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SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO – SICM SUPERINTENDÊNCIA DE INDÚSTRIA E MINERAÇÃO – SIM DIRETORIA DE MINERAÇÃO – DIMIN RELATÓRIO MENSAL Novembro 2013

SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO – … · 1.3.3 - Licenças Ambientais Concedidas para Petróleo e Gás na Bahia 1.4- Royalties ... 1.2.1 - Protocolos de Intenção

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SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO – SICM SUPERINTENDÊNCIA DE INDÚSTRIA E MINERAÇÃO – SIM DIRETORIA DE MINERAÇÃO – DIMIN

RELATÓRIO MENSAL

Novembro

2013

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SUMÁRIO 1. DESEMPENHO DO SETOR MINERAL

1.1 INTRODUÇÃO 1.2 MINERAÇÃO

1.2.1 - Protocolos de Intenção Assinados com a SICM 1.2.2 - Requerimentos Minerais Protocolizados/Direitos Minerais Concedidos 1.2.3 - Licenças para Mineração 1.2.3.1 – Ambientais 1.2.3.2 – Guias de Utilização 1.2.4 - PMBC - Produção Mineral Baiana Comercializada 1.2.5 – CFEM 1.2.6 - ICMS

1.2.7 – Comércio Exterior de Bens Minerais 1.3 – Petróleo & Gás na Bahia 1.3.1 - Produção de Petróleo e Gás

1.3.2 - Comércio Exterior de Petróleo e Gás na Bahia 1.3.3 - Licenças Ambientais Concedidas para Petróleo e Gás na Bahia

1.4- Royalties 1.4.1 – Royalties de Petróleo & Gás 1.4.2 – Royalties de Água para a Geração de Energia

1.4.3 – Royalties de CFEM para os Municípios 1.4.4 - Receitas de Royalties para o Estado. Lei Estadual 9.281/2004. 2. ATIVIDADES EM ANDAMENTO 2.1 Infraestrutura em Áreas de Mineração

2.1.1 - Obras em andamento executadas pelo DERBA com recursos SICM 2.2 - Contratação do Curso de “Formação de Blaster” 2.3- Licitação de Maquetes para o MGB 2.4 - Elaboração do Projeto “Ações de Melhoria para as Indústrias de Cerâmica Vermelha do distrito de Barreiros, município de Riachão de Jacuípe – BA.”. 2.5 - Projeto de Fortalecimento das Micro e Pequenas Empresas do Estado da Bahia (Contrato SEBRAE). 3. PROJETOS EM EXECUÇÃO 3.1 - Diagnóstico do Segmento de Marmorarias da Bahia 3.2 - Cadastro do Produtor Mineral 3.3 - Projeto Pesquisa Cadastral das Joalherias e Lapidações do Estado da Bahia 3.4 - Projeto de Capacitação e Difusão Tecnológica para o Segmento de Gemas e Jóias do Estado da Bahia. 3.5 - Projeto Atualização da Caracterização Tecnológica, Operacional e Cadastral das Indústrias de Cerâmica Vermelha da Região Centro-Sul e do Recôncavo da Bahia 3.6 - Apoio às comunidades onde há extração mineral 3.7 - Implantação de Distrito Industrial de Cerâmica em Barreiros, Riachão do Jacuípe

4. MUSEU GEOLÓGICO DA BAHIA 5. CENTRO GEMOLÓGICO DA BAHIA

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1. DESEMPENHO DO SETOR MINERAL

1.1 INTRODUÇÃO

Os principais metais não-ferrosos apresentaram ao longo de 2013 um desempenho abaixo do observado no ano anterior, com preços internacionais em queda. No mês de novembro/13, as cotações médias na Bolsa de Londres (LME) das principais commodities minerais foram: cobre US$7.066,40; zinco US$1.868,67; alumínio US$1.749,21; chumbo US$2.090,19; estanho US$22.856,67; níquel US$13.729,05. A variação média das seis cotações alcançou queda de 1,67% quando comparado a out/13 e queda de 2,7% quando comparado a nov/12. Entre os minerais produzidos na Bahia, o níquel e o cobre acumularam queda no ano de 21% e aproximadamente 10%, respectivamente. Ressalta-se que o impacto dessa crise é menor para algumas empresas brasileiras por conta da valorização do Real frente ao Dólar no período.

Entre as principais notícias para o setor mineral, ressalta-se a previsão da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para o crescimento da economia chinesa em 2014, que pode alcançar 8,2%. Por um lado, isso pode concretizar-se em expansão dos negócios com bens minerais por conta do caráter estratégico que as commodities metálicas representam para o governo daquele país, já que são utilizadas em setores como a indústria de transformação e infraestrutura. Por outro lado, a China vem mantendo políticas de subsídio para a produção, mesmo com margens negativas, que resultaram em quedas nas cotações de commodities como o níquel ao longo do ano de 2013. Para 2014, as decisões do governo da Indonésia poderão influenciar os preços internacionais do níquel, já que este país é o maior produtor global desse mineral e anunciou o corte das exportações, a partir de janeiro de 2014, para incentivar a produção doméstica.

Ainda no cenário internacional, a recente ata do Banco Central dos Estados Unidos (FED) apontou a possibilidade de redução do programa de compra de ativos de US$85 bi nas próximas reuniões, esse corte reduzirá os estímulos à economia daquele país, causará aumento das taxas de juros e resultará na atração de dólares na economia norte-americana em detrimento de países emergentes como o Brasil. Neste contexto, os contratos futuros de ouro fecharam em queda, o ouro para entrega em dezembro fechou com um recuo de US$ 15,10 ou 1,2%, a US$ 1.272,30 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange.

No Brasil, dois investimentos importantes podem modificar a dependência das importações de alguns minerais nos próximos anos. Trata-se da Potássio do Brasil, com sede em Belo Horizonte, que planeja iniciar a extração no Amazonas no segundo semestre de 2014. Em que pese o Brasil importar 90% do potássio – importante insumo agrícola - de que necessita, essa jazida tem reserva estimada em 611 milhões de toneladas e a empresa prevê produção anual de 2,5 milhões de toneladas (50% do consumo total do país). Além disso, a Kalium Mineração poderá iniciar a implantação do projeto de produção de alumina e de sulfato de potássio a partir de glauconita, com tecnologia própria ainda em 2013, em Minas Gerais.

Para a Bahia, permanecem as expectativas sobre a recuperação da Mirabela Mineração, essa companhia anunciou em comunicado a acionistas e para a Bolsa da Austrália, um acordo com os principais credores para suspender os pagamentos. Devido à perda de um importante contrato de venda, a empresa corre risco de entrar em recuperação judicial. A situação da mineradora deteriorou-se com a queda no preço do níquel e agravou-se com a mudança de posição da Votorantim em outubro último que declarou “força maior” para suspender as compras de concentrado de níquel para sua unidade de mate de níquel, em Fortaleza de Minas (MG), cujas operações poderão ser encerradas.

A Paranapanema, em Dias D’Àvila, anunciou um projeto de reformulação das operações, com o objetivo de recuperar-se dos prejuízos obtidos nos últimos dois anos. A companhia é responsável por 60% da demanda por cobre no país e prevê um crescimento no consumo em 5,4% em 2014. A estimativa é que a empresa passe a produzir 465 mil toneladas em 2014, impulsionada pela demanda dos projetos de infraestrutura, de acordo com relatório divulgado pela companhia.

