Upload
vodiep
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
APRESENTAÇÃO
Justificativa
“... a LDB vincula autonomia e proposta pedagógica. Na verdade, a proposta
pedagógica é a forma pela qual se exerce a autonomia da escola. E a proposta pedagógica não é
uma ‘norma’, nem um documento ou formulário a ser preenchido. Não obedece a prazos
formais, nem deve seguir especificações padronizadas. Sua eficácia depende de conseguir por
em prática um processo permanente de mobilização de ‘corações e mentes’ para alcançar
objetivos compartilhados”.
Partindo dos princípios definidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(LDB), num trabalho conjunto do corpo docente, levando-se em consideração as
aspirações dos alunos e da comunidade atendida pela escola. O Colégio Estadual
Luiz Sebastião Baldo elaborou a presente proposta pedagógica fundamentada nos
mais atuais e contemporâneos princípios indispensáveis para a formação do cidadão
que a nível pessoal seja estimulado e oportunizado a construir e/ou continuar
desenvolvendo a sua afetividade enquanto caminha rumo à realização dos demais
anseios.
A proposta pedagógica da escola é um documento que reúne os pressupostos
do processo de educação a ser realizado. Não definitiva, estará sendo
constantemente avaliada e reformulada sempre que o grupo achar conveniente para
o seu aprimoramento. É de suma importância para dar unidade ao trabalho que será
desenvolvido pois define : o que ensinar, como ensinar e quando ensinar.
No momento, entende-se que a escola caracteriza-se como espaço público
que oportuniza a realização do ser humano inserido socialmente numa cultura
dinâmica, provisória e inacabada. Seu papel mais importante é o de tentar responder
aos desafios que a realidade apresenta, direcionando as possíveis respostas na
concretização de uma sociedade solidária, justa e equilibrada.
1
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
1. MARCO SITUACIONAL
Marcos são as linhas que orientam toda a instituição.
Concebemos o mundo como marco de nossa existência. A perspectiva do
mundo atual, calçada no modelo neo-liberal, exclui populações inteiras de vida digna,
gerando uma injustiça institucionalizada, onde, conviver com a miséria, o
analfabetismo, o desemprego, a violência, assume ares de normalidade. Ao mesmo
tempo, assistimos ao desabrochar de inúmeras iniciativas que demonstra a extrema
sensibilidade dos seres humanos aos problemas que afligem seus semelhantes.
O desenvolvimento científico e tecnológico vem provocando grandes e rápidas
inovações, não somente na concepção da existência humana, mas também, na
concepção do sentido do trabalho, com profunda influência no ser humano e na
sociedade.
Esse processo científico e tecnológico é alimentado pelo lucro, pela
concorrência e pela competitividade, não raramente, instauram um clima próprio pela
violência e a exclusão social.
Deparamo-nos com a realidade de uma comunidade de alunos carentes,
muitos vindos do interior, com pais de baixa escolaridade, desmotivados, com falta de
hábito de estudo, que fazem parte de um sistema Capitalista que propicia a divisão de
classes sociais, a maioria recebe tudo pronto, sem o mínimo de esforço e isto requer
um grande desafio para o professor de estar sempre preparado, ou seja, atualizado,
convicto de seus valores, que o lucro não seja primordial.
Vale ressaltar que os alunos do Ensino Fundamental e Médio são oriundos da
zona urbana (periferia), apresentam baixa renda e a escolaridade dos pais é
equivalente ao Ensino Fundamental incompleto. A grande meta do Colégio Estadual
Luiz Sebastião Baldo é garantir o acesso, o domínio e o conhecimento de possíveis
ferramentas que os indivíduos necessitam para a preservação dos valores humanos e
de conhecimentos intelectuais. Uma sociedade democrática, justa, solidária e em
constante transformação com possibilidade de reorientar essa trajetória.
No ano de 2009 o resultado do trabalho da nossa equipe pedagógica surtiu
efeito positivo com a nota do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)
que foi 4,5. Podemos observar no quadro abaixo os avanços no processo ensino
aprendizagem.
2
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Podemos citar também as Olimpíadas de Matemática que nossos educandos
passaram na 2ª fase com sucesso recebendo medalhas e honra ao mérito.
1.1 – Identificação do Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Luiz Sebastião
Baldo – EFM código: 01554
1.2 – Município: Colombo código: 0580
1.3 – Dependência: Estadual código: 01554
1.4 – Ato de autorização do Estabelecimento Resolução 614/96 de 09/02/1996
1.5 – NRE: Área Metropolitana Norte código: 02
1.6 – Ato de reconhecimento do estabelecimento: nº 233/03 de 13/02/2003
1.7 – Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar nº: 722/08 de 18/09/2008
1.8 – Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
1.9 – Localização: ( X ) urbana ( ) rural ( ) indígena ( ) Itinerante
1.10 - Filosofia
A atuação pedagógica do Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo caracteriza-se
pela incorporação dos seguintes princípios que definem sua filosofia de educação :
a) nenhum mestre educa sem saber para que educa e em que direção educa;
b) o homem se descobre e se define a partir da sua inserção ativa na história em
cuja realidade social interfere e interage;
c) proporcionar oportunidades reais que possibilitem aos alunos a apreensão das
realidades externa e interna, responsáveis pelas representações claras e bem
definidas que geram o processo de assimilação do conhecimento;
3
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
d) efetivar a ação educacional, valorizando a formação de atitudes, a cidadania, a
solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade e a ética que é a
teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, é
ciência de uma forma específica de comportamento humano. A moral não é
ciência, mas objeto da ciência; e, neste sentido, é por ela estudada e investigada.
A ética não é moral e, portanto, não pode ser reduzida ao conjunto de normas e
prescrições; sua missão é explicar sua moral efetiva e, neste sentido, pode influir
na própria moral.
e) ministrar um ensino que forneça ao educando um conhecimento científico como
instrumento de desenvolvimento global da pessoa humana;
f) organizar um sistema de vida escolar em que exista interação e participação.
1.11 Histórico do Colégio
O Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo - Ensino Fundamental e Médio foi
criado em dezembro de 1995.
A SEED pela Resolução nº 614/96 de 09/02/1996 cria e autoriza o
funcionamento da Escola Estadual Jardim Cristina III – Ensino de 1º grau em espaço
cedido pela Prefeitura Municipal na rua Teixeira Soares nº 32, Jardim Cristina III, no
município de Colombo, NRE –AMN mantida pelo Governo do Estado do Paraná no
período noturno, com o seguinte cronograma de implantação gradativa: 1996 – 5ª e
6ª séries, 1997 – 7ª série, 1998 – 8ª série.
Na construção de unidade nova PROEM houve mudança de endereço em
fevereiro de 2002 para a rua Salto do Itararé, 557 em estabelecimento próprio.
A Resolução nº 2995/02 de 22/07/02 altera a denominação de Escola Estadual
Jardim Cristina III – Ensino de 1º grau para Escola Estadual Luiz Sebastião Baldo –
Ensino Fundamental.
Foi concedido reconhecimento do Ensino Fundamental da Escola Estadual
Luiz Sebastião Baldo pela Resolução nº 233/03 de 13/02/2003.
A Resolução 120/03 de 06/02/2003 autorizou o funcionamento do Ensino
Médio, no período noturno de forma gradativa a partir do ano letivo de 2003,
passando a denominar-se Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo – Ensino
Fundamental e Médio.
4
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Luiz Sebastião Baldo nasceu na cidade de Guarapé-RS, em 15 de março de
1907. Descendente de imigrantes italianos – Agostinho Baldo e Santa de Marchi
Baldo; tendo sido casado com Onorata Otília Lazarini Baldo, foi pai de quatro filhos:
Ivone Mercedes, Izolde Terezinha, Antoninho Henrique Baldo e Alvani, tendo doze
netos e quinze bisnetos. Em 1935 desbravou na região Oeste de Santa Catarina,
sendo um dos fundadores da cidade de Faxinal dos Guedes-SC, construindo pontes
industriais de madeira. Umas das grandes virtudes era ser honesto, trabalhador e em
especial humilde. Tinha um espírito brincalhão, tanto é que conheceu a primeira
consulta médica com 74 anos de idade. Gostava tanto de esportes que fundou o
Itajiba Futebol Clube, primeiro clube esportivo da região.
Sua maior ambição era conquistar amigos. No ano de 1969, transferiu-se para
São Paulo com seu filho Antoninho Henrique, onde trabalhou no ramo de restaurante,
durante quatro anos, vindo depois para o Paraná, mais precisamente para Colombo,
bairro de Santa Gema, onde faleceu no dia 22 de maio de 1987.
1.12 Metodologia
Para atingir os objetivos de formar cidadãos participativos da vida em
sociedade o Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo, adotará uma metodologia
fundamentada no princípio de que este cidadão deva ser crítico, ativo, dinâmico e
autônomo, fazendo as suas próprias descobertas, desenvolvendo uma mentalidade
científica; capaz de fazer escolhas, ter discernimento, organizar-se em funções e
metas eletivas, participar de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger princípios
éticos. A discussão foi realizada em reunião; professores, direção, equipe pedagógica
e funcionários do Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo. Observaram a realidade da
comunidade escolar em que está inserido chegando num consenso de qual
metodologia iria adotar.
A escola deve ainda considerar a diversidade dos alunos como elemento
(sócio) essencial para a aprendizagem. Além de valorizar suas capacidades
intelectuais e os conhecimentos que o aluno dispõe também seus interesses,
motivações e limitações.
5
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Para tanto, é necessário propiciar dentro do processo da aprendizagem,
iniciativas ousadas, criativas e investigativas que despertem no educando novos
interesses, formação de conceitos e postura.
1.13 Objetivos
1.13.1 Objetivo Geral
Conforme a Lei das Diretrizes e Bases (LDB):
Art. 22. A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
• Desenvolver ações pedagógicas sistematizadas, presenciais, organicamente
integradas às áreas específicas do conhecimento da Base Nacional Comum,
tendo como eixo articulador a vinculação da escola, e a prática social.
1.13.2 Objetivos Específicos
• Proporcionar oportunidade de aprofundar a aprendizagem sobre comunicação
interpessoal, auto-conhecimento, interesses, qualidades, valores familiares e
pessoais e os fatores que interferem na auto-imagem e tomada de decisões.
• Compreender a importância da boa comunicação nas relações familiares, com
amigos e nas relações de trabalho;
• Aprofundar o conhecimento sobre sexualidade, gravidez e DST’s e como estes
interferem na realização pessoal e profissional;
• Reconhecer a amplitude dos cursos, profissões e ocupações existentes, mercado
de trabalho, bem como desenvolver habilidade de coletar, sistematizar e utilizar
informações.
• Identificar a evolução do contexto histórico, formando cidadãos para a vida.
• Desenvolver aptidões para continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica,
em níveis mais complexos.
• Aprofundar as relações e o conhecimento entre afro-descendentes sob amparo da
lei 10.639/03.
6
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
1.14 Sociograma
Ao fazermos a análise do sociograma dos alunos constatamos que:
Ensino Fundamental - Os alunos são oriundos zona urbana (periferia). Suas famílias
apresentam uma baixa renda (em torno de dois a quatro salários mínimos)
contribuindo para obtenção desta: pai/mãe/irmãos/outros. Residem em casa própria
ou alugada e o grau de escolaridade dos pais, aponta, em grande número, para o
Ensino Fundamental incompleto e analfabetos.
Ensino Médio - Os alunos são oriundos da zona urbana (periferia). Suas famílias
apresentam baixa renda mensal (em torno de dois a quatro salários mínimos) e
contribuem para essa renda o pai/mãe/eles próprios. A escolaridade dos pais é baixa:
Ensino Fundamental incompleto e analfabetos.
1.15 Participação Familiar
PARCERIA COM A FAMÍLIA
É viva a consciência entre professores e direção do colégio que, sem a
parceria com a família, está comprometida a qualidade do processo educativo. Por
isso, o estabelecimento de ensino tem se empenhado para garantir a presença dos
pais, não somente em datas festivas, mas também em reuniões de cunho
pedagógico.
Os informativos nos quais constam horários, normas de conduta adotadas na
escola, calendário de reuniões, atividades e etc, bem como, a constante disposição
de ouvir os pais procurando atender suas solicitações, manifestam o empenho do
colégio em estabelecer parceria com a família e comunidade procurando manter
dentro desse contexto o processo democrático e a construção crítica da realidade.
As atividades extra-classes que envolvem a família, a constante disposição da
direção, da supervisão, da equipe pedagógica e técnico-administrativa, bem como as
reuniões de pais por séries, tem fortalecido esse encaminhamento escola e
comunidade.
A prática da consciência crítica manifesta-se na análise de conhecimentos
externos à escola, mas que têm influência direta na comunidade educativa; no
incentivo à pesquisa, ao debate dos fatos ocorridos na escola; no estudo e análise
dos conteúdos apresentados nos jornais e audio-visuais; nas reuniões de avaliação,
quando são confrontados os diversos pontos de vista com relação ao desempenho
7
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
dos alunos e professores; no uso de escritos que fazem análise de conjuntura a partir
de uma perspectiva de transformação social.
No DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA há atividades diversificadas dirigidas onde
os pais e/ou responsáveis são chamados através de convite formal escrito, a
comparecer no Colégio para participar do evento.
2. Organização da Entidade Escolar
A Organização tanto escolar como fora deste contexto serve como uma forma
de embasamento para a concretização dos planos sistematizados para o bom
andamento de uma gestão democrática. O planejamento fundamenta a organização
bem como a organização subsidia o planejamento.
É importante que na fase preliminar do planejamento sejam levantadas
questões indicadoras de reflexão que auxiliarão na construção de uma nova forma de
organização, daí a importância de se restruturar sempre, levando em conta a opinião
de todos os envolvidos para que aconteça a gestão democrática.
A finalidade da Gestão Democrática é “democratizar” a organização; fazer
acontecer a participação de todos, visando o bem comum.
2.1 Modalidade de Ensino
ENSINO FUNDAMENTAL
MANHÃ
SÉRIE Nº ALUNOS/SÉRIE TOTAL
6ª A 40
517
7ª A 40
7ª B 40
7ª C 39
7ª D 39
7ª E 39
7ª F 41
7ª G 38
8ª A 43
8ª B 41
8ª C 36
8ª D 37
8ª E 44
8
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
TARDE
SÉRIE Nº ALUNOS/SÉRIE TOTAL
5ª A 40
506
5ª B 40
5ª C 39
5ª D 39
5ª E 39
5ª F 38
5ª G 39
6ª B 39
6ª C 39
6ª D 39
6ª E 39
6ª F 39
6ª G 37
NOITE
SÉRIE Nº ALUNOS/SÉRIE TOTAL
8ª F 41 41
ENSINO MÉDIO
NOITE
SÉRIE Nº ALUNOS/SÉRIE TOTAL
1º A 39
434
1º B 37
1º C 39
1º D 38
1º E 38
2º A 43
2º B 44
2º C 42
3º A 38
3º B 39
3º C 37
9
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
2.2 Espaço Físico
Trata-se de Unidade Nova PROEM com os seguintes ambientes escolares:
- 12 salas de aula;
- Biblioteca;
- Sala de Direção;
- Secretaria;
- Sala da Equipe Pedagógica;
- Sala de Professores;
- Laboratório de Informática;
- Laboratório de Ciências (Física, Química e Biologia);
- 2 Quadras Esportivas, sendo 1 coberta e 1 descoberta;
- Sala de Vídeo (usada para sala de aula)
- Cozinha (despensa)
- Banheiros (2 masculinos, 2 femininos,2 especiais e 2 para professores)
2.3 ESTRUTURA DO CURSO – ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental será estruturado da seguinte forma no estabelecimento
de ensino:
• TURNO:
- Manhã: 6ªs; 7ªs e 8ªs séries das 07h 30 min às 11h 55 min
-Tarde: 5ªs e 6ªs séries das 13h 00 min às 17h 25 min
- Noite: 8ª série das 18h 40 min às 22h 50 min
• CARGA HORÁRIA: 3840 horas/aula
10
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
2.3.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental
NRE: (02) – ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: ( 580 ) - COLOMBO
ESTABELECIMENTO: 1554 - COLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDOENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS /SÉRIE 5ª 6ª 7ª 8ª
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTE
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO (*)
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
0
0
0
0
0
0
0
0
2
3
3
1
3
3
4
4
2
3
3
0
4
3
4
4
2
4
2
0
3
4
4
4
SUB-TOTAL 0 23 23 23
PD L.E.M. - INGLÊS (**) 0 2 2 2
SUB-TOTAL 0 2 2 2
TOTAL GERAL 0 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96(*) DISCIPLINA OPCIONAL PARA O ALUNO.(**) O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.
