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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

MAURA OLINDA FERREIRA

O ENSINO DA HISTÓRIA ROMANA POR MEIO DE FILMES

PONTA GROSSA2012

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MAURA OLINDA FERREIRA

O ENSINO DA HISTÓRIA ROMANA POR MEIO DE FILMES

Artigo Científico apresentado à Secretaria de Estado da Educação – SEED, como requisito final do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – Turma 2012.

Orientador: Marco Aurélio Monteiro Pereira

PONTA GROSSA 2012

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1

O ENSINO DA HISTÓRIA ROMANA POR MEIO DE FILMES 1-Maura Olinda Ferreira

2- Marco Aurélio Monteiro Pereira

RESUMO

A construção do conhecimento histórico incide em um constante questionamento teórico-metodológico que deve levar à reflexão, quando se investiga o que seja ensinar história, porque nos dias atuais, o ensino de História passa como todas as demais áreas do conhecimento, por uma conjuntura de reflexão acerca da prática pedagógica do cotidiano de sala de aula. Deste modo, a investigação do significado de ensinar História basicamente necessita gerar ponderações sobre a construção do conhecimento histórico. O objetivo central deste estudo é evidenciar o imperativo de os professores de História em adotarem mídias que favoreçam a aprendizagem dos conteúdos históricos, já que novas tecnologias de ensino contribuem para o desenvolvimento de metodologias adequadas para o processo ensino-aprendizagem dessa disciplina. Com esse intuito, optou-se pelo uso do cinema como recurso didático na aula de História, já que os filmes não são idealizados como simples entretenimentos, mas também buscam demonstrar por meio de linguagem específica, toda uma conjuntura ocorrida em um determinado tempo. É possível constatar que o ensino de História por intermédio do cinema, demanda em primeiro lugar, que o professor esteja aberto a novos desafios, quais sejam, adotar estratégias de ensino com linguagem específica. Assim sendo, o Cinema é um tema extenso com um rol amplo de contextos a serem abordados, sendo variados os modos de abordagens imagináveis.

Palavras - chave: História; Ensino; Tecnologias; Mídias; Cinema.

1- INTRODUÇÃO

O presente artigo como parte integrante do Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE, realizado pela Secretaria de Educação do Paraná, traz à tona a

questão do pleno desenvolvimento do trabalho com a disciplina de História no Ensino

Fundamental, com caráter interpessoal de maneira a evitar formas errôneas no

desenvolvimento do mesmo no que se refere ao trabalho pedagógico do aluno.

Neste aspecto, a pesquisa ressalta que a educação brasileira apresenta variações

e evoluções em seu caminhar, em especial no que diz respeito ao trabalho com as

1 - Maura Olinda Ferreira: Licenciatura Plena em História pela Faculdade de Filosofia de, Ciências e Letras de Piraju. Licenciada em Geografia pela ISULPAR Instituto Superior do Litoral do Paraná.. Pós Graduada em: Metodologia do Ensino da Aprendizagem da História no Processo Educativo pela Faculdade de Educação “São Luis” de Jaboticabal. Pós Graduada em Especialização em Magistério da Educação Básica IBEPEX (Instituto Brasileiro de Pós Graduação e Extensão de Curitiba).2- Marco Aurélio Monteiro Pereira. Orientador UEPG Ponta Grossa Paraná. Mestre em História pela UFPR em Curitiba, Bacharel em Teologia pela FATESUL.Faculdade Presbiteriana de Teologia em Curitiba.

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disciplinas em sala de aula, em especial na área de História Romana Antiga.

Partindo- se desta premissa, houve a necessidade de um estudo para melhor

formular o desenvolvimento das aulas de História nas salas de 6º ano do Ensino

Fundamental.

Considerando- se que o tema em questão é de grande interesse para os

professores da área, bem como a constatação de que alguns ainda sentem- se

perdidos ao desenvolver o trabalho com a questão da História Romana Antiga, por

meio de filmes, houve a necessidade em buscar respostas sobre este aspecto de

trabalho e como o mesmo deva ser desenvolvido em sala de aula pelo professor.

Destacou- se neste estudo a importância do aprender através de filmes antigos,

características da História Romana Antiga., ressaltando- se que a pesquisa é o

melhor caminho para se chegar a um bom aprendizado, o que justificou a relevância

e a escolha do tema da pesquisa.

Nesse sentido, partiu- se da seguinte questão norteadora: Que ações

pedagógicas poderão ser adotadas para promover o interesse do aluno pela História

Romana Antiga, sem achar que a disciplina é enfadonha ou cansativa?

