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RELATÓRIO DE GESTÃO 2016 SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO ACRE 12/04/2017

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RELATÓRIO DE

GESTÃO 2016

SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO

ESTADO DO ACRE

12/04/2017

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SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

NO ESTADO DO ACRE

O Sebrae no Acre integra o sistema denominado Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas – Sebrae com vinculação, para fins de supervisão de atuação, à Presidência da República.

RELATÓRIO DE GESTÃO

2016

Rio Branco/AC - Abril de 2017.

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SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

NO ESTADO DO ACRE

O Sebrae no Acre integra o sistema denominado Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas – Sebrae com vinculação, para fins de supervisão de atuação, à Presidência da República.

RELATÓRIO DE GESTÃO 2016

Relatório de Gestão do exercício de 2016, apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à

sociedade como Prestação de Contas Anual, a que esta Unidade está obrigada, nos termos do

parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN

TCU nº. 63/2010, IN TCU nº. 72/2013, DN TCU nº. 154/2016, DN TCU nº. 156/2016 e Portaria

TCU nº. 59/2017. As Unidades de Gestão Estratégica e Auditoria Interna são responsáveis pela

coordenação e elaboração deste relatório.

Rio Branco/AC - Abril de 2017.

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Presidência do Conselho Deliberativo Estadual – CDE

JURILANDE ARAGÃO SILVA

Associação Comercial, Industrial de Serviços e Agrícola do Acre – ACISA

Presidência do Conselho Fiscal - CONFI

VANDRÉ DA COSTA PRADO

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR

Diretoria Executiva - DIREX

MÂNCIO LIMA CORDEIRO

Diretor-Superintendente

SÍDIA MARIA CORDEIRO DE SOUSA GOMES

Diretora Técnica

ROSA SATIKO NAKAMURA

Diretora de Administração e Finanças

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Lista de Siglas e Abreviaturas

Siglas ou

Abreviaturas Nome

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACISA Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agrícola do Acre

AD Agente de Desenvolvimento

ALI Agente Local de Inovação

AOE Agentes de Orientação Empresarial

ART. Artigo

BASA Banco da Amazônia S. A.

BB Banco do Brasil S. A.

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

BSC Balanced Scorecard

CDE Conselho Deliberativo Estadual

CDN Conselho Deliberativo Nacional

CEBRAE Centro Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa

CEF Caixa Econômica Federal

CEP Código de Endereçamento Postal

CGU Controladoria Geral da União

CISET Secretaria de Controle Interno

CNAE Classificação Nacional de Atividade Econômica

CNC Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CONFI Conselho Fiscal

COSO Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission

CPF Cadastro de Pessoa Física

CPL Comissão Permanente de Licitação

CRAB Centro de Referência do Artesanato Brasileiro

CSN Contribuição Social Nacional

CSO Contribuição Social Ordinária

CVT Centro Vocacional Tecnológico

DEIP Diagrama de Escopo de Interface de Processo

DET Desenvolvimento Econômico Territorial

DIRAF Diretoria de Administração e Finanças

DIREX Diretoria Executiva

DITEC Diretoria Técnica

DN Decisão Normativa

EI Empreendedor Individual

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

EPP Empresa de Pequeno Porte

EVTE Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica e Florestal

FAAO Faculdade da Amazônia Ocidental

FAEAC Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre

FAMETA Faculdade META

FECOMÉRCIO Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre

FEDERACRE Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Acre

FIAM Feira Internacional da Amazônia

FIEAC Federação das Indústrias do Estado do Acre

FJE Formação de Jovens Empreendedores

FNQ Fundação Nacional da Qualidade

FUNTAC Fundação de Tecnologia do Estado do Acre

GEOR Gestão Estratégica Orientada para Resultados

ICO Índice de Comportamento Organizacional

IDAF Instituto de Defesa Agropecuária

IEL Instituto Euvaldo Lodi

IEVAL Instituto Educação Ciência Tecnologia do Vale do Juruá

IFAC Instituto Federal do Acre

IN Instrução Normativa

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

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JEP Jovens Empreendedores Primeiros Passos

JUCEMG Junta Comercial de Minas Gerais

LC Lei Complementar

ME Microempresa

MEG Modelo de Excelência da Gestão

MEI Microempreendedor Individual

MPE Micro e Pequenas Empresas

N/A Não se aplica

Nº. Número

PAB Programa de Artesanato Brasileiro

PAINT Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna

PDF Programa de Desenvolvimento de Fornecedores

PDSA Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre

PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação

PETI Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

PJ Pessoa Jurídica

PMG Plano de Melhoria da Gestão

PNEE Programa Nacional de Educação Empreendedora

POP Procedimento Operacional Padrão

PPA Plano Plurianual

PSEG Programa Sebrae de Excelência da Gestão

RAINT Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna

REDESIM Rede Nacional para a Simplificação

RG Relatório de Gestão

RGP Registro Geral da Pesca

RH Recursos Humanos

RI Regimento Interno

SAS Sistema de Atendimento Sebrae

SEAP Secretaria de Agricultura e Pecuária

SEAPROF Secretaria de Extensão Agro-florestal e Produção Familiar do Estado do Acre

Sebrae Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Sebrae no Acre Sebrae Acre

Sebrae/NA Sebrae Nacional

SEBRAELAB Sebrae Like a Boss

SebraeTec Programa Serviços em Inovação e Tecnologia

SEDENS

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos

Serviços Sustentáveis

SEE Secretaria de Estado de Educação

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

SEPLAN Secretaria de Estado de Planejamento

SESC/DR-AC Serviço Social do Comércio no Acre

SESI-DR-AC Serviço Social da Indústria no Acre

SGC Sistema de Gestão de Credenciados

SGM Sistema de Gestão de Metas Individuais e de Equipe

SGP Sistema de Gestão de Pessoas

SISAV Sistema de Gerenciamento de Ocorrências

SME Sistema de Monitoramento Estratégico

SRP Sistema de Registro de Preços

SUFRAMA Superintendência da Zona Franca de Manaus

TCU Tribunal de Contas da União

TI Tecnologia da Informação

UACA Unidade de Atendimento Coletivo em Agronegócios

UACCS Unidade de Atendimento Coletivo em Comércio e Serviços

UACI Unidade de Atendimento Coletivo Industrial

UADI Unidade de Auditoria Interna

UAMIT Unidade de Acesso à Mercado e Inovação Tecnológica

UASJUR Unidade de Assessoria Jurídica

UCE Unidade de Capacitação Empresarial

UDTPP Unidade de Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas

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UF Unidade Federativa

UFAC Universidade Federal do Acre

UG Unidade Gestora

UGA Unidade de Gestão Administrativa

UGE Unidade de Gestão Estratégica

UGF Unidade de Gestão Financeira

UGP Unidade de Gestão de Pessoas

UJ Unidade Jurisdicionada

UMC Unidade de Marketing e Comunicação

UNINORTE União Educacional do Norte

UOE Unidade de Orientação Empresarial

UPC Unidade Prestadora de Contas

URAA Unidade Regional do Alto Acre

URJ Unidade Regional do Juruá

UTIC Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação

Lista de Quadros Página

Quadro 1 – Identificação do Sebrae no Acre, 2016. 14

Quadro 2 – Distribuição da População do Estado do Acre, 2016. 18

Quadro 3 – Dados Gerais da Economia Acreana, Acre. 19

Quadro 4 – Valor Adicionado Bruto por Setor – Acre, 2007-2013. 19

Quadro 5 – Valor Adicionado Bruto por Setor – Brasil, Região Norte e Acre – 2013. 20

Quadro 6 – Distribuição do Público-Alvo do Sebrae Acre para 2016, Primeiro Ano do PPA 2016-2019. 23

Quadro 7 – Áreas e Subunidades Estratégicas. Sebrae no Acre, 2016. 28

Quadro 8 – Execução Orçamentária por Objetivo Estratégico. Sebrae no Acre, 2016. 38

Quadro 9 – Análise da Execução Orçamentária por Prioridade Local. Sebrae no Acre, 2016. 40

Quadro 10 – Macroprocessos e Processos. Sebrae no Acre, 2016. 42

Quadro 11 – Distribuição por Processos de Negócio e Processos de Apoio e de Gestão. Sebrae no

Acre, 2016. 45

Quadro 12 – Convênios e Transferências. Sebrae no Acre, 2016. 55

Quadro 13 – Convênios e Prestação de Contas. Sebrae no Acre, 2016. 55

Quadro 14 – Convênios, Transferências e Liberações de Recursos. Sebrae no Acre, 2016. 56

Quadro 15 – Composição de Receitas Comparadas com Exercício Anterior. Sebrae no Acre, 2015 e

2016. 57

Quadro 16 – Desempenho Orçamentário. Sebrae no Acre, 2016. 57

Quadro 17 – Despesas por Modalidade de Contratação. Sebrae no Acre, 2015 e 2016. 58

Quadro 18 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa. Sebrae no Acre, 2015 e 2016. 59

Quadro 19 – Composição das Despesas Comparadas com Exercício Anterior. Sebrae no Acre, 2015 e

2016. 60

Quadro 20 – Comparação dos Custos e Despesas de Operacionalização. Sebrae no Acre, 2015 e 2016. 60

Quadro 21 – Limites Orçamentários. Sebrae no Acre, 2016. 61

Quadro 22 – Desempenho das Metas Mobilizadoras. Sebrae no Acre, 2014-2016. 62

Quadro 23 – Execução Financeira Consolidada dos Programas Nacionais. Sebrae no Acre, 2016 - (Em

R$). 64

Quadro 24 – Execução Física Consolidada dos Programas Nacionais. Sebrae no Acre, 2015 e 2016. 65

Quadro 25 – Execução Financeira Consolidada dos Programas Nacionais. Sebrae no Acre, 2015 - (Em

R$). 65

Quadro 26 – Execução Financeira Consolidada por Carteira de Projetos Setoriais. Sebrae no Acre,

2016 - (Em R$). 75

Quadro 27 – Execução Financeira Consolidada por Carteira de Projetos Setoriais. Sebrae no Acre,

2015 - (Em R$). 75

Quadro 28 – Execução Física Consolidada por Carteira de Projetos Setoriais. Sebrae no Acre, 2016. 76

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Quadro 29 – Execução Física Consolidada por Carteira de Projetos Setoriais. Sebrae no Acre, 2015. 76

Quadro 30 – Execução Financeira na Carteira de Projetos por Segmento do Agronegócio. Sebrae no

Acre, 2016 - (Em R$). 79

Quadro 31 – Execução Física da Carteira de Projetos por Segmento do Agronegócio. Sebrae no Acre,

2016. 80

Quadro 32 – Alavancagem Econômica de Parceiro do Segmento Setorial Agronegócio. Sebrae no

Acre, 2016 - (Em R$). 87

Quadro 33 – Execução Financeira da Carteira de Projetos por Segmento do Comércio. Sebrae no Acre,

2016 - (Em R$). 89

Quadro 34 – Execução Física da Carteira de Projetos por Segmento do Comércio. Sebrae no Acre,

2016. 89

Quadro 35 – Execução Financeira da Carteira de Projetos por Segmento da Indústria. Sebrae no Acre,

2016 - (Em R$). 96

Quadro 36 – Execução Física da Carteira de Projetos por Segmento da Indústria. Sebrae no Acre,

2016. 96

Quadro 37 – Execução Financeira da Carteira de Projetos por Segmento de Serviços. Sebrae no Acre,

2016 - (Em R$). 105

Quadro 38 – Execução Física da Carteira de Projetos por Segmento de Serviços. Sebrae no Acre, 2016. 106

Quadro 39 – Execução Financeira da Carteira de Projetos Territoriais. Sebrae no Acre, 2016 - (Em

R$). 112

Quadro 40 – Execução Física da Carteira de Projetos Territoriais. Sebrae no Acre, 2016. 112

Quadro 41 – Execução Financeira da Carteira de Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços.

Sebrae no Acre, 2016. (Em R$) 118

Quadro 42 – Indicadores e Metas. Sebrae no Acre, 2016. 121

Quadro 43 – Metas Organizacionais. Sebrae no Acre, 2016. 123

Quadro 44 – Indicadores de Desempenho por Tipo de Cliente. Sebrae no Acre, 2014-2016. 124

Quadro 45 – Metas de Atendimento. Sebrae no Acre, 2014-2016. 124

Quadro 46 – Membros Titulares do Conselho Deliberativo Estadual. Sebrae no Acre, 2016. 126

Quadro 47 – Membros Titulares do Conselho Fiscal. Sebrae no Acre, 2016. 126

Quadro 48 – Membros da Diretoria Executiva. Sebrae no Acre, 2016. 126

Quadro 49 – Descrição dos Riscos e Fatores de Riscos Associados. Sebrae no Acre, 2016. 133

Quadro 50 – Critérios de Avaliação – Probabilidade e Impacto. Sebrae no Acre, 2016. 134

Quadro 51 – Remuneração da Diretoria Executiva. Sebrae no Acre, 2016. 137

Quadro 52 – Quantidade de Funcionários por Espaço Ocupacional. Sebrae no Acre, 2016. 139

Quadro 53 – Quantidade de Funcionários por Espaço Ocupacional e Escolaridade. Sebrae no Acre,

2016. 139

Quadro 54 – Quantidade de Servidores por Faixa Etária. Sebrae no Acre, 2016. 140

Quadro 55 – Força de Trabalho do Sebrae no Acre – Egressos e Ingressos. Sebrae no Acre, 2016. 141

Quadro 56 – Força de Trabalho por Ingressos e Egressos Totais por Ano. Sebrae no Acre, 2016. 141

Quadro 57 – Distribuição da Lotação Efetiva. Sebrae no Acre, 2016. 141

Quadro 58 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas. Sebrae no

Acre, 2016. 142

Quadro 59 – Projetos/Atividades da UGP. Sebrae no Acre, 2016. 143

Quadro 60 – Metas da UGP para 2016. Sebrae no Acre, 2016. 144

Quadro 61 – Demonstrativo de Indicadores e Alcance Mínimos e Máximos. Sebrae no Acre, 2016. 144

Quadro 62 – Critérios para Definição das Metas. Sebrae no Acre, 2016. 145

Quadro 63 – Afastamentos. Sebrae no Acre, 2015 e 2016. 145

Quadro 64 – Turn Over Acumulado. Sebrae no Acre, 2016. 145

Quadro 65 – Demonstração de Eficácia na Seleção. Sebrae no Acre, 2016. 146

Quadro 66 – Contratação de Pessoal de Apoio e de Estagiários. Sebrae no Acre, 2016. 147

Quadro 67 – Demonstrativo de Distribuição de Estagiário por Área. Sebrae no Acre, 2016. 147

Quadro 68 – Jovem Aprendiz. Sebrae no Acre, 2016. 148

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Quadro 69 – Despesas com Pessoal. Sebrae no Acre, 2015 e 2016 - (Em R$ mil). 148

Quadro 70 – Despesas de Pessoal. Sebrae no Acre, 2015 e 2016. 149

Quadro 71 – Descrição do Risco Relacionado ao Pessoal e Fator Associado. Sebrae no Acre, 2016. 150

Quadro 72 – Bens Imóveis. Sebrae no Acre, 2016. 152

Quadro 73 – Veículos Próprios. Sebrae no Acre, 2016. 154

Quadro 74 – Veículos Locados de Terceiros. Sebrae no Acre, 2016. 155

Quadro 75 – Imóveis Locados de Terceiros. Sebrae no Acre, 2016. 157

Quadro 76 – Capacitações da UTIC. Sebrae no Acre, 2016. 158

Quadro 77 – Quantitativo da Força de Trabalho da UTIC. Sebrae no Acre, 2016. 159

Quadro 78 – Projetos de TI Desenvolvidos em 2016. Sebrae no Acre, 2016. 160

Quadro 79 – Principais Sistemas de Informações. Sebrae no Acre, 2016. 162

Quadro 80 – Comparativo do Consumo de Energia da Sede. Sebrae no Acre, 2016. 165

Quadro 81 – Faixa e Pontuação do Modelo de Excelência da Gestão. FNQ, 2016. 167

Quadro 82 – Evolução do Índice de Maturidade da Gestão no MEG. Sebrae no Acre, 2012-2016. 168

Quadro 83 – Quantitativo de Pontos Fortes e Oportunidades para Melhoria. Sebrae no Acre, 2016. 168

Quadro 84 – Baixas e Adições de Ativos. Sebrae no Acre, 2016. 175

Quadro 85 – Recomendações do Órgão de Controle Interno. 177

Lista de Gráficos Página

Gráfico 1 – Evolução do Produto Interno Bruto - PIB, A Preços Constantes. Acre, 2011–2014. 20

Gráfico 2 – Evolução do Número de Pequenos Negócios Empresariais, Com Valor Projetado Para o

Ano de 2016. Acre, 2009-2016. 23

Gráfico 3 – Distribuição das Empresas Atendidas Por Porte pelo Sebrae no Acre em 2016. 24

Gráfico 4 – Evolução do Número de Pequenos Negócios Empresariais, Atendidos pelo Sebrae no

Acre, no Período de 2010-2016. 24

Gráfico 5 – Matriz de Criticidade dos Riscos. Sebrae no Acre, 2016. 135

Gráfico 6 – Absenteísmo, Sebrae no Acre, 2015 e 2016. 146

Lista de Figura Página

Figura 1 – Segmentos Conforme Atuação do Sebrae no Acre. 22

Figura 2 – Estrutura Organizacional. Sebrae no Acre, 2016. 26

Figura 3 – Mapa Estratégico. Sebrae no Acre, 2016. 37

Figura 4 – Cadeia de Valor. Sebrae no Acre, 2016. 42

Lista de Anexos Página

Anexo I – Demonstrações Contábeis do Sebrae no Acre, 2016 178

Anexo II – Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras e o

Relatório Circunstanciado Sobre os Controles Internos e os Procedimentos Contábeis Exercício

2016 do Sebrae no Acre, 2016

232

Anexo III – Parecer da Auditoria Interna do Sebrae no Acre, 2016 269

Anexo IV – Declaração de Integridade e Completude dos Registros no Sistema de Apreciação e

Registro dos Atos de Admissão e Concessões

271

Anexo V - Declaração de Cumprimento das Disposições da Lei nº. 8.730/1993 Quanto à Entrega

das Declarações de Bens e Rendas

273

Anexo VI – Declaração de Atividade de Correição 276

Anexo VII – Parecer Presi nº 2017 – Conselho Fiscal do Sebrae no Acre 278

Anexo VIII – Resolução Presi CDE nº. 278/2017 – Aprovação da Prestação de Contas do

Exercício 2016 do Sebrae no Acre

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 12

2 VISÃO GERAL DA UNIDADE ................................................................................................................................. 14

2.1 Identificação da Unidade ........................................................................................................................................ 14

2.2 Finalidade e Competências ..................................................................................................................................... 14

2.3 Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade........................................................ 15

2.4 Ambiente de Atuação ............................................................................................................................................. 17

2.4.1 Cenário Social e Econômico Local ......................................................................................................................... 18

2.4.2 O Ambiente de Negócios (Público Alvo x Clientes) ............................................................................................... 21

2.4.3 O Ambiente Legal .................................................................................................................................................... 25

2.5 Organograma .......................................................................................................................................................... 25

Fonte: Unidade de Auditoria Interna – UADI. ............................................................................................................. 32

2.6 Macroprocessos Finalísticos ................................................................................................................................... 32

3 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS ................................................................................ 33

3.1 Planejamento Organizacional ................................................................................................................................. 33

3.1.1 Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício...................................................................................................... 35

3.1.1.1 Objetivos Estratégicos ........................................................................................................................................ 38

3.1.1.2 Prioridades Estratégicas ..................................................................................................................................... 39

3.1.2 Macroprocessos da Cadeia de Valor do Sebrae no Acre........................................................................................ 41

3.1.3 Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico ...................................................................................... 50

3.1.3.1 Medidas de Gestão do Plano .............................................................................................................................. 51

3.1.4 Vinculação dos Planos da Unidade com as Competências Institucionais e Outros Planos ................................. 53

3.1.5 Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e Resultados dos Planos ............................................. 54

3.2 Desempenho Orçamentário..................................................................................................................................... 54

3.2.1 Execução Física e Financeira das Ações da Lei Orçamentária Anual de Responsabilidade da Unidade .......... 54

3.2.2 Fatores Intervenientes no Desempenho Orçamentário ......................................................................................... 55

3.2.3 Execução Descentralizada com Transferência de Recursos ................................................................................. 55

3.2.3.1 Convênios ............................................................................................................................................................. 55

3.2.4 Execução Orçamentária das Receitas .................................................................................................................... 57

3.2.4.1 Informações Sobre a Realização das Receitas .................................................................................................. 57

3.2.5 Informações Sobre a Execução das Despesas ........................................................................................................ 58

3.2.5.1 Despesas por Modalidade de Contratação ........................................................................................................ 58

3.2.6 Demonstração e Análise de Indicadores Institucionais ......................................................................................... 61

3.3 Desempenho Operacional ....................................................................................................................................... 62

3.3.1 Metas Mobilizadoras ............................................................................................................................................... 62

3.3.2 Programas Nacionais .............................................................................................................................................. 63

3.3.2.1 Programa Serviços em Inovação e Tecnologia – Sebraetec ............................................................................. 66

3.3.2.2 Programa de Atendimento Negócio a Negócio ................................................................................................. 67

3.3.2.3 Programa Agentes Locais de Inovação – ALI .................................................................................................. 69

3.3.2.4 Programa Educação Empreendedora ............................................................................................................... 71

3.3.2.5 Programa Nacional de Encadeamento Produtivo ............................................................................................ 72

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3.3.3 Carteiras de Projetos ............................................................................................................................................... 74

3.3.3.1 Carteira de Projetos do Agronegócio ................................................................................................................ 77

3.3.3.2 Carteira de Projetos do Comércio ..................................................................................................................... 87

3.3.3.3 Carteira de Projetos da Indústria ...................................................................................................................... 92

3.3.3.4 Carteira de Projetos de Serviços ...................................................................................................................... 103

3.3.3.5. Carteira de Projetos Territoriais .................................................................................................................... 110

3.3.3.6 Carteira de Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços ................................................................ 115

3.3.3.7 Carteira de Projetos de Articulação Institucional .......................................................................................... 119

3.4 Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho ...................................................................................... 121

3.4.1 Metas Institucionais e de Desempenho ................................................................................................................ 121

3.4.2 Outras Metas Institucionais .................................................................................................................................. 123

3.4.3 Metas de Atendimento ........................................................................................................................................... 124

4 GOVERNANÇA......................................................................................................................................................... 126

4.1 Descrição das Estruturas de Governança .............................................................................................................. 126

4.2 Informações sobre Dirigentes e Colegiados.......................................................................................................... 127

4.2.1 Conselho Deliberativo Estadual ........................................................................................................................... 127

4.2.2 Conselho Fiscal ..................................................................................................................................................... 127

4.2.3 Diretoria Executiva ............................................................................................................................................... 127

4.3 Atuação da Unidade de Auditoria Interna ............................................................................................................ 127

4.3.1 Estrutura de Pessoal da Unidade de Auditoria Interna ....................................................................................... 128

4.3.2 Atividades Desenvolvidas pela Unidade de Auditoria Interna ............................................................................. 128

4.3.3 Capacitação da Equipe da Unidade de Auditoria ................................................................................................ 130

4.3.4 Principais Resultados Alcançados ........................................................................................................................ 130

4.4 Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos ......................................................................... 130

4.5 Gestão de Riscos e Controles Internos.................................................................................................................. 132

4.5.1 Gestão de Riscos .................................................................................................................................................... 132

4.5.2 Controles Internos ................................................................................................................................................. 136

4.6 Política de Remuneração dos Administradores e Membros de Colegiados .......................................................... 137

4.7 Informações sobre a Empresa de Auditoria Independente Contratada ................................................................. 138

4.8 Comitês de Apoio a Governança .......................................................................................................................... 138

5 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO .......................................................................................................................... 139

5.1 Gestão de Pessoas ................................................................................................................................................. 139

5.1.1 Estrutura de Pessoal da Unidade .......................................................................................................................... 139

5.1.1.1 Composição da Força de Trabalho .................................................................................................................. 139

5.1.1.2 Carteiras de Projetos/Atividades ..................................................................................................................... 143

5.1.1.3 Objetivos Estratégicos da UGP ........................................................................................................................ 144

5.1.1.4 Medidas de Gestão da UGP .............................................................................................................................. 144

5.1.1.5 Ações Trabalhistas Contra a Entidade ............................................................................................................ 144

5.1.1.6 Política de Participação de Empregados e Administradores nos Resultados da Entidade ......................... 145

5.1.1.7 Afastamentos ..................................................................................................................................................... 146

5.1.1.8 Indicadores Gerenciais sobre RH .................................................................................................................... 146

5.1.1.8.1 Turnover ......................................................................................................................................... 146

5.1.1.8.2 Absenteísmo .................................................................................................................................... 146

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5.1.1.8.3 Eficácia na Seleção ......................................................................................................................... 147

5.1.1.9 Política de Capacitação e Treinamento de Pessoal ......................................................................................... 147

5.1.1.10 Contratação de Pessoal de Apoio e de Estagiários ....................................................................................... 147

5.1.1.10.1 Programa Jovem Aprendiz ........................................................................................................... 148

5.1.2 Demonstrativo das Despesas com Pessoal ............................................................................................................ 149

5.1.3 Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal........................................................................................................... 151

5.1.4 Revisão da Desoneração da Folha de Pagamento dos Contratos Vigentes......................................................... 152

5.2 Gestão do Patrimônio e Infraestrutura .................................................................................................................. 152

5.2.1 Gestão do Patrimônio Imobiliário ........................................................................................................................ 152

5.2.1.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Terceirizada .................................................................................... 155

5.2.1.2 Política de Destinação dos Veículos Inservíveis ou Fora de Uso e Informações Gerenciais Sobre Veículos

Nessas Condições ........................................................................................................................................................... 157

5.2.1.3 Cessão de Espaços Físicos e Imóveis a Órgãos e Entidades Públicas ou Privadas ...................................... 157

5.2.2 Informações Sobre Imóveis Locados de Terceiros ............................................................................................... 157

5.3 Gestão da Tecnologia da Informação ................................................................................................................... 159

5.3.1 Tecnologia da Informação .................................................................................................................................... 159

5.3.2 Principais Sistemas de Informações ..................................................................................................................... 162

5.3.3 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI e sobre o Plano Diretor

de Tecnologia da Informação - PDTI ........................................................................................................................... 164

5.4 Gestão Ambiental e Sustentabilidade ................................................................................................................... 165

5.4.1 Adoção de Critérios de Sustentabilidade Ambiental na Aquisição de Bens e na Contratação de Serviços ou

Obras 166

5.5 Programa Sebrae de Excelência da Gestão – PSEG ............................................................................................. 167

5.5.1 Atuação do PSEG - Ciclo 2015/2016 .................................................................................................................... 168

5.5.2 Resultados Alcançados no Ciclo 2015/2016 ......................................................................................................... 169

6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ....................................................................................................... 173

6.1 Canais de Acesso do Cidadão ............................................................................................................................... 173

6.2 Carta de Serviços ao Cidadão ............................................................................................................................... 173

6.3 Aferição do Grau de Satisfação dos Cidadãos-Usuários ....................................................................................... 173

6.4 Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes Sobre a Atuação da Unidade .................................. 173

7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS .................................................................. 175

7.1 Desempenho Financeiro no Exercício .................................................................................................................. 175

7.2 Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de Itens do Patrimônio e Avaliação e

Mensuração de Ativos e Passivos ............................................................................................................................... 175

7.3 Sistemática de Apuração de Custos no Âmbito da Unidade ................................................................................. 176

7.4 Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei nº. 4.320/64 e Notas Explicativas .................................................. 177

8 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ...................................... 178

8.1 Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU ................................................................................... 178

8.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno ............................................................................ 178

8.3 Medidas Administrativas para Apuração de Responsabilidade por Dano ao Erário ............................................. 181

8.4 Demonstração da Conformidade do Cronograma de Pagamentos de Obrigações com o Disposto no Art. 5º da Lei

nº. 8.666/1993 ............................................................................................................................................................. 182

9 ANEXOS E APÊNDICES ......................................................................................................................................... 183

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1 APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de prestar contas à sociedade em geral e aos órgãos de fiscalização, o Sebrae

no Acre apresenta o Relatório de Gestão do exercício de 2016, visando propiciar informações

claras, concisas e objetivas acerca da gestão realizada no exercício de 2016. Este documento está

em consonância com a Instrução Normativa TCU nº. 63/2010, Instrução Normativa TCU nº.

72/2013, Decisão Normativa TCU nº. 154/2016 e Decisão Normativa TCU nº. 156/2016 e Portaria

TCU nº. 59/2017.

No respectivo documento constam informações da instituição acerca da missão, visão,

objetivos estratégicos, prioridades locais, cenário de atuação, estrutura organizacional, estratégia de

atuação, execução operacional, incluindo os programas e as carteiras de projetos, além dos

indicadores de desempenho, como os resultados institucionais e as metas mobilizadoras e de

atendimento. Assim disposto, o relatório busca propiciar uma visão geral da Instituição, atividades

desenvolvidas e resultados obtidos, com todos os instrumentos utilizados para o cumprimento do

plano estratégico no decorrer do exercício de 2016.

Inicialmente, este relatório apresenta a relação da representação da Instituição. Ainda no

início, propõe-se a dar uma visão geral da instituição, com suas finalidades e normas relacionadas,

estrutura organizacional, bem como da apresentação do ambiente de atuação. Em seguida, são

abordados: o planejamento estratégico e o respectivo desempenho; estruturas de governança e de

controle da gestão; relacionamento da instituição com a sociedade; desempenho financeiro e

informações contábeis; informações sobre a gestão de pessoas, gestão do patrimônio, gestão da

tecnologia da informação e gestão ambiental e sustentabilidade; conformidades e tratamento de

dispositivos legais e normativos.

A atuação do Sebrae no Acre em 2016 foi pautada no planejamento estratégico estabelecido

no PPA 2016-2019. Elaborou-se um plano de trabalho que contemplou o atendimento das

necessidades dos diversos segmentos econômicos identificados nas 05 macrorregiões do estado, por

meio da premissa do desenvolvimento do pequeno negócio, definido entre as microempresas,

empresas de pequeno porte, empreendedores individuais, produtores rurais e potenciais empresários

e empreendedores do estado do Acre.

Em que pese à relevância dos resultados gerados para a sociedade descritos neste

documento, há que se entender e demonstrar com que eficiência essas conquistas foram obtidas.

Atualmente, com a metodologia de planejamento empregada e a organização das iniciativas do

Sebrae no Acre em projetos de atendimento, de produtos e serviços, de articulação institucional e de

projetos internos, além das atividades de suporte, é possível, não somente mensurar os esforços e a

utilização de recursos despendidos durante o ano, mas, também, correlacioná-los aos resultados

qualitativos gerados para o pequeno negócio no Estado do Acre.

Entre as principais realizações constantes neste documento, destacam-se os desempenhos

alcançados com os programas nacionais, que obtiveram satisfatória execução física, em números

absolutos, superando 2015, mesmo com investimento inferior, em 6.605 clientes atendidos.

Como consequência destas realizações, a se destacar os excelentes números das metas

mobilizadoras, entre eles os números alcançados de 10.760 empresas atendidas, que representa, no

Acre, 39,6% do universo de empresas registradas no sistema simples, constituindo-se no primeiro

melhor desempenho, neste quesito, entre as unidades da federação. A se destacar, também, os

resultados institucionais referentes à taxa de contribuição para abertura de pequenos negócios, no

qual a instituição obteve o 3º melhor resultado no ranking das unidades federativas.

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Assim sendo, o ano foi marcado pelos excelentes resultados das metas, com todas estas

alcançadas. Estes resultados foram possíveis pelas estratégias adotadas para o crescimento no

número de atendimento aos clientes, mesmo em um ano de certa dificuldade.

Outras realizações de gestão estão relacionadas à retomada da construção da nova sede,

implantação da gestão por processos para dar fluxo e celeridade ao atendimento interno e externo,

consolidação do Programa Sebrae em Excelência na Gestão - PSEG como estratégia de gestão,

elaboração dos projetos estratégicos com o intuito de focar nos resultados dos objetivos

estratégicos, implementação da gestão de riscos, continuidade da capacitação de lideranças,

alinhamento das metas do Plano de Acompanhamento do Desempenho Individual - PADI com o

PSEG, mapeamento de processos e projetos estratégicos.

Durante o período, foram encontradas algumas dificuldades para a realização dos objetivos,

entre elas, a principal, a crise econômica que assolou o país, como, também, a dificuldade na

contratação de alguns serviços não disponíveis no Estado do Acre.

Para garantir o alcance dos objetivos planejados, foi preponderante o monitoramento

constante das informações, através de boletins mensais de resultados extraídos do Sistema de

Monitoramento estratégico – SME. Assim, para minimizar os riscos inerentes ao cumprimento

destes objetivos, foi possível tomar medidas, ao longo do exercício, com o intuito de corrigir rumos

e impactar positivamente nos resultados da instituição.

Portanto, o presente documento apresenta um relato da efetividade e eficiência das

iniciativas do Sebrae no Acre durante o ano de 2016 e, além da prestação de contas, tem como

propósito servir como um instrumento valioso no processo de gestão e monitoramento da

organização.

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14

2 VISÃO GERAL DA UNIDADE

2.1 Identificação da Unidade

Quadro 1 – Identificação do Sebrae no Acre, 2016

Identificação

Denominação completa: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas do Estado do Acre

Denominação abreviada: Sebrae no Acre

Vinculação Ministerial: Presidência da República

CNPJ: 63.595.557/0001-32

Situação: Ativa

Código CNAE: 70.20-4-00

Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo

Principal Atividade: Atividades de Consultoria em Gestão Empresarial, Exceto Consultoria Técnica

Específica.

Telefone/Contato: (68) 3216-2100

Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: www.sebrae.com.br

Endereço Postal: Rua Rio Grande do Sul, 109, Centro, Rio Branco, Acre, CEP 69.900-092.

Fonte: Unidade de Auditoria Interna – UADI.

2.2 Finalidade e Competências

A missão do Sebrae no Acre define bem sua função em promover o desenvolvimento

sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia e

humanizar a prosperidade do Acre e do Brasil. Logo, tem como finalidade trabalhar pelo

estabelecimento de uma cultura pró-empreendedorismo, que valoriza e estimula a criação de novos

negócios, atuando pró-ativamente para que a evolução dos pequenos negócios

(Microempreendedores Individuais - MEI, Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte -

EPP), em todas as suas dimensões (financeira, humana, técnica, operacional, socioambiental, etc.),

aumente, não apenas sua taxa de sobrevivência, mas seu potencial produtivo, levando a maior

participação na economia do estado e, por sua natureza intrínseca e jeito de atuar, a humanização da

prosperidade.

Em uma visão de longo prazo, tem como finalidade ser reconhecido como um agente

catalisador da criação e do suporte a pequenos negócios saudáveis, alinhados com as

potencialidades locais, contribuindo para construção de um novo modelo de desenvolvimento

econômico, o que, também, descreve o papel social e econômico da instituição. Ou seja, objetiva

promover pequenos empreendimentos integralmente sustentáveis, que são não apenas bem geridos,

mas que estejam em total sintonia com as necessidades atuais e futuras da sociedade e do

ecossistema, utilizando com sabedoria as potencialidades locais peculiares (recursos naturais,

humanos e culturais), constituindo-se, assim, em um novo modelo de desenvolvimento empresarial,

em que a atenção ao “como” gera riquezas em sintonia com a promoção do bem comum.

Ao longo dos anos, suas estratégias no campo da articulação institucional têm sido de

fortalecer o ecossistema dos Pequenos Negócios, principalmente no fomento da redução da carga

tributária e da burocracia, além de ampliar o acesso ao crédito.

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Por outro lado, no que tange ao ambiente interno, tem buscado a ampliação da cobertura dos

serviços prestados, a alavancagem de sua capacidade e de seus parceiros de produzir, medir e

comunicar benefícios relevantes para a sociedade e para os Pequenos Negócios. Desde sua

fundação, o Sebrae no Acre se preocupa com o desenvolvimento e aprimoramento de suas práticas

de gestão, demonstrando, ao longo de sua trajetória, um comprometimento com a busca da

qualidade. Nos anos 90, com o Programa Sebrae de Qualidade Total, alinhado aos primeiros ciclos

de planejamento estratégico, o Sebrae no Acre tem como eixo de sua cultura corporativa o

compromisso com a melhoria contínua. Por conseguinte, mais recentemente, com a adesão ao

Programa Sebrae de Excelência em Gestão - PSEG, que adota o Modelo de Excelência da Gestão -

MEG, o Sebrae no Acre deu mais um salto na evolução de sua gestão, norteando suas práticas de

gestão em consonância com a busca pela melhoria dos resultados.

Na esfera normativa, nos termos do art. 5º do Estatuto Social, “o fomento ao

desenvolvimento sustentável, a competitividade e o aperfeiçoamento técnico das microempresas e

das empresas de pequeno porte, industriais, comerciais, agrícolas e de serviços, notadamente nos

campos da economia, administração, finanças, legislação, facilitação de acesso ao crédito, da

capitalização e fortalecimento do mercado secundário, ciência, tecnologia, meio ambiente,

capacitação gerencial e da assistência social”, constitui-se em mecanismos/modus operandi, que

proporcionam à entidade o cumprimento da sua missão como Entidade de fomento aos pequenos

negócios.

Ainda na esfera normativa, o Regimento Interno define as características de funcionamento

da Entidade, estabelecendo as seguintes áreas de atuação: gestão estratégica; gestão de articulação

interna e institucional; gestão técnica; e gestão administrativo-financeira. Define, ainda, que toda a

operacionalização da Entidade deve ser realizada através de projetos e das atividades emanados do

Direcionamento Estratégico da Unidade, e constantes do Planejamento Plurianual e do Orçamento

Anual, que compreendem o fornecimento de soluções orientadas a resultados, próprios ou de

terceiros.

Portanto, como derivação dos dispositivos de lei, os instrumentos de planejamento

estratégico do Sebrae, entre eles o novo Direcionamento Estratégico do Sebrae no Acre, consideram

o atendimento pleno de sua competência e do seu raio de atuação definido em lei específica. O

plano plurianual, o orçamento anual, as ferramentas de planejamento e os produtos do seu portfólio

de serviços estão direcionados ao cumprimento da sua missão, em consonância com os planos

nacionais e estaduais de desenvolvimento econômico.

2.3 Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade

O Sebrae é um Serviço Social Autônomo, constituído sob a forma de entidade associativa de

direito privado, sem fins lucrativos, por força da Lei nº. 8.029, de 12/04/1990, regulamentada pelo

Decreto nº. 99.570, de 09/10/1990, desvinculando da Administração Pública Federal,

transformando-o em serviço social autônomo e estabelecendo as regras básicas de manutenção do

sistema, tais como as alíquotas de repartição das contribuições sociais compulsórias.

Posteriormente, via Lei nº. 8.154, de 1990, foram institucionalizadas as competências

estratégicas com as quais o Sistema Sebrae atualmente trabalha e que é a referência da atual missão,

qual seja: “planejar, coordenar e orientar programas técnicos, projetos e atividades de apoio às

micro e pequenas empresas, em conformidade com as políticas nacionais de desenvolvimento,

particularmente as relativas às áreas industrial, comercial e tecnológica”.

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16

Acrescente-se que, na instância interna, o Estatuto Social das Entidades do Sistema Sebrae é

um documento que normatiza a Entidade, onde descreve sua atuação, finalidade, seus objetivos

institucionais, forma e meios de atuação, estrutura básica de gestão, composição e competência dos

órgãos que integram as suas estruturas básicas, eleição, entre outros temas normativos. Este é

totalmente assimétrico com o modelo adotado pelo Sebrae Nacional, ampliando os objetivos da

Entidade, tornando-os mais claros, mas contemplando além das competências contidas na Lei nº.

8.154/90.

Fundado, em 25 de fevereiro de 1991, com autonomia financeira e política para conduzir seu

destino e contribuir para o desenvolvimento dos setores produtivo, comercial e de serviços do Acre,

o Sebrae no Acre está cada vez mais maduro, próximo de seu público alvo, levando cidadania

empreendedora aos lugares mais longínquos, tratando-se de uma entidade empresarial clássica

voltada para o setor privado, embora desempenhe função pública e atue no desenvolvimento

econômico social. É um serviço autônomo, sem fins lucrativos, administrado pela iniciativa

empresarial.

O Decreto nº. 8.427, de 02/04/2015 altera o Decreto nº. 715, de 29/12/1992, para transferir

ao Ministro de Estado Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da

República a competência para aprovar o orçamento próprio do Serviço Brasileiro de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas.

O Decreto nº. 1.350, de 28 de dezembro de 1994, dispõe sobre a participação, no Conselho

Deliberativo do Sebrae, de entidades representativas de micro e empresas de pequeno porte.

A Resolução Presi CDE nº. 146/2010, aprovou o Estatuto Social do Sebrae no Acre, onde

trata dos fundamentos da entidade, da denominação, constituição, sede, foro, duração, atuação,

finalidades, condições de vinculação aos Sistema Sebrae, dos associados instituidores, da estrutura

básica, das atribuições dos dirigentes entre outros.

O Regimento Interno do Conselho Deliberativo Estadual foi aprovado pela Resolução Presi

CDE nº. 198/2013, onde trata da definição, estrutura, organização, competências do CDE, das

comissões temáticas permanentes, das atribuições do presidente do conselho, do funcionamento do

conselho entre outras.

A Resolução CDE nº. 034/2005 aprovou o Regimento Interno do Conselho Fiscal, onde trata

das finalidades, composição, competências, das atribuições dos membros, do funcionamento do

conselho fiscal, entre outras.

Através da Resolução Presi CDE nº. 121/2009 foi aprovado o Regimento Interno do Sebrae

no Acre, onde constam as características de funcionamento da entidade, a estrutura organizacional,

a composição e o funcionamento da diretoria executiva, bem como suas competências e atribuições,

das funções gerenciais, assessorias, gestores, os instrumentos da gestão e controle, os instrumentos

de natureza normativa, executiva e de comunicação, entre outros.

A Resolução CDN nº. 166/2008, nº. 176/2008 e nº. 213/2011 aprovou o Regulamento de

Licitações e de Contrato do Sistema Sebrae, onde trata das definições, modalidades, limites e tipos

de licitações, dos casos de dispensa e inexigibilidade, da habilitação, do procedimento, da

impugnação do julgamento das propostas e dos recursos, dos contratos, entre outras disposições.

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17

Para a execução das atividades operacionais, o Sebrae no Acre utiliza as Instruções

Normativas que definem a base dos processos operacionais, juntamente com os manuais, por

exemplo o Manual de Gestão Orientada para Resultados – GEOR e o Manual de Contabilidade.

Normas Relacionadas:

- Lei nº. 8.029 de 12/04/1990.

- Lei nº. 8.154 de 28/12/1990.

- Decreto nº. 99.570 de 09/10/1990.

- Resolução Presi CDE nº. 146/2010 - Estatuto Social do Sebrae no Acre.

- Resolução Presi CDE nº. 198/2013 - Regimento Interno do Conselho Deliberativo Estadual.

- Resolução CDE nº. 034/2005 - Regimento Interno do Conselho Fiscal.

- Resolução Presi CDE nº. 121/2009 - Regimento Interno do Sebrae no Acre.

- Resolução CDN nº. 166/2008, nº. 168/2008 e nº. 176/2008 – Regimento de Licitações e de

Contrato do Sistema Sebrae.

- Manual de Gestão Orientada para Resultados - GEOR.

- Manual de Contabilidade.

- Manual do Sistema de Gestão de Pessoas - SGP.

- Manual do Sistema de Gestão de Credenciados - SGC.

- Instrução Normativa n°. 01/1997 - Remuneração de Consultores e Instrutores.

- Instrução Normativa n°. 02/1997 - Autorização de Viagem a Serviço.

- Instrução Normativa n°. 03/1997 - Fundo Fixo.

- Instrução Normativa n°. 04/1997 - Sistema de Comunicação Formal.

- Instrução Normativa n°. 05/1997 - Recrutamento, Seleção e Admissão de Pessoal.

- Instrução Normativa n°. 07/1997 - Controle de Bens Patrimoniais.

- Instrução Normativa n°. 08/1997 - Contas a Pagar.

- Instrução Normativa n°. 09/2003 - Receitas de Contrapartidas de Terceiros.

- Instrução Normativa n°. 10/2006 - Incentivo à Educação.

- Instrução Normativa n°. 12/2006 - Regulamento do Registro do Ponto e Gerenciamento de

Frequência dos Empregados do Sebrae no Acre.

- Instrução Normativa n°. 13/2006 - Regulamento de Convênios.

- Instrução Normativa n°. 14/2006 - Prestação de Serviço em Consultoria.

- Instrução Normativa n°. 15/2006 - Compras e Contratação de Serviços.

- Instrução Normativa n°. 16/2006 - Programa de Contratação de Estagiários.

- Instrução Normativa n°. 17/2009 - Adiantamento Financeiro Nacional.

- Instrução Normativa n°. 18/2010 - Cadastro e Liberação de Pagamento.

- Instrução Normativa nº. 19/2013 - Política de Educação Corporativa.

- Instrução Normativa n°. 20/2014 - Concessão de Patrocínio.

- Instrução Normativa n°. 21/2014 - Auxílio Creche e Auxílio Educação.

- Instrução Normativa n°. 22/2014 - Auxílio Atividade Física.

2.4 Ambiente de Atuação

Como uma unidade do Sistema Sebrae, o Sebrae no Acre atua no estado do Acre por meio

de sua sede na capital Rio Branco, cobrindo a Regional do Baixo Acre (07 municípios) e a Regional

do Purus (03 municípios), além de 02 escritórios regionais, sendo um localizado no município de

Cruzeiro do Sul, atendendo a Regional do Juruá e a de Tarauacá/Envira (no total de 08 municípios)

e o outro na Regional do Alto Acre (04 municípios), o que demonstra sua capilaridade de atuação

em todo o território acreano.

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18

Para o exercício de 2016, o Sebrae no Acre definiu sua estratégia de atuação tendo como

referência a análise das informações disponíveis sobre o cenário econômico, social e do ambiente

dos pequenos negócios do estado.

2.4.1 Cenário Social e Econômico Local

Localizado na Região Norte do território brasileiro, o Estado do Acre possui extensão

territorial de 164.123,739 km², com população de 816.687 habitantes e densidade demográfica de

4,99 hab./km² (população e densidade demográfica estimada para 2016). 72,6% da população reside

na área urbana e 27,4% na área rural, com 88% de cobertura florestal e 45,7% de áreas naturais

protegidas, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Na divisão territorial, o Acre é formado por duas mesorregiões e cinco regionais, sendo a

Mesorregião Vale do Acre, formada pelas regionais do Purus, Baixo Acre e Alto Acre e a

Mesorregião Vale do Juruá, formada pelas regionais do Juruá e Tarauacá-Envira.

A Regional Baixo Acre detém mais da metade da população do Estado, com 57,34%. Rio

Branco, capital do estado, que faz parte dessa regional, participa com 41,15% do estado e 80,37%

da regional.

Quadro 2 - Distribuição da População do Estado do Acre, 2016

Regionais Nº. Municípios População 2016 (*) Participação na

População (%)

Regional Baixo Acre 7 468.316 57,34%

Regional do Alto Acre 4 66.106 8,09%

Regional do Purus 3 57.237 7,01%

Regional Juruá 5 145.544 17,82%

Regional Tarauacá-Envira 3 79.484 9,73%

Acre 22 816.687 100%

Fonte: IBGE (*) Estimativas da população residente nos municípios brasileiros – Em 1º de julho de 2016.

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19

Quadro 3 - Dados Gerais da Economia Acreana, Acre

Destaca-se que houve um crescimento do PIB per capita real de 2011 a 2014 em 30% e que

a participação das atividades econômicas no valor adicionado bruto a preços básicos em 2013, no

Acre, foi de: Agropecuária 11,3%; Indústria 10,6%; Comércio e Serviços 40,3% e Setor Público

37,8%.

Quadro 4 - Valor Adicionado Bruto por Setor. Acre, 2007-2013

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM -2012 (1) 0,696

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM -2013 (1) 0,694

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM -2014 (1) 0,719

Produto Interno Bruto - PIB a preço de mercado corrente (em milhões) - 2012 (2) 10.138

Produto Interno Bruto - PIB a preço de mercado corrente (em milhões) - 2013 (2) 11.474

Produto Interno Bruto - PIB a preço de mercado corrente (em milhões) - 2014 (2) 13.459

Crescimento real do PIB entre 2011 e 2014 (em %) (2) 37,70

Participação no PIB brasileiro (em %) - 2012 (2) 0,211

Participação no PIB brasileiro (em %) - 2013 (2) 0,215

Participação no PIB brasileiro (em %) - 2014 (2) 0,233

PIB per capita a preço de mercado (em R$) - 2012 (População estimada para 2012 em 758.786 habitantes) (2) 13.360,7

PIB per capita a preço de mercado (em R$) - 2013 (População estimada para 2013 em 776.463 habitantes) (2) 14.777,2

PIB per capita a preço de mercado (em R$) - 2014 (População estimada para 2014 em 790.101 habitantes) (2) 17.034,0

Crescimento real do PIB per capita entre 2011 e 2014 (em %) (2) 30,08

Participação no PIB do estado (2013, em %): (3) 100,00

Agropecuária 11,32

Comércio e Serviço 40,28

Indústria 10,61

Setor Público 37,79

Participação dos Pequenos Negócios na geração do PIB Nacional - 2011 (3) 27,00

Participação dos Pequenos Negócios na geração do PIB Região Norte - 2011 (3) 16,90

Participação dos Pequenos Negócios na geração do PIB Acre - 2011 (3) 25,80

Exportações totais (em US$ FOB milhões de 2016) (4) 12,63

Importações totais (em US$ FOB milhões de 2016) (4) 1,72

Saldo Comercial (em US$ FOB milhões de 2016) (4) 10,91

(4) Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC

(2) Fonte: CONTAS REGIONAIS DO BRASIL. Disponível em http://dados.gov.br/dataset/contas-regionais-do-brasil. 07/02/2017

ACREValores

observados

Fonte: DataSebrae. IBGE e Secex/MDIC. Atlas Brasil

(1) Atlas Brasil 2013 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Indicadores Atlas - RADAR IDHM

(3) DataSebrae. Último dado disponível

SETOR / ANO 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Agropecuária 17,18% 13,92% 12,92% 10,37% 10,56% 10,48% 11,32%

Comércio e Serviço 33,86% 51,72% 52,47% 38,70% 41,14% 40,72% 40,28%

Indústria 14,66% 9,32% 9,50% 14,43% 11,54% 11,37% 10,61%

Setor Público 34,30% 25,04% 25,11% 36,51% 36,77% 37,43% 37,79%

Nota: O Setor público inclui administração, saúde e educação pública e seguridade social. Último dado disponível.

Fonte: DataSebrae. Dados trabalhado por Estudos e Pesquisas do Sebrae-AC

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O setor de atividades que mais agrega valor no país, na Região Norte e no Acre é o de

comércio e serviço. Porém, observa-se que na Região Norte, em especial no Acre, a participação da

Agropecuária é duas vezes maior que o da média do Brasil.

Quadro 5 - Valor Adicionado Bruto por Setor - Brasil, Região Norte e Acre - 2013

A economia do Acre está baseada na agropecuária, na agroindústria (alimentos e produtos

florestais não madeireiros), na indústria (construção civil, madeireira, cerâmica e de móveis) e no

comércio. No setor do agronegócio, o estado tem efetuado vários investimentos na piscicultura,

com grande produção de pescado. Além disso, o Acre também é grande produtor de castanha-do-

brasil e óleos vegetais.

Gráfico 1 - Evolução do Produto Interno Bruto - PIB, A Preços Constantes. Acre, 2011–2014

Fonte: IBGE – Contas Regionais do Brasil. Ano Base – 2010.

Muito embora represente 0,23% do PIB nacional, o estado do Acre obteve crescimento na

sua economia, com um aumento no volume do PIB em 37,7% nos 03 últimos anos, demonstrados

no gráfico acima.

Historicamente, o processo de desenvolvimento econômico do Estado do Acre é diretamente

impulsionado pelo papel indutor do Governo do Estado, que define setores econômicos prioritários

e disponibiliza a infraestrutura necessária para a consolidação de empreendimentos, como, por

exemplo, os distritos industriais. Procura, também, através da expansão dos gastos públicos, intervir

e incentivar outros setores da economia, a exemplo do comércio e dos serviços, que respondem com

mais celeridade às políticas governamentais.

Por outro lado, com a crise econômica, percebida a partir do ano de 2015, este cenário

passou a mudar, conforme dados pesquisados e divulgados pela empresa LCA Consultores Ltda.

sobre a economia do Estado do Acre, através de um estudo encomendado pelo Banco da Amazônia.

Segundo esta empresa, a economia na Região Norte vinha desempenhando seu papel melhor que a

SETOR

Agropecuária

Comércio e Serviço

Indústria

Setor Público 16,4% 23,9% 37,8%

Fonte: DataSebrae. Dados trabalhado por Estudos e Pesquisas do Sebrae-ACNota: O Setor público inclui administração, saúde e educação pública e seguridade social. Último dado

disponível.

53,2% 36,6% 40,3%

25,1% 28,8% 10,6%

Brasil Região Norte Acre

5,3% 10,7% 11,3%

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média nacional, porém registrou aguda deterioração mais recente. Embora venha registrando altos e

baixos, a agropecuária – com maior peso na composição da economia da região norte e do estado do

Acre – vem ajudando a limitar os efeitos da crise nacional sobre a economia local, demonstrando

ser o principal amortecedor contra a crise. Ou seja, a relevante importância do setor agropecuário na

economia local ajudou a limitar, mas não evitou a recessão econômica.

Ainda segundo a mesma empresa de consultoria, a participação do setor da indústria na

economia do Acre é bem menor do que a média regional e nacional, o que ajudou a limitar o

impacto da crise no Estado, uma vez que o setor industrial sofreu intensa contração nos últimos

anos. Da mesma forma, a crise atingiu contundentemente a indústria, mas a evolução do emprego

no setor sugere uma piora menos marcante da indústria no Acre do que nas médias regional e

nacional, ou seja, segundo a LCA Consultores, a indústria do Acre tem sofrido menos que a média

porque está concentrada em setores menos prejudicados pela crise.

O Comércio também registrou contração marcante no Acre, porém algo mais brando do que

a retração nas médias regional e nacional. A forte aceleração da inflação em 2015 foi quem

provocou contração do poder de compra da população, sendo o principal fator por trás do baixo

desempenho do comércio. A contração do comércio foi liderada pela queda expressiva da demanda

por bens de maior valor (duráveis e semiduráveis) e a desaceleração do crédito explica a retração

mais aguda na demanda por bens de maior valor. Também na mesma situação de queda de

desempenho, a atividade no setor de Serviços sofreu contração mais branda no Acre, em

comparação à retração mais marcante nas médias nacional e regional.

De um modo geral, as perspectivas para o Estado do Acre, segundo estudos da LCA

Consultores, é que a agropecuária, embora venha sofrendo certa desaceleração, tem ajudado a

economia do Acre a limitar os efeitos da crise. Portanto, os cenários econômico-sociais do Estado e

do ambiente dos pequenos negócios, aqui apresentados e analisados, influenciam de forma direta e

indireta no desempenho dos pequenos negócios e a estratégia do Sebrae no Acre. Nesse ambiente de

incertezas e de crise econômica, torna-se preponderante a importância do Sebrae no Acre para os

pequenos negócios locais, com vistas à competitividade e sustentabilidade.

2.4.2 O Ambiente de Negócios (Público Alvo x Clientes)

O Sebrae no Acre atuou, em 2016, com foco nos segmentos da economia local, atendendo as

microempresas, empresas de pequeno porte, empreendedores individuais, produtores rurais,

potenciais empresários e empreendedores, conforme figura abaixo e descrição sequencial:

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Figura 1 - Segmentos Conforme Atuação do Sebrae no Acre

Fonte: Unidade de Gestão Estratégica – UGE.

• Microempreendedor Individual - MEI – empresário individual com faturamento bruto de até

R$ 60 mil/ano e possui até um empregado.

• Microempresa - ME – empresa com faturamento bruto de até R$ 360 mil/ano, excluindo-se

os MEI’s.

• Empresa de Pequeno Porte - EPP – empresa com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e

R$ 3,6 milhões.

• Produtor Rural – pessoa física que explora atividades agrícolas, aquícolas e/ou pecuárias

sem alterar as características do produto in natura; com faturamento de até R$ 3,6

milhões/ano; e que possui CNPJ, DAP, Inscrição Estadual do produtor ou Registro Geral da

Pesca - RGP.

• Potencial Empresário com negócio próprio – indivíduo que possui negócio próprio, que não

tem registro formal (CNPJ, DAP, Inscrição Estadual ou RGP).

• Potencial Empresário sem negócio próprio – indivíduo que não possui negócio próprio, mas

que está ativamente envolvido na sua estruturação.

• Potencial Empreendedor – indivíduo que não tem negócio próprio e não está envolvido na

estruturação de um negócio e no qual o Sebrae busca promover a educação e a cultura

empreendedoras.

O Sebrae no Acre desenvolveu seu planejamento tendo como base de seu público alvo os

dados do Sistema Sebrae, que demonstrava uma previsão de 26.540 pequenos negócios formais

para o final de 2016 no Estado do Acre. A representatividade das empresas por porte é maior no

MEI com 61,7%, microempresas 33,1%, e empresas de pequeno porte com 5%.

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Quadro 6 - Distribuição do Público-Alvo do Sebrae para 2016, 1º ano do PPA 2016-2019

Nos últimos anos, com a criação do MEI, os números de clientes atendidos pelo Sebrae no

Acre e a característica de atendimento ao tipo de empreendimento vem mudando. Os gráficos da

evolução do número de pequenos negócios empresariais do Acre e do número de empresas

atendidas pelo Sebrae no Acre demonstram que o MEI superou o somatório dos números de ME e

EPP juntos e continua com uma expectativa grande de crescimento, mesmo com a possibilidade de

exclusão dos MEI inadimplentes pelos órgãos reguladores.

Gráfico 2 - Evolução do Número de Pequenos Negócios Empresariais, com Valor Projetado

para o Ano de 2016, Acre, 2009-2016

Fonte: O Público do Sebrae – PPA 2017-2018, 5ª edição – Junho/2016, Sebrae.

A distribuição de empresas atendidas segundo o porte pelo Sistema Sebrae apresenta certa

similaridade, porém, é nítida a importância que o MEI representa para a Região Norte e, em

especial, para o Sebrae no Acre. Em 2016, o MEI representou 65% do atendimento, seguido pela

ME com 31% e a EPP com 4%.

Segmento Total Data de Referência

Microempreendedores Individuais (MEI) 16.395 Projetado dezembro/2016

Microempresas (ME) 8.803 Projetado dezembro/2016

Empresas de Pequeno Porte (EPP) 1.342 Projetado dezembro/2016

Empresas Urbanas (MEI+ME+EPP) 26.540 Projetado dezembro/2017

Produtores Rurais 23693* 2013

Potenciais Empresários com negócio próprio 45992** 2013

Fonte: Sebrae, Indicadores e Metas do PPA 2016-2019. Brasília 2015.

* Inclui os que não tem registro formal. PNAD 2013 (IBGE). Último dado disponível.

** Não inclui os potenciais empresários com negócios agrícolas. PNAD 2013 (IBGE). Último dado disponível.

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Gráfico 3 - Distribuição das Empresas Atendidas por Porte, pelo Sebrae no Acre em 2016

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME

Considerando estes cenários e ambientes, o Sebrae no Acre traçou sua estratégia de atuação,

para 2016, focando sua atuação na sustentabilidade dos MEI’s, na competitividade das

microempresas, resultando no seguinte perfil do atendimento alcançado em números absolutos:

Gráfico 4 - Evolução do Número de Pequenos Negócios Empresariais, Atendidos pelo Sebrae

no Acre, no Período de 2010-2016

Fonte: SME e Boletim de Monitoramento do Sistema Sebrae, dezembro/2016.

Em números absolutos, o número de atendimentos às pessoas jurídicas no Sebrae no Acre,

em 2016, foi bem semelhante ao obtido em 2015. Isto se justifica pela redução no volume de

receitas e, consequentemente, dos investimentos realizados em 2016, em razão da queda na

arrecadação da receita de contribuição social.

A partir deste gráfico, observa-se, também, um pequeno decréscimo nos atendimentos aos

MEI’s, em relação ao número atendido em 2015, alcançando-se a marca de 7.000 atendimentos. O

número de ME e EPP atendidas foi de 3.760, com uma variação de -1,3% em relação ao ano de

2015. Ou seja, a distribuição dos números de atendimentos do Sebrae no Acre, por porte, foi a

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mesma de 2015, permanecendo na distribuição de 65% microempreendedores individuais, 31% de

microempresas e 4% de empresas de pequeno porte.

2.4.3 O Ambiente Legal

No ambiente legal para os pequenos negócios, o advento do marco regulatório Lei

Complementar Federal nº. 123/2006 estabeleceu um novo ordenamento jurídico concernente às

políticas públicas de todos os entes federados que mantém interface com o universo dos pequenos

negócios.

Logo, as Leis Complementares nº. 123/2006, alterada pela Lei Complementar Federal nº.

127, de 14 de agosto de 2007, e Lei Complementar Federal nº. 128, de 19 de dezembro de 2008, Lei

Complementar Federal nº. 147, de 07 de agosto de 2014, e Lei Federal nº. 11.598, de 03 de

dezembro de 2007, trazem na sua concepção a indução à criação de um ambiente legal favorável

aos pequenos negócios, podendo-se aferir, após vigência da LC nº. 123/2006, dentre outras

conquistas, o aumento da taxa de sobrevivência dos pequenos negócios na região norte e no Estado

do Acre.

Ressalta-se que os indicadores socioeconômicos do Acre sofreram mudanças após a

vigência da LC nº. 123/2006, mas, de modo mais acentuado, após a sanção da Lei Complementar

Federal nº. 128/2008, que criou a figura jurídica do microempreendedor individual. Em outubro de

2016, havia 16.172 MEI’s formalizados no Estado. Na comparação com ano anterior, pode-se

perceber uma queda no crescimento, passando de 12,9% para 8,8%, em relação ao mesmo período

do ano anterior, o que significa o ordenamento da atividade empresarial frente à situação econômica

do país.

Em 2016, tanto o Estado quanto os municípios continuaram adotando políticas inclusivas,

voltadas para os Pequenos Negócios. O Sebrae no Acre atuou para consecução da meta -

Municípios com políticas de desenvolvimento institucionalizadas - composta dos eixos Atores do

Desenvolvimento, Compras Públicas, Redesim e Salas do Empreendedor. Os municípios Mâncio

Lima e Rio Branco atenderam a todas as exigências legais e forneceram as evidências que

comprovaram a adoção dessas boas práticas. Estes municípios, ao implementarem as políticas

públicas contempladas nesse marco legal, criaram uma ambiência favorável ao fortalecimento dos

empreendimentos locais, que geram mais postos de trabalho, aumentando a renda e melhorando a

qualidade de vida da população.

Uma ação de envergadura foi a efetivação da parceria entre o Sebrae Nacional, o Sebrae no

Acre e o Governo do Estado, por intermédio da Junta Comercial, na implantação da Rede Nacional

para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM, com a

implantação em sete municípios, a seguir: Brasileia, Rio Branco, Porto Acre, Sena Madureira,

Feijó, Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul. Essa ferramenta tem como propósito acabar com o sistema

cartorial nos processos de registro, alteração e baixa de empresas, que passaram a ser eletrônicos,

dando efetiva celeridade nestes processos.

Todas estas ações, levadas a efeito pelo Sebrae no Acre e parceiros, junto à estrutura

econômica dos territórios, principalmente naqueles que apresentam baixos indicadores

socioeconômicos, contribuem extraordinariamente para a criação do desejável círculo virtuoso da

economia.

2.5 Organograma

O Sebrae no Acre tem sua estrutura básica de gestão formada por um Conselho Deliberativo

Estadual, um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva (composta por um Diretor-

Superintendente, uma Diretoria Técnica e uma Diretoria de Administração e Finanças).

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O Conselho Deliberativo Estadual é o órgão colegiado que detém o poder originário e

soberano da Entidade. Compõe-se de representantes de entidades vinculadas à pesquisa,

desenvolvimento, associações comerciais, agricultura, comércio, indústria, instituições financeiras e

o Governo do Estado.

O Conselho Fiscal é órgão de assessoramento do Conselho Deliberativo Estadual para

assuntos de gestão patrimonial e financeira.

A Diretoria Executiva é órgão de gestão administrativa, a quem compete, entre outras

coisas, cumprir e fazer cumprir as diretrizes da Entidade; propor planos de trabalho ao Conselho

Deliberativo Estadual e zelar por sua execução e estabelecer normas internas de funcionamento.

A figura 2 apresenta a estrutura organizacional da entidade atual, aprovada pelo Conselho

Deliberativo Estadual, em 25 de abril de 2013, através da Resolução Presi CDE nº. 198/2013.

Figura 2 - Estrutura Organizacional. Sebrae no Acre, 2016

Fonte: Regimento Interno do Sebrae no Acre.

A estrutura organizacional da Entidade é composta por unidades de atendimento e de gestão,

assim distribuídas:

I. Conselho Deliberativo Estadual - CDE;

II. Conselho Fiscal - CONFI;

III. Diretoria Executiva - DIREX, composta pelo Diretor-Superintendente, pela Diretoria

Técnica-DITEC e pela Diretoria de Administração e Finanças - DIRAF; e

CDE – Conselho Deliberativo Estadual DIREX – Diretoria Executiva SUPERINTENDÊNCIA DIRAF – Diretoria de Administração e Finanças DITEC – Diretoria Técnica UOE – Unidade de Orientação Empresarial UACI – Unidade de Atendimento Coletivo da Indústria. UACCS – Unidade de Atendimento Coletivo em Comercio e Serviços UAMIT – Unidade de Atendimento a Mercado e Inovação Tecnológica. UCE – Unidade de Capacitação Empresarial UACA – Unidade de Atendimento Coletivo do Agronegócios

URJ – Unidade Regional do Juruá URAA – Unidade Regional do Alto Acre UGP – Unidade de Gestão de Pessoas UTIC – Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação UGA – Unidade de Gestão Administrativa UGF – Unidade de Gestão Financeira UGE – Unidade de Gestão Estratégica UMC – Unidade de Marketing e Comunicação UASJUR – Unidade de Assessoria Jurídica UADI – Unidade de Auditoria Interna UDTPP – Unidade de Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas

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IV. Gerências, Gerências Adjuntas, vinculadas à Diretoria Executiva; Assessorias e Chefias de

Gabinetes, vinculadas à Diretoria Executiva e ao Conselho Deliberativo Estadual.

O Gabinete do CDE está vinculado ao Conselho Deliberativo Estadual e ao Conselho Fiscal.

Já o Gabinete da DIREX está subordinado à Diretoria Executiva.

Estão subordinadas à Superintendência:

a) Unidade de Gestão Estratégica – UGE;

b) Unidade de Marketing e Comunicação – UMC;

c) Unidade de Assessoria Jurídica – UASJUR;

d) Unidade de Auditoria Interna – UADI; e

e) Unidade de Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas – UDTPP.

Estão subordinadas à Diretoria Técnica:

a) Unidade de Orientação Empresarial – UOE;

b) Unidade de Atendimento Coletivo Indústria – UACI;

c) Unidade de Atendimento Coletivo em Comércio e Serviços – UACCS;

d) Unidade de Acesso a Mercado e Inovação Tecnológica – UAMIT;

e) Unidade de Capacitação Empresarial – UCE;

f) Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios – UACA;

g) Unidade Regional do Juruá – URJ; e

h) Unidade Regional do Alto Acre – URAA.

Estão subordinadas à Diretoria de Administração e Finanças:

a) Unidade de Gestão de Pessoas – UGP;

b) Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação – UTIC;

c) Unidade de Gestão Administrativa – UGA; e

d) Unidade de Gestão Financeira – UGF.

Em complemento ao organograma da estrutura organizacional, o Quadro 7 apresenta as

áreas/subunidades estratégicas da Entidade, com os seus respectivos gerentes titulares responsáveis.

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Quadro 7 - Áreas e Subunidades Estratégicas. Sebrae no Acre, 2016

Áreas/Subunidades Estratégicas Titular Cargo Período de Atuação

Presidência do CDE Jurilande Aragão da Silva Presidente do CDE De 01/01/2016 a 31/12/2016 Competências:

. Cumprir e fazer cumprir o Estatuto e as decisões do CDE/AC, baixando os atos e resoluções pertinentes;

. Convocar, preparar e presidir as reuniões do CDE/AC e elaborar a pauta dos trabalhos do órgão;

. Representar o CDE/AC perante a administração pública e a sociedade civil;

. Receber dos conselheiros que integram o CDE/AC, do Conselho Fiscal, da Diretoria Executiva e de outros órgãos os documentos e propostas passíveis de serem submetidos à

apreciação do CDE;

. Designar, dentre os demais conselheiros titulares do CDE/AC, o vice-presidente do colegiado que, em seus impedimentos temporários e ausências, exercerá, de pleno direito,

suas atribuições, ressalvada a prerrogativa de exercer o voto de qualidade, de que trata o §5º do art. 14 do Estatuto;

. Acompanhar, fiscalizar e orientar as ações a cargo da Diretoria Executiva, exigindo o cumprimento das deliberações do CDE;

. Convocar os membros da Diretoria Executiva, técnicos, empregados ou assessores do Sebrae no Acre, consultores ou convidados a participar das reuniões do CDE/AC, para

acompanhar seus trabalhos, prestar contas, esclarecer questões, oferecer subsídios, realizar palestras ou apresentar propostas, sugestões, projetos ou pareceres;

. Indicar ao CDE/AC, dentre os dirigentes, servidores ou conselheiros, os representantes do Sebrae no Acre nos órgãos colegiados de instituições estaduais, observando o disposto

no inciso XII do art. 13 do Estatuto;

. Autorizar a admissão de pessoal, respeitando o que dispuser o Quadro de Pessoal e o Plano de Cargos e Salários aprovados pelo CDE/AC;

. Designar o Secretário das reuniões do CDE/AC, dentre os empregados lotados na Presidência do colegiado e prover as funções de confiança da estrutura do gabinete;

. Decidir, ad referendum do CDE/AC, quando o recomende a urgência, sobre: a) alterações do Orçamento Anual do Sebrae no Acre, b) celebração de acordos, contratos ou

convênios e seus respectivos aditivos com entidades internacionais ou estrangeiras, c) pedidos de afastamento temporário dos membros da Diretoria Executiva, e sobre a

concessão, ou não, de remuneração quando se tratar de suspensão do contrato de trabalho, d) viagens ao exterior de representação, serviço ou estudo de conselheiros do CDE/AC,

membros da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal, empregados, consultores externos e convidados do Sebrae no Acre, e) quaisquer outras situações emergenciais, inclusive as

que recomendem decisão cautelar, desde que se trate de matéria relevante, relacionada com a integridade do Sistema Sebrae e cujo retardamento possa ocasionar dano irreparável

ou de difícil reparação.

. As decisões do presidente do CDE/AC são obrigatoriamente submetidas à homologação do CDE/AC.

Áreas/Subunidades Estratégicas Titular Cargo Período de Atuação

Presidência do CONFI Vandré da Costa Prado Presidente do CONFI De 01/01/2016 a 31/12/2016 Competências:

. Representar o órgão em reuniões ou eventos promovidos pelo Sebrae no Acre ou em outros atos de natureza administrativa, no âmbito do Sistema Sebrae;

. Convocar as reuniões ordinárias e solicitar ao Conselho Deliberativo Estadual a convocação de reuniões extraordinárias;

. Presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias, participando dos debates;

. Elaborar a pauta dos trabalhos, podendo requisitar informações elementos e subsídios complementares à Diretoria Executiva, que julgue indispensável à instrução das matérias e

ao pleno exercício das atribuições do órgão;

. Conceder licença aos demais membros, convocando seus suplentes, em sistema de rodízio, observando-se a ordem alfabética das entidades instituidoras representantes;

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. Distribuir as matérias a serem examinadas aos demais membros do órgão, coordenando e orientando os debates, decidindo sobre as questões de ordem suscitadas nas reuniões;

. Solicitar que empregados ou dirigentes do Sebrae no Acre, mediante prévia autorização do CDE, compareçam às reuniões para prestar eventuais esclarecimentos a respeito das

matérias a serem examinadas pelo órgão;

. Votar somente no caso de empate nas deliberações, proclamando os resultados das votações e assinando as atas das reuniões juntamente com o responsável pela Secretaria do

órgão;

. Designar dentre os demais membros titulares o Vice-Presidente do órgão, que por impedimentos temporários e ausências, exercerá de pleno direito suas atribuições.

