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Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
Michele Caputo Neto Secretário de Estado da Saúde
René José Moreira dos SantosDiretor Geral
Paulo AlmeidaSuperintendente de Gestão de Sistemas de Saúde
Márcia HuçulakSuperintendente de Atenção à Saúde
Sezifredo PazSuperintendente de Vigilância em Saúde
Pythagoras Schmidt Schroeder Superintendente de Infra Estrutura
Charles LondonDiretor de Unidades Próprias
Vinicius Augusto FilipakDiretor da Rede de Urgências e Emergências
Romildo SbrissiaDiretor de Recursos Humanos
Olavo GasparinDiretor do Fundo Estadual de Saúde
Célia Regina Rodrigues GilDiretora da Escola de Saúde Pública
Romeu João MunarettoChefe de Gabinete
Coordenação do APSUSMárcia HuçulakMaria Cristina Fernandes Ferreira
Consultora de ConteúdoMaria Emi Shimazaki
Coordenação da OficinaLídia Tonon - CONASS
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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1.1 OBJEtIVO GERAL
Esta oficina tem como objetivo geral con-tribuir para o desenvolvimento de compe-tência do corpo técnico e gerencial da APS, nos Municípios e no Estado, para monitorar as metas e avaliar os resultados do APSUS.
1.2 OBJEtIVOS ESPECÍFICOS
A oficina tem como objetivos específi-cos:● Conhecer o mapa estratégico do APSUS.
● Pactuação das metas relacionadas aos indicadores do painel de bordo do APSUS.
● Plano para operacionalização das me-
tas do APSUS.● Matriz de monitoramento das metas
do APSUS.
3.1 DURAÇÃO E AtIVIDADES EDUCACIOnAIS
Esta oficina tem uma carga horária de de-
zesseis horas, a ser realizada em três dias, e conta com atividades educacionais: ex-posições dialogadas, trabalhos em grupos, atividades em plenário.
OBJEtIVOS
PRODUtOS
PROGRAMA GERAL
01
02
03
● Conhecer os indicadores do painel de bordo do APSUS.● Compreender os fundamentos que orien-tam o monitoramento e a avaliação.● Pactuar as metas relacionadas aos indi-cadores do painel de bordo do APSUS. ● Elaborar o plano para operacionalização das metas do APSUS.● Elaborar a matriz para o monitoramento das metas do APSUS.
Ao final desta oficina, os participantes deverão desenvolver os seguintes produtos:
Anotações
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
4
3.2 PROGRAMAÇÃO DAS AtIVIDADESPRIMEIRO DIA
HORÁRIO ATIVIDADE TEMA
14:00 – 14:30 Abertura
14:30 – 15:30 Trabalho em gruposAvaliação do período de dispersão e leitura do texto de apoio: O Mapa Estratégico e o Painel de Bordo do APSUS.
15:30 – 16:30 Plenário Relato das atividades dos grupos.
16:30 – 16:45 Intervalo
16:45 – 18:00 Exposição O planejamento estratégico do APSUS e Mãe Paranaen-se: O mapa estratégico e o painel de bordo.
SEGUnDO DIA
HORÁRIO ATIVIDADE TEMA
8:00 – 8:30 Saudação
8:30 – 10:00 Exposição O monitoramento e a avaliação.
10:00 – 10:15 Intervalo
10:15 – 11:15 Trabalho em grupos As metas relacionadas aos indicadores do painel de bor-do do APSUS e Mãe Paranaense.
11:15 – 12:00 Plenário Relato das atividades dos grupos.
12:00 – 13:30 Almoço
13:30 – 15:00 Trabalho em grupos O plano para operacionalização das metas do APSUS e Mãe Paranaense.
15:00 – 16:15 Trabalho em grupos A matriz de monitoramento do APSUS e Mãe Paranaense nas equipes da APS.
16:15 – 16:30 Intervalo
16:30 – 17:30 Plenário Relato das atividades dos grupos.
tERCEIRO DIA
HORÁRIO ATIVIDADE TEMA
8:00 – 8:30 Orientação do trabalho em grupo.
8:30 – 9:30 Trabalho em grupos A institucionalização do monitoramento das metas do APSUS e Mãe Paranaense.
9:30 – 10:15 Plenário Relato das atividades dos grupos.
10:15 – 10:30 Intervalo
10:30 – 12:00 PlenárioProgramação do período de dispersão.
Avaliação da oficinaEncerramento.
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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ROtEIRO DAS AtIVIDADES: PRIMEIRO DIA04
4.1 ABERtURA
Objetivos:
● Saudar os participantes.● Apresentar os objetivos da oficina.● Orientar quanto à programação e me-
todologia da oficina.● Pactuar os compromissos com os parti-
cipantes.
4.2 AtIVIDADES: EStUDO DIRIGIDO AVALIAÇÃO DO PERÍODO DE DISPERSÃO
Esta atividade tem como objetivo rea-lizar avaliação do período de dispersão da terceira oficina.
4.2.1 trabalho em Grupos: Orientação● Dividir em grupos, preferencialmente,
por macrorregião.
● Eleger um coordenador e um relator para cada grupo.
