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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES - UNITA

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES - UNITA

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CURSO: INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO DO CONTROLE SOCIAL

DO SUAS

Facilitador: ANDRÉ ARARIPE

Módulo III – Unidade I

O Financiamento da Política e o Exercício do Controle Social

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Introdução

A Assistência Social passa por um intensoprocesso de remodelagem e expansão da rededos serviços socioassistenciais existentes, tantono aspecto normativo como conceitual, com:

• Remodelagem e expansão da rede dosserviços socioassistenciais;

• Implantação em nível nacional de uma redede proteção social; e

• Expansão significativa do aporte de recursostécnicos e financeiros.

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IntroduçãoA remodelagem e a expansão daAssistência Social deveu-se, entreoutros:

• À adoção do Sistema de SeguridadeSocial e de Assistência Social;

• À ampliação das bases definanciamento do Gasto Social comregras de cofinanciamento entre aUnião, os estados e os municípios.

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Introdução

SEGURIDADE SOCIAL

A Constituição Federal de 1988 instituiu aSeguridade Social, embasada num tripé:assistência social, saúde e previdência social.

Como política social pública, a AssistênciaSocial se insere no campo dos direitos, dauniversalização do acesso e daresponsabilidade estatal.

ASSISTÊNCIA SOCIAL

PREVIDÊNCIA SOCIAL

SAÚDE

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Introdução

Lei n o 8.212/1991 - Plano de Custeio da Seguridade SocialArt. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas: I - receitas da União; II - receitas das contribuições sociais; III - receitas de outras fontes.

Parágrafo único. Constituem contribuições sociais: a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou

creditada aos segurados a seu serviço; b) as dos empregadores domésticos; c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-

contribuição; d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.

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Introdução

Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade Social:

I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios; II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros; III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens; IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; V - as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; VI - 50% (cinqüenta por cento) dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal; VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal; VIII - outras receitas previstas em legislação específica.

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Introdução

GASTO SOCIAL

Segundo o IPEA, os Gastos Sociais compreendemas despesas orçamentárias com saúde,educação, assistência social, previdência social,trabalho, segurança pública, saneamento ehabitação.

GASTO SOCIAL

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Introdução EVOLUÇÃO DO GASTO SOCIAL NO BRASIL

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Introdução

O COFINANCIAMENTO dos serviços socioassistenciais

deve observar a disponibilidade orçamentária e

financeira de cada ente federativo e efetivar-se-á a

partir da adoção dos seguintes objetivos e

pressupostos (BRASIL, NOB/Suas, 2012, art. 78):

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Introdução

IGD SUAS E FINANCIAMENTO FEDERAL

É com base nos resultados apurados por meio do

IGDSuas que os entes federados recebem os recursos

federais para investir em atividades voltadas ao

aprimoramento da gestão do Suas.

Ver pág. 104 (exemplos de possíveis gastos com

recursos IGD-SUAS)

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Introdução

Diante desse cenário, o controle social doprocesso de construção e execuçãoorçamentária é de suma importância para aefetivação das políticas públicas de assistênciasocial.

É fundamental para qualificar o planejamentoorçamentário e sua execução, na definição erealização das reais prioridades da política deassistência social, dentre as demandas dasociedade.

O controle social é, ainda, necessário parafortalecer o desempenho das atribuições dostrabalhadores(as) do SUAS nas três esferas degoverno.

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Introdução

CONTROLE (ESTATAL E SOCIAL)

CICLO DE EFETIVAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

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O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?

Instrumento estratégico de planejamento dasações do Estado que, ao prever os campos deinvestimento e custeio priorizados torna-sefundamental para a implementação daspolíticas públicas.

É um instrumento de ação estatal, na forma delei, utilizado para gerenciar e controlar aaplicação dos recursos públicos e monitorar osgastos realizados pelo governo.

Trata-se de um plano que autoriza o ingressode receitas e sua destinação na forma dedespesa pública. Seu caráter autorizativo nãotorna obrigatória sua execução total, ao tempoem que não permite quaisquer ingresso dereceita ou realização de despesa não previstana lei orçamentária.

