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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PITANGA COLÉGIO ESTADUAL DOM PEDRO I - EFMNP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PITANGA 2018

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE … · 2018. 8. 8. · Dependência Administrativa: SEED/Estado do Paraná NRE: Pitanga Código: 24 1.2. Aspectos Históricos

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PITANGA

COLÉGIO ESTADUAL DOM PEDRO I - EFMNP

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PITANGA

2018

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APRESENTAÇÃO

O presente documento é resultado de uma série de trabalhos coletivos,

estudos e reflexões sobre a realidade e os acontecimentos presentes no

colégio, ou seja, um diagnóstico da situação e as possibilidades de

intervenções que venham garantir um ensino de qualidade, respeitando as

diferenças e a individualidade de cada um.

Pretende-se com esta proposta eleger prioridades, definir ações e

estabelecer metas, visando à formação de um cidadão crítico, consciente e

participativo com capacidade de atuar na sociedade promovendo

transformações conscientes e sustentáveis.

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1. IDENTIFICAÇÃO

1.1. Identificação da Escola

Colégio Estadual D. Pedro I – Ensino Fundamental, Médio,

Profissionalizante e Normal.

Código: 00027

Rua João Gonçalves Padilha, nº 151.

E-mail: [email protected]

Fone: (0xx) 42-3646 1000

Fax: (042) 42-3646-5598

Município: Pitanga

Código: 1980

CEP: 85200-000

Dependência Administrativa: SEED/Estado do Paraná

NRE: Pitanga

Código: 24

1.2. Aspectos Históricos

O Colégio Estadual D. Pedro I, atualmente localiza-se no Centro da

cidade de Pitanga, é mantido pela Secretaria de Estado da Educação. Em

27/07/70, o estabelecimento passa a ser denominado como Ginásio Estadual

D. Pedro I, pelo Decreto nº 20691 de 27/07/70.

Seu funcionamento iniciou em prédio de madeira em 1967, em seguida

transferiu-se para um prédio de alvenaria, na Rua Quinze de Novembro, 1973

passou a funcionar em prédio próprio de alvenaria, construído pelo Governo

Estadual na Rua Barão do Rio Branco, atualmente Rua João Gonçalves

Padilha nº 151.

Nos termos da Lei Federal nº 8692/71, de 11/07/71, que fixa as

Diretrizes e Bases de Ensino de 1º e 2º Graus e do Parecer nº 008/77, do

Departamento de Ensino de 1º grau, homologado pela Resolução n° 516/77, e

satisfeito os requisitos nas Deliberações nº 26/72 e 40/78, do Conselho

Estadual de Educação decreta que o Ginásio Estadual D. Pedro I denominar-

se-á Escola D. Pedro I - Ensino de 1º grau.

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Conforme Resolução nº 209/90, a Escola Estadual D. Pedro I – Ensino

de 1º grau passa a sua denominação para Colégio Estadual D. Pedro I. Ensino

de 1º e 2º Graus. Com a Resolução nº 5145/94 houve a implantação do curso

de Educação Geral. O mesmo foi gradativo, iniciando em 1990, a 1ª série com

63 alunos.

Em 1998, sob a Resolução Secretarial nº 3120/98, Diário Oficial do

Estado de 11/09/98, passa sua denominação para Colégio Estadual D. Pedro I

– Ensino Fundamental e Médio, foi renovado reconhecimento do Colégio,

através da Resolução nº 423/033 de 23/04/03 e aprovado alterações do

regimento escolar através do Ato administrativo nº 103/05 de 26/04/05,

Autorização de Funcionamento PAR nº 660 /2009, Autorização do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil dos Anos Iniciais e na Modalidade

Subsequente, Parecer nº 899/10, Autorizando o Curso Técnico em Vendas-

Subsequente.

1.2. Caracterização do Atendimento

O Colégio D. Pedro I, oferta anos finais do Ensino fundamental de nove

anos, Ensino Médio, Formação de Docentes para os anos iniciais do Ensino

Fundamental, na modalidade integrada. O colégio ainda oferta atendimento

especializado através da sala de Recursos Multifuncional Tipo 1, além de sala

de apoio a aprendizagem, que neste ano atende alunos do período vespertino.

Ainda são desenvolvidas em período intermediário, as atividades

complementares em contraturno – hora treinamento nas modalidades de futsal,

tênis de mesa e voleibol, e o projeto Voleibol em Rede.

Diurno / matutino

- 2 turmas de 6º ano

- 2 turmas de 7º ano

- 2 turmas de 8º ano

- 2 turmas de 9º ano

- 2 turmas de 1ª série

- 1 turma de 2ª série

- 1 turma de 3ª série

- 1 Sala de Recurso Multifuncional tipo 1

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- 1 Sala de Apoio a aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática

Diurno / vespertino-

- 1 turma de 6º ano

- 2 turmas de 7º ano

- 2 turmas de 8º ano

- 2 turmas de 9º ano

- 1 turma de 1ª série EM

- 1 turma de 2ª série EM

- 1 turma de 3ª série EM

Quatro Turmas de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental, sendo:

- 1 turma de 1ª série do Integrado – tarde

- 1 turma de 2ª série do Integrado – tarde

- 1 turma de 3ª série do Integrado – tarde

- 1 turma de 4ª série do Integrado – tarde

- Sala de Recurso Multifuncional tipo1

Treinamento Desportivo

- 1 turma Futsal

- 1 turma Tênis de Mesa

- 3 Turmas Vôlei em rede

- 1 Turma de Vôlei

1.4 Qualificação e Vínculo do Quadro de Pessoal

Atualmente o quadro de recursos humanos do Colégio está assim composto:

Diretora: Maria José Teigão Lopes

Diretora auxiliar: Miguel Angelo Vieira Mazur

Secretário: Andréia Bida

Equipe Pedagógica:

José Gilberto Nunes Bonfim – 40 horas

Marilene Mendes – 20 horas

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Orlei Campagnaro Vieira – 40 horas

Rosangela Berese – 40 horas

Coordenadores de Cursos:

Thais Egler de Paula- Formação de Docentes

Rosiane - Prática de Formação (estágios)

Docentes

Total de docentes: 75

Docentes QPM: 64

Docentes PSS: 11

Docentes readaptados e afastados de função: 07

Agentes educacionais

Agente Educacional I: 14

Agente Educacional II: 07

Formação Agente Educacional I:

Ensino Médio: 10

Ensino Superior: 04

Formação Agente Educacional II:

Graduação e/ou Pós-Graduação: 07

2. MARCO SITUACIONAL

2.1 – Descrições da Realidade (Brasileira, Estado, Município e Escola)

A educação não pode ser tratada como algo isolado, fora de um

contexto, pois educação envolve pessoas, crenças, valores e ideologias, estes

são alguns aspectos que a caracterizam como uma prática essencialmente

humana.

A educação brasileira se dá numa sociedade contraditória, onde um

grande percentual da população apresenta-se à margem da sociedade, sem

garantias de suas necessidades básicas, asseguradas pela Constituição

Federal de 1988, como alimentação, moradia e educação de qualidade.

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O Município de Pitanga está numa região em desenvolvimento,

apresentou nos últimos anos um avanço considerável na economia, na

produção agrícola e principalmente na educação, considerando os últimos

índices do IDEB do município. Outro setor que vem avançando

significativamente é o Ensino Superior, o Município conta com duas

instituições, oferecendo a comunidade, oportunidade de acesso à formação

superior, além de muitos estudantes que se deslocam para outros Municípios.

Ainda quanto ao Ensino Superior temos algumas instituições que oferecem

uma formação a distância, percebe-se um crescimento destas instituições em

nosso município.

2.1.1- Organização dos tempos e espaços e a rotina escolar

O Colégio Estadual Dom Pedro I dispõe de quinze salas de aula, mas

devido à demanda, a ocupação média é maior em algumas séries/anos. A

disponibilidade de banheiros na escola atende as necessidades básicas dos

alunos, dos professores e funcionários, há dois banheiros com adaptações

básicas para alunos com deficiência física.

A sala dos educadores é bem localizada, com espaço suficiente, com

móveis, armários, mesas que possibilitam a realização da hora atividade,

reuniões e acomodação de material. O colégio disponibiliza uma sala para a

Direção e outra para a equipe pedagógica ambas em bom estado. No espaço

da biblioteca feita uma adaptação, uma sala de aula ao lado da biblioteca foi

transformada em uma sala de leitura, assim as aulas de leitura são feitas neste

local, num espaço organizado, muito mais atrativo, que permitem aulas bem

mais produtivas.

O acervo bibliográfico vem sendo anualmente incrementado, com obras

mais recentes e de interesse dos alunos, a aquisição de livros, na sua maioria

tem sido feita através de recursos arrecadados pela APMF do Colégio. A

biblioteca também passa por um processo de informatização, onde todas as

obras estão sendo cadastradas num sistema, com o objetivo de facilitar o

processo de empréstimo e devolução das obras. O laboratório de informática

(Paraná Digital) está instalado em local adequado, o qual é utilizado por

professores e alunos, temos também o Laboratório do Proinfo o qual é utilizado

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principalmente por alunos em trabalhos de pesquisas e ainda mais um

laboratório de Matemática, disponibilizado pelo programa Brasil

Profissionalizado, que dispõe de mais computadores, utilizados pelos

professores e alunos, basicamente em aulas em que o professor necessita

fazer um trabalho utilizando-se das mídias. Salienta-se que infelizmente esses

laboratórios dispõem de máquinas ultrapassadas, sem falar que estão num

processo de sucateamento, onde várias máquinas já não estão funcionando,

além de que a internet disponibilizada pela mantenedora não é suficiente para

toda a demanda. Temos ainda o laboratório de Ciências, Química, Física e

Biologia, que é um laboratório equipado a contento, e que é utilizado por

professores nas suas aulas experimentais.

Em relação à utilização dos espaços, cada setor tem o seu regulamento,

os laboratórios, precisam ser agendados com 48 horas de antecedência com

prévia apresentação do plano de aula; A biblioteca tem a organização de um

cronograma, onde todas as turmas tem uma aula semanal de leitura. Quando o

aluno precisa fazer trabalhos no espaço escolar, seja laboratório, biblioteca ou

outro espaço, precisa de uma autorização, que deve ser entregue ao aluno

pelo professor, bem como assinada pelos familiares.

Em relação ao uso de equipamentos de multimídia pelos professores, o

agendamento deve ser feito com o funcionário responsável, pois o número de

equipamentos é reduzido em relação ao número de docentes, havendo a

necessidade de agendamento para garantir uma melhor organização por parte

do professor e do funcionário responsável.

Quanto à organização dos tempos escolares, seguimos uma

organização anual, dividida em três trimestres. O funcionamento do colégio

ocorre em dois turnos, matutino e vespertino, iniciando o atendimento ás 7h40

e terminando ás 19 h . As aulas da manhã iniciam ás 7h40 e terminam 12h e a

tarde iniciam ás 12h55 e terminam ás 17h15. Das 17h15 ás 19h funciona as

atividades curriculares em contra turno e também no período das 12h ás 12h30

é servido almoço para alunos da sala de apoio, sala de recursos e formação de

docentes (nos dias de estágios) que residem longe do Colégio.

Quanto ao período noturno que era ofertado pelo Colégio foi cessado em

2016, o que trouxe problemas para a comunidade escolar, pois alunos do

Ensino Médio, que já estão adaptados à forma de organização, precisam pedir

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transferência para outro estabelecimento, pois tem necessidade de ingressar

no mercado de trabalho.

Quanto à entrada e saída dos alunos no ambiente escolar, no inicio e

término das aulas, é acompanhada pelos inspetores de alunos, que também na

entrada verificam o uso do uniforme, cujo uso é obrigatório, e os responsáveis

assinam um termo de ciência e compromisso sobre o uso obrigatório do

uniforme. Os alunos que comparecem sem uniforme, são orientados pela

equipe pedagógica e é feito o registro. Quanto esse fato ocorre repetidamente

os responsáveis são comunicados e cobrados pelo uso do uniforme que está

regimentado. Quanto ao lanche é servido no refeitório, que é equipado com

mesas e bancos para que os alunos possam fazer o lanche em um ambiente

adequado, para receberem o lanche os alunos se organizam em filas. No

primeiro semestre os alunos dos sextos anos são liberados cinco minutos antes

dos demais para receber o lanche, até se adaptarem ao funcionamento do

Colégio.

Quanto aos atrasos dos alunos para a primeira aula, é feito um

acompanhamento diário e quando totalizam três atrasos no mês sem a

justificativa do responsável, a família é comunicada para providências. Quando

o aluno chega atrasado para o segundo ou terceiro horário a família é

informada no exato momento via telefone, para justificar o atraso ou para tomar

ciência. Tanto os atrasos, quanto o comparecimento sem uniforme é registrado

em ficha própria e na ficha individual online do aluno.

Em relação à falta de professores acontece em algumas ocasiões, na

maioria das vezes amparadas com atestado médico, nestes casos os alunos

são atendidos em sala de aula, quando o professor deixa atividade (em caso

de faltas previstas), ou são encaminhados para a biblioteca quando há

disponibilidade ou para a quadra de esportes, isso ocorre também nos casos

de licença para tratamento de saúde do professor, onde se aguarda suprimento

para professor substituto. Nos casos em que há necessidade de reposição,

organiza-se uma lista e quando há falta de outros professores, recorre-se a

essa lista oferecendo a oportunidade de reposição ao professor faltante e o

mesmo tem ciência que essa reposição precisa ocorrer no mês.

Sobre o uso do celular é proibido conforme expresso no Regimento

Escolar e Lei Estadual nº 18.118/2014, a não ser para uso com fins

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pedagógicos. Quando se descumpre essa determinação o professor faz o

encaminhamento do aluno para a equipe pedagógica e ou recolhe o celular se

responsabilizando pelo mesmo.

