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1 05-11-2007 António Braz Pinto 1 Segurança Social Uma visão processual 05-11-2007 António Braz Pinto 2 Descrição Geral A. Apresentação B. A vertente contributiva C. A vertente distributiva 05-11-2007 António Braz Pinto 3 A. A sustentabilidade da Segurança Social

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05-11-2007 António Braz Pinto 1

Segurança Social

Uma visão processual

05-11-2007 António Braz Pinto 2

Descrição Geral

A. ApresentaçãoB. A vertente contributivaC. A vertente distributiva

05-11-2007 António Braz Pinto 3

A. A sustentabilidade da Segurança Social

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Descrição Geral

1. A Demografia2. A Globalização3. O Projecto Social4. A Lei de Bases5. A Estrutura Orgânica

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A sustentabilidade da Segurança Social

O modelo social europeu foi baseado numa estratégia de trabalho que, nas décadas de 50 e 60, permitiu reconstruir as cidades e as fábricas arrasadas durante a Segunda Grande Guerra.

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A sustentabilidade da Segurança Social

Depois de “30 anos de ouro”, os europeus sentiram-se com direito, a trabalhar menos e a ter mesmo salário, menos despedimentos, subsídios de desemprego, saúde e educação gratuitos, reformas generosas.

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A sustentabilidade da Segurança Social

Os governos acederam a estas exigências com os recursos obtidos pelo crescimento rápido da economia. Mas, nos anos 70, foi a inflação que financiou as vantagens sociais alcançadas e, nos anos 80, já foi necessário recorrer à dívida pública para as manter.

05-11-2007 António Braz Pinto 8

A sustentabilidade da Segurança Social

Governos gastadores tiveram de aumentar os impostos, correspondendo às atitudes de redução do trabalho. Os jovens europeus acabam a sua formação para além dos 25 anos, ficam 3 anos à espera de emprego, trabalham pouco mais de 30 anos, querem reformar-se aos 60 e viver bem até aos 90.

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1. A Demografia

Portugal tem seguido este percurso, com algum atraso, mas de forma acentuada.A situação ainda se agrava mais porque os portugueses, tal como os europeus, estão a envelhecer.

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1. A Demografia

Este modelo social só é sustentável se houver gente a trabalhar para suportar um número cada vez maior de reformados com pensões cada vez mais generosas.

05-11-2007 António Braz Pinto 11

1. A Demografia

O índice de dependência aumenta de forma muito acentuada por toda a Europa. O total das pessoas com 65 ou mais anos em relação com a faixa etária dos 15 aos 64 anos passou de 26% em 1990 para 35% em 2000 e pode atingir 54% em 2050.

05-11-2007 António Braz Pinto 12

1. A Demografia

Até ao ano 2050 a população activa actual vai reduzir-se em 16% enquanto a população com 60 ou mais anos vai crescer 77%.

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05-11-2007 António Braz Pinto 13

1. A Demografia

Isto resulta do prolongamento da esperança de vida, ou seja, do crescimento do número de pessoas mais idosas, mas também da dramática redução do número de nascimentos.

05-11-2007 António Braz Pinto 14

1. A Demografia

Em Itália, que tem o mais baixo nível de natalidade da Europa, o número de nascimentos por mil habitantes passou de 16,8 em 1970 para 9,3 em 2000.

05-11-2007 António Braz Pinto 15

1. A Demografia

A taxa de fecundidade total, ou seja, o número de filhos por mulher, que permite renovar as gerações sem reduzir o total da população, deve situar-se à volta de 2,1. Em Portugal, em 2006, não foi além de 1,4.

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05-11-2007 António Braz Pinto 16

1. A Demografia

A acentuada redução conseguida na taxa de mortalidade infantil foi ultrapassada pelos efeitos do acesso da mulher ao mercado do emprego e pelo seu melhor nível educacional, bem como pela consciencialização dos serviços de planeamento familiar.

05-11-2007 António Braz Pinto 17

1. A Demografia

A compensação para estes fenómenos poderia resultar de políticas activas de apoio à família e dos saldos populacionais resultantes das migrações.

05-11-2007 António Braz Pinto 18

1. A Demografia

A Europa, com um rendimento médio per capita de 22 800 dólares, só tem o pequeno estreito de Gibraltar a separá-la de 210 milhões de norte-africanos com 8% desse rendimento. Mais abaixo ficam 700 milhões de africanos subsarianos com 2% do mesmo rendimento.

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05-11-2007 António Braz Pinto 19

1. A Demografia

Dos países da Europa Central e de Leste podem vir para a Europa Ocidental 70 milhões de migrantes, nos próximos 5 anos.

05-11-2007 António Braz Pinto 20

2. A Globalização

Portugal, ao integrar-se no espaço europeu e num processo de globalização, é obrigado a rever os níveis de produtividade e os custos relativos do trabalho.

05-11-2007 António Braz Pinto 21

2. A Globalização

Associamos à globalização a concorrência que passa pelo comércio global de produtos e serviços, pela migração das pessoas, pelo intercâmbio de conhecimentos, pelo investimento directo estrangeiro e pelos investimentos em activos financeiros.

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05-11-2007 António Braz Pinto 22

2. A Globalização

Alguns destes factores são positivos e só receamos aqueles que fazem perigar os nossos postos de trabalho. Aí invocamos a produtividade e os custos indirectos do trabalho, nomeadamente o peso da segurança social.

05-11-2007 António Braz Pinto 23

2. A Globalização

Mas grande parte do nosso comércio internacional não tem estas dificuldades. Os sectores atingidos dramaticamente podem queixar-se de não ter inovado ao nível dos produtos e dos processos e da falta de modernização e de flexibilização dos sistemas produtivos.

05-11-2007 António Braz Pinto 24

3. O Projecto Social

Como economia aberta e muito pequena, Portugal deve acompanhar o processo de desenvolvimento da Europa e decidir sobre os valores em que vai basear o esforço de modernização da sua economia.

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05-11-2007 António Braz Pinto 25

3. O Projecto Social

A tradição portuguesa faz depender dos poderes públicos a responsabilidade das mudanças e da modernização, deixando as maiores vantagens para os grupos de interesses com maior capacidade de influenciar os decisores.

05-11-2007 António Braz Pinto 26

3. O Projecto Social

A Segurança Social, o seu financiamento, as prestações e os respectivos valores fazem parte de um projecto social que deve ser analisado e discutido de forma a definir as finalidades do desenvolvimento económico.

05-11-2007 António Braz Pinto 27

4. A Lei de Bases

A importância da Segurança Social pode ser medida pela sequência de propostas para definir as bases do sistema:

1935 Primeiro sistema normativo 1962 Lei n.º 2115/62, de 18 de Junho 1984 Lei n.º 28/84, de 14 de Agosto2000 Lei nº. 17/2000, de 8 de Agosto

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05-11-2007 António Braz Pinto 28

4. A Lei de Bases

2002 Lei n.º 32/2002, de 20 de Dez.

2007 Lei n.º 4/2007, de 16 de Janeiro.

05-11-2007 António Braz Pinto 29

4. A Lei de Bases

A discussão sobre a segurança social aprofundou-se nos anos noventa, centrada na sustentabilidade financeira, nas medidas necessárias nos regimes de pensões e no grau de privatização desejável.

05-11-2007 António Braz Pinto 30

4. A Lei de Bases

A aprovação deve-se mais a oportunidade política do que a consensos de equidade e justiça social.

Justifica-se continuar a discussão para ponderar quanto queremos investir na segurança e em projectos que considerem, também, as necessidades dos outros, em especial os mais frágeis.

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05-11-2007 António Braz Pinto 31

4. A Lei de Bases

A Lei em vigor introduz medidas inovadoras.

Mantém e aprofunda três níveis de protecção (protecção social de cidadania, sistema previdencial e sistema complementar) especializando o financiamento respectivo.

05-11-2007 António Braz Pinto 32

4. A Lei de Bases

O sistema de protecção social de cidadania garante direitos básicos dos cidadãos, a igualdade de oportunidades e promove o bem-estar e a coesão sociais. É financiada pelo Orçamento do Estado e engloba o subsistema de acção social, o subsistema de solidariedade e o subsistema de protecção familiar.

05-11-2007 António Braz Pinto 33

4. A Lei de Bases

O subsistema de acção social visa a prevenção e reparação de situações de carência socio-económica. Concretiza-se através de serviços e equipamentos sociais, de programas de combate à pobreza e de prestações pecuniárias de carácter eventual.

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05-11-2007 António Braz Pinto 34

4. A Lei de Bases

O subsistema de solidariedade destina-se a assegurar, com base na solidariedade de toda a comunidade, direitos essenciais por forma a prevenir e a erradicar situações de pobreza e de exclusão.

05-11-2007 António Braz Pinto 35

4. A Lei de Bases

A protecção concedida no subsistema de solidariedade concretiza-se através de prestações de rendimento social de inserção, pensões sociais, subsídio social de desemprego, complemento solidário para idosos e complementos sociais.

05-11-2007 António Braz Pinto 36

4. A Lei de Bases

O subsistema de protecção familiar visa assegurar a compensação de encargos familiares acrescidos, encargos no domínio da deficiência e encargos no domínio da dependência.

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05-11-2007 António Braz Pinto 37

4. A Lei de Bases

O sistema previdencial, assente no princípio de solidariedade de base profissional, visa garantir prestações pecuniárias substitutivas de rendimentos de trabalho perdido em consequência da verificação das eventualidades legalmente definidas.

05-11-2007 António Braz Pinto 38

4. A Lei de Bases

São abrangidos pelo sistema providencial, obrigatoriamente e na qualidade de beneficiários, os trabalhadores por conta de outrem ou legalmente equiparados e os trabalhadores independentes.

05-11-2007 António Braz Pinto 39

4. A Lei de Bases

As eventualidades cobertas pelo sistema providencial são a doença, a maternidade, paternidade e adopção, o desemprego, os acidentes de trabalho e as doenças profissionais, a invalidez, a velhice e a morte.

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05-11-2007 António Braz Pinto 40

4. A Lei de Bases

O sistema complementar compreende um regime público de capitalização e regimes complementares de iniciativa colectiva e de iniciativa individual.

05-11-2007 António Braz Pinto 41

4. A Lei de Bases

O regime público de capitalização é de adesão voluntária individual, com gestão do Estado. Visa reforçar a protecção social dos beneficiários, através de contas individuais geridas em regime de capitalização.

05-11-2007 António Braz Pinto 42

4. A Lei de Bases

Os regimes complementares de iniciativa colectiva são facultativos, a favor de um grupo de pessoas.Por exemplo, abrangem trabalhadores de uma empresa ou de grupos de empresas.

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05-11-2007 António Braz Pinto 43

4. A Lei de Bases

Os regimes complementares de iniciativa individual são facultativos.Assumem, entre outras, a forma de planos de poupança-reforma, seguros de vida, seguros de capitalização ou modalidades mutualistas.

05-11-2007 António Braz Pinto 44

4. A Lei de Bases

Faz aplicar ao montante da pensão estatutária, calculada nos termos legais, um factor de sustentabilidaderelacionado com a evolução da esperança média de vida.

05-11-2007 António Braz Pinto 45

4. A Lei de Bases

O factor de sustentabilidade é definido pela relação entre a esperança média de vida verificada num determinado ano de referência e a esperança média de vida do ano anterior ao do requerimento da pensão.

