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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
Centro Universitário Tabosa de Almeida – (ASCES-UNITA)
INTRODUÇÃO AO
PROVIMENTO DOS SERVIÇOS
E BENEFÍCIOS
SOCIOASSISTENCIAIS DO
SUAS
CURSO
Facilitador(a):
MARCOS BARBOSA DO NASCIMENTO
Proteção Social e Seguranças
da PNAS
O QUE É
PROTEÇÃO
SOCIAL
De diferentes formas, apesar de variaçõeshistóricas e culturais, todas as sociedadeshumanas desenvolveram alguma forma deproteção aos seus membros maisvulneráveis.
A proteção supõe, além da oferta de bensmateriais, o acesso a bens culturais,políticos, econômicos, sociais e simbólicosque permitem a sobrevivência e aintegração na vida social.
A proteção social não é objeto de definiçãoconsensual. Há diferenças expressivas entreas experiências nacionais e suas trajetóriashistóricas e institucionais. Há, ainda,diferenças entre autores e correntesanalíticas quanto ao conceito, ao escopodas ofertas, às políticas que as integram ousobre seu papel na regulação dassociedades modernas.
PROTEÇÃO SOCIAL tem relação diretacom o acesso aos direitos de cidadania naformação integral do ser, o que revela anecessidade de ações intersetoriais e emrede.
A Proteção Social pode ser definida comoum conjunto de iniciativas públicas ouestatalmente reguladas ara a provisão deserviços e benefícios sociais visando aenfrentar situações de risco social ou deprivações sociais.
(JACCOUD, 2009:58)
A PROTEÇÃO SOCIAL
NÃO SE LIMITA A UMA
POLÍTICA SOCIAL
Introdução Histórica e Conceitual sobre a Proteção Social
Advento do
Estado
Capitalista
nos
primórdios
da
industrialização
Questão
Social
Advento
Transformação
radical nos
mecanismos
de proteção
social
realizada pelas
famílias,
ordens
religiosas e
comunidades.
Conjunto de expressões que
definem as desigualdades
sociais.
Introdução Histórica e Conceitual sobre a Proteção Social
Revolução
Industrial
(Inglaterra,
França e
outros
países
europeus)
Aumento
massivo da
pobreza da
classe
trabalhadora
(condições de
vida
degradantes)
Posterior
organização da
classe
trabalhadora em
sindicatos
partidos –
movimentos
operário/
reivindicações.
Melhores
condições de
trabalho e início
das primeiras
instituições de
proteção social
Com o advento do Estado Capitalista, nosprimórdios da industrialização, a questãosocial se expressou pela primeira vez,provocando transformação radical nosmecanismos de proteção social dosindivíduos, até então sob aresponsabilidade das famílias, ordensreligiosas e comunidades.
PROTEÇÃO SOCIAL
Com o desenvolvimento do assalariamentoe da urbanização, são institucionalizados,no âmbito do Estado, mecanismoscomplementares ou substitutos ao aparatofamiliar, religioso e comunitário de proteçãosocial, configurando a emergência dapolítica social nas sociedadescontemporâneas.
PROTEÇÃO SOCIAL
As desigualdades sociais não apenaspassaram a ser reconhecidas comoproblema social como também reclamarama intervenção dos poderes políticos naregulação pública das condições de vida ede trabalho desses trabalhadores.
As lutas e reivindicações do movimentooperário (que inclusive organizou-se emsindicatos e partidos) geraram melhorescondições de trabalho e deram início asprimeiras instituições de proteção social.
Dinâmica com grupos:
Qual o modelo de Proteção
Social construído na história
do Brasil?
Quem produz Proteção Social
nos diferentes cenários e
territórios?
O que há de novo no modelo
de Proteção Social do SUAS?
PROTEÇÃO SOCIAL
PROTEÇÃO SOCIAL
Vídeo:
Compreendendo a
Proteção Social
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=b5XCvFFNPjc
DÚVIDAS
ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
Elaborar a linha do
tempo da Assistência
social
Vídeo:
A História da Assistência
Social no Brasil
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=qPE5MdntV2Y
Como está essa
história no seu
município
ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
Quando em
nome da
Proteção
cometemos
a exclusão
Quando
produzimos
desproteção
social nos
serviços
Dinâmica com grupos:
ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
SEGURIDADE SOCIAL
A Seguridade Social é composta por trêspolíticas de PROTEÇÃO SOCIAL:
SAÚDE Direito de todos por meio de um Sistema
de caráter universal e não contributivo.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Política de proteção social contributiva
para terem a acesso aos benefícios e
serviços.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Política de proteção social prestada a
quem dela necessitar, independente de
contribuição.