DATA DA EMISSÃO: 09 DE NOVEMBRO DE 2009.
11
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
NRE: (02) – ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: ( 580 ) - COLOMBO
ESTABELECIMENTO: 1554 - COLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS /SÉRIE 5ª 6ª 7ª 8ª
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTE
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO (*)
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
2
3
3
1
3
3
4
4
2
3
3
1
3
3
4
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
SUB-TOTAL 23 23 0 0
PD
L.E.M. - INGLÊS (**) 2 2 0 0
SUB-TOTAL 2 2 0 0
TOTAL GERAL 25 25 0 0
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96(*) DISCIPLINA OPCIONAL PARA O ALUNO.(**) O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
DATA DA EMISSÃO: 09 DE NOVEMBRO DE 2009.
12
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
NRE: (02) – ÁREA METROPOLITANA NORTE
MUNICÍPIO: ( 580 ) - COLOMBO
ESTABELECIMENTO: 1554 - COLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS /SÉRIE 5ª 6ª 7ª 8ª
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTE
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
4
2
3
4
4
4
SUB-TOTAL 0 0 0 23
PD
L.E.M. - INGLÊS (**) 0 0 0 2
SUB-TOTAL 0 0 0 2
TOTAL GERAL 0 0 0 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96(**) O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
DATA DA EMISSÃO: 09 DE NOVEMBRO DE 2009.
13
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
2.4 ESTRUTURA DO CURSO – ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio está estruturado da seguinte forma no estabelecimento de
ensino:
• TURNO: Noite - 1ºs, 2ºs e 3ºs anos das 18h 40 min às 22h 50 min
• CARGA HORÁRIA: 3000 horas/aula
2.4.1 Matriz Curricular – Ensino Médio
NRE: (02) – ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: ( 580 ) - COLOMBO
ESTABELECIMENTO: 1554 - COLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS /SÉRIE 1º 2º 3º
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTE
BIOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
2
2
2
2
2
2
2
4
3
2
0
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
2
0
2
2
2
4
3
2
2
SUB-TOTAL 23 23 23
PD
L.E.M. - INGLÊS (**) 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96(**) O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.
DATA DA EMISSÃO: 09 DE NOVEMBRO DE 2009.
14
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
2.5 Organização Funcional
Para dar atendimento aos nossos alunos contamos com:
• Diretor:
- Edgar Robério Sanches Licenciatura em Filosofia e História
• Diretor Auxiliar:
- Edilson Soares Licenciatura em Geografia
• Equipe Pedagógica:
- Elizabeth Dorotea Jussen Licenciatura em Pedagogia
- Lioneide Aparecida Morais Licenciatura em Pedagogia
- Maria Cristina Cavassin Psicopedagogia Clínica
− Priscila Figueiredo Alves Licenciatura em Pedagogia
− Verediana Emilia Weirich Licenciatura em Pedagogia
− Carmem Regina Straube de Souza Licenciatura em Pedagogia
Professores:
NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA
Adriana Mariza Pilarski Licenciatura em Educação Física
Alcione Luiz Giaretton Licenciatura em História
Amanda Rafaela Alves de Almeida Licenciatura em Artes
Antonio Carlos Pereira Licenciatura em Matemática
Camila Flávia Fernandes Roberto Licenciatura em História
Carina Nogueira Licenciatura em História
Carla Patrícia Vilas Boas Licenciatura em Biologia
Cleide Martins Lopes Licenciatura em Biologia
Cleonice de Fátima Finger Bertuol Licenciatura em Geografia
Cléria Salete Plucinski Licenciatura em Geografia
Edvaldo de Souza Gonçalves Licenciatura em Química
Eliandra Gomes Licenciatura em Sociologia
Elizabete Tosin da Silva Licenciatura em Matemática
Eva Lenir Taurinho Licenciatura em Letras Português - Inglês
Fabiana Lamour Tomo Licenciatura em Educação Física
Fernanda Taverna Licenciatura em Matemática
Flávia Carolina Dittert Licenciatura em Letras Português
15
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Hilda Aparecida de Matos Marçal Licenciatura em Letras Português
Ideneia Socorro Milczewski Almeida Licenciatura em Educação Artística
Ivete Cecere Gueno Licenciatura em Letras Anglo-Portuguesas
Joceneia Vieira Domingues Licenciatura em Geografia
Karina Vaz Kloster Licenciatura em Física
Karla Cristiane Stabele Licenciatura em História
Katia Regina Martins de Souza Licenciatura em Artes Visuais
Luciana Elisa Fankin Licenciatura em História
Marcelo Santos Bero Licenciatura e Bacharelado em Matemática
Margaret de Fátima Valeski Licenciatura em Educação Física
Mauricio Portela dos Santos Licenciatura em Educação Física
Mauro do Nascimento Silva Licenciatura em Filosofia
Melissa Cristina Pinto Licenciatura em Ciências e Matemática
Mery Lúcia Salgado da Fontoura Licenciatura em Geografia e Filosofia
Nilson Martins Barreto Licenciatura em Matemática
Noelle dos Santos Licenciatura em Educação física
Olavo de Oliveira Melo Licenciatura em História
Rafael Henrique de Paula Licenciatura em Pedagogia
Roberto dos Santos Tasarz Licenciatura em Matemática
Roberto Gualter de Oliveira Licenciatura em Matemática
Rosangela Depieri Bacharelado em Dança
Rosângela Lemos Licenciatura em Letras
Roseli Alves dos Santos Licenciatura em Letras Português - Inglês
Ruberley Cristiano Leal de Castro Licenciatura em Matemática
Simone Priscila Kovalhuk Licenciatura em Educação Física
Tathiane Apfelgrun Licenciatura em Educação Física
Terezinha da Silva Licenciatura em Letras Português - Inglês
Terezinha Makoski Licenciatura em História
Vanderlei José Tassi Licenciatura em Letras Anglo-Portuguesa
Vera Lúcia Salgado da Fontoura Licenciatura em Biologia e Bacharelado em Ciências
Vera Lúcia Wollz Fontana Licenciatura em História
Veridiana Emilia Weirich Licenciatura em Pedagogia
Vilma Brasiliano Xavier de Oliveira Licenciatura em Ciências Biológicas
Vitor Potrik Junior Licenciatura em Geografia
Viviane Garcia Lemes Licenciatura em Letras Português - Inglês
Wanderlei Margotti Karam Licenciatura em Ciências e Biologia
e) Agente Educacional II (Técnico Administrativo):
- Aclaer R. R. Ferreira Secretária Geral
- Alessandra Junkes Coutinho16
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
- Alzina do Rocio Cordeiro de Jezus
- Camila Wasilewski Pereira
- Dioely Dugonski
- Fábio Wasilewski Pereira
- Josiane Gusso de Oliveira
- Márcia Peixoto Robaina
- Sandra de Fátima Cruz
f) Agente Educacional I (Auxiliar de Serviços Gerais):
- Antonio Gomes da Silva
- Brasilisse Vieira Machado Gusso
- Janete Maria Ganss
- Joaquim Pereira dos Santos
- José Agnaldo dos Santos
- Nair Maria de Barros
- Rosane Garcia de Almeida
- Solange Aparecida de Souza
g) Merendeiras:
- Aparecida Belo
- Dorli Teresinha Batista Franco
- Stelamaris Patricio
h) Conselho Escolar:
Presidente:
Edgar Robério Sanches
• Vice-presidente:
Edílson Soares
Representantes dos Professores E. F.:
Adriana Mariza Pilarski (titular)
Fabiana Lamour Tomo (suplente)
Representantes dos Professores E. M.:
Vanderlei José Tassi (titular)
Edvaldo de Souza Gonçalves (suplente) 17
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
• Representantes dos Pais:
Denise Toledo Gomes (titular)
Euceni Batista Borges (suplente)
Representantes dos Aux. Serviços Gerais:
Dorli Teresinha Batista Franco (titular)
Joaquim Pereira dos Santos (suplente)
Representantes dos Tec Administrativos:
Fábio Wasilewski Pereira (titular)
Dioely Dugonski (suplente)
Representantes dos alunos E.F.
Ana Flávia Domingues Correia (titular)
Maria Jackeline Rodrigues dos Santos (suplente)
• Representantes dos alunos E.M.
Alice Matilde Vieira do Nascimento (titular)
Dayana Batista dos Santos (suplente)
Representante da Equipe pedagógica
Maria Cristina Cavassin (titular)
Lioneide Aparecida Morais (suplente)
Representantes da APMF:
Adriano Joaquim de Paula (titular)
Sidnei Miguel de Oliveira (suplente)
Membros APMF
Presidente
Adriano Joaquim de Paula
18
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Vice-Presidente
Sidnei Miguel de Oliveira
1ª Tesoureira
Brasilisse Vieira Machado Gusso
2ª Tesoureiro
Claudinei Miguel de Oliveira
1ª Secretária
Dioely Dugonski
2º Secretário
Fábio Wasilewski Pereira
1ª Diretora Sócio Cultural Esportivo
Gilmara de Fátima Nunes
2º Diretor Sócio Cultural Esportivo
Edivam Pereira da Silva
2.6 PLANO DE FORMAÇÃO DOS DOCENTES
De acordo com a LDB o papel fundamental da educação no desenvolvimento
das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e
aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de
cidadãos.
Não podemos, no entanto, nos esquecer de que os profissionais da educação
também fazem parte de uma sociedade e como tal devem exercer seus direitos de
cidadãos, atuando com criatividade e motivação na mesma. A continuidade da
formação profissional tem um papel importante nesse sentido. É necessário ao
profissional saber o que ocorre de novo na sua área de atuação e nas demais áreas.
Por isso, cursos de capacitação, aperfeiçoamento, pós-graduação, mestrado e
doutorado devem fazer parte de um sistema de ensino democrático que valoriza
seus profissionais da educação; deve-se possibilitar maior disponibilidade para a
realização de cursos, bem como investimentos financeiros.
Cursos de aperfeiçoamento são de extrema importância para qualquer
profissional, principalmente na área de educação onde as mudanças ocorrem
19
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
rapidamente e o conhecimento obtido na universidade torna-se obsoleto em curto
espaço de tempo.
A troca de informações e experiências durante um curso ou palestra motivam o
profissional a buscar novas formas de construção do conhecimento, melhorando a
sua atuação em sala de aula.
A própria LDB cita como os sistemas de ensino devem valorizar os
profissionais da educação, assegurando-lhes qualificação profissional contínua,
permitindo o licenciamento e a manutenção do salário para esse fim e período
adequado, dentro da carga horária de trabalho, para estudo, planejamento e
avaliação ( art. 67, II e V ).
Ainda na LDB ( art. 70, I ) é garantido que o dinheiro da educação pode ser
gasto em remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais
profissionais da educação.
A formação e o aperfeiçoamento do profissional da educação é, portanto, um
dever do sistema de ensino no qual o professor está inserido.
Para construirmos uma sociedade participativa, precisamos também nos
aperfeiçoar, trocar ideias, renovar os conhecimentos. A reflexão, a análise e a
transformação são componentes dos quais não podemos prescindir, pois definem
práticas pedagógicas de qualidade.
Em nosso estabelecimento de ensino temos algumas sugestões que seriam
importantes para que possamos nos atualizar:
• oferta de cursos de capacitação por áreas ou disciplinas afins ministrados na
região do núcleo de educação a que pertence o município, não exigindo assim o
deslocamento do professor para Faxinal do Céu, onde ocorrem cursos que muitas
vezes não atendem as nossas necessidades, além de não fornecerem certificado;
• oferta de cursos de mestrado e doutorado na área de formação do profissional.
• Proporcionar encontros pedagógicos entre os colégios, associados a diferentes
áreas para a discussão dos planejamentos curriculares anuais, para que haja
maior integração dos programas educacionais, relacionando-os aos fatos reais,
aos problemas sociais culturais e políticos da nossa realidade.
2.6.1 Hora Atividade
A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência,
para estudos, avaliação e planejamento.20
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:
- o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou
módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes
curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;
- o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s),
etapa(s) do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;
- a formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas
específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;
- a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de
atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que
visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe
pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros
assuntos de interesse da) comunidade escolar.
A organização da hora-atividade deverá garantir, também, carga horária que
permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao
exercício da docência.
Cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da equipe
pedagógica ou direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a
serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade.
Cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as
atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade.
Cabe à direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da
hora-atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e
informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do
professor aos alunos e pais.
É de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e
a verificação do cumprimento da hora-atividade.
Será atribuído 20 % de hora-atividade sobre o total de horas-aula assumidas
pelo professor em efetiva regência de classe.
Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora-atividade no turno em
que o professor ministra aulas, o diretor deverá apresentar ao NRE a justificativa e
encaminhamento que será adotado pelo estabelecimento de ensino, assegurando o
21
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
efetivo acompanhamento da equipe pedagógica no horário estabelecido para o
cumprimento da hora-atividade. O NRE, por sua vez, encaminhará justificativa com
parecer para a SUED.
2.7 Ambientes Pedagógicos
2.7.1 SALA DE APOIO PEDAGÓGICO
É um ambiente adaptado num espaço reservado no Laboratório de Informática,
por falta de espaço físico apropriado.
Os professores responsáveis pela sala de apoio de Língua Portuguesa e
Matemática são acompanhados e orientados pela equipe pedagógica.
A sala de apoio faz parte do processo de ensino-aprendizagem dos alunos que
apresentam dificuldades na 5ª série ou 6º ano do ensino fundamental.
2.7.2 SALA DE MULTIMÍDIA
É uma sala ampla, arejada disponível para apresentações. Neste momento
está desativada pois foi usada como sala de aula.
2.7.3 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA / QUÍMICA / FÍSICA
É um espaço cognitivo amplamente usado neste estabelecimento. Possui
regulamento interno apropriado.
2.7.4 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Usado para pesquisas e monitorado por agente educacional II designado pela
direção.
Os professores também fazem uso durante as suas aulas disponibilizando aos
educandos o acesso a informações incluindo como material de recurso em suas
aulas. Proporcionado aulas atrativas aos educandos.
2.7.5 BIBLIOTECA
Espaço destinado para leitura e pesquisa de alunos matriculados, orientados
pelas funcionárias do setor.
É um ambiente que deve ser bem explorado para o incentivo à leitura e
pesquisa.
22
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
2.7.6 QUADRA POLIESPORTIVA
Usada para atividades dirigidas pelos docentes e torneios organizados pelos
educandos supervisionado pelo professor responsável.