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05-11-2007 António Braz Pinto 46

4. A Lei de Bases

Assumindo o ano de 2006 como referência, ano em que a esperança de vida aos 65 anos foi de 18 anos, e considerando que aumenta 1 ano em cada 10, em 2016 será de 19 e em 2026 de 20 anos.

05-11-2007 António Braz Pinto 47

4. A Lei de Bases

81,8204685,7203690,0202694,72016

100,02015100,02008

Factor % Ano de requerimento

05-11-2007 António Braz Pinto 48

4. A Lei de Bases

Foi criado o indexante dos apoios sociais para actualização das prestações. É actualizado anualmente, tendo em conta a evolução dos preços e o crescimento económico, de modo a garantir a sustentabilidade financeira do sistema.

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05-11-2007 António Braz Pinto 49

5. A Estrutura Orgânica

O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social tem competências para definir e executar políticas de:

Emprego, formação profissional, relações laborais e condições de

trabalho

Segurança Social

05-11-2007 António Braz Pinto 50

5. A Estrutura Orgânica

O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social também coordena as políticas de família, de integração das pessoas com deficiência e de combate à pobreza e promoção da inclusão social.

05-11-2007 António Braz Pinto 51

5. A Estrutura Orgânica

O MTSS prossegue as suas atribuições através de serviços integrados naadministração directa do Estado, de organismos integrados naadministração indirecta do Estado, de órgãos consultivos e de outras estruturas.

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05-11-2007 António Braz Pinto 52

5. A Estrutura Orgânica

Dos Serviços integrados na administração directa do Estado destaca-se a Direcção-Geral da Segurança Socialque tem por missão a concepção, coordenação e apoio nas áreas de:

Regimes de segurança social, incluindo a protecção contra os riscos profissionais.

Acção social.

05-11-2007 António Braz Pinto 53

5. A Estrutura Orgânica

Instituto da Segurança Social, IPFaz a gestão dos regimes de segurança social, incluindo as doenças ou incapacidades resultantes de riscos profissionais.Assegura o exercício da acção social. É responsável pela aplicação dos acordos internacionais nestas matérias.

05-11-2007 António Braz Pinto 54

5. A Estrutura Orgânica

Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP

Faz a gestão financeira unificada dos recursos económicos consignados no orçamento da segurança social.

Assegura a instauração e instrução de processos de execução de dívidas.

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05-11-2007 António Braz Pinto 55

B. A Vertente Contributiva

05-11-2007 António Braz Pinto 56

Descrição Geral

1. A Inscrição2. As Remunerações3. Os Regimes e as Taxas de

Contribuição4. Os trabalhadores por conta própria5. O Seguro Social Voluntário6. Contra-ordenações e crimes7. A regularização das dívidas

05-11-2007 António Braz Pinto 57

Descrição Geral

1. A Inscrição

1.1. A Inscrição dos contribuintes

1.2. A Inscrição de trabalhadores por conta de outrem

1.3. A declaração do exercício de actividade

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05-11-2007 António Braz Pinto 58

A Inscrição dos contribuintes

A inscrição é o acto administrativo mediante o qual se efectiva a vinculação ao sistema de segurança social conferindo às entidades empregadoras a qualidade de contribuintes.

05-11-2007 António Braz Pinto 59

A Inscrição dos contribuintes

As entidades empregadoras devem promover a respectiva inscrição, independentemente da sua natureza e das finalidades que prossigam, desde que usufruam da actividade profissional de terceiros, prestada em regime de trabalho subordinado ou situação legalmente equiparada.

05-11-2007 António Braz Pinto 60

A Inscrição dos contribuintes

A obrigação de inscrição também se aplica às entidades empregadoras dos trabalhadores do serviço doméstico.

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05-11-2007 António Braz Pinto 61

A Inscrição dos contribuintes

A participação do início, suspensão e cessação de actividade que as entidades empregadoras estavam obrigadas a comunicar aos serviços da segurança social é, a partir de 1 de Março de 2007, feita oficiosamente, pelos serviços da Administração Fiscal.

05-11-2007 António Braz Pinto 62

A Inscrição de trabalhadores por conta de outrem

Cabe às entidades empregadoras efectuar a inscrição dos trabalhadores que iniciem a actividade ao seu serviço, até ao final do mês seguinte ao do início de actividade.

05-11-2007 António Braz Pinto 63

A Inscrição de trabalhadores por conta de outrem

A inscrição é vitalícia, determina a vinculação ao sistema de segurança social e produz efeitos desde o dia 1 do mês em que se inicia a actividade.

Para os trabalhadores estrangeiros é necessária informação complementar.

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05-11-2007 António Braz Pinto 64

A declaração do exercício de actividade

A obrigação de declarar a admissão de novos trabalhadores é fundamental para a gestão da segurança social.

Permite conhecer factos que determinam a suspensão ou a cessação das prestações substitutivas de rendimentos.

05-11-2007 António Braz Pinto 65

A declaração do exercício de actividade

Por isso, as entidades empregadoras são obrigadas a comunicar a admissão de novos trabalhadores por qualquer meio escrito, ou no serviço Segurança Social Directa em www.seg-social.pt.

05-11-2007 António Braz Pinto 66

A declaração do exercício de actividade

A comunicação deve ser feita na primeira metade do período normal de trabalho diário, no início da produção de efeitos do contrato de trabalho.

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05-11-2007 António Braz Pinto 67

A declaração do exercício de actividade

Por razões excepcionais e fundamentadas, a comunicação pode ser efectuada até ao fim da primeira metade do período normal de trabalho, do 1.º dia útil seguinte ao do início de produção de efeitos do contrato de trabalho.

05-11-2007 António Braz Pinto 68

A declaração do exercício de actividade

Deve ser entregue aos trabalhadores admitidos uma declaração com a respectiva data de admissão e os números de identificação da segurança social e fiscal da entidade empregadora.

05-11-2007 António Braz Pinto 69

A declaração do exercício de actividade

Esta obrigação considera-se cumprida com a entrega ao trabalhador de um exemplar do contrato de trabalho em que constem os elementos referidos.

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05-11-2007 António Braz Pinto 70

A declaração do exercício de actividade

Na falta de cumprimento, presume-se que a prestação de trabalho foi iniciada no dia 1 do 6.º mês anterior ao da verificação do incumprimento, havendo lugar ao pagamento das contribuições devidas desde essa data.

05-11-2007 António Braz Pinto 71

A declaração do exercício de actividade

Se o trabalhador se encontrar a receber prestações de doença ou de desemprego e não for comunicado o início da actividade, presume-se que a prestação de trabalho ocorreu na data em que começaram a ser concedidas as referidas prestações, havendo lugar ao pagamento das contribuições devidas desde essa data.

05-11-2007 António Braz Pinto 72

A declaração do exercício de actividade

Os trabalhadores também devem comunicar, por qualquer meio escrito, o início da sua vinculação a uma nova entidade empregadora.

A comunicação deve ser feita até vinte e quatro horas após o início de efeitos do contrato de trabalho e pode ser usado o serviço Segurança Social Directa.

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05-11-2007 António Braz Pinto 73

Descrição Geral

2. As Remunerações

2.1. Conceito2.2. A declaração de remunerações

05-11-2007 António Braz Pinto 74

As Remunerações

Consideram-se remunerações as prestações a que, nos termos do contrato de trabalho, das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador tem direito pela prestação do trabalho e pela cessação do contrato, designadamente:

A remuneração base, que compreende a prestação pecuniária e prestações

em géneros, alimentação ou habitação;

05-11-2007 António Braz Pinto 75

As Remunerações

As diuturnidades;As comissões, bónus e outras

prestações de natureza análoga;Os prémios de rendimento, de produtividade, de assiduidade, de cobrança, de condução, de economia e outros de natureza análoga, que tenham carácter de regularidade;

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As Remunerações

A retribuição pela prestação de trabalho extraordinário;A retribuição pela prestação de trabalho em dias de descanso semanal ou em dias feriados;A remuneração durante o período de férias e o respectivo subsídio;O subsídio de Natal;

05-11-2007 António Braz Pinto 77

As Remunerações

Os subsídios por penosidade, perigo ou outras condições especiais de prestação de trabalho;

Os subsídios de compensação por isenção de horário de trabalho;Os subsídios de residência, de renda

de casa e outros de natureza análoga, que tenham carácter de regularidade;

05-11-2007 António Braz Pinto 78

As Remunerações

Os subsídios para alimentação, quer em dinheiro, quer sob a forma de tickets, senhas de almoço ou qualquer outra, segundo o regime estabelecido em sede de IRS;O abono para falhas;A remuneração correspondente ao período de suspensão de trabalho com perda de retribuição como sanção disciplinar;

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05-11-2007 António Braz Pinto 79

As Remunerações

As quantias pagas periodicamente pelas empresas a trabalhadores seus sem contraprestação de trabalho, antes de reunidas as condições legais para atribuição do direito a pensão pela segurança social, vulgarmente denominadas “prestações de pré-reforma”.

05-11-2007 António Braz Pinto 80

As Remunerações

Não se consideram remunerações:As despesas de transporte;As ajudas de custo;A indemnização pela não concessão

de férias;Os complementos de subsídios na doença, bem como os complementos

de pensão;

05-11-2007 António Braz Pinto 81

As Remunerações

Os subsídios pagos pelas entidades patronais aos trabalhadores a prestarem serviço militar;Os subsídios concedidos para

estudos dos filhos;Os subsídios eventuais destinados ao pagamento de despesas com assistência médica ou hospitalização do trabalhador.

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05-11-2007 António Braz Pinto 82

A declaração de remunerações

A declaração de remunerações é obrigatória e incumbe às entidades contribuintes, mensalmente, de 1 a 15 do mês seguinte àquele a que as remunerações dizem respeito.

05-11-2007 António Braz Pinto 83

A declaração de remunerações

A declaração de remunerações, para efeitos de apuramento das contribuições a pagar, deve referir o valor da remuneração, os tempos de trabalho que lhe correspondam, a taxa contributiva aplicável e o montante das contribuições.

05-11-2007 António Braz Pinto 84

A declaração de remunerações

A declaração de remunerações deve ser feita através da Internet, depois de efectuado o registo prévio em www.seg-social.pt/DR. Para as Entidades Empregadoras com menos de 10 trabalhadores admite-se a entrega em suporte de papel de modelo próprio ou emdisquete, a entregar presencialmente ou pelo correio.

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05-11-2007 António Braz Pinto 85

Descrição Geral

3. Os Regimes e as Taxas de Contribuição3.1. Redução do âmbito material3.2. Entidades não lucrativas3.3. Serviço Doméstico3.4.Actividades economicamente débeis3.5. Para estímulo ao emprego3.6. Declaração da situação contributiva

05-11-2007 António Braz Pinto 86

Os Regimes e as Taxas de Contribuição

A taxa contributiva é de 34,75% sobre as remunerações devidas aos trabalhadores, cabendo 23,75% à entidade empregadora e 11% ao trabalhador.

05-11-2007 António Braz Pinto 87

Redução do âmbito material

Membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas

A taxa contributiva é de 31,25%, sendo 21,25% para as entidades empregadoras e 10,00% para os trabalhadores.