A inclusão da política pública de AssistênciaSocial no Sistema Brasileiro de ProteçãoSocial promove importantes rupturas naárea.
Que rupturas
foram essas
SEGURIDADE SOCIAL
Da noção de cidadão carente ou assistido
Para noção de cidadãos de direitos de
ações sociais
Para política pública de ações isoladas
Para a centralidade do Estado como
agente executivo, regulador e de defesa
de direitos
Para o paradigma socioassistencial
SEGURIDADE SOCIAL
PROTEÇÃO SOCIAL
Esse modelo Socioassistencial requer acompreensão de alguns conceitos queperpassam seu campo de intervenção:
POBREZA
RISCOS
SOCIAIS
VULNERABILIDADE
SOCIAL
POBREZA
Há uma relação estreita entre a situaçãode pobreza ou ausência de renda docidadão e sua família com o acesso aoserviço público.
Que relação é essa? O que isso significa?
Problema social e econômico;
Insuficiência de Renda;
Insuficiência de acesso a alimentos e deseu consumo;
RISCOS SOCIAIS
Diz respeito ao convívio conflituosoconfiguradas por ofensas, desigualdade,desrespeito à equidade e violações daintegridade física e psíquica.
São os riscos relacionados à violênciafísica e sexual nas formas de convívio.
São os riscos que surgem das relações eque levam à apartação, isolamento,abandono e exclusão.
(Sposati, 2009)
OS RISCOS SOCIAIS OCORREM NO COTIDIANO DAS PESSOAS,
NA VIDA COMO ELA É, NOS TERRITÓRIOS ONDE ELAS
VIVEM
Para trabalhar as situações de risco énecessário proatividade e conhecer:
As incidências, causalidades e dimensões dos danos.
RISCOS SOCIAIS
Para estimar a possibilidade
De reparação e
superação
O grau de
agressão do risco
O grau de
vulnerabilidade
A resistência ao
risco
VULNERABILIDADE SOCIAL
Decorre:
Da pobreza;
Da ausência de renda;
Do precário ou nulo acesso aosserviços públicos;
Da intempérie ou calamidade;
Da fragilização dos vínculos afetivose pertencimento social decorrentes dediscriminações etárias, étnicas, degênero, relacionadas à sexualidade,deficiência, entre outras.
É um fenômeno complexo , não se
manifestando da mesma forma, o que
exige uma análise especializada para sua
apreensão e respostas intersetoriais para
o seu enfrentamento;
VULNERABILIDADE SOCIAL
Se não compreendida e enfrentada, tende
a gerar ciclos intergeracionais de
reprodução das situações de
vulnerabilidade vivenciadas;
As situações de vulnerabilidade não
prevenidas ou não enfrentadas tendem a
se tornar uma situação de risco;
A vulnerabilidade não é sinônimo da
pobreza; a pobreza é uma condição que
agrava a vulnerabilidade vivenciada pelas
famílias.
VULNERABILIDADE SOCIAL
A vulnerabilidade não é um estado, uma
condição dada, mas uma zona instável
que as famílias podem atravessar, nela
cair ou permanecer ao longo da história.
“A ATUAÇÃO COM VULNERABILIDADES SIGNIFICA
REDUZIR FRAGILIDADES E CAPACITAR AS
POTENCIALIDADES. ESSE É O SENTIDO EDUCATIVO DA PROTEÇÃO SOCIAL [...]”
Sposati, 2009
Vídeo:
Desigualdade Social
DÚVIDAS
PROTEÇÃO SOCIAL
A política pública de Assistência Socialassegura determinados direitos de ProteçãoSocial inscritos no âmbito da SeguridadeSocial brasileira, cuja declinação se sustentae se orienta pelas seguranças sociais asquais é responsável.
(Sposati e Regules, 2013, p. 13)
A PNAS (2004) identifica as segurançassob a responsabilidade da AssistênciaSocial, e em torno das quais se consolida ocampo protetivo desta política.
SEGURANÇA DE ACOLHIDA:
Provida por meio da oferta pública de espaços e
serviços para a realização da proteção social
básica e especial, devendo as instalações
físicas e ação profissional conter:
- Condições de recepção;
- Escuta profissional qualificada;
- Repasse de informações e orientações;
- Estabelecimento de referência e contra
referência;
- Concessão de benefícios;
- Aquisições materiais, econômicas, políticas,
culturais e sociais;
- Abordagem em territórios de maior
vulnerabilidade e de incidência de situações de
risco;
- Oferta de uma rede de serviços e de locais
de permanência de indivíduos e famílias
sob curta, média e longa permanência.