Visando analisar a questão do interesse do aluno pela área de História, esta

questão foi analisada e discutida pela pesquisadora com sua equipe pedagógica bem

como com colegas da mesma área no Colégio Estadual Monte Real E F M. na cidade

de Santo Antônio da Platina – Pr., onde procurou- se identificar as causas da falta de

interesse dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, a fim de promover a melhora

na qualidade da aprendizagem dos mesmos.

A efetivação da pesquisa mostrou a urgente necessidade de levar aos alunos

conhecimentos científicos sobre o tema, objetivando assim na presente exposição

apresentar dados teóricos e práticos sobre o aprendizado da História por meio de

filmes antigos visando o desenvolvimento do prazer em aprender sobre Roma Antiga.

Desta forma buscou- se na pesquisa uma metodologia fundamentada em

diferentes autores, que tratam de maneira específica a questão do ensinar através de

filmes antigos o contexto da História Romana Antiga, o que favoreceu o aprendizado

dos alunos em sala de aula.

O resultado evidenciado na pesquisa demonstrou a importância do

estabelecimento de estratégias pedagógicas que possibilitaram ao aluno um melhor

aprendizado, através de procedimentos e ações em sala de aula que fizeram toda a

diferença ao resgatar a questão da História Antiga de Roma.

O estudo sobre o tema possibilitou o conhecimento sobre a questão do ensino

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de História através de filmes antigos, proporcionando aos alunos a vivência dos

mesmos. Favoreceu ainda a busca de um ambiente agradável para desenvolver tal

aprendizado.

2- O ESTUDO DA HISTÓRIA ROMANA ANTIGA POR MEIO DE FILMES ANTIGOS.

Este capítulo tem como objetivo analisar o aprendizado através de filmes

antigos, em especial sobre a História da Roma Antiga, aprofundando seus conceitos,

causas e consequências bem como as ações necessárias para que este aprendizado

se de maneira satisfatória, prazerosa, constituindo o ambiente escolar como um local

de aprendizagem plena, porém, agradável.

A proposta deste projeto é abordar o cinema como uma das linguagens que

permeiam a transposição didática e prática epistemológica do saber histórico, por

meio da aplicação dessa linguagem midiática em sala de aula, nomeadamente na

disciplina História, na construção do conhecimento histórico sobre a sociedade

romana.

2.1 A HISTÓRIA E O CINEMA

As relações existentes entre a história e o cinema não são recentes, pois

datam do surgimento deste, há um século. No entanto, o seu estudo mais

aprofundado remonta há apenas três décadas e ainda se encontra longe de alcançar

uma situação de relativo conforto no que concerne à formulação de um arcabouço

teórico sólido. Todavia, avanços foram realizados, fixando alguns conceitos

fundamentais acerca dessa relação, que não podem ser ignorados pelo historiador ou

por qualquer cientista social que deseje pensar a história e o cinema dentro de uma

perspectiva histórico- dialética. Alguns desses conceitos dizem respeito ao

enquadramento do filme enquanto documento historiográfico e como discurso sobre a

história (NÓVOA, 2006). E é exatamente sobre esses dois enfoques que trata este

projeto, estabelecendo as fases de um aprofundamento progressivo. Mas,

evidentemente, esse corte não exclui a necessidade de se abordar outras questões

relativas à relação cinema- história — a exemplo do cinema visto como agente do

processo histórico —, visto que tais divisões são recursos da abstração, puramente

esquemáticos e não são, de forma alguma, estanques, sendo suas fronteiras

estreitas.

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Todo filme é um documento desde que corresponda a um vestígio do passado

remoto ou imediato, embora a historiografia aponte que são documentos a partir da

concepção da História pelo historiador e o valor essencial do documento, tornando- o

objeto de pesquisa e análise. As novas tecnologias de informação e comunicação

alteram a vida cotidiana dos indivíduos, bem como seu universo mental e mesmo

material. Isso está· levando o homem desse início de século a se utilizar destas novas

tecnologias para obter informações e não há dúvida que o audiovisual é uma das

principais fontes de conhecimento histórico para grande parte da população. Para

Rüsen (2001, p. 50-51), as orientações e os métodos da pesquisa histórica são

distintos das orientações e dos métodos de Ensino de História.

2.2 CINEMA E COMUNICAÇÃO

A origem do cinema está relacionada com a antiga necessidade do homem

em registrar o movimento, demonstrada pelo próprio surgimento da pintura na

Antiguidade. Pode- se dizer, entretanto, que a mais primordial tentativa de fazer algo

mais dinâmico, próximo à ideia de cinema, foi registrada na China por volta de 5000

a.C. Tratava-se de um teatro de sombras, no qual objetos recortados eram

manipulados para representar heróis, dragões e príncipes.