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O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?

• É o compromisso do governante com asociedade para a execução de políticaspúblicas. Por meio dele, todos os cidadãospodem visualizar onde, quando, como e porquanto será realizada uma obra oufornecido um serviço.

• É um plano estruturado por finalidades eprogramas, detalhados por objetos dosgastos (elementos de despesa).

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O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?

Para que um Centro de Referência deAssistência Social (CRAS) seja construído, ostécnicos remunerados e a limpeza realizada,é preciso que haja antes a previsãodetalhada do que será feito e de quanto serágasto. Esta previsão é expressa no texto doorçamento público.

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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

• Princípio da Anualidade: o orçamento deveter vigência de um exercício financeiro (noBrasil, o exercício financeiro coincide com oano civil).

• Princípio da Equilíbrio: os valoresautorizados para a realização das despesasdevem ser compatíveis com os valoresprevistos para a arrecadação das receitas.

• Princípio da Publicidade: garantia datransparência e pleno acesso a qualquerinteressado às informações necessárias àfiscalização sobre a utilização dos recursospúblicos.

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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

• Princípio da Não Afetação (nãovinculação) das Receitas: nenhumaparcela da receita poderá ser reservada oucomprometida previamente para atendera determinados gastos.

- Por um lado, a vinculação garante aregularidade no aporte de recursospara determinadas áreas.- Por outro, diminui a liberdade dagestão para implementar políticaspúblicas prioritárias.

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RECEITAS E DESPESAS

Receitas públicas são ingressos de recursosfinanceiros nos cofres do Estado, que seprevistas através das receitas orçamentárias.

A despesa orçamentária é o compromisso degasto dos recursos públicos, autorizados peloPoder competente, com o fim de atender auma necessidade da coletividade prevista noorçamento.

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CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA

RECEITA

Tributos Municipais

IPTU – Imposto Territorial e Predial UrbanoISS – Imposto sobre ServiçosITBI – Imposto de Transmissão de Bens IntervivosTaxas – Ex: limpeza públicaContribuições de Melhoria

Tributos Estaduais

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias – (25% deste imposto é redistribuído aos municípios)IPVA – Imposto sobre Proprietários de Veículos Automotores (50% se destina ao município arrecadador)

Tributos Federais

FPM – Fundo de Participação dos Municípios (formado por 23,5% do IPI e do IR e também é repassado aos estados e municípios)IR – Imposto de Renda Retido na FonteITR – Imposto Territorial Rural

PRINCIPAIS TRIBUTOS QUE COMPÕEM O ORÇAMENTO MUNICIPAL

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CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA

DESPESA

ESTRUTURAÇÃO PROGRAMÁTICA:

Estrutura a ação estatal em PROGRAMASconstituídos por grupos de ações públicas(projeto/atividade) com objetivos específicoscomuns.

Os programas orçamentários servem de eloentre o planejamento e o orçamento,evidenciando os bens e serviços que delesresultam.

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CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA

DESPESA

Exibição de vídeo:PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

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CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA

DESPESA

CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DESPESA:

Possibilita o detalhamento das despesas quepodem ser efetuadas em cada Programa, tipo dedespesa, como pagamento de pessoal, aquisiçãode equipamentos e material permanente, obrase instalações, diárias, etc.

O elemento de despesa enfatiza o bem ou oserviço que será adquirido pelo programa.

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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

O sistema de planejamento orçamentário é deimportância fundamental para a consecuçãodas políticas públicas.

A CF/88 prevê três instrumentoscomplementares para a elaboração doorçamento público:

o PPA (Plano Plurianual);

a LDO (Lei de DiretrizesOrçamentárias) e

a LOA (Lei Orçamentária Anual).

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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Poder Executivo: Prerrogativa de elaboração doPPA, LDO e LOA.

Poder Legislativo: altera, por meio de emendas,a proposta original ou apenas confirma aspropostas por meio do voto.

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O PPA deve conter as diretrizes, objetivos emetas da administração pública federal para asdespesas de capital (como investimentos, porexemplo) e outras dela decorrentes.