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1.2 MINERAÇÃO

1.2.1 - Protocolos de Intenção Assinados com a SICM

Em novembro não houve assinatura de novos Protocolos para a área mineral.

1.2.2 - Requerimentos Minerais Protocolizados/Direitos Minerais Concedidos Em novembro/13 foram protocolizados na Bahia 221 requerimentos, sendo 204 para Pesquisa, 14 para Licenciamento, 03 para Lavra Garimpeira. Os Requerimentos de Pesquisa foram solicitados por 109 diferentes requerentes para pesquisa de 28 substâncias, especialmente granitos, fosfatos e areias em 141 municípios, com destaque para os municípios de Queimadas, Marcionílio Souza e Anagé. O DNPM publicou no mês de novembro 03 Requerimentos de Lavra Garimpeira, sendo 02 para quartzo nos municípios de Novo Horizonte e Tucano e 01 para ouro em Pilão Arcado. Na comparação dos Requerimentos de Pesquisa com os de outros estados, a Bahia continuou ocupando a segunda colocação no ranking nacional, atrás de Minas Gerais e à frente de Goiás.

GRÁFICO 01 BRASIL Nº DE REQUERIMENTOS DE PESQUISA PROTOCOLIZADOS JAN-NOV/13

MG BA GO

3.137

2.569

1.528

Fonte: DNPM Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

Não houve publicação de Portaria de Lavra para a Bahia, pelo DNPM no mês em foco. No que se refere aos Alvarás de Pesquisa, em novembro, foram publicados 64 Alvarás, em 41 municípios, contemplando 34 empresas e 12 substâncias com destaque para fosfato, granito e calcários. Entre os meses de janeiro e novembro de 2013, a Bahia somou 2.743 requerimentos, dos quais 2.569 foram para Pesquisa, 128 para Licenciamento, 36 para Lavra garimpeira e 10 para Registro de Extração.

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Gráfico 02 Alvarás Publicados – Principais substâncias (Nov/2013)

Fonte: DNPM Elaboração : SICM/SIM/DIMIN/COEMI

1.2.3 – LICENÇAS PARA MINERAÇÃO

1.2.3.1 – Licenças Ambientais No mês de novembro foram publicadas 08 Licenças Ambientais, sendo:

Tabela 1 – Licenças Ambientais

TIPO DE LICENÇA TITULAR MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANT. LICENÇA UNIFICADA ROZENVAN MINERAÇÃO LTDA. Lauro de Freitas argila (saibro) 1 LICENÇA UNIFICADA

BNM - BAHIA NIGRANITO MINERAÇÃO LTDA. Juazeiro granito 1

RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

ARATU MINERAÇÃO CONSTRUÇÃO LTDA. Salvador granulitos 1

AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL

MINERAÇÃO FAZENDA BRASILEIRO S/A Barrocas minério aurífero 1

LICENÇA UNIFICADA XAVIER S. & SILVA LTDA. Ipiaú areia 1 LICENÇA DE ALTERAÇÃO PEDREIRAS TERRABRAS LTDA. Feira de Santana granito 1

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VALIDADE JOSÉ MANUEL MARTINS PORTAS Potiraguá mármore 1

AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Porto Franco granulito 1

TOTAL

8 Fonte: DOE Elaboração: SICM/SIM/DIMIN 1.2.3.2 – Guia de Utilização Em novembro não houve publicação, pelo DNPM, de Guias de Utilização para a Bahia. 1.2.4 PMBC - Produção Mineral Baiana Comercializada A PMBC alcançou o valor de R$ 242,2 milhões em novembro, o que representou um crescimento anômalo quando comparado a outubro, em razão de registros de arrecadação da CFEM referentes à produção de cobre em anos anteriores.

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Gráfico 03

BAHIA – PMBC (Out-Nov/2013)

-

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

Milhões R$

out/13 nov/13

PMBC 130.668.925,30 242.168.882,55 Fonte:DNPM Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

Em novembro/13, a PMBC referiu-se à comercialização de 40 substâncias minerais oriundas de 109 municípios e extraídas por 207 empresas. Seis mineradoras responderam por 73,35% da PMBC.

Gráfico 04

Bahia – Principais Mineradoras (Nov/2013)

Mineração Caraíba S.A.

33,93% Mineração Faz. Brasileiro S/A

15,28%

Ferbasa 6,60%

Magnesita Refratários S.A.

6,10%

Jacobina Min. e Comércio Ltda.

6,08%

Mirabela Mineração Ltda. 5,36%

Pedreiras Parafuso Ltda. 1,84%

Corcovado Granitos Ltda. 1,64%

CBB - Cia Bras. de Bentonita Ltda.

1,54%

Bahia Mineração S.A.

1,45%

Outros20,19%

Fonte: DNPM Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI Entre outubro e novembro, registrou-se incremento da produção do ouro (49,30%), agregados para construção civil (14,72%), cromita (4,08%) e rochas ornamentais (27,61%). Por outro lado, a produção de níquel apresentou decréscimo de 32,2% em consequência de problemas técnicos de extração, somados a questões ligadas à crise enfrentada pela principal empresa produtora no estado. Os municípios de Jaguarari, Curaçá (cobre) e Santa Luz (ouro e cromita) lideraram a PMBC, com uma participação de 45,82% do total da PMBC. Esta participação sobe para 76,67% se considerada a produção dos municípios de Brumado (Magnesita e talco), Jacobina e Barrocas (ouro), Andorinha (cromita), Itagibá (níquel), Campo Formoso (cromita) e Lauro de Freitas (brita e areia).

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Gráfico 05 Bahia – Principais Municípios Produtores (Nov/2013)

Jaguarari (cobre)

22,62%

Santaluz

(ouro/cromita)

11,85%

Curaçá (cobre)

11,31%

Brumado

(magnesita/talco)

6,59%

Jacobina (ouro)

6,10%

Itagibá (níquel)

5,36%

Andorinha

(cromita)

4,50%

Barrocas (ouro)

3,22%

Campo Formoso

(cromita)

2,57%

Lauro de Freitas

(brita/areia)

2,56%

Outros

23,33%

Fonte: DNPM Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI No acumulado do ano, a PMBC ultrapassou R$ 2,32 bilhões e apresentou um crescimento de 7,09% em relação a igual período de 2012. Este resultado foi bastante influenciado, especialmente, pela comercialização de minério de ferro.

Gráfico 06

Bahia – PMBC (Jan - Nov 2012 x 2013)

Fonte: DNPM Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

No exercício de 2013, registraram-se 465 produtores minerais, que lavraram 53 substâncias em 155 municípios das diversas regiões do Estado. A PMBC esteve fortemente concentrada em seis mineradoras, que juntas representaram 73,31% do valor comercializado no acumulado de janeiro a novembro.