Áreas/Subunidades Estratégicas Titular Cargo Período de Atuação

Diretoria da Superintendência Mâncio Lima Cordeiro Diretor Superintendente De 01/01/2016 a 31/12/2016 Competências:

. Prover ampla leitura dos cenários em que opera e detectar novas necessidades nos clientes potenciais, para fundamentar a pesquisa e o desenvolvimento de soluções;

. Estabelecer, aprovar e disseminar diretrizes e prioridades estratégicas, em consonância com as estratégias emanadas do Sistema Sebrae;

. Estabelecer instrumentos e mecanismos de monitoramento, coordenação e controle de desempenho e de resultados de projetos, processos e atividades desenvolvidos, avaliando a

efetividade da estratégia definida no direcionamento estratégico da Entidade;

. Acompanhar e analisar os assuntos relativos à legislação e jurisprudência e zelar para que as ações se desenvolvam de acordo com os preceitos legais;

. Realizar estudos, pesquisas, produção de conhecimentos técnicos e estatísticas de interesse das micro e pequenas empresas, com vistas à ampliação e disseminação do

conhecimento inclusive quando os impactos e influências das medidas econômicas ou mudanças no ambiente de negócios;

. Gerar e apresentar ao Conselho Deliberativo Estadual documentos estratégicos que subsidiem a definição das atividades;

. Submeter a prestação de contas das atividades desenvolvidas à apreciação do Conselho Deliberativo Estadual, Conselho Fiscal aos órgãos de controle externo e interno.

UGE – Unidade de Gestão Estratégica Elton Augusto Lima Pantoja Gerente da Unidade / Analista Técnico II De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Desenvolver a gestão estratégica do Sebrae no Acre como um processo que visa garantir mais efetividade no alcance dos resultados por meio da construção coletiva

do Planejamento Estratégico. Sua tradução no Mapa Estratégico, além da concepção dos indicadores estratégicos locais, monitoramento da estratégia e gerenciamento de projetos e

atividades de forma mais eficiente para a concretização do Direcionamento Estratégico da Entidade. Possui os macroprocessos: gestão do planejamento, gestão do orçamento e

estudos e pesquisas.

UMC – Unidade de Marketing e

Comunicação

Clóvis Gonçalves Pereira Gerente Indicado De 01/01/2016 a 09/05/2016

Izabel Cristina de Oliveira Barros Gerente da Unidade / Analista Técnico I De 01/06/2016 a 30/06/2016

Irenilda Bernardo Calacina Gerente Indicado De 08/07/2016 a 31/12/2016

Competências: Tem por objetivo divulgar a atuação do Sebrae no Acre, promovendo sua marca, programas, projetos, produtos e serviços aos seus clientes e à sociedade,

ampliando a visibilidade institucional e o fortalecimento da imagem da Entidade.

UASJUR – Unidade de Assessoria

Jurídica Wanderley Soares Dantas Gerente da Unidade / Analista Técnico I De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Esta unidade tem por objetivo prestar consultoria jurídica e assessoria judicial e extrajudicial à gestão do Sebrae no Acre, na administração e defesa dos interesses

da Entidade e na disponibilização de entendimentos jurídicos sobre a legislação pertinente.

UADI – Unidade de Auditoria Interna Cezarinete Alves Izel Gerente da Unidade / Analista Técnica II De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Esta unidade tem como função avaliar, através do acompanhamento, o processo de gestão em seus diversos aspectos, como governança corporativa, gestão de

riscos e procedimentos de aderência às normas regulatórias. Também coordena e apoia as atividades das auditorias externas realizadas na Entidade, referentes às demonstrações

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financeiras, controles interno e as avaliações dos atos de gestão dos administradores.

UDTPP – Unidade de Desenvolvimento Territorial e Políticas

Públicas

Francisco Alves Bezerra Gerente da Unidade / Analista Técnico II De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Esta unidade desenvolve o papel de contribuir, como articulador, formulador, mobilizador e indutor, para que o Sebrae se posicione institucionalmente no campo

das Políticas Públicas, divulgando e aplicando seus produtos e serviços eficazmente, além de promover políticas de desenvolvimento local com base no fortalecimento dos

pequenos negócios. Os seus macroprocessos são as políticas públicas e o desenvolvimento territorial.

Áreas/Subunidades Estratégicas Titular Cargo Período de Atuação

DITEC – Diretoria Técnica Sídia Maria Cordeiro de Sousa Gomes Diretora Técnica De 01/01/2016 a 31/12/2016 Competências:

. Desenvolver ações alinhadas à gestão estratégica orientada para resultado, de acordo com as diretrizes do Sebrae no Acre;

. Prospectar, planejar, coordenar e supervisionar a implantação e avaliação de projetos, processos e atividades previstas no Planejamento Plurianual, sob sua área de execução,

aprovados pelo Conselho Deliberativo Estadual;

. Prospectar, desenvolver e promover soluções adequadas às necessidades das micro e pequenas empresas;

. Prospectar e selecionar parceiros que possam atuar complementando as ações;

. Estabelecer instrumentos e mecanismos de monitoramento, coordenação e controle de desempenho dos resultados de projetos, processos e atividades desenvolvidas na área

técnica, avaliando impacto nas empresas beneficiárias de sua ação;

. Coordenar a execução de ações de inovação de empreendedorismo visando ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas e dos candidatos a empresário;

. Acompanhar os trabalhos desenvolvidos nas áreas setoriais notadamente visando à capacitação das referidas áreas em soluções de micro e pequenas empresas.

UOE – Unidade de Orientação

Empresarial Soraya Neves de Menezes Gerente da Unidade / Analista Técnico II De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: A atuação da unidade é organizar e disseminar conteúdos de interesse empresarial, através da orientação técnica presencial, via atendimento na sede, através das

ações itinerantes nos bairros e municípios do Estado, à distância por meio do centro de atendimento telefônico. Sempre com foco no potencial empreendedor, microempreendedor

individual e, principalmente, na micro e pequena empresa. Além da orientação técnica, a unidade possui o programa Negócio a Negócio.

UACI – Unidade de Atendimento Coletivo

Indústria Dikison Asfury Rodrigues Gerente da Unidade / Analista Técnico I De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Esta unidade tem por objetivo promover as indústrias acreanas organizadas em núcleos setoriais e estimular o seu encadeamento produtivo nas regiões do Juruá e

Alto e Baixo Acre. De forma a torná-las competitivas através da promoção da inovação, potencialização da conquista e ampliação de mercado, fortalecimento da cultura da

cooperação e empreendedorismo e melhoria dos processos de gestão e de produção. Atua, prioritariamente, nos segmentos de confecções, marcenaria, padaria, gráfica e metal

mecânico, além dos segmentos da construção civil, alimentos e bebidas atendidos através de projetos de parceiros.

UACCS – Unidade de Atendimento Coletivo em

Comércio e Serviços Aldemar dos Santos Maciel Gerente da Unidade / Analista Técnico I De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Esta unidade é responsável em promover o fortalecimento das MPE e EI dos setores do comércio e serviços nas regiões do Juruá, Envira e Alto e Baixo Acre,

atuando estrategicamente na organização e desenvolvimento principalmente dos segmentos de artesanato, cultura, arte, turismo e comércio varejista.

UAMIT – Unidade de Atendimento a Mercado e Inovação Elizabeth Amélia Ramos Monteiro Analista Técnico I De 01/01/2016 a 31/12/2016

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Tecnológica

Competências: Tem por objetivo promover e disseminar a cultura da inovação e da tecnologia e potencializar a conquista e ampliação de mercados, buscando a competitividade e

sustentabilidade das empresas locais. Desenvolve também ações do programa Agente Local de Inovação – ALI. Possui uma forte interação com as demais unidades fins

contribuindo para o alcance dos resultados previstos nos projetos de atendimento.

UCE – Unidade de Capacitação Empresarial Marylin Lyra Lima Gerente da Unidade / Analista Técnico II De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Compete à unidade prover os clientes do Sebrae no Acre de conhecimentos através de soluções de informação, consultoria e educação na área de gestão

empresarial, bem como incentivar a criação de novos negócios por meio da disseminação da cultura empreendedora e da cooperação, fortalecer a gestão das MPE’s e

Empreendedores Individuais e disseminar a cultura empreendedora na Educação Básica de Jovens e Adultos. Entre suas atividades concentra o produto Educação e o Programa

Sebrae Mais.

UACA-Unidade de Atendimento Coletivo

Agronegócios Nilton Luiz Cosson Mota Gerente Indicado da Unidade De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Compete a esta unidade promover o desenvolvimento do agronegócio no Estado do Acre, atuando com ênfase nos segmentos de piscicultura, leite, pecuária,

fruticultura, produtos orgânicos e floricultura, nas regiões do Alto e Baixo Acre, Purus e Juruá.

URJ – Unidade Regional do Juruá Manuel Orleilson Ferreira da Silva Gerente Indicado da Unidade Regional De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Compete a esta unidade atender ao público do Sebrae no Acre nas regionais do Vale do Juruá e do Tarauacá/Envira, promovendo a aplicação dos produtos e

serviços da Entidade, com vistas ao desenvolvimento dos pequenos negócios nos setores industrial, comercial, agronegócio e de serviço, com ênfase no fomento ao

empreendedorismo.

URAA – Unidade Regional do Alto Acre Jorge Saady Filho Gerente da Unidade Regional / Analista Técnico

I De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Compete a esta unidade atender ao público do Sebrae no Acre na regional do Alto Acre. Com o objetivo de promover a aplicação dos produtos e serviços da

Entidade, com vistas ao desenvolvimento dos pequenos negócios nos setores industrial, comercial, agronegócio e de serviço, com ênfase no fomento ao empreendedorismo nos

municípios de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil.

DIRAF – Diretoria de Administração e Finanças Rosa Satiko Nakamura Diretora de Adm. e Finanças De 01/01/2016 a 31/12/2016 Competências:

. Desenvolver ações alinhadas à gestão estratégica orientada para resultado de acordo com as diretrizes do Sebrae no Acre;

. Promover e administrar os recursos humanos, materiais, financeiros, tecnológicos e de logística, com vistas ao funcionamento e cumprimento da missão do Sebrae no Acre;

. Implantar, aperfeiçoar e operacionalizar o sistema de informações gerenciais, de natureza administrativa financeira, para habilitar decisões e suprir ações de planejamento;

. Prospectar, planejar, coordenar e supervisionar a implantação e avaliação de projetos, processos e atividades previstas no Planejamento Plurianual, sob sua área de execução,

aprovados pelo Conselho Deliberativo Estadual;

. Estabelecer instrumentos e mecanismos de coordenação e controle de desempenho dos resultados de projetos, processos e atividades desenvolvidas na área administrativa e

financeira;

. Formalizar, publicar e divulgar as normas internas de funcionamento e os instrumentos que apoiam o sistema de gestão, como manuais de procedimentos e modelos de operação;

. Promover informações para elaboração, controle e gestão orçamentária e financeira;

. Proceder ao acompanhamento e à análise das prestações de contas dos programas e projetos executados;

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Áreas/Subunidades Estratégicas Titular Cargo Período de Atuação

UGP – Unidade de Gestão de Pessoas Fábio Silva de Oliveira Gerente da Unidade / Analista

Técnico I De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Tem por objetivo operacionalizar a estratégia de gestão de pessoas, incluindo o desenvolvimento de competências, alinhados aos objetivos organizacionais, com

vistas à promoção de uma cultura de resultado. Desenvolve os macroprocessos: folha de pagamento, operacionalização do sistema de gestão de pessoas e programa de qualidade

de vida.

UTIC - Unidade de Tecnologia da Informação e

Comunicação

Marcos Antônio Gomes de

Oliveira

Gerente da Unidade / Analista

Técnico III De 01/01/2016 a 30/06/2106

Fábio Santos Moreira Gerente Indicado De 08/07/2016 a 31/12/2106

Competências: Promove o desenvolvimento, manutenção e suporte em sistema de tecnologia de informação buscando a efetiva gestão da informação. Desenvolve os

macroprocessos de sistemas, banco de dados, suporte, infraestrutura e segurança.

UGA – Unidade de Gestão Administrativa Maria Antônia Inácio Morais Gerente da Unidade / Analista

Técnico II De 10/11/2016 a 30/06/2016

Sara Casas do Nascimento Gerente da Unidade / Analista

Técnico I De 01/07/2016 a 31/12/2016

Competências: Esta unidade tem por responsabilidade as atividades de suporte às ações operacionais do Sebrae no Acre, especificamente no que se refere à contratação de serviços

técnicos especializados e de natureza contínua, aquisição de materiais e equipamentos, suporte e fornecimento de estrutura para o desenvolvimento dos projetos finalísticos e

manutenção das instalações físicas da Entidade. Desenvolve os macroprocessos: aquisição de bens e serviços, diárias e passagens, suporte operacional e patrimônio.

UGF – Unidade de Gestão Financeira Jersey James da Costa Gerente da Unidade / Analista

Técnico I De 01/01/2016 a 31/12/2016

Competências: Esta unidade é desenvolvedora de atividades de suporte as atividades operacionais do Sebrae no Acre. Tem como responsabilidade a manutenção do sistema de

informação e dados de fluxos monetários, convênios, objetivando a integridade financeira contábil e patrimonial, fortalecendo as mutações de dados em informações capazes de

monitorar a situação financeira, de forma a auxiliar na definição do planejamento e estratégia da Entidade. Possui os macroprocessos: contabilidade, convênio e tesouraria.

Fonte: Unidade de Auditoria Interna – UADI.

2.6 Macroprocessos Finalísticos

Este item está descrito no item 3.1.2 Macroprocessos da Cadeia de Valor do Sebrae no Acre.

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3 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS

3.1 Planejamento Organizacional

No sistema Sebrae, o processo de planejamento caracteriza-se como uma atividade contínua

e sistematizada, cujo objetivo é implementar a estratégia definida para a organização. O Plano

Plurianual é o instrumento que reflete e sistematiza a estratégia do Sistema Sebrae na forma de

programas, projetos e atividades, por meio de uma construção participativa, da interação efetiva

com os parceiros e da coerência e continuidade da atuação orientada para resultados.

O Plano Plurianual é focado em resultados e faz uso dos princípios da transparência,

simplicidade e flexibilidade, além de considerar um horizonte de planejamento plurianual para o

período de quatro anos, a partir da ideia que o alcance de resultados tendem a produzir efeitos mais

expressivos a médio e longo prazo, requerendo continuidade e tempo necessários à implementação

das ações planejadas.

De um modo geral, os planos plurianuais são submetidos à aprovação dos respectivos

Conselhos Deliberativos e, de forma consolidada, à aprovação do Conselho Deliberativo Nacional,

sendo revisados anualmente como um processo dinâmico por meio de avaliações e correções de

rota. O foco da revisão são as mudanças relevantes no cenário de atuação local e a incorporação de

novos recursos ao PPA, e não a reformulação generalizada de toda a carteira de projetos e

atividades.

Assim sendo, o planejamento estratégico do Sebrae no Acre foi elaborado tendo como base

o novo Direcionamento Estratégico, que foi construído já com as referências das principais

transformações que ocorrem no país e no estado do Acre, além de considerar as necessidades mais

urgentes dos pequenos negócios acreanos.

O Direcionamento Estratégico orienta as ações da unidade no período de 2016 a 2050,

promovendo, assim, importantes alterações na forma de atuar da instituição, tendo como referência

para o planejamento os objetivos definidos no mapa estratégico com uma nova visão de futuro.

Entre os pontos principais redefinidos, além de uma nova visão e missão, destacam-se os temas

relacionados à humanização, fortalecimento da autoconfiança dos empreendedores, valorização do

pequeno negócio e da integração do tripé empreendedorismo, inovação e biodiversidade, além da

criação de 10 princípios interligados aos valores da instituição, que nortearão as atividades do

Sebrae no Acre, sob a perspectiva de um olhar de futuro para 35 anos.

Contrapondo à definição de construção do planejamento na visão plurianual para 04 anos, o

Sistema Sebrae construiu um planejamento com um horizonte de um ano, ou seja, exclusivamente

para o exercício de 2016, dado a situação de incerteza e recessão econômica por qual passava o país

no segundo semestre de 2015, período da construção do planejamento plurianual.

Desta forma, com as novas projeções macroeconômicas para o ano de 2016, que

desenhavam um cenário econômico negativo, a arrecadação da receita do Sebrae evoluiu para um

mesmo cenário, refletida na redução em 4,5% da receita de Contribuição Social Ordinária para o

referido ano. Soma-se a isto, a construção do plano e orçamento 2016 de todas as unidades

estaduais sem a previsão de recursos novos de Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN.

Esta nova realidade resultou numa redução do orçamento, pela perda de receitas, na ordem

de R$ 19,8 milhões, representando a redução de 29% no cenário de receitas do Sebrae no Acre para

o ano de 2016. Consequentemente, houve uma redução na aplicação de recursos de 55 projetos,

planejados inicialmente, para 37 projetos frente ao novo cenário. Isto representou uma redução de

41% de investimentos em projetos de atendimento, de desenvolvimento de produtos e de

articulação institucional, gerando novas estratégias para a execução das ações no referido ano.

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Frente às novas prioridades, o Sebrae no Acre também planejou a redução das despesas de gestão

operacional (custeio administrativo), diminuição das despesas de viagens e outras medidas

necessárias.

Dentre outras medidas necessárias para 2016, foi empreendida a diminuição em 40% das

metas mobilizadoras inicialmente previstas, considerando a proporção da redução do volume dos

investimentos em projetos, principais geradores destas metas, bem como da nova capacidade

operacional.

Assim, diante do novo cenário, agravado durante a elaboração do planejamento, o Sebrae no

Acre definiu, como investimentos setoriais, maiores investimentos no setor do comércio, justificado

por ter o maior destaque na economia local e por deter maior número de público alvo e clientes do

Sebrae no Acre.

Destaca-se que o processo de construção do planejamento em questão foi realizado em

parceria com o Conselho Deliberativo Estadual - CDE, este como legítimo representante do

segmento empresarial, do poder público e dos agentes de desenvolvimento local. Para tanto, foi

montado um plano com uma agenda de reuniões de planejamento, envolvendo tanto as unidades

internas quanto destas com as entidades parceiras.

De início, foram comunicadas as diretrizes do planejamento estratégico 2016/2019 para

todos os colaboradores e, também, para o Conselho Deliberativo Estadual – CDE. Após as

mudanças ocorridas no processo de planejamento para exclusivamente 2016, como já relatado

acima, foram apresentadas as novas diretrizes com corte de recursos e simplificação do processo.

Posteriormente, foi definido um novo calendário de elaboração do planejamento, que foi concluído

no mês de outubro. A partir da definição das propostas consolidadas e articulação com o Conselho

Deliberativo, realizaram-se as oficinas de planejamento, divididas em 3 temas: Agronegócios,

Comércio/Serviços e Indústria, com a participação das principais lideranças empresariais,

representantes das secretarias estaduais do poder executivo, ligadas diretamente aos setores

produtivos do Estado e demais entidades parceiras. Essas oficinas visaram catalisar, identificar as

melhores alternativas de atendimento do Sebrae junto aos segmentos priorizados pelo Estado do

Acre, novas oportunidades de atuação, demandas do mercado e clientes, evitar sobreposição de

ações com os parceiros, potencializar o apoio institucional, articular novas parcerias e fomentar

demais iniciativas necessárias à obtenção de resultados.

Como resultado deste planejamento, obteve-se a validação da carteira de projetos do

Planejamento e Orçamento 2016 com 37 projetos, sendo 25 de Atendimento e 12 Projetos Internos.

Dos projetos de atendimento, oito construídos na tipologia setorial, oito de setor/segmento, oito

projetos territoriais e um de encadeamento produtivo. Na categoria de projetos internos, dois

projetos na tipologia de desenvolvimento de produtos e serviços, três de articulação institucional,

um de construção e reformas e seis de gestão operacional. Do total de projetos, foram construídos

seis novos projetos para o exercício de 2016, sendo um de tipologia setorial, três de setor/segmento,

um de articulação institucional e um projeto de gestão operacional.

Em comparação ao exercício anterior, houve uma diminuição de 12 projetos, equivalente a

uma redução de 25% na carteira de projetos, justificado pela redução no cenário de receitas. A

maior parte ocorreu nos projetos de atendimento, com a redução de 14 projetos, neste caso,

principalmente, pela retirada dos investimentos com novos recursos de receita de Contribuição

Social do Sebrae/NA (CSN).

A partir da definição dos desafios do Sebrae no Acre, principalmente pelo cenário

econômico, desenvolveu-se um trabalho de priorização dos objetivos estratégicos para o

Planejamento 2016. Esses objetivos demonstraram as escolhas adotadas pelo Sebrae no Acre para

promover maiores conquistas e resultados em benefício dos pequenos negócios. Do conjunto de

oito objetivos na perspectiva de processos, foram priorizados quatro, durante a elaboração do

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planejamento estratégico, que receberam maior número de contribuição dos projetos,

respectivamente:

P1 - Entregar, com excelência, soluções fortemente ajustadas aos desejos e necessidades dos

clientes e que contribuam para o sucesso do negócio;

P7 - Disseminar massivamente práticas inovadoras de negócios, buscando a capilarização de

soluções existentes;

P4 - Promover a educação e a cultura empreendedora com ênfase em inovação e

biodiversidade;

P3 - Potencializar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos pequenos negócios

Do conjunto de quatro objetivos na perspectiva de recursos (gestão interna), foram

priorizados dois que receberam maior número de investimentos internos:

R3 - Ter as soluções tecnológicas e de infraestrutura mais adequadas para o funcionamento

do Sebrae e atendimento dos clientes; e

R4 - Ter uma gestão de excelência que otimize o uso de recursos.

3.1.1 Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício

Em uma percepção de longo prazo, a estratégia de atuação do Sebrae no Acre foi totalmente

revisada. Tendo como referência as principais transformações que ocorrem no país e no estado do

Acre, bem como considerando as necessidades mais urgentes dos pequenos negócios acreanos, o

Sebrae no Acre elaborou em 2015 uma nova proposta de Direcionamento Estratégico, de forma a

orientar as ações da instituição no período de 2016 a 2050, promovendo, assim, importantes

revisões no mapa estratégico de referência para o planejamento, resultando em um mapa totalmente

reestruturado a partir de uma nova visão de futuro.

Esse direcionamento foi construído com ampla participação de diversas partes interessadas.

Envolveu múltiplos atores de diferentes instâncias e recebeu a colaboração de parceiros das

principais entidades empresariais, além da participação de todos os colaboradores do Sebrae no

Acre, incluindo terceirizados e estagiários, de membros do Conselho Deliberativo, de clientes e de

fornecedores credenciados no Sistema de Gestão de Credenciados – SGC, que participaram

efetivamente da definição das novas estratégias.

Subsídios importantes foram obtidos com a realização de ciclos de workshop/seminários

para a composição dos cenários, maiores desafios externos e legados do Sebrae no Acre a curto,

médio e longo prazo.

Estes ciclos se deram em três fases distintas, a primeira ocorreu por meio de um workshop

denominado “Advance Estratégico do Sebrae no Acre”. Este foi o primeiro passo para a revisão da

estratégia da instituição. Na ocasião foram ouvidas as principais partes interessadas supracitadas,

com a reavaliação dos processos da instituição, de modo a propor a criação de novos jeitos de fazer,

um verdadeiro processo de reflexão profunda, sobre as novas maneiras de atender os clientes. Ainda

neste workshop foram analisados os processos internos e se percebeu a necessidade da criação de

princípios que deveriam ser os pilares dos itens identificados como pontos de atenção.

Na segunda fase do processo de revisão da estratégia, ocorreu a oficina de desdobramento da

estratégia. De posse das informações consolidadas no workshop, todos os gerentes e gestores de

projetos e a Diretoria Executiva se reuniram novamente para validar os princípios elencados na

primeira fase, bem como, definir as linhas estratégicas, os macros objetivos e as prioridades

internas, além das estratégias a serem adotadas por cada carteira de projetos.

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Na oportunidade, o novo Direcionamento Estratégico Local foi elaborado com as seguintes

definições:

Alinhamento aos objetivos estratégicos do Sistema Sebrae e ao plano de desenvolvimento

do Estado;

Processo participativo de formulação da estratégia, estimulando o envolvimento dos

colaboradores;

Construído a partir de um cenário sobre as tendências e os pequenos negócios locais;

Tradução da estratégia através da construção do Mapa Estratégico do Sebrae no Acre para

utiliza-lo como peça de comunicação da estratégia;

Definição de indicadores de esforço e de resultado, com propostas de linhas de ações para a

implementação da estratégia, bem como para aprimorar o monitoramento do desempenho;

A importância das metas para manter o foco nos resultados e mobilizar os colaboradores; e

Monitoramento das alterações dos cenários e seus impactos na atuação interna.

Por fim, na última fase de reestruturação da estratégia do Sebrae no Acre, foram definidos os

novos objetivos estratégicos, resultando na criação de um novo mapa estratégico muito mais realista

do ponto de vista local, construído com a colaboração de várias partes interessadas, consolidando as

informações discutidas nas fases anteriores. Após esta fase, a direção da instituição apresentou o

novo mapa para todos os colaboradores, incluindo os escritórios regionais, de modo a comunicar a

nova estratégia para todos.

Esse novo mapa estratégico tem, portanto, ampla aderência com os cenários internos e

externos e com os desafios do Sebrae no Acre nos próximos anos. Por sua dinâmica participativa de

construção e simplicidade, deverá acelerar o alinhamento e a efetividade das ações estratégicas a

serem desdobradas. As linhas nele definidas visam, sobretudo, à promoção da competitividade e ao

fortalecimento da economia local e dos pequenos negócios, observando-se um cenário de

sustentabilidade. Em sintonia com os tempos modernos, insere de forma explícita a promoção da

biodiversidade, da cultura empreendedora e da inovação como prioridades estratégicas. A seguir, a

composição do novo mapa estratégico alinhado à estratégia do sistema Sebrae e à realidade local:

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Figura 3 - Mapa Estratégico. Sebrae no Acre, 2016

Fonte: Unidade de Gestão Estratégica – UGE.

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3.1.1.1 Objetivos Estratégicos

A execução física e financeira dos objetivos estratégicos e das ações do plano da Entidade

para o exercício de 2016 encontram-se no Quadro 8, a seguir:

Quadro 8 - Execução Orçamentária por Objetivo Estratégico. Sebrae no Acre, 2016

Estratégia Objetivo Local Previsto

Original

Previsto

Ajustado

Total

Executado

%

Executado

%

Partici

pação

P1 - Entregar, com excelência, soluções fortemente

ajustadas aos desejos e necessidades dos clientes e que

contribuam para o sucesso do negócio

7.337.784 7.318.417 6.271.211 85,7% 50,9%

P2 - Promover a geração de novos negócios com base na

inovação e na biodiversidade 200.000 200.000 20.598 10,3% 0,2%

P3 - Potencializar um ambiente favorável para o

desenvolvimento dos pequenos negócios 1.252.122 1.874.647 1.137.286 60,7% 9,2%

P4 - Promover a educação e a cultura empreendedora com

ênfase em inovação e biodiversidade 1.039.600 1.347.870 1.188.484 88,2% 9,7%

P5 - Prover conhecimento sobre e para os pequenos

negócios 275.000 513.657 369.424 71,9% 3,0%

P7 - Disseminar massivamente práticas inovadoras de

negócios, buscando a capilarização de soluções existentes 1.777.286 3.094.388 2.246.410 72,6% 18,2%

R1 - Ter as pessoas certas, nos lugares certos, com a

motivação certa para criar redes saudáveis de

relacionamentos e servir com maestria a todos os clientes

260.000 260.000 170.752 65,7% 1,4%

R3 - Ter as soluções tecnológicas e de infraestrutura mais

adequadas para o funcionamento do Sebrae e atendimento

dos clientes

9.745.000 2.641.367 497.912 18,9% 4,0%

R4 - Ter uma gestão de excelência que otimize o uso de

recursos 640.000 425.800 412.872 97,0% 3,4%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME.

Os objetivos estratégicos com execução abaixo de 70% representam 14,8% do total dos

investimentos por objetivo, não influenciando no desempenho da Entidade para o alcance de sua

estratégia no exercício. Destes objetivos, o P3 – “Potencializar um ambiente favorável para o

desenvolvimento dos pequenos negócios” alcançou 60,7% devido à execução parcial do Projeto

“Implantação da REDESIM no Estado do Acre”, ocasionada pelo adiamento de algumas ações

dificultadas pelo ano de transição de governos municipais.

Em seu primeiro ano de aplicação de recursos no objetivo P2 – “Promover a geração de

novos negócios com base na inovação e na biodiversidade”, houve uma previsão de investimentos

em um projeto de incentivo à exploração de produtos derivados do Bambu, entretanto, os

investimentos ainda foram pequenos em razão da necessidade de reestruturação do projeto para a

ampliação de parcerias externas e do apoio do Sebrae/NA.

Na estrutura de recursos, o objetivo R1 – “Ter as pessoas certas, nos lugares certos, com a

motivação certa para criar redes saudáveis de relacionamentos e servir com maestria a todos os

clientes” obteve desempenho de 65,7% em face da otimização dos recursos do projeto de Formação

de Lideranças, que cumpriu sua meta ao longo do exercício.

Por outro lado, o objetivo R3 – “Ter as melhores soluções tecnológicas e de infraestrutura

para a gestão do Sebrae e o atendimento dos clientes” obteve um percentual de aplicação de

recursos de 18,9% devido à redução substancial dos recursos deste objetivo, em torno de R$ 10

milhões, motivado pelo adiamento da execução de dois projetos internos: projeto “Nova Sede do

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39

Sebrae no Acre”, justificado pela necessidade de readequação do projeto de construção da nova

sede do Sebrae no Acre. Outro projeto que influenciou esta redução foi o projeto “Modernização da

Tecnologia da Informação”, que foi encerrado prematuramente devido a sua dependência da

conclusão do projeto de construção da nova sede.

Dos objetivos estratégicos priorizados pelo Sebrae no Acre, o “P1 - Entregar, com

excelência, soluções fortemente ajustadas aos desejos e necessidades dos clientes e que contribuam

para o sucesso do negócio” foi destacado o objetivo com maior volume de investimentos, detendo

50,9% do total de investimentos por objetivo estratégico. De um modo geral, este objetivo se

caracterizou como o principal objetivo estratégico, com a maior concentração de projetos, maiores

recursos, bem como pela sua importância para o alcance da missão da instituição. Outro objetivo

estratégico de destaque nos investimentos e nos resultados foi o P7 – “Disseminar massivamente

práticas inovadoras de negócios, buscando a capilarização de soluções existentes”, principalmente

pelos investimentos realizados nos projetos de atendimento territorial, entre eles, como destaque o

projeto de Desenvolvimento Econômico Territorial, aplicado na região do Juruá.

3.1.1.2 Prioridades Estratégicas

As Prioridades Estratégicas locais também passaram por uma revisão nos níveis estratégicos

e táticos da instituição, de forma a adequá-las às novas estratégias da instituição. Assim, foi

redefinido o foco em alguns segmentos econômicos no Estado do Acre, principalmente nos temas

de empreendedorismo, inovação e biodiversidade, alinhando-se ao plano de desenvolvimento do

Governo Estadual.

A base para definição das prioridades foi o foco em setores/regiões, segmentação de

clientes, ambiente dos pequenos negócios e o próprio ambiente do Sebrae local.

Em relação ao Planejamento Plurianual anterior, houve a inclusão de uma nova prioridade

com o objetivo de implantar mecanismos de produção, difusão e disponibilização de conhecimento

sobre setores estratégicos locais. Por outro lado, 05 prioridades passaram por alterações em seu

conteúdo para readequação às novas realidades, principalmente na priorização dos novos segmentos

de vestuário, artesanato, mandiocultura, além de reparadores automotivos, turismo, embelezamento,

economia criativa, startups digitais. Quanto às prioridades internas, alterou-se o foco na gestão de

resultados para a incorporação da cultura da excelência como diferencial competitivo.

Assim, do total de 11 prioridades, foram definidas as seguintes prioridades setoriais e

demais voltadas para o mercado:

Promover o fortalecimento dos pequenos negócios do setor do comércio, com ênfase nos

segmentos de vestuário, artesanato e comércio varejista de alimentos nas regiões do Juruá,

Baixo Acre e Alto Acre;

Aprimorar a eficiência produtiva e de gestão dos pequenos negócios rurais, com foco nos

segmentos de piscicultura, agricultura familiar, mandiocultura, apicultura e cafeicultura,

pecuária de leite, fruticultura e produtos orgânicos nas regiões do Baixo Acre, Alto Acre,

Purus, Tarauacá/Envira e Juruá;

Promover a melhoria da qualidade dos bens e serviços e da eficiência gerencial dos

pequenos negócios que atuam no setor de serviços, principalmente de reparadores

automotivos, turismo, embelezamento, economia criativa, startups digitais nas regiões do

Baixo Acre, Alto Acre, Juruá e Tarauacá/Envira;

Aumentar a eficiência produtiva e promover a competitividade dos pequenos negócios

industriais, com ênfase nos segmentos de confecções, panificação, metal mecânico e de

madeira e móveis nas regiões do Baixo Acre, Juruá e Alto Acre;

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40

Implantar mecanismos de produção, difusão e disponibilização de conhecimento sobre

setores estratégicos locais;

Disseminar a cultura empreendedora por meio de soluções educacionais e estimular o

desenvolvimento de novos negócios no Estado do Acre;

Melhorar a qualidade e massificar o atendimento das demandas territoriais, através de

produtos e serviços customizados que promovam a competitividade dos pequenos negócios;

e

Aprimorar o ambiente legal dos pequenos negócios, por meio da implementação da Lei

Geral, em os todos os municípios acreanos, com políticas de desenvolvimento

institucionalizada.

As prioridades estratégicas que atendem às perspectivas internas da entidade foram definidas

em:

Promover a incorporação da cultura da excelência, com ênfase na gestão de processos e de

resultados, como fator de diferencial competitivo;

Promover o planejamento e o desenvolvimento do corpo funcional nas competências

focadas na estratégia da instituição; e

Melhorar a estrutura física da instituição com construção, ampliação e adequações dos

espaços, bem como a modernização das soluções de tecnologia de comunicação.

No Quadro 9 apresenta-se a análise da execução orçamentária por prioridade local.

Quadro 9 - Análise da Execução Orçamentária por Prioridade Local. Sebrae no Acre, 2016

Estratégia Prioridade Local Previsto

Original

Previsto

Ajustado

Total

Executado

%

Executado

%

Participa

ção

Aprimorar a eficiência produtiva e de gestão dos

pequenos negócios rurais, com foco nos segmentos de

piscicultura, agricultura familiar, mandiocultura,

apicultura e cafeicultura, pecuária de leite, fruticultura e

produtos orgânicos.

1.754.270 1.991.214 1.748.047 87,8% 15,3%

Aprimorar o ambiente legal dos pequenos negócios por

meio da implementação da Lei Geral, em todos os

municípios acreanos, com políticas de desenvolvimento

institucionalizadas.

789.722 1.694.647 1.048.634 61,9% 9,2%

Aumentar a eficiência produtiva e promover a

competitividade dos pequenos negócios industriais, com

ênfase nos segmentos de confecções, panificação, metal

mecânico e de madeira e móveis.

1.543.712 1.621.438 1.338.708 82,6% 11,7%

Disseminar a cultura empreendedora por meio de

soluções educacionais e estimular o desenvolvimento de

novos negócios no Estado do Acre.

1.039.600 1.347.870 1.188.484 88,2% 10,4%

Implantar mecanismos de produção, difusão e

disponibilização de conhecimento sobre setores

estratégicos locais.

275.000 513.657 369.424 71,9% 3,2%

Melhorar a estrutura física da instituição com

construção, ampliação e adequações dos espaços, bem 9.745.000 2.641.367 497.912 18,9% 4,4%

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41

como a modernização das soluções de tecnologia de

comunicação.

Melhorar a qualidade e massificar o atendimento das

demandas territoriais, através de produtos e serviços

customizados que promovam a competitividade dos

pequenos negócios.

1.777.286 2.194.388 1.878.469 85,6% 16,5%

Promover a incorporação da cultura da excelência, com

ênfase na gestão de processos e de resultados, como fator

de diferencial competitivo.

640.000 425.800 412.872 97,0% 3,6%

Promover a melhoria da qualidade dos bens e serviços e

da eficiência gerencial dos pequenos negócios que atuam

no setor de serviços, principalmente de reparadores

automotivos, turismo, embelezamento, economia

criativa, startups digitais.

1.285.725 1.592.539 1.345.227 84,5% 11,8%

Promover o fortalecimento dos pequenos negócios do

setor do comércio, com ênfase nos segmentos de

vestuário, artesanato e comércio varejista de alimentos.

2.754.077 1.507.040 1.400.417 92,9% 12,3%

Promover o planejamento e o desenvolvimento do corpo

funcional nas competências focadas na estratégia da

instituição.

260.000 260.000 170.752 65,7% 1,5%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME.

O desempenho da composição da execução orçamentária por prioridade estratégica ocorreu

sem maiores problemas. Na maioria das prioridades não houve oscilação significante, à exceção da

prioridade de “Aprimorar o ambiente legal dos pequenos negócios”, que apresentou um

desempenho de 61,9%, devido, principalmente, a reestruturação das ações ocasionada pela

dificuldade em efetuar algumas contrações. Mesmo assim, o projeto alcançou a implantação da

REDESIMPLES em sete municípios do estado. No mesmo patamar de execução, outra prioridade

foi a de “Promover o planejamento e o desenvolvimento do corpo funcional nas competências

focadas na estratégia da instituição”, que obteve o percentual de 65,7%, justificado pela otimização

no uso dos recursos com treinamento do corpo funcional, principalmente com as realizações de

cursos on-line por meio da Universidade Corporativa Sebrae.

Por fim, o desempenho mais baixo da prioridade de “Melhorar a estrutura física da

instituição com construção, ampliação e adequações dos espaços, bem como a modernização das

soluções de tecnologia de comunicação”, que obteve a execução 18,9%, em razão do adiamento da

retomada da construção da nova sede da instituição e, por conseguinte, pela não realização do

projeto Modernização da Tecnologia da Informação, que foi planejado a reboque da construção da

nova sede.

3.1.2 Macroprocessos da Cadeia de Valor do Sebrae no Acre

Em 2015, com o novo Direcionamento Estratégico, o Sebrae no Acre decidiu adotar a gestão

de processos como uma estratégia de gestão da Instituição. Concomitantemente com a consolidação

e fortalecimento do programa Sebrae de Excelência em Gestão – PSEG, que tem como objetivo

promover a cultura da excelência, a melhoria da gestão e o compartilhamento das boas práticas de

gestão e resultados do Sistema Sebrae, verificou-se a necessidade de mapear os processos da

Instituição de forma a melhor estruturá-los e, consequentemente, redesenhá-los, proporcionando,

assim, um melhor gerenciamento e alinhamento com o Mapa Estratégico.

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Desta forma, visando aprimorar e estruturar seus processos, o Sebrae no Acre realizou o

mapeamento destes, durante o exercício de 2016, de forma participativa, contando com o

envolvimento de vários colaboradores da instituição, que elaboraram a documentação dos processos

e o desenho dos fluxos da situação atual e da proposta de fluxo futuro, sob a orientação de consultor

contratado.

Como resultado, a cadeia de valor do Sebrae no Acre foi reestruturada, ficando totalmente

alinhada ao Mapa Estratégico da instituição, conforme demonstrada na figura abaixo:

Figura 4 - Cadeia de Valor. Sebrae no Acre, 2016

Fonte: Unidade de Gestão Estratégica – UGE.

Abaixo segue o Quadro 10 com os processos de cada macroprocesso.

Quadro 10 - Macroprocessos e Processos do Sebrae no Acre, 2016

Macroprocesso Processos

Transformar Processos para

TRANSFORMAR O SEBRAE

Desdobrar a Estratégia para os Processos

Transformar os Processos

Gerir o Desempenho dos Processos

Transformar Nossa Gestão para o

Alcance da Missão e Visão

Gerir Partes Interessadas e Seus Interesses

Gerir Estratégia

Gerir Riscos

Prestar Contas

Geris Redes

Gerir Cultura Organizacional

Gerir Implantação do Modelo de Gestão Sebrae no Acre

Gerir Custos

Gerir Auditorias

Gerir Convênio

Gerir Aspectos Legais

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Gerir Comunicação

Transformar os Empreendedores e

os Pequenos Negócios para Elevar

a Prosperidade do Acre.

Engajar Clientes

Executar Atendimento

Gerenciar o Atendimento

Analisar o Mercado

Avaliar Aderência do Portfólio

Desenvolver/Customizar Portfólio de Soluções

Transformar o Ecossistema dos

Pequenos Negócios para Elevar

Sua Competitividade

Analisar o Ecossistema para Identificar os Desejos e Necessidades dos Pequenos

Negócios, Parceiros e Sociedade

Avaliar Aderência da Atuação do Sebrae em Relação aos Desejos e

Necessidades Identificados

Planejar as Linhas de Atuação do Sebrae

Engajar os Atores do Ecossistema

Executar as Iniciativas

Gerenciar a Execução

Transformar os Colaboradores em

Especialistas em Pequenos

Negócios

Definir/atualizar Perfil do Especialista

Realizar Diagnóstico

Elaborar Planejamento da Transformação

Executar a Transformação

Desenvolver Líderes com foco na

excelência da gestão

Definir/atualizar o “Perfil” dos Líderes nos vários níveis

Realizar Diagnóstico Perfil de Liderança x Pessoas

Elaborar o Planejamento da “Transformação” dos Potenciais Líderes

Executar a Transformação (Capacitação e desenv. dos Líderes)

Alocar Pessoas Certas nos Lugares

Certos e com a Motivação Certa

para Aumentar a Integração entre

os Colaboradores e as Equipes

Provimento, Integração inicial e Movimentação de Pessoal

Administrar Obrigações

Gerir Qualidade de Vida (Segurança, Saúde e Bem Estar – inclui clima e redes

de relacionamento para aumentar a integração) dos Colaboradores.

Gerir carreira (Avaliação do desempenho, promoções, PIC)

Definição da Estrutura Organizacional e Sistema de Trabalho; (Executar

primeiro o Projeto Estratégico, ao final do Mapeamento)

Ampliar e Fortalecer a Rede de

Fornecedores para Otimizar o

Atendimento aos Pequenos

Negócios e o Funcionamento do

Sebrae

Adquirir Bens e Serviços menor de 44 mil

Adquirir Bens e Serviços – Licitação

Gerir Contratos de Suprimentos

Gerir Cadastro de Bens, Serviços e Fornecedores

Adquirir Bens e Serviços – Demais tipos

Gerir Fornecedores

Gerir Credenciados

Desenvolver e Manter Soluções

Tecnológicas e de Infraestrutura

para Otimizar o Atendimento aos

Pequenos Negócios e o

Funcionamento do Sebrae

Manutenção de Soluções de Tecnologia e Infraestrutura

Logística

Gerir Finanças

Desenvolvimento e Integração de Soluções de Tecnologia e Infraestrutura

Patrimônio

Contabilidade

Orçamento

Fonte: Unidade de Gestão Estratégica – UGE.

Na oportunidade foram definidos os donos dos macroprocessos, donos de processos e um

comitê, que trabalhou na estruturação/melhoria dos processos. Em setembro de 2016, a Diretoria

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Executiva do Sebrae no Acre aprovou o Manual de Processos e institucionalizou o Escritório de

Processos, com o intuito de otimizar a implantação e manutenção dos novos processos.

Foram mapeados todos os 54 processos da cadeia de valor, ou seja, todos os processos

tiveram sua documentação elaborada (kit de processos), na qual consta o Diagrama de Escopo de

Interface de Processo - DEIP, Agenda de Ideias, Fluxo Atual, Proposta de Fluxo Futuro, Plano de

Ação para Implementação das Melhorias, Atores e Responsabilidades, Riscos e Indicadores dos

processos. No DEIP constam as entradas, saídas, requisitos e regulamentação de cada processo.

É importante ressaltar que vários processos não existiam e foram estruturados com foco na

inovação, visando a transformação e principalmente ao atendimento aos Objetivos Estratégicos.

Assim sendo, os macroprocessos do Sebrae no Acre foram divididos em Processos de

Negócio (Finalísticos), de Apoio (Suporte) e de Gestão (Gerenciais), apresentados no Quadro 11 -

Distribuição por Processos de Negócio, Processos de Apoio e de Gestão.

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Quadro 11 - Distribuição por Processos de Negócio, Processos de Apoio e de Gestão. Sebrae no Acre, 2016

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes

Subunidades

Responsáveis

Processos de Gestão – Processos Gerenciais, que servem para medir, monitorar e controlar atividades e administrar a organização, proporcionando estruturação, avaliação e

melhoria do seu funcionamento.

Transformar

Processos para

TRANSFORMAR O

SEBRAE

Processos para gerenciamento dos processos,

visando melhoria e controle de todos os

processos da cadeia de valor do Sebrae no Acre

Portfólio de Projetos de Transformação de

Processos

Monitoramento do Portfólio de Projetos de

Transformação de Processos

Disseminação da cultura e resultados de BPM

Avaliação do nível de maturidade em BPM

Transformação dos processos (visão de futuro

redesenho e projeto executado)

Processos estruturados e aperfeiçoados

(documentação, indicadores, análise crítica, automação

dos processos).

DIREX

CDE

Todas as Unidades

Gerenciais do Sebrae

UGE

Donos

de

Macroprocessos

Donos

de Processos

Transformar Nossa

Gestão para o Alcance

da Missão e Visão

Processos para garantir o cumprimento da

estratégia, por meio do alcance dos indicadores

previstos para os objetivos estratégicos.

Processo para prestar Consultoria Jurídica à

administração do Sebrae no Acre, de modo a

garantir que as ações desenvolvidas pela

Entidade sejam realizadas de acordo com os

preceitos legais, além de exercer o controle

preventivo de legalidade dos atos

administrativos.

Processos de comunicação institucional e

disseminação da marca junto ao público interno

e externo.

Processos para prover o Sebrae no Acre de

realização de auditorias, prestar orientações

quanto à aplicação dos recursos, tendo como

referencial os normativos de controles interno e

externo para o alcance dos objetivos

estratégicos.

Processos para formalizar, acompanhar e

manter controle dos convênios firmados pela

Instituição.

PPA aprovado / Acompanhamento das estratégias /

Boletim de Monitoramento do PPA / Mapa Estratégico /

Estudos e pesquisas / Projetos Prioritários e Estratégicos

Manifestação Jurídica (Parecer, Respostas a Recurso,

Respostas Técnicas e Outros Documentos Correlatos)/

Aplicação da Legislação ao Caso Concreto / Defesa dos

Interesses da Entidade no Polo Ativo ou Passivo /

Emissão de Pareceres, Minutas de Convênio, Contratos,

Editais e Regulamentos, etc.

Plano de Comunicação / Divulgação das Informações e

Eventos

Relatório de Auditorias / Orientação sobre o atendimento

as auditorias / Plano de Atividade da Auditoria

Convênios Firmados / Relatórios de Análise técnica e

financeira dos convênios / Prestação de Contas dos

Convênios

Pesquisa de Clima e Cultura Organizacional / Plano de

Todas as Unidades

Gerenciais do Sebrae

DIREX

CDE

UGE

UGF

UADI

UASJUR

Assessoria

UMC

UGP

UACCS/UACI

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46

Transformar Nossa

Gestão para o Alcance

da Missão e Visão

Processos que visam tornar o ambiente

institucional favorável a partir da mudança

comportamental das pessoas contribuindo para

o alcance dos resultados propostos,

convergindo para o cumprimento da missão e

visão.

Processos para apurar análise dos custos

relacionados aos produtos de forma a contribuir

para a tomada de decisão da DIREX.

Processos para gerenciar o modelo de

excelência de forma a proporcionar a

instituição o alcance da excelência da gestão.

Processos para identificação e gerenciamento

das necessidades e expectativas das partes

interessadas.

Processos para identificação e avaliação dos

principais riscos que possam interferir no

alcance dos objetivos estratégicos.

Processos para prestação de contas dos

resultados às partes interessadas, aos órgãos

fiscalizadores e sociedade em geral.

Processos para identificação, formalização e

gestão das redes de parceiros.

Ação do Clima e Cultura Elaborado e Implementado /

Cultura Organizacional Melhorada / Manifestações das

Pesquisas Tratadas

Política de geração de receita / Custo Padrão Definido

Fichas de Prática e de Boas Práticas de Gestão / Planos de

Melhoria da Gestão/ Relatório da Auto Avaliação

Assistida (MEG - Modelo de Excelência da Gestão) /

Pontuação do MEG

Necessidade e Expectativas (N&E) das Partes

Interessadas / Partes Interessadas Definidas e Priorizadas /

Relatório de Atendimento das N&E/ Mapa do Perfil da

Instituição Atualizado

Riscos Identificados/ Matriz de Riscos/ Riscos Analisados

e Avaliados / Plano de Tratamento dos Riscos / Melhoria

da Governança

Prestação de Contas dos Resultados da Instituição /

Informações disponibilizadas nos portais do TCU e do

Sebrae

Redes mapeadas e cadastradas no Sebrae no Acre /

Relatório de monitoramento do desempenho das Redes /

Redes Estrtuturadas

Processos de Negócio – Processos Finalísticos da Instituição, que representam as atividades essenciais desempenhadas pela organização para o cumprimento de sua missão

Transformar os

Empreendedores e os

Pequenos Negócios

para Elevar a

Prosperidade do Acre.

Processos que visam entregar produtos e

serviços conforme as necessidades dos clientes.

Processos para desenvolver o relacionamento

com o cliente, fortalecendo e promovendo a

imagem/marca Sebrae, orientando o

desenvolvimento e a utilização de produtos e

serviços, bem como sua divulgação e

comercialização.

Processos para conhecer as expectativas e

necessidades dos clientes.

Processos para avaliar a aderência do Portfólio

de Produtos as necessidades dos clientes,

desenvolver e customizar produtos de acordo

com as necessidades dos clientes.

Informação

Orientação Técnica

Consultorias

Cursos

Palestras

Oficinas

Seminários

Rodadas de Negócios

Missões e caravanas

Feiras

Pesquisas e diagnósticos

Certificados, Ficha de Inscrição, Lista de Frequência,

Relatório da Prestação do Serviço, Relatório da Avaliação

de Satisfação do Cliente com o Serviço, Relatório das

Público do Sebrae:

Empresa de pequeno porte

Microempresa

Empreendedor Individual

Produtor Rural

Potencial Empresário

Potencial Empreendedor

UACCS

UACI

UACA

UOE

UAMIT

UCE

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pessoas que não quiseram o produto/serviço, programa de

fidelização de clientes, Relatório de Análise da Aderência

ao Portfólio, Portfólio de Produtos Atualizado.

Transformar o

Ecossistema dos

Pequenos Negócios

para Elevar sua

Competitividade

Processos que envolvem preparação do

ambiente dos pequenos negócios, com o intuito

de caracterizar, priorizar, planejar, atuar no

Ecossistema, avaliando os resultados obtidos

pelos Pequenos Negócios do Acre.

Necessidades do ecossistema identificadas

Acordo assinado/termo de cooperação técnica protocolo

de intenções

Ambiente de Negócios superado

DIREX

Parceiros

Público do Sebrae:

Empresa de pequeno porte

Microempresa

Empreendedor Individual

Produtor Rural

Potencial Empresário

Potencial Empreendedor

UDTPP

Assessoria

Processos de Apoio – Processos de Suporte, que prestam suporte aos processos de negócio, subsidiando a execução dos mesmos.

Transformar os

colaboradores em

Especialistas em

Pequenos Negócios

Processos para desenvolver as competências

dos colaboradores.

"Perfil" melhorado e/ou nível de proficiência elevado

Avaliação de Reação dos cursos

Avaliação de Eficácia

Certificado dos treinamentos e capacitações

Eficácia do Programa

Todas as Unidades

Gerenciais do Sebrae no

Acre

UGP

Desenvolver Líderes

com foco na

excelência da gestão

Processos para desenvolvimento das

competências dos líderes, contribuindo para a

construção de um ambiente colaborativo e de

alto desempenho.

Potenciais Líderes Capacitados

Diagnóstico

Avaliação de Reação

Relatório de Eficácia de Capacitação

Certificado

"Perfil" melhorado e/ou nível de proficiência elevado

Colaboradores com Perfil

de Líder e Líderes Atuais UGP

Alocar Pessoas certas

nos lugares certos e

com a motivação certa

para aumentar a

integração entre os

colaboradores e as

equipes

Processos para promover um ambiente de

trabalho seguro e saudável, bem como

desenvolver ações que propiciem uma melhora

na qualidade de vida dos colaboradores.

Processos para estimular o comprometimento

dos colaboradores com a empresa engajando

nos trabalhos de sua área de atuação.

Processos para orientação da organização para

a importância das relações entre as pessoas e do

trabalho em equipe e assegurar condições

adequadas de trabalho, estimulando a

Projeto Qualidade de Vida / Demandas de elaboração de

PPRA, PCMSO e Consultas Ocupacionais

Placar Individual de Carreira – PIC Implantado /

Relatório de Auditoria das metas individuais e de equipe

Estrutura Organizacional Revisada / Sistema de trabalho

revisado

Direx

Todas as Unidades

Gerenciais do Sebrae no

Acre

Candidatos a Colaborador

Fornecedor

UGP

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cooperação mutua e a comunicação eficaz.

Processos para garantir a disponibilização dos

benefícios aos funcionários, nos prazos

previamente acordados e de acordo com a

política da empresa.

Processos para administrar obrigações

trabalhistas cumprindo normas e prazos da

legislação vigente, mantendo uma relação de

confiança entre empregado e empregador

garantindo o equilíbrio das relações.

Processos de formação de um quadro de

pessoal competente, motivado e alinhado ao

compromisso da Instituição.

Auxílios e reembolsos /

CI de pagamento / Benefícios disponibilizados

Processo de pagamento da folha e encargos (IRRF, FGTS,

INSS, PIS e DAP) / Homologação das demissões / Contra

Cheque, Recibo de Férias e Termo de Rescisão de

Contrato de Trabalho

Colaborador capacitado para exercício da função /

Colaborador movimentado / Colaborador Aprovado na

Seleção e Recrutamento

Ampliar e fortalecer a

rede de Fornecedores

para otimizar o

atendimento aos

Pequenos Negócios e o

funcionamento do

Sebrae

Processos para administrar as aquisições de

bens e serviços de forma ágil, com qualidade,

economicidade e transparência, de forma a

contribuir com o alcance dos resultados do

Sebrae no Acre.

Processos para providenciar a elaboração e

acompanhamento dos contratos, visando

atender as normas vigentes proporcionando a

execução destas de forma eficaz e segura para

os fins da Instituição.

Processos de gerenciamento do cadastro de

bens, serviços, fornecedores, parceiros e

funcionários.

Processos para desenvolver, qualificar e avaliar

fornecedores que sejam parceiros na estratégia

e nas ações desenvolvidas pelo Sebrae e

colaborem para a manutenção de padrões de

alta qualidade, inovação e eficiência.

Processos de gestão dos credenciados.

Entrega do Bem/Serviço / Entrega dos Documentos

(TR/Certidões/Mapa de Cotação/Autorizo da DIREX) /

Entrega de Aquisições de Bens Patrimoniais / Entrega de

AF/Contrato / Relatório de Aquisições no Ano/ Processo

de Pagamento / Minuta do Edital e Minuta do

Contrato/Ata / Edital Publicado / Processo para

Homologação / Formalização do Contrato/Ata

Relatório de Saldo de Ata de Registro de Preço (Sistema

RM) / Contrato Elaborado e Assinado / Aditivo Elaborado

/ Contrato Gerenciado

Documentação do fornecedor / Cadastro realizado

Qualificação de Gestão dos Fornecedores / Cadastro de

Fornecedores Atualizado e Qualificado por Atividades /

Fornecedores Apto

Contrato de Credenciados de UFs que não usam SGC /

Descredenciamento / Contrato Pronto para Execução do

Serviço via Sistema/ Avaliação dos credenciados e dos

clientes

Todas as Unidades

Gerenciais do Sebrae

Fornecedores de Bens e

Serviços e Credenciados

DIREX

UGA

CPL

UASJUR

Desenvolver e manter

soluções tecnológicas

e de infraestrutura para

otimizar o atendimento

Processos para facilitar e proporcionar os

mecanismos necessários para o

desenvolvimento das atividades fins dos

processos.

Controle no fornecimento do combustível junto ao

fornecedor / Nota fiscal e ressarcimento a motorista /

Veículos disponibilizados / Disponibilização dos espaços

de maneira adequada para o atendimento.

DIREX

CDE

Todas as Unidades

Gerenciais do Sebrae

UGF

UTIC

UGA

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49

aos Pequenos

Negócios e o

funcionamento do

Sebrae

Processos de registro e controle da

movimentação física de bens patrimoniais e

móveis.

Processos para formalização e controle

financeiro e contábil sobre todos os atos e fatos.

Processos de desenvolvimento e integração de

soluções de tecnologia e infraestrutura para

sustentar o funcionamento do Sebrae no Acre.

Processos para manutenção de soluções

tecnológicas de Infraestrutura de TI para

funcionamento do Sebrae no Acre.

Processos para monitorar os desembolsos de

recursos de modo a garantir uma gestão

eficiente que otimize o uso dos recursos.

Processos para garantir, por meio do

orçamento, a execução dos projetos e

atividades, bem como acompanhar a execução

das receitas e despesas de acordo com os

indicativos orçamentários.

Bens patrimoniados / Relatório de aquisição e baixa de

bens

Balancetes mensais / Demonstrações Financeiras

Fluxo Automatizado / Documentação da automação

produzida

Relatórios de Atendimento e para Auditória / atendimento

Pagamento de salários, indenizações e de fornecedores /

Registro contábeis / Relatório financeiro

Apresentação das Diretrizes de Elaboração do PPA e

Orçamento e Instruções Para os Gestores na Elaboração

do Orçamento no SGE / Composição do Quadro "Cenário

de Receitas e Despesas do Sebrae no Acre" / Orçamento

Elaborado / Relatórios de Execução do Orçamento

Fornecedores (de Bens e

Serviços e Credenciados)

Fonte: Unidade de Gestão Estratégica – UGE.

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50

3.1.3 Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico

O Sebrae no Acre revisou suas diretrizes estratégicas para curto, médio e longo prazos (2

anos, 4 anos, 10 anos e 35 anos), com estratégias definidas com a visão até o ano de 2050. Este

processo foi realizado no ano de 2015, com o propósito de se fazer reflexões profundas que

inspirassem ações e iniciativas a serem desencadeadas nos próximos anos pelo Sebrae no Acre, que

levem, inclusive, a instituição a verdadeiros saltos de patamar em termos de soluções e fazer

acontecer.

Durante o processo de construção do novo Direcionamento Estratégico do Sebrae no Acre

houve a participação de todos os colaboradores do Sebrae no Acre, de membros do Conselho

Deliberativo, de clientes e de fornecedores credenciados no Sistema de Gestão de Credenciados –

SGC, que participaram efetivamente da definição das novas estratégias.

Assim sendo, em uma percepção de menor prazo, a estratégia de atuação do Sebrae no Acre,

a partir de 2016, foi totalmente revisada, incluindo a reformulação da missão e da visão, com

destaque, entre outros, para os temas relacionados à humanização, fortalecimento da autoconfiança

dos empreendedores, valorização do pequeno negócio e da integração do tripé empreendedorismo,

inovação e biodiversidade, bem como para a criação de 10 princípios interligados aos valores da

instituição. Este trabalho resultou em um novo mapa estratégico, alinhado à estratégia do sistema

Sebrae.

Para implementar os objetivos estratégicos definidos, o Sebrae no Acre segue as diretrizes

de planejamento plurianual, aprovadas pelo CDN, que, geralmente, é plurianual, com horizonte de

04 anos. Assim, levado a efeito, recursos são dimensionados e alocados a partir de estratégias de

atuação coerentes com a realidade local e compatível com o Direcionamento Estratégico do Sistema

Sebrae. Entre seus princípios, prevê a avaliação sistemática do alcance dos resultados para

aperfeiçoar a atuação das unidades, de forma a medir a eficiência, a eficácia e a efetividade da sua

atuação.

Os planos plurianuais e os orçamentos do primeiro ano do PPA das unidades da federação

são revisados e submetidos anualmente à aprovação dos respectivos Conselhos Deliberativos

Estaduais - CDE. No primeiro ano, em função de possíveis alterações de cenário, é revisada toda a

carteira de projetos e atividades do último PPA, definindo-se a estratégia de atuação, as prioridades,

os resultados e metas para aquele período de gestão. Nos demais anos, a revisão ocorre em função

das alterações conjunturais de cenário e eventuais mudanças de rota na estratégia adotada, que

poderão alterar em maior ou menor escala o PPA. A cada ano é incorporado mais um ano ao PPA,

de modo a preservar a visão de médio prazo (04 anos) e garantir o alcance dos objetivos

estratégicos. As metas propostas e resultados alcançados para o período vigente são evidenciados

através de relatórios específicos.

Entretanto, devido à necessidade de adequação a uma realidade de incertezas e também pela

redução do volume de receitas do Sistema Sebrae, o Conselho Deliberativo do Sebrae decidiu pela

elaboração de um planejamento exclusivamente para o ano de 2016.

Diante do exposto, o Sebrae no Acre elaborou seu planejamento estratégico de 2016 tendo

como referência o sistema de gestão Balanced Scorecard - BSC, que permitiu o desdobramento da

estratégia em objetivos, prioridades, linha de atuação e projetos, bem como definição de metas e

indicadores para cada objetivo estratégico, de forma a monitorar os estágios de implementação

deste.

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Baseado na estrutura de projetos de atendimento que permita a aplicação de serviços e

soluções orientadas a resultados, o Sebrae no Acre estabeleceu um plano de trabalho que

contemplou o atendimento das necessidades dos diversos segmentos econômicos selecionados em

cada uma das 05 macrorregiões do Estado. Assim sendo, foi validada uma carteira de projetos com

37 projetos para o período de 2016, sendo 31 continuados de planejamentos passados e 06 projetos

novos.

Os resultados dos projetos e dos indicadores estratégicos, que permitem a avaliação

sistemática das fases de implementação do planejamento estratégico, estão descritos nos itens deste

RG: 3.2. Desempenho Orçamentário, 3.3. Desempenho Operacional e 3.4. Apresentação e Análise

de Indicadores de Desempenho, bem como nas informações a seguir:

3.1.3.1 Medidas de Gestão do Plano

Como resultado dos instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos, a

Diretoria Executiva do Sebrae no Acre tomou algumas medidas de gestão no ano de 2016, tanto

para fazer cumprir os planos de ações como para corrigir alguns rumos em um ano assolado pelas

dificuldades.

Para tanto, o Sebrae no Acre continuou adotando o sistema de monitoramento dos

indicadores de aferição, bem como os resultados por projetos e programas. Isto ocorreu em diversas

reuniões de monitoramento. Os produtos destas reuniões foram as tomadas de decisão, traduzidas

na melhoria de processos, projetos e atividades, ou outras medidas para garantir a execução da

estratégia e a minimização dos riscos. Alguns pontos de atenção foram observados pela instituição

como a retomada da construção da nova sede; implantação da gestão de processos para dar fluxo e

celeridade ao atendimento interno e externo; gestão e monitoramento efetivo dos recursos

disponíveis; sazonalidade da execução orçamentária; equalização do atendimento ao publico alvo;

necessidade de geração de receita própria; autoavaliação assistida do Sebrae através do Programa

Sebrae de Excelência na Gestão, entre outros.

Como medidas de gestão, a se destacar as seguintes ações implantadas pelo Sebrae no Acre

em 2016:

a) A consolidação do Programa Sebrae de Excelência na Gestão - PSEG como estratégia de

gestão, por meio da intensificação de ações com este propósito, a seguir:

Elaboração de 19 projetos estratégicos com o propósito de potencializar a obtenção dos

resultados dos objetivos estratégicos;

Revisão do modelo de gestão da instituição para uma gestão por processo, com a realização

do mapeamento de 54 processos da instituição, reestruturando os atuais processos e criando

novos, de forma a dar maior agilidade aos processos internos e respostas com maior

celeridade aos clientes;

Continuidade das capacitações em temas relacionados ao PSEG, como em gestão de

processos, gestão de riscos e nos temas relacionados aos 08 critérios do programa;

Implementação de um Sistema de Gestão de Riscos, a partir de pesquisas e análises dos

riscos que podem comprometer o planejamento;

Realização do Diagnóstico de Cultura Organizacional e Gestão de Mudança no Sebrae no

Acre para traçar os perfis dos colaboradores, com vistas a mudanças comportamentais;

Continuidade do plano de capacitação de lideranças, de forma a desenvolver as atuais e

capacitar novas lideranças do seu corpo funcional; e

Definição das metas do Plano de Acompanhamento do Desempenho Individual - PADI dos

colaboradores, das metas de equipe e das metas institucionais totalmente relacionadas ao

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PSEG, principalmente no compromisso do mapeamento dos processos, na implantação do

Plano de Melhoria da Gestão - PMG e na gestão de projetos estratégicos, demonstrando a

integração do modelo ao funcionamento da instituição.

b) Para readequação do projeto de construção da nova sede do Sebrae no Acre, foram tomadas

várias medidas pela Diretoria Executiva, a seguir:

Após a conclusão dos procedimentos de diagnóstico da obra, oportunamente, aproveitando-

se que ela estava paralisada, a Diretoria Executiva providenciou a adequação do projeto

arquitetônico e a atualização dos projetos complementares, contratando empresas

especializadas para tal fim. Empresas estas que, por orientação do Sebrae no Acre,

procederam algumas melhorias, levando em conta as necessidades da atual estrutura

organizacional, além das adaptações relacionadas à sustentabilidade, a exemplo da

iluminação natural, geração alternativa de energia, reaproveitamento de água, acessibilidade,

dentre outros.

Assim exposto, buscou-se adequar o projeto a nova realidade organizacional da Entidade,

com a introdução de espaços para novos produtos, a exemplo das startups e redes tecnológicas,

melhoramentos técnicos de materiais empregados, melhorias relacionadas à sustentabilidade,

alterações de layout interno para flexibilidade de espaços, e acessibilidade de clientes com

necessidades especiais de locomoção, a exemplo de idosos, cadeirantes e etc.

Destaca-se que todas as alterações efetuadas no projeto tiveram por finalidade a

modernização e a atualização do projeto concebido em 2009, com itens da planilha de custos sendo

acrescidos e/ou suprimidos, tendo como exemplo a alteração do sistema de refrigeração, a inclusão

do sistema de captação de energia solar, inclusão da iluminação externa, drenagem e urbanização,

assim como a supressão de alguns custos.

Com a introdução dessas mudanças nas especificações arquitetônicas e alterações no layout

interno, buscou-se um ponto de equilíbrio na análise do custo/benefício, para que essa relação

permanecesse vantajosa para o Sebrae no Acre, considerado o curto, médio e longo prazo, e,

principalmente, para os clientes.

Ainda na esteira da adequação necessária e diante da inexistência no quadro técnico da

Entidade de profissionais com expertise para a análise e recebimento dos projetos, o Sebrae no Acre

contratou empresa especializada para efetuar consultoria técnica e compatibilização dos Desenhos

Arquitetônicos e Complementares de Engenharia.

Com o intuito de proteger a instituição de risco futuro, em decorrência da crise econômica,

foi apresentado uma proposta ao Sebrae/NA para a obtenção de empréstimo, como

antecipação de receita de contribuição social, no valor de R$ 5.000.000,00. Este valor foi

solicitado como parte dos recursos necessários para a conclusão da construção da nova sede,

a partir da adoção das fontes de recursos previstos na Resolução CDN nº. 250/2014, que

versa sobre a concessão de autorização e/ou empréstimo, por antecipação de receita, para

aquisição, construção ou reforma de bens imóveis operacionais, no âmbito do Sistema

Sebrae. Haverá, também, investimentos em mobiliário, exclusivamente com recurso próprio;

Com a perspectiva de mudança para nova sede, o Sebrae no Acre passou a ter a

oportunidade de planejar mudanças na infraestrutura de TI, com o objetivo de corrigir as

falhas presentes na sede atual e, dessa forma, proporcionar o amplo uso da tecnologia da

informação de maneira mais estratégica. Assim, efetuou a apresentação de uma proposta ao

Sebrae/NA para obtenção de recursos para os investimentos na modernização da tecnologia

da informação, com fonte de recursos de Contribuição Social do Nacional – CSN e recursos

próprios - CSO.

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53

Ainda para minimizar os riscos inerentes ao cumprimento dos objetivos, a Diretoria

Executiva do Sebrae no Acre tomou medidas estruturais, como:

Diante das projeções macroeconômicas negativas para o país e a redução substancial do

cenário de receita do Sistema Sebrae, foram definidas estratégias para a redução de despesas

nas tipologias de suporte operacional, gestão operacional (custeio administrativo),

diminuição das despesas de viagens, entre outras medidas necessárias;

Intensificação do uso de indicadores para monitoramento dos resultados, entendendo que a

gestão e a avaliação de desempenho com uso de indicadores são dimensionamentos

fundamentais de um modelo de gestão focado em resultados e em boas práticas; e

Em vista do cenário econômico, observando o princípio da prudência e da cautela

administrativa, de forma a não comprometer os índices orçamentários, foi estabelecido, com

a concordância dos colaboradores, a não concessão do reajuste da tabela salarial para o

período de maio/2016 a maio/2017. A título de mitigação das perdas salariais, foi concedido

abono salarial em parcela única, no valor de R$ 1.604,31, a todos os colaboradores e uma

parcela a mais no Vale Alimentação.

3.1.4 Vinculação dos Planos da Unidade com as Competências Institucionais e Outros Planos

O plano estratégico do Sebrae no Acre, de atuar através de uma estrutura de projetos de

atendimento que permita a aplicação de serviços e soluções orientadas a resultados de

desenvolvimento e sustentabilidade dos pequenos negócios, está diretamente relacionado às

competências estratégicas estabelecidas em seu Regimento Interno e na lei de criação da entidade,

de apoiar o desenvolvimento das micro e pequenas empresas por meio de projetos que visem ao seu

aperfeiçoamento técnico, racionalização, modernização e capacitação gerencial.

Com a linha estratégica de atuação via programas, projetos e atividades e a definição dos

objetivos e das prioridades estratégicas locais (definições dos territórios de atuação, setores e

segmentos prioritários e a forma de atuação/serviços), o Plano Estratégico do Sebrae no Acre vem

ao encontro dos termos do seu Estatuto Social, no que tange a competência de promover o

desenvolvimento sustentável, a competitividade e o aperfeiçoamento técnico das microempresas e

das empresas de pequeno porte em seus diversos setores e nos diversos campos da gestão

empresarial. Reforça-se, a esta afirmativa, a atuação do Sebrae no Acre na busca de parcerias com

outras instituições, para a otimização de recursos e a maximização dos resultados.

Por outro lado, a criação de 19 projetos estratégicos e maioria dos processos mapeados no

Sebrae no Acre atentam para as características de funcionamento da Entidade, através das áreas de

atuação de gestão estratégica, gestão de articulação interna e institucional, gestão técnica e gestão

administrativo-financeira, definidas em seu Regimento Interno.

Ressalta-se que o Plano Estratégico do Sebrae no Acre foi construído com base nos

documentos normativos: Direcionamento Estratégico do Sistema Sebrae 2013-2022;

Direcionamento Estratégico do Sebrae no Acre 2015-2050; Diretrizes Estratégicas do Planejamento

Plurianual do Sistema Sebrae; Manual do Planejamento Plurianual e Orçamento; Manual de

Programas, Projetos e Atividades (Metodologia de Projetos GEOR – Gestão Estratégica Orientada

para Resultados) e documento de Metas e Indicadores do Planejamento Plurianual. Após sua

elaboração, o plano foi apreciado em várias instâncias (Diretorias e Conselhos) para verificar a sua

conformidade com estas normas.

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54

3.1.5 Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e Resultados dos Planos

A estratégia de atuação do Sebrae no Acre é definida pela identificação do foco de cada

objetivo estratégico, representado por um conjunto de indicadores e metas, que são desdobrados nos

respectivos planos plurianuais. Assim, são estabelecidos limites para a aplicação dos recursos, que

complementam a estratégia de atuação nos níveis tático e operacional. Também é levada em conta a

segmentação de clientes em microempreendedores individuais, microempresas, empresas de

pequeno porte, produtores rurais, potenciais empresários e potenciais empreendedores, visando

adequar o portfólio de produtos e serviços às suas necessidades, bem como aprimorar o processo de

atendimento deste público e o desenvolvimento de produtos, serviços e canais de distribuição.