● Compartilhar com o grupo o trabalho do período de dispersão em cada uma das regiões.
● Avaliar a realização das oficinas regio-nais e municipais. Destacar os pontos fortes e fracos.
● Relatar a atividade do grupo. Cada re-lator terá 5 minutos para apresentar o rela-tório do grupo.
4.3 AtIVIDADE: EXPOSIÇÃO - O PLAnEJAMEntO EStRAtÉGICO DO APSUS: O MAPA EStRAtÉGICO E O PAInEL DE BORDO
Esta atividade tem como objetivo pos-sibilitar aos participantes compreender o mapa estratégico e o painel de bordo do APSUS.
Anotações
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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4.3.1 tEXtO DE APOIO: O MAPA EStRAtÉGICOE O PAInEL DE BORDO DO APSUS
“SÓ É GEREnCIADO AQUILO QUE SE MEDE”
Kaoru Ishikawa
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA) utiliza, desde janeiro de 2011, o Mapa Estratégico e o Painel de Bordo como ferramentas do seu planejamento estratégico. A SESA definiu no seu Mapa Estratégico a implantação das Redes de Atenção à Saúde para enfrentar o desafio de mudar o sistema de saúde do Paraná, com o objetivo de atender as necessidades de saúde da população que tem alta prevalência de condições crônicas. Para a implantação das Redes de Atenção à Saúde tem papel preponderante a Atenção Primária organizada em todos os municípios do Paraná, com definição de sua área de abrangência, conhecendo o seu território e os seus determinantes sociais da saúde, atuando com ações de promoção, prevenção e cuidado dos cidadãos em todo o seu ciclo de vida. Esta concep-ção de Atenção Primária é baseada na experiência nacional e internacional que tem fortes evidências, países que investiram na Atenção Primária têm melhores resultados sanitários que aqueles que optaram por um sistema focado na atenção ao evento agudo, um sistema hospitalocêntrico (Mendes, 2009).
Desta forma, a SESA definiu como uma ação estratégica a implantação de um programa de apoio aos municípios, o APSUS, que propõe a melhoria da Atenção Primária à Saúde em todo Paraná. O APSUS tem três componentes, um componente de investimento na me-lhoria da estrutura das Unidades de Saúde (construção, ampliação e equipamentos), um componente de custeio para as equipes (incentivo estadual mensal) e o componente de educação permanente, que são as oficinas do APSUS, e os cursos para as equipes da APS.
O Mapa estratégico é a representação visual dos objetivos estratégicos de uma institui-ção e de suas relações cruciais, além de possibilitar que a organização descreva e ilustre, em linguagem clara e geral, seus objetivos e as conexões que são o fundamento da direção estratégica. A partir do mapa estratégico se define o Painel de Bordo que permite aos gestores de uma organização aferir os resultados alcançados, e se estão de acordo com o que foi estabelecido como objetivos a serem alcançados pela instituição.
A utilização de indicadores é fundamental para o alcance dos objetivos de uma or-ganização, seja ela pública ou privada. Em razão disto, no campo da administração são utilizadas diversas ferramentas para apoiar as empresas ou instituições para estabelecer objetivos, metas, indicadores e o monitoramento e avaliação destes.
Para compreender melhor a proposta apresentamos a seguir o Mapa Estratégico do APSUS e o Painel de Bordo que nos permitem acompanhar a consecução dos objetivos es-tabelecidos para a Atenção Primária em todo o Paraná.
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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Perspectiva Objetivo estratégico Indicador
Resultados para a
Sociedade
1.1 Atender as expectativas da população em relação às neces-sidades de saúde.
1.1 Percentual de usuários satis-feitos com a APS.
1.2 Garantir o acesso e a qua-lidade das ações e serviços de atenção primária à saúde.
1.2 Percentual de internações por condições sensíveis a APS.1.2 Coeficiente de mortalidade infantil.
1.3 Diminuir os anos potenciais de vida perdidos por incapacida-de.
1.3 Número de Anos potenciais de vida perdidos por incapacida-de.
Processo
2.1 Vincular toda a população a APS.
2.1 Percentual da população co-berta por equipe de APS.
2.2 Estratificar o risco da popu-lação e das condições de saúde.
2.2 Percentual de gestantes, crianças, hipertensos e diabéti-cos com estratificação de risco.
2.3 Desenvolver e implementar planos de cuidado conforme a estratificação de risco.
2.3 Percentual de gestantes, crianças, hipertensos e diabéti-cos com plano de cuidado imple-mentado pela equipe da APS.
2.4 Monitorar o plano de cuida-do.
2.4 Percentual de gestantes vin-culadas ao hospital para realiza-ção do parto conforme a estrati-ficação de risco.2.4 Percentual de diabéticos e hipertensos com níveis tensio-nais e hemoglobina glicada em níveis controlados.
2.5 Desenvolver ações de promo-ção, prevenção e educação em saúde.
2.5 e 3.1 Taxa da população ido-sa internada por fratura de fê-mur.
