SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

MAGDA REGINA POTO GUSMÃO

CADERNO PEDAGÓGICO

JOGOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA QUÍMICA

UNIDADE DIDÁTICA

“O uso de atividades lúdicas para auxiliar na

compreensão de conceitos sobre funções inorgânicas”

LONDRINA

2011

MAGDA REGINA POTO GUSMÃO

“O uso de atividades lúdicas para auxiliar na

compreensão de conceitos sobre funções inorgânicas”

Unidade Didática apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED.

Área de Conhecimento: Química

Orientadora: Profa. Dra. Rení Ventura da Silva Alfaya

LONDRINA

2011

IDENTIFICAÇÃO

PROFESSOR PDE/ 2010/2011: Magda Regina Poto Gusmão

ÁREA: Química

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Londrina

PROFESSORA ORIENTADORA: Profa. Dra. Rení Ventura da Silva Alfaya

IES VINCULADA: Universidade Estadual de Londrina - UEL

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira-

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Alunos da 2ª série do Ensino Médio

NATUREZA DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: Unidade Didática

TÍTULO DA PRODUÇÃO PEDAGÓGICA: “O uso de atividades lúdicas para

auxiliar na compreensão de conceitos sobre funções inorgânicas”.

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1) INTRODUÇÃO

A química sempre foi considerada uma disciplina complicada e de difícil

aprendizagem, sendo assim é grande a busca por novas metodologias que visem

despertar o interesse do aluno.

O jogo tem se mostrado uma metodologia diferenciada e atraente, de fácil

realização e bastante envolvente e que pode colaborar no processo de ensino-

aprendizagem.

A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e

não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do

aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal,

social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um

estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação,

expressão e construção do conhecimento (SANTOS, 1997, p12).

Este é um material didático pedagógico na forma de unidade didática que

apresenta jogos que podem ser utilizados para o ensino-aprendizagem de Tabela

Periódica dos Elementos Químicos, Funções Inorgânicas e Equilíbrio Químico.

Este material será desenvolvido com os alunos do 1º ano do Ensino Médio, no

Colégio Estadual Presidente Kennedy de Rolândia, 2º e 3º anos do Colégio

Estadual Vicente Rijo - Londrina e 2º ano do Colégio Estadual Malvino de Oliveira

– Porecatu.

Diante das dificuldades apresentadas pelos alunos na aprendizagem de

Tabela Periódica, Funções Inorgânicas e Equilíbrio Químico acreditamos que os

jogos será um grande aliado para vencer estas dificuldades, pois o uso de aulas

expositivas e do livro didático; resolução de lista de exercícios e a correção destes

nem sempre são suficientes para atrair a atenção dos alunos e solucionar os

problemas de aprendizagem.

Na problemática deste estudo questiona-se: a utilização de jogos nas aulas

de química poderia minimizar as dificuldades de aprendizagem e facilitar a

assimilação de conceitos químicos?

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2) TEMA

O uso de atividades lúdicas para auxiliar na compreensão de conceitos sobre

funções inorgânicas

3) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A atividade lúdica é muito importante na educação é um método

privilegiado porque beneficia o desenvolvimento pessoal e coletivo. O jogo é

elemento construído sócio culturalmente pelo indivíduo e que se altera em função

do meio cultural em que a pessoa está inserida. Dessa forma, segundo Gonçalves

(2008, p.25.) o jogo não é uma atividade inata, mas o resultado de relações

sociais concretas.

Como enfatiza Soares (2008, p.26) o ludismo permanece com o ser

humano até a fase adulta, mudando-se logicamente os objetos do brinquedo e

objetivos da brincadeira.

O brincar como veículo para resgatar nossa humanidade, para entrar em

contato com a sensibilidade e com a criatividade esquecidas para

possibilitar um olhar que descubra o ridículo da realidade que anseia

pela transformação, ao mesmo tempo em que se percebe presa ao

tradicional pelo medo de mudar, sujeito a mesmice, na compulsa a

repetição, mesmo sabendo que a mudança é da vida; as espécies que

não mudaram se extinguiram. (SCHWARTZ, 2004, p.5)

O objetivo da atividade lúdica é facilitar a aprendizagem dos conceitos da

Química, não apenas levar o aluno a memorização, mas favorecer o raciocínio.