A gestão e a avaliação de desempenho, com uso de indicadores, são fundamentais para um

modelo de gestão focado em resultados, que se alinha a boas práticas de gestão. Os indicadores e

demais informações necessárias para a análise do desempenho estratégico e operacional da

organização são selecionados em razão da relevância/impacto no negócio. A prática segue o Manual

de Elaboração e Análise dos Indicadores e Metas do Mapa Estratégico do Sebrae no Acre e foi

aprimorada com adoção do documento que define os indicadores estratégicos e suas respectivas

metas. Ainda como aprimoramento, o Sebrae no Acre passou a adotar os referenciais de metas

comparativas com outras instituições do Sistema Sebrae e externa.

Ações de monitoramento contínuo têm sido realizadas através da coleta e da interpretação

sistemática de informações sobre a execução dos projetos e atividades como, por exemplo, boletins

mensais dos resultados encaminhados ao corpo diretivo da instituição e aos gerentes e gestores de

projetos.

Na mesma linha de gestão, o modelo atual busca conectar as prioridades da alta

administração com a execução dos processos de trabalho. Baseia-se, portanto, numa percepção

integrada na qual todos os colaboradores devem conhecer as orientações estratégicas, dominar as

técnicas vinculadas aos processos de trabalho, identificar sua contribuição para os resultados finais

e compreender os impactos produzidos por sua atuação. Ao promover a aproximação entre a alta

administração e seu corpo técnico, o modelo de gestão e de monitoramento favorece a agilidade na

tomada de decisões e promove um maior alinhamento em torno dos desafios estratégicos da

instituição. Assim sendo, foi elaborada uma agenda de reuniões, denominadas Fórum de Gerentes,

entre a diretoria e as unidades internas, para acompanhamento dos planos de ação e discussão de

assuntos estratégicos, entre eles, os pontos de atenção previstos na construção do plano, assim como

dos indicadores de implementação da estratégia, gerando-se medidas de gestão, quando necessário,

para a correção de eventuais desvios. Com estas medidas, cria-se uma perspectiva de melhoria

contínua na construção do plano, com acompanhamento intensivo das etapas de sua execução,

possibilitando as correções de forma imediata.

3.2 Desempenho Orçamentário

3.2.1 Execução Física e Financeira das Ações da Lei Orçamentária Anual de Responsabilidade da

Unidade

Conforme descrito no item 2.3 - Normas e Regulamento de Criação, Alteração e

Funcionamento da Unidade, quanto a natureza jurídica a qual o Sebrae está classificado, suas

atividades não possuem relação com a execução física e financeira da Lei Orçamentária Anual,

desta forma, esse item não será tratado no Relatório de Gestão.

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3.2.2 Fatores Intervenientes no Desempenho Orçamentário

As transferências de Contribuição Social Ordinária – CSO repassadas ao Sebrae no Acre

obedeceram ao regime da competência e ao cronograma mensal da arrecadação da Receita Federal

do Brasil - RFB, nos termos da IN nº. 37/2011 do Sebrae/NA. Bem como as receitas, pleiteadas

individualmente por cada unidade para execução de projetos e programas nacionais com recursos da

Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN, foram repassadas sem nenhum tipo de atraso, obedecidos

os critérios de execução.

3.2.3 Execução Descentralizada com Transferência de Recursos

3.2.3.1 Convênios

No exercício de 2016, o Sebrae no Acre deu continuidade à execução de 04 parcerias

firmadas em exercícios anteriores através de Convênios de Cooperação Técnica e Financeira, as

quais tiveram transferências de parcelas e prestações de contas aprovadas junto à Unidade de

Gestão Financeira e Área Técnica específica do Sebrae no Acre. Quanto a celebração de Convênio

no exercício a Instituição firmou uma parceria, realizada junto ao SENAR/AC, para a execução do

Projeto Negócio Certo Rural - NCR 2016/2018.

Quadro 12 - Convênios e Transferências. Sebrae no Acre, 2016

Convênios Vigentes em 2016

Firmados em Exercícios

Anteriores

Firmados em 2016

Parcelas Transferidas em 2016

Quantidade 4 1 2

Valor Total do

Convênio 2.319.622,18 1.158.076,98 606.565,00

Fonte: Unidade de Gestão Financeira – UGF.

Quadro 13 - Convênios e Prestação de Contas. Sebrae no Acre, 2016

Convênios* Valores prestados contas em 2016

Quantidade 1

Valores 556.610,00

Fonte: Unidade de Gestão Financeira – UGF.

* Incluído somente os convênios com prestação de contas final e, nesse caso, considera-se o valor total do convênio.

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Quadro 14 - Convênios, Transferências e Liberações de Recursos. Sebrae no Acre, 2016

Parceiro -

Nº. do

convênio

Vigência

Valor Total

do

Convênio

Parte do

Sebrae

Parte do

parceiro

Trans..

outros

Exercícios

Restituição

de Saldos

Liberação

de Recursos

no Exercício

Prestação de Contas

Início Término Aditivo

Total

Repasse no

Exercício

Exerc.

Anteriores

Exerc.

2016

Total

Prestação de

Contas

Saldo

Pendente

de P.

Contas

(1.1.7)

FAAO

003/13 20/11/13 20/11/15 20/11/16 165.302,18 115.710,00 49.592,18 115.710,00 - - 79.183,20 - 79.183,20 36.526,80

SEAPROF

005/2015 01/07/15 31/12/15 30/04/16 802.980,00 802.980,00 - 802.980,00

179.906,57 - - 622.713,43 622.713,43 360,00

JUCEMG –

REDESIM 03/06/15 31/12/15 30/06/16 556.610,00 556.610,00 - 556.610,00 - - - 556.610,00 556.610,00 -

SEDENS 20/10/15 20/10/16 20/11/16 794.730,00 397.365,00 397.365,00 150.800,00 246.565,00 - 150.800,00 150.800,00 246.565,00

SENAR

01/2016 03/02/16 03/02/19 1.158.076,98 810.000,00 348.076,96 - - 360.000,00 - 265.563,66 265.563,66 94.436,34

Total 3.477.699,16 2.682.665,00 795.034,14 1.626.100,00 179.906,57 606.565,00 79.183,20 1.595.687,09 1.674.870,29 377.888,14

Saldo Contábil da Conta Liberações de Convênios 377.888,14

Total de liberações em 2016 606.565,00

Fonte: Unidade de Gestão Financeira – UGF.

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57

3.2.4 Execução Orçamentária das Receitas

Os quadros a seguir demonstram o desempenho do Sebrae no Acre na execução

orçamentária e financeira:

Quadro 15 – Composição de Receitas Comparadas com Exercício Anterior. Sebrae no Acre,

2015 e 2016

Execução – Em Mil R$

Receitas Correntes 2.015 (a) 2016 (b) ∆% (b/a)

42.818 42.587 -1%

Contribuição Social Ordinária – CSO 27.521 30.876 12,19%

Contribuição Social do Sebrae/NA – CSN 8.661 4.756 -45,09%

CSO - SALDO de Exercícios Anteriores 2.677 3.259 21,74%

CSO – Ressarcimentos 81 0 -100,00%

Aplicações Financeiras 2.367 2.529 6,84%

Convênios com Sebrae/NA 0 0 0,00%

Convênios com Parceiros 897 504 -43,81%

Empresas Beneficiadas 484 236 -51,24%

Outras Receitas 130 428 229,23%

Déficit Corrente 0 0 0

Receitas de Capital 0 0 0,00%

Alienação de Bens 0 0 0,00%

Opers. de Crédito / Receb. de Empréstimos 0 0 0,00%

Receitas Totais 42.818 42.587 -0,54%

Resultado - Déficit 0 0 0

Total Geral 42.818 42.587 -0,54%

Fonte: Unidade de Gestão Financeira – UGF.

3.2.4.1 Informações Sobre a Realização das Receitas

Quadro 16 - Desempenho Orçamentário. Sebrae no Acre, 2016 – Em Mil R$

Receitas Previsão

(a)

Execução Executada Despesas

Previsão

(a)

Execução Executada

(b) % (b/a) (b) % (b/a)

Receitas Correntes 43.179 42.587 98,6% Despesas Correntes 42.735 35.987 84,2%

Contribuição Social

Ordinária - CSO 29.489 30.876 104,7%

Pessoal, Encargos e

Benefícios 18.589 18.416 99,1%

CSO - Saldo Exercício

Anterior 3.259 3.259 100,0%

Serviços Profissionais e

Contratados 14.394 7.827 54,4%

Contribuição Social do

Sebrae NA-CSN 6.127 4.756 77,6%

Demais Despesas

Operacionais 8.395 8.448 100,6%

Convênios com Sebrae/NA 0 0 0,0% Encargos Diversos 752 689 91,6%

Convênios com Parceiros 550 504 91,6% Transferências (Parceiros) 607 607 100,0%

Aplicações Financeiras 2.450 2.529 103,2%

Empresas Beneficiadas 654 236 36,1%

Outras Receitas 650 428 65,8%

Déficit Corrente 0 Superávit Corrente 6.600

Receitas de Capital 0 0 0,0% Despesas de Capital 264 676 256,1%

Alienação de Bens 0 0 0,0% Investimentos / Outros 264 676 256,1%

Operações de Crédito 0 0 0,0% Amortização de

Empréstimos 0 0 0,0%

Saldo Financeiro de

Exercícios Anteriores 10.399 0 0,0% Fundo de Reserva 10.579 - -

Receitas Totais 53.578 42.587 79,5% Despesas Totais 53.578 36.663 68,4%

Déficit Total 0 Superávit Total 5.924

Total Geral Receitas 53.578 42.587 79,5% Total Geral Despesas 53.578 42.587 79,5%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME.

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58

Quanto à análise das receitas justificam-se suas variações conforme detalhado abaixo:

Diante do cenário econômico desfavorável pelo qual passa o país desde 2015 e, ainda, pela

sinalização de mudança na estratégia de repasse dos recursos de Receitas Ordinárias, o Sebrae

Nacional, como medida de gestão, permitiu a reprogramação da CSO de dezembro de 2015 para o

exercício de 2016.

A redução no volume de recursos de Contribuição Social Nacional - CSN foi motivada pela

finalização de projetos nacionais e locais, como o Compre do Pequeno Negócio e SOS Empresas

Acre, respectivamente. Entretanto, não ocorreu prejuízo do ponto de vista do atendimento conforme

demonstrado no alcance de todas as metas mobilizadoras e demais metas de atendimento.

Quanto à receita de aplicação financeira, refere-se ao volume de recursos paralisados em

razão da construção da nova sede do Sebrae Acre, sendo sua conclusão prevista para 2017. E, ainda,

em função das medidas de gestão tomadas pela DIREX para potencializar recursos.

As receitas oriundas de convênios com parceiros, embora apresente redução em comparação

ao exercício anterior, é preciso destacar que ao priorizar o tema sustentabilidade e economicidade, o

Sebrae realizou atendimentos diferenciados, contribuindo com o meio ambiente, investindo 40% a

menos de recurso em estrutura física e ampliando o investimento em conhecimento.

Se tratando da rubrica Outras Receitas, que apresenta variação significativa tanto em relação

ao previsto para o exercício como comparado ao anterior, refere-se à contabilização da baixa da

obrigação de parte da remuneração variável dos colaboradores que não alcançaram as metas

pactuadas no PADI 2016 e recuperação e restituição de pessoal cedido.

3.2.5 Informações Sobre a Execução das Despesas

3.2.5.1 Despesas por Modalidade de Contratação

Quadro 17 - Despesas Executadas por Modalidade de Contratação. Sebrae no Acre, 2015 e

2016

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa Paga

2016 2015 2016 2015

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 14.638.368,55 19.874.763,38 14.263.874,37 19.021.863,64

a) Convite 222.807,09 601.608,87 222.807,09 601.608,87

b) Tomada de Preços - - - -

c) Concorrência 194.042,80 200.973,20 194.042,80 200.973,20

d) Pregão 11.367.255,08 14.733.771,53 11.175.039,08 14.034.461,47

e) Concurso - 320.000,00 - 320.000,00

f) Consulta - - - -

g) Regime Diferenciado de Contratações

Públicas (Cadastramento e Credenciamento de PF ou

PJ Art. 43 RLCSS)

2.854.263,58 4.018.409,78 2.671.985,40 3.864.820,10

2. Contratações Diretas (h+i) 2.751.969,16 3.388.743,54 2.680.273,34 3.382.799,18

h) Dispensa 1.311.944,48 1.245.769,18 1.262.540,34 1.245.769,18

i) Inexigibilidade 1.440.024,68 2.142.974,36 1.417.733,00 2.137.030,00

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59

3. Regime de Execução Especial 39.483,06 41.867,04 39.483,06 41.867,04

j) Suprimento de Fundos 39.483,06 41.867,04 39.483,06 41.867,04

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 19.953.466,54 18.903.075,39 16.768.347,76 16.143.126,30

k) Pagamento em Folha 18.416.402,55 17.133.256,41 15.231.697,87 14.373.307,32

l) Diárias 1.537.063,99 1.769.818,98 1.536.649,89 1.769.818,98

5. Outros - - - -

6. Total (1+2+3+4+5) 37.383.287,31 42.208.449,35 33.751.978,53 38.589.656,16

Fonte: Unidade de Gestão Financeira – UGF.

Quadro 18 - Despesas por Grupo e Elemento de Despesa. Sebrae no Acre, 2015 e 2016

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada Valores Pagos

1. Despesas de Pessoal 2016 2015 2016 2015 2016 2015

Salários e Proventos 11.767.369,85 11.051.658,42 11.767.369,85 11.051.658,42 8.957.857,39 8.670.370,40

Encargos Sociais 3.403.937,21 3.178.359,96 3.403.937,21 3.178.359,96 3.028.744,99 2.799.698,89

Benefícios Sociais 3.245.095,49 2.903.238,03 3.245.095,49 2.903.238,03 3.245.095,49 2.903.238,03

Demais elementos do

grupo - - - - - -

2. Juros e Encargos da

Dívida

3. Outras Despesas

Correntes

Serv. Contratados e

Profissionais 7.827.288,61 9.961.762,58 7.827.288,61 9.961.762,58 7.588.876,25 9.757.774,81

Custos e Despesas de

Operacionalização 8.481.052,10 11.277.168,81 8.481.052,10 11.277.168,81 8.286.665,89

11.224.685,98

Transferências Externas –

Convênios 1.596.047,09 108.000,00 1.596.047,09 108.000,00 1.596.047,09 108.000,00

Demais elementos do

grupo 995.327,26 983.284,43 995.327,26 983.284,43 995.327,26 983.284,43

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada Valores Pagos

4. Investimentos 2016 2015 2016 2015 2016 2015

Bens Imóveis (Obras) 56.146,84 214.133,67 456.146,84 214.133,67 456.146,84 214.133,67

Bens Móveis 219.890,72 606.600,00 219.890,72 606.600,00 219.890,72 163.760,00

Demais elementos do

grupo - - - - - -

5. Inversões Financeiras

6. Amortização da Dívida

Fonte: Unidade de Gestão Financeira – UGF.

Na esteira das mudanças estratégicas para potencialização de recursos e consequente

retenção de despesas demonstradas nos quadros do balanço orçamentário, bem como no quadro

comparativo de despesas entre os exercícios de 2015 e 2016, destaca-se a redução no total das

despesas em 11,2%.

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60

Quadro 19 – Composição das Despesas Comparadas com Exercício Anterior. Sebrae no Acre,

2015 e 2016 – Em Mil R$

Despesas 2015 (a) 2016 (b) % ∆ (b/a)

Despesas Correntes 40.476 35.987 -11,1%

Pessoal, Encargos e Benefícios. 17.133 18.416 7,5%

Serviços Profissionais e Contratados 9.924 7.827 -21,1%

Demais Despesas Operacionais 11.272 8.448 -25,1%

Encargos Diversos 601 689 14,5%

Transferências 1.545 607 -60,7%

Investimentos / Outros 821 676 -17,6%

Despesas Totais 41.297 36.663 -11,2%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME.

Quadro 20 - Comparação dos Custos e Despesas de Operacionalização. Sebrae no Acre, 2015

e 2016 – Em Mil R$

Natureza Execução

2015 (a) 2016 (b) % ∆ (b/a)

Despesas com Viagens 3.765 2.901 -22,9%

Aluguéis e Encargos 3.645 2.732 -25,0%

Divulgação, Anúncios, Publicidade e Propaganda 738 327 -55,7%

Serviços Gráficos e de Reprodução 1.604 668 -58,3%

Serviços de Comunicação em Geral 346 305 -11,8%

Materiais de Consumo 431 1.178 173,3%

Demais Custos e Despesas Gerais 744 335 -55%

Total 11.273 8.446 -25,8%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME.

As medidas de gestão adotadas pela DIREX norteiam para um cenário cada vez mais

favorável para a gestão dos recursos, de modo a manter a qualidade do atendimento aos clientes

priorizando os temas de sustentabilidade e economicidade.

Como medida de redução impactante na diminuição das despesas correntes é possível citar:

Utilização de vídeo conferências e Skype para reuniões, encontros regionais e nacionais,

contribuindo com a disseminação da informação para o maior número de pessoas, reduzindo

assim a necessidade de gastos com despesas de viagens;

Ministração de palestras para microempreendedor individual, acesso a crédito e demais

temas de empreendedorismo, proferidas pelos próprios colaboradores, sem a necessidade de

efetuar a contratação de serviços técnicos especializados;

Utilização de materiais sustentáveis e reutilizáveis, redução nos gastos com aluguéis de

tendas, banheiros químicos e materiais gráficos nas feiras e eventos do Sebrae; e

Utilização das redes sociais e meios de comunicação gratuitos para a divulgação

institucional, diminuindo assim a necessidade de aplicação de recursos em “Divulgação,

Publicidade e Propaganda”.

No que diz respeito aos investimentos em estrutura e equipamentos, o Sebrae no Acre

atendeu de maneira eficiente as necessidades de funcionamento da infraestrutura, a fim de garantir o

bom atendimento aos clientes e o bem-estar de seus colaboradores, ao mesmo tempo em que se

preocupou em investir apenas em materiais transportáveis para a nova sede, que quando concluída,

demandará investimentos mais significativos.

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61

Com o Programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos – JEPP foi possível alcançar 22

escolas da rede pública de ensino, sendo adquiridos 22.500 livros. Foram distribuídos 11.500 para

os alunos participantes do programa de educação empreendedora. O objetivo do programa é

ampliar, promover e disseminar a educação empreendedora nas instituições de ensino, por meio da

oferta de conteúdos de empreendedorismo nos currículos, objetivando a consolidação da cultura

empreendedora na educação. Fato este que se justifica a variação relevante na rubrica materiais de

consumo.

A partir das medidas adotadas para redução de custos, o Sebrae economizou

aproximadamente R$ 3 milhões em despesas de operacionalização, todavia, obteve números de

atendimentos aos Microempreendedores Individuais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

semelhantes ao exercício de 2015, conforme demonstrado no alcance das metas mobilizadoras e

metas de atendimento contidos neste relatório.

3.2.6 Demonstração e Análise de Indicadores Institucionais

O Quadro 21 apresenta as informações dos limites orçamentários executados pela entidade,

dentre os quais, apenas um encontra-se na situação abaixo do estipulado, devido ao exposto no item

3.2.5 Investimentos em estruturas e equipamentos.

Quadro 21 – Limites Orçamentários. Sebrae no Acre, 2016

Limites Orçamentários Limite Base de Cálculo Valor

Executado

%

Executado Situação

Projetos Coletivos (%)

Min: 20,00%

Min: 1.889.483

9447414.41 2.158.439 22,8% OK

Inovação e Tecnologia (%)

Min: 15,00%

Min: 1.629.821

10865472.77 2.464.720 22,7% OK

Capacitação de Recursos Humanos

(%)

Min: 2,00%

Max: 6,00%

Min: 368.328

Max: 1.104.984

18416402.55 396.552 2,2% OK

Pessoal, Encargos e Benefícios (%)

Max: 55,00%

Max: 20.733.827

37697867.17 18.416.403 48,9% OK

Divulgação, Anúncio, Publicidade e

Propaganda (%)

Max: 3,50%

Max: 1.490.536

(53577802.00 - 0.00 -

10399000.00) 327.372 0,8% OK

Bens Móveis (%)

Max: 100,00%

Max: 1.132.974

(0.00+ (0,03 *

(42586755.43 - 0.00 -

4756253.00 - 0.00 - 0.00 -

64695.50)))

155.195 13,7% OK

Custeio Administrativo Utilização

(%)

Max: 100,00%

Max: 7.070.044

((3506631.00 / 12 * 12.00)

+ 3563413.17) 4.747.171 67,1% OK

Recursos da Contribuição Social (%)

Min: 10,00%

Min: 3.413.445

(30875798.00 +

3258656.00) 739.538 2,2% Isento

Tecnologia da Informação e da

Comunicação (%)

Min: 2,00%

Min: 682.689

(30875798.00 +

3258656.00 - 0.00 - 0.00) 438.184 1,3%

Abaixo

do

Limite

Fundo de Reserva (%)

Max: 20,00%

Max: 10.715.560

53577802.00 10.578.789 19,7% OK

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME

Quanto a contrapartida da Contribuição Social Ordinária – O Sebrae no Acre e todas as

unidades do Sistema Sebrae estavam isentas do cumprimento deste limite, conforme documento

“Diretrizes de Elaboração do PPA e Orçamento”.

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62

3.3 Desempenho Operacional

3.3.1 Metas Mobilizadoras

As metas mobilizadoras têm por finalidade especificar, quantificar, indicar o foco, as áreas e

projetos prioritários que todos os colaboradores, dirigentes e parceiros do Sistema Sebrae

concentrarão seus esforços em determinado período para atingir os Objetivos Estratégicos.

As metas mobilizadoras são, também, Indicadores de Desempenho do Sebrae, vinculados

aos Objetivos Estratégicos, que medem o impacto das ações da Entidade no público-alvo, conforme

demonstrado no Quadro 22.

Quadro 22 - Desempenho das Metas Mobilizadoras. Sebrae no Acre, 2014-2016

Meta

Realizado

em

2014

Realizado

em

2015

Planejado

Original

para 2016

Planejado

Ajustado

para

2016

Realizado

em 2016

%

Realizado

Meta 1: Número de pequenos

negócios atendidos 8.968 9.874 6.161 9.389 10.760 114,6%

Meta 2: Número de pequenos

negócios atendidos com soluções

específicas de inovação

1.294 1.037 616 939 1.121 119,4%

Meta 3: Número de

microempreendedores individuais

atendidos

5.288 6.813 4.244 6.813 7.000 102,7%

Meta 4: Número de

microempresas atendidas 3.302 2.701 1.817 2.300 3.375 146,7%

Meta 5: Número de empresas de

pequeno porte atendidas 378 360 100 276 385 139,5%

Meta 6: Número de municípios

com a politica de desenvolvimento

implantada

- - 2 2 2 100,0%

Meta 7: Taxa de fidelização 46% 50% 47% 47,0% 49,4% 105,1%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME

Em 2016, foi submetida e aprovada, junto ao Sebrae/NA, a reprogramação das metas

mobilizadoras. Este ajuste foi justificado pelo crescimento das metas de atendimento ao pequeno

negócio (meta 1), de inovação (meta 2), Microempreendedor Individual (meta 3), Microempresa

(meta 4) e Empresa de Pequeno Porte (meta 5), ocasionado pela retomada de alguns projetos com

recursos nacionais e pelo redirecionamento da estratégia de atuação do Sebrae no Acre,

proporcionando, assim, a realização de parcerias que possibilitaram a potencialização dos recursos

empregados e o aumento na realização das metas.

Assim sendo, o ano foi marcado pelos excelentes resultados das metas, com todas estas

alcançadas. No entanto, estes resultados só foram possíveis por conta das estratégias adotadas para

o crescimento no número de atendimento aos clientes, mesmo em um ano de certa dificuldade.

A meta 2 alcançou um percentual de 19,4% acima do previsto, em razão da intensificação

das ações de inovação e tecnologia, principalmente com o resultado obtido com o programa ALI.

A meta 4 alcançou um percentual de 46,7% acima do previsto, pela estratégia de retomada

do atendimento as microempresas no Estado do Acre, acarretando um número absoluto um pouco

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63

maior que o realizado em 2014, que, por sua vez, foi um ano marcado pela grande superação do

atendimento desta meta.

A meta 5 foi superada em 39,5%, devido ao resultado com as ações diretas dos programas

nacionais no atendimento às empresas de pequeno porte, com melhores desempenhos em relação

aos exercícios anteriores.

A meta 6 foi alcançada. Essa meta teve seu nome e forma de medição alterada a partir de

2016. Os indicadores de medição da meta foram alterados para os seguintes eixos: Atores do

Desenvolvimento, Compras Públicas, Rede Simples e Sala do Empreendedor.

Por fim, depois de sua criação, a meta 7 foi alcançada pela primeira vez, com efetivo

empenho de todos colaboradores na execução da estratégia de atendimento de fidelização do cliente

do Sebrae no Acre.

3.3.2 Programas Nacionais

Os Programas Nacionais de Atendimento são estratégias integradoras de ações no âmbito do

Sistema Sebrae de grande impacto nas ações efetivadas pelos Sebrae estaduais, que:

a) Alavancam a realização das metas mobilizadoras;

b) Promovem de forma concreta o atendimento por tipologia específica de cliente Sebrae;

c) Exigem aperfeiçoamento/segmentação do “Portfólio de Produtos Sebrae”;

d) Induzem maior seletividade na demanda dos clientes Sebrae;

e) Reforçam a atuação sistêmica do Sebrae, mediante diretrizes programáticas únicas;

f) Induzem o intercâmbio de boas práticas no âmbito do Sistema Sebrae;

g) Estabelecem focos prioritários nas transferências de Contribuições Sociais do Sebrae/NA -

CSN aos Sebrae UF; e

h) Promovem/reforçam a integração entre unidades, projetos e programas.

Os Programas Nacionais de Atendimento foram concebidos para potencializar a execução da

estratégia do Sistema Sebrae, direcionando ações e recursos no provimento de conhecimento para

os pequenos negócios, articulando e fortalecendo a rede de parceiros, promovendo a cultura

empreendedora, potencializando um ambiente favorável para o desenvolvimento dos pequenos

negócios. Todos com o objetivo de alcançar a excelência no atendimento com foco nos resultados

para o cliente.

O Sebrae no Acre optou pelo atendimento segmentado por clientes através dos Programas

Nacionais que, comprovadamente, vêm apresentando resultados excelentes por conceber produtos

específicos para cada tipo de clientes, além de promover o aperfeiçoamento e a segmentação do

portfólio de soluções Sebrae. Para tanto, adotou cinco Programas Nacionais com os quais priorizou

e atuou, estrategicamente, em 2016:

a) Serviços em Inovação e Tecnologia (Sebraetec);

b) Negócio a Negócio;

c) Agentes Locais de Inovação (ALI);

d) Educação Empreendedora; e

e) Encadeamento Produtivo.

Os Programas Nacionais têm sido os grandes impulsionadores para o alcance das metas

mobilizadoras preconizadas no PPA 2016/2017, e o Sebrae no Acre usou esta estratégia para

alcançar o primeiro lugar no ranking do Sistema Sebrae, referente ao indicador de desempenho –

Taxa de Pequenos Negócios Atendidos - atingindo 10.760 atendimentos e expressivo 40% do

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64

universo de 27.163 clientes, conforme Boletim de Monitoramento do Sistema Sebrae de dezembro

de 2016 (SME).

Em 2016, os Programas Nacionais confirmaram a sua importância e, para citar alguns

exemplos, quatro dos Programas, com a exceção do Programa Educação Empreendedora que é

voltado para o atendimento a estudantes (potenciais empreendedores), contribuíram para o

atingimento da Meta Mobilizadora 1, com 27,53% de atendimentos a pequenos negócios, que é a

meta síntese do Sistema Sebrae. Em relação a Meta Mobilizadora 2 (Inovação), a contribuição foi

de 55,75% através da atuação dos Programas ALI, Sebraetec e Encadeamento Produtivo. Com

relação ao cumprimento da Meta Mobilizadora 7 (fidelização de pequenos negócios), a contribuição

foi de 63,84%, através da participação dos Programas Negócio a Negócio, ALI, Sebraetec e

Encadeamento Produtivo.

Quadro 23 - Execução Financeira Consolidada dos Programas Nacionais. Sebrae no Acre,

2016 - (Em R$)

PROGRAMA CSN CSO OUTRAS RECEITAS TOTAL

Previsto Executado % Previsto Executado % Previsto Executado % Previsto Executado %

Sebraetec 537.794 207.060 38,5 303.859 114.643 37,7 178.833 69.574 38,9 1.020.486 391.277 38,3

Negócio a

Negócio 301.000 294.649 97,9 13.000 12.984 99,9 0 0 0,0 314.000 307.634 98,0

Agentes Locais de

Inovação (ALI) 185.373 181.012 97,6 4 0 0,0 0 0 0,0 185.377 181.012 97,6

Educação

Empreendedora 300.000 296.271 98,8 300.000 294.998 98,3 0 0 0,0 600.000 591.269 98,5

Encadeamento

Produtivo 76.548 57.619 75,3 0 0 0,0 3.000 2.397 79,9 79.548 60.017 75,4

TOTAL 1.400.715 1.036.611 74,0 616.863 422.625 68,5 181.833 71.971 39,6 2.199.411 1.531.209 69,6

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Os resultados apresentados no Quadro 23, revelam que a execução financeira dos cinco

Programas Nacionais foi de 69,6% em relação a meta prevista. Em termos absolutos, a diferença

entre os recursos programados e gastos contabilizou R$ 668.202,00. O maior impacto foi causado

pelo desempenho do Sebraetec, que obteve uma execução financeira de 38,3%, referente a R$

391.277,00 de um total programado de R$ 1.020.486,00. Entretanto, a execução física consolidada

obteve um resultado satisfatório. Conforme pode ser observado no Quadro 24, o número de clientes

atendidos superou a meta prevista em 8,54%, com registro de 16.124 atendimentos comparados ao

previsto de 14.855 atendimentos. Todos os programas apresentaram resultados satisfatórios acima

de 93,5%, porém o Sebraetec manteve a execução em 40,6%.

Um conjunto de fatores prejudicou desempenho financeiro e físico do Sebraetec, em âmbito

Nacional e local, como problemas operacionais do programa, atraso no início das atividades,

questões relacionadas à crise econômica, afetando diretamente os pequenos negócios, a falta de

interesse dos pequenos negócios e poucas instituições locais para prestação de serviços de inovação

e tecnologia.

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65

Quadro 24 - Execução Física Consolidada dos Programas Nacionais. Sebrae no Acre, 2015 e

2016

PROGRAMA

NÚMERO DE CLIENTES

2015 2016

Previsto Executado % Previsto Executado %

Sebraetec 535 343 64,1 470 189 40,6

Negócio a Negócio 3.705 3.780 102,0 2.500 2.337 93,5

Agentes Locais de Inovação (ALI) 320 448 140,0 360 408 113,3

Educação Empreendedora 4.400 4.744 107,8 11.500 13.162 114,5

Encadeamento Produtivo - - - 25 28 112,0

Sebrae Mais 240 204 85% - - -

TOTAL 9.200 9.519 103,5% 14.855 16.124 108,5

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016, para os dados referentes ao ano de 2016 e Relatório de Gestão do Sebrae

no Acre – 2015, para os dados referentes a 2015.

Considerando o desempenho físico e comparando os resultados em valores absolutos, em

2016, os Programas Nacionais atenderam 16.124 clientes, enquanto que, em 2015, foram atendidos

9.519 clientes, representando um aumento de 69,38%, conforme Quadro 24.

Quadro 25 - Execução Financeira Consolidada dos Programas Nacionais. Sebrae no Acre,

2015 - (Em R$)

Fonte: Relatório de Gestão do Sebrae no Acre, 2015.

De acordo com as informações contidas nos Quadros 23, 24 e 25, observa-se que, em 2016,

houve uma economicidade no desempenho dos Programas Nacionais superior ao ano de 2015.

Quando comparados com a execução física, verifica-se que em 2016 houve uma diminuição nos

investimentos de R$ 971.280,00 em relação ao ano de 2015 e um aumento significativo no número

de clientes atendidos de 7.207.

Em 2016, houve a predominância de atendimento aos estudantes e potenciais

empreendedores, através do Programa Educação Empreendedora, tendo em vista a necessidade de

investir no potencial empreendedor como opção de contribuir para o fortalecimento da economia e

PROGRAMA

CSN CSO + OUTRAS

RECEITAS TOTAL

Previsto Executado % Previsto Executado % Previsto Total

Executado %

Sebraetec 766.710 700.432 91,4 410.265 328.420 80,1 1.176.975 1.028.852 87,4

Negócio a

Negócio 952.725 874.311 91,8 0 0 0 952.725 874.311 91,8

Agentes Locais

de Inovação

(ALI)

276.866 268.620 97,0 0 0 0 276.866 268.620 97,0

Educação

Empreendedora 371.280 330.706 89,1 0 0 0 371.280 330.706 89,1

Encadeamento

Produtivo - - - - - - - - -

TOTAL 2.367.581 2.174.069 91,8 410.265 328.420 80.1 2.777.846 2.502.489 90,0

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66

o desenvolvimento do Estado, considerando a missão do Sebrae no Acre de promover o

desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para

fortalecer a economia e humanizar a prosperidade do Acre e do Brasil.

3.3.2.1 Programa Serviços em Inovação e Tecnologia – Sebraetec

O Programa Serviços em Inovação e Tecnologia - Sebraetec constitui-se em um instrumento

do Sistema Sebrae que possibilita aos pequenos negócios terem acesso aos serviços de inovação e

tecnologia de forma subsidiada, visando à melhoria dos seus processos e produtos e na implantação

de inovações com foco nas exigências do mercado.

Estrategicamente aproxima os prestadores de serviços tecnológicos dos pequenos negócios

por meio do cadastramento dessas empresas e instituições no sistema informatizado Sebraetec –

Edital Sebraetec/AC - 01/2016 e subsidia 80% do valor total das consultorias para as ME e EPP e

90% para o MEI e Produtor Rural.

Realiza a sensibilização dos empresários em eventos organizados ou acessados pelo Sebrae,

através dos Agentes Locais de Inovação - ALI, pelos gestores dos projetos e pela divulgação em

TV, rádio e jornais, destacando a importância da inovação e tecnologia para a competitividade dos

seus negócios.

Todo o serviço viabilizado pelo Programa Sebraetec é classificado por modalidade, tipo de

serviço, área e subárea:

a) Modalidade Orientação – São os serviços de baixa complexidade para orientar a empresa na

melhoria de seu processo produtivo ou no ajustamento deste às exigências legais. Tipo de

Serviços – Clínica, Curso, Diagnóstico, Oficina, Prospecção e Serviços Metrológicos;

b) Modalidade Adequação – Serviços de média e alta complexidade tecnológica para adequar a

empresa às exigências legais e/ou demandas do mercado, aperfeiçoar de forma significativa

os seus produtos/serviços ou processo produtivo. Tipos de Serviço – Aperfeiçoamento

Tecnológico, Certificação, Desenvolvimento Tecnológico e Prototipagem.

c) As Áreas e Subáreas são as seguintes:

Design – Subáreas (ambiente, comunicação, produto e serviços);

Inovação – Subáreas (Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE), gestão da

inovação, elaboração de projetos de inovação, tecnologias de produtos, processos e

serviços);

Produtividade – Subáreas (automação do processo produtivo, cadeia de suprimentos);

Produção – Subáreas (métodos e técnicas de produção);

Propriedade Intelectual – Subáreas (contratos de tecnologia, desenho industrial, marcas,

patentes e outros ativos de propriedade intelectual);

Qualidade – Subáreas (avaliação da conformidade, metrologia, normalização

/regulamentação técnica);

Serviços digitais – Subáreas (e-commerce, serviços on-line); e

Sustentabilidade – Subáreas (água, energia, gestão da sustentabilidade, qualidade do ar,

resíduos).

O Programa Sebraetec, em 2016, teve um desempenho financeiro de 38,3% em relação à

meta prevista e 40,6% de execução física. Em números absolutos, executou R$ 391.277,00 do valor

previsto, correspondente a R$ 1.020.486,00, e realizou 189 atendimentos de 470 programados.

Comparando-se os dados de 2015 e 2016, contidos nos Quadros 23 e 25, verifica-se, uma

redução numérica dos recursos financeiros totais executados pelo Programa. De 2015 para 2016,

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houve uma diminuição de 62,0% nos investimentos executados, passando de R$ 1.028.852,00, em

2015, para R$ 391.277,00, em 2016.

Analisando o desempenho físico do Programa em 2016, observa-se no Quadro 24, que

foram programados 470 atendimentos a pequenos negócios e executados 189, correspondente a

40,6% de execução e, em 2015, o índice alcançado foi de 64,1%, tendo executado 343 atendimentos

de 535 previsto no PPA/2015-2018.

Durante o processo de monitoramento do Programa Sebraetec, foram detectados vários

problemas que dificultaram o cumprimento das metas estabelecidas. Entretanto, diversas medidas

de gestão foram tomadas, com destaque para as que impactaram a efetivação dos resultados

planejados.

A crise econômica que se instalou no país afetou diretamente os pequenos negócios,

principalmente o Programa Sebraetec, que apesar de subsidiar de 90% (MEI e Produtor Rural) e

80% (ME, EPP) do valor total dos serviços, teve dificuldades de adesão dos empresários em virtude

da contrapartida de 20% (ME e EPP) e 10% para (MEI e Produtor Rural).

As estratégias foram redefinidas e iniciou-se um processo intenso de sensibilização dos

empresários, através de palestras e em eventos realizados ou acessados pelo Sebrae, destacando a

proposição da inovação nos pequenos negócios, como a melhor alternativa para enfrentamento da

crise.

Todos os Termos de Referências das demandas foram analisados com o objetivo de melhor

qualificar seu objeto, evitando a entrega de serviços não adequados às demandas.

Diante do cenário de dificuldade generalizada na esfera nacional do cumprimento das metas

estabelecidas para 2016, a Diretoria do Nacional autorizou que as demandas do Sebraetec fossem

contratadas até 31/12/16 e executadas durante o ano de 2017. Quanto aos recursos da CSN, não

aplicados, serão incorporados ao produto Sebraetec, previsto nas atividades de Atendimento do

Sebrae no Acre para 2017.

O Sebraetec contribuiu para o cumprimento da Meta Mobilizadora 2 (inovação), com 189

atendimentos com foco em inovação, representando 16,9% da meta total de 1.121 atendimentos. As

soluções mais demandadas pelas empresas foram duas: Marketing Digital e Design, o que

demonstrou o esforço na busca de fortalecer o relacionamento com o mercado.

3.3.2.2 Programa de Atendimento Negócio a Negócio

O Programa Negócio a Negócio é uma estratégia de orientação empresarial de gestão básica

voltada para empreendimentos de baixa complexidade, entre empreendedores individuais e

microempresas, e caracteriza-se, essencialmente, pela visita de um Agente de Orientação

Empresarial - AOE à sede do empreendimento, não havendo necessidade de que o empresário tenha

a iniciativa de buscar o Sebrae ou de se deslocar até um de seus pontos de atendimento.

Tem por objetivo promover melhorias nos empreendimentos com foco em gestão

empresarial, por meio de orientação presencial, continuada, gratuita e customizada, além de

promover relacionamento com novos clientes que, tradicionalmente, não procuram o Sebrae.

Através do Programa Negócio a Negócio, o Sebrae vai até a empresa. O contato direto

possibilita a identificação de desafios e dificuldades gerenciais típicas do dia a dia. São duas visitas

totalmente gratuitas onde é realizado inicialmente um diagnóstico, seguido de plano de ação,

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68

orientação empresarial, ferramentas básicas para administrar o negócio de forma sustentável e

avaliação dos resultados obtidos.

A metodologia de atendimento no Programa Negócio a Negócio envolve duas visitas a cada

empreendimento:

a) Primeira visita - início do relacionamento, apresentação do Sebrae e do projeto e aplicação

do diagnóstico; e

b) Segunda visita - entrega da devolutiva do diagnóstico e elaboração do plano de trabalho.

Nesta visita, o empresário recebe um kit contendo caderno de ferramentas, caneta e pen

drive do programa, para pôr em prática aquilo que havia sido orientado pelo agente.

Essa metodologia trouxe uma inovação importante por meio de um modelo de oferta de

serviços colocados à disposição para serem utilizados somente mediante iniciativa e interesse dos

empresários. Uma nova realidade foi estabelecida pelo Sebrae, que passou a buscar potenciais

clientes de forma mais proativa, recrutando-os por meio das visitas aos empreendimentos.

Em 2016, os atendimentos foram realizados por 8 Agentes, distribuídos em 5 Regionais do

Acre:

a) Quatro atuando na Regional do Baixo Acre (Acrelândia, Bujari, Capixaba, Plácido de

Castro, Rio Branco e Senador Guiomard) e na Regional do Purus (Manuel Urbano, Sena

Madureira e Santa Rosa do Purus);

b) Três na Regional do Juruá (Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves) e na Regional

Tarauacá/Envira (Tarauacá, Feijó, Jordão);

c) Um na Regional do Alto Acre (Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil).

Nas Regionais do Juruá e do Tarauacá/Envira, as ações do Programa Negócio a Negócio

foram executadas no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Econômico Territorial - DET, sob a

coordenação da Unidade Regional do Juruá - URJ. Salienta-se que, de acordo com a metodologia,

todas as ações tiveram a participação do tutor e do gestor do Programa, que monitorou as atividades

dos AOE e aplicou a ferramenta de acompanhamento e monitoramento dos atendimentos (REVIL),

garantindo uma melhor qualidade nos atendimentos realizados aos clientes.

A gestão do Programa acompanhou in loco uma amostragem dos atendimentos, realizados

pelos AOE, como uma medida preventiva de melhoria nas ações realizadas. Ainda com foco no

resultado, os agentes foram capacitados em áreas específicas de atendimento.

Visando dar maior visibilidade e receptividade pelo cliente, foram elaborados materiais

didáticos e de apoio, como: carta de apresentação, pastas personalizadas para entrega dos relatórios,

pen drive e canetas, e, ainda, para um melhor desenvolvimento do trabalho pelos agentes, foram

fornecidas bolsas para o transporte de material de apoio.

Os recursos de Contribuição Social do Sebrae/NA - CSN destinados ao programa foram

liberados em 4 parcelas e não houve problemas com a liberação desses recursos previstos para

atuação no Estado. Na gestão dos recursos não foram encontradas dificuldades para honrar os

compromissos firmados via contrato com Tutor e os AOE, bem como, pagamentos de despesas com

viagens e demais serviços contratados.

O Programa Negócio a Negócio atuou nas 5 Regionais do Estado do Acre, envolveu 19

municípios e teve um desempenho satisfatório de 98% em relação à execução financeira, ou seja,

em números absolutos, foram definidos R$ 314.000,00 e executados R$ 307.634,00. Quanto a

execução física, alcançou o índice de 93,5% em relação a meta programada, equivalente a 2.337

pequenos negócios atendidos, conforme pode ser visualizado nos Quadros 23 e 24, respectivamente.

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69

Com base nas informações contidas nos Quadros 23 e 25, verifica-se que o total de recursos

executados pelo Programa, no período de 2015 a 2016, apresentou uma considerável redução dos

recursos totais investidos. O índice foi de 64,8%, ou seja, em números absolutos, diminuiu de R$

874.311,00 para R$ 307.634,00. De acordo com as informações apresentadas, os resultados foram

satisfatórios e condizentes com os objetivos do Programa, principalmente no item qualidade dos

atendimentos.

Salienta-se que a atuação do Programa, durante o exercício 2016, teve seu planejamento

diretamente vinculado às normas que regem o PPA e às normas do Programa Nacional Negócio a

Negócio, seguindo fielmente as prerrogativas interpostas.

O programa Negócio a Negócio é considerado um programa com baixo custo de

atendimento por empresa e sua atuação em 2016 confirmou essa característica. Contribuiu

diretamente no atingimento de 6, das 7, metas mobilizadoras da instituição, demonstrou seu valor

pelo impacto positivo causado nos empreendimentos atendidos, por se tratar de um trabalho

personalizado, in loco e gratuito, estimulando a importância da gestão, em controlar e planejar a

empresa, independente do porte do empreendimento. Teve fundamental importância na atuação da

instituição por ter sido proativo.

Durante a execução do programa, algumas medidas de gestão foram realizadas para

melhorar os índices das metas físicas e financeiras do projeto que se encontravam baixas, com

execução não superior a 35%. Dentre essas medidas, as mais importantes foram a mudança da

metodologia passando 3 para 2 visitas, a presença do tutor no monitoramento das ações,

proporcionando um aumento do número de atendimentos mensais e agilidade no deslocamento dos

AOE aos municípios de abrangência do Programa.

Com estas medidas implementadas, foi possível cumprir as metas físicas e financeiras em

mais de 90%. A presença do tutor, como monitorador das atividades, também foi primordial para o

atingimento das metas. Notadamente, os empresários atendidos seguiram as orientações sugeridas

pelo Programa e o resultado foi a melhoria na gestão dos seus empreendimentos, tudo registrado em

relatórios mensais dos Agentes e do Tutor.

3.3.2.3 Programa Agentes Locais de Inovação – ALI

O programa tem como objetivo promover a prática continuada de ações de inovação nas

empresas de pequeno porte, por meio de orientação proativa e personalizada. Seu propósito é

aumentar a competitividade das micro e pequenas empresas, por meio da difusão de informações e

ações sobre inovação, tecnologia, de acordo com as características únicas de cada negócio, gerando

impacto direto na gestão empresarial, na melhoria de produtos e processos e na identificação de

novos nichos de mercado para os seus produtos.

A estratégia do programa consiste no acompanhamento e estímulo à inovação através de

visitas de um Agente Local de Inovação - ALI, bolsista contratado pelo Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, que tem como função sensibilizar, facilitar,

orientar e aproximar as pequenas empresas dos provedores de soluções, além de acompanhar a

implantação dessas soluções moldadas de acordo com as características de cada empresa.

A empresa ao aderir ao programa, recebe a visita do ALI, que aplica um diagnóstico

completo do estágio da inovação. O resultado deste trabalho serve de input para construção da

Matriz de Forças e Fraquezas, Oportunidades e Ameaças - FOFA. Faz-se então a devolutiva para o

empresário e elabora-se o Plano de Ação, que é monitorado constantemente até o próximo ciclo.

Todo o processo é acompanhado por dois consultores sênior, que são responsáveis por cinco

agentes cada.

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70

Depois de definido o Plano de Ação é implementado sob a responsabilidade da empresa e

com o acompanhamento/orientação do ALI. O acompanhamento pode ser feito por até dois anos, é

gratuito e personalizado.

Para dinamizar o trabalho, os agentes foram distribuídos nas Unidades de Atendimento do

Sebrae no Acre para atuarem junto aos projetos setoriais, visando potencializá-los, conforme segue:

a) Quatro agentes atuando na Unidade de Atendimento Coletivo em Comércio e Serviços -

UACCS, sendo dois para o comércio varejista do vestuário e de gêneros alimentícios

(supermercados) e dois para Serviços (bares, restaurantes, lanchonetes e hotelaria);

b) Três agentes para a Unidade de Atendimento Coletivo Indústria - UACI para alimentação,

construção civil, confecção e gráfico; e

c) Dois agentes atuando na Regional do Juruá - URJ para o comércio varejista do vestuário e

de gêneros alimentícios (supermercados).

O Programa ALI, em 2016, teve um desempenho satisfatório de um modo geral, atingiu um

índice de execução financeira de 97,6% em relação a meta programada e 113,3% com relação a

execução física. Em números absolutos, executou R$ 181.012,00 do valor previsto total de R$

185.377,00 e realizou 408 atendimentos de 360 programados, conforme Quadros 23 e 24.

Comparando os resultados do programa, entre os anos de 2016 e 2015, apresentados nos

Quadros 23, 24 e 25, verifica-se que o desempenho foi relativamente semelhante, ambos superaram

as metas físicas e praticamente empataram no desempenho da execução financeira, com índice

médio de 97% em relação a meta prevista. Em valores absolutos, 2015 executou um orçamento de

R$ 268.620,00, superior em R$ 87.608,00 em relação aos recursos executados em 2016.

Quanto a execução física, de acordo com o Quadro 24, as metas de atendimento do

Programa ALI, realizadas em 2015, superaram em 40 atendimentos voltados para ações de inovação

e tecnologia, correspondente a 8,9% da meta executada em 2016.

Considerando que a crise econômica que se instalou no nosso país afetou diretamente os

pequenos negócios e, consequentemente, causou dificuldades na adesão das empresas ao Programa

ALI, mesmo gratuito e personalizado, algumas medidas de gestão foram implementadas para

garantir a execução conforme programado no PPA 2016/2017.

Dentre essas medidas destacaram-se as seguintes:

a) Redefinição de algumas estratégias que possibilitou um processo intenso de sensibilização

dos empresários, destacando a proposição da inovação nos pequenos negócios, como a

melhor alternativa para enfrentamento da crise;

b) Planos de Ação foram acompanhados juntamente com os consultores seniores e reuniões

foram realizadas periodicamente com as unidades para dar os encaminhamentos das

demandas, com o objetivo de dar celeridade aos processos;

c) O atraso no início da execução do Sebraetec, que só acorreu no mês de maio, prejudicou a

execução tendo em vista uma previsão de 60 atendimentos específicos deste público.

O Programa ALI teve uma participação importante no cumprimento das Metas

Mobilizadoras de 2016, conforme informações abaixo:

a) Meta Mobilizadora 2 (inovação) - Contribuiu com 426 atendimentos com foco em inovação,

representando 38,0% da meta total de 1.121;

b) Meta Mobilizadora 4 (ME) - Contribuiu com 203 atendimentos a microempresas,

representando 6,0% da meta total de 3.375; e

c) Meta Mobilizadora 5 (EPP) - Contribuiu com 276 atendimentos a empresas de pequeno

porte, representando 71,0 % da meta total de 385.

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71

3.3.2.4 Programa Educação Empreendedora

O Programa Nacional de Educação Empreendedora - PNEE foi criado para consolidar uma

atuação sistemática e organizada de ações de educação empreendedora do Sistema Sebrae para

atender o seu público-alvo principal - o estudante -, considerado o potencial empreendedor, além de

atuar intensamente na capacitação do professor, protagonista do ensino de empreendedorismo.

O Sebrae, através do PNEE, pretende contribuir para a construção de um novo perfil de

estudante, pautado em um modelo de educação que favorece metodologias criativas, linguagem

adequada e compromisso com a realidade local. Trata-se de um programa de capacitação para o

desenvolvimento de competências empreendedoras e para a possibilidade de inserção sustentada no

mundo do trabalho. O programa possui um portfólio com produtos e serviços para a Educação

Básica e Superior, além da Educação Profissional.

Tem por objetivo ampliar, promover e disseminar a educação empreendedora nas

instituições de ensino por meio da oferta de conteúdos de empreendedorismo nos currículos,

objetivando a consolidação da cultura empreendedora na educação.

De acordo com a metodologia do PNEE, é necessário o estabelecimento de parcerias com as

instituições de ensino para a oferta de soluções para o atendimento do público-alvo, que é

segmentado em potenciais empreendedores do ensino fundamental, médio, técnico e superior.

Em 2015, foram realizados vários treinamentos para consultores habilitados no Sistema de

Gestão de Credenciados - SGC do Sebrae no Acre, com repasse das metodologias que compõe o

PNEE, no intuito de ampliar a atuação do Programa em 2016:

a) Jovens Empreendedores Primeiros Passos - JEPP;

b) Formação de Jovens Empreendedores - FJE;

c) Crescendo e Empreendendo; e

d) Palestra Empreendedorismo em Dois Tempos.

Em 2016, foi renovada a maioria das parcerias efetivadas em 2015, além da formalização de

novas parcerias, ampliando a quantidade de escolas atendidas, inclusive geograficamente, com a

inclusão de escolas dos municípios de Jordão e Plácido de Castro (localidade de Vila Campinas).

Para tanto, foram capacitados, aproximadamente, 350 professores com as soluções do PNEE,

conforme as referidas metodologias citadas anteriormente.

No âmbito da educação fundamental, foi firmada uma nova parceria para atuação com a

Secretaria de Estado de Educação - SEE e com o Serviço Social do Comércio no Acre - SESC –

DR/AC para aplicar a metodologia do curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos - JEPP nas

escolas sob a responsabilidade das duas instituições. Paralelamente, foi mantida a parceria com a

Escola do Serviço Social da Indústria - SESI – DR/AC e Escola Estadual Duque de Caxias. Como

resultados dessas parcerias firmadas, foram 32 escolas de ensino fundamental atendida com a

aplicação da metodologia do Curso JEPP.

No ensino médio e técnico, foi mantida a parceria com o Instituto Federal do Acre - IFAC

para a aplicação da metodologia Formação de Jovens Empreendedores - FJE. Nestes dois

segmentos, foram atendidos alunos de ensino técnico do IFAC e os alunos da Educação de Jovens e

Adultos - EJA da SEE.

Por fim, na educação superior, foram atendidas seis instituições de ensino com aplicação das

metodologias apropriadas aos estudantes do ensino superior como o Desafio Universitário

Empreendedor, Disciplina de Empreendedorismo e Palestra de Empreendedorismo:

a) Faculdade da Amazônia Ocidental - FAAO;

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72

b) Faculdade Meta - FAMETA;

c) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre - IFAC;

d) Universidade Federal do Acre - UFAC;

e) União Educacional do Norte - UNINORTE; e

f) Instituto Educação Ciência Tecnologia Vale do Juruá - IEVAL.

O PNEE atuou, no ano de 2016, em quatro municípios do Estado: Rio Branco, Plácido de

Castro, Jordão e Cruzeiro do Sul. Teve um desempenho na execução financeira de 98,5% em

relação a meta prevista e 114,5% na execução física, superando em 14,5% a meta de atendimento

definida, ou seja, em números absolutos, realizou atendimentos a 13.162 estudantes (potenciais

empreendedores), conforme pode ser visualizado nos Quadros 23 e 24.

Analisando o desempenho financeiro do Programa em 2016, observa-se que foram definidos

investimentos de R$ 600.000,00 e executados R$ 591.269,00, correspondente a 98,5% de execução,

conforme exposto no Quadro 23.

Comparando-se os dados de 2015 e 2016, contidos nos Quadros 23 e 24, percebe-se, com

certa facilidade, a evolução numérica dos recursos totais executados pelo Programa. De 2015 para

2016, houve um crescimento de 78,8% nos investimentos executados, passando de R$ 330.706,00

para R$ 591.269,00.

Comparando o número de potenciais empreendedores atendidos no período de 2015 a 2016,

contidos no Quadro 24, verifica-se que houve um aumento expressivo de 177,44%, com registro de

13.162 atendimentos em 2016, enquanto que em 2015 foram 4.744. A evolução dos recursos

financeiros, no mesmo período, não acompanhou proporcionalmente o aumento da execução física,

denotando uma economicidade nos investimentos efetuados.

Os resultados proporcionados pelo Programa no Estado do Acre foram extremamente

positivos no aspecto da disseminação e fomento da cultura empreendedora nas escolas e

universidades, pelo volume de estudantes atendidos com as soluções empreendedoras e pela

formação de professores na temática do empreendedorismo. Com os objetivos alcançados e até

superados em 2016, manteve-se a identidade desse projeto mais fortalecida tanto no Sebrae quanto

nas instituições de ensino parceiras e, consequentemente, na sociedade.

3.3.2.5 Programa Nacional de Encadeamento Produtivo

O Sebrae trabalha para que as micro e pequenas empresas estejam preparadas e participem

do processo de desenvolvimento e crescimento do país. Há a crescente percepção de que a

competitividade empresarial não se reduz à atuação individual, mas é o resultado da eficiência da

cadeia de valor ou aglomerado local.

Para participar das cadeias de valor, as micro e pequenas empresas precisam aumentar sua

competitividade e um dos caminhos é a inovação, que pode ser em métodos, processos ou novos

investimentos em tecnologia.

Para tanto, o Sebrae criou o Programa Nacional de Encadeamento Produtivo entre grandes e

pequenos negócios, como uma estratégia da entidade para elevar a produtividade e a

competitividade de pequenos negócios e inseri-los na cadeia de valor de grandes empresas

nacionais e transnacionais.

Encadeamentos produtivos constituem-se de relacionamentos cooperativos, de longo prazo e

mutuamente atrativos, que se estabelecem entre grandes companhias e pequenos negócios de sua

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73

cadeia de valor, com o objetivo de adequar estes últimos aos requisitos das grandes e facilitar a

realização de negócios entre eles, melhorando a competitividade dos pequenos, das grandes

companhias e da cadeia de valor como um todo.

O Programa Nacional de Encadeamento Produtivo visa adensar a atuação do Sebrae nas

diversas carteiras setoriais da indústria, comércio, serviços e agronegócios. Além disso, a visão do

programa aponta para o desenvolvimento de pequenos negócios com competência para atuar em

cadeias de valor mais competitivas.

A partir de 2014, o Sebrae no Acre aderiu ao Programa Nacional através do Projeto

Fortalecimento do Encadeamento Produtivo entre o Instituto Gerdau e o Sebrae – Serralheiros, cujo

objetivo foi de aumentar a competitividade e promover o desenvolvimento dos

microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte do segmento

de serralheria em aço carbono, com foco no incentivo ao desenvolvimento sustentável por meio da

capacitação técnica e da gestão empresarial.

Entretanto, houve muitos imprevistos que atrasaram o início do projeto e suas primeiras

ações só começaram a partir do lançamento e contratualização no segundo semestre de 2015. Em

2016, houve avanço significativo na execução das ações, indo além do previsto, inclusive com

vários ajustes em consultorias, cursos e palestras.

De acordo com as informações reveladas pela Pesquisa T1, realizada em novembro de 2016

com 25 empresas, comprovam que o público-alvo do Programa obteve melhoria gradativa no

crescimento das empresas comparados com as informações levantadas na pesquisa T0, há um ano.

Os principais pontos de ganhos observados foram a melhoria da gestão dos empreendimentos, da

maturidade empresarial, da evolução frente aos indicadores de resultados estabelecidos e na

formalização de quatro empreendimentos na categoria de empresa MEI.

O Projeto propiciou às empresas participantes do Programa oportunidades, capacitações,

orientações, informações, participação em eventos de mercado entre outras melhorias, conforme

segue:

a) Troca de informação e desenvolvimento do espírito de cooperação;

b) Desenvolvimento de atividades práticas e técnicas para serralheria;

c) Desenvolvimento de atitudes empreendedoras nos empresários, tornando-os capacitados a

criar condições para um empreendimento viável e sustentável, através do Curso Aprender a

Empreender;

d) Participação em palestras sobre temas de interesse, como: acesso a crédito/financiamento,

normas técnicas relacionadas a aplicabilidade das NR’s (segurança do trabalho e uso de

EPI), produtos aplicados nas serralherias, vantagens da formalização (MEI), utilização

correta de máquinas e equipamentos, Plano Diretor de Rio Branco e associativismo;

e) Melhoria da administração do negócio através da implementação de práticas de gestão

(consultoria com o tema “De Olho na Qualidade, Gestão Financeira Na Medida, Recursos

Humanos, Aprendendo a Vender no Século XXI através das mídias sociais; e

f) Realização de visitas técnicas, participação em grandes feiras e missões e em eventos

(Expoacre 2016, Missão Empresarial MERCOPAR, Visitas Técnicas a Empresa SUMIG,

Esquadrisul, Casom e Gerdau Riograndense, entre outras).

Em 2016, o Programa Nacional de Encadeamento Produtivo teve um desempenho financeiro

de 75,4% em relação a meta prevista e 112% de execução física, superando em 12% a meta de

atendimento preconizada, ou seja, em termos absolutos, realizou atendimentos a 28

empreendimentos de 25 previstos, conforme pode ser visualizado nos Quadros 23 e 24.

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74

Analisando o desempenho financeiro em números absolutos do Programa em 2016, observa-

se que foram definidos R$ 79.548,00 e executados R$ 60.017,00, correspondente a 75,4% de

execução, conforme exposto no Quadro 23.

Como não há registro de clientes atendidos no ano de 2015, embora o público alvo do

Programa tenha sido mobilizado a partir de meados de 2015, não foi possível comparar a evolução

dos atendimentos. Entretanto, em 2015, houve ações relacionadas à pesquisa, elaboração de

diagnóstico e consultoria em gestão.

Os resultados contabilizados pelo Programa, em 2016, atenderam aos objetivos e anseios

dos participantes, conforme demonstrado neste breve relato. O volume de ações desenvolvidas e os

resultados proporcionados foram confirmados pela pesquisa intermediária (T1) de avaliação de

resultados, realizada junto aos 25 participantes, que indicou evolução gradativa no alcance dos

índices estabelecidos.

3.3.3 Carteiras de Projetos

A atuação do Sebrae no Acre obedece a um conjunto de estratégias estabelecido pelo

Sistema Sebrae, fundamentada em um conjunto de tipologias de projetos e atividades por meio das

quais as estratégias adotadas são executadas, abrangendo de maneira heterogênea empresas e

empreendedores.

As tipologias dos projetos são definidas da seguinte forma:

Projetos de Atendimento: executados pelo Sebrae e/ou parceiros, que atuam diretamente

junto ao público-alvo, com o objetivo de produzir transformações relevantes de seu

interesse;

Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços: relacionados ao desenvolvimento,

aprimoramento e/ou disseminação de produtos, serviços e metodologias, orientados ao

atendimento das necessidades do público Sebrae; e

Projetos de Articulação Institucional: executados com os parceiros institucionais,

objetivando potencializar a atuação do Sebrae e/ou melhorar o ambiente de atuação do seu

público.

Em 2016, O Sebrae no Acre atuou com diversos projetos de atendimento todos alocados nas

carteiras dos setores de agronegócios, comércio, indústria, serviços e territoriais. Esses projetos

foram executados em parcerias com o Sebrae/NA e com a participação de diversas entidades

parceiras, mediante acordos de resultados, convênios e outras formas de ação conjunta.

O desempenho dos projetos de atendimento frente aos recursos alocados é apresentado a

seguir nas seguintes carteiras:

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Quadro 26 - Execução Financeira Consolidada por Carteira de Projetos Setoriais. Sebrae no

Acre, 2016 - (Em R$)

SETOR /

SEGMENTO

ECONÔMICO

DESPESA

Previsto Executado

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total

% Execução

Agronegócios 1.991.214 3.753.000 5.744.214 1.748.047 3.720.850 5.468.897 95,2

Comércio 1.507.040 0 1.507.040 1.400.417 0 1.400.417 92,9

Indústria 2.001.438 701.500 2.702.938 1.447.958 0 1.447.958 53,6

Serviço 1.592.539 0 1.592.539 1.345.227 0 1.345.227 84,7

Territorial 4.148.444 0 4.148.444 3.505.764 0 3.505.764 84,5

TOTAL 11.240.675 4.454.500 15.695.175 9.447.413 3.720.850 13.168.263 83,9

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

De acordo com os dados do Quadro 26, os investimentos previstos para as carteiras de

projetos de atendimento foram na ordem de R$ 15,69 milhões e realizados R$ 13,17 milhões, com

desempenho equivalente a 83,9 %, referente aos recursos do Sebrae no Acre e parceiros. A carteira

de projetos do setor agronegócios foi a que respondeu pelo maior volume dos recursos executados,

seguida da carteira do territorial e da carteira de indústria, respectivamente. O setor de agronegócios

teve a seu favor alavancagem de recursos de parceiros. Todas as carteiras tiveram um desempenho

satisfatório na execução, com a exceção para a carteira da indústria que executou 53,6%, em razão

da não execução total dos recursos previstos pelos parceiros.

Considerando somente a execução dos recursos financeiros do Sebrae no Acre, a Carteira de

Projetos Setoriais alcançou um desempenho de 84,05%. Comparando com os 83,9%, citado

anteriormente, resultado obtido da utilização de recursos de parceiros somados aos do Sebrae no

Acre, o que não representa diferença significativa, ocasionada pela qualidade das parcerias e pela

responsabilidade na execução dos recursos, Quadro 26.

Quadro 27 - Execução Financeira Consolidada por Carteira de Projetos Setoriais. Sebrae no

Acre, 2015 - (Em R$)

SETOR /

SEGMENTO

ECONÔMICO

DESPESA

Previsto Executado

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total % Execução

Agronegócios 1.162.051 3.785.870 4.947.921 1.080.411 2.658.950 3.739.361 75,6

Comércio 1.550.637 67.114 1.617.751 1.477.442 66.664 1.544.106 95,4

Indústria 2.998.232 2.930.036 5.928.268 2.811.825 2.882.000 5.693.825 96

Serviço 2.236.155 0 2.236.155 2.086.513 0 2.086.513 93,3

Territorial 7.960.486 0 7.960.486 7.057.220 0 7.057.220 88,7

TOTAL 15.907.561 6.783.020 22.690.581 14.513.411 5.607.614 20.121.025 88,6

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2015.

Comparando os investimentos realizados em 2016 com o ano de 2015, observa-se que os

valores investidos em 2016 foram inferiores em 34,55%. Em números absolutos equivale a uma

redução de R$ 6,95 milhões, conforme dados contidos nos Quadros 26 e 27.

Entretanto, apesar da redução considerável dos investimentos em 2016, observa-se, através

dos dados do Quadro 28, que a execução física total registrou 34.202 atendimentos, equivalente a

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76

94,4% da meta prevista, sendo 10.779 atendimentos aos pequenos negócios e 23.423 atendimentos

a pessoas físicas (potenciais empresários), em termos relativos, 31,5% e 68,5% respectivamente.

Em 2016, o Sebrae no Acre ampliou as suas ações através do Programa Nacional de Educação

Empreendedora que superou suas metas na promoção da educação e cultura empreendedora,

especificamente aos potenciais empreendedores/estudantes.

Quadro 28 - Execução Física Consolidada por Carteira de Projetos Setoriais. Sebrae no Acre,

2016

SETOR /

SEGMENTO

ECONÔMICO

PEQUENOS NEGÓCIOS PESSOAS FÍSICAS

Previsto Executado % Execução Previsto Executado % Execução

Agronegócios 1.290 913 70,8 1.455 1.583 108,8

Comércio 1.530 1.905 124,5 530 1.145 216,0

Indústria 150 306 204,0 40 222 555,0

Serviço 727 869 119,5 978 1.662 169,9

Territorial 10.241 8.270 80,8 19.292 19.119 99,1

TOTAL 13.938 10.779 77,3 22.295 23.423 105,1

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016. Nota: Na linha total, os valores necessariamente não correspondem a soma das colunas, considerando que os lançamentos de

atendimentos não são cumulativos, ou seja, não repetem os clientes atendidos mais de uma vez em outras Unidades.

Quadro 29 - Execução Física Consolidada por Carteira de Projetos Setoriais. Sebrae no Acre,

2015

SETOR /

SEGMENTO

ECONÔMICO

PEQUENOS NEGÓCIOS PESSOAS FÍSICAS

Previsto Executado % Execução Previsto Executado % Execução

Agronegócios 1.060 905 85,4 450 1.170 260,0

Comércio 1.133 1.722 152,0 800 1.865 233,1

Indústria 174 273 156,9 30 177 590,0

Serviço 122 529 433,6 278 866 311,5

Territorial 18.835 8.761 46,5 12.648 13.669 108,1

TOTAL 21.324 10.893 51,1 14.657 17.038 116,2

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2015.

Nota: Na linha total, os valores necessariamente não correspondem a soma das colunas, considerando que os

lançamentos de atendimentos não são cumulativos, ou seja, não repetem os clientes atendidos mais de uma vez em

outras Unidades.

Os resultados apresentados no Quadro 29, de execução física consolidada por carteira no

ano de 2015, indicam que as carteiras de indústria, comércio e serviços tiveram um excelente

desempenho, acima dos 119% em relação às metas previstas, tanto no atendimento aos pequenos

negócios, como no atendimento ao potencial empresário. Quanto ao setor de agronegócio, este

superou as metas de atendimento aos potenciais empresários em 160% e obteve um desempenho

satisfatório de 85,4% no atendimento aos pequenos negócios. No setor territorial, o resultado foi

semelhante ao do agronegócio, superou as metas de atendimento em 8,1%, dirigida a potenciais

empresários e teve um índice de 46,5% no atendimento aos pequenos negócios.

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77

Comparando o desempenho físico da carteira, entre os anos de 2015 e 2016, contidos nos

Quadros 28 e 29, verifica-se que em 2016, as metas de atendimentos foram superiores em 22,45%,

considerando a soma dos atendimentos de pequenos negócios e pessoas físicas/potenciais

empresários. Em números absolutos, a diferença correspondeu a 6.271 atendimentos no total, tendo,

em 2015, alcançado 27.931 atendimentos e, em 2016, 34.202.

De forma segmentada, o público alvo do Sebrae, atendido em 2016, de acordo com os

Quadros 28 e 29, foi de 10.779 pequenos negócios, enquanto que, em 2015, foram atendidos

10.893, superior em 1,1%. Quanto ao atendimento direcionado à pessoa física (potenciais

empresários e estudantes), em 2016, a execução foi superior em 22,45%, que representou em

números absolutos 23.423 atendimentos contra 17.038 em 2015.

O Sebrae no Acre estabeleceu para 2016 um desafio de produzir mais com menos, frente ao

momento atual pelo qual passa a economia brasileira, com consequências na redução orçamentárias.

Pelos resultados apresentados nos Quadros 26, 27, 28 e 29, infere-se que o Sebrae no Acre atingiu

seu objetivo de economicidade demonstradas nas análises apresentadas. Em comparação com o

desempenho aferido em 2015.

No ano de 2016, ocorreu uma redução, nos investimentos executados, de 34,55%,

equivalente a R$ 6,95 milhões e simultaneamente um aumento de 22,45% na execução das metas

físicas, equivalente a 6.385 atendimentos a pequenos negócios e pessoas físicas (potenciais

empresários e estudantes). Ressalta-se que o atendimento aos pequenos negócios foi praticamente o

mesmo se compararmos os dois anos. Além disso, o atendimento a potencial empresário teve um

incremento significativo. Destaca-se que tudo isso foi feito com uma redução de quase 35% nos

investimentos. (Quadros 26, 27, 28 e 29).

3.3.3.1 Carteira de Projetos do Agronegócio

O termo Agronegócio se caracteriza pelo conjunto de atividades econômicas que vai da

produção agropecuária e florestal ao consumo de bens finais, sejam eles beneficiados, processados

ou não e que envolvem desde produtores familiares, médios e grandes produtores, sendo que para o

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, o foco do agronegócio é para atividades

de pequeno porte, ou seja, agricultura familiar e empreendimentos rurais que tenham rendimentos

de até 3,6 milhões/ano.

A competência e atribuição da Carteira de Projeto do Agronegócio do Sebrae no Acre

consistem na elaboração, coordenação, execução e avaliação dos resultados dos projetos da carteira,

processos e atividades, visando o cumprimento do Plano Plurianual 2016/2019 e aprovado pelo

Sistema Sebrae em 2016. Com isso, a atuação é focada em grupos de produtores rurais, porém toda

a estratégia de atuação é baseada na dimensão de sua cadeia produtiva.

Diante da missão do Sebrae para o meio rural, a carteira de agronegócio, através da Unidade

de Atendimento Coletivo Agronegócios - UACA, contribuiu com distintas estratégias para a

inclusão produtiva rural e a dinamização econômica dos segmentos mais representativos do setor.

Cabe destacar que todos os segmentos abrangidos pelo Sebrae no agronegócio tiveram um enfoque

no tripé da sustentabilidade, considerando não só o aspecto econômico, mas, também, aqueles

relacionados ao social e ao meio ambiente.

A carteira de agronegócio atuou no atendimento coletivo rural, por meio do segmento

econômico setoriais do agronegócio e da agricultura familiar e, ainda, nos setores-segmentos da

agroecologia, mandiocultura e piscicultura.

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78

Destacam-se os avanços realizados, em 2016, na atuação da Carteira do Agronegócio na

Regional do Juruá, em parceria com a Unidade Regional do Juruá - URJ, nas Regionais do Baixo

Acre e Purus, em parceria com as Unidades da Indústria, Comércio e Serviços, Orientação

Empresarial e na Regional do Alto Acre, em parceria com a Unidade Regional do Alto Acre

(URAA), onde foram desenvolvidas diversas ações de capacitações, consultorias, feiras, seminários,

palestra e oficinas.

Concomitante, foram realizadas as ações nos setores-segmentos da agroecologia e

horticultura (Projeto PAIS Amazônia – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável),

piscicultura (Projeto de Piscicultura de Acrelândia) e mandiocultura (Projeto Cadeia de Valor da

Mandiocultura).