2.1.2 – Atividades Curriculares em contra turno

No ano de 2017 contamos com uma Sala de Apoio a Aprendizagem no

período matutino, duas Salas de Recurso Multifuncional 1, uma em cada

período e três atividades AETE – treinamento esportivo e o Voleibol em Rede

Em relação ao atendimento aos alunos de sala de Apoio à

Aprendizagem, o Colégio atendeu os alunos nas disciplinas de português e

matemática do 6º ano em único turno, ficando um turno sem o atendimento da

sala de apoio, o que dificultou o trabalho pedagógico, pois muitos alunos

apresentam defasagem na aprendizagem. Na Sala de Apoio temos uma boa

participação dos alunos, sem grandes problemas de infrequência, damos

prioridade a alunos do 6º ano com defasagem de conteúdos, mas também

disponibilizamos algumas vagas para alunos de 7º ano que ainda apresentam

uma defasagem acentuada de conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática.

Em relação à Sala de Recursos Multifuncional I, que está apta a atender

alunos com deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos

funcionais específicos e transtornos globais do desenvolvimento, no momento

a maioria dos casos atendidos pela Sala de Recursos refere-se a transtornos

globais do desenvolvimento e alguns casos de deficiência intelectual. Um

número considerável de alunos matriculados na Sala de Recursos são oriundos

da rede municipal, e os demais são indicados pelos professores em Conselho

de Classe, que percebem uma dificuldade de aprendizagem mais acentuada,

que passam por uma avaliação pedagógica feita pelas professoras da Sala de

Recurso em conjunto com a equipe pedagógica.

As AETEs (voleibol, futsal e tênis de mesa) e o Voleibol em rede,

ocorrem no horário intermediário, das 17:15 h ás 19:00 h, duas vezes por

semana, duas aulas cada. Os alunos tem uma boa participação nas atividades,

o que auxiliam na formação integral do individuo, ainda faz-se um trabalho em

conjunto entre professores das classes regulares e professores das atividades

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em contra turno visando mais comprometimento, responsabilidade, cooperação

e respeito.

2.1.3 – Dados estatísticos e avaliações externas

Quanto aos índices apresentados pelo Colégio D. Pedro, no inicio do

ano, na formação pedagógica, fez-se a análise dos dados com o colegiado, no

intuito de contemplar no plano de ação, algumas estratégias para melhorar a

qualidade do ensino e aprendizagem e consequentemente os dados

apresentados. Abaixo estão relacionados dados dos dois últimos anos :

2015

Ano/Série Aprovação Aprovação por

Conselho

Reprovação Alunos

Desistentes

6º ao 9º ano 394 106 31 00

1º ao 3º EM 271 84 26 05

1º ao 4º FD 90 18 05 07

2016

Ano/Série Aprovação Aprovação por

Conselho

Reprovação Alunos

Desistentes

6º ao 9º ano 425 133 38 1

1º ao 3º EM 228 77 35 1

1º ao 4º FD 100 31 06 00

ANO 2005 2007 2009 2011 2013 2015

IDEB 3,7 4,1 4,4 4,9 4,2 5,1

Quando da realização de avaliações como a prova Brasil e Enem, faz-se

um trabalho de conscientização junto aos alunos sobre a importância das

mesmas, são realizados ainda alguns simulados para ambientação dos alunos

com o tipo de questões do Enem e Prova Brasil e preenchimento de gabaritos.

Faz-se também um trabalho de divulgação e incentivo no período de inscrições

do Enem, para que os alunos tomem conhecimento e não percam os prazos

estabelecidos.

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2.1.4 – Organização do trabalho pedagógico

A metodologia de trabalho utilizada pelos docentes varia de professor

para professor, bem como de disciplina para disciplina. Nesse sentido tem se

discutido nos momentos de formação a necessidade do Plano de Trabalho

Docente atender a proposta das DCEs e a Tendência Pedagógica que

fundamenta a prática docente no Colégio. O plano de trabalho docente é

elaborado pelos professores em momentos de replanejamento e horas

atividades, é entregue um a cada trimestre, com a relação de conteúdos a

serem trabalhados, os objetivos a serem alcançados, os encaminhamentos

metodológicos utilizados, os critérios e instrumentos de avaliação a serem

utilizados no referido trimestre.

Quanto às horas atividades os docentes cumprem no estabelecimento

de ensino e as utilizam para preparação de aulas, seleção de materiais,

correção de avaliações, preenchimento de RCO, atendimento a alunos e

responsáveis, participação de cursos organizados pelo NRE e assessoria

pedagógica. A organização dessas horas atividades é feita pela direção, que é

responsável pela organização dos horários, sempre em conjunto com a equipe

pedagógica, para a realização de alterações que sejam importantes ao

processo de ensino e aprendizagem. Procura-se seguir na organização das

horas atividades, o cronograma de hora atividade concentrada, estipulado pelo

NRE, visando um trabalho coletivo dos professores por disciplina. Essa

organização, nem sempre é possível devido a professores que tem aulas em

diferentes escolas, professores em licença para tratamento de saúde ou licença

prêmio. O acompanhamento das horas atividades pela equipe pedagógica é

feita na medida do possível, visando a auxiliar o docente nas suas atividades

de seleção de materiais, na proposição de ações em relação a alunos com

dificuldade de aprendizagem, problemas comportamentais, na compreensão e

implementação das adaptações curriculares.

Em relação aos educadores não docentes, nota-se que vislumbram em

sua prática educativa, a superação de obstáculos historicamente construídos

na relação entre educadores. A qualidade da educação passa necessariamente

pela construção coletiva e pela valorização pessoal e profissional de todos os

agentes envolvidos, assim percebe-se que a participação nos encontros de

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formação continuada é um fator relevante no crescimento pessoal e

profissional, todavia nos últimos anos as formações oferecidas pela

mantenedora não tem atendido as necessidades dos educadores, o que leva

muitas vezes a Direção e a Equipe Pedagógica a procurar outros meios e

instrumentos para tornar essas formações mais efetivas, mas nem sempre é

possível. Os educadores e todo o funcionalismo público no geral passam por

um momento de desvalorização e perda de direitos, no caso dos professores,

perda de duas horas atividades, não cumprimento de data base de todo o

funcionalismo, a necessidade de minimizar a importância dos educadores

diante da sociedade, tudo isso traz um sentimento de insatisfação, e isso é

totalmente perceptível, mas como educadores comprometidos se procura não

deixar esses fatores interferir na prática pedagógica, mas alguns é impossível

deixar de interferir, como a diminuição de hora atividade, são menos duas aulas

para planejamento pedagógico, é mais uma turma para a maioria dos

docentes, com aulas a preparar, avaliações para corrigir, registros a fazer. A

formação continuada dos educadores do Colégio é a que a mantenedora

oferece, duas semanas pedagógicas (uma no inicio do ano e outra após o

recesso de julho), duas formações em ação, uma formação disciplinar e mais

algumas formações para Equipe Multidisciplinar, Brigada Escolar e formações

para diretores e diretores auxiliares, mas como foi salientado as formações

oferecidas, principalmente em semanas pedagógicas e formação em ação não

tem atendido as necessidades da escola.

No ano de 2017, o Colégio aderiu a oferta da SEED, em relação ao Livro

Registro, que passou a ser online e que ainda está num processo de

construção e adaptações, por isso necessita de muitas adequações para

atender as reais necessidades das escolas, necessidades estas levantadas

em todas as reuniões com educadores e técnicos do NRE/SEED, mas é

considerado um avanço para a maioria dos educadores. Para um

funcionamento de excelência deste sistema, é necessário dentre outras coisas,

uma internet com maior capacidade para as escolas.

Em relação ao combate ao abandono escolar encontramos muitas

dificuldades, pois até o mês de agosto deste ano, era preenchida a ficha da

Fica quando o aluno acumulava cinco faltas seguidas ou sete faltas alternadas

no período de um mês. Depois disso entrava-se em contato com as famílias

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dos alunos, quando possível, quando o aluno não retornava encaminhava-se

ao Conselho Tutelar. Depois de agosto passou a funcionar o Sistema SERP _

Sistema Educacional da Rede de Proteção, onde a escola deve preencher

todos os formulários que seriam acompanhados pela Rede de Proteção, que

até o momento não iniciou esse acompanhamento. Então continuamos a enviar

ao Conselho, que muitas vezes demora em dar um retorno.

Quanto aos trabalhos com as demandas educacionais, nós temos a

Equipe Multidisciplinar, que atua amparada pelas Leis 10639/03, 11645/08 e

Deliberação 04/06 e desenvolve trabalhos junto a professores, alunos e

comunidade escolar em geral, relacionados à História e Cultura Afro Brasileira,

Africana e Indígena e ainda em questões sobre a diversidade e Direitos

Humanos. Os componentes da equipe são alunos, agentes educacionais I e II,

pedagogos e docentes, esses profissionais fazem uma formação específica

para atuar na equipe. O trabalho da equipe é feito durante o ano letivo, mas há

dois momentos onde se organiza atividades de exposição de trabalhos

confeccionados ao longo do ano e apresentações artísticas para toda a

comunidade escolar. As datas são 09 de agosto – Dia Internacional dos Povos

Indígenas e 20 de novembro – Dia da Consciência Negra.

Ainda temos a atuação da Brigada Escolar, amparada pelo Decreto

Federal nº 7257/2010, Decreto Estadual nº 4837/2012 e Instrução 024/2012

SEED/SUED que visa identificar riscos na edificação escolar e nas condutas

rotineiras da comunidade escolar, foi implantado o Programa Brigada Escolar –

Defesa civil na escola com o objetivo de orientar a implementação do plano de

abandono, que consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e

funcionários em situações de emergência. A brigada escolar é composta por

profissionais da escola, que organizam duas simulações no decorrer do

período letivo, com intuito de que todo o colegiado conheça o protocolo no caso

de sinistro.

Quanto ao atendimento do SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de

Escolarização Hospitalar, neste ano de 2017 apenas um aluno está recebendo

atendimento domiciliar, com professores indo a domicílio, os demais casos

estão recebendo atividades, são vários casos, muitos deles de licença

gestacional e de gravidez de risco e outros casos de fratura e cirurgias.

Quando o aluno tem um atestado acima de 90 dias e o aluno tem direito ao

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professor no domicilio é o atendimento que se obtém mais êxito, nos outros

casos se envia atividade, muitas não retornam, pois o aluno não recebe

orientação, explicação direta do professor.

2.1.5 - Instâncias Colegiadas

Quanto as Instâncias Colegiadas, temos o Grêmio Estudantil, que

apesar das tentativas ainda não tem uma atuação muito efetiva, embora já

tenha tido algumas movimentações. Percebe-se a necessidade de uma

formação mais efetiva para os Grêmios Estudantis, dando condições para

melhor atuação, evitando assim o desânimo e a desistência.

No que se refere à APMF, temos dificuldades em montar as chapas para

concorrer às eleições, pois a comunidade ainda não reconhece a importância

da participação destas instâncias na construção de processo educativo de

qualidade, sem falar que exige comprometimento com reuniões, com trabalhos

a serem desenvolvidos e nem todos estão dispostos e tem a possibilidade de

dispensar tempo para atuar na APMF. Todavia sempre conseguimos algumas

pessoas que se dispõem a colaborar, mas ainda de forma passiva no sentido

de defender ideias e apresentar propostas de ações a serem desenvolvidas.

Como no caso do Grêmio é necessário formação para todas as Instâncias, mas

o Colégio não tem condições de propiciar formações continuadas, pois não há

profissionais com disponibilidade e nem recursos para a realização das

formações.

O Conselho Escolar é uma Instância que também atua sempre que é

necessário, tendo representantes de todos os segmentos, e a exemplo das

demais, necessita de uma atuação mais dinâmica e efetiva.

O conselho de classe é realizado trimestralmente, onde se reúnem os

professores da turma juntamente com a equipe pedagógica, direção,

representantes dos alunos e pais, conforme prevê o Regimento Escolar. O

objetivo maior do Conselho de Classe é avaliar a pratica pedagógica

desenvolvida, tendo como ponto de partida os resultados apresentados e

buscar coletivamente encaminhamentos que venham de encontro com as

necessidades elencadas. Desde 2015 a escola vem utilizando um sistema de

conselho de classe digital online, onde cada professor deve fazer seus

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registros durante o trimestre, relatando o percurso do aluno no processo de

aquisição dos conhecimentos, essas informações são utilizadas como

subsídios para a discussão no Conselho de Classe, na proposição de novas

estratégias com o intuito de aprimorar o processo de ensino e aprendizagem.

Após o conselho de Classe, é realizado junto às turmas, o Pós Conselho, e

repassados aos alunos de um modo geral, as impressões e decisões tomadas

no Conselho, visando a melhoria da aprendizagem de todos. Os casos de

maior necessidade e com informações mais confidenciais são tratados

particularmente entre aluno, família e equipe pedagógica. Esse sistema

permite que professores e equipe pedagógica façam registros

permanentemente durante o processo de acompanhamento trimestral do aluno,

como visitas das famílias, orientações pela equipe, encaminhamentos da sala

de aula.

O processo avaliativo deve estar a serviço da aprendizagem de forma

que expresse o desenvolvimento do aluno, avaliando também as ações

desenvolvidas pelo professor. Para o aluno verificar os avanços e para o

professor refletir sobre suas ações desenvolvidas e para ambos, retomar os

conteúdos caso a aprendizagem não tenha ocorrido.

O professor utilizar-se a de instrumentos de, de acordo com a

especificidade de cada disciplina (Proposta Pedagógica) e seguir os propósitos

de avaliação contida no regimento interno a fim de verificar quais

conhecimentos o aluno já apropriou, e garantir recuperação daqueles

(conteúdos) dos quais ainda não possui domínio.

A comunicação dos resultados acontece trimestralmente, onde os

familiares devem comparecer na escola para retirar os boletins bem como os

trabalhos e avaliações realizadas pelos alunos no decorrer do trimestre as

quais ficam arquivadas em envelopes próprios para acompanhamento dos pais

ou responsáveis. A família também é comunicada quando se faz necessário

encaminhamento do aluno, para sala de apoio à aprendizagem, e avaliação

psicoeducacional e se necessário encaminhamento para sala de recursos,

projetos desenvolvidos pela escola, frequência escolar, problemas de

indisciplina, baixo rendimento escolar e outras necessidades que possa

ocorrer. Observa-se que a participação dos pais é relativamente boa em termos

de presença em reuniões quando são convidados ou convocados, uma parcela

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considerável de pais tem se feito mais presentes na escola, considera-se que

o arquivamento de avaliações que é feito pelo Colégio para a entrega somente

as famílias tenha contribuído para essa melhora na participação, além de

possibilitar um melhor acompanhamento do trabalho pedagógico e da

aprendizagem por parte das famílias .