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05-11-2007 António Braz Pinto 88

Redução do âmbito material

Trabalhadores no domicílioA taxa contributiva relativa aos trabalhadores que exerçam a sua actividade no domicílio sem subordinação jurídica à entidade dadora do trabalho é de 27,00%, sendo 18,50% para os contribuintes e 8,50% para os trabalhadores.

05-11-2007 António Braz Pinto 89

Redução do âmbito material

Trabalhadores no domicílio

Nos casos em que a protecção integre a eventualidade de doença, a taxa contributiva é de 30,00%, sendo 20,70% para os contribuintes e 9,30% para os trabalhadores.

05-11-2007 António Braz Pinto 90

Redução do âmbito material

Jogadores profissionais de futebol e de basquetebolA taxa contributiva relativa aos jogadores profissionais é de 28,50%, sendo 17,50% para as entidades empregadoras e 11,00% para os trabalhadores.

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05-11-2007 António Braz Pinto 91

Redução do âmbito material

Trabalhadores activos em condições de acesso à pensão completaA taxa contributiva relativa aos trabalhadores activos com, pelo menos, 65 anos de idade e carreira contributiva não inferior a 40 anos é de 26,20%, sendo 17,90% para as entidades empregadoras e 8,30% para os trabalhadores.

05-11-2007 António Braz Pinto 92

Redução do âmbito material

Pensionistas em actividadeA taxa contributiva relativa aos pensionistas de invalidez que exerçam actividade é de 26,50%, sendo 18,20% das entidades empregadoras e 8,30% dos trabalhadores.

05-11-2007 António Braz Pinto 93

Redução do âmbito material

Pensionistas em actividade

A taxa contributiva relativa aos pensionistas de velhice que exerçam actividade é de 23,10%, sendo 15,30% das entidades empregadoras e 7,80% dos trabalhadores.

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05-11-2007 António Braz Pinto 94

Redução do âmbito material

Militares em regime de voluntariado ou de contrato

A taxa contributiva relativa aos militares, em regime de voluntariado ou de contrato é de 3,00%, a cargo da respectiva entidade empregadora.

05-11-2007 António Braz Pinto 95

Redução do âmbito material

Bonificação do tempo de serviçoA taxa contributiva relativa à bonificação de tempo de serviço aplicada aos bombeiros é de 4,00%.A taxa contributiva relativa à bonificação de tempo de serviço nas restantes situações legalmente previstas é de 18,00%.

05-11-2007 António Braz Pinto 96

Entidades não lucrativas

As Instituições particulares de solidariedade social são consideradas entidades sem fins lucrativos e têm uma taxa contributiva de 30,6%, sendo 19,6% do empregador e 11% do trabalhador.

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05-11-2007 António Braz Pinto 97

Entidades não lucrativas

As Igrejas, associações e confissões religiosas consideram-se entidades sem fins lucrativos e têm uma taxa contributiva de 12%, sendo 8% do contribuinte e 4% do trabalhador.

05-11-2007 António Braz Pinto 98

Entidades não lucrativas

Consideram-se entidades sem fins lucrativos, com uma taxa contributiva de 31,6%, sendo 20,6% do empregador e 11% do trabalhador:

Instituições personalizadas do Estado;

Associações, fundações e cooperativas;Ordens profissionais;

05-11-2007 António Braz Pinto 99

Entidades não lucrativas

Associações patronais, sindicatos e respectivas uniões, federações e confederações;Partidos políticos;Casas do povo;Caixas de crédito agrícola mútuo;Condomínios de prédios urbanos.

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05-11-2007 António Braz Pinto 100

Serviço Doméstico

As remunerações convencionais que servem de base de incidência contributiva são estabelecidas por referência ao valor do Indexante dos Apoios Sociais.

A taxa contributiva é de 26,7%, sendo 17,4% para a entidade empregadora e 9,3% para o trabalhador.

05-11-2007 António Braz Pinto 101

Serviço Doméstico

Mediante acordo com a entidade empregadora, pode ser considerada a remuneração real como base de incidência de contribuições, desde que o trabalhador seja contratado ao mês, tenha idade inferior a 50 anos e o acordo comunicado à Segurança Social até Novembro, para produzir efeitos a partir de 1 de Janeiro seguinte.

05-11-2007 António Braz Pinto 102

Serviço Doméstico

Neste caso, a remuneração deve ser superior a 70% e até ao limite de 2,5 vezes do IAS.A taxa contributiva é de 31,6%, cabendo 20,6% à entidade empregadora e 11% ao trabalhador.Dá direito à protecção no desemprego.

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05-11-2007 António Braz Pinto 103

Actividades economicamente débeis

As remunerações a considerar para os Trabalhadores Agrícolas Indiferenciados são fixadas tendo por base o IAS, ou seja, a partir de Março de 2007, € 397,80 por mês e € 13,26 por dia. A taxa aplicável é de 29%, pertencendo 21% ao empregador e 8% ao trabalhador

05-11-2007 António Braz Pinto 104

Actividades economicamente débeis

Para os Trabalhadores Agrícolas Diferenciados são consideradas as remunerações reais, sendo a taxa de 32,5%, pertencendo 23% ao empregador e 9,5% ao trabalhador.

05-11-2007 António Braz Pinto 105

Actividades economicamente débeis

Para os Trabalhadores da Pesca Local e Costeira é considerada a taxa de 10% sobre o valor bruto do pescado vendido em lota.

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05-11-2007 António Braz Pinto 106

Actividades economicamente débeis

Os demais Trabalhadores marítimos têm uma taxa de 29% sobre o valor efectivo das remunerações, cabendo 21% ao empregador e 8% ao trabalhador.

05-11-2007 António Braz Pinto 107

Taxas para estímulo ao emprego

Para os Trabalhadores deficientes a taxa aplicável é de 23,5% sobre o valor efectivo das remunerações, cabendo 12,5% ao empregador e 11% ao trabalhador.

05-11-2007 António Braz Pinto 108

Taxas para estímulo ao emprego

O empregador de Jovens à procura do primeiro emprego e de Desempregados de longa duração tem isenção de taxa nos três primeiros anos. A taxa aplicável ao trabalhador é de 11%.

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05-11-2007 António Braz Pinto 109

Taxas para estímulo ao emprego

O empregador de trabalhadores reclusos em regime aberto tem isenção de taxa nos três primeiros anos, no caso de contrato sem termo.Em contrato a termo tem redução de 50% na taxa aplicável no período do contrato.A taxa aplicável ao trabalhador é 11%.

05-11-2007 António Braz Pinto 110

Declaração da situação contributiva

A situação contributiva das entidades empregadoras com sede, direcção efectiva, domicílio profissional ou residência no território nacional continental é certificada mediante apresentação de requerimento.

05-11-2007 António Braz Pinto 111

Declaração da situação contributiva

O requerimento pode ser apresentado pelo contribuinte ou por seu representante legal e por qualquer credor ou Ministério Público .Quando requerida por credor, a declaração contém apenas o número de meses em dívida.

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05-11-2007 António Braz Pinto 112

Declaração da situação contributiva

A declaração de situação contributiva é emitida no prazo máximo de 10 dias úteis, a contar da data do requerimento, pelo Centro Distrital de Segurança Social da área onde se localize a sede da entidade empregadora ou da área da residência, no caso de trabalhadores independentes.

05-11-2007 António Braz Pinto 113

Declaração da situação contributiva

Os contribuintes que tenham a situação contributiva regularizada podem requerer a renovação automática das declarações por períodos iguais ao respectivo prazo de validade, até ao limite de 2 anos.

05-11-2007 António Braz Pinto 114

Descrição Geral

4. Os trabalhadores por conta própria

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05-11-2007 António Braz Pinto 115

Trabalhadores por conta própria

São obrigatoriamente abrangidos os indivíduos que exerçam actividade profissional sem sujeição a contrato de trabalho ou contrato legalmente equiparado e não se encontrem, em função da mesma, abrangidos pelo regime geral de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem.

05-11-2007 António Braz Pinto 116

Trabalhadores por conta própria

É considerado independente quem se obrigue a prestar a outrem, sem subordinação, o resultado da sua actividade.

05-11-2007 António Braz Pinto 117

Trabalhadores por conta própria

Presume-se que a actividade é exercida sem subordinação quando:

O trabalhador tenha, no exercício da sua actividade, a faculdade de escolher os processos e meios a utilizar, sendo estes, total ou parcialmente, da sua propriedade;

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05-11-2007 António Braz Pinto 118

Trabalhadores por conta própria

O trabalhador não se encontre sujeito a horário e ou a períodos mínimos de trabalho, salvo quando tal resulte da directa aplicação de normas de direito laboral;O trabalhador possa subcontratar outros para a execução do trabalho em sua substituição;

05-11-2007 António Braz Pinto 119

Trabalhadores por conta própria

A actividade do trabalhador não se integre na estrutura do processo produtivo, na organização do trabalho ou na cadeia hierárquica de uma empresa;A actividade do trabalhador constitua elemento acidental na organização e no desenvolvimento dos objectivos da entidade empregadora.

05-11-2007 António Braz Pinto 120

Trabalhadores por conta própria

Integram-se no âmbito pessoal deste regime os cônjuges dos trabalhadores independentes que com eles trabalhem, colaborando no exercício da sua actividade, com carácter de regularidade e de permanência.

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05-11-2007 António Braz Pinto 121

Trabalhadores por conta própria

A participação do início, suspensão e cessação de actividade a que os trabalhadores independentes estavam obrigados é, a partir de 1 de Março de 2007, comunicada oficiosamente pelos serviços da Administração Fiscal .

05-11-2007 António Braz Pinto 122

Trabalhadores por conta própriaO enquadramento é obrigatório para os trabalhadores que obtenham da actividade por conta própria rendimentos anuais ilíquidos superiores a 6 vezes o valor do IAS (cujo valor para 2007 é de € 397,86).Os trabalhadores com rendimentos inferiores podem requerer o enquadramento.

05-11-2007 António Braz Pinto 123

Trabalhadores por conta própria

Para os trabalhadores que exerçam, pela 1.ª vez, actividade por conta própria, o enquadramento não é obrigatório nos 12 meses de actividade.

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05-11-2007 António Braz Pinto 124

Trabalhadores por conta própria

Aqueles que reiniciem uma actividade por conta própria, depois de ter cessado enquadramento anterior, ficam obrigatoriamente abrangidos, independentemente do valor dos rendimentos obtidos do exercício dessa actividade.

05-11-2007 António Braz Pinto 125

Trabalhadores por conta própria

Os trabalhadores independentes, uma vez integrados no regime, mantêm o enquadramento, mesmo nos casos em que os rendimentos ilíquidos da actividade por conta própria passem a ser iguais ou inferiores ao valor de 6 vezes o IAS.

05-11-2007 António Braz Pinto 126

Trabalhadores por conta própria

Independentemente da pluralidade de actividades por conta própria exercidas, o cálculo do montante das contribuições tem por base uma remuneração convencional escolhida pelo interessado de entre 10 escalões indexados ao valor do IAS.

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05-11-2007 António Braz Pinto 127

Trabalhadores por conta própria

O valor das remunerações varia desde o 1.º escalão que corresponde a 1,5 vezes o IAS (€ 596,79) até ao 10.º que corresponde a 12 vezes (€ 4 774,32).

