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PARCERIAS PÚBLICAS
Descentralização
A descentralização é um princípio administrativo consagrado pelo art. 10 do Decreto-lei n° 200, de 1967, que firmou, como uma das práticas principais, descentralizar ações e programas da Administração Federal para as unidades federadas, quando estejam
devidamente aparelhadas e mediante convênio.
Tipos de Parcerias
Tradicionais:
Transferências Entre União, estados e municípios(Convênios, Cooperação técnica, etc.)
Com o Setor Público não Governamental(ONGs, OSCIPs, e Outras entidades Civis)
Formas de Transferências de Recursos
Transferências Constitucionais
Transferências Legais
Transferências Voluntárias
Transferências Constitucionais
Parcela de recursos arrecado em um nível de governo e repassado a outro por força de determinação constitucional:
•Fundo de Participação dos Estados - FPE•Fundo de Participação dos Municípios – FPM•Imposto Territorial Rural – ITR•FUNDEF, FPEX e etc.
Transferências Legais
A obrigatoriedade de celebração de convênio não se aplica aos casos em que lei específica discipline a transferência de recursos para execução de programas em parceria do Governo Federal com governos estaduais e municipais, nos termos do art. 1o, § 4o, da IN 01/97-STN.
Transferências Legais
São reguladas por leis especificas que determinam a forma de habilitação, transferência, aplicação de recursos e prestação de contas. Podem ser:
Transferência Automática (MP 2.100-31/2001 e Lei 10.219/2001)
Transferência Fundo a Fundo (Leis 8.142/90, 9.604/98, Decretos 1.23294 e 2.529/98)
Transferências Legais
Há duas modalidades de transferências legais:
As que a aplicação dos recursos repassados não estão vinculados a um fim específico.
É o caso, por exemplo, dos royalties do petróleo.
As que a aplicação dos recursos repassados estão vinculados a um fim específico.
Nesta modalidade, a transferência legal tem um aspecto finalístico, os recursos são repassados para acorrer a uma despesa específica, tendo em vista a importância e abrangência da ação governamental.
1. A Transferência Automática é utilizada em determinados programas educacionais, como: Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAEPrograma Dinheiro Direto na Escola – PDDEPrograma de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento de Jovens e AdultosPrograma Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar –PNATEPrograma Brasil Alfabetizado
2. A Transferência Fundo a Fundo é utilizada nos programas da área da saúde e da assistência social: Fundo Nacional de Saúde – FNSFundo Nacional da Assistência Social – FNAS
Transferências Legais
As ações de alimentação escolar obedecerá ao princípio da descentralização e a distribuição será proporcional ao nº de alunos matriculados.
PROGRAMA NACIONAL DE PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLARALIMENTAÇÃO ESCOLAR
• Atualmente, o valor per capita repassado pela União é de R$ 0,15 por aluno do ensino fundamental, R$ 0,18 por criança atendida em creches públicas e filantrópicas e R$ 0,34 por estudante das escolas indígenas. Os recursos destinam-se à compra de alimentos pelas Secretarias de Educação dos Estados e do Distrito Federal e pelos municípios;
• O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal deContas da União (TCU ), pela Secretaria Federal deControle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
ALGUMASCONSIDERAÇÕES
Transferência VoluntáriaTransferência Voluntária
É a entrega de recursos correntes ou de É a entrega de recursos correntes ou de capital a capital a outro ente da Federaçãooutro ente da Federação, a título de , a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, cooperação, auxílio ou assistência financeira, que que não decorra de determinação constitucionalnão decorra de determinação constitucional, , legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúdelegal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. .
(LRF, art. 25)(LRF, art. 25)
Convênio
Definição:Convênio - é qualquer instrumento que discipline a
transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.
(IN STN nº. 01/1997)
Convênio
Transferência VoluntáriaTransferência Voluntária
QUAL A DISTINÇÃO ENTRE O CONVÊNIO E O CONTRATO?
Quando os partícipes têm interesses diversos e opostos, isto é, quando se desejar, de um lado, o objeto do acordo ou ajuste, e de outro lado a contraprestação correspondente, ou seja, o preço, o acordo ou ajuste constitui contrato(Parágrafo único, art. 48 do Decreto n° 93.872/86)
CONCEITO
ACORDOS
COMERCIAIS => CONTRATOS
Seleção: licitação (Lei 8.666)
COOPERAÇÃO => CONVÊNIOS
Seleção: discricionaridade com critérios (LDO)
Contrato de Repasse
O Contrato de Repasse é um instrumento que utilizado para transferência de recursos financeiros da União para Estados, Distrito Federal ou Municípios, por intermédio de instituição ou agência financeira oficial federal, destinados à execução de programas governamentais.
