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 1 Postura profissional e normas técnicas  Recife, 2010 DICAS SEBRAE Salão de beleza

SEBRAE Estética Qualidade dos serviços - Postura profissional e normas técnicas

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Postura profissional 

e normas técnicas

Recife, 2010

DICAS SEBRAESalão de beleza

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APRESENTAÇÃOConselho Deliberativo - Sebrae Pernambuco

Banco do Brasil - BBBanco do Nordeste do Brasil - BNBCaia Econômica Federal - CEFFederao da Agricultura do Estado de Pernambuco - FaepeFederao das Associaões Comerciais e Empresariais de Pernambuco – FacepFederao do Comércio de Bens, Ser vios e Turismo do Estado de Pernambuco - FecomércioFederao das Indústrias do Estado de Pernambuco - FiepeInstituto Euvaldo Lodi - IEL/PEServio Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SebraeSecretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco - SDEServio Nacional de Aprendizagem Comercial do Estado de Pernambuco - Senac/PEServio Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado de Pernambuco - Senai/PEServio Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de Pernambuco - Senar/PESociedade Auiliadora da Agricultura do Estado de PernambucoUniversidade de Pernambuco – UPEPresidente do Conselho Deliberativo Estadual

Ricardo EssingerDiretor-superintendente

Nilo SimõesDiretora técnica

Roberta CorreiaDiretor administrativo-fnanceiro

Gilson Monteiro

Unidade Comércio e Serviços

Coordenao técnica e de conteúdo | Valdenice Ferreira

Autora

Adriany Rosa de Matos Carvalo

Supervisão editorial

Unidade de Comunicao e Imprensa – Sebrae | Janete Lopes gerenteComissão de Editoração Sebrae 2010

Ana Cláudia DiasÂngela Miki SaitoCarla AlmeidaEduardo MacielJanete LopesJussara LeiteRoberta AmaralRoberta CorreiaSilvana SalomoTereza Nelma Alves

Revisão

Betânia JerônimoFotos

Flávio Costa | Lais Telles

Projeto gráfco e diagramação

Z.diZain Comunicao | www.zdizain.com.br

0800 570 0800De segunda a seta-eira, das 8 às 20

www.pe.sebrae.com.br

O Sebrae em Pernambuco iniciou em 2010 um projeto voltado para o segmentoda Beleza, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos salões da Re-gio Metropolitana do Recie.

A primeira ao com esse grupo oi a realizao de diagnóstico visando conecer omercado da beleza e suas principais diculdades. A partir desse estudo iniciamos asintervenões de melorias nas empresas acompanadas pelo projeto e, surgiu, ento,a ideia de elaborar quatro cartilas tratando dos principais problemas enrentadospelos empresários deste segmento.

As áreas gerenciais abordadas nas cartilas oram divididas da seguinte orma:

• Pessoas - Relações Interpessoais e Desenvolvimento de Equipes;

• Atendimento - Cliente el: O grande segredo dos negócios;

• Qualidade dos serviços - Postura prossional e normas técnicas;

• Finanças - Boas práticas para a gestão nanceira.

Desejamos uma boa leitura desta cartila e

que ela contribuía para o seu sucessoempresarial.

Bom estudo!

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1 | POSTURA PROFISSIONAL: GARANTIA DE SUCESSO

De acordo com Adriany Carvalo

2010, a postura proissional é ogrande dierencial competitivo dossalões de beleza. Segundo um levan-tamento realizado pelo grupo Ike-

saki, os clientes deiam de ir aossalões de beleza por diversos

motivos, dentre eles:

- 3% mudam de endereço;

- 5% adquirem novoshábitos;

- 9% trocam de esta-belecimento devidoaos preços altos;

- 14% mudam de sa-

lo de beleza quan-do esto insatisei-tos com a qualidadedos produtos;

- 69% procuram ou-tro salo por causa da

má qualidade no atendimento, ou seja,

da alta de postura prossional.

