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Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – Prédio Minas
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – Serra Verde – CEP: 31630-900 Belo Horizonte – MG
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PLANO DE CURSO
Vigência: a partir de 2017
APROVADO PELO PARECER Nº CEE/MG 578/2016
PUBLICADO NO MG DE 15/09/2016
Unidade Escolar
CNPJ 18.715.599/0001-05
Razão Social: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Nome de Fantasia SEE
Esfera Administrativa Estadual/Distrital
Endereço (Rua, Nº) Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves
Rodovia Papa João Paulo II, n.º 4143 – Prédio Minas
11º Andar - Serra Verde
Cidade/UF/CEP Belo Horizonte / Minas Gerais /CEP: - 31630-900
Telefone/Fax 3915-3530
E-mail de contato [email protected]
Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde
Habilitação, qualificações e especializações:
1. Habilitação: Técnico em Enfermagem
Carga Horária: 1250:00 horas
Estágio 600:00 horas
1.1. Qualificação Auxiliar de Enfermagem
Carga Horária: 800:00 horas
Estágio 400:00
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – Identificação do Curso ........................................................................................... 3
CAPÍTULO 2 – Justificativa e Objetivos ......................................................................................... 3
2.1- Justificativa ................................................................................................................ 3
2.2 – Objetivos................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 3 – Requisitos de Acesso ............................................................................................. 5
CAPÍTULO 4 – Perfil Profissional de Conclusão .............................................................................. 5
4.1 – Auxiliar de Enfermagem ............................................................................................. 5
4.2 – Técnico em Enfermagem ............................................................................................ 7
CAPÍTULO 5 – Organização Curricular .......................................................................................... 9
5.1 – Itinerário Formativo ................................................................................................... 9
5.2 – Prática Profissional ................................................................................................... 11
5.3 – Estágio Supervisionado ............................................................................................. 11
CAPÍTULO 6 – Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores ................ 12
CAPÍTULO 7 – Critérios de Avaliação ............................................................................................. 12
7.1 – Avaliação .................................................................................................................. 12
7.2 – Distribuição de Pontos .............................................................................................. 12
7. 3 – Da Aprovação .......................................................................................................... 12
7.4 – Dos Estudos de Recuperação .......................................................................................... 13
7.5 – Da Reclassificação .................................................................................................... 13
CAPÍTULO 8 – Instalações e Equipamentos .................................................................................... 17
8.1 – Bibliografia ................................................................................................................ 13
8.2 – Instalações ........................................................................................................................ 14
8.3- Equipamentos ..................................................................................................................... 14
CAPÍTULO 9 – Perfil do Pessoal Docente e Técnico ............................................................................. 16
CAPÍTULO 10 – Certificados e Diplomas ............................................................................................... 16
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CAPÍTULO 1 – Identificação do Curso
Trata-se de Curso Técnico em Enfermagem, do Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde, autorizado pela
Secretaria de Estado de Educação, oferecido em Escolas da Rede Estadual.
Formas de Oferta: Concomitante e Subsequente
Modalidade: Presencial
Carga Horária total: 1250:00 horas, além de estágio de 600:00 horas.
Ingresso: Sorteio Público
CAPÍTULO 2 – Justificativa e Objetivos
2.1 - Justificativa
Segundo dados do Censo Escolar de 2014, em Minas Gerais somente 6,51% dos alunos do Ensino
Médio estavam matriculados em algum curso de Educação Profissional. É necessário, portanto, ampliar
a oferta de cursos técnicos para os jovens mineiros, atendendo às demandadas das comunidades e dos
arranjos produtivos locais.
No intuito de contribuir para a superação desses desafios, a Secretaria de Estado de Educação instituiu
a “Rede Estadual de Educação Profissional” com o propósito de potencializar a oferta de cursos de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio nas escolas estaduais, aproveitando a capacidade
instalada da rede pública estadual.
A Rede Estadual de Educação Profissional busca ampliar a oferta de cursos técnicos nas Escolas da
Rede Estadual, contribuindo para a profissionalização dos jovens com vistas à participação como
cidadão no mundo do trabalho e atendendo às demandas das comunidades e dos arranjos produtivos
locais.
A proposta de ampliação da oferta de educação profissional nas Escolas Estaduais vai de encontro às
metas e estratégias previstas no Plano Nacional de Educação para o decênio 2014-2023 – Lei
13.005/2014.
A área de Saúde é responsável pela produção de cuidados integrais de saúde no sistema de serviços
público e privado, por meio de ações de apoio ao diagnóstico, educação para a saúde, proteção e
prevenção, recuperação e reabilitação e gestão em saúde, desempenhados por profissionais das
diferentes subáreas que a compõem. Está diretamente relacionada com todas as áreas da atividade
humana como, por exemplo: Ciências da Natureza (Biologia, Anatomia e Fisiologia Humanas,
Microbiologia, Física, Química, Matemática e Ecologia) origem de suas bases científicas; Ciências
Humanas (Sociologia, Antropologia, Psicologia e Filosofia) origem dos recursos cognitivos e
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socioafetivos que criarão a base ética, política e social do trabalho em Saúde; Linguagens e Códigos,
origem das bases instrumentais que formarão as competências relativas à melhor e maior utilização de
ferramentas e recursos tecnológicos hoje disponíveis aos profissionais da área e à utilização adequada
da comunicação e na interlocução com os membros da equipe e com o sistema; Meio Ambiente pelo
reconhecimento do homem como agente e paciente de transformações por ele produzidas no meio, e
pela identificação de possibilidades de intervenção visando à preservação da vida e do ambiente natural.
Nesta pluralidade de princípios, o objetivo deste curso é oferecer condições para que os alunos
desenvolvam as competências gerais da área de Saúde e as específicas da qualificação e da habilitação
técnica de nível médio, definidas a partir da análise do processo de trabalho da Enfermagem,
respeitando valores éticos e políticos mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a
tecnologia e as práticas sociais relacionadas aos princípios da cidadania responsável.
Atua-se num mercado que é hoje, no Brasil, um dos maiores e mais complexos do mundo, caracterizado
por grandes transformações, ao mesmo tempo em que se convive com problemas antigos que ainda
permanecem sem solução.
O desafio posto pela realidade é adotar medidas concretas no sentido de conquistar uma nova dimensão
de atenção à saúde, envolvendo novos âmbitos físicos de atuação profissional (estabelecimentos de
saúde, domicílios, escolas, creches, fábricas, comunidade), novos processos de trabalho (atenção à
família, vigilância à saúde, hospital-dia, acolhimento, internação domiciliar) e a humanização do cuidado
na perspectiva do cliente/paciente.
