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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDEEQUIPE PEDAGÓGICA DO PDE
REGINA DE OLIVEIRA GUILHERME
A TRANFORMAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: OS ALUNOS COMO AGENTES FORMADORES E TRANSFORMADORES DESTE ESPAÇO.
NOVA LONDRINA2011
11
REGINA DE OLIVEIRA GUILHERME
A TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: OS ALUNOS COMO AGENTES FORMADORES E TRANSFORMADORES DESTE ESPAÇO.
O caderno pedagógico a ser apresentado a SEED/SUEDPR como requisito para o cumprimento das atividades previstas para a implementação de atividades didáticas metodológicas no Colégio Estadual Ary João Dresch, para as séries do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Geografia, História e artes no III período do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE do Estado do Paraná, 2011.
Orientadora: Prof. Fernanda Perdigão da Fonseca Toniol.
PARANAVAÍ 2011
22
IDENTIFICAÇÃO
a) Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá – UNESPAR –
Campus de Paranavaí.
b) Professor Orientador Professora Fernanda Perdigão da Fonseca Toniol
c) Professor PDE: Regina de Oliveira Guilherme
d) NRE: Loanda.
e) Área de disciplina: Geografia
f) Título da Produção Didático-Pedagógico: A transformação do espaço geográfico: Os
Alunos Como Agentes Formadores e Transformadores do Espaço Geográfico.
INTRODUÇÃO
A elaboração deste material didático-pedagógico faz parte do projeto maior intitulado
“A Transformação do Espaço Geográfico: Os Alunos como Agentes Formadores e
Transformadores deste Espaço: a elaboração de uma unidade didática”, fruto do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, e será desenvolvido no Colégio Estadual Ary João
Dresch, município de Nova Londrina.
O caderno pedagógico desenvolvido neste projeto constitui-se de textos apresentando
ao final, sugestões de atividades para serem aplicadas pelos professores junto aos alunos.
Para a consecução deste material foi realizado, num primeiro momento, um breve
levantamento histórico regional a partir, principalmente, de informações obtidas com
moradores pioneiros do município. Este resgate se constitui em um material bastante
relevante visto que remete aos educandos e educadores, sua realidade local de forma bastante
descontraída e verídica. Além disso, tais informações auxiliam ainda no fomento de uma
questão de suma importância que é aqui lançada como base deste projeto, a formação do
senso de cidadania através do conhecimento do seu espaço de vivencia. É aqui entendido que
a escola apresenta um papel fundamental como alicerce destas bases e deve assim
acompanhar as questões pertinentes a fim de contribuir para a reversão de tantos desarranjos
de ordem natural através do conhecimento deste espaço.
Cabe aqui salientarmos que os anos escolares são um marco significado na vida dos
educandos, visto que é no ambiente escolar que se pode direcionar com mais eficácia a
educação com vistas para a democracia e solidariedade, indicando ao jovem um caminhar
com equilíbrio e respeito às instituições (família, igreja, escola e estado de direito).
33
Neste sentido é que se entende a necessidade apresentada por crianças e jovens do
apoio e direcionamento da escola no processo não apenas de ensino-aprendizagem, mas
também e fundamentalmente, de formação de indivíduos que possam posicionar-se de
maneira crítica, responsável e que compreendam a cidadania como participação social e
política. Neste âmbito, a o conhecimento da história do seu município, apresenta-se como
uma ferramenta de grande importância no processo de conscientização e socialização dos
indivíduos, levando-os a perceberem-se como integrantes, dependentes e agentes
transformadores do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,
contribuindo assim ativamente para a melhoria do espaço vivido e ocupado.
Analisada esta gama de informações e conhecimentos e dada a problemática exposta
é que surgiu o interesse de desenvolvimento do presente projeto que prevê dentro de um
quadro de atividades, pesquisa relacionada ao tema e elaboração de material didático, que
será desenvolvido junto aos alunos do Colégio Estadual Ary João Dresch. Tal atividade tem
como finalidade maior, aliar a prática às questões teóricas dinamizando o aprendizado e
acima de tudo desenvolvendo junto aos alunos o senso de cidadania e consciência do espaço
ocupado pelos mesmos para que venham a se tornar cidadãos conscientes de que o homem só
poderá usufruir de qualidade de vida quando se enxergar como um ser integrado à natureza.