Quanto às parcerias estratégicas, a Carteira de Agronegócios do Sebrae no Acre atuou

integrada com as Unidades de Indústria e a de Comércio e Serviços, através da Metodologia

Estratégica de Gestão Compartilhada – UACA/UACI/UACCS, construída em 2015, conforme os

macroprocessos e diretrizes estratégicas definidas pelo Sebrae no Acre, no quadriênio 2015 – 2018

e com as Unidades de Orientação Empresarial, Mercado e Inovação Tecnológica e Educação,

objetivando, principalmente, a sinergia de atuação dos quatro setores econômicos do Estado do

Acre: Comércio, Serviços, Indústria e Agronegócios, assim com as demais Unidades internas.

No plano externo, a UACA atuou com parcerias estratégicas do Governo do Estado do Acre

(SEAPROF, SEAP, SEDENS); Governo Federal (EMBRAPA, INCRA, IFAC), Banco da

Amazônia; Fundação Banco do Brasil; Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre

(FAEAC), SENAR, Consulplan; ONGs (WWF, SOS Amazônia, PESACRE); Prefeituras

Municipais do Estado, com exceção dos municípios de Plácido de Castro, Santa Rosa e Capixaba.

As parcerias citadas contribuíram para ampliar o atendimento com capacitações,

consultorias, seminários, palestras, feiras, orientações técnicas para a melhoria dos processos de

produção, processamento e comercialização, difusão técnica e tecnológica, fortalecimento do

empreendedorismo, associativismo e cooperativismo, cujos resultados estavam focados numa

inteligência de negócios para atender as necessidades do mercado (consumidores) e, também, de

promover a melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas (produtores rurais).

Estas parcerias permitiram, ainda, uma maior otimização de recursos em todas as suas

dimensões e ainda possibilitou que as ações e atividades desenvolvidas tivessem uma maior

abrangência, assim como maior eficiência e eficácia das intervenções juntos ao produtor rural. Cabe

destacar que estas parcerias deram uma maior visibilidade ao Sebrae no meio rural e contribuíram

para que não houvesse superposição de ações das instituições e, assim, chegasse mais longe e a

maiores públicos.

Para alcançar os objetivos traçados para 2016, as medidas de gestão da Carteira de

Agronegócios do Sebrae no Acre focaram além do risco principal identificado inerente aos

fenômenos climáticos desfavoráveis à agricultura e, como consequência, à falta de trafegabilidade

das estradas e ramais (vicinais) no período invernoso, nas seguintes medidas:

Reuniões periódicas de avaliação e planejamento do andamento do projeto junto ao público

envolvido com visitas às propriedades;

Maior acompanhamento in loco dos gestores de projeto perante o desenvolvimento e

potencialização da governança dos projetos junto às partes interessadas (clientes e

parceiros);

Aplicação de fichas de avaliação junto aos participantes para fins de monitoramento e

avaliação da qualidade das instrutorias e consultorias; e

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79

Reestabelecimento de parcerias com as prefeituras do Alto Acre e em municípios de

baixíssimo IDH e em condições de isolamento (Jordão), através dos projetos setoriais;

Na busca do aprimoramento da gestão da Carteira de Agronegócios do Sebrae no Acre, é

plausível considerar a imprescindível continuação da busca e aprimoramento da excelência na

gestão que, para tanto, podemos destacar:

Aprofundamento o processo de integração interna com as demais Unidades e assim impactar

positivamente os resultados não só da Unidade, mas da Instituição;

Qualificação os Credenciados do Sistema de Gestão de Credenciados - SGC para atender

com mais eficiência as demandas específicas da carteira;

Fortalecimento, ainda mais, as parcerias com as Prefeituras em face ao novo período de

gestão, Governo do Estado (Secretarias afins ao agronegócio, principalmente no interior) e

Instituições não Governamentais ligadas ao meio rural;

Aprofundamento o processo de monitoramento e gestão dos projetos, assim como a

comunicação entre os gestores destes projetos, como forma de socializar erros e acertos em

tempo real; e

Avanço no planejamento de intervenção junto ao público beneficiário de forma a não ser

pontual e, sim, sistêmico.

Quanto a análise de desempenho da Carteira de Agronegócios, em 2016, seus resultados são

apresentados no Quadro 30, de execução financeira, e no Quadro 31, de execução física, a seguir.

Quadro 30 - Execução Financeira na Carteira de Projetos por Segmento do Agronegócio.

Sebrae no Acre, 2016 - (Em R$)

SETOR / SEGMENTO

ECONÔMICO

DESPESA

Previsto Execução

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total % Execução

Agroecologia 346.324 0 346.324 328.664 0 328.664 94,9

Aquicultura e Pesca 269.800 830.000 1.099.800 245.279 807.850 1.053.129 95,8

Horticultura 4.000 0 4.000 0 0 0 0,0

Mandiocultura 255.665 300.000 555.665 237.550 300.000 537.550 96,7

Setorial Agronegócios 1.115.425 2.623.000 3.738.425 936.554 2.613.000 3.549.554 94,9

TOTAL 1.991.214 3.753.000 5.744.214 1.748.047 3.720.850 5.468.897 95,2

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

De acordo com o Quadro 30, o desempenho financeiro da Carteira de Agronegócio, em

2016, foi 95,2%, considerando investimentos do Sebrae no Acre e parceiros. Em números

absolutos, foram programados R$ 5.744.214,00 e executados R$ 5.468.897,00. Quando analisados

somente a participação orçamentária do Sebrae no Acre, temos a aplicação de 87,8% posto que os

Projetos Setoriais atingiram 84% do planejado. Essa aparente baixa aplicabilidade orçamentária

representa uma economia no sentido de economicidade e de capitalização e se explica por conta das

oportunidades de atendimento, que é premissa dos projetos setoriais, e devido ao fortalecimento das

parcerias institucionais com o Governo do Estado e Prefeituras Municipais.

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80

Quadro 31 - Execução Física da Carteira de Projetos por Segmento do Agronegócio. Sebrae

no Acre, 2016

SETOR / SEGMENTO

ECONÔMICO

PEQUENOS NEGÓCIOS PESSOAS FÍSICAS

Previsto Executado %

Execução Previsto Executado

%

Execução

Agroecologia 70 70 100 0 100 0,0

Aquicultura e Pesca 80 52 65 0 51 0,0

Horticultura 70 0 0 0 0 0,0

Mandiocultura 85 81 95,3 15 134 893,3

Setorial Agronegócios 985 749 76,0 1.440 1.318 91,5

TOTAL 1.290 913 70,8 1.455 1.583 108,8

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Nota: Na linha total, os valores necessariamente não correspondem a soma das colunas, considerando que os

lançamentos de atendimentos não são cumulativos, ou seja, não repetem os clientes atendidos mais de uma vez em

outras Unidades. Quanto ao Segmento horticultura, o projeto não foi iniciado e encerrado em 2016 por conta da redução

orçamentaria.

De acordo com as informações contidas no Quadro 31, a Carteira de Projetos do

Agronegócio teve um desempenho na execução física total de 90,93%, sendo 70,8% de atendimento

a pequenos negócios e 108,80% de potenciais empresários.

Em 2016, o setor agronegócios teve uma evolução de 61,79% dos recursos investido, em

relação ao ano de 2015, considerando somente recursos do Sebrae no Acre, e os resultados em

número de empresas atendidas e potenciais empresários foi superior em 20,29% em comparação

com 2015, observando que a diferença (421) foi na maioria de atendimentos a pessoas físicas

(potenciais empresários). Em valores absolutos, em 2015, foram atendidas 905 pequenos negócios

e 1.170 potenciais empresários, enquanto, em 2016, os números foram de 913 pequenos negócios e

1.583 potenciais empresários, conforme dados contidos nos Quadros 28, 29, 30 e 31.

Analisando o investimento da carteira por atendimento total, a média per capita alcançada

foi de R$ 2.191,06, considerando investimentos do Sebrae no Acre e parceiros. Entretanto,

considerando somente os recursos do Sebrae no Acre, o valor caiu para R$ 700,00. A diferença

ocorreu devido aos altos investimentos efetivados pelas instituições parceiras (governamentais) em

manutenções de ramais, equipamentos, logística e pessoal. Em 2016, foram contabilizados, de

alavancagem, R$ 3.720.850,00, Quadro 30.

Para o alcance das metas e dos prazos preestabelecidos, integração das ações, negociação

com parceiros e obtenção dos resultados previstos para o exercício de 2016, foram realizadas as

seguintes estratégias/medidas de gestão: reuniões e negociações institucionais realizadas com os

parceiros do projeto e produtores rurais para planejamento das atividades, o acompanhamento na

realização das atividades, sendo possível o monitoramento com buscas no alcance dos resultados do

projeto e ainda o redirecionamento e/ou adequação do planejamento, nos casos em que estes se

fizeram necessários, a participação nas mobilizações também foi fundamental para garantir

resultados produtivos, sendo estas realizadas, através das associações, parceiros institucionais e

gestão do projeto, além do monitoramento das atividades realizadas, SME, SGE e, também, Portal

RM.

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O Sebrae no Acre, através da Carteira de Projetos do Agronegócio, tem contribuído

significativamente para o desenvolvimento do setor primário da economia local. Em 2016, os

Projetos da Carteira de Agronegócio foram compostos pelos seguintes segmentos e destacaram-se

as seguintes contribuições/resultado por segmento de atuação:

a) Agroecologia: Projeto PAIS Amazônia – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável;

b) Aquicultura e Pesca: Projeto Piscicultura de Acrelândia;

c) Mandiocultura: Projeto Cadeia de Valor da Mandiocultura; e

d) Setorial Agronegócio: Foram 3 projetos, Fortalecimento do Agronegócio no Vale do Acre,

Fortalecimento do Agronegócio no Vale do Juruá e Fortalecimento do Agronegócio no Alto

Acre.

a) Segmento de Agroecologia - O Sebrae no Acre atuou alinhado à visão de futuro do Sistema

Sebrae e estabeleceu seu objetivo na implantação de 70 unidades do PAIS em propriedades

rurais nos municípios de Acrelândia (20 unidades), Bujari (15 unidades), Porto Acre (15

unidades) e Rio Branco (20 unidades), apoiando o desenvolvimento sustentável,

disseminando a cultura da inovação e do empreendedorismo, aumentando a eficiência

produtiva dos pequenos negócios rurais e promovendo melhoria na qualidade de vida dos

envolvidos, por meio de uma alimentação diversificada e mais saudável.

Principais realizações:

Conquista de Novos Mercados - participação dos beneficiários do projeto no Programa de

Compras Governamentais - PAA e PNAE, comercialização em feiras agroecológicas,

adquiridas cinco bancas no Mercado Municipal Elias Mansour, em parceria com o Centro de

abastecimento de Rio Branco - CEASA, para atender até 25 produtores. Como ação para

2017 estão em negociação uma feira no IFAC e entrega de produtos em rede de

supermercado;

Missão Técnica - quatro produtores rurais participaram de missão técnica no Estado da

Paraíba e adquiriram experiências e conhecimentos sobre métodos, técnicas e soluções

utilizadas na produção, beneficiamento e comercialização de frutas, legumes, verduras e

aves em regiões de referência, promovidas por empresas privadas, cooperativas de

agricultores e produção agro familiar, a partir do uso de técnicas nos processos de mercado,

além da identificação de melhorias de negócios com diferentes tecnologias e novas

estratégias a serem replicadas no Acre;

Difusão de Tecnologias e o Assessoramento Técnico com Foco no Produtor - realizadas

2.703 horas de consultorias técnicas para a transferência de conhecimento sobre a melhoria

do processo de produção com técnicas de adubação de base e uso de biodefensivos,

amplamente difundidas pelos consultores técnicos de campo e massivamente praticados

pelos produtores rurais;

Promoção da Cultura do Empreendedorismo, Cooperativismo e Associativismo - realizados

agrupamentos junto ao público de Acrelândia e Bujari para desenvolver o

empreendedorismo, criando canais de comercialização; e

Melhoria do Processo de Gestão Empresarial: a partir de junho de 2016, foi implantado um

método de acompanhamento da produção e comercialização individual, onde os produtores

rurais puderam gerenciar o grau de empreendedorismo, através da Ficha de Controle

Gerencial: Produção e Comercialização.

Principais resultados alcançados:

70 unidades concluídas e em pleno processo de produção;

Comercialização de R$ 509.773,00 em hortaliças, frutas, frangos e ovos em feiras semanais

e em compras governamentais (PAA e PNAE); e

116.694 kg de hortaliças, frutas, frangos e ovos produzidos.

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O período de janeiro a dezembro de 2016, o projeto PAIS Amazônia executou 94,9% dos

recursos previstos e atendeu 100% de seu público. Quanto a alavancagem de parceiros, o

desembolso financeiro do projeto foi composto de 100% de Contribuição Social Nacional - CSN.

Portanto, em 2016, não houve alavancagem de parceiros externos.

Em 2016, o projeto teve uma interrupção na sua execução de modo precoce pelo Sebrae/NA,

mesmo sem as devidas comunicações e considerações perante ao Sebrae no Acre, fazendo com que

todas as ações do projeto e seus recursos previstos de CSN tivessem um atraso de cinco meses

(janeiro-maio), impactando decisivamente no alcance dos objetivos estratégicos e dos resultados

propostos ao final desse ano. Como medida de gestão, o Sebrae no Acre fez as devidas articulações,

negociações e justificativas para a manutenção deste projeto, assim, este foi retomado efetivamente

no mês de junho em todas as suas ações, com novas contratações reiniciadas para o segundo

semestre de 2016. Outras atividades tiveram que ser reprogramadas para 2017, sendo esta mais uma

medida de gestão adotada.

b) Segmento Aquicultura e Pesca - O Sebrae no Acre atuou na promoção do desenvolvimento

sustentável da piscicultura, por meio da organização, aumento da produção, da

produtividade e da comercialização do pescado produzido em cativeiro, desenvolvendo

ações integradas entre as diversas parcerias. O foco foi na emancipação do grupo de

produtores quanto à sua dependência tecnológica, de gestão e mercado, recebendo para isso,

os subsídios necessários para desenvolverem essa atividade econômica de forma mais

eficiente e independente. A governança do projeto atuou ativamente, realizando reuniões

para planejamento, avaliação e execução das ações pactuadas, assim como as suas correções

necessárias.

O Sebrae no Acre tem realizado um trabalho no segmento da aquicultura que extrapola as

ações técnicas de produção. Estão relacionados à própria evolução da piscicultura, no que se refere

à quebra de paradigmas na introdução dos conceitos modernos de produção e de mercado, visando o

aumento da eficiência e da sustentabilidade da atividade. As unidades produtivas possuem

infraestruturas de produção totalmente fora das condições necessárias e o projeto tem sensibilizado

e estimulado os produtores a adequarem suas instalações e efetivarem as orientações técnicas de

produção e gestão com foco no aumento da produção e produtividade.

Principais realizações:

Inovação Tecnológica - Nesta ação foram executadas 720 horas de consultorias individuais e

coletivas. Gerou 480 orientações técnicas de consultorias coletivas realizadas para um grupo

de 40 produtores, divididos em dois grupos, um grupo de 10 produtores, localizados no

Ramal Granada, e o outro com 30 produtores, residentes nos ramais mais próximos de

Acrelândia. As consultorias individuais aconteceram através de visitas in loco nas

propriedades, realizadas pelo consultor contratado, sendo desenvolvidas conforme

agendamento e pela urgência de atendimento de cada produtor;

Palestras - Foram realizadas 12 palestras com temas relacionados à produção e técnicas de

criação de pescados, qualidade da água na piscicultura, técnicas de despesca e preparo para

comercialização de pescados, revisão de ajuste alimentar de peixes, entre outros temas;

Orientações Técnicas - Foram realizados 280 atendimentos nas atividades de campo

destinados à orientação nas reformas das infraestruturas dos açudes, sobretudo dos

sangradouros, drenagem parcial para redução da cota da água, manejo da qualidade da água

dos açudes, controle de plantas aquáticas invasoras e da vegetação indesejada nas margens;

Unidades de Referência - Foram instaladas sete unidades de referência tecnológicas, que

estão servindo como modelo de manejo com controles de gestão e produção e estão sendo

utilizadas como comparativo para a replicação nas demais propriedades;

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Acompanhamento Técnico da Produção - Foram realizadas 840 horas de consultoria na

orientação e acompanhamento da aplicação em campo das técnicas repassadas pela

consultoria tecnológica. Foi realizado o mapeamento de todas as áreas de produção e

orientação no preenchimento das planilhas individuais de controle de gestão e produção,

gerando 363 orientações técnicas; e

Feiras e Eventos - Realização das 1.ª e 2.ª Feira do Peixe e da Agricultura Familiar de

Acrelândia, com a participação de 14 produtores comercializando seus pescados, inclusive

para outros municípios vizinhos.

Principais resultados alcançados:

Nas feiras, foi comercializado R$ 6.500,00 em quilos de pescado (tambaqui, piau,

pirapitinga, pacu-caranha, pintado, cará, curimatã), totalizando R$ 65.000,00; na parceria

com o Projeto PAIS com a venda de verduras e hortaliças totalizou R$ 6.479,00; na parceria

com o Governo do Estado, através da SEAPROF e INCRA, com a comercialização de

banana, açaí, mandioca, farinha de mandioca, pequenos animais abatidos, doces em

compotas entre outros, totalizou R$ 3.600,00; na parceria com o Projeto de Artesanato, a

comercialização de capas para bebedouros e liquidificador, panos de prato, fraldas

customizadas, bonecas, chocolates artesanais entre outros, totalizou R$ 5.500,00;

Transferência de tecnologia que envolveu os alicerces do manejo da produção de peixes

nativos, incluindo a adequação de infraestrutura de viveiros e açudes, preparo de viveiros

para o povoamento de alevinos, acompanhamento da qualidade da água, registro e controle

dos principais índices de desempenho zootécnico e econômico da produção; e

Na área de mercado, a realização de feiras do peixe consolidou a adesão dos produtores com

plena aceitação da população de Acrelândia e outros municípios vizinhos.

No período de janeiro a dezembro de 2016, o projeto Piscicultura Acrelândia teve a sua

execução orçamentária em 90,9% e atendeu 115% de seu público-alvo planejado inicialmente.

c) Segmento Mandiocultura - O Sebrae no Acre atuou especificamente nos municípios de

Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, beneficiando diretamente produtores

rurais, microempresas e potenciais empreendedores ligados ao setor da Cadeia da

Mandiocultura, com objetivo de aumentar o volume de vendas dos produtos processados da

mandioca, investindo na melhoria da gestão dos processos produtivos, na identificação

geográfica, gestão empresarial e inovação, por meio da diferenciação de produtos e

processos, alinhados às estratégias de mercado local, regional e nacional.

Principais realizações:

Consultorias - Mapeamento da produção; elaboração do Plano de Negócio da Central Juruá;

gestão comercial das cooperativas; gestão financeira da Camprucsul; acompanhamento

técnico-operacional das unidades produtivas de beneficiamento quanto aos requisitos

sanitários e legislação, matéria-prima e insumos, produção, logística de venda e registros;

elaboração do procedimento operacional padrão – POP a ser utilizado no setor de

empacotamento da Central Juruá, em parceria com o IFAC; gestão organizacional e

financeira, formação de preço de vendas (custos fixos, variáveis e de aquisição de

mercadorias, lucro desejável, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, substituição

tributária);

Cursos e Oficinas – Realizou cursos de alimento seguro e boas práticas de processamento da

farinha em parceria com a SEAPROF; análise estratégica do Plano de Negócio da Central

Juruá e oficinas de planejamento em parceria com IFAC e EMBRAPA. No Programa

Nacional No Campo, realizou as oficinas “Custos Para Produzir no Campo”, “Negociar no

Campo” e “Liderar no Campo” para o público alvo do projeto;

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Orientações - Foram realizadas 91 orientações técnicas relacionadas a finanças e mercado;

77 orientações técnicas para apresentação/utilização da caderneta de campo, fortalecimento

da relação entre cooperativas e produtores, gestão ambiental na prática da cadeia da

mandiocultura; 85 orientações técnicas na organização e planejamento e operacionalização

do conselho regulador, controle do mandarová e Selo da IP Cruzeiro do Sul, organização

dos produtores, técnicas de manejo para aumento da produtividade e formação de preços; e

Palestras – Foram realizadas cinco palestras sob a temática das boas práticas de

processamento, tecnologias de produção, doenças e pragas, em parceria com a EMBRAPA,

SEAPROF E IDAF.

Principais resultados alcançados:

Implementação da Gestão Organizacional e Financeira na Central de Cooperativa – Central

Juruá, Cooperfarinha e Camprucsul;

Elaboração do Plano de Negócio da Central Juruá;

Elaboração do Manual de Identidade (marca e criação de embalagem para farinha, goma e

farinha de tapioca);

Criação da Caderneta de Campo – instrumento de acompanhamento de atividade que facilita

o registro dos dados trabalhados, auxiliando os produtores nas atividades de planejamento,

suporte na tomada de decisão e no gerenciamento da propriedade, elaboração do documento

de referência de boas práticas para as Casas de Farinha e implementação do Programa 5S

nas cooperativas Camprucsul e Cooperfarinha;

Participação da Central Juruá na 2ª edição do SIRHA RIO, maior evento da Indústria de

Gastronomia e Hotelaria do Mundo;

Dia de Campo – “Tecnologias para Cadeia Produtiva da Mandioca”, em parceria com

pesquisadores, docentes e extensionistas da SEAPROF, IDAF, EMBRAPA e IFAC nas

comunidades Pentencostes e Terra Indígena Puyanawa, no município de Mâncio Lima;

Finalização do processo de Solicitação da Indicação de Procedência Cruzeiro do Sul – o

processo encontra-se em análise junto ao INPI; e

Parceria financeira com a SEAPROF para aquisição de insumos para revitalização das casas

de farinha, no valor de R$ 70.000,00.

No período de janeiro a dezembro de 2016, o projeto Cadeia de Valor da Mandiocultura teve

a sua execução orçamentária em 92,9% e atendeu 91,3% de seu público com produtores rurais, 60%

microempresa e 893,3% potencial empresário do que foi planejado inicialmente.

Quanto à alavancagem de parceiros, o segmento da Mandiocultura atingiu 100% da meta

prevista, contabilizando R$ 300.000,00.

d) Segmento Setorial Agronegócio - O Sebrae no Acre atuou com foco no conhecimento e

difusão de informações sobre o mercado de produtos agropecuários; conhecimento sobre os

segmentos potenciais do agronegócio; melhoria da tecnologia da produção; aprimoramento

da gestão empresarial; qualificação de técnicos e produtores; acesso ao crédito e a

investimentos; promoção e acesso a mercados; promoção e desenvolvimento da

sustentabilidade e, ainda, o desenvolvimento do protagonismo produtivo local.

Para essa atuação estratégica, os projetos contaram com parcerias do Governo do Estado do

Acre (SEAP, SEAPROF e SEDENS), SENAR/AR/AC, EMBRAPA/AC, Banco do Brasil, Banco

da Amazônia e das Prefeituras Municipais de Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima,

Rodrigues Alves, Feijó, Jordão, Tarauacá, Marechal Thaumaturgo, Rio Branco, Bujari, Porto Acre,

Acrelândia, Manoel Urbano, Senador Guiomard, Sena Madureira, Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia

e Assis Brasil, além de Agroindústrias, Associações e Cooperativas de produtores rurais.

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Principais realizações:

Conquistar Novos Mercados - Na Regional do Juruá, foi revitalizada a Feira Livre do

Produtor Empreendedor de Mâncio Lima, com ampliação dos canais de comercialização;

criação da Feira do Agricultor Empreendedor de Cruzeiro do Sul; revitalização da Feira do

Agricultor Empreendedor de Porto Walter. Na Regional do Alto Acre, foi criada a Feira

Livre do Produtor Empreendedor do município de Assis Brasil e Epitaciolândia. Ainda

foram realizadas consultorias em formação de preço, palestra de atendimento ao cliente e o

curso de horticultura, nutrição e segurança alimentar aos feirantes. Também foi realizada a

Feira do Peixe Fora de Época, no munícipio de Brasileia, que contou com a participação de

14 produtores de peixe e hortaliças. E na Regional do Baixo do Acre, foram realizadas as

feiras da agricultura familiar, no município de Acrelândia, e a Feira de Agricultura Familiar,

ocorrida no período da Expoacre, em Rio Branco;

Difundir Tecnologias e a Melhoria do Processo Produtivo – Na Regional do Juruá foram

realizadas 15 palestras para 625 produtores rurais e 10 cursos para 493 produtores rurais,

com temas de empreendedorismo, gestão, comercialização, formação de preço, boas práticas

de manipulação de alimentos, com ênfase nas hortaliças e frutas, principalmente o açaí,

ministrados em parceria com o IFAC, nos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima,

Rodrigues Alves, Feijó, Tarauacá e Jordão. Também foram realizadas palestras sobre a

melhoria dos processos de produção de frutas, com ênfase no açaí, ministrado em parceria

com o IDAF/SEAPROF nestes mesmos municípios. Na regional do Alto Acre, foi realizado

curso de horticultura para uma comunidade rural da Reserva Extrativista Chico Mendes –

Assis Brasil, parceria com a SEAPROF, curso de fabricação de picles aos produtores rurais

dos Polos Agroflorestais de Xapuri, parceria com IFAC/Campus Xapuri, orientações

técnicas de novas tecnologias de produção e produtividade, custos de produção e

planejamento da produção técnica aos produtores rurais dos municípios de Assis Brasil,

Xapuri, Epitaciolândia e Brasileia, oficinas nas comunidades rurais de Epitaciolândia e

Brasileia, sobre custos e planejamento da produção, boas práticas de manipulação de

alimentos. Curso “Juntos Somos Fortes” para grupo de produtores ligados a Agroaves,

oficina custos para produzir no campo, para grupo de produtores rurais da Associação

Francisco Candido do Polo Agroflorestal do Município de Epitaciolândia. E na Regional do

Baixo Acre, foi realizado curso de manejo e criação de abelhas, em parceria com a

SEAPROF, em Rio Branco, durante a EXPOACRE; cursos de fabricação de doces e “Juntos

Somos Fortes” no PDS Porto Luiz – Acrelândia em parceria com a UNISOL; curso de

implantação e manejo da cultura do milho, através do Sebraetec; consultoria de adequações

legais visando o funcionamento de indústria de pescados; estudo de viabilidade de

implantação de uma agroindústria de polpas de frutas em Senador Guiomard, palestras para

211 produtores rurais, nos temas de Fruticultura, Horticultura, Avicultura, Qualidade da

Castanha, Borracha, Irrigação, Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas, Piscicultura,

PAA, Comercialização e Oportunidade de Negócios; Armazenamento e Transporte da

Produção, Cadastro Ambiental Rural no decorrer da EXPOACRE em parceria com a

SEAPROF;

Promover a Cultura do Empreendedorismo – Na Regional do Juruá, foram realizadas quatro

palestras, sobre empreendedorismo e estratégias de comercialização, com ênfase no açaí; Na

Regional do Alto Acre, foram realizadas duas palestras de atendimento ao cliente para

produtores rurais de Assis Brasil, com 30 participantes, duas palestras de atendimento ao

cliente para produtores rurais do Polo Agroflorestal de Epitaciolândia e Produtores Rurais

de Brasileia, com participação de 14 e 12 produtores, respectivamente, e consultoria na

Gestão Organizacional (Financeira e Administrativa) da Cooperativa de Produtores de Aves

do Alto Acre – AGROAVES; aplicação do questionário MPE Brasil para identificação do

grau de competitividade dos produtores, a serem trabalhados no Projeto Encadeamento

Produtivo, identificação e priorização dos segmentos de pequenos negócios rurais;

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Consultorias Técnicas e Tecnológicas – Na Regional do Alto Acre, por meio do Sebraetec,

foi possível atender o produtor rural Antônio Barbosa da Resex Chico Mendes, em

Epitaciolândia, viabilizando identidade visual de sua farinha, para que seu empreendimento

pudesse estabelecer um relacionamento satisfatório com o seu mercado-alvo;

Consultoria Administrativa e Técnica - Nas Regionais do Baixo Acre e Purus, foram

realizadas as seguintes consultorias: a) Gestão administrativa e financeira - Realizada junto

ao frigorífico de suínos de Sena Madureira, consultoria em gestão organizacional da

empresa; b) Adequações legais visando o funcionamento de indústria de pescados -

Realizada com o objetivo de avaliar a capacidade de processamento da indústria de

embutidos de peixes do município de Bujari, com ajustes necessários para seu

funcionamento, dada às dificuldades enfrentadas pelos seus representantes, o que levou ao

fechamento do empreendimento no passado; c) Viabilidade de implantação de agroindústria

de polpa de frutas - Realizada consultoria visando o estudo de viabilidade de implantação de

uma agroindústria de polpas de frutas no município de Senador Guiomard, onde foi atendido

um microempresário – Produtor Rural, responsável por uma área produtiva de 45ha de

frutíferas; d) Aperfeiçoamento tecnológico em design de comunicação – Atendido pelo

Sebraetec com a criação de logomarca e aperfeiçoamento de embalagens de produtos

produzidos pela Cooperativa de Produtores Rurais Sonho Meu, de Porto Acre; d)

Levantamento das cadeias produtivas do agronegócio - Esta consultoria foi realizada com o

objetivo de identificar as demandas das cadeias produtivas do agronegócio, a fim de

viabilizar a construção de propostas para a realização de trabalhos futuros, na regional do

Vale do Acre; e) Elaboração de Planos de Negócios - realizadas por meio de convênio com

o SENAR; e

Missão, Visitas, Dias de Campo e Prospecções Técnicas - Na Regional do Alto Acre foi

realizada uma missão técnica na cidade de Chapecó/SC, com 6 produtores rurais das

cooperativas de Aves e Suínos, 2 representantes das empresas Acreaves e Dom Porquito e

equipe do Sebrae no Acre com objetivo de promover aos participantes, conhecimento das

ações e atividades do Projeto EP – Aurora e Envolver as Empresas, Cooperativas e

Produtores Rurais na estruturação do Projeto de Encadeamento Produtivo de Aves e Suínos

no Alto Acre; Na Regional do Baixo Acre, foram realizadas duas missões sendo uma da

cafeicultura e outro da bananicultura, este em Registro/SP.

Principais resultados alcançados:

As pesquisas de mensuração de resultados (Satisfação, Aplicabilidade e Efetividade) ainda

estão em processamento, sob a responsabilidade do Sebrae/NA. Todavia, é plausível destacar outros

resultados alcançados pelo Segmento Setorial Agronegócio:

Melhoria do processo produtivo e inserção de novos produtos processados;

Criação e acesso a mercados locais, regionais e nacionais com produtos diferenciados;

Articulação institucional com parcerias e captação de recursos;

Criação e implantação de ferramentas de controles produtivos, administrativos e financeiros;

Aperfeiçoamento tecnológico de processos e em design de comunicação;

Disseminação do conhecimento em gestão, produção, cadeias produtivas, comercialização,

sustentabilidade, marketing, inovação e tecnologia;

Melhoria da qualidade de vida do público-alvo; e

Por meio das diversas feira de peixe realizadas e apoiadas pelo Sebrae no Acre, foi possível

comercializar cerca de 10 toneladas de peixe e 3 toneladas de hortaliças.

Quanto a alavancagem de parceiros, o segmento Setorial Agronegócio atingiu 99,6% da

meta prevista, contabilizando R$ 2.623.000,00 conforme ilustra o Quadro 32, abaixo:

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Quadro 32 - Alavancagem Econômica de Parceiro do Segmento Setorial Agronegócio. Sebrae

no Acre, 2016 (Em R$) Projeto Setorial Agronegócio

Por projetos

Previsto

Parceiro

Executado

Parceiro

% Execução

Parceiro

Fortalecimento do Agronegócio no Alto Acre 165.000 165.000 100,0%

Fortalecimento do Agronegócio no Vale do Acre 1.978.000 1.968.000 99,5%

Fortalecimento do Agronegócio no Vale do Juruá 480.000 480.000 100,0%

TOTAL 2.623.000 2.613.000 99,6%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

3.3.3.2 Carteira de Projetos do Comércio

O Sebrae no Acre atuou, em 2016, no setor do comércio, sob a coordenação da Unidade de

Atendimento Coletivo Comércio e Serviços - UACCS, no âmbito do Estado, promovendo o

fortalecimento dos pequenos negócios e trabalhando estrategicamente na organização e

desenvolvimento, principalmente, dos segmentos de varejo da moda (confecção, calçados,

acessórios), pequeno varejo alimentar (minimercados, mercadinhos e mercearias), farmácias,

material de construção, varejo diverso (variedades, celular, brinquedos) e artesanato (sementes e

cascas, madeira, indígena, borracha, cerâmica, bambu, fios e tecidos, entre outros).

A Carteira de Projetos de Comércio executou seus projetos de atendimento coletivo de

acordo com as diretrizes nacional, estrutura organizacional e distribuição geográfica. Os projetos

alocados na Carteira foram executados pela UACCS, com atuação nas Regionais do Baixo Acre e

Purus, pela Unidade Regional do Juruá - URJ, com atuação nas regionais do Juruá e

Tarauacá/Envira, e ainda com apoio da Unidade Regional do Alto Acre (URAA), com atuação na

Regional do Alto Acre, embora sem projeto específico no setor de comércio. Desta forma, foram

atendidas todas as cinco regionais e a maioria dos municípios do Estado.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC,

o Brasil tem 17,7 milhões de Empresas ativas e 15,7 milhões são MPEs, sendo que 42,8 % são

empresas do setor de comércio e 47,1% são empresas do setor de serviços, enquanto indústria tem

8,2% de participação e o agronegócio 2%. Neste cenário o mercado do Acre é composto por 41.600

empresas ativas, que corresponde a 0,3% do volume total do Brasil, e dessas, 39.157 são MPEs que

se enquadram no regime de tributação e se subdividem em: 37% - SIMEI; 26% no Simples

Nacional e; 35% no Regime Normal (Fonte: Empresometro/cnc.org.br acessado em 02/01/2017).

Considerando apenas empresas do setor terciário no Acre, o setor de comércio representa

90,17% do mercado e o setor de serviços representa 9,83%. Quando estratificado por Mesorregião,

81,50% das empresas do setor de serviços se encontram localizadas no Vale do Acre e 18,50% no

Vale do Juruá (Fonte: IBGE - Cadastro Central de Empresas / Acre em números 2013 – Tabela

89).

Nesse contexto, a Carteira de projetos do Comércio operou, em 2016, com três projetos:

a) Projeto Artesanato Sustentável;

b) Projeto Desenvolvimento do Setor do Comércio nas Regionais do Juruá e Tarauacá/Envira;e

c) Desenvolvimento do Comércio nas Regionais do Baixo Acre e Purus.

A área de atuação contemplou 16, dos 22, municípios do Estado do Acre, assim distribuídos:

Regional do Baixo Acre (Rio Branco, Senador Guiomard, Plácido de Castro, Porto Acre,

Acrelândia); regional do Alto Acre (Brasileia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri); regional do

Juruá (Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves), na regional Tarauacá/Envira (Feijó e

Tarauacá) e na Regional do Purus (Sena Madureira e Santa Rosa do Purus).

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O plano de trabalho desenvolvido pela Carteira, em 2016, foi elaborado com base nas

oficinas de planejamento realizadas para a elaboração do Plano Plurianual (PPA/2016-2019), com a

participação de representantes das instituições parceiras, público alvo e gestores dos projetos. Neste

cenário, três eixos foram priorizados como base estratégica para atuação da carteira: informação,

formação e mercado.

Mais uma vez, foi importante a integração estabelecida entre as Unidades de Atendimento -

UACCS, Unidade de Atendimento Coletivo Indústria - UACI, Unidade de Atendimento Coletivo

Agronegócio - UACA, com as Unidades de base Unidade de Acesso a Mercado e Inovação

Tecnológica - UAMIT, Unidade de Marketing e Comunicação - UMC e Unidade de Tecnologia da

Informação - UTIC, com objetivo de racionalizar uso dos recursos, buscando diminuir custos e

potencializar resultados para os clientes.

Como resultado da integração das Unidades de Atendimento UACCS, UACA e UACI,

seladas no ano passado, com foco na exploração econômica e racional do bambu, em 2016, foi

elaborada uma proposta de trabalho e apresentado ao Sebrae/NA para financiamento de um projeto

de grande impacto para a economia do Acre.

Outra estratégia adotada na gestão dos projetos da carteira de Comércio, foi a integração dos

Agentes Locais de Inovação - ALI, na atuação junto aos pequenos negócios atendidos, fato este que

melhorou o acesso aos produtos e serviços de inovação e tecnologia, via Programa Nacional

Sebraetec, com custo subsidiado.

A perspectiva de atuação para os próximos anos prevê que serão desafiadores, no entanto, a

maioria dos especialistas aponta para a recuperação da economia a partir do segundo semestre de

2017. Considerando a série histórica do PIB, no ano de 2015, foi -3,8%; em 2016, -3,0%; a previsão

dos especialistas, inclusive o FMI, será positiva. Assim, em 2017, a previsão será próxima de 1%.

No Estado do Acre, o cenário para os próximos exercícios, em especial o ano de 2017,

precisa considerar, também, os fenômenos naturais, tendo como a principal ameaça as enchentes

dos rios Acre, Madeira e Tarauacá. Esses fenômenos desestruturaram a economia do estado em

2014 e 2015, em decorrência da inundação dos estabelecimentos, do desabastecimento, das

demissões, da inadimplência dos empresários junto às instituições financeiras e, principalmente, da

queda nas vendas, estes fatos agravaram ainda mais a crise econômica no Acre.

A materialização da estratégia da Carteira de Projetos do Comércio foi empreendida através

da utilização de um conjunto de instrumentos:

Informações

Orientações técnicas;

Seminários;

Palestras;

Oficinas;

Cursos;

Mentorias;

Consultorias;

Rodadas de negócio; e

Promoção de feiras e acesso a eventos.

Estas ações, somadas e devidamente encadeadas, possibilitaram a ampliação do mix de

produtos e serviços e incentivou a cultura de consumo no mercado local, atratividade do ponto de

venda, uso de tecnologia e inovação de produto, processo e serviço, a formalização de potenciais

empresários em microempreendedores individuais, entre outros.

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89

Corroborando com estas estratégias relatadas, em 2016, mesmo com uma redução de 9,31%

dos recursos investido em relação ao ano de 2015, houve uma ampliação de 10,63% no número de

empresas atendidas. Em valores absolutos, em 2015 foram atendidas 1.722 empresas e em 2016

foram 1.905, representando uma diferença de 183 atendimentos, conforme dados extraídos dos

Quadros 28, 29, 33 e 34.

De acordo com as informações contidas nos Quadros 33 e 34, em 2016, a Carteira de

Projetos do Comércio teve um desempenho de 92,9% em relação à execução financeira e 124,5% e

216% em relação à execução física, no que se refere ao atendimento a pequenos negócios e pessoas

físicas (potenciais empresários), respectivamente. Em valores absolutos, foram investidos R$

1.400.417,00 do valor previsto no PPA 2016/2019, referente a R$ 1.507.040,00.

Quanto a execução física, em 2016, a Carteira realizou 3.050 atendimentos no total, sendo

que deste total, 1.905 foram realizados em pequenos negócios (empresas) e 1.145 foram em pessoas

físicas (potenciais empresários), conforme Quadro 34.

Quadro 33 - Execução Financeira da Carteira de Projetos por Segmento do Comércio. Sebrae

no Acre, 2016 - (Em R$)

SETOR / SEGMENTO

ECONÔMICO

DESPESA

Previsto Executado

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total %

Execução

Artesanato 747.850 0 747.850 704.763 0 704.763 94,2

Setorial Comércio 759.190 0 759.190 695.654 0 695.654 91,6

TOTAL 1.507.040 0 1.507.040 1.400.417 0 1.400.417 92,9

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Dois aspectos foram relevantes para este desempenho: o planejamento elaborado e

acompanhado durante o ano todo e o desempenho positivo do setor no Estado do Acre, tendo

registrado um crescimento de, aproximadamente, 2% em 2016. Fato que justificou a atuação do

Sebrae, considerando o desempenho de outros programas, projetos e ações de fortalecimento da

economia, como, por exemplo, Sebraetec, feiras (EXPOACRE), entre vários outros.

Quadro 34- Execução Física da Carteira de Projetos por Segmento do Comércio. Sebrae no

Acre, 2016

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

SETOR / SEGMENTO

ECONÔMICO

PEQUENOS NEGÓCIOS PESSOAS FÍSICAS

Previsto Executado %

Execução Previsto Executado % Execução

Artesanato 160 99 61,9 120 363 302,5

Setorial Comércio 1.370 1.834 133,9 410 835 203,7

TOTAL 1.530 1.905 124,5 530 1.145 216,0

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90

Nota: Na linha total, os valores necessariamente não correspondem a soma das colunas, considerando que os

lançamentos de atendimentos não são cumulativos, ou seja, não repetem os clientes atendidos mais de uma vez em

outras Unidades.

A partir da realização de oficinas de planejamento, ocorridas no início de 2016, com

gestores de projetos e gerentes das unidades regionais, utilizando como referência o direcionamento

estratégico do Sebrae no Acre e o diagnóstico do setor, visando otimizar recursos e fazer mais com

menos, foi possível ampliar os atendimentos através de estratégias coletivas, principalmente na

realização de eventos de acesso a mercados como forma de incentivar a comercialização, haja vista,

a manutenção da crise econômica em 2016.

O Sebrae no Acre, através da Carteira de Projetos de Comércio, contribuiu

significativamente para o fortalecimento do setor terciário da economia local. Em 2016, mereceram

destaques as principais realizações e resultados alcançados por segmento de atuação a seguir:

a) Segmento Artesanato: As ações do artesanato, desenvolvidas pelo Sistema Sebrae, preveem

o desenvolvimento e a ampliação da capacidade produtiva dos artistas, a melhoria de sua

estrutura técnica e da qualidade do produto artesanal, de maneira a incrementar as vendas e,

assim, promover sua inserção e permanência no mercado. Neste sentido, o Sebrae no Acre

criou o “Projeto Artesanato Sustentável”, com a finalidade de promover o artesanato acreano

de forma coletiva, mantendo os mesmos objetivos citados, acrescentando a característica

regional e apelo social da sustentabilidade.

Principais realizações e resultados atingidos:

A partir do planejamento elaborado com empreendedores e instituições parceiras do

segmento artesanato, as principais ações realizadas foram as consultorias de gestão

financeira, gestão visual de lojas, planejamento para realização de feiras de artesanato com

participação de artesãos de 20 municípios do Acre, como forma de organizar os

empreendimentos na autogestão das ações de acesso a mercado; Capacitações técnicas em

madeira, fibras, sementes e cascas, látex e arte indígena; também foram realizadas

capacitações em atendimento, vendas e comércio eletrônico, além de palestras sobre

vitrinismo e qualidade do atendimento, entre outras;

Realização de 11 feiras de artesanato e Economia Solidária, em Rio Branco, além de três

cidades do Acre. Foi necessário ampliar a quantidade de eventos em virtude da crise

econômica, ao mesmo tempo foi uma oportunidade de desenvolver mercado e incentivar a

população local a consumir artesanato. O evento que proporcionou maior destaque em termo

de visitação e vendas foi a Feira Natalina, em Rio Branco, que movimentou R$ 335 mil;

Em 2016, foi consolidado o novo canal de comercialização de artesanato, através da

articulação do gestor, do projeto com a administração do Via Verde Shopping, que cedeu

espaço para realização de feiras mensais de artesanato e cessão de uma loja para

comercialização do artesanato acreano, este último foi em consequência do bom

desempenho de vendas nas feiras. A loja cedida, inicialmente, para três meses, completou

um ano de existência no Shopping Via Verde e sem gerar ônus para o Sebrae e seus

parceiros;

Participação em três feiras nacionais de artesanato (FENEARTE – PE, Brasil Original

Palmas – SP, Feira Nacional de Artesanato – MG), com o apoio da Secretaria da Micro e

Pequena Empresa, que disponibilizou estandes, mobiliário e divulgação para os artesãos

apoiados pelo Sebrae no Acre e seus parceiros, foi possível expor e comercializar produtos

de 230 artesãos atendidos pelo projeto. Na Feira Brasil Original, o estande do Acre ficou em

primeiro lugar em visitação, visual e volume de vendas; na Feira Nacional de Artesanato, o

estande do Acre ficou em terceiro lugar em vendas; em ambos os eventos o Acre superou a

venda de estados tradicionais como Pernambuco, Bahia, Ceará e Minas Gerais. Em 2016, foi

realizado um feito inédito para o Estado, o transporte do artesanato para as feiras foi

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realizado pelo caminhão do Programa do Artesanato Brasileiro - PAB, desta forma foi

possível quadruplicar a quantidade, diversidade de produtos, sem perda ou danos aos

produtos, além de motivar os artesãos e técnicos envolvidos a buscarem melhores

resultados;

No que diz respeito às lojas de artesanato, em seis pontos de venda localizados em Rio

Branco e Cruzeiro do Sul, o projeto realizou ações de fortalecimento da gestão, promoção e

comercialização de produtos, tanto no varejo local, quanto na modalidade de atacado para

outros estados. Foi realizado ainda nas lojas de artesanato, consultorias de visual

merchandising, o que tornou os ambientes mais atrativos e ampliou as visitações nas lojas e,

assim, contribuiu para o incremento de vendas;

Foram realizadas, ainda, consultorias para duas unidades produtivas coletivas (Resex

Cazumbá e Resex Chico Mendes), gerando dois projetos arquitetônicos com o objetivo de

criar duas unidades modelos de produção artesanal. As comunidades de artesãos solicitaram

apoio, tendo em vista que o espaço existente não estava atendendo em função do volume

crescente da demanda. A construção será realizada com recursos da Fundação Banco do

Brasil e, também, da comunidade;

Foram realizadas Clínicas de Design nas cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, o que

proporcionou o desenvolvimento de uma nova coleção de produtos artesanais. A quantidade

de artesãos participantes superou o planejado, assim, a coleção terá, pelo menos, o

acréscimo de 20% de novos produtos;

No tocante à gestão de políticas públicas, foram realizadas consultorias com especialista em

artesanato, cujo resultado contribuiu para a realização do planejamento, elaboração de

indicadores e instrumentos de gestão do programa (base conceitual, plano de aplicação do

FUNCART, unidade produção escama de peixe, Manual de Acesso a Mercado para

Artesanato);

Em 2016, quatro unidades produtivas participantes do projeto receberam o prêmio TOP 100

de Artesanato, que selecionou as 100 melhores unidades produtivas do Brasil. Nesta 4ª

Edição, foram mais de 2.000 mil inscritos concorrendo ao prêmio, sendo que, no Acre,

foram seis inscritos. O evento de premiação foi realizado no Centro de Referência do

Artesanato Brasileiro - CRAB, no Rio de Janeiro, em novembro de 2016, onde foi realizada,

também, uma rodada de negócios nacional e internacional; e

Quanto à comercialização no atacado, os artesãos participaram de cinco rodadas de negócios

com compradores nacionais e internacionais e, desta forma, foi possível estabelecer vínculos

comerciais entre artesãos do Acre para fornecer produtos com regularidade e quantidade

para compradores de diversos estados e até países.

b) Segmento Setorial do Comércio: O Sebrae no Acre atuou neste segmento através dos

projetos “Desenvolvimento do Comércio nas Regionais do Baixo Acre e Purus” e o

“Desenvolvimento do Setor do Comércio nas Regionais do Juruá e Tarauacá/Envira”. As

ações foram pautadas na melhoria dos processos de gestão empresarial, com foco na

capacitação empresarial, na inovação, ações de acesso a mercado e na qualidade dos

serviços, visando à sustentabilidade e à competitividade dos empreendimentos atendidos.

Principais realizações e resultados atingidos:

Consultorias nas áreas de design de comunicação, design de ambientes, gestão financeira,

fabricação e manipulação de alimentos, gestão visual de lojas, gestão da qualidade, estudo

de viabilidade técnica e econômica, entre outros;

Capacitações com foco em gestão financeira, atendimento, vendas, mídias sociais, cadeia de

suprimentos, branding, além de palestras sobre planejamento estratégico, novo regime do

ICMS, visual de lojas, entre outras;

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92

Desenvolvimento de plano de ação específico para atender o segmento de vidraçarias, com

aplicação de cinco atividades, sendo quatro em gestão (planejamento estratégico, finanças,

atendimento e qualidade) e uma abordando conhecimento técnico-profissionalizante;

Realização da feira de negócios “Liquida Sena” (2ª edição), no município de Sena

Madureira, e apoio na realização da tradicional feira AGROPURUS 2016, inclusive com

capacitações na área de atendimento ao cliente;

Participação na Expoacre 2016 com duas importantes atividades de acesso a mercados: a)

Padrão da Moda (2ª edição) – O espaço atendeu o maior segmento de empresas do setor de

comércio (confecção) e apresentou de forma lúdica e dinâmica as melhores técnicas de

visual merchandising (ambiente interno e externo), marketing, atendimento e inovação; e b)

Mini Mercado Modelo – Foi criado o “Super Mini: Sempre Perto de Você” com 60m², que

serviu de exemplo na orientação aos pequenos negócios quanto ao visual merchandising de

uma loja de varejo (teoria e prática), além de promoção da marca de parceiros da iniciativa;

Através de parceria com o Instituto de Educação - IEVAL, em Cruzeiro do Sul, foram

treinados alunos do último ano do curso de administração, na metodologia de elaboração de

Planos de Negócios, para realizar consultorias para as empresas da região, sob a supervisão

de técnicos do Sebrae e professores da referida IES; e

Consultorias e capacitações realizadas para gestores e permissionários do mercado público

municipal Samambaia, em Cruzeiro do Sul, desde a organização e definição do regimento

com regras de funcionamento, marketing, vendas, visual merchandising, entre outras

técnicas, cujo resultado, permitiu ampliar a atratividade do empreendimento que foi

reformado pelo poder público municipal.

Os resultados obtidos pela Carteira de Comércio, no ano de 2016, foram bons, mantendo-se

dentro do limite mínimo de 90% que o Sebrae preconiza. Entretanto, o ano demandou grande

esforço da equipe para realizar as ações e mobilizar o público alvo dos projetos em virtude da grave

crise econômica e, como consequência, a desconfiança do empresário em participar das atividades.

Outro fator foi o ajuste do projeto Artesanato Sustentável, com a equipe de Governo para celebrar

convênio e ainda o atraso do programa Sebraetec. Assim, as atividades foram realizadas em alguns

casos com mais de 90 dias de atraso, reduzindo tempo de execução do projeto de 8 para até 6

meses, este adensamento exigiu desdobramento da equipe para executar, com qualidade, o

planejamento com público alvo.

A Carteira empreendeu ações estratégicas com vistas a atingir as metas e os objetivos

propostos, sem perder de vista o custo de atendimento por empresa atendida. Os resultados foram

relevantes para as metas do Sebrae no Acre, o destaque, este ano, foi o avanço no planejamento dos

projetos, principalmente no que tange à promoção e acesso a eventos.

Verificou-se, ainda, lacunas no que diz respeito às capacitações e consultorias que

necessitam de acompanhamento e pós-venda. Todavia, é importante ressaltar que, não obstante os

gargalos e as dificuldades naturalmente existentes, as perspectivas para os próximos exercícios

serão desafiadoras. No entanto, especialistas e o Banco Central (BACEM) preveem crescimento

econômico de 1,0% para 2017. Soma-se a isso o pacote de medidas para o estímulo do crescimento

da produtividade, fortalecimento da economia e desburocratização que dependem de aprovação

legislativa.

3.3.3.3 Carteira de Projetos da Indústria

O Sebrae no Acre atua na Carteira de Projetos da Indústria através da Unidade de

Atendimento Coletivo Indústria - UACI, que tem o objetivo de aumentar a competitividade dos

pequenos negócios da indústria no Estado do Acre, por meio da geração de negócios, do incentivo à

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inovação, à sustentabilidade, à incorporação da cultura do empreendedorismo, à melhoria da gestão

e do processo produtivo, a partir de um olhar integrado da cadeia de valor.

O Sebrae no Acre atuou no setor indústria observando os pilares básicos do atendimento,

que tem seu foco na promoção da competitividade das indústrias do Estado Acre. Foram atendidas

as cinco regionais do Estado: Regional do Alto Acre, Regional do Baixo Acre, Regional do Juruá,

Regional do Tarauacá/Envira e Regional do Purus. Ressaltando que, nas Regionais do Juruá e

Tarauacá/Envira, as ações foram executadas pela Unidade Regional do Juruá - URJ, já na Regional

do Alto Acre, pela Unidade Regional do Alto Acre - URAA.

O setor industrial no Acre ainda é incipiente, encontra-se num estágio de desenvolvimento,

considerando o seu quantitativo de indústrias que operam na Região. A clientela do Sebrae neste

setor é formada por pequenas indústrias distribuídas nas seguintes modalidades:

Microempreendedores Individuais - MEI, Microempresas - ME, Empresas de Pequeno Porte - EPP

e Potenciais Empresários (pessoas físicas interessadas de empreender no setor). Porém, o desafio do

Sebrae no Acre no atendimento a indústria é ser o indutor da transformação dessa realidade.

A indústria vem, nos últimos anos, enfrentando grandes desafios. A fragilidade da

economia, o custo Brasil, somado à ausência de investimento e logística de distribuição, são fatores

limitadores do desenvolvimento. O cenário de fragilidade jurídica do ambiente macroeconômico

nacional contribui para a desaceleração dos investimentos internacionais, com consequência,

atualmente, à balança comercial da indústria de transformação.

Dados recentes, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, explicitam a

difícil situação do setor da indústria, todos os índices mostram queda na comparação com o mês

anterior. A utilização da capacidade instalada e as horas trabalhadas atingiram o menor valor de

suas respectivas séries, quando descontados os efeitos sazonais (as duas séries têm início em 2003).

O faturamento caiu 3,3%, em outubro de 2016, a quarta queda consecutiva do indicador. O emprego

industrial caiu pelo 21º mês consecutivo, a massa salarial reverteu o crescimento do mês anterior e

o rendimento real registrou a quarta queda nos últimos cinco meses.

Os números divulgados reforçam a tendência de queda dos números da indústria. O

faturamento mostra queda de 13,1% nessa comparação, enquanto as horas trabalhadas na produção

recuaram 8,3%. O emprego, por sua vez, caiu 8,0%, a massa salarial 8,8% e o rendimento médio

real 0,8%, segundo dados da CNI.

Conhecedor da realidade empresarial das indústrias acreanas, a UACI atua no atendimento

coletivo empresarial por meio de projetos setoriais, setor-segmento e de produto e serviço, com foco

destinado ao apoio da cadeia de indústria da moda e confecção, panificação, moveleira, gráfico,

metal mecânico, construção civil, madeira/móveis, agroindústria, alimentos/bebidas e minerais não

metálicos.

Como estratégia de atuação da carteira, as indústrias situadas nas Regionais do Juruá e

Tarauacá-Envira foram atendidas, pela Unidade Regional do Juruá - URJ, através do projeto setorial

denominado Projeto de Desenvolvimento do Setor da Indústria no Município de Cruzeiro do Sul,

além do Projeto Desenvolvimento Econômico Territorial - DET.

As ações são realizadas de acordo com a segmentação do público-alvo, visando atender as

especificidades e proporcionar um atendimento mais personalizado às necessidades das empresas.

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94

Com base nisso, e sempre primando pela melhoria da qualidade e da competitividade nos

aspectos relacionados ao processo produtivo, inovação, sustentabilidade e à gestão do negócio das

indústrias acreanas, definiu-se cinco eixos estratégicos de atuação:

a) Desenvolvimento Empresarial: Inclui as soluções em gestão definidas a partir da aplicação

de diagnósticos empresariais (MPE Diagnóstico - FNQ), como aquelas que fazem parte do

SEI, Sebrae Mais e Na Medida. Neste, pode-se incluir outras ferramentas disponíveis no

Sebrae no Acre, que visam o aumento da competitividade dos pequenos negócios e

contribuem com o aumento da qualidade e manutenção dos empreendimentos.

b) Acesso a Mercados: Utilização da Trilha com foco no mercado e leitura do referencial em

acesso a este. O mercado é transversal a todas as iniciativas realizadas junto ao público-alvo,

assim, é importante que todos os projetos do segmento industrial tenham esse olhar.

c) Sustentabilidade, Qualidade e Inovação: Esta ação favorece a aceleração do

desenvolvimento dos pequenos negócios por meio do aumento da produtividade,

beneficiando diretamente aqueles que estejam passando por períodos de dificuldades

econômicas. Nesta, cabem iniciativas que propiciem economias diretas e indiretas nas

empresas, como, por exemplo: aquelas relacionadas à inovação e a produtividade. As

soluções da área de tecnologia são relativamente amplas e flexíveis, de modo que os

gestores estaduais devem levantar os gargalos e as consequentes necessidades dos

subsegmentos a serem trabalhados. Um dos instrumentos mais utilizados nesse item é o

Sebraetec.

d) Integração da Cadeia e Governança: Envolve iniciativas que tenham a capacidade de

aproximar empresas de diferentes elos da cadeia e instituições que se relacionem

institucionalmente e em termos de produtos e serviços voltados ao apoio da produção,

comercialização e conhecimento de mercado e tecnológico dos empreendimentos industriais

em detrimento da atuação em rede.

e) Redes de Conhecimento e Inteligência Competitiva: Inclui a realização de estudos e

pesquisas, disseminação do conhecimento e todas as iniciativas de produtos relacionados,

que gerem informações para a tomada de decisão nas instituições e empresas.

Quanto as parcerias estratégicas, a Carteira de Projetos da Indústria do Sebrae no Acre atuou

integrada através da Metodologia Estratégica de Gestão Compartilhada – UACA/UACI/UACCS,

construída em 2015, conforme os macroprocessos e diretrizes estratégicas definidas pelo Sebrae no

Acre no quadriênio 2015 – 2018 e com as Unidades UOE, UAMIT, e UCE objetivando,

principalmente, a sinergia de atuação dos quatro setores econômicos do Estado do Acre: Comércio,

Serviços, Indústria e Agronegócios, assim como as demais unidades internas.

No plano externo, a UACI contou com parcerias estratégicas, sem as quais não seria

possível realizar uma série de ações que contribui para o desenvolvimento e fortalecimento do setor.

As principais instituições parceiras que apoiaram as diversas atividades desenvolvidas foram as

seguintes:

Federação das Indústrias do Estado do Acre - FIEAC;

Instituto Euvaldo Lodi - IEL;

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Acre - SENAI - DR/AC;

Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria - ITPC;

Instituto de Desenvolvimento da Panificação e Confeitaria - IDPC;

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/NA;

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos

Serviços Sustentáveis - SEDENS;

Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN;

Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária - SEAP;

Sindicato das Indústrias de Confecção do Estado do Acre - SINCON;

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95

Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitarias do Estado Acre - SINDPAN;

Sindicato das Indústrias de Extração Mineral Não Metálicos - SIDMINERAL; e

Banco do Brasil - BB.

O Sebrae/NA firmou uma parceria com a Confederação Nacional da Indústria - CNI, com

execução no Estado do Acre pela FIEAC e o monitoramento pelo Sebrae no Acre, através do

Programa Nacional denominado Programa de Desenvolvimento Associativo - PDA. Sua atuação

consistiu em várias ações em parcerias nas áreas de gestão dos pequenos negócios do setor, como

consultorias, cursos e palestras, as quais possibilitou identificar muitos desafios a vencer em todos

os setores industriais, entre eles: a dependência de recursos públicos, a baixa capacidade de

investimentos, a insuficiência de mão de obra qualificada, políticas públicas que reduzam a carga

tributária, a mudança da visão empresarial para visão empreendedora e a necessidade de conquista

de novos mercados.

Outro exemplo de parceria foi a realização de um convênio entre o Sebrae/NA e a CNI, com

o objetivo de fortalecer a inovação empresarial e priorizar os pequenos negócios de forma a

aumentar a produtividade e competitividade das empresas brasileiras. Com base no convênio, o

Sebrae no Acre, através da UACI, juntamente com a FIEAC, aprovou, em abril de 2016, junto ao

Sebrae/NA, o projeto “As Estratégias Empresariais e de Inovação em busca de Resultados para as

Empresas Industriais do Estado do Acre”, com o intuito de desenvolver competências empresariais

com foco na gestão da inovação, de forma a preparar a empresa para inovar e acessar recursos de

projetos incentivados por instituições de apoio a inovação.

O projeto atua com 20 empreendimentos, sendo 15 ME e 05 EPP, no período de 2016 a

2018, no município de Rio Branco. Os investimentos previstos estão na ordem de R$ 514.000,00,

provenientes do Sebrae/NA, CNI, FIEAC e Empresas a serem beneficiadas. As principais ações

estão centradas nos seguintes eixos: conhecimento, mercado, desenvolvimento empresarial e

inovação. Até o presente, foram iniciadas reuniões de sensibilização do público alvo, através das

entidades de classe SINDMÓVEIS, SINDGRAF, SINDCON e SINDUSCON e a realização da

pesquisa T0, com a participação de 16 empresas.

A identificação e avaliação dos riscos estratégicos têm sido utilizadas pela Unidade de

Auditoria Interna - UADI, por meio de sua metodologia com foco em riscos, como subsídio na

elaboração de seu plano de trabalho, permitindo a priorização de seus esforços nas auditorias dos

processos mais críticos do Sebrae no Acre. O objetivo é expandir a cultura de riscos, que,

atualmente, estava restrita às Unidades de Auditoria do Sistema, para os gestores de projetos e

atividades, abrangendo todas as áreas da instituição.

Ações de monitoramento contínuo têm sido realizadas através da coleta e a interpretação

sistemática de informações sobre a execução dos projetos e atividades como, por exemplo, de

reuniões entre gerentes e gestores de projetos, fóruns com a participação da Diretoria Executiva e

Gerentes para avaliação da execução das regionais, unidades internas, projetos, programas e

atividades e outras deliberações, com realizações mensais.

Quanto à análise de desempenho da Carteira de Projetos da Indústria, em 2016, seus

resultados são apresentados no Quadro 35, por execução financeira, e no Quadro 36, pela execução

física, conforme segue:

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Quadro 35 - Execução Financeira da Carteira de Projetos por Segmento da Indústria. Sebrae

no Acre, 2016 (Em R$)

SETOR /

SEGMENTO

ECONÔMICO

DESPESA

Previsto Executado

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total %

Execução

Biotecnologia 0 0 0 0 0 0 0,0

Madeira e Móveis 200.000 201.500 401.500 20.598 0 20.598 5,1

Metal-Mecânica 79.548 0 79.548 60.017 0 60.017 75,4

Setorial Indústria 1.721.890 500.000 2.221.890 1.367.344 0 1.367.344 61,5

TOTAL 2.001.438 701.500 2.702.938 1.447.959 0 1.447.959 53,6

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

De acordo com o Quadro 35, o desempenho financeiro da Carteira de Indústria, em 2016, foi

de 53,6%, considerando investimentos do Sebrae no Acre e parceiros. Em números absolutos,

foram programados R$ 2.702.938,00 e executados R$ 1.447.959,00. Quando analisados somente a

participação orçamentária do Sebrae no Acre, temos a aplicação de 72,35% em comparação com o

previsto, posto que o segmento madeira e móveis executou 5,1% do planejado. Essa baixa

aplicabilidade orçamentária decorreu de uma mudança na política de investimento em 2016, que

redundou no encerramento do projeto Taboca (o bambu do Acre). A medida de gestão foi decidida

em reunião com os representantes das Unidades de Atendimento Coletivo UACI, UACCS e UACA,

juntamente com a diretoria do Sebrae no Acre.

Em 2016, a carteira de indústria, encontrou muita dificuldade em atender a sua carteira de

clientes frente à crise política e econômica estabelecida, assim como, a reprogramação orçamentária

em 2016 do Sistema Sebrae, que prejudicou na aprovação de vários projetos de atendimento

previstos na área de indústria.

Quadro 36 - Execução Física da Carteira de Projetos por Segmento da Indústria. Sebrae no

Acre, 2016

SETOR / SEGMENTO

ECONÔMICO

PEQUENOS NEGÓCIOS PESSOAS FÍSICAS

Previsto Executado %

Execução Previsto

Executad

o

%

Execução

Madeira e Móveis 30 0 0,0 30 92 306, 7

Metal-Mecânica 0 23 0,0 0 29 0,0

Setorial Indústria 120 284 236, 7 10 102 1.020,0

TOTAL 150 306 204,0 40 222 555,0

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Nota: Na linha total, os valores necessariamente não correspondem a soma das colunas, considerando que os

lançamentos de atendimentos não são cumulativos, ou seja, não repetem os clientes atendidos mais de uma vez em

outras Unidades.

De acordo com as informações contidas no Quadro 36, a Carteira de Projetos de Indústria

teve um desempenho na execução física total da carteira de 277,9%, sendo 204% e 555% em

relação à execução física no que se refere ao atendimento a pequenos negócios e potenciais

empresários, respectivamente.

Em 2016, houve uma redução de, aproximadamente, 48,5% dos recursos investido em

relação ao ano de 2015. Considerando somente os recursos do Sebrae no Acre e os resultados em

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número de empresas atendidas e potenciais empresários, foi superior em 17,33% em comparação

com 2015, observando que a diferença (78) manteve equivalência entre atendimentos a pequenos

negócios e pessoas físicas (potenciais empresários). Em números absolutos, em 2015, foram

atendidas 273 pequenos negócios e 177 potenciais empresários, enquanto, em 2016, foram 306

pequenos negócios e 222 potenciais empresários, conforme dados contidos nos Quadros 35 e 36.

Portanto, a execução da carteira de indústria, de acordo com o Quadro 36, superou as metas

físicas programadas, apesar da execução financeira ter alcançado um índice considerado baixo, em

torno de 50%. A orientação da Diretoria Executiva acena para novas propostas, contemplando ações

mais robustas e capitando receita do Sebrae/NA, dentro da estratégia de projetos com aporte

financeiro de 70% de CSN e 30% de CSO, para ser executado com base no PPA 2017 a 2018.

O Sebrae no Acre, através da Carteira de Projetos da Indústria, tem contribuído

significativamente para o desenvolvimento do setor secundário da economia local. Em 2016, os

Projetos da Carteira de Indústrias foram compostos pelos seguintes segmentos e destacaram-se as

seguintes contribuições/resultado por segmento de atuação:

a) Madeira e Móveis: Projeto Taboca - O Bambu do Acre

O Sebrae no Acre atuou neste segmento alinhado a visão de futuro do Sistema Sebrae através do

Projeto Taboca - O Bambu do Acre no desenvolvimento de atividades de capacitações e

transferência de tecnologia para o emprego de bambu nativo e cultivado na construção civil, na

indústria e na confecção de artefatos diversos, potencializando o foco no acesso a mercado e

pesquisas de inovações tecnológicas.

Principais realizações:

Fortalecimento da Governança: Nessa ação ocorreu a realização do Seminário do Bambu,

com o tema: “O uso da biodiversidade na economia, oportunidades e desafios”. O evento

aconteceu durante a Expoacre 2016. O seminário foi realizado em parceria com o

Sebrae/NA, EMBRAPA e Governo do Estado do Acre, Secretaria de Ciência e Tecnologia -

SECT, FIEAC, SUFRAMA e o Centro Vocacional Tecnológico – CVT Bambu;

Plano Estadual do Bambu no Acre: Foi criado e lançado pelo Governo do Estado com

iniciativas locais (CVT, BID e EMBRAPA);

Palestras: Foram realizadas diversas palestras sobre a temática do bambu, abordando sobre a

sua exploração - Normativa do manejo florestal (Paulo Viana, IMAC); Apresentação do

estudo sobre espécies de bambu e experiência do inventário na Floresta Estadual do

Antimary; Apresentação do Calendário Safra e Solo do Bambu (André e Suelen da

FUNTAC); Apresentação micropropagação, plantio experimental (Andrea EMBRAPA);

Palestra sobre a viabilidade econômica do bambu, ideias e uso do bambu nos Negócios –

(Guilherme Korte/ Presidente da APROBAMBU); e

Gestão do Conhecimento: Durante a realização do I Encontro da Cadeia Produtiva do

Bambu, em São Paulo, Tatuí e Pardinho-SP, foram realizadas visitas técnicas de gestores do

Sebrae no Acre e EMBRAPA nas seguintes Instituições: a) UNESP, em Bauru-SP, onde

ocorreu uma reunião com o professor Dr. Marco A. dos Reis Pereira, engenheiro agrícola do

Departamento de Engenharia Mecânica, que apresentou o Laboratório de Processamento da

Madeira e do bambu daquela instituição, onde são confeccionados diversos produtos

oriundos do bambu como, por exemplo, móveis em geral, portas, janelas, revestimento de

paredes, calçados, entre outros; b) Laboratório de Tecnologia de Produção de Biomassa, no

campus de Botucatu-SP, coordenado pelo professor Dr. Saulo Philipe Sebastião Guerra,

verificando, também, uma plantação de bambu que existe no local. Todo o roteiro da agenda

de visitas foi realizado em parceria com a APROBAMBU, através do presidente Guilherme

Korte e do chefe geral Eufran Amaral. As visitas técnicas realizadas foram de grande

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importância, pois abrirá caminhos e perspectivas para o avanço dos trabalhos junto ao

desenvolvimento da cadeia produtiva do bambu e geração de pequenos negócios, que é

essencial para o desenvolvimento do Acre devido sua grande abundância de florestas, cerca

de 4,5 milhões de hectares de bambu nativo no território acreano.

b) Metal-Mecânica: Projeto do Encadeamento Produtivo entre Sebrae e Instituto GERDAU

Serralheiros

O Sebrae no Acre atuou neste segmento através do projeto de encadeamento produtivo, no intuito

de aumentar a competitividade e sustentabilidade dos microempreendedores individuais,

microempresas e empresas de pequeno porte que possuem serralherias em aço carbono atuais e/ou

potenciais consumidoras de materiais da cadeia de valor da GERDAU, localizadas em municípios

do Estado do Acre, estabelecendo e fortalecendo o encadeamento produtivo a jusante da GERDAU.

Principais realizações:

A consultoria com tema “De olho na qualidade 5S” para nove empresas contribuiu na

organização, limpeza, higiene e ordem, além da redução de desperdício, melhor adequação

de espaço físico, mão-de-obra, uso dos recursos disponíveis como água, energia elétrica e

outros, melhorando o bem-estar físico, mental e social de todos, sempre respeitando a

relação da empresa com o meio ambiente;

Consultoria Gestão Financeira Na Medida permitiu a implementação de controle financeiro

em 25 empresas, com melhoria na gestão financeira, conhecimento e gestão do capital para

tomada de decisão mais assertiva, com menor risco para a empresa, além de planejar as

estratégias de atuação com base em números reais;

A Consultoria em Recursos Humanos e Empreendedorismo viabilizou as 11 empresas que

participaram no desenvolvimento de soluções em gestão de pessoas voltada para o dia a dia

das empresas, propiciou decisões mais justas e assertivas para o crescimento das empresas.

Conscientizou os empresários de que o aprofundamento do conhecimento sobre o tema

abordado ajuda-os a identificar as competências necessárias para dá celeridade no

desenvolvimento das habilidades de relacionamento interpessoal, que são fundamentais para

o melhor exercício da liderança junto a sua força de trabalho;

Consultoria Coletiva com o tema: Aprendendo a vender no século XXI, com a participação

de quatro empresas interessadas em descobrir novos caminhos para aumentar suas vendas.

Os participantes foram instruídos de como usar as mídias sociais para melhorar os canais de

relacionamento com o cliente, facilitando suas negociações e vendas de seus produtos;

Curso com o tema “Aprender a Empreender”, com a participação de nove serralheiros. A

atividade promoveu o desenvolvimento de atitudes empreendedoras nos empresários,

tornando-os capacitados para criar condições para um empreendimento viável e aprimorar a

sustentabilidade do que já existe;

Palestra sobre normas técnicas em parceria com o SENAI. O evento tratou sobre a

importância da aplicabilidade das NR's como: segurança do trabalho em altura e uso de EPI,

para 12 serralheiros;

Participação em palestras sobre temas de interesse, como: acesso a crédito/financiamento,

normas técnicas relacionadas a aplicabilidade das NR’s (segurança do trabalho e uso de

EPI), produtos aplicados nas serralherias, vantagens da formalização (MEI), utilização

correta de máquinas e equipamentos, Plano Diretor de Rio Branco;

Palestra BOSCH, realizada durante a missão empresarial MERCOPAR, em Porto Alegre –

RS, sobre segurança no trabalho e apresentação prática da utilização correta de máquinas e

equipamentos: tecnologia embarcada; tipos de abrasivos e custo benefício dos mesmos; uso

seguro do equipamento; posição de trabalho; demonstração do uso da tesoura punção para

corte de lambri; apresentação da linha de brocas com pontas autocentrastes e linha de serras

copo com suporte de troca rápida;

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Palestra sobre Associativismo para 16 empresas, com o objetivo de realizar uma

apresentação e depoimento sobre as atividades, objetivos e planejamentos realizados pelo

Grupo Semegra – Grupo Metal Mecânico do Vale do Gravataí que desenvolvem, através da

entidade várias ações em benefício do grupo. A pauta destacou as ações de associativismo e

cooperativismo, vindo ao encontro das necessidades dos empresários locais em desenvolver

ações conjuntas, como vendas e compras compartilhadas. A apresentação foi realizada pelo

empresário Sr. Paulo Viana, proprietário da empresa Esquadrisul – RS;

EXPOACRE 2016, realizada no período de 23 a 31/07/2016, em Rio Branco, contou pela

primeira vez com a participação de três expositores serralheiro participantes do projeto.