Este novo modelo de atenção estabelece a integralidade como um princípio ou diretriz que contempla as
dimensões biológicas, psicológicas e sociais do processo saúde- doença mediante a promoção,
proteção, recuperação e reabilitação, inclui a humanização do cuidado, deve ser difundido como uma
nova cultura da saúde na educação profissional.
Para atender às atuais exigências e preparar-se para o futuro, o trabalhador precisa ser capaz de
identificar situações novas, de organizar-se, de tomar decisões, de interferir no processo de trabalho, de
trabalhar em equipe multiprofissional e, finalmente, de resolver problemas que mudam constantemente.
Assim, é necessário preparar o profissional para o pleno exercício de suas funções mentais, cognitivas e
socioafetivas, com capacidade de aprender com autonomia e assimilar o crescente número de
informações, de adquirir novos conhecimentos e habilidades e de enfrentar situações inéditas com
dinamismo, flexibilidade e criatividade, compreendendo as bases sociais, econômicas, técnicas e
científicas.
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2.2 - Objetivos
1. Formar TÉCNICOS e AUXILIARES DE ENFERMAGEM capazes de atuar como agentes na
promoção da saúde, na prevenção das doenças e na recuperação dos que adoecem, visando à
integralidade do ser humano.
2. Possibilitar o desenvolvimento de competências que permitam ao aluno exercer a sua cidadania
ativa, de forma solidária, no exercício das funções de TÉCNICO EM ENFERMAGEM e
AUXILIAR DE ENFERMAGEM.
3. Levar o futuro profissional a colocar em suas ações a ciência, a tecnologia e a ética a serviço da
vida.
4. Integrar o futuro TÉCNICO e AUXILIAR DE ENFERMAGEM com o mercado de trabalho por
meio da convivência com o meio profissional.
CAPÍTULO 3 – Requisitos de Acesso
Para ingresso no primeiro módulo do curso os candidatos à matrícula deverão reunir todos os seguintes
requisitos de acesso:
1. Apresentar comprovante do Ensino Médio regular ou de Educação de Jovens e Adultos, nas
especificações de em curso ou concluído, conforme o caso.
2. Ter, no ato da matrícula, no mínimo, 18 anos completos.
O acesso aos demais módulos ocorrerá por classificação com aproveitamento do módulo anterior ou por
reclassificação.
Quando o número de candidatos ao curso for superior ao número de vagas disponíveis na Escola
Estadual, deverá ser realizado sorteio público para a seleção dos alunos.
CAPÍTULO 4 – Perfil Profissional de Conclusão
As atribuições e atividades do Técnico em Enfermagem e do Auxiliar de Enfermagem são explicitadas
na Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87.
4.1 – Auxiliar de Enfermagem
O Auxiliar de Enfermagem é o profissional que integra a equipe de saúde, desempenha atividades de
baixa complexidade, sob a supervisão do enfermeiro, seguindo os princípios éticos. Atua na promoção,
prevenção e recuperação no processo saúde-doença do paciente/ cliente, família e comunidade. Auxilia
no desenvolvimento das ações de educação para o autocuidado e executa as ações de biossegurança.
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Nesse sentido o Auxiliar de Enfermagem será o profissional que, tendo o exercício regulamentado por
lei, integra uma equipe que desenvolve, sob a supervisão do enfermeiro, ações mais diretamente
relacionadas ao autocuidado, a saber:
• ações de proteção e prevenção relativas à segurança do trabalho e à biossegurança na
área da Saúde;
• ações adequadas ao apoio e ao diagnóstico;
• ações de assistência ao paciente/cliente incluindo a administração da medicação prescrita.
• desempenha suas atividades em instituições de saúde públicas e privadas, em domicílios,
sindicatos, empresas, associações, escolas, creches e outros, considerando os princípios
básicos de universalidade, equidade e integralidade da assistência à saúde.
O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio, atribuídas à equipe de
enfermagem sob a supervisão do enfermeiro, cabendo-lhe:
• preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos;
• observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação;
• executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades de
Enfermagem, tais como:
ministrar medicamentos por via oral e parenteral;
realizar controle hídrico;
fazer curativos;
aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio;
executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas;
efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis;
realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico;
colher material para exames laboratoriais;
prestar cuidados de enfermagem pré e pós-operatórios;
circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;
executar atividades de desinfecção e esterilização.
• prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar por sua segurança, inclusive:
alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se;
zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependência de unidades
de saúde.
• integrar a equipe de saúde;
• participar de atividades de educação em saúde, inclusive:
orientar os pacientes na pós-consulta, quanto ao cumprimento das prescrições de
enfermagem e médicas;
auxiliar o enfermeiro e o TÉCNICO EM ENFERMAGEM na execução dos
programas de educação para a saúde.
• executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacientes;
• participar dos procedimentos pós-morte.
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4.2 – Técnico em Enfermagem
O Técnico em Enfermagem é o profissional que atua na promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação dos processos saúde-doença. Colabora com o atendimento das necessidades de saúde do
paciente/cliente, família e comunidade, em todas as faixas etárias. Desenvolve ações de educação para
o autocuidado, bem como de segurança no trabalho e de biossegurança nas ações de enfermagem.
Promove ações de orientação e preparo do paciente para exames. Realiza cuidados de enfermagem,
tais como: curativos, administração de medicamentos e vacinas, nebulizações, procedimentos invasivos,
mensuração antropométrica e verificação de sinais vitais, dentre outros. Presta assistência de
enfermagem a pacientes clínicos e cirúrgicos em qualquer fase do ciclo vital. Participa de uma equipe
multiprofissional com visão crítica e reflexiva, atuando de acordo com princípios éticos. Exerce ações de
cidadania e de preservação ambiental.
Nesse sentido, ao concluir o curso de Técnico em Enfermagem, o aluno deverá ter construído as
seguintes competências de formação geral:
• planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento integral e de qualidade;
• aplicar princípios e normas de higiene e saúde pessoal e ambiental;
• interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta do
profissional de saúde;
• operar equipamentos próprios do campo de atuação, zelando pela sua manutenção;
• coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação.