Segurança de Renda:
Operada por meio da concessão de auxílios
e da concessão de benefícios continuados,
nos termos da lei, para cidadãos não
incluídos no sistema contributivo de
proteção social, que apresentem
vulnerabilidades decorrentes do ciclo de
vida e/ou incapacidade para a vida
independente e para o trabalho.
Exemplos: BPC e PBF.
Segurança de Convívio ou Vivência
Familiar, Comunitária e Social:
Exige a oferta pública e continuada de
serviços que garantam oportunidades e ação
profissional para:
a. A construção, a restauração e o
fortalecimento de laços de
pertencimento, de natureza geracional,
intergeracional, familiar, de vizinhança e
interesses comuns e societários;
b. O exercício capacitador e
qualificador de vínculos sociais e de
projetos pessoais e sociais de vida
em sociedade.
Segurança de Desenvolvimento da
Autonomia:
Exige ações profissionais e sociais para:
a. O desenvolvimento de capacidades e
habilidades para o exercício do
protagonismo, da cidadania;
b. A conquista de melhores graus de
liberdade, respeito à dignidade humana,
protagonismo e certeza de proteção
social para o cidadão, a família e a
sociedade;
c. Conquista de maior grau de
independência pessoal e qualidade nos
laços sociais, para os cidadãos sob
contingências e vicissitudes.
Exemplo: Acesso à saúde, educação,
documentação civil, habitação, geração
de trabalho, emprego e renda.
Apoio e Auxílio:
Quando sob riscos circunstanciais, exige a
oferta de auxílios em bens materiais e em
pecúnia, em caráter transitório, denominados
de benefícios eventuais para as famílias,
seus membros e indivíduos.
Exemplo: Auxílio funeral
Os Benefícios Eventuais são assegurados peloartigo 22 da LOAS, e integram organicamente asgarantias do SUAS. A Resolução nº 212, de 19 deoutubro de 2006, do CNAS, e o Decreto nº 6.307,de 14 de dezembro de 2007, estabeleceramcritérios orientadores para a regulamentação eprovisão de Benefícios Eventuais no âmbito daPolítica Pública de Assistência Social pelosMunicípios, Estados e Distrito Federal.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=b5XCvFFNPjc
Vídeo:
Os desafios da Proteção
Social
disputa
Os territórios são
espaços de vida...
trocasrelações
Expectativas
e sonhos
Construção e
desconstrução
de vínculos
Contradições
e conflitos
... que revelam os
significados
atribuídos pelos
diferentes sujeitos
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
PROTEÇÃO SOCIAL
ESPECIAL
MÉDIA COMPLEXIDADE
ALTA COMPLEXIDADE
ALTA VULNERABI
LIDADE PESSOAL E
SOCIALCaráter
preventivo e de
inclusão social
CRASPAIF
CREASPAEFI
O SUAS tem a função de proteção, vigilância e defesa de direitos e
oferta serviços, benefícios, programas
aos/às usuários/as.
CENTRO POP
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUAS
Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre asexigências de rentabilidade econômica;
Universalização dos direitos, a fim de tornar o destinatário da açãoassistensociaiscial alcançável pelas demais políticas públicas;
Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito abenefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar ecomunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória denecessidade;
Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetosassistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Públicoe dos critérios para sua concessão.
Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminaçãode qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populaçõesurbanas e rurais;
DIRETRIZES DO SUAS Matricialidade sociofamiliar
Descentralização político-administrativa, comando único das açõesem cada esfera de governo;
Fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedadecivil;
Controle social e participação popular.
Cofinanciamento das três esferas de governo
Primazia da responsabilidade do Estado à condução da políticade Assistência Social;
Monitoramento e avaliação constantes, com análise elevantamento de informações;
Territorialização;
Serviço de Proteção e Atenção
Integral à Família - PAIF
Trabalho social com famílias, de carátercontinuado, com a finalidade de fortalecer afunção protetiva das famílias, prevenir aruptura dos seus vínculos, promover seuacesso e usufruto de direitos e contribuir namelhoria de sua qualidade de vida. Prevê odesenvolvimento de potencialidades eaquisições das famílias e o fortalecimentode vínculos familiares e comunitários, pormeio de ações de caráter preventivo,protetivo e proativo. Estratégia privilegiadapara oferta de serviços a beneficiários detransferência de renda.
