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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO · necessidades do homem e da natureza entrelaçadas em um objetivo comum que é a preservação da qualidade de vida de todos os seres do planeta

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO-SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL-PDE

DEONILVA ANTUNES CORRÊA DE ÁVILA

ARTIGO /PDE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - RECICLAGEM NA ESCOLA

Trabalho de conclusão de atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional. PDE – 2012. Orientadora: Dra.Ana Lúcia Crisóstimo

Profª. Drª. Ana Lúcia Crisótimo Setor de Ciências Agrárias e Ambientais – SEAA. Departamento de Ciências Biológicas de Guarapuava - DEBIO/G Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO - Campus CEDETEG. Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03 - Bairro Cascavel - 85015-430. Guarapuava-PR

ITAPEJARA D'OESTE 2012

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL: RECICLAGEM DO LIXO NA ESCOLA

Deonilva Antunes Corrêa de Ávila1

Professora orientadora: Dra. Lúcia Crisostimo2

RESUMO

Este artigo tem por objetivo apresentar um estudo sobre educação ambiental para implantar o processo de recolhimento e separação do lixo na Escola Irmão Isidoro Dumont (Itapejara D‟Oeste) com envolvimento de funcionários e professores. Além disso, busca apresentar um estudo sobre como se recicla resíduos sólidos e implantar instalações de lixeiras para coleta seletiva escolar. A partir da constituição de um grupo de estudos ocorreram oito encontros de quatro horas/aula, com aplicações de palestras e estudos teóricos sobre Educação Ambiental. Foram utilizados materiais, tais como, Vídeos do Youtube, para que as atividades se tornassem motivantes. Após a apresentação dos mesmos eram realizados discussões dos textos em análise. Por fim, foi apresentado um teatro sobre o tema, o que tornou ainda mais real o processo de aprendizagem. Foi aplicado questionário pré-teste e pós-teste com a finalidade de identificar o nível de consciência da comunidade escolar quanto à importância de reduzir, reciclar, reutilizar o material reciclado. O resultado demonstrou que os participantes estão envolvidos com o processo de proteção ambiental.

Palavras-chaves: Educação Ambiental. Lixo Escolar. Reciclagem.

1Professora PDE/2010 Licenciada em Ciências Biológicas.

2Professora Doutora em Educação do Departamento de Ciências Biológicas da UNICENTRO.

Orientadora PDE/2010

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1. INTRODUÇÃO

A educação ambiental escolar torna-se imprescindível, haja vista a

necessidade de sobrevivência do ser humano, através de uma convivência

harmoniosa, sabendo aproveitar com racionalidade os recursos disponíveis na

natureza.

A educação ambiental apresenta-se como ação fundamental, não só pela

capacidade de percepção do ser humano em seu meio, mas pela oportunidade de

fornecer informações teóricas e práticas para fortalecer a compreensão da

importância do ato de reciclar para a melhoria das condições do meio ambiente,

quanto ao uso indiscriminado dos recursos naturais e a produção do lixo urbano.

Ressalta-se que a ação do professor no processo da educação ambiental é

fundamental, no sentido de sensibilizar os alunos a buscarem valores que conduza a

uma convivência harmoniosa com o meio onde eles estão inseridos,

proporcionando-lhes as condições necessárias à mudança de comportamento para

que se tornem sujeitos conscientes da importância das suas atitudes em relação à

preservação do meio ambiente. Nestes termos, o professor empenha-se na

conscientização do educando para agirem com atitudes disseminadoras dos

conhecimentos adquiridos.

Faz-se necessário deixar claro que a natureza não é um bem de direito de

alguns e com recursos infinitos, mas ela é de todos e tem suas reservas limitadas,

por isso deve ser usada com racionalidade e respeito, evitando os desperdícios e

fazendo do processo de reciclagem um hábito.

A partir destes pressupostos, foi desenvolvido um trabalho com o intuito de

contribuir com o enriquecimento do conteúdo “Meio Ambiente” no ensino de

ciências.

Deste modo, este artigo tem o objetivo de descrever as ações realizadas

durante a Implementação da Proposta Pedagógica vinculada ao Programa PDE, que

teve como objetivo principal apresentar um estudo sobre educação ambiental para

efetivar o processo de reciclagem do lixo na Escola Estadual Irmão Isidoro Dumont,

no município de Itapejara D‟ Oeste, desenvolvida no segundo semestre de 2011,

junto à comunidade escolar.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Educação Ambiental deve estar direcionada para a resolução de

problemas que envolvem a comunidade na qual o indivíduo está inserido,

[...] a educação ambiental deve orientar-se para a comunidade e procurar incentivar o indivíduo a participar ativamente da resolução dos problemas no seu contexto de realidade específicas. Os cidadãos do mundo, atuando em suas comunidades, é a proposta traduzida na frase muito usada pelos ambientalistas: pensamento global e ação local, ação global e pensamento local (REIGOTA, 1994, p. 58 apud ARMANDO, p. 6).