Decreto 1.819/96
Contrato de Repasse
O órgão federal competente para a execução de determinado programa ou projeto firma termo de cooperação com instituição ou agência financeira oficial federal, que passa a atuar como mandatária da União, e que por sua vez, celebra o contrato de repasse com o Estado, Distrito Federal ou Município.
Contrato de Repasse
São atribuições dessas instituições financeiras, mandatárias da União, realizar o acompanhamento da aplicação dos recursos (de capital, no caso do MDA) e informar ao gestor do programa governamental sobre a efetividade da aplicação dos recursos.
Aplica-se as instruções da IN 01/97-STN.
Termo de Parceria
é o instrumento firmado entre o Poder Público (Órgão estatal responsável) e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas na Lei.
Lei n° 9.790/99 e Decreto n° 3.100/99
Termo de Parceria
O órgão estatal a firmar o Termo de Parceria adotará modelo padrão próprio, do qual constarão os direitos, as responsabilidades e as obrigações das partes e as cláusulas essenciais descritas na Lei, e será responsável pela prévia verificação do regular funcionamento da organização.
art. 10, § 2º da Lei nº 9.790/99
Termo de Parceria
Devem apresentar um Regulamento de compras e aquisiões publicado no DOU;
Podem se inspirar na Lei 8.666/93;
O Regulamento deve seguir os princípios constitucionais (Legalidade, Moralidade, Publicidade, Impossoalidade, Economicidade e Eficiência).
art. 14 da Lei nº 9.790/99 e 21 do Dec. 3.100/99
Cooperação Técnica
É qualquer instrumento que tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, visando àexecução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação, que não há transferência de recursos;
Há situações que há a previsão de se firmar convênios no futuro, caso haja necessidade de se transferir recursos.
Lei de Diretrizes Orçamentária
Capítulo III – Das Diretrizes para a Elaboraão e Execuão dos Orçamentos da Unão e suas Alterações:
Subseção II – Das vedações e das Transferências para o Setor Privado:
Art. 34 (...)
II - aplicação de recursos de capital exclusivamente para ampliação ou aquisição e instalação de equipamentos e para aquisição de material permanente, exceto no caso do inciso IV do artigo 32;
Lei de Diretrizes Orçamentária
Capítulo III – Das Diretrizes para a Elaboraão e Execuão dos Orçamentos da Unão e suas Alterações:
Subseção II – Das vedações e das Transferências para o Setor Privado:
Art. 32 - É vedada a destinação de recursos a título de auxílios, previstos no art. 12, § 6o, da Lei no 4.320, de 1964, para entidades privadas, ressalvadas as sem fins lucrativos e desde que sejam:
IV - signatárias de contrato de gestão com a administração pública federal, não qualificadas como organizações sociais nos termos da Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998;
Lei de Diretrizes Orçamentária
Capítulo III – Das Diretrizes para a Elaboraão e Execuão dos Orçamentos da Unão e suas Alterações:
Subseção II – Das vedações e das Transferências para o Setor Privado:
Art. 33. A alocação de recursos para entidades privadas, a título de contribuições de capital fica condicionada à autorização em lei especial anterior de que trata o art. 12, § 6o, da Lei no 4.320, de 1964.
Lei de Diretrizes Orçamentária
Capítulo III – Das Diretrizes para a Elaboraão e Execuão dos Orçamentos da Unão e suas Alterações:
Subseção II – Das vedações e das Transferências para o Setor Privado:
Art. 35. Poderá ser exigida contrapartida, a ser definida entre os interessados, para as transferências permitidas na forma dos arts. 30, 31, 32 e 33, bem como serem realizadas de acordo com o art. 104 .
CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 104. As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas poderão ser feitas por intermédio de instituições e agências financeiras oficiais, que atuarão como mandatárias da União para execução e fiscalização, devendo o empenho ocorrer até a data da assinatura do respectivo acordo, convênio, ajuste ou instrumento congênere, e os demais registros próprios no Siafi, nas datas da ocorrência dos fatos correspondentes.
CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 104 (...)
Parágrafo único. As despesas administrativas decorrentes das transferências previstas no caputpoderão correr à conta das mesmas dotaçõesdestinadas às respectivas categorias de programação, podendo ser deduzidas do valor repassado ao convenente, conforme cláusula prevista no correspondente instrumento.
CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 105. Os custos unitários de materiais e serviços de obras executadas com recursos dos orçamentos da União não poderão ser superiores àmediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil -Sinapi, mantido pela Caixa Econômica Federal.
Lei de Diretrizes Orçamentária
Capítulo III – Das Diretrizes para a Elaboraão e Execuão dos Orçamentos da Unão e suas Alterações:
Subseção III – Das Transferências Voluntárias:
Art. 44. As transferências voluntárias dependerão da comprovação, por parte do convenente, até o ato da assinatura do instrumento de transferência, de que existe previsão de contrapartida na lei orçamentária do Estado, Distrito Federal ou Município.
Lei de Diretrizes Orçamentária
Capítulo III – Das Diretrizes para a Elaboraão e Execuão dos Orçamentos da Unão e suas Alterações:
Subseção III – Das Transferências Voluntárias:
§ 1o A contrapartida será estabelecida em termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência voluntária de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e considerando o seu Índice de Desenvolvimento Humano, tendo como limite mínimo e máximo:
Transferências VoluntáriasTransferências VoluntáriasMunicípios:3% a 8 %, até 25.000 hab;5% a 10%, ADA, ADENE e Região Centro-Oeste;20% a 40%, para os demais.
Estados:10% a 20%, ADENE, ADA e Centro-Oeste;20% a 40%, para os demais
LDO LDO -- 20052005
Exceções Exceções PossíveisPossíveis § 2º
•• Doações Internacionais e Conversão de Dívida;•Ações se Segurança Alimentar e Combate à Fome, Assentamentos do PNRA e Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza;• Municípios em Bolsões de Pobreza;• Calamidade Pública;•Educação Básica;
Transferências VoluntáriasTransferências Voluntárias
Portaria MDA Nº 16 de 08/03/2005
Doações Internacionais e Conversão de Dívida1%;
Ações se Segurança Alimentar e Combate à Fome, Assentamentos do PNRA e Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza 1%;
Municípios em Bolsões de Pobreza 1%;Calamidade Pública 0,5% ;Educação Básica 1%;
PORTARIA MDA No 29(28/04/04)
FLUXO OPERACIONAL
UNIDADE FINALÍSTICA
• RECEBE E ANALISA O PROJETO E PLANO DE TRABALHO;
• PROVIDENCIA POSSÍVEIS AJUSTES;• SOLICITA AUTUAÇÃO DE PROCESSO;• EMITE PARECER TÉCNICO (CUMPRIMENTO
DOS REQUISITOS TÉCNICOS E LEGAIS);• APROVA O PLANO DE TRABALHO E
ENCAMINHA À SECEX .
SECRETARIA EXECUTIVA -SECEX
• EXAMINA E SE MANIFESTA QUANTO À CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE;
• DEVOLVE O PROCESSO À ORIGEM.
UNIDADE FINALÍSTICA
• ENCAMINHA À SPOA.
SPOA
• INSTRUI O PROCESSO COM A DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA ÀFORMALIZAÇÃO;
• VERIFICA OS CADASTROS SICAF, CADIN, E CAUC;
• ELABORA A MINUTA DO INSTRUMENTO A SER CELEBRADO.
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
• VERIFICA A DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA;
• EMITE EMPENHO;• ENCAMINHA PROCESSO À CONJUR.
CONSULTORIA JURÍDICA
• EMITE PARECER JURÍDICO;• DEVOLVE À SPOA.
SPOA
• PROMOVE AJUSTES;• PROVIDENCIA ASSINATURA E
PUBLICAÇÃO NO DOU;• ENCAMINHA VIA DO INSTRUMENTO E
CÓPIA DO EXTRATO;• ENVIA (VIA GM) CÓPIA DO
INSTRUMENTO À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA.
UNIDADE FINALÍSTICA AUTORIDADE
• DESIGNA REPRESENTANTE PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR.
PRINCIPAIS IRREGULARIDADES EM
CONVÊNIOS• TERMO DE CONVÊNIO COM OBJETO
VAGO OU GENÉRICO;• PLANO DE TRABALHO MUITO
CONDENSADO EM RELAÇÃO ÀS METAS;• NÃO EXISTE PLANILHA DE CUSTOS.
ACOMPANHAMENTO
• “O acompanhamento da execução dos convênios deve ser uma rotina estabelecida no âmbito do Ministério”. (§ 10, do Art. 2o e Art 23 da IN 01/97)
FIM