2.8 Recursos Tecnológicos
A utilização dos recursos tecnológicos como um método, deve-se ter claro um
objetivo, ou seja, a finalidade de uma aula que utiliza a informática não deve estar
centrada na mera utilização da máquina. Faz-se necessário, primeiramente, conhecer
essa nova linguagem, desmistificá-la para os estudantes e também para os
educadores, conhecer os elementos da máquina – hardware e software- seus limites
e possibilidades de uso. Só então, utilizá-la de maneira responsável, tendo o cuidado
de estabelecer uma relação cuidadosa entre máquina e estudantes, imbuindo nestes,
a necessidade de uma leitura de mundo, onde tragam as suas experiências de vida,
crenças, culturas e, a partir daí construir conhecimentos que possam torná-los mais
humanos, com espírito cooperativo, autônomos, sujeitos cidadãos do mundo, que
saibam aprender, colocar seus pontos de vista e reconhecer-se como parte integrante
destes novos tempos.
2.8.1 TV PEN DRIVE
Amplamente utilizada por docentes como material de recurso e apoio no
planejamento das aulas, facilitando a visualização em determinados temas com
riquezas em detalhes.
2.8.2 LABORATÓRIO PARANÁ DIGITAL
Utilizado por docentes e alunos após agendamento para realizar trabalhos no
contra-turno.
3. MARCO CONCEITUAL
O trabalho contribui para o desenvolvimento cognitivo do ser humano, leva-o à
necessidade de aprimorar suas técnicas, impulsionando-o ao seu próprio
aperfeiçoamento intelectual, de modo que isso o diferencia dos demais animais.
Essa capacidade de evolução intelectual não é estacionária, é constante e
edificante aos seus praticantes, pois envolve suas realizações mentais e as suas
23
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
ações práticas, interagindo com o seu meio ambiente, transformando a natureza ao
seu redor em prol das realizações de suas necessidades primárias e ir além de suas
possíveis limitações, descobrindo que existe, ao seu redor, um vasto campo de
conhecimentos e possibilidades para o desenvolvimento cognitivo, visando a
evolução intelectual da espécie.
Seus conhecimentos acumulados e vivenciados pelos seus antepassados dá-
se o nome de cultura, cultura esta que está devidamente registrada para que o
conhecimento não se dissipe e, a partir deles, novos conhecimentos possam surgir,
ampliando dessa forma a cultura humana.
Para garantir que todos tenham acesso a essas culturas entra em ação o plano
da educação, necessidade intrínseca do ser humano, que está em constante
exposição a este processo.
A escola, por meio da educação, que é apropriada dos processos pelos quais
vem otimizar o conhecimento adquirido culturalmente viabilizando a interação e
socialização entre conhecimentos e indivíduos, visando a apropriação das diversas
formas de conhecimentos culturalmente adquiridos a todos os estudantes nela
efetivos.
Com o objetivo de que tal educação possa contribuir na construção cognitiva e
intelectual da pessoa e em sua vida prática na sociedade onde é inserida, podendo
possibilitar transformações edificantes para ambos. Tal educação só é possível com a
parceria da família e comprometimento da comunidade escolar.
A escola tem esse comprometimento em valorizar as oportunidades educativas
adquiridas pela sistematização do conhecimento, mas também leva em consideração
como ponto fundamental a importante missão de envolver os seus educandos de
forma que possam adquirir efetivamente os conhecimentos elaborados pertinentes às
várias áreas do conhecimento, bem como a educação para a vida, em que possam
ter lucidez e serem capazes de participar nas transformações edificantes em que a
vida assim o exigir.
Para Saviani, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e indiretamente,
em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente
pelos homens. Assim o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação
dos elementos que precisam ser assimilados pelos indivíduos, para que eles se
tornem humanos e, de outro lado concomitantemente, a descoberta das formas mais
adequadas para atingir esse objetivo.
24
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Segundo Saviani, a escola é uma instituição, cujo papel consiste na
socialização do saber sistematizado; a escola diz respeito ao conhecimento
elaborado e não ao saber espontâneo; ao saber sistematizado e não ao fragmentado,
à cultura erudita e não à cultura popular.
A educação que queremos assumir tem de ser capaz de contribuir na formação
da pessoa e na construção da sociedade, uma educação para a vida, para a
autonomia do trabalho, que crie ambiente de liberdade de expressão com equilíbrio,
limite e sensatez, com criatividade, flexibilidade para perceber o momento de mudar.
A educação que queremos assumir deve preparar para a cidadania com
respeito à liberdade responsável, deve proporcionar as mesmas oportunidades a
todos, contribuindo na formação de cidadãos críticos, participativos, altruístas e
solidários.
Acreditamos que trabalhar para a implementação de uma educação, com estas
características, onde o processo de aprendizagem, em todas as áreas do
conhecimento, em parceria com a família e outras entidades educativas, contribua
para a formação de cidadãos conscientes, envolvidos com a transformação da
sociedade e capazes de resgatar os valores éticos, morais na convivência social seja
expressar nosso compromisso com a escola que queremos ser.
GESTÃO DEMOCRÁTICA é o lema deste estabelecimento de ensino. O PPP
se estabelece como necessidade aos educadores e a instituição de ensino.
A gestão escolar, como o nome diz, refere-se à esfera de abrangência dos
estabelecimentos de ensino. A LDB/1996 foi a primeira das leis de educação a
dispensar atenção particular à gestão escolar, atribuindo um significativo número de
incumbências às escolas como: “Elaborar e executar a sua proposta pedagógica;
administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; assegurar o
cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; velar pelo cumprimento do
plano de trabalho de cada docente; prover meios para recuperação de alunos de
menor rendimento; articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos
de integração da sociedade com a escola; informar os pais e responsáveis sobre a
frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta
pedagógica” (LDB, Art. 12, Inciso I a VII).
A participação de todos na construção do PPP vem de encontro à visão de
uma educação democrática.
25
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
O projeto pedagógico organiza as ações pedagógicas na sala de aula e no
restante da escola.
O PPP não é por si só elemento mágico para solucionar os problemas da
escola; sua eficácia e operacionalização estão relacionadas ao comprometimento dos
seus agentes que, por sua vez, se relaciona à importância dada à participação no
momento de sua construção. Portanto, fica clara a ideia processual e interdependente
do PPP como as dos elos de uma corrente.
Merece destaque o papel da direção na efetivação de um PPP emancipatório,
em que se vincula à postura adotada pela direção o processo de consolidação da
autonomia escolar, bem como o avanço da gestão democrática. A direção é vista
como a responsável pela articulação dos segmentos escolares, integrando-os.
A autonomia da escola é uma questão importante para delinear a sua
identidade. Quatro tipos de autonomia: a administrativa, referente à gerência de atos
pedagógicos, organização, escolha de dirigentes e a forma de gestão; a jurídica,
concernente à oportunidade de criar as regras e as formas de organização; a
financeira, em que cabe gerir com eficiência os recursos; e, finalmente, a autonomia
pedagógica que, consiste na liberdade de ensino e pesquisa.
Finalmente, para destacarmos a dimensão política e prática do PPP, como
fator da democratização da gestão escolar, lançamos mão da comparação entre uma
escola e uma orquestra, em que os diferentes músicos são a comunidade escolar, a
partitura é o PPP e o maestro é o gestor; mas todos devem trabalhar em conjunto
para obter um resultado afinado e um sucesso comum.
4.MARCO OPERACIONAL
As condições físicas da escola são favoráveis com ótima organização
espacial, excelente distribuição das salas de aula, ambiente bem arejado e limpo.
Materiais didáticos: a escola deve fornecer: folhas sulfite, vídeos, retroprojetor,
computadores funcionando (internet e impressoras), acesso a revistas, jornais, TV,
rádio, gravador DVD, mapas, atlas geográfico (das regiões do Paraná e região
metropolitana), mapas de Ciências.
Cabe à equipe pedagógica, auxiliar o professor nas diferentes disciplinas
oferecendo orientação de métodos aplicados em sala de aula, orientar na elaboração
dos textos, provas e maior acompanhamento dos pais perante a escola.
26
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
O planejamento deve dar condições para o professor discuti-lo de forma geral
e única, englobando as demais escolas em relação ao currículo integrado.
O objetivo da hora-atividade é respeitar os direitos conquistados pelos
professores para elaboração de aulas, provas, correção de atividades e troca de
experiências.
A escola deve fazer reuniões com os pais para informá-los sobre as
condições dos filhos dentro do ambiente escolar, o qual será utilizado uma pasta
contendo informações diárias da vida do aluno. Também serão dadas palestras
orientativas e informativas aos pais de acordo com data prevista no calendário
escolar bem como fazer prestações de contas da APMF e outras verbas fornecidas
pela SUDE.
Os órgãos colegiados – Conselho Escolar, Grêmios estudantis, APM – são
importantes instrumentos que compartilham a gestão da escola. O Conselho Escolar
é órgão de poder importante, pois é entendido como espaço de diálogo, que tem
como resultantes decisões conjuntas que reforçam as relações participativas e
transformadoras dos sujeitos da escola. Perante o Conselho, é tarefa da direção a
adoção de dois papéis fundamentais, a fim de viabilizar sua atuação: o primeiro,
relacionado a si mesmo – o de vencer o fantasma da aparente perda do poder; e o
segundo, relacionado aos professores, exorcizando o fantasma da aparente invasão
de privacidade. (VASCONCELOS, 2002).
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação
educacional vigente e orientações da Secretária do Estado da Educação.
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e
representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,
o(a) diretor(a) escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados
e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
27
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que
o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
O Conselho Escolar tem, como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-
se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2
(dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I. diretor (a);
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante da equipe docente (professores);
IV. representante da equipe técnico-administrativa;
V. representante da equipe auxiliar operacional;
VI. representante dos discentes (alunos);
VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
VIII. representante do Grêmio Estudantil;
IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Associação de Moradores,
Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados
de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e
Regulamentos próprios.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ou similar, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado. A APMF é regida por
28
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada
especificamente para este fim.
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros. O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado
em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
A equipe pedagógica juntamente com a comunidade escolar desenvolveu
projetos que trouxeram resultados valiosos com relação à formação de cidadãos,
pretendemos continuar com essas atividades extra-curriculares que conta com o
apoio da comunidade como o Festival de Música sendo um sucesso com o
envolvimento de todos os alunos. Ocorre as oficinas culturais que exige dos
educadores e alunos troças de conhecimento, experiências na prática ensinando-os
artesanatos, culinária entre outros. O Papai Noel na escola instigando no aluno e nos
envolvidos o lado humano de cada indivíduo.
As dificuldades apresentadas durante o ano letivo com relação à aprendizagem
dos alunos nos coloca a refletir ações que proporcionem mais comprometimento dos
educandos, os professores relatam problemas relacionados à entrega de tarefas e
trabalhos propostos dia a dia, os quais muitos alunos não os fazem e/ou não
entregam na data prevista, dificultando assim o trabalho avaliativo do professor e a
confirmação do aprendizado do aluno.
5. PROPOSTA PEDAGÓGICA DA AVALIAÇÃO ESCOLAR
5.1 Avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio
O conhecimento do aluno está inserido no processo de ensino-aprendizagem
com o intuito de identificar o nível de aproveitamento através da prática pedagógica
avaliativa.
Como consta no art. 91 da LDB, a avaliação é contínua, cumulativa e
processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados,
com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á
29
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre
a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas neste Projeto Político Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento
do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Referente ao resultado da avaliação individual deve-se considerar o processo
avaliativo de todo o ano letivo tendo em vista o conhecimento expresso pelo aluno
através dos recursos utilizados.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Serão utilizados como técnicas e instrumentos de avaliação:
I. observação contínua e permanente do desempenho dos alunos nas diversas
atividades escolares desenvolvidas;
II. utilização de testes complementares, trabalhos individuais e em grupo,
pesquisas, debates, entrevistas, elaboração de textos, relatórios, provas
recuperação.
As avaliações bimestrais serão expressas em nota de 0,0 a 10,0 (zero a dez),
devendo ser considerados os resultados obtidos, num processo contínuo que
expresse a totalidade do aproveitamento e consequentemente a recuperação
paralela; e a nota será a merecida, sem arredondar.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em
cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na
sequência e ordenação dos conteúdos.
Não será permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de aferição.
O aluno que se recusar a fazer a avaliação ou trabalhos será anotado pelo
professor no Livro de Chamada nas páginas finais e na pasta de acompanhamento
individual do aluno, onde o aluno tomará ciência e será comunicado aos pais através
30
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
de bilhetes em 2 vias, sendo uma via arquivada na escola. O aluno perderá o direito a
2ª chamada.
O aluno terá direito a 2ª chamada nas seguintes situações:
a) falta justificada e/ou solicitação pessoal dos pais;
b) atestado médico.
É de responsabilidade do aluno justificar para a Equipe Pedagógica o seu não
comparecimento na data da prova, para solicitar a 2ª via.
Avaliação Formativa: Esta forma de avaliação é proposta na LDB e
desempenha um papel de avaliação observatório (por isso alguns autores não fazem
a sua separação). Esta modalidade de avaliação deve acontece sempre que o
professor achar conveniente e necessário. Durante a ação deste processo de
aprendizagem, identifica-se aprendizagens bem sucedidas e as que apresentam
dificuldades. Contudo esta dificuldade apresentada tem a finalidade de reorientar o
trabalho do professor tendo em vista possibilitar a todos os alunos a proficiência
desejada. Há, ainda, confusão entre avaliação formativa e avaliação contínua.
Entretanto, o fato de ser contínua, embora seja condição necessária, pode não ser
suficiente, pois é indispensável que seja formativa, isto é, que a informação produzida
seja reinvestida na melhoria do processo pedagógico.
A Avaliação contínua não pode ser resumida a afirmativas do tipo: “faço
provas a cada semana”. Em síntese, podemos dizer que a avaliação formativa
serve: ao aluno para que compreenda a aprendizagem não como um produto de
consumo mas um produto a construir, e de que ele próprio tem um papel fundamental
nessa construção.
Avaliação Somativa: é periódica e acontece no final do período , ciclo ou ano.
Seu objetivo é aferir resultados que foram recolhidos por avaliação formativas e obter
indicadores que permitam aperfeiçoar o processo de ensino. Enquanto que a
avaliação formativa é interna ao processo, analítica e mais centrada sobre o
estudante do que sobre o produto acabado, a avaliação somativa privilegia os
resultados. A sua função é mais de certificação para comprovar o tipo de eficácia do
programa educativo conduzindo à sua continuidade, alteração ou suspensão. A
avaliação somativa deve ser criteriosa, clara, transparente e servir também para que
o sistema (escola e professor) se confronte, constantemente, com a medida de sua
(in)eficácia. A avaliação somativa complementa, assim, um ciclo de avaliação em
que foram já utilizadas a avaliação diagnostica e formativa, trazendo a todo o
31
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
processo as seguintes contribuições: revelar que foram já conseguidas
aprendizagens que o aluno anteriormente não possuía e que não foram consumadas
outras aparentemente adquiridas; alerta para matérias mais difíceis de assimilar,
para estratégias que não foram inteiramente eficazes ou para um tempo de
aprendizagem que se revelou insuficiente, contribuindo deste modo para o
aperfeiçoamento do ensino e o sucesso de aprendizagem. Constituí, assim, um
instrumento valioso na tomada de decisões sobre opções curriculares ou sobre
inovações educativas. Em suma, a função da avaliação somativa é posicionar o
aluno, em relação ao cumprimento dos objetivos. Por conseguinte, a finalidade deste
tipo de avaliação é a tomada de decisões sobre apoios e complementos educativos e
regime de progressão do aluno.