Roberto Sinyasiki diz que o “sucessoé consequência de um trabalo espe-cial. Se você az o que todo mundo az,vai cegar aonde todo mundo cega. Sequer alcanar um lugar dierente, preci-sa azer o que a maioria no az”. Nessesentido, apenas o conecimento técnicono basta. É undamental para os empre-sários e prossionais do segmento de sa-lo de beleza e clínica de estética praticarcom sensatez e competência suas atri-buiões, buscando novas ormas de agirque atentem para a conduta ética.

Assim, to importante quanto ser espe-cialista no que se az é ter uma boa pos-

tura prossional. Ninguém está livre decometer enganos, mas atentar para umcomportamento ormal evita deslizesque podem ocasionar a perda de clientese do emprego, além de prejuízo nancei-ro. Causar uma boa impresso é unda-mental. Ana Maria Martins 2010 ressalta

que “o mundo de oje é das pessoas queazem acontecer, daquelas que se com-prometem, se engajam em causas justas,dos que têm vontade de aprender e sercada vez melor”.

A postura proissional demonstra quea boa apresentao pessoal, tanto noque se reere a atitudes quanto aomodo de se vestir, é o resultado doequilíbrio entre o bom gosto e o bomsenso. Assim, em relao à apresenta-

o pessoal, deve-se considerar que osalo de beleza e a clínica de estéticaso locais de trabalo com proissio-nais que devem apresentar:

- igiene e asseio pessoal pele, cabelo,barba, bigode, pelos, mãos e unhas);

- dentes limpos e hálito saudável;

- perfume e desodorante suave;

- maquiagem suave;

- vestimenta, acessórios e adornos com-patíveis com a atividade;

- ardamento na cor branca ou clara, in-

clusive para a cala comprida, que deveseguir este mesmo padrão de cor;

- sapatos ecados, pois no é permitido ouso de sandálias, tamancos, cinelos etc.

E evitar o uso de bermuda, sort e saiacurta, boné, blusa decotada, barriga deora, cala comprida de cintura baia emuito justa, no comendo, bebendo ouumando junto de clientes ou no local deatendimento.

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2 | ESPAÇO FíSICO DO SALÃO DE bELEzA

Em relao ao espao ísico, salões e clí-

nicas de estética devem respeitar e seadequar à legislao sanitária vigente,seguindo as normas de boas práticas,

para garantir ao proissional e seusclientes segurana e qualidade nos

servios prestados, evitando ris-cos à saúde. Nesse sentido,

sero necessários:

- instalaões prediaislivres de trincas, raca-

duras e inltrações;

- qualidade nas insta-laões, equipamen-tos, pintura, layout edecoração;

- paredes e pisoslisos, impermeá-veis, resistente ede cor clara;

- iluminao que

proporcione conforto e boa visibilidade;

- instalao elétrica suciente para o núme-ro de equipamentos, uma vez que o uso deetensões ocasiona sobrecarga na tomadae pode causar curto-circuito. Também osos elétricos devem estar embutidos;

- ventilao natural ou articial adequada,que garanta um ambiente agradável;

- ambiente conortável e seguro, incluin-do se possível uma área para estaciona-mento ou manobrista;

- igiene dos equipamentos e do am-biente;

- móveis e utensílios resistentes e imper-

meáveis, a m de proporcionar uma boahigienização e desinfecção;

- baneiro com pia, água corrente, sabolíquido, papel toala, lieira com tampa eacionada por pedal;

- água ornecida pela rede pública e redecoletora de esgoto;

- ralo do baneiro com tela milimétrica oucondições de fechamento;

- lio colocado em sacos plásticos, baldecom tampa e acionamento por pedal;

- depósito ou armário para materiais, equi-pamentos e produtos para o salão;

- depósito ou armário para produtos eequipamentos de limpeza;

- área para uncionários organizada, limpa,arejada, iluminada e com nicos individu-ais para guardar pertences pessoais;

- copa/cozinha exclusiva para alimentos;

- televiso com aparelo de DVD e somcompatível com o ambiente. Evite os ca-nais abertos e programas de cuno poli-cial, trágico, esportivo, político e religioso,a no ser que atenda a uma solicitao docliente;

- água mineral, caé ou cá.