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Gráfico 07 Bahia – Principais Mineradoras da Bahia (Jan a Nov/2013)

Fonte: DNPM Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI 1.2.5 CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais A Bahia ocupou a quinta posição entre os maiores arrecadadores de CFEM do país e ficou atrás de Minas Gerais, Pará, Goiás e São Paulo, o que representou um crescimento de 1,87% da arrecadação total do Brasil. A arrecadação baiana da CFEM em novembro alcançou R$ 4,22 milhões, com expressivo aumento, creditado ao crescimento na arrecadação de bens minerais como ouro, minério de cromo, agregados para construção civil (areia e brita) e rochas ornamentais, além da arrecadação de valores referentes a exercícios anteriores a 2013.

Gráfico 08

Bahia – Arrecadação da CFEM (Out - Nov/2013)

Fonte: DNPM- Dados preliminares, sujeitos a modificação Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI Os principais municípios arrecadadores foram: Jaguarari, Curaçá, Santa Luz, Brumado, Itagibá, Andorinha, Jacobina, Campo Formoso, Lauro de Freitas e Barrocas. No acumulado de 2013 a arrecadação apresentou um crescimento de 27,97%, comparada ao mesmo período de 2012. Neste contexto, ressaltam-se os registros de ajustes de pagamentos de exercícios anteriores, principalmente o minério de cobre.

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Gráfico 09 BAHIA – Arrecadação da CFEM (acumulado 2012 x 2013)

Fonte: DNPM- Dados preliminares, sujeitos a modificação Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

Nestes onze meses de 2013, o cobre foi o bem mineral responsável pela maior arrecadação seguido pelo níquel, ouro, minerais de emprego na construção civil e cromita 7,25%. 1.2.6 ARRECADAÇÃO DE ICMS NA ATIVIDADE MINERAL Em novembro, segundo informado pelas empresas produtoras de bens minerais, a arrecadação foi de R$ 14,4 milhões em ICMS, representando um crescimento anômalo de 136,42% em relação a outubro/13, em razão de registros de arrecadação da CFEM referentes à produção de cobre em anos anteriores

A arrecadação acumulada no ano alcançou R$ 128 milhões, com aumento de 24,45% comparando-se a igual período de 2012.

Gráfico 10 BAHIA - Arrecadação de ICMS pelo setor mineral (JAN-NOV/2013)

Fonte: DNPM- Dados preliminares, sujeitos a modificação Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

10

1.2.7 - COMÉRCIO EXTERIOR DE BENS MINERAIS O valor total das operações do comércio exterior de produtos minerais em novembro alcançou US$ 150,3 milhões, com exportações de US$ 56,6 milhões e importações de US$ 93,7 milhões, resultando em um déficit de US$ 37,1 milhões na balança comercial mineral da Bahia.

A movimentação do comércio exterior baiano, fortemente relacionada às exportações de níquel e ouro e às importações de cobre, este mês teve como principal bem exportado o ouro, enquanto as importações concentraram-se principalmente no minério de cobre.

No acumulado do ano de 2013, o valor total dos bens minerais negociados atingiu US$ 1,3 bilhão, sendo 21,61% maior que o registrado em igual período do ano passado. As exportações foram de US$ 394,7 milhões, acusando uma queda de 25,86% em relação a 2012. Por sua vez, as importações totalizaram US$ 958,8 milhões, crescendo 65,14%. As exportações de níquel que, ao longo dos últimos nove meses, sofreram uma redução significativa motivada pela queda do preço desse bem mineral no mercado internacional, voltaram em novembro a fazer parte da pauta de comércio exterior baiano. Já as importações do concentrado de cobre que foram retomadas no mês passado, foram responsáveis pelo resultado deficitário da balança comercial mineral baiana.

GRÁFICO 13 Corredor de Comércio Exterior (Jan a Nov 2012 a 2013)

Fonte: MDIC/SECEX – ALICEWEB Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

Exportações No mês de novembro 2013 as exportações alcançaram o valor de US$ 56,6 milhões, o que representou um crescimento de 169,42% em relação ao mês de outubro/13, muito mais devido à base de comparação fraca porque nos últimos dois meses o níquel e o cobre, principais bens minerais exportados pela Bahia, apresentaram quedas nas vendas externas. Os principais destinos foram: Suíça (ouro), Canadá (ouro), Alemanha (rochas ornamentais, outros metais preciosos, magnesita) e Finlândia (níquel).

11

GRÁFICO 14

Bahia – Principais Exportações Minerais (Jan a Nov/2013)

Fonte: MDIC/SECEX – ALICEWEB Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI No acumulado de 2013, as principais vendas externas foram destinadas à Suíça, Canadá, Hong Kong e Reino Unido (ouro), Alemanha e Coréia do Sul (outros metais preciosos) e o Finlândia (níquel).

Importações

As importações baianas de bens minerais em novembro/13 atingiram o valor de US$ 93,7 milhões, com uma queda percentual de 46,82% em relação ao mês passado, apesar da retomada nas importações de cobre em outubro, esse indicador ainda sofre os efeitos das reduções ao longo do ano. Este mês as importações de bens minerais estiveram concentradas principalmente no cobre, oriundos do Chile e Peru, e em menor escala nos fosfatos vindos do Peru e Argélia.

GRÁFICO 15 Bahia - Principais Importações Minerais (Novembro/ 2013)

Fonte: MDIC/SECEX – ALICEWEB Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

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No acumulado do ano de 2013, a Bahia importou 26 substâncias minerais de 34 países, sendo que a principal foi o concentrado de cobre, vindo do Chile, Peru e Portugal, além dos fosfatos, oriundos do Peru, Argélia e Marrocos. Faz parte ainda da pauta de importações baianas o titânio, oriundo da África do Sul e Noruega. Outros bens minerais como manganês e cimentos também fazem parte da pauta de importações do estado com uma participação de 1,98%.

GRÁFICO 16

Bahia - Importações de Bens Minerais (Jan a Nov /2013)

Fonte: MDIC/SECEX – ALICEWEB Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI Locais de Embarque e Desembarque de Produtos do Comércio Exterior

Os principais locais de embarque em novembro de 2013 foram o Aeroporto Internacional de São Paulo, Porto de Salvador e o Porto de Ilhéus enquanto o Porto de Salvador concentrou a maior parte das entradas de minerais para a Bahia.

Locais de escoamento das exportações

As exportações do mês em análise foram escoadas por 14 diferentes pontos, embarcando-se 10 substâncias minerais. O principal ponto de embarque, em valores, foi o Aeroporto de São Paulo com o ouro, representando 63,63% das exportações, seguidos pelo Porto de Salvador com o embarque de quartzo, grafita e rochas ornamentais (18,93%) e Ilhéus com o concentrado de níquel (14,58%).

Quanto ao volume de carga movimentado em novembro/13, destacaram-se os Portos de Ilhéus e o Porto de Salvador que juntos somaram 67% das cargas. Os principais produtos embarcado por esses portos foram o níquel, rochas ornamentais, magnesita, talco, grafita, metais preciosos e quartzo.