2.2 – Perfil da População Atendida pela Escola.

Para a caracterização da comunidade atendida pelo Colégio, foi

realizada uma pesquisa por amostragem junto aos alunos e familiares, o que

foi possível perceber que a comunidade aqui atendida é bastante diversificada

tanto nas características sociais e econômicas, quanto culturais e

educacionais.

Essas características sociais e econômicas são percebidas no público

assistido pela instituição, os quais pertencem a diferentes classes sociais, que

vão desde as classes menos favorecidas economicamente até a classe média

do Município. Percebe-se também as diferentes estruturas familiares que

caracterizam o alunado do colégio, parte deles mora com os avós, ou só com

um dos genitores, o que muitas vezes interfere diretamente na vida do

educando, considerando-se a infância e a adolescência como momentos

cruciais na formação humana. Outro fator relevante que influencia

indiretamente no trabalho pedagógico é o baixo índice de acompanhamento da

vida escolar por parte dos responsáveis, deixando para a escola a

responsabilidade pela educação afetiva e moral dos mesmos, e isso é uma

questão séria, pois a instituição não tem condições de realizar um trabalho

eficiente sem o auxílio da família.

Quanto às características culturais e educacionais, refere-se a alunos

oriundos de diferentes regiões do município, incluindo aí alunos do espaço

rural, com habilidades e necessidades relativas a conhecimento de sua

realidade diferente de um aluno do espaço urbano; Ressalta-se também uma

mudança quanto ao grau de escolaridade dos familiares, havendo um aumento

considerável de responsáveis que retornaram a escola, iniciando ou concluindo

o Ensino Fundamental, obviamente que temos ainda responsáveis com pouca

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ou nenhuma escolaridade, bem como um número considerável de pais com o

Ensino Superior e especialização.

Essa diversidade sem dúvida constitui numa riqueza para o trabalho

pedagógico, muito embora os docentes e equipe pedagógica encontrem em

momentos de suas práticas, dificuldades em contemplar um campo tão diverso,

visto que muitos são frutos de uma prática pedagógica homogeneizadora, que

se procura superar através de estudos contínuos.

Na questão de trabalho também há uma diversidade grande, com uma

parcela considerável de familiares desempregados ou em subempregos, que

no último ano teve um aumento considerável dessa parcela, tendo em vista o

aumento do desemprego, inclusive de famílias de alunos tendo que mudar de

cidade ou estado em busca de melhores condições de trabalho. Há também

alguns que são donos do seu próprio negócio ou agricultores, parcela menor,

mas considerável, que garantem boa remuneração.

A escola atende alunos da faixa etária de 11 anos a 18 anos em média,

sendo que os alunos iniciam sua caminhada na segunda fase do Ensino

Fundamental de 9 anos que abrange do 6º ao 9º ano e o Ensino Médio Regular

do 1º ao 3º ano. Dos cursos profissionalizantes, temos o curso de Formação de

Docentes em Nível Médio, que é um curso integrado e recebe alunos de

diferentes escolas que desejam uma formação para atuar como docente na

Educação Infantil e anos iniciais do Ensino fundamental. Muitos dos alunos

conseguem estágio remunerado para atuar em diferentes setores, no caso dos

alunos da formação de docentes atuam nos Centros de Educação Infantil e

Escolas de Anos Iniciais, mesmo sem ter concluído o curso, o que tem sido um

grande incentivo para os alunos.

2.2.1 – Coleta de dados - alunos e família de alunos (foram selecionadas

algumas questões para registro no PPP)

Aqui estão às tabelas feitas com base na pesquisa por amostragem

realizada junto aos alunos e seus familiares. Optou-se por uma pesquisa por

amostragem, devido ao número de alunos que são atendidos pelo

estabelecimento, que tornaria inviável a tabulação dos dados num período

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curto de tempo. Foram distribuídos 120 questionários, cinco questionários por

turma, mas apenas 77 questionários retornaram.

1 - De acordo com as categorias do IBGE, qual é a sua cor?

Branco Negro Pardo Amarelo Indígena Não responderam

56 00 17 02 00 02

2 – Quem responderá o questionário:

Mãe Pai Avó Avô Tia Tio outros Não respondeu

51 09 05 00 01 00 11 00

3 - O aluno mora:

Próximo a escola Num bairro ou localidade

Distante da escola Não respondeu

21 36

18 02

4 - O aluno desloca-se para escola:

A pé De bicicleta De ônibus escolar

De carro De ônibus coletivo

Não respondeu

28 01 28 11 09 00

5 - Qual a situação atual de moradia do aluno?

Com pai e mãe

Com o pai

Com a mãe

Com mãe e

padrasto

Com pai e

madrasta

Com avós

Em casa de

outros

Não respondeu

49 00 11 10 01 06 00 00

6 – Renda mensal

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Até R$ 462,00 03

De R$ 462,00 a R$700,00 07

De R$ 701,00 a R$ 1000,00 13

De R$ 1001,00 a R$ 1500,00 16

De R$ 1501,00 a R$ 2000,00 11

De R$ 2000,00 a R$ 3000,00 07

Mais de R$ 3000,00 15

Não respondeu 05

7 – Sua família participa de algum dos programas sociais abaixo:

Não Bolsa família Outros

59 15 03

8 – Informe a escolaridade da mãe

Analfabeto/ não estudou 03

Ensino Fundamental incompleto 22

Ensino Fundamental completo 06

Ensino médio incompleto 06

Ensino Médio completo 21

Educação Profissional 03

Ensino Superior incompleto 03

Ensino Superior completo 08

Pós Graduação 03

Não respondeu 02

9 – Qual a sua religião?

Católica Evangélica Espirita Ubanda e Cadomblé

Outras Religiosidades

Sem religião

Não respondeu

70 05 01 00 01 00 00

10 – Vocês acompanham as tarefas do estudante diariamente.

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Sim Não Ás vezes Não respondeu

47 16 14 00

11 – Vocês comparecem a escola quando solicitado?

Sim Não Ás vezes Não respondeu

66 05 01 05

12 – Vocês acham que os professores mandam pouca tarefa?

Sim Não Ás vezes Não respondeu

21 36 16 04

13 – O(a) estudante comenta sobre as atividades realizadas na

escola?

Sim Não Ás vezes Não respondeu

66 07 04 00

14 – O (a) estudante tem horário e local adequados para realizar as

tarefas?

Sim Não Não respondeu

45 32 00

15 – Quanto ao acompanhamento nas atividades escolares do (a)

estudante a família considera:

Sou bem presente 42

Deixo a desejar 00

Deveria auxiliar mais 29

Não acho importante o meu acompanhamento 01

Não respondeu 05

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16 – Quanto ao trabalho dos(as) professores(as) que atuam com

o(a) estudante, a família ou responsável está:

Satisfeito(a) Muito satisfeito(a) Insatisfeito Preocupado(a)

53 13 00 11

17 – Quanto a merenda da escola, a família ou responsável está:

Satisfeito(a) Muito satisfeito(a) Insatisfeito Preocupado(a)

57 09 09 02

18 – Sobre o desenvolvimento escolar do(a) estudante, a família ou

responsável está:

Satisfeito(a) Muito satisfeito(a) Insatisfeito Preocupado(a)

49 14 00 14

19 – Quanto ao sistema de Avaliação da escola, as avaliações

devem ser:

02 avaliações + 02 trabalhos + 02 recuperações

52

02 avaliações + 02 recuperações 07

03 avaliações + 02 recuperações 11

Outra forma / sugestão 04

Não respondeu 03

20 – Quando necessitou de atendimento na secretaria da escola

sempre foi:

Bem atendido (a) Mal atendido (a) Não consegui resolver

meus problemas

74 00 03

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21 – Quando necessitou de atendimento da equipe pedagógica

sempre foi:

Bem atendido (a) Mal atendido (a) Não consegui resolver os

meus problemas

74 01 02

22 - Quando necessitou do atendimento dos professores sempre

foi:

Bem atendido (a) Mal atendido (a) Não consegui resolver os

meus problemas

74 00 03

23 – Quando necessitou conversar com a direção da escola foi bem

atendido?

Bem atendido (a) Mal atendido (a) Não consegui

resolver os meus

problemas

Nunca precisou

conversar com a

direção

73 00 03 01

24 - Quanto à organização (recados, entrada e saída dos alunos,

eventos e promoções realizadas pela escola) considero a escola:

Ótima Boa Ruim Precisa melhorar

41 33 00 03

24 – A família ou o responsável conhece as normas do Regimento

Escolar em relação aos direitos, deveres e sanções dos diferentes

segmentos (Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais, pais e/ou

Responsáveis, Professores e Estudantes):

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Desconhece Conhece as normas

do que cabe á família

e ao estudante;

Conhece as

normas do

Regimento

Não respondeu

12 43 22 00

25 - A família ou o responsável conhece o sistema de avaliação que

a escola adota em relação ao processo de ensino aprendizagem do

estudante:

Desconhece 10

Conhece superficialmente, pois não tem clareza quanto aos

conteúdos a serem avaliados, nem aos instrumentos de

avaliação.

23

Conhece superficialmente, pois não tem clareza quanto à

atribuição de valores para cada instrumento de avaliação

(provas, trabalhos, testes, atividades práticas, etc...)

08

Conhece e acompanha os procedimentos de avaliação

adotados pela escola.

36

Não respondeu 05

2.2.2 – Coleta de dados – Educadores

Foram respondidos 42 questionários (foram selecionadas apenas algumas

questões para registro no PPP)

1 - Algumas afirmações usadas para explicar as dificuldades de

aprendizagem dos alunos:

a) São decorrentes da indisciplina dos alunos em sala de aula

Concordo Discordo

34 08

b)São decorrentes do meio onde o aluno vive

Concordo Discordo

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37 05

c) Estão relacionadas à falta de assistência e acompanhamento da família nos

deveres de casa e pesquisa de alunos.

Concordo Discordo

30 12

d) Estão vinculados à baixa auto-estima dos alunos

Concordo Discordo

36 06

2- A equipe de professores leva em consideração minhas ideias.

Concordo totalmente 05

Concordo 23

Neutro 11

Discordo 02

Discordo totalmente 01

3 – O Ensino que a escola oferece aos alunos é muito influenciado pela

troca de ideias entre os professores.

Concordo totalmente 04

Concordo 18

Neutro 11

Discordo 00

Discordo totalmente 01

4 – Os professores desta escola procuram coordenar o conteúdo das

disciplinas entre os diferentes anos.

Concordo totalmente 10

Concordo 25

Neutro 06

Discordo 01

Discordo totalmente 00

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5 – O diretor, professores e demais membros da equipe da escola

colaboram para fazer esta escola funcionar bem.

Concordo totalmente 17

Concordo 23

Neutro 02

Discordo 00

Discordo totalmente 00

6 – As pessoas na escola conhecem os procedimentos para executar

bem o seu trabalho.

Concordo totalmente 05

Concordo 30

Neutro 01

Discordo 03

Discordo totalmente 00

7 – A equipe pedagógica atende bem as situações de indisciplina.

Concordo totalmente 19

Concordo 20

Neutro 02

Discordo 01

Discordo totalmente 00

8 – A equipe pedagógica colabora com o trabalho docente com ideias,

sugestões e materiais quando solicitado.

Concordo totalmente 23

Concordo 14

Neutro 04

Discordo 01

Discordo totalmente 00

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9 – A equipe pedagógica se mostra aberta a discussão.

Concordo totalmente 25

Concordo 17

Neutro 00

Discordo 00

Discordo totalmente 00

10 – A equipe pedagógica organiza de forma coerente o trabalho

pedagógico.

Concordo totalmente 21

Concordo 19

Neutro 02

Discordo 00

Discordo totalmente 00

11 – Os assuntos importantes são debatidos em equipe.

Sempre 14

Quase sempre 23

Raramente 03

Nunca 01

Não tenho opinião 01

12 – Em sua opinião, o coletivo sente-se seguro em dizer o que pensam?

Sempre 14

Quase sempre 23

Raramente 03

Nunca 01

Não tenho opinião 01

13 – Você se sente valorizado

Sim 28

Não 12

Mais ou menos 02

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3. MARCO CONCEITUAL

O Marco Conceitual tem como objetivo apresentar a comunidade escolar

as concepções que devem direcionar as ações educativas, a linha filosófica da

instituição, a Tendência Pedagógica e fundamentar o processo ensino-

aprendizagem que queremos construir.

3.1 - Concepção Filosófica

Após estudos realizados em diversos momentos de formação

continuada sobre as Concepções Pedagógicas na história da Educação

brasileira, e analisando o contexto em que a educação vem se processando, a

proposta que a SEED apresenta é a de valorização da escola como espaço de

apropriação do saber, a interação entre o conteúdo e a realidade concreta,

visando a transformação da sociedade.

Após reflexão das grandes Linhas Filosóficas existentes O Liberalismo e

o Materialismo Histórico, concluiu-se que diante da sociedade atual e das

necessidades existentes, o Materialismo histórico mais se aproxima do que

almejamos para a sociedade que queremos construir e também para a escola

que sonhamos. Nesse sentido a Corrente Filosófica Histórico-Crítica ou Crítico

Social dos Conteúdos nos orienta para direcionar as ações que se configuram

como meio de obter informações de uma prática social existente, de

conhecimentos do senso comum, e por meio dos conceitos científicos

construídos historicamente, tendo como resultado final uma nova prática social,

que não será o ponto final do processo ensino/aprendizagem, mas o ponto

inicial de uma nova problematização.

Para isso, faz-se necessário expor o que se entende por homem,

Educação, conhecimento, trabalho e avaliação dentro da concepção escolhida.

