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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 2 PORTARIA Nº 8.720/2013 Dispõe sobre a alteração da estrutura da SJ 5 – Diretoria de Processamento Criminal O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, DESEMBARGADOR IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, no uso de suas atribuições, CONSIDERANDO o decidido no Processo nº 139/2005 – 3º volume – SPRH 2.2.2 R E S O L V E: Artigo 1º - Fica criada a SJ 5.10.1 – Seção de Processamento de Habeas Corpus e Mandados de Segurança subordinada ao SJ 5.10 – Serviço de Processamento de Habeas Corpus e Mandados de Segurança. Artigo 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE. São Paulo, 21 de fevereiro de 2013. (a) IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, Presidente do Tribunal de Justiça. SEÇÃO I ATOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Subseção I: Atos e comunicados da Presidência Diretoria de Relações Institucionais COORDENADORIA DE CERIMONIAL E RELAÇÕES PÚBLICAS CONVITE O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, tem a honra de convidar os Senhores Juízes de Direito e Servidores do Foro Regional I – Santana para a Reunião de Trabalho de Administração Participativa da 1ª Região – Grande São Paulo, a realizar-se no dia 26 de fevereiro de 2013 (terça-feira), na Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 594 (Salão do Júri) – Bairro Casa Verde – São Paulo/SP, conforme programação abaixo: das 10 às 11 horas – Juízes do Foro Regional I - Santana das 11 às 12 horas – Servidores do Foro Regional I - Santana COORDENADORIA DE CERIMONIAL E RELAÇÕES PÚBLICAS CONVITE O Corregedor Geral da Justiça do Estado de São Paulo tem a honra de convidar os Senhores Desembargadores, Juízes de Direito, Juízes da Justiça Militar, Membros do Ministério Público, Defensores Públicos, Advogados e Funcionários para a Abertura da Exposição do “1º Concurso de Fotografia da Corregedoria Geral da Justiça”, a realizar-se no dia 26 de fevereiro de 2013 (terça-feira), às 17 horas, no “Salão dos Passos Perdidos”, 2º andar - Palácio da Justiça - Praça da Sé, s/nº - Centro - São Paulo/SP.

SEÇÃO I - cnbsp.org.br · honra de convidar os Senhores Juízes de Direito e ... Dr. CARLOS ALEKSANDER ROMANO ... ditos formulários poderão preencher e enviar o formulário antigo

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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 2

PORTARIA Nº 8.720/2013

Dispõe sobre a alteração da estrutura da SJ 5 – Diretoria de Processamento Criminal

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, DESEMBARGADOR IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, no uso de suas atribuições,

CONSIDERANDO o decidido no Processo nº 139/2005 – 3º volume – SPRH 2.2.2

R E S O L V E:

Artigo 1º - Fica criada a SJ 5.10.1 – Seção de Processamento de Habeas Corpus e Mandados de Segurança subordinada ao SJ 5.10 – Serviço de Processamento de Habeas Corpus e Mandados de Segurança.

Artigo 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

São Paulo, 21 de fevereiro de 2013.

(a) IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, Presidente do Tribunal de Justiça.

SEÇÃO I

ATOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Subseção I: Atos e comunicados da Presidência

Diretoria de Relações Institucionais

COORDENADORIA DE CERIMONIAL E RELAÇÕES PÚBLICAS

CONVITE

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, tem a honra de convidar os Senhores Juízes de Direito e Servidores do Foro Regional I – Santana para a Reunião de Trabalho de Administração Participativa da 1ª Região – Grande São Paulo, a realizar-se no dia 26 de fevereiro de 2013 (terça-feira), na Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 594 (Salão do Júri) – Bairro Casa Verde – São Paulo/SP, conforme programação abaixo:

das 10 às 11 horas – Juízes do Foro Regional I - Santanadas 11 às 12 horas – Servidores do Foro Regional I - Santana

COORDENADORIA DE CERIMONIAL E RELAÇÕES PÚBLICAS

CONVITE

O Corregedor Geral da Justiça do Estado de São Paulo tem a honra de convidar os Senhores Desembargadores, Juízes de Direito, Juízes da Justiça Militar, Membros do Ministério Público, Defensores Públicos, Advogados e Funcionários para a Abertura da Exposição do “1º Concurso de Fotografia da Corregedoria Geral da Justiça”, a realizar-se no dia 26 de fevereiro de 2013 (terça-feira), às 17 horas, no “Salão dos Passos Perdidos”, 2º andar - Palácio da Justiça - Praça da Sé, s/nº - Centro - São Paulo/SP.

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DIMA 1

DIMA 2.2.1

PROCESSO Nº 41.613/2012 – CAPITAL – O Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, em 23/02/2013, autorizou a antecipação do encerramento do expediente forense no prédio do GADE 09 de Julho, no dia 18/02/2013, a partir das 16h30.

SUSPENSÃO DE EXPEDIENTE – COMARCAS E FOROS DISTRITAIS DO INTERIOR

De acordo com os deferimentos do Egrégio Conselho Superior da Magistratura, comunicamos que no período de 01 a 15 de março de 2013, será Feriado Municipal nas seguintes Comarcas e Foros Distritais do Interior:

Dia 02OLÍMPIA

Dia 05RIBEIRÃO BONITO

Dia 06ITAPORANGA

Dia 07PIRANGI

Dia 08TIETÊ

Dia 09ALTINÓPOLISCACHOEIRA PAULISTA

Dia 10ELDORADO PAULISTAITUVERAVAMONTE APRAZÍVELPATROCÍNIO PAULISTA

Dia 11ANGATUBA

Dia 12PARAGUAÇU PAULISTA

Dia 14BATATAIS

DIMA 2

COMUNICADO Nº 267/2013

Por solicitação do Douto Corregedor Geral da Justiça, a Presidência do Tribunal de Justiça convoca os MM. Juízes abaixo relacionados, atuantes em Varas com competência na área das Execuções Fiscais/Anexos Fiscais, para participarem de evento sobre o tema “Gestão da Dívida Ativa”, a realizar-se no dia 22 de março de 2013, às 9 horas, no anfiteatro do Edifício da Rua Conde de Sarzedas nº 68/100 – São Paulo, Capital.

CAPITAL:

VARA DAS EXECUÇÕES FISCAIS MUNICIPAIS DA FAZENDA PÚBLICA Dr. LAURENCE MATTOSVARA DAS EXECUÇÕES FISCAIS ESTADUAIS DA FAZENDA PÚBLICA Dra. ANA MARIA BRUGIN

INTERIOR:

CAMPINAS1ª Vara da Fazenda PúblicaDr. MAURO IUJI FUKUMOTO

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2ª Vara da Fazenda PúblicaDr. WAGNER ROBY GIDARO

GUARULHOS1ª Vara da Fazenda PúblicaDr. JOSÉ ROBERTO LEME ALVES DE OLIVEIRA

2ª Vara da Fazenda PúblicaDr. RAFAEL TOCANTINS MALTEZ

PRAIA GRANDEVara da Fazenda PúblicaDr. ENOQUE CARTAXO DE SOUZA

SOROCABAVara da Fazenda Pública Dr. JOSÉ EDUARDO MARCONDES MACHADO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO1ª Vara da Fazenda PúblicaDr. MARCELO DE MORAES SABBAG

2ª Vara da Fazenda PúblicaDra. TATIANA PEREIRA VIANA SANTOS

SÃO BERNARDO DO CAMPO1ª Vara da Fazenda PúblicaDr. JOSÉ CARLOS DE FRANÇA CARVALHO NETO

2ª Vara da Fazenda PúblicaDra. IDA INÊS DEL CID

IGUAPE2ª VaraDra. RENATA CAROLINA CASIMIRO BRAGA

SÃO VICENTEVara da Fazenda PúblicaDr. RENATO SANTIAGO GARCEZ,

GUARUJÁ1ª Vara CívelDr. RICARDO FERNANDES PIMENTA JUSTO

PIRACICABAVara da Fazenda PúblicaDr. WANDER PEREIRA ROSSETTE JÚNIOR

MAUÁ3ª Vara CívelDra. FERNANDA FRANCO BUENO CÁCERES

ITAQUAQUECETUBA1ª Vara CívelDr. CARLOS EDUARDO XAVIER BRITO

CATANDUVA2ª Vara CívelDra. MARIA CLARA SCHMIDT DE FREITAS

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DIADEMAVara da Fazenda PúblicaDr. ANDRÉ MATTOS SOARES

SANTOS1ª Vara da Fazenda PúblicaDr. JOSÉ VITOR TEIXEIRA DE FREITAS

2ª Vara da Fazenda PúblicaDra. ARIANA CONSANI BREJÃO DEGREGÓRIO GERÔNIMO

OSASCO1ª Vara da Fazenda PúblicaDr. JOSÉ TADEU PICOLO ZANONI

2ª Vara da Fazenda PúblicaDr. OLAVO SÁ PEREIRA DA SILVA

ITANHAÉM1ª VaraDr. EDUARDO HIPOLITO HADDAD

RIO CLARO2ª Vara CívelDr. JOÉLIS FONSECA

EMBU DAS ARTES2ª VaraDra. BARBARA CAROLA HINDERBERGER CARDOSO DE ALMEIDA

PERUÍBE1ª VaraDr. JAMIL NAKAD JUNIOR

ITAPEVIVara do Juizado Especial Cível e Criminal Dra. JULIANA MORAES CORREGIARI BEI

CARAGUATATUBAVara do Juizado Especial Cível e CriminalDra. LUCIENE DE OLIVEIRA RIBEIRO