Para a avaliação da aprendizagem o professor deverá informar-se sobre o
processo do aluno valendo-se de diferentes técnicas de avaliação formativa como:
observação direta e aplicação de testes, trabalho de criação individual e em grupo,
pesquisas, entrevistas, debates, relatórios individuais ou em grupos, coleta de
materiais e de dados, produção de textos, exposição de materiais e de trabalhos,
seminários, etc. Se o aluno não atingir 6,0 na somatória de todas as atividades,
aplicar recuperação da avaliação formativa de igual valor 6,0 (seis). Atribuir ao aluno
a maior nota (a soma das avaliações formativas ou nota da recuperação da avaliação
formativa).
Como parte da Proposta Pedagógica, deverão ser considerados como
fundamentais os conteúdos mínimos fixados para cada disciplina.
Cabe ao professor, guardar as provas da avaliação somativa para arquivar;
colocar o valor de cada questão na prova; anotar no quadro de avaliação de Registro
de Classe, a prova somativa valendo 4,0 (quatro). A avaliação somativa deve ser em
data pré estabelecida pelo professor, anotada no mural da sala de aula. A
recuperação da avaliação somativa deverá ser de igual valor 4,0 (quatro). Atribuir ao
aluno a maior nota (avaliação somativa ou recuperação da avaliação somativa). A
fórmula da média bimestral é a seguinte:
MB (10,0) = AF (6,0) + AS (4,0)
AF = Avaliação Formativa = 6,0
AS = Avaliação Somativa = 4,0
MB = Média Bimestral = 10,0
32
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
5.2 Recuperação de estudos
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem, durante o período letivo.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
São convocados para recuperação alunos abaixo da média. Os alunos que
nas avaliações tirarem nota acima da média, terão direito a recuperação se
solicitarem fazê-las.
Recuperação da avaliação formativa 60% de 60 = 3,6
Recuperação da avaliação somativa 60% de 40 = 2,4
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
Ao constatar que o caminho percorrido com alguns alunos não resultou na
apropriação do conhecimento, o professor não poderá aceitar que fiquem a margem
do grupo, no domínio daquele conteúdo, propiciando a recuperação de estudos de
forma paralela, devendo considerar:
I. a metodologia adotada;
II. a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado;
III. a origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da
construção do seu conhecimento;
IV. os conteúdos que ele não conseguiu aprender/compreender,
retomando-os e reavaliando-os.
A recuperação de estudos de forma paralela é aquela desenvolvida durante a
série ou período e será ofertada concomitantemente as atividades letivas, sendo
integrada ao processo de ensino, estando incluída nas oitocentas horas anuais e 200
dias letivos.
33
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Para que todo o trabalho de ensino-aprendizagem seja desenvolvido com maior
sucesso, o aluno terá o acompanhamento da equipe Técnico-Pedagógica.
Caracteriza-se como Recuperação Paralela a reavaliação dos conteúdos
relevantes. Feito o diagnóstico em parceria com o aluno, o professor procurará
retomar os conteúdos que ele não conseguiu aprender/compreender, reavaliando-os.
Os instrumentos de avaliação utilizados, a fim de suprir as falhas de
aprendizagem, podem ser considerados como atividades de reforço, trabalhos,
provas entre outros.
A recuperação de estudos se dá de forma paralela contínua durante o período
letivo. Não será permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de aferição.
5.3 Promoção
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula
zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual
ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0
4
lll. O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual
inferior a 6,0 (seis), ao longo da série ou período letivo, terá seu caso
submetido a análise do Conselho de Classe que analisará pela sua aprovação
ou reprovação.
34
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
Conforme a Resolução nº 3794/04 da SEED a média bimestral é 6,0. O aluno
deverá atingir 240 pontos ao total de quatro bimestres.
Avaliação formativa valendo 6,0 (seis) e recuperação da avaliação formativa de
igual valor 6,0 (seis). Atribuir ao aluno a maior nota (avaliação formativa ou
recuperação da avaliação formativa). Avaliação somativa valendo 4,0 (quatro)e
recuperação da avaliação somativa de igual valor 4,0 (quatro). Atribuir ao aluno a
maior nota (avaliação somativa ou recuperação da avaliação somativa).
A promoção para a série seguinte dependerá do aluno atingir média 6,0 após
esgotadas todas as possibilidades de recuperação ou mediante aprovação pelo
Conselho de Classe.
A avaliação significará para o aluno, um indicador quanto ao aperfeiçoamento
de suas atividades escolares e um estímulo para o desenvolver de suas
potencialidades; para os pais uma informação valiosa, permitindo acompanhar o
progresso de seu filho; para o professor um recurso de avaliação para reformular o
trabalho docente.
6. RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o
grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independente do que
registre o seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
35
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração
de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou
não.
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de
obter o devido consentimento.
A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe
do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, a fim de discutir as evidências e
documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.
Cabe à comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na pasta individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará
a Pasta Individual do aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento
de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de
Estado da Educação.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
7. CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático- pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da
escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e
dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de encaminhamento
metodológico para apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
36
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe é formado pela coletividade da comunidade escolar,
propondo uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido pela equipe pedagógica que
discute alternativas e ações produtivas para corrigir as dificuldades encontradas
durante o processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,
pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação
do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos
e pais de alunos por turma e/ou série.
A presidência do Conselho de Classe, está a cargo do Diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo Diretor Auxiliar ou Equipe Pedagógica.
Ao Presidente do Conselho de Classe, cabe o voto de qualidade, em caso de
empate.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta
e oito) horas.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a)
secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas, divulgação ou
comunicação aos interessados.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
37
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,
em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para série/ etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos
resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
aluno;
VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do
estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua
divulgação em edital.
VII. debater com o grupo situações relacionadas ao aprendizado de educandos com:
a) dificuldades de aprendizagem para encaminhamento;
b) faltas para resgatá-los e/ou encaminhar o FICA;
c) rendimento satisfatório esclarecendo os motivos;
d) distúrbio de comportamento para:
-orientação verbal, anotação no registro de classe;
-comunicado aos pais.
VIII. Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela equipe Técnico-Pedagógica;
IX. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
X. Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em
vista o respeito a cultura do educando, integração, relacionamento com os
alunos da classe;
XI. Colaborar com a equipe Técnico-Pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando de fizer necessário;
XII. O Conselho analisará casos isolados dos alunos que não atingiram média 6,0;
levando em consideração os itens:
38
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
a) apropriação de conteúdos;
b) realização de trabalhos em casa;
c) realização de trabalhos em sala;
d) resolução de exercícios;
e) atividades em sala de aula;
f) avaliação e recuperação.
7.1 EVASÃO ESCOLAR
De acordo com a Cartilha do Programa FICA COMIGO: enfrentamento à
evasão escolar (SEED, 2009), a escola tem papel importante nesta ação, pois o aluno
está diretamente vinculado a ela em seu dia-a-dia. A escola toma todas as iniciativas
para garantir a permanência do aluno no sistema educacional, conscientizando-o da
importância da educação em sua vida e para seu futuro, mantendo contato frequente
e direto com os pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na
educação e formação dos filhos.
A Ficha de comunicação do Aluno Ausente – FICA é um dos instrumentos
colocados à disposição desta escola e da sociedade, para a sistematização de ações
de combate à evasão escolar (Programa FICA COMIGO: enfrentamento à evasão
escolar, SEED - 2009).
Ainda de acordo com a cartilha, no sistema de operacionalização da FICA, a
atuação da escola é essencial, pois, além da família, as instituições educacionais
também são responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e social da criança e do
adolescente. O principal agente desse processo é o professor, na medida em que,
constatada a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou, então, 07 (sete)
alternados no período de um mês, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o
fato à equipe pedagógica da escola, que entrará em contato com a família, orientando
e adotando procedimentos que possibilitem o retorno do aluno.
1 – Professor
Acompanha atentamente a frequência dos alunos, sem prejuízo das iniciativas
que venha a tomar para o retorno do estudante à escola, comunica imediatamente a
equipe pedagógica, assim que constatada a ausência do aluno por cinco dias letivos
consecutivos ou sete alternados no período de um mês, preenchendo o
correspondente formulário de controle de frequência.
39
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
2 – Pedagogo
Recebendo a notícia (mediante a entrega, pelo professor, do formulário
próprio), o pedagogo preenche imediatamente as três vias da FICA (campos nº 1, 2 e
3), comunicando o fato à direção da escola.
3 – Direção
A direção, juntamente com a equipe pedagógica e com o Conselho Escolar
(sem prejuízo de eventuais parcerias com entidades organizadas da região), realiza,
no prazo de cinco dias, contato com o aluno e sua família, buscando viabilizar o
retorno daquele à escola, preenchendo o campo nº 04 da FICA;
No mesmo período (cinco dias), detectadas as causas da evasão, tomará
providências de caráter protetivo que se fizerem pertinentes (encaminhando o caso,
quando necessário, aos setores competentes pela própria educação, bem como pela
saúde e assistência social), buscando garantir a permanência do aluno no sistema
educacional, com o acionamento das políticas públicas, serviços e programas de
proteção existentes;
Obtendo êxito com o retorno do aluno à escola, arquiva a FICA em pasta
própria;
Não obtendo êxito, encaminha a 1ª e 3ª vias de tal documento ao Conselho
Tutelar (ou, na falta deste, ao Juiz da Infância e Juventude), arquivando a 2ª via na
escola.
Transcorridos 10 dias do encaminhamento da FICA ao Conselho Tutelar, não
obtendo resposta, o Ministério Publico deverá ser imediatamente comunicado.
8. DIVERSIDADE CULTURAL– DESAFIOS EDUCACIONAIS
CONTEMPORÂNEOS
8.1 Educação Especial (Inclusão)
De acordo com a reflexão realizada pelos profissionais da Educação deste
Estabelecimento de Ensino o texto sobre a Educação Especial no Paraná, elaborado
pela Secretaria do Estado da Educação, visa atender às necessidades especiais de
crianças, adolescentes, jovens e adultos, com a finalidade de promover a igualdade e
a valorização da diversidade no processo educativo.
40
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
De acordo com a afirmação da autora Rosa Blanca “não podemos esperar que
todas as condições existam para começar a inclusão, porque senão nunca
começaremos”.
Nossa escola por ser Unidade Nova PROEM tem sua estrutura adequada aos
alunos portadores de necessidades educacionais especiais, no entanto temos
deparado com algumas dificuldades, como a falta de cursos de capacitação dos
profissionais da educação. Já atendemos alunos com necessidades especiais como
a auditiva, visual, motora e mental leve, julgamos necessário a realização de cursos
que possibilitem um melhor atendimento aos mesmos.
Do total de professores do colégio, dois fizeram curso básico de como
trabalhar o aluno com necessidades especiais. Apesar de ainda não termos muito
conhecimento de como trabalhar com esses alunos, procuramos fazer adaptações
curriculares, avaliações diferenciadas sempre valorizando e respeitando os limites de
cada aluno.
Quanto à comunidade escolar, no intuito de envolvê-la nessa questão,
entendemos que seria necessário a inserção, a curto prazo, de campanhas de
conscientização, visando a inclusão desses alunos, respeitando-se as diferenças
individuais e ofertando um ambiente adequado aos mesmos, para que toda a
comunidade, de fato, se constituísse num local onde não só os alunos mas todas as
pessoas portadoras dessas necessidades pudessem ter seus direitos respeitados,
melhorando assim sua qualidade de vida.
As ações emergenciais que caberiam à SEED implementar para efetivar o
processo de universalização do atendimento preferencial na rede regular seriam: a
promoção de cursos de capacitação / preparação para os professores das escolas
regulares; envio de profissionais especializados para orientação da comunidade
escolar e de material didático, que possibilite facilitar o trabalho com estes alunos.
Para avaliação, especialmente de alunos DM, a Secretaria poderia enviar, o
quanto antes, critérios para que essa avaliação fosse justa e efetiva.
De acordo com a demanda de alunos especiais, seria interessante a
disponibilização de um professor especializado permanente na escola e a alocação
de recursos clínicos e psicológicos para estes alunos, quando necessário.
41
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
8.2 Educação Indígena
No atendimento à diversidade cultural, especificamente das comunidades
indígenas, os professores desta escola entendem que os conteúdos anuais devem
ser ensinados complementando sua língua materna. Faz-se necessária a inclusão de
conteúdos curriculares propriamente indígenas, além do acolhimento de modos
próprios de transmissão do saber indígena. Outra situação social, antropológica e
cultural que merece atendimento diferenciado pela escola é a valorização das
diferentes culturas. O ponto fundamental dos grupos indígenas é integrá-los às
comunidades, desenvolvendo sua participação social, econômica e a troca de
experiências.
Na escola, são trabalhados costumes, hábitos, artesanato; alimentos de
origem indígena, fauna e flora; deuses, formação das tribos; religião, valores;
palavras de origem tupi-guarani, jogos, danças e tradições.
A Educação Indígena será trabalhada de maneira abrangente e integrada em
todas as disciplinas.
Atualmente, no estado do Paraná, em termos de grafia linguística, pode-se
afirmar que tanto a escrita da Língua Kaingang quanto da língua Guarani são
recentes (ainda não possuem um século), comportando variações linguísticas de
acordo com os grupos e Terras Indígenas dessa etnia.
Pode –se dizer, ainda, que os princípios – interculturalidade, atendimento à
diferença e a diversidade – estão entrelaçados na prática do professor indígena, que
configura-se em um profissional distinto: protagonizar processos de reflexão crítica
sobre os diversos tipos de conhecimentos (“universais”, étnicos ou tradicionais) a
serem estudados, interpretados e reconstruídos na escola.
8.3 Educação do Campo
É possível incorporar no projeto da escola esta nova concepção de educação,
mesmo que a escola não seja no campo. Identificando os elementos da cultura dos
povos, que deverão estar presentes no cotidiano da escola. Para que a escola tenha
significação na vida do aluno é importante o investimento e a valorização do Estado:
para a fixação do homem no campo, é necessário o uso de técnicas e capital em
escolas rurais, contendo práticas agrícolas e a preparação do ensino fundamental e
42
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
médio. Cabe ao professor ministrar suas aulas de maneira a fornecer ao aluno uma
visão da vida urbana e rural.
Em todas as disciplinas deve ser trabalhada a valorização do homem do
campo, ressaltando questões que envolvem a natureza, a democracia, justiça social e
paz, conflitos étnicos e necessidades especiais com a finalidade de minimização das
diferenças e desigualdades.
A Educação do Campo é compreendida a partir dos sujeitos que têm o campo
como seu espaço de vida. Nesse sentido, ela é uma educação que deve ser no e do
campo – No, porque “o povo tem o direito de ser educado no lugar onde vive”; Do,
pois “o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com sua
participação, vinculada á sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais”.
Nesse sentido, o conceito de campo busca ampliar e superar a visão do rural como
local de atraso, no qual as pessoas não precisam estudar ou basta uma educação
precarizada e aligeirada. A Educação do Campo busca “romper o círculo vicioso de
que se estuda para sair do campo e/ou se sai do campo para estudar” . Esta
educação constitui um novo paradigma frente paradigma moderno capitalista o qual é
constantemente alimentado pela globalização, que se preocupa principalmente em
formar indivíduos para o consumo.
A formação humana é abranjada e resgatada por meio das heranças culturais
baseando-se nos novos paradigmas. O ser humano está em constantes mudanças
com relação ao ambiente onde vivem. Desta forma o campo é o espaço onde as
pessoas podem morar, adaptando o seu trabalho e o estudo sem perder a dignidade
de quem tem direito a seu lugar e sua identidade cultural. Neste novo conceito de
educação incorporam-se as diversas formas individuais de viver em cada território. As
novas formas de conhecimento é fundamental na elaboração do processo ensino e
aprendizagem capacitando o aluno, fazendo assim a troca de experiências entre os
envolvidos.