Os primeiros filmes da história eram bastante simples, filmados ao ar livre e se

resumiam em ficções e documentários. Entretanto, vale ressaltar que todas as obras

cinematográficas não tinham áudio, apenas a imagem. O cinema falado como

conhecemos hoje só foi possível a partir do desenvolvimento do som no final do

século XIX. A primeira obra com música e efeitos sonoros sincronizados foi “Don

Juan”, em 1926. A partir daí, os filmes sonorizados se consolidaram com facilidade.

Três anos depois, em 1929, mais da metade das películas norte-americanas já

contavam com a experiência da sonorização.

Segundo Circe Bittencourt (2004, p.353):

Os filmes não são registros de uma História da qual aconteceu ou vai acontecer,mas representações que merecem ser entendidas e percebidas não como diversão apenas, mas como um produto cultural capaz de comunicar emoções sentimentos e transmitir informações

De acordo com Mocellin (2002), no Brasil, intelectuais ligados à Escola Nova

como Fernando Azevedo, Afrânio Peixoto, Anísio Teixeira e Edgard Roquete-Pinto -

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também identificaram no cinema um forte potencial didático. Em discurso proferido

em sessão do Conselho Internacional de Educação para o Ensino, no Rio de Janeiro,

em agosto de 1963.

Segundo o autor acima citado, Anísio Teixeira ponderou sobre o papel do

cinema e dos meios de comunicação da educação:

Não somente a comunicação se fez assim universal no espaço, como também, com os novos recursos técnicos, se estendeu através do tempo, podendo o ho-mem em uma simples sessão de cinema visualizar as civilizações ao longa da História como sucede nos grandes espetáculos modernos em que a cultura antiga é apresentada de forma nem sonhada pelos mais ambiciosos historiadores do passado. Toda essa revolução dos meios de comunicação não poderia deixar de criar, em sua fase inicial, antes a confusão do que o esclarecimento, sobretudo porque esses meios não foram sequer conservados na posse dos grupos responsáveis pela educação do homem, como a escrita e a imprensa, por exemplo, de certo modo se mantiveram, mas se fizeram recursos para a propaganda e a diversão comercializada, quando não para o condicionamento político e ideológico do homem (TEIXEIRA, 1963).

A partir dos estudos destes precursores, muito mudou com relações ao uso

das mídias nas escolas do Ensino Fundamental, como forma de aprendizado para

nosso aluno na área de História. Destacou assim a necessidade de se buscar novas

metodologias pedagógicas que leve o aluno a ampliar seu conhecimento de forma

agradável.

Como notou Duarte (apud MOCELLIN, 2003), longe de tratar o cinema como

tão somente mais um recurso didático- pedagógico, a escola precisa assimilar a idéia

de que educação e o cinema são formas análogas de socialização: há um paralelo

entre as relações construídas entre alunos e professores e as relações construídas

entre expectadores e filmes.

2.3 O CINEMA, O PROFESSOR E A SALA DE AULA.

O filme se projeta como instrumento de socialização. O ato de ir ao cinema, e

assistir a um filme compartilhando aquele momento com outras pessoas, revelando

emoções, quer sejam risos, quer sejam lágrimas, interagindo com a tela e esta com

os espectadores faz deste momento, um vetor de troca de informações,

comportamentos e sentimentos. Também se torna objeto sociológico, já que enredos

são reflexos, via de regra, das sociedades que os forjaram. Embora reflita as nuances

do cotidiano e suas ideologias, nem sempre a película é fiel a esse reflexo, pois como

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a fotografia e as demais linguagens, o homem tem a capacidade de omitir, distorcer

ou fragilizar situações e personagens históricos com os usos e abusos da imagem ao

sabor de interesses econômicos, sociais, políticos ou culturais.

O professor deve estar atento a essa questão para que o aluno não tome a

projeção como uma verdade absoluta, esquecendo- se de relativizar tempo, espaço e

sujeito histórico. Os alunos podem estudar o filme como um testemunho da história e

das representações do passado, mas não limitar sua análise a esse documento, pois

os enredos articulam mais sobre presente ainda que seu discurso esteja situado no

passado.