Em sua essência, o PPA é um dos principaisinstrumentos de planejamento: DEFINE PORUM PERÍODO DE QUATRO ANOS OSPROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DOPODER EXECUTIVO.

PLANO PLURIANUAL(PPA)

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PLANO PLURIANUAL(PPA)

PARA A CONSTRUÇÃO DO PPA É NECESSÁRIO:

• O diagnóstico da realidade presente;

• O delineamento de cenários de futurodesejado;

• A definição de prioridades;

• A articulação de estratégias para suarealização e para a execução das respectivaspolíticas de apoio;

• A formulação de programas para atingir asprioridades fixadas e com os recursosdisponíveis; e

• O diagnóstico de todas as políticas públicas,incluindo a política de assistência social.

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PLANO PLURIANUAL(PPA)

• Composto pelo texto da lei e por diversosanexos;

• Deve ser apreciado pelo Legislativo até o finalda sessão legislativa de cada ano;

• Elaborado no primeiro ano de mandato

• Vigora do início do segundo ano do mandatoaté o final do primeiro ano do mandatoseguinte.

MANDATO A

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO3º

ANO

ANO

MANDATO B

VIGÊNCIA DO PPA

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

(LDO)

A LDO é um instrumento intermediário entre o PPA e a LOA:

• O conteúdo da LDO deve se basear no PPA,ou seja, nenhum conteúdo presente na LDOpode ser diferente do aprovado no PPA.

• Além disso, a LDO deve orientar aelaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

(LDO)

As principais características da LDO são:

• É uma lei ordinária, válida apenas para umexercício financeiro (que corresponde a umano);

• Indica as metas e prioridades daadministração pública, incluindo as despesasde capital para o próximo exercício financeiro;

• Orienta a elaboração da Lei OrçamentáriaAnual (LOA);

• Dispõe sobre alterações na legislaçãotributária;

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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

A LOA é uma lei ordinária que contém adiscriminação da receita e da despesa deforma a evidenciar a política econômica e oprograma de trabalho do governo, sendoobedecidos os princípios de unidade,universalidade e anualidade.

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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

As principais características da LOA são:

• É uma lei ordinária, cuja validade abrangesomente o exercício fiscal a que se refere (umano);

• É o orçamento propriamente dito;

• Tem como um dos objetivos centrais ocumprimento ano a ano das etapas do PPA emconsonância com a LDO;

• Estima as receitas e fixa as despesas (todas asreceitas e despesas devem constar na LOA);

• É o espelho das prioridades das gestões,estruturada por programas e detalhada peloselementos de despesa.

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Os programas do PPA têm metas e indicadores

quantificados

A LDO explicita metas e prioridades para cada ano

A LOA prevê recursos para sua execução

O PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

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O PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

O orçamento público percorre diversasetapas:

• Inicia com a apresentação de uma propostapelo Executivo;

• Transforma-se em projeto de lei noLegislativo, onde é apreciado, emendado eaprovado para, enfim, ser sancionado epublicado pelo Executivo;

• Prossegue com sua execução, quando seefetiva a arrecadação de receita e arealização da despesa dentro do ano civil; e

• Realiza-se com permanente monitoramentoe avaliação da execução.

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O PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

As principais etapas do ciclo orçamentário são:

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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

Para garantir o cumprimento dos resultadosfiscais estabelecidos na LDO e obter maiscontrole sobre os gastos, a administraçãopública elabora a programação orçamentária efinanceira da execução das despesas públicas.

A limitação dos gastos públicos é feita pordecreto do Poder Executivo e por ato própriodos demais poderes.

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

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DECRETO DE CONTINGENCIAMENTO

O decreto de contingenciamento énormalmente detalhado por portaria,evidenciando os valores autorizados paramovimentação, empenho e pagamentos nodecorrer do exercício.

Em resumo, os objetivos desse mecanismosão:

• Estabelecer normas específicas de execuçãoorçamentária e financeira para o exercício;

• Estabelecer um cronograma decompromissos (empenhos) e de liberação(pagamentos) dos recursos financeiros parao governo.

