8
16 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16) ANÚNCIO Diocese de Presidente Prudente - Ano XV - Nº 124 - Julho 2011 - www.diocesepresidenteprudente.com.br Parábolas da vida U m discípulo chegou para seu mestre e perguntou: - Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos me- morizar tudo e com o tempo acaba- mos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos. O mestre não respondeu imedia- tamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discí- pulo: - Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui. O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a or- dem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mos- teiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada. O mestre perguntou-lhe: - Então, meu filho, o que você aprendeu? O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente: - Aprendi que cesto de junco não segura água. O mestre ordenou-lhe que repetis- se o processo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe: - Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu? O discípulo novamente respon- deu com sarcasmo: - Que cesto furado não segura água. O mestre, então, continuou orde- nando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe per- guntou de novo: - Então, meu filho, o que você aprendeu? O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado: - O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição cons- tante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo. O mestre, por fim, concluiu: - Não importa que você não con- siga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que, no processo, a sua mente e a sua vida ficam limpas diante de Deus. >> A vida virtuosa é marcada pela repetição das coisas boas, isto é, pelos hábitos. Diferente do hábito é o vício. Tal como Jesus afirmou no evangelho, podemos assegurar parafraseando o Mestre que aquele que persevera até o fim além de salvar-se, aprende, cresce, se robus- tece na fé e nas artes às quais se empenha trabalhar. Não rejeitemos a vida que temos, mas não nos conformemos de sermos apenas o que temos sido e o que temos feito. Dar sentido e valor às coisas continua o bom desafio para todos os dias na caminhada de nossas vidas e na verdade de nossas histórias. O Cesto e a água A o celebrar 51 anos de sua instalação, a Diocese de Presidente Prudente criou e instalou a paró- quia número 50 no Jardim Maracanã na primei- ra região de pastoral que compreende a cidade sede diocesana. A comunidade Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada face é Santuário desde 2008 e agora a caçula das paróquias. Ao dar posse ao pároco, padre Sandro Rogério dos Santos, dom Benedito desta- cou a necessidade de trabalhar a rede de comunidades (setores), o dízimo e a parceria evangelizadora com a Rádio Onda Viva acolhendo bem os fieis devotos. Na Igreja Católica a definição de paróquia é dada pelo Código de Direito Canônico que declara: “Paróquia é uma determinada comunidade de fiéis, constituída estavelmente na Igreja particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco como a seu pastor próprio, sob a autoridade do Bispo diocesano.” (Cânon 515 Parágrafo 1º). Determina ainda que “toda diocese ou outra Igreja particular seja dividida em partes distintas ou paró- quias.” (Cân. 374 § 1º). O Beato Papa João Paulo II anotou que “a comunhão eclesial, embora possua sempre uma dimensão univer- sal, encontra a sua expressão mais imediata e visível na Paróquia: esta é a última localização da Igreja; é, em certo sentido, a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas.” (Christifideles Laici, 26). E a Igreja reafirma desde Aparecida (2007) a necessidade de uma conversão pastoral e de renovação paroquial, tornando-a aberta e missionária. PARÓQUIA SECOBB – Rio 2011 Padre Antônio Spadaro, editor da Revista La Civiltà Cattolica, apresentou conferência aos bispos reunidos no Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil no Rio de Janeiro na qual afirmou entre outras coisas “Internet não é meio de evangelização, é um ambiente de vida”, e “A in- ternet é um novo contexto existencial, não um lugar específico no qual se entra em algum momento para viver on line e do qual se sai para entrar novamente na vidaoff line” (p. 10) “VINDE BENDITO DO MEU PAI...” Padre Aurélio da Silva Ribeiro nasceu em Palmeira dos Índios (AL) no dia 28 de maio de 1928; ordenado padre no dia 4 de dezembro de 1955; veio à Presidente Pru- dente na década de 1970 e faleceu no dia 16 de junho de 2011. Padre Jerônimo recorda essa figura singular que muitos conheceram no dia a dia da Vila Maristela e Tarabai. (p. 11) Padre Aurélio da Silva Ribeiro Nosso olhar dirige-se agora para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em Madri, no mês de agosto de 2011... no momento em que a Europa tem que voltar a encontrar suas raízes cristãs, fixamos nosso encontro em Madri, com o lema: “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Cl 2,7). (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

SECOBB – Rio 2011 “VINDE BENDITO DO MEU PAI” O · PDF fileparticular seja dividida em partes distintas ou paró- ... “VINDE BENDITO DO MEU PAI... ... sem o auxílio de terceiros,

Embed Size (px)

Citation preview

16 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011

“Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16)

ANÚNCIODiocese de Presidente Prudente - Ano XV - Nº 124 - Julho 2011 - www.diocesepresidenteprudente.com.br

Parábolas da vida

Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:- Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de

Deus se nós não conseguimos me-morizar tudo e com o tempo acaba-mos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos. O mestre não respondeu imedia-tamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discí-pulo: - Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui. O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a or-dem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mos-teiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada. O mestre perguntou-lhe: - Então, meu filho, o que você aprendeu? O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente: - Aprendi que cesto de junco não segura água.

O mestre ordenou-lhe que repetis-se o processo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe: - Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu? O discípulo novamente respon-deu com sarcasmo: - Que cesto furado não segura água. O mestre, então, continuou orde-nando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe per-guntou de novo: - Então, meu filho, o que você aprendeu? O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado: - O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição cons-tante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo. O mestre, por fim, concluiu: - Não importa que você não con-siga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que, no processo, a sua mente e a sua vida ficam limpas diante de Deus.

>> A vida virtuosa é marcada pela repetição das coisas boas, isto é, pelos hábitos. Diferente do hábito é o vício. Tal como Jesus afirmou no evangelho, podemos assegurar parafraseando o Mestre que aquele que persevera até o fim além de salvar-se, aprende, cresce, se robus-tece na fé e nas artes às quais se empenha trabalhar. Não rejeitemos a vida que temos, mas não nos conformemos de sermos apenas o que temos sido e o que temos feito. Dar sentido e valor às coisas continua o bom desafio para todos os dias na caminhada de nossas vidas e na verdade de nossas histórias.

O Cesto e a água

Ao celebrar 51 anos de sua instalação, a Diocese de Presidente Prudente criou e instalou a paró-quia número 50 no Jardim Maracanã na primei-ra região de pastoral que compreende a cidade

sede diocesana. A comunidade Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada face é Santuário desde 2008 e agora a caçula das paróquias. Ao dar posse ao pároco, padre Sandro Rogério dos Santos, dom Benedito desta-cou a necessidade de trabalhar a rede de comunidades (setores), o dízimo e a parceria evangelizadora com a Rádio Onda Viva acolhendo bem os fieis devotos. Na Igreja Católica a definição de paróquia é dada pelo Código de Direito Canônico que declara: “Paróquia é uma determinada comunidade de fiéis, constituída estavelmente na Igreja particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco como a seu pastor próprio, sob a autoridade do Bispo diocesano.” (Cânon 515 Parágrafo 1º). Determina ainda que “toda diocese ou outra Igreja particular seja dividida em partes distintas ou paró-quias.” (Cân. 374 § 1º). O Beato Papa João Paulo II anotou que “a comunhão eclesial, embora possua sempre uma dimensão univer-sal, encontra a sua expressão mais imediata e visível na Paróquia: esta é a última localização da Igreja; é, em certo sentido, a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas.” (Christifideles Laici, 26). E a Igreja reafirma desde Aparecida (2007) a necessidade de uma conversão pastoral e de renovação paroquial, tornando-a aberta e missionária.

PARÓQUIA

SECOBB – Rio 2011Padre Antônio Spadaro, editor da Revista La Civiltà Cattolica, apresentou conferência aos bispos reunidos no Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil no Rio de Janeiro na qual afirmou entre outras coisas “Internet não é meio de evangelização, é um ambiente de vida”, e “A in-ternet é um novo contexto existencial, não um lugar específico no qual se entra em algum momento para viver on line e do qual se sai para entrar novamente na vidaoff line” (p. 10)

“VINDE BENDITO DO MEU PAI...”Padre Aurélio da Silva Ribeiro nasceu em Palmeira dos Índios (AL) no dia 28 de maio de 1928; ordenado padre no dia 4 de dezembro de 1955; veio à Presidente Pru-dente na década de 1970 e faleceu no dia 16 de junho de 2011. Padre Jerônimo recorda essa figura singular que muitos conheceram no dia a dia da Vila Maristela e Tarabai. (p. 11)

Padre Aurélio da Silva Ribeiro

Nosso olhar dirige-se agora para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em Madri, no mês de agosto de 2011... no momento em que a Europa tem que voltar a encontrar suas raízes cristãs, fixamos nosso encontro em Madri, com o lema: “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Cl 2,7). (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

02 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 Anúncio Ano XV 124 Junlo 2011 15

Primeira Leitura

Expediente – Jornal AnúncioÓrgão informativo da Diocese de Presidente PrudenteRua Padre João Goetz, 400 – Jd Esplanada / Fone (18) 3918-5000, atendi-mento de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30min às 17h. Bispo Diocesano: Dom Benedito Gonçalves dos Santos. SETOR COMUNICAÇÕES - responsável: Padre Sandro Rogério dos Santos. Jornalista Responsável: Padre Antonio Sergio Girotti (Pe. Tuti) Mtb 47.754. Editoração eletrônica: Tota. Impressão: Oeste Notícias Gráfica e Editora Ltda. Tiragem: 25 mil exemplares – distribuição gratuita e dirigida. Edição finalizada: 18/07/2011 / As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.SETOR DIOCESANO DE COMUNICAÇÕES compreende:Rádio Onda Viva, Jornal Anúncio, Portal na Internet, Colunas Semanais nos periódicos locais, Pastoral da Comunicação e Secretaria de Pastoral (Cúria Diocesana); Reuniões da PASCOM no terceiro sábado do mês na Cúria Dio-cesana, das 14h às 17h. Participe!