Gestão
3.1 Estimular a participação so-cial em ações intersetoriais de modo a incentivar a promoção e prevenção em saúde.
PAInEL DE BORDO DO APSUS
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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Gestão
3.2 Investir na melhoria da infra--estrutura e de equipamentos das Unidades Básicas de Saúde, estabelecendo um padrão de ambiência para a realização das atividades na APS.
3.2 Percentual de municípios com UBS adequadas conforme padrão de ambiência.
3.3 Qualificar as equipes de atenção primária à saúde por meio de processos de educação permanente.
3.3 Percentual de profissionais que participaram das oficinas APS.
3.4 Desenvolver mecanismos de monitoramento e avaliação das ações e serviços de APS.
3.4 Percentual de municípios re-alizando as ações assumidas no Termo de Adesão APSUS.
3.5 Implementar as tecnologias de gestão da clínica.
3.5 Percentual de municípios que adotam a estratificação de risco.
3.6 Estruturar a atenção primá-ria à saúde para que seja coor-denadora do cuidado nas Redes Prioritárias de Atenção à Saú-de: Mãe Paranaense, Urgência e Emergência, Pessoa com Defi-ciência, Saúde Mental e Pessoa Idosa.
3.6 Percentual de municípios que adotam a estratificação de risco.
3.7 Contratualizar os municípios para a melhoria dos indicadores de atenção à saúde.
3.7 Percentual de municípios contratualizados que atingiram as metas do contrato de gestão.
Financeira
4.1 Garantir o incentivo finan-ceiro para custeio das equipes e para melhoria da infra-estrutura das UBS. 4.1 e 4.2 Percentual de recursos
financeiros alocados na APS.
4.2 Ampliar a captação de recur-sos para o APSUS.
Anotações
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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Incentivo Financeiro de Custeio do Programa de Qualificação da Atenção Primária - APSUS
O Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde – APSUS, tem como missão or-ganizar as ações e serviços de Atenção Primária à saúde em todos os municípios do Paraná para a promoção do cuidado da população em todo o seu ciclo de vida.
Os municípios aptos a receberem esse Incentivo Financeiro constam do Anexo I da Resolução GS/SESA nº 276/2012 e, para oficializar a adesão ao Incentivo Financeiro, os gestores municipais deverão assinar o presente Termo de Adesão.
Cláusula I – Da Adesão
O Município _______________________________________________________________,
CNPJ nº: ______________________________________, neste ato representado pelo (a)
__________________________________________________________________________________
(nome legível do Secretário/a Municipal de Saúde), RG nº: _________________________ e
CPF nº: _________________, por delegação expressa do Prefeito/a Municipal, Adere ao Incentivo Financeiro de Custeio do APSUS e compromete-se a atender as condições e rea-lizar as ações previstas a seguir:
I. Aderir ao Programa Mãe Paranaense: organizando as ações de pré-natal e puerpério, e o acompanhamento das crianças.
II. Implantar a classificação de risco, conforme protocolo estabelecido pela SESA, para as gestantes e crianças menores de 1 ano.
III. Vincular as gestantes ao hospital, conforme estratificação de risco.IV. Adotar medidas para a melhoria do acesso da população as UBS, mantendo equipes e
as condições de ambiência para a realização das ações.V. Aderir ao Programa de Qualificação da Atenção Primária em Saúde do SUS no Paraná.VI. Manter o número de equipes de Saúde da Família e de Saúde Bucal existentes atual-
mente, e, apresentar proposta de expansão do número de equipes, de forma a ter no mínimo 70% da população coberta.
VII. Realizar a avaliação das equipes de saúde, por meio do instrumento de Avaliação da Melhoria do Acesso e Qualidade – AMAQ do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica – PMAQ, do Ministério da Saúde.
VIII. Manter atualizado o cadastro das famílias e dos indivíduos no Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB, do Ministério da Saúde.
IX. Manter atualizado o Cadastro das Unidades Básicas de Saúde e dos profissionais de saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES.
X. Investigar todos os óbitos infantis e maternos.XI. Ter Fundo Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Saúde instituído e em funcio-
namento.XII. Ter Plano Municipal de Saúde atualizado.
tERMO DE ADESÃO
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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Cláusula II – Anticorrupção
O município que aderir ao incentivo de que trata a este Termo de Adesão, adotará prá-ticas de anticorrupção, devendo:
I. Observar e fazer observar, em toda gestão do Sistema Municipal de Saúde, o mais alto padrão de ética, durante todo o processo de execução dos recursos do incentivo, evitando práticas corruptas e fraudulentas.
II. Impor sanções sobre uma empresa ou pessoa física, sob pena de inelegibilidade na forma da Lei, indefinidamente ou por prazo determinado, para a outorga de contra-tos financiados pela gestão municipal se, em qualquer momento, constatar o envol-vimento da empresa ou pessoa física, diretamente ou por meio de um agente, em práticas corruptas, fraudulentas, colusivas, coercitivas ou obstrutivas ao participar de licitação ou da execução de contratos financiados com recursos repassados pela SESA. Para os propósitos deste inciso, definem-se as seguintes práticas:
● Prática corrupta: oferecer, dar, receber ou solicitar, direta ou indiretamente, qual-quer vantagem com o objetivo de influenciar a ação de servidor público no desem-penho de suas atividades.