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

A execução do orçamento público é realizada em estágios:

• licitação,

• contratação,

• empenho,

• liquidação e

• pagamento.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Empenho:

A partir das dotações autorizadas na leiorçamentária, a gestão irá iniciar a execução dasdespesas por meio do empenho, que é a reservade recursos para uma determinada despesa.

Empenhada a despesa, é feita a aquisição dobem ou contratação do serviço objeto dadotação orçamentária.

Liquidação:

Uma vez entregue o bem ou prestado o serviço,é feita a liquidação da despesa, que consiste nacomparação entre o que foi contratado e o quefoi efetivamente entregue ou realizado.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Pagamento:

Após a liquidação da despesa, é feito opagamento ao credor pela autoridadecompetente, por meio da emissão de ordembancária ou outro instrumento financeiro.Finaliza-se, assim, a realização da despesa.

As despesas empenhadas mas não pagas até odia 31 de dezembro são inscritas em restos apagar, o que permite que sua realizaçãocontinue a ocorrer normalmente no curso doexercício seguinte.

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O Suas tem como instrumentos da gestão

orçamentária e financeira o orçamento da assistência

social e os fundos de assistência social, conforme

descrito no art. 44 NOB/Suas 2012 (BRASIL, 2012).

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

Fundos: são uma forma especial de alocação

de recursos, que ficam destinados a um fim

específico, o que permite maior transparência e

controle do uso dos recursos

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

De acordo com o art. 48, §1º da NOB/Suas

(2012), cabe ao órgão da administração pública

responsável pela coordenação da Política de

Assistência Social na União, nos Estados, no

Distrito Federal e nos Municípios gerir o Fundo

de Assistência Social, sob orientação e

controle dos respectivos Conselhos de

Assistência Social.

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

A transferência por meiode convênios apresentavainúmeros problemas, entreeles: a descontinuidade naexecução dos serviços, adesigualdade na partilha derecursos, a falta de umatipologia de programas eserviços a seremestruturados e executadospelos gestores locais.

VANTAGEM DO FUNDO

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

O piso é uma forma de organização dos serviços

ofertados a determinado público-alvo. O valor que

será repassado aos estados e municípios é

calculado a partir de critérios para a oferta dos

serviços.

Com base nesses critérios, os pisos são calculados e

os municípios recebem recursos para executar os

respectivos serviços.

PISOS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

PISOS NA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Piso Básico Fixo (PBF):

PAIF

Piso Básico Variável (PBV):

Serviços de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos (SCFV);

Equipes volantes.

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

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PISOS NA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

Piso Fixo de Média Complexidade (PFMC):

• PAEFI;

• Serviço de Proteção Social a adolescentes em

cumprimento de medida socioeducativa de liberdade

assistida (LA) e de prestação de serviços à comunidade

(PSC);

• Serviço especializado para pessoas em situação de rua;

• Serviço especializado em abordagem social;

• Serviço de PSE em Centro-dia de referência para

pessoas com deficiência e em situação de dependência

e suas famílias.

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

PISOS NA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

Piso Transição de Média Complexidade:

Serviço de Proteção Social Especial para pessoas

com deficiência, idosas e suas famílias.

Variável de Média Complexidade:

Serviço Socioeducativo Programa de Erradicação

do Trabalho Infantil.

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

PISOS NA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE

Piso Fixo de Alta Complexidade (PAC I):

Serviço de Acolhimento Institucional para crianças e

adolescentes e público em geral.

Piso Fixo de Alta Complexidade (PAC II):

• Serviço de Acolhimento Institucional para

pessoas em situação de rua;

• Serviço de Acolhimento Institucional para jovens

e adultos com deficiência e em situação de

dependência.

• Piso Variável de Alta Complexidade (PVAC)

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

PISOS NA GESTÃO

Programa Nacional de Promoção do Acesso ao

Mundo do Trabalho (Acessuas)

Capacitação dos Trabalhadores do SUAS

(CapacitaSUAS)

IGD SUAS

IGD PBF

Atenção! Os pisos da assistência social são

dinâmicos, sofrem alterações ao longo dos anos de

acordo com as necessidades identificadas pelo SUAS.