Além dessas competências deverá constituir, ainda, as seguintes competências básicas, de caráter
interprofissional:
• dominar habilidades básicas de comunicação em contextos, situações e circunstâncias
profissionais, nos formatos e linguagens convencionados;
• pautar-se na ética e solidariedade enquanto ser humano, cidadão e profissional;
• compreender as relações homem/ ambiente/ tecnologia/ sociedade e comprometer-se com a
preservação da biodiversidade no ambiente natural e construído, com sustentabilidade e
melhoria da qualidade de vida;
• participar de pesquisas, interpretar dados e indicadores de saúde;
• utilizar a informática como ferramenta de trabalho;
• aplicar os conceitos e princípios de gestão às atividades profissionais;
• valorizar a saúde como direito individual e dever para com o coletivo.
O Técnico em Enfermagem será o profissional que, tendo o exercício regulamentado por lei, integra
uma equipe e desenvolve, sob a supervisão do Enfermeiro, ações de promoção, prevenção, recuperação
e reabilitação referenciadas nas necessidades de saúde individuais e coletivas, determinadas pelo
processo gerador de saúde e doença, identificando e promovendo:
• ações adequadas de apoio ao diagnóstico;
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• ações relativas à educação para o autocuidado;
• ações de proteção e prevenção relativas à segurança do trabalho e à biossegurança na área de
Saúde e nas ações de enfermagem;
• ações de assistência ao cliente/paciente incluindo aqueles em tratamento especifico, em
estado grave e a respectiva administração de medicação prescrita;
• ações específicas de assistência a pacientes com distúrbios mentais e pacientes idosos.
• realiza procedimentos básicos de instrumentação cirúrgica;
• desempenha suas atividades em instituições de saúde públicas e privadas, em domicílios,
sindicatos, empresas, associações, escolas, creches e outros, com responsabilidade, justiça e
competência, considerando os princípios básicos de universalidade, equidade e integralidade da
assistência à saúde;
• possui visão crítica-reflexiva, conhece a realidade social na qual está inserido e é comprometido
com as necessidades de saúde da população;
• aplica as habilidades cognitivas, psicomotoras e afetivas, fundamentadas nos conhecimentos
técnico-científicos, éticos, políticos e educativos, que contribuem para o alcance da qualidade do
cuidar em enfermagem.
Ao final do curso, além das competências atribuídas ao Auxiliar de Enfermagem, o Técnico em
Enfermagem estará apto a exercer as seguintes competências:
• assistir ao enfermeiro:
no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de
assistência de enfermagem;
na prestação de cuidados diretos de enfermagem a clientes em estado grave;
na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral, em programas de
vigilância epidemiológica;
na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar;
na prevenção e no controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a
clientes durante a assistência de saúde;
nas ações específicas de assistência a pacientes em tratamento específico, em estado
grave e em situações de urgência e emergência.
Deverá também:
• participar dos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual e de grupos
específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;
• participar dos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e
doenças profissionais e do trabalho;
• executar atividades de assistência de enfermagem, excetuadas as privativas do
enfermeiro/enfermeiro obstétrico/obstetriz;
• integrar a equipe de saúde;
• cumprir e fazer cumprir o Código de Deontologia de Enfermagem;
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• anotar no prontuário do cliente as atividades de assistência de enfermagem, para fins
estatísticos;
• participar de atividades de pesquisa em saúde;
• utilizar princípios éticos no tratamento do cliente e com a equipe multiprofissional.
CAPÍTULO 5 – Organização Curricular
O currículo do Curso Técnico em Enfermagem encontra-se organizado nos moldes do Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos e ao que determina a legislação aplicável.
O curso de Técnico em Enfermagem acha-se estruturado em três módulos sequenciais, articulados,
com carga horária total de 1.250 horas, além de 600 horas destinadas ao estágio supervisionado.
Foram utilizados os seguintes critérios na organização dos módulos:
• identificação de perfis de conclusão de cada módulo e da habilitação;
• identificação das competências correspondentes, tendo como parâmetro o Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos, Eixo Tecnológico “Ambiente e Saúde” e a legislação específica que
regulamenta o Curso de Técnico em Enfermagem;
• organização dos processos de ensino e aprendizagem.
5.1 – Itinerário Formativo
O primeiro módulo do Curso Técnico em Enfermagem não comporta terminalidade e será destinado à
construção de um conjunto de competências que subsidiarão o desenvolvimento de competências mais
complexas, previstas para os módulos subsequentes.
O primeiro e segundo módulos correspondem a uma saída intermediária, na forma de Qualificação
Profissional de Auxiliar de Enfermagem, acrescidos de 400 horas de estágio supervisionado. O
concluinte faz jus ao Certificado de Auxiliar de Enfermagem.
Cursando os três módulos acrescidos de 600 horas de estágio supervisionado, o aluno concluirá a
Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem, desde que tenha concluído, também, o Ensino
Médio ou equivalente. O concluinte fará jus ao Diploma de Técnico em Enfermagem.
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Os componentes curriculares que possibilitam a formação de Técnico em Enfermagem estão assim
organizados na Matriz curricular:
AP DMA CHS AP DMA CHS AP DMA CHS
Semiotécnica em Enfermagem 7 0:50 5:50 116:40 116:40
Fundamentos de Enfermagem 5 0:50 4:10 83:20 83:20
Saúde na Família e na Comunidade I 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Proteção e Prevenção em Enfermagem 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Português Instrumental 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Assistência à Saúde da Mulher e da Criança I 3 0:50 2:30 50:00 50:00
Saúde e Segurança do Trabalho 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Primeiros Socorros 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Saúde na Família e na Comunidade II 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Enfermagem em Centro Cirúrgico 4 0:50 3:20 66:40 66:40
Ética 3 0:50 2:30 50:00 50:00
Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica 5 0:50 4:10 83:20 83:20
Assistência à Saúde da Mulher e da Criança II 6 0:50 5:00 100:00 100:00
Vigilância em Saúde 3 0:50 2:30 50:00 50:00
Informática Aplicada 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Estágio Supervisionado 300:00 300:00 300:00
Enfermagem em UTI e Unidades Especializadas 3 0:50 2:30 50:00 50:00
Enfermagem em Saúde Mental 3 0:50 2:30 50:00 50:00
Enfermagem em Gerontológica e Geriátrica 3 0:50 2:30 50:00 50:00
Enfermagem em Urgência e Emergência 6 0:50 5:00 100:00 100:00
Gestão em Saúde 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Enfermagem Domiciliária 3 0:50 2:30 50:00 50:00
Enfermagem em Oncologia 3 0:50 2:30 50:00 50:00
Relações Humanas no Trabalho 2 0:50 1:40 33:20 33:20
Estágio Supervisionado 300:00 300:00 300:00
25 20:50 25 20:50 25 20:50 416:40 416:40 416:40 1250:00
0:00 300:00 300:00 600:00
Legenda: AP = Aulas Presenciais DMA = Duração Módulo Aula CHS = Carga Horária Semanal
Módulo I - 20 semanas letivas - 100 dias letivosMódulo II - 20 semanas letivas - 100 dias
letivos
III
(En
ferm
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em
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ica)
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais
PLANO CURRICULAR CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM - EIXO AMBIENTE E SAÚDE
Base Legal: Lei Federal 9.394/96, alterada pela Lei Federal 11.741/2008; Resolução CNE/CEB 04/1999; Resolução CNE/CEB 06/2012; Parecer CNE/CEB
11/2012; Resolução CEE/MG nº 449/2002; Parecer CEE/MG nº 733/2013 e Resolução CEE/MG nº 458/2013.CARGA HORÁRIA TOTAL
CO
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ENTE
S C
UR
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RES
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OFI
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LIZA
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EIXO AMBIENTE E SAÚDEMODULO I MÓDULO II MÓDULO III
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a)
____________________________________________
Sub Total
Estágio Supervisionado 300:00 300:00
TOTAL 416:40 716:40 716:40 1850:00
Assinaturas do Conselho de Classe
Técnico em Enfermagem - Carga Horária total: 1.850 horas (1.250 horas teórico/prática e 600 horas de estágio supervisionado) - Estágio Supervisionado Total: 600 horas
Assinatura Diretor(a) ____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ ____________________________________________