Usuários:Famílias em situação de vulnerabilidadesocial decorrente da pobreza, do precário ounulo acesso aos serviços públicos, dafragilização de vínculos de pertencimento esociabilidade e/ou qualquer outra situaçãode vulnerabilidade e risco social residentesnos territórios de abrangência dos CRAS,em especial:- Famílias beneficiárias de programas detransferência de renda e benefíciosassistenciais;- Famílias que atendem os critérios deelegibilidade a tais programas ou benefícios,mas que ainda não foram contemplados;- Famílias em situação de vulnerabilidadeem decorrência de dificuldades vivenciadaspor algum de seus membros.
Trabalho Social essencial ao serviço:Acolhida; estudo social; visita domiciliar;orientação e encaminhamentos; grupos defamílias; acompanhamento familiar;atividades comunitárias; campanhassocioeducativas; Informação, comunicação edefesa de direitos; fortalecimento da funçãoprotetiva da família; promoção do acesso àdocumentação pessoal; mobilização efortalecimento de redes sociais de apoio;desenvolvimento do convívio familiar ecomunitário; mobilização para a cidadania;conhecimento do território; cadastramentosocioeconômico; articulação da redesocioassistencial; articulação efortalecimento de grupos sociais locais;elaboração de relatórios e/ou prontuários;notificação da ocorrência de situações devulnerabilidade e risco social; busca ativa;avaliação do BPC.
Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos
Serviço realizado em grupos, organizado a partirde percursos, de modo a garantir aquisiçõesprogressivas aos seus usuários, de acordo com oseu ciclo de vida, a fim de complementar otrabalho social com famílias e prevenir aocorrência de situações de risco social.Organiza-se de modo a garantir a segurança deacolhida e de convívio aos seus usuários paraampliar trocas culturais e de vivências,desenvolver o sentimento de pertença e deidentidade, fortalecer vínculos familiares eincentivar a socialização e a convivênciacomunitária. Deve prever o desenvolvimento deações intergeracionais e a heterogeneidade nacomposição dos grupos por sexo, presença depessoas com deficiência, etnia, raça, entre outros.É ofertado no Centro de Referência de AssistênciaSocial (CRAS) ou em unidade da redesocioassistencial.
Usuários:Crianças de até 6 anos;Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos;Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos;Idosos(as) com idade igual ou superior a 60anos, em situação de vulnerabilidade social.
Trabalho Social essencial ao serviço:Acolhida; orientação e encaminhamentos;grupos de convívio e fortalecimento devínculos; informação, comunicação edefesa de direitos; fortalecimento da funçãoprotetiva da família; mobilização efortalecimento de redes sociais de apoio;informação; banco de dados de usuários eorganizações; elaboração de relatórios e/ouprontuários; desenvolvimento do convíviofamiliar e comunitário; mobilização para acidadania.
Serviço de Proteção Social Básica no
domicílio para pessoas com deficiência e
idosas
Prevenção de agravos que possamprovocar o rompimento de vínculosfamiliares e sociais dos usuários. Visa odesenvolvimento de mecanismos parainclusão social, equiparação deoportunidades e autonomia das pessoascom deficiência e idosas, prevenindosituações de risco, exclusão e isolamento.Deve promover o acesso ao SCFV e toda arede socioassistencial e intersetorial, bemcomo transporte especial e programas dedesenvolvimento de acessibilidade,habilitação e reabilitação.Desenvolve as ações extensivas aosfamiliares de caráter preventivo do serviço.
Usuários:Pessoas com deficiência e/ou pessoasidosas que vivenciam situação devulnerabilidade social pela fragilização dosvínculos familiares e sociais e/ou pelaausência de acesso a possibilidades deinserção, habilitação social e comunitária,em especial:- Beneficiários/as do Benefício de PrestaçãoContinuada;- Membros de famílias beneficiárias deprogramas de transferência de renda.
Trabalho SocialProteção social proativa; acolhida; visitafamiliar; escuta; encaminhamento paracadastramento socioeconômico; orientaçãoe encaminhamentos; orientaçãosociofamiliar; desenvolvimento do convíviofamiliar, grupal e social; inserção na rede deserviços socioassistenciais e demaispolíticas; informação, comunicação e defesade direitos; fortalecimento da funçãoprotetiva da família; elaboração deinstrumento técnico de acompanhamento edesenvolvimento do usuário; mobilizaçãopara a cidadania; documentação social.