Em busca de reverter este quadro entende-se a necessidade de conscientizar os
alunos, aproveitando o seu caráter formativo para aplicar no cotidiano das mesmas uma
formação concreta de conhecimento do espaço do município. Assim, o professor ao trabalhar
com seus alunos os conteúdos pertinentes a sua área de formação, poderá explorar diversas
temáticas de forma que construa junto aos educandos a noção de importância da cadeia
produtiva natural.
Neste contexto, visto os tantos desarranjos provocados na natureza, o intuito maior é
a construção de um projeto de vida diferente, descobrindo caminhos pavimentados por idéias
geradoras de qualidade de vida, estimulando nas crianças a vontade de aprender, o respeito
do seu espaço ocupado e vivenciado vendo assim crescer com valores éticos, com justiça
social, igualdade e cidadania.
A idéia central do projeto visa formar um homem que conheça o se espaço de
vivencia e se reconheça como agente transformador deste espaço, que tenha uma consciência
crítica.
É neste sentido que foi desenvolvida para este projeto uma estratégia de ação que
contará com pesquisas junto aos moradores da cidade, análise de fotos e mapas do município
estudado, sendo que a partir desta ação será disponibilizada ao corpo docente da escola e a
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comunidade escolar como um todo, uma gama de desdobramentos e atividades vinculadas a
temática da ocupação deste espaço geográfico.
Neste contexto, os professores poderão desenvolver um trabalho de caráter
interdisciplinar levando assim em consideração a complexidade do real e a necessidade de se
considerar a teia de relações entre os seus diferentes aspectos. As atividades sugeridas neste
projeto estão direcionadas, mas não estanques, às disciplinas vinculadas as ciências humanas
e geográficas, história e artes, abrindo um leque de infinidades de assuntos pertinentes.
Por estas e outras experiências é que se considera aqui a importância do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, no sentido em que cada professor da rede pública
tenha a oportunidade de participar da transformação da educação no Estado do Paraná em
uma educação capaz de trabalhar com temas relevantes como o espaço ocupado pelos
homens e outros tantos que nos preocupam no dia-a-dia da caminhada escolar.
Este projeto somente é um começo, podendo outros professores promover outros
avanços relacionados à temática.
A esperança é a de que possamos cumprir com a legislação dando o primeiro passo
para um caminhar mais consciente em busca de um futuro melhor, despertando a consciência
e respeito para com o espaço ocupado pelos mesmos na formação da cidadania.
Daqui em diante, espera-se que a escola releve com merecido destaque a importância
da ocupação do espaço pela comunidade escolar, remetendo sempre que tiver oportunidade a
visão de que o homem é parte desse espaço e que não poderá ser dissociado do mesmo.
Assim, quando o professor estiver trabalhando os conteúdos de sua disciplina é
esperado que permita que os limites do cotidiano sejam superados e que os alunos se vejam
como sendo parte de um mundo vivo como um todo, para melhorar a sua qualidade de vida.
Assim, são inúmeras as razões e motivos para que este projeto seja implementado na
escola, contribuindo para que os educandos conheçam o seu município e se reconheçam
como agentes transformadores deste espaço.
Quando o professor dentro de suas disciplinas constrói conhecimentos, elevando o
entendimento para a prática diária de seus alunos, assim estando não apenas de acordo com a
legislação atual, mas principalmente com a demanda que o meio ambiente e a sociedade em
geral necessitam para sobreviver.
- O que você entende por espaço geográfico? Discuta com o grupo e formule um
conceito sobre o tema:
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ESPAÇO GEOGRÁFICO
O espaço geográfico é o conjunto de paisagens resultantes de fenômenos naturais e da ação
humana, ela é constituída por elementos naturais, culturais e invisíveis. Cada espaço pode ter
diferentes formas ou funções, conforme a atividade que nele se desenvolve, por exemplo:
lazer, comércio, moradia, etc.
foto 1- estudo das relações entre espaço e sociedade
(http://www.google.com.br - acesso em 29/07/2011)
Os espaços ocupados pelos seres humanos constituem o objeto de estudo da geografia: O
espaço geográfico construído e reconstruído permanentemente pelo trabalho humano e pela
natureza.
Os elementos que constituem o espaço geográfico, são representações que determinam as
relações entre os indivíduos e o meio em que vivem. Essas representações mostram como a
sociedade é estruturada, as relações de poder e de controle, e as desigualdades que definem
os padrões de apropriação do espaço ocupado.