JACAREI1ª Vara CívelDr. PAULO ALEXANDRE AYRES DE CAMARGO

ITÚ3ª Vara CívelDr. FERNANDO FRANÇA VIANA

LIMEIRAVara da Fazenda PúblicaDr. ADILSON ARAKI RIBEIRO

TAUBATÉVara da Fazenda PúblicaDr. PAULO ROBERTO DA SILVA

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FRANCAVara da Fazenda PúblicaDr. AURELIO MIGUEL PENA

TABOÃO DA SERRA1ª Vara CívelDra. ADRIANA MARILDA NEGRÃO

SANTO ANDRÉ1ª Vara da Fazenda PúblicaDra. ANA LÚCIA XAVIER GOLDMAN

2ª Vara da Fazenda PúblicaDr. CARLOS ALEKSANDER ROMANO BATISTIC GOLDMAN

BARUERIVara da Fazenda PúblicaDra. NILZA BUENO DA SILVA

INDAIATUBA2ª Vara CívelDr. SÉRGIO FERNANDES

UBATUBAVara do Juizado Especial Cível e CriminalDr. GERALDO FERNANDES RIBEIRO DO VALE

PRESIDENTE PRUDENTEVara da Fazenda PúblicaDr. DARCI LOPES BERALDO

SERTÃOZINHO3ª Vara CívelDr. NEMÉRCIO RODRIGUES MARQUES

POÁ1ª Vara CívelDra. ANA CLAUDIA DE MOURA OLIVEIRA QUERIDO

OURINHOS3ª Vara CívelDr. CRISTIANO CANEZIN BARBOSA

BERTIOGA 1ª VaraDra. PATRICIA NAHA

MOGI DAS CRUZESVara da Fazenda PúblicaDr. BRUNO MACHADO MIANO

RIBEIRÃO PIRES1ª VaraDr. JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA NETO

CERQUEIRA CÉSARDr. RUBENS PETERSEN NETO

COMUNICADO – SEÇÃO DE DIREITO PRIVADOGRUPO ESPECIAL – SUBSEÇÃO III - ALTERAÇÃO

A Presidência da Seção de Direito Privado comunica a indicação do Desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças em substituição ao Desembargador Artur Marques da Silva Filho, para compor o Colendo Grupo Especial da Seção de Direito Privado – Subseção III.

(a) Antonio José Silveira PauliloPresidente da Seção de Direito Privado

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Centro de Treinamento e Desenvolvimento de Estenotipia (CTDE)

COMUNICADOA Presidência do Tribunal de Justiça comunica que estão abertas as inscrições para o 24º Curso de Formação de

Estenotipistas.O curso, com 30 vagas, terá seu início em 18 de março de 2013, no CTDE – Centro de Treinamento e Desenvolvimento de

Estenotipia, com duração de seis meses, de segunda a sexta-feira, das 13:00 às 18:00 horas, exclusivamente para ocupantes do cargo de Escrevente Técnico Judiciário.

As inscrições deverão ser feitas através do fax nº (11) 3326.9262, devidamente autorizadas pelo MM. Juiz de Direito da Vara Judicial, de 04 de fevereiro a 1º de março de 2013, das 9:00 às 19:00 horas.

As dúvidas poderão ser dirimidas através do telefone nº (11) 3227.3922.

Subseção II: Atos e comunicados da Corregedoria Geral da Justiça

DIMA 1

DIMA 2.2.1

PROCESSO N° 660/2002 – LEME – No ofício nº 14/2013, do Doutor Márcio Mendes Picolo, Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca de Leme, referente à Portaria nº 01/2013, o Excelentíssimo Senhor Desembargador Corregedor Geral da Justiça, em 22/02/2013, exarou o seguinte despacho: “Ciente.”

PROCESSO DJ-0017919-94.2012.8.26.0482 – PRESIDENTE PRUDENTE – Na Apelação Cível interposta pelo Município de Alfredo Marcondes, o Excelentíssimo Senhor Desembargador Corregedor Geral da Justiça, em 15/02/2013, exarou o seguinte despacho: “Ao Colendo Conselho Superior da Magistratura compete o julgamento das dúvidas suscitadas pelos Oficiais de Registros Públicos, na forma do artigo 64, VI, do Decreto-lei Complementar Estadual nº 3/69, e do artigo 16, V, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. O procedimento de dúvida, previsto nos artigos 198 e seguintes da Lei nº 6.015/73, é pertinente somente quando o ato colimado é suscetível de registro em sentido estrito. Nestes autos, porém, discute-se a pertinência de abertura de matrícula, ou seja, o juízo de desqualificação não recaiu sobre o ato de registro stricto sensu. Logo, o reexame da recusa é estranho à competência recursal do Colendo Conselho Superior da Magistratura (cf. Apelação Cível nº 24.513-0/7, relator Desembargador Antônio Carlos Alves Braga, julgada em 30.10.1995). De todo modo, admite-se o conhecimento da apelação como recurso administrativo, previsto no artigo 246 do Código Judiciário do Estado de São Paulo (Decreto-lei Complementar Estadual nº 3/69), a ser examinado pela Egrégia Corregedoria Geral da Justiça. Portanto, incompetente este Colendo Conselho Superior da Magistratura, conheço da apelação como recurso administrativo, à luz do princípio da fungibilidade recursal, e determino a remessa dos autos à Egrégia Corregedoria Geral da Justiça, órgão competente para apreciá-lo. Providencie-se o necessário ao cumprimento desta decisão. Publique-se.”

ADVOGADO: EMIR ALFREDO FERREIRA – OAB/SP: 139.590

MOVIMENTO JUDICIÁRIO

Comunicado CG nº 122/2013

A CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA diante das dificuldades enfrentadas por diversas unidades para preencher e encaminhar os formulários do novo sistema MovJud COMUNICA que, excepcionalmente, as unidades que ainda não enviaram ditos formulários poderão preencher e enviar o formulário antigo (MovJud.Web) até o dia 28/02/2013 (quinta-feira).

DICOGE

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Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 8

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 9

DICOGE 2.1

COMUNICADO CG Nº 123/2012PROCESSO Nº 2012/160459 – RIBEIRÃO PRETO - ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DE SÃO PAULOComunica que foi aplicada a pena de suspensão do exercício profissional aos advogados abaixo relacionados, a contar de

05/12/2012, conforme editais publicados na mesma data:ELIANA MARIA MORELLI ROMERO, OAB/SP 98690, 06 (seis) meses, prorrogável – 13R0001312011 (32/10);MARIA INES FERNANDES TANAKA, OAB/SP 110934, 30 (trinta) dias – 13R0002572011 (218/09);NEUSA MARIA MILLER MEDICO, OAB/SP 86874, 90 (noventa) dias, prorrogável – 13R0003502012 (36/06);DANIEL CARLOS SPIRLANDELLI DE CARVALHO, OAB/SP 194379, 90 (noventa) dias – 13R0009222011 (124/08);LUIS ANTONIO SIQUEIRA REQUEL, OAB/SP 55041, 180 (cento e oitenta) dias, prorrogável – 13R0009572011;ANTONIO CARLOS EWBANK SEIXAS, OAB/SP 16654, 60 (sessenta) dias – 13R0013412011 (186/08);(26/02/2013)COMUNICADO CG Nº 124/2013PROCESSO Nº 2012/161279 – SÃO PAULO - ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DE SÃO PAULOComunica que foi aplicada a pena de suspensão do exercício profissional aos advogados abaixo relacionados, a contar de

06/12/2012, conforme editais publicados na mesma data:CARLOS ALVES PEREIRA, OAB/SP 170836, 30 (trinta) dias – 05R0003942009 (4660/2007);LUIZ FERNANDO VERDERAMO, OAB/SP 138683, 12 (doze) meses, prorrogável – 05R0076642009;MARCUS VINÍCIUS CALHAU MONTEIRO, OAB/SP 170813, 30 (trinta) dias – 05R0089792009;MARIA HELENA OLIVEIRA DA SILVA, OAB/SP 94677-B, 01 (um) ano – 05R0001032009 (140/2009);(26/02/2013)COMUNICADO CG Nº 125/2013PROCESSO Nº 2012/161280 – SÃO PAULO - ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DE SÃO PAULOComunica que foi aplicada a pena de suspensão do exercício profissional aos advogados abaixo relacionados, a contar de

03/12/2012, conforme editais publicados na mesma data:ABRÃO BISKIER, OAB/SP 36331, 60 (sessenta) dias – 02R0016402009 (3504/2006);

LUIZ MARCELO GARRETA ZAMENGO, OAB/SP 94657, 12 (doze) meses – 02R0011512009;SUELI RIBEIRO SOUZA, OAB/SP 170105, 30 (trinta) dias – 02R0004882009 (3484/2008);(26/02/2013)COMUNICADO CG Nº 126/2013PROCESSO Nº 2012/161281 – SÃO PAULO - ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DE SÃO PAULOComunica que foi aplicada a pena de suspensão do exercício profissional aos advogados abaixo relacionados, a contar de

26/11/2012, conforme editais publicados na mesma data:ADÉLIA DE JESUS SOARES, OAB/SP 220367, 60 (sessenta) dias, prorrogável – 03R0009592009 (4355/2007);SELMA MARIA BATISTA NUNES, OAB/SP 185543, 30 (trinta) dias – 03R0020022009 (3485/2007);SILVIA CARBONARO DA SILVA CHIOROGLO, OAB/SP 138458, 180 (cento e oitenta) dias – 03R0004312010;ZENILCE ROSA CARVALHO, OAB/SP 208313, 30 (trinta) dias, prorrogável – 03R0001832011;(26/02/2013)

SECRETARIA DA PRIMEIRA INSTÂNCIA

COMUNICADO SPI Nº 118/2012(Processo nº. 2009/116060)

A Secretaria da Primeira Instância, por ordem da Egrégia Corregedoria Geral da Justiça RECOMENDA aos Magistrados que atuam nas Varas da Infância e Juventude do Estado de São Paulo que providenciem constantes atualizações dos cadastros CNA – Cadastro Nacional de Adoção, assim como atentem para a obrigatoriedade da geração das guias de acolhimento e de desligamento no CNCA - Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas, de acordo com as Resoluções CNJ nºs. 54/2008 e 93/2009 e a Instrução Normativa CNJ nº. 03/2009. RECOMENDA, finalmente, que em cumprimento ao artigo 2º da Resolução nº. 87/2009, do Conselho Nacional de Justiça, bem como nos termos do Ofício Circular nº. 911/JCA/DICOGE 2.1, de 22/03/2012, comuniquem mensalmente à E. Corregedoria Geral da Justiça, através do e-mail [email protected], os casos em que ocorra qualquer situação na qual o prazo de custódia de adolescentes infratores em unidade prisional ultrapasse o quinquídio legal.