3.2 - Concepção de mundo, sociedade e cidadania

A concepção de mundo trata-se da visão que as diferentes culturas têm

sobre a vida, a sociedade, a natureza e as pessoas, bem como das relações

que se estabelecem entre si. Essa concepção é ao mesmo tempo individual e

coletiva, individual por que pertence a cada um, mas se constrói e se alimenta

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na coletividade. O individuo não forma sua visão de mundo sem uma

fundamentação e nem se baseia somente em experiências individuais, mas sim

a partir de elementos que recebe da sociedade e reelabora de maneira ingênua

ou crítica.

Quanto à concepção de mundo trabalhada pela escola é aquela que

busca a elevação intelectual da humanidade, em busca de uma concepção de

mundo crítica e coerente, por isso segundo Gramsci (1984), temos que ter

“consciência de nossa historicidade”, bem como “da fase de desenvolvimento

por ela representada e o fato de que ela está em contradição com outras

concepções ou com elementos de outras concepções.”

A sociedade é heterogênea e constituída por classes sociais que se

mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de

produção. Na sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado,

enquanto que o bem-estar coletivo não é considerado. Numa sociedade

dividida em classes, o trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário e a

exploração do trabalhador se dá pela mais-valia. A função da escola diante

desse contexto é através da socialização dos conhecimentos historicamente

produzidos, fazer com que o aluno supere sua condição de explorado pelo

sistema e contribua para a construção de uma sociedade justa e igualitária.

O conceito de cidadania é mutável e se relaciona ao momento histórico

vivido, pode-se dizer que o conceito de cidadania, que mais se encaixa para

a atualidade, refere-se a condição de acesso aos direitos sociais como

educação, saúde e segurança, além de econômicos como oportunidades de

trabalho, salário justo, que permitem ao cidadão desenvolver todas as suas

potencialidades, inclusive a participação ativa, organizada e consciente na

sociedade onde estão inseridos. Nessa perspectiva como a escola pode

contribuir para formação de cidadãos mais conscientes e participativos,

exercendo a sua cidadania? Segundo Saviani (2013, p. 3) a educação não

institui a cidadania, mas institui a humanidade no homem, que dará condições

para o desenvolvimento de uma sociedade igualitária.

A educação é um direito fundamental na construção da cidadania o que

nos permite dizer que sem educação não pode haver cidadania, por isso a

necessidade de se difundir e garantir cada vez mais uma educação de

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qualidade, que é direito previsto em lei, mas que muitas vezes não é garantido

de forma efetiva.

4.3 - Concepção de Homem

É importante considerarmos o homem não somente como natural, mas

um ser social e principalmente histórico capaz de agir na natureza,

transformando-a pelo seu trabalho.

Por esta razão devemos compreender o homem como um ser em

transformação, e isso acontece pela apropriação de conhecimentos

historicamente produzidos, em suas relações e reflexões, pois é através delas

que problematizam sua existência material, percebe suas necessidades e pode

interagir positivamente com o meio onde vive.

De acordo com Paro (2004) é na existência material que o homem

produz conhecimentos, técnicas, valores, comportamentos, atitudes bem como

acumula saberes produzidos historicamente.

Todavia no relacionamento que o homem estabelece com o seu

semelhante e com a natureza, não deve fugir do caráter humano, prevalecendo

a solidariedade, a cooperação, o respeito a individualidade, a liberdade,

evitando qualquer relação de dominação, pois essa seria a negação da

condição humana. Com a proposta de formar o homem não apenas para o

mercado de trabalho e sim um ser ativo, emancipado, crítico e participativo. É

na contradição vivida na sociedade que se deve iniciar a reflexão, porém não

se pode ficar só na realidade, a reflexão deve servir para situar o aluno e a

proposta de uma sociedade capitalista que vivenciamos, mas mostrar

propostas que se contrapõe a esse modelo de sociedade, por meio

principalmente das organizações e movimentos sociais.

Nesse sentido se faz necessário entender à infância e adolescência

como fase distinta da vida adulta, e não há uma única definição para o conceito

de infância e adolescência, mas que os conceitos construídos historicamente

precisam ser considerados se quisermos formar uma sociedade de pessoas

com ideologia, as quais percebam sua capacidade transformadora, entendendo

que o homem não é um ser pronto, mas um indivíduo que se constrói na

interação social, e que o processo de construção do conhecimento não é igual

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para todos, pois estes se diferenciam conforme a posição da criança e de sua

família, seja em aspectos sociais ou culturais. Por tanto entender como a

criança aprende, o que ela já sabe, quais suas necessidades e possibilidades e

as características de desenvolvimento e aprendizagem das crianças e

adolescentes que compõe cada nível de ensino é fundamental para o professor

organizar seu Plano de Trabalho Docente e legitimar a ação pedagógica de

cada disciplina.

A educação tem como um de seus grandes desafios, integrar crianças e

adolescentes na sociedade adulta. A aprendizagem de conceitos, regras e

atitudes, possibilita que o estudante integre-se à sociedade, favorecendo sua

autonomia pois:

Educar a infância é importante porque as crianças serão os adultos do amanhã e, portanto, os artífices das futuras sociedades, assim, educar a infância é a melhor e mais sólida maneira de introduzir mudanças e transformações sociais. (KOHAN, 2004).

Segundo Araujo: Cabe investir na infância e na criança em vista das

possibilidades de construção do futuro da humanidade. É nesse sentido que a

Modernidade, criança e infância se entrelaçam, de forma que a infância se

viabiliza pela formação humana e a criança é alvo de tal construção. (ARAUJO,

2007, p.183)

A Política Nacional de Educação Infantil do MEC refere-se à criança

como um sujeito social e histórico que está inserido em uma sociedade na qual

partilha de uma determinada cultura. É profundamente marcada pelo meio

social em que se desenvolve, mas também contribui com ele. As crianças têm

o direito de estar numa escola estruturada de acordo com uma das muitas

possibilidades de organização curricular que favoreçam a sua inserção critica

na cultura, tem direito a condições oferecidas pelo Estado e pela sociedade

que garantam o atendimento de suas necessidades básicas em outras esferas

da vida econômica e social, favorecendo mais que uma escola digna, uma vida

digna’. (BRASIL,2006).

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3.4 - Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura

O trabalho define-se como a transformação da natureza, algo inerente a

condição humana e como mediação no processo de produção da sua própria

existência. Essa concepção do trabalho é o ponto de partida para a produção

de conhecimentos e de cultura pelos diferentes grupos sociais.

A partir desse entendimento do que é trabalho, surge a concepção de

ciência como conjunto de conhecimentos sistematizados, produzidos

socialmente ao longo da história, na busca da compreensão e transformação

da natureza e da sociedade. De acordo com Silva & Colontonio (2014) a

ciência abrange conceitos e métodos cuja objetividade permite a transmissão

para diferentes gerações, ao mesmo tempo em que podem ser questionados e

superados historicamente, no movimento permanente de construção de novos

conhecimentos.

Nesse mesmo encaminhamento a tecnologia deve ser entendida como

dimensão da formação humana, a valorização da tecnologia como ciência

transformada em força produtiva, marcada por relações sociais na sua

produção. O desenvolvimento da tecnologia propõe à satisfação de

necessidades que surgem no dia a dia, o que nos leva a entender que a

tecnologia é uma extensão da capacidade humana.

A cultura é um esforço coletivo de conservação da vida humana e

expressão de uma sociedade produtiva organizada, onde se produz

expressões materiais, símbolos, representações e significados que

correspondem a valores éticos e estéticos que orientam as normas de uma

sociedade. A cultura deve ser entendida como a relação entre o conjunto de

representações e comportamentos e o processo dinâmico de socialização,

constituindo o modo de vida de um grupo social.

3.5 - Concepção de Educação

Historicamente a educação transmitia a ideia que a seleção era um

processo natural, quase que inquestionável e o papel da escola consistia em

reproduzir conforme os interesses da classe dominante. O que ainda, acontece

nos dias de hoje quando se acredita numa concepção que vê a alienação

como meio para deter ou manter um certo poder sobre os demais.

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Por outra via o materialismo dialético, toma como ponto de partida a

história dos indivíduos, suas ações e suas condições de existência em que elas

se encontram, considerando os avanços culturais e a condição humana do

indivíduo. Nesse sentido se contrapõe a classe dominante, reconhece a luta de

classe como expressão material da dialética.

Se entendermos que queremos formar o homem como cidadão crítico e

participativo, com possibilidades de entender a contradição existente na

sociedade, refletir sobre ela e encontrar mecanismo para intervir no meio onde

esta inserido, então acreditamos que a educação entendida como uma prática

social nos possibilita por meio dos elementos culturais que devem ser

assimilados pelos homens (conhecimento clássico) apropriação do saber

sistematizado e assim produzir sua própria existência.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ele próprio, um processo de trabalho.” (SAVIANI, 1992, p. 19)

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a

educação tem suas finalidades voltadas para construção de uma sociedade

mais justa e participativa.

3.6 - Alfabetização e Letramento

Em síntese, o que se propõe é a necessidade de reconhecimento da

especificidade da alfabetização, entendida como processo de aquisição e

apropriação do sistema da escrita, e como decorrência, a importância de que a

alfabetização se desenvolva num contexto de letramento e o consequente

desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas

sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes pensadas em relação a

essas práticas. É importante ressaltar de que tanto a alfabetização quanto o

letramento têm diferentes dimensões e cada uma delas demanda múltiplas

metodologias. No nosso caso em que trabalhamos com os anos finais do

ensino fundamental é importante compreender que a alfabetização é um

processo que vai além da aquisição da leitura e da escrita é aprender a pensar

e a tomar decisões acertadas diante de situações práticas, problemáticas e

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imprevisíveis no cotidiano da vida diária, pois viver em uma sociedade letrada

requer uma compreensão e a apropriação de conhecimentos básicos inerentes

a essa cultura. Nesse sentido o papel do professor seria contribuir para que

seus alunos também aprendam a pensar a partir do conhecimento científico e

por meio deste fundamentar as ações a fim de resolverem problemas no meio

onde estão inseridos.

3.7 Currículo

Currículo é o conjunto de todas as atividades desenvolvidas na escola.

de acordo com Saviani (...) Trata-se de atividades essenciais que a escola não

pode deixar de desenvolver, sob pena de perder a sua especificidade. (p.16) A

seleção dos conhecimentos a compor o Currículo não pode ocorrer de maneira

aleatória, mas levando-se em consideração o que o ser humano precisa

conhecer para enfrentar problemas do cotidiano. A problematização da

realidade deve ser adotada como prática pedagógica, pois a seleção do

conhecimento se vincula a definição de objetivos de ensino, o que se leva a

definir prioridades e elencar o que é secundário. Para Malanchens (2014) a

escola precisa garantir a socialização dos conhecimentos “científicos,

filosóficos e artísticos” Permitindo a superação do conhecimento espontâneo.

De acordo com Saviani são três princípios que precisam ser considerados na

seleção de conteúdos: A relevância social do conteúdo, em que ponto os

mesmos auxiliam o aluno a compreender e intervir na sua realidade;

Adequação ás possibilidades sociocognitivas do aluno, o professor precisa

dosar os conteúdos propostos, a fim de atuar sobre a zona de desenvolvimento

proximal do aluno, levando-se em conta as possibilidades e necessidades do

aluno enquanto sujeito histórico; Objetividade e enfoque científico do

conhecimento é trabalhar com o conhecimento cientifico, historicamente

acumulado definindo-se objetivos e buscando a universalidade do mesmo.

3.7.1- Concepção de Conhecimento

Compreende-se que o conhecimento é produzido nas relações culturais

e sociais mediadas não só pelo trabalho, sendo assim, tem se claro que o

conhecimento não ocorre individualmente e por acaso. Ele acontece no social

gerando mudanças internas e externas ao cidadão.

Segundo Leonardo Boff: (2000, p.82)

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“Conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação”.

Dessa forma, o conhecimento esta diretamente ligado a experiência do

indivíduo e a sua capacidade de compreender a realidade, portanto, cabe a

escola possibilitar esta mediação.

3.7.2 - Concepção Ensino/Aprendizagem

O ensino-aprendizagem precisa confrontar os saberes trazidos pelos

alunos com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma

concepção científico/filosófica da realidade social e incorporar a dialética como

teoria de compreensão da realidade e como método de intervenção nesta

realidade.

A problematização ser entendida como momento para detectar as

questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social, e que

conhecimentos são necessário a serem dominados, instrumentalizar por meio

da apropriação dos conhecimentos culturais necessários a luta social e

construir um novo caminho, ou seja, um novo retorno à prática social, com o

saber concreto pensado para atuar e transformar as relações de produção.

A experiência da pesquisa durante a vida escolar torna-se algo

essencial, pois o educando necessita buscar o saber constantemente entre a

realidade na qual está inserida e a realidade dos referenciais bibliográficos,

desenvolvendo, desta forma, questionamentos sobre os conceitos do senso

comum e internalizar conceitos científicos.

O papel do professor nesse processo de aprendizagem é proporcionar

aos seus alunos, motivação em prol da criatividade dos mesmos, para que,

adquiram capacidades de construir seu conhecimento que deve partir de dentro

para fora.

O professor deve ser aquele que está em sintonia com os

conhecimentos, a fim de demonstrar a importância de ser um pesquisador, que

busca o aperfeiçoamento de conteúdos e de práticas didáticas e pedagógicas

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que venham ao encontro com a realidade dos alunos,supondo-se que ele

apenas conseguiu o título por meio da ocupação de um espaço acadêmico que

lhe atribuiu condições de transmitir conhecimentos sobre sua disciplina.

Os conceitos científicos não se aprendem ou assimilam de maneira simples, como hábito mentais, uma vez que são exigidas relações mais complexas entre o ensino e o desenvolvimento destes conceitos. Assim,o ensino desempenha um papel primordial no surgimento e na aprendizagem dos conceitos científicos (GASPARIM,2003, p. 65).

Assim, por meio de pesquisas orientadas as possibilidades dos alunos

perceberem e confrontarem os conhecimentos são maiores.

3.7.3 - Princípios de Inclusão e Adaptação Curricular

A escola publica de acordo com os princípios legais devem garantir não

apenas a matricula e a permanência do aluno na escola, mas sim garantir a

aprendizagem de todos independente das diferenças individuais inerentes a

todo ser humano.

A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social. (SANCHEZ, 2005).