O educador(a) ao pensar sua prática cotidiana na sala de aula deve, como
intelectual, compreender o universo de vida de seus educandos(as) para que, desde
seu lugar e posição de classe, reflita sobre sua prática no ambiente escolar. A
complexa realidade do educando(a) deve ser o ponto de partida para suas aulas,
devendo o educador(a) ser capaz de fazer a dialética entre os saberes experenciados
pelos educandos(as) e o conhecimento universal historicamente acumulado pela
humanidade. Isto significa, a partir das concepções da Educação do Campo, trazer
43
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
para a sala de aula em seus planejamentos e conteúdos formativos “as questões que
sempre foram colocadas de fora dos conhecimentos escolares, tais como gênero,
problemas ambientais, democracia, justiça social e paz, conflitos étnicos,
necessidades especiais, entre outras.”
8.4 Cultura Afro-brasileira/Afro-descendente
O Brasil tem em torno de 65% da população afro-brasileira (negros). Estamos
em segundo lugar, só perdendo para a Nigéria. De acordo com a lei 10.639/03 nos
estabelecimentos do Ensino Fundamental e Médio, oficiais e particulares, torna-se
obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, substituída em 2008 pela
lei 11645/08.
Segundo o artigo 26, 2º os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-
Brasileira serão ministradas no âmbito de todo o currículo escola.
Sabemos que a sociedade brasileira constitui-se de diferentes matrizes étnicas
e culturais, entre as quais se ressaltam índios, caboclos e negros. Esses grupos têm
sobrevivido com muitas dificuldades a diferentes etnocídios e múltiplas formas de
invisibilidade social, ainda assim permanecem reafirmando suas identidades étnicas.
Entretanto, a nacionalidade brasileira transmitida nos meios de comunicação de
massa e as vezes na própria escola, muitas vezes se apresenta de forma acabada
como se não existissem outros mecanismos de pertencimentos diferentes do modelo
eurocêntrico.
No meio rural e urbano organizam-se modos de vida diferenciando das
necessidades educativas especiais e culturais. Desta forma muitos talentos são
ocultados, incapacitados de transformarem em ação, não apenas pela falta de
oportunidade, mas principalmente, porque na escola existe a recusa de alguns em
ensinar aqueles que já chegaram estigmatizados pela pobreza, pelo trabalho rural,
pela cor, sexo, pela idade e por outros que se têm como modelo predominante.
Em uma mesma sala de aula estão reunidos educandos de gêneros diferentes,
religiosidades, pertencimentos étnicos, culturais, trajetórias de vida, saberes, saberes
acumulados, fazeres, especialidades vividas, temporalidades, concepções, etc. Essa
diversidade de sujeitos implica práticas pedagógicas que, evidentemente, não podem
ser a mesma para todos. Algumas crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos
conseguem aprender conforme os ditames dos padrões didáticos hegemônicos, mas
44
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
outros necessitam de suportes diferenciados por que também existem diferenças
cognitivas.
Na Geografia podemos relacionar com História: processo cultural, localização
geográfica, relações étnicas, aspectos referentes à culinária, formas de vestimentas,
atividades culturais. Tudo relacionado às questões políticas, culturais, religiosas e
étnicas; pontos diferentes que venham a valorizar a cultura afro-descendente, bem
como a língua e a música, dança, etc.
Em Biologia, podemos enfatizar que a cor escura dos negros está melhor
adaptada com relação às temperaturas altas e a radiação solar; com relação às
doenças de pele: câncer de pele e irritações conforme a localização e ambiente
incluindo o tipo de pele.
Podemos trabalhar as manifestações folclóricas como danças, lutas, jogos,
músicas, etc...levando em conta a prática social, como estratégia. Partindo do
conhecimento prévio e senso comum que posteriormente deverá/poderá ser
problematizado.
Na Filosofia vários conteúdos que podem ser trabalhados em conjunto com
outros materiais sobre a questão afro.
Na ética pode ser trabalhado sobre os valores morais, preconceitos e também
a liberdade, na história afro.
Em relação a tribos africanas pode-se fazer uma correlação das crenças com
a mitologia grega.
Também pode ser relacionado as obras de artes africanas, suas
manifestações musicais (tribais), as questões estéticas, arte e cultura. Nos assuntos
sobre o apartaid podem ser trabalhadas as questões da Filosofia política.
Sociologia: valores e condutas dos indivíduos na sociedade racismo /
inclusão social /racial.
A afro-descendência pode ser trabalhada em forma de debates sobre textos
propostos aos alunos sobre:
• O racismo no Brasil;
• A presença do negro na mídia;
• Políticas afirmativas, cotas;
• Mercado de trabalho;
• Ler e interpretar letras de músicas relacionadas à questão racial.
45
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
• Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões
relacionadas à cultura afro-brasileira.
Apurar as diferenças do português falado e escrito entre os países africanos
que falam a língua portuguesa.
Faz-se necessário e urgente o trabalho para a implementação da Lei
10.639/03 e para a consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE.
Através da equipe multidisciplinar o trabalho implantado terá o desafio de
proporcionar a aceitação e reconhecimento da identidade do indivíduo, de sua história
e da cultura da população negra, garantindo a igualdade e a valorização das raízes
africanas entre outras promovendo o ensino da História e da cultura Afro-Brasileira e
Africana.
8.5 Educação Ambiental
É trabalhada a conscientização, jardinagem, reciclagem de papéis,
preservação do verde: matas e florestas, poluição do ar e localização de fábricas.
Dentro dos conteúdos das matérias são abordados temas como: hidrografia,
leis ambientais, animais em extinção, biodiversidade, fauna e flora.
Todos estes e outros temas são trabalhados com a produção de cartazes,
textos, debates, mensagens, palestras e com visitação em ambientes que
proporcionem a vivência do aluno ao meio ambiente.
O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa implementar a Lei
9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo
permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do
equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações
entre o homem e o meio bio-físico, bem como para os problemas relacionados a
estes fatores.
Para concretizar esse intento, os educadores necessitam de subsídios para
que, a partir de uma compreensão crítica e histórica das questões relacionadas ao
meio ambiente, possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas
46
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,
construir a identidade da Educação Ambiental na escola pública.
8.6 Violência
Ao trabalhar esse desafio, buscar-se-á a ampliação da compreensão e formar
uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço
onde o conhecimento toma o lugar da força.
O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos
profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações, bem
como a produção de material de apoio didático-pedagógico.
Para efetivar um trabalho de conhecimento a toda equipe pedagógica é
importante realizar palestras com a Polícia Militar, relacionadas a determinados
temas, sugerindo abordagens com soluções dos conflitos existentes.
8.7 Combate ao uso indevido de drogas
O combate ao uso indevido de drogas desafia a comunidade escolar para um
trabalho delicado porém fundamental nos dias de hoje. Nota-se que os envolvidos
com droga são indivíduos desprovidos de crenças, oriundos de famílias
desestruturadas, sem objetivos. Buscando alternativas para mudar esse quadro
apresentado, vimos proporcionar elaboração de um trabalho através de pesquisas e
palestras com especialistas, desta maneira adquirindo conhecimento do assunto
proposto investigando sobre a legislação que rege os temas como: drogadição,
vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico,
violência, influência da mídia, entre outros.
Considerando atualmente as mudanças comportamentais dos jovens,
podemos observar que o problema está sendo cada vez mais exposto, apresentando
dificuldades para soluções concretas, com o aumento do envolvimento de nossos
jovens à criminalidade estamos propondo ações para que a violência urbana se
resolva. Existe uma preocupação dos diretores e equipe pedagógica com a
integridade moral e física dos jovens, pois quando são afetados causam dramas às
famílias, porque as escolas são consideradas alvo fácil para os traficantes.
Infelizmente as drogas fazem parte da realidade social e são tão antigas
quanto à humanidade. Por este motivo a participação da escola e da família que são
alicerces fundamentais na formação dos jovens é essencial para o desenvolvimento
47
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
das ações preventivas modernas. Educadores de ensino fundamental e médio são,
cada vez mais, cobrados pelos pais de alunos, direção da escola e pela opinião
pública para abordarem a questão das drogas em sala de aula, e para saberem lidar
de modo efetivo com alunos que necessitam atenção especial nessa questão.
Se você é um desses educadores sob pressão, sabe que a tarefa não é fácil, e
que, na maioria dos casos, você e seus colegas estão fazendo o que é possível, sem
que tenham oportunidade de realmente planejar ações e discutir projetos mais
estruturados na área. Por este motivo se faz necessário o envolvimento efetivo do
Estado com o programa PROERD para os alunos de 6ª série, pois consideramos que
é nesta fase que os alunos estão mais vulneráveis às amizades e influências
negativas.
Considerando o contexto que estamos inseridos diante da ansiedade do
educador sobre o que fazer em sala de aula e na escola como um todo, quando o
assunto é droga, vem do fato de que esse tópico não fez parte de sua formação
profissional, é um conteúdo completamente ignorado na maioria dos cursos que
habilitam educadores. Mesmo assim, é freqüente se observar educadores sentido-se
culpados, tentando explicar, meio na defensiva, o fato de não saberem muito
claramente o que fazer sobre esse assunto.
Uma primeira consideração a fazer sobre a questão de como lidar com o tema
drogas no seu cotidiano profissional é estar ciente de que a falta de clareza sobre
como agir não é fruto de uma dificuldade pessoal sua ou de problemas na sua
formação acadêmica, mas o retrato não retocado de uma realidade que todos
gostaríamos que fosse diferente.
O educador pode contribuir para prevenir o abuso de drogas entre
adolescentes de duas formas básicas: incentivando a reflexão e a adoção de medidas
na própria escola onde trabalha e atuando diretamente com seus alunos, na sala de
aula.
Crianças e adolescentes respondem de modo muito intenso ao ambiente em
que vivem. E um dos principais ambientes, nessa época da vida, é a escola.
O profissional de educação esforça-se em oportunizar aos seus alunos de
forma produtiva, criativa e enriquecedora através de conteúdos como também inserí-
los em atividades esportivas, como o Viva Escola, Programa Atitude e PRONASCI.
Estas informações contribuem para um ambiente escolar harmonioso e prazeroso,
48
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
afastando-os do uso indevido de drogas e envolvendo-os em situações saudáveis.
Este trabalho conduzirá o aluno para uma sociedade mais reflexiva e desenvolvida.
Reconhecer e estar satisfeito com o ambiente que frequenta acredita-se que
contribui para o não envolvimento dos jovens em situações ilícitas, reduzindo
consideravelmente a probabilidade do adolescente a se sentir vulnerável à um fator
negativo. Desta forma é muito importante que a escola se faça presente e
proporcione um ambiente adequado aos alunos, visando que criem laços efetivos
com a escola.
Outro componente importante na construção de uma escola saudável é dar
espaço para os alunos se expressarem, envolverem-se em novas propostas,
compartilharem problemas e procurarem soluções.
A prevenção universal é a que visa diminuir o envolvimento dos jovens com as
drogas, álcool e/ou tabaco. Desta forma o trabalho do professor deve ser de
mediador, proporcionando a transmissão e troca de informações que ajude o aluno a
evitar o relacionamento com pessoas que interfiram de forma negativa em suas vidas
prejudicando-os.
Isso significa que o professor deve acolher os alunos com problemas de
drogadição e outros vícios, porém esse não deve ser o seu foco principal de trabalho.
Esses alunos, muitas vezes, necessitam da abordagem de um profissional
especializado e o educador, ao perceber a necessidade, pode fazer
encaminhamentos oportunos para serviços da área de saúde.
8.8 Educação Fiscal
Esse programa tem a finalidade de despertar interesses dos estudantes com
relação aos seus direitos e deveres, referente ao valor social dos tributos e da
fiscalização social ao Estado democrático. Buscar entender a dinâmica de
arrecadação de recursos pelo Estado e o papel dos cidadãos no acompanhamento da
arrecadação e de sua aplicação em benefícios da sociedade são questões a serem
tratadas e desenvolvidas. A abordagem pedagógica desses assuntos a partir dos
conteúdos historicamente acumulados, são a tônica da Educação Fiscal nas escolas.
49
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
8.9 Sexualidade
A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural,
precisa ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico
desse desafio educacional contemporâneo.
O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos conteúdos elencados
nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e
raça/etnia.
9. CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a organização e a
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em
conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição, a LDB, O ECA e o Regimento da Escola, para o cumprimento da função
social e específica da escola.
10. APMF
A APMF é a pessoa jurídica de direito privado, sendo um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não
tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo
indeterminado.
O objetivo da APMF é prestar assistência aos educandos, professores e
funcionários, fazendo a ponte de integração família-escola-comunidade e
assegurando condições à Proposta Pedagógica da Escola.
50
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
11. GRÊMIO ESTUDANTIL
Organização de alunos com Professor representante. Visa organizar eventos,
jogos estudantis no qual estes se organizam e trocam ideias com o Professor
representante.
Porta-voz entre alunos e Equipe de Ensino em relação a reclamações e
projetos desenvolvidos por estes.
12. ELEIÇÕES
a) Direção: Obedecendo os critérios estabelecidos pela SEED.
b) Representante de Turma: Votação aberta direta aos indicados pelo
professor monitor da turma.
c) Grêmio Estudantil: Reuniões mensais, em data a ser combinada, salvo
reuniões extraordinárias.
d) APMF: Reunião onde os representantes se colocam a disposição. Havendo
necessidade, acontece a votação aberta.
e) Conselho Escolar: Eleições diretas abertas, para cada segmento, em
assembleia geral. Cada segmento votando em seus representantes (Professores,
pais, alunos e funcionários).
O envolvimento da comunidade escolar é efetivo, facilitando o resultado
positivo em todos os segmentos onde são solicitados. Pais, alunos, funcionários e
professores, estão envolvidos em todas as propostas, tanto em sua elaboração
quanto na sua execução, favorecendo um excelente ambiente de trabalho.
13. ESTÁGIO - NÃO OBRIGATÓRIO
Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio.
A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Pedagógico da escola não
pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o estágio seja
uma atividade que vise a preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei nº
11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da
formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.
51
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,
as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer
instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de
denominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do
trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade. (FRANCISCO LOPES)
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar
no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos
que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário, que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreende-las a
partir das relações de trabalho.
Assim, cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas
pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza
do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de
forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender
de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e
socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos
alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades
desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação prática.
Portanto, com base nestas reflexões, as quais carecem de mais
aprofundamento conceitual, a CGE orienta, a priori, cumprimento da Lei em questão.
Com base nas considerações destacadas, ressalta-se que a inserção do estágio não-
52
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
obrigatório, no PPP, deve tomar como referência o papel do estágio a partir das
relações de trabalho, o papel do pedagogo na mediação do estágio, o papel do aluno
estagiário em relação à instituição e às escolas e o papel do conhecimento escolar na
compreensão das relações de trabalho diante da contraditória sociedade atual.
14. PROJETOS
A escola desenvolve projetos que abordam várias áreas do conhecimento e
estabelece relações sociais como: valores pessoais e familiares, conhecimento da
identidade própria e do outro, responsabilidade, solidariedade, comunicação,
criatividade, exercício da cidadania.
14.1 Projetos que serão desenvolvidos no ano 2010
I. Leitura e poesia
II. Gincana de Leitura
III. Laboratório da vida
IV. Meio Ambiente e jardinagem
V. Feira do conhecimento – Todos os professores.
VI. Viva Escola – Tênis de mesa
- Xadrez
- Danças
VII. Sala de Apoio
53
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
PROJETO LEITURA E POESIA
CONVITE
Poesia
Brincar com palavras
Como se brinca
Com bola, papagaio, pião,
Só que
Bola, papagaio, pião
De tanto brincar
Se gastam.
As palavras não:
Quanto mais se brinca
Com elas
Mais novas ficam
Como a água do rio
Que é água sempre nova.