● Prática fraudulenta: a falsificação ou omissão de fatos, com o objetivo de influenciar a execução dos recursos.
● Prática colusiva: esquematizar ou estabelecer um acordo entre dois ou mais licitan-tes, com ou sem o conhecimento de representantes ou prepostos do órgão licitador, visando estabelecer preços em níveis artificiais e não competitivos.
● Prática coercitiva: causar dano ou ameaçar causar dano, direta ou indiretamente, às pessoas ou sua propriedade, visando influenciar sua participação em um processo licitatório ou afetar a execução de um contrato.
● Prática obstrutiva: destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas em inspeções ou fazer declarações falsas, aos representantes da SESA, com o objetivo de impedir materialmente a fiscalização da execução do recurso.
III. Concordar e autorizar a avaliação das despesas efetuadas, mantendo à disposição dos órgãos de controle interno e externo, todos os documentos, contas e registros comprobatórios das despesas efetuadas.
Cláusula III – Das Disposições Gerais
Questões omissas a este documento deverão ser resolvidas no âmbito da Comissão In-tergestores Bipartite do Paraná.
Cláusula IV – Do Foro
Para dirimir eventuais controvérsias acerca do presente instrumento as partes elegem o Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, Estado do Paraná.
Local e data
Nome
Secretário Municipal de Saúde de
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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PAInEL DE BORDO DA REDE MÃE PARAnAEnSE
Perspectiva Objetivo estratégico Indicador
Resultados para a
sociedade
Reduzir mortalidade materna e in-fantil.
Razão de morte materna.Coeficiente de mortalidade infan-til.
Garantir o funcionamento da rede de atenção materno e infantil em todo o Estado.
Índice de satisfação das usuárias da rede.
Processo
Melhorar a qualidade e a resolubi-lidade na assistência ao pré-natal parto e puerpério.
Número absoluto de crianças com sífilis congênita.
Índice de partos prematuros.
Índice de cesarianas.
Índice de crianças com baixo peso ao nascer.
Implantar e implementar a Linha Guia da Atenção Materno-infantil.
Procedimento Operacional Padrão (POP) auditado.
Implantar a estratificação de ris-co em todos os níveis de atenção para a gestante e para a criança de alto risco.
% de gestantes estratificadas por risco de acordo com os critérios estabelecidos.
% de crianças estratificadas de acordo com os critérios estabele-cidos.
Gestão
Vincular as gestantes aos hospitais de referência, conforme estrati-ficação de risco, promovendo a garantia do parto, estabelecendo padrões de qualidade e seguran-ça.
% de gestantes vinculadas atendi-das pelo hospital de acordo com a estratificação de risco.
% de gestantes com acompanhan-te no parto.
Melhorar a assistência ao pré-na-tal de alto risco risco e o acom-panhamento das crianças de risco menores de um ano.
% de cobertura de gestantes de alto risco.
% de cobertura de crianças de ris-co menores de um ano.
Consolidar sistema de governan-ça da Rede de Atenção Materno--infantil.
Número de Contratos Organizati-vos de Ação Pública (COAPs) esta-belecidos.
Número de Colegiados de Gestão macrorregional em funcionamen-to.
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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Gestão
Contratualizar os hospitais para vinculação ao parto.
Cobertura de municípios com parto vinculado.
Implantar Central de Monitora-mento do Risco Gestacional e In-fantil.
% de gestantes de alto risco mo-nitoradas.
% de crianças de risco menor de 1 ano monitoradas.
Capacitar profissionais de saúde de todos os níveis de atenção da Rede de Atenção Materno infan-til.
% de profissionais da atenção pri-mária capacitados.
% de profissionais da atenção ter-ciária.
% de profissionais dos Consórcios Intermunicipais de Saúde.
Vincular as gestantes aos hos-pitais de referência, conforme estratificação de risco, promo-vendo a garantia do parto, esta-belecendo padrões de qualidade e segurança.
% de gestantes vinculadas atendi-das pelo hospital de acordo com a estratificação de risco.
% de gestantes com acompanhan-te no parto.
Melhorar a assistência ao pré-na-tal de alto risco e o acompanha-mento das crianças de risco
% de cobertura de gestantes de alto risco;
% de cobertura de crianças de risco menores de um ano.
Financia- mento
Viabilizar os insumos necessários para o funcionamento da Rede de Atenção Materno Infantil.
% de carteiras de gestantes enca-minhadas;
% de carteiras de crianças enca-minhadas;
Garantir incentivo financeiro para os municípios que aderirem a Rede Mãe Paranaense e reali-zarem o acompanhamento das gestantes e crianças, conforme critérios estabelecidos.
% de municípios com incentivo financeiro implantado;
Garantir Incentivo da Qualidade ao Parto para os hospitais de re-ferência com garantia da vincu-lação do parto.
% de hospitais com IQP implanta-do.