“Nos jogos e brinquedos, existem desafios para todas as idades, para cada

nível de conhecimento cognitivo, pois de acordo CHATEAU (1984) [...] quase

todas as pessoas gostam de brincar e conserva tal desejo a vida inteira.”

(SOARES, 2008, p.32)

Segundo Gonçalves (2008), o jogo é sem dúvida, uma atividade importante

na educação, ele é indispensável no ato de aprender e ensinar de forma vivencial,

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pois os autores são unânimes quando dizem que o jogo é a base epistemológica

da educação.

Vários teóricos como Santana, Kishimoto, Paulo Freire, Vygotsky, entre

outros, também defendem o uso de jogos no ensino-aprendizagem desde que se

respeite a natureza do ato lúdico, que o jogo apresente caráter educativo, facilite

na elaboração de conceitos, no reforço de conteúdos, na sociabilidade entre os

alunos, na criatividade e no espírito de competição e cooperação.

Segundo Kishimoto (1996) deve haver um equilíbrio entre a função lúdica e

a função educativa:

“a função lúdica do jogo propicia a diversão, o prazer e até o desprazer

quando escolhido voluntariamente. Já na função educativa o jogo ensina

qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus

conhecimentos e sua apreensão de mundo”. (apud SOARES, 2008).

Soares (2004) diz que: “o equilíbrio entre as duas funções citadas é o

objetivo do jogo educativo”. (apud SOARES, 2008).

Para Moura (2007): “as situações de jogo são consideradas como parte

das atividades pedagógicas, porque são elementos estimuladores do

desenvolvimento”.

Segundo este autor os jogos tem papel fundamental na produção do

conhecimento, pois o indivíduo ao jogar passa a lidar com regras, vivencia, cria

estratégias e tenta solucionar problemas.

Em seu artigo, sobre os aspectos cognitivos e afetivos sobre o jogo, Thaís

Tezani (2004) cita algumas ideias de Vygotsky que trabalha com a ideia de

reconstrução, de reelaboração, por parte do indivíduo, dos significados que lhe

são transmitidos pelo grupo cultural e também de Rego sobre a importância do

uso de jogos os quais proporcionam ambientes desafiadores, capazes de

“estimular o intelecto”. Ao utilizar jogos em sala de aula o professor está não só

desenvolvendo os aspectos cognitivos como os afetivos que são resgatados

durante um momento lúdico.

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A aplicação de atividades lúdicas é uma alternativa que pode auxiliar a

aprendizagem dos alunos bem como subsidiar o ensino da química de forma

agradável aumentando o interesse e a participação do aluno, constituindo

elementos úteis no reforço de conteúdos já apreendidos anteriormente.

Conforme Fialho:

A exploração do aspecto lúdico pode se tornar uma técnica facilitadora

na elaboração de conceitos, no reforço de conteúdos, na sociabilidade

entre os alunos, na criatividade e no espírito de competição e

cooperação, tornando esse processo transparente, ao ponto que o

domínio sobre os objetivos propostos na obra seja assegurado (FIALHO,

2007, p.16).

Educar ludicamente desenvolve as funções cognitivas e sociais, interioriza

conhecimentos, mobiliza as relações funcionais, permite a interação com seus

semelhantes, contribui para a melhoria do ensino, qualificação e formação crítica

do educando.

Quando se tem o jogo como recurso metodológico é importante ter bem

claro seus objetivos, pois como toda metodologia a utilização de jogos apresenta

vantagens e desvantagens.

Para Grando (2000):

A inserção de jogos no contexto de ensino-aprendizagem implica em

vantagens e desvantagens apontadas por inúmeros estudiosos e que

devem ser refletidas e assumidas pelos educadores, ao se proporem a

desenvolver um trabalho pedagógico, com os jogos.