Durante o evento, houve uma reunião itinerante com o grupo, gestor do projeto, consultor

nacional e diretoria do Sebrae no Acre. Os empresários, no período do evento, mostraram o

portfólio de produtos, através de protótipos e catálogos e realizaram vários contatos com

potenciais clientes, que a curto ou médio prazo vão gerar um incremento nas vendas desses

empreendimentos e a conquista de novos mercados consumidores;

Visitas Técnicas: Realização de visita técnica a Gerdau Riograndense, em Sapucaia do Sul-

RS. A missão possibilitou, aos empresários participantes do Projeto Serralheiros de Rio

Branco-AC, conhecer a Unidade Siderúrgica Riograndense e o processo de produção do aço,

desde a transformação da matéria prima reciclável (sucata), produção, estoque e expedição.

Já que o aço é a principal matéria prima das empresas de serralheria. Foram realizadas

visitas a Esquadrisul, Cason e SUMIG, todas representam casos de sucesso e serviram de

exemplo para troca de experiências, observando as boas práticas de sucesso implementadas

pelos empresários visitados; e

Missão/Caravanas: MERCOPAR 2016, na cidade de Caxias do Sul – RS, contou com a

participação de nove empresas participantes do projeto. A feira promoveu a concorrência

internacional e a integração, facilitando o comércio e as associações entre empresas

nacionais e internacionais. O evento permitiu uma reflexão sobre setor metalomecânico, os

avanços e a qualidade da indústria, além de funcionar como termômetro do mercado,

tornando-se o ponto de encontro perfeito para divulgar as inovações e elevar o patamar de

competitividade das empresas. As empresas acreanas que participaram na missão

empresarial obtiveram a oportunidade de ampliar conhecimentos sobre inovações,

equipamentos, tecnologias, além de contato com fornecedores de outros produtos ligados à

indústria serralheira.

c) Setorial Indústria: Projeto Fortalecimento da Indústria nas Regionais do Alto e Baixo Acre e

Desenvolvimento do Setor da Indústria no Município de Cruzeiro do Sul

O Sebrae no Acre atuou neste segmento através de dois projetos setoriais de fortalecimento das

indústrias nas Regionais de Alto Acre, Baixo Acre e Juruá, com o objetivo de promover a melhoria

da qualidade do produto das EPP, MPE’S, MEI e Potenciais Empresários, que atuam no setor da

indústria, aumentando sua eficiência produtiva e promovendo a competitividade dos pequenos

negócios industriais, com ênfase nos segmentos de metal-mecânico, construção civil, madeireiro,

oleiro/cerâmico, alimentos e bebidas, gráficos e agroindústria.

Principais ações e resultados:

Consultoria em design para elaboração do projeto de layout e fluxo do espaço Sebrae na

EXPOACRE e projeto de layout para os espaços de exposições das micro e pequenas

empresas e empreendedores apoiados pelo Sebrae no Acre, via os projetos de atendimentos

da carteira de indústria, comercio, serviço e agronegócios. Ao todo, foram atendidas 75

empresas do setor de indústria que participaram do evento. Os principais resultados da

consultoria foram: disponibilizar um espaço adequado para as empresas exporem seus

produtos, o que também contribuiu com a manutenção e sustentabilidade dos

empreendimentos durante o evento, oportunizando ainda a essas empresas a abertura de

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novos mercados, comercialização de produtos e melhoria no faturamento e geração de

empregos;

Consultoria de Viabilidade Técnica e Financeira (Plano de Negócio) realizada para Saboaria

Xapuri, localizada no bairro da Sibéria no município de Xapuri. O trabalho identificou a

viabilidade técnica e financeira do negócio e sugeriu várias intervenções e apontou

caminhos para superar o atual momento de incertezas e falta de capital pelo qual a empresa

passa;

Consultoria D’Olho na Qualidade 5S, realizada para nove microempresas, sendo três

marmorarias e cinco cerâmicas, estabelecidas comercialmente em Rio Branco, além de uma

em Brasileia. De acordo com metodologia 5S, a mesma permitiu a organização do espaço

físico das MPEs com descarte, organização, limpeza e higiene. Com a consultoria

implantada, os resultados atingidos foram: eliminação do desperdício, melhorias no

ambiente de trabalho com o reaproveitamento dos espaços físicos, diminuição do retrabalho

e aumento da produtividade;

Consultoria de Gestão Financeira para sete microempresas do segmento industrial. A

consultoria contratada teve como objetivo dotar as microempresas com controles

simplificados de gestão, para, assim, ajudar os empresários a tomarem decisões com o

mínimo de erro, facilitando, desta forma, a gestão financeira e a organização interna das

empresas. Os controles sugeridos pela consultoria foram: Controle de Caixa, Fluxo de

Caixa, Boletim de Contas a Pagar e a Receber e Planejamento Financeiro;

Consultoria sobre Boas Práticas de Fabricação - BPF para a Panificadora Pão Quente, com a

implantação das três etapas necessárias para fabricação de alimentos dentro das normas de

higiene e que garantam a saúde do consumidor. Desta forma, com a implantação do

cronograma estabelecido, a empresa, ficou apta para cumprir as normas impostas pela

Vigilância Sanitária, principalmente no que diz respeito à higiene e manipulação, garantindo

que os alimentos produzidos estejam seguros do ponto de vista de contaminação química,

física e biológica para o consumo de seus clientes;

Consultoria Tecnológica com Foco em Layout da Produção (Sebraetec) realizada para a

empresa Digicópias, visando o aumento da eficiência do processo produtivo. A consultoria

realizou as seguintes etapas: Diagnóstico da situação atual da empresa; elaboração do

projeto layout e validação do projeto com o empresário. Resultado alcançado: melhoria no

layout da empresa, satisfazendo seu quadro de colaboradores e, principalmente, seus

clientes;

Consultoria Tecnológica com Foco em Design Gráfico (Sebraetec) para criação da arte

gráfica do jornal semanário A Notícia, da empresa MultiGraf (ME). De acordo com a

metodologia, foram realizadas as seguintes etapas: a) Produto I: Projeto Editorial - Criação

de projeto gráfico para as publicações; b) Produto II: Diagramação do projeto editorial,

incluindo formato, layout, cores, nº. de páginas, seções, acabamento de impressão de capa e

miolo;

Acesso a Mercados para os empresários do setor industrial moveleiro exporem seus

produtos na EXPOACRE, que aconteceu em Rio Branco, a qual resultou na elevação de

vendas de móveis, mas, principalmente, a interação com outros mercados de diferentes

estados (Rondônia, Amazonas, dentre outros), além de empresários de outros países, no caso

Bolívia e Peru; e

Fomento à indústria com a participação do setor moveleiro, indústrias de óleos vegetais,

biscoitos de goma, guaraná, argamassa, café e naval, nas feiras promovidas pelo Sebrae no

Acre, através da URJ, e os parceiros, entre as quais, destaca-se, a EXPOACRE JURUÁ,

Feira do Novenário e Feira Natalina, que aconteceram no município de Cruzeiro do Sul.

Resultados por projetos da carteira de indústria:

a) Criação do projeto gráfico do “Jornal A Notícia”, conceito da marca, transmitindo seus

valores ao mercado e melhorando a comunicação com seus clientes - Consultoria sobre

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Viabilidade Técnica e Financeira para nove empresas do segmento de marcenarias, sendo

oito MEI´s e uma Cooperativa de Móveis (Coopermóveis);

b) Análise e levantamento de custos de produção das empresas, cálculo do preço de venda dos

produtos, implantação de controle de caixa, controle de contas a pagar e a receber -

Consultoria Tecnológica em Design de Comunicação para elaborar Manual de Identidade

Visual para a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Estado do Acre

(Cooperacre). A consultoria teve quatro etapas: levantamento das informações sobre as

embalagens, criação e apresentação de propostas das embalagens, aprovação da criação pelo

empresário e entrega do Manual de Identidade Visual; Criação de oito novas embalagens

tornando seus produtos mais atrativos e competitivos, contribuindo a curto prazo com

aumento no volume de vendas e no faturamento do empreendimento;

c) Consultoria Tecnológica – Serviços on-line para criação de um site para o “Jornal A

Notícia” da empresa MultGraf, Indústria Gráfica, Editora e Comércio - Ltda. A Consultoria

foi realizada em seis etapas; Web Site da empresa desenvolvido, o qual contribuirá para a

melhoria da rede relacionamento da empresa; conquista de novos mercados (leitores,

parceiros), assim como, no aumento de faturamento a curto prazo;

d) Consultoria para Aperfeiçoamento da coleção de móveis em madeira maciça denominada

“Acre Made in Amazônia”, contemplando todo o processo produtivo e gestão da

comercialização de empresas do setor moveleiro de Rio Branco. A consultoria realizada foi

fruto de Convênio de Cooperação Técnica e Financeira firmado entre o Sebrae no Acre e a

Secretaria de Estado e Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços

Sustentáveis (SEDENS). Empresas participantes da consultoria: Marcenaria Sulatina

Importação e Exportação Ltda., A. Tomoko Iwakura (Nascibell), George Dobre e Real

Móveis Ltda. As empresas também participaram, em São Paulo, de uma Exposição

Comercial no evento denominado High Design- Home & Office Expo, contemplando uma

rodada de negócios com potenciais compradores para aproximar ofertantes e oportunizar a

comercialização dos produtos da coleção;

e) Realização de 1.454 horas de consultorias individuais, contemplando logística,

posicionamento da marca “Acre Made in Amazônia”, formação de preço dos produtos,

desenvolvimento da estrutura de produção, embalagem e definição de Estratégia Premium

para valorização dos produtos; consultorias em design com melhoria nos produtos

elaborados; elaboração dos projetos gráficos e das peças de publicidade, voltadas para a

comercialização da Coleção de Mobiliários "Acre Made in Amazônia" (Site, Fanpage,

material treinamento, catálogo impresso e virtual, tags, manual de garantia, embalagem,

fichas técnicas e de montagem e produção de brindes);

f) Curso tecnológico com foco em métodos e técnicas de produção, em atendimento a cinco

microempresas do segmento cerâmico. O curso teve a carga horária de 40 horas, com sete

etapas desenvolvidas: ciências dos materiais cerâmicos, máquinas para processamento de

peças cerâmicas, processos cerâmicos, planejamento e controle de produção,

desenvolvimento e controle do processo produtivo, controle de produto acabado e normas

técnicas, ambientais, de saúde e segurança no trabalho; maior conhecimento em

planejamento e controle de produção, desenvolvimento e melhoria nos processos produtivos

de acordo com as normas técnicas, ambientais, saúde e segurança no trabalho;

g) Curso Básico de Panificação para 11 empresas vinculadas ao Sindicato das Indústrias de

Panificação – SINDPAN. A atividade foi desenvolvida em seis etapas conforme a

metodologia do curso: desenvolvimento do processo dos pães, melhoria da qualidade,

higiene e manipulação dos alimentos, implantação de novas receitas, teoria dos alimentos e

métodos de fabricação de pães com esponja. As instituições parceiras foram: Instituto de

Desenvolvimento da Panificação e Confeitaria – IDPC, FIEAC, SINDPAN e SENAI;

Ampliação do mix de produtos das empresas, melhoria na qualidade do pão, aumento de

faturamento e conquista de novos clientes - Inova Moda para o segmento de confecção,

realizada pelo Sebrae em parceria com o SENAI, através do convênio IN-MOD, gerido pelo

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Sebrae/NA. O evento teve como tema central o conceito COLAPSOS, com a participação de

84 pessoas, sendo potenciais empresários, MEI, ME e EPP;

h) EXPOACRE - O Sebrae no Acre, juntamente com o Governo do Estado do Acre, através da

SEDENS, promoveram a realização da EXPOACRE 2016, com diversas instituições

parceiras, no período de 23 a 31/07/2016, no intuito de gerar novas oportunidades aos

pequenos negócios e acesso ao mercado. As atividades desenvolvidas durante a

EXPOACRE foram as seguintes no contexto do setor da indústria:

Seminário o Uso da Biodiversidade na Economia, Oportunidades e Desafios: O evento fez

parte do rol de ações do Projeto Bambu/Taboca do Acre e visou o lançamento do Plano

Estadual do Bambu no Acre, que contém a projeção de todas as atividades que serão

desenvolvidas com o bambu num período de 10 anos. Além disto, ocorreu o lançamento do

Centro Vocacional Tecnológico de Pesquisa Aplicada e Tecnologia de Bambu (CVT

Bambu) sob a gestão da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Acre (SECT). O

evento contou com diversas instituições parceiras: Banco Interamericano de

Desenvolvimento - BID, SECT, FUNTAC, IFAC, EMBRAPA, FIEAC e APROBAMBU.

Durante a realização do evento, foram ministradas várias palestras sobre os seguintes temas:

exploração do bambu, normativa do manejo florestal, micropropagação e plantio

experimental, experiência do inventário na floresta estadual do Antimary e apresentação do

calendário safra e solo do bambu, o bambu nas atividades econômicas, mercado e produtos,

abertura dos produtos artesanais no mercado regional e nacional, ideias e uso do bambu na

construção civil e viabilidade econômica do bambu, ideias e uso do bambu na cadeia dos

pequenos negócios; A atividade teve a participação de pesquisadores, professores,

empresários, profissionais da construção civil, estudantes, técnicos e dirigentes de

instituições parceiras. O evento contou com aproximadamente 20 empresas;

Desfile de Moda e Exposição das Indústrias Acreana: A apresentação das coleções das

indústrias de confecções acreanas já é uma tradição na EXPOACRE. Com vista a ampliação

de mercados, essas empresas massificaram a divulgação dos seus produtos inovadores,

produzidos no Estado, na busca de conquista de novos clientes, contribuindo ainda para o

incremento da renda e geração de novos negócios dos empreendimentos selecionados.

Através desta ação, o Sebrae no Acre mostrou o potencial das indústrias acreanas no que diz

respeito à tendência da moda. Foram oito micros e pequenas empresas do segmento de

confecção da moda, que, de acordo com o previsto, apresentaram suas coleções no espaço

Sebrae. Cabe ressaltar que o Sebrae no Acre, juntamente com o Sindicato das Indústrias de

Confecções e Correlatas do Estado do Acre - SINCON, FIEAC e SENAI, ao longo dos anos,

vem realizando um trabalho que proporcionou um olhar diferente para o setor. Ao invés de

ficar somente na confecção de uniformes, foram realizadas várias consultorias com

designers na área de moda, oficinas e workshops que despertou e motivou uma parcela

significativa dos industriários deste setor a inovarem, isso fez a diferença e fortaleceu o

mercado. A realização do desfile contou com o apoio do SINCON e da FIEAC;

Exposição dos Serralheiros: Pela primeira vez o Sebrae no Acre, através do Projeto de

Encadeamento Produtivo GERDAU Serralheiros, oportunizou a participação de três

empresas do segmento de serralheria na EXPOACRE 2016. Na oportunidade, foi

demonstrado a importância desse tipo de evento para a classe ampliar o mercado. Os

resultados foram a conquista de novos clientes e a melhoria no faturamento dos

empreendimentos participantes. Na ocasião, foi realizada uma reunião de planejamento e

avaliação do projeto com a participação de 22 microempresários e representantes das

instituições parceiras, Diretoria do Sebrae no Acre, Coordenação e consultor nacional do

projeto;

Praça de alimentação da Indústria de Alimentos: Em 2016, o Sindicato das Indústrias de

Produtos Alimentares do Estado do Acre - SINPAL, em parceria com a FIEAC e Sebrae no

Acre, realizou uma exposição dos produtos com um diferencial na divulgação, pois foi

criada uma praça de alimentação, onde as empresas disponibilizaram seus produtos para

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elaborar pratos que foram disponibilizados para degustação do público visitante. Essa

iniciativa contou, também, com a utilização da carreta móvel da panificação do SENAI e

SESI Cozinha Brasil, na qual havia toda a infraestrutura de pessoal e equipamento para

produzir os pratos regionais. Ao todo foram 25 indústrias de alimentos que apresentaram

seus produtos nos seus respectivos estandes;

Seminário da Zona Franca Verde: O Seminário da Zona Franca Verde foi promovido pelo

Governo do Estado do Acre, através da SECT e SUFRAMA em parceria com FIEAC,

FECOMÉRCIO e Sebrae, durante a realização da EXPOACRE. O evento proporcionou uma

rodada de palestras e teve como objetivo divulgar a Zona Franca Verde através da

disseminação das políticas de incentivo industrial na Amazônia para empresários e técnicos

de instituições parceiras; e

Exposição das Empresas do Segmento Industrial: O Espaço da Indústria, todos os anos, na

EXPOACRE, tem uma parceria na organização com Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis SEDENS

que coordena, juntamente com as demais intuições parceiras, os estandes para os diversos

segmentos da indústria acreana exporem e divulgarem seus produtos. Em 2016, foram cerca

de 80 expositores dos segmentos de móveis, alimentos, cerâmico, cosméticos, confecção e

moda e construção civil, evidenciando um crescimento de 33% em relação ao número de

expositores de EXPOACRE 2015.

3.3.3.4 Carteira de Projetos de Serviços

O Sebrae no Acre atuou, em 2016, no setor do serviço sob a coordenação da Unidade de

Atendimento Coletivo Comércio e Serviços - UACCS, no âmbito estatal, promovendo o

fortalecimento dos pequenos negócios e trabalhando, estrategicamente, na organização e

desenvolvimento, principalmente, dos segmentos de turismo (hotéis, transportes e agências de

viagens), alimentação fora do lar (restaurantes, bares, lanchonetes e pensões), embelezamento e

estética (salão de beleza, manicura e clínicas de estética), reparação veicular (Postos de lavagem,

oficinas mecânicas e oficinas lanternagem e pintura de motocicletas e veículos) e economia criativa

e digital (startups, música e áudio visual).

A Carteira de Projetos de Serviços executou seus projetos de atendimento coletivo de acordo

com as diretrizes nacional, estrutura organizacional e distribuição geográfica. Os projetos alocados

na Carteira foram executados pela UACCS, com atuação nas Regionais do Baixo Acre e Purus, pela

Unidade Regional do Juruá - URJ, com atuação nas regionais do Juruá e Tarauacá/Envira, e ainda

com apoio da Unidade Regional do Alto Acre - URAA, com atuação na regional do Alto Acre.

Desta forma, foram atendidas todas as cinco regionais e a grande maioria dos municípios do Estado.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC,

o Brasil tem 17,7 milhões de Empresas ativas e 15,7 milhões são MPEs, sendo que 42,8 % são

empresas do setor de comércio e 47,1% são empresas do setor de serviços, enquanto Indústria tem

8,2% de participação e o Agronegócio com 2%. Neste cenário, o mercado do Acre é composto por

44.416 empresas ativas, que corresponde a 0,3% do volume total do Brasil e, dessas, 41.536 são

MPEs que se enquadram no regime de tributação e se subdividem em: 39% - SIMEI; 26% no

Simples Nacional e; 35% no Regime Normal (Fonte: Empresometro/cnc.org.br acessado em

02/01/2017).

Considerando apenas empresas do setor terciário no Acre, o setor de comércio representa

90,17% do mercado e o setor de serviços representa 9,83%. Quando estratificado por Mesorregião,

81,50% das empresas do setor de serviços se encontram localizadas no Vale do Acre e 18,50% no

Vale do Juruá (Fonte: IBGE - Cadastro Central de Empresas / Acre em números 2013 – Tabela

89).

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Nesse contexto, a Carteira de Projetos de Serviços operou, em 2016, com quatro projetos:

a) Projeto Desenvolvimento do Setor de Serviços nas Regionais do Juruá e Envira;

b) Projeto Desenvolvimento do Setor de Serviços nas Regionais do Alto Acre e Baixo Acre;

c) Projeto Economia Criativa e Digital do Acre; e

d) Projeto Start Acre.

A área de atuação contemplou 18, dos 22, municípios do Estado do Acre, assim distribuídos:

Regional do Baixo Acre (Rio Branco, Senador Guiomard, Plácido de Castro, Porto Acre,

Acrelândia, Capixaba e Bujari); Regional do Alto Acre (Brasileia, Epitaciolândia, Assis Brasil e

Xapuri); Regional do Juruá (Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves), na Regional

Tarauacá/Envira (Feijó e Tarauacá) e na Regional do Purus (Sena Madureira e Santa Rosa do

Purus).

O Plano de Trabalho desenvolvido pela Carteira, em 2016, foi elaborado com base nas

oficinas de planejamento realizadas para a elaboração do Plano Plurianual (PPA/2016-2019), com a

participação de representantes das instituições parceiras, público alvo e gestores dos projetos. Neste

cenário, três eixos foram priorizados como base estratégica para atuação da carteira: informação,

formação e mercado.

O Plano de Trabalho foi alinhado à missão do Sebrae, cujo escopo reside na promoção da

competitividade e desenvolvimento das empresas do setor de serviços do Acre. E para atender aos

referidos segmentos, o Sebrae no Acre disponibilizou o valor de R$ 1.592.539,00 para investimento

em empresas do setor de serviços para serem atendidos em 2016.

Foi utilizada, ainda na elaboração da estratégia e plano de trabalho, os Termos de Referência

elaborados pelo Sebrae Nacional, que possuem informações técnicas e metodologias de intervenção

para cada segmento (Alimentação fora do lar, Economia criativa, startup, turismo, entre outros).

Desta forma, foi possível priorizar resultados com cliente no menor tempo e custo possível.

Mais uma vez, foi importante a integração estabelecida entre as Unidades de Atendimento

UACCS, UACI, UACA, com as Unidades de base UAMIT, UMC e UTIC, com objetivo de

racionalizar uso dos recursos, buscando diminuir custos e potencializar resultados para os clientes.

Os projetos setoriais de serviços foram reestruturados no sentido de delimitar os segmentos

prioritários de acordo com sua representatividade, ou seja, quantidade de empresas existentes e em

atividade nas respectivas regiões. Essa delimitação proporcionou, além de uma ampliação no

número de empresas atendidas, a expansão do atendimento a setores que ainda não tinham sido

contemplados com o apoio institucional do Sebrae.

Outra estratégia adotada na gestão dos projetos da carteira de Comércio, foi a integração dos

Agentes Locais de Inovação - ALI na atuação junto aos pequenos negócios atendidos, fato este que

melhorou o acesso aos produtos e serviços de inovação e tecnologia, via Sebraetec, com custo

subsidiado.

As perspectivas de atuação para os próximos anos preveem que serão desafiadores, no

entanto, a maioria dos especialistas aponta para a recuperação da economia a partir do segundo

semestre de 2017. Considerando a série histórica do PIB, no ano de 2015 foi -3,8%; em 2016 de -

3,0%; a previsão dos especialistas, inclusive do FMI, será positiva. Assim, em 2017 a previsão será

próxima de 1%.

No Estado do Acre, o cenário para os próximos exercícios, em especial o ano de 2017,

precisa considerar, também, os fenômenos naturais, tendo como a principal ameaça as enchentes

dos rios Acre, Madeira e Tarauacá. Esses fenômenos desestruturaram a economia do Estado em

2014 e 2015, em decorrência da inundação dos estabelecimentos, do desabastecimento, das

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105

demissões, da inadimplência dos empresários junto às instituições financeiras e, principalmente, da

queda nas vendas, estes fatos agravaram ainda mais a crise econômica no Acre.

A materialização da estratégia da Carteira de Projetos de Serviços foi empreendida através

da utilização de um conjunto de instrumentos:

Informações;

Orientações técnicas;

Seminários;

Palestras;

Oficinas;

Cursos;

Mentorias;

Consultorias;

Rodadas de negócio; e

Promoção de feiras e acesso a eventos.

Estas ações, somadas e devidamente encadeadas, possibilitaram a ampliação do mix de

produtos e serviços, incentivou, também, a cultura de consumo no mercado local, atratividade do

ponto de venda, uso de tecnologia e inovação de produto, processo e serviço, a formalização de

potenciais empresários em microempreendedores individuais, entre outros.

Corroborando com estas estratégias relatadas, em 2016, mesmo com uma redução de

35,53% dos recursos investido em relação ao ano de 2015, de R$ 2.086.513,00 para R$

1.345.226,00, houve uma ampliação de 59,74% no número de empresas atendidas. Em valores

absolutos, em 2015, foram atendidas 544 empresas e, em 2016, 869, representando uma diferença

de 325 atendimentos, conforme dados contidos nos Quadros 27, 29, 37 e 38.

De acordo com as informações contidas nos Quadros 37 e 38, em 2016, a Carteira de

Projetos de Serviços teve um desempenho de 84,5%, em relação à execução financeira, e 119,5% e

169,9%, em relação à execução física, no que se refere ao atendimento a pequenos negócios e

pessoas físicas (potenciais empresários), respectivamente. Em valores absolutos, foram investidos

R$ 1.345.226,00 do valor previsto, ajustado no PPA 2016/2019, referente a R$ 1.592.539,00.

Quadro 37 - Execução Financeira da Carteira de Projetos por Segmento de Serviços. Sebrae

no Acre, 2016 - (Em R$)

SETOR /

SEGMENTO

ECONÔMICO

DESPESA

Previsto Executado

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total %

Execução

Economia Criativa 248.630 0 248.630 234.738 0 234.738 94,4

Setorial Serviços 991.368 0 991.368 783.658 0 783.658 79,0

Startups Digitais 352.541 0 352.541 326.830 0 326.830 92,7

TOTAL 1.592.539 0 1.592.539 1.345.226 0 1.345.226 84,5

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Quanto a execução física, em 2016, a Carteira realizou 2.531 atendimentos no total, sendo

que, deste total, 869 foram realizados em pequenos negócios (empresas) e 1.662 foram em pessoas

físicas (potenciais empresários), conforme o Quadro 38.

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Quadro 38 - Execução Física da Carteira de Projetos por Segmento de Serviços. Sebrae no

Acre, 2016

SETOR / SEGMENTO

ECONÔMICO

PEQUENOS NEGÓCIOS PESSOAS FÍSICAS

Previsto Executado % Execução Previsto Executado % Execução

Economia Criativa 10 50 500 45 451 1002, 2

Setorial Serviços 680 764 112,4 860 966 112,3

Startups Digitais 2 105 5.250,0 53 408 769,8

TOTAL 727 869 119,5 978 1.662 169,9

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Nota: Na linha total, os valores necessariamente não correspondem a soma das colunas, considerando que os

lançamentos de atendimentos não são cumulativos, ou seja, não repetem os clientes atendidos mais de uma vez em

outras unidades.

Dois aspectos foram relevantes para este desempenho: o planejamento elaborado e

acompanhado durante o ano todo e o desempenho positivo do setor no Estado do Acre, tendo

registrado um crescimento de aproximadamente 2%, em 2016. Fato que justificou a atuação do

Sebrae, considerando o desempenho de outros programas, projetos e ações de fortalecimento da

economia, como por exemplo, Sebraetec, feiras (Expoacre), entre vários outros.

A partir das oficinas de planejamento nos meses de janeiro e fevereiro de 2016, realizadas

com gestores de projetos e gerentes das unidades regionais, utilizando como referência o

direcionamento estratégico do Sebrae no Acre, o diagnóstico do setor, com o objetivo de superar em

qualidade e quantidade o público atendido em 2015, foi possível ampliar os atendimentos através de

estratégias de realização de eventos de acesso a mercados como forma de incentivar a

comercialização, haja vista, o aprofundamento da crise econômica em 2016.

A estratégia utilizada para obtenção de receita própria foi através da cobrança de valores

estabelecidos nos instrumentos legais do Sebrae, para acesso às ações realizadas pelos projetos da

Carteira.

O Sebrae no Acre, através da Carteira de Projetos de Serviços, contribuiu significativamente

para o fortalecimento do setor terciário da economia local. Em 2016, mereceram destaques as

principais realizações e resultados alcançados por segmento de atuação a seguir:

a) Segmento Economia Criativa: O foco da atuação refere-se ao desenvolvimento do setor de

serviços, estruturando e fortalecendo os empreendimentos locais, através dos conceitos de

empreendedorismo, gestão e inovação. Neste sentido, foi criado o “Projeto Economia

Criativa e Digital do Acre”, com a finalidade de promover oportunidades de negócios no

setor.

Principais realizações:

Participação na Campus Party Brasil, aconteceu entre os dias 26 a 31 de janeiro de 2016, em

São Paulo/SP, no centro de Exposições do Anhembi e contou com a participação de duas

Startups acreanas, classificada para a fase final do concurso Sebrae Like a Boss 1UP, onde,

em um conjunto de mais de 2.000 inscrições, os dois empreendimentos atendidos pelo

projeto foram finalistas;

Classificação de uma Startup (público do projeto) no concurso Sebrae Like a Boss 1UP entre

as 15 melhores Startups do Brasil, passou na disputa de fases por mais de 150 Startups

participantes;

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Estabelecimento de parceria para uma rede de inovação com as Universidades UFAC,

FAAO, Uninorte, IFAC e FAMETA, além das instituições de fomento à inovação do Estado

como, por exemplo, FUNTAC, SECT, Aquiri Valley, entre outros;

Realização da IV Semana de Inovação, Economia Criativa Digital, ocorreu no Via Verde

Shopping que disponibilizou o espaço para sediar o evento. Na edição de 2016, foram

contabilizados 1.535 participantes, número superior a quantidade da edição anterior (1.500),

houve um envolvimento maior do Sebrae no Acre com as Unidades UAMIT, UACI, UACA

e UMC integradas na realização. Outro fato relevante foi o nível de satisfação com índice de

aprovação de 95%. O índice de aplicabilidade de conhecimento nas ações diárias dos

participantes, segundo levantamento das avaliações, foi de 72%. Além das 30 formações

(cursos, palestras, workshops, etc.) nas salas e espaços do Via Verde Shopping. Foram 12

programações de formação que aconteceram paralelamente nas Universidades (FAAO,

IFAC, FAMETA e UFAC) e em algumas Secretarias de Estado (FESPAC e SEPLAN);

Na IV Semana ECD, foi realizado um evento nacional de investimento, denominado

DEMODAY, que possibilitou a negociação entre investidores e startups na consolidação de

negócios e parcerias de investimentos futuros para alavancar produtos digitais do Acre;

Realização de consultorias e mentoria para startups, conforme a demanda, permitiram

ajustes e melhorias nos processos financeiros e de planejamento dos empreendimentos

digitais que estavam em busca de investimento anjo. Foram quantificados valores de

investimento e ensinado como abrir livros de evolução financeira de cada empresa digital,

de déficit a crédito passando pelo ponto de equilíbrio (Break Even);

Realização de formações específicas da economia criativa, voltados para os segmentos de

música na área de produção e vendas, com mentores de renome nacional para público alvo

do Acre; e

Realização de missões técnicas, em eventos de Economia Criativa (EXPOMUSIC),

proporcionou uma ampliação no horizonte de vendas de produtos e melhoria dos processos

dos estúdios acreanos. Durante o evento, foi concretizada a comercialização de produtos

musicais no valor de R$ 35.000,00; as empresas participantes fizeram investimentos em

produtos e acessórios das empresas acreanas (estúdios, Rock Store e Luthieria) no valor de

R$130.000,00.

b) Segmento Setorial de Serviços: O Sebrae no Acre atuou neste segmento através dos projetos

“Desenvolvimento do Setor de Serviços nas Regionais do Juruá e Envira” e o

“Desenvolvimento do Setor de Serviços nas Regionais do Alto Acre e Baixo Acre”. As

ações foram pautadas na melhoria dos processos de gestão empresarial, com foco na

capacitação empresarial, na inovação, ações de acesso a mercado e na qualidade dos

serviços, visando à sustentabilidade e a competitividade dos empreendimentos atendidos.

Principais realizações:

Ampliação do atendimento às empresas dos segmentos oficinas de reparação veicular e

de motocicletas, postos de lava jato, alimentação fora do lar, priorizando os municípios de

Rio Branco, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri. A estratégia de atendimento aos segmentos

foi precedida de diagnóstico e de um plano de ação que contemplou as necessidades

imediatas do público alvo, a legislação que regulamenta os segmentos, garantindo a

elevação da competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos;

Adoção da metodologia Negócio a Negócio aos participantes do projeto dos segmentos de

oficinas de reparação veicular e de motocicletas, postos de lava jatos, pequenos restaurantes,

lanchonetes e bares, salões de beleza e clínicas de estética, permitiu conhecimentos que

transformaram para melhor a gestão dos seus negócios;

Estabelecimento de parcerias com órgãos do governo e instituições não governamentais

(ONGs) ampliou o atendimento e proporcionou entendimento quanto às especificidades

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técnicas dos segmentos de postos de lava jato, reparação veicular e de motocicletas,

alimentação fora do lar e embelezamento, para uma atuação eficiente e de acordo com as

normas;

Ampliação do atendimento através dos programas Sebraetec, executado em sua totalidade,

atendendo empresas com soluções de inovação e tecnologia, através de consultorias e

capacitações; Programa Negócio a Negócio, com apoio na gestão empresarial, ALI, entre

outros. Além disto, ações integradas, entre projetos e entre carteiras de projetos, permitiu a

aproximação comercial entre restaurantes atendidos pelo projeto com produtores rurais, o

que através de rodada de negócio gerou ganhos para ambos; incremento de inovações para

segmento de embelezamento, onde manicura realiza todos os procedimentos sem uso de

instrumento cortante, técnica inserida no Estado através do projeto;

Produção de conhecimento, através de artigos periódicos em jornais de circulação local, com

informações específicas para o setor, posicionando o Sebrae como referência em

atendimento aos pequenos negócios do setor de serviços e, desta forma, ampliando o

atendimento a novas empresas;

Economicidade e uso racional dos recursos através de parceria tem sido uma estratégia

bastante utilizada na Carteira de Projetos de Serviços. Como exemplo, foram realizadas

capacitações, palestras, cessão de máquinas, equipamentos e veículos para atender as

atividades, junto ao público alvo, durante a apresentação do estande Automotivo na

Expoacre, em parceria com SENAI, Xapuri Motors e Paris Dakar. Foram firmadas, ainda,

parcerias com a Confederação Nacional do Turismo, na realização de oficinas de gestão para

o trade turismo; e com as empresas Boticário e Hoje Cosméticos, que cederam insumos e

profissionais para capacitar o público do segmento de embelezamento e estética, sem

nenhum ônus para o Sebrae no Acre;

Feira do Novenário de Cruzeiro do Sul – O Sebrae no Acre apoiou a realização deste grande

evento de turismo religioso (Novenário de Nossa Senhora da Glória), que mobiliza

anualmente um grande número de fiéis da zona rural e urbana dos municípios da Regional

do Juruá e que se tornou uma grande oportunidade de negócios para o público alvo da

Carteira de Projetos de Serviços. Durante o evento, em parceria com o Governo do Estado e

Paróquia de Cruzeiro do Sul, foi realizada a primeira Feira de Negócios. Foram 41

expositores, entre comércio varejista, artesanato, setor moveleiro e alimentação da economia

solidária, contabilizou-se uma movimentação financeira em torno de R$ 300 mil;

O Festival do Açaí já está consolidado no calendário de eventos do Estado como um grande

evento econômico e cultural. O Sebrae no Acre formalizou parceria com a Prefeitura de

Feijó e Governo do Estado do Acre para realização de Feira de Negócios durante a

realização do Festival, que atrai muitas pessoas e tornou-se uma grande oportunidade de

negócios. A Feira contou com a participação de 80 expositores, entre comércio varejista,

artesanato, setor moveleiro e alimentação da economia solidária e gerou uma movimentação

financeira em torno de R$ 1,2 milhão; e

A Feira Natalina de Cruzeiro do Sul ocorreu no período de 18 a 24 de dezembro, viabilizou

grandes oportunidades ao comércio em geral e contribuiu para o aumento das vendas,

devido ao período e o pagamento do décimo terceiro salário. O Sebrae no Acre, através da

URJ, articulou uma parceria com a Prefeitura de Cruzeiro do Sul e Governo do Acre, através

da SEPN, e juntos realizaram a Feira que contou com a participação de 52 expositores, entre

comércio varejista, artesanato, setor moveleiro e alimentação da economia solidária, e gerou

uma movimentação financeira de R$ 150 mil.

c) Segmento Startups Digitais: O foco da atuação refere-se ao apoio na criação e

desenvolvimento dos negócios das startups do Acre, através de ferramentas de gestão,

visando acesso ao mercados nacional e internacional e aos investimentos financeiros nas

soluções desenvolvidas pelas empresas. Neste sentido, o Sebrae no Acre criou o “Projeto

Start Acre” com o objetivo de estimular a criação de novos negócios no setor.

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Principais realizações:

Ações de formação e mentoria específicas focadas em desenvolvimento de produtos e

possibilidades de investimento. As ações foram desenvolvidas em parceria com a SECT e

Escola de Negócios Conecte e beneficiou diretamente 40 Startups na fase de ideação e

curiosidade;

Implantação do primeiro SEBRAELAB do Brasil, um espaço moderno de co-criação,

voltado ao desenho de novos modelos de negócios e ao desenvolvimento de produtos e

serviços. Em 2016, proporcionou diversos atendimentos diferenciados em função da sua

metodologia própria. Muitos empreendedores e empresário inovadores, em especial as

startups (digitais e tradicionais), por meio da aplicação, co-criação e validação de soluções

do Sebrae e do ecossistema, se apropriaram de conhecimentos sobre o segmento e

desenvolveram conhecimentos, produtos e serviços que foram submetidos a validação e

aprovação junto ao mercado acreano;

Formação, no Acre, de um Hub de parceiros que compõem o ecossistema de inovação,

formado pelas instituições de fomento ao empreendedorismo inovador, instituições de

fomento à inovação, investidores e grandes empresas (SECT, Sebrae, UFAC, Uninorte,

FAAO, IFAC, FAMETA, Coworking, Escola de Negócios, entre outros);

Formalização de parceria para implantação da segunda unidade do SEBRAELAB / UFAC –

Espaço formado pela união harmônica das diferentes demandas e propostas de projetos do

Sebrae no Acre e UFAC. Trata-se de um projeto cujo objetivo é atuar nas conexões entre

alunos, professores, empresários e mentores com objetivos comuns e complementares,

favorecendo a elas uma experiência coletiva que acelera e aumenta a competitividades das

empresas do Acre, potencializando as chances de sucesso e sempre estimulando a busca de

modelos de negócios inovadores que podem mudar o status quo do Estado do Acre. O

SEBRAELAB/UFAC tangibiliza um ambiente propício para que essas interações e

resultados aconteçam, pois é resultante da união de produto + serviço + ambiente físico e

com foco prioritário no atendimento a startups e para uso dos colaboradores, com o

propósito de desenhar novos modelos de negócios e desenvolver produtos, serviços e

conhecimentos inovadores;

Realização de cinco maratonas de programação e desenvolvimento, HACKATHON, com

parceria da SECT nas cinco principais Universidades do Estado, com participação de 422

estudantes, sendo 100 da UFAC, 81 da Uninorte, 87 da FAAO, 61 do IFAC e 93 da

FAMETA. Foram aprovados e premiados, no total, 15 projetos de Startups que são

acompanhados pelo SEBRAE LAB;

Realização do Primeiro Startup Weekend do Acre fora da capital, o evento ocorreu em

meados de setembro, na cidade de Cruzeiro do Sul, com a parceria da IEVAL e contou com

a participação de 72 alunos e empreendedores que se dividiram na formação de oito

empresas digitais;

Construção, em parceria com a escola de negócios, do primeiro programa de aceleração do

Acre - Conexão Batalha. Programa de Aceleração de Empresas e Startups com 11 Startups

selecionados; e

Startup Day - No dia 22 de setembro, aconteceu uma ação nacional coordenada pelo

Sebrae/NA, com intuito de fomentar o ecossistema de inovação - Sebrae Startup Day. No

Acre, foram inscritos 150 participantes em palestras e mesas de debates.

Os resultados alcançados pelos projetos que compõem a Carteira de Serviço, em 2016,

foram alcançados mediante aprimoramento do planejamento, maior conhecimento do público,

ferramentas de gestão e principalmente o empenho dos gestores para realizar as ações e mobilizar o

público alvo dos projetos em virtude da grave crise econômica, e, como consequência, a

desconfiança do empresário em participar das atividades. A Carteira empreendeu ações estratégicas

com vistas a atingir as metas e os objetivos propostos, sem perder de vista o custo de atendimento

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por empresa atendida. Os resultados foram relevantes para as metas do Sebrae no Acre, o destaque

deste ano foi o avanço no planejamento dos projetos, principalmente no que tange à promoção e

acesso a eventos. Verificamos, ainda, lacunas no que diz respeito às capacitações e consultorias que

necessitam de acompanhamento e pós-venda. Todavia, é importante ressaltar que, não obstante os

gargalos e as dificuldades existentes, as perspectivas para os próximos mostram que os exercícios

serão desafiadores.

Com esse cenário, uma das estratégias de atuação será consolidar a execução de ações

integradas, a exemplo da IV Semana de Inovação Economia Criativa Digital e a Expoacre 2016,

como forma de ampliar o número de atendimento para atender os objetivos institucionais e

contribuir com a missão do Sebrae no Acre. Este processo envolve um conjunto de atividades

racionais voltadas ao aprimoramento da gestão, visão sistêmica de todas as Unidades, capacidade de

realização, eficácia, eficiência e efetividade, por meio de ações que incluam o controle, a mudança

de cultura, o monitoramento e avaliação, com vistas a contribuir com a melhoria da competitividade

e sustentabilidade dos pequenos negócios.

3.3.3.5. Carteira de Projetos Territoriais

A carteira de Projetos de Atendimento Territorial do Sebrae no Acre compreende o conjunto

de iniciativas para estimular o empreendedorismo, promover a inovação e o acesso a mercados,

fortalecendo os pequenos negócios em determinados territórios, urbanos e rurais, com vistas ao

desenvolvimento econômico local.

O Atendimento Territorial é caracterizado por um conjunto de soluções que guarda entre si

uma correlação e uma sequência lógica e coerente, constituindo um processo continuado de

orientação e educação dos atuais e futuros empreendedores. Dessa forma, foram formuladas e

executadas estratégias, ações e metas contempladas nos seguintes projetos:

Atendimento Individual nas Regionais do Baixo Acre e Purus;

Desenvolvimento Econômico Territorial – Mesorregião Vale do Juruá;

Desenvolvimento Empresarial na Regional do Alto Acre;

Desenvolvimento Empresarial nas Regionais do Baixo Acre e Purus;

Fortalecimento dos Pequenos Negócios no Alto Acre; e

SOS Empresas.

Todos os projetos que compõem essa carteira tiveram seu foco voltado para a promoção do

desenvolvimento territorial, além do alinhamento aos propósitos do Sebrae em executar ações

focadas na realidade de cada uma das cinco regionais geopolíticas do Estado do Acre, assim

distribuídas:

a) Regional do Baixo Acre (Rio Branco, Senador Guiomard, Plácido de Castro, Porto Acre,

Acrelândia, Capixaba e Bujari);

b) Regional do Alto Acre (Brasileia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri);

c) Regional de Tarauacá/Envira (Feijó, Tarauacá e Jordão);

d) Regional do Juruá (Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal

Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão); e

e) Regional do Purus (Manoel Urbano, Sena Madureira e Santa Rosa do Purus).

A concepção dos projetos levou em conta o seguinte perfil do público alvo, destinatários

finais das ações: potenciais empreendedores, potenciais empresários, microempreendedor

individual, microempresa, empresa de pequeno porte e produtor rural, bem como, proporcionou

atendimento individual e espontâneo, principalmente, aos segmentos de comércio, serviços e

indústria.

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111

A Carteira de Projetos atuou de forma sinérgica e respaldada no pleno conhecimento da

realidade dos municípios onde as ações dos projetos foram executadas. O Sebrae no Acre

estabeleceu como premissa de sucesso a identificação e sensibilização de parceiros estratégicos, sob

a égide de buscar sinergia e, assim, maximizar os recursos financeiros e técnicos e otimizar os

resultados pretendidos. Essa estratégia focou na identificação de lideranças públicas e privadas em

cada um dos municípios, no intuito de induzi-las a potencializar seu protagonismo na promoção de

ações para dinamizar a economia local, através da incorporação e apropriação de conceitos de

associativismo, cooperativismo, introdução de novas tecnologias, disseminação de orientações

sobre as modernas formas de gerenciar negócios e acesso a crédito.

Todos os projetos dessa carteira explicitaram claramente os objetivos de fortalecer e

revitalizar os empreendimentos de pequeno porte, bem como de despertar nos atores locais o

sentimento de pertencimento, de territorialidade, de se tornar protagonistas do desenvolvimento

local/regional, amparados na necessidade e convicção de que para isso impõe-se a construção de

uma rede de parceiros.

O Sebrae atuou fortemente na melhoria da gestão empresarial com foco na sustentabilidade

dos negócios e fortaleceu a atividade econômica apoiando a geração, formalização e o

desenvolvimento dos pequenos negócios. Desta forma, ficou evidente que a estratégia territorial

dos projetos executados estabeleceu forte vinculação com o PPA nos seguintes

objetivos/prioridades estratégicas:

a) Promover a educação e a cultura empreendedora com ênfase em inovação e biodiversidade;

b) Entregar, com excelência, soluções fortemente ajustadas aos desejos e necessidades dos

clientes e que contribuam para o sucesso do negócio;

c) Disseminar a cultura empreendedora por meio de soluções educacionais e estimular o

desenvolvimento de novos negócios no Estado do Acre; e

d) Melhorar a qualidade e massificar o atendimento das demandas territoriais, através de

produtos e serviços customizados que promovam a competitividade dos pequenos negócios.

Em relação às parcerias estratégicas, várias ações foram articuladas e desenvolvidas em prol

dos pequenos negócios, dentre as quais se destacam as parcerias com as prefeituras,

descentralizando as ações de atendimento ao público, apoiando a realização do Sebrae Itinerante, da

Oficina Sebrae de Empreendedorismo (OSE) e Empretec. Outras parcerias foram realizadas com o

Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil para orientação ao crédito, com

destaque para a Semana do Microempreendedor Individual e os Seminários de Acesso a Serviços

Financeiros.

A parceria com o Governo do Estado foi fundamental tanto para a realização das ações de

Capacitação Empreendedora, através da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios - SEPN,

atendendo os participantes do Programa Economia Solidária e Padarias Comunitárias, quanto para

as ações de Educação Empreendedora, com a Secretaria de Estado de Educação e Esporte - SEE.

Outras parcerias foram estabelecidas com instituições de ensino superior, como UFAC, Uninorte,

FAAO, FAMETA E IFAC, bem como com as Escolas do SESC e SESI.

Para introduzir, disseminar e fomentar o tema do empreendedorismo houve uma ampliação

nas metas de atendimento, sendo inseridas as escolas da Regional do Bairro São Francisco, Vila

Campinas, Munícipio de Plácido de Castro e Jordão, o que levou ao fortalecimento da identidade

deste tema. Essas parcerias estratégicas fortaleceram a Educação Empreendedora no Estado.

A parceria com as entidades empresariais, como associações/sindicatos e cooperativas foram

prospectadas com mais ênfase, tendo em vista a legitimação e maior fluidez nas ações desta

carteira. Foi decisivo para o sucesso da empreitada o envolvimento de entidades representativas de

segmentos de pequenos negócios como a Cooperativa de Biscoito, Cooperativa de Feijão e de

Piscicultores na Regional do Juruá.

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112

O Sebrae no Acre tornou-se um dos principais parceiros das administrações municipais, no

que concerne a concepção e realização de feiras com foco na promoção, divulgação e

comercialização de produtos e serviços. Esses eventos atraíram empreendedores e visitantes locais e

de outros municípios, o que dinamizou a economia local.

Destaca-se a participação efetiva dos Agentes de Desenvolvimento - ADs nas articulações,

mobilizando e sensibilizando o público alvo das ações dos projetos, além da viabilização de espaços

físicos e equipamentos para a realização de cursos, encontros, oficinas, seminários, entre outros

eventos. Essa estratégia configurou-se como a mais acertada, pela sua efetividade.

A Carteira de Desenvolvimento Territorial, em 2016, teve um desempenho de 84,5% em

relação à execução financeira e 80,8% e 99,1% em relação à execução física, no que se refere ao

atendimento a pequenos negócios e pessoas física (potenciais empresários), respectivamente. Em

valores absolutos, executou R$ 3.505.764,00 do valor previsto correspondente a R$ 4.148.444,00 e

realizou 8.270 atendimentos a pequenos negócios e 19.119 atendimentos a pessoas físicas, de

acordo com os Quadros 39 e 40.

Quadro 39 - Execução Financeira da Carteira de Projetos Territoriais. Sebrae no Acre, 2016 -

(Em R$)

SETOR /

SEGMENTO

ECONÔMICO

DESPESA

Previsto Executado

Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total % Execução

Desenvolvimento

Territorial 4.148.444 0 4.148.444 3.505.764 0 3.505.764 84,5

TOTAL 4.148.444 0 4.148.444 3.505.764 0 3.505.764 84,5

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Quadro 40 - Execução Física da Carteira de Projetos Territoriais. Sebrae no Acre, 2016

SETOR / SEGMENTO

ECONÔMICO

PEQUENOS NEGÓCIOS PESSOAS FÍSICAS

Previsto Executado %

Execução Previsto Executado

%

Execução

Desenvolvimento Territorial 10.241 8.270 80,8 19.292 19.119 99,1

TOTAL 10.241 8.270 80,8 19.292 19.119 99,1

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Comparando os investimentos realizados na Carteira Territorial em 2016 com o ano de

2015, observa-se que os recursos financeiros investidos em 2016 foram inferiores em 50,33%. Em

números absolutos equivale a uma redução de R$ 3,55 milhões, ou seja, foram investidos R$

3.505.764,00 em 2016, enquanto em 2015 foram investidos aproximadamente o dobro R$

7.057.220,00, conforme dados contidos nos Quadros 27 e 39.

Analisando o desempenho físico da carteira entre o mesmo período, verifica-se que, em

2016, apesar da redução significativa, as metas de atendimentos foram superiores em 22,0%,

considerando a soma dos atendimentos de pequenos negócios e pessoas físicas/potenciais

empresários atendidos. Em números absolutos, a diferença correspondeu a 4.959 atendimentos no

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113

total, tendo, em 2015, alcançado 22.430 atendimentos e, em 2016, 27.389, de acordo com as

informações contidas nos Quadros 29 e 40.

Observando a segmentação do público alvo do Sebrae atendido em 2016, conforme os

Quadros 28 e 29, foi de 10.779 pequenos negócios, enquanto que, em 2015, foram atendidos

10.893, superior em 1,1%. Quanto ao atendimento direcionado à pessoa física (potenciais

empresários e estudantes), em 2016, a execução foi superior em 22,45% e representou, em números

absolutos, 23.423 atendimentos versus 17.038, em 2015.

Novamente o Sebrae no Acre, através da Carteira Territorial, demonstrou um resultado onde

prevaleceu a prática da economicidade, comparando os dados de 2015 com a execução de 2016.

Em números absolutos, ocorreu uma redução nos investimentos executados de R$ 3,55 milhões em

2016 e, simultaneamente, um aumento de 4.959 atendimentos entre pequenos negócios e pessoas

físicas (potenciais empresários e estudantes).

A principal linha de atuação foram as ações que compõem o desenvolvimento econômico

territorial, bem como, os produtos de educação empresarial, de orientação empresarial e de

promoção de mercado.

Conseguiu-se materializar os objetivos pretendidos, conforme se pode aferir pelos dados

descritos a seguir, elaborados com base nas informações constantes dos relatórios de todas as

Unidades de Atendimento que compõem essa carteira. O foco de atuação, no âmbito dos projetos,

foi, principalmente, de apoio na área da capacitação empresarial, fomento à inovação e acesso ao

mercado, orientação empresarial, com projetos voltados para o atendimento territorial do público

alvo da Carteira, abrangendo todos os segmentos econômicos, oferecendo soluções favoráveis às

boas práticas de gestão empresarial.

Os processos de atendimentos foram de Orientação Empresarial, como a porta de entrada

para formalização, alteração e baixa de empresas na modalidade MEI, acesso a crédito e serviços

financeiros, consultorias, plano de negócios, legislação trabalhista, previdenciária, fiscal e tributária

e acesso ao mercado. Outro processo de atendimento foi o de Capacitação Empresarial, que através

de cursos, oficinas e palestras propiciou aos empreendedores em geral as informações e conteúdo

para implementação de boas práticas de gestão empresarial e de inovação, além do

Desenvolvimento Territorial em regiões menos desenvolvidas.

Os atendimentos foram realizados por meio de diferentes modalidades em todo o território

acreano, mediante os seguintes canais: presencial, através do atendimento na Sede do Sebrae no

Acre, na Unidade Regional do Alto Acre, na Unidade Regional do Juruá (abrangendo a Regional de

Tarauacá/Envira) e na Central de Serviço Público (OCA – Rio Branco), além de atendimento

itinerante, realizado em parcerias com outras Instituições, e atendimento realizado a distância,

através da Central de Relacionamento, Portal de Atendimento e Cursos EAD.

Diante desta contextualização, os projetos convergiram no suporte gerencial para

empresários dos diversos setores da economia e segmentos de empresas com soluções empresariais,

disseminando o conhecimento em gestão através de palestras, oficinas, cursos e consultorias assim

direcionadas:

a) Soluções de estímulo à formalização para potenciais empresários (Palestras);

b) Soluções de capacitação e consultoria para MEI (Oficinas SEI);

c) Soluções de capacitação e consultoria para ME (Sebrae na Medida); e

d) Soluções de capacitação e consultoria para EPP (Sebrae Mais através dos seguintes

produtos: Líder Coach, Gestão Estratégica, Gestão de Pessoas, Seminário Desafios do

Crescimento, Modelo de Excelência da Gestão - MEG e Palestras Técnicas.

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114

Através dos 02 Projetos de Desenvolvimento Empresarial na Regional do Alto Acre e na

Regional do Baixo Acre e Purus, seguindo a segmentação da clientela nas diversas categorias,

foram realizadas 55 oficinas SEI para 552 microempreendedores individuais, 67 cursos em temas

diversos para 1.152 participantes, 70 palestras para 2.310 participantes e 577 consultorias

envolvendo 2.259 horas/consultorias destinadas aos pequenos negócios.

Em relação ao processo de Orientação Empresarial, este levou soluções de orientação a

diferentes segmentos de público, como potenciais empresários e pequenos negócios

(Microempreendedor Individual, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte). Prioritariamente, os

produtos e serviços disponíveis para o atendimento individual estão agrupados em quatro linhas de

ação: Informação, Orientação, Capacitação e Consultoria.

O Projeto Atendimento Individual, nas Regionais do Baixo Acre e Purus, sob a coordenação

da Unidade de Orientação Empresarial - UOE, realizou, ao todo 6.945 atendimentos, sendo 4.400

para MEI, ME, EPP e Produtor Rural e 2.545 para potencial empresário. Contribuiu com a

realização de 141 palestras para 1.971 participantes, com foco na sensibilização dos candidatos a

MEI, disseminando e fortalecendo a cultura empreendedora do público alvo, bem como,

sensibilizando-os a sair da informalidade. Foram realizadas 9.483 orientações técnicas aos pequenos

negócios, especificamente, na Central do Empreendedor localizada na OCA, foram realizados 5.000

atendimentos, com serviços de formalização e regularização de empresas, informações de cursos de

gestão empresarial, orientação contábil, elaboração de planos de negócios, entre outros, totalizando

150 diferentes serviços. Visando descentralizar a prestação de serviços ao público alvo, foram

realizadas 12 ações Itinerantes, com 590 atendimentos, além de 80 consultorias, totalizando 1.404

horas que contribuíram na gestão financeira, administrativa, organizacional e de recursos humanos

das empresas. Ressalta-se o desempenho da Central de Relacionamento ao Cliente que registrou

92.194 informações de receptivo e ativo.

Em parceria com o Sebrae/NA, foi realizada a Semana do Microempreendedor Individual,

com 2.128 atendimentos e 299 participantes nas oficinas de capacitação, abrangendo quatro

Regionais do Estado (Baixo Acre, Purus, Juruá e Alto Acre), envolvendo 13 municípios com ações

de atendimento e oficinas SEI, sendo que a principal contribuição foi na redução do coeficiente de

informalidade dos potenciais empresários. Além disto, foram realizadas capacitações em

“Administração de um Pequeno Negócio”, bem como orientações das obrigações legais do MEI,

serviços de baixa, formalização e alteração de empresa, Declaração Anual e impressão dos boletos

das obrigações fiscais. As palestras realizadas foram primordiais na diminuição do índice de

inadimplência do MEI.

O Projeto Fortalecimento dos Pequenos Negócios no Alto Acre, sob a coordenação da

Unidade Regional do Alto Acre, realizou, no total, 1.219 atendimentos, sendo 560 para MEI, ME,

EPP e Produtor Rural e 659 para potencial empresário. Através de oito cursos, foram treinados 218

concluintes e, ainda, contribuiu com a realização de 21 palestras para 322 participantes, com foco

na gestão e sensibilização aos candidatos a MEI, disseminou e fortaleceu a cultura empreendedora

do público alvo, fortaleceu a economia, sensibilizou os participantes a sair da informalidade e

despertou-os para melhorias continuas na gestão de seus negócios. Quanto à orientação, foram

realizadas 1.014 orientações técnicas, além de duas feiras e apoio a quatro eventos de terceiros.

Foram realizados, ao todo, 2.157 atendimentos, sendo 1.466 para MEI, ME, EPP e Produtor

Rural e 691 para potencial empresário. Através de 36 cursos, foram treinados 595 concluintes.

Foram realizadas cinco feiras, 51 oficinas com 687 participantes, 1.915 orientações técnicas e 620

consultorias, beneficiando os oito municípios de atuação do projeto.

O Projeto Desenvolvimento Econômico Territorial – Mesorregião Vale do Juruá (DET)

focou sua atuação nas regionais do Juruá e Tarauacá/Envira e contribuiu para a dinamização da

economia e do desenvolvimento econômico, transformando a realidade local através do

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115

atendimento aos pequenos negócios e do fomento ao empreendedorismo baseado no potencial de

oportunidades e vocações locais. Incluiu o setor produtivo e ampliou as oportunidades de novos

negócios.

O foco das ações do projeto foi intensificado, para o setor produtivo rural, com o

atendimento em todos os munícipios da regional: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves,

Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Tarauacá, Feijó e Jordão. O atendimento aos piscicultores se

deu com capacitação e orientação técnica que possibilitou a expansão da produção para os

municípios de Porto Walter e Marechal Taumaturgo, antes abastecido pelo município de Cruzeiro

do Sul.

O resultado mais relevante do DET foi o fortalecimento da Cooperativa de Biscoito, que

expandiu o mercado consumidor para os municípios de Feijó, Tarauacá, Manoel Urbano, Sena

Madureira, Bujari e Rio Branco. Foram desprendidas consultorias aos cooperados na implantação

de ferramentas de gestão administrativa e controle financeiro, tornando a cooperativa independente

em sua gestão, que anteriormente necessitava do apoio efetivo do governo do Estado. Quanto a

Cooperativa de feijão, em Marechal Taumaturgo, obteve o mesmo apoio na área de gestão e

mercado e conseguiu aumentar a sua produção através de uma estratégia de produção e acesso ao

mercado.

Foi realizada pesquisa com o público beneficiado pelo projeto e, como resultado geral, 46%

afirmaram ter melhorado a qualificação profissional, 43% tiveram um aumento nas vendas, 16% no

número de clientes, 7% no faturamento e 22% na produção.

As ações dos projetos que compõem essa carteira contribuíram para resultados significativos

através de parcerias estratégicas que abrangeu os 22 municípios do Estado. Estas ações foram

essenciais para que as Metas Mobilizadoras de Atendimento ao MEI, ME, EPP e Fidelização,

fossem cumpridas.

Evidencia-se a implantação da versão 1.0 do Sistema de Atendimento Sebrae - SAS, um

novo modelo integrado e padronizado (CRM), contemplando cadastro de clientes e interações

(atendimentos, agendamentos e inscrições) que fazem parte da Política de Relacionamento com o

Cliente. A implantação desta política irá contribuir para a instituição superar os desafios de elevar a

qualidade do serviço prestado, integrando o atendimento com o relacionamento ao cliente.

A carteira possibilitou um ambiente favorável para os pequenos negócios que são os

principais vetores de desenvolvimento e intensificou a capilaridade da instituição.

3.3.3.6 Carteira de Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços

Este projeto tem o objetivo de desenvolver conhecimento normativo, tecnológico e

mercadológico, quanto às oportunidades de negócios sustentáveis e produtivos para a cadeia de

cosméticos da base florestal madeireira e não madeireira, com ênfase na sustentabilidade, promoção

e desenvolvimento de políticas de fomento à competitividade para as micro e pequenas empresas, e

para os grupos de agricultores e comunidades envolvidas neste segmento da Amazônia.

Na carteira de projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços foi desenvolvido o

Projeto “Estruturante de Cosméticos de Base Florestal da Amazônia – Acre”. A seguir, suas

realizações:

a) Seminário de Base Florestal da Amazônia realizado em Belém – PA: O Seminário teve

como tema central a nova Lei sobre o Marco Legal da Biodiversidade – Lei nº. 13.123, de

20/05/2015, que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso

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116

ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e

uso sustentável da biodiversidade. Os órgãos de fiscalização, baseados na lei anterior,

aplicaram pesadas multas às empresas de cosméticos pelo uso de insumos da biodiversidade

e este seminário teve o objetivo de esclarecer, não somente aos técnicos do Sebrae, mas

também aos empresários, produtores extrativistas e instituições reguladoras sobre as

mudanças ocorridas na nova Lei. O evento oportunizou uma visita técnica à fábrica da

Natura em Belém – PA, viabilizada pelo, empresário acreano, Sr. Renato Santos,

oportunizando a equipe técnica do projeto e empresários a vivenciar todo o processo da

linha de produção e gestão da empresa.

b) VI Seminário “Negócios da Biodiversidade”, em Rio Branco – AC: No VI Seminário de

Cosmético de Base Florestal da Amazônia, os temas foram direcionados às Políticas

Públicas, Lei da Biodiversidade e Repartição de Benefícios, abordando seus avanços e

impactos, estudos realizados e em andamento, resultados alcançados no âmbito do Projeto

Estruturante.

O Sebrae no Acre está coordenando a consultoria para a realização do estudo das tributações

e políticas públicas voltadas para o setor de cosméticos na Região Amazônica, previsto para

conclusão no início de 2017.

c) 1º Oficina com a ABNT: Com o objetivo de levantar dados para a regulamentação técnica

da produção e comercialização de insumos da biodiversidade amazônica.

d) Participação na missão internacional à Itália e França. Objetivo da Missão Técnica I: visitar

a Feira COSMOPROF, em Bolonha. A missão permitiu aos participantes conhecimento,

troca de experiências e aprendizados com empresas e instituições, na França e Itália, na área

de tecnologia e inovação, mercado, logística, políticas públicas voltadas para

desenvolvimento regional em nível industrial, com especificidade em cosméticos. Dessa

forma, oportunizou conhecer a estratégia de desenvolvimento e produção fabril de empresas

da Europa, produtos de diferentes regiões do mundo, com alto nível de qualidade, que

utilizam a biodiversidade da Amazônia.

e) Visita a Cosmétic Valley: Durante a visita, foram iniciadas as tratativas com o Organismo

Tecnológico, denominado Cosmetic Valley, para o estabelecimento de uma parceria técnica

com o Sebrae. Trata-se de uma instituição com know-how internacional no setor que

revolucionou o mundo dos cosméticos, em todas as áreas da cadeia produtiva desde os

insumos (essências, óleos fixos, aromas), embalagem, design, logística, vidraria e

marketing na França.

f) Visita a COSMOPROF: A COSMOPROF é uma vitrine para a indústria de cosméticos

naturais e orgânicos, com produtos com quase zero de embalagens, de impacto leve ao meio

ambiente e recicláveis. Muitos expositores, visitantes e compradores internacionais que

fazem deste evento, ano após ano, um verdadeiro "hub internacional", onde profissionais e

tomadores de decisão se encontram para desenvolver os seus negócios, criar novas parcerias

e para ser atualizado sobre tudo. É novo no mundo da beleza, proporcionando aos gestores

ter uma visão ampla do setor mundialmente.

g) GREEN RIO: Na 5ª edição do Green os principais temas abordados durante a conferência

foram Bioeconomia e Biodiversidade. O Projeto Estruturante Sebrae “Cosméticos de Base

Florestal da Amazônia” esteve presente em dois momentos: com o estande que trouxe

cosméticos e produtores de insumos da Amazônia e com o seminário que destacou a Lei de

Acesso e Repartição de Benefícios da Biodiversidade, Lei nº. 13.123/ 2015, que foi

publicada no dia 12/05/2016.

h) COSMETICS 360º PARIS – Objetivo da Missão Técnica II: Proporcionar o intercâmbio

técnico sobre a cadeia de insumos de cosméticos de base florestal com instituições públicas

e privadas que fazem parte do Vale dos Cosméticos. A principal feira do mundo para a

indústria da beleza profissional promoveu a inovação entre os participantes e visitantes;

além de lançar diversas ideias e informações sobre o setor de cosméticos.

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O Sebrae, como expositor na feira realizada no Caroussel du Louvre, recebeu a visita de

vários empresários de diversos países com interesse direto nos ativos amazônicos, com a

possibilidade de parcerias futuras (Solabia - FR, Greentech, Alban Muller, Symrise, Biorius,

Transitions, Universidade Europeia Senteurs, Centro de Expertise for Plant Eco-mundo,

entre outras).

O Embaixador do Brasil, em Paris, e sua equipe da Câmara de Comércio Brasil França

demonstrou interesse em conhecer os estudos que estão sendo realizados pelo projeto, para

posterior apresentação ao governo francês, visando um acordo bilateral, tendo em vista que a

nossa área de fronteira com Guiana Francesa, de biodiversidade semelhante, ocupa mesmo

espaço na floresta amazônica.

Houve ainda uma apresentação do projeto estruturante, que ocorreu durante a conferência

internacional em paralelo à exposição denominada Seminário de Inovação e Soluções.

i) Foram realizadas visitas técnicas no Museu do Perfume – Maison Fragonard, a Casa

Granado, espaço Le Bon Marché, em Paris, a qual desempenha papel importante na

divulgação e comercialização de produtos amazônicos, utilizando ingredientes Amazônicos

em toda a sua linha de cosmético, inclusive o tradicional sabonete PHEBO que iniciou com

insumo a base de Pau-rosa.

j) Visita à fábrica da L’Orèal, em Paris, 1º Campus L’Oreal Labellisé – Biodivercity Group’s

Capillary Research Centre (CAPI), Centro de Pesquisa do Graupo de Cabelos e Research &

Innovation and Operations teams, RIO – Times de Operações, Pesquisa e Inovações, onde

foi apresentado o mais completo sistema de integração do desenvolvimento técnico versus

inovação tecnológica e impressionante repasse às atividades industriais, dentro de critérios

de sustentabilidade de cada fase do processo produtivo, desde a origem da matéria-prima ao

produto final. No Brasil, a empresa detém duas fábricas com parcerias no desenvolvimento

de cadeias produtivas de ingredientes, com instituições locais de pesquisa como a FUNTAC,

parceria do Sebrae no Acre neste projeto, e um centro de pesquisa e inovação na Ilha do

Fundão no Rio de Janeiro. Nesta visita, a empresa demonstrou interesse em conhecer melhor

os resultados dos estudos do projeto estruturante de cosméticos de base florestal da

Amazônia.

k) Visita à fábrica da Guerlain, em Chatres, foi apresentado um controle de rastreabilidade

excepcional de matéria-prima e produção de produtos. Foi realizado, também, uma visita à

sede da Cosmetic Valley, em Chartres. Na oportunidade, participou da visita grupos da Ásia

e da Europa que assinariam, com a Cosmetic Valley, um acordo de cooperação internacional

de Cosméticos com o objetivo de formar uma comunidade internacional de clusters de

desenvolvimento e inovação para o setor de cosméticos (matérias-primas, formulação,

embalagem). O Sebrae foi convidado a participar desta parceria internacional, mas ficou de

avaliar a proposta.

Através do projeto surgiram desdobramentos e oportunidades que vão contribuir para a

valoração da biodiversidade e a descoberta de novos nichos de mercado:

a) Os insumos amazônicos são orgânicos, livres de petrolatos e parabenos essas características

são importantes para o mercado internacional de cosméticos;

b) Criação de Projetos de atendimento na região (AC, AM, PA e AP);

c) Construção de Cartilha da Lei da Biodiversidade para uso dos pequenos negócios e

entendimento dos parceiros internacionais;

d) Percepção da qualidade necessária aos insumos para fornecimento às indústrias;

e) Acordo de Paris compromisso dos países com as mudanças climáticas, fundo dos países

desenvolvidos de 100 bilhões de dólares por ano a partir de 2020 para financiar a transição

para energias limpas em nações em desenvolvimento; e

f) Oportunidade do Sebrae liderar projetos que promovam a sustentabilidade e permanência da

floresta em pé.

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Alguns resultados foram contabilizados da execução do Projeto “Estruturante de Cosméticos

de Base Florestal da Amazônia – Acre”, como a participação da Cooperativa COOPFRUTOS no

Green Rio, divulgando e comercializando seus principais produtos (insumos amazônicos), como

óleos de açaí, buriti e andiroba. Durante a realização do Seminário do Pará, a empresa

SABOACRE, após a sua participação, tomou a decisão de produzir shampoo e condicionador para a

linha de motéis e hotéis. O lançamento dos produtos ocorreu no evento da Expoacre 2016.

As diversas missões de estudos e prospecção de mercado realizadas no exterior permitiram

ao Sebrae conhecimentos e contatos para efetivar parcerias com diversas instituições com know-

how no setor; capacidade para liderar projetos sustentáveis na região; interesse de lideranças

internacionais em desenvolver projetos de cosméticos com o Brasil e cooperação internacional para

estudos, pesquisa e inovação para utilização de insumos amazônico; contatos com empresas e

convites para participação em seminários no Acre.

De acordo com as informações contidas no Quadro 41, em 2016, a Carteira de Projetos de

Desenvolvimento de Produtos e Serviços teve um desempenho da execução financeira de 52% em

relação à meta prevista. Em números absolutos, foram programados R$ 299.722,00 e executados R$

156.617,00. Como se trata de um projeto de desenvolvimento de produtos e serviços, não

contempla metas de atendimento.

Quadro 41 - Execução Financeira da Carteira de Projetos de Desenvolvimento de Produtos e

Serviços. Sebrae no Acre, 2016 - (Em R$)

RECURSOS

VALORES

Previsto Realizado % Execução

Contribuição Social Ordinária (CSO) 0 0 0

Contribuição Social Nacional (CSN) 299.722 156.617 52

TOTAL 299.722 156.617 52

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME, 2016.

Entretanto, as medidas de gestão adotadas como remanejamento de recursos entre as ações

do projeto e reuniões para monitoramento e avaliação do projeto ao término de cada ação. As ações

que tiveram impacto direto no percentual atingido foram a difusão sobre o Setor de Cosméticos na

Região Norte, Políticas Públicas Sebrae no Acre e Tecnologia e Inovação Sebrae no AC, AP, AM,

PA, RR e TO.

A primeira ação tinha previsto um montante de R$ 115.000,00, sendo que para a realização

do VI Seminário de Negócios da Biodiversidade, que ocorreu em Rio Branco/AC o valor aportado

foi R$ 100.000,00, havendo na realização uma economicidade de R$ 40.000,00. As demais

despesas dessa ação foram usadas para custear a participação do público apoiado e parceiros nos

eventos ocorridos em outros Estados da Região, com isso gerou um saldo que foi realocado, em

2017, na ordem de R$ 36.686,00.

A segunda ação também segue a mesma linha de raciocínio da primeira, onde havia um

valor previsto de R$ 104.722,00, que na contratação do estudo gerou uma economia ao Sebrae no

Acre na ordem de R$ 9.722,00, sendo que o estudo foi contratado no mês de novembro de 2016, e a

previsão de conclusão é abril de 2017.