Alguns professores, para não falar a maioria, tratam a exibição dos filmes como

um instrumento ilustrativo de temas ou como solução imediata para a falta de

planejamento do dia. Em História, essa condição se mantém, haja vista que a

profusão de produções épicas e temáticas são um enlevo para professores

tradicionalistas, ainda presos aos livros didáticos e pouco preocupados com a

capacidade analítica dos seus alunos e com a coerência dos filmes em relação aos

conteúdos propostos pela disciplina. Geralmente, esses docentes não fazem qualquer

tipo de planejamento ou apenas recebe- os da coordenação sem questionar seus

conteúdos e sequências didáticas. Diante dessa recorrente situação, as

possibilidades da prática se tornam limitadas e repetitivas. Fonseca alerta para essa

última questão: Com relação à operacionalização do trabalho em sala de aula,

acreditamos ser de extrema importância a preparação prévia do professor, ou seja,

ele deve ter domínio em relação ao filme e clareza total da inserção do mesmo no

curso, bem como dos objetivos e do trabalho a ser realizado após a projeção. (2004:

p. 181).

Exibir um filme para sala de aula não é uma atividade isolada. Na disciplina

histórica, estes devem ser tratados não como lúdicos, mas como fonte primária e real

do processo ensino aprendizagem onde o professor deve partir da imagem, das

imagens. Não buscar nelas somente ilustração, confirmação ou o desmentido de

outro saber que é o da tradição escrita (FERRO: 1989, p. 86). Fomentar o interesse e

uma postura crítica nos alunos são premissas para o professor de História. Tanto faz

o gênero.

Da comédia ao drama, sempre haverá uma análise a ser feita, e por traz desta,

um objetivo a ser alcançado pelo professor, que deve ter (…) sempre em mente um

conjunto de objetivos e metas a serem atingidas, procurando aprimorar os

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instrumentos de análise histórica e fílmica (NAPOLITANO: 2003, p. 79). A escolha do

filme é outro item importante a ser analisado pelo professor de história, com a ajuda

de algumas reflexões básicas: a faixa etária da turma, a linguagem utilizada no filme,

a duração, o gênero que melhor se adequada ao tema que está sendo trabalhado,

são algumas questões a serem levantadas antes de inserir uma película numa

sequência didática.

Levar o cinema para a sala de aula atenua o antigo método de só conhecer

História através da leitura de textos escritos, do conjunto de textos que formam livros

didáticos que, comumente, são os instrumentos de trabalho indispensáveis na visão

docente. Embora a redação e apresentação desses manuais estejam mudando

gradativa e lentamente, suas leituras continuam sendo enfadonhas se não forem

acompanhadas de outros subsídios para a compreensão da disciplina histórica.

As películas nos permitem contemplar paisagens, ouvir ruídos,emoções através dos semblantes dos personagens ou assistir a conflitos individuais ou coletivos. Sem desdenhar do poder da palavra, deve-se defender a capacidade de reconstrução de outros meios. (ROSENSTONE, 1998. p. 110)

A transposição didática aliada a uma metodologia que utiliza diversas

linguagens, amplia a visão do professor e lhe fornece subsídios reflexivos ativos

sobre um trabalho interdisciplinar e desalienante envolvendo as representações

culturais que adquirem significados e importância para a caracterização de povos e

sociedades.

Tratar questões históricas como: diversidade cultural, modos de produção,

trabalho compulsório, civilizações, a mentalidade de uma determinada sociedade,

gênero e tantas outras com a ajuda de vídeos bem escolhidos e analisados

previamente pelo professor, proporciona ao aluno uma compreensão infinitamente

maior dos conceitos e constrói sua percepção como sujeito histórico

Todo filme relata uma história, e partindo da premissa dos Annales, onde tudo

são fonte e documento que levam à História, então o filme também é documento de

pesquisa e reflexão epistemológica. Para revestir o vídeo desse caráter histórico e

alcançar os objetivos, o professor pode lançar mão de textos de apoio que

diretamente relacionados ao filme exibido podem ser muito úteis, dentre eles:

entrevistas com diretor e atores, críticas publicadas em jornais (NAPOLITANO: 2003,

p. 85), tornando mais fácil à visualização e interpretação do enredo.

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Toda imagem é histórica, na medida em que se produto de seu tempo e carrega consigo, mesmo que de forma indireta, sub-reptícia e muitas vezes inconsciente para quem a produziu, as ideologia as mentalidades, os costumes, os rituais e os u universos simbólicos do período em que foi produzido. (NÓVOA, 1998, p.10).

O filme não deve ser único elemento a ser utilizado pelo professor. Outras

linguagens cinematográficas também são importantes e facilitadoras. O aluno pode

compreender o contexto histórico com a ajuda da música, que geralmente está

concatenada com o momento histórico transmitido na película, se a história está

sendo narrada ou se é um monólogo, por exemplo. O cinema, apesar de todas as

suas peculiaridades e sendo campo fértil para a compreensão da História, peca ao

trazer apenas um recorte temporal, espacial e humano. Caindo nessa armadilha o

professor, já que este estabelece a relação de intermediação entre a projeção e a

cultura do educando, pode estar sendo reducionista e cair no abismal anacronismo,

julgando situações, valores e condutas de um momento histórico pelos parâmetros

presentes da sua cultura e sociedade; isso é muito recorrente nesta atividade. Por

isso, uma pesquisa deve ser feita antecipadamente, antes mesmo da sugestão e

apresentação do título a ser trabalhado pelos alunos.