São diversos os objetivos que justificam a educação ambiental, enumeram-

se quatro conjuntos de temas e objetivos (Quadro 01) com os quais se identificam

diversas práticas de educação ambiental no Brasil:

Conjuntos de temas e objetivos com os quais se identificam diversas práticas de Educação Ambiental no Brasil

1. Biológicos Proteger, conservar e preservar espécies, ecossistemas e o planeta como um todo; conservar a biodiversidade e o clima; detectar as causas da degradação da natureza, incluindo a espécie humana como parte da natureza; estabelecer as bases corretas para a utilização e conservação dos recursos naturais;

2.Espiritual-Culturais

Promover o autoconhecimento e o conhecimento do Universo, através do resgate de valores, sentimentos e tradições e da construção de referências fundamentada espaciais e temporal que possibilitem uma nova ética em valores como verdade, amor, paz, integridade, diversidade cultural, felicidade e sabedoria, visão global e holística;

3. Políticos Desenvolver uma cultura de procedimentos democráticos; estimular a cidadania e a participação popular; estimular a formação e aprimoramento de organizações, o diálogo na diversidade e a auto-gestão política;

4. Econômicos Contribuir para a melhoria na qualidade de vida através da criação de empregos em atividades ambientais, não alienantes e não exploradoras do próximo. Caminhar em direção à auto-gestão do seu trabalho, dos seus recursos e dos seus conhecimentos como indivíduos e como grupos/comunidade.

Quadro 1 – Conjuntos de temas e objetivos com os quais se identificam diversas práticas de Educação Ambiental no Brasil – Adaptado. Fonte: Sorrentino (1995, p. 16 apud ARMANDO, 2005, p. 7).

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Os objetivos da educação ambiental podem ainda ser destacados nos

seguintes termos:

Formar pessoas (crianças e jovens e adultos) conscientes da responsabilidade que têm para o meio ambiente; Estimular atitudes racionais para o uso do meio ambiente, visando o ecodesenvolvimento, o desenvolvimento sustentável, [...]; Incentivar os processos de reciclagem; Formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades e que sejam atuantes na sociedade [...] (TROPPMAIR, 1997, p. 6 apud ARMANDO, 2005, p. 8).

A finalidade da educação ambiental pode ser atribuída nos seguintes termos:

Proporcionar, a todas as pessoas, a possibilidade de adquirir os conhecimentos, o sentido dos valores, as atitudes, o interesse ativo a as atitudes, necessárias para proteger e melhorar o meio ambiente; Induzir novas formas de conduta nos indivíduos, nos grupos sociais e na sociedade em seu conjunto, a respeito do meio ambiente (EFFTING, 2007, p. 24).

A educação ambiental é um processo educacional criado ao longo dos anos

através de estudos de especialistas, com pontos de vista direcionados a

necessidades do homem e da natureza entrelaçadas em um objetivo comum que é a

preservação da qualidade de vida de todos os seres do planeta (SANTOS, 2007).

Por conta de problemas ambientais em quase todas as regiões brasileiras, torna-se

indispensável o desenvolvimento e implantação de programas educacionais

ambientais nos ambientes escolares, como ações positivas na tentativa de minimizar

os impactos causados ao meio ambiente.

A educação ambiental, nas instituições de ensino tem evoluído, como

mostram os resultados do Censo Escolar publicado pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, quando, a partir de 2001

incluiu uma questão:

A escola faz educação ambiental? Os dados de 2004 indicaram a universalização da educação ambiental no ensino fundamental, com um expressivo número de escolas – 94,95% – que declaram ter educação ambiental de alguma forma, por inserção temática no currículo, em projetos ou, até mesmo, uma minoria, em disciplina específica. Em termos do atendimento, existiam em 2001 cerca de 25,3 milhões de crianças com acesso à educação ambiental, sendo que, em 2004, esse total subiu para 32,3 milhões (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2007, p. 19).

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O aparecimento e desenvolvimento da educação ambiental como processo

de ensino está diretamente relacionado ao movimento ambientalista, porquanto é

resultado da conscientização da problemática ambiental. “A ecologia, como ciência

global, trouxe a preocupação com os problemas ambientais, surgindo à necessidade

de se educar no sentido de preservar o meio ambiente” (SANTOS, 2007, p. 14).

A definição para "lixo" provém do latim LIX, que quer dizer cinza.

Este termo vem de uma época bastante remota onde eram usados fornos, fogões e lareiras à base de lenha que formavam resíduos da lenha carbonizada e cinza. [...] de um modo geral, todos os resíduos eram aproveitados para a alimentação de animais como porcos e galinhas, ou como adubo para a plantação. Hoje o lixo não contém somente cinzas, e a palavra "lixo" passou a denominar, genericamente, tudo aquilo que não tem mais serventia e se joga fora (SANTOS et al., 1995, p. 41).

Geralmente os conceitos de lixo estão associados a resíduos resultantes de

atividades humanas e que não possuem valor,

O lixo é normalmente definido como todo o resíduo sólido resultante das atividades humanas. Estes resíduos podem ser objetos que não mais possuem valor econômico ou utilidade, como também porções de materiais sem qualquer significação, resíduos de processos industriais ou domésticos a serem descartados, enfim, qualquer coisa sem utilidade e que se jogue fora (OLIVEIRA, 1969, p. 36).

Nos dias atuais é constante o combate pela preservação do meio ambiente,

e este combate está diretamente relacionado com a questão do lixo urbano,

A sociedade [...] que vivemos tem como hábito extrair da natureza a matéria-prima e, depois de utilizada, descartá-la em lixões, caracterizando uma relação depredatória com o seu habitat. Assim, grande quantidade de produtos recicláveis que poderiam ser reaproveitados a partir dos resíduos, é inutilizada na sua forma de destino final [...] (AZEVEDO, 1996, p. 45).

Na visão de Marcondes (1998), lixo é quase sempre definido como aquilo

que ninguém quer. Todo e qualquer resíduo proveniente das atividades humanas ou

geradas pela natureza em aglomerações urbanas. Porém é necessário reciclar estes

conceitos, deixando de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua totalidade. A

maioria dos materiais que vão para o lixo pode ser reciclada.