É importante evitar cortinas, estantescom livros e objetos, vasos de plantas,aquários abertos e outros adornos de di-ícil igienizao, na área de atendimen-to ou tratamento ao cliente.

2.1 | hIGIENIZAçãO DO AMBIENTE

Pisos

É necessária a retirada imediata dos cabelosdecorrentes do corte, a cada cliente.

Mobiliário

Deve ser limpo com água, sabo ou deter-gente, por dentro e por ora.

Banheiros

Devem ser limpos com água e sabo, desin-

ectando com água sanitária.

Em caso de dúvidas, o Departamento deVigilância Sanitária da sua cidade podeornecer as inormaões necessárias sobreos procedimentos utilizados em salões debeleza e clínicas de estética.

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3 | mANUAL DE ROTINAS E PROCEDImENTOS

Com a nalidade de padronizar os servi-

os, os espaos da beleza devem adotarum Manual de Rotinas e Procedimentos,que é um roteiro descritivo de cada servioprestado, mostrando o passo-a-passo e as

recomendaões sobre as atividades aserem eecutadas. Assim, o manual

deve abordar as seguintes rotinasde trabalo:

- tingimento ou relaa-mento de cabelos;

- depilação;

- tratamento estético;

- podologia;

- cuidados com os

instrumentos detrabalo toalas,pentes, escovas,esterilizao de ali-

cates e orientaõesrelativas à igieniza-

o do ambiente detrabalo.

Vale ressaltar que os produtos utilizados

para embelezamento pertencem à cate-goria dos cosméticos e so regulamenta-dos pela Anvisa. Portanto, antes de utili-zar um produto em seu cliente, procureno rótulo o número de registro do Minis-tério da Saúde.

Outrossim, o rótulo do produto deveráconter as seguintes inormaões:

- nome;

- marca;

- lote;

- prazo de validade;

- conteúdo;

- país de origem;

- fabricante/importador;

- composição;

- nalidade.

Todos os instrumentos utilizados por

cabeleireiros, manicures, pedicures,depiladores e esteticistas devero serpreviamente limpos, desinetados eesterilizados, conorme indicao paracada tipo de material, com a inalidadede propiciar maior segurana ao clientee evitar a propagao de doenas inec-tocontagiosas, tais como:

- Aids ou Síndrome da ImunodeciênciaAdquirida doena resultante da inec-o pelo hIV - Vírus da Imunodeciênciahumana, que ataca e destrói as deesasdo corpo, levando a pessoa à morte. Éimportante saber que pessoas inectadaspelo HIV podem ter um aspecto sadio);

- epatite C inlamao do ígado cau-

sada pela ineco do vírus hCV. Talinlamao ocorre na maioriadas pessoas que adquiremo vírus e, dependendoda intensidade e dotempo de durao,isto pode ocasio-

nar cirrose e câncer de fígado);

- epatite B inlamao do ígado cau-sada pelo vírus hBV. Segundo o site dehepatologia Médica, Ciência e Ética –hepcentro, no Brasil 15% dos seus a-bitantes já oram contaminados e 1%deles é portador crônico da doena. Osportadores crônicos apresentam maiorrisco de morte por complicaões rela-cionadas com a epatite crônica comocirrose e carcinoma epatocelular.

4.1 | MEIOS DE TRANSMISSãO

- Através de materiais peruro-cortantes contaminados,utilizados nos

4 | bELEzA COm SEGURANÇA

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servios de manicures, pedicures, cabe-leireiros e barbeiros alicates, tesouras,navalas e lâminas de barbear princi-palmente, e na aplicao de tatuagens,entre outros.