(26, 27 e 28/2/2013)

COMUNICADO SPI Nº 14/2013(Processo nº 2012/129406)

A Secretaria da Primeira Instância, por ordem da Egrégia Corregedoria Geral da Justiça, considerando a obrigatoriedade do cumprimento da Resolução 137 do CNJ, que instituiu o Banco Nacional de Mandados de Prisão – BNMP, COMUNICA aos Magistrados, Dirigentes e Servidores das Unidades Judiciais com competência criminal que, para o correto registro eletrônico dos mandados de prisão junto ao BNMP, os dados abaixo deverão ser atualizados no sistema informatizado (SAJ/PG5, SIDAP Criminal e SIVEC, conforme o caso) antes da emissão do documento:

- Classe e Assunto (Resolução nº 46 do CNJ);- Parte (qualificação);- Delito cometido;- Data do Delito;- Data da Validade;- Tipo de Prisão (Temporária, Preventiva, Definitiva etc);- Prazo da Prisão (Prisão Temporária);

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 10

- Tipo de Procedimento origem (tipo de documento da delegacia, tal como, boletim de ocorrência, inquérito policial, termo circunstanciado etc);

- Número do Procedimento origem;- Síntese da Decisão;- Regime de cumprimento da pena;- Pena imposta (se houver);- Valor da fiança (se houver).

COMUNICA ainda, reiterando orientações dos Comunicados SPI nºs. 89/2012 e 116/2012, que, após o registro do mandado no BNMP, eventual cumprimento da prisão ou revogação da ordem deverá ser anotado no sistema informatizado (SAJ/PG5, SIDAP Criminal e SIVEC, conforme o caso) para a devida atualização da situação do mandado junto ao banco de mandados do CNJ.

(20, 21, 22, 25 e 26/2/2013)

Subseção III: Julgamentos Administrativos do Órgão Especial

DIMA 1

RESULTADO DA SESSÃO ADMINISTRATIVA DO ÓRGÃO ESPECIAL DO DIA 20/02/2013

NOTA: Eventuais processos adiados ou tidos como sobras, serão incluídos na pauta da sessão ordinária ou extraordinária subsequente, independentemente de nova intimação.

01) Nº 125.563/2009 – PROPOSTA DE ESCALA DE PLANTÃO JUDICIÁRIO DE 2º GRAU (Seções de Direito Público, Privado e Criminal) para o mês de março de 2013, nos termos do Art. 26, II, h, do Regimento Interno. - Aprovaram, v.u.

02) Nº 10.832/AP.02 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores GRAVA BRAZIL e ITAMAR GAINO.

03) Nº 26/1992 – MINUTA do novo Estatuto da Escola Paulista da Magistratura. - Adiado a pedido dos Desembargadores ARTUR MARQUES, SAMUEL JUNIOR, LUIS GANZERLA, ENIO ZULIANI e KIOITSI CHICUTA.

04) Nº 60.725/2010 – EXPEDIENTE referente aos enunciados aprovados pela Turma Especial de Direito Privado I, em sessão realizada dia 25/10/2012, para fins do §3º, do artigo 188 do Regimento Interno. - Por maioria de votos, aprovaram. Vencidos, em parte, os Desembargadores IVAN SARTORI, GONZAGA FRANCESCHINI, GUERRIERI REZENDE, WALTER DE ALMEIDA GUILHERME, CASTILHO BARBOSA, GRAVA BRAZIL, ITAMAR GAINO, LUIZ ANTONIO DE GODOY, RIBEIRO DA SILVA e ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES, que votaram por não aprovar o enunciado nº 4.

05) 29.616/2012 – RECURSO em expediente administrativo. - Não conheceram, v.u.Advogados: Paulo Rangel do Nascimento, OAB/SP nº 26.886; Elaine Fontenelle, OAB/SP nº 100.305, e outros.

06) Nº 115.154/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Declararam que nada há a compensar, arquivando-se os autos, v.u.

07) Nº 114.142/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Declararam que nada há a compensar, arquivando-se os autos, v.u.

08) Nº 114.607/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Declararam que nada há a compensar, arquivando-se os autos, v.u.

09) Nº 114.095/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Declararam que nada há a compensar, arquivando-se os autos, v.u.

10) Nº 114.608/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Declararam que nada há a compensar, arquivando-se os autos, v.u.

Advogada: Natália Lemos de Melo Beraldo, OAB/SP nº 233.206.

11) Nº 115.346/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Declararam que nada há a compensar, arquivando-se os autos, v.u.

12) Nº 114.105/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

13) Nº 114.110/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

14) Nº 117.249/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 11

15) Nº 114.124/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

16) Nº 114.863/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

17) Nº 114.119/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

18) Nº 114.133/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

19) Nº 114.122/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

20) Nº 114.130/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido dos Desembargadores PAULO DIMAS MASCARETTI e GRAVA BRAZIL.

21) Nº 114.859/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido do Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

22) Nº 115.149/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido do Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

23) Nº 117.244/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Julgaram prejudicado, nos termos do decidido pelo Desembargador Presidente, v.u.

24) Nº 114.147/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido do Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

25) Nº 115.342/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido do Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

26) Nº 117.242/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido do Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

27) Nº 114.112/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido do Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

28) Nº 114.855/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Adiado a pedido do Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

29) Nº 117.252/2012 – EXPEDIENTE de interesse de magistrado. - Declararam que nada há a compensar, arquivando-se os autos, v.u.

30) Nº 12/2012 – PROCESSO DE VERIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE FÍSICA. - Determinaram o arquivamento, v.u.

31) Nº 24/2009 – PROCESSO DE VERIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE FÍSICA. - Determinaram o arquivamento, v.u.Advogados: Paulo Rangel do Nascimento, OAB/SP nº 26.886; Elaine Fontenelle, OAB/SP nº 100.305, e outros.

32) Nº 134.641/2010 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. - Adiado a pedido do Desembargador ELLIOT AKEL, após voto do Desembargador ALVES BEVILACQUA por julgar procedente o processo e aplicar ao magistrado a pena de advertência.

Advogados: Paulo Rangel do Nascimento, OAB/SP nº 26.886; Elaine Fontenelle, OAB/SP nº 100.305, e outros.

33) Nº 54.779/2012 – DEFESA PRÉVIA em expediente administrativo. - Acolheram a defesa prévia e determinaram o arquivamento dos autos, v.u.

34) Nº 25.658/2008 – DEFESA PRÉVIA em expediente administrativo. - Adiado, por uma sessão, para sustentação oral.Advogados: Valdir Afonso Fernandes OAB/SP nº 173.670; Igor Sant’anna Tamasauskas OAB/SP nº 173.163, Pierpaolo

Cruz Bottini OAB/SP nº 163.657 e outros.

35) Nº 99.196/2012 – DEFESA PRÉVIA em expediente administrativo. - Acolheram a defesa prévia e determinaram o arquivamento dos autos, mantendo-se monitoramento mensal da produtividade da magistrada, v.u.

36) Nº 86.534/2012 – DEFESA PRÉVIA em expediente administrativo. - Por maioria de votos, acolheram a defesa prévia e determinaram o arquivamento dos autos. Vencidos os Desembargadores RENATO NALINI, KIOITSI CHICUTA e RIBEIRO DA SILVA, que votaram por rejeitar a defesa prévia e determinar a abertura de processo administrativo disciplinar. Declararão voto os Desembargadores RENATO NALINI, ARTUR MARQUES, GRAVA BRAZIL e ENIO ZULIANI, que fica como relator designado.

37) Nº 140.429/2011 – RECURSO em expediente administrativo. - Adiado.Advogados: Alfredo Luiz Kugelmas – OAB/SP nº 15.335

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38) Nº 104.330/2010 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. - Por maioria de votos, julgaram procedente o processo administrativo disciplinar e aplicaram à magistrada a pena de advertência. Vencidos, em parte, os Desembargadores IVAN SARTORI, CAETANO LAGRASTA, ARTUR MARQUES, ENIO ZULIANI, GRAVA BRAZIL, LUIS GANZERLA, ITAMAR GAINO, SAMUEL JUNIOR e PIRES DE ARAUJO, que votaram pela aplicação da pena de censura. Declarará voto o Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

Advogados: Paulo Rangel do Nascimento, OAB/SP nº 26.886; Elaine Fontenelle, OAB/SP nº 100.305, e outros.

39) Nº 58.182/2011 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. - Adiado a pedido do Desembargador GRAVA BRAZIL, após voto dos Desembargadores URBANO RUIZ, ROBERTO MAC CRACKEN e PAULO DIMAS MASCARETTI por julgar improcedente o processo administrativo, com arquivamento dos autos.

Advogados: Marco Antonio Parisi Lauria, OAB/SP nº 185.030, João Augusto Pires Guarienteo, OAB/SP nº 182.452 e outros.

40) Nº 141.484/2011 e apenso – PROCEDIMENTO DE REVISÃO DISCIPLINAR. - Indeferiram, v.u. Declarará voto o Desembargador PAULO DIMAS MASCARETTI.