Rádio Onda VivaSempre uma Boa Palavra

Rua Padre João Goetz, 390 - Cx. Postal 3040CEP 19061-460 - Presidente Prudente - SP

Fone 18 3918 5300

Padre Sandro Rogério dos SantosSetor Diocesano de Comunicação

Twitter @padre_sandroBlog http://padresandro.blog.uol.com.br 3 anos no ar

AgendaJULHODIOCESE CELEBROU

51 ANOS DE CRIAÇÃOANIVERSARIANTE CLUBE DO OUVINTE SANTA TERESINHAMÊS JULHO

Rádio Onda VivaSempre uma BOA PALAVRA!

1º Ana Cristina Viezel, Nadir Aparecida Lopes, Ma-ria do Carmo Benisterro, P. Prudente; Circe Batista da Silva, Reg. Feijó; Maria de Lourdes de Jesus Batista, P. Venceslau; 2 Juliana Molina Godoy, P. Prudente; 4 Neide Aparecida França Cuzzati, P. Prudente; 5 Camila Barros Antonuci, Sirlene Pereira da Silva, P. Prudente; Maria Amancio Abila, Reg. Feijó; 6 Roseni Ferreira da Silva Alves, Pirapozinho; Neuza Silva Santos, Tarabai; 7 Zilda Francisca Lopes Canaza, Willian Hugo Correa dos Santos, Marlene Cravo Silva Lopes, P. Prudente; 8 Elza Maria Silva dos Anjos, P. Prudente; Yolanda Mar-rafão Ricci, Pirapozinho; 9 Gilson Marcos da Silva, P. Prudente; Luciana Oliveira Correa, Emilianópolis; 10 Tacilla de Cássia Novaes Luz, Sto. Anastácio; 11 Daia-ne Cristina do Santos Torquato, Maria Garcia Fernan-des Pinheiro, Álv. Machado, Yolanda Qdrodi Chaves, Delza Lopes Wruch, P. Prudente; 12 Nilza Cardoso dos Santos Batista, Antonia Silva de Oliveira, P. Prudente; 14 Anderson José dos Santos, Sto. Anastácio; Maria Aparecida de Souza Ribeiro, Reg. Feijó; Maria Cícera Ribeiro Nascimento, Anhumas; 15 Claudete Soares O. da Silva, Ana Maria Fatela da Silva, P. Prudente; Ma-ria Inês Garcia da Silva, Taciba; 16 Felisbela Ribeiro da Rocha, Sto. Expedito; Carmelina Assis Martins, P. Venceslau; 17 Maria Rosa dos Santos, Sto. Anastácio; Cícera Josefa da Silva, João Paulo Ferreira, P. Pruden-te; 18 Edison Campos da Silva, Alf. Marcondes; 19 Adriano Marcos de Melo, P. Venceslau; 21 Marieli Alves Rodrigues Eduardo; Marcia Aparecida Manzola, P. Prudente; Delma Cristiane Souto Navarro, Pirapo-zinho; 22 Marinete Fernandes, Bataguassu (MS); Ân-gela Maria Martins, P. Prudente; 23 Vera Lucia Caires Lima, Mirante Paranapanema; 24 Heitor Luiz Magro, Pirapozinho; 25 Eliane Aparecida Silva, P. Prudente; 26- Eliza Pereira de Oliveira, Pirapozinho; 27 Cristina Vieira Costa, Sto. Anastácio; Marcelo Henrique Furini, P. Prudente; Maria Julia de Oliveira, P. Prudente; 28 Edileuza dos Santos Estevam, Piquerobi; Valnice de Assis da Silva, Alf. Marcondes; Maria dos Passos Cor-deiro Lopes, P. Prudente; 29 Antonia Pereira da Silva, Tânia Maria de O. Silverio Marques, Pres. Prudente; 30 Marina Mirandola Camargo, P. Prudente; 31Sonia Maria da Silva Tibério, P. Prudente

O Artigo 5° da Constituição Federal estabelece que todos são iguais perante a lei, sem distinção de

qualquer natureza. Quando se anali-sa este artigo com a realidade social vivenciada por milhões de brasilei-ros, verifica-se que nem sempre o mesmo é efetivamente cumprido, apresentando diversas hipóteses de desigualdade, sejam elas de nature-za legal, social, financeira etc. Uma situação na qual se constata tal desigualdade é a que impossi-bilita o indivíduo de se locomover sem o auxílio de terceiros, pelos espaços destinados ao público em geral. O fato é que as nossas cida-des foram concebidas de maneira a ignorar as dificuldades pessoais de seus moradores, como os idosos, as gestantes, os que apresentam obesidade mórbida ou deficiências auditivas, físicas, mentais ou múl-tiplas, estes últimos que, em geral, dependem de uma cadeira de rodas. Aqui, tudo se resume em ‘aces-sibilidade’, cuja definição o De-creto 5.296, de 2004, aponta como a condição para utilização, com

segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edifi-cações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. O compromisso de cada cidadão é garantir que esses direitos sejam efetivamente cumpridos, entenden-do que garantir acessibilidade é ga-rantir a cidadania e isto implica na ação de todos. É internalizar uma cultura de inclusão, de acolhimento

Luiz Antonio Miguel FerreiraPromotor de Justiça da Pessoa com Deficiência

16 Instituto Secular Maria de Nazare-Reunião e Convivência-08h00-Casa Tra NoiPascom-Reunião Diocesana-14h00-CúriaPastoral Criança-Reunião 4ª Área-15h00-IndianaPastoral Juventude-Jogos Abertos da Juventu-de-Parque do Povo16 e 17 RCC-Formação S.V.E.17 a 24 COMIDI-2ª Vivência Missionária- Sub--Regional-Ciudad Del Leste, Distrito Iguazú- PI18 Tra-Noi-Reun. e Form.-19h30-Casa Tra Noi22 a 24 ECC-1ª Etapa-Par. S. José-Álv. MachadoECC-1ª Etapa-Pres. Bernardes-Centro de Cate-quese-Pres. Bernardes23 Pastoral Criança-Reunião 2ª Área-15h00-Teo-doro Sampaio24 Encontro de Coroinhas-4ª RegiãoPastoral Familiar-Congresso Famílias 2ª Região--Regente FeijóLegião de Maria-Reunião Coord.-Sant. N. Sra. Aparecida29 a 31 ECC-1ª Etapa São Judas Tadeu-Casa de EncontroECC-1ª Etapa-São Francisco de Assis-Centro de Formação da ParóquiaECC-1ª Etapa-Santo Anastácio e Ribeirão do Índios-Santo AnastácioECC-1ª Etapa-N. Sra. Aparecida Emilianópolis--Centro Pastoral30-Pastoral Criança-Reunião 6ª Área-15h00--Pirapozinho31 Apostolado da Oração-Concentração Diocesa-na-08h00-Salão VicentinosCrisma-18h00-Primavera

Aos dois de julho de 1960 era instalada a Diocese de Presidente Prudente, tendo como Igreja sede a Ma-

triz São Sebastião, hoje, Catedral. Naquela ocasião tomava posse o pri-meiro bispo diocesano, dom José de Aquino Pereira, 91 anos, atual bispo emérito de São José do Rio Preto. Muitos fatos da história diocesa-na estão contidos no POLIANTEIA DIOCESANA – livro publicado por ocasião do jubileu de ouro dioce-sano, e que pode ser adquirido na Cúria ou nas secretarias paroquiais. Graças sejam dadas a Deus pe-las inumeráveis graças concedidas nestes cinqüenta e um anos de vida diocesana. Bispos, padres, religio-sos e religiosas que vindos de ou-tras localidades do Brasil e até de outros países trouxeram para cá o Evangelho, anunciaram a catequese e formaram os fieis nas santas e pie-dosas práticas da fé cristã e católica. Agradecimento a Deus pela também incontável multidão de fieis que neste tempo empenhou-se para que o Reino de Deus se manifestasse com a fecundidade que lhe é própria.