- Compartilando agulas e seringascontaminadas.

4.2 | PRECAUçÕES

- Evitar contato com objetos perurocor-

tantes no esterilizados.

- Vacinar todos os prossionais da área.

4.3 | MICOSES CUTÂNEAS SUPERFICIAISDE PELE

As micoses cutâneas supericiais depele ou doenas de pele, tambémcamadas de tineas, so inecõescausadas por ungos que atingem apele, as unas e os cabelos. A quera-tina eistente na superície cutâneaalimenta esses ungos. Em avendocondiões avoráveis calor, umidade,baia de imunidade etc, os ungos sereproduzem e passam a causar doen-as. Alguns dos tipos mais requentes:

TINEA DO COURO CABELUDO

É caracterizada pelo aparecimento deplacas escamocrostosas de cor amarela-da em orma de avo e com um “ceirocaracterístico”. Leva à queda do cabelo.

TINEA DOS PÉS

Causa descamao e coceira na plantados pés, subindo pelas laterais da pelemais na.

TINEA INTERDIGITAL (FRIEIRA)

Causa descamao, macerao pele es-branquiada e mole, ssuras e coceiraentre os dedos dos pés.

TINEA DAS UNhAS (ONICOMICOSE)

Apresenta-se de várias ormas: descola-mento, espessamento, mancas brancasna superície ou deormao da una.Quando a micose atinge a pele em volta

da una, causa a paroníquia - o camadouneiro.

5 | PROCESSOS DE LImPEzA, DESINFECÇÃO E

ESTERILIzAÇÃO DOS INSTRUmENTOS

Todos os instrumentos de metais cor-

tantes ou perurocortantes metálicosalicates, tesouras, navalas, aastadores,palitos de metal, pinas de sobrancelaetc devero passar pelo processo de lim-peza, desineco e esterilizao.

LIMPEZA

Processo no qual a remoo da sujeira edo odor é eita com água, sabo ou de-tergente.

DESINFECçãO

Destruio de micro-organismos median-te a aplicao de agentes antimicrobianos.

ESTERILIZAçãO

Processo de destruio de todasas ormas de micro-organis-mos causadoras de do-enas, através de es-tuas ou autoclaves.

5.1 | FLUxO DOS PROCEDIMENTOS DE

ESTERILIZAçãO

- Limpeza

- Enágue

- Secagem

- Esterilizao

- Estocagem

5.2 | LIMPEZA DOS INSTRUMENTOS

Todos os materiais metáli-cos devem ser lavados eescovados com

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sabo líquido, em água corrente abun-dante ou lavadora ultrassônica, a cadaprocedimento.

Em seguida, deve-se enaguar, secare acomodar o material em embala-gem apropriada para o processo deesterilizao.

Na embalagem deve constar a data deesterilizao.

Após a esterilizao de alicates, espátulase outros instrumentos, guarde-os em lo-cal limpo e seco.

A embalagem deve ser sempre aberta narente do cliente.

Recomenda-se que cada prossional te-na no mínimo seis conjuntos de mate-riais metálicos alicate, tesoura etc, a mde garantir sua saúde e do seu cliente.

IMPORTANTE!

É obrigatório colocar os materiais aserem esterilizados em invólucros ade-quados - ilme poliamida entre 50 e 100micras de espessura, papel krat com

ph 5-8, papel cirúrgico, caia ino oude alumínio, ilme.

VAPOR SATURADO (AUTOCLAVE)

Os materiais de metal, depois de lava-dos, devem ser passados em soluo

de Germekil ou álcool a 70%, objeti-vando a sua desineco, além de co-locados em embalagens que permi-tam a passagem de vapor. Neste caso, já que o calor é úmido, a temperaturadeve icar entre 121º e 137ºC e o tem-po de eposio dos instrumentos éde apenas 30 minutos.