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Conforme a legislação, a coleta, o transporte e a disposição desses resíduos

são de responsabilidade do gerador, ainda que em algumas cidades os serviços da

prefeitura responsabilizam-se pela coleta de até 50 kg dele.

A NBR 10.004 (2004) da ABNT classificou e normatizou os resíduos

oriundos de urbanos, industriais, serviços de saúde radioativos e resíduos agrícolas

conforme Tabela 1:

Tabela 1 – Classificação dos resíduos sólidos

Classificação dos resíduos sólidos

Urbanos Enquadram os resíduos sólidos residenciais, comerciais, de varrição, feiras livres, capinação e poda;

Industriais Resíduos sólidos advindos de indústrias, nos quais se inclui um grande percentual de lodos provenientes dos processos de tratamento de efluentes líquidos industriais, muitas vezes tóxicos e perigosos;

Serviços de Saúde

Que abrangem os resíduos sólidos hospitalares, de clínicas médicas e veterinárias, postos de saúde, consultórios odontológicos e farmácias;

Radioativos Em que se incluem os resíduos sólidos de origem atômica sob tutela do Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN);

Resíduos Agrícolas

Em que se agrupam os resíduos resultantes de processos agropecuários, com ênfase em embalagens de defensivos agrícolas, pesticidas, herbicidas e fungicidas.

Fonte: NBR 10.004 (2004) da ABNT.

A seguir, a Tabela 2 mostra a responsabilidade pelo gerenciamento dos

diferentes tipos de resíduos sólidos:

Tabela 2 - Responsabilidade pelo gerenciamento de resíduos

Tipo de lixo Responsável

Domiciliar Prefeitura

Comercial Prefeitura

Público Prefeitura

Serviços de Saúde Gerador (hospitais etc.)

Industrial Gerador (indústrias)

Portos, aeroportos, e terminais ferroviários e

rodoviários.

Gerador (portos, etc.)

Agrícola Gerador (agricultor)

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Entulho – Construção civil Gerador

Fonte: Costa (2007)

De acordo com a natureza do resíduo, é possível classificar quanto ao grau

de degrabilidade conforme Tabela 3:

Tabela 3 - Degradabilidade

Grau de degrabilidade

Facilmente degradáveis

Matéria orgânica, que é o constituinte principal dos resíduos sólidos de origem urbana;

Moderadamente degradáveis

São os papéis, papelão e material celulósico; que podem ser recolhidos por catadores de papel.

Dificilmente degradáveis

São os resíduos têxteis, aparas e serragens de couro, borracha e madeira, que hoje também são parcialmente reaproveitados;

Não-degradáveis Incluem vidros, metais, plásticos, pedras, terra e outros. Os metais são amplamente reciclados, incluindo as embalagens de alumínio; os vidros e parte dos plásticos, como polietileno de baixa densidade, já são amplamente reutilizados, assim como plásticos e pedras podem ser reaproveitados para cominuição e utilização como sub-leito de pavimentos.

Fonte: NBR 10.004 (2004) da ABNT - Adaptado

O quadro 2 apresenta os locais onde geralmente acontece a disposição final

do lixo:

Disposição Final do Lixo

Lixão Local onde, clandestinamente, o lixo urbano, industrial, e até mesmo o lixo hospitalar são acumulados, de forma rudimentar, a céu aberto, sem qualquer tratamento.

Aterros Sanitários

São grandes terrenos onde o lixo é depositado de modo adequado, procurando-se minimizar ao Máximo os problemas ambientais e da saúde publica decorrentes dessa armazenagem. São feitos sobre terreno impermeabilizado para evitar infiltração de materiais tóxicos no solo e lençóis freáticos. As camadas de lixo depositadas são cobertas por terra e outros materiais inerentes, evitando mau cheiro, presença de moscas e outros animais.

Incineração Também conhecido como queima, tratamento térmico do lixo. Além de proporcionar diminuição do volume de lixo disposto em aterro (transformando-o em cinzas), possibilita geração de energia elétrica e vapor de água. Esse tratamento deve estar associado à implantação prévia de políticas de redução de geração e reciclagem de resíduos.

Compostagem Dá-se o nome de compostagem ao processo biológico de

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decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Esse processo tem como resultado final um produto – o composto orgânico - que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características, sem ocasionar riscos ao meio ambiente.

Reciclagem Designa o reaproveitamento de materiais, de sorte a permitir novamente sua utilização. Trata-se de dar aos descartes uma nova vida. Neste sentido, reciclar é “ressuscitar” materiais, permitir que outra vez sejam aproveitadas.

Coleta seletiva Nada mais é do que o recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e materiais orgânicos, proveniente separado na fonte geradora. A coleta seletiva proporciona uma melhor qualidade na reciclagem, uma vez que não contaminados com outros materiais presente no lixo; estes recicláveis, quando vendidos, podem alcançar melhor valor no mercado.

Quadro 2 - Classificação e destinação final do lixo Fonte: CEMPRE (2000)

Os resíduos sólidos manejados inadequadamente oferecem alimento e

abrigo para muitos vetores de doenças, especialmente roedores como ratos,

ratazanas e camundongos, e insetos como moscas, baratas e mosquitos.

Atualmente, está demonstrada de forma clara a relação entre a proliferação de

certas doenças e o manejo inadequado de resíduos sólidos (PINTO, 2005).

Além disso, a decomposição dos resíduos pode: “levar à contaminação do

solo e de águas subterrâneas com substâncias orgânicas, microrganismos

patogênicos e inúmeros contaminantes químicos presentes nos diversos tipos de

resíduos” (PHILLIPINI, 2005, apud BASTOS et al, 2010, p. 3).