13

GRÁFICO 17 Bahia – Quantidade Exportada de Minerais por Pontos de Embarque (Nov/ 2013)

Fonte: MDIC/SECEX – ALICEWEB Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

No acumulado do ano de 2013, o Porto de Salvador respondeu pela maior de quantidade remessas, participando com 30,12% do volume embarcado, principalmente de quartzo, talco, pedras preciosas, Magnesita e rochas ornamentais. Em segundo lugar figurou o Porto de Ilhéus com 27,49% das exportações (concentrado de níquel) e na sequência o Aeroporto de São Paulo 0,02% (ouro). Em valores os principais pontos de embarque de bens minerais produzidos na Bahia foram o Aeroporto de São Paulo com as remessas de ouro (60,58%), o Porto de Salvador com as exportações de magnesita, talco, grafita rochas ornamentais e outros metais preciosos (25,93%) e o Porto de Ilhéus com o concentrado de níquel (10,11%).

Locais de desembarque das importações

Em outubro de 2013 verificaram-se importações de 13 substâncias, cujas entradas ocorreram em 08 pontos de desembarque, oriundas de 15 países, com destaque para o Porto de Salvador, que recebeu 96% das importações em valor com o minério de cobre. Outros pontos somados perfazem 4%.

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GRÁFICO 18 Bahia – Importações Segundo Portos de Desembarque (Nov/2013)

Fonte: MDIC/SECEX – ALICEWEB Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

Diferentemente das exportações, o volume de carga importado mantém a mesma relação direta com o valor das mercadorias. Assim, em novembro/13 destacou-se o Porto de Salvador, respondendo pelo maior volume de carga nas entradas de bens minerais 59% (cobre, caulim, enxofre) seguido pelo Porto de Aratu (31,61%) com as importações de fosfatos e pelo Porto de Fortaleza (9,14%) com o enxofre, outros pontos de desembarque juntos somam 0,25% do total importado.

No acumulado do ano de 2013, em volume, destacaram-se as entradas de bens minerais pelo Porto de Aratu com 76,19% (cobre, fosfatos), seguido pelo Porto de Salvador com 17,56% (cobre, enxofre, cimentos e rochas ornamentais) e Porto de Fortaleza com 6,07% (enxofre), aparecem ainda outros portos com 0,18% das importações minerais do estado.

1.3 PETRÓLEO & GÁS NA BAHIA

1.3.1 Produção de Petróleo e Gás (OUTUBRO/2013) Em outubro/13 a Bahia seguiu ocupando o quarto lugar no ranking da produção nacional de petróleo e gás natural, segundo o boletim mensal da Agência Nacional de Petróleo - ANP. O petróleo produzido em outubro foi de 1.302.002 barris, com redução de 4,3% em relação ao mês de setembro/2013. Já a produção do gás natural foi de 263.526 m³, apresentando um declínio de 1,7% em relação a setembro/13. No acumulado do ano o petróleo registrou um acréscimo de 1,7%, enquanto o gás natural demonstra um decréscimo de 8,3% comparando-se com o mesmo período de 2012.

Tabela 2 – Produção de petróleo e gás

PETRÓLEO (BARRIL)

PERÍODO ACUMULADO 1º TRIMESTRE

ACUMULADO 2º TRIMESTRE

ACUMULADO 3º TRIMESTRE OUTUBRO TOTAL

ACUMULADO COMPARATIVO (%) 2013/2012 2013 3.965.078,00 4.079.375,00 4.117.286,00 1.302.002 13.463.741,00

2012 3.888.684,00 3.952.508,00 4.012.631,00 1.389.438 13.243.260,76 1,7

GÁS NATURAL (M³)

PERÍODO ACUMULADO 1º TRISMESTRE

ACUMULADO 2º TRIMESTRE

ACUMULADO 3º TRIMESTRE OUTUBRO TOTAL

ACUMULADO COMPARATIVO (%) 2013/20132 2013 724.432 709.129 810.141 263.526 2.507.228

15

2012 787.358 829.525 851.312 266.967 2.735.162 -8,3 Fonte: ANP Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

No mês de outubro a RLAM processou uma quantidade 4,08% maior, quando comparada ao mês de setembro/2013. Com relação ao mesmo período do ano passado o processamento cresceu 19,09%. A produção de “gasolina A” em outubro/13 foi de 2.085.799 barris, aumentando 5,81% em relação a setembro/13. A produção de “GLP” em outubro/13 foi de 544.456 barris, sendo 16,16% menor em relação a setembro/13. A produção de nafta chegou a 643.333 barris em outubro/13, o que equivaleu a um aumento de 20,6% comparando-se ao mês anterior.

Tabela 3 – Processamento dos derivados de petróleo e gás

GASOLINA A (BARRIL)

PERÍODO ACUMULADO 1º TRISMESTRE

ACUMULADO 2º TRIMESTRE

ACUMULADO 3º TRIMESTRE

OUTUBRO TOTAL ACUMULADO COMPARATIVO (%) 2013/2012 2013 4.405.499 5.672.357 5.761.132 2.085.799 17.924.787

2012 4.216.816 4.795.764 4.704.014 1.404.486 15.121.080 19

GLP (BARRIL)

PERÍODO ACUMULADO 1º TRISMESTRE

ACUMULADO 2º TRIMESTRE

ACUMULADO 3º TRIMESTRE

OUTUBRO TOTAL ACUMULADO COMPARATIVO (%) 2013/2012 2013 1.879.299 1.749.879 1.812.466 544.456 5.986.100

2012 1.860.058 2.010.791 2.075.590 624.451 6.570.890 -9

NAFTA (BARRIL)

PERÍODO ACUMULADO 1º TRISMESTRE

ACUMULADO 2º TRIMESTRE

ACUMULADO 3º TRIMESTRE

OUTUBRO TOTAL ACUMULADO COMPARATIVO (%) 2013/2012 2013 2.365.044 1.998.070 1.885.710 643.333 6.892.157

2012 1.959.526 1.965.985 2.191.602 779.500 6.896.613 -0,06 Fonte: ANP Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI Em outubro a produção do gás combustível para a refinaria foi de 29.560 mil m³, 12,22% maior em relação ao mês anterior. Foi produzido 2.987.928 barris de óleo combustível, com aumento de 9,51% em relação ao mês de setembro. A produção de óleo diesel foi 3.135.168 barris, o que representou um acréscimo de 1,95%, comparando-se a setembro/2013.

Por sua vez, a produção do gás disponível para distribuição no mês em estudo foi 242.214 mil m3, decrescendo de 2,32% em relação a setembro/2013. Em relação ao acumulado do mesmo período de 2012 continua apresentando uma redução de aproximadamente 1% na sua produção.