Na terceira ação, ficou acordado, em reuniões de gestores do projeto, que o valor previsto na

ação na ordem de R$ 45.000,00 não seria executado em 2016, pois dependia de negociações da

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coordenação regional e nacional com instituição parceira, que viabilizaria a avaliação da produção

de insumos em duas comunidades para cada UF participante do projeto.

Diante do exposto, se entende que o Sebrae no Acre, através do projeto, cumpriu seus

objetivos, metas de entrega e financeiras previstas no exercício de 2016, proporcionado aos

gestores, produtores extrativistas, empresários e técnicos de instituições parceira, mais

conhecimentos sobre o setor de cosméticos na Região Amazônica. Destacou-se ainda a otimização

de recursos e a realização de algumas ações em parceria com o Governo do Estado do Acre, através

da FUNTAC, com vistas ao desenvolvimento do setor na região.

Portanto, dentre as principais ações realizadas e apresentadas, destacou-se o grande

interesse de cooperação internacional em estudos, pesquisa e inovação, para a utilização de

insumos de base florestal da Amazônia, além do Sebrae ser percebido, pelos parceiros

internacionais, como o líder e indutor do desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos negócios

brasileiro.

O projeto participou do evento “Green Rio”, ocorrido no Rio de Janeiro. Neste evento,

viabilizou a participação de produtores da cidade de Cruzeiro do Sul. Na oportunidade, foram

estreitadas as relações comerciais com as empresas Chama da Amazônia, Sing Ken Ken, Harmonia

Nativa, Lar Natural e Granado, para a comercialização de óleos. Houve, ainda, a participação nos

eventos “Inn-cosmetics”, na cidade de São Paulo, quando os gestores da região norte realizaram

uma visita técnica à sede da empresa Natura e fábrica de Embalagens Wheton do Brasil; no evento

FIAM - Feira Internacional da Amazônia, em Manaus-AM, com exposição e comercialização dos

produtos. Na oportunidade, foi realizado o III Seminário do Projeto Estruturante de Cosméticos e

Rodada de Negócios.

3.3.3.7 Carteira de Projetos de Articulação Institucional

A carteira de projetos de Articulação Institucional é constituída de projetos executados junto

aos parceiros institucionais, que visam potencializar a atuação do Sebrae e/ou melhorar o ambiente

legal para os pequenos negócios e ou potenciais empresários. Estas ações são desencadeadas por

meio da Unidade de Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas - UDTPP, com o fundamento

de atuar na articulação interna e externa para fortalecer a ambiência legal, institucional, política e de

representação empresarial, de forma a promover a competitividade das MPEs e dos empreendedores

acreanos.

Desta forma, o Sebrae no Acre promove ações que visam e induzem o Desenvolvimento

Local/Regional, tendo como amparo a formulação e implementação de Políticas Públicas no

planejamento estratégico tanto do estado quanto dos seus municípios. Tendo como premissa

promover o Desenvolvimento Local/Regional, atua em um ambiente de negócios onde os

empreendimentos de pequeno porte estão inseridos nas políticas públicas como prioridades e

desempenham papel estratégico na dinamização dos indicadores socioeconômicos.

Quanto às ações realizadas, o Estado e os municípios continuaram adotando políticas

inclusivas voltadas para os Pequenos Negócios. O Estado, tendo à frente a Secretaria de Pequenos

Negócios, realizou robustas ações de fortalecimento das atividades de micro e pequenos negócios,

tendo como principal parceiro o Sebrae no Acre, que atuou na capacitação desses empreendedores.

Enquanto isso, os municípios demandaram o Sebrae no Acre buscando orientações sobre a

figura do Agente de Desenvolvimento, principal ator na prospecção das demandas das MPE e na

indução a políticas de tratamento diferenciadas.

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120

Por outro lado, o Sebrae no Acre, atendendo demanda do Sebrae Nacional, atuou para

consecução da Meta Mobilizadora 6, composta dos eixos Atores do Desenvolvimento, Compras

Públicas, Redesim e Salas do Empreendedor. Os municípios de Mâncio Lima e Rio Branco

atenderam a todas as exigências legais, fornecendo as evidências.

Houve, também, articulações junto às administrações municipais para que procedessem à

atualização da Lei Geral Municipal das Micro e Pequenas Empresas, tendo como fundamento a

dinâmica da economia e as alterações da LC 123/06 ao longo dos seus 10 anos de vigência.

A se destacar, o trabalho desenvolvido em consonância com as diretrizes do Sistema Sebrae,

que estabeleceu como prioridade desencadear ações voltadas para a criação de uma ambiência

favorável aos negócios existentes e para estímulo ao surgimento de novos empreendimentos,

principalmente por intermédio da implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas -

MPE, e suas atualizações, priorizando os capítulos III- da Inscrição e da Baixa (REDESIM). Assim

sendo, superou-se a meta estabelecida pelo Sebrae Nacional com a implantação da REDESIMPLES

em sete municípios: Brasileia, Rio Branco, Porto Acre, Sena Madureira, Feijó, Mâncio Lima e

Cruzeiro do Sul. Essa ferramenta tem como propósito acabar com o sistema cartorial nos processos

de registro, alteração e baixa de empresas, que passaram a ser eletrônicos.

O Sebrae no Acre atuou nesta carteira por meio dos “Projeto de Implementação da Lei Geral

nos Municípios Acreanos”, “Fortalecimento da Rede dos Agentes de Desenvolvimento” e “Projeto

REDESIM”.

De um modo geral, estes projetos tiveram as seguintes atividades/resultados:

Implantação da REDESIM em sete municípios, possibilitando a Consulta de Viabilidade

(nome empresarial e endereço) via on-line. Esse upgrade representou um salto enorme, onde

o empreendedor deixou de ter um atendimento cartorial para ser atendido via internet. Para

tanto, enormes desafios foram vencidos: o mapeamento dos processos de registro, alteração

e baixa de empresa de todos os órgãos envolvidos evidenciou e provocou as adequações

necessárias de todos os procedimentos à luz da Lei nº. 11.508/2007.

Destaca-se, pela enorme repercussão, que a prefeitura de Rio Branco sancionou o Decreto

096/2015, parágrafo 3º, que tornou as demandas das MPE mais célere e menos onerosas, em

perfeita sintonia com as práticas recomendadas. As demais prefeituras também passaram a

adotar os procedimentos sugeridos pela referida lei após as consultorias levadas pelo projeto,

que capacitou seus técnicos. Resultante dessa empreitada: os empreendedores têm suas

demandas atendidas em menor tempo e a um custo também menor.

As comissões municipais de licitações foram sensibilizadas e orientadas sobre a

obrigatoriedade de cumprir o que determinam a LC nº. 123/2006 e LC nº. 147/2015, no que

concerne às Compras Públicas. Como resultado muitas prefeituras publicaram editais de

licitação para participação exclusiva de MPE. Outro dado a ser destacado foi que as

prefeituras passaram a priorizar os fornecedores locais nas suas aquisições, fato que

fortaleceu os empreendimentos locais e dinamizou a economia.

Merece destaque o fato de que a maioria dos municípios cumpriu a Lei nº. 11.947/2009, que

determina que as prefeituras devam destinar, aos agricultores familiares, pelo menos 30%

dos recursos recebidos do FNDE para a Merenda Escolar. Essa é uma ação que o Sistema

Sebrae incorporou e que atua fortemente. É uma das exigências da meta mobilizadora 6, o

cumprimento desse item pela administração local.

Com a firme convicção de que o Agente de Desenvolvimento representa o seu principal

interlocutor no território, na busca pelo seu fortalecimento e motivação para levar a contento

suas atribuições como importante protagonista do desenvolvimento local, o Sebrae no Acre

programou e ofereceu o Curso Avançado de AD, que aconteceu em Rio Branco, no período

de 20 a 23 de junho. Houve, também, a participação dos agentes no II Encontro Estadual de

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121

Agentes de Desenvolvimento, oportunidade em que receberam informações atualizadas

sobre o papel extraordinário que desempenham junto ao universo dos Pequenos Negócios.

Assim sendo, atuou, prioritariamente, na implantação da REDESIM no Estado, o que

encontra respaldo diante dos números apresentados: em que pese definidos 5 municípios,

conseguiu-se implantar os procedimentos de desburocratização e simplificação nos processos dos

órgãos envolvidos no registro, alteração e baixa de empresas em 7 municípios.

É oportuno, ainda, realçar que as administrações municipais passaram a manifestar

preocupações em cumprir o que determina a legislação sobre compras públicas, tendo o Sebrae no

Acre disponibilizado capacitações, por intermédio do Curso Comprador, e entrega de farto material

impresso que esclareceu as dúvidas dos membros das comissões municipais de licitações.

Diante dos resultados, pode-se aferir que foi alcançado o que foi possível, em um ano em

que o país vivencia enormes dificuldades econômicas e financeiras, ou seja, foi cumprido à

exaustão a sua razão de promover um permanente, focado e intenso processo de articulação junto a

todos os atores que influenciam o ambiente em que atuam os Pequenos Negócios.

3.4 Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho

3.4.1 Metas Institucionais e de Desempenho

O desempenho do Sebrae no Acre na execução de sua estratégia é monitorado por meio de

indicadores denominados Metas dos Indicadores de Resultados Institucionais, que estão vinculadas

às partes interessadas, e pelas Metas de desempenho, que estão vinculadas à perspectiva Processos e

Recursos do Mapa Estratégico do Sebrae no Acre.

No Quadro 42 estão demonstrados os indicadores estratégicos e metas que foram definidas

para todos os objetivos do mapa estratégico, referente ao exercício de 2016.

Quadro 42 - Indicadores e Metas. Sebrae no Acre, 2016 Perspec

tiva

Objetivo Estratégico Local Indicadores Metas Resultados

alcançados

Fonte

de

dados

Mis

são

Promover o desenvolvimento

sustentável dos pequenos negócios e

fomentar o empreendedorismo para

fortalecer a economia e humanizar a

prosperidade do Acre e do Brasil

Taxa de contribuição para

abertura de pequenos negócios 56 79,5 Sebrae/

NA Índice de competitividade dos

pequenos negócios atendidos 23 25,1

Vis

ão

Ser referência global como um agente

catalisador da criação e do suporte a

pequenos negócios saudáveis,

alinhados com as potencialidades

locais, contribuindo para construção de

um novo modelo de desenvolvimento

econômico.

Taxa de resultados alcançados

em projetos de atendimento 55%

Em

aferição

Sebrae/

NA

Índice de efetividade de

produtos e serviços 8,8 8,8

Pa

rtes

In

teres

sad

as

PI1 – Ser a instituição de referência no

fortalecimento do ecossistema dos

pequenos negócios, contribuindo para a

autoconfiança dos atuais e potenciais

empreendedores do pequeno negócio.

Índice de imagem junto aos

pequenos negócios

8,5 8,3

Sebrae/

NA PI2 – Promover uma cultura pró-

empreendedorismo e de valorização do

pequeno negócio visando o bem

comum.

Índice de imagem junto à

sociedade 8,8 8,7

Pro

cess

o

s

P1 – Entregar, com excelência,

soluções fortemente ajustadas aos

desejos e necessidades dos clientes e

que contribuam para o sucesso do

Índice de satisfação do cliente 9,2 9,3

Sebrae/

NA

Taxa de pequenos negócios

atendidos 35,4% 39,6% SME

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122

negócio. Taxa de Pequenos Negócios

fidelizados 47% 49,4% SME

Número de potenciais

empresários atendidos 7.000 10.879 SME

P2 - Promover a geração de novos

negócios com base na inovação e na

biodiversidade (P2)

Definição e mensuração a partir 2017

P3 – Potencializar um ambiente

favorável para o desenvolvimento dos

pequenos negócios.

Número de municípios com

políticas de desenvolvimento

Institucionalizadas

02 02 SME

P4 - Promover a educação e a cultura

empreendedora com ênfase em

inovação e biodiversidade.

Número de potenciais

empreendedores atendidos 5.000 12.522 SME

P5 – Prover conhecimento para e sobre

os pequenos negócios.

Número de acessos/downloads

aos conteúdos do Portal

Sebrae

513 41.490 Sebrae/

NA

P6 – Articular, mobilizar e apoiar a

criação de redes saudáveis, robustas e

vigorosas de apoio aos pequenos

negócios.

Taxa de execução de recursos

de parceiros estratégicos 17% 10,1% SME

P7 – Disseminar massivamente práticas

inovadoras de negócios, buscando a

capilarização de soluções existentes.

Índice de aplicabilidade dos

produtos e serviços

8,9

8,8 Sebrae/

NA

P8 - Assegurar o atendimento

integrado, disponibilizando serviços

customizados através de multicanais.

Número de pequenos negócios

atendidos 9.389 10.760 SME

Rec

urs

os

R1 – Ter as pessoas certas, nos lugares

certos, com a motivação certa para

criar redes saudáveis de

relacionamentos e servir com maestria

a todos os clientes.

Índice de comportamento

Organizacional (ICO)

79%

Pesquisa de

Clima

Organizacio

nal adiada

para 2017

Sebrae/

NA

R2 – Ampliar e fortalecer a rede de

fornecedores

Índice de satisfação com os

fornecedores 7,0

Em

aferição

Pesquis

a

aplicad

a

R3 – Ter as soluções tecnológicas e de

infraestrutura mais adequadas para o

atendimento aos clientes e

funcionamento do Sebrae.

Índice de satisfação dos

clientes internos 7,0

Em

aferição

Pesquis

a

aplicad

a

R4 - Ter uma gestão de excelência, que

otimize o uso de recursos.

Índice de maturidade na

gestão

501

Adiado

para 2017

a avaliação

no Sistema

Sebrae

Relatório

do PSEG

Índice de transparência

percebida pela Sociedade

75 68,9 Sebrae/

NA

Fonte: Unidade de Gestão Estratégica – UGE.

O Sebrae no Acre obteve um excelente resultado na “Taxa de Pequenos Negócios

Atendidos”, superando em 12% a previsão inicial. A execução do indicador de 39,6% foi calculada

considerando o número de empresas atendidas no ano em relação ao universo de empresas optantes

pelo Simples em 31/12/2016. Com o percentual alcançado, o Sebrae no Acre constituiu-se no 1º

lugar destacado de todo o sistema Sebrae neste resultado, considerando a média do Sistema Sebrae

em 19,7%.

A “Taxa de contribuição para abertura de pequenos negócios”, com o percentual de 79,5%,

ficou acima da meta prevista de 56% para o período, revertendo-se, em muito, os números

alcançados no exercício passado, que não havia sido alcançado. A média prevista pelo Sistema

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123

Sebrae, em 2016, foi de 20,1%, enquanto que a média alcançada foi de 46,7%. A se destacar o fato

de ter sido o terceiro melhor resultado alcançado entre todas as unidades do Sistema Sebrae,

demonstrando que a Instituição é bastante demandada no apoio à formalização dos pequenos

negócios locais.

Outro indicador positivo foi o “Taxa de Pequenos Negócios fidelizados”, com o percentual

de 49,4%, ficou acima da meta prevista, de 47%, para o período, também revertendo os números

negativos do exercício anterior. Por fim, como destaque, o “Índice de Satisfação do Cliente” com o

9,3 que ficou entre os quatro primeiros do Sistema Sebrae.

Os “Índice da imagem do Sebrae no Acre junto aos pequenos negócios” e “Índice da

imagem do Sebrae no Acre perante a sociedade”, muito embora não tenham alcançados suas metas,

mantiveram-se com um bom desempenho na mesma média e acima da média do Sistema Sebrae,

respectivamente.

O indicador “Número de acessos/downloads aos conteúdos do Portal Sebrae” teve uma

discrepância acentuada em seus números obtidos em relação ao previsto, justificado pela efetiva

contabilização dos números a partir de 2016, o que impossibilitava uma previsão baseada em

histórico.

Devido a não conclusão de pesquisa pelo Sebrae/NA, os indicadores que aferem os

resultados alcançados nos projetos de atendimento, comportamento organizacional (ICO),

satisfação dos fornecedores e dos clientes internos, além do indicador do PSEG, que será realizado

somente em 2017, ainda não apresentam resultados para 2016.

3.4.2 Outras Metas Institucionais

A partir de 2015, o Sebrae no Acre passou a considerar como sua meta institucional, além

das metas mobilizadoras (conjunto de sete metas), outras duas metas institucionais como desafio, no

total de três, a seguir:

Quadro 43 - Metas Organizacionais. Sebrae no Acre, 2016

Fonte: Unidade de Gestão Estratégica – UGE.

De um modo geral, estas metas foram alcançadas por meio da articulação da Diretoria

Executiva do Sebrae no Acre, no sentido da mobilização de todos os colaboradores para a

necessidade de realização das metas, com o objetivo de um crescimento na qualidade da gestão da

instituição. Assim sendo, houve um esforço de todos no alcance de tais metas.

Metas Organizacionais Planejado para

2016

Realizado em

2016

Estruturar 19 projetos estratégicos prioritários no Sistema de Gestão

Estratégica para atender aos resultados previstos nos objetivos. 19 projetos 19 projetos

Elaborar o mapeamento de 46 processos, entre processos de gestão, de

negócios e de apoio, pactuados no Sistema de Gestão de Metas (SGM). 46 processos 54 processos

Metas mobilizadoras pactuadas no planejamento de 2016 07 metas 07 metas

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124

3.4.3 Metas de Atendimento

O Sebrae segmenta seus clientes em dois grandes grupos: Empresas e Potenciais

Empresários. A tabela abaixo demonstra o desempenho do Sebrae no Acre no atendimento desses

públicos.

Quadro 44 - Indicadores de Desempenho por Tipo de Cliente. Sebrae no Acre, 2014-2016

Indicador de desempenho Realizado em

2014

Realizado em

2015 Planejado

para 2016

Realizado em

2016 % Realizado

Número de potenciais empresários

atendidos 9.991 11.860 7.000 10.879 155%

Número de empresas atendidas 8.968 10.892 9.389 10.760 115%

Total 18.959 22.752 16.389 21.639 132%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME.

Em síntese, os indicadores de desempenho por tipo de cliente, na comparação da execução

com a previsão para o exercício de 2016, foram alcançados e superados em 32%. Comparando-se

ao exercício anterior, houve um desempenho menor, de 4,9%, praticamente mantendo-se os

números anteriores, mesmo com a redução substancial de 13,2% do total de receitas, de 2016, em

relação aos recursos disponíveis em 2015, caracterizando-se, assim, a manutenção dos

investimentos em atendimentos ao cliente e, consequentemente, a redução em despesas de gestão

operacional.

Os atendimentos foram realizados por meio de 09 instrumentos, que são apresentados no

Quadro 45, com seus indicadores de desempenho.

Quadro 45 - Metas de Atendimento. Sebrae no Acre, 2014-2016

Instrumentos Indiciador Realizado

em 2014

Realizado

em 2015

Previsto

em 2016

Realizado

em 2016

% Exec.

de 2016

CONSULTORIA Nº. de horas 37.498 39.494 35.105 33.081 94%

CURSO Nº. de Cursos 333 411 687 769 112%

FEIRA

Nº. de feiras do Sebrae 35 61 38 35 92%

Nº. de pequenos negócios expositores em

feiras de terceiros 138 270 293 233 76%

Nº. de pequenos negócios expositores em

feiras do Sebrae 435 530 874 515 58%

MISSÃO E

CARAVANA

Nº. de Missões/Caravanas para eventos

de Terceiros 1 7 11 13 118%

Nº. de pequenos negócios para eventos de

terceiros 5 40 49 73 149%

Nº. de potenciais empresários para

eventos de terceiros - 13 21 33 157%

OFICINA Nº. de Oficinas - 129 181 185 102%

Nº. de Participantes - 1.982 2.083 2.200 105%

ORIENTAÇÃO

TÉCNICA Nº. de orientações 18.622 25.738 19.689 23.434 119%

PALESTRA Nº. de Palestras 465 361 477 403 84%

Nº. de Participantes - 8.545 10.033 9.758 97%

RODADA Nº. de Pequenos negócios 42 39 44 24 54%

Nº. de Rodadas 12 3 5 5 100%

SEMINÁRIO Nº. de Participantes - 1.440 770 379 49%

Nº. de Seminário - 14 8 5 62%

Fonte: Sistema de Monitoramento Estratégico – SME.

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125

Ressalta-se que, mesmo com algumas dificuldades na operacionalização das ações,

principalmente pela dificuldade de acesso aos clientes, motivado pela situação econômica por qual

passa o país, atingindo o desempenho dos pequenos negócios, o resultado final, de um modo geral,

foi excelente, haja vista que 08 indicadores foram superados, 03 tiverem bom desempenho, acima

de 85%, e 06 ficaram abaixo dos 85%. O destaque foi para as metas chamadas principais, que

refletem efetivamente as ações do Sebrae no Acre, como consultorias, cursos, orientações técnicas e

feiras, que tiveram um excelente desempenho. Em comparação com ano anterior, a maioria das

metas superou os números alcançados em 2015, com destaque para o número de cursos, de missão e

caravanas, de oficinas e de palestras.

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126

4 GOVERNANÇA

4.1 Descrição das Estruturas de Governança

A alta administração do Sebrae no Acre é formada pelo Conselho Deliberativo Estadual -

CDE, pelo Conselho Fiscal - CONFI e pela Diretoria Executiva - DIREX e são responsáveis por

cumprir e fazer cumprir as atribuições previstas no Estatuto, no Regimento Interno, nas diretrizes

emanadas do Sebrae/NA e outros instrumentos pertinentes à gestão.

Quadro 46 – Membros Titulares do Conselho Deliberativo Estadual. Sebrae no Acre, 2016

Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Acre

Nº. Nome Entidade

1. Jurilande Aragão Silva - Presidente do CDE

Associação Comercial, Industrial de Serviços e Agrícola

do Acre – ACISA

2. Adem Araújo da Silva - Vice-Presidente do CDE

Federação das Associações Comerciais e Empresariais

do Estado do Acre – FEDERACRE

3. Luiz Saraiva Correia

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre –

FAEAC

4. André Luiz Rodrigues Vargas Banco da Amazônia S.A. – BASA

5. Paulo Henrique Gomes Amaral Banco do Brasil S.A. – BB

6. Márcio Fiod Martins Caixa Econômica Federal - CEF

7. Bruno Cotta Paiva

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do

Acre – FECOMÉRCIO

8. José Adriano Ribeiro da Silva Federação das Indústrias do Estado do Acre – FIEAC

9. Silvia Luciane Basso Fundação de Tecnologia do Estado do Acre – FUNTAC

10. Carlos Afonso Cipriano dos Santos Instituto Euvaldo Lodi – IEL

11. Ricardo Villela de Souza

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas – Sebrae NACIONAL

12. Mauro Marcello Gomes de Oliveira Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR

13. Márcio Veríssimo Carvalho Dantas Secretaria de Estado de Planejamento – SEPLAN

14. Emmanuel Ribeiro Sales de Aguiar

Superintendência da Zona Franca de Manaus –

SUFRAMA

15. Margarida de Aquino Cunha Universidade Federal do Acre – UFAC

Fonte: Gabinete do Conselho Deliberativo Estadual - CDE.

Quadro 47 – Membros Titulares do Conselho Fiscal. Sebrae no Acre, 2016

Conselho Fiscal do Sebrae no Acre

Nº. Nome Entidade

1. Vandré da Costa Prado – Presidente do CONFI Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR

2. Wilson Lopes Isquierdo

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre -

FAEAC

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127

3. George Dobré Federação das Indústrias do Estado do Acre – FIEAC

Fonte: Gabinete do Conselho Deliberativo Estadual-CDE

Quadro 48 - Membros da Diretoria Executiva. Sebrae no Acre, 2016

Diretoria Executiva

Nº. Nome Cargo

1. Mâncio Lima Cordeiro Diretor-Superintendente

2. Sídia Maria Cordeiro de Sousa Gomes Diretora Técnica – DITEC

3. Rosa Satiko Nakamura Diretora de Administração e Finanças – DIRAF

Fonte: Unidade de Auditoria Interna - UADI

4.2 Informações sobre Dirigentes e Colegiados

Os dirigentes do Sebrae no Acre são representados pelo Conselho Deliberativo Estadual -

CDE, pelo Conselho Fiscal - CONFI e pela Diretoria Executiva - DIREX.

4.2.1 Conselho Deliberativo Estadual

O CDE é composto por 15 conselheiros titulares e respectivos suplentes, pessoas físicas,

capazes civilmente, representantes de cada um dos associados instituidores. É o órgão colegiado de

direção superior, que detém o poder originário e soberano no âmbito do Sebrae no Acre. As

competências do CDE estão descritas no artigo 14 do Estatuto Social do Sebrae no Acre.

4.2.2 Conselho Fiscal

Conselho Fiscal é o órgão de assessoramento do CDE/AC para assuntos de gestão contábil,

patrimonial e financeira. O Conselho Fiscal compõe-se de 3 (três) membros efetivos e 3 (três)

suplentes, eleitos pelo CDE/AC, indicados pelas entidades instituidoras do Sebrae no Acre, para

exercício de um mandato de 4 (quatro) anos consecutivos, sem remuneração e permitida a

recondução. As competências do CONFI estão descritas no artigo 16 do Estatuto Social do Sebrae

no Acre.

4.2.3 Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva é composta por um Diretor-Superintendente, uma Diretoria Técnica e

uma Diretoria Administrativa Financeira. E é órgão colegiado de natureza executiva, é responsável

pela execução e gestão administrativa e técnica do Sebrae no Acre. As competências da diretoria

estão previstas no artigo 18 do Estatuto Social do Sebrae no Acre.

4.3 Atuação da Unidade de Auditoria Interna

A Resolução Presi CDE nº. 172 de 01/09/2011 aprovou a nova estrutura organizacional do

Sebrae no Acre, instituindo entre outras unidades a Unidade de Auditoria Interna - UADI. Esta atua

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128

de forma independente e a escolha do gerente da Unidade de Auditoria Interna se deu por meio de

um profissional de carreira que atuava como analista técnico, nomeado por meio da Portaria Super

nº. 03/2015.

Dentre outras competências, a Auditoria Interna atua de forma a prover as atividades de

auditoria para a efetiva e a transparente aplicação dos recursos do Sebrae no Acre, tendo como

referencial os normativos de controles internos e externos e assessorar, orientar, acompanhar e

avaliar os atos de gestão administrativa, orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de

pessoal. Objetivando, assim, a economicidade, a eficiência, a eficácia, a efetividade e a equidade, a

identificação e avaliação dos riscos, bem como na verificação da aderência das atividades da

Entidade às normas internas, às leis e às regulamentações vigentes.

4.3.1 Estrutura de Pessoal da Unidade de Auditoria Interna

A equipe da Unidade de Auditoria Interna do Sebrae no Acre é composta por três analistas.

4.3.2 Atividades Desenvolvidas pela Unidade de Auditoria Interna

Em 2016, a Unidade de Auditoria Interna atuou nos seguintes trabalhos:

a) Realização da atividade de auditoria interna.

Foram realizadas auditorias para o cumprimento do programa de trabalho da Unidade de

Auditoria Interna. O trabalho de auditoria realizado foi focado nos processos licitatório, na

prestação de serviços de transporte de passageiros, na documentação dos credenciados do SGC, na

documentação de admissão dos funcionários do Sebrae no Acre, fornecimento de combustível, na

capacitação sobre o Código de Ética do Sebrae no Acre.

b) Elaboração em conjunto com os responsáveis e monitoramento dos planos de ação.

Com as auditorias realizadas e emissão dos relatórios, a UADI elabora, em conjunto com as

Unidades Internas, os planos de ação, com o objetivo de mitigar riscos, estabelecer uma boa prática

de gestão e melhorar a governança. A auditoria interna acompanha e avalia o efetivo cumprimento

das ações propostas pelas unidades, monitorando o compromisso assumido. Como, também,

subsidia a Diretoria e Conselhos com os relatórios das auditorias e informações dos pontos

identificados, possibilitando uma gestão por excelência.

c) Auditoria contábil em conjunto com a empresa de Auditoria Independente e as Unidades

Internas (UADI, UGF, UGA, UGP, UASJUR, UTIC e Licitação).

O trabalho foi realizado com a revisão e análise da documentação solicitada, revisão e

solicitação de ajustes nas demonstrações financeiras. Além da UADI prestar apoio integral à

auditoria independente, com o recebimento e análise de documentos e relatórios.

A auditoria contábil é realizada, trimestralmente, pela empresa de auditoria independente

KPMG, por meio da revisão das demonstrações intermediárias em consonância às normas contábeis

elaboradas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Para fechamento do exercício 2016, a opinião da KPMG foi de que as demonstrações

financeiras se apresentaram adequadamente em 31/12/2016, em todos os aspectos relevantes, tanto

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129

a posição patrimonial e financeira, como o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa,

de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

d) O trabalho de compliance foi realizado pela empresa Deloitte, com o apoio da Unidade de

Auditoria Interna e as Unidades de Apoio e de Negócios do Sebrae no Acre.

A Deloitte realizou a etapa II do projeto de estruturação e padronização do Programa de

Integridade Corporativa, no período de 01/08/2016 a 30/08/2016, considerando as datas bases de

novembro a julho de 2016. Os procedimentos adotados e sua extensão foram determinados pela

Deloitte e pelo Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae/NA.

O primeiro ano do Programa de Integridade Corporativa (Compliance), no Sebrae no Acre,

foi em 2015. Foram analisadas 51 transações críticas, das quais foram geradas 21 recomendações e

elaborado, pelo Sebrae no Acre, um plano de ação com 43 ações para serem implementadas ao

longo de 2016 e 2017. Já no segundo ano, em 2016, o objetivo do trabalho foi o de auxiliar na

verificação da aderência do Sebrae no Acre em relação as 66 transações críticas.

As transações críticas definidas e analisadas abrangeram os processos e atividades

relacionadas as compras e licitações, gestão de credenciados, governança e gestão, gestão de

pessoas, convênios e patrocínios.

A Unidade de Auditoria Interna, além de prestar apoio integral ao trabalho de compliance,

realizou a revisão e análise da conformidade das informações nos dois relatórios emitidos pela

Deloitte. Além de realizar o acompanhamento, monitoramento e análise das evidências.

e) Auditoria na Prestação de Contas do Exercício 2015 juntamente com a CGU/CISET, UADI

e UASJUR – O trabalho foi realizado e baseado no Relatório da Prestação de Contas do

exercício de 2015.

A Controladoria-Geral da União - CGU realizou, em 2016, o processo de auditoria de contas

referente ao exercício de 2015 do Sebrae no Acre.

f) Participação nas reuniões trimestrais do Conselho Fiscal.

g) Participação a cada trimestre nas reuniões do Conselho Deliberativo Estadual.

h) Atuação na Gestão de Riscos com elaboração e aplicação da pesquisa de gestão de riscos

estratégicos do Sebrae no Acre, conforme o item 4.5 - Gestão de Riscos e Controles

Internos, deste relatório.

i) Coordenação do Programa Sebrae de Excelência da Gestão referente ao ciclo 2015/2016 até

julho de 2016, conforme item 5.5 - Programa Sebrae de |Excelência da Gestão - PSEG.

j) Elaboração de projetos do Plano de Melhoria da Gestão: Gestão de Riscos e de

Benchmarking.

k) Elaboração do mapeamento dos processos: Gerir Auditorias, Prestar Contas e Gerir Riscos.

l) Elaboração do Relatório de Prestação de Contas do exercício 2015, juntamente com a UGE

e todas as Unidades Internas.

As atividades de elaboração do relatório de gestão foram divididas em duas partes: a de

gestão técnica de responsabilidade da Unidade de Gestão Estratégica - UGE e de governança,

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130

gestão administrativa, consolidação, entrega e envio de responsabilidade da Unidade de Auditoria

Interna.

m) Realização de capacitação para elaboração do Relatório de Gestão do exercício 2016.

A Unidade de Auditoria Interna e Unidade de Gestão estratégica realizaram capacitação do

repasse das informações do Relatório de Gestão em dezembro de 2016.

4.3.3 Capacitação da Equipe da Unidade de Auditoria

O plano de capacitação da equipe da UADI foi definido no Plano de Acompanhamento do

Desempenho Individual – PADI e inserido sua execução no Sistema de Gestão de Metas

Individuais e de Equipe - SGM.

4.3.4 Principais Resultados Alcançados

Realização de auditoria contábil pela KPMG, empresa de auditoria independente, para

fechamento do exercício 2015 e as trimestrais de 2016, com opinião favorável às

demonstrações contábeis.

Realização da auditoria anual de contas do exercício 2015 pela CGU/CISET, com

recomendações aceitas e solucionadas na reunião de busca conjunta de soluções, como,

também, todas as recomendações que estavam no sistema da CGU foram consideradas

atendidas até o exercício de 2014.

Aprovação pelos Conselhos Fiscal e Deliberativo Estadual da prestação de contas do Sebrae

no Acre do exercício 2015.

Avaliação por parte da Fundação Nacional da Qualidade do 3º ciclo do Programa Sebrae de

Excelência na Gestão com mudança de faixa.

4.4 Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos

A Ouvidoria do Sebrae é um canal de relacionamento que tem por objetivo assegurar

tratamento adequado às manifestações das partes interessadas e da sociedade sobre o Sebrae. Foi

implantada em outubro de 2012 para atuar no âmbito interno e externo do Sistema Sebrae.

Este canal atua em concomitância e integrando à estrutura de Ouvidoria do Sebrae/NA, que

dá apoio com sua equipe técnica e atua de forma integrada com os 26 interlocutores nos Estados. E,

ainda, o Ouvidor preside o Conselho de Ética do Sebrae no Acre.

É uma instância institucional, autônoma e independente, de caráter mediador, pedagógico e

estratégico, que acolhe as manifestações dos cidadãos não solucionadas por outros canais de

atendimento, assegurando a transparência da organização na aplicação de seus recursos e no

cumprimento de sua missão. Atua na busca de soluções, identifica tendências para recomendar e

orientar a Entidade e fomentar a promoção da melhoria contínua do atendimento e da gestão.

Foi instituída pela Portaria Super nº. 124/2013 e se orienta pela Instrução Normativa nº. 49,

aprovado pela Resolução nº. 1.828, de 17 de setembro de 2012 do Sebrae/NA. Esta disciplina as

atividades da Ouvidoria do Sebrae com o estabelecimento de normas e procedimentos para o seu

funcionamento. Por conseguinte, o Código de Ética do Sebrae Nacional e do Sebrae no Acre, a

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131

Política de Atuação nas Redes Sociais e a Política de Segurança da Informação e Comunicação

constituem as principais referências normativas da Ouvidoria.

Com a perspectiva da qualidade na gestão, a Ouvidoria atende os clientes, fornecedores,

consultores, parceiros, sociedade, conselheiros, dirigentes, colaboradores e estagiários do Sistema

Sebrae.

Do ponto de vista da transparência, a Ouvidoria recebe denúncias, reclamações, críticas,

sugestões e elogios do público interno (colaboradores, gestores, dirigentes e conselheiros) e busca

atendimento a essas manifestações. A Ouvidoria recebe e analisa as manifestações - sugestões,

elogios, reclamações e denúncias - relacionadas ao Sebrae, encaminha para a área responsável pelo

tratamento, acompanha as providências tomadas, o prazo das respostas e retorna ao manifestante.

A Ouvidoria também tem, como importante processo, tratar, junto ao Conselho de Ética,

denúncias relativas a atos praticados que vão contra a instituição, com base na legislação em vigor,

ao Código de Ética, a Política de Segurança da Informação e Comunicação e as Boas Práticas para a

Atuação do Sistema Sebrae nas redes sociais.

A Ouvidoria tem como atribuições:

Receber e analisar as reclamações, sugestões, elogios, críticas, reclamações e denúncias

apresentadas pelo público interno e externo, para proceder ao encaminhamento devido;

Estabelecer o equilíbrio na relação entre o Sebrae e o corpo técnico, e o Sebrae e o cliente,

na solução de divergências, exercendo o papel de facilitadora e mediadora, buscando a

satisfação dos envolvidos;

Estimular a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo Sebrae;

Acompanhar as providências adotadas, cobrando respostas, quando necessários, e mantendo

o interessado informado;

Difundir ao público interessado o papel da Ouvidoria e o acesso aos seus serviços;

Responder todas as ocorrências que forem recebidas;

Agilizar a remessa de informações de interesse do público interno e externo ao seu

destinatário;

Encaminhar as questões apresentadas às Unidades competentes, acompanhando sua

apreciação;

Sugerir soluções para os problemas diretamente à Diretoria Executiva;

Identificar problemas e propor possíveis soluções relativas a erros, omissões ou abusos

cometidos ao público interno e externo;

Sugerir adoção de mecanismo que informem o cliente sobre os procedimentos internos

utilizados no seu atendimento;

Estimular e apoiar ações de transparência;

Manter informações e estatísticas atualizadas sobre suas atividades, disponibilizando-as no

Portal e na Internet;

Manifestar-se de maneira clara e objetiva, dentro do menor prazo possível, a qualquer

questão suscitada;

Atuar com cortesia e respeito, afastando-se de qualquer discriminação ou pré-julgamento;

Agir com integridade, transparência e imparcialidade;

Zelar pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;

Resguardar o sigilo das informações a que tiver acesso;

Observar as normas internas;

Integrar o Conselho de Ética; e

Encaminhar as denúncias ao Conselho de Ética, de acordo com os procedimentos

estabelecidos no Código de Ética.

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132

A Ouvidoria do Sebrae no Acre também recebe as manifestações de clientes internos e

externos via Call Center, pelo telefone 0800 570 0800, ou em formulário específico,

disponibilizado na intranet e portal do Sebrae no Acre

(http://www.sebrae.com.br/sites/portalsebrae/ufs/ac), assim como por e-mail

([email protected]) e presencialmente, no contato direto com o Ouvidor.

Quanto às atividades, o Ouvidor inicia seu trabalho com acolhimento da manifestação,

analisa e classifica a ocorrência, lançando no Sistema de Gerenciamento de Ocorrências (SISOV) e

apura os fatos que se materializam através das oitivas com as partes envolvidas, além de possíveis

testemunhas e análise de documentos. O prazo de resposta é de 10 dias úteis para as sugestões,

elogios e reclamações e até 40 dias úteis para tratamento das denúncias.

Nos casos de ocorrências recebidas e classificadas como denúncias, o Ouvidor aciona o

Conselho de Ética, o qual se reúne para apurar os fatos, ouvir as partes e emitir parecer de

recomendações ao Diretor Superintendente do Sebrae no Acre. Os detalhes deste rito estão descritos

no Código de Ética.

A Ouvidoria busca mediar e pacificar conflitos internos, assim como representar e orientar

clientes internos e externos sobre seus direitos, condutas e deveres perante o Código de Ética,

evitando o acirramento de conflitos e possíveis processos judiciais.

Em 2016, a Ouvidoria do Sebrae no Acre recebeu 19 manifestações típicas de ouvidoria de

clientes externos e internos – reclamações, críticas, denúncias, sugestões e elogios. Destas, foram

concluídas 17 ocorrências; 2 encontram-se em tratamento e nenhuma em aberto. Ainda em 2016, 3

ocorrências foram tratadas no âmbito da Comissão de Ética, em sua maioria assuntos relacionados

ao tema de relacionamento entre colaboradores e gerentes.

Foram realizados, também, dois eventos presenciais de divulgação e sensibilização sobre o

papel, compreensão e facilitação do acesso aos canais de atendimento da Ouvidoria do Sebrae no

Acre para funcionários, prestadores de serviços e estagiários.

No exercício de 2016, a Ouvidoria Sebrae recebeu 6.296 manifestações de clientes externos

e internos típicas de ouvidoria – reclamações, críticas, denúncias, sugestões e elogios. Neste mesmo

ano foi implantado, em outubro de 2016, um novo sistema mais moderno e completo de gestão

integrada de ocorrências típicas de Ouvidoria, ao qual o Sebrae no Acre está incluso e já com o

treinamento e configurações de ajustes no sistema com status de realizado.

4.5 Gestão de Riscos e Controles Internos

4.5.1 Gestão de Riscos

Em 2016, o Sebrae no Acre, por meio da contratação de consultoria especializada, realizada

em 2015, implementou um sistema de gestão de riscos, alinhado ao Modelo de Excelência da

Gestão – MEG, da Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, tendo em vista a busca da melhoria

dos processos internos e da elevação do patamar de sua gestão, diante dos novos desafios e

perspectivas de crescimento.

A essência do valor e do papel da gestão de riscos está relacionada à segurança na forma de

gerenciar a instituição, viabilizando um melhor controle para seus tomadores de decisão. A gestão

de riscos faz referência ao desenho sistemático e à implementação de um processo de gestão de

riscos recorrente, de forma permanente, o que inclui a identificação do risco, a avaliação, a direção

e o controle, ampliando o sistema de controle interno atual.

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133

De acordo com os padrões internacionais sobre o tema, alinhados ao modelo de

“Gerenciamento de Riscos Corporativos” e Estrutura Integrada - COSO (Enterprise Risk

Management - Integrated Framework), o risco é o efeito da incerteza sobre os objetivos de uma

organização. A essência da gestão de risco é apoiar a organização a conviver com a incerteza e não,

necessariamente, eliminá-la, até porque o efeito pode também ser positivo.

O Sebrae no Acre atuou, em 2016, de forma mais abrangente no que diz respeito aos riscos,

de forma a estruturar o processo iniciado anteriormente.

Em julho de 2016, foi realizado o Workshop de Gestão de Riscos que apresentou os

conceitos, tipos de riscos, riscos na visão do Modelo de Excelência da Gestão, gestão de riscos,

análise, avaliação e tratamentos dos riscos, monitoramento e análise crítica, ferramentas, técnicas e

exercícios de aplicação, visão geral da ISO 31000 e do modelo COSO.

Com o objetivo de identificar e avaliar os principais riscos que possam interferir no alcance

dos objetivos estratégicos, foi redesenhado e melhorado o processo gerir riscos, nele consta a

missão do processo, requisitos de processo, as entradas, as regulações, os documentos de suporte,

produtos finais a partir do processo entre outras informações.

O processo foi subdividido em três subprocessos: Gestão dos riscos estratégicos, gestão dos

demais riscos e auditoria com foco em riscos.

Em 2016 o Sebrae no Acre, com o apoio de consultoria contratada, elaborou o Manual de

Gestão de Riscos que será aprovado pela Diretoria Executiva.

Paralelamente ao mapeamento do processo, a UADI trabalhou nos procedimentos de

identificação e avaliação dos principais riscos, por meio da aplicação de questionários aos

conselheiros do Conselho Deliberativo Estadual e presidente do Conselho Fiscal, diretores,

gerentes, gerentes adjuntos e assessores. Foram respondidos 37 questionários e, com isso, foi

avaliada e classificada a criticidade de 10 riscos estratégicos, cujos resultados servirão de subsídios

para atuação dos trabalhos em 2017, para a elaboração do PPA e para outras atividades.

O Quadro 49 apresenta uma visão geral dos riscos estratégicos e dos fatores de riscos

associados aos riscos.

Quadro 49 - Descrição dos Riscos e Fatores de Riscos Associados. Sebrae no Acre, 2016

Nº. Risco Descrição do Risco Fatores de Risco

1 Imagem

Incapacidade ou dificuldade

em apresentar-se como

instituição referência na

promoção do

desenvolvimento,

competitividade,

sustentabilidade dos pequenos

negócios e da cultura

empreendedora.

- Desalinhamento entre a estratégia de negócios do Sebrae no Acre

e sua missão, visão e valores;

- Dificuldade em garantir a satisfação do cliente devido à utilização

de mão de obra terceirizada;

- Gestão desprovida de governança corporativa (prestação de

contas, responsabilidade, transparência, equidade, código de ética,

canal de denúncia, ouvidoria);

- Processo ineficiente de comunicação institucional; e Processo

ineficiente de gestão da marca Sebrae.

2 Macroecon

ômico

Incapacidade ou dificuldade

em obter ou gerar recursos

financeiros para desenvolver

sua estratégia de negócios.

- Alterações significativas na economia brasileira capazes de

comprometer a contribuição repassada ao Sebrae no Acre;

- Dependência de uma única fonte de recursos.

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134

3 Ambiente

Legal

Incapacidade ou dificuldade

em potencializar um ambiente

favorável para o

desenvolvimento e a

competitividade dos pequenos

negócios.

- Mudanças legais e/ou decisões governamentais desfavoráveis ao ambiente

dos pequenos negócios;

- Desalinhamento entre os objetivos do Sebrae no Acre e dos órgãos

governamentais em relação aos pequenos negócios;

- Dificuldade em se adaptar às constantes mudanças nas políticas

governamentais;

- Dificuldade em exercer influência sobre a sociedade, mercado e

autoridades.

4 Recursos

Humanos

Incapacidade ou dificuldade

em atrair, desenvolver e reter

capital humano

comprometido, motivado e

com competência voltada à

obtenção de resultados.

- Processo seletivo ineficiente para atrair talentos;

- Política de desenvolvimento profissional para reter talentos.

5 Regulatóri

o

Não ser efetivo e transparente

na aplicação dos recursos e na

prestação de contas junto aos

órgãos de controle e à

sociedade.

- Descumprimento de normas/regulamentos;

- Ausência de uma gestão eficaz dos recursos do Sebrae no Acre

(ex: contratos e convênios firmados com as entidades parceiras);

- Dificuldade em se adaptar a mudanças normativas/

regulamentares;

- Divulgação de informações imprecisas ou não íntegras referentes

ao Sebrae Nacional ou Estadual.

6 Tecnológic

o

Incapacidade ou dificuldade

em disponibilizar soluções

tecnológicas e de

infraestrutura suficientes para

suportar a gestão e operação

do Sebrae no Acre.

- Desalinhamento entre o plano plurianual e o plano estratégico de

TI;

- Gestão ineficiente e intempestiva dos processos de TI,

prejudicando a atuação do Sebrae no Acre;

- Investimentos insuficientes em sistemas informatizados;

- Inexistência ou inadequação de um Plano de Continuidade de

Negócios.

7 Atitude

Inovadora

Incapacidade ou dificuldade

em desenvolver estratégias,

produtos e serviços inovadores

e adequados aos segmentos de

clientes.

- Planejamento estratégico sem foco na inovação;

- Desenvolvimento de produtos/serviços sem uma visão inovadora,

que não promova melhorias na realidade dos clientes e sem

compromisso com novas tecnologias.

8

Comporta

mento

Sustentáve

l

Incapacidade ou dificuldade

em promover o

desenvolvimento sustentável

dos pequenos negócios.

- Planejamento estratégico sem foco na sustentabilidade;

- Programas, produtos e serviços que não atendam às expectativas e

necessidades dos segmentos de cliente atendidos e que não

promovam a sua sustentabilidade;

- Ausência de conscientização dos parceiros sobre o tema

sustentabilidade;

- Aumento expressivo nas taxas de juros que dificulte a obtenção de

crédito pelos pequenos negócios.

9

Estratégia

de

Negócios

Incapacidade ou dificuldade

em definir, desenvolver e

aplicar uma estratégia de

negócios alinhada à missão, à

visão e os valores do Sebrae

no Acre.

- Desalinhamento entre a atuação do Sebrae e sua missão, visão e

valores;

- Ausência de uma gestão eficaz dos recursos do Sebrae (ex:

contratos e convênios firmados com as entidades parceiras);

- Dependência de terceiros para realização de suas atividades;

- Necessidade constante de ofertar soluções inovadoras, sem

considerar o impacto nas soluções já adotadas pelo cliente;

- Parcerias com entidades que não compartilhem da missão e

valores do Sebrae;

- Dependência de parcerias com entidades privadas ou

governamentais em sua atuação.

10

Gestão da

Informaçã

o e do

Conhecime

nto

Incapacidade ou dificuldade

em reter e gerir o

conhecimento, adquirido ou

gerado internamente, bem

como utilizar as informações

disponíveis para tomada de

decisão.

- Disponibilização de informações imprecisas, não íntegras ou

intempestivas, dificultando/prejudicando a tomada de decisão;

- Não utilização ou utilização parcial do conhecimento adquirido no

desempenho das atividades;

- Ausência de uma base única para auxiliar na gestão do

conhecimento e das informações geradas ou adquiridas;

- Ausência de critérios para definir, classificar e tratar as

informações adquiridas ou geradas interna ou externamente;

- Gestão da segurança da informação ineficiente para garantir a

restrição de acesso a informações sigilosas ou estratégicas.

Fonte: Unidade de Auditoria Interna – UADI.

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135

No processo de avaliação, foram considerados a probabilidade e o impacto de cada risco

estratégico, bem como obtidas as principais preocupações relacionadas a esses riscos, pontuando,

conforme a equivalência de probabilidade e de impacto, de acordo com o Quadro 50.

Quadro 50 – Critérios de Avaliação – Probabilidade e Impacto. Sebrae no Acre, 2016

Probabilidade Impacto

Quase certa Esperado ocorrer na maioria das

vezes Alto

Acima de R$ 250 mil

Continuidade

Governança comprometida

Grande impacto na imagem

Provável Provável que ocorra na maioria

das vezes Significativo

De R$ 125 mil até R$ 250 mil

Publicidade adversa

Alianças ameaçadas; Fraudes

Eventos tratados no nível de

Diretoria/CDE

Possível Pode ocorrer em algum momento Moderado

De R$ 44 mil até R$ 125 mil

Pode afetar público/imagem

Eventos tratados no nível de Diretoria

Remota Remota possibilidade que ocorra Baixo

De R$ 3 até R$ 44 mil

Pequena possibilidade de afetar imagem

Eventos tratados no nível de Gerência

Improvável Pode ocorrer somente em casos

excepcionais Insignificante

Impactos financeiros até R$ 3 mil

Não afetam a imagem do Sebrae no Acre

Fonte: Unidade de Auditoria Interna – UADI.

Quanto à análise e avaliação da criticidade, foi feita baseada na análise da probabilidade

versus o impacto de cada risco. Com base nessa análise, foi possível classificar os riscos conforme

seu nível de criticidade em “Alto”, “Significativo”, “Moderado” e “Baixo”, permitindo, assim, uma

melhor gestão de recursos e esforços, de forma a tratar com eficiência e tempestividade os riscos

apontados como mais críticos.

A Matriz de Criticidade apresenta os resultados da avaliação, onde demonstra a criticidade

dos riscos estratégicos, obtida com base na média das opiniões dos avaliadores, considerando a

probabilidade e o impacto desses riscos.

Gráfico 5 – Matriz de Criticidade dos Riscos. Sebrae no Acre, 2016

Fonte: Unidade de Auditoria Interna – UADI.

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Legenda do Gráfico 5

Segregando os resultados, verifica-se um alinhamento na percepção de predominância no

grupo de Criticidade significativa, onde a maioria dos riscos, 8, de 10 riscos analisados, se apresenta

nesta Criticidade, representando 80% do total. Os riscos constantes na Criticidade Significativa são

os Riscos de Imagem, Ambiente Legal, Recursos Humanos, Regulatório, Tecnológico, Estratégia

do Negócio e Gestão da Informação e Conhecimento, Comportamento Sustentável.

Na Criticidade Alta, somente foi aferido o Risco 2 – Macroeconômico. Onde foi apresentado

com alto impacto e possível probabilidade de acontecer. Justificado pelas constantes alterações na

economia brasileira, capazes de comprometer principalmente a contribuição repassada ao Sebrae no

Acre.

Na Criticidade Moderada consta somente o Risco Atitude Inovadora, o qual foi inferido

como menor impacto e menor probabilidade de acontecer. Foi, ainda, apresentada a vinculação dos

riscos aos objetivos estratégicos, considerando as perspectivas: Partes Interessadas, Processos e

Recursos. Assim como, também, foi apresentada a vinculação dos riscos estratégicos aos

macroprocessos do Sebrae no Acre.

Baseado no levantamento dos riscos foi elaborado um plano de ação com o intuito de tratar

os riscos conforme a priorização estabelecida, para atuação em 2017. A Avaliação dos Riscos

Estratégicos do Sebrae no Acre se dará anualmente com o objetivo de:

a) Revisar os riscos e fatores de riscos associados, buscando identificar novos riscos/fatores ou

adequar sua descrição, de forma a garantir um melhor entendimento pelos envolvidos.

b) Avaliar, com base na percepção da Administração, o nível de criticidade de cada um dos

riscos, considerando sua probabilidade de ocorrência, bem como o seu impacto no caso de

materialização. Ainda, com base neste resultado, é avaliada a criticidade dos

macroprocessos que compõe a cadeia de valor do Sebrae no Acre.

O trabalho final visa indicar pontos de atenção, necessidades de melhoria e readequação das

ações com vista ao fortalecimento da gestão de riscos.

4.5.2 Controles Internos

Quanto a avaliação do controle interno do Sebrae no Acre, foi realizada com a participação

dos Gerentes das Unidades de Gestão Estratégica, Gestão de Pessoas, Gestão Financeira, Acesso a

Mercado e Inovação Tecnológica, Gestão Administrativa, Assessoria Jurídica, Auditoria Interna e

Diretoria Executiva que exerciam tais funções em 2016. A opinião da alta administração do Sebrae

no Acre reflete quanto à qualidade e suficiência dos controles internos administrativos para garantir

a realização dos objetivos estratégicos da Entidade.

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O Sebrae no Acre utiliza um conjunto de normativos (como o Estatuto, Regimentos

Internos, Resoluções, Instruções Normativas, Manuais, Procedimentos Internos, Código de Ética,

Manual de Procedimentos Administrativos e Manual Prático de Procedimentos Disciplinar),

metodologias, plano de ação, os sistemas corporativos, as reuniões de acompanhamento das ações e

execuções, as auditorias, a gestão das Unidades por partes dos gerentes, procedimentos internos de

autorizações das aquisições de bens e serviços, o monitoramento dos planos de ação, as auditorias

realizadas, a prestação de contas, trimestral e anual, para os Conselhos e Diretoria Executiva e

outros para assegurar as conformidades dos atos de gestão e garantir o cumprimento dos seus

objetivos estratégicos.

Com relação à ocorrência de fraudes e desvios, estes são tratados conforme definido no

Código de Ética, no qual o Conselho de Ética instaura o processo de apuração e julgamento de

prática contrária ao Código de Ética do Sebrae no Acre, bem como diligências e convocações e a

aplicabilidade da lei Anticorrupção, legitimamente emanados de seus órgãos de direção.

O Código de Ética está disponível no seguinte endereço:

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ac/bis/codigo-de-etica-

sebrae,c87c11963ee51510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Além do Código de Ética, o Sebrae no Acre possui o Manual de Procedimentos

Administrativos e o Manual Prático de Procedimento Disciplinar.

A Instrução Normativa nº. 007/1997 – Controle de Bens Patrimoniais normatiza o

procedimento de identificação das irregularidades ocorridas com bens móveis, bem como a

apuração de possíveis irregularidades. A Unidade de Auditoria Interna atua como ferramenta de

controle e gestão de riscos, fornecendo informações que auxiliem nos controles dos processos e na

transparência da gestão.

4.6 Política de Remuneração dos Administradores e Membros de Colegiados

Conforme previsto no Estatuto Social, Capitulo II, art. 14, item V, a remuneração dos

membros da Diretoria Executiva – DIREX, é fixada pelo Conselho Deliberativo Estadual – CDE,

e leva em consideração a realidade regional, limitada à remuneração praticada pelo Sebrae/NA,

além de analisar o método no Sistema Sebrae. De acordo com o art.9, VII do Estatuto Social do

Sebrae Nacional, é princípio sistêmico a não remuneração dos membros dos Conselhos

Deliberativo e Fiscal.

A diretoria recebe, somente, a remuneração definida pelo Conselho Deliberativo

Estadual, representando 100%. O Quadro 51 demonstra a remuneração da Diretoria Executiva do

Sebrae no Acre.

Quadro 51 - Remuneração da Diretoria Executiva. Sebrae no Acre, 2016 Diretoria Remuneração

Superintendência 22.696,70

Diretoria de Administração e Finanças 20.427,02

Diretoria Técnica 20.427,02

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

Os benefícios praticados pelo Sebrae no Acre aos seus colaboradores são a assistência

médica, auxílio alimentação, seguro de vida, auxílio educação para dependentes de até 14 anos

de idade, auxílio atividade física e previdência privada.

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4.7 Informações sobre a Empresa de Auditoria Independente Contratada

O Sebrae/NA realizou a contratação de empresas de auditoria independente para atuar no

Sistema Sebrae por meio de 2 contratos:

a) Empresa de auditoria independente KPMG Auditores Independentes oriundo de processo

licitatório, na modalidade Concorrência de nº. 05/2012. O contrato foi firmado sob o número

107/2012, com vigência de 12 meses, podendo ser prorrogado por iguais períodos ou fração

até o limite de 60 meses, considerando o período inicial. A prorrogação do contrato se deu

por meio de aditivos aprovados pelo Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional,

demandante do serviço.

Conforme o 9º Termo Aditivo do referido contrato, assinado em 15 de agosto de 2016, os

serviços contratados compreendem os trabalhos de auditoria contábil, com emissão de opinião dos

auditores sobre as demonstrações financeiras em período anual, bem como revisões trimestrais, para

as 27 unidades estaduais do Sistema Sebrae e o Sebrae Nacional, ao custo de até R$ 3.047 mil.

b) Empresa de auditoria independente Deloitte Touche Tohmatsu Consultores Ltda., oriundo

do processo licitatório, na modalidade Pregão Presencial nº. 02/2015. O contrato foi firmado

sob o nº. 76/2015, com vigência de 12 meses, a partir de 04 de março de 2015, podendo ser

prorrogado por iguais períodos ou fração até o limite de 60 meses, considerando o período

inicial. A prorrogação do contrato se deu por meio de aditivos aprovados pelo Conselho

Deliberativo Nacional, demandante do serviço.

Os serviços contratados compreendem trabalhos que visam a prevenção de riscos e a

antecipação de medidas corretivas, bem como o auxílio na estruturação e padronização de um

programa de integridade corporativa, para o Sebrae Nacional e as 27 unidades federativas, ao custo

de até R$ 5.999 mil.

4.8 Comitês de Apoio a Governança

O comitê constituído no exercício de 2016 pelo Sebrae no Acre para apoiar a gestão foi o

instituído pela Portaria Super nº. 112/2016 – Instituição do Comitê de Implantação e Gestão do

Sistema de Atendimento Sebrae – SAS.

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5 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

5.1 Gestão de Pessoas

Para o Sebrae no Acre, reconhecer a importância de seu capital humano, bem como investir

em seu desenvolvimento, é a base para o cumprimento do objetivo maior da instituição, que

acredita ser fruto do trabalho e da dedicação de cada um de seus colaboradores, dentro de suas

melhores capacidades e habilidades.

O Mapa Estratégico do Sebrae no Acre tem a visão de futuro do negócio posicionada no

topo, que é a direção mestra para os objetivos estratégicos organizados em quatro perspectivas:

Cumprimento da Missão; Visão e Posicionamento da Marca; Partes Interessadas; Processos e

Recursos. Na perspectiva “Recursos”, além de outros tem o objetivo ligado a gestão de pessoas:

“Ter as pessoas certas, nos lugares certos, com a motivação certa para criar redes saudáveis de

relacionamentos e servir com maestria a todos os clientes.”

A Unidade de Gestão de Pessoas – UGP, tem como missão promover a gestão de pessoas,

visando a suprir e a desenvolver competências para o alcance dos objetivos organizacionais, bem

como as ações educacionais para o desenvolvimento dos colaboradores internos e externos,

contribuindo para o alcance dos resultados do Sebrae no Acre junto às micro e pequenas empresas.

A estratégia de atuação da unidade seguiu orientação da Diretoria Executiva, na qual

direcionou seus esforços para o fortalecimento da gestão da unidade, buscando aprimorar as práticas

conforme apresentado no Modelo de Excelência da Gestão – MEG.

5.1.1 Estrutura de Pessoal da Unidade

A UGP desenvolve quatro “macroprocessos”, a saber: Administração de Pessoal, programa

de capacitação de funcionários, Universidade Coorporativa Sebrae – UCSebrae e Sistema de Gestão

de Pessoas - SGP. Pode-se destacar os processos de Gestão de Carreira, que envolve a gestão por

competências, o acompanhamento e gestão do desempenho e o reconhecimento dos colaboradores.

Para desempenhar suas atribuições a UGP atua com 07 colaboradores, sendo 05

funcionários, 01 terceirizado e 01 estagiário.

5.1.1.1 Composição da Força de Trabalho

A estrutura de carreira do Sebrae no Acre baseia-se no sistema de gestão por competências e

desempenho, com cargos amplos denominados espaços ocupacionais, sendo um de nível médio e

outro de nível superior, respectivamente, assistente e analista técnico. Além dos espaços

ocupacionais, a estrutura prevê o exercício de função de confiança gerencial (Chefe de Gabinete,

Gerente, Gerente Adjunto), Coordenador, Secretário (a), Motorista da Diretoria, Presidente da

Comissão Permanente de Licitação, Membro da Comissão Permanente de Licitação e Assessorias

do Conselho Deliberativo Estadual e da Diretoria Executiva.

Em 31 de dezembro de 2016, o Sebrae no Acre atuava com 111 colaboradores em sua força

de trabalho. Ressalta-se que o Sebrae no Acre não tem nenhum colaborador contratado por prazo

determinado, sendo toda sua força de trabalho regida por contrato de trabalho por prazo

indeterminado.

Conforme já mencionado, a força de trabalho do Sebrae no Acre está organizada em

carreiras de nível médio (assistente) e superior (analista técnico), estando distribuída em 24% dos

colaboradores na carreira de assistente e 76% no nível de analista técnico.

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140

Quadro 52 - Quantidade de Funcionários por Espaço Ocupacional. Sebrae no Acre,

2016

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

O Quadro 53 apresenta a distribuição da força de trabalho por espaço ocupacional e

escolaridade.

Quadro 53 - Quantidade de Funcionários por Espaço Ocupacional e Escolaridade. Sebrae

no Acre, 2016

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

O quadro de funcionário é composto por 83,78% de pessoas com escolaridade de nível

superior ou mais elevado, conforme apresentado no Quadro 53.

Espaço Ocupacional Nível Quant. Quantidade por E.O

Assistente I 13

27 II 14

Analista

I 55

68 II 11

III 2

Profissionais Indicados

Gerente 4

16

Assessor 4

Chefe de gabinete 2

Secretária 4

Diretores não empregados 2

Total 111

Espaço

Ocupacional Nível

Escolaridade

En

sin

o

Fu

nd

am

enta

l

Inco

mp

leto

En

sin

o

Fu

nd

am

enta

l

En

sin

o M

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Su

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e

nto

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Esp

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ção

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ós-

Gra

du

açã

o

Mes

tra

do

To

tais

Assistente I 1 0 6 4 2 0 13

II 0 2 3 6 3 0 14

Analista

I 0 0 0 20 32 3 55

II 0 0 0 0 10 1 11

III 0 0 0 0 2 0 2

Profissionais

Indicados

Gerente 0 0 0 0 3 1 4

Assessor 0 0 0 2 2 0 4

Chefe de gabinete 0 0 0 1 1 0 2

Secretária 0 0 0 4 0 0 4

Diretores não empregados 0 0 0 0 1 1 2

Total 1 2 9 37 56 6 111

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141

Conforme apresentado no Quadro 53, 83,78% de pessoas com escolaridade de nível superior

ou mais elevado.

Quadro 54 - Quantidade de Servidores por Faixa Etária. Sebrae no Acre, 2016

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP

No que se refere à faixa etária da força de trabalho, o Sebrae no Acre possui 8% com até 30

anos, aproximadamente 37,96% entre 31 e 40 anos, 30,63% entre 41 e 50 anos de idade, 16,21% na

faixa que vai dos 51 aos 60 anos. E somente 7,2% da força de trabalho com mais de 60 anos.

Considerando a legislação e normativos vigentes para aposentadoria, bem como o índice de

demissões voluntárias, pode-se afirmar que o Sebrae no Acre tem baixo risco de perda da mão-de-

obra especializada.

O Quadro 55 evidencia a distribuição da força de trabalho entre área meio e área fim dos

funcionários de carreira, de contratos temporários e sem vínculo com a administração,

demonstrando ingressos e egressos do período.

Quadro 55 - Força de Trabalho do Sebrae no Acre – Egressos e Ingressos. Sebrae no Acre,

2016

Tipologia dos Cargos

Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Funcionários em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 0 95 0 2

1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos 0 0 0 0

1.2. Funcionários de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 0 95 0 2

1.2.1. Funcionários de Carreira Vinculada ao Órgão 0 95 0 2

1.2.2. Funcionários de Carreira em Exercício

Descentralizado 0 0 0 0

1.2.3. Funcionários de Carreira em Exercício Provisório 0 0 0 0

1.2.4. Funcionários Requisitados de Outros Órgãos e

Esferas 0 0 0 0

2. Funcionários com Contratos Temporários 0 0 0 0

3. Funcionários sem Vínculo com a Administração

Pública 0 16 3 1

Espaço

Ocupacional Nível

Faixa Etária

Até 30

anos

De 31 a

40 anos

De 41 a

50 anos

De 51 a

60 anos

Acima de

60 anos

Assistente I 6 5 1 0 1

II 0 4 7 0 3

Analista

I 0 28 19 7 1

II 0 0 3 6 2

III 0 0 0 2 0

Profissionais

Indicados

Gerente 0 2 1 1 0

Assessor 0 2 1 1 0

Chefe de gabinete 2 0 0 0 0

Secretária 1 1 2 0 0

Diretores não empregados 0 0 0 1 1

Total 9 42 34 18 8

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142

Total de Funcionários (1+2+3) 0 111 3 3

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP. O Quadro 56 apresenta os ingressos e egressos no período de 3 anos da força de trabalho dos

funcionários de carreira, de contratos temporários e sem vínculo com a administração.

Quadro 56 - Força de Trabalho por Ingressos e Egressos Totais por Ano. Sebrae no Acre,

2016

2014 2015 2016

Ingressos Egressos Ingressos Egressos Ingressos Egressos

26 24 31 29 14 18

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

O Quadro 57 busca evidenciar a distribuição da força de trabalho entre área meio e área fim

dos funcionários de carreira, em contratos temporários e sem vínculo com a administração.

Quadro 57 - Distribuição da Lotação Efetiva. Sebrae no Acre, 2016

Tipologia dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Funcionários em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 43 52

1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos 0 0

1.2. Funcionários de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 43 52

1.2.1. Funcionários de Carreira Vinculado ao Órgão 43 52

1.2.2. Funcionários de Carreira em Exercício Descentralizado 0 0

1.2.3. Funcionários de Carreira em Exercício Provisório 0 0

1.2.4. Funcionários Requisitados de Outros Órgãos e Esferas 0 0

2. Funcionários com Contratos Temporários 0 0

3. Funcionários sem Vínculo com a Administração Pública 12 4

Total de Servidores (1+2+3) 55 56

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

Assim como os espaços ocupacionais, as funções de confiança são regidas pelo Sistema de

Gestão de Pessoas – SGP. Conforme descrito, as funções de confiança são de responsabilidade

transitória e de caráter de confiança, não sendo consideradas segmentos de carreira. As funções

gerenciais correspondem às funções de chefe de gabinete, gerente, gerente adjunto. Temos ainda as

funções gratificadas de coordenadores de processos, presidente da comissão permanente de licitação

e secretária.

Quadro 58 - Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas.

Sebrae no Acre, 2016

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Lotação Ingressos no Egressos no

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143

Gratificadas Autorizada Efetiva Exercício Exercício

1. Cargos em Comissão 0 16 1 3

1.1. Cargos Natureza Especial Não há Não há 0 0

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior - 16 0 3

1.2.1. Funcionários de Carreira Vinculada ao Órgão - - 0 0

1.2.2. Funcionários de Carreira em Exercício

Descentralizado Não há Não há 0 0

1.2.3. Funcionários de Outros Órgãos e Esferas - - 0 0

1.2.4. Sem Vínculo - 16 1 3

1.2.5. Aposentados - - 0 0

2. Funções Gratificadas - 32 0 0

2.1. Funcionários de Carreira Vinculada ao Órgão - 32 0 0

2.2. Funcionários de Carreira em Exercício Descentralizado Não há Não há 0 0

2.3. Funcionários de Outros Órgãos e Esferas - - 0 0

3. Total de Funcionários em Cargo e em Função (1+2) 0 48 1 3

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

De forma geral, o Sebrae no Acre conta com força de trabalho satisfatória para a execução

da sua missão. Em 2016, foi realizado ação de mapeamento de processo visando o adequado

dimensionamento da mão-de-obra das unidades (meio e fim). Conforme já mencionado, o Sebrae

no Acre não atua com colaboradores temporários.

No tocante à acumulação indevida de remuneração de cargos, funções e empregos públicos,

é importante ressaltar que o Sebrae no Acre não faz parte da administração pública direta ou

indireta, não sendo aplicada a regra constitucional de acumulação de cargos.

5.1.1.2 Carteiras de Projetos/Atividades

O Quadro 59 apresenta todos os projetos sob a responsabilidade da Unidade de Gestão de

Pessoas.

Quadro 59 - Projetos/Atividades da UGP. Sebrae no Acre, 2016

Atividades Valor

Previsto Realizado %

Remuneração de Recursos Humanos – Custeio

Administrativo 3.730.006 362.4904,94 96,1%

Remuneração de Recursos Humanos Relacionada

a Negócios 14.919.994 14.909.744,1 99,9%

Desenvolvimento do Talento Humano Integrado a

Estratégia 500.000,00 255.489,00 51,1%

Desenvolvimento de Liderança Sebrae no Acre 260.000,00 170.752,00 65,7%

Total 19.410.000 18.960.890,33 97,69%

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP/www.sme.sebrae.com.br.

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144

5.1.1.3 Objetivos Estratégicos da UGP

Assim como em 2015, em 2016, a unidade teve como objetivos estratégicos o

aprimoramento na elaboração de metas individuais e de equipe e no alinhamento das metas com o

Plano de Melhoria da Gestão, além da continuidade do projeto de desenvolvimento dos líderes das

Unidades.

Além dos objetivos já mencionados, em 2016, foi definido como principal objetivo o

mapeamento dos processos gerenciais da unidade e a elaboração de projetos estratégicos que

contribuam para elevar o patamar da qualidade na gestão, conforme o novo direcionamento

estratégico.

5.1.1.4 Medidas de Gestão da UGP

Em razão do realinhamento para pactuação de metas, estas foram pactuadas no início do

segundo semestre do ano, sendo adotadas as medidas para alcançar os objetivos definidos.

Foram realizadas atividades de orientação e suporte às unidades na definição das metas de

equipe e individual. A exemplo de 2015, um dos principais pontos abordados foi quanto à

necessidade das metas estarem alinhadas com o Plano de Melhoria da Gestão, conforme

recomendação da Diretoria Executiva, que teve como objetivo otimizar os esforços da força de

trabalho. Assim, a grande maioria das metas, individuais e de equipes, estavam relacionadas com o

mapeamento de processos e projetos estratégicos.

Como nos anos anteriores, foram realizadas as oficinas de orientação com o principal

objetivo de despertar em toda a força de trabalho, a compreensão dos desdobramentos das

estratégias do Sebrae no Acre e como cada indivíduo pode contribuir para o alcance dos objetivos

estratégicos da organização.

Em de 2016, a Unidade de Gestão de Pessoas pactuou suas metas com a Diretoria de

Administração e Finanças, alinhadas ao planejamento estratégico da instituição, seus objetivos e

missão da unidade. Importante ressaltar que as metas de equipe foram pactuadas conforme

deliberação da Diretoria Executiva, ou seja, focadas no mapeamento de processo e estruturação dos

projetos estratégicos.

Quadro 60 - Metas da UGP para 2016. Sebrae no Acre, 2016

Meta Prevista Realizada

Entregar o kit de documentação do processo "Definir a Estrutura Organizacional e

Sistema de Trabalho", conforme arquivo "Documentação do Processo",

disponibilizado pela UGE.

01 01

Garantir a elaboração de 3 processos prioritários vinculados à Unidade de Gestão de

Pessoas. 03 03

Entregar o kit de documentação do processo "Executar a Transformação dos

Líderes", conforme arquivo "Documentação do Processo", disponibilizado pela

UGE.

01 01

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

5.1.1.5 Ações Trabalhistas Contra a Entidade

O Sebrae no Acre é uma instituição que preza pelas boas práticas em gestão de pessoas e cumpre

com todos os seus deveres, sejam os estabelecidos em norma legal ou no acordo coletivo. Como

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145

resultado desse modelo de gestão, em 2016, o Sebrae no Acre não foi acionado em nenhuma ação

trabalhista por partes dos seus empregados ou ex-empregados.