Oportunidades econômicas têm impulsionado atividades informais de coleta

e reaproveitamento de resíduos, que por um lado geram trabalho e promovem

reaproveitamento de recursos naturais, mas que, sem controle, podem se tornar

focos de doenças e contaminações. Existem situações extremas em que pessoas

moram nos depósitos de lixo, onde garimpam materiais recicláveis e, por vezes,

buscam ali seu alimento (D‟ALMEIDA; VILHENA, 2000).

O Quadro 03 apresenta os produtos que podem ser reciclados e o que ainda

não pode:

Recicláveis Não recicláveis

1) PAPEIS

Caixa de Papelão, Jornal, Revista, Impressos em geral, Fotocópias,

Papel sanitário, Papel carbono, Fotografias, Fitas adesivas,

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Rascunhos, Envelopes, Papel timbrado, Embalagens longa-vida, Cartões, Papel de fax, Folhas de caderno, Formulários de computador, Aparas de papel, Copos descartáveis, Papel vegetal, Papel toalha e guardanapo.

Stencil, Tocos de cigarro.

2) VIDROS

Garrafas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, bem como seus cacos. Frascos em geral (molhos, condimentos, remédios, perfumes e produtos de limpeza); ampolas de remédios. Potes de produtos alimentícios.

Espelhos, vidros de janelas, Box de banheiro, lâmpadas incandescentes e fluorescentes, cristais. Utensílios de vidro temperado. Vidros de automóveis. Tubos e válvulas de televisão Cerâmica, porcelana, pirex e marinex.

3) METAIS

Latas de alumínio (cerveja e refrigerante) Sucatas de reformas. Lata de folha de flandres (lata de óleo, salsicha e outros enlatados) Tampinhas, arames, pregos e parafusos. Objetos de cobre, alumínio, bronze, ferro, chumbo ou zinco, Canos e tubos.

Clipes e grampos, Esponjas de aço.

4) PLÁSTICOS

Embalagens de refrigerantes, de materiais de limpeza, de alimentos diversos. Copos plásticos. Canos e tubos. Sacos plásticos. Embalagens Tetrapak (misturas de papel, plástico e metal). Embalagens de biscoito.

Ebonite (cabos de panelas, tomadas).

Quadro 3 - Produtos que podem ser reciclados e o que ainda não pode Fonte: Portal São Francisco (2011).

As cores abaixo indicam as características dos materiais a serem

depositados:

Verde: vidro/garrafas/

Azul: papel/papelão;

Vermelho: embalagens de refrigerantes/copos plásticos

Amarelo: Embalagens de metal e plástico; latas de refrigerante

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Figura 1 – Cores dos recipientes para armazenar corretamente os materiais Fonte: Canal do Educador (2011)

A Figura 2 ilustra os símbolos e as cores para cada tipo de material,

espalhados no mundo inteiro:

Figura 2 – Símbolos para cada tipo de material Fonte: Portal São Francisco (2011)

Góis Santos (2009) enumera alguns benefícios da reciclagem, dentre os

quais se destacam:

Redução no consumo de recursos naturais não-renováveis.

Redução de áreas necessárias para aterro.

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Redução de consumo de energia durante o processo de produção e no

transporte.

Redução da poluição (emissão de gás carbônico, contaminação de rios).

Busca-se reduzir os impactos ambientais através da reutilização, reciclagem

e/ou destino apropriado dos resíduos, o que traz economia de produção

(minimização de consumo de materiais), gera menos detritos para o ambiente, polui

menos, gera emprego e renda pela manipulação deste material.

3. MATERIAL E MÉTODOS

Baseando-se nestes pressupostos teóricos ocorreu à implementação de uma

proposta pedagógica junto a Escola Estadual Irmão Isidoro Dumont, município de

Itapejara D‟ Oeste – Paraná, onde foi dada ênfase ao conteúdo estruturante

Biodiversidade, apresentado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica

buscando estabelecer uma ligação entre o estudo sobre o Meio Ambiente – resíduos

sólidos (reciclagem), procurando esclarecer dúvidas sobre questões relacionadas ao

lixo.

As atividades implementadas foram divididas em oito etapas consecutivas de

quatro horas aula cada: primeiramente o projeto foi socializado com professores,

alunos e funcionários. Posteriormente, foi aplicado o pré-teste (Anexo1) aos

professores e funcionários, isto ocorreu nos meses de agosto a novembro do

referido ano de 2011. Em seguida, foram ministradas e registradas atividades tendo

a unidade didática como referência.

Após a conclusão das atividades, foi aplicado o pós-teste com as mesmas

questões e valores anteriores, as quais permitiram acompanhar as evoluções

conceituais por parte dos alunos.

Para melhor visualização do trabalho investigativo desenvolvido realizado

junto aos participantes do processo formativo descreveremos brevemente as

atividades desenvolvidas durante a implementação e, em seguida, as análises

possíveis da aplicação da metodologia do pré e pós teste.

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3.1. Descrição resumida de cada etapa

As atividades iniciaram-se no mês de agosto, com 08 encontros, como

descritos no quadro 4:

AGOSTO/2011 ATIVIDADES

1º Encontro Será realizada palestra com engenheiro Agrônomo do IAP sobre separação, coleta e seu destino final do lixo (resíduos sólidos).

2º Encontro

Aplicação de questionário (pré-teste): com o objetivo de identificar o nível de consciência da comunidade escolar quanto à importância de reduzir, reciclar, reutilizar o material reciclado. Pois, quanto mais entendimento, mais refletirá positivamente na implementação do projeto. Acesse: www.youtube.com/watch?v=a0OExveejzA&feature=related.