Quando da exibição, os alunos devem ser preparados antecipadamente para

esta atividade, motivando- os a fazer uma análise seminal do enredo, dos

personagens, do contexto histórico, dos diálogos, da trilha sonora e das expressões

corpóreas dos atores e, a partir dessa reflexão, compreenderem que cada produção

tem as suas singularidades e permeabilidades:

(...) Para evidenciar o quanto os filmes estão impregnados de valores da época com base na qual foram produzidos (...) todo o esforço do professor pode ser no sentido de mostrar que, à maneira do conhecimento histórico, o filme também é produzido irradiando sentidos e verdades plurais. (PCN’S: 1998, p. 88).

Essa atividade traz para o aluno a visualização da imagem e através desta,

outros prismas enriquecedores, podendo identificar a linguagem que os personagens

utilizam no tempo histórico representado, bem como o figurino, que é revelador de

uma época, uma tendência ou uma cultura. Formações sociais, políticas e religiosas,

paisagens geográficas e históricas, em todos esses aspectos, o filme é revelador e

caminho facilitador para o aluno.

Para Ferro, o cinema é um testemunho singular de seu tempo, pois está fora

do controle de qualquer instância de produção, principalmente o Estado. Mesmo a

censura não consegue dominá- lo. O filme, para o autor, possui uma tensão que lhe é

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própria, trazendo à tona elementos que viabilizam uma análise da sociedade diversa

da proposta pelos seus segmentos, tanto o poder constituído quanto a oposição.

Dessa forma, pode- se afirmar que o "filme histórico", como detentor de um

discurso sobre o passado, coincide com a História no que concerne à sua condição

discursiva. Portanto, não é absurdo considerar que o cineasta, ao realizar um "filme

histórico", assume a posição de historiador, mesmo que não carregue consigo o rigor

metodológico do trabalho historiográfico.

3-DESENVOLVIMENTO DO PROJETO INTERVENÇÃO NA ESCOLA E DO

MATERIAL TEMÁTICO

A partir do presente estudo e tendo em vista o diagnóstico realizado na escola

de atuação, a Implementação do Projeto de Intervenção na Escola, foi concretizada e

promoveu ações estratégicas de intervenção no contexto escolar que muito

contribuíram para a resolução de problemas concretos como a falta de interesse pelo

aprendizado da História, atingindo a realidade prevista pelo professor pesquisador.

A proposta apresentada através de estudos teóricos, informações e sugestões

práticas, apontou para a necessidade de uma atualização teórica metodológica sendo

a mesma contínua, para os profissionais da área de História, contribuindo para que

estes possam desenvolver com mais afinco o trabalho com alunos em sala de aula.

Possibilitou aos alunos o contato com a pesquisa cinematográfica , permitiu a eles

uma nova possibilidade de aprender de maneira prazerosa e constante.

O material didático elaborado durante a pesquisa e utilizado no processo de

implementação na escola, possibilitou ao professor pesquisador materializar seu

saber pedagógico bem como consolidou a relação entre o pensar e o fazer sendo o

mesmo vivenciado plenamente no ambiente escolar escolhido para ser desenvolvido.

O presente estudo pedagógico, baseado em estudos teóricos e práticos,

proporcionou aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental uma melhor compreensão

sobre a questão do aprendizado da História Romana Antiga através do subsídio do

cinema em sala de aula, desenvolvendo o pleno interesses de todos os envolvidos

neste processo ensino- aprendizagem.

A produção Didático Pedagógica desenvolvida no formato de Unidade

Didática intitulada: O Ensino da História Romana por Meio de Filmes, demonstrou em

todos as suas Unidades, a relevância do trabalho desenvolvido com o tema cinema

em sala de aula, oportunizando aos alunos visualizar os filmes com um olhar

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diferenciado de pesquisa direta e reflexiva acerca do tema História de Roma Antiga.

O mesmo proporcionou aos alunos um aprendizado pleno e prazeroso. Este material

foi discutido e analisado com a Equipe Pedagógica da escola, Direção e alunos, bem

como pelo Grupo de Trabalho em Rede( GTR ) e percebeu-se com muita satisfação

e prazer o comprometimento dos educadores com a Unidade Didática desenvolvida.