Ocorre aí, um fenômeno chamado inclusão, dando ênfase ao absoluto

respeito e reconhecimento as diferenças individuais, se demonstra tal respeito

através de atendimento apropriado.

Para CARVALHO (2000), é importante destacar que “especiais” devem

ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica

deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação.

Com este objetivo, busca-se que o processo de inclusão educacional

seja efetivo, assegurando o direito a igualdade com equidade de

oportunidades. Isso não significa um modo igual de educar a todos, mas uma

forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um

aprenda, resguardando suas singularidades.

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Todas os educadores, das diferentes disciplinas devem garantir a

flexibilização curricular e o atendimento pedagógico especializado para atender

as necessidades educacionais especiais de seus alunos.

3.7.4 - Diversidade Cultural

Há muito tempo tem sido falado sobre Cultura, Diversidade,

Preconceito, Discriminações e essas indagações e questionamentos estão

presentes na sociedade. São inúmeros casos de exclusões e discriminações

que ocorrem no dia-a-dia, como discriminações de Gênero, Étnico-Raciais,

Orientação Sexual, são estereótipos formulados na sociedade. Cabe também

aos profissionais da educação proporcionar que todos respeitem e aprendam a

respeitar o outro, respeitando as diversidades.

Na sociedade, brancos, negros, heterossexuais, homossexuais, todos

parecem querer construir imagens de perfeição, intituladas normais ou

anormais, julgando o outro e sua pessoa, esses estereótipos acabam se

transformando em exclusão e discriminação. A escola pode agir,

transformando estas situações através de seus educandos que inseridos no

meio social também podem ser agentes de transformação social, tendo

aprendido na escola a fazer reflexões, partindo de concepções do senso

comum e conseguindo conceituar tais questões com uma consciência

filosófica, crítica e autônoma, não preconceituosa e excludente.

É necessário agir coletivamente ajudando o ambiente escolar a ser

compreensivo, conhecedor, abrangente, diverso e respeitador. Pois através

dessas transformações, acredita-se, que, será possível construir uma

sociedade livre do preconceito.

É fundamental entender sobre os conceitos e aspectos do preconceito

e da discriminação para despertar o interesse no outro em conhecer a Cultura

de cada um. Fazendo com que a escola seja promotora de conhecimentos e

não promotora da exclusão.

Para tanto, entender e promover o entendimento sobre a

causa dos LGBT's (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e

transgêneros), se faz necessário para que o respeito a diversidade de gênero e

orientação sexual aconteça de fato.

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Cabe pautar sobre a necessidade de formação para os profissionais da

educação, ocorrendo a socialização de informações sobre o assunto, para

saberem conduzir diversas situações que possam ocorrer no âmbito escolar,

em relação à diversidade de gênero e orientação sexual, promovendo relações

de convivência harmoniosa, respeitosa e bem informada, negando assim, a

formulação de pré-conceitos, incoerentes e descontextualizados.

Para Ana Lúcia Valente (1999), o conhecimento da Diversidade das

culturas existentes e o caminho necessário para a superação de conflitos

ancorados na percepção das diferenças étnicas, raciais, de gênero, nacionais,

visando a construção e consolidação de uma sociedade democrática.

Em busca dessa sociedade mais justa e igualitária, o Colégio Dom

Pedro I, tem como principio norteador de sua pratica pedagógica, o respeito à

Diversidade Cultural. Além de estar cumprindo com a Lei 10.639 – 2003, que

estabelece a obrigatoriedade do trabalho, especificamente da cultura Afro-

Brasileira e Africana na Educação Básica, com o objetivo de reconhecer,

valorizar a identidade da cultura e da historia dos negros, permitindo o

intercâmbio de aprendizagens, troca de experiências, quebra de

desconfianças, projeto conjunto para a construção de uma sociedade mais

igualitária.

3.7.5 - Princípios de Educação do Campo

A Educação do Campo, mais do que uma política publica do estado do

Paraná, é o resultado de uma luta histórica dos povos do campo representados

pelos diferentes Movimentos Sociais, que tem como objetivo, segundo Roseli

Salete Caldart (2005), pensar a Educação do Campo como processo de

construção de um Projeto de Educação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do

Campo. Ou seja, pensar o homem e a mulher do campo, o aluno e aluna como

sujeitos concretos que se movimentam dentro de determinadas condições

sociais de existência em um dado tempo histórico.

É importante a escola ter claro, que quando se fala de educação do

campo, não estamos falando de um modelo pedagógico, mas sim de uma

construção coletiva de referências pedagógicas.

Alguns aspectos são importantes para o trabalho desenvolvido na

escola:

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Socialização – Tarefa específica da escola, pois a escola socializa a partir das

práticas que desenvolve, pelo tipo de organização do trabalho pedagógico que

seus sujeitos vivenciam, pelas formas de participação que constituem seu

cotidiano. Nesse ponto é importante a escola ter claro que socializar não é

adequar os alunos num modelo de sociedade pré-estabelecida, mas

compreender que é na escola que a criança experimenta, as relações sociais

mais amplas, por isso a instituição escolar interfere diretamente na formação

de valores do sujeito participante. Dessa maneira, se pensamos na construção

de uma sociedade mais justa e democrática, é importante, que esses valores e

princípios estejam presentes nas relações sociais dentro da escola.

Construção de uma visão de mundo - CALDART ( 2005) diz que: “ ajudar a

construir uma visão de mundo significa em primeiro lugar, fazer o inventário das

concepções que educandos e educadores carregam em si, significa também

enraizar as pessoas na história, para que se compreendam como parte de um

processo histórico. Para que isso se cumpra, faz-se necessário repensar a

escolha dos conteúdos, de modo que não seja aleatório, mas dentro de uma

estratégia mais ampla de formação humana. Um bom critério para a escolha

dos conteúdos pode ser, analisar em que medida o conteúdo escolhido se

relaciona ou se constituem ferramentas para a construção de uma visão de

mundo, um ideário de vida. Também se os conteúdos permitem aos

educandos aprenderem como pensar sobre o que fazem, sobre o que

estudam, sobre o que pensam.

Cultivo de Identidades – É papel da escola ajudar o aluno a construir uma

identidade pessoal e coletiva. Saber quem e quais memórias, culturas, modo

de vida e valores e a que grupo pertence, qual organização social. Para

trabalhar bem o aspecto da identidade, segundo CALDART, é necessário

considerar três aspectos:

Autoestima – Questão importante para a educação do campo, já que em

muitas comunidades camponesas existe um traço cultural de baixa

autoestima, frutos de processos de dominação e alienação cultural muito forte,

que precisa ser superado em uma formação emancipatória dos sujeitos do

campo. Para isso, além de todo um trabalho ligado a memória, a cultura, aos

valores do grupo, é preciso pensar especialmente na postura dos professores,

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e também na transformação da didática, do jeito de conduzir as atividades

escolares;

Memória e resistência cultural – Esse item trata especificamente de ajudar os

educandos a valorizarem seu local de origem, a história de seus antepassados,

tendo uma visão critica sobre ela, aprender do passado para saber projetar o

futuro. Um bom jeito de trabalhar isso na escola é, por exemplo, contar

histórias e estórias que tenham a memória do grupo como referência, assim

como trabalhar com diferentes linguagens artísticas que expressem a cultura

camponesa e a coloquem em diálogo com outras culturas.

Militância Social - Quando falamos de militância, falamos em um sentido amplo,

de engajamento em torno de grandes causas, ações pelo bem de outras

pessoas, envolvimento em processos de transformação social, que também

podem desembocar na militância política ou na participação direta em

organizações, movimentos sociais, partidos políticos. Certamente a escola não

consegue realizar por si mesma e isoladamente um tipo de aprendizado como

este, mas se ela entrar neste movimento pedagógico e ajudar a construir este

tipo de convicção e de sentimento, desde a infância, certamente prestará um

grande serviço a humanidade, tão carente hoje de pessoas dispostas a

solidariedade e a militância.

É importante destacar, que esses são alguns indicativos de um trabalho

que deve ser realizado com afinco e comprometimento pelos educadores e

educadoras.

3.7.6 - Princípios da educação profissional

A educação profissional assume uma concepção que rompe com a

dimensão que articula diretamente ao mercado de trabalho e a

empregabilidade e assume o compromisso com a formação humana dos

alunos, requer uma nova ênfase na apreensão dos conhecimentos científicos e

tecnológicos construídos historicamente. Requer também o cuidado para se

tomar como ponto de partida a concepção de educação, de modo a incorporar

todas as dimensões educativas que ocorrem no âmbito das relações sociais,

que objetivam a formação humana.

O Colégio oferta curso profissionalizante na modalidade subsequente

em Técnico em Administração, Curso de Formação de Docentes da Educação

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Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na modalidade integrado e na

modalidade normal - aproveitamento de estudos.

No ano de 2007 o Colégio iniciou o programa de formação curso

PróFuncionário, curso esse destinado a atender os Funcionários efetivos da

Rede Estadual.

3.7.7 - A ampliação de jornada escolar e o acesso à aprendizagem

A ampliação de jornada é uma proposta da Secretaria de Estado da

Educação, realizada desde 2011 e “...surge da necessidade de se ampliar

tempos, espaços e oportunidades educativas para os alunos da rede estadual

de ensino ... O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos

envolvidos através do contato com os conhecimentos e os equipamentos

sociais e culturais existentes na escola ou no território em que ela está

situada.” (Dia a Dia Educação)

O programa abrange atividades integradas ao Currículo Escolar e

buscam aprimorar a aprendizagem e promover a formação integral do

individuo, dando atenção especial aos alunos em situação de vulnerabilidade

social e com necessidades sócio educacionais.

A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno

está regulamentada na Resolução n.º 1.690/2011 e na Instrução n.º

007/2012- Seed/Sued, e esta prevista no projeto político-pedagógico da

instituição . As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno

organizam-se em Macrocampos, a serem definidos pela comunidade escolar,

os macrocampos são: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e

Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação,

da Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos,

Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

3.7.8 - A organização dos tempos e espaços pedagógicos escolares

Os conceitos de espaço e de tempo são construções sociais e históricas

da atividade humana, produzidas em movimentos de construção histórica da

própria modernidade e absorvidos na escola como cultura. O tempo e o espaço

são fundamentais na organização curricular da escola e orientam as rotinas

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escolares, portanto a organização do tempo cronológico e dos espaços

formais são de suma importância para garantir melhores condições de

aprendizagem . Todavia a escola precisa se configurar em ambientes com

diferentes sentidos e significados. A organização do espaço e do tempo deve

considerar diferentes vozes, concepções, experiências, ritmos, culturas, e

interesses, além de considerar que cada sujeito tem seu ritmo próprio de

aprendizagem e à escola cabe o papel de integrar espaços individuais e

coletivos.

3.8 - Avaliação

Avaliar é uma atividade complexa e requer especial atenção, reflexão e

tomada de decisão consciente e legal. Precisa ser entendida como ajuste na

condução do processo de ensino aprendizagem. Cabe ao professor reavaliar

sua prática de trabalho constantemente, verificando assim se a aprendizagem

de todos está sendo garantida, ao aluno fazer uma análise do que já aprendeu

e quais ações necessárias para superar suas dificuldades. A escola traçar

metas e direcionar encaminhamentos para que o conhecimento se concretize.

“Há que se distinguir, inicialmente, ‘avaliação’ e ‘nota’, avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar obstáculos.” (Vasconcellos 2005)

Nesse sentido a avaliação se distancia da função classificatória e passa

a assumir a função emancipadora, orientando dessa forma todo o processo de

ensino aprendizagem. Assim a proposta de avaliação da escola permite

condições de igualdade, de oportunidade e aprendizagem a todos, utilizando-

se dos seguintes processos avaliativos.

Avaliação Diagnóstica: tem dois objetivos básicos, identificar os

conhecimentos do aluno e adequar ao nível de aprendizagem. A partir do

momento que o professor está ciente do que o seu aluno realmente sabe, ou o

que ainda não aprendeu, tem condições de planejar, organizar o seu trabalho

tendo como base os conhecimentos prévios do aluno.

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“A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e

processos de aprendizagem diferente e por ser continua e diagnóstica, aponta

dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça todo

tempo”.(DCE,LÍNGUA Portuguesa, p. 305). Quando se opta por esta

modalidade de avaliação pode-se fazer uso de várias técnicas como,

observação sistemática por parte dos professores, trabalhos em grupo,

avaliação escrita, relatórios, debates que permitirão recolher dados relativos

aos vários domínios da aprendizagem que revelam os conhecimentos

adquiridos, as capacidades e atitudes desenvolvidas.

A avaliação contínua, precisa fazer parte do planejamento diário do

professor: o que nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível

em situações normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situações

de provas, somente naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo

que foi realizado em sala de aula antes da prova. A observação, registrada, é

de grande ajuda para o professor na realização de um processo de avaliação

contínua.

Entendendo a avaliação como uma prática emancipadora, encerra a

compreensão de que esta é mais uma etapa do processo de aprendizagem.

Avaliar é diagnosticar a realidade, verificar o que foi aprendido e a partir desta

constatação “tomar uma decisão”, ou seja, repensar a prática pedagógica para

que o educando possa efetivamente atingir as aprendizagens necessárias

para o seu desenvolvimento. Assim a avaliação é um processo que emancipa

educandos e educadores, todos precisam ser avaliados e avaliar seus

processos, comprometendo-se em buscar a superação das dificuldades

encontradas no percurso de aprender e ensinar.

3.8.1 - Recuperação de estudos

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos, deverá acontecer sempre

que for constada a necessidade ou quando o aluno não atingir a média vigente

na legislação, preferencialmente de forma concomitante e com o objetivo de

recuperar a aprendizagem dos conteúdos, deverá ser ofertada também ao

aluno que atingir a média, mas que deseja melhorar seu desempenho

quantitativo. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar os

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conteúdos da disciplina que serão avaliados, os procedimentos didático-

metodológicos, conforme a especificidade da disciplina e em consonância com

as Diretrizes Curriculares, Proposta Curricular e Plano de Trabalho Docente.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo (sempre prevalecendo a maior nota),

constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo

obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe, e arquivadas todas as

avaliações realizadas durante o ano letivo.

