SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL · PDF fileA Matricialidade Sociofamiliar e a interface com o Plano de ... competências da família na sua organização interna e na superação

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    COORDENADORIA DE AO SOCIAL

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    CADERNO DE ORIENTAES REFERNCIAS TCNICAS PARA CONSTRUO

    DO PLANO DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR

    Ano 2013

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    Ficha catalogrfica elaborada pelo Centro de Documentao, Biblioteca e Arquivo da Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo do Estado de So Paulo.

    S241c So Paulo (Estado). Secretaria de Desenvolvimento Social.

    Caderno de Orientaes: Referncias Tcnicas para Construo do Plano de Acompanhamento Familiar / Secretaria de Desenvolvimento Social. -- So Paulo : Secretaria de Desenvolvimento Social, 2013.

    57 p.

    1. Polticas Pblicas 2. Poltica de Assistncia Social 3. Servios de Proteo Social 4. Servios de Proteo e Atendimento Integral Famlia 5. Servio de Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos. I. Ttulo.

    CDU 364.442.6

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    Governador do Estado de So Paulo Geraldo Alckmin

    Secretario de Estado de Desenvolvimento Social Rodrigo Garcia

    Secretrio Adjunto Nelson Luiz Baeta Neves Filho

    Chefe de Gabinete Carlos Alberto Fachini

    Coordenador de Ao Social Nourival Pantano Jnior

    Proteo Social Bsica Salete Dobrev

    Proteo Social Especial Edson Gonalves P. O. Silva

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    GRUPO DE TRABALHO INTERINSTITUCIONAL DO PLANO DE AC OMPANHAMENTO FAMILIAR

    Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo de So Paulo Coordenao Ana Paula Souza Romeu CAS / Proteo Social Especial ngela de Nazar Santana Elias CAS / Proteo Social Especial Camila Aparecida Souza de Oliveira DRADS Capital Claudia Santos Brs DRADS Grande SP Leste Glaucia Zacheu DRADS Grande SP ABC Elaine Cristina Loureiro DRADS Grande SP Leste Maria de Ftima Nassif CAS / Proteo Social Especial Regina Clia Duarte DRADS Grande SP Norte Rosana Monteiro Arajo - DRADS Grande SP Leste Shirlei Chagas Santos Rebordes DRADS Campinas Ncleo de Apoio Profissional de Servio Social e Ps icologia da Coordenadora da Infncia e Juventude do Tribunal de Justia do Estado de So P aulo Ana Cristina Amaral Marcondes de Moura Denise Helena de Freitas Alonso Dilza Silvestre Galha Matias Slvia Nascimento Penha PROTEO SOCIAL BSICA / CAS Diretora tcnica: Salete Dobrev Equipe Tcnica: Adriana Scatena Raposo Cristiane Lamin Souza Aguiar Elaine Cristina Silva de Moura Fbio Celestino da Silva Mariana Froes Bernardi PROTEO SOCIAL ESPECIAL / CAS Diretor Tcnico: Edson Gonalves P. O. Silva Equipe Tcnica: Ana Paula Souza Romeu ngela de Nazar Santana Elias Anglica Maria Manfredini Loureiro Janete da Silva Lopes Luciana Bolognini Ferreira Machado Maria de Ftima Nassif Nazira Levy Brudnewski Colaboradores Professora Dalva Azevedo de Gis - UNICSUL Priscila de Souza SEDS/Coordenadoria de Gesto Estratgica Shirley Medeiros Dantas - SEDS/Coordenadoria de Gesto Estratgica Diretorias Regionais de Assistncia e Desenvolvimento Social

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    APRESENTAO Prezados trabalhadores do Sistema nico de Assistncia Social, Este Caderno de Orientaes tcnicas e metodolgicas tem por objetivo colaborar na elaborao dos Planos de Acompanhamento Familiar, instrumento fundamental na ateno s famlias em situao de vulnerabilidade e/ou risco social, atendidas nos Servios de Proteo e Atendimento Integral Famlia PAIF e no Servio de Proteo e Atendimento Especializado Famlias e Indivduos - PAEFI. Ele fruto de um trabalho desenvolvido pelos tcnicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social em parceria com a equipe tcnica do Ncleo de Apoio Psicossocial da Coordenadora da Infncia e Juventude do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo. Seu contedo baseia-se nas experincias dos municpios no atendimento s famlias, na Constituio Federal de 1988, no Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), na Lei Orgnica da Assistncia Social (LOAS), na Poltica Nacional de Assistncia Social e nas normativas e orientaes tcnicas decorrentes e complementares. Outro importante marco referencial o Plano Nacional de Promoo, Proteo e Defesa do Direito de Crianas e Adolescentes Convivncia Familiar e Comunitria. A publicao parte de uma estratgia de apoio tcnico aos servios executados pelos municpios, no que diz respeito ao atendimento familiar. Com ela damos um importante passo para contribuir com a construo de uma atuao cada vez mais qualificada e uma prtica voltada para a defesa dos diretos sociais.