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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O município de ________________, neste ato representado pelo seu Prefeito/a Muni-cipal ______________________________________, faz a ADESÃO a Rede Mãe Paranaense, que tem como objetivos:
● Garantir às gestantes assistência no pré-natal com qualidade (consultas e exames).● Implantar a Estratificação de risco das gestantes para o seu acompanhamento no am-
bulatório de gestação de risco e a vinculação da gestante ao hospital mais adequado a sua condição.
● Implantar a Estratificação de risco das crianças menores de 1 ano, para o seu moni-toramento.
● Identificar as gestantes no primeiro trimestre de gestação.● Padronizar a utilização da Carteira da Gestante no Estado.● Contratualizar os hospitais para a vinculação do parto, de acordo com a tipologia
estabelecida pela SESA.● Instituir incentivo de Qualidade ao Parto.
E se COMPROMETE a realizar as seguintes ações no âmbito do município, por meio das suas equipes:
Compromissos do gestor municipal:● Organizar as ações de pré-natal e puerpério, e o acompanhamento das crianças, con-
forme linha guia da Rede Mãe Paranaense.● Adotar medidas para a melhoria do acesso da população as UBS, mantendo equipes
e as condições de ambiência para a realização das ações do pré-natal, puerpério e acompanhamento da criança.
● Implantar a classificação de risco, conforme protocolo estabelecido pela SESA, para as gestantes e crianças menores de 1 ano.
● Vincular as gestantes ao hospital, conforme classificação de risco.● Acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança, conforme classificação de
risco.● Implantar a carteira da gestante e criança para todas as gestantes e crianças acom-
panhadas na APS.● Participar com seus profissionais de saúde das capacitações ofertadas pela SESA.● Implantar comitê de investigação dos óbitos infantis e maternos do município.
Para monitoramento das ações da Rede Mãe Paranaense serão utilizados os seguintes Indicadores:
● Cobertura vacinal em menores de um ano.● Taxa de prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de 4 meses.● % de mulheres que iniciaram o pré-natal até 12 semanas de gestação.● % de gestantes com 7 consultas no pré-natal.● % de gestantes acompanhadas no pré-natal.● % de gestantes de risco vinculadas aos hospitais de gestação de alto risco.
Local, de de 2012.
Prefeito/a Municipal de
O município de ________________, neste ato representado pelo seu Prefeito/a Muni-
tERMO DE ADESÃO DO MUnICÍPIO À REDE MÃE PARAnAEnSE
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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5.1 SAUDAÇÃO
Objetivos:● Saudar os participantes.● Pactuar os compromissos com os par-
ticipantes.
5.2 AtIVIDADE: EXPOSIÇÃO – MOnItORAMEntO E AVALIAÇÃO
Esta atividade tem como objetivo reali-zar alinhamento conceitual sobre monito-ramento e avaliação: histórico, conceitos e metodologia.
ROtEIRO DAS AtIVIDADES: SEGUnDO DIA05
1 Texto elaborado por Maria Emi Shimzaki (2012).
5.2.1 tEXtO DE APOIO: O MOnItORAMEntO E A AVALIAÇÃO1
O painel de bordo tem como propósito traduzir os objetivos do mapa estratégico em indicadores balanceados para medir o desempenho da organização nas perspectivas de processo, gestão e financiamento com foco no alcance dos resultados para a sociedade.
Os indicadores dos objetivos estratégicos deverão ser transformados em metas a serem pactuadas com as equipes. As metas deverão ser monitoradas e os resultados avaliados de acordo com a periodicidade estabelecida.
A partir do estabelecimento dos indicadores, da pactuação das metas e dos resultados a serem alcançados, da definição da metodologia para acompanhamento das ações e dos instrumentos para aferição do desempenho, tem-se o sistema gerencial para o monitora-mento e avaliação do mapa estratégico.
O sistema gerencial do mapa estratégico tem os seguintes componentes:● Indicador: é a unidade que permite medir o alcance do objetivo estratégico. É
expresso por número absoluto ou por uma relação (percentual, coeficiente, taxa, entre outras). Deve ser balanceado, ou seja, ponderados em função dos resultados para a socie-dade. O balanceamento deve analisar se o indicador tem alta, média ou baixa contribui-ção para o alcance dos resultados para a sociedade.
● Meta: é o objetivo estratégico traduzido de forma qualitativa e quantitativa, num determinado lugar e tempo. Uma meta tem como requisitos ser: específica, mensurável, atingível, realizável e temporal. É constituída por 4 partes: um objetivo (o que), um valor (quanto), um local (onde) e um prazo (quando). Exemplo; reduzir o coeficiente de morta-lidade infantil (o que), no município de São Lucas (onde), de 10/1000 nascidos vivos para 9/1000 nascidos vivos (quanto), até dezembro de 2013 (quando).
● Parâmetro: é o valor referencial para estabelecer comparabilidade para analisar a meta alcançada. A partir do parâmetro pode-se aferir se a meta está de acordo, abaixo ou acima do valor esperado.
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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● Fonte: é o sistema, ou arquivo, ou planilha ou banco de dados a partir dos quais se pode obter a medição dos indicadores.
● Periodicidade: é a frequência de medição do indicador a partir da fonte. Pode ser: diária, semanal, quinzenal, mensal, trimestral, semestral, anual.