3º Encontro

Estudos teóricos sobre Educação Ambiental e a importância da reciclagem no ambiente escolar –. Vídeos do Youtube e discussões dos textos em analise. (Educação ambiental e as diversas práticas de educação ambiental no Brasil).

4º Encontro Vídeos do Youtube e discussões dos textos em analise. (Classificação, gerenciamento, degrabilidade do lixo).

5º Encontro Vídeos do Youtube, leitura e interpretação dos vídeos. (disposição final do lixo).

6º Encontro Vídeos do Youtube analise dos textos sobre meio ambiente. (matérias que podem ou não ser reciclados).

7º Encontro

Vídeos do Youtube, discussões e analise de textos e comparações de todos os vídeos assistidos. Questionamentos e reflexões (pós-teste).

8º Encontro O dia do teatro (envolvimento de toda a comunidade). Teatro: LIXO - escrito por Luis Fernando Veríssimo

Os recursos utilizados para implementação do projeto consistiram nos

seguintes materiais: TV; Vídeos; Retroprojetor; Palestras (Engenheiro Agrônomo

IAP); Estudos teóricos sobre Educação Ambiental; Aplicabilidade de Questionário e

Teatro.

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É importante destacar que implementar a Educação Ambiental nas escolas

tem se mostrado uma tarefa que exige muito trabalho. Percebe-se muitas

dificuldades nos vários setores que envolvem essa atividade, iniciando pela

sensibilização, formação, manutenção e principalmente em conseguir dar

continuidade a esses projetos.

Cabe ressaltar também que são muitos os fatores que dificultam e muitas

vezes até impossibilitam muitas vezes, não só o processo de implementação, mas a

efetivação e a continuidade desses projetos, dentre eles, o tamanho da escola, o

número de alunos e de professores que trabalham na escola, a disponibilidade e a

aceitação destes profissionais em passar por um processo de treinamento, vontade

dos gestores educacionais em efetivar um projeto ambiental que poderá causar

algumas alterações na rotina na escola, dentre outros fatores.

Faz-se necessário que os conhecimentos e valores adquiridos ao longo desse

projeto favoreçam o repensar e o avaliar as atitudes diárias e as conseqüências das

mesmas para o meio ambiente.

3.2 Técnicas de implementação:

Inicialmente foi realizada a preparação da equipe para implementação do

programa de reciclagem (coleta separação e destino final do lixo) formada por

funcionários, alunos e professores, através de leituras e discussões de textos e

vídeos informativos.

Posteriormente, houve a definição dos materiais a serem reciclados (coletar

e separar), tais como: papel, latas, plásticos, lixo orgânico, bem como, explicações

sobre a melhor forma de realizar essa separação.

Na terceira etapa, foram definidos os locais onde as lixeiras seriam

instaladas para armazenamento e posterior coleta.

Cabe ressaltar, que os custos desta atividade serão financiados pela própria

escola.

3.3.Tempo de avaliação:

Os conteúdos trabalhados foram os textos do material didático e vídeos que

complementam os textos em estudo, seguido de discussões. Sendo aplicado às

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quartas-feiras em horário noturno, com oito encontros, com duração de quatro horas

cada encontro, totalizando 32 horas.

As avaliações aconteceram ao término de cada encontro através de

questionários, com o objetivo de identificar o nível de consciência da comunidade

escolar quanto à importância de reduzir, reciclar, reutilizar o lixo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O processo de recolhimento e separação do lixo na Escola Irmão Isidoro

Dumont (Itapejara D‟Oeste), nos dias que procederam ao estudo era realizado como

ilustra as Figura 3 e 4, isto por falta de informações que direcionem o correto

acondicionamento do lixo:

Figura 3 – Acondicionamento do lixo – instalações internas

Fonte: Professora pesquisadora PDE (2011)

Verifica-se que as lixeiras (Figura 3 e 4) estão em desacordo com as normas

preconizadas, a começar pela falta de identificação, o que leva a supor que qualquer

material é jogado nestas lixeiras, outro fator agravante é a inexistência de tampas o

que favorece a entrada de roedores ou até mesmo cachorros e gatos que podem

avançar em busca de alimentos.

O correto acondicionamento do lixo indica quatro recipientes, sendo o de cor

verde reservado para vidros e garrafas, o de cor azul, para papel/papelão, o

vermelho será destinado à coleta de embalagens de refrigerantes/copos plásticos e

o recipiente de cor amarelo será destinado a embalagens de metal e plástico; latas

de refrigerante.

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Considerando essas irregularidas quanto ao correto acondicionamento de

lixo que o que a professora/pesquisadora aplicou questionário (Pré-teste) com o

objetivo de identificar o nível de consciência da comunidade escolar quanto à

importância de reduzir, reciclar, reutilizar o material reciclado.

Lembrando que este questionário foi aplicado antes das atividades e estudos

sobre educação ambiental realizado na Escola Irmão Isidoro Dumont (Itapejara

D‟Oeste) para professores, alunos e funcionários. Leve-se em conta que quanto

mais entendimento, mais refletirá positivamente na implementação do projeto.

4.1 Análises do pré e pós - teste

Aplicação de questionário (pré-teste) teve a finalidade de identificar o nível

de consciência da comunidade escolar quanto à importância de reduzir, reciclar,

reutilizar o material reciclado.

A primeira etapa do questionário foi aplicada para nove pessoas, contendo

10 questionamentos. O Primeiro questionamento buscou saber o que os

entrevistados entendiam por lixo, sendo que as respostas se apresentaram muito

próximas:

Lixo é tudo que vai para fora, pode prestar ou não, ou também o que não tem mais utilidade (Entrevistado 1). É tudo que não se utiliza mais, porém pode ter serventia para alguém (Entrevistado 4).