Todos os serviços da proteção social básica, desenvolvidos no território de
abrangência do CRAS, em especial os serviços de convivência e fortalecimento de
vínculos, bem como o serviço de suporte domiciliar devem ser a ele referenciados e
manter articulação com o PAIF. É a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se organiza os serviços referenciados ao
CRAS.
Serviço de Proteção Social Especial
a Indivíduos e Famílias
Serviço ofertado de forma continuada noCentro de Referência Especializado daAssistência Social (CREAS) com afinalidade de assegurar atendimentoespecializado para apoio, orientação eacompanhamento a famílias com um oumais de seus membros em situação deameaça ou violação de direitos.
Usuários: Grupos familiares e indivíduosque vivenciam situações de risco e violaçõesde direitos por ocorrência de:Violência física, psicológica, negligênciagrave; Violência sexual: abuso e/ouexploração sexual; Tráfico de pessoas;Cumprimento de medidas socioeducativas;Situação de rua e mendicância; Abandono;Vivência de trabalho infantil; Discriminaçãoem decorrência de orientação sexual;Cumprimento de medida de proteção;Outras formas de submissão a situações queprovocam danos e agravos a sua condiçãode vida e os impedem de usufruir autonomiae bem estar; Descumprimento decondicionalidades do PBF e do PETI emdecorrência de violação de direitos.
Trabalho Social essencial ao serviçoAcolhida; escuta; estudo social; cadastramentosocioeconômico; orientação e encaminhamentos;orientação sociofamiliar; referência e contra-referência; informação, comunicação e defesa dedireitos; visita domiciliar a família; fortalecimentoda função protetiva da família; construção deplano individual ou familiar de atendimento;acesso à documentação pessoal; mobilização dafamília extensa ou ampliada; articulação da redesocioassistencial; articulação com os serviços depolíticas públicas; articulação interinstitucionalcom os demais órgãos do Sistema de Garantiade Direitos; mobilização para a cidadania;trabalho interdisciplinar; cadastramento dasorganizações e dos serviços socioassistenciais;elaboração de relatórios e/ou prontuários;estímulo ao convívio familiar, grupal e social;mobilização e fortalecimento do convívio e deredes sociais de apoio; produção de orientaçõestécnicas e materiais informativos.
Serviço de Proteção Social aos (as)
Adolescentes em Cumprimento de Medida
Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA)
e/ou de Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC) O serviço contribui para o acesso a direitos ea resignificação de valores na vida social deadolescente autores de ato infracional que seencontram em situação de dificuldadepessoal e social.A medida de Liberdade Assistida consiste noacompanhamento social ao adolescente pelaequipe técnica e orientadores de formasistemática, com freqüência mínimasemanal, para acompanhamento dodesenvolvimento do PIA. A medida dePrestação de Serviços à Comunidade temum caráter de responsabilização doadolescente pelo processo de aprendizageme não pela sua culpabilização.
Usuários:Adolescentes de 12 a 18 anos incompletosem cumprimento de medida socioeducativade Liberdade Assistida e/ou de Prestaçãode Serviços à Comunidade;
Excepcionalmente, jovens de 18 a 21 anosem cumprimento de medida socioeducativade Liberdade Assistida, aplicada pelaJustiça da Infância e da Juventude ou, naausência desta, pela Vara Civilcorrespondente.
Trabalho Social essencial ao serviçoAcolhida; escuta; estudo social; diagnósticosocioeconômico; referência e contra-referência;visita domiciliar a família; gestão de benefícios;trabalho interdisciplinar; articulação interinstitucionalcom os demais órgãos do sistema de garantia dedireitos; cadastramento das organizações e dosserviços socioassistenciais; produção de orientaçõestécnicas e materiais informativos; sistema deavaliação e monitoramento do serviço; construçãode plano individual de atendimento; proteção socialpró-ativa; orientação e encaminhamentos;orientação sociofamiliar; documentação pessoal;informação, comunicação e defesa de direitos;articulação da rede socioassistencial; articulaçãocom os serviços de políticas públicas; estímulo aoconvívio familiar, grupal e social; capacitação epreparação para o mundo do trabalho; mobilizaçãopara a cidadania; desenvolvimento de projetossociais; elaboração de relatórios e/ou prontuários;organização de banco de dados e informações sobreo serviço, organizações governamentais e nãogovernamentais e Sistema de Garantia de Direitos.