O arranjo do espaço geográfico exprime o “modo de socialização” da natureza. Tal o
modo de produção, tal será o espaço geográfico. O processo de socialização da
natureza pelo trabalho social, ou seja, a transformação da história natural em história
dos homens ( ou a história dos homens em história natural) implica uma estrutura de
66
relações sob determinação do social. Ele é essa estrutura complexa e em perpétuo
movimento dialético que conhecemos sob a denominação de espaço geográfico.
O espaço é a sociedade vista como sua expressão material visível. A sociedade é a
essência, de que o espaço geográfico é a aparência. (Moreira,1988 p.35).
A TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Foto 2 - As relações de trabalho no Brasil
(http://www.google.com.br - acesso em 29/07/2011)
O espaço constituído pelos homens, está sempre em transformação pelas ações dos
grupos sociais que o ocupam, esses espaços e agem como transformadores desse espaço,
construindo e espontaneamente, no caso do Brasil, tanto no campo, como na cidade, essa
organização espacial foi construída pelos ciclos econômicos que regularam essa organização
dinâmica.
As transformações sociais, estão sempre acompanhadas por mudanças na produção
do espaço. As relações sociais que predominaram no passado deixaram muitas marcas, as
quais permanecem até hoje, mais ou menos modificadas pelas ações da sociedade atual, isso
fica claro quando observamos com atenção a paisagem do lugar onde moramos e percebemos
as transformações ao longo do tempo.
No Brasil, as grandes propriedades rurais, são resquícios do período colonial, onde
era utilizada a mão- de- obra escrava. Com as mudanças nas relações sociais, com a
utilização do trabalho assalariado, as formas de aquisição da terra mudaram, mas ainda
podemos perceber que a concentração fundiária persiste.
Essa situação pode ser percebida através do seguinte texto:
77
Até a época da concessão da primeira carta de sesmaria no Paraná, em 1614, todo o
espaço paranaense se constituía em propriedades públicas sob o domínio da coroa
portuguesa. [...]
Essa forma de transferência da forma pública para a forma particular, no caso
paranaense foi altamente facilitada e até estimulada pela coroa portuguesa. Bastava
que o beneficiário desfrutasse de boa situação econômica e financeira, concordasse
em pagar regularmente o dízimo à ordem de custos e tivesse livre transito nas esferas
do poder dominante para requerer e fazer jus a extensas áreas, sob a única condição
de se estabelecer com morada habitual e cultura efetiva na área conquistada no prazo
de cinco anos. De maneira geral, quem pleiteava sesmarias no Paraná via no acesso á
terra apenas uma forma de poder ou ascensão política, desvinculado de qualquer
interesse voltado à exploração econômica da terra conquistada. (Serra, 1991 p. 44 –
45).
Observando as duas imagens que dizem respeito ao espaço geográfico inseridas
no texto faça um texto descrevendo como é a participação humana nesse processo:
COLONIZAÇÃO DO NOROESTE DO PARANÁ
A colonização do noroeste do Paraná ocorreu a partir da colonização da região norte:
o norte velho, o novo e o norte novíssimo (região noroeste).
“O norte que velho que se estende do rio Itararé até a margem direita do rio
Tibagi; O norte novo, que vai até as barrancas do rio Ivaí e tem como limites, a
oeste, a linha traçada entre as cidades de Terra Rica e Terra Boa; e o norte
novíssimo, que se desdobra dessa linha até o curso do rio Paraná, ultrapassando o
rio Ivaí a abarca toda margem direita do rio Piquirí” ( Companhia Melhoramentos
Norte do Paraná, 1977, p. 35).
O processo de ocupação ocorreu com a valorização do café e a busca de novas terras
para o plantio, porém, o período de predomínio das lavouras cafeeiras foi curto nessa região.
Muitos municípios do noroeste passaram por tempos difíceis com o fim do ciclo do
café, no caso da área de domínio do arenito caiuá, a modernização não ocorreu como em
outras regiões do Paraná, com a cultura de grãos (soja, milho, trigo), ela abriu espaço para
outras culturas como: a cana, a mandioca e o pasto.
- Conhecendo o processo de colonização do Noroeste do Paraná, fale sobre a origem da
grande propriedade no Estado.
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A OCUPAÇÃO DO NOROESTE DO PARANÁ
O processo de ocupação resultou da organização de diferentes sociedades, passando
por processos históricos diferentes.