Advogados: Valdir Afonso Fernandes, OAB/SP nº 173.670.

41) Nº 127.304/2009 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. - Adiado.Advogados: Valdir Afonso Fernandes OAB/SP nº 173.670; Igor Sant’anna Tamasauskas OAB/SP nº 173.163, Pierpaolo

Cruz Bottini OAB/SP nº 163.657 e outros.

42) Nº 38/2012 – AGRAVO REGIMENTAL em expediente administrativo. - Por maioria de votos, negaram provimento. Vencidos os Desembargadores Antonio Luiz PIRES NETO e ANTONIO CARLOS MALHEIROS, que votaram por dar provimento, e ROBERTO MAC CRACKEN e PAULO DIMAS MASCARETTI, que votaram pelo acolhimento parcial. Declarará voto o Desembargador ANTONIO CARLOS MALHEIROS.

43) Nº 11.499/AP.22 – RECURSO interposto pelo Desembargador LEONEL CARLOS DA COSTA contra a decisão do Conselho Superior da Magistratura que indeferiu pedido formulado para concessão de aposentadoria especial. - Adiado.

Advogada: Dra. Cristina Conturbia Lambert Costa OAB/SP: 88.061

44) Nº 10.820/AP.06 – AGRAVO REGIMENTAL em expediente administrativo. - Por maioria de votos, negaram provimento. Vencidos os Desembargadores GONZAGA FRANCESCHINI, GUERRIERI REZENDE, WALTER DE ALMEIDA GUILHERME, ELLIOT AKEL, ANTONIO CARLOS MALHEIROS, ROBERTO MAC CRACKEN, PAULO DIMAS MASCARETTI, LUIS GANZERLA e SILVEIRA PAULILO, que votaram por dar provimento. Declararão voto os Desembargadores ROBERTO MAC CRACKEN, ENIO ZULIANI e PAULO DIMAS MASCARETTI.

45) Nº 42/2012 – CONSULTA formulada pelo Desembargador VANDERCI ALVARES sobre a possibilidade de opção pelo crédito de dias de compensação (em dobro) aos integrantes do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais para Solução de Conflitos por ocasião de viagens para instalar os CEJUSCs e realizar visitas correicionais no interior. - Retirado de pauta.

46) Nº 1.647/2005 – PERMUTA solicitada pelos Desembargadores LUIZ CARLOS RIBEIRO DOS SANTOS, com assento na 15ª Câmara Criminal e JOSÉ ANTONIO ENCINAS MANFRÉ, com assento na 14ª Câmara de Direito Público, a partir de 15/03/2013. - Deferiram, v.u.

47) Nº 52/1999 – OFÍCIO do Desembargador Alceu Penteado Navarro, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, solicitando a recondução do Doutor Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia no cargo de Juiz Efetivo – Classe Juiz de Direito daquele Tribunal, em virtude do término do 1º biênio do mandato em 02.03.2013. - Reconduziram o Doutor Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia, v.u.

48) Nº 17.990/2012 – PROPOSTA, formulada pelos Desembargadores MANOEL QUEIROZ PEREIRA CALÇAS E OUTROS, de alteração do artigo 32 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, com acréscimo de um parágrafo único, referente à atribuição para processar e julgar os conflitos de competência entre as subseções da seção de Direito Privado. - Aprovaram a minuta apresentada pelo Desembargador LUIS GANZERLA, v.u.

49) Nº 114.865/2012 – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em expediente administrativo. - Rejeitaram os embargos, v.u.

50) Nº 145.309/2011 – OFÍCIO da Desembargadora Rosa Maria de Andrade Nery, Presidente da Comissão do 184º Concurso de Ingresso na Magistratura, apresentando lista tríplice dos Desembargadores integrantes das Seções de Direito Público, Privado e Criminal, para comporem a referida Comissão, nos termos do inc. II, do art. 1º, da Resolução nº 567/2012. - 1- Indicaram como suplente da presidência da referida Comissão o Desembargador CESAR LACERDA, v.u. 2- Para representar a Seção de Direito Privado, elegeram o Desembargador MANOEL DE QUEIROZ PEREIRA CALÇAS, com 19 (votos), ficando como suplente a Desembargadora ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES, com 3 (três votos); foram contabilizados, ainda, 2 (dois) votos para o Desembargador Manoel Justino Bezerra Filho; declarou-se impedida, nesta votação, a Desembargadora ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES. 3- Para representar a Seção de Direito Público, elegeram o Desembargador RAYMUNDO AMORIM CANTUÁRIA, com 9 (votos), ficando como suplente o Desembargador JOSÉ HELTON NOGUEIRA DIEFENTHALER JUNIOR, com 9 (nove) votos, utilizado o critério de antiguidade para desempate; foram contabilizados, ainda, 5 (cinco) votos para o Desembargador João Negrini Filho e 2 (dois) votos em branco. 4- Para representar a Seção de Direito Criminal, elegeram o Desembargador ROBERTO GALVÃO DE FRANÇA CARVALHO, com 17 (dezessete) votos, ficando como suplente o Desembargador CARLOS VICO MAÑAS, com 8 (oito votos).

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PAUTA PARA A SESSÃO ADMINISTRATIVA EXTRAORDINÁRIA DO ÓRGÃO ESPECIAL DO DIA 27/02/2013 às 13 horas

NOTA: Eventuais processos adiados ou tidos como sobras, serão incluídos na pauta da sessão ordinária ou extraordinária subsequente, independentemente de nova intimação.

Processo Adiado

01) Nº 134.641/2010 – PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.Advogados: Paulo Rangel do Nascimento, OAB/SP nº 26.886; Elaine Fontenelle, OAB/SP nº 100.305, e outros.

Processos Novos

02) Nº 88/1999 – ELEIÇÃO para provimento de 01 (um) cargo de Juiz Substituto – Classe Juiz de Direito do Tribunal Regional Eleitoral, em razão da posse como Juiz Efetivo do Doutor Roberto Caruso Costabile e Solimene.

03) Nº 1.647/2005 - PERMUTA solicitada pelos Desembargadores ANTONIO BENEDITO RIBEIRO PINTO, com assento na 25ª Câmara de Direito Privado e WALTER CESAR INCONTRI EXNER, com assento na 24ª Câmara de Direito Privado.

SEÇÃO II

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA

Subseção II

Intimação de Acordãos

INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃOS

01 – DJ-0018870-06.2011.8.26.0068 – BARUERI – Apte.: Le Mans Incorporação Imobiliária Ltda. – Apdo.: Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de Barueri - Negou provimento ao recurso, v.u.

ADVOGADOS: HERMANO DE VILLEMOR AMARAL - OAB/SP: 109.098-A; JUAN MIGUEL CASTILLO JUNIOR – OAB/SP: 234.670 e OUTROS

02 - DJ-0020728-39.2012.8.26.0100 – CAPITAL – Apte.: Pão Pão Panificadora e Confeitaria Ltda. – Apdo.: 11º Oficial de Registro de Imóveis da Comarca da Capital - Não conheceu do recurso, v.u.

ADVOGADOS: CARLOS ROCHA LIMA DE TOLEDO NETO – OAB/SP: 128.772 e CARLOS HENRIQUE ROCHA LIMA DE TOLEDO – OAB/SP: 154.409

03 - DJ-0034052-29.2011.8.26.0554 – SANTO ANDRÉ – Apte.: Luiz Geraldo Isoldi de Sylos – Apdo.: 2º Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de Santo André - Negou provimento ao recurso interposto, confirmando a r. sentença, v.u.

ADVOGADOS: HÉLIO LOBO JUNIOR – OAB/SP: 25.120; ANA PAULA MUSCARI LOBO – OAB/SP: 182.368; NARCISO ORLANDI NETO – OAB/SP: 191.338 e OUTROS

04 - DJ-0900538-21.2012.8.26.0103 – CACONDE – Apte.: Adriano Cobuccio – Apdo.: Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de Caconde - Não conheceu do recurso, v.u.

ADVOGADOS: CLAUDIO JOSÉ DE ALENCAR – OAB/MG: 92.798 e NEYIR SILVA BAQUIÃO – OAB/MG: 129.504

05 - DJ-0902966-77.2012.8.26.0037 – ARARAQUARA – Apte.: José dos Reis Silvestre – Apdo.:1º Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de Araraquara - Negou provimento ao recurso, v.u.

ADVOGADOS: LUCIANO OCTAVIANO DINIZ JUNQUEIRA – OAB/SP: 258.204 e EDUARDO OCTAVIANO DINIZ JUNQUEIRA – OAB/SP: 21.621

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL N° 0018870-06.2011.8.26.0068, da Comarca de BARUERI, em que é apelante LE MANS INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA LTDA. e apelado o OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS E CIVIL DE PESSOA JURÍDICA da referida Comarca.

ACORDAM os Desembargadores do Conselho Superior da Magistratura, por votação unânime, em negar provimento ao recurso, de conformidade com o voto do Desembargador Relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado.

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Participaram do julgamento os Desembargadores IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, Presidente do Tribunal de Justiça, JOSÉ GASPAR GONZAGA FRANCESCHINI, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, CARLOS AUGUSTO DE SANTI RIBEIRO, Decano em exercício, SAMUEL ALVES DE MELO JUNIOR, ANTONIO JOSÉ SILVEIRA PAULILO e ANTONIO CARLOS TRISTÃO RIBEIRO, respectivamente, Presidentes das Seções de Direito Público, Privado e Criminal do Tribunal de Justiça.