Atividades essenciais para o desenvolvimento do PIA
Matrícula e frequência escolar;
Preparação para o mercado de trabalho em curso
profissionalizantes;
Atendimento as necessidades de saúde;
Inclusão em atividades de cultura, esporte e lazer;
Sensibilização da família do/a adolescente para participação na
elaboração e acompanhamento do PIA.
Na sua operacionalização é necessário a elaboração do Plano
Individual de Atendimento (PlA) com a participação do (a)
adolescente e da família, devendo conter os objetivos e metas a
serem alcançados durante o cumprimento da medida, perspectivas
de vida futura, dentre outros aspectos a serem acrescidos, de
acordo com as necessidades e interesses do (a) adolescente.
O acompanhamento social: deve ser realizado deforma
sistemática, com freqüência mínima semanal que garanta o
acompanhamento contínuo e possibilite o desenvolvimento do PIA.
Serviço Especializado para Pessoas em
Situação de Rua
Serviço ofertado de forma continuada parapessoas que utilizam as ruas como espaço demoradia e sobrevivência. Tem a finalidade deassegurar atendimento com atividadesdirecionadas para o desenvolvimento desociabilidades, na perspectiva de construçãode vínculos interpessoais e familiares queoportunizem a construção do processo desaída das ruas.Promove o acesso a espaços de guarda depertences, de higiene pessoal, de alimentaçãoe provisão de documentação civil. Proporcionaendereço institucional para utilização comoreferência do usuário (a).
Usuários:Jovens, adultos, idosos e famílias queutilizam as ruas como espaço de moradiae/ou sobrevivência
Trabalho Social essencial ao serviçoAcolhida; escuta; estudo social; diagnósticosocioeconômico; Informação, comunicação edefesa de direitos; referência econtrareferência; acesso à documentaçãopessoal; orientação e encaminhamentos;visita domiciliar a família; articulação da redesocioassistencial; articulação com outrosserviços de políticas públicas; articulaçãointerinstitucional com os demais órgãos doSistema de Garantia de Direitos; mobilizaçãode família extensa ou ampliada; mobilizaçãoe fortalecimento do convívio e de redessociais de apoio; capacitação e preparaçãopara o mundo do trabalho; estímulo aoconvívio familiar, grupal e social; elaboraçãode relatórios e/ou prontuários; organização debanco de dados e informações sobre oserviço, sobre organizações governamentaise não governamentais e sobre o Sistema deGarantia de Direitos.
Serviço de proteção social especial para
pessoas com deficiência, idosas e suas
famílias
O atende famílias com pessoas com deficiência e idosascom algum grau de dependência, que tiveram suaslimitações agravadas por violações de direitos, taiscomo: exploração da imagem, isolamento, confinamento,atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio dafamília, falta de cuidados adequados por parte docuidador, alto grau de estresse do cuidador,desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa,dentre outras que agravam a dependência ecomprometem o desenvolvimento da autonomia.Deve contar com equipe específica e habilitada paraprestação de serviços especializados a pessoas emsituação de dependência que requeiram cuidadospermanentes ou temporários.A intervenção é voltada a diminuir a exclusão social tantodo dependente quanto do cuidador, a sobrecargadecorrente da situação de dependência/prestação decuidados prolongados, bem como a interrupção esuperação das violações de direitos.
Usuários:Pessoas com deficiência e/ou pessoasidosas com dependência, seus cuidadorese familiares.
Trabalho Social essencial ao serviçoAcolhida; escuta; informação, comunicação edefesa de direitos; articulação com os serviços depolíticas públicas setoriais; articulação da rede deserviços socioassistenciais; articulaçãointerinstitucional com o Sistema de Garantia deDireitos; atividades de convívio e de organizaçãoda vida cotidiana; orientação e encaminhamentopara a rede de serviços locais; referência econtrareferência; construção do plano individuale/ou familiar de atendimento; orientaçãosociofamiliar; estudo social; diagnósticosocioeconômico; cuidados pessoais;desenvolvimento do convívio familiar;, grupal esocial; acesso à documentação pessoal; apoio àfamília na sua função protetiva; mobilização defamília extensa ou ampliada; mobilização efortalecimento do convívio e de redes sociais deapoio; mobilização para o exercício da cidadania;elaboração de relatórios e/ou prontuários.
