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1 Processo nº 44.154/2014 Folha nº ________________ Rubrica ________________ CONTRATO Nº 132/2014 Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação SMPH O MUNICÍPIO DE ALVORADA, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266, inscrita no CNPJ sob o nº 88.000.906/0001-57, representado por seu Prefeito Municipal, Sr. Sergio Maciel Bertoldi, inscrito no CPF sob o n° 238.577.650-20, brasileiro, casado, professor, residente e domiciliado neste Município, denominada CONTRATANTE, e de outro lado a empresa CONSTRUTORA DA VINCI LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 03.615.288/0001-05, estabelecida à Rua da Figueira, Nº 243, Bairro Nossa senhora das Graças, Canoas/RS, CEP: 92.110-040, representada neste ato por Thiago Fernandes da Silva, inscrito no CPF sob o nº 994.913.380-72, portador do RG nº 4063125589 SSP/RS, residente e domiciliado em Canoas/RS, denominada CONTRATADA, celebram o presente contrato oriundo do Processo de Licitação Concorrência Pública nº 009/2014 e Recursos do Programa PAC Contrato de Repasse Caixa Econômica Federal nº 0222.652-79/2007, processo administrativo nº 44.154/2014. CLÁUSULA PRIMEIRA: OBJETO 1.1. Constitui objeto deste contrato, a contratação de empresa especializada para serviço de Execução de Rede de Esgotamento Sanitário no Loteamento Santa Bárbara, do Município de Alvorada/RS, conforme Memorial Descritivo, Projeto Básico, Planilha Orçamentária e Cronograma Físico Financeiro, conforme especificações e demais informações constante no MEMORIAL DESCRITIVO Anexo I do Edital. CLÁUSULA SEGUNDA: DO FUNDAMENTO LEGAL 2.1. O presente instrumento tem origem no Processo Licitatório nº 44.154/2014, por solicitação da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, editado na modalidade Concorrência nº 009/2014, que se fundamenta no que dispõem o Art. 22, Inciso I ‘b’ e Art. 23, Inciso I, alínea “c” da Lei 8.666/93, e suas alterações. CLÁUSULA TERCEIRA: DO PREÇO 3.1. Pela execução dos serviços o Município de Alvorada pagará a contratada, em moeda corrente nacional, o valor total de R$ 1.016.655,00 (hum milhão, dezesseis mil, seiscentos e cinquenta e cinco reais), sendo R$ 304.996,50 (trezentos e quatro mil, novecentos e noventa e seis reais e cinquenta centavos) referente a prestação de serviço, R$ 508.327,50 (quinhentos e oito mil, trezentos e vinte e sete reais e cinquenta centavos) referente ao emprego de material e R$ 203.331,00 (duzentos e três mil, trezentos e trinta e um reais) referente à utilização de equipamento. 3.2. Nos preços propostos, estão incluídas as despesas com materiais, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas, utensílios, transporte, os serviços auxiliares a execução dos serviços, bem como, as despesas de ligação de água e luz para a obra, o consumo, todas e quaisquer despesas decorrentes de impostos, taxas, encargos sociais, seguros de responsabilidade civil, que cubram danos pessoais e materiais a terceiros, e ainda, o Seguro Pessoal, utilizado na obra contra riscos de acidentes de trabalho, serviços de terceiros e outros ônus que recaiam sobre os serviços contratados, sem quaisquer ônus ou solidariedade por parte do MUNICÍPIO.

Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação ... · Pavimentação em Blocos de Concreto Os serviços com blocos de concreto serão medidos por m² de pavimentação

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Processo nº 44.154/2014

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CONTRATO Nº 132/2014 Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação – SMPH

O MUNICÍPIO DE ALVORADA, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Avenida Presidente Getúlio Vargas, 2266, inscrita no CNPJ sob o nº 88.000.906/0001-57, representado por seu Prefeito Municipal, Sr. Sergio Maciel Bertoldi, inscrito no CPF sob o n° 238.577.650-20, brasileiro, casado, professor, residente e domiciliado neste Município, denominada CONTRATANTE, e de outro lado a empresa CONSTRUTORA DA VINCI LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 03.615.288/0001-05, estabelecida à Rua da Figueira, Nº 243, Bairro Nossa senhora das Graças, Canoas/RS, CEP: 92.110-040, representada neste ato por Thiago Fernandes da Silva, inscrito no CPF sob o nº 994.913.380-72, portador do RG nº 4063125589 SSP/RS, residente e domiciliado em Canoas/RS, denominada CONTRATADA, celebram o presente contrato oriundo do Processo de Licitação Concorrência Pública nº 009/2014 e Recursos do Programa PAC – Contrato de Repasse Caixa Econômica Federal nº 0222.652-79/2007, processo administrativo nº 44.154/2014. CLÁUSULA PRIMEIRA: OBJETO 1.1. Constitui objeto deste contrato, a contratação de empresa especializada para serviço de Execução de Rede de Esgotamento Sanitário no Loteamento Santa Bárbara, do Município de Alvorada/RS, conforme Memorial Descritivo, Projeto Básico, Planilha Orçamentária e Cronograma Físico Financeiro, conforme especificações e demais informações constante no MEMORIAL DESCRITIVO Anexo I do Edital. CLÁUSULA SEGUNDA: DO FUNDAMENTO LEGAL 2.1. O presente instrumento tem origem no Processo Licitatório nº 44.154/2014, por solicitação da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, editado na modalidade Concorrência nº 009/2014, que se fundamenta no que dispõem o Art. 22, Inciso I ‘b’ e Art. 23, Inciso I, alínea “c” da Lei 8.666/93, e suas alterações. CLÁUSULA TERCEIRA: DO PREÇO 3.1. Pela execução dos serviços o Município de Alvorada pagará a contratada, em moeda corrente nacional, o valor total de R$ 1.016.655,00 (hum milhão, dezesseis mil, seiscentos e cinquenta e cinco reais), sendo R$ 304.996,50 (trezentos e quatro mil, novecentos e noventa e seis reais e cinquenta centavos) referente a prestação de serviço, R$ 508.327,50 (quinhentos e oito mil, trezentos e vinte e sete reais e cinquenta centavos) referente ao emprego de material e R$ 203.331,00 (duzentos e três mil, trezentos e trinta e um reais) referente à utilização de equipamento. 3.2. Nos preços propostos, estão incluídas as despesas com materiais, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas, utensílios, transporte, os serviços auxiliares a execução dos serviços, bem como, as despesas de ligação de água e luz para a obra, o consumo, todas e quaisquer despesas decorrentes de impostos, taxas, encargos sociais, seguros de responsabilidade civil, que cubram danos pessoais e materiais a terceiros, e ainda, o Seguro Pessoal, utilizado na obra contra riscos de acidentes de trabalho, serviços de terceiros e outros ônus que recaiam sobre os serviços contratados, sem quaisquer ônus ou solidariedade por parte do MUNICÍPIO.

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3.3. Incluem-se, ainda no preço, todas e quaisquer despesas com o Canteiro da Obra, galpões, depósitos, escritórios, sinalização e limpeza da obra, instalações elétricas e hidráulicas, os quais deverão ter condições de segurança e livre circulação, devendo o local, ser fixado antes do início dos trabalhos, pela CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO. 3.4. No caso de suspensão de serviços, se a CONTRATADA já houver adquirido os materiais, deverão ser pagos pelo MUNICÍPIO pelos custos de aquisição, regularmente comprovados. CLÁUSULA QUARTA: DAS MEDIÇÕES 4.1 A medição dos serviços será elaborada pela CONTRATADA mensalmente, registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados, conforme: Demolição de Pavimento Existente A medição será realizada pela área demolido e removido expressa em m². Remoção de Bloco de Concreto A medição dos serviços de arranques se fará pela área atingida, expressa em m², determinada pelas dimensões tomadas no local. Escoramento de valas com Pranchões Metálicos O escoramento será pago por metro quadrado de área escorada, ou seja área de vala escavada. Escavação de valas em material de 1° cat. com ou sem escoramento A escavação mecânica de valas será medida por m3 escavado. Remoção de material escavado com transporte até 3Km A medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos medidos no corte (saibro, brita, areia, etc.). Reenchimento de vala com areia O reenchimento de vala com areia será medido por m3 reaterrado. Fornecimento e assentamento de tubo em PVC O assentamento dos tubos será medido por m executado. Reaterro mecânico de valas com material local As ligações serão pagas por unidade executada Poço de visita completo Os poços de visita serão pagos por unidade executada Fornecimento e Compactação de Brita Graduada, esp = 0,25m A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda a seção transversal do projeto. Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 L/m² A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²). Revestimento com CBUQ, esp.=5cm O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura aplicada e compactada. Pavimentação em Blocos de Concreto Os serviços com blocos de concreto serão medidos por m² de pavimentação executada. 4.2 A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento e o cronograma físico-financeiro.