O segundo questionamento indagou o que os entrevistados entendem por

coleta de lixo, sendo que as respostas se direcionaram para o seguinte

entendimento:

Seleção do lixo reciclável do orgânico (entrevistado 1). Selecionar a parte orgânica de metais, latas, vidro e outros (Entrevistado 5).

O terceiro questionamento buscou saber se as famílias entrevistadas

realizam a separação, „coleta seletiva em casa‟ e quem são os responsáveis, sendo

que dos nove entrevistados todos o fazem e geralmente os responsáveis pela

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separação é a mãe ou os filhos.

O quinto questionamento buscou indagar quais materiais são separados,

sendo que os oito entrevistados afirmaram que fazem à separação. Sendo que

alguns (3 entrevistados) apenas separam o orgânico dos recicláveis, todavia a

maioria (5) faz a separação de latas; vidros; papel; plásticos, papelão; ferro entre

outros.

O sexto questionamento buscou saber se existe coleta de lixo na rua em que

a entrevistada mora, sendo que para minoria (3) não passa e já, para os outros (5) a

coleta seletiva passa.

O sétimo questionamento buscou saber qual o destino do lixo, na cidade do

entrevistado, sendo que, o orgânico vai para o aterro sanitário e o reciclável vai para

o Sabiá Ecológico3. O oitavo questionamento buscou indagar se o entrevistado sabia

as cores da reciclagem. Sendo que apenas uma pessoa não soube responder todas

as cores.

A nona pergunta, indagou o que o entrevistado entende por meio ambiente,

sendo as respostas ficaram muito próximas e apenas uma pessoa não respondeu. A

seguir apresentam-se algumas respostas em sua íntegra:

Lugar onde vivemos, e dependemos do meio ambiente tudo que nos cerca esta envolvida com o meio e temos que preservar e cuidar para a próxima geração (entrevistado 1). É tudo o que tem na natureza e por ela criado (entrevistado 8). Tudo que esta em nosso meio, Ecossistema, a natureza, ar, água solo, vegetação (entrevistado 5).

O último questionamento solicitou que os entrevistados citassem alguns

produtos recicláveis, sendo que todos souberam responder a questão, enumeram

produtos tais como: vidro; papel; plástico, papelão e papel; ferro.

As perguntas realizadas no pós-teste são as mesmas que foram realizadas

no pré-teste. Este novo questionamento buscou avaliar se a aplicabilidade do estudo

e atividades aplicadas nestes oito encontros o que equivale há praticamente dois

meses surtiram efeito em termos de conhecimento e atitudes.

3 Empresa privada responsável pela coleta de todo tipo de lixo.

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Questão 1 – O que é lixo?

Entrevistados Respostas

1 Aquilo que não tem mais utilidade para nada e acaba

prejudicando o meio ambiente.

2 É normalmente como todo resíduo das atividades humanas [...].

3 É resíduo sólido resultante das atividades humanas.

4 Tudo àquilo que é descartável que não serve para nosso

consumo.

5 Tudo àquilo que é descartável que não serve para nosso

consumo.

6 Tudo àquilo que é descartável que não serve para nosso

consumo, mas pode ser reciclado.

7 É aquilo que não serve para nosso consumo.

8 É tudo aquilo que não serve para nosso consumo.

9 É aquilo que não tem aproveitamento.

Verifica-se que as resposta permanecem praticamente as mesmas

realizadas no pré-teste, isso se explica pela dificuldade que os participantes têm de

escrever, é fato que eles demonstram saber o que é lixo, mas se limitam em dizer

que lixo é aquilo que não tem mais serventia ou tudo aquilo que é descartado.

Oliveira (1969) define o lixo como todo o resíduo sólido resultante das

atividades humanas. Estes resíduos podem ser objetos que não mais possuem valor

econômico ou utilidade, [...], enfim, qualquer coisa sem utilidade e que e jogado fora.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2004) conceitua o lixo

como os "restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como

inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo apresentar-se no estado sólido, semi-

sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional".

Generalizando os pesquisadores que se referem os resíduos sólidos se

utilizam indiferentemente dos termos "lixo" e "resíduos sólidos". Assim, neste

trabalho, resíduo sólido ou "lixo" é todo material sólido ou semi-sólido inútil e que

necessita ser removido por quem o descarta.

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Questão 2 - O que você entende por coleta de lixo?

Entrevistados Respostas

1 Tudo aquilo que é separado por pessoas. Lixo reciclável e

orgânico.

2 É o recolhimento de materiais recicláveis, como papéis,

plásticos, vidros [...]; separação do orgânico.

3 Recolhimento de materiais possíveis de serem reciclados.

4 Dar o destino adequado para cada lixo.

5 Dar o destino adequado para cada lixo.

6 Tudo que pode ser reciclado ou reaproveitável.

7 É a separação do lixo orgânico do lixo seco.

8 É a separação do lixo seco do molhado

9 É a separação do orgânico do reciclável.

Observa-se que as respostas dos participantes (funcionários e professores)

são bastante parecidas, num contexto simples, mas que exprimem a realidade. Uma

vez que a coleta seletiva de lixo é um procedimento que consiste na separação e

recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os

materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne,

frutas, verduras e outros alimentos). Sendo que o lixo orgânico é descartado em

aterros sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos.

Já, os materiais recicláveis são os: papéis, plásticos, metais e vidros.

Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima

ou até mesmo de outros produtos. No caso as Pilhas e baterias também devem ser

separadas, pois quando jogadas no meio ambiente geram contaminação do solo.

Apesar de não poderem ser reutilizados, estes materiais também têm um destino

apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente.

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Questão 3 – Você realiza a separação, coleta seletiva em casa?

Os nove entrevistados confirmaram que fazem à reciclagem do lixo. De

acordo com os participantes, a separação em suas casas consiste em separar o lixo

molhado (orgânico) do seco (latas; plásticos; papel; papelão; vidro). Isto porque

ainda não é comum na localidade em que eles vivem utilizar 4 recipientes, para cada

tipo de lixo reciclável. Mas, o importante é que essa separação esta ocorrendo e

tudo indica que com o passar dos tempos, haverá uma conscientização ainda mais

aprofundada, devido à propagação das informações, seja, nos veículos de

comunicação, ou seja, em ambientes escolares.

Questão 4 – Quem é o responsável pela separação?

As respostas evidenciaram que todos os membros da família são

responsáveis pela separação do lixo. No questionário anterior, a responsabilidade

pela separação do lixo ficava centrada na mãe. Ou seja, isso demonstra que esta

acontecendo um novo olhar sobre a questão da reciclagem, onde todos devem ser

partícipes, cabendo a cada um participar em favor de um ambiente mais limpo,

saudável e com possibilidades de reaproveitamento do lixo reciclável.

Questão 5 – Quais os materiais separados?

Os participantes já estão cientes dos produtos que são passíveis de serem

reciclados e foram citados corretamente:

Vidro/garrafas/;

Papel/papelão;

Embalagens de refrigerantes/copos plásticos;

Embalagens de metal e plástico; latas de refrigerante e

Lixo orgânico.

De acordo com D‟Almeida; Vilhena (2000) os lixos recicláveis representam

oportunidades econômicas, que por um lado geram trabalho e promovem

reaproveitamento de recursos naturais, mas que, sem controle, podem se tornar

focos de doenças e contaminações.

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Questão 6 – Existe coleta seletiva em sua rua/cidade?

Verificou-se que na rua dos 9 entrevistados a coleta de lixo é realizada. Até

porque é responsabilidade das Prefeituras realizarem coleta de lixo assiduamente.

Com a entrada da Lei 12.305/2010, estão proibidos lixões a céu aberto e

aterros. A Lei determina que todas as administrações públicas municipais, devem

construir aterros sanitários e eliminem em definitivo as atividades dos lixões e

aterros controlados, no prazo máximo de quatro anos, (2014) substituindo-os por

aterros sanitários ou industriais, onde só poderão ser depositados resíduos sem

qualquer possibilidade de reciclagem e reaproveitamento, obrigando também a com

postagem dos resíduos orgânicos.

Questão 7 – Qual o destino de lixo em sua cidade?

Os participantes responderam que o lixo orgânico vai para o aterro sanitário

na Cidade de Itapejara d‟ Oeste ou Realeza e o reciclável é recolhido por uma

empresa terceirizada conhecida por “Sabiá Ecológico”.

Um dos maiores problemas enfrentado pelos gestores municipais é a

produção do lixo. Anualmente são produzidos milhões de toneladas de lixo,

contendo vários materiais recicláveis como vidros, papéis, latas, dentre outros, e

muitas prefeituras ainda não contam com aterros apropriados.

Questão 8 – Quais são as cores da reciclagem?

Os entrevistados souberam responder a respeito das cores correspondentes

aos produtos recicláveis: Verde: vidro/garrafas; Azul: papel/papelão; Vermelho:

embalagens de refrigerantes/copos plásticos; Amarelo: Embalagens de metal e

plástico; latas de refrigerante.

Questão 9 – O que você entende por meio ambiente?

Entrevistados Respostas

1 Meio ambiente é o meio onde vivemos o ar as plantas, que

devem ser cuidados.

2

Trata de ações voltadas para a capacidade intelectual de

aprender. Ações onde as pessoas passam a compreender

como determinada tecnologia pode interferir no meio ambiente.

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3 É tudo que nos cerva e que proporcione melhor qualidade de

vida.

4 É tudo que esta a nossa volta e que envolve a natureza e sua

preservação.

5 É Tudo que esta a nossa volta, tudo que envolve a natureza e

sua preservação,

6 É tudo que nos proporciona um ambiente saudável com melhor

qualidade de vida.

7 É tudo que esta a nossa volta e envolve sua preservação.

8 É tudo aquilo que esta em nossa volta, tudo que envolve a

natureza e a sua preservação.

9 É o espaço em que vivemos. Mas que devemos proteger para

que não aumente o desequilíbrio ambiental.

Verifica-se que os participantes apresentam certa dificuldade pra escrever

ou se expressar, porém nas atividades em grupo houve forte participação, onde eles

demonstraram seus pontos de vistas, questionaram; criticaram e opinaram sobre o

tema meio ambiente.

Em relação aos conceitos por eles descritos se resumiu em “é tudo aquilo

que esta em nossa volta, tudo que envolve a natureza e a sua preservação”.

Para o estudo em questão a definição de meio ambiente que segue é

bastante completa:

Meio ambiente no sentido de ecossistema é um conjunto de realidades

ambientais, considerando a diversidade do lugar e a sua complexidade. O “meio

ambiente” como lugar onde se vive é referente à vida cotidiana: casa, escola, e

trabalho. O “meio ambiente” como biosfera surge para explicar a interdependência

das realidades socioambientais em todo mundo, a Terra é a matriz de toda vida

(ARAÚJO, 2012, p. 1).