Importantes foram as contribuições que surgiram durante a efetivação do

Grupo de Trabalho em Rede (GTR), realizado através dos recursos disponíveis no

ambiente Virtual MOODLE, podendo ocorrer a socialização das produções

desenvolvidas por intermédio das interações e debates entre os demais professores e

equipe técnico pedagógica da Rede Estadual de Ensino. Durante as interações

evidenciou-se o interesse dos professores participantes pelo tema exposto, pois, a

problemática do ensino de História no Ensino Fundamental faz parte do dia a dia de

muitos colegas em sala de aula. Diante das significativas discussões dos

participantes do GTR-2013 em torno das Temáticas apresentadas, surgindo assim,

relevantes contribuições quanto a aplicabilidade das propostas apresentadas em

outros ambientes escolares, a fim de ampliar as metodologias para o pleno

desenvolvimento do ensino da disciplina de História em seus vários contextos.

Evidenciou-se ainda, entre os colegas participantes do GTR 2013, a necessidade de

reverem suas metodologias pedagógicas para a promoção do aprendizado pleno de

seus alunos.

A execução do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, realizou- se

com os alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Monte Real E

FM., em Santo Antônio da Platina, através de atividades temáticas como

Questionamentos de senso comum sobre a História Romana Antiga, Análises de

filmes com conotação na História Romana Antiga como Quo Vadis, Gladiador e

Asterix e Obelix contra Cesar. Participaram das atividades um grupo de 31 alunos, a

carga horária de desenvolvimento do trabalho com os alunos foi de 32 horas, com

início em abril e término em maio de 2013. Foram utilizadas 32 horas para elaboração

dos materiais utilizados durante a execução dos trabalhos em sala de aula, num total

de 64( sessenta e quatro ) horas de implementação na escola com o público alvo.

A efetivação da aplicação das temáticas buscou respostas à problemática

levantada na pesquisa e identificou ações metodológica – pedagógicas que podem

ser utilizadas para promover um melhor aprendizado do aluno. Por este motivo o

desenvolvimento do trabalho com o grupo de alunos do 6º Ano proporcionaram

momentos de construção do saber, num processo de interação entre alunos e

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professor.

Utilizou-se como metodologia para realização da Implementação um trabalho

prático e teórico: pesquisas individuais e em grupos, estudos e análises de filmes

referentes a Roma Antiga, elaboração de murais, e relações interpessoais.

O tema desenvolvido proporcionou aos alunos, conhecimentos específicos a

respeito da História da Roma Antiga, fornecendo aos alunos subsídios para a

compreensão e aprendizado de questões histórica específicas, desenvolvendo nos

alunos a capacidade de conhecer e reconhecer o contexto da Roma Antiga. O estudo

realizado na turma do 6º Ano do Ensino Fundamental conscientizou os alunos da

importância em se buscar novos conhecimentos no contexto da área de História, bem

como ajudou os mesmos a solucionarem suas dúvidas escolares e que prejudicavam

seu aprendizado. Para operacionalização da Unidade Didática: O Ensino Da História

Romana por Meio de Filmes, observou- se alguns momentos importantes:

Primeiro momento: Contato com a Escola de Implementação

- Contato com a direção da Instituição de Ensino para apresentação da proposta

de trabalho e obtenção da autorização e apoio para o desenvolvimento da Unidade

Didática ;

- Apresentação do Projeto de Intervenção na Escola à toda comunidade escolar

do Estabelecimento de Ensino durante a Semana Pedagógica de fevereiro de 2013.

- Explanação para a Direção da escola sobre o desenvolvimento do trabalho com

os alunos do 6º Ano.

Segundo momento: Sensibilização do tema com os alunos do 6º Ano.

- Sensibilização e apresentação do tema: O Ensino Da História Romana por Meio

de Filmes, para alunos do 6º Ano.

- Definição das atividades a serem desenvolvidas num período de 32 horas.

- Dicas e informações sobre filmes que relatam a Roma Antiga.

Terceiro momento: Análise dos filmes Quo Vadis, Gladiador, Asterix e Obelix

contra Cesar. (ficha catalográfica em anexo)

- Questionamentos e discussões de senso comum sobre conhecimentos da

História da Roma Antiga;

- Assistir aos recortes dos filmes para eventual conhecimento da História da Roma

Antiga;

- Plenária sobre os vídeos assistidos

Quarto momento: Pesquisas dirigidas sobre Roma Antiga

- Organizar os alunos em pequenos grupos para que elaborem pesquisas sobre o

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tema em questão;

- Elaboração de mural com contexto Histórico da Roma Antiga : Gladiador.