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4.3 A medição deverá ser entregue à fiscalização até o 2° (segundo) dia útil subsequente ao da realização dos serviços para análise e aprovação. 4.4 A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, através da fiscalização, terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis para a sua conferência e aprovação. 4.5 A medição não aprovada será devolvida à Contratada para as necessárias correções, com as informações que motivaram sua rejeição. 4.6 A devolução da medição não aprovada, em hipótese alguma servirá de pretexto para que a Contratada suspenda a execução dos serviços. 4.7 Aprovada a medição, a Contratada deverá emitir nota fiscal/fatura referente aos serviços medidos. CLÁUSULA QUINTA: DO PAGAMENTO 5.1. O pagamento ocorrerá conforme as medições realizadas durante os procedimentos: Demolição de Pavimento Existente O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, devendo incluir todas as despesas com materiais, equipamentos, mão-de-obra, leis sociais, despesas indiretas, encargos diversos, eventuais, etc., previstos para execução deste serviço.

Remoção de Bloco de Concreto O pagamento será efetuado com base no preço unitário apresentado para esse serviço, compreendendo as operações de arranque do calçamento, sua deposição em montes, remoção de materiais arenosos, mão-de-obra, equipamentos, leis sociais e todos os encargos necessários para a completa realização dos serviços. Bem como a carga, transporte e descarga dos blocos de concreto. Escoramento de valas com Pranchões Metálicos Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto incluindo materiais, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços. Escavação de valas em material de 1° cat. com ou sem escoramento Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto pela categoria de material devendo incluir as operações de escavação, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços. O serviço de escoramento será pago em item separado. Remoção de material escavado com transporte até 3Km Os serviços de transporte de material com carga e descarga até três km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume (m³) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Reenchimento de vala com areia Considerar-se-á como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela obra construída (canalização, base, sub-base e revestimento da pavimentação).

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Fornecimento e assentamento de tubo em PVC Considerar-se-á como assentamento, para efeito de pagamento, o material, mão-de-obra e demais encargos para completa execução dos trabalhos.

Reaterro mecânico de valas com material local Considerar-se-á como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela obra construída (canalização, base, sub-base e revestimento da pavimentação). Ligação de esgoto em tubo PVC esgoto SÉRIE-R DN 150MM, da caixa até a rede, incluindo escavação e reaterro até 1,00M, composto por 13,65m de Tubo PVC SÉRIE-R esgoto DN 150MM - Fornecimento e Instalação Considerar-se-á como executado, para efeito de pagamento, os materiais, mão-de-obra e demais encargos para completa execução dos trabalhos. Poço de visita completo Considerar-se-á como poço de visita executado, para efeito de pagamento, os materiais, mão-de-obra e demais encargos para completa execução dos trabalhos. Fornecimento e Compactação de Brita Graduada, esp = 0,25m O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento. Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 L/m² A imprimação será paga após a medição do serviço executado. O preço unitário remunera os custos de todas as operações e encargos para a execução da imprimação. Revestimento com CBUQ, esp.=5cm O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão pagos os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento. Pavimentação em Blocos de Concreto O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto para o assentamento dos blocos que deverá incluir os serviços de mão-de-obra para regularização do colchão de areia, o assentamento dos blocos de acordo com esta especificação, rejuntamento com areia, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços. 5.2. Transporte com carga e descarga, os serviços de transporte de material com carga e descarga até 3 km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume ( m³ ) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços.

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5.2.1. Para distâncias excedentes a 3 km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto para uma distancia de 3 km; CLÁUSULA SEXTA: DOS PRAZOS 6.1. O prazo para a execução da obra é de 90 (noventa) dias contados a partir da emissão da Ordem de início, expedida pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação em favor do Empreiteiro. 6.2. O prazo de início dos trabalhos será de até 05 (cinco) dias, a partir da emissão da Ordem de Início. CLÁUSULA SÉTIMA: DO PRAZO DE VIGÊNCIA 7.1. O prazo de vigência do contrato será de 90 (noventa) dias a contar da liberação da Caixa Econômica Federal. CLÁUSULA OITAVA: DAS GARANTIAS 8.1. Para a garantia da execução do Contrato, a CONTRATADA, até a data da assinatura deste instrumento, deverá apresentar garantia em uma das modalidades estabelecidas no Artigo 56 da Lei nº 8.666/93, no percentual de 5% (cinco por cento) do valor contratado. 8.2 Até a assinatura do instrumento contratual, o licitante deverá realizar o pagamento da garantia, naquelas modalidades previstas, ficando a escolha seu critério, juntamente à Secretaria Municipal da Fazenda, o qual deverá fornecer além do comprovante de pagamento, declaração assinada pelo responsável. 8.3 A declaração de pagamento da garantia contratual e o respectivo comprovante deverão ser apresentados no momento da assinatura do instrumento contratual, sendo juntada cópia devidamente autuada, no processo licitatório. 8.4 Após a execução do Contrato e Recebimento Definitivo dos serviços pelo MUNICÍPIO, será efetuada a restituição da caução atualizada monetariamente à CONTRATADA, sem prejuízo do disposto no Artigo 618 do Código Civil. 8.5 O objeto do presente contrato, tem garantia de 05 (cinco) anos, consoante dispõe o Código Civil Brasileiro, quanto a vícios ocultos ou defeitos da coisa, ficando a CONTRATADA, responsável por todos os encargos daí decorrentes. CLÁUSULA NONA: DA FISCALIZAÇÃO 9.1. O acompanhamento, o atesto e a fiscalização dos serviços, serão exercidas por representante do CONTRATANTE, neste ato denominado FISCAL, devidamente credenciado, ao qual competirá dirimir as dúvidas que surgirem no curso da execução, dando ciência de tudo à CONTRATADA (Art. 67 da Lei nº 8.666/93), com as seguintes obrigações: 9.2. O fiscal deverá monitorar constantemente a qualidade dos serviços para evitar sua degeneração, devendo intervir para corrigir ou aplicar as sanções previstas no edital e no Contrato Administrativo, quando verificar um viés contínuo de desconformidade na prestação dos serviços à qualidade exigida. 9.3. A fiscalização que trata esta Cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da CONTRATADA, até mesmo perante terceiro, por qualquer irregularidade, inclusive resultante de imperfeições técnicas, emprego de material inadequado ou de qualidade inferior e, na ocorrência desta, não implica corresponsabilidade do CONTRATANTE ou de seus agentes e prepostos (Art. 70 da Lei nº 8.666/93, com suas alterações). 9.4. Caberá à CONTRATADA atender prontamente a quaisquer exigências da fiscalização inerentes ao objeto