● Modo de exibição: é a forma de exibição dos valores dos indicadores (gráficos, tabe-las, histogramas, entre outros).
● Responsável: é a pessoa que tem a responsabilidade de monitorar o desempenho, ou seja, o alcance da (s) meta (s).
O monitoramento é uma ação gerencial, que possibilita aferir a meta e envolve três momentos: medir, comparar e emitir juízo de valor. Esta ação deve ser rotineira e, por-tanto, de fácil entendimento e execução pelos gerentes, pois possibilita a correção ime-diata dos problemas identificados.
A avaliação é uma ação que possibilita aferir o resultado alcançado. Permite analisar a contribuição das metas para o alcance dos resultados e efetividade dos objetivos estra-tégicos.
O sistema gerencial tem enorme importância para as organizações. Para a direção possibilita traduzir os objetivos estratégicos em indicadores mensuráveis, desdobrados em metas a serem alcançadas. Para os gerentes possibilita medir o desempenho cotidiano das equipes, a partir das metas, e implementar ações de prevenção, melhoria ou correção. Para os colaboradores possibilita conhecer o que é esperado para suas funções, monitorar o próprio desempenho, identificar oportunidades de melhoria e implementar ações de prevenção, melhoria ou correção. Por fim, possibilita a melhoria contínua, pois não basta atingir as metas e se acomodar diante dos resultados alcançados. É necessário evoluir continuamente adotando de forma proativa medidas de melhorias e de inovação.
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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BIBLIOGRAFIA
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CONTANDRIOPOULUS, A. P. e cols. A ava-liação na área da saúde: conceitos e mé-todos. In HARTZ, Z. M. A. (org.). Avaliação em saúde: dos modelos conceituais à práti-ca na análise da implantação de programas. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 1997.
CONTANDRIOPOULUS, A.P; LAURISTIN, M; LEIBOVICH, E. Values, norms and the reform of health care systems. In: SALT-MAN, R.B; FIGUEIRAS, J; SAKELLARIDES, C. Critical challenges for health care reform in Europe. Buckingham, Open University Press, 1998, p.339-361.
DUSSAULT, G. A gestão dos serviços pú-blicos de saúde: características e exigên-cias. Rev. Adm. Púb., 26: 9-19, 1992.
DONABEDIAN, A. the definition of qua-lity approach to its assessment. Ann Har-bor, Health Adiministration Press, 1980.
DONABEDIAN, A. the seven pilares of quality. Arch. Patol. Med, 1990.
HARTZ, Z. M. A. Institucionalizar e qua-lificar a avaliação: outros desafios para a atenção básica. Ciência & Saúde Coletiva, 7: 419 – 421, 2002.
LOMAS, J; CONTANDRIOPOULUS, A.P. Regulanting limitsto medicine: towards harmony in public and self-regulation. In: EVANS, R.G; MORRIS, L.B; MAMRMOR, T.R. Why are some people healthy and others not? The determinants of health popula-tions. The New York, Aldine de Gruyter, 1994, p. 253-283.
GUBA, EG; LINCOLN, YS. Fourth genera-tion evolution. Beleverly Hills: Sage, 1990.
TANAKA, O. Y. Avaliação do programa de saúde do adolescente: um modo de fa-zer. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
Anotações
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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MAtRIz 1: MEtAS DO PAInEL DE BORDO DO APSUS
5.3 AtIVIDADE: EStUDO DIRIGIDO - AS MEtAS RELACIOnADAS AOS InDICADORES DO PAInEL DE BORDO DO MAPA EStRAtÉGICO DO APSUS
Esta atividade tem como objetivo possi-bilitar aos participantes discutir a pactua-ção das metas relacionadas aos indicadores do painel de bordo do mapa estratégico do APSUS e, do Termo de Adesão à Rede Mãe Paranaense.
5.3.1 trabalho em Grupos: Orientação● Retornar aos grupos.● Eleger um coordenador e um relator
para cada grupo.● Ler o Mapa Estratégico e o Painel de
Bordo do APSUS. ● Discutir as metas a serem pactuadas
pelas equipes da APS relacionadas aos indi-cadores do painel de bordo do APSUS e, do Termo de Adesão à Rede Mãe Paranaense.
● Utilizar a Matriz 1: Metas do Painel de
Indicador (Coluna a) Parâmetro (Coluna b)
SituaçãoAtual
(Coluna c)
Meta a SerPactuada(Coluna d)
2013 20141 - Percentual da população coberta por equipe de APS.
100%
2 - Percentual de gestantes, crianças, hipertensos e diabéticos com estratifica-ção de risco.
75%
3 - Percentual de gestantes, crianças, hipertensos e diabéticos com plano de cuidado implementado.
100%
4 - Percentual de gestantes vinculadas ao hospital para realização do parto con-forme a estratificação de risco.
75%
5 - Percentual de diabéticos e hiperten-sos com níveis tensionais e hemoglobina glicada em níveis controlados.
70%
6 - Taxa da população idosa internada por fratura de fêmur.