Em números são 50 Paróquias e 1 Quase-Paróquia. Além do bispo diocesano, dois bispos eméritos, 56 padres diocesanos (com média de 45 anos de idade), cerca de 30 religiosas, variegadas obras sociais e atividades pastorais, 40 estudan-tes nos três seminários (diocesano, filosófico e teológico) e muitos catequistas, MECEs, CEBs, acampa-mentos de evangelização, grupos de oração, entre outras expressões do Espírito Santo que dá vigor à Igreja para ser do Senhor a testemunha fiel. As escolhas feitas na hora de escrever são particulares, depen-dendo do autor, por isso, a ocasião jubilar é marcar a data e despertar especialmente nos jovens e cate-quistas a vontade de conhecer um pouco mais sobre a história da qual fazem parte. Pesquisas afirmam que o Google torna a memória preguiço-sa. A realidade mostra que alguns, não poucos, não se esforçam por exercitar a memória e acreditam que a história da família, da igreja, do seu grupo e a do mundo come-çou quando estes nasceram ou aí se

integraram. Santo Agostinho legou um bonito ensinamento ao dizer que é preciso “conhecer para amar e amar para servir”. Daí, conhecer a história da família, do grupo, da cidade, da igreja é uma condição para amá-la e servi-la. Você sabe o nome dos seus padrinhos de batismo? Sabe qual o padre ou ministro do seu batis-mo? E o da primeira comunhão? Lembra-se das testemunhas do seu casamento? Sabe quem é o bispo da Diocese, a sua idade, de onde veio, para qual time de futebol torce? Qual a leitura costuma fazer e qual devoção tem? A história não começou hoje nem ontem nem no dia do seu nascimento. Por isso, conheça um pouco da história e perceba como as transformações fazem parte da vida. Como a Graça inspira e faz aconte-cer em cada momento oportuno a sua manifestação para a salvação das pessoas. Perceba como Deus suscita pessoas adequadas para as situações pontuais. Ele nunca aban-dona os que escolheu. Reconhecendo a Graça do passa-do e a oportunidade do presente, a Igreja se lança com esperança e con-fiança ao futuro. Até aqui o Senhor a conduziu. Agora pede “Senhor, conduzi nos e levai-nos adiante” (cf. 2 Rs 4,24). Pela vida, sempre!

ACESSIBILIDADE: UM DIREITODE TODOS e de amor ao próximo.

A Bíblia apresenta diversos exemplos de compromisso com a inclusão e a Igreja procura traduzir a concretização desses ensinamen-tos em várias ações e em temas de suas campanhas. Resta a todos, como gesto concreto de amor ao próximo, garantir a acessibilidade como tradução do direito de igual-dade.

In MemoriamA rádio Onda Viva se recorda do sempre amigo Ailton Luiz Zanini, no primeiro ano do seu falecimento (30/7/2010). Será celebrada uma missa em sua memória no dia 29 de julho, às 15h no Santuário Santa Teresinha no Jardim Maracanã, com transmissão ao vivo pela emissora.

A juventude segue sendo a idade na qual se busca uma vida maior. Ao pensar em meus anos de então, simplesmente, não queríamos perder-nos na mediocridade da vida aburguesada. Queríamos o que era grande, novo. Queríamos encontrar a vida mesma em sua imensidão e beleza. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

O homem, na verdade, está criado para o que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: nosso coração está inquieto, até que não descanse em Ti. O desejo da vida maior é um sinal de que Ele nos criou, de que levamos sua “marca”. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

14 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 03

Visando ao melhor atendi-mento dos fiéis do mu-nicípio de Teodoro Sam-paio, o bispo diocesano

no uso de suas atribuições houve por bem criar uma Quase-Paróquia nessa localidade, até então, aten-dida pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Quase-paróquia é uma circuns-crição eclesiástica da Igreja Católi-ca “confiada a um sacerdote como pastor próprio, a qual, em virtude de razões peculiares (como por exemplo, a falta de igreja), ainda não foi erigida paróquia. Para a maioria dos efeitos equipara-se a paróquia” (cf. CDC 516). A missa de instalação foi cele-brada pelo bispo diocesano, dom Benedito Gonçalves dos Santos, na segunda-feira, 27 de junho, e concelebrada pelos padres da 4ª Região de Pastoral, à qual está vinculada a Quase-Paróquia. A Capela São Sebastião, que é o principal templo da comunidade, acolheu o evento no qual foi assi-nada a escritura do terreno onde será erigida a futura igreja matriz, foi abençoada a pedra principal da construção e foi dada a provisão de “administrador paroquial” ao padre Marcos Paulo de Souza. Em sua homilia, o bispo fez me-mória dos padres que atenderam a comunidade e pediu ao padre Marcos Paulo para que seja zelo-

so no serviço ao povo e que, com a Palavra Divina no seu coração, conduza os trabalhos para o bem das almas e da igreja. Para tornar--se paróquia, o grande desafio do sacerdote e da comunidade será a construção do templo para igreja matriz; tarefa para a qual ambos se mostraram bastante entusiasmados. A Diocese de Presidente Pru-dente, aos 51 anos de existência, está organizada em 49 Paróquias e 1 Quase-Paróquia. Neste ano, a comunidade do bairro Brasil Novo em Presidente Prudente tornou-se Paróquia Nossa Senhora Desata-dora dos Nós e no dia 3 de julho,

DIOCESE INSTALA QUASE-PARÓQUIAEM TEODORO SAMPAIO

a do Santuário de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, jardim Maracanã, na sede diocesana, se tornará paróquia, de número 50.

Quase-Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro4ª Região Pastoral - Data de Cria-ção: 27/06/2011Administrador Paroquial: Padre Marcos Paulo de Souzae-mail: [email protected] / site: www.nsaperpetuoso-corro.iparoquia.com

FONTE: Pastoral da Comunicação

O padre Wilton José Milho-rança, com “surpresa”, recebeu o comunicado de que responderá pela

Paróquia Santa Luzia no município de Anhumas. O jovem sacerdote, até então residente em Pirapozinho, continuará atendendo a comunidade São João Batista às quartas e sextas--feiras, e nos demais dias se ocupará da função canônica de administra-dor paroquial temporariamente. “Quero dar continuidade aos trabalhos da comunidade e contri-buir com ela para fazer o máximo possível”, destacou o sacerdote. Ele ainda recordou que “além de surpreso, estou um pouco ansioso pela responsabilidade em assumir a paróquia que traz muitos traços da minha comunidade de origem (o Bairro Santo Antonio em Pres. Ber-nardes)”. Padre Wilton lembrou-se do padre Nivaldo que, por telefone, manifestou gratidão a Deus pela sua ordenação especialmente nesta hora que a comunidade está precisando de um sacerdote à frente da pastoral. O Jornal Anúncio deseja êxito ao padre Milhorança e pronta recupe-ração ao padre Nivaldo Vitorino da Silva nestes meses de recuperação da sua saúde.

FONTE: Pastoral da Comunicação

PADRE WILTONMILHORANÇAASSUME PARÓQUIAEM ANHUMAS

O relativismo que se difundiu, e para o qual tudo dá no mesmo e não existe nenhuma verdade, nem um ponto de referência absoluto, não gera verdadeira liberdade, mas instabilidade, desajuste e um conformismo com as modas do momento. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

04 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 13

::Curiosidades bíblicas

HUMOR - rir faz bem à saúde

Padre Anderson Felix da SilvaPároco da Paróquia São José / CaiuáAssessor da Catequese 3ª Região Pastoral

No domingo, 3 de julho, quando se celebrou a Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Jardim

Maracanã de Presidente Prudente ganhou sua própria paróquia. Por decreto do bispo diocesano, dom Benedito Gonçalves dos Santos, o Santuário de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face foi elevado à dignidade paroquial,

anseio antigo da população local. É a paróquia número 50, aos 51 anos de instalação diocesana cele-brados no dia 2 de julho. Na mesma cerimônia foi em-possado o primeiro pároco, padre Sandro Rogério dos Santos, 35, que já havia atuado nas paróquias de Rosana (Primavera), Caiuá, Piquerobi, entre outras, e atual-mente desenvolve reconhecido

DIOCESE CRIA E INSTALA PARÓQUIASANTA TERESINHA

trabalho na rádio Onda Viva, AM 1300khz. Na celebração, dom Bene-dito frisou em sua homilia a ligação entre os dois organismos, já que a rádio possui uma devoção especial à Santinha do Carmelo, a qual o Santuário é dedicado. Tal ligação, forte o suficiente para constar no Decreto de criação da Paróquia, não é a única razão de existência da 50ª divisão paroquial

da Diocese de Presidente Pruden-te: ali já existe há vinte anos uma comunidade atuante, organizada e devota à “santa das rosas”. Tal histórico foi relembrado pela paro-quiana Luciana, que deixou claro a realização de todos ao se deparar com aquele momento. Além de dom Benedito, padre Sandro, membros da comunidade, religiosas, radiouvintes e visitan-tes, também estavam presentes padre Alex João de Santana, vigá-rio episcopal da 1ª Região Pastoral da qual faz parte a nova paróquia o padre Rafael Contini, o Padre José (coreano) e o padre Tiago Calçado, que chegou ainda a tempo de, jun-to de seus irmãos de sacerdócio, parabenizar o novo pároco. Padre Sandro, por sua vez, revelou em seu discurso a satisfação de assu-mir tal papel e mostrou o desejo de que o Santuário se torne “casa de misericórdia” e ponto de peregri-nação de toda a Diocese. É certo que depois da celebra-ção eucarística, que em suas duas horas de duração trouxe tantas mudanças, novidades e emoções, a comunidade do Jardim Maracanã passa a contar com uma estrutura mais organizada e estabelecida para viver seu cotidiano cristão, além de proporcionar maior desta-que à Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, cuja devo-ção está presente nos quatro cantos da Diocese, confluindo para o renovado Santuário e chegando às ondas radiofônicas da Onda Viva.