Grando (2000) sintetiza as idéias de vários teóricos:

VANTAGENS:

- fixação de conceitos já aprendidos de uma forma motivadora para o aluno;

- introdução e desenvolvimento de conceitos de difícil compreensão;

- desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas (desafio dos jogos);

- tomar decisões e saber avaliá-las;

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- significação para conceitos aparentemente incompreensíveis;

- propicia o relacionamento das diferentes disciplinas (interdisciplinaridade);

- o jogo requer a participação ativa do aluno na construção do seu próprio

conhecimento;

- o jogo favorece a socialização entre os alunos e a conscientização do trabalho

em equipe;

- a utilização dos jogos é um fator de motivação para os alunos;

- dentre outras coisas, o jogo favorece o desenvolvimento da criatividade, de

senso crítico, da participação, da competição “sadia”, da observação, das várias

formas da linguagem e do resgate do prazer em aprender;

- as atividades com jogos podem ser utilizadas para reforçar ou recuperar

habilidades de que os alunos necessitem. Útil no trabalho com alunos de

diferentes níveis;

- as atividades com jogos permitem ao professor identificar, diagnosticar alguns

erros de aprendizagem, as atitudes e as dificuldades dos alunos.

DESVANTAGENS:

- quando os jogos são mal utilizados, existe o perigo de dar ao jogador um caráter

puramente aleatório, tornando-se um “apêndice” em sala de aula. Os alunos

jogam e se sentem motivados apenas pelo jogo, sem saber por que jogam;

- o tempo gasto com as atividades de jogo em sala de aula é maior e, se o

professor não estiver preparado, pode existir um sacrifício de outros conteúdos

pela falta de tempo;

- as falsas concepções de que se devem ensinar todos os conceitos através de

jogos. Então as aulas, em geral, transformam-se em verdadeiros cassinos,

também sem sentido algum para o aluno;

- a perda da “ludicidade” do jogo pela interferência constante do professor,

destruindo a essência do jogo.

- a correção do professor, exigindo que o aluno jogue, mesmo que ele não queira,

destruindo a voluntariedade pertencente à natureza do jogo;

- a dificuldade de acesso e disponibilidade de material sobre o uso de jogos no

ensino, que possam vir a subsidiar o trabalho docente.

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Sendo assim, para Grando (2000), todas estas vantagens e desvantagens

são importantes e devem ser consideradas na inserção do jogo no contexto de

ensino-aprendizagem. Ao assumir uma proposta de trabalho com jogos o

professor deve assumi-la como uma opção, apoiada em uma reflexão com

pressupostos metodológicos.

Para Cabrera & Salvi (2005), “os professores que aderem a essas

atividades, reelaboram sua prática docente, tornando-se pessoas mais interativas

e inovadoras, o que contribui para fazer, dos alunos, “pessoas pensantes e

felizes””. (apud SANTANA, 2010).

4)-APRESENTAÇÃO

Caros alunos, esta unidade propõe uma metodologia diferenciada

utilizando-se de jogos educativos a fim de melhorar a aprendizagem, aumentar o

seu interesse, sua participação, desenvolver muitas habilidades, tornando as

aulas mais interativas e prazerosas, além de conseguir atingir objetivos

educacionais necessários para construção do seu conhecimento.

O assunto abordado será o de funções inorgânicas devido a sua grande

importância no nosso cotidiano. Começaremos com vocês respondendo a um

questionário, em seguida estudaremos estas funções por meio da apresentação

de seminário e para finalizar e fixar o conteúdo vão ser aplicadas atividades

lúdicas.

5)-DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

5.1) CONTEÚDO

Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos.

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5.2) DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

Primeira etapa: será apresentado o projeto para os alunos, seguido de um

questionário (anexo I) para averiguar o que eles sabem a respeito das seguintes

funções inorgânicas: ácido, base, sal e óxido.

Segunda etapa: a sala será dividida em quatro grupos. Cada grupo vai

pesquisar sobre uma função. Nesta pesquisa serão abordadas as reações, a

nomenclatura, a classificação e as fórmulas de cada uma destas funções.

Terceira etapa: cada grupo apresentará sua pesquisa podendo utilizar os

recursos tecnológicos. A cada apresentação a professora vai reforçar o que foi

dito e tirar as dúvidas que podem surgir.

Quarta etapa: para reforçar os conceitos e verificar o que aprenderam a

professora vai aplicar os jogos: palavra cruzada, caça-palavras, bingo das

funções inorgânicas e quem sou eu.

Quinta etapa: a professora voltará com o questionário (anexo I) para que

os alunos respondam-no novamente.