05-11-2007 António Braz Pinto 128

Trabalhadores por conta própria

O beneficiário deve declarar o escalão da remuneração convencional escolhido para base de incidência das contribuições. Nos casos em que o beneficiário não indique, a instituição de segurança social fixa oficiosamente o 1.º escalão.

05-11-2007 António Braz Pinto 129

Trabalhadores por conta própria

Os trabalhadores independentes com rendimentos iguais ou inferiores a 6 vezes o IAS, no caso de requererem o seu enquadramento facultativo, podem declarar como remuneração 50% do valor do IAS.

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05-11-2007 António Braz Pinto 130

Trabalhadores por conta própria

Os trabalhadores independentes de enquadramento obrigatório e rendimentos inferiores a 18 vezes o IAS num determinado ano civil podem ter como remuneração o duodécimo do rendimento ilíquido, com o limite mínimo de 50% do IAS.

05-11-2007 António Braz Pinto 131

Trabalhadores por conta própria

Esta remuneração é aplicada mediante requerimento do interessado a apresentar, acompanhado de documento fiscal que comprove a situação, nos meses de Setembro e Outubro de cada ano, para produzir efeitos a partir do dia 1 de Janeiro do ano seguinte.

05-11-2007 António Braz Pinto 132

Trabalhadores por conta própria

Em caso de acumulação do exercício de actividade por conta de outrem, abrangida por regime obrigatório de protecção social, com o exercício de actividade por conta própria, é reconhecido aos trabalhadores o direito à isenção da obrigação de contribuir em função desta actividade.

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05-11-2007 António Braz Pinto 133

Trabalhadores por conta própria

Para isso é necessário que:O exercício de actividade por conta

de outrem cubra a totalidade das eventualidades obrigatoriamente abrangidas pelo regime de conta própria;O valor da remuneração mensal não seja inferior ao valor da remuneração mínima mensal.

05-11-2007 António Braz Pinto 134

Trabalhadores por conta própria

A isenção da obrigação de contribuir é concedida aos pensionistas de invalidez e de velhice que exerçam actividade profissional por conta própria, legalmente cumulável com as respectivas pensões.

05-11-2007 António Braz Pinto 135

Trabalhadores por conta própria

A isenção também é aplicável aos titulares de pensões resultantes da verificação de risco profissional que sofram de incapacidade para o trabalho igual ou superior a 70%.

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05-11-2007 António Braz Pinto 136

Trabalhadores por conta própria

Integra obrigatoriamente o âmbito material do regime o esquema de prestações atribuído no regime geral dos trabalhadores por conta de outrem nas eventualidades de maternidade, paternidade e adopção, invalidez, velhice e morte.

05-11-2007 António Braz Pinto 137

Trabalhadores por conta própria

Os trabalhadores podem optar pela aplicação de esquema de prestações alargado que inclui, além das referidas, as prestações atribuídas no âmbito do regime geral dos trabalhadores por conta de outrem nas eventualidades de doença, doença profissional e encargos familiares.

05-11-2007 António Braz Pinto 138

Trabalhadores por conta própria

O início do subsídio de doença está sujeito a um período de espera de 30 dias.Não é aplicável nas situações de internamento hospitalar e de incapacidade decorrente de tuberculose.

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05-11-2007 António Braz Pinto 139

Trabalhadores por conta própria

O subsídio de doença é concedido pelo período máximo de 365 dias, sendo consideradas as situações de incapacidade que ocorram nos 60 dias imediatos à cessação de uma incapacidade anterior.

05-11-2007 António Braz Pinto 140

Trabalhadores por conta própria

O subsídio de doença decorrente de incapacidade por tuberculose não tem limite temporal, mantendo-se enquanto se verificar a incapacidade.

05-11-2007 António Braz Pinto 141

Trabalhadores por conta própria

Esgotado o período máximo de concessão, o subsídio de doença só voltará a ser concedido decorridos seis meses civis, seguidos ou interpolados, com registo de remunerações por exercício de actividade ou por equivalência à entrada de contribuições.

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05-11-2007 António Braz Pinto 142

Descrição Geral

5. O Seguro Social Voluntário

05-11-2007 António Braz Pinto 143

Seguro Social Voluntário

O seguro social voluntário é um regime contributivo de carácter facultativo que visa garantir o direito à Segurança Social das pessoas que não se enquadrem de forma obrigatória.

05-11-2007 António Braz Pinto 144

Seguro Social Voluntário

Podem enquadrar-se os cidadãos nacionais, maiores, considerados aptos para o trabalho e que não estejam abrangidos de forma obrigatória por regimes de protecção social ou que, estando, os mesmos não relevem para a segurança social portuguesa.

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05-11-2007 António Braz Pinto 145

Seguro Social Voluntário

Os cidadãos nacionais que exerçam actividade profissional em território estrangeiro e que não estejam abrangidos por instrumento internacional a que Portugal se encontre vinculado podem igualmente enquadrar-se neste regime, assim como os que exercem actividade em barcos de empresas estrangeiras.

05-11-2007 António Braz Pinto 146

Seguro Social Voluntário

Também podem ser enquadrados os beneficiários que deixaram de estar abrangidos por regimes obrigatórios do sistema de segurança social.

05-11-2007 António Braz Pinto 147

Seguro Social Voluntário

A relação jurídica de vinculação pressupõe manifestação de vontade do interessado, mediante apresentação de requerimento e constitui-se através da inscrição, em consequência do deferimento do requerimento.

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05-11-2007 António Braz Pinto 148

Seguro Social Voluntário

O valor da base de incidência é fixado pelo beneficiário de entre seis escalões e varia de 1 X IAS (€ 397,96) até 4 X IAS (€ 1 591,44), podendo sempre ser alterado para escalões inferiores.

05-11-2007 António Braz Pinto 149

Seguro Social Voluntário

A alteração do valor da base de incidência contributiva só é permitida para escalão imediatamente superior se o beneficiário tiver menos de 50 anos de idade e tenha pago contribuições em função do mesmo escalão, pelo menos, durante 24 meses consecutivos.

05-11-2007 António Braz Pinto 150

Seguro Social Voluntário

O valor das contribuições é definido pela aplicação da taxa de 16% ao valor da remuneração de referência.Aplicam-se outras taxas aos voluntários sociais (16,5%), aos bombeiros voluntários (19,5%), aos bolseiros de investigação (20%) e aos trabalhadores em barcos estrangeiros (23%).

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05-11-2007 António Braz Pinto 151

Seguro Social Voluntário

O seguro social voluntário atribui pensões de invalidez, velhice, sobrevivência e subsídio de morte, bem como subsídio por assistência de terceira pessoa.

05-11-2007 António Braz Pinto 152

Seguro Social Voluntário

Para além destas eventualidades, os voluntários sociais estão abrangidos pela eventualidade de doença profissional.Os trabalhadores de barcos estrangeiros também estão abrangidos pelas eventualidades de doença, doença profissional, encargos familiares e maternidade.

05-11-2007 António Braz Pinto 153

Seguro Social Voluntário

O prazo de garantia para atribuição das prestações é de:

72 meses para as pensões de invalidez e sobrevivência;

144 meses para as pensões de velhice;

36 meses para o subsídio por morte.

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05-11-2007 António Braz Pinto 154

Descrição Geral

6. Contra-ordenações e crimes6.1. Contra-ordenações6.2. Crimes

05-11-2007 António Braz Pinto 155

Contra-ordenações

A observância das obrigações por parte dos contribuintes e dos beneficiários é condição indispensável à cobertura dos principais riscos sociais e está na base da solidariedade inerente ao sistema.Por isso, as infracções são punidas com coimas cujos valores variam de acordo com a gravidade da situação.

05-11-2007 António Braz Pinto 156

Contra-ordenações

As infracções podem corresponder, por exemplo, a falsas declarações para obter vantagens indevidas, a entrega fora de prazo dos documentos exigidos, a declaração de remunerações diferentes das praticadas.

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05-11-2007 António Braz Pinto 157

Crimes

Consideram-se fraude contra a Segurança Social, as condutas das entidades empregadoras que visem a não liquidação, entrega ou pagamento, total ou parcial, das contribuições.

05-11-2007 António Braz Pinto 158

Crimes

Também se considera fraude contra a Segurança Social, a conduta dos beneficiários que visem o recebimento indevido de prestações.

05-11-2007 António Braz Pinto 159

Crimes

A fraude pode ter lugar por:Ocultação ou alteração de factos ou valores que devam constar das declarações apresentadas ou prestadas;Ocultação de factos ou valores não declarados e que devam ser revelados à Segurança Social;

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05-11-2007 António Braz Pinto 160

Crimes

Celebração de negócio simulado, quer quanto ao valor, quer quanto à natureza, quer por interposição, omissão ou substituição de pessoas.

05-11-2007 António Braz Pinto 161

Crimes

À fraude é aplicável pena de prisão até 3 anos ou multa até 360 dias.

Em circunstâncias determinadas, pode considerar-se a fraude como qualificada com agravamento das penas previstas.

05-11-2007 António Braz Pinto 162

Crimes

É considerado abuso de confiança quando as entidades empregadoras não entreguem à Segurança Social o valor das cotizações deduzidas, se tiverem decorrido mais de 90 dias sobre o termo do prazo legal.O crime de abuso de confiança é punível com prisão até 3 anos ou multa até 360 dias.

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05-11-2007 António Braz Pinto 163

Crimes

Se o montante retido for superior a 50 000 €, a pena aplicável é de prisão de 1 a 5 anos ou multa de 240 a 1200 dias no caso de pessoas colectivas.

05-11-2007 António Braz Pinto 164

Descrição Geral

7. A regularização das dívidas

05-11-2007 António Braz Pinto 165

Regularização das dívidas

A regularização das dívidas pode ser feita em regime prestacional em sede de Processo Executivo Fiscal.Esta regularização decorre de requerimento dirigido à Secção de Processos de Execução Tributária da Segurança Social, no prazo máximo de 30 dias após a notificação ao executado.

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05-11-2007 António Braz Pinto 166

Regularização das dívidas

Não é admitido pagamento fraccionado do valor das cotizações em dívida.

O pagamento é feito, em regra, até 36 prestações, mas podem ser autorizadas até 60, desde que demonstrada a situação económica difícil do executado.

05-11-2007 António Braz Pinto 167

Regularização das dívidas

É exigida a prestação de garantia idónea, salvo casos excepcionais previstos na Lei.

05-11-2007 António Braz Pinto 168

B. A Vertente Distributiva

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05-11-2007 António Braz Pinto 169

Descrição Geral

1. As Prestações Familiares2. A Protecção na Doença3. A Protecção na Maternidade4. A Protecção no Desemprego5. A Protecção na Velhice6. A Protecção na Invalidez7. A Protecção na Morte

05-11-2007 António Braz Pinto 170

Descrição Geral

1. As Prestações Familiares

1.1. Abono de Família1.2. Abono de Família Pré-natal1.3. Subsídio de Funeral1.4. Bonificação por deficiência

05-11-2007 António Braz Pinto 171

Descrição Geral1. As Prestações Familiares

1.5. Subsídio mensal vitalício1.6. Complemento extraordinário de

solidariedade1.7. Subsídio por frequência de

estabelecimento de educação especial

1.8. Subsídio por assistência de 3.ª pessoa

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05-11-2007 António Braz Pinto 172

Abono de Família

O abono de família para crianças e jovens é uma prestação mensal, de concessão continuada, que visa compensar os encargos familiares respeitantes ao sustento e educação das crianças e jovens.