Como cada dia
Que é sempre um novo dia
Vamos brincar de poesia?
José Paulo Paes
54
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
PROJETO LEITURA E POESIA
01. IDENTIFICAÇÃO
• Tema: Leitura e poesia.
• Áreas envolvidas: Língua Portuguesa e Literatura.
• Professores envolvidos: Professores de Português
• Público alvo: alunos do Ensino Fundamental
• Duração: ano letivo de 2010
• Produto final: Textos poéticos produzidos pelos alunos e exposição dos
trabalhos.
02 – JUSTIFICATIVA
• O presente projeto visa oportunizar a leitura e aguçar a criatividade e a
sensibilidade dos alunos. Esse procedimento auxiliará em sua atenção em sala
de aula com todas as disciplinas, promovendo a melhora de seu rendimento
escolar, bem como sua fina observação do mundo exterior ao escrever. A
leitura e a produção de poesia estimulam a sensibilidade e a criatividade,
fazendo com que os alunos “vejam” a vida com “outros olhos”. Segundo
Resende ( 1993, p. 12): “Não se pode dissociar a produção de texto da leitura
de textos e imagens, ambas constituem fonte de estímulos ao ato de escrever”.
03 – OBJETIVOS
• Incentivar o hábito da leitura
• Promover a produção textual do gênero poético.
• Incentivar o trabalho em equipe.
• Desenvolver a sensibilidade, a criatividade e a musicalidade.
• Desenvolver a escrita.
04 – PROCEDIMENTOS
1º MOMENTO: PROBLEMATIZAÇÃO
• Os professores envolvidos farão um levantamento sobre a falta de hábito da
leitura e as dificuldades em produção textual ( pontuação, ortografia,
entonação).
55
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
• Serão convidados alunos interessados a comparecer no colégio no contra-
turno, nas horas atividades dos professores envolvidos no projeto.
• Oferecer um espaço para as oficinas, nas dependências do colégio, com
material pedagógico necessário. ( As oficinas terão um calendário próprio, e
agendamento prévio das aulas).
• Registro do trabalho das oficinas por meio de fotografias e exposição dos
poemas.
2º MOMENTO: DESENVOLVIMENTO
• Propor atividades de leitura de obras poéticas, músicas, imagens, cartazes:
após os alunos lerem os textos, proporcionar um momento de reflexão sobre o
tema, gênero e estilo do autor lido, permitindo que percebam as sensações,
emoções e sentimentos que podem aflorar a partir do texto trabalhado. Em
seguida, com monitoramento do professor, acontecerá a produção individual
ou coletiva dos textos poéticos. Feitas as devidas re-estruturações, pelo aluno
com o auxílio do professor e colegas, a produção deverá ser passada a limpo.
• Os textos serão expostos primeiramente na escola, oportunizando, desta forma
a socialização dos mesmos. A partir do contato á ter referência e avaliar seu
próprio trabalho.
• Os trabalhos poderão ser transcritos em cartolinas ilustradas por eles mesmos,
com técnicas de desenho, recorte, texturas, etc, para chamar á atenção dos
leitores que, nesta faixa etária, são atraídos pela sinestesia. Em segundo
momento, sentirão-se atraídos também pela leitura ( e talvez sofrer á influência
contagiante da poesia e vir a ser um poeta também!). Após, os trabalhos serão
levados para exposição no Núcleo Regional de Educação.
3º MOMENTO: SÍNTESE
• A justificativa do projeto foi o incentivo da leitura, como contribuição para a
ampliação do processo criativo do desenvolvimento da escrita, proporcionando
momentos agradáveis, permitindo ao aluno viver emoções e sentimentos.
Por meio da participação do professor e da interatividade entre os
alunos, tornando possível o desenvolvimento do potencial artístico e agente
construtivo do conhecimento do aluno, desde a simples consulta á um dicionário, bem
56
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
como a constatação, por parte do aluno, da necessidade da escrita de textos,
objetivando a evolução da escrita a partir de seu senso-crítico, pois que o objetivo da
escrita é a leitura, mas quem escreve só é capaz de faze-lo se souber ler o que
escreveu. Considerando-se a leitura como uma arte de ler e escrever, que brigam em
si mesmas questões que todo processo criativo e artístico enfrentam, há necessidade
de uma preparação com pesquisas, investigações e objetivos concretos para
embasar todo o trabalho de leitura e escrita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• T. S. Eliot S. Charles – Poesia em tempo de prosa.
• Anjos, Augusto dos – Eu.
• Vicente, Zé – Cordel.
• Espanca, Florbela – Sonetos.
• Camões, Luis Vaz de – Sonetos.
• Gibran, Khalil – O profeta.
• Moraes, Vinícius – Pra viver um grande amor ( crônicas e poemas).
• Moraes, Vinícius – Livro de sonetos.
• Moraes, Vinícius – A arca de Noé.
• Moraes, Vinícius – Antologia poética.
• Meireles, Cecília – Crônicas de viagem.
• Gullar, Ferreira – Toda poesia.
• Matos, Gregório de – Poesias selecionadas.
• Quintana, Mário – Antologia poética.
• Meireles, Cecília – Flor de poemas.
• Pessoa, Fernando – Antologia poética.
• Andrade, Carlos Drummond de – Antologia poética.
• Meireles, Cecília – Romanceiro da Inconfidência.
• Assaré, Patativa do – Cante lá que eu canto cá.
Entre outros.
( Obs.: os livros indicados nesta bibliografia são da biblioteca da escola).
57
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
PROJETO GINCANA DE LEITURA
1 – JUSTIFICATIVA
Constatou-se, ao conversar com professores e analisando os índices de
rendimento escolar, que alunos têm dificuldade na interpretação de texto e possuem
desinteresse pela leitura, pois ela é fragmentada ou usada como pretexto para se
estudar gramática, o que não estimula o gosto pela mesma.
A finalmente deste projeto é criar situações nas quais o aluno amplie a
capacidade de compreender, relacionar e assim ampliar o domínio do discurso nas
diversas situações comunicativas e melhor expressar seus sentimentos, opiniões
através de textos de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,
ampliar possibilidades de participação social no exercício da cidadania.
2 – OBJETIVOS
Despertar ao aluno o interesse permanente nas leituras.
Emprego eficiente da leitura como instrumento de aprendizado crítico e
também de relaxamento e diversão.
Despertá-los para a necessidade de buscar o conhecimento, e através deste
mostrar-lhes que o ato de ler se constitui num instrumento de luta contra a
dominação, tornando-os mais críticos.
Estimula-los a atitudes que levem a um interesse permanente pela leitura de
diversos gêneros e para inúmeros fins.
3 – RESULTADOS PREVISTOS
Atingirmos nossos objetivos, envolvendo os alunos de 5ª e 6ª séries neste
projeto, e com isso fazer o papel da escola, que é criar condições e permitir que o
aluno tome gosto pela leitura e forme seu senso crítico, o resto fluirá com o tempo.
“Lendo pode-se sonhar, ser criativo, encontrar-se consigo mesmo, pensar sobre o
mundo e as coisas”.
4 – PÚBLICO ALVO
Alunos de 5ª e 6ª séries.
58
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
5 – DESENVOLVIMENTO
• Explicar o trabalho e motiva-los a lerem os livros.
• Montar as equipes.
• Criar um ambiente propício à leitura.
• Fazer a leitura do livro indicado para cada tarefa.
• Definir: o líder, a cor e o nome do grupo.
• Dar a tarefa.
• Marcar apresentação (são dez tarefas, sendo que, cada tarefa vale 100 pontos
para a gincana).
• As tarefas devem ser distribuídas nos quatro bimestres, para não
sobrecarrega-los.
TAREFAS
1 – REPRESENTAR...
Preparar uma dramatização da cena que o grupo eleger a mais interessante da
história.
Data: / / Duração máxima: 10 min.
2 – DESFILAR...
Organizar um desfile dos personagens do livro, caracterizadas de forma a serem
facilmente identificadas.
Obs.: Um dos membros da equipe deverá apresentar o desfile, falando do papel de
cada personagem na história, com fundo musical.
Data: / / Duração máxima: 10 min.
3 – ENTREVISTAR...
Escolher um livro que tenha uma personagem bem interessante e entrevista-la,
usando o conteúdo da história nas perguntas e respostas.
Dramatizar a entrevista.
Obs.: Um dos membros será a personagem escolhida e os outros deverão participar
fazendo as perguntas.
Data: / / Duração máxima: 10 min.
59
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Entrevistar o autor, ao vivo, se possível, ou de forma simulada, baseando-se nas
informações que o livro trouxe sobre ele.
4 – RECICLAR...
Apresentar uma maquete de sucata retratando uma cena de um livro. Usar em sua
confecção apenas produtos recicláveis. Lembrar aos alunos que uma cena envolve
ambiente e personagens.
Data: / /
5 – RECRIAR...
Escolher um dos livros para transformar em história em quadrinhos, procurando
destacar os aspectos mais importantes, aqueles que merecem maior reflexão.
Data: / /
6 – CANTAR...
Escolher uma música bem conhecida e fazer uma paródia, recortando a história de
um dos livros da lista.
Obs.: A equipe toda deverá participar da apresentação e provocar a participação de
toda a turma, distribuindo cópias do texto criado.
Data: / / Duração máxima: 10 min.
Variação:
Escrever a história em forma de cordel e apresentar.
7 – DANÇAR...
Recortar a história de um dos livros através de uma coreografia. Para isso, escolher
músicas e instrumentos que tenham afinidade com o tema do livro escolhido e
ressaltar em cada um dos participantes a caracterização mais marcante da
personagem representada.
Data: / / Duração máxima: 10 min.
Obs.: Os livros e as datas serão indicadas e/ou escolhidos pelo professor.
60
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
GINCANA DE LEITURA
REGULAMENTO
1 – A gincana de leitura será constituída de tarefas a serem realizadas e
apresentadas pelos grupos nas datas previstas.
2 – A cada tarefa serão atribuídos pontos em um total previamente combinado.
3 – A organização, a pontuação, a disciplina do grupo e a qualidade dos trabalhos
apresentados determinarão maior ou menor pontuação, chegando até a anulação da
tarefa.
4 – Cada trabalho deverá ser feito com um livro diferente, indicado pelo professor.
5 – Após a apresentação dos trabalhos, o professor, juntamente com os alunos,
elegerá o melhor trabalho da sala e este receberá 100 pontos.
6 – Cada membro da equipe é diretamente responsável pelo sucesso do seu grupo,
ficando a mais, para o líder, somente a tarefa de coordenar os trabalhos.
7 – Cada equipe escolherá uma cor para indicá-la e nos dias determinados para as
apresentações dos trabalhos, seus componentes deverão usar crachás (ou
camisetas) da cor escolhida.
8 – Cabe ao professor dar às equipes maiores informações sobre cada tarefa a ser
realizada bem como julgar o cumprimento de cada uma.
61
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
PROJETO LABORATÓRIO DA VIDA
IDENTIFICAÇÃO:
Faixa etária: 13 a 17 anos
Duração: 4 meses
Produto final: Revista
JUSTIFICATIVA:
Diante do momento em que estamos vivendo com a falta de higiene pessoal e
com o descontrole ambiental, gravidez precoce, das doenças caudadas por: má
alimentação, falta de higiene na manipulação dos alimentos e, também as DSTs, por
exemplo, precisamos com tranquilidade e segurança auxiliar e garantir um conjunto
de ações que possam ajudar os alunos a avançarem em seus processos de
aprendizagem, e tais ações norteadoras pelo desenvolvimento de competências,
habilidades que permitem aos alunos operarem com as noções/conceitos
relacionados às diferentes áreas do conhecimento escolar.
OBJETIVOS:
1 – Promover atitudes de participação dos alunos.
2 – Incentivar a cooperação entre todos os participantes do processo educativo: pais,
alunos, professores, funcionários e equipe pedagógica.
3 – Adquirir o hábito de refletir sobre o processo vivido no desenvolvimento do
projeto.
4 – Reconhecer a importância da higiene corporal e ambiental.
5 – Valorizar a conservação e preservação dos ecossistemas brasileiros para garantir
a manutenção da vida.
6 – Buscar a valorização da qualidade de vida.
CONTEÚDOS
• Análise e interpretação de gráficos
• Médias.
• Estudando um orçamento familiar.
62
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
• Animais da água.
• Vermes e seus ciclos.
• Vírus e bactérias.
• Reprodução dos mamíferos.
• Planejamento familiar.
• Distribuição da população por faixa etária.
• Meio ambiente.
RECURSOS
• Cópias de textos.
• Retro-projetor.
• Vídeos e/ou DVDs
• Instrumento de coleta de dados.
• Jornais e revistas.
• Cartolinas e papel cartão.
• Canetas coloridas e lápis de cor.
• Réguas, compasso e transferidores.
• Calculadoras.
• Visita ao tratamento de água da Sanepar.
• Agendamento de palestras com os centros de apoio a adolescentes.
• Visita ao Museu da Ciência da Federal.
• Visita a Embrapa.
ETAPAS PREVISTAS
Primeira etapa:
• Estudo de casos, através de coletas de dados.
• Interpretação de textos.
• Debates.
Segunda etapa:
• Palestras com a comunidade escolar.
63
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
• Pesquisa de campo.
• Apresentação dos trabalhos realizados.
Etapa final:
• Confecção de uma revista informativa.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita mediante a observação do professor quanto a
participação dos alunos no decorrer de todo o projeto até a confecção da revista, será
avaliado:
• Participação e a cooperação do aluno nas atividades propostas.
• Identificação, críticas e sugestões com referência a preconceitos e
superstições.
• Exposição das opiniões com base em fatos comprovados.
• Distinção entre fatos e opiniões.
• Valorização da cooperação no trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AIRES, James. Apostila Sexualidade. Ivaiporã 1996.
ANDRINI, Álvaro, Maria José Vasconcelos. Praticando Matemática. Editora Brasil,
São Paulo: 2002.
CIDADANIA, Projeto educação e. Um Programa para Adolescentes em situação de
risco social.
EDUCAÇÃO, Secretaria de Estado da. Coordenadoria do ensino do interior, Diretoria
de ensino de Jacareí, São Paulo. “Alfabetização e letramento”, projeto Dengue.
EDUCAÇÃO, Secretaria de estado da. Educação Ambiental. CENPEC, FEBEM/ SP.
LUCCI, Elian Alabi, Anselmo Lazaro Branco. Geografia-Homem e Espaço – O
capitalismo, as condições de desenvolvimento, os blocos econômicos e o espaço
americano . 7ª série: ensino fundamental – 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
SANTOS, Maria Ângela dos. Biologia educacional. Série educação, São Paulo, Ed.
Ática, 2005.
VALLE, Cecília. Coleção de Ciências. Vida e Ambiente . 6ª série. Editora Positivo, 1ª
ed. Curitiba, 2004.64
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
PROJETO MEIO AMBIENTE E JARDINAGEM
1 – IDENTIFICAÇÃO• Tema: meio ambiente e jardinagem.• Público alvo: Ensino Fundamental.• Duração: ano letivo 2010.• Produto final: Estética ambiental do Colégio.
2 – JUSTIFICATIVA
• O presente projeto visa melhorar a estética ambiental do colégio, promovendo
a interação entre alunos com o meio ambiente. Esse procedimento mostrará
ao aluno o verdadeiro valor das coisas naturais, para que eles percebam a
importância das mesmas para o nosso bem estar.
• A jardinagem proporcionará a eles a aprendizagem de como trabalhar em
equipe, e de como esse trabalho em grupo é mais produtivo. Esse
procedimento ajudará o aluno a desenvolver seu lado criativo, dando a
oportunidade de mostrar suas habilidades.