< ou = 19,00/10.000
idosos
Bordo do APSUS e Matriz 2: Metas do Termo de Adesão à Rede Mãe Paranaense.§ Coluna a: Transcrever os indicadores
do painel de bordo do APSUS relacio-nados aos objetivos estratégicos da perspectiva de processos e, os indica-dores do Termo de Adesão à Rede Mãe Paranaense.
§ Coluna b: Definir o parâmetro, ou seja, o valor referencial para o estabeleci-mento da meta.
§ Coluna c: Analisar a situação atual do indicador, ou seja, os valores alcança-dos pela equipe neste ano.
§ Coluna d: A partir da análise da situ-ação atual do indicador alcançado, do parâmetro e das condições de enfren-tamento pela equipe, definir a meta a ser pactuada.
● Relatar a atividade do grupo. Cada re-lator terá 5 minutos para apresentar o rela-tório do grupo.
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
19
MAtRIz 2: MEtAS DO tERMO DE ADESÃOÀ REDE MÃE PARAnAEnSE
5.4 EStUDO DIRIGIDO: O PLAnO PARA A OPERACIOnALIzAÇÃO DAS MEtAS DO APSUS
Esta atividade tem como objetivo possi-bilitar aos participantes planejar a opera-cionalização das metas do APSUS.
5.4.1 trabalho em Grupos: Orientação
● Continuar nos grupos.● Eleger um coordenador e um relator
para cada grupo.● Ler o texto de apoio (pág. 15) – Monito-
ramento e Avaliação – e realizar uma breve discussão.
● Elaborar o plano para operacionaliza-ção das metas do APSUS, no tocante aos objetivos estratégicos da perspectiva de processo. Utilizar a Matriz 3 – Plano para operacionalização das metas do APSUS e
Indicador (Coluna a) Parâmetro (Coluna b)
SituaçãoAtual
(Coluna c)
Meta a SerPactuada(Coluna d)
2013 20141. Cobertura vacinal em menores de um ano.
95%
2. Taxa de prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de 4 me-ses.
80%
3. % de mulheres que iniciaram o pré--natal até 120 dias de gestação.
60%
4. % de gestantes com 7 consultas no pré-natal.
90%
5. % de gestantes de risco vinculadas aos hospitais de gestação de alto risco.
70%
Mãe Paranaense.§ Coluna a: Transcrever os indicadores
do Painel de Bordo do Mapa Estratégi-co do APSUS e, do Termo de Adesão à Rede Mãe Paranaense;
§ Coluna b: Transcrever a meta pactu-ada;
§ Coluna c: Para cada meta, estabelecer as operações necessárias para sua im-plementação;
§ Coluna d: Para cada operação, eleger o responsável, ou seja, a pessoa (CPF) com autoridade para responder pela operação;
§ Coluna e: Para cada operação, definir o prazo para início e fim;
§ Coluna f: Para cada operação, listar os recursos necessários de investimento e de custeio.
● Relatar, em plenário, os trabalhos do grupo. Cada relator terá 10 minutos para apresentação.
Anotações
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
20
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oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
21
5.5 EStUDO DIRIGIDO: A MAtRIz DE MOnItORAMEntO DAS MEtAS DO APSUS
Esta atividade tem como objetivo possi-bilitar aos participantes desenhar a matriz de monitoramento das metas do APSUS.
5.5.1 trabalho em Grupos: Orientação
● Retornar aos grupos.● Eleger um coordenador e um relator
para cada grupo.● Elaborar a Matriz 4 - O Monitoramento
das metas do APSUS:§ Coluna 1: Transcrever os indicadores
do Painel de Bordo do Mapa Estratégi-co do APSUS e, do Termo de Adesão à Rede Mãe Paranaense.
§ Coluna 2: Para cada indicador, definir
Anotações
a fonte para aferição do indicador.§ Coluna 3: Para cada meta, estabelecer
o período para aferição do indicador.§ Coluna 4: Para cada indicador, eleger
o responsável, ou seja, a pessoa (CPF) com autoridade para responder pela aferição do indicador.
§ Coluna 5: Para cada indicador, definir o parâmetro, ou seja o valor referen-cial para comparabilidade.
§ Coluna 6: Para cada indicador, pactu-ar uma meta (transcrever as metas da atividade anterior).
§ Coluna 7: Transcrever a meta alcança-da pela equipe.
§ Coluna 8: Realizar análise da meta al-cançada.
● Relatar, em plenário, o trabalho do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentação.
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
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oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
23
6.1 SAUDAÇÃO
Objetivos:● Saudar os participantes.● Pactuar os compromissos com os parti-
cipantes.
6.2 EStUDO DIRIGIDO: A InStItUCIOnALIzAÇÃO DO MOnItORAMEntO DAS MEtAS DO APSUS
Esta atividade tem como objetivo com-preender os fatores críticos para a institu-cionalização do monitoramento das metas do APSUS.
6.2.1 trabalho em Grupos: Orientação● Dividir em grupos.● Eleger um coordenador e um relator
para cada grupo.● Discutir sobre os fatores críticos para
a institucionalização do monitoramento das metas do APSUS.