Assinatura Inspetor(a) ____________________________________________
___________________________________, _______ de _________________________ de 20________.
OBSERVAÇÕES: No desenvolvimento do currículo de educação profissional deverão ser desenvolvidos estudos de Ética, de Educação Ambiental e de Empreendedorismo.
Auxiliar de Enfermagem: Conclusão dos Módulos I e II mais 400 horas de Estágio Supervisionado
Técnico em Enfermagem: Conclusão dos Módulos I, II e III mais 600 horas de Estágio Supervisionado
Módulo III - 20 semanas letivas - 100 dias letivos
Módulo aula = 50 minutos
MÓDULO III MÓDULO II MÓDULO I
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL
MÉDIO DE AUXILIAR DE ENFERMAGEM
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO DE TÉCNICO EM ENFERMAGEM
SEM
CERTIFICAÇÃO TÉCNICA
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5.2 – Prática Profissional
Na Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem, as competências a serem desenvolvidas pelo
educando devem estar relacionadas à prática profissional, que permeará todo o currículo e que poderá
ocorrer mediante convênios e parcerias firmados com o setor produtivo da área de Saúde. A prática se
configura não como situações ou momentos distintos do curso, mas como uma metodologia de ensino
que contextualiza e põe em ação o aprendizado.
O cotidiano do aluno será vivenciado no Laboratório de Enfermagem da escola ou em outras instituições
da área, sob a forma de projetos, estudos de caso, simulações, situações problemas, atividades de
extensão e/ ou mediante a sua participação em empreendimentos ou projetos de interesse
sociocomunitário.
O tempo necessário e a forma para o desenvolvimento da Prática Profissional realizada na escola e nas
instituições de saúde serão explicitados na proposta pedagógica da Unidade Escolar e no plano de
trabalho dos docentes.
5.3 – Estágio Supervisionado
Na Qualificação Profissional de Auxiliar de Enfermagem, o estágio supervisionado corresponderá a 400
horas a serem cumpridas nos Módulos 1 e 2, não sendo permitida a sua integralização em momento
posterior à conclusão desses Módulos, que serão acrescidas às 833:20 horas de conteúdo teórico/
prático.
Na Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem o estágio supervisionado terá por objetivo
capacitar o aluno para o exercício profissional competente, através da vivência de situações concretas
de trabalho.
O campo de estágio deverá reunir condições que atendam às necessidades de organização, atualização
de técnicas e equipamentos adequados ao desenvolvimento das competências previstas.
Atendidas essas condições, o estágio supervisionado poderá ser realizado junto a instituições de
atendimento à saúde pública ou privada, sob a responsabilidade, coordenação, orientação, supervisão e
avaliação de Enfermeiro-Docente.
A escola firmará convênios com essas instituições para a realização dos estágios supervisionados. O
aluno devidamente matriculado na unidade escolar firmará termo de compromisso individual com as
Instituições conveniadas para a realização do Estágio.
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CAPÍTULO 6 – Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores.
O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores do educando poderá ser realizado pela
instituição de ensino, desde que sejam diretamente relacionados ao perfil profissional de conclusão da
respectiva qualificação ou habilitação profissional do curso e que tenham sido desenvolvidos:
Em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico regularmente
concluídos em outros cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
Em cursos destinados à formação inicial e continuada, ou qualificação profissional de, no
mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação;
Em outros cursos de Educação Profissional, inclusive no trabalho, por meios informais ou
em cursos superiores de graduação, mediante avaliação;
Por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado em
instituição devidamente credenciada pela Secretaria ou no âmbito de sistemas nacionais
de certificação profissional;
Valorização da experiência extraescolar, mediante avaliação.
CAPÍTULO 7 – Critérios de Avaliação
7.1 – Avaliação
A avaliação acontecerá ao longo do curso, por meio de estudo de caso, oficinas, visitas técnicas,
pesquisas em grupo e individuais, simulações de empresas, seminários e outros definidos pelo professor
e pela escola.
7.2 – Distribuição de Pontos
A avaliação será expressa em pontos cumulativos, numa escala de 0 (zero) a 100 (cem), por
componente curricular, assim distribuídos:
60 pontos: em atividades (inscritas no art. 51 do Adendo ao Regimento Escolar).
40 pontos: em provas ou testes definidos pelo professor
7. 3 – Da Aprovação
Será considerado aprovado o aluno que alcançar:
I – Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária semestral.
II – Aproveitamento mínimo de 60(sessenta) pontos cumulativos, por conteúdo curricular.
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7.4 – Dos Estudos de Recuperação
A escola deve oferecer aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem definidas em seu Plano de
Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o semestre letivo e no período de férias, a saber:
- estudos contínuos de recuperação;
- estudos periódicos de recuperação, aplicados imediatamente após a verificação de defasagem;
- estudos independentes de recuperação, no período de férias escolares, com avaliação antes do
início do ano letivo subsequente;
O Plano de Estudos Independentes de Recuperação deve ser elaborado pelo professor responsável pelo
Componente Curricular e entregue ao aluno antes do término do Módulo.