Santuário de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face“Tudo é Graça e Misericórdia!” – Rua Claudemir Rodrigues, s/nº Jardim Maracanã, Presidente Prudente – Telefone: (18) 3907-2253 SITE www.santuariosantateresi-nha.iparoquia.com

(Vinicius Lauriano Ferreira)

MALProblema do mal: Solução anterior à religião hebraica: dualismo, princípio do bem e princípio do mal (Sl 103,5-9; Jó 26,12; Ap 20,1-13). Certos textos atribuem a Deus o mal (1Sm 16,14-23; Am 3,6). Outra solução vê a causa do mal no pecado pessoal (Gn 3,16-19; 1Rs 8,33-46; Jr 4,1-22; Jó 4,6-5,7; Ecl 8,10-14). Esta solução é insuficiente pois muitos justos, sem pecado, sofrem (Ez 18,2-28; Jo 9,1-3). Solução-compensação: os que sofrem nesta vida serão felizes na outra (2Mc 7,9-36; Sb 3,1-9; Lc 16,19-26; 6,19-26; 1Cor 15,1-34). Outra solução faz do sofrimento um castigo educativo (Os 2,4-19; Jr 31,18-20; Dt 4,25-32). Ainda uma outra solução complementar das anteriores: o sofrimento expiação (Dt 8,2-6; Pr 3,11s; Jó 5,17-19; 33,19-28; 2Cor 5,1-5.18-21; Gl 3,10-13; Hb 2,9-18; 12,5-12; Rm 3,25s). Cristo aceita livremente fazer-se instrumento de salvação dos seus irmãos pelo sofrimento (Mt 20,17-28; 1Pd 2,21-25; Ef 5,1-9; Rm 8,18-21; 2Cor 5,1-5). Desde então o sofrimento de cada homem participa no de Cristo (2Cor 6,1-10; Cl 1,24). MANÁNome de alimento miraculoso que sustentou a caminhada de Israel pelo deserto. Sobre a origem e natureza do “maná”veja as notas em Ex 16,15 e Nm 11,7-9. O maná tornou-se símbolo da providência divina, do alimento dos tempos messiânicos e da Eucaristia (Jo 6,31; 1Cor 10,1-22; Hb 9,4; Ap 2,17). MÃO (DE DEUS)Simboliza o poder soberano e terrível de Deus (Dt 3,24; Jó 19,21; 1Pd 5,6), que intervém neste mundo (Sl 31,6-16) e domina a história dos homens (Ex 13,3.14; 1Sm 5,9; At 4,28-30). O Pai entregou todo o poder nas mãos de Jesus (Jo 3,35; 13,3). MAR MORTOMar interno da Palestina, onde desemboca o rio Jordão. Suas águas contêm 25% de sais minerais, não permitindo a existência de nenhuma forma de vida. Tem cerca de 80 km de comprimento por 15 de largura e está a 394 m abaixo do nível do mar. Na parte sul do mar Morto estavam, provavelmente, localizadas as cidades de Sodoma e Gomorra. A noroeste do mar Morto, no deserto de Judá, foram descobertos antigos manuscritos da Bíblia, relaciona-dos com as ruínas do mosteiro de Qumrân.

Leia mais em: www.bibliacatolica.com.br

>> O homem pergunta para a mulher: - Querida, quando eu morrer, você vai chorar muito? - Claro querido. Você sabe que eu choro por qualquer besteira...

>> O primeiro sermão do padre e o bêbadoPadre novato, iniciou nervoso seu primeiro sermão na paróquia, preocupado com a presença de um bêbado no primeiro banco. O bêbado o acompanhava atento, sem qualquer manifestação que não fosse o irritante soluço característi-co da espécie.- Então Jesus, prosseguia o padre, saciou a fome de seu cinco seguidores com apenas cinco mil pães. Percebeu o erro que cometera mas não tentou consertar para não chamar a atenção dos fiéis, em sua maioria sonolentos e aparentemen-te distraídos. O bêbado entretanto, único que parecia estar atento, disse em alto e bom tom, provocando vários risos entre os presentes:- Cinco mil pães para cinco pessoas? HIC... Assim até eu!No ano seguinte, na mesma época, chegou o momento de repetir o sermão. O mesmo padre, agora já com alguma experiência, notou novamente o mesmo bêbado sentado no mesmo banco.- E então Jesus, falou o padre frisando bem os números, com somente CINCO pães, alimentou e saciou a fome de CINCO MIL seguidores. Lançou um olhar vitorioso para o bêbado e ouviu este comentário em voz bem alta:- Também não é vantagem nenhuma, HIC... , com a sobra do ano passado até eu.

O Evangelho de Mateus nos apresenta os des-tinatários do Kerigma: os pobres, estrangeiros,

pagãos, mulheres, crianças, peca-dores e marginalizados. Jesus se coloca nos lugares onde dificil-mente o anúncio da Boa Nova será anunciado. Cristo articula o Reino para os considerados “nulos” pela sociedade e para aqueles que são afetados por sua Palavra tornam-se discípulos, sendo “sal da terra” (Mt 5,13), “luz do mundo” (Mt 5,14-16) e “fermento na massa” (Mt 13,33). Este modo de ser é o reflexo da paternidade divina. Como discípu-los o Evangelho faz descobrir nos mais pequenos os destinatários pre-ferenciais do nosso cuidado pasto-ral. Assim como Mateus, temos que confrontar nossa comunidade com os rostos que não podem ser ex-cluídos nem oprimidos. A eles, em primeiro lugar, deve ser anunciada a Boa Nova do Reino. Ao lermos este Evangelho quase não aceitamos a proposta do Reino como Jesus o faz. Somos levados a querer as coisas grandiosas, en-quanto o Reino se constrói de outra maneira, levando a pessoa a passar de multidão para discípulos, de discípulos para apóstolos, para fazer a experiência de toda a realidade de Jesus. Esta passagem cada um de nós deve fazer, pois o discípulo é aquele que se coloca aos pés de Jesus para aprender, escutar, en-

quanto o apóstolo é aquele que ao aprender com Jesus sai para anunciar a Boa Nova (Mt 6,33). Todavia, não podemos anunciar Jesus conhecendo uma parte dele. O discípulo-apóstolo tem que passar pela cruz na qual Jesus passou. Daí o Evangelho de Mateus ao apresentar os destinatários do Kerigma nos aju-da a não cair no perigo de anunciar um Jesus falsificado que não passa pela provação da cruz. Enfim, nós como discípulos-após-tolos somos convidados a reconhecer no crucificado (Jesus) o próprio Ke-rigma (anúncio) para todo aquele que é jogado e excluído pela sociedade.

EVANGELHO DE SÃO MATEUSDESTINATÁRIOS DOKERIGMA EVANGÉLICO NA PERSPECTIVA DE MATEANA

A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo por meio de raízes, que lhe dão estabilidade e alimento. Sem as raízes, seria levada pelo vento, e morreria. Quais são nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura de nosso país são um componente muito importante de nossa identidade. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

A fé cristã não é somente crer na verdade, mas, sobretudo, é uma relação pessoal com Jesus Cristo. O encontro com o Filho de Deus proporciona um dinamismo novo a toda a existência. Quando começamos a ter uma relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos nossa identidade e, com sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

12 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 05

A Paróquia Nossa Senhora Desatadora dos Nós realiza nos dias 7 a 15 de agosto, às 19h30min, a Novena da

Padroeira. Durante nove dias os fiéis participam de uma forte corrente de oração na qual a cada dia é convi-dado a apresentar a Nossa Senhora Desatadora dos Nós um “nó”, ou seja, uma dificuldade, um problema que vem acompanhando o devoto, pedindo à Mãe interceda a Deus para que esse nó seja desfeito. Próximo de completar quatro meses de criação e instalação a paróquia segue atuando de maneira significante na comunidade. Novas pastorais foram criadas, entre elas a da Sobriedade e a Familiar. E outros eventos acontecem, como o Retiro JOVIC - Jovens Vivendo em Cristo, nos dias 1º, 2 e 3 de abril reuniu 72 jovens que vivenciaram um mo-mento único com Cristo. A paróquia ainda está em fase de construção, trabalho possível através do dizimo, das doações de fiéis e dos eventos realizados pela mesma, como a 1ª Festa da Padroei-ra, que acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de agosto, e desde já convida toda a cidade e região para participar deste grande evento que será realizado na paróquia mesmo e toda a renda será revertida em prol da construção.