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do Contrato, sem que disso decorra qualquer ônus para o Município, não implicando a atividade da fiscalização em qualquer exclusão ou redução da responsabilidade da CONTRATADA, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade. 9.5. Para fins de cumprimento do art. 67, e §§ da Lei8.666/93, o CONTRATANTE designa o Sr. Engenheiro Civil Rogério Furtado de Negreiros, Matricula nº 2000101158, CREA/RS 97029, para acompanhamento e fiscalização dos serviços. 9.5.1. Para fins de cumprimento do art. 68 da Lei 8.666/93, a CONTRATADA designa o Sr. Thiago Fernandes da Silva para desempenhar a função de preposto perante o CONTRATANTE. 9.6. São obrigações da FISCALIZAÇÃO: 9.7. Fazer esclarecimentos solicitados pelo empreiteiro; 9.8. Verificar se a obra está sendo construída de acordo com o projeto, cronograma e especificações; 9.9. Paralisar a obra, nos casos de observar alguma irregularidade grave, ou quando suas determinantes não forem acatadas; 9.9.1. Não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem razão preponderante e autorização, por escrito, da fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação; 9.9.2. Decidir os casos omissos nas especificações ou projetos. 9.9.3 Realizar as devidas anotações no DIÁRIO DE OBRA, acerca de todo andamento do serviço e quaisquer intercorrências identificadas. CLÁUSULA DÉCIMA: DAS OBRIGAÇÃÇÕES DA CONTRATADA 10.1 Executar o serviço de acordo com o projeto e especificações técnicas, sendo-lhes vedado introduzir modificações nos projetos, especificações técnicas e encargos gerais, sem o consentimento prévio, por escrito, do MUNICÍPIO, através da Secretaria licitante; 10.2. Assumir a responsabilidade técnica pela execução dos serviços; 10.3. Observar os requisitos mínimos de qualidade, utilidade, segurança, resistência recomendados pela ABNT ou outro órgão competente; 10.4. Acompanhar o cronograma físico dos serviços de modo a não provocar atrasos; 10.5. Atualizar o cronograma físico-financeiro, conforme o desenvolvimento dos serviços, obedecendo às determinações da fiscalização, mantendo o diário de obra atualizado; 10.6. O empreiteiro não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, para serviços especializados, e com PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, fazê-lo parcialmente, mantendo, porém, sua equipe própria da administração e responsabilidade ativa e direta. A prévia aprovação da fiscalização deverá ser por escrito. 10.7. Comprovar mensalmente perante a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, o pagamento das obrigações decorrentes da legislação trabalhista, da Previdência Social e de Seguros, através de documentação hábil; 10.8. Submeter-se à fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação - SMPH; 10.9. Manter, Responsável Técnico devidamente credenciado, através de ART e preposto aceito pelo MUNICÍPIO, para representá-lo na execução do Contrato; 10.9.1. Este Responsável Técnico deverá ser o mesmo indicado pela empresa na fase de licitação. 10.9.2. Eventual alteração do responsável técnico da CONTRATADA, deverá ser comunicada, de imediato, ao CONTRATANTE, acompanhada de justificativa e de nova nomeação, juntada a respectiva documentação;

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10.10. Corrigir, reparar, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções, resultantes da execução ou de materiais empregados apontados pela FISCALIZAÇÃO; 10.11. Submeter-se às disposições legais em vigor; 10.12. Manter-se durante toda a execução deste Contrato em compatibilidade com as obrigações anteriores e as condições de habilitação e qualificações exigidas na LICITAÇÃO. 10.13. Utilizar na execução dos trabalhos as técnicas e equipamentos exigidos nas Especificações Técnicas anexas, bem como as Normas Técnicas adequadas (ABNT), caderno de encargos ou outros padrões reconhecidos internacionalmente e que assegurem qualidade igual ou superior a essas normas; 10.14. Cumprir com as exigências da Lei nº 6514/77, regulamentada pela Portaria nº 3214/78, em especial as Normas Regulamentadoras NR-5 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, NR-6 EPI – Equipamentos de Proteção Individual, NR-7 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, NR-9 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade e NR-18 Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, em todos os seus itens, subitens e anexos, além do cumprimento da legislação específica, fornecer, incentivar e obrigar o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para todos os empregados da Empresa quando em serviço; 10.15. Reparar o serviço que apresente defeito ou má execução, esse reparo deverá ser realizado em até 24 horas após a solicitação da fiscalização, sob pena de aplicação das sanções previstas neste Edital. 10.16. Não depositar material de construção no passeio público, a não ser para fins de descarga; 10.17. Fornecer ao fiscal do contrato, no prazo máximo de até 03 (três) dias úteis a contar do recebimento da Ordem de inicio de serviços, cópia do requerimento solicitando à concessionária de energia elétrica, a ligação provisória necessária ao andamento da obra quando necessário; 10.18. Reparar os danos causados à rede elétrica ou hidrossanitária, ou a equipamentos ligados às mesmas, decorrentes do uso inadequado pelos operários da CONTRATADA; 10.19. Confeccionar placa conforme modelo da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, fornecido juntamente com a Ordem de Início dos Serviços. A placa deverá ser fixada no terreno, no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do inicio da obra; 10.20. Manter, em local acessível ao fiscal do contrato, um diário de obra acompanhado de ficha de controle de regime de trabalho, atualizados e visados pelo responsável técnico da CONTRATADA no prazo máximo de 48 horas após as anotações do fiscal do Contrato, feitas de segunda a quinta-feira, e de 72 horas após as anotações feitas na sexta-feira; 10.21. Assumir, às suas expensas, parecer ou laudo técnico de profissional não ligado diretamente ao objeto, se forem constatados, pelo fiscal do contrato, problemas que gerem dúvidas quanto à integridade dos serviços, a fim de apurar os dados necessários à adequada decisão sobre os serviços afetados; 10.22. Fornecer e exigir o uso, por seus funcionários e por qualquer visitante à obra (inclusive o fiscal do contrato), dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), em atendimento às Normas e Legislação pertinentes; 10.23. Responsabilizar-se por qualquer dano causado, por sua culpa ou dolo, às redes da CORSAN, AES Sul ou outra Concessionária, bem como a qualquer órgão público, empresa privada ou pessoa física, não cabendo ao CONTRATANTE suportar qualquer ônus, nos termos do art. 70 da Lei n° 8.666/93;

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10.24. Aceitar acréscimo ou supressão do objeto contratado, por iniciativa do CONTRATANTE, havendo justificativa técnica e recurso financeiro disponível, conforme art. 65, §1º, da Lei n.º 8.666/93, mantidas as condições iniciais do contrato; 10.25. Oferecer garantia mínima de 05 (cinco) anos pelo serviço executado, a contar da data do recebimento do objeto, consoante dispõe o Código Civil Brasileiro quanto a vícios ocultos ou defeitos da coisa. 10.26. Atender, de imediato, toda e qualquer solicitação do CONTRATANTE quanto à substituição de mão-de-obra entendida como inadequada para a prestação dos serviços; 10.27. Responsabilizar-se pelo cumprimento, por parte de seus profissionais, de todas as normas disciplinares determinadas pela CONTRATANTE, substituindo no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, após a notificação, qualquer profissional considerado com conduta inconveniente ou prejudicial ao bom andamento dos serviços; 10.28. Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual e municipal, as normas de segurança do CONTRATANTE, inclusive quanto à prevenção de incêndios e às de Segurança e Medicina do Trabalho. 10.29. Responder por quaisquer danos morais, materiais, patrimoniais e/ou pessoais causados ao CONTRATANTE ou a terceiros, provocados ou negligenciados por seus profissionais e/ou prepostos, culposa ou dolosamente, ainda que por omissão involuntária, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento pelo CONTRATANTE. 10.30. Além destas obrigações, ainda compete à CONTRATADA: 10.31. Conhecer detalhadamente todas as cláusulas deste Contrato e de seus Anexos; 10.32. Realizar com seus próprios recursos todas as obrigações relacionadas com o objeto deste Contrato, de acordo com as especificações determinadas no processo administrativo nº 44.154/2014, assumindo a responsabilidade técnica pelos serviços prestados e pelos equipamentos / acessórios disponibilizados; 10.33. Cumprir as legislações federal, estadual e municipal pertinentes, e se responsabilizar pelos danos e encargos de qualquer espécie decorrentes de ações ou omissões, culposas ou dolosas, que praticar; 10.34. Pagar e recolher todos os impostos e demais encargos fiscais, bem como todos os encargos trabalhistas, previdenciários, sociais e comerciais, prêmios de seguro e de acidente de trabalho, que forem devidos em decorrência do objeto deste Contrato. 10.35. A CONTRATADA é responsável ainda, para com o MUNICÍPIO e para com terceiros: a) Pela infração ou inexato cumprimento das cláusulas deste Contrato; b) Pelo solidez, segurança e perfeição dos serviços, obrigando-se a corrigir, na execução dos serviços, todos os defeitos que forem apontados pela FISCALIZAÇÃO e desfazer aqueles que esta condenar com imprestáveis, impróprios ou mal executados. c) Pelos danos causados diretamente ao MUNICÍPIO ou à terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do Contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade à FISCALIZAÇÃO ou o acompanhamento pelo órgão interessado; d) Pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato e sua inadimplência com referência aos encargos referidos neste item, não transfere ao MUNICÍPIO a responsabilidade de seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do Contrato ou restringir a regularização e uso do serviço e edificações inclusive perante o Registro de Imóveis. 10.36. A CONTRATADA não poderá transferir a outrem as obrigações assumidas neste Contrato.