Questão 10 – Cite alguns produtos recicláveis

Os produtos recicláveis citados pelos participantes se resumiram em:

Garrafas Pet; Papel; Papelões; Plásticos; - Vidros; - Metal; e Garrafas de

Refrigerantes.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como resultados dos encontros propostos os funcionários e professores

perceberam a importância dos estudos realizados sobre Educação Ambiental,

especificamente - Reciclagem na Escola.

É imprescindível que haja conscientização tanto nos alunos como

funcionários e educadores, na construção dos valores, formação humana e também

com procedimentos de pais e educadores perante o resultado dos trabalhos

realizados no estabelecimento.

Quanto ao questionário aplicado referente ao meio ambiente – reciclagem na

escola, os funcionários e professores educadores não sentiram dificuldade em

responder, pois suas práticas estão muitas vezes associadas à teoria.

Ao propor o tema Meio Ambiente – Reciclagem na Escola para funcionários

e professores, estes demonstraram bastante interesse no assunto, pois é uma

questão considerada polêmica e assustadora já que o acondicionamento irregular do

lixo, de fato prejudica a natureza.

A questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento em

que se vive atualmente, vinculada ao incentivo do consumo, pois muitas vezes

adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos produzem

impactos.

Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo gerada era muito inferior

à atual, hoje, a população aumentou, a globalização se encontra em um estágio

avançado, além disso, as inovações tecnológicas no seguimento dos meios de

comunicação (rádio, televisão, internet, celular etc.) facilitaram a dispersão de

mercadorias em nível mundial.

Quando entendermos o que as pessoas pensam sobre o lixo e sua relação

com ele pode ser fundamental para as políticas públicas, educação ambiental,

recuperação de áreas degradadas ou outros.

Quanto ao estudo sobre Meio Ambiente que está inserido no Projeto Político

Pedagógico (PPP), os participantes relataram que a maneira como foi explanado e

discutido ampliou significativamente a compreensão e entendimento do mesmo.

Afirmaram que a teoria dos autores em estudo explicita de forma clara e direta os

conceitos em relação ao projeto reciclagem na escola.

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A finalidade do projeto foi “formar pessoas (crianças e jovens e adultos)

conscientes da responsabilidade que têm para o meio ambiente; estimular atitudes

racionais para o uso do meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável, [...];

incentivar os processos de reciclagem; formar cidadãos conscientes de suas

responsabilidades e que sejam atuantes na sociedade” [...] (TROPPMAIR, 1997, p. 6

apud ARMANDO, 2005, p. 8).

Nestes encontros procuramos esclarecer aos funcionários e professores

sobre a importância de preservar o meio ambiente, e que as atitudes em prol do

mesmo devem iniciar na própria escola.

Quando da exposição do estudo e debate a cerca dos problemas

ambientais, houve bastante interação entre os colegas e com a professora do PDE,

os professores e funcionários fizeram colocações em relação ao mesmo reportando

a realidade escolar, e afirmaram que da forma como vinha acontecendo pouco

acrescentava para viabilizar o trabalho em sala de aula, e ainda os funcionários

alegaram que o executavam sem saber o destino adequado para o lixo produzido na

escola e para reduzir o aumento de lixo acumulado.

Ao propor o estudo do plano de aula, as atividades propostas foram bem

aceitas, o grupo demonstrou satisfação e interesse ao realizá-la, quanto ao domínio

do conteúdo referente ao assunto, se faz necessário maior tempo de estudo, para

sistematizar com maior profundidade o proposto.

E com andar do estudo as lixeiras foram implantadas na escola:

Figura 5 – Implantação das lixeiras Fonte: Foto tirada por Deonilva. PDE (2011)

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Os oito encontros foram bastante proveitosos, debate e registro, mas não foi

suficiente para sistematizar e aprofundar o plano de aula, com base no referencial

teórico em estudo. Decidiu-se em conjunto tomar decisões enquanto escolas de

estar fazendo com que os alunos também façam à separação correta dos materiais

usados, pois já que estão instalados na escola as lixeiras (Figura 5) e vivenciá-lo no

decorrer do ano letivo de 2012 e dar continuidade ao projeto.

Assim, buscou-se com este trabalho apresentar um estudo sobre educação

ambiental para implantar o processo de recolhimento e separação do lixo na Escola

Irmão Isidoro Dumont (Itapejara D‟Oeste) com envolvimento de funcionários, alunos

e professores. Além disso, foi apresentado um estudo sobre como se recicla

resíduos sólidos. E desta forma, foram implantados as de lixeiras para coleta

seletiva; do lixo escolar.

Para tanto, foram aplicadas palestras e estudos teóricos sobre Educação

Ambiental e a importância da reciclagem no ambiente escolar. Foram utilizados

materiais como Vídeos do Youtube, para que as aulas se tornassem motivantes.

Após a apresentação dos mesmos eram realizados discussões dos textos em

análise. (Educação ambiental e as diversas práticas de educação ambiental no

Brasil).

Esse material pode ser utilizado como apoio em sala de aula para os demais

professores, os mesmos podem estar aplicando dinâmicas, teatros, pesquisas,

palestras e vídeos educativos, para que haja sensibilização, fazendo com que os

alunos tenham uma visão adequada de como funciona a coleta e separação do lixo

na escola para posterior reciclagem. Para um melhor aproveitamento do material

didático (unidade temática) também se pode usar como projeto de leitura em sala de

aula, buscando um melhor entendimento e colaborando para a redução do impacto

ambiental no ambiente escolar.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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http://youtu.be/0qvE7iwXRJ0 - Valorize as coisas simples da vida – acessado em 31/08/2011.

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