O processo de ocupação oficial foi proporcionado desde os primeiros governos da
nova província, desmembrada de São Paulo, desenvolvendo políticas de incentivo ao
povoamento do território e o desenvolvimento da agricultura, para atrair os imigrantes
estrangeiros, nesse contexto, o Estado preocupado com a forma como as terras estavam
sendo apropriadas, estabeleceu uma nova ordem na ocupação, concedendo a grupos
empresariais o encargo de organizar e estruturar o espaço da região noroeste.
“A fórmula de resolução do problema foi a mudança da política agrária, o
fortalecimento a formação de empresas colonizadoras. Conceder terras empresas,
para que estas, mediante a especulação com sua venda em condições remuneradoras,
compensassem o investimento com a abertura de estradas. O programa político, para
facilitar a colonização era favorecer quem tivesse capitais, já que o estado não
dispunha. Tratava-se de incentivar a colonização dirigida. ( Cancian, 1981 p. 118).
Esse tipo de colonização propiciou o acesso a terra para aqueles que possuíam poucos
bens. O atrativo eram as facilidades oferecidas pelas companhias: Pequenos lotes, baixos
preços e pagamentos prolongados, também ofereciam toda infra-estrutura par quem desejasse
derrubar as matas para o cultivo. Essa região é denominada norte novíssimo pelo IBGE
(1968), em virtude desta região ter sido a última a ser incorporada ao processo de ocupação
do norte do Paraná.
A Companhia de Terras Norte do Paraná e posteriormente A Companhia
Melhoramentos Norte do Paraná, ocupam papel de destaque nesse processo.
A Formação Arenito Caiua, constitui uma das principais unidades litológicas que predominam na região No-roeste do Paraná. Os solos derivados desta formação geológica apresentam, de forma geral, características mais friáveis e frágeis, por sua constituição predominantemente arenosa.
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- No processo de ocupação do noroeste do Paraná houve influência de várias pessoas
que vieram de vários locais do nosso país. Nesse contexto faremos algumas perguntas a
pessoas conhecidas como “pioneiras no município”:
QUESTÕES PARA ENTREVISTA COM OS PIONEIROS DO MUNICIPIO
* Em que ano a família veio para nova londrina?
* De onde vieram cidade ou estado?
* Como era essa região na época?
* Quando chegaram compraram terra ou foram empregados?
* Qual era a condição da família: empreiteiro
( ) porcenteiro ( ) proprietário ( ) outro
( ) qual: _______________
* Como foi a aquisição das terras?
* De quem compraram?
* Como foi a derrubada da mata?
* Qual a importância do café nesse processo?
* Como conseguiram pagar as terras?
* Tinham empregados?
* Quando pararam de produzir café?
* Passaram por dificuldades financeiras?
* Atualmente possuem propriedade na região?
* Como entende a paisagem do município?
- Com estes dados monte um gráfico demonstrando de onde vieram os colonizadores do
Município e qual a estrutura fundiária apresentada.
MUNICÍPIO DE NOVA LONDRINA: O ESPAÇO GEOGRÁFICO ONTEM E HOJE
A companhia imobiliária Nova Londrina, com o fim de lotear e colonizar a Gleba Paranapanema
e terras adjacentes efetivou em 1952, o lançamento dos trabalhos preliminares do povoamento,
construindo diversas casas e trazendo colonos de todos os pontos do país, predominavam nesse rush
1010
histórico, o elemento gaúcho, trazendo usos, costumes e tradições. A designação Nova Londrina adveio da
cidade co-irmã, Londrina.
Aniversário: 15 de Março
Fundação: 1956
Gentílico: Nova-londrinense
Prefeito: Dornelis José Chiodelli (DEM) (2009 – 2012)
Localização
Unidade federativa: Paraná
Mesorregião: Noroeste Paranaense IBGE/2008 [1]
Microrregião: Paranavaí IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes: Diamante do Norte, Itaúna do Sul, Marilena, Loanda, Guairaçá e estado de São Paulo.