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10.37. Todos e quaisquer riscos de acidente de trabalho serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser cobertos por seguro, durante e até a entrega definitiva dos serviços. 10.38. O Recebimento Definitivo da obra não exime a CONTRATADA das responsabilidades legalmente imputáveis por erro ou vício de execução pelo período de 90 (noventa) dias, durante os quais ficará obrigada a saná-lo sem ônus para o MUNICÍPIO. 10.39. O não cumprimento desta responsabilidade, além das providências administrativas e judiciais cabíveis, implicará na declaração de inidoneidade da CONTRATADA perante o MUNICÍPIO. CLAUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 11.1 Constituir-se-ão obrigações do CONTRATANTE: a) Fornecer e colocar à disposição da CONTRATADA todos os elementos e informações que se fizerem necessários à execução do Contrato; b) Notificar a CONTRATADA, formal e tempestivamente, sobre as irregularidades observadas no cumprimento do Contrato; c) Efetuar o pagamento nas condições estabelecidas neste Contrato; d) Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados; e) Indicar, formalmente, o gestor/fiscal para acompanhamento/fiscalização da execução contratual; f) Expedir Ordem de Início dos Serviços; g) Encaminhar a liberação dos pagamentos mensais das faturas de prestação dos serviços, após devidamente analisadas e aprovadas pela fiscalização contratual. h) Informar à CONTRATADA, previamente ao início dos serviços, e sempre que julgar necessário, todas as normas, as rotinas e os protocolos institucionais que deverão ser seguidos para a correta e a satisfatória execução dos serviços contratados, bem como indicar e disponibilizar instalações necessárias à execução dos mesmos; i) É dever do CONTRATANTE, sempre que houver necessidade, averiguada em processo formal, a aplicação à CONTRATADA das penalidades legais e contratuais; j) Notificar a CONTRATADA, formal e tempestivamente, através da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação por escrito, quanto o não cumprimento de cláusulas do contrato. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: RESPONSABILIDADES 12.1 A CONTRATADA é responsável ainda, para com o MUNICÍPIO e para com terceiros: a) Pela infração ou inexato cumprimento das cláusulas deste Contrato; b) Pelo solidez, segurança e perfeição dos serviços, obrigando-se a corrigir, na execução dos serviços, todos os defeitos que forem apontados pela FISCALIZAÇÃO e desfazer aqueles que esta condenar com imprestáveis, impróprios ou mal executados. c) Pelos danos causados diretamente ao MUNICÍPIO ou à terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do Contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade à FISCALIZAÇÃO ou o acompanhamento pelo órgão interessado; d) Pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato e sua inadimplência com referência aos encargos referidos neste item, não transfere ao MUNICÍPIO a responsabilidade de seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do Contrato ou restringir a regularização e uso do serviço e edificações inclusive perante o Registro de Imóveis.

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12.2 A CONTRATADA não poderá transferir a outrem as obrigações assumidas neste Contrato. 12.3 Todos e quaisquer riscos de acidente de trabalho serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser cobertos por seguro, durante e até a entrega definitiva dos serviços. 12.4 O Recebimento Definitivo da obra não exime a CONTRATADA das responsabilidades legalmente imputáveis por erro ou vício de execução dos serviços, de acordo com a legislação brasileira, durante os quais ficará obrigada a saná-lo sem ônus para o MUNICÍPIO. 12.5 O não cumprimento desta responsabilidade, além das providências administrativas e judiciais cabíveis, implicará na declaração de inidoneidade da CONTRATADA perante o MUNICÍPIO. CLAÚSULA DÉCIMA TERCEIRA: OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 13.1 Constituir-se-ão obrigações do CONTRATANTE: 13.2 Fornecer e colocar à disposição da CONTRATADA todos os elementos e informações que se fizerem necessários à execução do Contrato; 13.3 Notificar a CONTRATADA, formal e tempestivamente, sobre as irregularidades observadas no cumprimento do Contrato; 13.4 Efetuar o pagamento nas condições estabelecidas neste Contrato; 13.5 Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados; 13.6 Indicar, formalmente, o gestor/fiscal para acompanhamento/fiscalização da execução contratual; 13.7 Expedir Ordem de Início dos Serviços; 13.8 Encaminhar a liberação dos pagamentos mensais das faturas de prestação dos serviços, após devidamente analisadas e aprovadas pela fiscalização contratual. 13.9 Informar à CONTRATADA, previamente ao início dos serviços, e sempre que julgar necessário, todas as normas, as rotinas e os protocolos institucionais que deverão ser seguidos para a correta e a satisfatória execução dos serviços contratados, bem como indicar e disponibilizar instalações necessárias à execução dos mesmos; 13.10 É dever do CONTRATANTE, sempre que houver necessidade, averiguada em processo formal, a aplicação à CONTRATADA das penalidades legais e contratuais; 13.11 Notificar a CONTRATADA, formal e tempestivamente, através da Secretaria Municipal de Obras e Viação por escrito, quanto o não cumprimento de cláusulas do contrato. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA: SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 14.1 Aquele que, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não assinar o contrato, deixar de entregar documentação exigida no Edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará impedido de licitar e de contratar com a Administração Pública Estadual, pelo prazo de até 02 (dois) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais. 14.2 No caso de não assinatura do Instrumento Contratual no prazo fixado no Edital, será aplicada, ainda, multa de 2% (dois por cento) sobre o valor total da contratação. 14.3 A aplicação das penalidades previstas neste item não exime a adjudicatária da reparação dos eventuais danos, perdas ou prejuízos que sua conduta venha causar ao Município de Alvorada. 15.4 Na aplicação destas sanções administrativas serão assegurados o contraditório e a ampla defesa.

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14.5 No caso de aplicação de multa, a adjudicatária terá o prazo de dez dias para recolher a importância arbitrada, conforme a infração, contados do recebimento da notificação. 14.5.1 Nenhum pagamento será efetuado à adjudicatária enquanto pendente de liquidação qualquer obrigação financeira que lhe for imposta em virtude de penalidade ou inadimplência contratual. 14.6 Pela inexecução total ou parcial do Contrato, o MUNICÍPIO poderá, garantida prévia defesa, além de rescindir o Contrato, aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções: I – Advertência; II – Multa, no valor de até 10% (dez por cento) sobre o valor da contratação, de acordo com os prejuízos causados à Administração, observando-se os princípios da razoabilidade e proporcionalidade; III – Suspensão temporária de participação em licitação, e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 02 (dois) anos; IV – Declaração de Inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida, sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes, e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. 14.6.1 Serão aplicadas multas arbitradas até o valor máximo de 0,1% (um décimo por cento) do valor total corrigido do Contrato, por dia de atraso, em relação as etapas do cronograma. 14.6.2 Será aplicada multa arbitrada no valor máximo de 0,1% (um décimo por cento) do valor total corrigido do Contrato, por dia de atraso, em relação ao prazo final para entrega do objeto. 14.6.3. Será aplicada multa de 10% (dez por cento) sobre o valor total corrigido do Contrato, quando a CONTRATADA: a) Prestar informações inexatas ou causar embaraços à FISCALIZAÇÃO; b) Transferir ou ceder suas obrigações, no todo ou em parte a terceiros, sem prévia autorização do MUNICÍPIO; c) Executar os serviços em desacordo com o projeto, normas técnicas ou especificações, independentemente da obrigação de fazer as correções necessárias as suas expensas; d) Desatender às determinações da FISCALIZAÇÃO; e) Cometer qualquer infração às normas legais federais, estaduais e municipais, respondendo ainda pelas multas aplicadas pelos órgãos competentes em razão de infração cometida; f) Não iniciar, sem justa causa, execução dos serviços contratados no prazo fixado, estando sua proposta dentro do prazo de validade; g) Ocasionar sem justa causa, atraso superior a 30 (trinta) dias na execução dos serviços contratados; h) Recusar-se a executar, sem justa causa, no todo ou em parte os serviços contratados; i) Praticar por ação ou omissão, qualquer ato que, por imprudência, negligência, imperícia, dolo ou má-fé, venha a causar danos ao MUNICÍPIO ou a terceiros, independente da obrigação da CONTRATADA em reparar os danos causados. 14.6.4 As multas serão descontadas dos pagamentos ou da garantia prestada no respectivo Contrato e quando for o caso, cobradas judicialmente. 14.6.5 As multas poderão ser reiteradas e aplicadas em dobro, sempre que se repetir o motivo. 14.6.6 A causa determinante da multa deverá ficar plenamente comprovada e o fato a punir comunicado por escrito pelo MUNICÍPIO à direção da CONTRATADA, para, querendo, exercer direito de defesa.