Tabela 4 – Processamento de derivados

GÁS COMBUSTÍVEL (MIL M³)

PERÍODO ACUMULADO

1º TRISMESTRE

ACUMULADO 2º TRIMESTRE

ACUMULADO 3º TRIMESTRE

OUTUBRO TOTAL ACUMULADO COMPARATIVO (%) 2013/2012

2013 86.672 89.070 90.929 29.560 296.231

2012 85.009 86.460 81.132 23.753 276.354 24,45

OLEO COMBUSTÍVEL (BARRIL)

PERÍODO ACUMULADO

1º TRISMESTRE

ACUMULADO 2º TRIMESTRE

ACUMULADO 3º TRIMESTRE

OUTUBRO TOTAL ACUMULADO COMPARATIVO (%) 2013/2012

2013 7.566.056 7.701.239 8.228.006 2.987.928 26.483.229

2012 5.346.082 6.558.745 6.848.792 2.485.981 21.239.600 20,19

ÓLEO DIESEL (BARRIL)

16

PERÍODO ACUMULADO

1º TRISMESTRE

ACUMULADO 2º TRIMESTRE

ACUMULADO 3º TRIMESTRE

OUTUBRO TOTAL ACUMULADO COMPARATIVO (%) 2013/2012

2013 8.098.002 8.493.795 9.088.310 3.135.168 28.815.275

2012 6.657.198 7.434.526 8.254.586 2.506.972 24.853.282 25 Fonte: ANP Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

1.3.2 Comércio Exterior de Segmentos do Petróleo e Derivados da Bahia (OUTUBRO/2013)

Em outubro a balança comercial dos diversos segmentos da área de petróleo e derivados da Bahia foi de aproximadamente US$ 257 milhões, com declínio de 57,14% em relação ao mês setembro/13. As exportações alcançaram US$ 102,3 milhões e as importações de US$ 154,6 milhões, apresentando déficit de US$ 52,22 milhões.

Gráfico 11

Bahia – Comércio Exterior de Petróleo e Gás (Out/ 2012 – Out/ 2013)

FONTE: MDIC/ALICE ELABORAÇÃO: SICM/SIM/DIMIN/COEMI Exportação No mês de outubro/13 as exportações movimentaram US$ 102,3 milhões, indicando um decréscimo 62,4% em comparação ao mês de setembro/13.

Tabela 5 – Exportações de petróleo e derivados

Produto exportado em outubro/2013 USFOB Kg Preço médio (US$/kg)

Óleo Combustível 96.489.904,00 157.361.530,00 0,613

Cera de petróleo microcristalina, ceras minerais, etc. 275.142,00 118.500,00 2,322

Óleos lubrificantes sem aditivos 5.289.694,00 6.544.723,00 0,808

Óleos minerais brancos (de vaselina/parafina) 303.141,00 177.940,00 1,704

Vaselina 28.861,00 13.200,00 2,186 FONTE: MDIC/ALICE ELABORAÇÃO: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

Em outubro o destaque foram as exportações dos seguintes produtos:

� Óleo Combustível: Países Baixos e Antilhas Holandesas; � Cera de petróleo microcristalina: Argentina, EUA, Países Baixos (Holanda), Bolívia e Bélgica; � Óleos minerais brancos (de vaselina/parafina): Argentina e Uruguai; � Vaselina: Uruguai.

Importação

17

As importações em outubro apresentaram queda de 52,7%, em valores, se comparados à setembro, atingindo os US$ 154,6 milhões.

Tabela 6 - Importações de petróleo e derivados

Produtos importados em outubro/2013 US$ FOB Kg Preço Médio (US$/kg)

Naftas para petroquímica 145.304.975,00 157.874.681 0,920

Coques de hulha, de linhita ou de turfa 6.352.188,00 27.843.940 0,228

Outras naftas, exceto para petroquímica 1.335.974,00 1.385.414 0,964 Outros óleos de petróleo ou de minerais betuminosos

574.330,00 840.862 0,683

Óleos minerais brancos (de vaselina/parafina) 364.301,00 299.510 1,216

Óleos lubrificantes sem aditivos 214.912,00 177.514 1,211

Parafina contendo peso <0.75% de óleo 194.095,00 113.060 1,717

Cera de petróleo microcristalina, ceras minerais, etc. 140.986,00 79.620 1,771 Misturas betuminosas à base de asfalto, de betumes, etc.

70.486,00 48.679 1,448

FONTE: MDIC/ALICE ELABORAÇÃO: SICM/SIM/DIMIN/COEMI Os principais produtos e países de origem das importações baianas em outubro foram:

� - Naftas para petroquímica: Argélia, Marrocos e México; � - Coques de hulha, de linhita ou de turfa: Colômbia; � - Outras naftas, exceto para petroquímica: Argélia e Argentina; � - Outros óleos de petróleo ou de minerais betuminosos: Alemanha, Suécia e EUA; � - Óleos minerais brancos (de vaselina/parafina): Índia � - Óleos lubrificantes sem aditivos: EUA � - Parafina contendo peso <0.75% de óleo: Alemanha � - Cera de petróleo microcristalina, ceras minerais, etc.: Espanha e Itália; � - Misturas betuminosas à base de asfalto, de betumes, etc.: EUA � - Outros querosenes: Espanha

1.3.3 Licenças Ambientais para Petróleo e Gás na Bahia No mês de outubro foram publicadas três Licenças Ambientais, sendo elas para Autorização Ambiental à Petrobras S/A, Sonangol Starfish Oil & gás S.A e Alvorada Petróleo S/A. 4.3. – ROYALTIES 1.4.1 Royalties de Petróleo & Gás (Novembro/2013) No mês de novembro a receita royalties da Bahia foi de R$ 44.281.225,24 para o Estado e municípios, decrescendo 2,17% se comparado a outubro/2013. Para o estado foram contabilizados R$22.789.667,12, sendo que 269 municípios arrecadaram R$ 21.491.558,12. No acumulado de 2013 a arrecadação de royalties na Bahia chegou a R$ 435.602.956,91, aumentando em 16,77%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Tabela 7 – Royalties de petróleo e derivados

Município Nov/13 (em R$) Acumulado 2013 (em R$)

São Francisco do Conde 4.092.671,67 37.276.350,56

Madre de Deus 3.955.823,26 36.468.050,03

Esplanada 1.343.154,74 13.969.130,19

18

Pojuca 1.207.995,98 13.789.800,39

Candeias 1.083.066,80 10.534.889,11

São Sebastião do Passé 804.534,07 8.102.600,90

Alagoinhas 734.142,15 7.695.251,35

Entre Rios 668.158,13 7.216.030,89

Araçás 750.939,41 7.262.851,62

Cairu 540.316,87 5.408.400,76

Outros (259 municípios) 6.310.755,04 60.519.600,87

TOTAL 21.491.558,12 208.242.956,67 Fonte: ANP Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI 1.4.2 Royalties de Água para Geração de Energia A arrecadação de royalties de água para geração de energia, em novembro, no Estado da Bahia, foi de R$ 5.786.907,15, com aumento de 3,46% em relação ao mês de outubro. Deste total, 45% são destinados ao governo estadual, 45% aos municípios que tenham parte da sua área inundada pelo reservatório gerador de energia elétrica e os 10% restantes vão para a União.

Com essa distribuição foram destinados em novembro R$ 2.604.108,22 para o governo do Estado da Bahia e igual quantia para distribuição a 34 municípios baianos.

Tabela 8 – Royalties de água para geração de energia

Município Novembro/13 (R$) Acumulado/2013 (R$)

Glória 616.449,67 7.094.780,47

Paulo Afonso 514.458,30 6.205.984,52

Sento Sé 484.071,47 5.653.197,73

Casa Nova 364.670,01 4.258.770,87

Remanso 248.938,39 2.907.207,95

Rodelas 126.094,70 1.495.862,42

Pilão Arcado 117.623,76 1.373.660,14

Itapebi 15.565,00 472.908,79

Xique-Xique 29.278,61 331.928,06

Itagimirim 8.965,33 272.392,32

Outros (24 Municípios) 1.987.658,55 2.660.797,90

Total 2.604.108,22 30.817.825,60 Fonte: ANEEL Elaboração: SIM/DIMIN/COEMI

1.4.3 – Destinação dos Royalties da CFEM para os Municípios A arrecadação da CFEM em novembro/2013 apresentou um valor de R$ 4.227.213,67, sendo 103,8% maior que no mês anterior. Esta diferença deve-se à regularização de pagamentos ocorrida em novembro. A destinação da receita foi de R$ 972.259,14 para o Estado e de R$ 2.747.688,89 para os municípios.