Distância até a capital: 575km km
Características geográficas
Área: 269,389 km²
População: 12.898 hab. est. IBGE/2009 [2]
Densidade: 49,7 hab./km²
Clima: SubTropical Cfa
Fuso horário UTC-3tabela 1 – características de Nova Londrina
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
1111
Foto 3 - Brasão de Armas de Nova Londrina
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
Foto 4 -Bandeira de Nova Londrina
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
COLONIZAÇÃO
Foto 5-Início da construção de Nova Londrina 1950-1951
Foto 6 - Primeiras fotos de Nova Londrina
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
1212
Assistir ao Vídeo Nova Londrina na década de 1950, perceber as diferenças
encontradas no vídeo e a realidade vista hoje, destacando suas impressões.
disponível em http://www.youtube.com/watch?v=Tg8glvhiiEc
Os primeiros colonizadores oficiais de terras que constituem hoje o território de Nova
Londrina, devem ser considerados José Volpato e sua família que eram proprietários de uma
área de mais ou menos 25.000 alqueires de terras, situadas dentro da gleba Areia Branca Do
Tucum, às margens do rio Paraná, nas proximidades do Porto São José. Foi, portanto, a
família Volpato que abriu as primeiras picadas na mata virgem, colocando Marilena e depois
Nova Londrina em contato com os demais centros civilizados do Norte Paranaense e, por seu
intermédio dos núcleos nascentes de Loanda, Santa Isabel do Ivaí e Santa Cruz de Monte
Castelo.
Foto 7 - Vista de Nova Londrina em 1951
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
A partir de 1950, com o espantoso desenvolvimento de Paranavaí, elevado a distrito
em 11 de março de 1949, as terras das diversas regiões do novo e progressista distrito
passaram a ser grandemente solicitadas. Entusiasmado com a grande procura das terras da
região, um grupo de colonizadores reunidos em Londrina, resolveram fundar a Imobiliária
Nova Londrina Ltda, com o fim de lotear e colonizar a Gleba Paranapanema e terras
adjacentes, localizadas no então distrito de Paranavaí, município de Mandaguari.
1313
Foto 8 - População de Nova Londrina em 1951
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
Figurava como diretores da empresa imobiliária os senhores Silvestre Dresch,
Armando Valentim Chiamulera, Leopoldo Lauro Bender, Ewaldir Bordin e Salin Zaidan. A
firma foi imediatamente registrada na junta comercial do Paraná sob o número 19.884, em 03
de agosto de 1950. Entretanto, somente em outubro de 1951 é que foram dados os primeiros
passos efetivos para o início da colonização, com a efetivação dos trabalhos preliminares do
povoamento. Diversas casas foram construídas pela companhia, o que lhe permitiu
considerar fundada a nova cidade. Assim, ficou sendo considerado como data da fundação o
dia 20 de outubro de 1952. A companhia foi conseguindo trazer colonos de todos os rincões
do Brasil e também de fora do Brasil.
Para caracterizar a colonização do município e compreender seu processo, é
necessário conceituar o termo colonização, para definir esse termo, pode-se recorrer a
diversos autores que procuraram associar outras dimensões, a esse processo como as relações
sociais.
“O processo de colonização é toda atividade oficial ou particular, destinada a
promover o aproveitamento econômico da terra, pela sua divisão em lotes ou
parcelas de tamanho equivalente no mínimo, ao de uma propriedade familiar (de
colonos ou parceleiros) ou sob a forma de cooperativa”. (Assumpção, 1996 p. 51).
O processo de colonização de Nova Londrina devido a sua posição geoeconômica passou por
questões entre posseiros e os legítimos donos da terra como ocorreu em 1952, no local mais
1414
tarde denominado Casa Queimada onde João Alves da Rocha Loures e José Volpato
disputavam o direito de propriedade.
Foto 9 - Prédio do escritório da Imobiliária Nova Londrina
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
Segundo Silva, 2005 o processo de colonização, é um processo social complexo, com
dimensões distintas: espacial e temporal, onde interagem forças sociais em conflito e assim,
produzem relações sociais.
A dimensão espacial tem relacionamento com a região de origem do colonizador e
com o lugar onde ele vai se estabelecer, levando em consideração o processo histórico da
época em que ocorrem essas migrações.
Foto 10 - Publicação no Diário Oficial da União do Decreto de criação do Município de
Nova Londrina em 1954
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
1515
Segundo os dados do censo IBGE cidades (2000), elevado a categoria de Município e
Distrito com a denominação de Nova Londrina, pela lei estadual número 253, de 26/11/1954,
desmembrado de Paranavaí. Sede no atual município de Nova Londrina (ex-povoado),
constituído de dois distritos: Nova Londrina e Marilena,desmembrado do município de
Paranavaí. Instalado em 07/01/1956.
Em divisão datada de 01/VII/1955, o município é constituído de dois distritos: Nova
Londrina e Marilena.
Pela lei estadual número-3554, de 07/02/1958, é criado o distrito de Itaúna do Sul
(ex-povoado) e anexado ao município de Nova Londrina.