Sexta-etapa: a apresentação do seminário e as atividades lúdicas serão

utilizadas pelo professor como instrumentos de avaliação. Para avaliar até que

ponto estas atividades contribuíram para melhorar o aprendizado dos conteúdos

será feita uma comparação das respostas do questionário que os alunos

responderam antes e depois que foram realizados o seminário e as atividades

lúdicas. Outra forma de confirmar se estas atividades influenciaram no

aprendizado e a comparação das notas obtidas na prova em que este conteúdo

será cobrado da turma que realizou estas atividades com aquelas que não

realizaram.

6) JOGOS

6.1) Caça-palavras

Os alunos farão em dupla o caça-palavras. À medida que responderem as

questões eles vão circulando as respostas na tabela.

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QUESTÕES CAÇA-PALAVRAS

a) Substância que conduz corrente elétrica b) Classificação de substâncias que apresentam o íon hidroxila. c) Processo em que íons são criados quando certas substâncias moleculares

se dissolvem em água. d) Sal que contém água e) Íon responsável pelas bases. f) Íons responsáveis pela dissociação iônica g) Nome popular para o hidróxido de alumínio h) Classificação do ácido que apresenta alta tendência para a evaporação i) Nome comercial que se dá para o hidróxido de cálcio j) Utilizado como líquido condutor em baterias de automóveis

A H I D R A T A D O

B A S E P Q E F X Z

C R I B A U X I T A

A S J A O A D G V B

L T K B C Z C H U C

E L U C A I B O T D

X V M D T D A A S E

T X A N I O N C R F

I Z O E O R F A Q G

N A P F N S I Z P I

T H I D R O X I L A

A C R G N T O N O J

M D S H M U Z O N U

E L E T R O L I T O

O F U I L V A J M X

P Q V J K X C K L W

Y S U L F U R I C O

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6.2) Bingo das funções inorgânicas

REGRAS:

1) Será jogado individualmente;

2) cada aluno terá uma tabela com a primeira linha preenchida.

3) A professora sorteará uma bolinha onde terá um íon metálico ou não-

metálico. O aluno deverá montar uma fórmula com esse íon, por exemplo, se for

sorteado o íon Na+ o aluno deverá comparar com o que ele tem na primeira linha.

Se ele tiver um ânion ele monta a fórmula. A fórmula poderá ser de um ácido, sal,

base ou óxido;

4) Ganha quem preencher toda a cartela com a montagem das fórmulas

corretamente.

H+ OH- Ca+2 Cℓ-

Fe+2 Mg+2 OH- O-2

K+ I- H+ Au+3

O-2 Br- Na+ H+

S-2 Fe+3 H+ OH-

H+ OH- O-2 Rb+

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6.3) Quem sou eu?

REGRAS:

1) Deverá ser jogado em grupo, um grupo contra o outro;

2) Cada grupo terá três cartas, o grupo que inicia escolhe uma carta, nesta

carta, terão cinco dicas sobre uma substância pertencente às funções

inorgânicas, e o grupo deverá escolher uma dica;

3) Vale como resposta correta além do nome da substância citada poderá

ser também a fórmula;

4) O jogo vale 10 pontos, se acertar logo com a primeira dica;

5) Cada dica que o grupo vai pedindo diminui 2 pontos;

6) Ganha quem fizer mais pontos.

QUEM SOU EU?

1) Sou solúvel em água;

2) Meu cátion é um metal;

3) Sou obtido através da reação de um ácido e uma base

4) Sou classificado como sal neutro;

5) Estou presente na culinária.

EU SOU

NaCℓ

(cloreto de sódio)

QUEM SOU EU?

1) Sou diácido;

2) Sou forte;

3) Sou conhecido como água de bateria;

4) Sofro ionização;

5) Em presença de fenolftaleína não altero a cor.

EU SOU

H2SO4

(ácido sulfúrico)

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QUEM SOU EU?

1) Sou classificado como composto molecular;

2) Sou conhecido como gelo seco;

3) Provoco o efeito estufa;

4) Provoco a chuva ácida;

5) Apresento carbono em minha constituição.

EU SOU

CO2

(gás carbônico)

QUEM SOU EU?

1) Sou classificado como composto iônico;

2) Reajo com água produzindo uma base;

3) Sou conhecido como cal virgem.

4) Meu cátion é da família alcalino terroso.

5) Pertenço à função óxido.

EU SOU

CaO

(óxido de cálcio)

QUEM SOU EU?