05-11-2007 António Braz Pinto 173

Abono de Família

A titularidade do direito é reconhecida às crianças e jovens que satisfaçam as condições de atribuição e, por isso, são objecto de identificação no sistema de segurança social e enquadramento no subsistema de protecção familiar na qualidade de beneficiários.

05-11-2007 António Braz Pinto 174

Abono de Família

São igualmente identificados os elementos que compõem o agregado familiar do titular do direito às prestações e os respectivos requerentes, bem como a pessoa a quem a prestação é paga.

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05-11-2007 António Braz Pinto 175

Abono de Família

O montante do abono de família para crianças e jovens varia de acordo com a idade da criança ou jovem e com o nível de rendimento de referência do respectivo agregado familiar.

05-11-2007 António Braz Pinto 176

Abono de Família

O rendimento de referência apurado insere-se em 5 escalões de rendimentos indexados ao IAS.Em 2007, os escalões ainda são indexados à RMMG.

05-11-2007 António Braz Pinto 177

Abono de Família

O escalão resulta da soma do total de rendimentos de cada elemento do agregado familiar a dividir pelo número de titulares de direito ao abono, inseridos no agregado familiar, acrescido de um.

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05-11-2007 António Braz Pinto 178

Abono de Família

No mês de Setembro, é atribuído um montante adicional de valor igual ao do Abono de Família, para compensar as despesas escolares.A atribuição depende das crianças e jovens estarem a receber o valor do 1º escalão de rendimentos, tenham idade compreendida entre os 6 e 16 anos e estejam matriculados.

05-11-2007 António Braz Pinto 179

Abono de FamíliaO abono de família para crianças e jovens é concedido:

Até à idade de 16 anos;Dos 16 aos 18 anos, se estiverem matriculados no ensino básico, em curso equivalente ou de nível subsequente, ou se frequentarem estágio curricular indispensável à obtenção do respectivo diploma;

05-11-2007 António Braz Pinto 180

Abono de Família

Dos 18 aos 21 anos, se estiverem matriculados no ensino secundário;Dos 21 aos 24 anos, se estiverem matriculados no ensino superior;Até aos 24 anos, tratando-se de crianças ou jovens portadores de deficiência, em função da qual sejam devidas prestações.

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05-11-2007 António Braz Pinto 181

Abono de Família

A prova de matrícula é efectuada mediante a apresentação de:

fotocópia simples do cartão de estudante;documento utilizado pelo estabelecimento de ensino comprovativo da situação.

05-11-2007 António Braz Pinto 182

Abono de Família

Para o ano lectivo 2007-2008, os estudantes a frequentar estabelecimentos oficiais de ensino secundário, a partir dos 16 anos ou que os completem no decurso do ano lectivo, ficam dispensados de efectuar a prova escolar, desde que indiquem, no acto da matrícula, o respectivo NISS.

05-11-2007 António Braz Pinto 183

Abono de Família

A declaração médica comprovativa da situação de incapacidade física ou mental deve ser apresentada em simultâneo com a prova de escolaridade relativa ao ano em que ocorra esta situação.

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05-11-2007 António Braz Pinto 184

Abono de Família Pré-natal

As medidas de incentivo à natalidade incluem-se no subsistema de protecção familiar e concretizam-se através de:

Reconhecimento do direito ao abono de família pré-natal uma vez atingida a

13.ª semana de gestação; Majoração do abono de família para crianças e jovens, após o nascimento

do 2.º filho e dos seguintes.

05-11-2007 António Braz Pinto 185

Abono de Família Pré-natal

A titularidade do direito ao abono de família pré-natal é reconhecida à mulher grávida que reúna as seguintes condições:

Serem os rendimentos de referência do agregado familiar inferiores ao valor

limite fixado na determinação do escalão de rendimentos mais elevado para efeitos de abono de família;

05-11-2007 António Braz Pinto 186

Abono de Família Pré-natal

Ser efectuada prova do tempo de gravidez, bem como do número previsível de nascituros, através de certificação médica, designadamente comprovação ecográfica que ateste o tempo de gravidez, bem como o número previsível de nascituros.

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05-11-2007 António Braz Pinto 187

Abono de Família Pré-natal

O montante do abono de família pré-natal é igual ao do abono de família para crianças e jovens, acrescido de majoração idêntica à devida nos primeiros 12 meses de vida, multiplicado pelo número de nascituros medicamente comprovado.

05-11-2007 António Braz Pinto 188

Abono de Família Pré-natal

A concessão do abono de família pré-natal é devida a partir do mês seguinte àquele em que se atinge a 13.ª semana de gestação e concedida mensalmente por um período de seis meses ou, no caso de o período de gestação ser superior a 40 semanas, até ao mês do nascimento, inclusive.

05-11-2007 António Braz Pinto 189

Abono de Família Pré-natalMajoração do abono de família a crianças e jovens nas famílias mais numerosas:

O nascimento de uma segunda criança determina a majoração, em dobro, das prestações a atribuir a cada criança titular desse mesmo agregado familiar com idade entre os 12 meses e os 36 meses de idade, inclusive;

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05-11-2007 António Braz Pinto 190

Abono de Família Pré-natal

O nascimento de uma terceira criança determina a majoração, em triplo, das prestações de abono de família a atribuir a cada criança titular desse mesmo agregado familiar com idade entre os 12 meses e os 36 meses de idade, inclusive.

05-11-2007 António Braz Pinto 191

Subsídio de Funeral

O subsídio de funeral é uma prestação de concessão única que visa compensar as despesas efectuadas com o funeral de qualquer membro do agregado familiar. O montante é de 203,76€.

05-11-2007 António Braz Pinto 192

Bonificação por deficiência

A bonificação por deficiência é atribuída em função da idade:

Até aos 14 anos: € 55,58Dos 14 aos 18 anos: € 80,94Dos 18 aos 24 anos: € 108,36

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05-11-2007 António Braz Pinto 193

Subsídio mensal vitalício

O valor do subsídio mensal vitalício é de € 165,17.

05-11-2007 António Braz Pinto 194

Complemento extraordinário de solidariedade

O complemento extraordinário de solidariedade é concedido por acréscimo ao montante do Subsídio Mensal Vitalício.Os beneficiários com menos de 70 anos têm um complemento de € 16,38 e os que têm 70 anos ou mais recebem € 32,75.

05-11-2007 António Braz Pinto 195

Subsídio por frequência de estabelecimento de educação especial

O montante varia de acordo com o valor da mensalidade e o rendimento do agregado familiar.

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05-11-2007 António Braz Pinto 196

Subsídio por assistência de 3.ª pessoa

O subsídio por assistência de 3.ª pessoa está, actualmente, em € 82,58.

05-11-2007 António Braz Pinto 197

Descrição Geral

2. A Protecção na Doença2.1. Certificação da doença2.2. Condições de atribuição2.3. Cálculo2.4. Suspensão e cessação2.5. Prestações compensatórias2.6. Verificação da doença

05-11-2007 António Braz Pinto 198

Protecção na Doença

A protecção na doença realiza-se pela atribuição aos trabalhadores por conta de outrem de Subsídio de Doença e de Prestações Compensatórias dos Subsídios de Férias, Natal ou outros de natureza análoga.

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05-11-2007 António Braz Pinto 199

Protecção na Doença

Os trabalhadores independentes que tenham optado pelo esquema de protecção alargado têm direito ao subsídio de doença, mas não recebem prestações compensatórias.

05-11-2007 António Braz Pinto 200

Protecção na Doença

O Subsídio de Doença é uma prestação pecuniária, atribuída para compensar a perda de remuneração, resultante do impedimento temporário para o trabalho, por motivo de doença.

05-11-2007 António Braz Pinto 201

Certificação da Doença

O CIT - Certificado de Incapacidade Temporária por Estado de Doença é emitido pelos Centros de Saúde, Serviços de atendimento permanente (SAP), Serviços de prevenção e tratamento da toxicodependência e Hospitais, com excepção dos serviços de urgência.

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05-11-2007 António Braz Pinto 202

Condições de atribuição

O direito é reconhecido aos beneficiários com situação de incapacidade temporária certificada e que tenham preenchido o prazo de garantia e o índice de profissionalidade.

05-11-2007 António Braz Pinto 203

Condições de atribuição

O prazo de garantia considera-se cumprido pelos beneficiários que tenham 6 meses civis, seguidos ou interpolados, com registo de remunerações, à data do início da incapacidade para o trabalho.

05-11-2007 António Braz Pinto 204

Condições de atribuição

O índice de profissionalidadeconsidera-se cumprido pelos beneficiários com 12 dias de registo de remunerações por trabalho efectivamente prestado, nos 4 meses imediatamente anteriores ao mês que antecede o da data do início da incapacidade.

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05-11-2007 António Braz Pinto 205

Condições de atribuição

Para o prazo de garantia, consideram-se os períodos de registo de remunerações não sobrepostos, em quaisquer regimes de protecção social obrigatórios, que assegurem prestações de protecção na doença, incluindo o da função pública (totalização de períodos contributivos).

05-11-2007 António Braz Pinto 206

Condições de atribuição

Para o índice de profissionalidade, consideram-se os períodos de registo de remunerações por trabalho efectivamente prestado.

05-11-2007 António Braz Pinto 207

Condições de atribuição

Também se consideram os períodos em que haja registo de remunerações por equivalência à entrada de contribuições, nas situações de:

Doença que ocorra nos 60 dias a seguir à data da cessação de doença anterior;

Atribuição de subsídios no âmbito da protecção na maternidade.

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05-11-2007 António Braz Pinto 208

Condições de atribuição

O pagamento de prestações de doença aos trabalhadores independentes e às pessoas abrangidas pelo regime do seguro social voluntário, depende de se encontrar regularizada a situação contributiva, até ao final do 3.º mês imediatamente anterior ao do início da incapacidade.

05-11-2007 António Braz Pinto 209

Cálculo

O subsídio de doença é calculado pela aplicação de uma percentagem à remuneração de referência do beneficiário, percentagem que varia em função da duração e da natureza da doença.

05-11-2007 António Braz Pinto 210

Cálculo

Até 90 dias de doença, a percentagem a aplicar é de 65%, passando a 70% se a duração da doença for de 91 a 365 dias e a 75% se superior a 365 dias.O limite mínimo do subsídio de doença é de 30% do IAS ou da remuneração de referência, se esta for inferior àquele limite mínimo.

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05-11-2007 António Braz Pinto 211

Cálculo

O montante máximo corresponde ao valor líquido da remuneração de referência.Este valor obtém-se pela dedução ao valor ilíquido da remuneração de referência da taxa contributiva para a segurança social e da taxa de retenção do IRS.

05-11-2007 António Braz Pinto 212

Cálculo

Para cálculo do subsídio de doença, a remuneração de referência é definida por

R/180em que R é o total de remunerações registadas nos 6 meses civis que precedem o 2.º mês anterior ao do início da doença e 180 resulta de se considerarem 6 meses a 30 dias.

05-11-2007 António Braz Pinto 213

Cálculo

Para os profissionais de espectáculo, a remuneração de referência é definida por

R/360em que R é o total das remunerações registadas nos 12 meses que antecedem o 2.º mês anterior ao do início da incapacidade e 360 resulta de se considerarem 12 meses a 30 dias.