DÚVIDAS
PSE DE ALTA COMPLEXIDADE
Serviço de Acolhimento Institucional
Acolhimento em diferentes tipos deequipamentos, destinado a famílias e/ouindivíduos com vínculos familiares rompidosou fragilizados, a fim de garantir proteçãointegral.Deve garantir privacidade, respeito aoscostumes, às tradições e à diversidade de:ciclos de vida, arranjos familiares,raça/etnia, religião, gênero e orientaçãosexual.Deve funcionar em unidade comcaracterísticas residenciais, acolhedor eestrutura física adequada oferecendocondições de habitabilidade, higiene,salubridade, segurança, acessibilidade eprivacidade.
Para crianças e Adolescentes:- Casa-Lar- Abrigo InstitucionalPara adultos e famílias- Abrigo institucional- Casa de PassagemPara mulheres em situação de violência- Abrigo institucionalPara jovens e adultos com deficiência- Residências inclusivas.Para idosos (as)- Casa-Lar-Abrigo Institucional (Instituição de LongaPermanência para Idosos (as) - ILPI)
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO:Ininterrupto (24 horas).
Trabalho Social essencial ao serviçoAcolhida/Recepção; escuta; cadastramento dasorganizações e dos serviços socioassistenciais;construção de plano individual e familiar deatendimento; desenvolvimento do convívio familiar,grupal e social; estudo Social; fortalecimento da funçãoprotetiva da família; gestão de benefícios; cuidadospessoais; orientação e encaminhamentos; orientação eatendimento sociofamiliar; protocolos; acompanhamentoe monitoramento dos encaminhamentos realizados;referência e contra-referência; elaboração de relatóriose/ou prontuários; trabalho interdisciplinar; visitadomiciliar à família; diagnóstico socioeconômico;Informação, comunicação e defesa de direitos;orientação para acesso a documentação pessoal;atividades de convívio e de organização da vidacotidiana; inserção em projetos/programas decapacitação e preparação para o mundo do trabalho;estímulo ao convívio familiar, grupal e social;mobilização da família extensa ou ampliada;mobilização para a cidadania; articulação da redesocioassistencial; articulação com os serviços de outraspolíticas públicas; articulação interinstitucional com osdemais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.
PSE DE ALTA COMPLEXIDADE
Serviço de Acolhimento em Repúblicas
Oferece proteção, apoio e moradiasubsidiada a grupos de pessoas maiores de18 anos em estado de abandono, situaçãode vulnerabilidade e risco pessoal e social,com vínculos familiares rompidos ouextremamente fragilizados e sem condiçõesde moradia e autossustentação.Deve possibilitar gradual autonomia eindependência de seus moradores e serdesenvolvido em diferentes segmentos:Jovens;Adultos em processo de saída das ruas;Idosos;
Usuários:Jovens entre 18 e 21 anos, adultos emprocesso de saída das ruas e idosos.
Trabalho Social essencial ao serviço:Acolhida/recepção; escuta; construção deplano individual e/ou familiar de atendimento;desenvolvimento do convívio familiar, grupale social; estudo social; orientação eencaminhamentos para a rede de serviçoslocais; protocolos; acompanhamento emonitoramento dos encaminhamentosrealizados; referência e contrareferência;elaboração de relatórios e/ou prontuários;trabalho interdisciplinar; diagnósticosocioeconômico; informação, comunicação edefesa de direitos; orientação para acesso adocumentação pessoal; atividades deconvívio e organização na vida cotidiana;inserção em projetos/programas decapacitação e preparação para o trabalho;articulação com a rede.
PSE DE ALTA COMPLEXIDADE
Serviço de Acolhimento em Família
Acolhedora
Organização de acolhimento em residência de famílias acolhedoras,para crianças e adolescentes afastados da família por medida deproteção. É previsto até que seja possível o retorno à família deorigem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção.O Serviço deverá ser organizado segundo os princípios e diretrizesdo Estatuto da Criança e do Adolescente, sobretudo no que se refereà preservação e reconstrução do vínculo com a família de origem emanutenção de crianças e adolescentes com vínculos de parentesco(irmãos, primos, etc) numa mesma família. O atendimento tambémdeve envolver o acompanhamento às famílias de origem, com vistasà reintegração familiar. Por família acolhedora se compreende ogrupo familiar selecionado, preparado e acompanhado por umaequipe técnica especializada, que se dispõe a acolher, de formatemporária, crianças e adolescentes sob sua guarda. Esse tipo deacolhimento possui como pressuposto um mandato formal – umaguarda fixada judicialmente a ser requerida pelo serviço ao Juízo,em favor da família acolhedora. A manutenção da guarda estarávinculada à permanência da família acolhedora no serviço.Recomenda-se que cada família acolha uma pessoa por vez,número que poderá ser flexibilizado no caso de grupo de irmãos. .