3.9 Avaliações Externas

Desde 2007 o Colégio estadual Dom Pedro I participa da Prova Brasil

que faz parte do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que

objetiva fazer um diagnóstico da educação básica de todas as escolas públicas

brasileiras, localizadas em zonas urbanas e rurais, que possuam dez ou mais

estudantes matriculados em turmas regulares de 9º anos do Ensino

Fundamental, com obrigatoriedade de participação.

Em 2017, a Portaria 564, de 19 de Abril de 2017, determina que

o público-alvo do SAEB passará a ser, além das séries finais do ensino

fundamental já mencionadas, as 3ª série do Ensino Médio ou as 4ª séries do

Ensino Médio, quando for a série de conclusão de etapa.

A Prova Brasil avalia as redes ou sistemas de ensino e não os alunos

individualmente

As médias de desempenho na Prova Brasil, assim como as taxas de

aprovação, repetência e evasão escolar dos alunos são considerados para o

cálculo do IDEB.

O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), foi criado em

2007, e mede a qualidade do aprendizado nacional e estabelece metas para a

melhoria do ensino. É indicador nacional que possibilita o monitoramento da

qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o

qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias.

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A prova Brasil é realizada a cada dois anos e o IDEB é divulgado no ano

subsequente. A meta para as escola estaduais brasileiras é chegar ao IDEB de

6.0 pontos até 2022, que corresponde aos sistemas educacionais dos países

desenvolvidos.

IDEB Colégio Estadual Dom Pedro I(desde sua implantação)

ANO

IDEB

2005 2007 2009 2011 2013 2015

3,7 4,1 4,4 4,9 4,2 5,1

http://portal.mec.gov.br/ideb

Dado os conceitos das avaliações externas pela qual e escola vem

sendo sistematicamente avaliada, vários debates vem sendo feito acerca desse

modelo. De um lado, há quem defenda (o estado), ser o modelo mais eficaz

para avaliar o sistema educacional como um todo. No entanto, esse tipo de

avaliação é duramente criticado por uma grande parcela de professores e

teóricos da educação, por desconsiderarem aspectos importantes no ato

avaliativo como os qualitativos e também aspectos que valorizam o processo

de ensino. Trata-se apenas de uma avaliação fragmentada, com o viés de

ranquear escolas e unidades de ensino.

3.9 - Princípio de Gestão Democrática e Instrumentos de Ação Colegiada

3.9.1 - Concepção de Gestão

A gestão da escola é entendida como um ato político, pois implica

sempre uma tomada de posição dos participantes no processo educativo. Mas

também estamos, através da prática da gestão, mostrando que modelos de

sociedade defendem e têm como objetivo construir.

Se defendermos uma sociedade democrática e participativa, é

necessário que o modelo de gestão da escola rompa com os modelos de

administração empresarial e busque no dia-a-dia, nas relações, a construção

de uma Gestão Democrática participativa.

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Segundo Vitor Paro (1997) quando falamos ‘gestão democrática da

escola’, parece já estar necessariamente implícita a participação da população

em tal processo, no entanto observamos como essa participação é limitada. O

autor ainda afirma que a participação da comunidade na escola, como todo

processo democrático se faz ao caminhar, e podemos acrescentar que os

instrumentos de ação colegiada devem ser a estrada para esse caminhar.

A gestão democrática para efetivar-se nas práticas dentro da escola,

além de primar pela participação da comunidade nas decisões de âmbito

pedagógico e administrativo, também deve, segundo PARO (1997), romper

com práticas autoritárias no processo de ensino/aprendizagem.

Diante dos princípios de gestão democrática, o aluno deve ser afirmado

constantemente como sujeito do ato de aprender, e não responsabilizado pelo

seu fracasso escolar. Por esta razão, a escola, que tem como princípio a

gestão democrática, deve garantir o acesso, a permanência e qualidade do

processo educacional para todos os alunos que a frequentam.

Para isso, é necessária a efetiva participação das instâncias colegiadas.

A seguir estaremos expondo as atividades e objetivos de cada instância

colegiada dentro da instituição escolar.

3.9.2- Conselho de Classe

Entendemos Conselho de Classe como um órgão colegiado, que permite

o debate permanente e à ideias relacionadas a questões pertinentes ao

processo ensino/aprendizagem. A Dimensão dos espaços coletivos é essencial

para o estabelecimento de uma relação social transformadora e democrática.

Segundo DALBEM (1995),

Conselho de Classe é um dos poucos organismos na escola, talvez o único, que permite a discussão do trabalho pedagógico em sua especificidade, de forma espontânea e natural, já que discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem sido estabelecida entre aluno, professor e conteúdo, no momento de análise e decisão para a tomada de novos rumos desse mesmo processo. É uma relação imediata, direta que orienta novas relações próximas e futuras. (pag 13)

Segundo Veiga & Resende (1998) o Conselho de Classe é uma

instância colegiada contraditória, pois, é nesse espaço que as contradições e

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conflitos aparecem, além de reforçar uma estrutura de fragmentação e

burocratização do processo do trabalho pedagógico. No entanto, quando busca

superar essas limitações, assume um papel de preocupar-se com processos

avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever relações

pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria organização do

trabalho pedagógico, conforme organização juntamente com os professores na

semana pedagógica em busca de sugestões para um conselho de classe mais

efetivo e que será proposta no marco operacional.

3.9.3- Conselho Escolar

Entendemos que o Conselho Escolar é um órgão colegiado composto

por representantes da comunidade escolar e local, que tem como atribuição

deliberar sobre questões políticas pedagógicas, administrativas e financeiras,

no âmbito da escola. Cabe ao Conselho escolar também, analisar as ações e

empreender e os meios necessários ao cumprimento das finalidades da escola,

possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática.

Conselho Escolar deve atuar na sustentação do Projeto Político

Pedagógico, bem como na sua construção e avaliação constante.

Além disso, o Conselho Escolar deve contribuir decisivamente para a

criação de um novo cotidiano escolar, onde escola e comunidade convergem

no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves

problemas sociais vividos na realidade local e brasileira.

É importante destacar que o Conselho Escolar deve desenvolver na

escola as seguintes funções:

Deliberativas: Quando decidem sobre o Projeto Político Pedagógico e

outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de situações

problemas, a fim de garantir o cumprimento das normas dos sistemas de

ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas,

propondo à direção escolar, ações a serem desenvolvidas. Devem participar da

elaboração das normas internas da escola sobre questões referentes ao seu

funcionamento nos aspectos pedagógicos, administrativo ou financeiro.

Consultivas: quando tem caráter de assessoramento, analisando as

questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando

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sugestões e/ou soluções, que poderão ou não ser acatadas pela direção

escolar.

Fiscais: Devem acompanhar a execução das ações pedagógicas,

principalmente no que se refere ao Projeto Político Pedagógico. Também as

ações administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das

normas da escola e qualidade social do cotidiano escolar.

Mobilizadoras: No sentido de promover a participação, de forma

integrada, dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em

diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia

participativa.

3.9.4 - APMF – Associação de Pais, mestres e Funcionários.

A APMF (pessoa jurídica de direito privado) é um órgão de

representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento de ensino,

não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.

Tem como objetivo segundo estatuto, discutir no seu âmbito de ação,

sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento de ensino e

integração da família – escola – comunidade, enviando sugestões, em

consonância com o Projeto Político Pedagógico, para apreciação do Conselho

Escolar e Equipe pedagógica-administrativa.

Essa instância colegiada, também pode prestar assistência aos

educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições

de trabalho e integração dos segmentos da sociedade organizada. Discutindo a

política educacional, visando sempre a realidade da comunidade para

proporcionar oportunidades ao educando em participar do processo como um

todo, incentivar sua participação em grêmio estudantil e ainda, promover o

entrosamento entre pais, alunos, professores, educadores não docentes e

toda a comunidade escolar.

A APMF deve gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os

que lhes forem repassados através de convênios, conforme prioridades

estabelecidas em coletividade, assim como, colaborar com a manutenção e

conservação do prédio escolar e suas instalações. Sobre as demais atribuições

da APMF deve-se verificar o estatuto da APMF do Col. Dom Pedro I –

EFMPeN.

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4.9.5 - Grêmio Estudantil

O movimento estudantil historicamente teve e tem uma função social

importantíssima para a democratização da sociedade (Diretas Já,

Impeachment.. ) e também para a democratização da escola.

A participação do Corpo Discente, representados pela Instituição Grêmio

Estudantil, garante autonomia e espaço de atuação direta nas decisões em

relação à defesa dos interesses coletivos dos alunos do Colégio, visando a

democracia permanente no espaço escolar, através do direito de participação

nos fóruns internos de deliberação da Escola. Além disso, o grêmio poderá

contribuir para a promoção em relação à cooperação entre administradores,

funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus

aprimoramentos. Poderá também, buscar intercâmbios e colaboração de

caráter cultural e educacional com outras instituições de mesmo cunho, e estar

em contato com entidades como: UMES (União Municipal dos Estudantes

Secundaristas), UBES ( União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e

UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas). O funcionamento do

Grêmio Estudantil fica assegurado pela lei 7.398, como entidade autônoma de

representação dos estudantes.

Ainda na perspectiva democrática da educação, faz-se necessário o

envolvimento de várias outras instâncias como: Familiar, Governamentais,

Conselhos Municipais/Estaduais, ONGs entre outros, no sentido de apoio nas

resoluções dos problemas vivenciados na escola.

4.9.6 - Processo de Consulta a Comunidade Escolar para designação de

Diretores e Diretores Auxiliares da Instituição

A resolução 3373/2015 – GS/SEED, assim como a lei 18590 de 2015,

regulamentam o processo de consulta à comunidade escolar para a

designação de diretores e diretores auxiliares nas escolas públicas do Paraná.

O processo será organizado e coordenado pela Comissão Consultiva Central.

A escolha será por meio de voto por chapa, direto, secreto, igualitário e

facultativo aos membros da comunidade escolar aptos a votar, sendo vedado o

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voto por representação. Estão aptos a votar os professores, funcionários,

responsáveis perante a escola pelo aluno menor de dezesseis anos não

votante e os alunos com no mínimo dezesseis anos completos, até a data da

consulta.

O registro dos candidatos a Diretor e Diretor Auxiliar será feito por meio

de chapa, em que conste o nome dos candidatos de acordo com o porte do

estabelecimento de ensino.

Requisitos para o registro da chapa:

• Pertencer ao Quadro Próprio do Magistério, ao Quadro Único de

Pessoal, ao Quadro de Funcionários da Educação Básica ou ao Quadro

Próprio do Poder Executivo;

• Possuir curso superior com licenciatura;

• Compor o quadro do respectivo estabelecimento de ensino desde o

início do ano letivo da consulta;

• Apresente proposta de Plano de Ação compatível com o Projeto Político

Pedagógico do respectivo estabelecimento de ensino e com as políticas

educacionais da Seed.

4.10 - Formação Continuada

A formação continuada é um espaço que permite ao docente

aperfeiçoar-se, ampliando seus conhecimentos e confrontando diretamente a

teoria e a prática e assim ter a possibilidade de re significar a prática

pedagógica, com o intuito de melhorar a atuação em sala de aula.

A formação continuada dos professores do Estado do Paraná é

organizada pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná oferece aos

profissionais da rede (professores, pedagogos, diretores, agentes

educacionais) cursos de formação continuada nas modalidades presencial, em

que o cursista precisa estar presente no local onde acontecerá a formação,

semipresencial (presencial e on-line) e a distância (on-line).

4.11- Concepção de Avaliação Institucional

Precisa-se pensar numa possibilidade de se investir em uma concepção

crítica de avaliação institucional a partir da consideração da sua dimensão ética

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e, portanto, política, superando uma avaliação fundamentada em uma

concepção racionalista, que se limita a medir o rendimento para efeito de

controle dos órgãos governamentais. A avaliação institucional deve ser vista

como um instrumento de autonomia, de autoconhecimento, que possibilite um

processo de reflexão que visa à responsabilização da escola pela sua gestão

pedagógica, administrativa. É nesse processo que ela reflete sobre si própria,

que ela passa a se conhecer e a exercer a sua autonomia, decidindo sobre o

seu próprio destino e impedindo que pressões externas e que as políticas

governamentais determinem suas decisões. A avaliação institucional somente

adquire significado à medida que os dados avaliativos coletados sejam

utilizados nas instituições para desencadear reflexões e mudanças que se

defendem a concepção de avaliação emancipatória. (SAUL, 2001).

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5. MARCO OPERACIONAL

5.1 Ações Gerais:

A lei máxima que rege a Educação Brasileira, a 9394/96 prevê em seu

artigo 3º a garantia de igualdade de condições e permanência na escola, bem

como a garantia de um ensino de qualidade para aprender, ensinar e

pesquisar. Visando atender a essas garantias, pretende-se desenvolver este

projeto e assim melhorar a qualidade de ensino no Colégio Estadual D. Pedro I.

Na construção deste documento, através do ato conceitual, foi possível

elencar alguns aspectos que precisam ser atingidos de forma direta com

práticas conscientes visando o aprimoramento da prática educativa nesta

instituição.

No marco operacional buscamos estabelecer ações que contribuam para

a formação do aluno numa visão humanista, solidária e participativa para a

construção de uma sociedade inclusiva.

Propomos um plano de ação conjugado com diversas ações para os

diferentes setores do Colégio Estadual D. Pedro I, visando facilitar a

compreensão e entendimento do colegiado em relação às práticas

pedagógicas.

Temos a pretensão de envolver os diversos atores para que cada um

assuma a sua reponsabilidade e execute de maneira colaborativa o exercício

das ações necessárias para o alcance dos objetivos de forma eficaz e efetiva.