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

Voto

REGISTRO DE IMÓVEIS – Instrumento particular de compromisso de compra e venda – Dispensa de apresentação das CNDs do INSS e conjunta relativa aos tributos federais e à dívida ativa da União por representar sanção política - Precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Órgão Especial do TJSP – Modificação do entendimento do Conselho Superior da Magistratura Dispensa – Manutenção, no mais, da apresentação da Certidão de Autorização para Transferência expedida pela SPU – Recurso não provido.

Trata-se de apelação interposta por Le Mans Incorporação Imobiliária Ltda. contra a r sentença de fls. 230/234 que julgou procedente a dúvida suscitada pelo Oficial de Registro de Imóveis e Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de Barueri referente à recusa do registro do instrumento particular de “Pré-Contrato de Venda e Compra de Imóvel” nas matrículas nos. 5.732 e 12.899, ambas daquela Serventia de Imóveis.

Aduz que exigências não afastadas pela r. sentença recorrida não subsistem porque: a) o art. 2º e seu § 1º, da Lei nº 7433/85, permitem a substituição da descrição de cada imóvel pela apresentação da certidão da matrícula que traz todos os elementos requeridos pelo art. 225, da Lei nº 6.015/73; b) a SPU (Secretaria do Patrimônio da União) só expede a CAT – Certidão de Autorização para Transferência – por ocasião da apresentação de título definitivo, o que não ocorre na hipótese, que cuida de contrato de preliminar que não transfere a propriedade; c) é inconstitucional, conforme julgados do Supremo Tribunal Federal, a disposição legal que impõe a apresentação de CNDs como condição do registro.

Depois de apresentadas as contrarrazões do Ministério Público (fls. 248/250), interveio a titular do domínio dos imóveis, ponderando que o registro não pode ser deferido porque inobservada a cláusula que previa prazo para que a apelante optasse por adquirir os imóveis (fls. 252/255).

Por fim, a ilustrada Procuradoria Geral de Justiça opinou pelo afastamento da exigência relativa à descrição dos imóveis e pela manutenção das que pedem a apresentação da CAT e das CNDs (fls. 309/311).

É o relatório.

De início, cumpre rechaçar as alegações do titular de domínio IFF Essências e Fragrâncias Ltda. por veicular matéria que transborda os limites deste feito.

Com efeito, aduz a interveniente que o registro perseguido pela apelante não pode ser deferido porque inobservada a cláusula que fixava o prazo para a apelante optar pela aquisição dos imóveis.

Essa questão, no entanto, é de natureza contratual, motivo por que deve ser veiculada, debatida e decidida nas vias ordinárias; não no procedimento administrativo da dúvida – ou no julgamento de seu recurso – cuja esfera de atuação limita-se ao exame dos elementos formais do título.

O MM. Juiz Corregedor Permanente manteve a recusa do registro do instrumento particular de “Pré-Contrato de Venda e Compra de Imóvel” nas matrículas nos. 5.732 e 12.899, do Registro de Imóveis de Barueri, por três razões, que passam a ser examinadas.

A primeira delas diz respeito ao art. 2º “caput” e seu § 1º, da Lei nº 7.433/85, cujas redações são:

Art 2º - Ficam dispensados, na escritura pública de imóveis urbanos, sua descrição e caracterização, desde que constem, estes elementos, da certidão do Cartório do Registro de Imóveis.

§ 1º - Na hipótese prevista neste artigo, o instrumento consignará exclusivamente o número do registro ou matrícula no Registro de Imóveis, sua completa localização, logradouro, número, bairro, cidade, Estado e os documentos e certidões constantes do § 2º do art. 1º desta mesma Lei.

Segundo o MM. Juiz Corregedor Permanente não estão presentes todos os elementos exigidos pelo § 1º, supra.

Sucede que, como bem anotou a ilustrada Procuradoria Geral de Justiça, com lastro no parecer do Ministério Público de primeira instância, além da menção às matrículas nos. 5.732 e 12.899, o instrumento ainda traz o endereço dos imóveis, de modo que inexiste qualquer dúvida de que o instrumento apresentado se refere a estes imóveis, estando resguardada a especialidade.

A segunda exigência mantida pela r. sentença diz que, para o registro pretendido, é necessário apresentar a CND do INSS e a CND conjunta relativa aos tributos federais e à dívida ativa da União, conforme o regramento do art. 47, I, “b”, da Lei nº 8.212/91, e da instrução normativa nº 93/2001, da Receita Federal.

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O E. Supremo Tribunal Federal tem reiterada e sistematicamente reconhecido a inconstitucionalidade de leis e atos normativos do Poder Público que tragam em si sanções políticas, isto é, normas enviesadas a constranger o contribuinte, por vias oblíquas, ao recolhimento do crédito tributário.

Nos autos das ADIs nºs 173-6 e 394-1, reconheceu a Suprema Corte, por unanimidade, a inconstitucionalidade do art. 1º, I, III e VI, e § § 1º a 3º, da Lei nº 7.711/88:

Art. 1º Sem prejuízo do disposto em leis especiais, a quitação de créditos tributários exigíveis, que tenham por objeto tributos e penalidades pecuniárias, bem como contribuições federais e outras imposições pecuniárias compulsórias, será comprovada nas seguintes hipóteses:

I - transferência de domicílio para o exterior; (...)III - registro ou arquivamento de contrato social, alteração contratual e distrato social perante o registro público competente,

exceto quando praticado por microempresa, conforme definida na legislação de regência;

IV - quando o valor da operação for igual ou superior ao equivalente a 5.000 (cinco mil) obrigações do Tesouro Nacional - OTNs:

a) registro de contrato ou outros documentos em Cartórios de Registro de Títulos e Documentos; b) registro em Cartório de Registro de Imóveis; c) operação de empréstimo e de financiamento junto a instituição financeira, exceto quando destinada a saldar dívidas para

com as Fazendas Nacional, Estaduais ou Municipais.

§ 1º Nos casos das alíneas a e b do inciso IV, a exigência deste artigo é aplicável às partes intervenientes.

§ 2º Para os fins de que trata este artigo, a Secretaria da Receita Federal, segundo normas a serem dispostas em Regulamento, remeterá periodicamente aos órgãos ou entidades sob a responsabilidade das quais se realizarem os atos mencionados nos incisos III e IV relação dos contribuintes com débitos que se tornarem definitivos na instância administrativa, procedendo às competentes exclusões, nos casos de quitação ou garantia da dívida.

§ 3º A prova de quitação prevista neste artigo será feita por meio de certidão ou outro documento hábil, emitido pelo órgão competente.

Interessa, para o caso em exame, o inciso IV, alínea “b”, que cuida da necessidade de comprovação da quitação de créditos tributários, de contribuições federais e de outras imposições pecuniárias compulsórias quando do registro na serventia de imóveis dos negócios jurídicos realizados.

O Supremo Tribunal Federal, ao reconhecer a inconstitucionalidade de referido inciso, subtraiu-o do ordenamento jurídico porque incompatível com a ordem constitucional vigente.

Assim, não há mais que se falar em comprovação da quitação de créditos tributários, de contribuições federais e de outras imposições pecuniárias compulsórias para o ingresso de qualquer operação financeira no registro de imóveis, por representar forma oblíqua de cobrança do Estado.

No caso posto, para o registro do compromisso de venda e compra dos imóveis, está-se exigindo que a apelante, promitente compradora, apresente as CNDs do INSS e dos tributos federais em nome da promitente vendedora.

Trata-se de exigência que nenhuma relação guarda com o ato registral perseguido, revelando-se verdadeira cobrança do Estado por via oblíqua (sanção política) que, como visto, é reputada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

À vista de tais considerações é que a exigência de se apresentar as CNDs deve ser afastada.

Não se desconhece o entendimento vigente deste C. Conselho Superior da Magistratura:

A exigência das certidões negativas vem expressa no art. 47, I, “b”, da Lei 8.212/91. A invocação da Ação Direta de Inconstitucionalidade 173-6 – Distrito Federal, que reconheceu a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei nº 7.711/88, afastando a exigência de quitação dos créditos tributários para a prática de atos da vida civil e empresarial não beneficia o apelante.

É que a situação regulada nos dispositivos considerados inconstitucionais difere, por completo, da examinada neste procedimento de dúvida. Reconheceu-se a inconstitucionalidade das “restrições não-razoáveis ou desproporcionais ao exercício da atividade econômica ou profissional lícita, utilizadas como forma de indução ou coação ao pagamento de tributos”. A orientação tomada pelo Supremo Tribunal Federal foi a de vedar a aplicação de sanções políticas tributárias, que pudessem, entre outras coisas, redundar na interdição de estabelecimentos e proibição total do exercício de atividade profissional.

Pede-se vênia, no entanto, para discordar da premissa adotada.

O v. acórdão da Suprema Corte, embora tenha levado em conta a interdição de estabelecimentos e a proibição do exercício de atividade profissional, em momento algum restringiu a inconstitucionalidade declarada a tais situações.

Exatamente por esta razão é que o eminente Ministro Joaquim Barbosa, relator da Adi 173, frisou em seu voto que:

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Como se depreende do perfil apresentado e da jurisprudência da Corte, as sanções políticas podem assumir uma série de formatos. A interdição de estabelecimento e a proibição total do exercício de atividade profissional são apenas exemplos mais comuns.

Ao dizer que o que interdição de estabelecimento e a proibição total do exercício de atividade profissional são apenas exemplos mais comuns das sanções políticas, deixou claro o Supremo Federal que a mesma lógica deve ser aplicada em outros casos em que se fizer presente a sanção política, por representar meio de cobrança não admitido pela ordem Constitucional vigente.

Demais disso, o v. acórdão da Suprema Corte ainda destaca que as sanções políticas subtraem do contribuinte os direitos fundamentais de livre acesso ao Poder Judiciário e ao devido processo legal (art. 5º, XXXV e LIV, da Carta Magna).

