30
Ao comemorar seus 450 anos, em 1º de março, o Rio de Janeiro se consolida como uma das cidades que mais geram conteúdo no mundo. Além dos ro- teiros de novelas e de cinema, a cultura e as belezas naturais da capital fluminense são frequentemente utilizadas por importantes marcas no Brasil e na mídia internacional. Ela também tornou-se referência para as novidades e desafios dos recursos audiovisuais com a realização de mais uma edição do Rio Content Market, semana passada, que reuniu centenas de profissionais para avaliar as mais diversas plataformas de comunicação. págs. 14 e 15 Rio é ícone de conteúdo DIVERSIDADE Criada pela Africa Rio, nova campanha do canal GNT destaca programas de temáticas diferentes para reforçar a variedade de opções oferecidas ao público feminino pág. 11 Pixal/Other Images R$ 9,50 ÍNDICE Fiap tem novos jurados .................. 12 Rio Content Market 2015 .......... 14 e 15 Madia .............................................. 18 Entrevista......................................... 19 Breaks e Afins.................................. 21 WMcCann cria para Waffle ............. 23 Marcas & Produtos ..........................24 M&C Saatchi compra Santa Clara .. 25 Mundo.com .....................................26 Band anuncia grade de 2015 ........... 27 GNT estreia campanha ................... 27 Design incentiva SXSW ................. 28 Quem Fez ........................................29 Supercenas ..................................... 30 Editorial ............................................ 2 Dorinho ............................................ 2 Ranking do Warc 2015 ..................... 4 Lula Vieira ........................................ 4 Beyond the Line................................ 8 Cannes divulga nova campanha ..... 12 ANO 50 - Nº 2536 - São Paulo, 2 de março de 2015 Santa Clara integra rede inglesa Com o objetivo de internacionalizar o nome, a Santa Clara vendeu 25% de suas ações para a M&C Saatchi. A agência passa a assinar “An M&C Saatchi partner”. O acordo foi anunciado pelos sócios Ulisses Zamboni e Fernando Campos (à esquerda) com Moray Maclennan, CEO da rede. pág. 17 Marçal Neto Band/Divulgação Band apresenta as atrações para 2015 O ator Dan Stulbach é o novo comandante do “CQC”, da Band, que estreia na próxima segunda (9). Emissora apresentou a grade de 2015. pág. 11 Alê Oliveira RANKING DESTACA OGILVY Agência presidida por Fernando Musa (foto) e Leo Burnett Tailor Made são as brasileiras entre as mais criativas do mundo, aponta o Warc 100. pág. 4 Se depender do talento das mulheres, o nosso mercado vai crescer sem parar. O jornal propmark está preparando uma matéria especial em homenagem ao Dia da Mulher . Anuncie e marque presença nessa data tão importante. Reservas: 4/3 Material: 6/3 Circulação: 9/3 Contato: (11) 2065-0739 [email protected] RINO COM Fernando Guntovitch deixa a WPI Play it Again também vai fazer filmes O presidente da agência The Group vai deixar o cargo de chair- man da rede WPI (Worldwide Partners Inc.) no final de abril. Substituto será definido em elei- ção na Colômbia. pág. 19 A produtora de som, que atua há mais de 25 anos no mercado pu- blicitário, anunciou sua entrada na área de produção de filmes. A ini- ciativa foi provocada pelas mudan- ças no setor de audiovisual. pág. 4

Segunda, 02 de março de 2015

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Page 1: Segunda, 02 de março de 2015

Ao comemorar seus 450 anos, em 1º de março, o Rio de Janeiro se consolida como uma das cidades que mais geram conteúdo no mundo. Além dos ro-teiros de novelas e de cinema, a cultura e as belezas naturais da capital fluminense são frequentemente utilizadas por importantes marcas no Brasil e na mídia internacional. Ela também tornou-se referência para as novidades e desafios dos recursos audiovisuais com a realização de mais uma edição do Rio Content Market, semana passada, que reuniu centenas de profissionais para avaliar as mais diversas plataformas de comunicação. págs. 14 e 15