Tabela 9 – Destinação dos royalties da CFEM para os municípios baianos

Destinação Royalties Municipios

Municipio 18eq/13 ACUMULADO/ 2013

19

Jaguarari (cobre) 852.522,83 554.139,84

Curaçá (cobre) 277.169,04 180.159,87

Santaluz (ouro/cromita) 194.212,77 126.238,30

Brumado (19equencia/talco) 181.051,53 117.683,49

Itagibá (níquel) 148.173,65 96.312,87

Andorinha (cromita) 137.578,51 89.426,03

Jacobina (ouro) 97.838,88 63.595,27

Campo Formoso (cromita) 81.258,20 52.817,83

Lauro de Freitas (brita/areia) 74.115,78 48.175,26

Barrocas (ouro) 50.948,27 33.116,37

Outros 652.819,43 424.332,63

Total 2.747.688,89 28.081.312,20 Fonte: DNPM Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI 1.4.4 Receitas de Royalties para o Estado – LEI ESTADUAL 9.281/2004 No mês de novembro a destinação prevista de royalties para o Estado da Bahia foi de R$53.209.289,71, um acréscimo de 2,12% em relação ao mês de outubro. Deste total são destinados R$ 26.366.034,48 para o Governo do Estado e R$ 26.843.355,23 para os municípios baianos. O acumulado dos royalties para o Estado, até novembro, registrou aumento de aproximadamente 8% em relação ao mesmo período ao ano anterior.

Tabela 10 – Receitas de royalties para o Estado da Bahia

Entidade Royalty Novembro/2013 (R$) Acumulado 2013 (R$)

Governo do Estado

Petróleo 22.789.667,12 227.359.185,25

Água 2.604.108,22 31.036.373,03

CFEM 972.259,14 9.936.464,31

Total 26.366.034,48 268.332.022,59

Municípios

Petróleo 21.491.558,12 208.640.636,29

Água 2.604.108,22 31.036.373,03

CFEM 2.747.688,89 28.081.312,21

Total 26.843.355,23 267.758.321,53

TOTAL ESTADO DA BAHIA 53.209.389,71 536.090.344,12 Fontes: ANP/ANEEL/DNPM Elaboração: SICM/SIM/DIMIN/COEMI

2. ATIVIDADES EM ANDAMENTO

2.1. Infraestrutura em áreas de mineração

2.1.1. Obras em andamento executadas pelo DERBA com recursos SICM

20

2.1.1.1. RODOVIA BA 220 – TRECHO: SENHOR DO BONFIM – IGARA / IGARA – ANDORINHAS; Obra de restauração da pavimentação em TSD, com extensão total: 43,10 km Valor total do Investimento: R$ 18.729.901,91, ficando acordado que a SICM iria contemplar este projeto com R$ 2.700.000,00 na sua programação orçamentária de 2013, sendo alterado para R$ 5.875.791,59 Valor pago até Agosto/2013: R$ 5.501.097,99 Situação: obra concluída, sendo o contrato reduzido em R$130.766,50 2.1.1.2. RODOVIA BA. S/C, TRECHO: BA.001 – DISTRITO DE BARCELOS DO SUL (CAMAMÚ); A obra foi licitada pelo DERBA e executada pela Mirel Construtora Ltda. para implantação e pavimentação em Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CBUQ), na extensão de 10,76 km. Contrato nº CE 049 CT 362 /11; Publicada no D.O.E. em 20.11.2011; Ordem Serviço em 23/07/2012; Valor total previsto: R$ 14.438.135,20 ficando acordado que a SICM iria contemplar este projeto com R$ 5 milhões, sendo alterado para R$ 10.264.095,88 Valor pago em 2013: R$3.533.958,45. Situação: execução física de 35,43% da obra. 2.1.1.3. RODOVIA BA. S/C, TRECHO: ENTRONCAMENTO DA BA. 262 – CBB, CIA. BRASILEIRA DE BENTONITA; Pavimentação em Tratamento Superficial Duplo; Projeto de Engenharia apresentado pela CBB e aprovado pelo DERBA – DPE no ano de 2007. PROC. Nº 13.233 / 2011; Extensão: 3,58 km; Valor total: R$ 2.126.625,16, sendo reduzido para R$ 2.004.639,80. Situação: Obra já iniciada contratada à Empresa Produman Engenharia Ltda., com previsão de termino ainda em 2013. 2.1.1.4. RODOVIA BA. 434, TRECHO: UIBAÍ – POVOADO DE POÇO; Obra de Recuperação. Serviços de Terraplenagem e Pavimentação em TSS e Capa Selante entre Uibaí – Poços (região de Irecê) com extensão 12 km, estando em execução pela Construtora J. Vicente Ltda Valor total previsto: R$ 2.113.778,32 sendo aditivado para 2.196.837,01, já tendo sido pago pela SICM R$1.402.241,42 Situação: obra concluída. 2.1.1.5 RODOVIA BA. 372, TRECHO: ENTRONCAMENTO DA BA. 131 (ITAPICURU) – PINDOBAÇÚ-CARNAÍBA; Obras de Restauração da Pavimentação. Projeto de Engenharia aprovado pelo DERBA, acordado com a SICM para contemplar na programação orçamentária de 2013. Extensão: 17,00 km em TSS; Valor total previsto: R$ 9.532.773,50 Situação atual: Licitação. O Lançamento do Edital não ocorreu, haja vista que o DEBA não consegui concluir o projeto básico para Licitação. Atividade remanejada para 2014.

2.2 Contratação de Curso “Formação de Blaster” Contrato continua aguardando assinatura do SENAI. 2.3. Licitação dos Serviços de Elaboração de Maquetes para o MGB

21

Processo sobrestado em face da publicação do Decreto 14.710 em 15/08/2013. 2.4 Elaboração do Projeto “Ações de Melhoria para as Indústrias de Cerâmica Vermelha do distrito de Barreiros, no município de Riachão de Jacuípe – BA.” Processo encaminhado para assinatura do SENAI 2.5 Projeto de Fortalecimento das Micro e Pequenas Empresas do Estado da Bahia (SEBRAE) Sem movimento em novembro de 2013.

3. PROJETOS EM EXECUÇÃO

3.1 – Diagnóstico do Segmento de Marmorarias da Bahia DIMIN elaborando artigo baseado nos resultados do relatório para publicação. 3.2 – Cadastro do Produtor Mineral Concluída, dependendo de formatação na publicação no site da SICM 3.3 – Projeto Pesquisa Cadastral das Joalherias e Lapidações do Estado da Bahia DIMIN elaborando artigo baseado nos resultados do relatório para publicação.