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CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA: DA RESCISÃO 15.1 O CONTRATANTE poderá rescindir o presente contrato, nas hipóteses previstas nos arts. 77 e 78, e pelas formas do art. 79 da Lei nº 8.666/93, e conforme: a) Por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo 78 da Lei Federal nº 8.666/93; b) Amigavelmente, por acordo entre as partes, reduzida a termo, desde que haja conveniência para Administração, nos termos do art. 79, II; c) Judicialmente, nos termos de legislação; d) Será rescindido, conforme os itens “a, b, c”, após ter sido à parte infratora, notificada por escrito, para sanar a irregularidade, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sem direito a qualquer tipo de indenização. 15.2. A rescisão deste contrato implicará retenção dos créditos decorrentes da contratação, até o limite dos prejuízos causados ao CONTRATANTE, bem como, na assunção do objeto do contrato pelo CONTRATANTE, na forma em que o mesmo determinar. 15.3. Será rescindido o presente Contrato, garantido o contraditório e ampla defesa, sem direito à indenização de qualquer espécie, por parte do MUNICÍPIO, quando a CONTRATADA: a) Não cumprir ou cumprir irregularmente qualquer das obrigações deste Contrato, especificações, projetos ou prazos; b) Subcontratar, transferir ou ceder, parcial ou total o Contrato, a terceiros, bem como na fusão, cisão ou incorporação com outrem; c) Executar trabalhos com imperícia técnica; d) Falir, requerer concordata ou for instaurada insolvência civil; e) Paralisar ou cumprir lentamente os serviços sem justa causa, por mais de 05 (cinco) dias consecutivos; f) Atrasar o cronograma sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos; g) Demonstrar incapacidade, desaparelhamento, inidoneidade técnica ou má-fé; h) Atrasar injustificadamente o início dos serviços. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA: DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 16.1 As despesas decorrentes do presente Contrato estão lastreadas nas seguintes dotações orçamentárias: Órgão: 18 – SMPH – Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação Unidade orçamentária: 02 – Departamento de Planekamento Urbano Projeto atividade: 1246 – PAC – Programa de Aceleração do Crescimento Governo Federal Conta/Recurso: 36330/1225 – PAC Santa Bárbara/Colinas do Padrinho Classificação da despesa: 3.4.4.9.0.51 – Obras e Instalações Desdobramento: 3.4.4.9.0.51.91 – Obras em Andamento Órgão: 18 – SMPH – Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação Unidade orçamentária: 02 – Departamento de Planekamento Urbano Projeto atividade: 1246 – PAC – Programa de Aceleração do Crescimento Governo Federal Conta/Recurso: 36330/1225 – PAC Santa Bárbara/Colinas do Padrinho Classificação da despesa: 3.4.4.9.0.51 – Obras e Instalações Desdobramento: 3.4.4.9.0.51.99 – Outras Obras e Instalações

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ANEXO I

PROJETO BÁSICO Serviços de execução de Rede de Esgotamento Sanitário no

Loteamento Santa Barbara 1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO:

Contratação de empresa especializada para serviço de execução de rede de esgotamento sanitário no loteamento Santa Barbara em Alvorada - RS, conforme memorial descritivo, planilha orçamentária e cronograma físico financeiro. 2. JUSTIFICATIVA:

Este projeto é parte integrante do programa PAC Intervenção em Favelas nos loteamentos Santa Barbara e Colinas do Pradinho conforme contrato de repasse CEF Nº 0222652-79/2007. 3. PROJETO BÁSICO:

3.1. O projeto básico é composto de: 3.1.1. Planilha orçamentária; 3.1.2. Memória de cálculo; 3.1.3. Cronograma físico financeiro; 3.1.4. Especificação técnica; 3.1.5. Pranchas de projeto:

4. Comprovação de Capacidade Técnica: 4.1. Prova de registro da empresa e do(s) seus(s) responsável(is) técnico(s) que

responderá(ão) pelo objeto da Licitação, junto à respectiva entidade profissional competente, da localidade da sede da Licitante, com visto da mesma. Quando se tratar de empresa com sede localizada fora do Estado do Rio Grande do Sul, a mesma deverá ter seus registros visados na respectiva entidade profissional, como condição de validade do mesmo e de reconhecimento de sua habilitação para funcionar no Estado do Rio Grande do Sul, conforme Resolução do CONFEA nº 413, de 27 de junho de 1997.

4.2. Comprovação de Capacidade Técnica Profissional da empresa licitante, bem como de seu responsável técnico certificado pela respectiva entidade profissional competente, através da apresentação de Atestados/Certidões de Capacidade Técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado pela mesma, que comprove a execução, pela Licitante, de rede de esgotamento sanitário, sendo as parcelas de maior relevância, a saber:

-Escoramento de valas com pranchões Metálico....................................................... -Fornecimento e assentamento de tubo de PVC JE DN 200mm................................. -Reenchimento de valas com areia.......................................................................... -Pavimentação em Blocos Intertravados de Concreto, espessura 8 cm, Fck 35 MPa, assentados sobre colchão de areia média de 5 cm e rejuntado com areia fina.......................................................................................................................

4.3. Declaração formal de disponibilidade e relação explícita, sob as penalidades cabíveis, com base no Artigo 30, Parágrafo 6º, da Lei 8.666/93, dos equipamentos mínimos para à execução da obra objeto desta Licitação, conforme relação abaixo:

Veículos e Equipamentos Quantidades Retro escavadeira, potência mínima de 84 Hp. 01

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Escavadeira Hidráulica, potência mínima de 110 Hp. 01

Caminhão médio ou semipesado, equipado com caçamba basculante de mínimo de 05 m/cúb, potência mínima de 142 Hp.

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4.4. Declaração que tomou conhecimento de todas as informações técnicas e das condições dos locais onde se realizarão as obras previstas neste projeto, nos termos do Art. 30, Inciso III, da Lei 8.666/93.

5. Prazo: 5.1. O prazo de execução será de 90 (noventa) dias a contar da emissão da ordem de

início dos serviços, segue em anexo cronograma físico financeiro. 5.2.

Projeto para conclusão da Rede de Esgotamento Sanitário Loteamento Santa Barbara

Contrato Nº 0222.652-79/2007 ART Nº 4074966 – Eng.º Carlos Alberto dos Santos Pacheco ART Nº 7536397 – Eng.º Rogério Furtado de Negreiros

Projeto para conclusão da Rede de Esgotamento Sanitário Loteamento Santa Barbara

Introdução O projeto de esgotamento sanitário no loteamento Santa barbara no Município de Alvorada foi projetado para o sistema de separador absoluto, onde inicialmente estava previsto na rua do Lago uma estação de bombeamento (EBE). Porém com as interferências no local, tais como ocupações por moradias, etc., e não havendo prazo hábil para a retirada das famílias, para dar continuidade às obras do PAC Santa Bárbara, a fim de ter funcionalidade e não gerar maiores transtornos, onde poderá acarretar em devolução ao Ministério das Cidades dos valores das obras já executadas, solicitamos a alteração para a execução de ligação de rede por gravidade e não execução da EBE. Encaminhamos projeto contendo os serviços necessários para funcionalidade do sistema com as alterações necessárias.

Projeto aprovado nos termos do oficio Nº1038/07 LOT/SUPRO/DEXP 0070013711 - SISPROC 2724/SURMET-DEPO

1. Especificações Técnicas 1.1. Demolição de Pavimento Existente Generalidades

Esta especificação aplicar-se-á à remoção dos revestimentos asfálticos (CBUQ), nas áreas previamente indicadas, visando recompor o revestimento existente.

Equipamento Serão empregados os seguintes equipamentos: a) marteletes e rompedores pneumáticos: b) compressores de ar; c) ferramentas manuais: alavancas, picaretas, etc.

Execução Compreenderá a completa demolição e remoção das camadas integrantes dos revestimentos asfálticos, reduzindo-se as placas a tamanhos compatíveis, depositando-as em montes para o posterior carregamento.

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Esta operação deverá ser executada de molde a evitar danos a canalização, bocas-de-lobo, poços-de-visita, passeios, etc.

Medição A medição será realizada pela área demolido e removido expressa em m².

Pagamento O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, devendo incluir todas as despesas com materiais, equipamentos, mão-de-obra, leis sociais, despesas indiretas, encargos diversos, eventuais, etc., previstos para execução deste serviço.

1.2. Remoção de Bloco de Concreto Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução da remoção de calçamento em blocos de concreto existentes. Os blocos de concreto existentes deverão ser removidos para o depósito da SMOV, sem reaproveitamento dos mesmos. Equipamentos São necessários os seguintes equipamentos: - carregadeira, retroescavadeira; - ferramentas manuais. Execução Os serviços a executar compreendem a remoção dos blocos de concreto existentes e a sua deposição em montes para posterior carga. Fará parte integrante do serviço a retirada dos materiais arenosos que envolvem os blocos de concreto.

