Celta;

• Quando pressionados de imediato o Celta ciente dessa vantagem atrai o adversário com pelo menos um passe curto para depois rapidamente a libertar nas suas costas;

• No decorrer de toda a partida o Celta foi tendo sempre mais bola e o jogo mais controlado porque soube gerir o momento de saída curta com a saída longa;

• A saída longa é sempre uma bola que não está segura e quase sempre é ganha pelos adversários que estão de frente para o jogo.

João Pedro Colaço Araújo

joao,[email protected]

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Processo Ofensivo

2ª Fase de Construção:

• Tal como referi no anterior slide os pivots assumem uma grande importância no jogo do Celta;

• O pivot Fernández é o barómetro da equipa, é o primeiro a construir o jogo ofensivo, graças á sua qualidade de passe e á sua tranquilidade a jogar sob pressão;

• O Eibar quando opta por uma pressão mais contida no seu meio campo defensiva torna-se numa equipa difícil de superar;

• É graças a algumas movimentações e combinações que o Celta vai conseguindo superar esta barreira do Eibar, que se encontrou a ganhar desde muito cedo, e por isso com o passar do tempo foi recuando as suas linhas.

Movimentos Padrão:

• Orellana é um jogador com uma grande mobilidade e

que consegue fugir às marcações, vem muitas vezes junto dos pivots para criar superioridade e cai muitas vezes nos corredor laterais;

• É o jogador que mais desequilíbrios consegue criar no adversário, deixando espaços para que outros companheiros possam explorar.

• Nolito descai muitas vezes no meio e junta-se ao jogador mais avançado, na 1ª parte Pablo Hernández (falso 9) e na 2ª parte a Iago Aspas (Ponta de lança);

• Com isto permite as subidas constantes do lateral esquerdo Planas.

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected]

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Processo Ofensivo

2ª Fase de Construção:

• Na 2ª parte o Celta foi bem mais perigoso e conseguiu

criar a maior parte das situações de perigo, com Aspas,

Nolito, Orellana e Aspas em destaque, pelas sucessivas

combinações ofensivas;

• Com a entrada de Aspas por Hernández a equipa ficou

com uma referência na área, que procurou explorar

através de passes de rutura e cruzamentos.

• A equipa do Celta na 2ª parte surge com o seu bloco

bastante subido, empurrando cada vez mais o Eibar para o

seu meio campo defensivo, com isto correu alguns riscos

necessários que permitiram ao adversário alguns contra

ataques.

Momentos de Finalização:

• Tanto Hernández na1ª parte como Aspas na 2ª

procuram atacar o primeiro poste e a zona da pequena

área, para que com isto consiga arrastar os defesas

consigo, permitindo a entrada dos seus companheiros;

• As zonas preferenciais para atacar são o corredor central

e o corredor esquerdo, as movimentações de Orellana que

descai para a esquerda, mais as subidas constantes de

Planas possibilitam a Nolito ser cada vez mais perigoso

em movimentos diagonais;

• Apesar da maioria dos ataques não terem sido feitos do

lado direito, foi por ali que surgiu o cruzamento para o

golo de Aspas na pequena área.

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected]

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Processo Ofensivo

Transição Ofensiva:

O Celta no decorrer da partida recuperou por 25x a bola, graças à rápida reação à perda da bola que os caracteriza.

Os laterais raramente se encontram no 1x1 com o adversário pois tanto Nolito e Bongonda (extremos) auxiliam bastante no momento defensivo.

Como nos mostra a tabela, após recuperar a bola o corredor central é o mais solicitado para dar inicio à transição, normalmente através de Augusto Fernández (exímio no passe longo) e em Orellana (forte em provocar desequilíbrios e aproveitar espaços vazios).

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected]

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Processo Ofensivo

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected]

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Análise estatística:

• O Celta foi a equipa que mais percentagem teve de posse de bola. Sofreu um golo de canto nos minutos inicias e com isto o adversário resguardou-se um pouco mais no seu meio campo defensivo e raramente se desorganizou quando teve a bola;

• Foi na 2ª parte que o Celta acentuou essa mesma posse em que acrescentou mais velocidade e intensidade no seu jogo, procurando jogar essencialmente no meio campo ofensivo;

• A reação rápida e agressiva à perda da bola é uma das características mais vincadas deste Celta, e com o passar do tempo de jogo foi pressionando mais em cima o adversário, condicionando-o de imediato. O Eibar foi assim obrigado a optar por um jogo mais direto e por isso menos seguro;

• O Celta de Vigo esteve 66 % do tempo de jogo em momento ofensivo, em que 58 % foi em organização ofensiva

• Como referi anteriormente o corredor esquerdo e corredor central foram os mais solicitados no momento ofensivo.

Processo Ofensivo

Relatório de Jogo 9

Análise estatística:

CR

UZA

MEN

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João Pedro Colaço Araújo

Processo Ofensivo

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected]

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Análise estatística:

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Processo Ofensivo

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Análise estatística:

BO

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Cantos Livres Indiretos

Processo Defensivo

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected]

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Processo Defensivo:

• Neste momento de organização defensiva a equipa altera a estrutura;

• O Eibar apostou quase sempre pela saída direta para o ataque, mesmo quando o Celta concedia espaço para saírem em segurança;

• Há um recuo do pivot defensivo Augusto Fernández no auxilio aos centrais, pois o Eibar joga com dois PL exímios no jogo aéreo, Bastón e Enrich (diretamente ligados ao golo do Eibar).

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Processo Defensivo

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Zonas de Pressão:

• O Celta por norma é uma equipa que gosta de jogar com o seu bloco subido e quando a perde procura recuperá-la no seu meio campo ofensivo;

• Há por isso uma constante pressão com um bloco móvel e coeso por parte do Celta numa tentativa rápida de condicionar o jogo do adversário;

• Não só o adversário optou (como sua estratégia) um jogo mais direto após estar em vantagem, mas também por ter sido obrigado pelo Celta.

Processo Defensivo

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected] 14

Transição Defensiva:

• Há um forte pressing não só sobre o portador da bola, mas também em fechar as linhas de passe disponíveis;

• Os jogadores mais avançados são os primeiros a defender procurando evitar as saídas para o ataque do adversário;

• Exemplo disso são as faltas cometidas pelo Celta na imagem apresentada;

• Na 2ª parte como já foi referido, há um aumento claro da intensidade e agressividade do Celta.

Heat Map (Mapa de Calor)

João Pedro Colaço Araújo joao,[email protected] 15

1ª Parte 2ªParte

Zon

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