Rio é ícone de conteúdo

diversidade Criada pela Africa Rio, nova campanha do canal GNT destaca programas de temáticas diferentes para reforçar a variedade de opções oferecidas ao público feminino pág. 11

Pixal/Other Images

R$ 9,50

Í N D I C EFiap tem novos jurados .................. 12Rio Content Market 2015 .......... 14 e 15 Madia .............................................. 18Entrevista ......................................... 19Breaks e Afins .................................. 21WMcCann cria para Waffle .............23Marcas & Produtos ..........................24M&C Saatchi compra Santa Clara .. 25Mundo.com .....................................26Band anuncia grade de 2015 ...........27GNT estreia campanha ...................27Design incentiva SXSW ................. 28Quem Fez ........................................29Supercenas ..................................... 30

Editorial ............................................ 2Dorinho ............................................ 2Ranking do Warc 2015 ..................... 4Lula Vieira ........................................ 4Beyond the Line................................ 8Cannes divulga nova campanha ..... 12

ANO 50 - Nº 2536 - São Paulo, 2 de março de 2015

Santa Clara integra rede inglesa

Com o objetivo de internacionalizar o nome, a Santa Clara vendeu 25% de suas ações para a M&C Saatchi. A agência passa a assinar “An M&C Saatchi partner”. O acordo foi anunciado pelos sócios Ulisses Zamboni e Fernando Campos (à esquerda) com Moray Maclennan, CEO da rede. pág. 17

Marçal Neto

Band

/Div

ulga

ção

Band apresenta asatrações para 2015

O ator Dan Stulbach é o novo comandante do “CQC”, da Band, que estreia na próxima segunda (9). Emissora apresentou a grade de 2015. pág. 11

Alê Oliveira

ranking destaca ogilvyAgência presidida por Fernando Musa (foto) e Leo Burnett Tailor Made são as brasileiras entre as mais criativas do mundo, aponta o Warc 100. pág. 4

Se depender do talento das mulheres, o nosso mercado vai crescer sem parar.O jornal propmark está preparando uma matéria especial em homenagem ao Dia da Mulher. Anuncie e marque presença nessa data tão importante. Reservas: 4/3 • Material: 6/3 • Circulação: 9/3

Contato:(11) [email protected]

RIN

O C

OM

FernandoGuntovitchdeixa a WPI

Play it Again também vai fazer filmes

O presidente da agência The Group vai deixar o cargo de chair-man da rede WPI (Worldwide Partners Inc.) no final de abril. Substituto será definido em elei-ção na Colômbia. pág. 19

A produtora de som, que atua há mais de 25 anos no mercado pu-blicitário, anunciou sua entrada na área de produção de filmes. A ini-ciativa foi provocada pelas mudan-ças no setor de audiovisual. pág. 4

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OLIMPÍADASA Telefonica On The Spot, em-presa de digital signage e digital out of home, está comercializan-do cinco cotas de patrocínio para o projeto das Olimpíadas 2016 nas telas da linha amarela do metrô de São Paulo. O modelo é o mesmo usado durante a Co-pa do Mundo de 2014, quando McDonald’s, Carrefour, Unilever, Fiat e Bradesco adquiriram as co-tas. O contrato será de 500 dias e contempla filme de 15 segundos e patrocínio das notícias nas telas do metrô. Hoje a empresa tem 2,5 mil telas em 50 cidades. Além do metrô, as telas da On The Spot estão espalhadas por academias, cafeterias e salões. CRIATIVOSO publicitário Celso Loducca lan-ça, na próxima quinta-feira (5), pelo selo 7 Mares, da Editora Pa-pirus, o livro “Grandes Criativos”, resultado da reunião de oito entre-vistas realizadas pelo presidente da Loducca com oito nomes do cenário artístico nacional, com o objetivo de refletir sobre o proces-so criativo de cada um. Entre eles, estão o chef Alex Atala; o designer Marcelo Rosenbaum; os escritores e roteiristas Alexandre Machado e Marçal Aquino; o jornalista Pau-lo Lima; o artista visual Eduardo Srur; o diretor e dramaturgo Ro-dolfo García Vázquez; e o compo-sitor Ronaldo Bastos.