3- OBJETIVOS• Promover a interação entre a teoria e a prática.• Incentivar o cuidado com o meio ambiente.• Desenvolver a criatividade na prática ambiental.• Criar gosto pelo espaço ambiental.• Incentivar o relacionamento dos alunos entres si e com o meio ambiente.
4 – PROCEDIMENTOS
1º momento:
• Mostrar aos alunos as condições atuais em que se encontra a escola, quando
há harmonização da área livre, externa às salas de aula, e a necessidade de
revitalização deste espaço.
2º momento:
• Envolver os alunos no trabalho prático de jardinagem, além de incentiva-los ao
cuidado contínuo das plantas e principalmente do gramado, que por sua
extensão e pelo fato de encontrar em frente às salas de aula, está mais sujeito
à predação e consequente deterioração.
3º momento:
• Fazer uma retrospectiva, comparando a situação em que a área livre da escola
se encontrava antes e depois da revitalização. Com esta comparação, os
alunos devem ser estimulados a estar continuamente preservando o espaço
natural da escola policiando a si mesmos e aos colegas para que seja mantido
o ambiente saudável.65
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
VIVA ESCOLA
XADREZ: DA ESTRATÉGIA À DIVERSÃO
PROPOSTA DE ATIVIDADE PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO
CURRICULAR:
a) O núcleo de conhecimento em que a proposta de Atividade será desenvolvida:
EXPRESSIVO-CORPORAL (jogo / esporte)
b) Título da atividade a ser desenvolvida
XADREZ: DA ESTRATÉGIA A DIVERSÃO
c) Nome do Profissional que desenvolverá a atividade:
TATHIANE APFELGRÜN
d) Número de participantes de acordo com as vagas abertas para a atividade:
25 – 30 ALUNOS ESTUDANTES DA 5a E 6a SÉRIE DO PERÍODO DA
TARDE, REALIZANDO O PROJETO VIVA À ESCOLA NO CONTRATURNO PELA
MANHÃ.
e) Justificativa pedagógica às necessidades socioeducacionais dos participantes e o
desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico:
Nossa realidade é de uma comunidade de alunos carentes, muitos vindos do
interior, com pais de baixa escolaridade, desmotivados, com falta de hábito de
estudo, acostumados a receber tudo pronto, sem o mínimo de esforço, requerendo
um grande desafio para a equipe pedagógica, uma vez que, os recebemos com
defasagem na aprendizagem e muita dificuldade em concentração e raciocínio.
Por isso, a meta do Colégio Estadual Luiz Sebastião Baldo é garantir o
acesso, o domínio e o conhecimento de possíveis ferramentas que os indivíduos
necessitam para a preservação dos valores humanos e conhecimentos intelectuais.
desta forma, a escola já vem desenvolvendo alguns projetos que abordam várias
áreas de conhecimento e estabelece relações sociais como: valores pessoais e
familiares, conhecimento da identidade própria e do outro, responsabilidade,
solidariedade, comunicação, criatividade, exercício da cidadania. ex.: leitura e poesia;
xadrez; literatura, laboratório da vida, meio ambiente, escolinha de pais, feira do
conhecimento e horta escolar.
Sendo assim, pretende-se expandir o projeto de xadrez já desenvolvido,
ampliando-o (com maior número de participantes) e aprimorando-o. A sua meta
principal é criar situações problemas para que os alunos saibam olhar e entender a
realidade que se apresenta. pois, na busca por encontrar o melhor lance, a base
66
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
lógica e conceitual do xadrez, proporcionamos ao jogador um exercício contínuo de
observação, reflexão, análise e síntese, passos utilizados para a leitura,
interpretação, resolução de problemas e raciocínio lógico.
Segundo estudos, o aprendizado e a prática do xadrez desenvolvem várias
habilidades como atenção, concentração, julgamento, planejamento, imaginação,
antecipação, memória, vontade de vencer, paciência, autocontrole, espírito de
decisão e coragem, lógica matemática, raciocínio analítico e sintético, criatividade,
inteligência, organização metódica do estudo e o interesse pelas línguas estrangeiras.
entretanto, o imenso mérito do xadrez é que ele responde a uma das preocupações
fundamentais do ensino moderno: dar a possibilidade de cada aluno progredir
segundo seu próprio ritmo, valorizando assim a motivação pessoal do escolar (giusti,
1999).
f) objetivos gerais e específicos que a proposta visa atingir:
- objetivo geral: propiciar o desenvolvimento do raciocínio lógico, da
concentração e da aprendizagem, bem como do espírito competitivo e dos valores de
lealdade e seguimento das regras.
- objetivos específicos: - desenvolver a autonomia, criatividade e motivação
dos alunos; - proporcionar um ambiente contínuo de concentração e raciocínio; -
estimular o planejamento de ações, que são fundamentais para o estudo; - oferecer
acesso à prática esportiva.
g) pressupostos teórico-metodológicos a partir dos quais a proposta será
desenvolvida, considerando as diretrizes curriculares da educação básica do estado
do Paraná e o PPP da escola:
O xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa e competitiva,
praticado desde a antiguidade e que foi reconhecido como esporte pelo comitê
olímpico internacional em 2001, tendo sua olimpíada específica e campeonatos
mundiais em todas as suas categorias. por isso, é entendido por muitos como um
esporte e para outros como jogo.
Nas diretrizes curriculares da educação básica do estado do paraná, ela está
como um conteúdo específico dos jogos. este deve ser um conjunto de possibilidades
que ampliem a percepção e a interpretação da realidade, contribuindo para a
discussão das regras e da organização coletiva. mas, se entendido como esporte
deve ser abordado como uma atividade teórico-prática e fenômeno social,
67
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
proporcionando ao aluno o direito e o acesso à prática esportiva, pressupondo o
compromisso com a solidariedade e o respeito humano.
h) Resultados que se espera alcançar com o desenvolvimento da atividade:
- despertar o interesse dos alunos pelo xadrez;
- desenvolver o raciocínio, a concentração e a atenção dos alunos;
- contribuir para melhorar o rendimento escolar dos participantes;
- estimular o espírito competitivo e o cumprimento às regras;
- proporcionar o acesso a pratica esportiva e ao lazer.
i) Encaminhamentos metodológicos a serem empregados:
- as aulas desenvolvidas no projeto, serão teórico-práticas, proporcionando o ensino
da história e filosofia do xadrez, a aprendizagem da movimentação das peças e das
regras do jogo (salientando a importância de serem seguidas);
- a prática do jogo será valorizada, e realizados torneios das diversas modalidades
(convencional, relâmpago, entre outras);
- pretende-se construir o jogo com materiais alternativos, bem como acessórios para
a prática do xadrez humano.
- dar autonomias aos participantes, de forma que sejam monitores da modalidade e
auxiliando no seu ensino na feira de conhecimentos da escola, bem como, formar
uma equipe de xadrez para participar de torneios escolares.
j) Recursos materiais e humanos necessários:
* recursos materiais: - reaproveitamento dos jogos e relógio de xadrez existente na
escola e aquisição de novos materiais, como um tabuleiro imantado para melhor
visualização e explicação, novos jogos e relógios;
- utilização de materiais recicláveis obtidos de doações (alunos, professores e
comunidade);
- medalhas para premiação dos vencedores e por participação nos torneios;
- recursos humanos: coordenadora (Tathiane Apfelgrun) e se possível um monitor
para auxiliar, já que serão mais ou menos 15 duplas praticando a modalidade ao
mesmo tempo.
k) Identificação e descrição do espaço onde será desenvolvida:
- o projeto será desenvolvido no espaço conhecido como sala de jogos da
nossa escola (uma sala do tamanho similar ao de aula), com mesas e banquetas
adequadas à sua prática, bem como, o pátio coberto para a prática do xadrez
humano.
68
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
- eventualmente poderá ser utilizado o laboratório de ciências (espaço amplo
com mesa e banquetas adequados).
l) Cronograma de atividades, demonstrando os passos a serem desenvolvidos para
execução da atividade (com dia e horário), desde seu planejamento, execução,
avaliação e momentos de socialização com a comunidade escolar;
O projeto será aplicado durante o ano letivo de 2010, no período da manhã (2
dias, provavelmente, nas terças e quintas-feiras) e poderá sofrer alterações de acordo
com a avaliação diagnóstica e necessidades de adaptações .
- fevereiro: planejamento, apresentação do projeto e avaliação diagnóstica
dos participantes;
- março e abril: realização de aulas teórico-práticas, para a aprendizagem do
jogo e avaliação teórico-prática do conteúdo abordado;
- junho e julho (letivo): prática do jogo e construção do jogo com materiais
alternativos. ao final da confecção será realizada uma auto-avaliação e avaliação
coletiva dos trabalhos confeccionados;
- agosto e setembro: prática do jogo e realização de torneios das diversas
modalidades (convencional, relâmpago, entre outras). aqui a avaliação será pela
participação e esforço dos frequentadores do projeto;
- outubro e novembro: preparação e aplicação de oficina para a comunidade
(provavelmente na feira de conhecimento);
- dezembro: avaliação do projeto (coordenadora, participantes, e proposta),
bem como, críticas e sugestões.
m) Critérios, estratégias e instrumentos para avaliar, periodicamente o
desenvolvimento da atividade:
* Instrumentos:
a) avaliação diagnóstica
b) avaliação teórica
c) avaliação prática
d) trabalho de pesquisa
e) auto-avaliação
* Critérios:
a) avaliação diagnóstica (início)– caracterização individual e coletiva da turma, bem
como seu conhecimento prévio ao projeto, sendo condição preliminar para o
planejamento do cronograma.
69
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
b) avaliação teórica (abril)– reconhecimento das regras, especificidade, objetivos e
importância de cada conteúdo.
c) avaliação prática (abril / novembro) – aprendizado, evolução e vivência do Jogo.
d) trabalho de pesquisa e confecção do jogo de tabuleiro com materiais alternativos
(julho)– aumento do conhecimento, criatividade e planejamento em relação ao
conteúdo proposto.
e) auto-avaliação, (dezembro) – gerar nos participantes autoconsciência de suas
qualidades, autonomia, criticidade e superação de desafios no presente e no futuro.
VIVA ESCOLA
TÊNIS DE MESA: BRINCANDO E APRENDENDO
JUSTIFICATIVA
O tênis de mesa é um dos esportes mais populares do mundo em termos de
número de jogadores, assim como sendo um dos mais novos dos esportes olímpicos.
O tênis de mesa é conhecido como sendo o esporte com o tipo de bola mais rápida
do mundo, sendo o esporte de raquete que mais produz efeito (rotação) na bola.
Esta modalidade esportiva não requer grande espaço físico, não é cara e e de
fácil aceitação pelas crianças e jovens, excelente como uma atividade física.
Nesse sentido, o tênis de mesa é uma modalidade que pode oferecer ao aluno
oportunidades para ser um grande mesa-tenista e/ou o esporte como um
entretenimento ou para organizar um plano de trabalho às pessoas que buscam uma
atividade física para obter resultados no equilíbrio mente-corpo, por exemplo no
relaxamento, bem como estimular a tomada de decisões por si só, criando e
percorrendo caminhos alternativos em função de imprevistos.
CONTEÚDOS
O Tênis de Mesa constitui uma modalidade que estimula uma grande
autonomia do aluno para que o mesmo possa avaliar se a estratégia traçada está ou
não sendo eficaz.
A exemplo do que ocorre no Xadrez, para se desenvolver no Tênis de Mesa, o
aluno deve ser capaz de compreender as diversas alternativas de jogadas, bem como
70
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
as prováveis respostas dos adversários. Entretanto, as características dos materiais,
bem como do adversário (características psicológicas, estilo de empunhar a raquete,
habilidades motoras) fazem com que o aluno crie diversas alternativas para
confrontar com os diversos estilos de jogo inerentes às combinações destas
características.
Além do mais, a disputa de um ponto dura em média 3,5 segundos, e neste
intervalo de tempo,o atleta deve ser capaz de perceber as diversas possibilidades de
ação em função dos estilos de jogo e da situação naquele momento. A velocidade
com que a bola percorre o campo de jogo, oferece um estímulo para apuração dos
sentidos de percepção demandando uma alta atenção em cada momento do jogo e
uma grande concentração para permitir que todos estes mecanismos perceptivos e
de atenção possam estar em um estado ótimo ao longo de todo jogo .
Por estas características, é comum observarmos análises de que o Tênis de
Mesa consiste em uma combinação de velocidade e raciocínio, sendo analogamente
comparado à combinação de uma corrida de 100 metros (velocidade) e um jogo de
Xadrez (raciocínio).
OBJETIVOS
- Beneficiar os aspectos funcionais do aluno de ordem das questões inerentes ao
desenvolvimento motor e à saúde.
- Desenvolver sua corporeidade e outros aspectos inerentes ao objeto da educação.
Estimular a tomada de decisões por si só, criando e percorrendo caminhos
alternativos em função de imprevistos que possam ocorrer durante o decorrer de uma
partida .
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas desenvolvidas durante a proposta de atividades do VIVA ESCOLA,
serão teórico-práticas, visando o ensino da história, filosofia e regras do Tênis de
Mesa, bem como contextualizando e problematizando situações referentes a
competição em geral e casos específicos desta modalidade como por exemplo, as
lesões de punho frequentes nos jogadores e o excelente desempenho dos povos
orientais nesta modalidade.
71
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
INFRAESTRUTURA
Sala com espaço suficiente para 2 mesas com redes mais uma mesa externa
10 raquetes
200 bolinhas
três placares.
RESULTADOS ESPERADOS
− Participação de todos os alunos, integração dos educadores com a instituição,
colegas de aprendizado, eventualmente, com a comunidade.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
As atividades acontecerão nos períodos da manhã, duas vezes na semana. onde
participarão alunos de 5ª e 6ª.
Os alunos que serão convidados a participar da proposta do VIVA ESCOLA, serão
os que apresentarem dificuldade de aprendizagem, raciocínio e concentração e que
necessitam de maior acompanhamento da escola. Além disso deverão possuir uma
frequência igual ou superior a 75% no período regular de aulas.
VIVA ESCOLA
DANÇANDO NA ESCOLA PARA NÃO DANÇAR NA VIDA
JUSTIFICATIVA
Através dessa atual possibilidade de colocar em prática, uma proposta de
trabalho que inclui o conteúdo de dança na escola, disponibilizaremos um espaço
educativo privilegiado para promover as relações interpessoais, a auto-estima e a
auto-confiança, valorizando-se aquilo que cada estudante é capaz de fazer em função
de suas possibilidades e limitações pessoais, dando maior ênfase e tirando um maior
proveito do processo ensino-aprendizagem, pois será num contra-turno e
consequentemente, este conteúdo estruturante da educação física, será trabalhado
de forma mais detalhada, dando condições de fazer um trabalho não só no coletivo,
mas também individual, para todos os estudantes do ensino médio e fundamental,
interessados, dentro do número de vagas.
72
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Os processos de ensino-aprendizagem devem considerar as características
dos estudantes em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética,
estética, de relação interpessoal e inserção social).
Pretendo também, apresentar as modalidades da dança e ensiná-la de forma
lúdica para que aumente o interesse nesse conteúdo que é tão importante para a
cultura corporal.
Apresentarei a dança de forma que possamos traçar relações entre corpo,
escola, indivíduo, arte e sociedade contemporânea.
CONTEÚDOS
A proposta terá início nos esquemas posturais e de movimentos, como: andar,
correr, saltar, lançar, rolar, rastejar, engatinhar, trepar e outras consideradas
superiores, como estender, elevar, abaixar, flexionar, rolar, oscilar, suspender,
inclinar, e outros movimentos que se relacionam com os movimentos da cabeça,
pescoço, mãos e pés.