Aguardamos para a Solene Ce-lebração do Dia de Nossa Senhora Desatadora dos Nós (15 de agosto), a nova imagem de nossa padroeira que recentemente foi adquirida. Para melhor acolher todos os fiéis e devo-tos nesse grande dia estamos prepa-rando a igreja matriz com a pintura, assentamento do piso e pedras no presbitério e também a aquisição de novos bancos. Agradecemos a Deus e rogamos a Nossa Senhora, todos os benfeitores que colaboram conosco nessa construção. Venha, você, devoto, participar das novenas em honra a Nossa Se-nhora Desatadora dos Nós, realiza-das a cada mês entre os dias 7 e 15, encerrando com a “queima dos nós” durante a missa. A paróquia Nossa Senhora De-satadora dos Nós fica na rua, Luiz Riga, 316, bairro Brasil Novo, e tem com Pároco o padre Evandro Carbo-nário, que atende toda quarta-feira e sábado, às 14h. O telefone da secre-taria paroquial é o (18) 3905-2022, de 3ª a sábado, das 8h as 17h. Fiéis e Devotos podem interagir com seu pedido de oração, deixar seu teste-munho e depoimento, assim como acompanhar noticias da paróquia através do site www.nsdesatadora-dosnos.iparoquia.com.

PASCOM – Pastoral da Comunicação

PARÓQUIA NOSSASENHORA DESATADORA DOS NÓS CRESCE COM ACOMUNIDADE

A pastoral da comunicação (PASCOM) programou dois workshops sobre: Tratamen-

to de Imagens (para sites e jornais) e Layout (de sites). Essas reuniões estão programadas para os dias 20 de agosto e 17 de setembro, respecti-vamente. São esperados os membros da pastoral das paróquias onde o serviço está organizado e os interes-sados em organizá-lo.

O coordenador dos meios de comunicação social da re-novação carismática dioce-

sana, Julio Cesar, explica o objetivo de estar presente nas redes sociais. “O objetivo de estarmos juntos nas Redes Sociais é que a Cultura de Pentecostes seja difundida e que a Civilização do Amor aconteça no meio de nós, em nosso tempo.” Aproveitando a oportunidade, pede “ajude-nos enviando para [email protected] os aconte-cimentos do grupo de oração de sua Paróquia (eventos, fotos, novidades, aquilo que o Senhor tocar em seu coração).” Para os interessados, se-guem os endereços da RCC Pruden-te nas Redes Sociais:TWITTER @rccpprudenteFACEBOOK rccprudenteORKUT rccprudente

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA DIOCESANA NAS REDESSOCIAS

A pastoral da sobriedade realizou uma caminhada pela vida, domingo 26 de

junho, entre o parque do povo e a catedral São Sebastião na cidade de Presidente Prudente. Na manhã fria, cerca de duzentas pessoas se mobilizaram para marcar o encer-

CAMINHADA PELA VIDA

ramento da semana antidrogas. A caminhada terminou com uma missa na Catedral, às 10h, presidida por dom Benedito Gonçalves dos Santos, bispo diocesano e o padre Altino Brambila, assessor diocesano da Pastoral da Sobriedade cujo lema é “Vida sim! Drogas não!”

Os alicerces dão à casa uma estabilidade perdurável. Mediante a fé, estamos enraizados em Cristo (cf. Col 2, 7), assim como uma casa está construída sobre os alicerces. Estar enraizados em Cristo significa responder concretamente ao chamado de Deus, confiando-se a Ele e colocando em prática Sua Palavra. Jesus mesmo repreende a seus discípulos: “Por que me chamais ‘Senhor, Senhor!’ e não fazeis o que vos

digo?” (Lc 6, 46). (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

06 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 11

Pe. Éverton Aparecido da Silva Distrito de Primavera (Rosana-SP)

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Missão

A MISSÃO EM FRASESDO DOCUMENTO DEAPARECIDAPARÓQUIAS em missão 1) “As paróquias são células vi-vas da Igreja... São chamadas a ser casas e escolas de comunhão” (DA 170). 2) “Todas as nossas paróquias se tornem missionárias” (DA 173) 3) “A renovação missionária das paróquias se impõe tanto nas ci-dades como no mundo rural” (DA 173) 4) “A renovação missionária das paróquias exige de nós imaginação e criatividade para chegar às multi-dões” (DA 173). 5) “Os melhores esforços das paróquias devem estar na convoca-ção e na formação de leigos missio-nários” (DA 174) 6) “Todos os membros da comuni-dade paroquial são responsáveis pela evangelização dos homens e mulhe-res em cada ambiente” (DA 171). 7) “A renovação das paróquias exige a reformulação de suas estru-turas, para que ela seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão” (DA 172). 8) “A imensa maioria dos cató-licos de nosso continente vive sob o flagelo da pobreza... A paróquia tem a maravilhosa ocasião de responder às grandes necessidades de nossos povos. Para isso tem que seguir o caminho de Jesus e chegar a ser a boa samaritana como Ele. Cada paróquia deve chegar a con-cretizar em sinais solidários seu compromisso social nos diversos meios em que se move, com toda

a ‘imaginação da caridade’” (DA 176) 9) “A paróquia chegará a ser co-munidade de comunidades’” (DA 309, citando Santo Domingo 58). 10) “Uma paróquia, comuni-dade de discípulos missionários, requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia. Os Conselhos Pastorais Paroquiais te-rão de estar formados por discípu-los missionários constantemente preocupados em chegar a todos” (DA 203).

COMUNIDADES em missão 1) “As CEBs (Comunidades eclesiais de base) têm sido escolas que têm ajudado a formar cristãos comprometidos com sua fé, discí-pulos e missionários do Senhor”. (DA 178). 2) “As CEBs são expressão vi-sível da opção preferencial pelos pobres. São fonte e semente de variados serviços e ministérios a favor da vida na sociedade e na Igreja” (DA 179). 3) “É preciso reanimar os pro-cessos de formação de pequenas comunidades no Continente” (DA 310). 4) “A conversão pastoral requer que as comunidades eclesiais sejam comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor. Daí nasce a atitude de abertura, diálogo e disponibilidade para promover a co-responsabilidade e participação efetiva de todos os fiéis na vida das comunidades cristãs” (DA 368).

Aconteceu o 2º retiro de mi-nistros e ministras extra-ordinários da comunhão eucarística (MECEs) da 4ª

Região Pastoral da Diocese de Pre-sidente Prudente. Dia 19 de junho, das 8h às 17h. A Paróquia Nossa Se-nhora dos Navegantes de Rosana foi a sede do evento que contou com 160 pessoas. “Os dons dos MECE”, foi o tema abordado pelo assessor, José Barbosa, MECE da comunidade paroquial de Primavera.

Segundo o Vigário Episcopal da 4ª Região, padre Éverton Aparecido, “o Retiro foi uma oportunidade de revigorar o amor à Eucaristia, viver um momento de comunhão entre os MECEs e os padres da Região, e tam-bém de atualização do compromisso assumido no ministério, tudo num clima de muita alegria e satisfação”. O dia foi marcado por palestras, missa, trabalhos em grupos e Adora-ção ao Santíssimo.

FONTE: Pastoral da Comunicação

4ª REGIÃO REALIZOU RETIRO ESPIRITUAL PARA MECES

De 30 de junho a 3 de julho aconteceu na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Distrito de Primavera,

Rosana), a 1ª Experiência Missio-nária dos seminaristas diocesanos com visitas missionárias às famílias, escolas e hospital. Além dos semi-naristas, participaram o reitor do Se-minário, Mons. Miguel Valdrighi, os seminaristas do 1º ano de filosofia e dois casais da cidade de Presidente Prudente, somando 29 missionários, mais alguns missionários locais. Pregaram o Querigma com muita disposição, testemunho, ardor e alegria. Enfrentaram muita chuva e frio. Fizeram o anúncio durante o dia e também à noite. “Tivemos a felicidade de anun-ciar lá, de casa em casa, o amor misericordioso de Deus por nós. Foi então que realmente aprendemos. O acolhimento, a simpatia das pesso-as, a alegria da vida de fé daquela comunidade revelam todo o amor que tem pelo Seminário e pelas vocações. Trouxemos no coração o desejo de continuar o anúncio e su-plicar que o Senhor abençoe aque-las famílias e os chame também para o anúncio”, destacou o Mons. Miguel que, ainda afirmou “temos o coração agradecido”. Segundo o pároco, padre Éverton Aparecido, “os seminaristas no pro-

cesso de formação precisam passar por essa experiência de missão para viverem o que Jesus viveu, o que os apóstolos sentiram, o que nossa Igreja pede hoje: estado permanente de missão para todos os seus mem-bros”. O mesmo pensamento está presente no coração e na fala do Mons. Miguel “a Igreja tem insistido que na formação sacerdotal se dê uma característica missionária, que se proponha uma atitude missioná-ria para os futuros sacerdotes. De tal modo que, pouco a pouco, toda a comunidade cristã se torne, de verdade, comunidade em missão.”