REAL TIMEDepois do Super Bowl, o evento americano que mais atrai mar-cas e produtos em busca de ações de Real Time Marketing é o Os-car. Aqui no Brasil, em parceria com o Itaucard e o Twitter, a DPZ montou um time de criação, mí-dia, atendimento e projetos para acompanhar a principal premia-ção do cinema mundial ao vivo,

Na edição do júri do Prêmio Colunistas Brasil 2014, que elegeu as melhores campanhas e peças veiculadas nas diferentes mídias, fui indicado para presidir o julgamento da mídia rádio.

A minha escolha talvez tenha sido em homenagem ao meu vínculo com rádio há anos. Foi o julgamento mais rápido de todos. Em menos de três minutos os colunistas de vários Estados brasileiros presentes chegaram ao ve-redicto. Por unanimidade não escolheram nenhuma peça. A mídia rádio foi considerada deserta. As quatro ou cinco peças que chegaram ao julgamento anual do Colunistas Brasil foram consideradas subprodutos de campanhas para televisão e cinema (as chamadas trilhas), ou então jingles e spots sem nenhum valor qualitativo/criativo.

Foi com dor no coração que presenciei uma situação que se repete em outros julgamentos do meio publicitário. Trata-se de uma injustiça descomunal, pois todos sabem da importância do rádio como veículo de informação – do campo à cidade. Só como exemplo: em tempos de crise energética, o que seria do cidadão sem o radinho de pilha para informar, em tempo real, as últimas notícias dia e noite?

Então, por que o rádio é tão maltratado por agências e anunciantes? A resposta para essa pergunta demanda um rosário de motivos, mas convém ater-se aos principais e pela ordem: de modo geral, as agências de publicidade não criam especialmente para o rádio, até porque os cria-tivos preferem o charme da televisão.

A verba de publicidade destinada ao rádio, muitas das vezes, é o que resta, vem depois da televisão e, eventual-mente, das revistas e jornais. Outro motivo: muitos anun-ciantes, apesar de ouvirem rádio no carro, no banheiro enquanto se higienizam, em salas de espera e nos seus próprios ambientes de trabalho, parecem desconhecer a importância do rádio para anunciar produtos e serviços.

Mais um motivo: o próprio meio rádio não sabe se dar o devido respeito. Não existe união entre os empresários da radiodifusão e, como se não bastasse, o aviltamento de valores das tabelas de preço das emissoras chega a surpreender até os profissionais de mídia; o que eles pro-põem é o que vale.

O resultado é esse: o rádio nunca chega a ultrapassar os míseros 4% de todo o bolo publicitário do Brasil, muito embora haja quem discorde, apresentando como argu-mento a omissão de dados de faturamento para consoli-dação de pesquisa realista. Se servir como lenitivo, é bom lembrar que esse cenário não era diferente nos Estados Unidos.

Quem provocou mudanças lá foi Tony Schwartz, considera-do pelo New York Times como o “Rei do Som”. Tony criou mais de 20 mil comerciais para a mídia eletrônica, tornando--se o queridinho de emissoras, anunciantes e, especialmen-te, do público. Só depois disso as agências fizeram coro na orquestra do “Rei do Som” investindo no rádio.

*Jornalista, consultor em comunicação, e apresenta diariamente a coluna “Esportes S.A.”, na Rádio Bradesco Esportes FM, do grupo Bandeirantes

Acredite no BrAsil

Tudo o que não deve ser feito é o país prosseguir paralisado diante do cenário que vivemos

prosseguir paralisado diante do cenário que vivemos e que a nós cabe modificar.

Esperar por milagres é exigir muito dos deu-ses e divindades.

2. O último boletim de auditoria do birô in-glês ABC aponta as seguintes porcentagens da participação financeira (investimentos publici-tários) nas plataformas digitais dos seguintes títulos, tomando-se por base o universo de 100% da receita de cada um: How It Works: 21,8%; Total Film: 16,8%; Wired: 14,1%; BBC History Mag: 10,4%; GQ: 9,4%; Vanity Fair: 8,6%; BBC Top Gear Mag: 7,2%; Men’s Heal-th: 5,6%; BBC Good Food: 4%; The Economist – UK: 4%; Vogue: 3,8%; Cosmopolitan: 3,2%; Glamour: 1,1%; Good Housekeeping: 1,1%; e Marie Claire: 0,8%.