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

Cada piso tem uma conta vinculada para execução

dos serviços, o que dificulta a operacionalização

financeira dos recursos dos fundos municipais ou

estaduais de assistência social: são mais de dez

contas específicas para serem geridas pelos fundos

de assistência social.

Para tornar mais ágil a execução dos recursos, foi

criado o conceito de blocos de financiamento, a fim

de dar mais liberdade ao gasto do recurso no mesmo

nível de proteção.

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

BLOCO PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

PBFI•PISO BÁSICO FIXO

PJOV•PROJOVEM ADOLESCENTE- PBV I

(SCFV)

PBVII•PISO BÁSICO VARIÁVEL – PBV II

PBVIII•PISO BÁSICO VARIÁVEL – PBV III

CONTA CORRENTE DO BLOCO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

CONTAS CORRENTES ATUAIS

Migração

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

BLOCO PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Migração

EMST • ESPECIAL MÉDIA COMPLEXIDADE SENTINELA

EMID • ESPECIAL MÉDIA COMPLEXIDADE IDOSO

PFMC • PISO FIXO DE MÉDIA COMPLEXIDADE

PTMC • PISO DE TRANSIÇÃO DE MÉDIA COMPLEXIDADE

PVMC• PISO VARIÁVEL DE MÉDIA COMPLEXIDADE – PETI

CONTA CORRENTE: PSE DE MÉDIA COMPLEXIDADE

CONTAS - CORRENTES ATUAIS

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

BLOCO PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Migração

PAC-I • PISO DE ALTA COMPLEXIDADE I

PAC-II • PISO DE ALTA COMPLEXIDADE II

EADE • ESPECIAL ALTA COMPLEXIDADE DEFICIÊNCIA

EAID • ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE IDOSO

EAJV• ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE JUVENTUDE

CONTA CORRENTE: PSE DE ALTA COMPLEXIDADE

CONTAS - CORRENTES ATUAIS

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

Situação Geral das Contas Correntes com osBlocos de financiamento

FNA

SBPC Escola

BL PSEAC – ALTA COMPLEXIDADE

BL PSEMC – MÉDIA COMPLEXIDADE

BL PSB - Básica

BL GSUAS

ACESSUAS

BL GBF

AEPETI

Aprimora REDE (AP Rede)

CapacitaSUAS

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

• Para que o PAS possa ser incorporado no

planejamento governamental ele deve ser

elaborado de acordo com os períodos de

preparação do PPA. Ou seja, o ideal é que as PEÇAS

ORÇAMENTÁRIAS elaboradas pelo Poder Executivo

contenham as decisões de planejamento

constantes no PAS, o que indica que o PAS já deve

ter sido formulado pelo Executivo e aprovado pelo

Conselho antes da elaboração do PPA (BRASIL,

2012).

O PLANO PLURIANUAL E O PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

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CONSELHOS, GESTÃO

ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO

SUAS

PARTICIPAÇÃO DO CONSELHO NA ELABORAÇÃO DO PPA, LOA E LDO

O processo de participação do conselho na elaboração

e aprovação do PPA, da LDO e da LOA tem relação não

só com o PAS, mas também com a existência e o

funcionamento dos Fundos de Assistência Social. É

importante destacar que a política de assistência social

não dispõe de um percentual orçamentário obrigatório,

instituído em Lei.

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CONSELHOS, GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

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CONSELHOS, GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DO SUAS

Cabe aos Conselhos de Assistência Social exercer o

controle e a fiscalização dos Fundos de Assistência

Social, mediante:

I. Aprovação da proposta orçamentária;

II. Acompanhamento da execução orçamentária e

financeira, de acordo com a periodicidade prevista na

Lei de instituição do Fundo ou em seu Decreto de

regulamentação, observando o calendário;

III. Análise e deliberação acerca da respectiva

prestação de contas (BRASIL, NOB/Suas, 2012, art.

85).

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

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