CALOR SECO (ESTUFA)

É menos penetrante do que o calor

úmido e a temperatura para garantira esterilizao é de 170ºC por ora ou160º C por duas oras. No pode seraberta durante a esterilizao, para nointerromper o processo de esterilizao.

DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA...

Os aparelos usados para esterilizaodevem ser revisados a cada seis meses.Como mostrar ao cliente que o saloaz isso? Mantendo, ao lado do equi-pamento, uma planila com as datasde manuteno e o nome da empresaresponsável pelo servio.

ATENçãO!

No é recomendado o uso de lia deuna, lia de pé e palito de madeira,pelo ato de no ser possível uma lim-peza adequada, bem como a desin-eco dos mesmos. Portanto, quandousá-los, descarte-os imediatamenteapós o uso.

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6 | mANICURE, PEDICURE E PODóLOGO

6.1 | PÉS E MãOS DE MOLhO

A adoo de luvas ou botinas descartá-veis está de acordo com as regras da An-visa, porque tais produtos so igiênicose protegem de contaminaões.

6.2 | RECOMENDAçÕES

- Usar uniormes limpos preerencialmen-te brancos com a identicao do salo,cracá, sapatos ecados, luvas e máscara.

- Lavar as mos antes de cada cliente.

- Esterilizar alicates, espátulas e outrosinstrumentos de metal.

- Abrir a embalagem de alicates, espá-

tulas e outros instrumentos de metalna rente do cliente.

- Retirar as toalas daembalagem plásticatambém na rentedo cliente.

- O material de trabalo algodo, es-

maltes, removedor etc e os materiaisdescartáveis devem ser organizados emmaletas ou gavetas.

- Manter o algodo em pote com tampa,sem contato com os materiais.

- Os produtos para idratao e esolia-o de mos e pés devem estar em bis-nagas. Assim, só á contato com a quan-tidade a ser utilizada.

- Perguntar ao cliente se ele possuialguma alergia a esmalte ou outroproduto que será utilizado.

- Jogar no lio os

TOALhAS

Devem ser lavadas com água e sabo, eimersas em ipoclorito por 30 minutos.Depois, elas devem ser penduradas emlocal arejado ou secadas em secadora.Passe erro antes de usá-las.

De preerência, devem ser embaladas in-dividualmente e em sacos plásticos.

Guarde-as em local limpo, seco e arejado

prateleiras ou armários.

Usar uma para cada p rocedimento, inde-pendente de ser o mesmo cliente.

As toalas sujas devem ser colocadasem local dierente das limpas, para evi-tar contaminao.

Evite deiá-las moladas e em baldesabertos no espao do salo.

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materiais descartáveis ou de uso único,tais como algodo, lias de una, prote-tor de cuba e bacia, lâminas etc.

ATENçãO!

Coloque luvas descartáveis e só retirequando concluir o servio.

Borrie álcool 70% nas unas do clienteantes do procedimento, para evitar in-ecões.

Todo o material manipulado deve serdescartável.

6.3 | PRECAUçÕES

- Lavar as mos após o atendimento decada cliente.

- Lavar e esterilizar todos os instrumentos,utilizados ou no, pois mesmo sem uso elesestaro contaminados e devero estar lim-pos e esterilizados para o próimo cliente.

- Colocar os instrumentos utilizados emcaia plástica lavável, com a seguinte si-nalizao: “Instrumentos contaminados”.Em seguida, prepare-os para o processode esterilizao.

6.4 | SUGESTÕES

Crie o Clube do Alicate, azendo comque os clientes deiem seu próprio ma-terial alicates, espátulas, lias de pé euna, a serem identicados e guarda-

dos em local seguro. Personalize e dispo-nibilize para cada cliente uma necessaire com o nome da empresa, garantindo umdierencial no atendimento.