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05-11-2007 António Braz Pinto 214

Cálculo

O subsídio é devido a partir do:4.º dia de incapacidade para o trabalho,

depois dum período de espera de 3 dias, para os trabalhadores por conta de outrem;

05-11-2007 António Braz Pinto 215

Cálculo

O subsídio é devido a partir do:31.º dia de incapacidade para o trabalho, depois dum período de esperade 30 dias, para os trabalhadores independentes e beneficiários do

regime do seguro social voluntário;

05-11-2007 António Braz Pinto 216

Cálculo

O subsídio é devido a partir da:Data em que for remetido o CIT, nos casos em que não seja cumprido o prazo de 5 dias úteis a contar da data de emissão para a sua remessa;

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05-11-2007 António Braz Pinto 217

Cálculo

O subsídio é devido a partir de:1.º dia de doença, nas situações de tuberculose, internamento hospitalar, ou doença iniciada no período de atribuição do Subsídio de Maternidade que ultrapasse este período.

05-11-2007 António Braz Pinto 218

Suspensão e cessação

O subsídio é suspenso:Durante a concessão dos subsídios

de maternidade, paternidade e adopção;

No caso de ausência do domicílio, sem autorização médica expressa;

05-11-2007 António Braz Pinto 219

Suspensão e cessação

O subsídio é suspenso:No caso de falta a exame médico para que o beneficiário tenha sido convocado;Quando for declarada a não subsistência da doença, pela

comissão de verificação de incapacidades.

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05-11-2007 António Braz Pinto 220

Suspensão e cessação

O direito ao subsídio cessa quando:For atingido o termo do período constante do CIT;For declarada a não subsistência da doença pelos serviços de saúde ou

pela comissão de reavaliação ou o próprio tenha retomado a actividade por se considerar apto;

05-11-2007 António Braz Pinto 221

Suspensão e cessação

O direito ao subsídio cessa quando:O beneficiário não tiver apresentado justificação atendível da ausência da residência, sem autorização médica expressa ou da falta a exame médico para que tenha sido convocado.

05-11-2007 António Braz Pinto 222

Prestações compensatórias

As prestações compensatórias são atribuídas quando o beneficiário, em consequência de doença subsidiada, não tenha direito e não lhe tenham sido pagos os subsídios de férias, de Natal ou outros de natureza análoga.

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05-11-2007 António Braz Pinto 223

Prestações compensatórias

O montante a pagar é de 60% da importância que, comprovadamente, o beneficiário deixou de receber.

05-11-2007 António Braz Pinto 224

Prestações compensatórias

As prestações compensatórias são requeridas em impresso próprio, acompanhado de documentos de prova, no prazo de 6 meses, contados a partir de 1 de Janeiro do ano seguinte àquele em que os subsídios eram devidos ou da data da cessação do contrato de trabalho.

05-11-2007 António Braz Pinto 225

Verificação da doença

A segurança social toma a iniciativa de verificar a subsistência da doença nas situações susceptíveis de contribuir para a formação de prazos de garantia de acesso a pensões ou a outras prestações.

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05-11-2007 António Braz Pinto 226

Verificação da doença

Também toma a iniciativa quando:O início da doença coincide com a cessação do contrato de trabalho;A prorrogação, pelos serviços de saúde, dos períodos de doença ultrapassa o período máximo previsto pela comissão de reavaliação;

05-11-2007 António Braz Pinto 227

Verificação da doença

Também toma a iniciativa quando:Reiteradas incapacidade por doença;Há informações fundamentadas dos serviços inspectivos, das entidades empregadoras ou de outras entidades idóneas;

05-11-2007 António Braz Pinto 228

Verificação da doença

Também toma a iniciativa quando:Actividades ou zonas geográficas têm maior incidência de incapacidades por doença;A incapacidade por doença justifica a recusa de emprego ou formação profissional durante a concessão das prestações de desemprego.

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05-11-2007 António Braz Pinto 229

Descrição Geral

3. A Protecção na Maternidade

3.1. Condições de atribuição3.2. Cálculo

05-11-2007 António Braz Pinto 230

Protecção na Maternidade

A protecção garantida na Maternidade é realizada pela atribuição de:

Subsídio de maternidade, paternidade e adopção;Subsídio para assistência na doença a descendentes menores ou deficientes;

05-11-2007 António Braz Pinto 231

Protecção na Maternidade

Subsídio para assistência a deficientes profundos e doentes crónicos;Subsídio por riscos específicos;Subsídio por licença parental;Subsídio por faltas especiais dos avós.

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05-11-2007 António Braz Pinto 232

Condições de atribuição

São condições gerais de atribuição:Incapacidade ou indisponibilidade para o trabalho, por motivo de gravidez, maternidade, paternidade, adopção, assistência a filhos, assistência na doença a filhos e a menores ou deficientes, assistência a deficientes profundos e doentes crónicos e nascimento de netos;

05-11-2007 António Braz Pinto 233

Condições de atribuição

São condições gerais de atribuição:

6 meses civis, seguidos ou interpolados, com registo de remunerações, no 1º dia de impedimento para o trabalho;

05-11-2007 António Braz Pinto 234

Condições de atribuição

São condições gerais de atribuição:Prazo de garantia cumprido, podendo considerar-se os períodos de registo

de remunerações não sobrepostos ao do regime geral, em quaisquer regimes

nacionais ou estrangeiros, de inscrição obrigatória que assegurem a

protecção na maternidade.

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05-11-2007 António Braz Pinto 235

Cálculo

O cálculo dos subsídios é efectuado com base na remuneração de referência definida por

R/180em que R é o total das remunerações registadas nos primeiros 6 meses civis que precedem o 2º mês anterior ao do início do impedimento para o trabalho.

05-11-2007 António Braz Pinto 236

Cálculo

Os períodos de concessão dos subsídios dão lugar a registo de remunerações por equivalência à entrada de contribuições e os períodos de licença parental e especial para assistência a filhos relevam para efeitos de cálculo de pensões.

05-11-2007 António Braz Pinto 237

Cálculo

Não têm direito aos subsídios de maternidade os trabalhadores em situação de pré-reforma com suspensão total de actividade.O reconhecimento do direito aos subsídios de maternidade, paternidade e adopção determina a suspensão das prestações de desemprego.

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05-11-2007 António Braz Pinto 238

Descrição Geral

4. A Protecção no Desemprego4.1. Pessoas abrangidas4.2. Condições de atribuição4.3. Montante das Prestações4.4. Duração das Prestações4.5. Requerimento4.6. Articulação com a pensão de velhice

05-11-2007 António Braz Pinto 239

Protecção no Desemprego

Considera-se desemprego toda a situação decorrente da inexistência total e involuntária de emprego do beneficiário com capacidade e disponibilidade para o trabalho, inscrito para emprego no centro de emprego.

05-11-2007 António Braz Pinto 240

Protecção no Desemprego

O requisito de inexistência total de emprego considera-se preenchido nas situações em que, cumulativamente com o trabalho por conta de outrem, cujo contrato de trabalho cessou, o beneficiário exerce uma actividade independente cujos rendimentos não ultrapassem mensalmente 50% do IAS.

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05-11-2007 António Braz Pinto 241

Protecção no Desemprego

Para compensar a falta de remuneração ou a sua redução , são atribuídas as seguintes prestações:

Subsídio de desemprego;Subsídio social de desemprego; Subsídio de desemprego parcial.

05-11-2007 António Braz Pinto 242

Pessoas abrangidas

Têm direito às prestações, os beneficiários residentes em território nacional abrangidos pelo regime geral de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem e os pensionistas de invalidez declarados aptos para o trabalho.

05-11-2007 António Braz Pinto 243

Pessoas abrangidas

Os beneficiários, cidadãos estrangeiros, devem ser portadores de títulos válidos de residência ou outros que lhes permitam o exercício de actividade profissional por conta de outrem. Os refugiados e apátridas devem possuir título válido de protecção temporária.

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05-11-2007 António Braz Pinto 244

Condições de atribuição

O direito depende de o beneficiário:Ter estado vinculado por contrato de trabalho;Verificar-se inexistência total de emprego;Ter capacidade para o trabalho, ou seja, aptidão para ocupar um posto de trabalho;

05-11-2007 António Braz Pinto 245

Condições de atribuição

Ter disponibilidade para o trabalho;Estar em situação de desemprego involuntário;Estar inscrito para emprego no

Centro de Emprego da área de residência;

Ter o prazo de garantia exigido.

05-11-2007 António Braz Pinto 246

Condições de atribuição

O prazo de garantia para o Subsídio de Desemprego é de:

450 dias de trabalho por conta de outrem com registo de remunerações nos 24 meses imediatamente anteriores à data do desemprego.

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05-11-2007 António Braz Pinto 247

Condições de atribuição

O prazo de garantia para o Subsídio Social de Desemprego inicial é de:

180 dias de trabalho por conta de outrem com registo de remunerações nos 12 meses imediatamente anteriores à data do desemprego.

05-11-2007 António Braz Pinto 248

Condições de atribuição

A disponibilidade para o trabalho que se traduz na :

Procura activa de emprego pelos seus próprios meios;Aceitação de emprego conveniente;

05-11-2007 António Braz Pinto 249

Condições de atribuição

Aceitação de formação profissional e de outras medidas activas deemprego;Aceitação e cumprimento do plano pessoal de emprego e das acções

nele previstas;Sujeição a medidas de controlo e avaliação promovidas pelos centros de emprego.

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05-11-2007 António Braz Pinto 250

Montante das Prestações

O montante diário do Subsídio de Desemprego é igual a 65% da remuneração de referência e calculado na base de 30 dias por mês.

05-11-2007 António Braz Pinto 251

Montante das Prestações

A remuneração de referência é definida por R/360, em que R é o total das remunerações registadas nos primeiros 12 meses civis que precedem o 2º mês anterior ao da data do desemprego.No cálculo dos subsídios são considerados os subsídios de férias e de Natal devidos no período de referência.

05-11-2007 António Braz Pinto 252

Montante das Prestações

O Subsídio de Desemprego não pode ser inferior ao valor do Indexante dos Apoios Sociais ou da remuneração de referência, se esta for inferior ao IAS, nem superior a 3 vezes o valor do IAS.

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05-11-2007 António Braz Pinto 253

Montante das Prestações

Em qualquer caso, o montante não pode ser superior ao valor líquido da remuneração de referência que serviu de base de cálculo.Este valor obtém-se pela dedução, ao valor ilíquido daquela remuneração, da taxa contributiva e da taxa de retenção do IRS.

05-11-2007 António Braz Pinto 254

Montante das Prestações

O montante diário do Subsídio Social de Desemprego é calculado por referência ao valor do IAS na base de 30 dias por mês.Para os beneficiários com agregado familiar considera-se 100% do IAS e para os beneficiários isolados 80%.

05-11-2007 António Braz Pinto 255

Montante das Prestações

Se destas percentagens resultar um valor superior ao valor líquido da remuneração de referência, é atribuída esta remuneração.

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05-11-2007 António Braz Pinto 256

Duração das Prestações

As prestações são concedidas a partir de:

Data do requerimento;Dia em que se encontre preenchida a condição de recursos, no caso de Subsídio Social de Desemprego subsequente ao Subsídio de Desemprego.