3. Fernando Chacon, nº 1 do marketing do Itaú, conta uma história engraçada sobre alu-

nos de uma faculdade, todos socialistas e que não gostaram da primeira aula com um pro-fessor neoliberal. Este, percebendo o conflito ideológico com a classe, propôs na abertura da aula seguinte, prestigiando a ideologia deles, o seguinte critério de atribuição de notas: como eram 40 alunos naquela classe, todas as notas das provas seriam sempre somadas e divididas por quarenta, cabendo a cada qual a nota mé-dia resultante dessa divisão.

A classe rebelou-se, com destaque para os mais estudiosos, e não aceitou a proposta do mestre, que por sua vez pensou em ter contri-buído para um melhor entendimento deles so-bre o socialismo.

4. O editorialista agradece as inúmeras ma-nifestações de apoio à nossa Carta Aberta à Presidente Dilma, publicada neste espaço, em nossa última edição. Parte delas publicamos hoje em Conexões.

1. O publicitário Sergio Reis, que já ocupou a Secom no governo de Fernando Henrique Cardoso e é o principal responsável pelas glo-riosas campanhas publicitárias do antigo Ba-merindus, sugere que o mercado não descuide da crise econômica que o país todo atravessa, mas dê a sua colaboração através de uma cam-panha tipo “Acredite no Brasil”, para estimular os players a não desistir.

A ideia não é nova, aconteceu outras vezes em meio a sucessivas crises, tanto políticas co-mo econômicas, que vitimaram o Brasil e que de certa forma contribuíram para elevar o âni-mo do orgulho nacional.

Um dos expoentes desses movimentos da iniciativa privada foi uma campanha assinada pela Salles Publicidade, dos irmãos Mauro e Luiz, onde se destacava o famoso anúncio “O Brasil é maior que o abismo”, para se contrapor ao noticiário da mídia que reconhecia estar o país à beira do abismo.

Em virtude das dificuldades que hoje todos enfrentamos e cuja maior origem são os des-mandos do atual governo federal em suas di-versas esferas, aos quais se juntam gigantescas falcatruas, torna-se difícil reunir forças vivas da nação em torno da ideia de Sergio Reis, mas não impossível.

É bom lembrar, neste momento dramático de quebra de confiança em algumas importantes instituições, da resposta daquele passarinho que carregava água no bico para apagar o in-cêndio na floresta: “Pode não resolver, mas faço a minha parte”.

Se todos decidirem fazer a sua parte, a cam-panha sai. E pode até não resolver, pois a so-lução que o momento hoje exige ultrapassa os limites de uma boa campanha de levantamento do moral público, mas com toda certeza não se-rá em vão.

Ela quem sabe reduzirá o estado de desâni-mo que se apoderou da população brasileira, ainda por cima castigada pelas crises hídrica e energética, além das chuvas torrenciais que se de um lado são bem-vindas por amenizar a falta d’água, do outro em certas regiões brasi-leiras causam estragos incalculáveis com as en-chentes. Tudo o que não deve ser feito é o país

Rádio, mídia maltratadaAntoninho Rossini*

D O R I N H O

e reproduzido pela revista Pro-paganda em sua edição de feve-reiro/15)3. “Acidentes não ocorrem por acaso, ocorrem por descaso.” (Da campanha “Trabalho Segu-ro”, do TST/Justiça do Trabalho)4. “Acredito que foi e continua sendo a verdadeira explosão e a democratização da comunica-ção em todo o planeta, que está tornando impossível esconder

os delitos, a desonestidade, a men-tira; também por sua causa, pra-ticamente todos os cidadãos do mundo podem hoje manifestar suas opiniões – inclusive a indig-nação – que, através da ação, po-dem ser agentes transformadores da sociedade.” (José Roberto Pen-teado, presidente da ESPM, na au-la inaugural do primeiro semestre deste ano em 23/2 no Teatro Bra-desco, SP)

no último dia 22 e que entrou pe-la madrugada do dia 23. O objeti-vo foi interagir com o público da marca no ambiente digital de for-ma atraente e despojada, gerando um grande engajamento.