3.4 – Projeto de Capacitação e Difusão Tecnológica para o Segmento de Gemas e Joias do Estado da Bahia. Processo retornou à DIMIN. Em elaboração novos esclarecimentos para atendimento às solicitações da PGE.

3.5 – Projeto Atualização da Caracterização Tecnológica, Operacional e Cadastral das Indústrias de Cerâmica Vermelha da Região Centro-Sul e do Recôncavo da Bahia DIMIN elaborando artigo baseado nos resultados do relatório para publicação. 3.6 – Apoio às comunidades onde há extração mineral DNPM continua analisando proposta para constituição de uma Comissão formada pelo DNPM, SICM, SEMA, INEMA e cooperativas de garimpeiros de Pindobaçu e de Novo Horizonte para analisar e propor encaminhamentos visando regularização da atividade de extração e comercialização de esmeralda e quartzo rutilado.

3.7 – Implantação de Pólo Ceramista de Barreiros, Riachão do Jacuípe

A SUDIC continua elaborando projeto para abertura de processo licitatório.

3.8 – Organização de APLs de Gemas e Jóias e de Cerâmica.

Processo em fase de instrução na CODEM para encaminhamento.

3.9 – Mercado do Consumidor de Bens Minerais

22

TR em desenvolvimento para contratação de consultoria.

3.10 – Cartilha Garimpo Legal

Desenhos elaborados, seguindo-se a construção dos textos . 4. MUSEU GEOLÓGICO DA BAHIA � Site do MGB – Neste mês, o site foi visitado 443 vezes, com a entrada de 315 novos visitantes;

� Facebook do MGB – Foram postadas sete novas matérias. Foram registradas 1.511 visualizações,

que acessaram direta ou indiretamente a fan page. Embora tenha sido registrada uma redução de 51% de visitantes, em relação ao mês anterior, esta forma de divulgação permitiu ultrapassar a marca de 1.000 seguidores, alcançando até o momento cerca de 1.050;

� Peças Promocionais – Aguardando envio, por parte da empresa de publicidade, de proposta

temática para análise e aprovação do slogan a ser utilizado nas peças promocionais (folderes, cartazes, panfletos e banners);

� Projeto Paquiderme – Após a finalização da digitação e alimentação dos 61 textos, no site do

programa, está sendo aguardada comunicação do responsável pela empresa, que solicitou dois meses para dar continuidade;

� Sala Minerais Radioativos – Foram realizados os contatos com o assessor do Diretor de

Mineração, Dr. Edenil Britto, tendo sido acordado que oportunamente retomarão os contatos, visando retomada de novo Projeto da sala.

4.1 Projetos em Execução

4.1.1 Projeto Geologar – Com a desvalorização do real e aumento dos custos, principalmente de importação de equipamentos, o Projeto precisou ser reformulado, sendo necessário intervenções nas Salas do Universo e do Sistema Solar para:

a) fechamento interno das janelas laterais com gesso; b) climatização com instalação de split e cortinas de ar, de modo a atender as duas salas a serem reformadas; c) rebaixamento de teto em arcada, para representação estelar na sala Sistema Solar; d) pintura interna das paredes e tetos das salas envolvidas; e) revisão completa do sistema elétrico, com pontos de força para ligação de equipamentos eletro-eletrônicos (split, totens e painéis) e implantação de iluminação própria (céu estrelado e iluminação direta) nas salas do Projeto; f) implantação de sistema de som;

Na proposta museográfica e cenográfica estão previstas as seguintes criações e montagens de: a) uma vitrine e uma base expositora para os meteoritos; b) dois back lights um da Terra e outro do Sol; c) dois totens interativos – Meteoritos do Brasil e Viagem Interplanetária; d) modelos semi-esféricos dos planetas do Sistema Solar, a serem fixados nas paredes laterais; e) narrativa 22equencial sobre a criação do Universo e Sistema Solar até os dias atuais; f) espaço cenoGráfico com geocientista apresentando a Sala dos Minerais;

23

No setor educativo:

a) elaboração de cartilha para sobre o tema para os visitantes; b) material temático a ser utilizado em exposições itinerantes.

Para dar início ás obras, foi feita a desmontagem do acervo e liberação dos espaços com fechamento parcial do Museu (prédio sede) em dia 21 de novembro. Em 02/12/2013 deverão se iniciar os serviços, com previsão de conclusão em 45 dias e reabertura em final de janeiro. Em paralelo por solicitação à SICM, através da DIRAD, estão sendo realizadas algumas intervenções de menor monta no prédio, como a pintura da fachada e fechamento com gesso das dependências da lojinha. Também, estão em realização reparos específicos na rede elétrica e nos móveis expositores de forma a atender as outras salas. 4.1.2. Fluorescência de Raios X – (anteriormente denominado de Projeto Astromóvel) – encaminhado o pedido de importação da Fluorescência de Raios X. Para isso foi necessário anexar a coleta de preços, no exterior, mais a soma dos custos das despesas de importação e de transporte. A previsão média de recebimento é de 60 dias. Caso a tramitação de importação não venha a sofrer qualquer imprevisto, este equipamento deverá ser apresentado ao público durante a inauguração do Projeto Geologar. 4.1.3. Projeto Planetário – Após a liberação pelo CNPQ, da segunda parcela dos recursos, que já totalizam R$ 102 mil, esse valor já permite a aquisição do Planetário Starlab, junto com o software da Apple. Diante do depósito foi solicitado a importação do mesmo, do software e do dôme – cúpula para projeção onde serão recebidos os visitantes, com capacidade para 30 pessoas. Devido a demora na liberação dos recursos e à desvalorização do real, não será possível a aquisição do software de geologia, para expor a geologia do interior da Terra. 4.1.4. Edital de Apoio – O Museu Geológico da Bahia, juntamente com a UFBA, se inscreveu no Edital de Apoio à Promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação para Disseminação da Cultura Científica e do Empreendedorismo Tecnológico e Social . Edital FAPESB- No 023/2013. Este é um projeto multidisciplinar e resulta de uma parceria entre o Laboratório de Petrologia Aplicada a Pesquisa Mineral da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Museu Geológico da Bahia (MGB). Conta com o apoio da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia (SICM), do Núcleo de Geologia Básica da Universidade Federal de Sergipe (UFS), da Associação de Astrônomos Amadores da Bahia (AAAB), e da Sociedade Brasileira de Geologia (SBGeo). O projeto conta ainda com a cooperação direta do professor José Bernardo Brilha da Universidade do Minho (Portugal), e do Canadian Geoscience Education Network (CGEN), que apóiam iniciativas de popularização da ciência e desenvolvimento de projetos de educação em geociências.. Alem dos pesquisadores doutores e técnicos, envolve na sua equipe professores e estudantes da educação fundamental, do ensino médio e superior (graduação e pós-graduação) destas diferentes instituições de pesquisa-ensino. 4.2. Projeto Reforma e Melhoria de Acessibilidade Em 13/11/13, equipe da SUCAB, realizou visita técnica para conhecimento das necessidades de reforma de instalações, bem como discussão da concepção de um projeto de melhoria de acessibilidade às dependências do museu.