7.5 – Da Reclassificação
Excepcionalmente, o aluno que apresentar desempenho satisfatório e frequência inferior a 75% (setenta
e cinco por cento), no final do período letivo, poderá ser submetido à reclassificação, para definir o grau
de desenvolvimento e experiência, posicionando-o no semestre subsequente permitindo-lhe o
prosseguimento de estudos (Título III, Seção II, Capítulo IV do Adendo ao Regimento Escolar).
CAPÍTULO 8 - Instalações e Equipamentos
8.1 – Bibliografia
• A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. Schmitz, Edilza Maria – Atheneu.
• Administração de Medicamentos na Enfermagem - 6ª Ed. 2006 - Soares, Nelma Rodrigues Choiet
Goldenzwaig. Guanabara Koogan.
• Anatomia Humana Fundamental. Oliveira, Norival Santolin de. AB Editora.
• Atlas de Parasitologia Humana - 2ª Ed. Cimerman, Benjamin – Atheneu.
• Corpo Humano - Fundamentos de Anatomia e Fisiologia - 8ª Ed. 2012. Tortora, Gerard J. –
Artmed.
• Desenvolvimento da Personalidade. D'andrea, Flavio Fortes. BERTRAND BRASIL.
• Doenças Ocupacionais - Agentes - Físico, Químico, Biológico, Ergonômico. Moraes, Marcia Vilma
G. - Editora Érica.
• Enfermagem Em Pronto Atendimento - Urgência e Emergência - Série Eixos. Santos, Nívea
Cristina Moreira - Editora Érica.
• Enfermagem Em Saúde Mental e Psiquiátrica. Marcolan, João Fernando; Castro, Rosiani C. B.
Ribeiro – Elsevier.
• Enfermagem Materno-Neonatal E Saude Da Mulher. 3ª Ed. Ricc, Susan Scott. Guanabara
Koogan.
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• Enfermagem na Prevenção e Controle da Infecção Hospitalar - 5ª Ed. 2016. Santos, Nívea Cristina
Moreira - Editora Érica.
• Enfermagem na Saúde do Idoso - Col. Curso de Enfermagem. Brasileiro, Marislei - AB Editora.
• Fundamentos de Enfermagem - Col Enfermagem Essencial - 3ª Ed. Kawamoto, Emilia Emi;
Fortes, Julia Ikeda. Guanabara Koogan.
• Manual de Enfermagem Médico-Cirúrgica - 13ª Ed. 2015. Cheever, Kerry H.; Hinkle, Janice L.
Guanabara Koogan.
• Manual do Técnico em Enfermagem - 9ª Ed. 2010. Lima, Idelmina Lopes de; Liégio, Eliane Matão
Maria. AB Editora.
• Manual do Técnico Em Enfermagem. Silva, Gilberto Tadeu Reis da; Silva, Sandra Regina L. do P.
Tardelli da. Jefte Livros.
• Microbiologia e Parasitologia - Uma Contribuição Para A Formação de Profissionais da Saúde.
Neto, Leonardo Severo da Luz. Ab Editora.
• Nutrição Aplicada À Enfermagem - Col. Curso de Enfermagem. Melo, Flavia. AB Editora.
• Saúde Na Família e Na Comunidade. 2011 - Cianciarullo, Tamara Iwanow; Gualda, Dulce Maria
Rosa; Silva, Gilberto Tadeu Reis da ICONE.
• Sistematização da Assistência de Enfermagem em Saúde do Trabalhador. Moraes, Marcia Vilma
G. - Editora Érica.
• Trabalho, Saúde e Ergonomia. Rocha, Geraldo Celso. – Juruá.
8.2 – Instalações
• Salas de Aula;
• Biblioteca;
• Laboratório de Enfermagem;
• Laboratório de Informática.
8.3- Equipamentos
20 Microcomputadores ligados em rede
01 Sistema Operacional (Windows) e MS-Office
05 Suportes para soro;
20 estetoscópios;
20 Esfignomanômetros;
01 Esfigmomanômetro com coluna de mercúrio;
01 Aparelho de Pressão Arterial Coluna de Mercúrio;
02 Comadres Tipo Pá Inox;
02 Marrecos de inox;
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20 Kits básicos cirúrgicos para curativos - Composto de: 01 cabo de bisturí nr.4; 01 pinça
dente de rato 14cm; 01 pinça anatômica 14cm; 01 estilete biolivar 15cm; 01 pinça Allis
15cm; 01 tesoura cirúrgica R/F 15cm; 01 Estojo em inox 20x10x05cm estampado e
perfurado;
05 Braços para treinamento de injeções endovenosas;
01 Torso bissexual representando pulmões, pele, coração, rim, olho humano;
01 Esqueleto humano, tamanho adulto (1,70cm);
01 Esqueleto humano, tamanho infantil;
05 Simuladores de injeções intramusculares no grande glúteo;
01 Manequim para aulas práticas - Infantil;
01 Manequim para aulas práticas – Adulto;
02 manequins de ressuscitação cárdio-pulmonar;
01 Balança digital pesa-bebê;
01 Balança antropométrica adulto;
01 Maca móvel com laterais;
01 Biombo Triplo
02 Hamper;
01 Cadeira de rodas;
05 Suportes para apoio de braço;
01 Cama hospitalar com colchão;
01 Mesa Auxiliar;
05 Reanimador manual Adulto, tipo Ambú;
01 Carro de Curativo;
01 Mesa de Mayo;
02 Aparelhos inaladores;
05 Cubas rim em aço inox;
05 Bandejas Retangulares Inóx;
05 Kits de pinças - Kit cirúrgico para suturas em geral - Composto de: 01 cabo de bisturí n.3;
01 pinça Adson 12cm 1x2 dentes; 01 pinça Adson 12cm serrilhada; 02 pinças Halstead
mosquito 12cm curva; 01 pinça Kelly curva 14cm; 01 pinça Pean 16cm; 01 porta agulha
Mayo-Hegar 14cm; 01 tesoura mayo stille reta 15cm; 01 Estojo em inox 20x10x05cm
estampado e perfurado;
05 Kits básicos cirúrgicos para a retirada de pontos - Composto de: 01 tesoura Spencer
12cm para retirada de pontos; 01 tesoura Iris curva 12cm ; 01 pinça dente de rato 14cm; 01
pinça anatômica 14cm; 01 pinça Kelly reta 14cm; 01 pinça Allis 15cm; 01 Estojo em inox
20x10x05cm estampado e perfurado
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CAPÍTULO 9 – Perfil do Pessoal Docente e Técnico
A contratação dos docentes e técnicos que irão atuar no curso de Técnico em Enfermagem será feita
pela escola, em conformidade com as normas vigentes para designação, respeitado o número de
professores necessários, observando o perfil docente, conforme disposto em Resolução de Designação.