Pela lei estadual número- 3715, de 20/06/1958, é criado o distrito de Diamante do
Norte, desmembrado do distrito de Itaúna do Sul e anexado ao município de Nova Londrina.
Em divisão territorial datada de 01/VII/1960, o município é constituído de quatro
distritos: Nova Londrina, Diamante do Norte, Itaúna do Sul e Marilena.
Pela lei estadual número- 4552, de 25/01/1961, desmembra do município de Nova
Londrina, o distrito de Itaúna do Sul. Elevado a categoria de município.
Pala lei estadual número- 4778, de 09/11/1963, desmembra do município de Nova
Londrina, o distrito de Diamante do Norte. Elevado a categoria de município.
Em divisão territorial datada de 01/01/1979, o município é constituído de três
distritos: Nova Londrina, Cintra Pimentel e Marilena.
Pela lei estadual número-5678, de 10/10/1967, o distrito de Marilena é desmembrado
do município de Nova Londrina. Elevado a categoria de município.
Em divisão territorial datada de 01/I/1979, o município é constituído de dois distritos:
Nova Londrina e Cintra Pimentel.
1616
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14/05/2001 (IBGE-CIDADES).
Foto 11 - Vista Aérea de Nova Londrina Atualmente
(http://www.novalondrinaonline.com.br - acesso em 29/07/2011)
-Observe o trajeto de sua casa até a escola, identificando e registrando os elementos como:
ruas, estabelecimentos comerciais, construções, carros, transporte coletivo, arborização,
limpeza, coleta de lixo etc.
- No mapa político do Município, localizar o bairro em que você mora, sua casa e o trajeto até a escola, e realizar as atividades a seguir:
* Onde se localiza o seu bairro em relação a cidade? Quais são os limites do seu bairro? Fica próximo ou distante do centro?
* Faça um desenho destacando sua casa, sua escola e os pontos que lhe chamaram atenção neste trajeto.
* Você conhece sua cidade?
* Existem bairros industriais? Onde se localizam as indústrias?
* Quais as áreas onde predominam os estabelecimentos comerciais?
* Elabore um texto descrevendo a paisagem da cidade, destacando como era no ano passado e como é hoje?
1717
Assistir ao Vídeo Nova Londrina 60 anos de História disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=7Wek0Rl6R00&feature=related- - acesso em 29/07/2011)
Posteriormente fazer discussão a respeito das mudanças ocorridas neste espaço ao
longo do tempo, e relatar essas ocorrências em um texto elaborado por equipes.
CANA DE AÇÚCAR
Foto 12 - Plantação de Cana-de-açúcar
(http://www.google.com.br - acesso em 29/07/2011)
A cana- de- açúcar (Sacharum officinarum), originária da Ásia, é uma gramínea semi
perene, cujo caule chega a medir seis metros de altura, rica em sacarose, amplamente
utilizada na alimentação humana (açúcar), animal (ração) e como matéria-prima para a
indústria. Utilizando-se tecnologias química e biotecnológica é possível obter desta gramínea
diversos derivados (atualmente são comercializados mais cem subprodutos da cana no
mundo).
1818
Destaca-se seu potencial de gerar energia em nível superior a capacidade para obtê-
la, além de deter elevada capacidade de fotossíntese e, portanto contribuir para
atenuar o efeito estufa. (ICIDICA, 1999, p. 4).
A cana-de-açúcar no Paraná, com a decadência da cafeicultura, surge como
alternativa para a crise, somando a isso, a expansão natural das lavouras que atingiam a
fronteira do Paraná a partir de São Paulo, estes fatores ganham impulso com a segunda fase
da implantação do PROALCOOL, que estimulou a produção de álcool hidratado e a
expansão das destilarias voltadas exclusivamente para a sua produção.
Foto 13 - Queimada da cana-de-açúcar antes da colheita
(http://www.google.com.br - acesso em 29/072011)
Foto 14 - Colheita manual da cana-de-açúcar
(http://www.google.com.br - acesso em 29/07/2011)
Nesse contexto, podemos destacar o papel das entidades representativas da
agroindústria canavieira, que ganharam destaque a partir da implantação do PROALCOOL,
como: a Associação dos produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná (ALCOPAR),
em atividade desde 1981; Sindicato da Indústria e Fabricação de Álcool do Estado do Paraná
(SIALPAR), reconhecida pelo Ministério do Trabalho em 1986; Sindicato da Indústria do
Açúcar do Estado do Paraná (SIAPAR) fundado em 1988 e o Conselho de produtores de
Cana- de- açúcar e Álcool do Estado do Paraná (CONSECANA), criado em 2000, que são os
1919
órgãos que ajudam a organizar a produção, investem em pesquisas, tecnologia e dão estrutura
para a formação dos preços da cana- de- açúcar e derivados.