Usuários:Crianças e adolescentes, inclusive aquelescom deficiência, aos quais foi aplicadamedida de proteção, por motivo deabandono ou violação de direitos, cujasfamílias ou responsáveis encontrem-setemporariamente impossibilitados decumprir sua função de cuidado e proteção.Particularmente adequado ao atendimentode crianças e adolescentes cuja avaliaçãoda equipe técnica indique possibilidade deretorno à família de origem, nuclear ouextensa.
Trabalho Social essencial ao serviçoOrientação e encaminhamentos; orientaçãoe atendimento sociofamiliar; informação,comunicação e defesa de direitos; visitadomiciliar a família de origem;acompanhamento da família acolhedora;construção do plano individual ou familiar deatendimento; fortalecimento da funçãoprotetiva da família; solicitação dedocumentação pessoal; articulação da redesocioassistencial; articulação com osserviços de outras políticas públicas;mobilização da família extensa ou ampliada;mobilização e fortalecimento do convívio ede redes sociais de apoio; articulaçãointerinstitucional com demais órgãos doSistema de Garantia de Direitos.
PSE DE ALTA COMPLEXIDADE
Serviço de proteção em situações de
calamidades públicas e de emergências
O serviço promove apoio e proteção àpopulação atingida por situações deemergência e calamidade pública, com aoferta de alojamentos provisórios, atençõese provisões materiais, conforme asnecessidades detectadas. Assegura arealização de articulações e a participaçãoem ações conjuntas de caráter intersetorialpara a minimização dos danos ocasionadose o provimento das necessidadesverificadas.
Usuários:Indivíduos e famílias - Atingidos porsituações de emergência e calamidadepública (incêndios, desabamentos,deslizamentos, alagamentos em períodosde chuvas) que tiveram perdas parciais outotais de moradia, objetos ou utensíliospessoais, e se encontram temporária oudefinitivamente desabrigados; - Em situaçãode rua na ocorrência de baixastemperaturas; - Removidos de áreasconsideradas de risco, por prevenção oudeterminação do Poder Judiciário.
Trabalho Social essencial ao serviçoProteção social pró-ativa; escuta; orientaçãoe encaminhamentos; orientaçãosociofamiliar; referência e contra-referência;informação, comunicação e defesa dedireitos; acesso à documentação pessoal;articulação da rede socioassistencial;articulação com os serviços de políticaspúblicas; mobilização de família extensa ouampliada; mobilização para a cidadania;atividades de convívio e de organização davida cotidiana; diagnóstico socioeconômico;provisão de benefícios eventuais;organização de banco de dados einformações sobre o serviço, sobreorganizações governamentais e nãogovernamentais.
CONTEXTUALIZANDO FAMÍLIAS...
Vídeo:
Diversas Configurações
de Famílias
CONTEXTUALIZANDO FAMÍLIAS...
A família exerce uma função assistencialprimária;
Toda proteção passa pela via da famíliacom uma íntima relação com o território;
É preciso buscar a segurança deconvivência para a família e seus membros.
Por que a FAMÍLIA é o OBJETO DE
PROTEÇÃO para a Política de
Assistência Social?
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
PREVINIR
MATRICIALIDADE
SOCIOFAMILIAR
PROTEGER
PROMOVER
INCLUIR
PARA A
FAMÍLIA:
É NECESSÁRIO GARANTIR
ANTES CONDIÇÕES DE
SUSTENTABILIDADE PARA
ESSA FAMÍLIA.
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
AS NECESSIDADES
DAS FAMÍLIAS E
INDIVÍDUOS É NECESSÁRIO
GARANTIR ANTES
CONDIÇÕES DE
SUSTENTABILIDADE
PARA ESSA FAMÍLIA.
CONHECER É TAREFA DE SUJEITOS,
NÃO DE OBJETOS.
É COMO SUJEITO E SOMENTE
ENQUANTO SUJEITO, QUE O HOMEM
PODE REALMENTE CONHECER.
Paulo Freire
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
Psicológico
Biológico
Social
BIOPSICOSSOCIAL
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
DÚVIDAS
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]
Telefone: 81 3183 0702
Centro Universitário Tabosa de Almeida- (ASCES-UNITA)
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Grato a Todos e Todas!E-mail: [email protected]
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