● Responder as seguintes questões:1 - Existe uma cultura de monitoramento
pelas equipes da APS, pelas Coordenações Municipais da APS, pelas Coordenações Re-gionais e Coordenação Estadual? Comente.
2 - Quais os fatores críticos para a ins-titucionalização do monitoramento na APS? (matriz 5)
3 - Qual o papel das equipes da APS, das Coordenações Municipais, das Coordena-ções Regionais e Estadual no monitoramen-to e/ou na avaliação? (matriz 6)
4 - Relatar, em plenário, o trabalho do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentação.
ROtEIRO DAS AtIVIDADES: tERCEIRO DIA06
MAtRIz 5 - PERSPECtIVAS DO PAInEL DE BORDO DO APSUS
MAtRIz 6 – PAPEL DAS EQUIPES nO MOnItORAMEntO
Perspectivas Fatores Críticos
Resultado para Sociedade
Processos
Gestão
Financeira
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Coordenações Municipais
Coordenações Regionais
Coordenação Estadual
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
24
6.3 AtIVIDADE: PROGRAMAÇÃO DAS AtIVIDADES DO PERÍODO DE DISPERSÃO
Esta atividade tem como objetivo geral programar as atividades do período de dis-persão, para realizar as seguintes ações:
● Compartilhar o conteúdo desta oficina com as equipes de saúde.
● Desenvolver os produtos propostos para esta oficina.
● Enviar os produtos para a Regional de Saúde.
● Enviar os produtos para a SAS/DAPS.● Apresentar os produtos na próxima ofi-
cina.
6.4 PRODUtOS DO tRABALHO DE DISPERSÃO
Para o desenvolvimento dos produtos, utilizar os instrumentos padronizados neste guia.
Os produtos:
● Pactuação das metas relacionadas aos
indicadores do painel de bordo do APSUS e do Termo de Adesão à Rede Mãe Paranaen-se.
● Plano para operacionalização das me-tas do APSUS.
● Matriz de monitoramento das metas do APSUS.
6.4.1 Prazos● Realização das oficinas regionais● Realização das oficinas municipais ● Envio dos produtos para a Regional de
Saúde ● Envio dos produtos para a SAS / DAPS ● Apresentação dos produtos na próxima
oficina
6.4.2 Plano de trabalho do Período de Dispersão
Considerando os objetivos e produtos de-finidos acima, elaborar a programação para o período de dispersão, definindo para cada um dos produtos as atividades a serem rea-lizadas e os responsáveis, prazos e recursos necessários para a sua realização. Utilizar a matriz a seguir.
PROGRAMAÇÃO DO PERÍODO DE DISPERSÃO
Atividades Prazo Responsável Recurso
oficina 04 - monitoramento e avaliaÇÃo
25
Esta atividade tem como objetivo avaliar se os objetivos da oficina foram alcançados.
A AVALIAÇÃO DA OFICInA07
Anotações
Estratificação de Risco:A estratificação da população por riscos é um elemento fundamental no modelo de
atenção às condições crônicas, pois permite, a partir do diagnóstico médico, a divisão da população total em diferentes tipos de subpopulações segundo os riscos singulares, e o conseqüente desenvolvimento de intervenções diferenciadas.
Fonte: Eugênio Vilaça Mendes. As Redes de Atenção à Saúde. Organização Pan-Ame-ricana da Saúde, 2ª ed. Brasília, 2011.
Hemoglobina Glicada:Também abreviada como Hb A1c, é uma forma de hemoglobina presente naturalmente
nos eritrócitos humanos, útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados. Sua dosagem é utilizada no diagnóstico e acompanhamento de pacientes diabéticos, permitindo uma avaliação do controle glicêmico médio no período de 90 a 120 dias antes do exame.
Fonte: Grupo Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada A1C. Hemo-globina Glicada (A1C) para Avaliação do Controle Glicêmico e para o Diagnóstico do Diabetes: Aspectos Clínicos e Laboratoriais. Posicionamento Oficial 3ª edição, 2009.
Internações por Condições Sensíveis a APS:As Condições Sensíveis à Atenção Primária em Saúde são agravos à saúde cuja morbida-
de e mortalidade pode ser reduzida através de uma atenção primária mais eficaz. Embora outros fatores, inclusive os culturais, possam interferir nos indicadores de internação hos-pitalar, a capacidade dos serviços de atenção primária na prevenção de hospitalizações desnecessárias, tem sido tomada como indicador de qualidade da assistência à saúde.
Fonte: STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO/Ministério da Saúde, 2002.
Anos Potenciais de Vida Perdidos:Unidade de medida de impacto relativa a várias enfermidades e a problemas de saúde
na sociedade, calculada a partir da soma dos anos de vida perdidos em conseqüência de mortes de jovens ou de falecimentos prematuros das pessoas de uma dada região ou de um país. APVP, m. pl. = Anos Potenciais de Vida Perdidos.
Fonte: Glossário temático Economia da Saúde. Ministério da Saúde. Secretaria Exe-cutiva. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Glossário temático Eco-nomia da Saúde. 2ª ed. Brasília, 2009.
GLOSSÁRIO
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Anotações