Cada escola poderá designar 01(um) professor/coordenador para atuar como Coordenador do Curso.
CAPÍTULO 10 – Certificados e Diplomas
Ao aluno concluinte do curso será conferido e expedido o diploma de TÉCNICO EM ENFERMAGEM,
satisfeitas as exigências relativas:
• ao cumprimento do currículo previsto para a habilitação;
• à realização do estágio profissional supervisionado;
• à apresentação do certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente.
Após conclusão dos dois primeiros módulos, o aluno fará jus ao Certificado de Qualificação Profissional
de Nível Médio de AUXILIAR DE ENFERMAGEM.
O certificado e o diploma terão validade nacional, desde que o curso tenha Plano aprovado e cadastro
no SISTEC/MEC.
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Ementas
Técnico em Enfermagem
MÓDULO I
1) SEMIOTÉCNICA EM ENFEMAGEM = 116:40 horas
Enfermagem como prática social. A arte de cuidar e assistir o paciente no processo de
Conhecimentos científicos, desempenho das técnicas de enfermagem e utilização dos
instrumentos básicos de Enfermagem. Assistência individualizada e coletiva às
pessoas, suas famílias e à comunidade em geral nos diferentes tipos de atendimento
ambulatorial, hospitalar, ocupacional e domiciliar. Assistência de enfermagem para
manutenção, prevenção e recuperação os estados de saúde dos indivíduos.
Fundamentação técnica-científica da enfermagem para o decorrer das demais
disciplinas do curso, que envolvem o atendimento integral ao ser humano em todo o
seu ciclo vital, desde a saúde da criança, adolescente, adulto e idoso.
2) FUNDAMENTOS DE ENFEMAGEM = 83:20 horas
Estudos fundamentais dos cuidados de enfermagem. Enfermagem e políticas sociais. Ética na
enfermagem. Desenvolvimento do pensamento crítico-analítico para atuação com o paciente
nos diversos campos de trabalho do enfermeiro. Instrumentos básicos de enfermagem,
semiótica e semiotécnica. Noções básicas de farmacologia.
3) SAÚDE NA FAMÍLIA E NA COMUNIDADE I = 33:20 HORAS
História da enfermagem e seus princípios científicos. Conceito de saúde coletiva. Identificação
dos problemas de saúde coletiva. Sistema de saúde no Brasil: histórico e evolução. Reforma
sanitária brasileira: principais avanços e dificuldades. Perspectivas da saúde coletiva no Brasil.
Estudo da atuação de enfermagem a nível local em unidades sanitárias. Classificação e tipologia
das unidades sanitárias. Planejamento em saúde coletiva. Programas sanitários. Outros serviços
na unidade sanitária. Administração de serviço de enfermagem em unidades sanitárias. Níveis
de prevenção. Notificação compulsória. Equipe de saúde coletiva e atribuições da Enfermagem
na equipe. Fundamentos teórico-etodológicos para a prática educativa em saúde. Práticas
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educativas em saúde coletiva e a realidade da população: visão holístico-ecológica. Perfis sócio-
epidemiológicos.
4) PROMOÇÃO DA BIOSSEGURANÇA
Principais grupos bacterianos e virais de interesse clínico. Fundamentos da
epidemiologia e controle das infecções determinadas por bactérias e vírus. Métodos de
esterilização, desinfecção e antissepsia. Normas de biossegurança. Medidas de
controle de infecção hospitalar. Sistema imune do hospedeiro às infecções por vírus e
bactérias. Bases da imunologia nos transplantes. Imunizações. Imunodiagnóstico.
Fenômenos de interação parasita-hospedeiro. Impactos sociais determinados pelas
doenças causadas por protozoários, helmintos, artrópodes e fungos. Animais
peçonhentos de importância médica. Primeiros socorros frente a situações de
emergências que exijam tomada rápida e acertada de decisões.
5) ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA E CLÍNICA CIRÚRGICA I
Aborda a assistência de Enfermagem a adultos e idosos acometidos por doenças
agudas ou crônicas susceptíveis a tratamento medicamentoso e que necessitem de
mudanças de hábitos de vida enfatizando os aspectos metodológicos, éticos e legais.
Assistência de Enfermagem pré e pós-operatória a adultos e idosos com agravos e
riscos que necessitem de intervenções cirúrgicas, enfatizando os aspectos
metodológicos, éticos e legais.
6) ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
O técnico em enfermagem e o planejamento, organização e gestão do centro cirúrgico,
estrutura e equipamentos do setor, conceito geral da unidade de centro cirúrgico,
cirurgia, conceituação geral e divisão, biossegurança em centro cirúrgico, tempos
cirúrgicos, noções básicas de instrumentação, material cirúrgico e técnica de preparo
da mesa de instrumentação, analgesia e anestesia, tipos de anestesia, cuidados de
enfermagem em anestesia, o enfermeiro e a sala se recuperação pós-anestésica, a
limpeza do centro cirúrgico, a organização do setor, a sistematização da assistência de
enfermagem no centro cirúrgico- o pré, o trans e o pós-operatório.
7) ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA MULHER
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Políticas de saúde da mulher e modelos de assistir e ensinar em saúde da mulher, suas
determinações históricas, condicionamentos sócio-econômicos e culturais. Os modelos de
assistência em saúde da mulher e os programas especiais. Fundamentos teóricos e práticas
operacionais. O ensino de enfermagem em saúde da mulher. Fundamentos filosóficos e
práticas curriculares. A dinâmica entre as propostas governamentais e as necessidades e
demandas sociais. O cotidiano de saúde da mulher: experiência e vivências. A mulher enquanto
pessoa diante dos fatos e dos fenômenos do cotidiano, vivências e experiências e as questões
da saúde e doença. Discussão da problemática compreensiva. A mulher e a maternidade em
situações especiais. Questões teóricas e conceituais da maternagem. Reflexões sobre as
condições inerentes às situações especiais envolvendo mãe e filho. Compreensão dos distúrbios
mais frequentes da maternagem. Concepções educacionais e psicossociais da maternidade.