5.1.1.6 Política de Participação de Empregados e Administradores nos Resultados da Entidade

De acordo com o Manual do SGP, a remuneração variável é a forma de reconhecimento que

incentiva o empregado a extrapolar seus níveis normais de desempenho. Refere-se à quantia paga

anualmente, de forma variável, em função do alcance das metas organizacionais, de equipe e

individuais.

Um dos principais pontos abordados foi quanto a necessidade das metas estarem alinhas

com o Plano de Melhoria da Gestão, uma vez que essa foi uma recomendação da Diretoria

Executiva, pois otimizaria os esforços da força de trabalho.

A lógica que contempla o alcance de metas, o percentual de salários e as regras de

distribuição é a mesma para todos os empregados do Sebrae no Acre. Para viabilizar a remuneração

variável, o Sebrae no Acre deve atingir os resultados relativos aos indicadores selecionados,

conforme os percentuais apresentados no Quadro 61.

Quadro 61 - Demonstrativo de Indicadores e Alcance Mínimos e Máximos. Sebrae no Acre,

2016

Metas/Indicadores Alcance pleno Alcance mínimo

Organizacional 50% de um salário fixo 30% de um salário fixo

Equipes 30% de um salário fixo 20% de um salário fixo

Individual 20% de um salário fixo 15% de um salário fixo

Total 100% de um salário fixo 65% de um salário fixo

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

Os indicadores e as metas são definidos e divulgados a partir do Plano Plurianual aprovado

pela Diretoria Executiva e pelo CDE, observados os seguintes critérios:

Quadro 62 - Critérios para Definição das Metas. Sebrae no Acre, 2016

Indicadores Definição Peso

Organizacionais Indicadores que asseguram o cumprimento da missão do Sebrae no Acre e estão

associados aos objetivos estratégicos constantes do PPA aprovado pelo CDE.

50%

Equipes Indicadores que asseguram a implementação do Plano de Trabalho de cada Unidade

conforme aprovado pela Diretoria da área. São associados aos projetos e atividades

da Unidade.

30%

Individuais Indicadores que asseguram o cumprimento das metas individuais de cada

colaborador, associadas aos projetos e atividades aos quais está vinculado, bem como

ao cumprimento das normas internas.

20%

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

O potencial de premiação não deve ultrapassar um salário fixo mensal de cada empregado.

Para os cargos de chefes de gabinete, gerentes, gerentes adjuntos e assessores não poderá

ultrapassar um salário fixo mensal mais gratificação.

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146

5.1.1.7 Afastamentos

O Quadro 63 demonstra os afastamentos ocorridos em 2015 e 2016 no Sebrae no Acre.

Quadro 63 – Afastamentos. Sebrae no Acre, 2015 e 2016

Afastamentos 2015 2016

Licença Maternidade 04 02

Afastamentos por Auxílio Doença 01 04

Outros (Licença não Remunerada e/ou Cedidos) 03 05

Totais 08 11

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

5.1.1.8 Indicadores Gerenciais sobre RH

5.1.1.8.1 Turnover

O turnover demonstra a flutuação no quadro de colaboradores, tendo em vista o impacto

potencialmente negativo de uma rotatividade não desejada ou planejada pela organização.

Historicamente o Sebrae no Acre tem apresentado índices de rotatividade aceitáveis. Em 2016, o

turnover global foi de 14,77%, sendo que, aproximadamente, 11% desse total refere-se aos jovens

aprendizes, cujos os contratos de trabalho são de prazo determinado, de acordo com o curso de

aprendizagem.

Quadro 64 - Turn Over Acumulado. Sebrae no Acre, 2016

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

Avaliando o indicador de turn over, sem considerar os jovens aprendizes, o índice é de

2,74%, abaixo do resultado do ano de 2015. Importante registrar que, no Sebrae no Acre, houve

somente duas demissões, voluntárias, no espaço ocupacional de analista técnico, de

colaboradores que já estavam afastados por licença. Representando um turn over baixo e sem

impacto na força de trabalho, o que demonstra uma alta capacidade de retenção da força de

trabalho especializada.

5.1.1.8.2 Absenteísmo

O índice médio de absenteísmo do Sebrae no Acre foi de 1,96% em 2016, um pouco

maior que 2015, que foi de 1,88%, mas ainda abaixo do resultado obtido pelo Sebrae/NA em

2015, que foi de 2,54%. Apesar dessa leve alta, o nível de absenteísmo ainda está dentro da

margem aceitável que, segundo consultores de recursos humanos, é de 2,50%.

Turn Over Acumulado

Média Anual 2014 2015 2016

21,20% 24,31% 14,77%

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147

Gráfico 6 – Absenteísmo, Sebrae no Acre, 2015 e 2016

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

5.1.1.8.3 Eficácia na Seleção

Em 2016, foram contratados 03 novos colaboradores, todos permaneceram no quadro do

Sebrae no Acre no referido ano. Desta forma, o índice de eficácia na seleção em 2016 foi de 100%.

O Quadro 65 apresenta o indicador da eficácia na seleção dos últimos 03 anos.

Quadro 65 - Demonstração de Eficácia na Seleção. Sebrae no Acre, 2016 Eficácia na Seleção*

Média anual 2014 2015 2016

91,6 100% 100%

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

*Desconsiderados Jovens Aprendizes e Profissionais Indicados

5.1.1.9 Política de Capacitação e Treinamento de Pessoal

As ações de capacitações são orientadas para o desenvolvimento profissional, com foco em

competências, de forma a aprimorar a qualificação dos empregados no Sebrae no Acre. As ações de

capacitação são ofertadas pela Universidade Corporativa Sebrae - UCSebrae, cuja missão é

promover ações educacionais para o desenvolvimento de competências dos colaboradores internos e

externos, contribuindo para o alcance dos resultados do Sebrae no Acre junto às micro e pequenas

empresas.

As ações de capacitação representam meios de obtenção de proficiência nas competências,

impulsionando a melhoria do desempenho profissional. É foco de atenção da Universidade

Corporativa Sebrae - UCSebrae a adoção de múltiplas formas de aprendizagem, não se limitando ao

modelo tradicional de sala de aula. Isso significa que devem ser considerados os ambientes virtuais,

valorizando o locus de trabalho como espaço de aprendizagem coletiva, a partir da reflexão da

prática.

O Sebrae no Acre estimula, pois, a educação formal e o desenvolvimento intelectual dos

seus colaboradores através de auxílio financeiro para atividades educacionais que vão da graduação

ao doutorado, além de cursos de idiomas. Os procedimentos para acesso e manutenção do auxílio

estão normatizados na Instrução Normativa nº. 10/2006 – Incentivo à Educação.

O auxílio financeiro é realizado em folha de pagamento na modalidade reembolso mediante

a apresentação do comprovante de quitação das parcelas.

5.1.1.10 Contratação de Pessoal de Apoio e de Estagiários

O Sebrae no Acre dispõe da Instrução Normativa nº. 16/2006 – Programa de Contratação de

Estagiários, que regulamenta o programa de estágio da instituição. O quantitativo de estagiários, por

-

2,00

4,00

Absenteísmo Sebrae/AC

2016 2015

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148

área solicitante, deverá obedecer à distribuição constante no Quadro 67. Em dezembro 2016, a

instituição atuava com 15 estagiários, com um custo de folha de R$ 211.482,70. O valor da bolsa é

de R$ 850,00 e a ajuda de custo para transporte com média de R$255,20, por mês.

O Quadro 66 apresenta a quantidade de estagiários e pessoal de apoio, distribuídos por área

meio e área fim e as despesas totais no exercício de 2016.

Quadro 66 - Contratação de Pessoal de Apoio e de Estagiários. Sebrae no Acre, 2016

Nível de Escolaridade Quantitativo de Contratos de Estágio vigentes Despesa no Exercício

1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim (Em R$ mil)

1. Nível Superior 18 17 16 15 211.484,70

1.1 Área Fim 16 14 14 13 175.124,03

1.2 Área Meio 2 3 2 2 36.360,67

2. Nível Médio 0 0 0 0 0

2.1 Área Fim 0 0 0 0 0

2.2 Área Meio 0 0 0 0 0

3. Total (1+2) 18 17 16 15 211.484,70

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

Quadro 67 - Demonstrativo de Distribuição de Estagiário por Área. Sebrae no Acre, 2016

Área Solicitante N de Estagiários

Com até 05 empregados 01

de 06 a 10 empregados até 02

de 11 a 15 empregados até 03

a partir de 16 empregados até 05

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

5.1.1.10.1 Programa Jovem Aprendiz

O Sebrae no Acre desenvolve o programa de aprendizagem, no qual atua com 15 jovens

aprendizes matriculados em cursos técnicos de formação na escola SENAI/AC. Visando

potencializar os resultados do programa, os jovens participantes não têm obrigação de ter horas

trabalhas na empresa. Desta forma, desenvolvem somente a parte prática do curso no Sebrae no

Acre, restando mais tempo para se dedicar a educação formal e ao curso de aprendizagem técnica.

Quadro 68 - Jovem Aprendiz. Sebrae no Acre, 2016

Tipologia dos Cargos

Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

Jovem Aprendiz - 2 13 15

Total de Jovem Aprendiz - 2 13 15

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

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149

5.1.2 Demonstrativo das Despesas com Pessoal

Em 2016, os custos com pessoal no Sebrae no Acre foram distribuídos nas seguintes

proporções: 63,5% salários e gratificações; 17,5% de benefícios; 18,4% de encargos; e 0,6% de

despesas tributárias.

Quadro 69 - Despesas com Pessoal. Sebrae no Acre, 2015 e 2016 - (Em R$ mil)

Despesas 2015 2016

Salários e Gratificações 11.051.658 11.763.370

Benefícios 2.902.501 3.245.095

Encargos 3.178.360 3.403.937

Despesas Tributárias 108.334 109.726

Totais 17.240.853 18.522.128

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

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150

Quadro 70 - Despesas de Pessoal. Sebrae no Acre, 2015 e 2016

Tipologias/

Exercícios

Vencimentos

e Vantagens

Fixas

Despesas Variáveis Despesas

de

Exercícios

Anteriores

Decisões

Judiciais

Total

Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benefícios

Assistenciais e

Previdenciários

Demais

Despesas

Variáveis

Membros do Poder e Agentes Políticos

Exercícios 2016 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Servidores de Carreira Vinculados ao Órgão da Unidade

Exercícios 2016 5.538.854,05 649.896,11 693.983,26 0 2.583.931,21 9.466.664,63

2015 4.767.129,39 569.777,78 581.293,98 258.669,72 2.172.867,48 8.349.738,35

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o Órgão da Unidade

Exercícios 2016 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Servidores SEM VÍNCULO com a Administração Pública (exceto temporários)

Exercícios 2016 1.435.514,85 45.917,73 318.570,21 1.800.002,79

2015 1.261.281,50 41.819,30 67.249,88 411.057,84 1.781.408,52

Servidores Cedidos com Ônus

Exercícios 2016 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Servidores com Contrato Temporário

Exercícios 2016 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas – UGP.

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151

5.1.3 Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal

Em 2016, o Sebrae no Acre trabalhou nos processos de identificação e avaliação dos

principais riscos que possam interferir no alcance dos objetivos estratégicos por meio da aplicação

de questionários.

O Quadro 71 demonstra o risco relacionado ao pessoal e o fator de risco vinculado ao risco.

Quadro 71 - Descrição do Risco Relacionado ao Pessoal e Fator Associado. Sebrae no Acre,

2016

Fonte: Unidade de Auditoria Interna – UADI.

A avaliação ocorreu com base na percepção da Administração, o nível de criticidade de cada

um dos riscos, considerando sua probabilidade de ocorrência, bem como o seu impacto no caso de

materialização.

O resultado da avaliação de riscos, realizada em 2016, mostrou que a Administração do

Sebrae no Acre observa o risco de recursos humanos como de criticidade significativa, ou seja, de

impacto alto e probabilidade remota de ocorrer. Nesse sentido, é percebido alinhamento da gestão

de recursos humanos com os objetivos estratégicos do Sebrae no Acre.

Contribuem para essa percepção a utilização de ferramentas, como o SGP, no qual estão

descritos os perfis dos espaços ocupacionais e das funções de confiança: o processo de provimento

interno e externo; a estrutura de carreira e as formas de ascensão; o processo de avaliação por

competências e de desempenho; as políticas de reconhecimento (salário fixo, gratificações,

remuneração variável, benefícios e outras formas de reconhecimento institucionais); e a forma de

monitoramento da cultura organizacional.

Nota-se que o SGP possibilita uma administração do capital humano de forma integrada, por

meio do estabelecimento de políticas, diretrizes e procedimentos norteados pela ética, transparência,

impessoalidade e igualdade de tratamento funcional.

Visando promover continuamente o bem-estar e a efetividade organizacional e minimizar os

riscos envolvidos com a saúde, o Sebrae no Acre desenvolveu ações de qualidade de vida no

trabalho, nesse sentido, foram promovidas ações como a ginástica laboral, semana da saúde, exame

periódico, campanha de vacinação, avaliação de ambientes de trabalho por meio do Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Foram realizadas ainda atividades e eventos de saúde

preventiva (dia internacional da mulher, dia de combate ao câncer de mama e próstata).

Quanto a apuração de infrações disciplinares, no âmbito do Sebrae no Acre, desde 2012, foi

instaurado o Conselho de Ética, que é composto por 5 colaboradores, sendo 3 indicados pela

diretoria e 2 pelos colaboradores.

A Portaria SUPER nº. 057/2015, de 13 de fevereiro de 2015, designou os colaboradores para

integrar o Conselho de Ética do Sebrae no Acre, sendo nomeados o Ouvidor, o Presidente, os

membros e os suplentes.

Nº. Risco Descrição Geral do Risco Fator de Risco

01 Recursos

Humanos

Incapacidade ou dificuldade em atrair,

desenvolver e reter capital humano

comprometido, motivado e com competência

voltada à obtenção de resultados.

Processo seletivo ineficiente para

atrair talentos;

Política de desenvolvimento

profissional ineficiente para reter

talentos.

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152

No que se refere à apuração e recolhimento de encargos, verbas trabalhistas, férias e controle

de frequência, a Unidade de Gestão de Pessoas possui controles internos que abrangem duplo grau

de responsabilidade, no que diz respeito à elaboração e conferência, obtendo assim, segregação de

funções nos processos.

Os processos da Unidade de Gestão de Pessoas são auditados trimestralmente, por empresa

de auditoria independente, a qual realiza auditoria contábil, no que se refere a despesas com pessoal,

folha de pagamento, provisões, férias, 13º salário, quantidade de funcionários entre outros.

5.1.4 Revisão da Desoneração da Folha de Pagamento dos Contratos Vigentes

A desoneração da folha, promovida pela Lei nº. 12.546/2011 e alterada pela Lei nº.

13.161/2015, ainda não foi promovida pela Instituição, tendo em vista a necessidade de capacitação

do corpo técnico para efetuar os procedimentos administrativos necessários, assim como a

identificação dos serviços contratados e abrangidos pela desoneração.

Ressalta-se que vários serviços contratados pela Instituição e abrangidos, à primeira vista,

pela desoneração da folha, foram efetuados sem a discriminação individualizada do custo com mão

de obra e equipamentos/insumos, o que dificultou a aplicação correta dos percentuais devidos.

Em decorrência das dificuldades técnicas encontradas pelo Sistema Sebrae em efetuar os

reequilíbrios, a Unidade de Assessoria Jurídica do Sebrae/NA, por meio da 9ª edição do Boletim

Jurídico, enumerou os procedimentos administrativos a serem realizados pelas Unidades Estaduais.

Em se tratando de uma capacitação para gestores, fiscais e substitutos, será programada uma

capacitação in company para que atenda a revisão da desoneração.

5.2 Gestão do Patrimônio e Infraestrutura

5.2.1 Gestão do Patrimônio Imobiliário

O patrimônio do Sebrae no Acre não compõe a estrutura dos imóveis da União. Dessa

forma, o Sebrae no Acre tem um subprocesso chamado Gestão Patrimonial, onde é responsável pela

execução dos procedimentos de registro, controle e movimentação física dos bens, definindo os

processos de alienação, leilão, doações e cessão em comodato, além da manutenção do sistema de

controle patrimonial. A IN nº. 07/1997 - Controle de Bens Patrimoniais norteia os procedimentos

relacionados aos bens patrimoniais.

A Gestão Patrimonial atua, também, com suporte da comissão de inventário, na qual é

designada para a realização do levantamento dos bens da Instituição, que pode ocorrer

semestralmente ou anualmente, conforme determinação da gerência da Unidade de Gestão

Administrativa-UGA. Os membros que compõem esta comissão são nomeados pela Diretoria

Executiva. Após a nomeação, o responsável pelo Patrimônio repassa um relatório com as

informações patrimoniais. É de responsabilidade da comissão a verificação da existência e

localização dos bens e se os mesmos estão em utilização ou não, podendo sugerir a doação ou o

descarte.

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153

Essa comissão, após o levantamento, elabora o relatório dos bens e a entrega à gerente da

Unidade de Gestão Administrativa-UGA, para avaliação, junto a Diretoria de Administração e

Finanças-DIRAF, e posterior decisão da destinação dos bens inservíveis para o Sebrae no Acre.

Quando há a necessidade de alienação de bens imóveis, o relatório é enviado ao CDE para a

aprovação, é procedido conforme Estatuto e Regimento Interno do CDE. Os bens em doação são

destinados, somente, a Instituições sem fins lucrativos. Para os casos de descarte/doação dos bens,

os mesmos serão baixados no sistema RM Bonum, sistema de controle dos bens patrimoniais, com

a respectiva justificativa.

O setor de Patrimônio também é responsável pelo controle dos termos de responsabilidade,

atualizados semestralmente ou quando necessário, a exemplo, na ocorrência de baixa, aquisição de

novos bens ou movimentação da localização do bem, sendo este o maior nível de ocorrência.

No decorrer do exercício de 2016, o Sebrae no Acre realizou cessão do auditório para

atendimento às demandas de entidades públicas e particulares. Quanto aos demais imóveis da

entidade, não foi realizado nenhuma cessão.

Com relação aos imóveis próprios, não houve aquisições no exercício de 2016, mantendo a

descrição dos bens conforme abaixo:

Quadro 72 - Bens Imóveis. Sebrae no Acre, 2016

Ite

m

Descrição do

Bem

Nº.

Regist

ro

Cartó

rio

Endereço Data de

Aquisição

Destinação do

bem

Custo de

Aquisição

Valor de

Mercado

Apólice

do

Seguro

1

Terreno - Sede

do Sebrae no

Acre

2.063

Rua Rio Grande do

Sul, 109, Centro, CEP

69.900-092, Rio

Branco/AC.

20/06/1992 Sede

Administrativa 51.254,25 51.254,25

N/A

2

Terreno -

Prédio Nova

Sede do Sebrae

no Acre

11.675

Av. Ceará, 3.693,

Estação Experimental,

CEP 69.900-460, Rio

Branco/AC.

28/11/1995

Construção da

nova Sede

Administrativa

125.676,52 125.676,52

N/A

3

Prédio Sede do

Sebrae no Acre

(Edificações)

2.063

Rua Rio Grande do

Sul, 109, Centro, CEP

69.900-092, Rio

Branco/AC.

30/06/1994 Sede

Administrativa 1.039.638,31 3.560.000,00

2093/

000014/

18

4

Prédio Nova

Sede do Sebrae

no Acre (Obras

em

Andamento)

11.675

Av. Ceará, 3.693,

Estação Experimental,

CEP 69.900-460, Rio

Branco/AC.

Em

construção

Construção da

nova Sede

Administrativa

6.949.457,21 13.000.000,00

N/A

Total 8.114.772,04

16.736.930,77

Fonte: Unidade de Gestão Administrativa – UGA

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154

O Sebrae possui três imóveis locados, sendo um no município de Rio Branco, um no

município de Cruzeiro do Sul e um no município de Brasileia. Todos foram locados para atender às

necessidades de espaços adequados e melhor acomodar os colaboradores e clientes.

O contrato de locação, em Rio Branco, foi firmado sob o nº. 0034/2015, prorrogado por

meio de aditivo com a empresa M.M. PAIM Representações e Comércio, CNPJ: 04.515.235/0001-

77. Os espaços físicos para atender às necessidades dos Escritórios das Regionais de Cruzeiro do

Sul e de Brasileia, foram firmados por meio dos contratos nº. 021/2011 e nº.48/2015,

respectivamente, e prorrogados por meio de aditivos.

O Sebrae no Acre adota as seguintes medidas de gestão e de controles para mitigar as

ocorrências de riscos relacionados a incêndios, furtos, manutenção e conservação predial:

a) Quanto aos imóveis próprios, o Sebrae no Acre possui dois bens, conforme descritos no

Quadro 72. O imóvel da Nova Sede encontra-se em obra para reiniciar em 2017. No local é

realizada a manutenção na parte térrea, manutenção para acesso ao local e vigilância

patrimonial.

No imóvel localizado na Rua Rio Grande do Sul, nº. 109, no Centro, em funcionamento com

as atividades da Instituição, são realizados, constantemente, os serviços de reparos,

manutenção predial e elétrica, através dos contratos CT nº. 0024/2015 – Cardoso &

Rodrigues Ltda., CNPJ nº.00.563.468/0001-09 e o CT nº. 0015/2015 - Evelet – Evolução em

Eletricidade Ltda. – ME, CNPJ nº. 08.234.283/0001-48, e ainda, o serviço de vigilância

patrimonial sob o CT nº. 0049/2015 - Estação Vip Segurança, CNPJ nº.: 09.228.233/0001-

10, além do seguro patrimonial.

b) A Instrução Normativa nº. 07/1997, sob a responsabilidade da Unidade de Gestão

Administrativa - UGA, é um normativo do Sebrae no Acre que disciplina os procedimentos

para gestão do ativo imobilizado, compreendendo as etapas de recebimento, registro,

movimentação física, baixa, controle, contabilização e realização de inventário.

c) Os procedimentos da gestão patrimonial também são norteados pelo CPC nº. 27, que

estabelece o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários das

demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da entidade

em seus ativos imobilizados, bem como suas mutações.

d) Anualmente é realizado o inventário de bens móveis e imóveis. Em 2017, através da Portaria

Super nº. 002/2017, de 11 de janeiro de 2017, constitui-se a Comissão para elaboração do

Inventário Anual do exercício de 2016, com as seguintes atribuições:

Contagem dos equipamentos imobilizados, tanto na sede como nas demais unidades do

interior;

Conferência junto aos relatórios emitidos pelo setor de Patrimônio e os termos de

responsabilidade;

Emissão de relatório conclusivo;

Demais atividades que se façam necessárias.

e) As rotinas de programação e acompanhamento de manutenção dos imóveis são realizadas

com o objetivo de diagnosticar, periodicamente, a situação em que se encontram os imóveis

sob a responsabilidade do Sebrae no Acre, de forma a identificar possíveis problemas e

propor soluções, garantindo, assim, um controle preventivo nas instalações prediais.

f) O acesso às dependências do prédio do Sebrae no Acre fora do horário de expediente, nos

finais de semana e feriados, é controlado e somente para pessoas autorizadas por escrito,

garantindo assim uma maior segurança.

g) O Sebrae no Acre possui seguros prediais, conforme Apólice nº. 2093/0000014/18 vem a

garantir, até o limite máximo de indenização contratado para cada cobertura especificada na

Apólice/Certificado/Bilhete de Seguro, de acordo com as condições contratuais, o

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155

pagamento de indenização por prejuízos ocorridos e devidamente comprovados, decorrentes

de riscos cobertos.

h) Considerando a importância em proteger as dependências do Sebrae no Acre e visando

atender o projeto de combate a incêndio e a vistoria realizada pelo corpo de bombeiros, foi

contratada uma empresa para realizar a recarga dos extintores de incêndio, por meio da

empresa V. S. Tavares Comércio de Extintores, AF nº. 008577/011537.

A lista dos imóveis, pertencentes ao Sebrae no Acre, estão disponibilizados no seguinte

endereço: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ac/transparencia?codUf=1.

5.2.1.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Terceirizada

O setor de transporte do Sebrae no Acre coordena a utilização de veículos próprios e ainda

gestão dos contratos de veículos locados, por meio do fiscal e gestor dos contratos, observando o

cumprimento das cláusulas contratuais norteados por procedimentos, tais como:

a) Diário de bordo, descrição do percurso realizado;

b) Controle de abastecimento de veículos por meio de gerenciamento on-line do contratado,

para abastecimento dos veículos próprios e locados com a utilização de cartão magnético e

visualização em tempo real da utilização;

c) Atendimento as demandas locais de locomoção em Rio Branco, através de e-mail;

d) Atendimento às solicitações para locomoção intermunicipal, com registro no Gerenciador

Eletrônico de Documentos e Processos - GEDOC, no qual se registra o percurso e diárias

para fins de ressarcimento;

e) Os prazos para atendimento das demandas são definidos pela Diretoria Executiva e

comunicados por e-mail;

f) Realização de reuniões com os motoristas para nivelamento do entendimento dos trabalhos.

Quadro 73 - Veículos Próprios. Sebrae no Acre, 2016

Item Tipo de Veículo Cor

Predominante Ano Fabricação Placa Apólice do Seguro

1 Hilux Prata 2009 MZR-6806 053173526530

2 Hilux Prata 2014 NXT-7901 14144586

Fonte: Unidade de Gestão Administrativa-UGA/Área de Transportes do Sebrae no Acre.

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156

Quadro 74 - Veículos Locados de Terceiros. Sebrae no Acre, 2016

Item

Nº. e Ano

do

Contrato

Vigência Valor Total

do Contrato

Razão Social do

Contratado

Nº. do

CNPJ Objeto

Modalidade

de

Licitação

Valor

Pago até

2016

Valor Pago

em 2016 Início Fim

1 0003/2013 27/03/2013 25/05/2016 481.000,00 Pedro de Souza

Lima – Me

09.203.71

7/0001-05

Serviços de transporte terrestre, incluindo

veículos e motoristas, devidamente habilitados

para transporte de pessoas em serviço, materiais,

documentos e pequenas cargas, para atender a

demanda do Sebrae no Acre, Unidade Regional

do Juruá em deslocamentos no Acre.

Pregão

presencial

nº. 10/2013

429.000,00 52.000,00

2 0046/2013 01/01/2016 31/12/2017

143.432,23 D. S. Peixoto – ME

11.052.48

5/0001-83

Serviços de locação de veículo, com motorista,

para atender as demandas mensais, operacionais

do Sebrae no Acre.

Pregão

presencial

nº. 69/2013

63.940,00 40.723,28

3 0047/2013 01/01/2016 31/12/2017

252.611,79

E. A. de Moura –

Me

11.051.83

5/0001-97

Serviços de locação de veículo, com motorista,

para atender as demandas mensais, operacionais

do Sebrae no Acre.

Pregão

presencial

nº. 69/2013

118.963,89 64.309,68

4 0048/2013 01/01/2016 31/12/2017

506.152,58

D. S. M. Moura

Prestadora de

Serviços Ltda. – ME

10.235.71

0/0001-54

Serviços de locação de veículos, com motorista,

para atender as demandas mensais, operacionais

do Sebrae no Acre.

Pregão

presencial

nº. 69/2013

240.347,62 131.770,07

5 0001/2014 08/01/2016 08/01/2017

94.708,87

W.L.S. Ferreira –

ME

16.747.74

5/0001-59

Serviços de locação de veículo, com motorista,

para atender as demandas mensais, operacionais

do Sebrae no Acre.

Pregão

presencial

nº. 69/2013

56.658,23 36.380,03

6 0036/2015 30/10/2015 30/10/2017

96.000,00

JM Locadora De

Veículos Ltda.

63.597.73

6/0001-09

Contratação de empresa para a prestação de

serviços de locação de veículos, sem motorista,

para atender as demandas do Contratante.

Pregão

Presencial

nº. 47/2015

3.466,58 48.000,00

7 0041/2015 28/10/2015 28/10/2017 109.920,00 Antônio Nogueira

Pinheiro Neto - MEI

11.654.72

4/0001-75

Serviços de locação de veículos com motorista,

para atender as demandas do Projeto DET –

Mesorregião do Vale mensais e operacionais do

Contratante.

Pregão

presencial

nº. 43/2015

4.580,00 59.540,00

8 0042/2015 28/10/2015 28/10/2017 121.920,00 Leonizio Costa Melo

- MEI

15.124.19

2/0001-15

Serviços de locação de veículos com motorista,

para atender as demandas do Projeto DET –

Mesorregião do Vale mensais e operacionais do

Contratante.

Pregão

presencial

nº. 43/2015

5.080,00 66.040,00

9 037/2015 30/10/2015 30/10/2017

154.080,00

Loacre – Locação e

Comércio de Máq. e

Equipamentos para

Construção Ltda.

03.520.51

4/0001-66

Serviços de locação de veículos, com motorista,

para atender as demandas do Contratante.

Pregão

presencial

nº. 47/2015

12.198,00 77.904,94

1.959.825,47 576.668,00

Fonte: Unidade de Gestão Administrativa-UGA/Área de Transportes do Sebrae no Acre.

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157

5.2.1.2 Política de Destinação dos Veículos Inservíveis ou Fora de Uso e Informações Gerenciais

Sobre Veículos Nessas Condições

O Sebrae no Acre adota procedimento licitatório, modalidade Leilão, quando há necessidade

de se desfazer de veículos inservíveis ou fora de uso, conforme definido na IN nº. 07/1997 -

Controle de Bens Patrimoniais. Em 2016, não houve destinação de veículos inservíveis no Sebrae

no Acre.

5.2.1.3 Cessão de Espaços Físicos e Imóveis a Órgãos e Entidades Públicas ou Privadas

O Sebrae no Acre disponibiliza o auditório para eventos privados e o espaço físico da

cantina para a Associação de Colaboradores do Sebrae no Acre, com o objetivo de fornecer

refeições para seus colaboradores.

5.2.2 Informações Sobre Imóveis Locados de Terceiros

A necessidade de uma infraestrutura, adequada para comportar todas a Unidades Sebrae no

Acre, locou salas para transferir as Unidades de Atendimento Coletivo Indústria, de Comércio e

Serviços e de Agronegócios, visando proporcionar melhor acomodação e atendimento aos clientes

do Sebrae no Acre. O imóvel locado, da empresa M. M. Paim Representações e Comércio, fica na

mesma rua onde funciona a sede atual do Sebrae no Acre, facilitando o acesso rápido e a integração

das áreas para melhor atendimento aos clientes.

As regionais do Juruá e Alto Acre não possuem escritórios regionais com sedes próprias,

necessitando, assim, locar um espaço, em Cruzeiro do Sul/AC e Brasileia, para atender aos clientes

destas regionais.

As despesas de água, IPTU, bem como multas pecuniárias decorrentes do atraso no

pagamento são de responsabilidade do Sebrae no Acre.

O Quadro 75 demonstra as características dos imóveis locados e sua finalidade.

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158

Quadro 75 - Imóveis Locados de Terceiros. Sebrae no Acre, 2016

Item

Nº. e Ano

do

Contrato

Vigência Razão Social do

Contratado Nº. do CNPJ Objeto Modalidade de Licitação

Valor Total do

Contrato no

Ano (R$)

Valor Pago

em 2016 (R$) Início Fim

1 021/2011 29/05/2011 05/03/2017

FERNANDO

REBOUÇAS

GUIMARÃES – ME

14.341.770/0001-

02

Locação do imóvel situado na

Av. Boulevard Thaumaturgo,

nº. 1.148, Centro, Cruzeiro do

Sul/AC.

Processo Administrativo de

Dispensa de Licitação nº.

04/2011

128.110,68 128.110,68

2 0034/2015 01/10/2015 01/10/2017

M. M. PAIM

REPRESENTAÇÕES E

COMÉRCIO

04.515.235/0001-

77

Locação de 13 salas medindo

441,06m² e seis vagas na

garagem com a seguinte

distribuição: espaço destinado

às unidades 162m², salas de

treinamentos 168,56m² e

depósito 110,50m².

Processo Administrativo de

Dispensa de Licitação nº.

201526839565

288.000,00 288.000,00

3 0048/2015 01/01/2016 31/12/2017 LEONOR RIBEIRO DA

COSTA 005.833.242-15

* Locação de imóvel em

Brasileia.

Processo Administrativo de

Dispensa de Dispensa de

Licitação nº. 201526637119

42.000,00 52.500,00

458.110,68 468.610,68

Fonte: Unidade de Gestão Administrativa – UGA.

*Em 2016 foi efetuado pagamento no valor de R$10.500,00, referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2015.

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159

5.3 Gestão da Tecnologia da Informação

5.3.1 Tecnologia da Informação

A Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação - UTIC realiza a gestão de TI,

objetivando a manutenção do alinhamento estratégico da Unidade ao direcionamento estratégico do

Sebrae no Acre, de forma que os projetos e atividades possam ser executados em consonância com

a regra de negócio com foco nos resultados. Desta forma, atua com as seguintes atividades que

evidenciam os aspectos de sua gestão:

a) Plano de Capacitação do Pessoal de TI

O Plano de capacitação dos membros da UTIC foi estabelecido no Plano de

Acompanhamento do Desempenho Individual -PADI, detalhado no Quadro 76 com as capacitações

da UTIC, em 2016.

Quadro 76 - Capacitações da UTIC. Sebrae no Acre, 2016

Nome do Curso / Treinamento Carga Horária (h)

O papel do Gestor e Fiscal do Instrumento Contratual 4

Licitação e Contratos Administrativos 16

Critérios da Excelência do MEG Módulo I 16

Critérios da Excelência do MEG Módulo II 16

O papel do Gestor e Fiscal do Instrumento Contratual 24

Curso Completo de Pesquisa de Preços 16

Curso Prático de Licitação com Pregão Presencial e Eletrônico 16

Gestão de Risco em TI 40

Engenharia de Requisitos 26

TOTVS - Gestão Empresarial com ERP 12

Introdução ao Javascript 45

Processo de Desenvolvimento de Software 12

TOTVS Business Connect 16

Total 259

Fonte: Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação-UTIC.

b) Descrição de Quantitativo de Pessoas que Compõe a Força de Trabalho de TI

O Quadro 77 apresenta o quantitativo da força de trabalho da UTIC, no Sebrae no Acre.

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Quadro 77 - Quantitativo da Força de Trabalho da UTIC. Sebrae no Acre, 2016

Ordem Carreira Empregado /Terceirizado Quantidade

1 Efetivo de Outra Carreira Empregado 1

2 Gerente Indicado da Carreira de TI Empregado 1

3 Efetivo de Carreira de TI Empregado 3

4 Acadêmico de Carreira de TI Terceirizado 2

Total 7

Fonte: Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação-UTIC.

Desde 2014, a UTIC realiza o gerenciamento de suporte a usuários. Sua infraestrutura de

acesso à ferramenta é disponibilizada para todos os usuários da instituição, através de um gadget na

área de trabalho dos computadores e notebooks. Através desse serviço, a UTIC controla todos os

chamados de suporte, possibilitando o atendimento segundo a ordem de abertura dos mesmos. No

ano de 2016, foram realizados um total de 2.100 atendimentos.

Em 2016, a UTIC passou a virtualizar os servidores de aplicação e banco de dados, aderindo

às boas práticas da TI Verde, melhorando, assim, o gerenciamento dos recursos e aumentando a

disponibilidade dos sistemas atualmente em uso no Sebrae no Acre.

Em 2016, foi remodelada e ampliada a infraestrutura de rede wifi, implantado o seu sistema

de gerenciamento e, também, foi disponibilizada a rede Sebrae Social, com o objetivo de atender

aos clientes internos e externos quanto ao uso da internet.

As ações relativas à segurança da informação receberam atenção especial, no tocante a

atualização dos servidores legados, como AD e Exchange, sendo migrados da plataforma Windows

Server 2003 e Exchange 2007 para Windows Server 2012 R2 e Exchange 2010, respectivamente,

fazendo com que o nível de segurança da rede aumentasse significativamente.

Em relação à infraestrutura de comunicação, ampliamos a velocidade dos links de

comunicação de dados, com o objetivo de manter a redundância e contingenciamento.

c) Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade, com

descrição da infraestrutura ou método utilizado.

Atendimento e Suporte Técnico – Suporte técnico operacional nível 1, 2 e 3 para todo

Sebrae no Acre através de ferramenta de helpdesk;

Manutenção de Sistemas – Manutenção de sistemas sob demanda com equipe própria ou

mão de obra terceirizada quando necessário;

Gestão da Infraestrutura – Gerenciamento de toda a rede de dados, Data Center, links de

comunicação da sede e dos Escritórios Regionais, da rede wireless, da segurança da

informação, serviços de impressão e todos ativos da TI, através da adoção das melhores

práticas do mercado; e

Gestão da Governança de TI – Gestão dos recursos, das auditorias, da unidade, orçamento,

qualidade, gestão de contratos, atendimentos e manutenção do PDTI.

d) Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período, destacando os resultados esperados,

o alinhamento com o Planejamento Estratégico e Planejamento de TI, os valores orçados e

despendidos e os prazos de conclusão.

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161

Os projetos desenvolvidos, no ano de 2016, foram realizados obedecendo ao Planejamento

Estratégico da instituição e o planejamento de TI, descrito no PETI, utilizando, inclusive, as

diretrizes para aquisição de equipamentos, observando as características de ampliação, capacidade e

ou migração de tecnologia, além das atividades previstas no PETI.

Quadro 78 – Projetos de TI Desenvolvidos em 2016, Sebrae no Acre, 2016

Projeto /

Objetivo Resultados Esperados

Objetivo Estratégico

Referente Valor Orçado

Valor Pago

no Período

Prazo de

Execução

Remodelação e

ampliação da

infraestrutura

de rede wireless

do Sebrae no

Acre.

Melhorar o desempenho, a

área de cobertura e a

qualidade da rede wireless.

Ter as Melhores soluções

tecnológicas e de

infraestrutura para a Gestão

do Sebrae e o atendimento

ao Cliente.

R$35.000,00 R$15.372,00 Atividade

realizada em

outubro de

2016.

Sistema de

Gerenciamento

de rede wireless

Monitorar os acessos

internos e externos,

quantidade de access

points, qualidade do sinal e

sua propagação,

abrangência dentre outras

funcionalidades

Ter as Melhores soluções

tecnológicas e de

infraestrutura para a Gestão

do Sebrae e o atendimento

ao Cliente.

Sem Custo. O

software é sem

custo e a

implantação foi

realizada pela

TI local.

Sem Custo. O

software é sem

custo e a

implantação

foi realizada

pela TI local.

Atividade

realizada em

novembro

de 2016

Estruturação do

Projeto de

Modernização

do Sebrae no

Acre

Atualização do parque

computacional melhorando

assim a produtividade dos

colaboradores e a

experiência com os ativos

tecnológicos.

Ter as Melhores soluções

tecnológicas e de

infraestrutura para a Gestão

do Sebrae e o atendimento

ao Cliente.

R$2.240.904,81

CSN 70%:

R$1.568.633,37

CSO 30%:

R$672.271,44

Projeto

submetido à

aprovação

Projeto

submetido

para

análise em

01/12/2016,

aguardando

aprovação.

Fonte: Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação-UTIC.

e) Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas

que prestam serviços de TI para o Sebrae no Acre.

O Sebrae no Acre teve, em 2016, os seguintes contratos com empresas prestadoras de

serviços de tecnologia:

Contrato nº. 0011/2016, em execução com a empresa SISTEL – Telecomunicações

Comércio e Serviços LTDA, cujo objeto é manutenção em cabeamento lógico (Rede

Lógica), com vigência até a data de 17 de junho de 2017, no valor global de R$ 42.050,00.

Contrato nº. 0024/2016, em execução com a empresa CLARO S/A, cujo objeto é

fornecimento de Serviços de Comunicação de Dados através de Serviço de IP dedicado à

internet, com vigência até a data de 28 de setembro de 2017, no valor global de R$

67.835,12.

Contrato nº. 0043/2016, em execução com a empresa Digicópias LTDA, cujo objeto é

Prestação de Serviços de Impressão e Reprografia, com cessão gratuita dos equipamentos e

fornecimento de todos os insumos necessários para a realização dos serviços, incluindo os

papéis, para atender as demandas do Sebrae no Acre, com vigência até a data de 26 de

dezembro de 2017, no valor global estimado R$ 382.920,00.

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O Sebrae no Acre adotou a política de documentação de procedimentos para que as tarefas

realizadas por terceiros não sejam perdidas quando da saída de colaboradores eventuais, o repasse

das informações é realizado de forma periódica, para que todos os colaboradores possam estar

alinhados com as atividades da UTIC, mesmo quando esta atividade não é a principal deste

colaborador. O essencial é que todos saibam o que acontece e o que fazer quando ocorrer um

problema.

5.3.2 Principais Sistemas de Informações

O Quadro 79 apresenta os principais sistemas de informações utilizados pelo Sebrae no

Acre, com seus devidos objetivos, funcionalidades e responsáveis.

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Quadro 79 - Principais Sistemas de Informações. Sebrae no Acre, 2016

Nome do

Sistema

Nível de

Informação Objetivo Principais Funcionalidades

Unidades

Responsáveis/Técn

ico

Unidade Responsável

da Área de Negócio Criticidade

ERP

TOTVS Operacional

Gerenciar o setor administrativo, financeiro

e de recursos humanos do Sebrae no Acre,

alinhado às diretrizes do Sebrae/NA.

Gestão de estoque, compras,

faturamento, pessoas, patrimônio,

financeiro, fiscal, conteúdo, tributos,

execução orçamentária.

UTIC-Vinícius

Andrades UGF e UGP Alta

SAS Estratégico

Registrar os atendimentos aos clientes do

Sebrae no Acre alinhado às diretrizes do

Sebrae/NA.

Registro de atendimentos, cursos,

palestras, informações, missões e

caravanas.

UTIC-Fábio

Moreira e

Sebrae/NA-Jennifer

Miranda

UOE Alta

Siacweb Estratégico

Registrar os atendimentos aos clientes do

Sebrae no Acre alinhado às diretrizes do

Sebrae/NA.

Registro de atendimentos, cursos,

palestras, informações, missões e

caravanas.

UGE-Marcos

Gomes UTIC Alta

Gedocweb Operacional Registrar solicitações de diversos processos

internos.

Gerenciador eletrônico de documentos

e processos.

UTIC-Vinícius

Andrades UTIC Alta

ECM Operacional Gerenciar processos internos. Gerenciador de conteúdo, documentos

e processos em fase de implantação.

UTIC-Vinícius

Andrades UTIC Alta

SGE Estratégico Gerenciar o PPA do Sebrae no Acre. Gestão estratégica. Sebrae/NA/Elton

Pantoja UGE Média

SME Estratégico Sistema de relatórios estratégicos. Monitoramento estratégico. Sebrae/NA/Janaina

Pinheiro UTIC e UGE Média

SGM Estratégico Gerenciar o plano de carreira, alinhado às

diretrizes do Sebrae/NA. Gestão de metas.

Sebrae/NA/Cláudia

Maia UGP Média

PrestContas Operacional Gerenciar a prestação de contas junto a

parceiros externos. Prestação de contas de convênios.

UGF /Valéria

Rossy UGF Média

Outlook Operacional Gerenciar e-mails e integrar calendários. Correio eletrônico. UTIC/Fábio

Moreira UTIC Média

SGC Operacional

Gerenciar o processo de credenciamento do

Sebrae no Acre, alinhado às diretrizes do

Sebrae/NA.

Gestão de credenciados. Sebrae/NA/Sandra

Lobão UCE Média

Sicap Operacional Gerenciar cursos, capacitações, quantitativo

de participantes, volume de investimento.

Sistema de controle administrativo e

pessoal

UGP/Mary Cláudia

Saturnino UGP Média

Intranet Operacional Distribuir informações aos colaboradores do

Sebrae no Acre on-line. Portal de informação interna.

UTIC/Vinícius

Andrades UTIC Baixa

Fonte: Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação - UTIC.

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164

5.3.3 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI e sobre o

Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI

O Plano Estratégico de TI - PETI foi elaborado em dezembro de 2015 e submetido à

aprovação pela Direx, também na 2ª Reunião Ordinária realizada no dia 02/03/2016. Este

instrumento está alicerçado na missão do Sebrae no Acre, que é promover o desenvolvimento

sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia e

humanizar a prosperidade do Acre e do Brasil, e consolidar o objetivo estratégico R3, cujo intuito é

ter as soluções tecnológicas e de infraestrutura mais adequadas para o atendimento aos clientes e

funcionamento do Sebrae no Acre.

O PETI estabelece a Missão e Visão de Futuro da UTIC: Atuar, integrado aos objetivos

estratégicos do Sebrae no Acre, disponibilizando as melhores soluções tecnológicas para a gestão

do Sebrae e o atendimento dos clientes.

Visão de Futuro - Entregar produtos e serviços de qualidade, com o melhor custo versus

benefício e nos tempos acordados, alinhado com as estratégias corporativas.

Este instrumento também define as prioridades estratégicas da UTIC:

A prioridade estratégica da UTIC encontra-se em destaque no documento “Direcionamento

Estratégico Sebrae no Acre 2015–2050”, no Quadro Prioridades Estratégicas Locais para o PPA

2016–2019: “Melhorar a estrutura física da instituição com construção, ampliação e adequações dos

espaços, bem como a modernização das soluções de tecnologia de comunicação”.

O Plano Diretor de TI - PDTI 2016/2017 foi elaborado, em dezembro de 2015, e submetido

à aprovação pela Direx, na 2ª Reunião Ordinária, realizada no dia 02/03/2016. O PDTI tem como

princípios e diretrizes:

Disponibilizar as melhores soluções tecnológicas para a gestão do Sebrae no Acre e o

atendimento aos clientes;

O pagamento de serviços contratados deve, sempre que possível, ser definido em função de

resultados objetivamente mensuráveis;

Todos os serviços e processos de TIC críticos para a organização devem ser planejados,

organizados, documentados, implementados, medidos, acompanhados, avaliados e

melhorados; e

Todos os serviços e processos de TIC devem estar alinhados, dentro do possível, a uma

política de segurança.

O Comitê Permanente de Gestão de Tecnologia da Informação - CGTI foi criado por

Resolução Direx nº. 011/2014 de 11 de março de 2014 e modificado através da Resolução Direx nº.

005/2015 de 25 de março de 2015, estabelecendo nova composição de membros. O referido comitê

trabalhou na atualização do PDTI e o do PETI, ambos já homologados pela Direx. A composição

do comitê é formada pelos colaboradores do Sebrae no Acre.

O CGTI tem por principal incumbência o estabelecimento de Políticas e Diretrizes de

Tecnologia da Informação – TI para a entidade, além de outras especificamente atribuídas pela

Diretoria Executiva.

Em 2016, o Comitê Permanente de Gestão de Tecnologia da Informação não se reuniu,

porém, a equipe da UTIC realizou e participou de várias reuniões para deliberar sobre os seguintes

assuntos:

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165

a) Projeto de Modernização do Sebrae no Acre, incluindo os equipamentos necessários para a

Nova SEDE que está em construção. O projeto foi finalizado e submetido ao Sebrae/NA

para captação de recursos de CSN;

b) Reformulação da infraestrutura de rede wireless, uma vez que todos os gerentes utilizam

notebooks nas suas atividades laborais. Equipamentos foram adquiridos e a atividade

concluída em outubro;

c) Virtualização dos servidores e organização da infraestrutura do datacenter, atividade

realizada pelos técnicos e analistas da UTIC concluído em novembro;

d) Definição da estratégia de manutenção do serviço de Firewall; e

e) Definição da estratégia para implantação de serviço de antivírus corporativo e de boas

práticas de segurança da informação.

5.4 Gestão Ambiental e Sustentabilidade

A execução do Projeto Viver Sebrae Sustentável, 2013/2014, contribuiu com o

fortalecimento da cultura interna voltada para a sustentabilidade, priorizando o uso eficiente dos

recursos disponíveis, a redução de desperdícios e de custos operacionais. Também permitiu a

realização de benchmarking em instituição de referência internacional, o Centro Sebrae de

Sustentabilidade, subsidiando o início da construção da política institucional de forma participativa.

A implantação da política institucional de sustentabilidade possibilitará a melhoria da gestão

organizacional, do fortalecimento da imagem do Sebrae no Acre, além de propiciar um ambiente

saudável e mais produtivo para os colaboradores, clientes e parceiros.

Atualmente é prática da entidade a realização de monitoramento dos indicadores de

consumos de energia, água e papel feito pela Unidade de Gestão Administrativa – UGA, com foco

na redução de desperdício, é realizado mensalmente e tem apresentado resultados positivos com a

diminuição gradativa de consumo de energia e água.

Outro ponto da responsabilidade socioambiental desenvolvido pelo Sebrae no Acre é a

contratação dos Jovens Aprendizes. Por força de lei, as empresas com mais de 100 funcionários

devem contratar como Jovem Aprendiz no mínimo 5% de sua força de trabalho. Atualmente o

Sebrae no Acre, contrata um percentual maior, visando contribuir com o desenvolvimento da

sociedade, disponibilizando estas vagas a jovens de baixa renda e alto risco social. Todos os

contratados são jovens atendidos e acompanhados pela Secretaria Municipal de Assistência Social –

SEMCAS, através dos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS e abrigos municipais.

Visando reforçar o aprimoramento e o desenvolvimento do jovem aprendiz, o Sebrae no

Acre, dispensa os mesmos de atividades laborais, possibilitando, assim, maior dedicação aos

estudos e ao curso profissionalizante em que foi matriculado. O aprendiz é avaliado pela frequência

e pelo seu desempenho. O acompanhamento é feito por meio de relatórios enviado pelo SENAI/AC.

Desde agosto de 2015, foi firmada uma parceria com o Projeto Catar, onde são recolhidos

papéis e garrafas plásticas e entregues mensalmente ao projeto para reciclagem. Essa prática

sustentável vem contribuir com o mapa estratégico do Sebrae com foco na missão, visão e nos

valores, como também reforçada nos alavancadores de atuação do Sebrae no Acre: contribuir com a

conscientização do uso racional dos recursos disponíveis.

A logística reversa constitui um exemplo de prática preventiva, estabelecendo a

responsabilidade compartilhada, que é definido pela Lei nº. 12.305/2010, como "instrumento de

desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e

meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final

ambientalmente adequada".

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166

O Sebrae no Acre participa ativamente de conselhos com o objetivo de alinhar estratégias de

atuação que permitam contribuir com ações que fortaleçam o desenvolvimento sustentável local. Os

mais representativos são: participação como membro efetivo do Comitê de Gestão do Centro Sebrae

de Sustentabilidade; Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre – PDSA II;

Conselho Municipal e Estadual de Economia Solidária; Território da Cidadania; entre outros.

Com o intuito de minimizar os impactos ambientais e promover a sustentabilidade, em 2016

foram tomadas algumas medidas internas que geraram ganhos ambientais, econômicos e sociais,

tais como:

a) Aquisição de papel reciclado – Utilização em todos os documentos impressos; fez-se a

recomendação de impressão frente e verso e, para os documentos eletrônicos, a utilização da

fonte Spranq eco sans que permite economia de toner nas impressões.

b) Campanha para sensibilização para redução do uso de copo descartável - Foram colocados

avisos próximos aos bebedouros para conscientizar o público em geral. A maioria dos

colaboradores do Sebrae utilizam squeezes e canecas para o consumo de bebidas, isto é

resultado de ações de conscientização anteriores a 2016.

c) Uso eficiente de energia elétrica – Dentro de uma estratégia de eficiência energética da sede

do Sebrae no Acre, foram realizados investimentos em aparelhos mais eficientes e com selo

classe A PROCEL, investimento em equipamento de TIC com selo Green TI, redistribuição

de infraestrutura elétrica, desativação dos servidores/condicionadores de ar (legados) com

maior consumo de energia e nível de ruído. Isto, aliado à campanha interna de uso

consciente de energia elétrica, proporcionou uma redução de aproximadamente 13% do

consumo, em KW, com relação ao ano de 2015, conforme Quadro 80 abaixo.

Quadro 80 – Comparativo do Consumo de Energia da Sede. Sebrae no Acre, 2016

COMPARATIVO DE CONSUMO DE ENERGIA DA SEDE DO SEBRAE NO ACRE

2015 (consumo KW) 2016 (consumo KW) Redução do Consumo em KW

385.072

335.462

49.610 Fonte: Unidade de Gestão Administrativa – UGA.

d) Uso racional da água – A estratégia utilizada, para o uso deste bem, foi a realização de

campanhas de uso consciente. Com isso, foi possível a manutenção do consumo e o controle

mensal com relação a 2015.

Ressalta-se que os investimentos e campanhas acima relatados proporcionaram, além de

ganhos ambientais e econômicos, um maior conforto aso clientes, parceiros e colaboradores do

Sebrae no Acre.

5.4.1 Adoção de Critérios de Sustentabilidade Ambiental na Aquisição de Bens e na Contratação de

Serviços ou Obras

Em dezembro de 2015, a Unidade de Assessoria Jurídica produziu a Compilação da

Legislação Ambiental Brasileira e Acreana, que se encontra disponível na intranet no seguinte

endereço:

http://intranet/admgeral/asjur/Documentos%20Compartilhados/Compilação%20da%20Legislação%

20Ambiental%20Brasileira%20e%20Acreana.pdf.

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167

Em 2016, a UASJUR sugeriu a implementação de instrução normativa específica, que

norteará os critérios de sustentabilidade aplicáveis aos processos licitatórios e aos casos de

contratação direta, efetivados por dispensa ou inexigibilidade de licitação. Passando a tratar os

critérios de sustentabilidade de forma integrada, em todas as modalidades de integração com a

sociedade, gerando impactos sociais positivos, como da competitividade local e dos Pequenos

Negócios. Influenciando o ambiente interno e externo, envolvendo colaboradores, clientes e

parceiros na concepção de estratégias de Gestão Ambiental, de caráter orientador, preventivo e de

minimização de custos operacionais.

A partir da adoção do Modelo de Excelência da Gestão – MEG, da FNQ, o Sebrae no Acre

vem desenvolvendo iniciativas para sensibilizar e capacitar os colaboradores, visando a construção

e a implantação de uma política de sustentabilidade que atenda a estratégia de atuação e ao modelo

de gestão da Instituição.

O projeto da obra da nova sede prevê um prédio ambientalmente responsável no que se

refere ao aproveitamento da luz natural e da água, versátil nos espaços internos, com múltiplos

acessos para pessoas com dificuldade de locomoção, com sistema de refrigeração moderno e

econômico (com baixo consumo de energia e utilização de lâmpadas de led) e com possibilidade de

utilização de energia solar, sem mencionar a adequação a legislação específica.

5.5 Programa Sebrae de Excelência da Gestão – PSEG

O Programa Sebrae de Excelência em Gestão - PSEG é um processo contínuo, que acontece

em ciclos anuais, fundamentado no Modelo de Excelência da Gestão® - MEG, da Fundação

Nacional da Qualidade - FNQ, que permite identificar o nível de maturidade da gestão e, assim,

trabalhar rumo à excelência e garantir a evolução da gestão.

O PSEG tem como objetivo promover a cultura da excelência e a melhoria da gestão,

compartilhando as boas práticas de gestão e gerando os melhores resultados para os clientes,

colaboradores e sociedade. A implementação do PSEG é feita por meio de um programa integrado

de capacitação de colaboradores, na metodologia de autoavaliação assistida, que ajuda o Sebrae a

semear a cultura da excelência, identificando os pontos fortes, investindo de forma consistente nas

oportunidades para melhoria da gestão.

A Autoavaliação Assistida – AA é um processo com foco nos resultados da organização,

resultando em um diagnóstico aprofundado da gestão. É conduzido por profissionais especializados

no uso e nos conceitos do MEG, permitindo instigar e conduzir reflexões para que as organizações

se auto avaliem de forma precisa. São nas AA, que todas as ações, práticas de gestão e os

indicadores de resultados do Sebrae são mapeados, tendo sempre como referência os oito critérios

de excelência do MEG.

Como resultado da AA, é apresentado um relatório de avaliação que indica quais são os

pontos fortes e as oportunidades para melhoria. Nesse momento, elegem-se as prioridades e

desenvolve-se o plano de melhorias para a gestão. As ações desse plano são definidas e

implementadas pelas unidades responsáveis pelos processos e a implantação das melhorias é

monitorada durante o ano, conforme seus prazos de execução.

O programa traz ainda outro benefício, a identificação e o compartilhamento de boas

práticas de gestão, com todo o Sistema Sebrae, que são armazenadas continuamente num grande

banco de boas práticas de gestão, podendo ser acessado por todos.

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168

A última fase do ciclo do PSEG é o aprendizado. Esse é o momento de apresentar os

resultados alcançados e descobrir o nível de maturidade da gestão em relação aos Critérios de

Excelência e as empresas Classe Mundial.

5.5.1 Atuação do PSEG - Ciclo 2015/2016

O Sebrae no Acre aderiu, em 2012, ao PSEG, utilizando o Modelo de Excelência da

Gestão® - MEG da FNQ. Este modelo é baseado em 13 Fundamentos de Excelência em Gestão e 8

Critérios de Excelência, é um modelo de referência para organizações consideradas de classe

mundial, que buscam o reconhecimento por meio do Prêmio Nacional da Qualidade® - PNQ.

O PSEG - Ciclo 2015/2016 - promoveu no Sebrae no Acre a aplicação dos Fundamentos e

dos Critérios de Excelência baseados na 20ª edição do MEG, conceitos reconhecidos

internacionalmente por organizações consideradas Classe Mundial, bem como visão sistêmica,

aprendizado organizacional, orientação por processos e geração de valor, foco nos resultados,

comprometimento das pessoas e maior cooperação interna, compartilhamento de informações e

aprendizado, identificação de pontos fortes e oportunidades para melhorias.

O ciclo 2015/2016 iniciou nos dias 23 e 24/04/2015, com a reunião de Kick-off. Nos dias 25

e 26/06/2015, foi realizado o Workshop de Indicadores e Processos, sendo que a etapa de

verificação das fichas de práticas e do Plano de Melhoria da Gestão - PMG ocorreu no período de

16 a 18/06/2015. A visita de acompanhamento aconteceu no período de 14 a 16/10/2015, o

planejamento da visita, de 07 a 09/12/2015, e a visita de avaliação realizada no período de 21 a

23/03/2016.

O ciclo iniciou em 2015, sob a orientação da especialista Raquel Paz, da FNQ, e foi

finalizado em 2016, sob a orientação da especialista Magali Vernes, que apresentou os resultados do

produto final, no período de 11 a 13/04/2016.

Como parte do processo, foram envolvidos 20 colaboradores na revisão das Fichas de

Práticas de Gestão e de Resultados. A visita às instalações foi conduzida pelas especialistas da

FNQ, Raquel Paz e Magali Vernes, e pela equipe interna do Sebrae no Acre. A visita abrangeu

todas as diretorias e unidades, totalizando 30 horas de entrevistas presenciais e 116 entrevistados.

Recebendo o resultado da auto avaliação assistida, percebe-se a evolução do nível de

maturidade da gestão do Sebrae no Acre, de acordo com os critérios definidos no MEG. A

Instituição alcançou a faixa 5, com a pontuação de 465,75 pontos, que vai de 451 a 550 pontos.

A pontuação do Modelo de Excelência da Gestão varia de o a 1.000 pontos.

Quadro 81 – Faixa e Pontuação do Modelo de Excelência da Gestão, FNQ, 2016

Faixa e Pontuação

Faixa 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Pontos 0 a 150 151 a

250

251 a

350

351 a

450

451 a

550

551 a

650

651 a

750

751 a

850

851 a

1000

Fonte: Critérios de Excelência da Gestão, 20ª Edição, FNQ.

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169

Quadro 82 – Evolução do Índice de Maturidade da Gestão no MEG. Sebrae no Acre, 2012-

2016

Ano 2012 2013 2014 2015/2016

Pontuação 205 367 396,20 465,75

Fonte: Relatório de Autoavaliação Assistida da FNQ de 2012 a 2016.

Segundo a avaliação dos especialistas e baseado no Modelo de Excelência da Gestão, o

Sebrae no Acre apresenta práticas de gestão na faixa de pontuação 5, com enfoques robustos, com a

maioria dos processos gerenciais e muitos complementos para a excelência atendidos, com pró

atividade, agilidade e padronização, sendo incorporadas em partes do sistema de gestão.

A aplicação das práticas de gestão atualmente encontra-se com abrangência irregular e com

controle irregular sobre o sistema de gestão.

O aprendizado está sendo gradativamente incorporado por todo o sistema de gestão, com

vários exemplos tendo sido diagnosticados durante a visita. Integração em construção,

desenvolvendo um sistema de gestão com alguma harmonia entre as práticas, com princípios de

cooperação de partes interessadas e coerência razoável, com os valores, princípios, estratégias e

objetivos, sem incoerência grave.

A maioria dos indicadores de desempenho estratégicos e operacionais necessários para

avaliar as melhorias, a competitividade dos resultados e o cumprimento de compromissos, com

resultados relativos a requisitos de partes interessadas, estão presentes, tendo melhorias

demonstradas na maioria, incluindo a maioria dos estratégicos.

A maioria dos resultados comparáveis demonstra competitividade e a maioria dos resultados

relativos ao atendimento de necessidades e expectativas de partes interessadas demonstram esse

atendimento.

5.5.2 Resultados Alcançados no Ciclo 2015/2016

O Diagnóstico de Maturidade da Gestão é o fruto da Autoavaliação Assistida, apoiada por

representante da Fundação Nacional da Qualidade - FNQ.

Foram identificados 84 pontos fortes ligados aos processos gerenciais e 7 pontos fortes

relacionados aos resultados alcançados. Todavia, foram identificadas 91 oportunidades para

melhoria associadas à gestão e 14 oportunidades para melhoria associadas a medições, resultados e

comparações.

Quadro 83 - Quantitativo de Pontos Fortes e Oportunidades para Melhoria. Sebrae no Acre,

2016

Pontos Fortes Oportunidades para Melhoria

Processos Gerenciais 84 91

Resultados Organizacionais 07 14

TOTAL 91 105

Fonte: Relatório de Relatório de Autoavaliação Assistida do Sebrae no Acre – PSEG – Ciclo 2015/2016.

Com 196 indicações, entre pontos fortes e oportunidades de melhorias, tem-se uma base

consistente para o estabelecimento de esforços integrados, voltado para a melhoria da gestão e

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orientados pelo MEG. A análise integrada dessas indicações conduz à consolidação de grades, que

serão denominadas de eixos propulsores e eixos fragilizadores, rumo à excelência da gestão,

formados pela integração dos pontos fortes e oportunidades para melhoria, respectivamente.

O Sebrae no Acre vem apresentando uma evolução contínua com adoção do MEG, por meio

da Autoavaliação Assistida - AA da FNQ, posicionando-se no Ciclo 2015/2016, na faixa 5 dos

Critérios de Excelência.

A atuação da Direção de forma transparente e participativa é o ponto principal para

impulsionar a gestão no Sebrae no Acre. A revisão dos princípios e valores e as formas de

comunicação à força de trabalho e partes interessadas pelos Workshops de Planejamento, Fóruns de

Gerentes, encontro de credenciados, contratos e regulamento de licitações, evidenciam o

envolvimento das partes interessadas para o alcance da visão de futuro. O aprendizado pela análise

crítica, em especial, pelos Relatórios da Autoavaliação Assistida – RAA, das Auditorias e Pesquisas

se traduzem em ações no Plano de Melhoria da Gestão acompanhadas pela Diretoria e se

complementam com o gerenciamento da rotina de forma ágil e orientada à geração dos resultados.

Outro destaque são as práticas de governança, com destaque para as auditorias internas e

independentes, como oportunidades para melhoria, desenvolver os elementos da cultura

organizacional, consolidar o sistema de aprendizado, com melhorias nos processos gerenciais,

realizar a gestão de riscos organizacionais e intensificar a interação com organizações a serem

comparadas, de modo a potencializar a competitividade da UF e alcançar patamares exemplares e

inovadores.

Na Formulação Estratégica, o ponto forte foi o aprendizado e os resultados advindos do

Workshop “Advance Estratégico – Amana- key”, com a definição de estratégias numa perspectiva

de longo prazo, traçando novo direcionamento, que englobou a revisão da Missão, Visão, Princípios

e Valores para o Sebrae no Acre, caracterizando pró-atividade, foco na visão, geração de valor,

valorização das pessoas e foco no cliente e mercado. Um ponto forte desse processo foi sua

aplicação refletida em documentos específicos, bem como a metodologia adotada com

envolvimento da força de trabalho, conselheiros/controladores, fornecedores, em prol de repensar a

estratégia e da criação, em conjunto, de soluções, como a construção do Mapa Estratégico.

Destaque, também, para o Fórum de Gerentes, onde se realiza o acompanhamento dos planos de

ação e discussão de assuntos estratégicos. Contudo, deve-se revisar o processo para estabelecer as

metas a serem alcançadas, aprimorar o desdobramento dos planos de ações e efetivar ações voltadas

para os riscos organizacionais.

Em Clientes, são destaques as pesquisas, o diagnóstico de necessidades, expectativas e

ações, a partir das oficinas do PPA pela metodologia GEOR, o Plano de Marketing, a divulgação

dos produtos/serviços e propagandas institucionais, pela ferramenta Mídia indoor em Rio Branco,

nas regionais URJ e URAA, além dos canais disponibilizados. Entretanto, deve-se dar ênfase ao

método de análise e tradução de necessidades e expectativas, em requisitos de desempenho dos

clientes, em geral, de forma cooperada, visando uma atuação mais proativa e sistêmica nas soluções

a serem definidas. Da mesma forma, deve ser intensificada uma atuação mais integrada na análise

das informações obtidas. Outro ponto de melhoria refere-se à necessidade de incluir formas para

identificar e se antecipar aos comportamentos dos clientes atuais e potenciais.

Em Sociedade, o ponto relevante é a adesão ao Programa Nacional de Educação

Empreendedora – PNEE, em parceria com diversas Instituições, entre elas o MEC e a Endeavor,

contribuindo para formação da cultura empreendedora local.

Entretanto, este critério pode ser aprimorado, mediante identificação, análise dos aspectos

sociais e ambientais. Os requisitos e respectivos indicadores de desempenho relativos à sociedade,

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às leis, regulamentos e normas também devem ser estabelecidos para uma atuação sistematizada e

proativa, visando o desenvolvimento sustentável. Outro ponto a ser desenvolvido, refere-se à

sistematização de práticas para conscientizar, mobilizar e envolver as partes interessadas,

pertinentes na implementação ou apoio às ações e projetos sociais e ambientais.

A gestão das informações é desenvolvida em cooperação com Sebrae/NA, com

envolvimento e em grupo de trabalho específico. As soluções para integrar a organização com

partes interessadas abrangem públicos interno e externo. Ainda como ponto forte, destacam-se a

utilização das mídias sociais, WhatsApp e Facebook, melhorando a comunicação interna e a

disponibilização de informações ao cliente, respectivamente. As oportunidades para melhoria

referem-se à avaliação dos usuários em relação aos serviços de informação e de comunicação não

informatizados e à gestão do conhecimento.

Na gestão de pessoas, destacam-se como pontos fortes a regionalização recente na estrutura

organizacional, comitês de trabalho estruturados, avaliação de desempenho por competências e

metas, remuneração variável e benefícios concedidos. Contudo, são oportunidades para melhoria o

aprimoramento da gestão por competências, a preparação de líderes e sucessores para os líderes

atuais. Outro ponto que se faz necessário é criar formas para promover a criatividade, inovação e

excelência no desempenho e aprimorar os programas de qualidade vida.

São pontos relevantes em Processos, os métodos de padronização e controle utilizados, com

destaque para as auditorias e o monitoramento de indicadores de desempenho nas reuniões, DITEC

em cooperação com UGE e áreas envolvidas.

Outros fatores relevantes referem-se aos processos econômico-financeiros, qualificação e

seleção dos credenciados. Contudo, a metodologia do CBOCK ainda não foi implementada,

podendo ser um ponto de partida em conjunto com outras ferramentas da qualidade para avaliar e

aperfeiçoar os processos de forma geral.

Outros pontos para melhoria referem-se à revisão, na definição e tradução de requisitos a

serem atendidos, em indicadores de desempenho e a criação de prática para avaliar o potencial de

ideias criativas serem convertidas em inovações sustentáveis em produtos e processos.

Em relação aos resultados, as lacunas mais significativas são a falta de correlação de muitos

indicadores relevantes com os processos gerenciais, ausência de estratificações e de comparações

no setor de atuação ou com outras empresas para demonstrar a competitividade. A maioria dos

resultados demonstra melhoria e competitividade. Contudo, há de se considerar a revisão dos

indicadores para avaliar o desempenho estratégico e operacional, uma vez que sua organização é

recente e não rodou ainda o PDCL, para impulsionar a obter resultados de desempenho mais

elevados.

Eixos propulsores:

Comprometimento da Liderança e transparência na tomada de decisões;

Disseminação do MEG pela força de trabalho;

Workshop “Advance Estratégico”;

Fórum de Gerentes;

Monitoramento do Plano de Melhoria da Gestão pela Diretoria;

Canais de relacionamento e divulgação dos serviços e produtos;

Plano de Desenvolvimento Individual;

Remuneração variável; e

Gestão econômico-financeira.

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172

Eixos fragilizadores:

Desenvolvimento dos elementos da cultura organizacional;

Levantamento dos interesses das partes interessadas e tradução destes em requisitos de

desempenho;

Sistematização de metodologia de gestão de riscos organizacionais;

Gestão dos indicadores de desempenho, principalmente os da Cadeia de Valor;

Gestão do Conhecimento;

Gestão de Processos da Cadeia de Valor; e

Estruturação dos processos das práticas de Responsabilidade Socioambiental.

Boas práticas identificadas:

Promoção de Pequenos Negócios por Meio de Aplicativo; e

OSE - Oficina Sebrae de Empreendedorismo.

Em 2016, o Sebrae no Acre atuou com outras ações no PSEG, entre as quais se destacam:

a) Consultoria especializada em implementação de um sistema de gestão de riscos, alinhada ao

Modelo de Excelência da Gestão – MEG da Fundação Nacional da Qualidade – FNQ. Com

esse trabalho foi desenvolvido o diagnóstico da situação atual do Sebrae no Acre na gestão

de riscos, o modelo de matriz de riscos e o manual de gestão de riscos.

b) Consultoria especializada para dar suporte, no ciclo do MEG de 2015/2016, na elaboração,

implementação e acompanhamento do Plano de Melhoria da Gestão do Sebrae no Acre,

objetivou-se dar suporte, na elaboração, implementação e acompanhamento do Plano de

Melhoria da Gestão - PMG, a partir das Oportunidades de Melhoria decorrentes do processo

de Auto avaliação Assistida, originado do PSEG, baseado no MEG e inseridas nas metas do

PADI dos colaboradores do Sebrae no Acre.

c) Instrutoria em Mapeamento de Processos da cadeia de valor do Sebrae no Acre.

d) Consultoria em diagnóstico de cultura organizacional e gestão de mudança no Sebrae no

Acre, onde foram realizadas entrevistas e teste de análise comportamental, tabulação das

entrevistas e teste aplicados, apresentação do resultado do diagnóstico e elaboração do plano

de ação estratégico para gestão de mudança.

e) Curso Modular de Critérios de Excelência, 20ª Edição publicada pela FNQ, na modalidade

presencial, no formato in company, para os colaboradores lotados na sede e escritórios

regionais.

f) Consultoria para mapear os processos da cadeia de valor do Sebrae no Acre. Foram

mapeados 9 processos e 55 subprocessos, dos processos da cadeia de valor, e elaborado um

Manual de Gestão por Processos.

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173

6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

6.1 Canais de Acesso do Cidadão

O Sebrae no Acre disponibiliza a Ouvidoria, que é uma instância institucional, autônoma e

independente, de caráter mediador, pedagógico e estratégico, que acolhe as manifestações dos

cidadãos não solucionadas por outros canais de atendimento, assegurando a transparência da

organização na aplicação de seus recursos e no cumprimento de sua missão. Atua na busca de

soluções, identifica tendências para recomendar e orientar a Entidade e fomentar a promoção da

melhoria contínua do atendimento e da gestão. Foi instituída pela Portaria Super nº. 124/2013 e se

orienta pela Instrução Normativa nº. 49, aprovada pela Resolução nº. 1828, de 17 de setembro de

2012 do Sebrae/NA.

A Ouvidoria do Sebrae no Acre também recebe as manifestações de clientes internos e

externos, via Call Center, pelo telefone 0800 570 0800, ou em formulário específico

disponibilizado na intranet e Portal do Sebrae no Acre

(http://www.sebrae.com.br/sites/portalsebrae/ufs/ac), assim como por e-mail

([email protected]) e presencialmente, no contato direto com o Ouvidor.

As informações estão detalhadas no item 4.4 – Atividades de correição e apuração de ilícitos

administrativos.