24

Com relação às necessidades de recuperação dessas instalações, ficou acordado e registrado em ata que a SUCAB quantificaria e estabeleceria o orçamento para realização de intervenções no prédio principal e no prédio anexo do MGB, tendo sido listados 12 itens, constantes de relatório interno. 4.3. Atendimentos Em novembro, dois fatores importantes abalaram a visitação do Museu, o primeiro, a implantação, em 21/11, do regime parcial de visitação devido às obras civis no prédio principal; o segundo, quando se aproxima o final do ano o número de alunos atraídos pelas ações do PMEC diminui por conta da aproximação das férias escolares. 4.3.1. Setor de Visitação ao Museu Em novembro 1.132 pessoas visitaram espontaneamente o Museu. Desse total, 94% brasileiros e 6% estrangeiros. 4.3.2. Programa Museu Escola Comunidade - PMEC Dez instituições educativas visitaram o Museu, perfazendo um total de 803 visitantes sendo duas escolas da rede particular de ensino, uma federal e sete municipais. O número de visitantes da 15ª Semana da Criança foi computado na estatística do PMEC.

Gráfico 12 Instituições de ensino visitantes segundo a dependência administrativa, Nov/13

Particular Estadual Federal Municipal

2

0

1

7

Fonte: Museu Geológico da Bahia 4.3.3 Programa Exposição Itinerante – PEI Em novembro/13 não houve exposição itinerante devido ao Decreto 14.710, de 14/08/2013, que estabelece medidas para a gestão das despesas e controle dos gastos no Estado da Bahia. Contudo, comparando-se o total de visitantes do ano de 2013, com igual período do ano anterior, o Museu ainda ultrapassa em 7.095 visitantes. Apesar das restrições de gasto público, o desempenho da PEI de 2013 é o melhor dos últimos cinco anos, desde 2009.

Gráfico 13 Exposição itinerante – nº de visitantes, jan-nov/12 e jan-nov/13

25

jan-nov/12 jan-nov/13

15.553

22.648

Fonte: Museu Geológico da Bahia 4.4. Setor de Pesquisas

� Preparo de roteiro simplificado da "Cartilha" sobre o novo espaço do Museu, a partir de texto

desenvolvido pela professora Débora Rios, objetivando publicação;

� Desenvolvimento de painéis, objetivando substituição dos antigos, ora defasados e danificados, do Salão de Fósseis.

� Reestruturação e reorganização da coleção exposta no Salão de Fósseis, com introdução de novos elementos, incluindo arqueológicos

4.5. Eventos realizados no MGB

• 15 ª Semana da Criança no Museu

A 15ª Semana da Criança do Museu foi transferida de 08 a 11 de outubro para 05 a 07 de novembro, em razão das chuvas ocorridas em outubro. Neste ano, o Museu recebeu cinco escolas perfazendo o total de 640 visitantes entre crianças, professores e pais de alunos especiais que, geralmente, acompanham o filho nos passeios/eventos escolares. Foram convidadas as creches/escolas municipais das proximidades, beneficiando as crianças moradoras dos bairros do Centro, Nazaré, Tororó, Bonocô, Calabar e Alto das Pombas. O evento proporcionou a muitas crianças a primeira visita a um Museu e para algumas, a primeira experiência de assistir um filme num cinema. As brincadeiras realizadas tiveram por objetivo, estimular a imaginação e a ampliação de conhecimentos.

• Lançamento do livro Mundo Antologia Poética, Cogito Editora, em 04 de novembro

• Lançamento Preview Design de Jóias e Bijuterias 2014 – Chiques Trópicos e II Seminário de

Apoio ao Setor de Gemas e Jóias, promovido pela SICM /Centro Gemológico da Bahia, em 22 de novembro.

4.7. Boletim de Ocorrência - Na madrugada do dia 23/11/2013, o Museu foi invadido pelo acesso do Vale do Canela. Foi danificada a cerca elétrica e arrombada a porta de ferro da lanchonete, de onde

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foram furtados objetos de consumo e equipamentos. A empresa da vigilância patrimonial foi informada e registrou boletim de ocorrência, nesta data. 5. CENTRO GEMOLÓGICO DA BAHIA

• Foram atendidos 784 visitantes que procuraram o CGB, para conhecer e/ou avaliar a prestação

de serviços oferecidos, dentre eles: profissionais do setor, comerciantes, estudantes, consumidores, turistas brasileiros e estrangeiros;

• Realizou-se um total de 448 serviços, em gemas naturais, substâncias artificiais e sintéticas encaminhadas ao laboratório por consumidores, órgãos públicos, empresas do setor, comunidade local, turistas brasileiros e estrangeiros. Do total referido acima, 273 são de identificações e classificações de gemas lapidadas, 12kg de esmeraldas e quartzos em brutos, 172 avaliações técnicas e 03 pareceres gemológicos;

• Ensaios fotográficos e microfotográficos de gemas enviadas ao laboratório provenientes de Campo Formoso, Pindobaçu, Pará, Goiás e Minas Gerais, encaminhadas por empresários, comerciantes e garimpeiros;

• Participação, juntamente com os demais gemólogos integrantes da Rede IBGM, na 5ª e 1ª

reuniões das Comissões de Estudos, que visam estabelecer as ações de implantação, reestruturação e operacionalização do Comitê e Aprovação de um Plano Detalhado de Elaboração e Revisão de Normas Técnicas para Gemas de Cor, Pérolas e Diamantes, realizadas nos dias 12 e 13 de novembro, no auditório do CETEM e sala de reunião da ABNT, Rio de Janeiro;

• Deu-se início em 04 de novembro 1ª turma do curso de cravação, para 10 alunos, com carga horária de 80 horas, como parte da proposta SENAI-CGB para 2013, de Capacitação e Difusão Tecnológica para o Setor de Gemas e Joias do Estado da Bahia;

• Apoio e participação no lançamento do caderno de tendências de joias Preview Design de Joias e Bijuterias 2014. Esta ação compõe o Projeto para Estímulo à Inovação, Competitividade e Desenvolvimento Integrado da Cadeia Produtiva de Joias, Gemas e Bijuterias, visando contextualizar as tendências do design de joias, envolvendo a pesquisa, inspiração, concepção e a produção do produto. O objetivo fundamental do Preview é impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor joalheiro, norteando e orientando o planejamento de compra do comércio e inspirando os profissionais do setor para as tendências da moda a cada ano. É um importante instrumento de direcionamento criativo e uma oportunidade para os artistas apresentarem seus trabalhos.

• Apoio e participação no II Seminário-Oficina de Trabalhos para o Desenvolvimento do Segmento de Gemas, Joias e Artesanato Mineral. O objetivo do seminário foi analisar os trabalhos e os resultados das proposições elencadas no I Seminário-Oficina, realizado em 11/2011, bem como os debates e proposições de novas ações para o desenvolvimento do segmento de gemas, joias e artesanato mineral;

Os eventos aconteceram no dia 22 de novembro, no Museu Geológico, e contou com a presença de 80 participantes ligados ao segmento de joias e gemas, como: joalheiros, artesãos, ourives, lapidários, garimpeiros, estudantes, professores, designs, micro empresários, profissionais autônomos, dentre outros.

Fotografias

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Fotos do Preview 2014 e do II Seminário-Oficina