    Rodrigo Garcia Secretrio de Estado de Desenvolvimento Social

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    SUMRIO 1. Introduo ....................................................................................................................... 5

    1.1. A Matricialidade Sociofamiliar e a interface com o Plano de Acompanhamento Familiar .................................................................................................................... 5 1.2. Antecedentes ................................................................................................... 7 1.3. Marcos Conceituais ......................................................................................... 9

    2. Acompanhamento familiar ............................................................................................ 13 2.1. Parte I - IDENTIFICAO E CARACTERIZAO ......................................... 15

    2.1.1. Ficha de Identificao do Primeiro Atendimento (anexo 1) ............... 15 2.1.2. Identificao e Caracterizao Socioeconmica das Famlias .......... 15

    2.2. Parte II - ATENDIMENTO FAMILIAR .............................................................. 16

    2.2.1. Diagnstico Familiar (anexo 2) .......................................................... 16 2.2.2. Anlise Tcnica (anexo 3) ................................................................. 17

    2.3. Parte III PLANO DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR ............................... 18

    2.3.1. Plano de Metas (anexo 4) .................................................................. 19 2.3.2. Acompanhamento e Avaliao (anexos 5 e 6) .................................. 19

    3. Consideraes Finais ................................................................................................... 20 Glossrio e Conceitos ....................................................................................................... 22 Referncias Bibliogrficas ................................................................................................ 26 Bibliografia Sugerida ........................................................................................................ 28 ANEXO 1 ......................................................................................................................... 29 ANEXO 2 ......................................................................................................................... 35 ANEXO 3 ......................................................................................................................... 42 ANEXO 4 ......................................................................................................................... 49 ANEXO 5 ......................................................................................................................... 53 ANEXO 6 ......................................................................................................................... 58

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    1. Introduo

    1.1. A Matricialidade Sociofamiliar e a interface com o Plano de

    Acompanhamento Familiar

    O Caderno de Orientaes: referncias para construo do plano de

    acompanhamento familiar tem como objetivo apresentar uma proposta de metodologia e

    instrumentais para subsidiar o atendimento e acompanhamento familiar, que considerem

    a famlia em sua totalidade, reconhecendo o indivduo como parte desse grupo, e no

    isoladamente, conforme a Poltica Nacional de Assistncia Social.

    Essas orientaes destinam-se aos profissionais dos CRAS e CREAS, que

    atuam respectivamente no Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia PAIF e

    no Servio de Proteo e Atendimento Especializado Famlias e Indivduos - PAEFI; e

    aos demais profissionais que atuam em unidades e servios socioassistenciais que tem

    como foco de sua ao o atendimento e acompanhamento familiar.

    A Poltica Nacional de Assistncia Social (2004) aponta como uma de suas

    diretrizes a matricialidade sociofamiliar para implementao de servios, programas e

    projetos, colocando a famlia na condio de sujeito de direitos, conforme a Constituio

    Federal de 1988 e demais normativas baseadas nesta nova concepo de proteo social

    e garantia de direitos, tais como ECA Estatuto da Criana e do Adolescente e LOAS

    Lei Orgnica de Assistncia Social.

    Segundo a LOAS (2011) em seu artigo 2, a Assistncia Social tem como

    objetivos:

    I - a proteo social, que visa garantia da vida, reduo de danos e preveno da incidncia de riscos, especialmente: a) a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice; b) o amparo s crianas e aos adolescentes carentes; c) a promoo da integrao ao mercado de trabalho; d) a habilitao e reabilitao das pessoas com deficincia e a promoo de sua integrao vida comunitria; e e) a g