Reflexões sobre anormalidades no período perinatal. Investigação sobre a qualidade da
assistência à saúde da mulher no ciclo grávido-puerperal e de modelos determinados nos
padrões de qualidade total e da qualidade da assistência de enfermagem e da saúde integral à
mulher. Estudo sobre a violência contra as mulheres e modelos de atendimento pelos
profissionais de saúde. A assistência de enfermagem prestada no nível de atenção primária,
secundária e terciária à mulher, em fases da evolução biológica, compreendendo desde a
puberdade até o climatério. Revisão de anatomia dos órgãos genitais femininos. Exame
ginecológico. Doenças do aparelho genital feminino. Exame ginecológico. Doenças do aparelho
genital feminino. DST e AIDS. Infertilidade e anticoncepcionais. A criança no contexto social
brasileiro. Cuidado em Saúde da Criança e Adolescente. As bases filosóficas, teórico-
metodológicas, ético-legais e sócio-históricas da saúde da criança e do adolescente no mundo
da vida, da família e da comunidade. A estimulação e o desenvolvimento humano. O processo
de crescimento e desenvolvimento na infância e adolescência e sua relação com a família e o
contexto social. As teorias de desenvolvimento e a formação da personalidade e social da
criança e adolescente. Modelos de Ensinar/Educar em Saúde da Criança e Adolescente. Os
processos de assistir e de cuidar da criança e adolescente, centrado na família e na
comunidade. Os modelos e práticas pedagógicas de educar para o cuidador. O cuidador como
foco das práticas em saúde. A Enfermagem e os Novos Grupos Infantis. A determinação de
novos grupos infantis no contexto social brasileiro e a definição de políticas públicas com
enfoque na qualidade de vida dos sobreviventes das tecnologias e dos riscos sociais. A
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tecnologia e os conhecimentos científicos no processo de assistir/cuidar. Atenção à Criança e
Família na Saúde Coletiva. Os riscos sociais para crianças e adolescentes. O papel do Estado e
da Sociedade na definição de políticas públicas de proteção à infância e adolescência. Os
determinantes socioculturais, políticos e econômicos que influenciam o bem-estar e a
qualidade de vida da criança e adolescente sob os cuidados da enfermagem nos ambientes
hospitalar, domiciliar e da coletividade.
MÓDULO II
1) PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM (ESTÁGIO)
2) SAÚDE COLETIVA II
Busca da compreensão dos Programas de Atenção Básica Ampliada (PAB); define das
atribuições dos profissionais de saúde dentro das equipes multiprofissionais que atuam em
Saúde Coletiva; estabelece do papel dos profissionais de saúde nos Programas de Assistência à
Saúde criados pelo Ministério da Saúde (MS) e desenvolvidos pelo Nível Estadual, Regional e
Local e estuda dos conceitos necessários aos alunos para desenvolverem ações de Vigilância
Epidemiológica das doenças. O processo de trabalho do Técnico em Enfermagem em saúde
coletiva e as suas práticas: assistência, educação e pesquisa. Consulta de enfermagem em
saúde coletiva, Classificação das práticas de enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC).
Desenvolvimento das Tecnologias Leves: acolhimento, responsabilidade e vínculo.
Comunicação. Trabalho em Equipe. Atividades de gerenciamento assistência, educação e
pesquisa em Unidades de Saúde no SUS.
3) AÇÕES DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA (ESTÁGIO)
4) ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA E CLÍNICA CIRÚRGICA II (ESTÁGIO)
Estudos voltados aos problemas que afetam os pacientes gravemente enfermos, com
problemas ortopédicos e no contexto cirúrgico, instrumentalizando o discente para a aplicação
da sistematização da assistência de enfermagem.
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5) ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO E CENTRAL DE MATERIAL (ESTÁGIO)
6) ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA E GERIÁTRICA
Estudo dos aspectos físicos, funcionais, estruturais, emocionais, socioeconômico, ético, legal e
políticos do envelhecimento. As teorias do envelhecimento. Os fundamentos que norteiam a
assistência de enfermagem gerontogeriátrica. Epidemiologia do envelhecimento. Alterações
fisiológicas do envelhecimento. Avaliação geriátrica ampla. Prescrição inapropriada no idoso.
Fragilidade, síndrome da imobilidade e úlceras de pressão. Delirium. Demência. Promoção do
envelhecimento saudável. Cuidados paliativos. Quedas. Políticas públicas para a pessoa idosa.
Suporte familiar e social para o idoso. Nutrição no idoso. Cuidados da enfermagem para o
idoso. Fisioterapia e gerontologia. Educação física na terceira idade.
7) AÇÕES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AO IDOSO (ESTÁGIO)
8) PRIMEIROS SOCORROS
Princípios gerais e técnicos do atendimento imediato a pessoas acidentadas e/ou acometidas
de mal súbito. Situações de risco. Importância da prevenção de acidentes. Ferimentos. Choque.
Hemorragia. Cinemática do trauma. Emergências clínicas mais comuns. Caracterização,
funções, aspectos fundamentais. Acidentes: características e tipologia. Emergências: gravidade
da lesão e condição da vítima; cuidados gerais e preliminares. Hemorragias. Ferimentos:
superficiais e profundos; na cabeça; fraturas e luxações. Métodos de Respiração. Parada
Respiratória. Massagem Cardíaca. Envenenamentos. Corpos estranhos. Picadas de Insetos e de
Cobras. Queimaduras. Transporte de Acidentados. Choque elétrico.
9) ÉTICA E GESTÃO EM ENFERMAGEM
Princípios de gestão em enfermagem. Ferramentas de gestão. Organização e auditoria dos
serviços de saúde. Gestão tributária, financeira e fiscal para enfermagem. O fluxo de caixa.
Estrutura do fluxo de caixa. Controle do fluxo de caixa. Fluxo de caixa realizado x projetado.
Planejamento contábil em instituições que prestam serviços de saúde. Gestão de materiais e
logística: histórico e estruturas organizacionais. Processo de codificação. Ciclo de vida dos
Produtos. Gestão de materiais e suprimentos de estoque: formas de provisão e manutenção.
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Dimensões legais no exercício profissional do técnico em enfermagem. Entidades de classes na
enfermagem. Instrumentos éticos e legais que respaldam o exercício profissional. Leis e
Decretos que norteiam a assistência de Enfermagem. Ética na enfermagem: ações, moral
individual, moral social. Bioética, nas pesquisas e no cuidado de enfermagem. O compromisso
social e as normas legais e éticas no exercício da enfermagem.
10) LINGUAGEM, TRABALHO E TECNOLOGIA
A disciplina abordará temas a fim de possibilitar a eficácia na expressão oral e escrita, a partir
de tópicos como: conceitos de língua, linguagem e gramática; língua, variação e uso; oralidade
e escrita; gêneros textuais, agência e interação social; leitura e produção de gêneros do
domínio acadêmico e administrativo; noções linguístico-gramaticais aplicadas ao texto.