Tudo isso pode ser aferido da simples leitura da ementa do v. acórdão que, conquanto extensa, ora transcrevo porque esclarecedora:

EMENTA: CONSTITUCIONAL. DIREITO FUNDAMENTAL DE ACESSO AO JUDICIÁRIO. DIREITO DE PETIÇÃO. TRIBUTÁRIO E POLÍTICA FISCAL. REGULARIDADE FISCAL. NORMAS QUE CONDICIONAM A PRÁTICA DE ATOS DA VIDA CIVIL E EMPRESARIAL À QUITAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA COMO SANÇÃO POLÍTICA. AÇÃO CONHECIDA QUANTO À LEI FEDERAL 7.711/1988, ART. 1º, I, III E IV, PAR. 1º A 3º, E ART. 2º. Ações diretas de inconstitucionalidade ajuizadas contra os arts. 1º, I, II, III e IV, par. 1º a 3º e 2º da Lei 7.711/1988, que vinculam a transferência de domicílio para o exterior (art. 1º, I), registro ou arquivamento de contrato social, alteração contratual e distrato social perante o registro público competente, exceto quando praticado por microempresa (art. 1º, III), registro de contrato ou outros documentos em Cartórios de Registro de Títulos e Documentos (art. 1º, IV, a), registro em Cartório de Registro de Imóveis (art. 1º, IV, b) e operação de empréstimo e de financiamento junto a instituição financeira, exceto quando destinada a saldar dívidas para com as Fazendas Nacional, Estaduais ou Municipais (art. 1º, IV, c) - estas três últimas nas hipóteses de o valor da operação ser igual ou superior a cinco mil Obrigações do Tesouro Nacional - à quitação de créditos tributários exigíveis, que tenham por objeto tributos e penalidades pecuniárias, bem como contribuições federais e outras imposições pecuniárias compulsórias. 2. Alegada violação do direito fundamental ao livre acesso ao Poder Judiciário (art. 5º, XXXV da Constituição), na medida em que as normas impedem o contribuinte de ir a juízo discutir a validade do crédito tributário. Caracterização de sanções políticas, isto é, de normas enviesadas a constranger o contribuinte, por vias oblíquas, ao recolhimento do crédito tributário. 3. Esta Corte tem historicamente confirmado e garantido a proibição constitucional às sanções políticas, invocando, para tanto, o direito ao exercício de atividades econômicas e profissionais lícitas (art. 170, par. ún., da Constituição), a violação do devido processo legal substantivo (falta de proporcionalidade e razoabilidade de medidas gravosas que se predispõem a substituir os mecanismos de cobrança de créditos tributários) e a violação do devido processo legal manifestado no direito de acesso aos órgãos do Executivo ou do Judiciário tanto para controle da validade dos créditos tributários, cuja inadimplência pretensamente justifica a nefasta penalidade, quanto para controle do próprio ato que culmina na restrição. É inequívoco, contudo, que a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal não serve de escusa ao deliberado e temerário desrespeito à legislação tributária. Não há que se falar em sanção política se as restrições à prática de atividade econômica objetivam combater estruturas empresariais que têm na inadimplência tributária sistemática e consciente sua maior vantagem concorrencial. Para ser tida como inconstitucional, a restrição ao exercício de atividade econômica deve ser desproporcional e não-razoável. 4. Os incisos I, III e IV do art. 1º violam o art. 5º, XXXV da Constituição, na medida em que ignoram sumariamente o direito do contribuinte de rever em âmbito judicial ou administrativo a validade de créditos tributários. Violam, também o art. 170, par. ún. da Constituição, que garante o exercício de atividades profissionais ou econômicas lícitas. Declaração de inconstitucionalidade do art. 1º, I, III e IV da Lei 7.711/’988. Declaração de inconstitucionalidade, por arrastamento dos parágrafos 1º a 3º e do art. 2º do mesmo texto legal. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. SANÇÃO POLÍTICA. PROVA DA QUITAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS NO ÂMBITO DE PROCESSO LICITATÓRIO. REVOGAÇÃO DO ART. 1º, II DA LEI 7.711/1988 PELA LEI 8.666/1993. EXPLICITAÇÃO DO ALCANCE DO DISPOSITIVO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE NÃO CONHECIDA QUANTO AO PONTO. 5. Ação direta de inconstitucionalidade não conhecida, em relação ao art. 1º, II da Lei 7.711/1988, na medida em que revogado, por estar abrangido pelo dispositivo da Lei 8.666/1993 que trata da regularidade fiscal no âmbito de processo licitatório. 6. Explicitação da Corte, no sentido de que a regularidade fiscal aludida implica “exigibilidade da quitação quando o tributo não seja objeto de discussão judicial” ou “administrativa”. Ações Diretas de Inconstitucionalidade parcialmente conhecidas e, na parte conhecida, julgadas procedentes.

Se o Supremo extirpou do ordenamento jurídico norma mais abrangente, que impõe a comprovação da quitação de qualquer tipo de débito tributário, contribuição federal e outras imposições pecuniárias compulsórias, não há sentido em se fazer exigência com base em normas de menor abrangência, como as previstas no art. 47, I, “b”, da Lei 8.212/91, e na instrução normativa nº 93/2001, da Receita Federal.

Em suma: não se pode mais interpretar o art. 47, da Lei nº 8.212/91 e a Instrução Normativa nº 93/2001, da Receita Federal, à revelia do v. acórdão do Supremo Tribunal Federal (Adi 173) e de toda a sua sólida e antiga jurisprudência no sentido de afastar as sanções políticas (RMS 9.698, RE 413.782, RE 424.061, RE 409.956, RE 414.714 e RE 409.958).

Também este Tribunal de Justiça, fulcrado nos precedentes do Supremo Tribunal Federal, tem caminhado nesse sentido.

Nos autos da arguição de inconstitucionalidade nº 139256-75.2011.8.26.0000, da qual participei, o C. Órgão Especial reconheceu a inconstitucionalidade do art. 47, I, “d”, da Lei nº 8.212/91. O v. acórdão restou assim ementado:

ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 8.212/91, ART. 47, ALÍNEA “D”. EXIGÊNCIA DE CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO DA EMPRESA NO REGISTRO OU ARQUIVAMENTO, NO ÓRGÃO PRÓPRIO, DE ATO RELATIVO A EXTINÇÃO DE SOCIEDADE COMERCIAL. OFENSA AO DIREITO AO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS LÍCITAS (CF, ART. 170, PARÁGRAFO ÚNICO), SUBSTANTIVE PROCESS OF LAW E AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. ARGUIÇÃO PROCEDENTE. Exigência descabida, em se cuidando de verdadeira forma de coação à quitação de tributos. Caracterização da exigência como sanção política. Precedentes do STF.

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Ao proferir voto-vista, consignei que:

“De fato, normas que condicionam a prática de atos da vida civil e empresarial à quitação de débitos tributários devem ser proporcionais, razoáveis e necessárias, o que só se verifica quando a relação entre meios e fins - sendo estes os objetivos a que se destinam a coisa pública - não excedem os limites indispensáveis à legitimidade do fim que se almeja. Nessa ordem de idéias, é manifesta a inconstitucionalidade e ilegitimidade do artigo 47, inciso I, ‘d’, da Lei Federal n° 8.212/1991, quando exige, da empresa, certidão negativa de débito previdenciário “no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de ato relativo a baixa ou redução de capital de firma individual, redução de capital social, cisão total ou parcial, transformação ou extinção de entidade ou sociedade comercial ou civil e transferência de controle de cotas de sociedades de responsabilidade limitada.” Há abuso do poder legiferante estatal, porque o contribuinte é constrangido, por via indireta e enviesada, ao pagamento de débito tributário; tem dificultado o livre acesso ao Judiciário, pois desde logo considera-se perfeita e acabada a imposição fiscal; vê tolhido seu direito fundamental ao exercício de atividade econômica, à livre iniciativa, à prática empresarial lícita. Conforme bem observa HUGO DE BRITO MACHADO, “A ilicitude de não pagar tributos devidos não exclui o direito de exercer a atividade econômica, que é direito fundamental. Atividade econômica lícita, é certo, mas a ilicitude de não pagar o tributo, não faz ilícita a atividade geradora do dever tributário. Uma coisa é a ilicitude de certa atividade. Outra, bem diversa, a ilicitude consistente no descumprimento da obrigação tributária principal ou acessória. Mesmo incorrendo nesta última, quem exercita atividade econômica continua protegido pela garantia constitucional. Cabe ao Fisco a utilização dos caminhos que a ordem jurídica oferece para constituir o crédito tributário, e cobrá-lo, mediante ação de execução fiscal.” O Poder Público já dispõe de enormes privilégios e prerrogativas quando contende em Juízo e, mais ainda, quando executa seus créditos tributários. Se entende que algum tributo lhe é devido, deve propor a competente execução fiscal, mas nunca eclipsar o princípio da livre iniciativa, princípio que, no âmbito econômico, consubstancia-se numa das facetas do postulado da dignidade da pessoa humana, que assegura a todos o direito ao pleno desenvolvimento das próprias potencialidades.” (grifei).

É certo que o caso posto não cuida de extinção de pessoa jurídica. Contudo, a operação contida no instrumento particular de compromisso de compra e venda de imóvel não deixa, por isso, de representar atividade econômica constitucionalmente assegurada pelo parágrafo único, do art. 170, da Lei Maior, preceito invocado tanto pelo Supremo Tribunal Federal quanto pelo Órgão Especial deste Tribunal de Justiça como uma das razões de se acolher a inconstitucionalidade das sanções políticas.

Frise-se que, tanto no caso da extinção da pessoa jurídica quanto no presente (registro de compromisso de compra e venda), a apresentação da CND tem o mesmo fim: constranger o contribuinte, por via oblíqua, ao recolhimento do crédito tributário.