Planejamento das Ações do Projeto Politico Pedagógico:

Eixo Ação

Ensino

aprendizagem

Entrevistas junto aos familiares com o intuito de conhecer os alunos que ingressarão no 6º ano;

Proporcionar atividades lúdicas para todas as turmas e especificamente para os alunos do 6º ano, considerando que o aluno necessita manipular as variáveis para formar os conceitos científicos;

Trabalhar atividades práticas que visam o desenvolvimento de exercícios de coordenação motora global, principalmente nas aulas de educação

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Ensino

aprendizagem

física e arte;

Promover a amostra dos trabalhos que os alunos estão desenvolvendo na sala de aula;

Incentivar por meio de Certificação (Documento interno) pela participação de alunos em trabalhos, projetos, atividades, eventos e outros;

Diversificar a metodologia de trabalho, utilizando-se de recursos (entrevistas, análise de atividades, interesses dos alunos) com o objetivo de entender como se dá a aprendizagem de cada individuo, dedicando-se, principalmente àqueles com maiores dificuldades de aprendizagem.

Motivar para a leitura, empréstimos do acervo bibliográfico e utilização da biblioteca em todas as disciplinas;

Envolver a família com a aprendizagem dos alunos, através de reuniões trimestrais, apresentando à família as dificuldades encontradas no processo ensino aprendizagem e quais medidas estão sendo tomadas;

Promover palestras, para alunos, pais e responsáveis a fim de conscientizar sobre o papel da escola e a importância da participação direta da família no processo ensino/aprendizagem;

Promover curso com pais ou responsáveis com objetivo de conhecerem o funcionamento do colégio, conhecerem os direitos e os deveres dos pais e dos alunos, as dificuldades e possibilidades de contribuírem para a melhoria do colégio, conhecerem os documentos que norteiam as ações e como se dá a representatividade dos pais (Conselho Escolar, APMF);

Arquivamento de avaliações para posterior entrega aos responsáveis, com a finalidade de que os responsáveis acompanhem o processo avaliativo a que o aluno está submetido.

Avaliação diagnóstica no Ensino Fundamental, a fim de detectar possíveis dificuldades de aprendizagem e fazer encaminhamentos para Sala de Apoio;

Avaliar no contexto escolar ou alunos que mesmo frequentando a Sala de Apoio à Aprendizagem, apresentam dificuldades de aprendizagem ou então

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com Laudo médico indicando a necessidade em frequentar Sala de Recursos.

Avaliação trimestral

Avaliação trimestral

Utilização de diferentes instrumentos de avaliação como meio de verificação do aprendizado escolar, que incentivem o aluno a adquirir o hábito da pesquisa e o desenvolvimento da criticidade.

Apresentação do resultado avaliativo aos educandos e as respectivas correções esclarecidas pelo docente, logo após a sua realização, para que os mesmos conheçam o seu desempenho.

Exposição e explicação aos alunos e responsáveis o sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem adotado pelo estabelecimento de ensino deve ser explicado aos educandos e responsáveis, sempre no início do ano letivo, como também esclarecido pelos docentes.

Considerando-se a legislação vigente, a avaliação diagnóstica será aplicada no início de cada trimestre, em cada disciplina, sem atribuição de valores, como meio de diagnosticar o desempenho dos alunos e posteriormente, realizar as intervenções necessárias.

Estudo e discussão de documentos e Deliberação sobre a avaliação;

Considerar o processo de aprendizagem dos alunos principalmente no 6ºano, pois estes eram habituados com outra organização (ficava maior tempo com um ou dois professores);

Aplicar avaliação diagnóstica nas turmas de 6º ano, a fim de melhor definir estratégias pedagógicas que atendam as necessidades desses alunos;

Definição critérios de avaliação para o trimestre;

Solicitar requerimento para avaliação em época especial em caso de faltas na data prevista;

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Recuperação

Concomitante

Recuperação

Concomitante

O Colégio proporcionará Recuperação de Estudos durante o ano letivo com a finalidade de melhorar o desempenho escolar dos educandos, pois, a recuperação de estudos é direito dos alunos, garantido pela LDB, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina, a qual deve ser entendida como processo didático-pedagógico que visa oferecer novas oportunidades ao educando para superar defasagens ao longo do processo ensino-aprendizagem.

A prática de Recuperação de Estudos para suprir as defasagens do processo ensino-aprendizagem será adotada no transcorrer do próprio trimestre, concomitantemente, as atividades diárias, trabalhos e avaliações, e não ao final do trimestre. Ou seja, o professor poderá realizar a recuperação, logo após as avaliações ou trabalhos, independente do valor da avaliação.

A recuperação será ofertada a todos os alunos, mesmo aqueles que tenham obtido nota igual ou maior que 6,0 (seis vírgulas zero).

Estudos dos documentos que orientam a recuperação concomitante;

Respeitar as Instruções do Regimento e observar e fazer cumprir a proposta de avaliação contida no Regimento Escolar;

Conscientizar alunos e família sobre a função e objetivo da Recuperação concomitante bem como a importância de se respeitar as normas referentes a mesma, como prazos, ausência, e quais as consequências dessas ações.

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Distribuição de

turmas

Evitar que os alunos que apresentam maiores dificuldades sejam de aprendizagem, retenção ou disciplina, sejam colocadas na mesma turma;

Propiciar oportunidade para escolha nos diferentes turnos de funcionamento do Colégio, conforme a disponibilidade de vagas, respeitando a ordem de chegada dos responsáveis ou do próprio aluno quando maior de idade, evitando a homogeneização da turma;

Educação

Alimentar e

nutricional

Proporcionar uma alimentação adequada e uma educação alimentar e nutricional;

Monitoramento nutricional: avaliação antropométrica e as necessidades alimentares especiais dos alunos;

Acompanhamento do que é comercializado na cantina comercial.

Hora atividade

Construir junto com os professores um cronograma para estudos, na medida do possível utilizando se das horas atividades concentradas, seguindo as orientações do NRE;

Deixar o cronograma de hora atividade disponível na sala dos professores, para o acesso de todos;

Maior acompanhamento do professor pedagogo(a) nas horas atividades;

Registro de

classe on-line

Reivindicar junto a mantenedora melhores condições de acesso ao sistema no ambiente escolar;

Cobrar dos docentes para que os registros sejam feitos em dia, para que facilitem a consulta em tempo real;

Maior acompanhamento da equipe em relação aos registros;

Formação

continuada dos

educadores

Buscar parcerias com Universidades visando melhor aperfeiçoamento, especificamente em relação ao processo de aprendizagem dos alunos do ensino fundamental de nove anos;

Propiciar a reflexão sobre a função de cada educador, no ambiente escolar e suas contribuições para a prática educativa. Promover grupos de estudos e reuniões pedagógicas. Palestras e seminários; Maior comprometimento por parte dos envolvidos no processo educativo;

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Gestão

democrática

Promover uma efetiva relação escola/comunidade buscando a construção gradativa de uma cultura que valorize a escola pública;

Amostra dos trabalhos desenvolvidos na escola - teatros, danças, exposições, atividades esportivas, trabalhos científicos - por meio de atividades de cunho pedagógico que visem a compreensão de igualdade de direitos;

Conscientização coletiva quanto ao compromisso de cada membro no setor de trabalho e com a coletividade;

Participação em

projetos

internos e

externos a

escola.

Dar condições para a atuação a Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola e propiciar orientação em relação ao Plano de Abandono, saída de emergência, primeiros socorros e outros;

Realizar o plano de abandono conforme data prevista em calendário.

Conscientizar os alunos sobre a importância da conservação do ambiente escolar (carteiras, paredes e dependências do Colégio) e a preservação ambiental;

Por meio de ações da APMF, buscar recursos do Poder Público para Conservação e melhoria dos aspectos físicos do ambiente escolar;

Participar de Olimpíadas e projetos que venham de encontros com os anseios da escola.

Implementar as atividades complementares em contra turno: Voleibol em rede, futsal, tênis de mesa, vôlei, sala de apoio a aprendizagem e Sala de recursos multifuncional

Conscientizar toda a comunidade escolar da importância do atendimento ofertado pelo SAREH, do compromisso a ser assumido pela família, aluno e professor quando são enviadas atividades domiciliares.

Avaliações

externas

Realização de simulados para que os alunos se habituem à tipologia das questões e com o preenchimento de gabarito.

Conscientização dos alunos e familiares sobre a importância dessas avaliações para a definição do IDEB.

Divulgação dos prazos de inscrição do ENEM e da sua importância para ingresso no Ensino Superior e

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acesso para programas federais.

Adaptação

curricular

Trabalho em parceria entre professores da classe comum com os de sala de recursos ou apoio.

Estudos que subsidiem o trabalho docente;

Considerar assiduidade e melhorias que o aluno teve na Sala de Apoio Aprendizagem e Sala de Recursos;

Evasão

Processo de conscientização do corpo docente em relação à motivação para a aprendizagem, através dos grupos de formação continuada.

Encaminhamento de alunos que apresentem pouco rendimento para a equipe pedagógica, antes do término do trimestre;

Acompanhar os alunos com médias baixas nas primeiras avaliações;

Reunião com alunos e posteriormente com os pais dos alunos que passaram em conselho de classe no ano anterior visando melhor acompanhamento durante o ano letivo.

Estar atento ao desenvolvimento do aluno por meio de relatório de notas trimestrais;

Alunos atendidos pela Sala de Recursos Multifuncional terão atendimento pelo professor especializado que fará as adaptações curriculares, e a equipe pedagógica por sua vez verificará p cumprimento das adaptações e fará o intercâmbio entre professor da sala regular e professor especializado.

Alunos atendidos pelo SAREH (serviço de apoio á Rede de Escolarização Hospitalar),estudantes amparados pelo Decreto-Lei 1044/69 e pela Lei 6202/75 receberão atendimento domiciliar através de atividades ou quando atestado médico superior a 90 dias será solicitado atendimento em domicilio ou ainda será dado assistência quando o aluno está internado em unidades que oferece atendimento pedagógico pelo SAREH, disponibilizando planos de trabalho e livros didáticos para que esses alunos tenham um atendimento que atenda as necessidades do aluno. Em todos esses casos, no retorno do aluno, será feito acompanhamento visando sanar lacunas na aprendizagem que porventura ocorreram nesse período de tratamento.

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Atividades

curriculares em

contraturno

(AETE –

futsal/tênis de

mesa/ voleibol

e voleibol em

rede)

Terão preferência para a participação dessas atividades, os alunos em vulnerabilidade social, visando diminuir o abandono e evasão possibilitando que os alunos permaneçam um período maior no ambiente escolar tendo a oportunidade de praticar um esporte e melhorar sua qualidade de vida. As propostas pedagógicas dessas atividades estão em anexo.

Conselho de

classe

Conselho de

classe

Avaliar o desempenho escolar da turma e dos educandos individualmente, a relação docente/educando, o relacionamento entre os próprios educandos e questões referentes ao processo pedagógico, no decorrer de cada trimestre do ano letivo;

Encaminhar ações pedagógicas a serem adotadas, visando o estudo e a prática de alternativas pedagógicas que possibilitem melhoria no desempenho do educando;

Deliberar a respeito da avaliação final dos alunos, considerando o parecer do conjunto de docentes das disciplinas da turma. As decisões e encaminhamentos do Conselho de Classe devem ser viabilizados e efetivados pelos setores responsáveis.

O Conselho de Classe será constituído pelos docentes da turma, direção, Equipe pedagógica e Agente Educacional II, e alunos representantes das respectivas turmas. A participação dos educandos representantes de turma dar-se-á no primeiro momento do Pré Conselho e Conselho, quando será realizada a avaliação da turma.

Os encaminhamentos feitos em cada Conselho de Classe deverão ser levados à turma pela Equipe Pedagógica e Direção, juntamente com os seus representantes e registradas as ações em ata específica para este fim.

O planejamento do Conselho de Classe deverá ser realizado pela Equipe Pedagógica e direção da escola em cada trimestre.

Os professores deverão fazer os registros no Conselho de Classe on-line, a fim de subsidiar as

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discussões no Conselho de Classe.

Realizar com acompanhamento da Equipe Pedagógica, o Pós Conselho com a turma, a fim de verificar quais foram os avanços e as dificuldades do trimestre.

Promover a participação efetiva dos docentes no conselho de classe;

Encaminhar ações que visem a solução dos problemas apontados no conselho;

Registro formal referente a não entrega de livros de registro por parte dos professores no prazo estipulado;

Avaliação do

PPP

Anualmente acontecerá estudo e reflexão para alterações que se fizerem necessário;

6. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:

A avaliação do PPP realizar-se-á periodicamente visando não apenas o

cumprimento das ações previstas, mas os resultados que poderão apresentar e

a necessidade de novas ações, a fim de concretizar melhoria no processo de

ensino aprendizagem no colégio, bem como a satisfação de professores,

funcionários, pais e alunos, cuja intencionalidade prioriza garantir um Ensino

público de qualidade conforme prevê a Lei de Diretrizes e Bases Educação.

Acontecerá sempre que possível no coletivo da Escola considerando

que a efetivação do PPP depende da participação de todos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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trabalho. Uberlândia :EDUFU,2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Resultado do IDEB Colégio D. Pedro.

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de classe. 3ª ed. Campinas-SP, Papirus, 1995.

GASPARIN,J.L. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª

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GRAMSCI, Antônio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.

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... PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de

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... PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de

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História e Cultura Afro Brasileira e Africana – Curitiba – SEED, 2005/2008.

… PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação: Ensino Fundamental de

nove anos - Curitiba, 2010.

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PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. Editora Ática,

3ª ed. SP. 2004

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SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória: desafios à teoria e a prática de

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SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico Critica – Primeiras Aproximações.

11º Ed. Editora autores associados, 2013.

SILVA, Monica Ribeiro da, Colontonio, Eloise Medice. As Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e as proposições sobre

trabalho, ciência, tecnologia e cultura: reflexões necessárias. Editora

Anped. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v19n58/05.pdf, volume

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VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto Político Pedagógico da

Escola: Uma Construção Possível. Editora Papirus, 20ª ed. Campinas – SP

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VALENTE, Ana Lúcia. Educação e Diversidade Cultural: Um desafio da

Atualidade. Editora Moderna. SP, 1999

WEISS, Donald H., 1936 – Como se relacionar bem no trabalho/ Donald H.

Weiss: tradução Reinaldo Guarany. – São Paulo: Nobel, 1994. Proposta

pedagógica do Curso Técnico em Administração – Subsequente ao Ensino

Médio.

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COLÉGIO ESTADUAL D. PEDRO I – EFMPN Rua João Gonçalves Padilha, 151 – Centro – Pitanga – PR.