1) Sou uma base;

2) Apresento duas hidroxilas;

3) Reajo com um ácido para produzir sal e água;

4) Sou pouco solúvel em água;

5) O cátion é do grupo 2A;

EU SOU

Ba(OH)2

(hidróxido de bário )

QUEM SOU EU?

1) Sou diácido;

2) Sou ternário;

3) Sou utilizado nas bebidas com gás;

4) Sofro decomposição produzindo gás e água;

5) Apresento carbono em minha constituição.

EU SOU

H2CO3

(ácido carbônico)

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QUEM SOU EU?

1) Apresento uma hidroxila;

2) Sou conhecido como soda cáustica;

3) Sou forte;

4) Em presença de fenolftaleína fico com a coloração rosa;

5) Ao sofrer dissociação apresento cátions e ânions.

EU SOU

NaOH

(hidróxido de sódio )

QUEM SOU EU?

1) O meu cátion apresenta duas valências diferentes;

2) O meu cátion é classificado como elemento de transição;

3) Sou insolúvel em água;

4) Sou base fraca;

5) O meu cátion está presente na formação dos glóbulos vermelhos.

EU SOU

Fe(OH)2

(hidróxido ferroso)

QUEM SOU EU?

1) Na natureza sou encontrado na forma de calcário ou mármore;

2) Sou utilizado na produção da cal virgem e do cimento;

3) Na agricultura sou utilizado para reduzir a acidez do solo;

4) Sou classificado como sal;

5) Na minha fórmula contém carbono.

EU SOU

CaCO3

(carbonato de cálcio)

QUEM SOU EU?

1) Sou fraco;

2) Não sou inorgânico;

3) Sou classificado como ácido;

4) Sou encontrado no vinagre;

5) Apresento carboxila.

EU SOU

CH3COOH

(ácido acético)

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QUEM SOU EU?

1) Sou conhecido no comércio como leite de magnésia;

2) Altero a cor do indicador fenolftaleína;

3) Sou classificado como base;

4) O meu cátion é do grupo dos metais alcalinos terrosos, localizado no terceiro período;

5) Sou pouco solúvel em água.

EU SOU

Mg(OH)2

(hidróxido de magnésio)

QUEM SOU EU?

1) Sou conhecido por cal hidratada;

2) Sou muito utilizado na construção civil;

3) O meu cátion está presente num dos compostos que formam os ossos e dentes;

4) Sou parcialmente solúvel em água;

5) Sou classificada como base.

EU SOU

Ca(OH)2

(hidróxido de cálcio)

QUEM SOU EU?

1) Sou classificado como sal;

2) O meu cátion é do grupo 1A;

3) Sou composto por quatro elementos;

4) Sou classificado como sal ácido;

5) Sou utilizado na culinária como fermento.

EU SOU

NaHCO3

(Bicarbonato de sódio)

QUEM SOU EU?

1) Sou classificado como sal;

2) Sou agente anti-séptico;

3) Sou um alvejante usado no branqueamento de roupas;

4) Sou composto por três elementos;

5) A minha base de origem é o hidróxido de sódio.

EU SOU

NaCℓO

(hipoclorito de sódio)

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- FICHA DE PONTUAÇÃO

DICAS/

CARTAS

01 02 03 04 05 TOTAL

1ª

2ª

3ª

4ª

QUEM SOU EU?

1) Sou classificado como composto molecular;

2) Provoco a chuva ácida;

3) Reajo com água produzindo um ácido;

4) Contenho enxofre em minha constituição;

5) O ácido resultante é conhecido como água de bateria.

EU SOU

SO3

(trióxido de enxofre)

QUEM SOU EU?

1) Quando ocorre a queima do combustível sou lançado na atmosfera;

2) Sou gás tóxico;

3) Não reajo nem com água, ácido ou base;

4) Sou encontrado na queima do fumo;

5) Na minha constituição tem carbono.

EU SOU

CO

(monóxido de carbono)

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7) ANEXOS

7.1) QUESTIONÁRIO

1) O que são substâncias orgânicas e inorgânicas?

2) O que significa chuva ácida?

3) Como são denominadas as reações entre um ácido e uma base?

4) O que são indicadores ácido-base?

5) Você já ouviu falar em pH? Explique.

6) Porque adicionar carbonato de cálcio no solo?

7) O que significa efeito estufa?

8) Porque pessoas com azia ingerem um anti-ácido?