-Qual a influência do cultivo da cana- de- açúcar nesse processo de transformação do
espaço?
- Fazer uma pesquisa indicando como ocorreu a expansão da lavoura canavieira no
município, Indicando Qual a área cultivada, a importância para a economia do
município destacando alguns fatores que evidencie essa importância.
Foto 15 - Colheita mecanizada de cana-de-açúcar
(http://www.google.com.br - acesso em 29/07/2011)
COPAGRA
No início dos os 1960, o café era o ouro verde no extremo noroeste do Paraná,
atraindo imigrantes de todos os cantos do país.
Segundo Santos (2009), apesar de toda riqueza proporcionada pelo café, a
precariedade das estradas e o distanciamento das indústrias, prejudicavam a viabilidade
econômica das propriedades, além desses fatores, existia a perniciosa atuação de
intermediários, cuja aquisição da produção agrícola lhes rendiam vultuosos lucros, as custas
do trabalho árdua dos produtores, inconformados com essa situação, em 18 de novembro de
1962, 39 produtores de Nova Londrina, incentivados pelo líder cooperativista Leonardo
Spadini, fundaram a COPAGRA (Cooperativa Agrária dos cafeicultores de Nova Londrina).
2020
Foto 16 - Escritório central da Copagra em Nova Londrina
(http://www.google.com.br - acesso em 29/07/2011)
O primeiro investimento foi a implantação de uma máquina de beneficiamento de
café.
O café, além de gerar de riquezas, também o inspirou cooperativismo regional, o ciclo
do café proporcionou a agregação de novos associados e a expansão dos negócios da
cooperativa, que obedeciam a uma evolução e promissora para seus associados, com reflexos
em toda sociedade.
Nos áureos tempos, a produção recebida pela copagra, chegava a 200 mil sacas de
café beneficiado por ano, solidificava-se assim a infra-estrutura necessária para recebimento,
beneficiamento, armazenamento e comercialização da produção.
Para Joenice (2009), no final da década de 1960, a linha de negócios da copagra, abria
espaço para mais um produto, o algodão. O ciclo do algodão na Copagra, começou após a
implantação da primeira usina de beneficiamento em Nova Londrina em 1968 e,
posteriormente, em Naviraí, Mato Grosso do Sul, Querência do Norte, Paraná e, mais tarde
Glória de Dourados, também em Mato Grosso do Sul.
A produção recebida e beneficiada, chegava a 3 milhões de arrobas de algodão em
caroço por ano, nesse período, o algodão representou boa parte do faturamento geral da
cooperativa.
Nesse período, a copagra chegou a contar com cinco entrepostos no Estado do Mato
Grosso do Sul, um no Estado de São Paulo e sete entrepostos no Estado do Paraná.
Com o agravamento da crise econômica brasileira, grandes reflexos sombrearam o
setor agropecuário brasileiro, a agricultura numa de suas mais sérias crises, obrigou a
reorganização dos destinos da cooperativa, que passava por um exercício de extrema
sensibilidade administrativa, cuja razão, deveria predominar, para administração da
2121
crise e buscar novas alternativas, essas eram as grandes diretrizes do planejamento a
ser implantado. Nesse sentido, a copagra retoma o caminho da prosperidade, através
da modernização do modelo de gestão, investimento no capital humano,
planejamento e um plano de desenvolvimento econômico sustentado. (Santos 2009 p.
67).
A definição das linhas de negócios da cooperativa contempla a cana-de-açúcar para a
produção de álcool anidro, álcool hidratado, álcool industrial e futuramente açúcar, mandioca
para a produção de fécula e amido modificado, café, arroz, soja, milho, algodão, leite e
laranja. Todas alicerçadas pelo fornecimento de insumos agropecuários, assistência técnica,
agronômica, e veterinária, recebimento, armazenamento e comercialização da produção,
tendo como enfoque principal o desenvolvimento sustentável da comunidade cooperativa,
com o objetivo de manter o bem estar dos seus cooperados.