- Análise de textos informativos levados pela professora PDE 2013

Quinto momento: Confecção e apresentação de vestimentas típicas da era

Romana Antiga:

- A confecção se deu através da pesquisa dos alunos sobre os costumes da época

e suas vestimentas.

- Após o termino das atividades alunos relataram que sentiram mais prazer em

aprender História de uma maneira diferente da tradicional que os obriga a ler textos e

mais textos, que aprenderam mais do que habitualmente aprenderiam.

Várias sugestões foram dadas pelos alunos para ações futuras dentre as quais

destacam-se: trabalho de confecção e exposição dos trabalhos em turmas mais

avançadas, elaboração de uma exposição de maquetes com os principais pontos

turísticos de Roma como o Coliseu.

Observou- se que o ambiente e o aprendizado melhorou e as relações

interpessoais estabelecidas tornaram- se mais motivadoras para o aprendizado deste

grupo de alunos em especial.

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho possibilitou- nos uma reflexão sobre o real aprendizado de

nossos alunos dentro da disciplina de História, dando- nos desafios possíveis de

serem superados para a melhor aquisição de conhecimento pelo aluno.

Os resultados alcançados na pesquisa demonstram que ensinar História ainda

é um grande desafio para muitos professores, e aprender é muitas vezes

desmotivador para o aluno. Aponta- nos a importância do professor estar em

constante reciclagem a fim de desenvolver uma melhor forma de aprendizagem para

seu aluno. Torna-se importante que o professor tenha motivação e queira inovar seu

ensinamento através do uso correto de filmes em sala de aula. Visando a satisfação

do aluno em aprender algo com prazer.

Nossa intenção ao abordarmos o aspecto do trabalho com cinema em sala de

aula na disciplina de História, buscou desenvolver no aluno o interesse pela pesquisa

e por acontecimentos reais que podem ser evidenciados através de filmes, em

especial da História Romana Antiga, levando os mesmos a descobrirem novos

conhecimentos e ampliação da vontade de estudar. Ao divulgar o trabalho com

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cinema em sala de aula pretendemos mostrar a eles outras práticas pedagógicas

possíveis no aprendizado de História, levando- os a compreender que bons

resultados são possíveis.

Dessa forma acreditamos que o estudo realizado trouxe resultados

significativos, pois demonstrou que a oportunidade de conhecer novos meios para se

aprender fará muito bem aos alunos em sala de aula, não dependendo somente de

uma parte mas sim, de ambos para um efetivo processo ensino- aprendizagem. È

necessário investir no desenvolvimento de novas tecnologias e procedimentos de

estratégias de incentivo a fim de repassar os conhecimentos necessários aos alunos,

melhorando assim, seus conhecimentos.

Assim, contribuir para a melhoria do aprendizado dos alunos no que se refere

a disciplina de História, através de medidas preventivas, novas metodologias

pedagógicas, no ambiente escolar, é o começo para que este ambiente se constitua

num espaço de prazer, levando o aluno a manter o interesse pelo estudo de forma

plena e feliz.

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ANEXO 1

Filme Gladiador

O ano é 180 e o general romano Máximo (Russel Crowe), servindo ao seu imperador Marco Aurélio (Richard Harris), prepara seu exército para impedir a invasão dos bárbaros germânicos. Durante o combate, Máximo fica sabendo que Marco Aurélio, já velho e ciente de sua morte, quer lhe passar o comando do Império Romano. A trama onde Cômodo (Joaquim Phoenix), filho do imperador, mata o pai, assumindo o comando do Império, não é historicamente verídica. Na verdade, Cômodo assumiu quando seu pai morreu afetado por uma peste, adquirida durante uma nova campanha no Danúbio. Enquanto Cômodo assume o trono, Máximo que escapa da morte, torna-se escravo e gladiador, travando batalhas sangrentas no Coliseu, a nova forma de divertimento dos romanos. Máximo, disposto a vingar o assassinato de sua mulher e de seu filho, sabe que é preciso triunfar para ganhar a confiança da plateia. Acumulando cadáveres nas arenas o gladiador luta por uma causa pessoal, de forma quase que solitária e leva benefícios ao povo, submetido pela política do "pão e circo".

Retirado_de:http://www.vivacinema.com.br/filmegladiador.

Ano de lançamento -2000

Diretor: Ridley Scott.