6.2 Carta de Serviços ao Cidadão

A Carta de Serviços ao Cidadão foi instituída pelo Decreto nº. 6.932/2009 e tem por objetivo

informar o cidadão dos serviços prestados pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, das

formas de acesso a esses serviços e dos respectivos compromissos e padrões de qualidade de

atendimento ao público.

O Sebrae, por ser um Serviço Social Autônomo, constituído sob a forma de entidade

associativa de direito privado, sem fins lucrativos, desvinculado da entidade da administração

pública, por força da Lei nº. 8.029, de 12 de abril de 1990, regulamentada pelo Decreto nº. 99.570,

de 09 de outubro de 1990, não se enquadra como órgão ou entidade do Poder Executivo Federal,

portanto não está sujeito ao regramento.

6.3 Aferição do Grau de Satisfação dos Cidadãos-Usuários

O Decreto nº. 6.923/2009 instituiu a necessidade de que os órgãos e entidades do Poder

Executivo Federal realizem, periodicamente, pesquisas de satisfação junto aos usuários de seus

serviços e utilizem os resultados para reorientar e ajustar os serviços prestados. Em especial no que

se refere aos compromissos e padrões de qualidade de atendimento divulgados na Carta de Serviços

ao Cidadão.

Como o Sebrae não se enquadra como órgão ou entidade do Poder Executivo Federal, não

está sujeito ao regramento estabelecido no Decreto.

6.4 Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes Sobre a Atuação da Unidade

Com o objetivo de prestar informações de sua atuação, consideradas úteis e relevantes à

sociedade, contribuindo, assim, para a transparência da gestão, o Sebrae no Acre disponibiliza na

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174

internet, em sua página, conforme orientação da Decisão Normativa nº. 134/2013 e o Decreto nº.

7.724/2012, um item chamado “Transparência”, onde se encontram os Demonstrativos de

Convênios Vigentes - Exercício 2016, o Relatório de Gestão, a lista dos representantes do Conselho

Deliberativo Estadual, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva, a relação de funcionários, tabela

salarial, remuneração, entre outras informações.

Também foi criada, na intranet, uma pasta de trabalho da Auditoria Interna, disseminando as

informações, relatórios, documentos entre outros assuntos relevantes da unidade, com livre acesso

aos colaboradores do Sebrae no Acre.

A Unidade de Gestão Financeira, por meio da Intranet, disponibiliza informações contábeis

e financeiras, informações relativas aos convênios e outros temas importantes para a socialização

com o público interno.

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175

7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

7.1 Desempenho Financeiro no Exercício

Quanto às normas de recebimento de recursos e execução das despesas, o Sebrae obedece às

regras descritas no item 3.2.2, Fatores Intervenientes no Desempenho Orçamentário, e sua evolução

consta no item 3.2 neste relatório. Em referência ao exercício de 2016, apurou-se uma execução

financeira de 86,53%. As demonstrações contábeis, financeiras e notas explicativas estão

apresentadas como anexo deste relatório.

7.2 Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de Itens do

Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos

A gestão do patrimônio tem por incumbência a realização dos objetivos sociais da

instituição, por intermédio das pessoas que a compõe, servindo o administrador de bússola, gerando

conceitos logísticos equilibrados no âmbito da entidade, delineando, assim, a linha mestra que

norteará o rumo a ser seguido, observando-se a integridade, uniformidade e a otimização na ação de

gerir atos administrativos, com reflexos financeiro e patrimonial.

Diante dessa premissa e com o propósito de apresentar um estudo formal sobre a

aplicabilidade do CPC 27 – Ativo Imobilizado tornou-se importante avaliar os desgastes dos bens

patrimoniais, com base na vida útil estimada, calculada sobre o valor depreciável.

É realizado, anualmente, um estudo da aplicabilidade do CPC 27 Ativo Imobilizado –

Resolução CFC 1.177/09, sem a pretensão de indicar a unidade de medida para o reconhecimento,

daquilo que deve constituir um item do ativo imobilizado.

Nesse sentido, atentos para as mudanças tecnológicas e do ambiente econômico (terceiro

setor da economia), onde operam as unidades federativas do Sistema Sebrae e observando o

postulado de que o “ativo está desvalorizado quando o seu valor contábil do exercício excede o

valor recuperável”, foram padronizados os cenários de avalição seguintes:

a) Bens totalmente depreciados.

b) Bens parcialmente depreciados, com valores unitários iguais ou menores do que R$

1.200,00 (Art. 15 da Lei nº. 12.972/2014).

c) Valores não relevantes referendados pelo custo unitário de aquisição menor do que 1% ao

saldo do Imobilizado em 31 de outubro de 2015 (ATA Reunião dos Contadores do Sistema

Sebrae- novembro de 2010).

d) Valores relevantes referendados pelo custo unitário de aquisição maior do que 1% ao saldo

do Imobilizado em 31 de outubro de 2015 (ATA Reunião dos Contadores do Sistema Sebrae

- novembro de 2010).

Os entendimentos, interpretações e excepcionalidades selecionaram os parâmetros de

oportunidades contemplando as perspectivas de vida útil estabelecidas pela NOTA TÉCNICA

UGOC Nº. 55/2011 de 07 de outubro de 2011, expectativas de doação ou leilão, inexistências de

ganho operacional, bem como aplicabilidade do Teorema do Acréscimo Ineficaz.

Isto posto, tendo em vista que as avaliações do acervo patrimonial não revelaram

indicadores de perdas dos bens relevantes, recomenda-se, por prudência, a manutenção do método

contábil de depreciação praticado, para aferir e diminuir o custo de aquisição do ativo imobilizado

do Sebrae no Acre, resultante do desgaste pelo uso, pela ação da natureza, perecimento ou

obsolescência normal.

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176

A depreciação é calculada pelo método linear, as taxas anuais variáveis, de 1,54% a 20%,

levando em consideração a vida útil estimada dos bens, os terrenos não são depreciados.

Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão

disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é

finalizada.

A mensuração de ativos e passivos se reporta ao custo histórico como base de valor, exceto

quando indicado de outra forma e o real é moeda funcional da entidade.

O Quadro 84 apresenta as baixas e adições realizadas em 2016.

Quadro 84 - Baixas e Adições de Ativos, Sebrae no Acre, 2016

Conta Saldos em

01/01/2016 Adições Baixas Transferências

Saldos em

31/12/2016

Custo

Terrenos 177 - - - 177

Edificações 1.148 - - - 1.148

Móveis e utensílios 318 11 1 - 328

Veículos e acessórios 265 - - - 265

Máquinas e equipamentos 418 156 20 - 554

Equipamentos de informática 1.074 472 48 - 1.498

Equipamentos de comunicação 62 - - - 62

Outros bens móveis 2 - - - 3

Aquisições em andamento 420 - - 420 -

Obras em andamento 7.163 456 - - 7.619

11.048 1.095 (69) 420 11.654

Depreciação acumulada

Edificações (929) (46) - - (975)

Móveis e utensílios (217) (19) (1) - (235)

Veículos (165) (29) - - (194)

Máquinas e equipamentos (248) (45) (19) - (274)

Equipamentos de informática (902) (144) (48) - (998)

Equipamentos de comunicação (36) (6) - - (42)

Outros bens móveis (1) - - - (1)

(2.498) (289) (68) - (2.719)

8.549 807 1 (420) 8.935

Fonte: Unidade de Gestão Financeira – UGF.

7.3 Sistemática de Apuração de Custos no Âmbito da Unidade

O Sebrae no Acre procura manter compatibilidade conceitual das receitas e despesas

orçamentárias com as contábeis (patrimoniais) ao utilizar o mesmo regime de competência contábil

para as despesas e receitas correntes orçamentárias. Nesse sentido, o Sistema de Orçamento é

utilizado como Sistema de Custos ao adotar o regime de competência para apurar o custo direto de

projetos.

Para o custo de pessoal e o custo administrativo, o Sebrae Nacional desenvolveu regras

próprias, definidas na seção 17 da Instrução Normativa nº. 37, de Execução Orçamentária e

Financeira, como opção para utilização pelos Sebrae/UF e Unidades do Sebrae/NA.

Não existe plataforma, porém, com implantação do mapeamento de processos, assim foi

criado um novo processo denominado “Gerir Custos”, cujo objetivo é aferir os custos potenciais das

atividades meio e fim da entidade.

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7.4 Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei nº. 4.320/64 e Notas Explicativas

As demonstrações financeiras, compreendendo o balanço patrimonial, em 31 de dezembro

de 2016, e as respectivas demonstrações de resultados, do resultado abrangente, das mutações do

patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, bem assim o resumo das principais práticas contábeis e

demais notas explicativas, estão apresentadas como anexo neste relatório e estão de acordo com os

padrões estabelecidos para o Sistema Sebrae, faculdade pacificamente manifestada pelo Tribunal de

Contas da União.

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178

8 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

8.1 Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU

No Sebrae no Acre não há determinações ou recomendações do TCU com pendências de

atendimento e cumprimento.

Em 2016, a Unidade de Auditoria Interna, utilizou o Procedimento nº. 03 - Tratamento de

Recomendações das Auditorias, no qual objetiva definir a prática de gestão para o tratamento das

recomendações das auditorias. Desenhou o subprocesso, gerir auditorias para dar conhecimento, de

forma mais ampla, o tratamento das recomendações recebidas nos relatórios das auditorias.

Quanto ao monitoramento, destaca-se que é da auditoria interna a responsabilidade de:

a) Analisar os relatórios para identificar os desvios apontados e as oportunidades para

melhoria;

b) Elaborar, juntamente com as Unidades, os planos de ação com as medidas corretivas, com a

definição dos responsáveis e dos prazos de cumprimento;

c) Encaminhar diretamente, após a elaboração do plano de ação, para o Diretor-

Superintendente e para conhecimento da Diretoria de Administração e Finanças e Diretoria

Técnica, os planos de ações para aprovação definitiva;

d) Monitorar e acompanhar a implantação dos planos de ação/melhoria/ações corretivas, tanto

para as auditorias independentes, Sebrae/NA, quanto para os demais órgãos de fiscalização.

Quanto às Unidades Auditadas:

As Unidades são responsáveis pela resolução das recomendações e pela criação/alteração

dos padrões de trabalho (manuais, procedimentos, instruções normativas). Com a definição e

elaboração envia para validação e aprovação do gerente e/ou Diretoria Executiva.

Quanto aos Planos de Ação:

a) As informações dos relatórios são inseridas numa planilha de monitoramento de

recomendações de auditorias, esta planilha encontra-se na pasta compartilhada da Unidade

de Auditoria Interna.

b) A CGU possui o Sistema Monitor no Portal Extranet, que é uma ferramenta onde é

disponibilizado as recomendações recebidas de Auditorias Anuais de Contas. Atualmente, o

Sebrae no Acre não tem nenhuma recomendação com o status de expiradas, expirando e

novas. Todas as recomendações emanadas foram atendidas e plenamente cumpridas.

c) No exercício de 2016, não houve nenhuma determinação do TCU específica para o Sebrae

no Acre.

8.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno

A Unidade de Auditoria Interna utiliza o Procedimento nº. 03 com o objetivo de definir a

prática de gestão para o tratamento das recomendações das auditorias. O item 7, do Procedimento

nº. 03, descreve o processo, especificadamente quanto ao monitoramento, da mesma forma como

citado no item 8.1 - Tratamento de determinações e recomendações do TCU.

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179

Em 04 de agosto de 2016, a UADI posicionou a Alta Administração (Diretores, Conselho

Deliberativo Estadual e Conselho Fiscal), através da CI nº. 10/2016, sobre o Relatório de

Monitoramento do Plano de Providências Permanente constante no Monitor do Portal Extranet da

CGU, derivado das Auditorias Anuais de Contas de exercícios anteriores a 2015 como atendidas e

cumpridas no período da auditoria da CISET/CGU.

Na Auditoria Anual de Contas realizada em 2016, referente ao exercício de 2015, a

CISET/CGU expediram as recomendações apresentadas no Quadro 85.

Quadro 85 - Recomendações do Órgão de Controle Interno

Recomendações do Órgão de Controle Interno (CISET/CGU)

Recomendações expedidas pela CGU

Ordem Relatório Assunto

Recomendação 1 Relatório nº.: 201601869

Construção da Nova Sede do Sebrae/AC

Constatação

Obra paralisada por mais de 640 dias em decorrência de projeto básico deficiente, ocasionando custos adicionais de R$

2.018.863,01 e prejuízo de R$ 814.161,02, sem ações efetivas visando apurar responsabilidades.

Recomendação

Instaurar procedimento adequado para apurar os fatos, quantificar o dano aos cofres da entidade e identificar os

responsáveis pelo recebimento de projetos deficientes de arquitetura e complementares de engenharia da nova sede do

Sebrae/AC, produto do Contrato nº. 139/2009, firmado com a empresa TECNOLAJES Engenharia e Construção Ltda.

Destaca-se a possibilidade de eventual contratação de especialistas externos em caso de necessidade, caso os relatórios

já elaborados pela empresa GPR sejam considerados insuficientes ou incompletos para caracterizar a deficiência do

projeto.

Providências Adotadas

Setor responsável pela implementação

UASJUR

Síntese da Providência adotada

1. Contratação de empresa para levantar e apurar fatos, identificar ou eventualmente quantificar danos.

2. Entrega do Relatório Final referente a Recomendação nº. 1.

Observações

A empresa contratada deverá apresentar na sua equipe técnica 01 profissional sênior de Engenharia, 01 sênior de

Arquitetura e 01 sênior Advogado.

Recomendações do Órgão de Controle Interno (CGU)

Recomendações expedidas pela CGU

Ordem Relatório Assunto

Recomendação 2 Relatório nº.: 201601869

Construção da Nova Sede do Sebrae/AC

Constatação

Obra paralisada por mais de 640 dias em decorrência de projeto básico deficiente, ocasionando custos adicionais de R$

2.018.863,01 e prejuízo de R$ 814.161,02, sem ações efetivas visando apurar responsabilidades.

Recomendação

Solicitar à assessoria jurídica que elabore parecer conclusivo sobre os meios possíveis para acionar a empresa projetista,

responsável pelo contrato nº. 139/2009, visando a aplicação de multa contratual.

Providências Adotadas

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180

Setor responsável pela implementação

UASJUR

Síntese da Providência adotada

Elaboração de Parecer Conclusivo sobre a viabilidade de aplicação de multa contratual a empresa Tecnolajes Ltda.

Observações

Registre-se que no encadeamento de todo o processo, desde a elaboração do projeto executivo, a equipe da UASJUR se

manifestou em vários momentos. Um parecer conclusivo de outro profissional se mostra mais producente.

Recomendações do Órgão de Controle Interno (CGU)

Recomendações expedidas pela CGU

Ordem Relatório Assunto

Recomendação 3 Relatório nº.: 201601869

Construção da Nova Sede do Sebrae/AC

Constatação

Obra paralisada por mais de 640 dias em decorrência de projeto básico deficiente, ocasionando custos adicionais de R$

2.018.863,01 e prejuízo de R$ 814.161,02, sem ações efetivas visando apurar responsabilidades.

Recomendação

Comunicar ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e ao Conselho de Arquitetura e

Urbanismo - CAU, sobre as ocorrências constatadas, após todas as apurações cabíveis em relação à qualidade do

projeto.

Providências Adotadas

Setor responsável pela implementação

Gabinete Direx

Síntese da Providência adotada

Encaminhamento do Relatório Final da Comissão de Apuração ao CREA e CAU.

Observações

Os prazos sugeridos deve-se ao fato de que esta recomendação está atrelada ao cumprimento da Recomendação de nº. 1.

Recomendações do Órgão de Controle Interno (CGU)

Recomendações expedidas pela CGU

Ordem Relatório Assunto

Recomendação 4 Relatório nº.: 201601869

Construção da Nova Sede do Sebrae/AC

Constatação

Obra paralisada por mais de 640 dias em decorrência de projeto básico deficiente, ocasionando custos adicionais de R$

2.018.863,01 e prejuízo de R$ 814.161,02, sem ações efetivas visando apurar responsabilidades.

Recomendação

Desenvolver plano de trabalho que contemple o cronograma de todas as etapas que serão realizadas para a retomada e

conclusão da obra de construção da nova sede do Sebrae/AC.

Providências Adotadas

Setor responsável pela implementação

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181

UGE

Síntese da Providência adotada

Recomendação cumprida e comunicada ao órgão de controle.

Observações

Recomendação Cumprida. Obras em andamento conforme cronograma.

Recomendações do Órgão de Controle Interno (CGU)

Recomendações expedidas pela CGU

Ordem Relatório Assunto

Recomendação 5 Relatório nº.: 201601869

Construção da Nova Sede do Sebrae/AC

Constatação

Obra paralisada por mais de 640 dias em decorrência de projeto básico deficiente, ocasionando custos adicionais de R$

2.018.863,01 e prejuízo de R$ 814.161,02, sem ações efetivas visando apurar responsabilidades.

Recomendação

Adotar as medidas cabíveis, sendo o polo passivo a Prefeitura Municipal de Rio Branco, com o objetivo de reaver os

prejuízos decorrentes da despesa com a retirada e desvio da rede de drenagem pública existente no terreno da nova sede

do Sebrae/AC, evitando esgotar o prazo prescricional de eventual ação judicial.

Providências Adotadas

Setor responsável pela implementação

UASJUR/Gabinete Direx

Síntese da Providência adotada

1. Aguardo de resposta da 2ª reiteração de Cobrança Administrativa da Prefeitura Municipal de Rio Branco.

2. Na dependência do ajuizamento de ação ordinária de cobrança na Vara da Fazenda Pública.

Observações

Na hipótese de insucesso da cobrança administrativa e/ou do silêncio da Prefeitura Municipal de Rio Branco, será

procedido no curto ajuizamento da ação judicial.

Fonte: Unidade de Auditoria Interna – UADI.

8.3 Medidas Administrativas para Apuração de Responsabilidade por Dano ao Erário

O Sebrae no Acre não apresenta nenhuma situação ocorrida no exercício de 2016 que tenha

causado danos ao erário ou à instauração de processo de tomadas de contas especial.

A estrutura organizacional do Sebrae no Acre é formada por três diretorias, nas quais

mantém sob sua subordinação as Unidades de Negócios e de Apoio, promovendo a segregação de

função em todos os níveis hierárquicos.

Os instrumentos normativos, como o Estatuto, Regimentos Internos, Resoluções, Instruções

Normativas, Manuais, Procedimentos Internos, Código de Ética, Manual de Procedimentos

Administrativos e Manual Prático de Procedimentos Disciplinar, os sistemas corporativos, as

reuniões de acompanhamento das ações e execuções, as auditorias, a gestão das Unidades por partes

dos gerentes, procedimentos internos de autorizações das aquisições de bens e serviços, o

monitoramento dos planos de ação, as auditorias realizadas, a prestação de contas, trimestral e

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182

anual, para os Conselhos e Diretoria Executiva, asseguram, nos diversos de níveis de controle,

medidas de gestão, a apuração e a mitigação de ilícitos administrativos, em geral.

O Código de Ética do Sebrae no Acre é utilizado como um instrumento que estabelece os

padrões de conduta profissional exigidos dos conselheiros, diretores, empregados e demais

colaboradores; estabelece deveres, vedações, bem como disciplina a constituição e atuação do

Conselho de Ética. No código, é observado o Estatuto, o Regimento Interno do CDE/AC, o

Regimento Interno do Conselho Fiscal, o Regimento Interno do Sebrae no Acre e a Lei

Anticorrupção, legitimamente emanados de seus órgãos de direção.

O Manual Prático de Procedimento Disciplinar visa fornecer os elementos indispensáveis

para que o Processo Disciplinar atinja a sua finalidade, que é a apuração imparcial das

responsabilidades dos colaboradores do Sebrae no Acre e a garantia do amplo direito de defesa e do

contraditório aos investigados previstos na Constituição Federal.

8.4 Demonstração da Conformidade do Cronograma de Pagamentos de Obrigações com o

Disposto no Art. 5º da Lei nº. 8.666/1993

O item faz referência ao cronograma de pagamentos de obrigações em conformidade com o

artigo 5° da Lei nº. 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração

Pública e das outras providências.

O Sistema Sebrae possui regulamento próprio de licitações e contratos, não estando sujeito à

Lei nº. 8.666/1993. Portanto, o conteúdo não se aplica a Prestação de Contas do Sebrae no Acre.

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183

9 ANEXOS E APÊNDICES

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187

Anexo I

Demonstrações Contábeis do Sebrae no Acre,

2016.

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241

Anexo II

Relatório dos Auditores Independentes Sobre as

Demonstrações Financeiras e o Relatório

Circunstanciado Sobre os Controles Internos e os

Procedimentos Contábeis Exercício 2016 do

Sebrae no Acre, 2016.

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KPDS 174185

SEBRAE/AC - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Acre Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 e 2015

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SEBRAE/AC - Serviço de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas do Estado do Acre Demonstrações financeiras em

31 de dezembro de 2016 e 2015

2

Conteúdo Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras 3

Balanços patrimoniais 6

Demonstrações de resultados 7

Demonstrações de resultados abrangentes 8

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 9

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras 11

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

3

KPMG Auditores Independentes

Financial Services

SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711

Edifício João Carlos Saad

70070-120 - Brasília/DF - Brasil

Caixa Postal 8587 - CEP 70312-970 - Brasília/DF - Brasil

Telefone +55 (61) 2104-2400, Fax +55 (61) 2104-2406

www.kpmg.com.br

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras Ao Conselho Deliberativo Estadual e aos Administradores do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Acre – SEBRAE/AC Rio Branco – AC Opinião Examinamos as demonstrações financeiras do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Acre – SEBRAE/AC (Entidade), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado Acre – SEBRAE/AC em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

4

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

5

concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Brasília, 06 de fevereiro de 2017 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

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SEBRAE/AC - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Acre

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 31/12/2016 31/12/2015 Passivo Nota 31/12/2016 31/12/2015

Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 18.250 8.724 Fornecedores e cauções 10 458 702 Contas a receber 96 78 Obrigações fiscais 11 727 832 Numerários vinculados a convênios e programas 5 993 1.919 Obrigações com convênios e contratos 13 92 Liberação de Convênios 6 378 1.547 Obrigações trabalhistas 12 2.810 2.381 Transações do Sistema SEBRAE 7 1.781 320 Transações do Sistema SEBRAE 7 879 1.857 Outros créditos 8 705 437

Total do passivo circulante 4.887 5.864 Total do ativo circulante 22.203 13.025

Patrimônio liquido 14Não Circulante Superávits acumulados 20.959 17.231 Aplicação financeira de longo prazo - 5.248 Superávit do período 5.293 3.728 Imobilizado 9 8.936 8.550

Total do patrimônio líquido 26.252 20.959 Total do ativo não circulante 8.936 13.798

Total do ativo 31.139 26.823 Total do passivo e do patrimônio líquido 31.139 26.823

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações de resultados

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

Nota 31/12/2016 31/12/2015

Receitas operacionaisReceita com contribuição social 15 38.891 38.940 Receita de serviços 235 483 Receitas de convênios, subvenções e auxílios financeiros 16 504 897 Outras receitas operacionais 17 450 504

40.080 40.824 Despesas operacionaisPessoal, encargos e benefícios sociais 18 (18.416) (17.133)Serviços profissionais e contratados 19 (7.827) (9.962)Custos e despesas de operacionalização 20 (8.481) (11.277)Encargos diversos (139) (141)Despesas com provisões (51) (12)Depreciação e amortização (290) (293)Outras despesas operacionais 21 (1.597) (185)

(36.801) (39.003)

Superávit (Déficit) antes do resultado financeiro 3.279 1.821

Receitas financeiras 22 2.529 2.367 Despesas financeiras 22 (515) (460)

Resultado financeiro líquido 2.014 1.907

Superávit (Déficit) do exercício 5.293 3.728

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações de resultados abrangentes

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

31/12/2016 31/12/2015

Superávit (Déficit) do exercício 5.293 3.728

Resultado abrangente do exercício 5.293 3.728

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

Saldos em 1º de janeiro de 2015 10.225 7.006 17.231

Incorporação ao patrimônio social 7.006 (7.006) - Superávit (Déficit) do exercício - 3.278 3.728

Saldo em 31 de dezembro de 2015 17.231 3.278 20.959

Saldos em 1º de janeiro de 2016 17.231 3.728 20.959

Incorporação ao patrimônio social 3.728 (3.728) - Superávit (Déficit) do exercício - 5.293 5.293

Saldos em 31 de dezembro de 2016 20.959 5.293 26.252

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Superávits acumulados

Superávit do exercício

Total do patrimônio

líquido

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Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

31/12/2016 31/12/2015

Fluxo de caixa das atividades operacionaisSuperávit do exercício 5.293 3.728 Ajustes para:

Depreciação e amortização 290 293 Rendimento de aplicações financeiras - (979) Provisão para riscos cíveis, fiscais e trabalhistas - (10)

5.583 3.032

Redução (aumento) nos ativos:Valores a receber (18) (35) Outros créditos (268) (295) Numerários vinculados a convênios e programas 926 (855) Adiantamento de recursos 1.169 (1.539) Transações do sistema SEBRAE (1.461) (282)

Aumento (redução) nos passivos:Fornecedores e outras obrigações (244) 691 Obrigações fiscais (105) 205 Obrigações com convênios e contratos (79) (6) Obrigações trabalhistas 429 29 Obrigações com o Sistema SEBRAE (978) 928

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 4.954 1.873

Fluxo de caixa das atividades de investimentoObras em andamento (456) (214) Adições ao imobilizado (220) (606) Reclassificação de aplicações financeiras para caixa e equivalentes 5.248 - Aporte em aplicações financeiras - (24.817) Resgate de aplicações financeiras - 25.408

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento 4.572 (229)

(Diminuição)/ aumento no caixa e equivalentes de caixa 9.526 1.644

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 8.724 7.080

Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 18.250 8.724

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras (Valores expressos em milhares de Reais)

1 Contexto operacional O SEBRAE/AC - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Acre (“Entidade”) é uma entidade associativa de direito privado, sem fins lucrativos, instituída sob a forma de serviço social autônomo, regulada por estatuto, tendo por objetivo fomentar o desenvolvimento sustentável, a competitividade e o aperfeiçoamento técnico das microempresas e das empresas de pequeno porte industriais, comerciais, agrícolas e de serviços, notadamente nos campos da economia, da administração, de finanças e da legislação; da facilitação do acesso ao crédito; da capitalização e do fortalecimento do mercado secundário de títulos de capitalização daquelas empresas; da ciência, da tecnologia e do meio ambiente; da capacitação gerencial e da assistência social, em consonância com as políticas nacionais de desenvolvimento.

O âmbito de atuação do SEBRAE/AC constitui-se no apoio às micro e pequenas empresas no estado do Acre, com vistas à melhoria do seu resultado e ao fortalecimento do seu papel social.

O SEBRAE/AC recebe recursos oriundos do SEBRAE Nacional (SEBRAE/NA) que é o responsável pelos repasses de recursos aos estados e ao Distrito Federal para manutenção de suas atividades e seus projetos, conforme a Lei nº 8.154, de 28 de dezembro de 1990, mediante contribuição parafiscal das empresas privadas instaladas no país. Para manutenção de suas atividades poderá, eventualmente, promover a venda de produtos e a prestação de serviços ligados aos seus objetivos, sendo os resultados auferidos aplicados integralmente na manutenção das atividades. Os SEBRAEs dos estados e do Distrito Federal têm autonomias financeira, administrativa e contábil, sendo constituídos como entidades juridicamente autônomas.

O SEBRAE/AC é uma entidade isenta do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (Lei nº 9.532/97, art. 15 §1°), por ser uma instituição sem fins lucrativos que presta serviços sociais autônomos para os quais foi instituída. Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais (art. 15, §3º, alterado pela Lei nº 9.718/98, art. 10º). Estará fora do alcance da tributação somente o resultado relacionado com as finalidades essenciais das entidades sem fins lucrativos. Assim, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de rendas fixa e variável não são abrangidos pela isenção (Lei nº 9.532/97, art. 12 §2º e art. 15 §2º). Em relação à tributação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), o inciso X do art. 14 e o inciso VI do art. 13, ambos da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, determinam que as receitas da atividade própria são isentas para serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei. A Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), por meio do art. 47 da Instrução Normativa nº 247/2002, definiu o conceito de receitas da atividade própria como sendo as derivadas das atividades próprias somente aquelas decorrentes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembleia ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores,

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sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Além de parecer do tributarista Dr. Roque Carrazza, que concluiu estar o SEBRAE sob a égide constitucional da imunidade tributária, a 13ª Vara Federal de Porto Alegre, em resposta a uma ação ordinária impetrada por uma unidade regional integrante do Sistema SEBRAE, expediu despacho/decisão de 1ª instância de que o art. 47 da referida IN é ilegal e, portanto, não restringe a isenção da COFINS de que trata a MP nº 2.158-35/2001. Essa decisão do Poder Judiciário Federal encontra-se atualmente vigente até a data de conclusão destas demonstrações financeiras. Mesmo que a decisão judicial despachada conforme acima venha a não se perpetuar ao longo do trâmite judicial nas instâncias superiores, esta Administração entende que a Entidade se enquadraria no regime não cumulativo, segundo o disposto no art. 1º da Lei nº 10.833/2003. De acordo com esse regime, nenhuma obrigação seria devida pela Entidade considerando que os gastos diretos aplicados aos projetos superam as respectivas receitas de serviços. O SEBRAE/AC faz o recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre as receitas de empresas beneficiadas auferidas, de acordo com Lei Complementar n° 116, de 31 de julho de 2003, e Decreto n° 25.508, de 19 de janeiro de 2005, que define as notas fiscais de serviços, regulamenta a forma e o prazo de recolhimento da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal.

2 Base de apresentação

a. Declaração de conformidade Estas demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para Demonstração Financeira Anual - Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) aprovado pela Resolução nº 1.185/2009, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstrações financeiras foram preparadas com base na continuidade operacional, que pressupõe que o SEBRAE/AC conseguirá manter suas ações e cumprir suas obrigações de pagamentos nos próximos exercícios pelo fato de ter suas receitas de CSO/CSN já aprovadas pelo CDN para os exercícios de 2017/2018. O SEBRAE/AC apresentou um superávit de R$ 5.293 para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e, nessa data, o ativo circulante excede o passivo circulante em R$ 9.156. A Diretoria Executiva da Entidade aprovou a emissão destas demonstrações financeiras em 19 de janeiro de 2017.

b. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor.

c. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que á a moeda funcional da Entidade. Todas as informações das demonstrações financeiras apresentadas em milhares de Reais foram arredondadas para a unidade mais próxima, exceto quando indicado de outra forma.

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d. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as vidas úteis dos bens para o cálculo das depreciações sobre o ativo imobilizado (Nota Explicativa nº 10), e os passivos e as premissas relativos a planos de benefícios pós-emprego (Nota Explicativa nº 26). Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidos por ocasião da sua realização ou liquidação. A Administração revisa essas estimativas pelo menos anualmente.

e. Depreciação de ativos tangíveis A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas anuais variáveis de 4% a 20%, levando em consideração a vida útil estimada dos bens. Os terrenos não são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis — Nota Explicativa nº 3.c(iii).

f. Provisões para riscos cíveis, fiscais e trabalhistas A Entidade reconhece provisão para causas cíveis, trabalhistas e fiscais. A avaliação da probabilidade de perda inclui as evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados internos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.

g. Premissas de cálculos atuariais sobre o plano de benefícios de risco pós-emprego O valor atual de obrigações de benefícios de risco a empregados depende de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas. Entre as premissas usadas na determinação do custo (receita) líquido para o plano, está a taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das obrigações do plano. A Entidade determina a taxa de desconto apropriada ao final de cada exercício. Esta é a taxa de juros que deveria ser usada para determinar o valor presente de futuras saídas de caixa estimadas, que devem ser necessárias para liquidar as obrigações do plano. Ao determinar a taxa

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de desconto apropriada, a Entidade considera as taxas de juros de títulos privados de alta qualidade, sendo estes mantidos na moeda em que os benefícios serão pagos e têm prazos de vencimento próximos aos prazos das respectivas obrigações de planos de pensão. Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão se baseiam, em parte, em condições atuais do mercado. Informações adicionais estão divulgadas na Nota Explicativa nº 26.

3 Principais políticas contábeis As principais políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras estão definidas abaixo. As políticas foram aplicadas de forma consistente nos exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras, a menos quando divulgado de forma diversa.

a. Reconhecimento das receitas e despesas As receitas e as despesas são contabilizadas pelo regime de competência. As receitas de CSO são relacionadas com as transferências periódicas do SEBRAE/NA para a Entidade, cujo registro é efetuado a partir do momento em que o direito ocorre, sendo normalmente recebida no mês de sua competência (Nota Explicativa nº 7). Essas receitas são relacionadas às transferências sistêmicas e periódicas da SRFB originadas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) — Lei nº 8.154 de 28 de dezembro de 1990: contribuição parafiscal das empresas privadas instaladas no país — ao SEBRAE/NA, que por sua vez repassa os recursos às unidades regionais do Sistema SEBRAE. As receitas de CSN são relacionadas à execução dos projetos eleitos para o exercício e apropriadas a partir da execução dos projetos (Nota Explicativa nº 7). As receitas de convênio com parceiros são apropriadas de acordo com a execução das despesas correlatas aos respectivos convênios de origem. As receitas de empresas beneficiadas são reconhecidas quando da efetiva prestação do serviço.

b. Instrumentos financeiros

(i) Ativos financeiros não derivativos A Entidade reconhece os empréstimos e os recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. A Entidade não reconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram ou quando transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Entidade nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Entidade tiver o direito legal de compensar os valores e tiver a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

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A Entidade classifica os seus ativos financeiros não derivativos como empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis significativos abrangem: caixa e equivalentes de caixa, créditos a receber, valores a receber do sistema SEBRAE, contas vinculadas e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa Correspondem aos valores disponíveis em caixa, depósitos bancários e investimentos de curtíssimo prazo, que possuem liquidez imediata e vencimento original em até três meses, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor. Créditos com o Sistema SEBRAE As transações com o SEBRAE/NA referem-se a valores a receber provenientes dos repasses do sistema e sobre estas não incidem juros nem atualização monetária.

(ii) Passivos financeiros não derivativos A Entidade reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros, se houver, são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Entidade se torna parte das disposições contratuais do instrumento. A Entidade baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Tais passivos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transações atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através dos juros efetivos. A Entidade tem os seguintes passivos financeiros não derivativos significativos: fornecedores e cauções, obrigações com convênios e contratos, obrigações com o Sistema SEBRAE e outras obrigações.

(iii) Instrumentos financeiros derivativos A Entidade não opera com instrumentos financeiros derivativos.

c. Imobilizado

(i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, se houver. O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento.

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Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado) são reconhecidos em outras receitas (despesas) operacionais no resultado.

(ii) Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que os benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Entidade. Gastos como manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

(iii) Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativo levam às seguintes taxas de depreciação:

Descrição Taxa de depreciação

estimada Edificações 4% a.a. Máquinas e equipamentos 10% a.a. Moveis e utensílios 10% a.a. Equipamentos de informática 20% a.a. Veículos e acessórios 20% a.a. Instalações 10% a.a.

(iv) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment) Os ativos não financeiros, incluindo o ativo imobilizado, são revistos para se identificar perdas não recuperáveis sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando aplicável, a perda é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo.

d. Benefícios a empregados Benefícios de curto prazo Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de remuneração em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Entidade tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. Benefícios pós-emprego O SEBRAE/AC é um dos patrocinadores solidários do plano de benefícios SEBRAEPREV, administrado e executado pelo SEBRAE Previdência - Instituto SEBRAE de Seguridade Social. O plano possui características de contribuição definida cujos percentuais são baseados na folha de pagamento, sendo essas contribuições levadas ao resultado quanto incorridas, exceto pelo risco vinculado à projeção de contribuições em caso de invalidez ou morte. Essa parcela de risco gera a obrigação atuarial de benefício pós-emprego sob a qual o SEBRAE/AC reconhece uma

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despesa de benefícios a empregados no resultado de cada exercício durante a carreira ativa de sua população.

e. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Entidade tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através dos descontos dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes dos impostos, se aplicável, que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros quando incorridos são reconhecidos no resultado como despesa financeira.

f. Obrigações trabalhistas Decorrem da obrigação legal de registrar os direitos do empregado, e no caso da provisão de férias a Entidade calcula 1/12 acrescido de um terço do salário-base do funcionário a cada mês até que este atinja 12 meses consecutivos quando, então, tem direito ao gozo de férias. No caso do 13º salário, a Entidade calcula 1/12 do salário-base do funcionário a cada mês, de janeiro a dezembro, quando então é efetuado o desembolso.

g. Obrigações com convênios e contratos As verbas e os recursos recebidos dos parceiros nos respectivos convênios são registradas no passivo circulante pelos montantes recebidos efetivamente e serão utilizadas na execução de projetos. Após a execução e a comprovação dos gastos efetuados, esses montantes serão apropriados ao resultado como receitas de convênios, subvenções e auxílios. Sobre esses valores não incidem juros nem atualização monetária.

h. Receitas e despesas financeiras As receitas financeiras estão representadas, basicamente, por rendimentos decorrentes das aplicações dos recursos da Entidade em fundos de renda fixa. As despesas financeiras referem-se, basicamente, a encargos e taxas bancárias cobrados por instituições financeiras que estão reconhecidas no resultado do exercício.

i. Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Entidade exigem a determinação do valor justo, tanto para ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação com base nos métodos abaixo. Quando aplicável, informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

Aplicações financeiras O valor justo das aplicações financeiras de curto prazo é o próprio valor aplicado adicionado da remuneração do título até a data de apresentação pro rata temporis.

Contas a receber e outros ativos financeiros não derivativos O valor justo das contas a receber e outros créditos é normalmente estimado como o valor presente dos fluxos de caixa futuros. Como a liquidez desses ativos é quase que imediata, fazendo com que o saldo existente seja formado por valores de mercado, o valor contábil equivale ao valor justo.

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Fornecedores e outros passivos financeiros não derivativos O valor justo normalmente determinado para fins de divulgação é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. Como a exigibilidade desses passivos é quase que imediata, fazendo com que o saldo existente seja formado por valores de mercado, o valor contábil se equivale ao valor justo.

4 Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2016 31/12/2015 Contas-correntes bancárias 43 43Aplicações financeiras (a) 18.207 8.681

18.250 8.724

(a) Os recursos aplicados são destinados à manutenção operacional e administrativa da Entidade, conforme demonstrado a seguir:

Nome do fundo 31/12/2016 31/12/2015 Banco do Brasil S.A. BB Corp 400/Renda Fixa 500 8.915 515 (-) Provisão IR (10) -

8.905 515 Caixa Econômica Federal FI SEBRAE RF 8.641 8.002 (-) Provisão IR (22) (-) CDB Flex 477 709

9.096 8.711 Banco da Amazônia CDB 1.085 991 Aplicações vinculadas a convênios (*) (879) (1.536)

18.207 8.681

Os recursos mantidos nos fundos são destinados à manutenção operacional e administrativa da Entidade, e são remunerados com taxa média de 1% a 1,12% a m.

(*) Os recursos vinculados a convênios foram segregados da rubrica “Caixa e equivalentes de caixa”, por não representarem recursos de livre movimentação, conforme descrito na Nota Explicativa nº 5, como CSN a comprovar.

5 Numerários vinculados a convênios e programas 31/12/2016 31/12/2015 Contribuição Social CSN a comprovar 879 1.536 Convênios e programas Convênio 002/2014 - SECT - 383Convênio 02/2016 - SEPN 64 -Convênio 01/2016 - GERDAU 50 - 993 1.919

Formado pelos saldos bancários destinados a programas e projetos com empresas parceiras. Correspondem a recursos financeiros vinculados a programas, projetos e convênios sob execução do SEBRAE/AC, e que são apresentados separadamente da rubrica “caixa e

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equivalentes de caixa”, pois não constituem disponibilidade para a manutenção dos processos administrativos e operacionais da Entidade, conforme Pronunciamento Técnico CPC 03. A utilização de conta única para movimentação e aporte financeiro é prevista nos contratos dos convênios. As obrigações com parceiros em face dos depósitos recebidos são registradas nas rubricas “Numerários vinculados a convênios e programas” e “Transações com partes relacionadas”, detalhadas na Nota Explicativa nº 7.

6 Liberação de convênio 31/12/2016 31/12/2015 Convênio 05/2015 - SEAPROF (a) - 803Convênio SEBRAE/JUCEMG/JUCEA (b) - 557Convênio 01/2016 - SEDENS 247 150Convênio 03/2013 - FAAO 35 35Convênio 03/2013 - FAAO 2 2Convênio 01/2016 - SENAR 94 - 378 1.547

(a) Refere-se à execução do projeto intitulado "Aplicação de diagnóstico in loco dos produtores rurais que foram

atingidos pelas cheias dos rios no Estado do Acre".

(b) Refere-se à viabilização, ao desenvolvimento e à implementação do projeto Integrar no Estado do Acre, de modo a propiciar ações de fomento ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas.

7 Transações do Sistema SEBRAE São definidos como partes relacionadas os seguintes entes:

• Governo Federal

• Quaisquer entidades integrantes do Sistema SEBRAE

• Pessoal-chave da Administração

• Fundo de previdência privada (SEBRAEPREV).

As transações com as partes relacionadas estão resumidas conforme a seguir:

31/12/2016 31/12/2015Transações ativas - Créditos com o Sistema SEBRAE Recursos CSN a receber 87 320Recursos Ordinários a Receber (a.2) 1.694 - 1.781 320

Não há aplicação de juros ou quaisquer ônus sobre os recursos a receber. 31/12/2016 31/12/2015Transações passivas - Obrigações com o Sistema SEBRAE CSN a devolver (a.1) 879 1.857 Total 879 1.857 Em 6 de julho de 2016, o SEBRAE Nacional emitiu nova redação para a IN 37, normativo que trata sobre os critérios e os procedimentos da execução orçamentária e financeira no âmbito do Sistema SEBRAE. As alterações estão

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suportadas pela Nota Técnica UGOC nº 09/2016, de 6 de junho de 2016, aprovada pela Diretoria do SEBRAE Nacional, e que produziu, resumidamente, as seguintes alterações:

(a.1) Eliminação da regra de transferência de recursos CSO aos SEBRAEs estaduais com base na capacidade de execução de gastos (90%) e mediante valores previamente orçados, passando a ser com base nos valores efetivamente arrecadados e transferidos pela Receita Federal do Brasil ao SEBRAE Nacional. Essa nova sistemática de repasse passou a valer da data de aprovação da IN 37 em julho de 2016, porém, com referência desde a data-base de janeiro de 2016. Consequentemente, também, passou a ser eliminada, a partir do exercício de 2016, a figura de CSO – Saldo (eventual diferença positiva entre os valores arrecadados e não repassados pelo SEBRAE Nacional aos SEBRAEs regionais, cujos repasses eram condicionados a eventos futuros). Assim, estas demonstrações financeiras contemplam o registro no passivo circulante (Obrigações com o Sistema SEBRAE) do valor de R$ 879, considerando que os repasses efetuados anteriormente, desde janeiro de 2016, haviam ocorrido a maior em relação ao efetivamente arrecadado. A liquidação desses valores dar-se-á no mês de dezembro de 2016.

(a.2) Configuração da obrigação corrente, a partir da vigência da IN 37 alterada em julho de 2016, do SEBRAE Nacional perante aos SEBRAEs regionais de repasse de quaisquer recursos de CSO – Saldo ainda não repassados e derivados de exercícios anteriores.

Assim, estas demonstrações financeiras contemplam o registro no ativo circulante (Créditos com o Sistema SEBRAE) no valor de R$ 1.694, sendo que a liquidação financeira ocorrerá nos meses subsequentes até o mês de janeiro de 2017.

31/12/2016 31/12/2015 Transações no resultado - Contribuição Social CSO 34.135 30.279CSN 4.756 8.661

Total

38.891 38.940

Remuneração de pessoal-chave da Administração O pessoal-chave da Administração contempla os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e a Diretoria Executiva. De acordo com o art. 9º, inciso VII do Estatuto Social do SEBRAE/NA e o art. 6º do Estatuto Social do SEBRAE/AC, é princípio sistêmico a não remuneração dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. É competência dos Conselhos Deliberativo Nacional (CDN) e Estadual (CDE) a definição de remuneração e benefícios da Diretoria Executiva. A seguir, quadro demonstrativo com valores acumulados de remuneração do pessoal-chave da Administração: 31/12/2016 31/12/2015 Remuneração de diretores 788 677Benefícios 109 98 897 775

A Entidade não concede empréstimos à diretoria executiva. Os valores envolvendo a entidade de previdência complementar SEBRAEPREV estão descritos na Nota Explicativa nº 26.

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8 Outros créditos O grupo é formado pelos adiantamentos a funcionários e a terceiros e por créditos diversos relativos ao pessoal cedido a outras entidades, conforme apresentado a seguir: 31/12/2016 31/12/2015 Adiantamentos a funcionários (a) 686 407Créditos diversos 19 30 705 437

(a) Composta, basicamente, por adiantamento de férias. A variação dar-se-á de acordo com a quantidade dos pedidos de

férias efetuados pelos funcionários no exercício.

9 Imobilizado

Saldos em 31/12/2015 Adições Baixas Transferências

Saldos em 31/12/2016

Custo Terrenos 177 - - - 177 Edificações 1.148 - - - 1.148 Móveis e utensílios 318 11 (1) - 328 Veículos e acessórios 265 - - - 265 Máquinas e equipamentos 418 156 (20) - 554 Equipamentos de informática (a) 1.074 52 (48) 420 1.498 Equipamentos de comunicação 62 - - - 62 Outros bens móveis 3 - - - 3 Aquisições em andamento (b) 420 - - (420) - Obras em andamento 7.163 456 - - 7.619 11.048 6.75 (69) - 11.654 Depreciação acumulada Edificações (929) (46) - - (975) Móveis e utensílios (217) (19) 1 - (235) Veículos (165) (29) - - (194) Máquinas e equipamentos (248) (45) 20 - (273) Equipamentos de informática (902) (144) 48 - (998) Equipamentos de comunicação (36) (6) - - (42) Outros bens móveis (1) - - - (1) Subtotal (2.498) (289) 69 - (2.718) Total geral 8.550 386 - - 8.936

(a) Refere-se à compra de notebook e computador.

(b) Refere-se à transferência de equipamentos de informática, tendo em vista sua instalação.

10 Fornecedores e cauções 31/12/2016 31/12/2015 Fornecedores (a) 447 699Outras obrigações 11 3 458 702

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11 Obrigações fiscais 31/12/2016 31/12/2015 Encargos sociais e outros tributos a recolher 375 379Obrigações fiscais a recolher (a) 352 453

727 832

(a) As obrigações fiscais são decorrentes das retenções de IRRF sobre a folha de pagamento e dos impostos legais retidos

nas contratações de terceiros, como IRRF, ISS, INSS, PIS/COFINS/CSLL.

12 Obrigações trabalhistas 31/12/2016 31/12/2015 Provisões sobre férias e encargos sociais 2.070 1.694Provisão para remuneração variável 740 687 Total 2.810 2.381

A rubrica “Provisão para remuneração variável” representa a participação de empregados e administradores a título de gratificações de desempenho, das metas de resultados institucionais, cumprimento dos limites orçamentários e resultados por equipes. A provisão não está atrelada a superávit ou déficit, mas aos cumprimentos das metas, conforme Manual do SGP 7.0.

13 Provisão para riscos cíveis, fiscais e trabalhistas A Entidade é parte em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações. O SEBRAE/AC, com base nas informações de seus assessores jurídicos, não faz parte de processos como polo passivo em ações judiciais e, dessa forma, não foi necessária a constituição de provisão para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015.

14 Patrimônio líquido

31/12/2016 31/12/2015 Superávits acumulados 20.959 17.231Superávit dos exercícios 5.293 3.728 Total 26.252 20.959

Superávits (déficits) acumulados Referem-se aos resultados apurados em exercícios anteriores. Superávit (déficit) dos exercícios Representa o resultado auferido no exercício social corrente. Após deliberação pela Administração, esses valores são absorvidos pela conta de superávits (déficits) acumulados.

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15 Receitas com contribuição social A Entidade recebe recursos conforme a Lei nº 8.154, de 28 de dezembro de 1990, mediante contribuição parafiscal das empresas privadas instaladas no país, cujo repasse é efetuado pelo SEBRAE/NA. A seguir, apresentamos as contribuições recebidas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Contribuição Social Ordinária 34.135 30.199CSO - Ressarc. de viagens - 80CSN - Contr. Soc. SEBRAE/NA 4.756 8.661 Total 38.891 38.940

16 Receitas de convênios, subvenções e auxílios financeiros 31/12/2016 31/12/2015 Receitas de convênios com parceiros 504 897 Total 504 897

17 Outras receitas operacionais 31/12/2016 31/12/2015 Recuperações e restituições 247 130Receitas diversas 1 1Operações com convênios 46 -Receitas de exerc. anteriores 156 373 Total 450 504

18 Pessoal, encargos e benefícios sociais 31/12/2016 31/12/2015 Salários e proventos 9.744 9.01613º salário 851 818Férias 1.168 1.172Outros gastos com pessoal 4 46Encargos trabalhistas 3.404 3.178Benefícios 3.245 2.903 Total 18.416 17.133

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19 Serviços profissionais e contratados 31/12/2016 31/12/2015 Instrutoria e consultoria 4.233 4.992Serviços técnicos especializados 855 807Manutenção, segurança e limpeza 812 909Demais serviços contratados 1.761 2.967Encargos sociais sobre serviços de terceiros 166 287 Total 7.827 9.962

Compreendem a contratação de consultoria, instrutores e serviços técnicos especializados diversos para atender aos projetos coletivos e individuais, apresentando variações normais de acordo com a demanda dos projetos. São considerados na rubrica os serviços de manutenção, segurança e limpeza e os encargos sociais sobre serviços prestados.

20 Custos e despesas de operacionalização 31/12/2016 31/12/2015 Diárias e hospedagem 1.692 2.090Passagens e transportes 1.241 1.675Aluguéis e encargos (a) 2.733 3.645Divulgação e publicidade 327 738 Serviços gráficos 668 1.573 Serviços de comunicação 305 346Material de consumo 1.178 466Demais custos e despesas 337 744 Total 8.481 11.277

(a) Referem-se a locação, montagem e desmontagem de tendas, locação de equipamentos de sonorização, projeção, vídeo

e locomoção, montagem e desmontagem de arquibancada modular, referente a feira e eventos, como também aluguel de salas e veículos para atender às demandas relativas aos projetos do SEBRAE/AC.

21 Outras despesas operacionais 31/12/2016 31/12/2015Convênios Executados Convênio nº 05/2105-SEAPROF 624 -Convênio 06/2015-SEDENS 268 108Convênio 01/2016-SENAR 147 -Convênio 0000.15-JUCEMG 556 Custos na baixa do ativo imobiliza 1 -Despesa de exerc. anteriores - 75

Total 1.597 185

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22 Resultado financeiro líquido 31/12/2016 31/12/2015

Receitas financeiras Rendimentos de recursos ordinários 2.529 2.367 Total das receitas financeiras 2.529 2.367

Despesas financeiras IR s/ aplicações financeiras (474) (431) IOF (2) (1) Despesas bancárias (39) (24) Juros e multas - (4) Total das despesas financeiras (515) (460)

Receitas financeiras líquidas 2.014 1.907

23 Instrumentos financeiros - Gestão de risco A Entidade está potencialmente exposta, em virtude de suas atividades, aos seguintes riscos financeiros: risco de crédito, risco de mercado e risco de liquidez. As informações detalhadas sobre esses riscos e a exposição da Entidade estão amplamente divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Não houve no exercício nenhuma alteração substancial na exposição aos riscos de instrumentos financeiros da Entidade, seus objetivos, suas políticas e seus processos para a gestão desses riscos ou os métodos utilizados para mensurá-los a partir de exercícios anteriores. Exposição a risco de crédito O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito, a qual, na data das demonstrações financeiras, foi: Ativos financeiros 31/12/2016 31/12/2015 Caixa e equivalentes de caixa 10.088 8.724Créditos a receber 96 78Outros créditos 705 437Aplicações financeiras 8.162 5.248 19.051 14.487

Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco em que a Entidade irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Entidade na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Entidade. Em 31 de dezembro de 2016, o fluxo de pagamentos para os passivos financeiros da Entidade é apresentado a seguir (valores contábeis):

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31 de dezembro de 2016 e 2015

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Passivos financeiros Valor em

31/12/2016

Até 6 meses Até 1

ano Mais de 1

ano Fornecedores e outras obrigações 458 458 - - Obrigações com o Sistema SEBRAE 879 - - - 1.337 1.337 - - - - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, não há inadimplência de pagamento de obrigações pela Entidade. Risco de mercado (taxa de juros) Conforme disposto no item 40 do CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Evidenciação, o SEBRAE/AC desenvolveu análise de sensibilidade para os instrumentos financeiros da Entidade (Nota Explicativa n° 3) que estão sujeitos às oscilações nas taxas SELIC, os quais, conforme informações de empresa terceirizara contratada, não estão sujeitos às oscilações nas taxas de TJLP e IGP-M. A Entidade estima com base na taxa futura da BOVESPA que, em um cenário provável em 31 de dezembro de 2017, a taxa SELIC será de 10,25% no ano. A Entidade fez uma análise de sensibilidade dos efeitos nos resultados advindos de uma baixa nas taxas de 10% e 20% em relação ao cenário provável, considerados como possível e remoto, respectivamente.

Baixa da variação da taxa SELIC

Exposição Cenários projetados - Base 31/12/2018

Provável Possível - 10% Remoto - 20%

9,0% 8,10% 7,20%

Efeito da variação da taxa SELIC

17.558 1.584 1.426 1.268

9,02% 8,12% 7,22%

Baixa da variação da taxa SELIC Exposição

Cenários projetados - Base 31/12/2017

Provável Possível - 10% Remoto - 20%

10,25% 9,22% 8,20%

Efeito da variação da taxa SELIC

17.558 1.803

1.624 1.443

10,27%

9,25% 8,22%

Impactos no resultado 31/12/2018 31/12/2017 Cenário possível - Cenário provável SELIC -158 -179

Cenário remoto - Cenário provável

SELIC

-316 -360

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A Entidade não tem operações atreladas à variação da taxa de câmbio.

24 Benefícios pós-emprego O SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas é patrocinador fundador do plano de benefícios SEBRAEPREV, administrado e executado pelo SEBRAE Previdência - Instituto SEBRAE de Seguridade Social. O plano possui características de contribuição definida, exceto pelo risco vinculado à projeção de contribuições em caso de invalidez ou morte. Essa parcela de risco gera a obrigação atuarial de benefício pós-emprego sob a qual o SEBRAE reconhece uma despesa de benefícios a empregados no resultado de cada exercício durante a carreira ativa de sua população Os benefícios de contribuição definida assegurados pelo plano SEBRAEPREV são:

• Aposentadoria normal

• Aposentadoria antecipada

• Aposentadoria por invalidez

• Pensão por morte

• Institutos de autopatrocínio, benefício proporcional diferido e portabilidade.

Os benefícios de risco assegurados pelo plano SEBRAEPREV aos seus participantes são:

• Projeção de contribuição em caso de invalidez

• Projeção de contribuição em caso de morte.

O referido plano não inclui:

• Benefícios de demissão

• Benefícios de longo prazo, que não sejam aposentadorias e pensões

• Plano de assistência médica para empregados ou participantes e assistidos.

O Plano SEBRAEPREV possui benefícios de risco que podem gerar ganhos atuariais. Para se calcular os valores envolvidos, o SEBRAE contrata anualmente um atuário qualificado. As principais premissas do plano estão demonstradas nas demonstrações financeiras da Entidade relativas ao exercício fino em 31 de dezembro de 2016.

Para o exercício de 31 de dezembro de 2016, não ocorreram mudanças significativas nas premissas atuariais no Plano SEBRAEPREV e outras variáveis que pudessem afetar de forma relevante o resultado atuarial. 31/12/2016 31/12/2015 Valor justo dos ativos do plano 133 109Valor das obrigações atuariais (44) (41) Superávit no plano 88 68

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31 de dezembro de 2016 e 2015

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Observada a avaliação atuarial do exercício de 2016, em conformidade com o CPC 33 (R1), e verificada a inexistência de passivo atuarial, bem como benefícios econômicos para o patrocinador, não há reconhecimento de provisão de despesas nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016.

24.1 Reconhecimento das obrigações atuariais e contribuição do plano

Movimentação no valor presente das obrigações do benefício definido 31/12/2016 31/12/2015 Obrigações do benefício definido em 1º de janeiro (42) (38)Custos do serviço corrente e juros (veja abaixo) (11) (8)Perdas (ganhos) atuariais em outros resultados abrangentes 9 5 (44) (41)

Movimentação no valor justo dos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano em 1º de janeiro 109 79Contribuições pagas ao plano 13 9Retorno esperado dos ativos do plano 18 12Perdas (ganhos) atuariais em outros resultados abrangentes (7) 9 Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro 133 109 Despesa reconhecida no resultado Custo do serviço corrente - 4Retorno esperado dos ativos do plano - - Total da receita no exercício - 4

24.2 Premissas atuariais adotadas

(i) Considerações gerais sobre as premissas

As premissas foram definidas de forma imparcial e mutuamente compatíveis, com base em expectativas de mercado durante o período de desenvolvimento de cada avaliação atuarial e das respectivas projeções. Base de dados cadastrais foram coletados em Set/16 Natureza dos benefícios Previdenciária

Responsabilidade pelo financiamento do plano

Patrocinador, Participantes e assistidos

(ii) Financeiras

Taxa de juros de desconto atuarial anual 11,16% a.a. Projeção de aumentos reais salariais médios anual 2,20% a.a. Projeção de aumentos reais dos benefícios média anual 0,00% a.a. Taxa de inflação média anual 4,69% a.a. Expectativa de retorno dos ativos do plano 11,16% a.a.

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(iii) Demográficas Taxa de rotatividade 4,58% Tábua de mortalidade/sobrevivência de ativos AT - 2000 M e F Desag - 10% Tábua de mortalidade/sobrevivência de aposentados AT - 2000 M e F Desag - 10% Tábua de mortalidade/sobrevivência de inválidos UP 94 - M eF Tábua de entrada em invalidez Tasa 1927 M eF Tábua de morbidez N/A Idade de aposentadoria Primeira Elegibilidade

* * *

Administração da Entidade

Rosa Satiko Nakamura Diretora-superintendente em exercício

SEBRAE/AC

Sara Casas do Nascimento Diretora de Administração e Finanças

Competência Delegada SEBRAE/AC

Marinete Lourdes Araújo de Queiroz Contadora

CRC AM nº 007663/O-2 T-AC

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KPMG Auditores Independentes Fevereiro de 2017 KPDS 174917

SEBRAE/AC - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Acre Relatório de recomendações dos auditores independentes sobre os controles internos Exercício findo em 31 de dezembro de 2016

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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Relatório de recomendações dos auditores independentes sobre os controles internos Ao Conselho Deliberativo Estadual e aos Administradores do SEBRAE/AC - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Acre Rio Branco - AC Prezados senhores, Fomos contratados para examinar as demonstrações financeiras do SEBRAE/AC - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Acre (“SEBRAE/AC” ou “Entidade”) em 31 de dezembro de 2016, cujos trabalhos foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria (NBC TA 200), e emitimos nosso relatório de auditoria sobre essas demonstrações financeiras em 6 de fevereiro de 2017, sem ressalvas. Em nosso exame, selecionamos procedimentos de auditoria com o objetivo de obter evidências a respeito dos valores e das informações apresentadas nas demonstrações financeiras. Por meio desses procedimentos, obtivemos entendimento da Entidade e do seu ambiente, o que inclui o controle interno da Entidade, para a identificação e a avaliação dos riscos de distorções relevantes nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Conforme descrito na NBC TA 200, devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de algumas distorções relevantes das demonstrações financeiras não serem detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria (NBC TA 200, item 51). Na avaliação desses riscos, segundo as normas de auditoria, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras, com o objetivo de planejar procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Assim, não expressamos uma opinião ou conclusão sobre os controles internos da Entidade. A Administração da Entidade é responsável pelos controles internos por ela determinados como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente de ser causada por fraude ou erro. No cumprimento dessa responsabilidade, a Administração faz estimativas e toma decisões para determinar os custos e os correspondentes benefícios esperados com a implantação dos procedimentos de controle interno.

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A definição de “Controle interno”, no contexto das normas de auditoria, significa o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis da governança, pela Administração e por outros funcionários para fornecer uma segurança razoável quanto à realização dos objetivos da Entidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros, à efetividade e à eficiência das operações e à conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. Uma deficiência de controle interno existe quando (i) o controle é planejado, implementado ou operado de tal forma que não consegue prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; ou (ii) falta um controle necessário para prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente, distorções nas demonstrações financeiras.

Os procedimentos foram realizados com o propósito exclusivo mencionado no primeiro parágrafo, e, considerando as limitações inerentes ao processo de auditoria das demonstrações financeiras, não necessariamente nos permitiram identificar todas as deficiências dos controles internos da Entidade. Os nossos comentários referem-se aos controles internos em vigor quando da execução de nossos trabalhos de auditoria, que foram concluídos em 6 de fevereiro de 2017. Assim, não efetuamos nenhum procedimento de auditoria posteriormente à referida data. Os procedimentos de auditoria não foram conduzidos com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno da Entidade e, por isso, não emitimos tal opinião. Além disso, não foram consideradas eventuais modificações desses controles ocorridas após essa data.

Como resultado dos nossos procedimentos, foram identificadas deficiências de controle interno descritas nas Partes A e B deste relatório. As recomendações e as observações apresentadas têm por finalidade contribuir para aperfeiçoar os controles internos e os procedimentos contábeis da Entidade e foram previamente discutidas com a Administração.

Este relatório está dividido em duas partes como segue:

• Parte A - Novas recomendações

• Parte B - Recomendações originárias de auditorias/revisões passadas, ainda nãosolucionadas.

As deficiências de controles internos reportadas neste relatório estão acompanhadas dosrespectivos comentários da Administração, em resposta às nossas observações sobreprocedimentos contábeis e de controles internos. Os referidos comentários não foramsujeitos a procedimentos adicionais de auditoria e, portanto, não expressamos nenhumaforma de asseguração sobre eles.

Este relatório destina-se exclusivamente para informação e uso da Administração, nãodevendo ser utilizado ou publicado, no todo ou em parte, para nenhum outro propósito semo nosso consentimento formal.

Permanecemos à disposição de V.Sas. para prestar quaisquer esclarecimentos julgados necessários e subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

Brasília, 6 de fevereiro de 2017.

Alberto Spilborghs Neto Sócio

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Parte A - Novas recomendações

1. Ausência de rotina na geração do relatório operacional de férias e respectivos encargos Descrição da situação Em nossos procedimentos de auditoria, verificamos que o sistema operacional responsável pelo cálculo da folha de pagamento e da provisão de férias e respectivos encargos não está parametrizado para apresentar relatórios de forma analítica com o total do salário bruto, médias, gratificações e adicionais de salário, de forma que obtenhamos evidência da base de cálculo utilizada pelo sistema. Adicionalmente, observamos que o sistema não gera relatórios com saldo acumulado (janeiro até a data-base) de provisão de férias e respectivos encargos. Essas situações prejudicam as reconciliações contábeis e os recálculos dos saldos, os quais devem comparar o montante da provisão e seus encargos com os respectivos saldos contábeis na data-base da revisão ou auditoria. Em 31 de dezembro de 2016, identificamos a divergência abaixo entre o saldo do relatório operacional de provisão de férias e o registro contábil: Rubrica Nomenclatura Saldo contábil Recálculo KPMG Divergência 2.1.4.1.01.001 Férias 1.574 1.499 76 2.1.4.1.01.002 INSS S/ férias 356 355 1 2.1.4.1.01.003 FGTS S/ férias 124 120 4 2.1.4.1.01.005 PIS s/ Férias 16 15 1

81 Recomendação Recomendamos à Administração efetuar os ajustes na parametrização do sistema para que este possa apresentar relatórios analíticos, mensais e acumulados, com o total do salário bruto, médias, gratificações e adicionais de salário utilizados na base de cálculo da provisão de férias e seus respectivos encargos. Comentários da Administração Com base nas recomendações iniciamos a tratativa deste com a Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação - UTIC para definirmos como resolver esta situação. A UTIC já iniciou uma busca por profissionais especializados na elaboração deste relatório no sistema TOTVS Folha de Pagamento para fins de contratação. Prazo para implementação 30/07/2017.

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2. Ausência de rotina na geração do relatório operacional de 13º salário e respectivos encargos Descrição da situação Em nossos procedimentos de auditoria, verificamos que o sistema operacional responsável pelo cálculo da folha de pagamento e da provisão de 13º salário e respectivos encargos não está parametrizado para apresentar relatórios de forma analítica com o total do salário bruto, médias, gratificações e adicionais de salário, de forma que obtenhamos evidência da base de cálculo utilizada pelo sistema. Adicionalmente, observamos que o sistema não gera relatórios com saldo acumulado (janeiro até a data-base) de provisão de 13º salário e respectivos encargos. Essas situações prejudicam as reconciliações contábeis e os recálculos dos saldos, os quais devem comparar o montante da provisão e seus encargos com os respectivos saldos contábeis na data-base da revisão ou da auditoria. Em 31 de dezembro de 2016, identificamos a divergência abaixo entre o saldo do relatório operacional de provisão de 13º salário e o registro contábil: Rubrica Nomenclatura Saldo Contábil Recálculo KPMG Divergência3.1.1.1.02.001 13º Salário provisionado 851 815 363.1.1.2.01.002 INSS S/ 13º salário 193 193 03.1.1.2.01.005 FGTS S/ 13º salário 68 65 32.1.4.1.02.005 PIS S/ 13º salário 9 8 -

39 Recomendação Recomendamos à Administração efetuar os ajustes na parametrização do sistema para que este possa apresentar relatórios analíticos, mensais e acumulados, com o total do salário bruto, médias, gratificações e adicionais de salário utilizados na base de cálculo da provisão de 13º salário e seus respectivos encargos. Comentários da Administração Com base nas recomendações iniciamos a tratativa deste com a Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação - UTIC para definirmos como resolver esta situação. A UTIC já iniciou uma busca por profissionais especializados na elaboração deste relatório no sistema TOTVS Folha de Pagamento para fins de contratação. Prazo para implementação 30/07/2017.

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Parte B - Recomendações originárias de auditorias/revisões passadas, ainda não solucionadas

1. Risco de autuação sobre prestadores de serviços de consultoria - Pessoas físicas Descrição da situação O SEBRAE Nacional recebeu auto de infração lavrado pela Receita Federal do Brasil com base em conclusão de que os consultores credenciados pelo Sistema SEBRAE, para prestar consultorias em nome da Entidade, deveriam ter vínculo empregatício, considerando ser essa a atividade-fim do SEBRAE, ou seja, a terceirização somente é permitida para as atividades-meio. Recomendação Recomendamos adotar medidas de forma a mitigar ou extinguir esse risco contingente, avaliando a possibilidade de contratação de instrutores e outros profissionais pessoas físicas como empregados ou, ainda, transferindo a demanda para prestadores de serviços de consultoria de pessoa jurídica. Comentários da Administração As fragilidades do SGC, especialmente no que se refere a forma de contratação hibrida de pessoa física e jurídica, sempre foram objeto de atenção por parte de diferentes administrações do SEBRAE. O fato que limitou a adoção de medida de gestão ao longo dos anos está relacionado com a limitação do banco de credenciados que impede a adoção de medidas mais drásticas sob pena de comprometer a realização das metas físicas da entidade. Num processo de aperfeiçoamento contínuo a entidade, num primeiro momento, congelou e restringiu o credenciamento de novas pessoas físicas. Em 2015 contratou empresa para conduzir o processo de credenciamento e manteve o edital aberto ao longo do exercício, sendo que em 16/07/2016, com a aprovação do Novo SGC pelo SEBRAE NACIONAL, a contratação de pessoas físicas está definitivamente banida da entidade, até mesmo como retrato direto das preocupações objeto de diferentes manifestações de órgãos de controle, inclusive interno. No momento se trabalha com a publicação/lançamento do novo edital de credenciamento do SGC, exclusivamente para pessoas jurídicas, onde estará totalmente afastado a pessoalidade e a subordinação técnica na prestação dos serviços. Afora este fato concreto, registre-se que no âmbito do Sistema S se trabalha com a perspectiva (muito concreta) de que no mais tardar nos próximos 12 meses ser aprovado no Senado Federal (Câmara federal já foi aprovado) o projeto de lei da terceirização que em síntese torna lícito a terceirização da atividade fim. Prazo para implementação 30 de dezembro de 2017.

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2. Risco de autuação fiscal sobre recolhimento de COFINS Descrição da situação A Entidade pode possuir receitas auferidas sujeitas à tributação da Contribuição de Financiamento da Seguridade Social (COFINS), podendo estar caracterizadas como: vendas de mercadorias, receitas de mensalidades, de treinamentos, de consultoria, EMPRETEC, de venda de manuais, aluguéis e outras. Em relação à tributação da COFINS, o inciso X do art. 14 e o inciso VI do art. 13, ambos da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, determinam que as receitas da atividade própria são isentas para serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei. A Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), por meio do art. 47 da Instrução Normativa (IN) nº 247/2002, definiu receitas da atividade própria como somente aquelas decorrentes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembleia ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. As unidades do Sistema SEBRAE possuem parecer de tributarista externo, que conclui estar as entidades sob a égide constitucional da imunidade tributária, e, adicionalmente, a 13ª Vara Federal de Porto Alegre, em resposta a uma ação ordinária impetrada por uma unidade regional integrante do Sistema SEBRAE, expediu despacho/decisão de primeira instância de que o art. 47 da referida IN é ilegal e, portanto, não restringe a isenção da COFINS de que trata a MP nº 2.158-35/2001. Essa decisão do Poder Judiciário Federal encontra-se atualmente vigente até a data de conclusão dessas demonstrações financeiras. Ressaltamos que, não obstante o referido despacho/decisão que atualmente beneficia as entidades integrantes do Sistema SEBRAE, a ação ordinária originária, enquanto não transitada em julgado, não produz a anulação ou a invalidade da IN nº 247/2002 da RFB e, portanto, é parte integrante da legislação tributária brasileira e, consequentemente, deve ser registrada contabilmente nos termos do Pronunciamento Técnico CPC 25 por se tratar de obrigação legal. Recomendação Diante do exposto, recomendamos à Entidade monitorar a ação judicial em curso quanto à concessão da isenção da COFINS, bem como os potenciais impactos contábeis decorrentes dessa contribuição em suas demonstrações financeiras. Comentários da Administração As ponderações veiculadas pelo SEBRAE/NA - Unidade Central do Sistema - enfatizadas nos parágrafos de 6 a 9 do Contexto Operacional das Notas Explicativas referente ao 4º Trimestre de 2016, fl.10 e 11, sugerem que o registro contábil com base no Pronunciamento Técnico CPC 25 não deve prosperar. Com relação a monitoramento da ação judicial abordada, afiançamos que se trata de evento de interesse de todo o Sistema SEBRAE. Prazo para implementação 30 de dezembro de 2017.

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Anexo III

Parecer da Auditoria Interna do Sebrae no Acre,

2016.

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Anexo IV

Declaração de Integridade e Completude dos

Registros no Sistema de Apreciação e Registro

dos Atos de Admissão e Concessões.

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Declaração de Integridade e Completude dos Registros no Sistema de Apreciação e

Registro dos Atos de Admissão e Concessões

O Sebrae, por ser um Serviço Social Autônomo, constituído sob a forma de entidade associativa

de direito privado, sem fins lucrativos, desvinculado da entidade da administração pública, por

força da Lei nº. 8.029, de 12 de abril de 1990, regulamentada pelo Decreto nº. 99.570, de 09 de

outubro de 1990 não se enquadra no que prevê a Instrução Normativa TCU nº. 55/2007 e,

portanto, não está sujeito a registrar os atos de admissão de pessoal e de concessão de

aposentadoria, reforma e pensão relativos ao pessoal do Sebrae no Acre no Sistema de

Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões - SISAC.

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Anexo V

Declaração de Cumprimento das disposições da

Lei nº. 8.730/1993 Quanto à Entrega das

Declarações de Bens e Rendas.

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Anexo VI

Declaração de Atividade de Correição

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Anexo VII

Parecer Presi nº. 001/2017 – Conselho Fiscal do

Sebrae no Acre.

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Anexo VIII

Resolução Presi CDE nº. 278/2017 – Aprovação

da Prestação de Contas do Exercício 2016 do

Sebrae no Acre.

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