Se assim é, idêntico tem de ser o desfecho, afastando-se a exigência da apresentação das CNDs também para a hipótese em exame.

Nenhuma razão justifica a comprovação de inexistência de débito tributário para o registro do compromisso de compra e venda dos imóveis apresentado, o que demonstra que se está diante de uma exigência desproporcional e não razoável.

Por todas essas razões é que se propõe a modificação do atual entendimento, alinhando-se à jurisprudência da Suprema Corte no tocante ao repudio às sanções políticas.

Resta, por fim, examinar a pertinência da exigência de apresentação da CAT – Certidão de Autorização para Transferência – expedida pela SPU (Secretaria do Patrimônio da União).

Discorda o apelante da exigência ao argumento de que a CAT só é emitida pela SPU quando da lavratura do ato definitivo de transferência dos imóveis.

Além de não trazer nenhum documento comprovando essa assertiva, colhe-se da letra da lei conclusão diversa. Segundo o art. 33, da Lei nº 9.636/98, que modificou os arts. 3º, 5º e 6º, do Decreto-Lei no 2.398/87, a autorização é de rigor para quaisquer “escrituras relativas a bens imóveis de propriedade da União, ou que contenham, ainda que parcialmente, área de seu domínio”.

Em momento algum a lei exige que a escritura – aí incluído o instrumento particular – diga respeito a ato definitivo de transferência de direitos.

Assim já se decidiu nos autos da apelação cível nº 76285-0/0, deste C. Conselho Superior da Magistratura, cujo voto do então Corregedor Geral da Justiça, Des. Luís de Macedo, traz a seguinte passagem:

O texto legal não suporta, por outro lado, uma interpretação restritiva, tal qual a perseguida pelo apelante, como se denota a partir de uma leitura completa e não meramente pontual. A necessidade de autorização alcança todas as formas de “transferência”, isto é, todas as formas de alienação, entre as quais é preciso incluir a outorga de compromissos de compra-e-venda, seja realizada por meio de instrumento público, seja por meio de instrumento particular, ambos incluídos no gênero ‘escritura’.” Não há, portanto, diante do texto de lei, como deixar de reconhecer a necessidade da exibição da certidão solicitada.

É preciso destacar, ainda, que a apresentação da CAT não se limita a demonstrar inexistência de débitos junto à União - hipótese em que até se poderia cogitar de sanção política - mas também tem por escopo comprovar que o imóvel não se encontra em área de interesse do serviço público (arts. 3º, § 2º, I, “c”, do Decreto-Lei no 2.398/87).

Esta, portanto, a única exigência a ser mantida o que, no entanto, é bastante para obstar o ingresso do título no Registro de Imóveis.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 18

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL N° 0020728-39.2012.8.26.0100, da Comarca da CAPITAL, em que é apelante PÃO PÃO PANIFICADORA E CONFEITARIA LTDA. e apelado o 11º OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS da referida Comarca.

ACORDAM os Desembargadores do Conselho Superior da Magistratura, por votação unânime, em não conhecer do recurso, de conformidade com o voto do Desembargador Relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado.

Participaram do julgamento os Desembargadores IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, Presidente do Tribunal de Justiça, JOSÉ GASPAR GONZAGA FRANCESCHINI, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, CARLOS AUGUSTO DE SANTI RIBEIRO, Decano em exercício, SAMUEL ALVES DE MELO JUNIOR, ANTONIO JOSÉ SILVEIRA PAULILO e ANTONIO CARLOS TRISTÃO RIBEIRO, respectivamente, Presidentes das Seções de Direito Público, Privado e Criminal do Tribunal de Justiça.

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

Voto REGISTRO DE IMÓVEIS – Dúvida julgada procedente – Contrato de locação sem cláusula de vigência – Questionamento

parcial das diversas exigências formuladas pelo Registrador – Circunstância que torna prejudicado o julgamento da dúvida – Pertinência do óbice apresentado – Impossibilidade de ingresso do título – Recurso não conhecido.

Trata-se de dúvida suscitada pelo 11º Oficial de Registro de Imóveis da Comarca da Capital, a pedido de Pão Pão Panificadora e Confeitaria Ltda., julgada procedente pelo MM. Juiz Corregedor Permanente (fls. 54/55), que reconheceu como válida a exigência que impediu o registro de contrato de locação relativo ao imóvel objeto da matrícula 111.628. Foi interposta a presente apelação, reiterando as razões anteriormente expostas e alegando ter ocorrido cerceamento de defesa (fls.59/70).

A Douta Procuradoria de Justiça se manifestou pelo não provimento do recurso (fls. 81/82).

É o relatório do essencial.

Afasto a preliminar de cerceamento de defesa. A questão discutida é de direito, sendo desnecessária a produção de provas que, ademais, não foram especificadas, tendo sido invocadas de forma genérica na apelação ofertada. Além disso, por se tratar de procedimento administrativo, a dilação probatória é estreita e, na maioria dos casos, sem cabimento.

O apelo não pode ser atendido diante da impugnação parcial das exigências formuladas pelo Registrador na nota devolutiva de fl. 21. Observo que a apelante concordou com três delas, tendo até mesmo providenciado o seu cumprimento, e questionou a pertinência de apenas uma.

A concordância parcial com as exigências do Oficial prejudica a dúvida, que só admite duas soluções: a determinação do registro do título protocolado e prenotado, que é analisado, em reexame da qualificação, tal como se encontrava no momento em que surgida dissensão entre o apresentante e o Oficial de Registro de Imóveis; ou a manutenção da recusa do Oficial. Para que se possa decidir se o título pode ser registrado ou não é preciso que todas as exigências – e não apenas parte delas – seja reexaminada pelo Corregedor Permanente. Nesse sentido, é pacífica a jurisprudência deste Egrégio Conselho Superior.

Ressalto que, ainda que se enfrentasse o mérito do recurso, não seria caso de dar-lhe provimento.

Sustenta a recorrente que o conteúdo e a forma do instrumento do contrato são suficientes ao cumprimento de todos os princípios e normas atinentes ao registro da relação locatícia.

A questão a ser aqui apreciada pertence à seara registral. Os atos de registro são essencialmente formais e independentes do direito obrigacional que deu ensejo ao título.

Como bem mencionado no parecer da Douta Procuradora de Justiça, o artigo 167, I, 3, da Lei 6.015/73 prevê claramente o ingresso no fólio registral somente dos contratos de locação nos quais tenha sido consignada cláusula de vigência no caso de alienação da coisa locada, o que não pode ser flexibilizado por interesse das partes (fls. 82).

Insuperável o óbice questionado, conforme acima demonstrado, correta a negativa de ingresso do título no fólio registral.

Ante o exposto, pelo meu voto, não conheço do recurso.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL N° 0034052-29.2011.8.26.0554, da Comarca de SANTO ANDRÉ, em que é apelante LUIZ GERALDO ISOLDI DE SYLOS e apelado o 2º OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS E CIVIL DE PESSOA JURÍDICA da referida Comarca.

ACORDAM os Desembargadores do Conselho Superior da Magistratura, por votação unânime, em negar provimento ao recurso interposto, confirmando a r. sentença, de conformidade com o voto do Desembargador Relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 19

Participaram do julgamento os Desembargadores IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, Presidente do Tribunal de Justiça, JOSÉ GASPAR GONZAGA FRANCESCHINI, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, CARLOS AUGUSTO DE SANTI RIBEIRO, Decano em exercício, SAMUEL ALVES DE MELO JUNIOR, ANTONIO JOSÉ SILVEIRA PAULILO e ANTONIO CARLOS TRISTÃO RIBEIRO, respectivamente, Presidentes das Seções de Direito Público, Privado e Criminal do Tribunal de Justiça.

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

VOTO

REGISTRO DE IMÓVEIS – Dúvida – Compromisso de permuta – Negócio jurídico com evidente feição de definitivo – necessidade de escritura pública – Recurso não provido.

Trata-se de apelação interposta contra r. sentença que julgou procedente a dúvida e por consequência obstou o registro de compromisso de permuta em decorrência da inobservância do rol taxativo do sistema registral.

Sustenta o apelante, em apertada síntese, que o entendimento mais adequado diante da evolução de pensamento jurídico é a extensão dos efeitos dados à promessa de compra e venda a promessa de permuta.

A Douta Procuradoria Geral de Justiça opinou pelo provimento do recurso.

É o relatório.

O recurso não comporta provimento.

A promessa de permuta constitui duas promessas recíprocas e simultâneas de venda, mesmo paralelo existente entre a permuta em si e o contrato definitivo de venda e compra (parte do voto do Desembargador Luiz Tâmbara na Apelação Cível 101195-0, data do julgamento 11/07/2003, CSM, em referência a Valmir Pontes, Registro de Imóveis, Saraiva, 1982, pág. 91).

Determinado pelo Código Civil, art. 533, a aplicação das disposições referentes à compra e venda à troca, e existindo expressa previsão legal de ingresso da promessa de compra e venda no sistema registral (art. 167, inciso I, item 18 da Lei de Registros Públicos) justa é a interpretação que autoriza o ingresso no RI também do instrumento de compromisso de permuta irretratável e irrevogável.

Aliás, nesse sentido já decidiu o STF de que ‘os mesmos princípios que regem a execução das promessas de compra e venda de imóveis aplicam-se ao negócio jurídico caracterizado como promessa de permuta’. (RE n. 89.501-9, citado na ‘Revista de Direito Imobiliário’, vol. 6, p.134-135).

Vale dizer, em arremate que assim também leciona o i. Desembargador José Osório de Azevedo Júnior, pois determinando a lei o acesso da promessa de venda e compra ao Registro de Imóveis, automaticamente permitiu também o da promessa de permuta (Compromisso de Compra e Venda, São Paulo: Saraiva, 2ª. ed., 1983, pág. 251).