Atores principais: Russell Crowe/ Joaquim Phonexis/ Connie Nielsen

Filme Quo Vadis

Os cristãos , durante século, foram discriminados e perseguidos pelos romanos, para posteriormente serem aceitos, quando o Èdito de Milão publicado em 313 pelo imperador Constantino, concedeu liberdade de culto. Décadas depois, o Imperador Teodósio Oficializava o Cristianismo como religião do Império, publicando o Edito de Tessalónica em 390 . Graças ao trabalho do apóstolos, o cristianismo difundiu-se pelo império romano, principalmente entre as camadas mais pobres. A recusa dos cristãos em adorar os deuses pagãos e o imperador levou as autoridades a promover uma intensa perseguição aos fiéis, que durou cerca de três séculos. A perseguição produziu muitos mártires, entre os cristãos. Impedidos de manifestar sua fé, os mesmos tinham que se reunir secretamente nas catacumbas. O filme Quo Vadis retrata o período do Imperador Nero, que era extremamente violento e desequilibrado. Mandou assassinar sua mãe Agripina e seu meio irmão Britânico. Arruinou as finanças do estado. Perseguiu violentamente os cristãos, e com a ideia de construir uma Roma Moderna , mandou incendiar a cidade e colocou os cristãos em cruzes, queimando-os vivos. Com a revolta causada por esse ato, Nero tirou a própria vida.

Retirado_de:http://www.vivacinema.com.br/filmequovadis

Ano: 1951

Diretor: Mervyn LeRoy

Principais personagens

• Nero : imperador romano. Além de descrevê-lo como um déspota sanguinário, o romance busca ridicularizar sua pretensão de ser um grande artista (músico e poeta), bajulado por sua corte de áulicos. Teria mandado incendiar Roma apenas para inspirar-se e compor um poema épico.

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• Petrônio : patricio romano, poeta, epicurista e esteta, membro da corte de Nero, onde era tido como "árbitro da elegância", por seus gostos e conduta refinados. Na obra, ele é tio de Marco Vinício.Filme Asterix e Obelix contra Cesar

O governador romano Detritus (Roberto Benigni) tinha uma missão que era a seguinte: obrigar os gauleses a pagar impostos. Mas uma aldeia resiste ao pagamento dos impostos: a aldeia onde vivem Astérix e Obélix. E os soldados romanos que o tentavam fazer, eram devolvidos em 'velocidade expresso' pela força dos gauleses.

Detritus descobre que a força dos gauleses advém duma poção mágica e... pensa em apoderar-se dela para tomar o lugar de César. Numa reunião de druidas, Detritus consegue raptar Panoramix, o druida da aldeia. Astérix e Obélix vão ao acampamento romano e conseguem libertar o druida e um outro prisioneiro, mas já Panoramix tinha sido obrigado a preparar a poção mágica para Detritus. Os romanos, com a poção mágica, preparam-se para arrasar a aldeia e o druida vai ter que criar uma nova e mais potente poção mágica. A festa vai começar... tanto mais que os gauleses descobrem que o prisioneiro libertado que trouxeram para a aldeia é nada menos que Júlio César.

Retirado_de:http://www.vivacinema.com.br/filmeasterixeobelix

Ano: 1999

Diretor:Claude Zibi

Artistas principais.

Christian Clavier (Astérix)

• Gérard Depardieu (Obélix) • Roberto Benigni (Lucius Detritus) • Michel Galabru (Abracurcix) • Claude Piéplu (Panoramix) • Laetitia Casta (Falbalá) • Gottfried John (Júlio César

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5-REFERENCIA

BIGGS, Asa. BURKE, Peter. Uma história social da Mídia. Rio de Janeiro. Zahar, 2006.

BITTENCOURT, Circe, O saber Histórico em sala de aula. São Paulo, Contexto: 2003.

__________. O Ensino de História Fundamentos e Métodos. São Paulo, Cortez: 2004.

BURKE, P. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

FERRO, Marc. Cinema e história. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1992.

GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais. Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre. Artes Médicas, 1997.

LIMA, Carlos Adriano F. de. Reflexões sobre a relação história e cinema Questões e Debates, Curitiba, História/UFPR, n. 20/38, jan./jun. 2003. MARTIN, M. 1963. A linguagem cinematográfica. Belo Horizonte: Itatiaia. MOCELLIN, R. O cinema e o ensino da História. Curitiba: Nova Didática, 2002. MORETTIN, E. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. In: História. Quando o historiador deixa de assistir e começa a analisar: NOVA, C. 1996. O Cinema e o Conhecimento da História. In: O Olho da História: revista de história contemporânea. Salvador, v.2, n. 3. PARANÁ. DIRETRIZES. CURRICULARES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. CURITIBA: SEED, 2006. RÜSEN, John. Razão histórica. Teoria da história, os fundamentos da ciência histórica. Brasília: UNB, 2001.

DUARTE, R. Cinema & Educação: refletindo sobre cinema e Educação. Coleção Temas & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.