Preparar um profissional com capacidade de compreender e elaborar documentação técnica,
redigindo relatórios, atas, memorandos e instruções.
MÓDULO III
1) SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
Bases históricas da saúde do trabalhador. Normas regulamentadoras – Legislação. Política
Nacional de Saúde e Segurança do Trabalho. Doenças ocupacionais causadas por agentes
Físicos, Químicos e Ergonômicos. Prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Aspectos epidemiológicos das doenças do trabalho. Acidentes característicos. Prevenção e
combate a incêndios. Riscos ambientais e profissionais. Higiene do Trabalho.
2) VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica. Vigilância Sanitária. Vigilância ambiental e do trabalho.
Territorialização. Dinâmica da população. Diagnóstico de Saúde da comunidade. Fundamentos
de vigilância em saúde (conceitos de epidemia, pandemia, endemia e outros) e suas
competências. Desenvolvimento do conceito de vigilância em saúde. Cadeia de transmissão das
doenças de maior prevalência no Brasil. O conceito de risco. Processo de trabalho na vigilância
em saúde. Descentralização das vigilâncias.
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3) ENFERMAGEM EM UTI E UNIDADES ESPECIALIZADAS
A UTI no Sistema Hospitalar. Equipamentos e procedimentos utilizados em U.T.I.
Fundamentações clínica e cirúrgica das afecções que habitualmente são tratadas em U.T.I. A
assistência de enfermagem sistematizada. Cuidado ao paciente crítico em situações cirúrgica e
clínica. Processos assistenciais específicos e individualizados. Gerenciamento do serviço de
Enfermagem nas Unidades de Terapia Intensiva Adulto e Especializada.
4) ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL
A história da psiquiatria no mundo/Brasil: bases históricas e conceituais. A reforma psiquiátrica
no Brasil e o processo de desinstitucionalização. Equipamentos terapêuticos: hospitalar,
ambulatório, hospital dia, CAPS, residência terapêutica e Comunidade terapêutica. Conceito,
princípios e medidas para a manutenção da saúde mental. Instrumentos terapêuticos. Os
fatores predisponentes e desencadeantes da doença mental. Ambientoterapia, millieu
terapêutico; medidas de proteção e de segurança. Psicofarmacoterapia. Comunicação
terapêutica; conceitos e técnicas de comunicação terapêuticas. Semiologia dos transtornos
mentais: aspectos clínicos, epidemiológicos e terapêuticos. Intervenções de enfermagem ao
paciente esquizofrênico, deprimido, com distúrbio de ansiedade, dependente químico.
Cuidados de enfermagem ao paciente com TOC. Emergências Psiquiátricas.
5) ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Assistência ao indivíduo nos aspectos bio-psico-sóciocultural e ambiental nas situações de
emergência, preparando-o para oportunidades que necessitam a intervenção na Enfermagem
em situações críticas. Assistência de enfermagem sistematizada do indivíduo em situação de
trauma. Desenvolver habilidades para assistência de enfermagem aos indivíduos com
problemas clínicos, cirúrgicos e traumáticos no suporte básico e avançado de vida,
considerando o perfil epidemiológico. Ações de Enfermagem em situações de urgência e
emergência de maior complexidade clínico-cirúrgica. Política nacional de atenção às urgências.
Conceitos e diferenças entre atendimento de urgência e emergência. Atendimento humanizado
ao paciente após o trauma. Equipamentos, materiais, técnicas e manobras essenciais para os
primeiros atendimentos de vítimas de urgência e emergência. Avaliação inicial e secundária do
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paciente. Perfil epidemiológico das urgências e emergências. Modalidades, competência e
atribuições no atendimento às urgências e emergências: aspectos éticos e legais. Atendimento
pré-hospitalar básico nas emergências traumáticas e não traumáticas. Lesões na Coluna
Vertebral. Tipos de Choque (cardiogênicos; anafiláticos; hemorrágicos e outros).
6) GESTÃO EM SAÚDE
Concepção, organização, funcionamento e financiamento do SUS. Articulação e gestão dos serviços de saúde nos
diversos níveis de atenção (atenção básica, média e alta complexidade). Articulação entre as diversas instâncias de
governo e esferas de gestão do SUS (foruns deliberativos e de controle social). Instrumentos de gestão do SUS nos
diferentes níveis de governo (normas operacionais, planos de saúde, orçamento, Plano Diretor de Regionalização -
PDR, Programação Pactuada Integrada - PPI, Pacto pela Saúde e sistema de informação em saúde). Avaliação,
controle e regulação do SUS. Agências reguladoras e Saúde Suplementar.
7) APLICATIVOS INFORMATIZADOS NA ENFERMAGEM
Introdução à informática: conceitos básicos de hardware e software, Windows e programas, utilitários e aplicativos
genéricos. Sistemas de informação em saúde. Busca de informação em saúde nas bases de dados na rede mundial
de computadores (internet). Aplicações da informática no ensino, pesquisa, assistência e administração em
enfermagem.
MÓDULO IV
1) AÇÕES DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL (ESTÁGIO)
2) AÇÕES DE ENFERMAGEM DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (ESTÁGIO)
3) ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UTI E UNIDADES ESPECIALIZADAS (ESTÁGIO)
4) ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL (ESTÁGIO)
5) ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (ESTÁGIO)
6) ENFERMAGEM DOMICILIÁRIA
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Assistência domiciliar (home care) como estratégia alternativa e complementar de atendimento à saúde.
Funcionamento de Serviços de Atenção Domiciliar nas modalidades de Assistência e Internação Domiciliar.
Legislação para o cuidado no domicílio. Conceito e Histórico no cuidado em domicílio. Sistematização da
Assistência de Enfermagem para o cuidado em domicílio. Gerenciamento do Cuidado de Enfermagem em home
care. Alta do Atendimento Domiciliar
7) ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
A epidemiologia do câncer, um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Os princípios básicos da
fisiopatologia do câncer e o mecanismo da carcinogênese. A nomenclatura dos tumores, os fatores de risco
associados ao câncer e as ações de prevenção primária e secundária do câncer. A assistência de enfermagem ao
paciente oncológico na avaliação diagnóstica e nos diversos tratamentos. Orientação e acompanhamento aos
familiares e cuidadores.
8) RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO
Abordagem das relações interpessoais nas organizações, abrangendo as relações humanas como teoria, no
trabalho e entre grupos. Comunicações, liderança e dinâmicas interpessoais. Os grupos e sua dinâmica. A
comunicação e seus problemas. Relações humanas no trabalho.