Fone/Fax: (42) 3646-1000 (42)3646-5598

PROPOSTA PEDAGÓGICA DO VOLEIBOL EM REDE

CONTÉUDOS:

Conteúdo Estruturante: Esporte

Conteúdo básico: Coletivo - Voleibol

- Origem, evolução e contexto atual do esporte;

- Fundamentos básicos do esporte;

-- Regras e elementos básicos do esporte.

Objetivo Geral:

- Contribuir na formação cidadã de crianças e adolescentes por meio do

esporte educacional.

Objetivos Específicos:

- Contribuir para o desenvolvimento de competências esportivas e de

socialização;

- Atender prioritariamente alunos de baixa renda;

- Estimular e apoiar ações que proporcionem subsídios aos alunos para se

tornarem protagonistas;

- Envolver familiares e comunidades nas ações do Programa;

- Contribuir para o crescimento e fortalecimento de parcerias, visando a

sustentabilidade do Programa;

- Disseminar o esporte como fator educacional.

ENCAMINHAMENTO

O utiliza em suas aulas a metodologia do Mini Esporte que é um

processo de iniciação esportivo simplificado que busca adaptar as capacidades

e necessidades das crianças e adolescentes a um esporte específico da forma

mais divertida e lúdica possível.

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Possibilita aprender jogando e da forma mais semelhante com o esporte

que vemos na televisão, porém seguindo uma progressão pedagógica ideal,

respeitando as etapas do desenvolvimento motor das crianças.

Além do desenvolvimento técnico da modalidade esportiva, o Programa

foca seu trabalho nos seguintes valores potencializados pelo esporte voleibol:

Cooperação;

Respeito;

Responsabilidade;

Autonomia;

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Quadra de esportes da escola

RESULTADO ESPERADO PARA OS ALUNOS

Que o mesmo compreenda alguns conceitos a respeito de valores como

meio para uma boa convivência na escola e na sociedade além de propiciar o

desenvolvimento dentro da modalidade ofertada;

RESULTADO ESPERADO PARA A ESCOLA

Propiciar ao aluno uma atividade curricular diferenciada, para que o

mesmo permaneça mais tempo no ambiente escolar, visto que procura atender

preferencialmente alunos em vulnerabilidade social. Além de propiciar o

trabalho com valores como: responsabilidade, respeito, cooperação e

autonomia, propiciar conhecimentos a respeito do esporte bem como

oportunizar aos alunos a prática esportiva.

RESULTADO ESPERADO PARA A COMUNIDADE

Oportunizar aos alunos a aquisição de experiências favorecendo o seu

crescimento pessoal, através do conhecimento, e aprimorando a sua relação

com o meio assim contribuindo para a formação de cidadãos conscientes do

seu papel e atuante no meio onde vivem.

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AVALIAÇÃO

Acontecerá através de feedback ao final da aula e também da

observação e do desempenho do professor aos seus alunos da turma,

contando com o acompanhamento da equipe pedagógica do estabelecimento e

do Diretor do estabelecimento de ensino. O aluno também será observado em

suas atividades fora do programa, se está respeitando os princípios

trabalhados no programa: Cooperação, respeito, responsabilidade e

autonomia.

REFERÊNCIA

PARANÁ. Diretrizes curriculares para educação básica/educação física.

Curitiba: SEED, 2008.

____________. DEB/SEED. Orientação 05/2018. Curitiba, 2015.

PROGRAMA ESPORTE CIDADÃO UNILEVER- Instituto Compartilhar.

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO - CE D. PEDRO I - EFMNP

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Fone/Fax: (42) 3646-1000 (42)3646-5598

PROPOSTA PEDAGÓGICA - FUTSAL CONTEÚDOS

Conteúdo estruturante: ESPORTE

Conteúdo Básico: COLETIVO

Conteúdo específico: FUTSAL

Fundamentos futsal - Domínio, controle, condução, chute, passe, drible, finta,

domínio no futsal.

OBJETIVOS

Compreender alguns conceitos a respeito de valores como meio para

uma boa convivência na escola e na sociedade;

Trabalhar com futsal para ajudar melhorar a qualidade de vida das

crianças, levando-as a ter melhor convívio social e consequentemente

maior interesse pelo bem estar de sua comunidade.

Oferecer aos alunos do Colégio Estadual Dom Pedro I – EFMPN a

oportunidade de vivenciar a prática gratuita do esporte futsal de forma

socioeducativa.

Ensinar os fundamentos técnicos e táticos do futsal;

Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos,

enfatizando os valores educacionais dos JEPS;

Favorecer o desenvolvimento global dos alunos e sua integração na

sociedade;

Proporcionar atividades que contribuam para o aprimoramento

psicomotor dos alunos;

Favorecer aos alunos a aquisição de experiências que venham

enriquecer seus conhecimentos e facilitar sua relação com o meio,

contribuindo desta forma para o exercício da cidadania.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em

Contra turno contará com planejamento técnico, com todos os conteúdos a

serem abordados e metodologia específica de trabalho da modalidade. A

proposta tem como metodologia o desenvolvimento do hábito e prazer nas

atividades físicas, independentemente do enfoque competitivo. Pretendemos

tornar o esporte parte do dia-a-dia da comunidade como forma de manutenção

da saúde e colaborador no desenvolvimento da disciplina. As linhas do

desenvolvimento afetivo, motor e cognitivo, são elementos estruturantes desta

proposta.

Seguindo a proposta do Projeto Político Pedagógico, baseada na

Pedagogia Histórica Critica, começamos a aula sempre aproveitando os

conhecimentos prévios do aluno, muitas vezes baseados no senso comum, a

partir desse conhecimento propor um aprofundamento teórico e prático sobre a

modalidade do futsal, permitindo o aprimoramento das estruturas cognitivas

dos alunos. Serão utilizados nas aulas teóricas, textos, slides, vídeos e

pesquisas para aprimoramento do conhecimento teórico. As aulas práticas

terão inicio com o aquecimento com ou sem bola, visando preparação para a

atividade física, posteriormente serão abordados exercícios específicos da

atividade FUTSAL, serão realizados exercícios dinâmicos como domínio e

construção de conhecimentos sobre os fundamentos do futsal (drible, domínio

de bola, recepção, chute, defesa do goleiro, finta, etc.) de maneira prazerosa,

bem como será proposto situações de jogo, jogo reduzido ou jogo formal e para

finalizar a parte física será proposto uma atividade de relaxamento.

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Quadra de Esportes, Biblioteca e Laboratório de Informática.

PARA O ALUNO

Fazer com que o aluno compreenda alguns conceitos a respeito de

valores como meio para uma boa convivência na escola e na sociedade além

de propiciar o desenvolvimento dentro da modalidade ofertada;

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PARA A ESCOLA

Fazer com que os alunos participem no vivencialmente da prática

gratuita do esporte futsal de forma socioeducativa, contando com o

aparecimento de novos talentos no esporte e também propiciando a

participação nos Jogos Escolares do Paraná;

PARA A COMUNIDADE

Ofertar aos alunos a aquisição de experiências favorecendo o seu

enriquecimento de conhecimentos e facilitação na sua relação com o meio,

contribuindo desta forma para o exercício da cidadania.

AVALIAÇÃO

Acontecerá através de feedback ao final da aula e também da

observação e do desempenho do professor aos seus alunos da turma,

contando com o acompanhamento da equipe pedagógica do estabelecimento e

do Diretor do estabelecimento de ensino.

REFERÊNCIAS

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO - CE D. PEDRO I EFMNP PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares da educação básica/educação física. Curitiba, 2008. PARANÁ, DEB/SEED. Orientação 05/2018. Curitiba, 2014. SOLER, R. Brincando e Aprendendo na Educação Física Especial. São Paulo: Sprint, 2002. VOSER, Rogério da Cunha. Iniciação ao Futsal. 2 ed. Canoas: ULBRA, 1999.

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COLÉGIO ESTADUAL D. PEDRO I – EFMPN Rua João Gonçalves Padilha, 151 – Centro – Pitanga – PR

Fone/Fax: (42) 3646-1000 (42)3646-5598

PROPOSTA PEDAGÓGICA - TENIS DE MESA

CONTEÚDOS

Conteúdo estruturante: Esporte

Conteúdo básico: Individual

Conteúdo específico: Tênis de mesa

-Origem e desenvolvimento das características do jogo.

-Objetivo do Jogo.

-Regras.

-Tipos de raquetes.

-Aspectos técnicos e táticos.

-Saque.

-Recepção.

-Fundamentos de ataque.

OBJETIVOS

- Difundir o esporte entre os alunos, pais, comunidade e todos os envolvidos

nesse projeto;

- Propiciar através da modalidade Tênis de Mesa uma alternativa de esporte

universal, focado para o lazer, a educação de pessoas como um todo ou a

competição qualificada;

- Inserir um desporto escolar propício ao desenvolvimento da motricidade, da

percepção, disciplina e concentração;

- Promover e melhorar a participação dos alunos nos Jogos Escolares do

Paraná.

ENCAMINHAMENTO

As aulas de Tênis de Mesa acontecerão duas vezes por semana. Na

primeira parte do treino será feito alongamentos, aquecimentos e o trabalho

básico com fundamentos. Na segunda parte será feita a aplicação prática do

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esporte, ou seja, trabalhos técnicos e táticos, aprimoramentos, correções e as

regras da modalidade. Nas aulas teóricas serão utilizados slides, vídeos e

outros materiais que se fizerem necessário.

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Quadra esportiva, sala de aula e saguão.

RESULTADO ESPERADO PARA O ALUNO

Desenvolver nos alunos características importantes como: raciocínio,

memorização, concentração, criatividade, condicionamento físico e motor.

RESULTADO ESPERADO PARA ESCOLA

Propiciar através da modalidade Tênis de Mesa uma alternativa de

esporte universal, focado para o lazer, a educação de pessoas como um todo;

Promover a integração Social e a participação nos Jogos Escolares do Paraná.

RESULTADO ESPERADO PELA COMUNIDADE

Ocupar o tempo ocioso desses jovens com uma atividade saudável;

Criar uma alternativa para um futuro melhor através do esporte;

AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá durante o andamento do projeto ao longo das aulas

de maneira investigativa através de questionamentos diretamente aos alunos

durante e ao término das aulas. Em todos os momentos será observada a

satisfação dos alunos, mudança de comportamento, nível de aprendizagem.

Esta avaliação servirá de apoio ao professor que deverá mudar ou não sua

estratégia das aulas e em seu planejamento para que realmente os objetivos

propostos sejam alcançados.

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REFERÊNCIA

- WELBER M., LIZUKA, C. A., NAGAOKA, K. T. Tênis de mesa: teoria e prática. São Paulo: Editora. Ph, 2006. - PARANÁ, DEB/SEED. Orientação 005/2018, Curitiba 2018. - PARANÁ, SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, Diretrizes curriculares da educação básica / educação física. Curitiba, 2008. - SITE: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa - http://www.cbtm.org.br/ - SITE: Federação Internacional de Tênis de Mesa - http://www.ittf.com - SITE: Federação Paulista de Tênis de Mesa - http://www.fptm.com.br/

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COLÉGIO ESTADUAL D. PEDRO I – EFMPN

Rua João Gonçalves Padilha, 151 – Centro – Pitanga – PR Fone: Fax (42) 3646-5598 (42) 3646-1000

PLANO DE AÇÃO

Previsão - 2018

PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA O plano de ação justifica- se pela necessidade de organizar as atividades da Brigada Escolar no ano letivo de 2017. Ponderando- se os objetivos e cronograma das ações. OBJETIVO GERAL - Organizar, realizar e conscientizar quanto as ações da Brigada Escolar, da importância do Plano de abandono e da necessidade ter educadores habilitados para os procedimentos necessários para uma situação de emergência.

PÚBLICO ENVOLVIDO Todos os educadores e educandos do colégio. CRONOGRAMA

Previsão 2018

AÇÃO O QUE SE ESPERA

Reunião com os

educadores Expor a composição, o objetivo e o

trabalho da Brigada escolar.

Plano de abandono (Rota

A)

Realizar o treinamento com alunos e educadores para conscientizá-los das ações a serem tomadas diante

de um principio de incêndio.

Capacitação presencial/

distância da Brigada escolar

Formação teórica e prática dos Brigadistas.

Trimestral Reunião da Brigada com a

Direção do Colégio.

Expor todas as situações enfrentadas, adequações

necessárias e novas ações que deverão ser tomadas.

Formações Pedagógicas

Informação aos educadores

Que os educadores ajudem a conscientizar e sensibilizar os educandos da preservação do

patrimônio e principalmente dos equipamentos de segurança.

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16/03/2018 26/10/2018

Plano de Abandono (Rota B)

Realizar um treinamento com alunos e educadores para

conscientizá-los das ações a serem tomadas diante de um principio de

incêndio.

Novembro Avaliação das ações da

Brigada Rever a organização para o

próximo ano letivo

Mensalmente Verificar equipamentos de

segurança

Garantir que os equipamentos de segurança estejam todos

funcionando (extintores, hidrantes, etc.)

BRIGADISTAS PERÍODO: MANHÃ

RG Assinatura

Ana Nadir Bereza 3.675.982-8

Cirleia Marioli Alenski Romanichen

3.313.921-7

Elizabeth Silveira Pereira 6.758.292-6

Iziolé Pereira 4.270.840-2

Maria da Glória Jaskiu 3.323.383-3

Mery Terezinha Arruda dos Santos

4.248.182-3

Mara Elizete Gruber 7.039.672-6

Noemi Odete Krause Rizzo 5.853.591-5

Sirlene Ap Neves das Chagas

5.570.707-3

BRIGADISTAS PERÍODO: TARDE

RG Assinatura

Andrea Mara Ziegemann 3.307.639-8

Adilson Francisco Silva 1.929.870-1

Marcio dos Santos Jacinty 7.607.783-5

Natália Tomem Zeschotko 5.106.296-5

Rosangela Berese 7.696.905-1

Roseli Aparecida Linzmeier 3.995.264-5

Orlei Campagnaro Vieira 3.977.002-4

Assinatura de todos os brigadistas da instituição de ensino. Assinatura e carimbo do diretor (a)