Medição A medição dos serviços de arranques se fará pela área atingida, expressa em m², determinada pelas dimensões tomadas no local. Pagamento O pagamento será efetuado com base no preço unitário apresentado para esse serviço, compreendendo as operações de arranque do calçamento, sua deposição em montes, remoção de materiais arenosos, mão-de-obra, equipamentos, leis sociais e todos os encargos necessários para a completa realização dos serviços. Bem como a carga, transporte e descarga dos blocos de concreto.

1.3. Escoramento de valas com Pranchões Metálicos Generalidades O escoramento Contínuo com chapa e perfis metálicos com espessura mínima de 20 mm, de forma a obter um conjunto rígido a cobrir as paredes da vala. A medida que a escavação vai sendo aprofundada, as chapas vão sendo cravadas verticalmente com auxílio do próprio equipamento de escavação ou seja escavadeira hidráulica. O citado perfil deve ser cravado com uma ficha mínima de 50 cm para garantir que não haja o fechamento do escoramento; caso se verifique que o solo apresente baixa consistência esta ficha deverá ser aumentada até se obter resistência suficiente para não ocorrer o fechamento do escoramento. Caso a vala tenha profundidade superior a 3,00m, deve ser efetuada uma complementação com chapa metálica de maneira a cobrir todas as paredes da vala. Para tanto, a chapa complementar deve ser provida de sistema de encaixe, para apoiar sobre a chapa já instalada, de modo que ao haja escorregamento entre elas. Conforme detalhamento em anexo.

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Medição O escoramento será pago por metro quadrado de área escorada, ou seja área de vala escavada. Pagamento Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto incluindo materiais, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

1.4. Escavação de valas em material de 1° cat. com ou sem escoramento A escavação será executada de acordo com os gabaritos fixados pela Fiscalização, com dimensões compatíveis com a obra. Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à distância superior a 0,50m da borda da superfície escavada. Nas áreas de trabalhos com máquina deverão permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas. A profundidade da vala será a medida resultante do ponto de interseção do plano vertical que contém o eixo da tubulação com a linha que une os pontos superiores das margens da vala ao fundo da mesma. As valas com profundidade maior que 1,50 metros deverão ser escoradas. Ver detalhamento em anexo de escavação e escoramento de valas. Medição A escavação mecânica de valas será medida por m3 escavado. Pagamento Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto pela categoria de material devendo incluir as operações de escavação, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços. O serviço de escoramento será pago em item separado.

1.5. Remoção de material escavado com transporte até 3Km Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução do serviço de remoção de material escavado que compreende transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preços dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo de serviços ou fornecimentos. Equipamentos Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo município. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos. Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento. Medição A medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos medidos no corte (saibro, brita, areia, etc.).

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Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até três km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume (m³) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços.

1.6. Reenchimento de vala com areia O reenchimento de vala com areia, será processado conforme seção abaixo, onde h1 se refere a camada para assentamento dos tubos e h2 a camada de recobrimento dos tubos, devendo obedecer as espessuras conforme diâmetro executado e tabela abaixo. A compactação deverá ser por adensamento hidráulico, exceto quando houver possibilidade de fuga ou carreamento, especialmente junto às canalizações pluviais. A compactação do reaterro obedecerá a seguinte sequência, onde: h1 = berço em areia, h2 = reenchimento de vala com areia, h3 = reaterro de vala com material local e repavimentação conforme material existente.

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Medição O reenchimento de vala com areia será medido por m3 reaterrado. Pagamento Considerar-se-á como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela obra construída (canalização, base, sub-base e revestimento da pavimentação).

1.7. Fornecimento e assentamento de tubo em PVC Serão utilizados, na rede cloacal, tubos de PVC EB 644 - ESGOTO JE diâmetros nominais (diâmetros internos) de 150 e 200 – NBR 7362 corrigida, conforme projeto. Os tubos serão pagos por metro. Em seu custo já deverá estar incluído o transporte da fábrica ao local de entrega e os ensaios tecnológicos que deverão ser efetuados por laboratórios idôneos e reconhecidos. A fiscalização reservar-se-á o direito de inspecionar a fabricação dos tubos e a realização dos ensaios no local onde forem executados. O menor diâmetro a ser utilizado nos coletores de esgoto é o DN 150 mm. O recobrimento mínimo admitido não deve ser inferior a 0,90 m para os coletores assentados no leito da via pública. O recobrimento mínimo para redes coletoras assentadas no passeio e ou coletores de fundos não deve ser inferior a 0,65. Profundidades inferiores devem ser amplamente justificadas e protegidas, para evitar problemas de segurança e operação da rede. Medição O assentamento dos tubos será medido por m executado.

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Pagamento Considerar-se-á como assentamento, para efeito de pagamento, o material, mão-de-obra e demais encargos para completa execução dos trabalhos.

1.8. Reaterro mecânico de valas com material local O reaterro, de uma maneira geral, deverá ser executado em camadas não superiores a 20cm, compactados mecanicamente, utilizando-se para isto o material da vala especialmente escolhido para este fim. Medição O reaterro de valas será medido por m3 reaterrado. Pagamento Considerar-se-á como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela obra construída (canalização, base, sub-base e revestimento da pavimentação).

1.9. Ligação de esgoto em tubo PVC esgoto SÉRIE-R DN 150MM, da caixa até a rede, incluindo escavação e reaterro até 1,00M, composto por 13,65m de Tubo PVC SÉRIE-R esgoto DN 150MM - Fornecimento e Instalação

Consiste na ligação da caixa de passagem até rede de esgotamento sanitário, incluindo escavação e reaterro até 1,00m, composto 13,65m de Tubo PVC SÉRIE-R esgoto DN 150MM com Fornecimento e Instalação, conforme padrão CORSAN. Medição As ligações serão pagas por unidade executada. Pagamento Considerar-se-á como executado, para efeito de pagamento, os materiais, mão-de-obra e demais encargos para completa execução dos trabalhos.

1.10. Poço de visita completo O poço de visita consiste em elemento composto por anéis pré-moldados, com fundo de concreto ou argamassa (1:4) forte com a moldagem em meia cana no sentido do fluxo do esgoto entre o tubo a montante do PV e o tubo a jusante, de forma a não ocorrer obstrução do fluxo dos dejetos. As tampas sob pista serão em ferro dúctil, já as demais serão em concreto moldado com armadura em CA – 50. O poço de visita terá dimensões internas mínimas de Ø1000mm altura variável atendendo as cotas de fundo e tampa determinados no projeto. Medição Os poços de visita serão pagos por unidade executada. Pagamento Considerar-se-á como poço de visita executado, para efeito de pagamento, os materiais, mão-de-obra e demais encargos para completa execução dos trabalhos.

1.11. Fornecimento e Compactação de Brita Graduada, esp = 0,25m Generalidades A execução da base de brita graduada consiste no fornecimento de materiais, dosagem, mistura, umidificação, espalhamento, compactação e conformação, respeitadas as presentes especificações. Materiais A base será executada com materiais que preencham as seguintes condições: a) A compactação granulométrica deverá enquadrar-se em uma das faixas do quadro abaixo:

Peneiras Faixas % passando

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2" 100 100 - - 1" - 75-90 100 100 3/8" 30-65 40-75 50-85 60-100 N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N.º 200 2-8 5-15 5-15 5-20

b) a fração que passa na peneira n.º 40 deverá apresentar limites de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%, ultrapassados esses limites o equivalente de areia deverá ser maior que 30%; c) a percentagem do material que passa na peneira 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira n.º 40; d) o índice suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será a 0,5% determinados segundo o método DNER-ME 49-64 com a energia de 48,64, se necessário poderá fixar-se à energia de compactação do método T 180-57 de AASHO. e) o agregado retido na peneira 10 deverá ser constituído de partículas duras e duráveis, isento de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou de outra substância prejudicial. Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 50%. Execução Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista nas quantidades que permitem, após a compactação, atingir a espessura projetada. O leito da via deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições geométricas do projeto. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 25cm, serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 25cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10cm, após a compactação. O grau de compactação deverá ser no mínimo 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima obtida no ensaio de Proctor Normal, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +/- 2%. Controle Controle Tecnológico Serão procedidos: a) determinação de massa específica aparente "In sito" com espaçamento máximo de 100m de pista, nas partes onde forem coletadas amostras para os ensaios de compactação. b) uma determinação do teor de umidade, cada 100m, imediatamente antes da compactação. c) ensaio de caracterização (LL, LP e granulometria) a cada 100m de pista. d) um ensaio de compactação para a determinação da massa específica aparente seca, máximo a cada 100m de pista. O número de ensaios poderá ser reduzido desde que se verifique a homogeneidade do material.