FONTE: Pastoral da Comunicação

1ª EXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA DOS SEMINARISTAS DIOCESANOS

O reconhecimento de um simples irmão que, de certa forma, o conheceu um pouco e que por

pouco não o esquecera também! Pe. Aurélio nasceu em Palmeira dos Índios (AL) no dia 28/5/1928; ordenado padre no dia 4/12/1955; veio a Presidente Prudente na década de 1970 e faleceu no dia 16/6/2011, na Santa Casa às 0h32 desse dia depois de longa enfer-midade. Passou pela paróquia de Tarabai e o maior tempo do seu ministério na paróquia de Nossa Senhora do Carmo em Presidente Prudente. Na Paróquia da Maristela sem-pre esteve, inicialmente, auxiliar do sempre lembrado Pe. João Salgari de saudosa memória. Com a morte do Pe. Salgari (21/7/1978) a Paróquia ficou sem pároco e de minha semestral passagem como diácono pela Maristela em meados do ano 1978 ele estava ausen-te servindo em Tarabai. Depois retorna em 1979 e com várias saídas e vindas. De certa forma posso afirmar que ele amava estar na Maristela. Diziam alguns que sentia ciúme pela Maristela!Pe. Aurélio foi um grande cola-borador do Pe. João do Rio (fale-cido) auxiliando na São José de Presidente Prudente e na inicial comunidade de São Francisco de Assis. Tempos árduos de muito sacrifício dos poucos padres da diocese e que se desdobravam, nas

mais variadas atividades e incen-tivo às demais paróquias carentes de sacerdotes e que a presença dos poucos era muito requerida. Pe. Aurélio sempre teve uma saúde debilitada; tanto em ordem física quanto psíquica. Homem marcado por sofrimentos e de pou-ca alegria; servo circunspeto, mas sempre solícito e coerente com aquilo que acreditava. Homem de rezar o terço, devoto de Nossa Senhora até por índole nordestina. Pe. Aurélio de estatura simples e humilde era um “grande” sa-cerdote dotado de uma formação teológica e literária de grande estirpe. Sempre auxiliando na formação dos seminaristas ensi-nando a língua francesa; grande esmero pela língua grega e latina e conhecedor dos clássicos romanos de antanho, passando por Cícero, Virgílio e outros. Sua verbia era re-finada e grande pregador não pela empolgação erudita, mas sim pela linearidade singular de suas co-locações; modestas, mas sensatas que atingia seus ouvintes. Conhe-cia o latim como poucos e raros sacerdotes dos tempos atuais. Sua formação acadêmica foi apreendi-da na mais pura ortodoxia teoló-gica e exalava vigor refinada pela cultura dos eruditos teólogos do seu tempo; conhecia os filósofos antigos e dialogava sobre os mo-dernos; estudou na “tabula rasa” de tempos que não voltam mais!Pe. Aurélio era um exímio co-

nhecedor de música gregoriana e clássica; arranhava ao piano e tinha um excelente timbre de voz. Nunca foi um cantor, mas de esmerada acuidade fônica. Sua formação erudita e clássica o fazia possuidor de todos esses talentos inegáveis a olho nu. Gostava de ouvir os clássicos e os contempo-râneos da música erudita. Homem de grande modéstia e escondia sua sabedoria naqui-lo que pensava e, por vezes, se punha a conversar assuntos polê-micos em teologia – sempre se o mesmo fosse perguntado. Eu apren-di muito com ele e, de sua sabe-doria, tantas vezes lhe recorri com presteza sempre solícita. Conhecia a língua hebraica e, como poucos, aventurava algumas exegeses. Nun-ca ousava falar o que realmente pensava e expressar o que sabia. O homem sensato fala quando ésolicitado falar! Embora não pu-desse parecer ele era um guardião da sã doutrina católica e se impor-tunava com as coisasmodernas a acontecer naigreja, mormente

os movimentos atuais. (...) Este homem dedicado ao servi-ço do altar morreu e não deixou herança, tão somente a riqueza de uma vida escondida e dedicada ao serviço do Evangelho com peca-dos e graça. Apenas o pêndulo do amor poderá servir de referência nesse momento de despedida e, na partida, um rogo ao Senhor da messe: envie-nos homens assim que apesar de tudo permaneceram de pé diante do Cordeiro.

Padre Jerônimo GasquesPároco de São José, Pres. Prudente

(A íntegra da mensagem está no site diocesano)

NOTAS SOBRE O PADRE AURÉLIO

Uma decisão assim também causa sofrimento. Não pode ser de outra maneira. Mas, depois, tive a verdade: está certo! Sim, o Senhor me quer, por isso me dará também a força; Escutando-lhe, estando com Ele, chego a ser eu mesmo. Não conta a realização de meus próprios desejos, mas sim Sua vontade. Assim, a vida torna-se autêntica. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

Queridos amigos, construí vossa casa sobre a rocha, como o homem que “cavou bem fundo”. Tentai também vós acolher a cada dia a Palavra de Cristo. Escutai-o como ao verdadeiro Amigo com quem compartilhar o caminho de vossa vida. Com Ele ao vosso lado, sereis capazes de afrontar com valentia e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e os fracassos. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

Palavra do Bispo

Dom Benedito Gonçalves dos SantosBispo Diocesano

10 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 07

Faz bem saber

A vida é Dom! O Dom é Graça! A Alegria é nossa!

FAMÍLIAPROJETO DE DEUS

NOTÍCIAS DA IGREJA

Dias 13, 14 e 15 de julho de 2012, se Deus quiser, a Diocese de Presidente Prudente estará sedian-

do o XX Congresso Nacional do Encontro de Casais com Cristo (ECC), cujo tema será: Família, projeto de Deus, e o lema: “Pru-dente o homem que edifica sua casa sobre a rocha” ( Mt 7, 24b). O Congresso Nacional é um tempo forte para toda a família do ECC, principalmente para a Diocese que o sedia, no caso, para a nossa Diocese de Presidente Pru-dente, pois além de criar unidade e fraternidade neste grande servi-ço-escola que se encontra presente em todas as regiões do Brasil, na diversidade de riquezas cultu-ral e pastoral, diversidade esta que durante o Congresso, com a participação de casais sacerdotes e bispos, representando as diversas dioceses, onde o ECC encontra-se implantado, sendo cada um convi-dado a partilhar suas riquezas pas-torais e ao mesmo tempo acolher as riquezas trazidas pelos demais participantes.

Com o tema “Família, projeto de Deus” queremos refletir como a família é uma instituição Divi-na, mas que necessária para que seus membros (pai, mãe e filhos) desempenhem e cresçam suas faculdades e alcancem a plenitude da vocação cristã, a glória celes-te. A família é o ambiente ideal planejado por Deus para o culti-vo, crescimento e exercício das virtudes morais, sociais e cristãs; virtudes estas que dão sabor a vida em família para que esta atue na sociedade como “luz do mundo e sal da terra” dando sabor divino e irradiando a luz celeste a toda comunidade que a cerca. Mas, para que isto aconteça, é necessário fé, isto é, abertura do coração a graça Divina. É neces-sário que a família fundamente a sua vida de acordo com a vontade de Deus, e de modo particular, os pais, demonstrem prudência e sabedoria, edificando suas vidas fundamentada na Palavra de Deus, fazendo da mesma alimento e armadura contra o mal. É na família, Igreja domésti-

ca, escola de valores e célula da sociedade, onde se exercita pri-meiramente o amor, a justiça, a fraternidade, o perdão e a paz, para que assim, como fermento irradie estes mesmos valores a sociedade. O futuro da Igreja e da sociedade, necessariamente passa pela família. Se hoje, viver numa sociedade onde há tantas trevas, violência, guerra e morte, pode-mos ter a certeza que, infelizmen-te muitas famílias estão distantes de Deus e de seu projeto de Amor. Supliquemos, pois a Deus, que nos conceda força e graça para que nossa Diocese e cada um de nós, de modo particular a Família do ECC, aproveite estes doze me-ses de preparação para o Congres-so Nacional, para que trabalhemos unidos em mutirão, pela evange-lização das famílias, pois somente o evangelho é capaz de fecundar os corações com orvalho celeste, criando na família e na socieda-de uma cultura de vida, de amor, de justiça, de perdão e de paz, tornando a mesma família uma igreja doméstica, templo de graça e missão. Trabalhemos pois, como discípulos missionários de Cris-to Jesus, para que esta realidade esteja presente em nossa família e em toda a sociedade.