No caso dos autos, o problema para ingresso do título no registro imobiliário é outro. Atento ao teor do documento de fls. 24/32, malgrado nominado compromisso de permuta, o ajuste entabulado consubstanciou verdadeiro negócio definitivo.

As partes, em momento algum, pelo instrumento juntado, se obrigaram a declarar vontade, característica básica do contrato preliminar. O negócio jurídico realizado entre as partes já é a própria permuta das ações nomeadas pelo imóvel descrito às fls. 25, o que exige por seu conteúdo, na forma do art. 108 do Código Civil, a lavratura de escritura pública.

Por todo o exposto, nego provimento ao recurso interposto, confirmando a r. sentença.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL N° 0900538-21.2012.8.26.0103, da Comarca de CACONDE, em que é apelante ADRIANO COBUCCIO e apelado o OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS E CIVIL DE PESSOA JURÍDICA da referida Comarca.

ACORDAM os Desembargadores do Conselho Superior da Magistratura, por votação unânime, em não conhecer do recurso, de conformidade com o voto do Desembargador Relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado.

Participaram do julgamento os Desembargadores IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, Presidente do Tribunal de Justiça, JOSÉ GASPAR GONZAGA FRANCESCHINI, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, CARLOS AUGUSTO DE SANTI RIBEIRO, Decano em exercício, SAMUEL ALVES DE MELO JUNIOR, ANTONIO JOSÉ SILVEIRA PAULILO e ANTONIO CARLOS TRISTÃO RIBEIRO, respectivamente, Presidentes das Seções de Direito Público, Privado e Criminal do Tribunal de Justiça.

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

VOTO

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 20

REGISTRO DE IMÓVEIS – Dúvida julgada procedente – Carta de Adjudicação – Questionamento parcial das diversas exigências formuladas pelo Registrador – Circunstância que torna prejudicado o julgamento da dúvida - Pertinência dos óbices apresentados reconhecida pelo interessado – Impossibilidade de ingresso do título – Recurso não conhecido.

Trata-se de dúvida suscitada pela Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documento e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de Caconde, a pedido de Adriano Cobuccio, julgada procedente pelo MM. Juiz Corregedor Permanente (fls. 91/93), que reconheceu como válidas as exigências que impediram o registro de Carta de Adjudicação relativa ao imóvel objeto da matrícula 5.583. Foi interposta a presente apelação, reiterando as razões anteriormente expostas e alegando que está sendo providenciado o cumprimento das providências solicitadas pela Registradora (fls.97/102).

A Douta Procuradoria de Justiça se manifestou pelo não provimento do recurso (fls. 112/115).

É o relatório do essencial.

O apelo não pode ser atendido diante da impugnação parcial das exigências formuladas pelo Registrador na nota devolutiva de fl. 41. Observo que o apelante concordou com quase todas, alegando que está providenciado o seu cumprimento, e questionou a necessidade de atendimento imediato de duas delas, ou seja, a retificação georeferenciada do imóvel e apresentação do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural relativo aos últimos cinco anos.

A concordância parcial com as exigências do Oficial prejudica a dúvida, que só admite duas soluções: a determinação do registro do título protocolado e prenotado, que é analisado, em reexame da qualificação, tal como se encontrava no momento em que surgida dissensão entre o apresentante e o Oficial de Registro de Imóveis; ou a manutenção da recusa do Oficial. Para que se possa decidir se o título pode ser registrado ou não é preciso que todas as exigências – e não apenas parte delas – seja reexaminada pelo Corregedor Permanente. Nesse sentido, é pacífica a jurisprudência deste Egrégio Conselho Superior.

Ressalto que, ainda que se enfrentasse o mérito do recurso, não seria caso de dar-lhe provimento.

Admite o recorrente que reconhece a necessidade do georeferenciamento do imóvel, bem como da apresentação da CCIR, como exigências do INCRA, mas que necessita do registro para dar publicidade a terceiros da transferência da propriedade.

A questão a ser aqui apreciada pertence à seara registral. Os atos de registro são essencialmente formais e independentes do direito obrigacional que deu ensejo ao título.

Como bem mencionado na sentença da D Corregedoria Permanente, existem normas legais relativas a imóveis rurais, atreladas a requisitos administrativos estabelecidos pelo INCRA, o que não pode ser flexibilizado por interesse das partes.

Neste sentido também a manifestação do D Procurador de Justiça.

Insuperáveis os óbices questionados, conforme acima demonstrado, correta a negativa de ingresso do título no fólio registral.

Ante o exposto, pelo meu voto, não conheço do recurso.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL N° 0902966-77-2012.8.26.0037, da Comarca de ARARAQUARA, em que é apelante JOSÉ DOS REIS SILVESTRE e apelado o 1º OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS E CIVIL DE PESSOA JURÍDICA da referida Comarca.

ACORDAM os Desembargadores do Conselho Superior da Magistratura, por votação unânime, em negar provimento ao recurso, de conformidade com o voto do Desembargador Relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado.

Participaram do julgamento os Desembargadores IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, Presidente do Tribunal de Justiça, JOSÉ GASPAR GONZAGA FRANCESCHINI, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, CARLOS AUGUSTO DE SANTI RIBEIRO, Decano em exercício, SAMUEL ALVES DE MELO JUNIOR, ANTONIO JOSÉ SILVEIRA PAULILO e ANTONIO CARLOS TRISTÃO RIBEIRO, respectivamente, Presidentes das Seções de Direito Público, Privado e Criminal do Tribunal de Justiça.

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

VOTO

REGISTRO DE IMÓVEIS – Dúvida – alienação particular – apresentação para registro - imóvel penhorado em data anterior pela Fazenda Nacional – art. 53, § 1º da Lei 8.212/91 – Penhora que deve ser cancelada pelo juízo responsável pela ordem - impossibilidade - Recurso não provido.

Trata-se de apelação interposta contra r. sentença que reconheceu a impossibilidade do registro de escritura pública de compra e venda em razão de penhora do bem em execução fiscal.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano VI - Edição 1362 21

Sustenta o apelante, preliminarmente, cerceamento de defesa por inobservância de pedido de dilação probatória para comprovação de cancelamento das penhoras preexistentes. No mérito, sustenta que o negócio jurídico objeto de pretenso registro ocorreu aproximadamente 03 anos do início da execução fiscal, o que afasta a aplicação do disposto no art. 53, § 1º da Lei 8.212/91.

A Douta Procuradoria Geral de Justiça opinou pelo não provimento do recurso.

É o relatório.

Rejeito a preliminar de cerceamento de defesa por inobservância do pedido de dilação probatória.

Ainda que provado o cancelamento de uma das penhoras averbadas junto à matrícula n° 64.727 do 1º Registro de Imóveis de Araraquara no curso do procedimento administrativo da dúvida, o que por si só mostra-se impróprio nos termos da Lei de Registros Públicos (art. 198), a pendência de outra constrição era o bastante para mantença da rejeição.

Existindo mais de uma penhora averbada em favor da Fazenda Nacional todas elas devem ser canceladas na via judicial para franquear o registro da escritura pública, sendo descabida qualquer providência contrária na via administrativa.

No mérito, a exigência do Oficial de Registro acolhida pelo MM. Juiz Corregedor Permanente deve ser mantida.

Ainda que a escritura de compra e venda tenha sido lavrada em data anterior ao início da execução fiscal, fato é que no momento da apresentação do título para registro havia regular averbação de penhora em favor da União.

A indisponibilidade decorrente do § 1º, do art. 53, da Lei n° 8.212/91 tem plena aplicação às hipóteses de alienação voluntária, como sustentei outrora (Apelação n° 0007969-54.2010.8.26.0604).

Por todo o exposto, nego provimento ao recurso.

(a) JOSÉ RENATO NALINI, Corregedor Geral da Justiça

SEÇÃO III

MAGISTRATURA

Subseção I - MOVIMENTO DOS MAGISTRADOS

DIMA 2

DIMA 4.2.1 - DESIGNAÇÕES CAPITAL

DESEMBARGADORES

Des. JOSÉ ORESTES DE SOUZA NERY, para presidir Plantão Judiciário nos termos da Res. 495/09 (Seção Criminal), Comarca da Capital em 02/03/2013, em substituição ao Dr. Fernando Geraldo Simão.

Des. JOSÉ ORESTES DE SOUZA NERY, para presidir Plantão Judiciário nos termos da Res. 495/09 (Seção Criminal), Comarca da Capital em 03/03/2013, em substituição ao Des. Carlos Augusto Lorenzetti Bueno.

JUÍZES DE DIREITO AUXILIARES DA CAPITAL

Dr. ANDERSON FABRÍCIO DA CRUZ, para auxiliar, 2ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional XII - Nossa Senhora do Ó de 25/02/2013 a 01/03/2013, sem prejuízo da designação anterior e sem incidência da Resolução nº 306/07.

Dr. ANDERSON FABRÍCIO DA CRUZ, para auxiliar, 3ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional XII - Nossa Senhora do Ó de 25/02/2013 a 01/03/2013, sem prejuízo da designação anterior e sem incidência da Resolução nº 306/07.

Dr. ANDERSON FABRÍCIO DA CRUZ, para auxiliar, 1ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional XII - Nossa Senhora do Ó de 25/02/2013 a 03/03/2013.

Dra. ELAINE CRISTINA PULCINELI VIEIRA, para assumir, 9ª Vara Criminal - Capital de 01/03/2013 a 15/03/2013, cessando no período a designação para auxiliar na mesma Vara.

Dr. GUILHERME SILVEIRA TEIXEIRA, para auxiliar, Vara do Juizado Especial Cível do Foro Regional VII - Itaquera de 25/02/2013 a 10/03/2013, cessando no período a designação anterior.