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Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem que deverão ser confrontados com os valores especificados, depois de receberem um tratamento específico. Controle Geométrico Após a execução do pavimento, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 5cm quanto à largura da rua; b) +/- 5cm, quanto à largura de cada calçada, não sendo permitido variações para menos. c) + 2cm, quanto à espessura, em relação à espessura do projeto. Medição A camada de base será medida por metros cúbicos (m³) de material compactado na pista e segunda a seção transversal do projeto. Pagamento O pagamento será feito partindo do preço unitário apresentado para este serviço, incluindo as operações de fornecimento, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

1.12. Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 L/m² Generalidades A imprimação consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base; Materiais Podem ser empregados asfaltos líquidos, tipo CM-30. A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de base. A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra. A taxa de aplicação varia de 1,0 a 1,6 l/m², conforme o tipo de textura da base e do material betuminoso escolhido. Execução Após a perfeita conformação Geométrica da base procede-se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente. Aplica-se a seguir, o material betuminoso escolhido na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada para cada ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. As faixas de viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60 segundos SAYBOLT-FUROL. A fim de evitar superposições, ou excessos, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar faixas de papel, transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da aplicação do material betuminoso situem-se sobre esta faixa, as quais serão a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser imediatamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar seca.

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Medição A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²). Pagamento A imprimação será paga após a medição do serviço executado. O preço unitário remunera os custos de todas as operações e encargos para a execução da imprimação.

1.13. Revestimento com CBUQ, esp.=5cm Generalidades O concreto betuminoso é o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (Filler) e material betuminoso, espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto. Materiais Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: - Cimento asfáltico, de penetração 50/70. Agregados a) Agregado Graúdo pode ser brita, escoria britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Devendo apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5. b) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila e a substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%. c) Material de Enchimento (Filler) Deve ser constituído por materiais devidamente divididos e inertes em relação aos demais componentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pós calcário, etc., e que atendam a seguinte granulometria: Peneira percentagem mínima passando n.º 40 100 n.º 80 95 n.º 200 65 Quando da aplicação, poderá estar seco e isentos de grumos. Controle Da Qualidade Do Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso constará no seguinte:

a) para cimento asfáltico: b) 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar a obra; c) 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 ton.; d) 1 índice de Pfeiffer, para cada 500 ton.; e) 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar a obra.

Controle De Qualidade Dos Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

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a) 2 ensaios de granulometria dos agregados, de cada silo quente por dia; b) 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material; c) 1 ensaio índice de forma, para cada 900m³; d) 1 ensaio equivalente de areia do agregado miúdo por dia; e) 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (Filler) por dia.

Controle De Quantidade Ligante Na Mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na posta, depois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem de ligante poderá variar, no máximo +/- 0,3% da fixada no projeto. Controle Da Graduação Da Mistura De Agregados Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no ítem anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas. Controle Da Temperatura Serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo discriminados: a) do agregado, do silo quente, usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador na usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista; Em cada caminhão antes da descarga, será feito pelo menos, uma leitura da temperatura. A espalha deve ser efetuado com a mistura sempre no entorno de 120°C. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente. Composição da mistura As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida. A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: FAIXAS GRANULOMÉTICAS

Malhas de Peneiras Polegadas

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO Faixa I - Binder Faixa II -

Rolamento Faixa III – Rolamento

1” 100 - - 3/4“ 80 - 95 100 - 1/2” 65 - 80 90 - 100 100 3/8” 57 - 72 80 - 92 92 - 100 Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90 Nº 8 - - 60 - 80 Nº 10 27 - 40 42 - 57 - Nº 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50

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Nº 80 - - 16 - 32 Nº 100 8 - 17 10 - 20 - Nº 200 4 – 8 5 - 8 6 - 12 O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. As porcentagens de betume que se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa II poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve (N = 10.-5), devem ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas: PENEIRAS % Passando em peso Polegadas mm 3/8” – 1 9,5 - 38,0 7 Nº 40 – nº 4 0,42 – 4,8 5 nº 100 0,15 3 nº 200 0,074 2 Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e influência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser: Camadas Estabilidade

(Kg) Fluência (mm) Relação E/F

(Kg/cm) Vazios %

Binder Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Mínima: 2 Mínima: 3500 Mínima: 3% Rolamento Máxima: 900 Máxima: 4 Máxima: 2250 Máxima: 5% Mínima: 700 Máxima: 2 Máxima: 3500 Máxima: 3% Equipamento O equipamento necessário para a execução é o seguinte:

a) Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviços;

b) Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do misturador;

c) Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificatória; d) Acabadora automotriz equipada com parafuso sem fim; e) Equipamento para a compressão, constituído de: rolos pneumáticos

autopropulsores, com pneus de pressão variável; f) Rolos metálicos lisos, tipo tandem, com carga de 8 a 12t; g) Caminhões basculantes.

Execução Os serviços de espalhamento da mistura betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de capa de rolamento), terma sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida a varrição da mesma antes do início dos serviços.

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A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura/viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a 177ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições. Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10°C e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado na pista em temperatura inferior a 100°C. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100°C a 120°C. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, consequentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20cm. Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes.

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Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recém acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento. Controle a) controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado anteriormente. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão. b) controle da compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas. Na impossibilidade de utilização deste equipamento admite-se o processo anel de aço. Para tanto, colocam-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior a espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova nele moldados. Deve ser realizada uma determinação, cada 500m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto. O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-os com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%. c) controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo nivelamento, de eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de +/- 10%, da espessura do projeto, para pontos isolados, e até 5% de redução de espessura, em 10 medidas sucessivas. d) controle de acabamento da superfície Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de revestimento com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer uma das réguas. Medição O concreto betuminoso usinado a quente será medido através do volume (em m3) da mistura aplicada e compactada. Pagamento O concreto betuminoso usinado a quente será pago após a medição do serviço executado. Não serão pagos os excessos em relação ao volume de projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das tolerâncias especificadas.

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O preço unitário incluirá a obtenção de materiais, inclusive o material betuminoso, o melhorador de adesividade, se necessário, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço, assim como todo transporte e agregados, material betuminoso, melhorador de adesividade e material de enchimento.

1.14. Pavimentação em Blocos de Concreto Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais para o fornecimento de blocos de concreto de cimento Portland. Materiais Os materiais empregados na execução desse revestimento deverão atender às especificações da NBR 9781 e as seguintes características e requisitos de qualidade. Blocos: O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água. O cimento Portland pode ser de qualquer tipo e classe, devendo obedecer às NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e NBR5736. Os agregados devem ser naturais ou artificiais obedecendo à NBR 7211. A água utilizada na fabricação deverá ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou materiais orgânicos. É permitido o uso de aditivos, inclusive pigmentos, desde que não provoquem efeitos prejudiciais ao concreto, devidamente comprovados por ensaios específicos. Os blocos serão do tipo PV´S com 11 cm de largura, 21 cm de comprimento e 8 cm de espessura. Os blocos deverão ser fabricados por processos que assegurem a obtenção de um concreto homogêneo e compacto. A resistência característica à compressão, calculada de acordo com o item 6.5 da NBR 9781, deve ser de FCk = 35 MPa: Execução Sobre a base ou subleito devidamente preparados e após liberação da fiscalização será espalhada uma camada de areia numa altura que após reguada resulta 5 cm, de acordo com a seção tipo. Nos bordos em que há passeios pavimentados a espessura de areia deverá ser mais ou menos de 5 cm a fim de se preservar o meio-fio já assentado com 15 cm de espelho de acordo com a seção tipo proposta. Essa camada de areia será definida com o emprego de réguas de 3 m de comprimento espaçadas de 2 m, posicionadas longitudinalmente de conformidade com os perfis longitudinal e transversal de projeto e que servirão de guias para a regularização. O assentamento dos blocos de concreto deverá ser feito do centro para os bordos, colocando-se verticalmente de cima para baixo a fim de, em evitando o arrastamento da areia para as juntas, permitir espaçamento mínimo entre os blocos assegurando assim um bom travamento. Nessa fase não será permitido o remanejamento da superfície de areia já regularizada com a finalidade de ajustar eventuais diferenças nas alturas dos blocos. O assentamento dos blocos em frente às bocas-de-lobo deverá ser feito considerando-se um leve rebaixo para facilitar a entrada de água no interior da mesma. Os vazios junto aos alinhamentos com pavimentos existentes, junto aos meios-fios e nos rebaixos em frente às bocas-de-lobo deverão ser preenchidos com concreto de cimento Portland de mesma resistência dos blocos, aditivado para uma cura rápida. A seguir será feito o rejuntamento de toda a área com areia fina por varrições sucessivas até a perfeita tomada das juntas. A seguir, remove-se o excesso de material