Natalício03/07-Pe. Sanderson VergaraIndiana/Caiabú05/07-Pe. Luiz IgnácioPresidente Prudente15/07-Pe. Pietro Quatrini Presidente Epitácio19/07-Pe. Edcarlos Amorim Mo-reira - Tarabai19/07-Pe. Luiz Carlos FuriniPresidente Prudente

Ordenação04/07-Pe. Carmelo MerciecaPresidente Prudente06/07-Dom José Maria L. C. Sa-racho - Presidente Prudente10/07-Pe. Luiz IgnácioPresidente Prudente30/07-Pe. Jurandir Severino de Lima - Álvares Machado31/07-Pe. Jailton Pereira de Brito Presidente Venceslau31/07-Pe. Wilson CristovamPresidente Prudente

SINDROME METABÓLICA E

DOENÇASCARDIOVASCULARES A síndrome metabólica consiste em um conjunto de anormalidades incluindo obesi-dade abdominal, redução do colesterol bom (HDL), elevação dos níveis de triglicérides (um tipo de “gordura” do sangue), aumento dos níveis de glicose (açúcar), aumento da pressão arterial. O número de indivíduos com sobrepeso ou obesidade tem aumentado de forma sig-nificativa na sociedade ocidental e com isso elevado o número de casos de síndrome metabólica. A síndrome metabólica aumenta o risco de diabetes do tipo II e de doenças cardio-vasculares como infarto e derrame, pois é associada a aterosclerose (deposição de gorduras no interior dos vasos sanguíneos). A obesidade abdominal é pré-requisito para o diagnóstico desta condição. A circun-ferência abdominal medida no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca (osso da bacia) deve ser menor que 80 cm para as mulheres e menor que 94 cm para os ho-mens. (estes limites variam de acordo com a etnia sendo diferentes para japoneses e asiáticos, p. ex.) Obesidade, dieta com excesso de gor-duras e carboidratos, inatividade física são os mais importantes fatores de risco para síndrome metabólica. Intervenções no estilo de vida incluindo uma dieta com baixa quantidade de gordu-ras saturadas, atividade física moderada a intensa e de forma regular é fundamental para o tratamento. Diante da estratificação do risco car-diovascular o médico definirá as metas e a necessidade ou não de medicamentos para normalização do colesterol, triglicérides, pressão arterial e glicose no sangue e peso. Atuando de foma preventiva, a identifi-cação dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares permite ações especificas e eficazes que refletirão em mais qualidade e tempo de vida, atenuando o impacto das doenças cardiovasculares - principais cau-sas de mortalidade no Brasil e no mundo.

>>BENTO XVI TUITOU PELA PRIMEIRA VEZ O Papa Bento XVI tuitou pela primeira vez. Pelo microblog, o Papa anunciou o lançamento do site News.va, com notícias diárias do Vaticano.“Queridos amigos, acabo de lançar o www.news.va. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Com minhas orações e minhas bênçãos”, escreveu em inglês.Acompanhado da notícia, na capa do site News.va o Papa aparece sentado enquanto usa o aplicativo do Twitter para iPad. (Vaticano, 28/6/2011)>>JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE – MADRID 16 a 21 de agosto “Enrai-zados e Edificados em Cristo, firmes na Fé” (S.Paulo)O Cardeal Antonio Maria Rouco Varela, arcebispo de Madrid e presidente do Comitê organizador da JMJ, afirmou que “a Jornada Mundial é uma oportu-nidade para que muitos jovens descubram os fundamentos da sua vida”. “Os jovens têm ‘uma vida pela frente ’, a Jornada Mundial da Juventude é uma oportunidade para que se deixem iluminar por Cristo, e aí no seu coração e nos seus sentimentos de entrega e solidariedade descubram os fundamen-tos de sua vida”, explicou. “Os frutos das Jornadas Mundiais podem ver-se “a curto prazo: são muitas as vocações ao sacerdócio, à vida consagrada, ao matrimônio... a longo prazo supõem uma contribuição para a sociedade atual: energia para resolver a crise e fortalecer o caminho da paz”, destacou.Do mundo foram inscritos mais de 440 mil jovens na JMJ, de 182 países. Cer-ca de 14mil brasileiros estão inscritos para o encontro mundial da juventude com o Papa na cidade espanhola de Madri, dentre os quais aproximadamente 70 são de Presidente Prudente, inclusive o bispo diocesano, dom Benedito Gonçalves dos Santos e alguns padres.

A conferência “Espiritualidade e elementos para uma teologia da comunicação em rede” foi um dos destaques no Seminário de Comu-nicação para os bispos do Brasil (SECOBB), realizado no Rio de 12 a 16 de julho. O conferencista, padre Antônio Spadaro, editor da Revista La Civiltà Cattolica, despertou a atenção dos bispos participantes ao apresentar a internet como espaço existencial mais que meio de evan-gelização. “Internet não é meio de evange-lização, é um ambiente de vida”, disse padre Spadaro. “A internet é um novo contexto existencial, não um lugar específico no qual se entra em algum momento para viver on line e do qual se sai para entrar novamente na vida off line”, afirmou. Para o religioso, a inter-net é uma revolução “com raiz no passado” por replicar “antigas formas de transmissão do saber e do viver comum”. Ele defendeu a ideia da internet como ambiente e não simplesmente instrumento de comunicação.

“Internet não é um simples ins-trumento de comunicação que se pode usar ou não, mas um ambiente cultural, que determina um estilo de pensar, contribuindo para definir um modo peculiar de estimular a inteligência e de estreitar as rela-ções, e mesmo um modo de estar no mundo e de organizá-lo”, destacou. Segundo padre Spadaro, neste sentido se pode dizer que a internet não é um “um novo meio de evan-gelização”, mas, antes de tudo, “um contexto no qual a fé é chamada a exprimir-se não por uma mera vontade de presença, mas por uma conaturalidade do cristianismo com a vida dos homens”. O desafio para a Igreja, de acordo com Spadaro, não é o modo de usar bem a rede, “como se acreditava”, mas “como viver bem o tempo da rede”. “A Rede coloca desafios muito significativos para a compre-ensão da fé cristã. A cultura digital tem uma reivindicação a fazer ao homem mais aberto ao conhecimen-to e aos relacionamentos”, conside-rou. (Blog da CNBB, 14 de julho)

“INTERNET É UM NOVOCONTEXTO EXISTENCIAL”,DIZ ESPECIALISTA

>>SECRETÁRIO DA CNBB APRESENTA A CF-2012O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner, coordenou a apresentação oficial do tema da Cam-panha da Fraternidade de 2012, “Fraternidade e Saúde Pública”, na abertura da ExpoCatólica, dia 7 de julho. “A campanha é um tempo breve para que a população tenha consciência do tema abordado. Temos a melhor proposta de saúde pública do mundo, o SUS, mas os nossos pobres nem sempre têm aces-so. A nossa saúde publica é um grande problema. Precisamos tomar consciên-cia disso para que tenhamos uma atitude”, disse o secretário da CNBB.Estiveram presentes o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Sche-rer; o secretário executivo da Campanha da Fraternidade (CF), padre Luiz Car-los Dias; representantes do governo estadual paulista e do federal, bem como o cônsul-geral de Israel em São Paulo, Ilan Sztulman. “Nós, católicos, fazemos muitas coisas, mas nem sempre as tornamos visíveis. Não apresenta-mos publicamente aquilo que fazemos seguindo o conselho de Jesus: ‘Que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita’. Mas Cristo também falou: ‘Que brilhe a vossa luz’. Por isso, precisamos sim mostrar aquilo que a Igreja católi-ca faz e promove para a sociedade”, disse Dom Odilo. O cônsul de Israel, ILan Sztulman, disse que estava presente para deixar três mensagens: “Primeiramente, estou aqui para confraternizar com a Igre-ja Católica. O judaísmo tem por valor mais alto a vida. Em segundo lugar, reconhecer que o trabalho que a Igreja faz é salvar a vida, o mais importante que temos. E o terceiro é porque eu represento a terra de Israel, que é a Terra Santa, é que não é somente dos Judeus. E eu quero convidá-los a visitá-la, pois lá é a casa de vocês também”. (ZENIT)

Continuamente apresentar-vos-ão propostas mais fáceis, mas vós mesmos percebereis que se revelam como enganosas, não dão serenidade nem alegria. Somente a Palavra de Deus mostra-nos o caminho autêntico, somente a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que haveis recebido de vossas famílias e esforçai-vos

para responder com responsabilidade ao chamado de Deus, convertendo-vos em adultos na fé. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)Há uma forte corrente de pensamento laicista que deseja afastar Deus da vida das pessoas e da sociedade, lançando as bases e tentando criar um “paraíso” sem Ele. Mas a existência ensina que o mundo

sem Deus converte-se em um “inferno”, onde prevalece o egoísmo, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e os povos, a falta de amor, alegria e esperança. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

Dízimo Liturgia

Pe. José Altino Brambilla [email protected]

Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja - Pres. PrudentePe. Jerônimo Gasques

Paróquia São José - Pres. Prudente

08 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 Anúncio Ano XV 124 Julho 2011 09

Intenções do Papa Bento XVI para o mês de JULHOIntenção Geral: Para que os cristãos continuem a aliviar o sofrimento material e espiritual dos doentes com SIDA, especialmente nos países mais pobres.Intenção Missionária: Pelas religiosas que trabalham em territórios de missão, para que sejam testemunhas da alegria do Evangelho e sinal vivo do amor de Jesus Cristo.