05-11-2007 António Braz Pinto 257

Duração das Prestações

Os períodos de concessão do Subsídio de Desemprego e do Subsídio Social de Desemprego Inicial são estabelecidos em função da idade do beneficiário e do número de meses com registo de remunerações, no período imediatamente anterior à data do desemprego.

05-11-2007 António Braz Pinto 258

Requerimento

O requerimento dos subsídios deve ser efectuado, no prazo de 90 dias consecutivos a contar da data do desemprego, no Centro de Emprego da área da residência do beneficiário ou através da internet, no serviço Segurança Social Directa.

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05-11-2007 António Braz Pinto 259

Requerimento

O requerimento deve ser antecedido da inscrição para emprego, no Centro de Emprego da área da residência do interessado e acompanhado de declaração do empregador, comprovativa da situação de desemprego e da data da última remuneração.

05-11-2007 António Braz Pinto 260

Articulação com a pensão de velhice

Nas situações de desemprego de longa duração e após esgotado o período de concessão do Subsídio de Desemprego ou do Subsídio Social de Desemprego (inicial), a idade de acesso à Pensão de Velhice pode ser antecipada.

05-11-2007 António Braz Pinto 261

Articulação com a pensão de velhice

A antecipação pode ser para os 57 anos, se à data do desemprego o beneficiário tiver 22 anos civis com registo de remunerações e idade igual ou superior a 52 anos. Neste caso, ao cálculo da pensão de velhice é aplicada uma taxa de redução, por referência ao período de antecipação, até aos 62 anos de idade.

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05-11-2007 António Braz Pinto 262

Articulação com a pensão de velhice

A antecipação pode ser para os 62 anos, se o beneficiário, à data do desemprego, tiver prazo de garantia para a pensão e idade igual ou superior a 57 anos. Os beneficiários podem optar por redução idêntica à anterior se, à data do desemprego, tiverem 22 ou mais anos com registo de remunerações.

05-11-2007 António Braz Pinto 263

Descrição Geral5. A Protecção na Velhice

5.1. Condições de atribuição5.2. Flexibilização da idade de acesso

à pensão5.3. Montante5.4. Acumulação da pensão5.5. Requerimento5.6. Complemento por dependência

05-11-2007 António Braz Pinto 264

Protecção na Velhice

A pensão de velhice é uma prestação pecuniária, paga mensalmente, destinada a proteger os beneficiários do regime geral de segurança social, quando atingem a idade mínima legalmente presumida como adequada para a cessação do exercício da actividade profissional.

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05-11-2007 António Braz Pinto 265

Condições de atribuição

O direito à pensão de velhice é reconhecido ao beneficiário que tenha completado 65 anos, sem prejuízo de regimes e medidas especiais de antecipação legalmente previstas, e tenha cumprido o prazo de garantia de 15 anos civis, seguidos ou interpolados, com registo de remunerações.

05-11-2007 António Braz Pinto 266

Condições de atribuição

Para contagem do prazo de garantia e relativamente aos períodos posteriores a 1 de Janeiro de 1994, consideram-se os anos civis que tenham, pelo menos, 120 dias, seguidos ou interpolados, com registo de remunerações por trabalho prestado ou situação de equivalência.

05-11-2007 António Braz Pinto 267

Condições de atribuição

Os anos civis com menos de 120 dias de registo de remunerações podem ser agregados para completar um ano civil.Se o número de dias registados num determinado ano civil, contado individualmente ou agregado com outros, for superior a 120 dias, os dias excedentes já não são considerados para a contagem de outro ano civil.

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05-11-2007 António Braz Pinto 268

Flexibilização da idade de acesso à pensão

A flexibilização da idade de acesso à pensão de velhice consiste no direito do beneficiário requerer a pensão com idade inferior ou superior a 65 anos.

05-11-2007 António Braz Pinto 269

Flexibilização da idade de acesso à pensão

A Pensão pode ser requerida antes dos 65 anos se o beneficiário tiver, pelo menos, 55 anos de idade e completado 30 anos civis de registo de remunerações aos 55 anos de idade.

05-11-2007 António Braz Pinto 270

Flexibilização da idade de acesso à pensão

A pensão de velhice é bonificada se o beneficiário requerer a pensão de velhice com idade superior a 65 anos e, pelo menos, 15 anos civis com registo de remunerações no âmbito do regime geral.

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05-11-2007 António Braz Pinto 271

Flexibilização da idade de acesso à pensão

A bonificação resulta da aplicação de uma taxa mensal, ao número de meses de trabalho efectivo posterior, compreendido entre o mês em que o beneficiário completa os 65 anos e o mês de início da pensão, com limite de 70 anos de idade.

05-11-2007 António Braz Pinto 272

Flexibilização da idade de acesso à pensão

A taxa mensal de bonificação varia em função do número de anos civis de carreira contributiva do beneficiário à data de início da pensão:

De 15 a 24 anos – 0,33De 25 a 34 anos – 0,50De 35 a 39 anos – 0,65Superior a 40 – 1,00

05-11-2007 António Braz Pinto 273

Montante

O montante mensal da pensão estatutária é igual ao produto da remuneração de referência pela taxa global de formação da pensão e pelo factor de sustentabilidade.

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05-11-2007 António Braz Pinto 274

Montante

A remuneração de referência resulta da divisão do total de remunerações anuais revalorizadas de toda a carreira contributiva pelo número de anos civis com registo de remunerações, com o limite de 40.

05-11-2007 António Braz Pinto 275

Montante

Quando o número de anos civis com registo de remunerações for superior a 40, considera-se, para apuramento da remuneração de referência, a soma das 40 remunerações anuais, revalorizadas, mais elevadas.

05-11-2007 António Braz Pinto 276

Montante

Os valores das remunerações registadas a considerar para a determinação da remuneração de referência são actualizados por aplicação do índice geral de preços no consumidor (IPC), sem habitação.

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05-11-2007 António Braz Pinto 277

Montante

As remunerações registadas entre 1 de Janeiro de 2002 e 31 de Dezembro de 2011 são actualizadas por aplicação do índice resultante da ponderação de 75% do IPC, sem habitação, e de 25% da evolução média dos ganhos subjacentes às contribuições declaradas à segurança social, se esta evolução for superior ao IPC, sem habitação.

05-11-2007 António Braz Pinto 278

Montante

O índice de actualização anual calculado deste modo não pode ser superior ao IPC, sem habitação, acrescido de 0,5 pontos percentuais.

05-11-2007 António Braz Pinto 279

Montante

A taxa global de formação da pensão é igual ao produto da taxa anual pelo número de anos civis relevantes, no máximo de 40, mas só são considerados os anos civis com densidade contributiva igual ou superior a 120 dias com registo de remunerações, a partir de 1 de Janeiro de 1994.

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05-11-2007 António Braz Pinto 280

Montante

Com 20 anos ou menos de registo de remunerações, a taxa anual é de 2% por cada ano civil relevante para o cálculo, com o limite mínimo de 30%.

05-11-2007 António Braz Pinto 281

Montante

Com mais de 20 anos a taxa anual varia de acordo com o valor da remuneração de referência:

Até 1,1 IAS 2,30%Superior a 1,1 IAS até 2 IAS 2,25%Superior a 2 IAS até 4 IAS 2,20%Superior a 4 IAS até 8 IAS 2,10%Superior a 8 IAS 2,00%

05-11-2007 António Braz Pinto 282

Montante

O factor de sustentabilidade é um elemento de adequação do sistema de pensões às modificações de origem demográfica, o qual resulta da relação entre a esperança média de vida em 2006 e aquela que vier a verificar-se no ano anterior ao do requerimento da pensão.

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05-11-2007 António Braz Pinto 283

Montante

Corresponde à razão entre a esperança média de vida aos 65 anos em 2006 e a esperança média de vida aos 65 anos verificada no ano anterior ao do início da pensão.

05-11-2007 António Braz Pinto 284

Montante

Os beneficiários inscritos na Segurança Social anteriormente a 1 de Junho de 2007, se a pensão tiver início até 31 de Dezembro de 2016, o cálculo da pensão resulta da fórmula seguinte:

P = P1 x C1 + P2 x C2 / C

P – Montante mensal da pensão estatutária

05-11-2007 António Braz Pinto 285

Montante

Se a pensão tiver início a partir de 1 de Janeiro de 2017, o cálculo da pensão resulta da fórmula seguinte:

P = P1 x C3 + P2 x C4 / C

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05-11-2007 António Braz Pinto 286

Montante

P1 – Pensão resultante do produto da taxa global de formação da pensão pelo valor da remuneração de referência a qual se baseia no total das remunerações dos 10 anos civis a que correspondam as remunerações mais elevadas, dos últimos 15 anos.

05-11-2007 António Braz Pinto 287

Montante

A taxa anual de formação da pensão é de 2% por cada ano civil com registo de remunerações e a taxa global de formação é o produto da taxa anual pelo n.º de anos civis com registo de remunerações com os limites mínimo e máximo de 30% e 80%.

05-11-2007 António Braz Pinto 288

Montante

Se o número de anos civis com registo de remunerações for inferior a 10, a remuneração de referência obtém-se dividindo o total das remunerações registadas pelo produto de 14 vezes o número de anos civis a que as mesmas correspondam.

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05-11-2007 António Braz Pinto 289

Montante

P2 – Pensão calculada por aplicação das regras de cálculo aplicável aos beneficiários inscritos a partir de 1/01/2002.A remuneração de referência baseia-se no total de remunerações de toda a carreira contributiva, até ao limite de 40 anos civis com registo e remunerações.

05-11-2007 António Braz Pinto 290

Montante

A taxa anual de formação da pensão varia entre 2% e 2,3% por cada ano civil com registo de remunerações e a taxa global de formação é o produto da taxa anual pelo número de anos civis com registo de remuneração, com o limite mínimo de 30%.

05-11-2007 António Braz Pinto 291

Montante

C – Número de anos civis da carreira contributiva com remunerações relevantes para a taxa de formação de pensão.C1 – Número de anos civis da carreira contributiva com remunerações relevantes para a taxa de formação de pensão completados até 2006-12-31.

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05-11-2007 António Braz Pinto 292

Montante

C2 – Número de anos civis da carreira contributiva com registo de remunerações relevantes para a taxa de formação de pensão completados a partir de 2007-01-01.C3 – Número de anos civis da carreira contributiva com remunerações relevantes para a taxa de formação completados até 2001-12-31.

05-11-2007 António Braz Pinto 293

Montante

C4 - Número de anos civis da carreira contributiva com remunerações relevantes para a taxa de formação de pensão completados a partir de 2002-01-01.Para determinação de C1, C2, C3 e C4 considera-se a totalidade dos anos de carreira contributiva, ainda que superior a 40 anos.

05-11-2007 António Braz Pinto 294

Acumulação da pensão

É permitida a acumulação da pensão de velhice com rendimentos de trabalho, excepto no caso de pensão de velhice resultante da conversão de pensão de invalidez absoluta.

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05-11-2007 António Braz Pinto 295

Acumulação da pensão

No caso de pensão antecipada, atribuída no âmbito da flexibilização, a acumulação não é permitida nos três anos seguintes, a contar da data de acesso à pensão, se os rendimentos forem provenientes de exercício de trabalho ou actividade, a qualquer título, na mesma empresa ou grupo empresarial em que o beneficiário exercia actividade.