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de enchimento com varrição e se dá início à operação de rolagem com rolo vibratório leve. Inicialmente, e sempre no sentido transversal da via, o rolo é operado sem vibrar. Após ter havido a acomodação das peças é concluída a rolagem por vibração. Antes da entrega ao tráfego deverá ser feito um rejuntamento complementar e remoção do excesso de material. Medição Os serviços com blocos de concreto serão medidos por m² de pavimentação executada. Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto para o assentamento dos blocos que deverá incluir os serviços de mão-de-obra para regularização do colchão de areia, o assentamento dos blocos de acordo com esta especificação, rejuntamento com areia, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços. Descrição sucinta dos serviços de escavação, reaterro e repavimentação: 1. Nos trechos com pavimentação em asfalto tipo CBUQ:

1.1. Remoção da pavimentação asfáltica conforme item 1.1; 1.2. Escavação de valas conforme, Remoção do material escavado e Escoramento de

valas com pranchões conforme itens 1.4; 1.5 e 1.3; 1.3. Reenchimento de vala com areia item 1.6; 1.4. Assentamento de tubos conforme 1.7 1.5. Reenchimento de vala com areia item 1.6; 1.6. Reaterro mecânico de valas com material local conforme item 1.8; 1.7. Fornecimento e Compactação de Brita Graduada, esp = 0,25m conforme item 1.8. Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 L/m² conforme item 1.12; 1.9. Revestimento com CBUQ, esp.=5cm conforme item 1.13.

2. Nos trechos com pavimentação em Blocos de concreto: 2.1. Remoção da pavimentação em blocos em concreto conforme item 1.2; 2.2. Escavação de valas, Remoção do material escavado e Escoramento de valas

com pranchões conforme itens 1.4; 1.5 e 1.3; 2.3. Reenchimento de vala com areia item 1.6; 2.4. Assentamento de tubos conforme 1.7 2.5. Reenchimento de vala com areia item 1.6; 2.6. Reaterro mecânico de valas com material local conforme item 1.8; 2.7. Fornecimento e Compactação de Brita Graduada, esp = 0,25m conforme item 2.8. Pavimentação em Blocos de Concreto conforme item 1.14.

3. Nos trechos sem pavimentação (terreno natural): 3.1. Escavação de valas conforme, Remoção do material escavado e Escoramento de

valas com pranchões conforme itens 1.5, 1.5 e 1.3; 3.2. Reenchimento de vala com areia item 1.6; 3.3. Assentamento de tubos conforme 1.7 3.4. Reenchimento de vala com areia item 1.6; 3.5. Reaterro mecânico de valas com material local conforme item 1.8;

Observação: Eventuais custos com bombeamento, rebaixamento de lenço freático e/ou destocamento/limpeza já estão contemplados nos custos dos serviços constantes no orçamento apresentado.

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PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

Rede Cloacal santa Bárbara a ser executada

Contrato Nº 0222.652-79/2007

Discriminação dos Serviços Unid. Quant. Preço Unitário

(com BDI) R$

Preço Total

(com BDI) R$

SERVIÇOS INICIAIS

Demolição de revestimento asfáltico m³ 48,8 23,58 1.150,70

Remoção de revestimento asfáltico m³ 48,8 2,20 107,36

Remoção de blocos intertravados de concreto m² 645,6 10,20 6.585,12

Escoramento de valas com pranchões metálicos m² 5.398,07 55,47 299.430,94

Escavação mecânica de valas em material de 1ª cat profundidade

4,5 m a 7,0 mm³ 1.412,64 14,61 20.638,67

Escavação mecânica de valas em material de 1ª cat profundidade

3,0 m a 4,5 mm³ 2.636,56 10,00 26.365,60

Escavação mecânica de valas em material de 1ª cat até 3,0 m de

profundidade m³ 1.021,61 6,78 6.926,52

Escavação manual de valas em material de 1ª cat m³ 945,27 26,00 24.577,02

Remoção de material escavado com transporte até 3km m³ 1.971,03 2,20 4.336,27

Reenchimento de vala com areia m³ 1.459,19 117,75 171.819,62

Fornecimento e Assentamento de Tubo PVC

Fornecimento e Assentamento de Tubo PVC 150 mm m 523 57,30 29.967,90

Fornecimento e Assentamento de Tubo PVC 200 mm m 2026 79,74 161.553,24

Reaterro mecânico de valas com material local m³ 4.045,05 10,04 40.612,30

Ligação de esgoto em tubo PVC esgoto série - R DN 150 mm, da

caixa até a rede, incluindo escavação e reaterro até 1,00 m,

composto por 13,65 m de tubo PVC série - R DN 150 mm -

Fornecimento e instalação

conj. 5 1.263,40 6.317,00

Poço de v isita tipo 1 (cloacal) completo

Poço de v isita tipo 1 (cloacal) completo, incluindo tampão de ferro

fundidoconj. 13 2.028,60 26.317,80

Poço de v isita tipo 1 (cloacal) completo, incluindo tampão de

concreto armadoconj. 16 1.609,10 25.745,60

Poço de v isita tipo 1 (cloacal) completo prof. 710 cm conj. 1 5.520,00 5.520,00

Poço de v isita tipo 1 (cloacal) completo prof. 560 cm conj. 1 4.370,00 4.370,00

Poço de v isita tipo 1 (cloacal) completo prof. 500 cm conj. 1 3.892,90 3.892,90

TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO D = 60 CM, 175 KG, P= CHAMINÉ CX

AREIA/POÇO VIUnid. 3 775,00 2.325,00

Fornecimento e compactação de brita graduada, esp=0,25m

inclusive transportem³ 405,4 104,00 42.161,60

Imprimação asfáltica com CM-30, taxa 1,5 L/m² m² 976 4,75 4.636,00

Revestiimento com CBUQ, esp. 5 cm m³ 48,8 752,60 36.726,88

Pavimentação em Blocos intertravados de concreto, espessura

8cm, fck 35 Mpa, assentado sobre colchão de areia média de 5cm

e rejuntado com areia fina

m² 860,8 74,95 64.516,96

TOTAL 1.016.655,00

Ref. de Preços - SINAPI - Agosto 2014 / DESONERADO

BDI = 29,21 % Conforme Acórdão -2622/2013 TCU

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CRONOGRAMA FÍSICO E FINANCEIRO

Cronograma físico-financeiro – ESGOTO CLOACAL – SANTA BÁRBARA – Alvorada/RS

TC Nº 0222.652-79/2007

Dias Corridos /

Descrição dos Serviços

1º MÊS

1 – 30 dias

2º MÊS

30 – 60 dias

3º MÊS

60 – 90 dias

TOTAL (R$)

1 – REDE CLOACAL

40,00 % 40,00 % 20,00 % 100,00%

406.662,00 406.662,00 203.331,00 1.016.655,00

TOTAL

406.662,00 406.662,00 203.331,00 1.016.655,00

PERCENTUAL TOTAL MENSAL (%) 40,00 % 40,00 % 20,00 % 100,00%

VALOR TOTAL ACUMULADO 406.662,00 813.324,00 1.016.655,00

PERCENTUAL TOTAL ACUMULADO (%) 40,00 % 80,00 % 100,00 %

Planilha de Detalhamento do BDI

PAC LOTEAMENTO SANTA BÁRBARA – ALVORADA/RS

Parcelas do BDI Valor percentual adotado (AC) – Administração Central 4,93 (S) + (G) – Seguro e Garantia 0,75 (R) – Risco 1,74 (DF) – Despesas Financeiras 1,17 (L) – Lucro 8,61 (I 1) – PIS 0,65 (I 2) – COFINS 3,00 (I 3) – ISS 3,00 (I 4) – Contrib. Previdenciária 2,00

BDI Adotado 29,21 Fórmula do BDI : BDI = (1+ AC + S + R + G)(1 + DF)(1 + L) - 1 (1 – I)

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