NÃO FALTAR COMO DÍZIMORetiro Espiritual

do Clero “Também fiquei sabendo que não estavam dando aos levitas as contribuições devidas, e que os levitas e os cantores encarregados do culto, tinham fugido cada qual para sua propriedade...Por que o Templo de Deus está abandona-do? Reuni os levitas...Então, todos os judeus começaram a trazer de novo para o armazém o dízimo do trigo, do vinho e do azeite...”

Por que será que nas coisas de Deus nós temos uma fa-cilidade impressionante de nos esquecer, deixar para

amanhã, outro dia, etc.Também Neemias nos conta -qua-se- a mesma história. É claro que cada caso é um caso. No caso do texto bíblico ha-via uma certa razão. O sacerdote Eliasib hospedou para dentro do templo até o governador Tobias, inimigo declarado da reorganiza-ção política e social da comunida-de judaica. Será que podemos dizer isto também em nossa Igreja? Se for afirmativo, o que estamos fazendo para resolver este impasse? Creio que exista padres relapsos, agen-tes de pastoral desonestos...Mas o que é certo é certo: não contribuo

com o dízimo devido as maravi-lhas que existem dentro de nossa igreja, mas apesar de tudo devo ser fiel a Deus. Apesar de tudo é muito triste ir à igreja e começarmos a obser-var que a mesma está em ruína ou abandonada. Certos fiéis não se importam com sua igreja, não zelam por ela. Quando a cate-quese vai mal, a preparação ao batismo é feita de qualquer jeito, a missa do padre, vigário é “sape-cada” para acabar logo; quando o povo tem muita pressa em sair da igreja, etc. Tudo isso é lastimável e retrata um pouco da situação de muitos católicos que não sabem para que vão à igreja ou para que dão aquele dízimo, muitas vezes, insignificante. Muitos se contentam em criti-car...criticar. Atitudes! As atitude são mais significativas que as simples palavras de crítica. Criticar é fácil, fazer é que é difícil, diz um provérbio francês. Muitos se afas-tam devido aos escândalos. Seria correto? Será que não temos, tam-bém, um pouquinho de culpa?Por que gostamos de tirar o corpo fora? -A consciência talvez esteja nos acusando. Pense nisso! Traga de novo para a igreja o seu dízimo!

Leitura: Neemias 13,10-13

Quando o Padre Nivaldo – que, por sinal, infelizmen-te nem cheguei a conhecer porque estava doente nes-

tes dias - me telefonou pedindo-me, em nome do bispo Dom Benedito e do clero, se podia pregar o Retiro anual dos Padres, logo perguntei se, por acaso não tinha errado de pes-soa. Quis saber se tinha a certeza de ter telefonado à pessoa que procura-va. No final aceitei, não porque me acho um carimbado “pregador de retiros”, mas simplesmente porque busco confiar na misericórdia do Senhor e na inspiração do Divino Espírito Santo. Já que os irmãos Padres de uma Diocese do Sul do país querem ouvir e conhecer um pouco da vida e da história de um bispo missionário na Amazônia, que assim seja. Com esta confiança vim para Londrina, na casa de Retiro Monte Carmelo. Espero que o clima frio destes dias tenha sido vencido pelo calor da fraternidade, da oração, da alegria de estarmos juntos no nome do Senhor. Procurei ser eu mesmo: um padre diocesano saído da Itália em 1983, “fidei donum” de uma Diocese que, naquele tempo, ainda podia doar

padres a outras Igrejas mais necessi-tadas. Assim, faz quase trinta anos que estou na Amazônia, entre o Pará e, agora, o Amapá. Considero o fato de ter sido chamado a ser bispo mais uma prova da necessidade de pasto-res no Norte do Brasil. Saí da minha terra com a alegria e o entusiasmo do missionário e assim procuro viver o serviço episcopal, consciente das minhas limitações, esforçando--me em preparar o terreno para que outros possam, no futuro, colher mais e melhores frutos. Foi isso que procurei lembrar também aos Padres durante o Retiro. Tudo o que recebemos, desde o chamado e a resposta a servir na Igreja, é um dom de Deus. A Palavra do Senhor que acolhemos é para ser comunicada; a Eucaristia que celebramos é para nos colocar juntos sempre na presença do Senhor Jesus crucificado e ressuscitado por causa do seu amor total ao Pai e a esta humanidade indigna de tanto sacrifício. A vida do Padre, portanto, deve ser também uma vida doada, na fidelidade, na alegria do serviço, na paz do coração de quem enxerga

e confia nas coisas de Deus e acredi-ta na vida eterna. No meio de uma humanidade confusa e sem esperan-ça, o Padre deve ser um semeador daquela luz e daquela consolação que o mundo não pode dar porque não tem. O amor e a paz verdadeira são dons gratuitos da bondade infi-nita de Deus. Terminado o Retiro volto para

o calor da Amazônia, na linha do Equador, quem sabe tendo ajudado um pouco a reavivar o dom que todo Padre recebeu no dia da ordenação pela imposição das mãos do seu Bis-po. Gostaria também ter deixado uma inquietação: o horizonte da missão não acaba no quintal da nossa casa, é muito maior. Deve chegar até lá onde alguém ainda pode estar triste por não conhecer Jesus. Deve chegar à profundidade do coração humano, à consciência, lá onde tomamos as decisões que contam na nossa vida. Mas deve chegar também lá onde a falta de sacerdotes deixa o povo em-pobrecido das alegrias da fé. Será a Amazônia? Quem sabe, quem sabe...

Dom Pedro José Conti, bispo de Macapá, AP

Se temos a fé de que pelo batismo nos tornamos filhos da Igreja, cremos conse-qüentemente que ela, a Igre-

ja, é nossa mãe. Como mãe, a Igreja tem, sacramentalmente, três grandes graças na vida de seus filhos: gerar, alimentar e educar. O Concílio Vaticano II lembra que “ao se construírem igrejas, cuide-se, diligentemente, que sejam funcio-nais, tanto para a celebração das ações litúrgicas como para obter a participação” (cfr. Conc. Vat. II SC 124.128). Sendo ainda a Igreja, o Corpo de Cristo (cfr. Conc. Vat. II LG 7) e nossa mãe, em sua estrutura, físico-litúrgica, ela reflete as missões de maternidade. Como mãe ela pos-sui o útero onde são gerados os seus filhos pela fecundidade divina que é o Batistério. Ali nascem os seus fi-lhos, renascem o redimidos pelo seu Filho Jesus Cristo. É por isso que o Concilio lembra que o batistério (ou como é chamado por alguns, pia batismal) deve ser digno. A Igreja como mãe também alimenta os seus filhos em seus seios que nutrem com o leite espiritual da única rocha que é Cristo Jesus, lá significados no altar, e, na expressão de Santo Agostinho “ara Christus est” (o altar é Cristo). Na mesa sagrada a Euca-ristia, alimento dos filhos da Igreja, filhos de Deus, somos alimentados na Caridade, na Fé e na Esperança. Dele também lembra o Concílio e também o Cerimonial dos Bispos:

“O altar, em que se torna presente o sacrifício da cruz sob as sinais sacramentais, é também a mesa do Senhor, na qual o povo de Deus, na Missa, é convidado a participar. É também o centro da ação de graças celebrada na Eucaristia” (Cerimonial dos Bispos no 918). Há, ainda no corpo a missão de educação, e ela se faz pela Palavra. A Igreja fala pela Palavra de Deus, anunciando-a, atua-lizando-a sendo fiel à sua missão de formar o Povo de Deus, seus filhos. Assim a Mesa da Palavra, também chamada de Ambão, que é o altar da Palavra deve ser sóbrio e digno porque é sinal da Presença do Cristo Palavra no meio de seu povo e de onde a mãe Igreja educa e forma seu povo. Ali se proclamam as leituras na missa bem como o evangelho, o salmo, a oração dos fiéis, também chamada de oração universal, a pu-blicação das festas móveis no dia da Epifania, o precônio pascal, a Carta Apostólica na ordenação do Bispo ou sua recepção e o mandato apos-tólico na imposição do pálio (cfr. Cerimonial dos Bispos nos 74, 138, 140, 141, 144, 199, 205, 240, 320, 345, 573, 1143, 1152). Gerar, ali-mentar e educar. A mãe assim forma seus filhos para o Reino de Deus. Os sinais tem este significado e devem estar bem edificados nas igrejas a fim de que os fiéis possam partici-par ativamente das celebrações dos mistérios do Senhor.

IGREJA: NOSSA MÃE

Queridos jovens, a Igreja conta convosco. Necessita de vossa fé viva, vossa caridade criativa e o dinamismo de vossa esperança. Vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e lhe dá um novo impulso. (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)

Deus é vida, e cada criatura tem a vida; de um modo único e especial, a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira ao amor, à alegria e à paz... compreendemos que é um contrassenso pretender eliminar a Deus para que o homem

viva. Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, privar-se da plenitude e da alegria: “sem o Criador, a criatura se dilui” (GS 36). (Bento XVI, JMJ_Madri_2011)