05-11-2007 António Braz Pinto 296

Requerimento

O requerimento da pensão de velhice pode ser apresentado através do serviço Segurança Social Directa, ou nos serviços de atendimento do Centro Distrital de Segurança Social da área de residência do beneficiário ou do Centro Nacional de Pensões.

05-11-2007 António Braz Pinto 297

Complemento por dependência

O complemento de dependência é atribuído a pensionistas dos regimes de segurança social que se encontrem em situação de dependência.

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05-11-2007 António Braz Pinto 298

Complemento por dependência

Consideram-se em situação de dependência os pensionistas que não possam praticar com autonomia os actos indispensáveis à satisfação das necessidades básicas da vida quotidiana, nomeadamente os relativos à realização dos serviços domésticos, à locomoção e cuidados de higiene, precisando da assistência de outrem.

05-11-2007 António Braz Pinto 299

Complemento por dependência

Consideram-se os seguintes graus de dependência:• 1º grau – pessoas que não possam

praticar, com autonomia, os actos indispensáveis à satisfação de necessidades básicas da vida quotidiana, actos relativos à alimentação ou locomoção ou

cuidados de higiene pessoal.

05-11-2007 António Braz Pinto 300

Complemento por dependência

Consideram-se os seguintes graus de dependência:• 2º grau – pessoas que acumulem as

situações de dependência que caracterizam o 1º grau e se encontrem acamados ou apresentem quadros de demência grave.

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05-11-2007 António Braz Pinto 301

Descrição Geral6. A Protecção na Invalidez

6.1. Condições de atribuição6.2. Situações de responsabilidade civil de terceiros6.3. Montante6.4. Acumulação 6.5. Suspensão e cessação da pensão 6.6. Requerimento6.7. Protecção especial6.8. Complemento de dependência

05-11-2007 António Braz Pinto 302

Protecção na Invalidez

A pensão de invalidez é uma prestação pecuniária, paga mensalmente, destinada a proteger os beneficiários do regime geral de segurança social nas situações de incapacidade permanente para o trabalho.

05-11-2007 António Braz Pinto 303

Condições de atribuição

O direito à pensão de invalidez é reconhecido ao beneficiário que tenha cumprido o prazo de garantia e sofra de incapacidade permanente para o trabalho, de causa não profissional, reconhecida pela CVIP - Comissão de Verificação de Incapacidade Permanente.

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05-11-2007 António Braz Pinto 304

Condições de atribuição

Dependendo da situação de incapacidade do beneficiário, a invalidez pode ser relativa ou absoluta.

05-11-2007 António Braz Pinto 305

Condições de atribuição

A invalidez é relativa se, por incapacidade permanente, o beneficiário não pode obter, na sua profissão, mais de um terço da remuneração correspondente ao seu exercício normal e se presuma que não recuperará, nos três anos seguintes, a capacidade de obter, na sua profissão, mais de 50% da retribuição.

05-11-2007 António Braz Pinto 306

Condições de atribuição

É invalidez absoluta se o beneficiário se encontra numa situação de incapacidade permanente e definitiva para toda e qualquer profissão ou trabalho.

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05-11-2007 António Braz Pinto 307

Condições de atribuição

A situação de incapacidade considera-se permanente e definitiva quando o beneficiário não apresente capacidades de ganho remanescentes nem seja de presumir que venha a recuperar, até aos 65 anos, a capacidade de auferir quaisquer meios de subsistência.

05-11-2007 António Braz Pinto 308

Condições de atribuição

O prazo de garantia exigido é de 5 anos civis para a invalidez relativa e de 3 anos civis para a invalidez absoluta.Não é reconhecido o direito a pensão de invalidez aos beneficiários que reúnam as condições de atribuição da pensão de velhice nem aos que já sejam titulares da mesma.

05-11-2007 António Braz Pinto 309

Responsabilidade civil de terceiros

No caso da incapacidade permanente resultar de responsabilidade civil de terceiros, não há pagamento da pensão até que o seu valor atinja o valor da indemnização.

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05-11-2007 António Braz Pinto 310

Montante

A pensão é calculada com base na carreira contributiva do beneficiário, nos termos indicados para a pensão de velhice.

05-11-2007 António Braz Pinto 311

Acumulação

Não é permitida a acumulação de Pensão de Invalidez Absoluta com rendimentos de trabalho.A acumulação de pensão de invalidez relativa com rendimentos de trabalho está sujeita a limites, consoante a profissão de que resultem esses mesmos rendimentos.

05-11-2007 António Braz Pinto 312

Suspensão e cessação da pensão

A Pensão de Invalidez é suspensa por:Falta de comunicação ao Centro Nacional de Pensões do exercício de actividade profissional e respectivas remunerações ou do valor de outra pensão.

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05-11-2007 António Braz Pinto 313

Suspensão e cessação da pensão

Ausência injustificada ao exame médico de revisão da incapacidade e não obtenção dos elementos clínicos necessários.

05-11-2007 António Braz Pinto 314

Suspensão e cessação da pensão

O direito à pensão de invalidez cessa se não subsistir a incapacidade que justificou a atribuição da pensão, de acordo com a deliberação da Comissão de Verificação de Incapacidade Permanente.

05-11-2007 António Braz Pinto 315

Suspensão e cessação da pensão

A pensão de invalidez é convertida em pensão de velhice, no momento em que o pensionista complete os 65 anos de idade.

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05-11-2007 António Braz Pinto 316

Requerimento

A pensão de invalidez é requerida em modelo próprio, acompanhado dos documentos de prova.

Pode ser apresentado nos serviços de atendimento do Centro Distrital de Segurança Social ou no Centro Nacional de Pensões.

05-11-2007 António Braz Pinto 317

Protecção especial

A Segurança Social garante protecção especial na invalidez às pessoas que sofram de doença do foro oncológico.O montante da pensão é calculado considerando 3% da remuneração de referência, por cada ano civil com registo de remunerações.

05-11-2007 António Braz Pinto 318

Protecção especial

A remuneração de referência é igual a:R/42

em que R corresponde ao total das remunerações dos 3 anos com remunerações mais elevadas nos últimos 15 anos.

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05-11-2007 António Braz Pinto 319

Protecção especial

É garantida protecção especial a quem se encontre em situação de invalidez, por motivo de HIV (sida) para os beneficiários do Regime Geral e de esclerose múltipla para os beneficiários deste Regime ou do Não Contributivo.As prestações são concedidas nos termos indicados para o foro oncológico.

05-11-2007 António Braz Pinto 320

Complemento de dependência

O Complemento por Dependência pode ser atribuído aos pensionistas de invalidez nas condições indicadas para os pensionistas de velhice.

05-11-2007 António Braz Pinto 321

Descrição Geral

7. A Protecção na Morte

7.1. Pensão de sobrevivência7.2. Subsídio por morte7.3. Reembolso de despesas de

funeral7.4. Complemento de dependência

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05-11-2007 António Braz Pinto 322

Protecção na Morte

A protecção nesta eventualidade é feita pela atribuição de pensões de sobrevivência, subsídio por morte e complemento de dependência, bem como pelo reembolso de despesas de funeral.

05-11-2007 António Braz Pinto 323

Pensão de sobrevivência

A pensão de sobrevivência é atribuída, se o beneficiário falecido tiver preenchido o prazo de garantia de 36 meses com registo de remunerações, a alguns familiares.

05-11-2007 António Braz Pinto 324

Pensão de sobrevivência

CônjugeSe não houver filhos do casamento, o cônjuge sobrevivo só tem direito à pensão se tiver casado com o beneficiário, pelo menos 1 ano antes da data do seu falecimento, excepto nos casos em que a morte resulte de acidente ou de doença manifestada depois do casamento.

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05-11-2007 António Braz Pinto 325

Pensão de sobrevivência

Ex-cônjugesO cônjuge separado de pessoas e bens e o divorciado só têm direito à pensão se, à data da morte do beneficiário, dele recebessem pensão de alimentos.

05-11-2007 António Braz Pinto 326

Pensão de sobrevivência

Pessoa que vivia, há mais de 2 anos, em situação idêntica à dos cônjuges, com o beneficiário, não casado ou separado judicialmente e a quem tenha sido reconhecido por sentença judicial, o direito a alimentos da herança do falecido;

05-11-2007 António Braz Pinto 327

Pensão de sobrevivência

Descendentes, incluindo nascituros e os adoptados plenamente, até aos 18 anos;Descendentes dos 18 aos 25 anos, desde que não exerçam actividade enquadrada em regime de inscrição obrigatória, se matriculados em curso de nível secundário, médio, e superior;

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05-11-2007 António Braz Pinto 328

Pensão de sobrevivência

Descendentes até aos 27 anos, se frequentarem cursos de mestrado ou de pós-graduação, a preparar tese de licenciatura ou de doutoramento, ou a realizar estágio de fim de curso, desde que não aufiram remuneração superior a dois terços do valor do IAS;

05-11-2007 António Braz Pinto 329

Pensão de sobrevivência

Descendentes sem limite de idade, tratando-se de deficientes, desde que, nessa qualidade, sejam destinatários de prestações por encargos familiares. Consideram-se descendentes os enteados em relação aos quais o beneficiário falecido estivesse obrigado a prestar alimentos.

05-11-2007 António Braz Pinto 330

Pensão de sobrevivência

Ascendentes que estivessem a cargo do beneficiário falecido, se não existirem cônjuge, ex-cônjuge e descendentes com direito à mesma pensão.

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05-11-2007 António Braz Pinto 331

Pensão de sobrevivência

O montante da pensão de sobrevivência corresponde a uma percentagem da pensão do beneficiário ou daquela a que teria direito à data do falecimento:

Cônjuge e ex-cônjuges – 60% se for um e 70% se for mais do que um;

05-11-2007 António Braz Pinto 332

Pensão de sobrevivência

Descendentes – 20% se for um, 30% se forem dois e 40% se forem três ou

mais. Estas percentagens passam para o dobro, caso não haja cônjuge ou ex- cônjuge com direito à pensão.

Ascendentes - 30% se for um, 50% se forem dois e 80% se forem três ou

mais.

05-11-2007 António Braz Pinto 333

Subsídio por morte

O subsídio por morte é atribuído aos familiares do beneficiário falecido, com direito a Pensão de Sobrevivência, sem exigência de prazo de garantia.Na falta destes, pode ser atribuído a outros parentes, desde que a cargo do mesmo à data da sua morte.

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05-11-2007 António Braz Pinto 334

Subsídio por morte

O montante do subsídio por morte é de 6 vezes a remuneração média mensal dos 2 melhores anos dos últimos 5 com registo de remunerações e tem o limite mínimo de 6 vezes o valor do IAS.

05-11-2007 António Braz Pinto 335

Reembolso de despesas de funeral

É atribuído à pessoa que prove ter pago as despesas do funeral, quando não existirem familiares com direito ao subsídio por morte.O valor do reembolso não pode ultrapassar o montante do subsídio por morte, não atribuído, com o limite de 6 vezes o valor do IAS.

05-11-2007 António Braz Pinto 336

Complemento de dependência

O Complemento por Dependência pode ser atribuído aos pensionistas de sobrevivência nas condições indicadas para os pensionistas de velhice.