9) Você poderia diferenciar um ácido, uma base, um sal e um óxido pela fórmula? Explique.

10) Porque quando tomamos um refrigerante nós arrotamos?

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8) REFERÊNCIAS

CHATEAU, J. O Jogo e a criança. Trad. G. de Almeida. São Paulo: Summus Editora, 1984

FIALHO, N.N. Jogos no ensino de química e biologia. Curitiba: IBPEX, 2007.

GONÇALVES, M. C. O lúdico no ensino da Química. 2008. 39 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Química no cotidiano na Escola - Universidade Estadual de Londrina - UEL.

GRANDO, R. C. O conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula. 2000. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, SP. Disponível em:< http://cutter.unicamp.br/document/?code=vtls000223718&fd=y>. Acesso em 25 fev. 2011

KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo. Editora Cortez, 1996.

MOURA, M. O. A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SANTANA, E.M.; REZENDE, D.B. A influência de jogos e atividades lúdicas no ensino e aprendizagem de química. Disponível em: <http://www.fae.ufmg.br/abrapec/viempec/CR2/p467.pdf>. Acesso em: 13 set. 2010.

SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 6ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. SCHWARTZ, G. M. Dinâmica Lúdica: Novos Olhares. Barueri, Manoele, 2004. SOARES, M.H.F.B.Jogos para o ensino de química: teoria, métodos e aplicações. Guarapari – ES: Ex Libris, 2008.

SOARES, M.H.F.B. Jogos e Atividades Lúdicas no ensino de química: Teoria,

20

Métodos e aplicações. In: XIV Encontro Nacional de Ensino de Química. Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba – Paraná, 2008.

TEZANI, T. C. R. O jogo e os processos de Aprendizagem e Desenvolvimento: Aspectos cognitivos e Afetivos. Mostra das Produções Científicas Fênix. Faculdade Fênix de Bauru, v.1, n.n.1, p.233-244, 2004. Disponível em http://www.profala.com/artpsico.38.htm.Acesso em 20/03/2011

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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: “O uso de atividades lúdicas para auxiliar na compreensão de conceitos sobre funções

inorgânicas”

Autor MAGDA REGINA POTO GUSMÃO

Escola de Atuação Escola Estadual Professor Malvino de Oliveira

Município da escola Porecatu

Núcleo Regional de Educação

Londrina

Orientador

PROFA. DRA. RENÍ VENTURA DA SILVA ALFAYA

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Londrina

Disciplina/Área (entrada no PDE)

Química

Produção Didático-pedagógica

Caderno Pedagógico: Jogos Didáticos para o ensino da Química

Unidade Didática: O uso de atividades lúdicas para auxiliar na compreensão de conceitos sobre funções inorgânicas”

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

O desenvolvimento deste projeto ocorrerá no segundo semestre do ano de 2011, com alunos da 2ª série do ensino médio do período matutino da escola Estadual Professor Malvino de Oliveira.

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Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

Escola Estadual Professor Malvino de Oliveira – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante

Rua Marechal Castelo Branco, nº 780

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

A Química é uma ciência em pleno desenvolvimento e é uma das disciplinas em que os alunos têm mais dificuldade de aprender. Com o objetivo de melhorar o processo ensino-aprendizagem, este material tem o propósito de levar o lúdico para a sala de aula, como um difusor do conhecimento de maneira divertida, motivadora e facilitadora da aprendizagem.

A aplicação de atividades lúdicas é uma alternativa que pode auxiliar a aprendizagem dos alunos bem como subsidiar o ensino da química de forma agradável, aumentando o interesse e a participação do aluno e constituindo elementos úteis no reforço de conteúdos. Estas atividades lúdicas estão relacionadas às funções inorgânicas, tornando as aulas mais atrativas e melhorando o relacionamento aluno-aluno e aluno-professor. As atividades lúdicas em questão serão: caça-palavras, bingo e quem sou eu. Para avaliar o quanto estas atividades vão contribuir para o aprendizado serão comparadas, as respostas de um questionário que os alunos responderão antes e depois das atividades. Uma outra forma de avaliar será a comparação das notas das provas obtidas pelos alunos que participaram das atividades com aquelas obtidas por alunos de turmas nas quais não foram aplicadas as atividades.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras)

Ensino-aprendizagem, jogos didáticos, atividades lúdicas, funções inorgânicas.