Segundo entrevista realizada com o senhor Antonio Cardoso de Almeida, a história da
construção da destilaria, começa com a produção com tecnologia brasileira, do carro movido
a álcool, os diretores da Copagra na época, os senhores: Olivier Grendene, Antonio Martins
Plaza, Valdir Antonio Caresia, também os senhores: José Bolivar Garcia Lélis, Salim
Zaidam,Jacinto Romão e Egídio Bertassi, contando com o apoio do então prefeito, o senhor
João de Alencar Babosa, conseguem junto ao governo do Estado do Paraná, financiamento
para pagamento ao longo de dez anos, para a construção da destilaria, nesse período, o
governo do Estado liberava e incentivava a construção de varias usinas em todo o Estado
Foto 16 - Destilaria da Copagra em Nova Londrina
(http://www.google.com.br - acesso em 29/07/2011)
A destilaria foi inaugurada em 1982, mas no ano anterior, 1981, teve uma pequena
safra, que foi feita em 91 dias, com uma capacidade de moagem de 80 toneladas de cana
hora, foram feitos investimentos em equipamentos e treinamento de aproximadamente 100
2222
funcionários colaboradores. Atualmente a capacidade de moagem é de 170 toneladas de cana
hora, conta com 216 funcionários somente na indústria, no campo, entre corte, carregamento
e transporte, conta com mais 1063 funcionários diretos e muitos outros indiretos.
Conforme depoimento dado pelo senhor José Maria de Souza, os funcionários que
não trabalham na unidade, são contratados pelo Consócio de Produtores Rurais Narciso
Santin e outros, que foi criado em 12/05/1995 e reconhecido pelo Ministério do Trabalho em
01/02/1999, através da matrícula CEI 1416300102/88, portaria número 19664 de 01/12/1999.
Entre esses funcionários estão pessoas de Nova Londrina - 313, Terra Rica - 98, Ademar de
Barros - 40, Diamante do Norte - 61, Itaúna do Sul - 107, Marilena - 186, Loanda - 85, Santa
Izabel do Ivaí - 98, Santa Cruz do Monte Castelo - 75, todos são contratados por prazo
indeterminado, mas é comum esses números mudarem rapidamente. (José Maria de Souza,
contador do escritório Narciso Santin e Outros).
Foto 17 - Vista noturna da destilaria da Copagra em Nova Londrina
(http://www.google.com.br - acesso em 29/07/2011)
Ainda em entrevista com o senhor Antonio Cardoso de Almeida, a copagra foi a
primeira cooperativa brasileira a construir uma usina de álcool, além de investimentos em
equipamentos industriais, que são constantemente atualizados, para atender os mercados
consumidores, são realizados cursos e treinamentos para seus funcionários. A usina da
copagra foi uma das primeiras a exportar etanol, e a primeira a exportar fluído anti-neve, esse
fluído deixou de ser fabricado nesta destilaria há alguns anos, por ser comercializado em
dólar, a sua fabricação tornou-se comercialmente inviável.
Considerado pelos compradores internacionais, como sendo um dos melhores
produtos do Paraná, os álcoois aqui produzidos, são resultado de muita dedicação e
2323
profissionalismo. Milhões de litros de etanol são exportados a cada ano. Nossos produtos
são: Etanol, álcool industrial para indústria farmacêutica, de bebidas e indústria química.
Entre os principais países compradores, estão: Jamaica, Índia, Nigéria, México,
Inglaterra, Coréia e Estados Unidos da América. (Antonio Cardoso de Almeida, Supervisor
da Destilaria de Álcool da Copagra)
Concluindo, através do Programa de Desenvolvimento Educacional do governo do
Estado do Paraná, desenvolveu-se a pesquisa que propõe o desenvolvimento de estudos
relacionados ao município de Nova Londrina, valorizando assim o espaço ocupado pelos
alunos, com o intuito de aproximar a geografia escolar do espaço de vida desses alunos.
Compreendendo que o avanço das lavouras de cana-de-açúcar provocou a
concentração fundiária, a expulsão do homem do campo e o surgimento de novos bairros em
pequenas cidades, para absorver essa mão- de- obra liberada pela mecanização da
agricultura.
Para que haja a compreensão do espaço, ocupado pela população de Nova Londrina,
tem se modificado ao longo do tempo em função dessa ocupação e vivencia das pessoas
nesse espaço geográfico.
Foto 18 – Mapa das Usinas e Destilarias no Paraná
Fonte: Alcopar, 2007
(Fri, 1 Jul 2011 17:41:51 - [email protected])
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