Dentre as atividades que serão trabalhadas teremos os movimentos da dança:
elementos básicos como saltos, quedas, giros, deslizamentos, rolamentos,
movimentações dos braços, balanceios em diferentes planos apoios, direções e
tempos.
Outras atividades que serão contempladas no decorrer da proposta serão:
•Atividades rítmicas e expressivas: expressão corporal espontânea, em diferentes
ritmos.
•Danças Populares: diversos ritmos nacionais e internacionais (valsa, axé, samba,
vanerão, dance music, etc)
•Dança Criativa: embora seja uma metodologia de trabalho com dança, essa
metodologia pode virar uma modalidade de dança quando é levada aos palcos. (Jazz)
•Dança livre: montagens coreográficas que misturam as diferentes modalidades e
manifestações culturais.
•Dança afro e sua cultura;
•Movimentos básicos da dança em diferentes planos, direções, apoios e tempos;
•Expressão corporal espontânea, em diferentes ritmos.
E acima de tudo, considerar o conhecimento que o estudante já detém sobre a dança.
73
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
OBJETIVOS
•Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal compreendendo e
respeitando as diferenças individuais.
•Vivenciar elementos da cultura corporal (dança), orientando-se em espaços e
tempos necessários a essas práticas.
•Construir outras possibilidades de movimentar-se corporalmente.
•Interagir, dentro do ambiente escolar, adotando atitudes de respeito, na tentativa de
superar inibições e/ou atitudes de preconceito e discriminação.
•Identificar algumas das alterações fisiológicas desencadeadas em seu corpo durante
e após a realização das práticas corporais.
•Oportunizar que a família vivencie a prática da dança de seu filho, como espectador;
•Desenvolver as habilidades físicas e as capacidades motoras;
•Estimular a atividade criativa do estudante;
•Estimular a auto-expressão;
•Oportunizar uma melhora na qualidade de vida, sabendo que os fatores que
determinam, são: os múltiplos fatores socioambientais e individuais.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A dança será abordada, durante as aulas do VIVA ESCOLA em sua dimensão
cultural, social e histórica de modo à ressignificar valores, sentidos e códigos sociais.
Serão executadas problematizações, questionamentos, aulas práticas com
demonstrações e execuções das atividades, pesquisas bibliográficas, entrevistas,
vídeos que mostram e exemplificam as diferentes formas de dança, ritmos e culturas
e novas tecnologias, a compreensão do estudante para a dinâmica dessas práticas
corporais e sua significação social atual.
Desenvolvendo esta proposta, será dada ênfase maior nas atividades rítmicas
e recreativas, pois se sabe que são consideradas como meios mais eficazes para
promover essa socialização dos estudantes, que a educação física escolar tanto
apregoa, uma vez que normalmente são realizadas em grupos, os quais obedecem
ao princípio da cooperação entre seus componentes, estimulando assim o estudante,
74
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
em sua apreciação do comportamento social, domínio de si mesmo, autocontrole e
respeito ao próximo.
INFRAESTRUTURA
Sala de multimídia.
- Pátio coberto.
- Aparelho de som
Materiais Alternativos: 25 bolas de iniciação esportiva da pênalti, 25 bambolês, 25
bastões de madeira e 25 bastões com fitas (GRD)
RESULTADOS ESPERADOS
Essa proposta tem como objetivo final, fazer com que os participantes:
- obtenham os conhecimentos adquiridos na resolução de desafios corporais, com
apoio dos professores e dos colegas e também, sozinhos;
- conheçam o corpo na sua totalidade;
- reconheça a importância da dança, não somente para o corpo, mas também para a
qualidade de vida;
- constitua a formação psicomotora (lateralidade, organização espaço-temporal,
conhecimento e domínio do próprio corpo), auxiliando a aprendizagem;
- socialize-se e intere-se no grupo e na comunidade em que vive;
− Desenvolva, copiando e criando, gestos e movimentos fundamentais das
diferentes formas de dança;
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Para participar, basta ser estudante do colégio, que possa estar disponível nos
horários estipulados e que tenha vontade de aprender e se integrar à escola, bem
como o interesse pela dança e suas variações. O participante deverá ter freqüência
de 75% das aulas.
75
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
SALA DA APOIO
INTRODUÇÃO
Faz-se necessário a sala de apoio para atender aos alunos da 5ª série do
Ensino Fundamental para garantir o direito à aprendizagem ao aluno com defasagem
em conteúdos referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental. Será convidado a
frequentar as salas de apoio à aprendizagem de Língua Portuguesa e/ou Matemática
no turno contrário ao qual está matriculado, conforme a LDBEN nº 9394/96 e
Resoluções nº 208/2004 e nº 3098/2005.
INSTRUÇÃO Nº 001/2008 SUED/SEED
A carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua Portuguesa
e Matemática – será de 04 horas-aula semanais para os alunos, em aulas
germinadas, em dias não subsequentes.
As turmas são organizadas em grupos de no máximo 15 (quinze) alunos.
DOS PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELO FUNCIONAMENTO DAS SALAS DE
APOIO À APRENDIZAGEM
− Decidir com os professores regentes das turmas de 5ª séries, a indicação dos
alunos para composição das turmas, de acordo com diagnóstico realizado.
− Orientar a elaboração do Plano de Trabalho Docente para as Salas de Apoio à
aprendizagem, acompanhando sua efetivação e propondo metodologias
adequadas às necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades do
ensino regular.
− Orientar as famílias a respeito do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem,
informando aos pais ou responsáveis a necessidade e importância dos alunos
estenderem seu tempo escolar.
− Garantir a participação dos Professores da Salas de Apoio à Aprendizagem no
Conselho de Classe ou, na ausência desses Professores, apresentar as questões
relativas à aprendizagem dos alunos.
− Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no Programa,
mantendo pais ou responsáveis informados quanto à frequência, aproveitamento
nas Salas de Apoio à Aprendizagem e no Ensino Regular.76
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
− Organizar as questões estruturais tais como espaço físico apropriado,
alimentação, acesso a materiais didáticos, garantindo a frequência dos alunos e o
funcionamento das salas.
− Orientar os Professores no preenchimento dos relatórios das Salas de Apoio à
− Aprendizagem.
− Acompanhar a movimentação dos alunos matriculados nas Salas de Apoio à
Aprendizagem e providenciar a substituição quando da superação das dificuldades
apresentadas, oportunizando o atendimento de novos alunos.
2. Atribuições dos Professores Regentes
− Diagnosticar as dificuldades de oralidade, leitura, escrita, formas espaciais e
quantidades, referentes aos conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental,
apresentadas pelos alunos indicando-os para a participação do Programa de
Salas de Apoio à Aprendizagem.
− Participar com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio à
Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação
das dificuldades apresentadas pelos alunos.
− Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a participação
no Programa.
− Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores das Salas de Apoio, a
permanência ou a dispensa dos alunos do Programa.
− Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o Programa.
3. Atribuições dos Professores de Salas de Apoio à Aprendizagem
− Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe Pedagógica,
professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico
para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das dificuldades
de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas
suas operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
− Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.
− Manter o Livro Registro de Classe atualizado.
77
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
− Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos alunos.
− Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a permanência ou a
dispensa dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.
− Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de
aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.
− Participar do Conselho de Classe.
− Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.
− Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo pré-
estabelecido.
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
Tópicos Marco Situacional Marco Operacional
Projeto Político Pedagógico
- A autonomia da escola é limitada para mudanças.
a) Trabalhar com afinco os projetos descritos.b) Respeitar as orientações elaboradas em conjunto e trabalhar o P.P.P., um compromisso.
Regimento Escolar
- Desconhecimento de alguns funcionários deste documento;- Reunir todos os funcionários envolvidos no processo de ensino-aprendizagem num mesmo momento para análise e preposição de mudanças.
- Divulgar o documento nas reuniões.
Instâncias Colegiadas: Grêmio
Estudantil/APMF/Conselho Escolar
- Alguns convocados não aparecem nas reuniões da APMF.
- Fazer os envolvidos assumirem efetivamente sua função na instância ao qual estão inseridos.
Entidades Externas
- Os órgãos solicitados, quando necessários, não cumpriram efetivamente até a solução do fato requerido.
- Comprometimento maior e interesse das entidades Externas, fazendo cumprir sua função.
Planejamento Participativo- Reunir todos os envolvidos no processo escolar para planejar.
- Promover os encontros para debates num horário em que possa comparecer o maior número de pessoas, excluindo-se os sábados.
Cumprimento do calendário Escolar em dias letivos e
horas-aula
- Sábados letivos sem getons.- Divulgar o calendário anual- Avisar com antecedência os sábados letivos
Fazer cumprir o calendário proposto.
Relação Escola-Comunidade - Falta de participação da comunidade na escola;-Falta de interesse dos pais em relação aos educandos
- Projeto descrito no PPP, fazendo os pais envolverem-se com a escola;- Feira de Ciências, Encontro Pedagógicos, Festas comemorativas, Entrega de boletins, trazendo a comunidade para a escola
78
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Proposta Pedagógica Curricular/ Plano de trabalho
docente
- Falta de material de apoio para os professores;- Tempo curto para concluir os mesmos;- Corpo docente incompleto.
- Cabe a SEED completar o quadro de professores antes da Semana Pedagógica.- Ter impresso os documentos base para elaborar o PTD.
Avaliação Escolar
- Ausência dos alunos na sala de aula no dia da avaliação;- Falta de compromisso do aluno com a escola;- Desinteresse no estudo;- Desrespeito do aluno quanto a seriedade da avaliação.
- Motivação do aluno pelo professor e equipe pedagógica;- Convocar os pais.
Conselho de Classe
- Não está cumprindo sua real função;- Tempo curto.
- Sugestão de Proposta Pedagógica que solucione os problemas levantados no bimestre.- Conscientização de que é voltado ao ensino-aprendizagem.
Hora-atividade
- Falta de diálogo, troca de ideias entre os professores da mesma disciplina;- Dificuldade de conciliar horários de Hora-atividades dos professores da mesma disciplina;- Para haver maior qualidade de ensino deve haver mais Hora-atividade.- Utilizar este horário para práticas docentes
- Dialogar;- Produzir material;- Conciliar o horário;- Discutir o máximo possível.- Pedagogo estar presente nestes momentos auxiliando professor no processo de ensino.
Recuperação de estudos
- Falta de interesse do aluno;- Aluno sem participação e sem compromisso;- Revisar a matéria antes da prova;- Grande número de alunos quando ficam para recuperação (mais da metade da turma).
- Atividades para reforçar os conteúdos que os alunos encontram dificuldades, recuperação diagnóstica;- Atividades diferenciadas a critério do professor.- Rever o conteúdo e a forma de “explicação”- Mudar a didática
Sala de Apoio/Sala de Recursos
- Professores regentes demoram para diagnosticar as defasagens dos alunos de 5ª série;- Encaminhamento para a sala de apoio;-Falta de oportunidade de interação entre professor regente e sala de apoio;- Mais cursos de capacitação para professor da sala de apoio, com oficinas;
- Fazer o diagnóstico no início do 1º bimestre pelos professores regentes;- Propiciar um momento reservado para a interação entre professores regentes e de sala de apoio;- Trabalhar com os educandos de forma diferenciada, dinâmica;- Convocar os pais para esclarecer e pedir para o bom rendimento do educando.- Ver no portal dia-a-dia materiais para auxiliar os professores da sala de apoio.
Registro de acompanhamento de alunos
inclusos
- Falta de informação do regente do aluno incluso;- Falta de equipe avaliativa para diagnosticar e auxiliar o educando.- Falta um professor especialista na escola.
- Informar o regente para trabalhar diferenciado com o aluno incluído;- Equipe avaliativa para avaliar o aluno- Auxiliar na alteração do PTD.- Adaptar o currículo.
Reuniões Pedagógicas/
- Falta de professores e pedagogos no início do ano;- Falta de um palestrante qualificado para o encaminhamento dos trabalhos.
- Fechar o quadro próprio dos professores antes da Semana Pedagógica;- Providenciar junto a SEED
79
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Semanas Pedagógicas profissionais qualificados para o encaminhamento dos trabalhos;- Atividades dinâmicas para capacitação.
Enfrentamento à evasão
- As famílias não atualizam o cadastro junto a escola;- Dificuldade no contato com as famílias;- Conselho Tutelar não deu retorno das fichas do FICA;- Falta Equipe multidisciplinar.
- A cada 05 escolas pelo menos um psicopedagogo para atender os alunos.- Atualizar fichas na secretaria.
Jornadas Pedagógicas- Espaço físico insuficiente para o número de participantes;- Temas abordados
- Trabalhar o proposto nos encontros.- Compartilhar as informações com todo corpo da escola.
Grupos de Estudos- Falta de compromisso por parte de alguns professores que não chegam a completar os estudos.
- Grupo de estudo sem limites de participantes.
Núcleo Itinerante - Pouco tempo de curso. - Oferecer mais cursos do gênero.
Encontros/Cursos - Má divulgação dos cursos nas escolas. - Ofertar os cursos no portal dia-a-dia.
PDE/GTR- Demora no envio dos módulos; - Cumprir o cronograma do curso;
- Que os trabalhos sejam em duplas.
Produção de material (Folhas/OAC)
- Falta de divulgação. - Maior incentivo da escola para que os professores realizem seu OAC.
Projetos específicos da escola
- Falta de material;- Tempo para executar os projetos;- Muitos projetos em andamento.
- Os professores que executam projetos devem dispor de tempo para tal;- Executar menos projetos e que sejam praticados pelos professores numa interdisciplinaridade.
Semana Cultural e Esportiva
- Alguns professores se sobrecarregam com a organização dos trabalhos em detrimento do dos trabalhos dos alunos;- Muitos trabalhos esparsos;- Alunos ociosos;- Espaço físico;- Falta de organização do cronograma;- Falta de participação dos alunos principalmente do noturno.
- Organizar uma quantidade limitada de trabalhos em que os professores trabalharão em equipe.- Os alunos não se interessarem por nenhum trabalho, participam de oficinas;- No dia da exposição de trabalhos, os alunos recebem uma ficha de frequência que será assinada pelos professores, que atribuirão notas aos alunos;- As melhores apresentações e exposições serão premiadas.
Programas Institucionais da SEED: FERA/Com Ciência/
JOCOPs/CELEM
- A responsabilidade que o professor deve assumir sobre os alunos durante os programas;- Os JOCOPs são realizados durante as férias escolares;- A realização em municípios de longa distância;
− A dificuldade de locomoção dos alunos para os JOCOPs.
- Revezamento de professores para a realização dos programas institucionais da SEED.- Mobilizar o município para auxiliar no transporte e alimentação dos educandos.
80
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NREAM NORTECOLÉGIO ESTADUAL LUIZ SEBASTIÃO BALDO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SALTO DO ITARARÉ, 557 – VILA SÃO JOSÉ – COLOMBO- PR
Educação do Campo - Não há. Nossa escola é urbana.
Materiais e ambientes didático-pedagógicos: Laboratório de Ciências e de Informática/TV Paulo Freire, TV Pendrive, acervo da biblioteca, Livro didático Público.
- Falta de assistência técnica e pessoal ;- Livros didáticos nem sempre vem os que a escola escolhe e há poucas opções de autores para a escolha. Ensino Fundamental nunca chegam em quantia suficiente;- Livro de Inglês nunca tem;- Dicionários insuficiente.
- A escola solicitará assistência técnica e pessoal e a complementação dos materiais didáticos da escola;- A quantidade de livros deveria ser conforme a previsão para o próximo ano
Recursos financeiros: Fundo Rotativo/PDDE
- PDDE tem prazo curto para aplicação do dinheiro;- Restrições quanto ao uso do dinheiro.
- Diante dos problemas, as ações competem ao governo distribuindo melhor as porcentagens na divisão ao uso do mesmo
81