7.1 | RECOMENDAçÕES

- Usar uniormes limpos preerencial-mente brancos com a identicao dosalo, cracá e sapatos ecados. No casoda retirada de pelos das sobrancelas,deve-se utilizar também máscara.

- Lavar as mos antes de atender cadacliente.

- Perguntar ao cliente se ele possui algu-ma alergia aos produtos que sero utili-zados, azendo sempre o teste da meca.

- Manter toalas, escovas e pentes emba-lados em sacos plásticos, individualmente,guardando-os em locais limpos e organiza-dos. Abrir a embalagem na rente do cliente.

- Usar lâminas novas com cada clientee descartá-las após o uso em re-cipiente de parede.

- Usar luvas ao azeruso de química.

- Seguir as especicaões do abricantedo produto e, principalmente, no co-

locar água na inteno de diluí-lo, poispode intererir na órmula e no resultadoesperado.

- Mostrar ao cliente o produto que estásendo utilizado.

- Ter certeza do servio que está sendosolicitado.

- Deiar o lavatório impecável cada vezque usá-lo.

7.2 | PRECAUçÕES

- Lavar as mos após aten-der cada cliente.

7 | CAbELEIREIRO

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- Limpar escovas e pentes, removendo oscabelos após cada uso.

- Lavar pentes, escovas e demais equi-pamentos utilizados com água, sabolíquido ou detergente, deiando-os demolo por 30 minutos em produto de-sinetante ipoclorito a 1% - 1ml porlitro. Em seguida, secá-los e desprezar asoluo após o uso.

- Limpar o recipiente de imerso com

água e sabo.

- Acondicionar escovas e pentes em re-cipientes limpos. Depois de secá-los,acondicioná-los individualmente em sa-cos plásticos.

- Descartar as lâminas utilizadas.

- Retirar do co os cabelos decorrentesdo corte.

PERIGO!

Produtos químicos à base de ormolpara azer escova progressiva esto proi-bidos, pois no possuem registro na An-visa para esta nalidade. O ormol é can-cerígeno, provoca queimaduras na pelee mucosas, irritao nos olos, podendolevar à cegueira, tanto do cabeleireiroquanto do cliente.

8 | DEPILAÇÃO

8.1 | PRIORIDADES

- Local adequado e com privacidade.

- Maca com superície lisa e lavável quepermita uma igienizao adequada.

- Lenol de papel descartável que deveráser trocado com cada cliente.

- Mesa auiliar com superície lisa ou la-vável, para colocao de produtos usa-dos na depilao cremes, talco e cera.

- Pina descartável ou esterilizada paracada cliente.

- Lieira com saco plástico e tampa paradescarte da cera usada.

8.2 | RECOMENDAçÕES

- Usar uniorme, cracáde identicao, sapa-tos ecados, luvase máscara.

- Possuir unas limpas e aparadas, sem

adornos nas mos.

- Lavar as mos antes e depois de atendercada cliente.

- Utilizar pina descartável ou esterilizadacom cada cliente.

- Trocar o lenol descartável usado comcada cliente.

- Usar cera de depilao que traga no ró-tulo a identicao do produto, a pro-cedência, a validade e o número deregistro no Ministério da Saúde.

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9 | ESTETICISTA

Os procedimentos no invasivos como

limpeza de pele, drenagem linática,e estimulao russa necessitamser realizados por esteticistas comcerticado de qualicao aado emlocal visível do estabelecimento.

Os procedimentos ou atividadesde mesoterapia, dermoabraso,depilao deinitiva a laser ,  peeling,aplicao de boto e preencimentode rugas com ácido só podem sereecutados em estabelecimentos sobresponsabilidade médica.

ATENçãO!

É proibida a utilizao de aparelos desioterapia em salões de beleza, para nsde estética acial ou corporal, sem apresena de um prossional a-bilitado na área, ou seja, umsioterapeuta.

É proibida a prescrio de medicamen-

tos e a prática de atos vinculados aos pro-ssionais de medicina.

9.1 | NECESSIDADES

- O ambiente deve possuir pisos e pare-des laváveis, sendo arejado para que noaja a prolierao de micro-o rganismos.É importante uma pia no local.

9.2 | RECOMENDAçÕES

- Lavar as mos antes de atender cadacliente.

- Descartar espátulas, pelos e sobras decera utilizada com cada cliente, pois jun-to esto pequenos ragmentos da cama-da supercial da pele, onde á bactériasque, passadas de uma pessoa para outra,podem causar doenas como oliculites,piodermites e infamaões purulentas.

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REFERÊNCIAS

ANVISA. Escovas progressivas, alisan-

tes e ormol. Brasília: Ministério da Saú-de. Agência Nacional de Vigilância Sani-tária. Cosméticos, 2006.

BRASIL. Processamento de artigos e su-

perícies em estabelecimentos de saú-

de. 2º ed. Brasília: Ministério da Saúde/Coordenadoria de Controle de Inecohospitalar. Brasília, 1994.

CARVALhO, Adriany Rosa de Matos. Of-

cina de Postura Profssional e Normas

Técnicas para Salão de Beleza e Clínica

de Estética. Recie: Senac, 2010.

DOENçAS DA PELE. Onicomicose. Dispo-nível em: ttp://www.dermatologia.net.Acesso em: mai/2006.

MARTINS, Ana Maria Santana. Etique-

ta proissional: como se portar emseu ambiente de trabalo. Universida-de Metodista de So Paulo. Disponívelem: www.metodista.br. Acesso em:ago/2010.

MINhA VIDA. Seu salão

de beleza é segu-

ro? Disponível em: t t p : / / m i n a v i -da.u ol .c om.br /

conteudo/4782-Seu-salao-de--beleza-e-seguro.tm. Acessoem: abr/2010.

SãO PAULO. Dispõe sobre o uncio-namento dos estabelecimentos queeercem a atividade de podólogo pe-

dicure. Portaria CVS – 11/ago/1993. SoPaulo: Secretaria de Estado da Saúde/Co-ordenadoria dos Institutos de Pesquisa/Centro de Vigilância Sanitária, 1993.

TISSI, Janaína. Direito e Estética: regu-lamentao da prosso de estética.Disponível em: ttp://www.opet.com.br/comum/paginas/arquivos/artigos/esteti-ca_direito.pd. Acesso em: ago/2010.

- Ter as unas limpas, aparadas e no usaradornos nas mos.

- Usar sapato ecado, jaleco e aventalbranco, bem como óculos de proteo,luvas, touca e máscara descartáveis.

- Utilizar espátulas descartáveis e instru-mentos de ino esterilizados.

- Usar produtos que contenam no rótu-lo o registro da Anvisa.

- Utilizar produtos manipulados em ar-mácias só quando devidamente prescri-tos por médico dermatologista e especi-cados para o cliente.

- Possuir manual de instruo dos apare-los, noticao de iseno do registrono Ministério da Saúde e manutenodos aparelos conorme a orientao doabricante.

- Avaliar se o tratamento estético é ade-quado e necessário ao cliente, de maneiraparticular e personalizada, responsabili-zando-se pela aplicao do mesmo den-tro de parâmetros de absoluta segurana.

- Respeitar o direito ao pudor e à intimi-dade do cliente.

- Respeitar o direito do cliente de decidirsobre a conveniência ou no da realizaoe manuteno do tratamento estético.

- Manter sigilo sobre atos dos quaistome conecimento, em razo da suaatividade prossional, e eigir o mesmocomportamento da equipe que está soba sua superviso.

Page 13: SEBRAE Estética Qualidade dos serviços - Postura profissional e normas técnicas

5/14/2018 SEBRAE Est tica Qualidade dos servi os - Postura profissional e normas t cn...

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