HEALTHCARE IJane Lin-Baden, CEO da Isobar China, e Dave Meeker, especia-lista em tecnologia e inovação da Isobar Estados Unidos, abordarão como a indústria de healthcare pode se beneficiar das tecnologias adotadas pelos consumidores em todo o mundo, no Lions Health – evento dedicado à comunicação no segmento de saúde e bem-estar que será realizado entre os dias 19 e 20 de junho e antecede o Festi-val de Cannes. No painel “O Oeste encontra o Leste – Como insights globais levam à inovação na co-municação de healthcare”, os dois executivos vão compartilhar suas experiências, que trazem influên-cias culturais distintas.

HEALTHCARE IIAs apresentações de Lin-Baden e Meeker vão demonstrar como a tecnologia e as mídias sociais rompem fronteiras geográficas e culturais e levam a soluções que melhoram a vida das pessoas no quesito bem-estar e tratamen-tos de doenças. A expectativa de ambos é inspirar e conscientizar

a plateia sobre a intensa evolu-ção do universo de healthcare a partir de cases e campanhas pioneiras.

20 ANOSA Mark Up completa em 2015 20 anos de atuação no segmento de live marketing. Para come-morar, a agência irá realizar no dia 31 de março, das 8h às 14h, no Teatro União Cultural Brasil--Estados Unidos, o “Exxperience – 20 momentos, 20 minutos, 20 insights sobre brand experience no Brasil”. A ideia é que impor-tantes nomes da cena nacional e internacional do marketing, ligados de alguma forma à his-tória da Mark Up, participem de painéis sobre temas ligados ao setor e que antecipem tendên-cias.

VOCÊ SABIA?Que a próxima edição do prop-mark – data de capa 9/3 – trará ampla matéria sobre a mulher e a sua atuação nas diversas fren-tes do marketing?No dia 8/3 comemora-se o Dia Internacional da Mulher.

FRASES1. “A crise, no Brasil, também é brega.” (Reinaldo Azevedo, Fo-lha, 27/2. O autor comanda um programa de 2ª a 6ª na Jovem Pan AM, das 18 às 19 horas – “Os pingos nos is” – com grande audiência)2. “O mercado (publicitário) brasileiro tem regras próprias, assim como o mercado japo-nês. E não é coincidência que, por jogarem seu próprio jogo e protegerem suas indústrias criativas, Japão e Brasil viram surgir agências como a Dentsu, a Hakuhodo, a W/Brasil, a DM9 e a Almap.” (Nizan Guanaes, em artigo publicado pela Folha

editorialp+m

por Armando Ferrentini

[email protected]

O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKelly Dores (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editor-assistente Daniel Milani Dotoli repórteresAndréa Valerio (SP)Cristiane Marsola (SP)Vinícius Novaes (SP)Mariana Zirondi (SP–Site)Rafael Vazquez (SP–Site)Ana Paula Jung (RS)Claudia Penteado (RJ)editor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente de arteRé gis Schwertrevisor Túlio D'El-Reyassistente Vanessa Franco de Bastossitewww.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretorRenato [email protected].: (11) 2065-0743 e (11) 94783-1208GerentesMonserrat Miró[email protected].: (11) 2065-0744Sergio [email protected].: (11) 2065-0750Departamento de MarketingGerente Máster: Tatiana Milani [email protected] JurídicoTiago A. Milani Ferrentini(OAB/SP nº186.504)[email protected] relacionamento e logísticaDiretor: Henrique [email protected] ComerciaisBrasília: Meio e Midia – Comunicação Ltda.Tels.: (61) 3964-0963 / 1041/9982-1088 – Fax: (61) 3225-9380Espírito Santo: Dicape Representações e Serviços Ltda.Tel.: (27) [email protected]

2 j o R n A l p R o p A g A n d A & m A R k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

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3São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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normalmente faltando tudo, mas lá trabalham alguns dos melhores médicos do Rio, herança do tempo que o Miguel Couto era uma referência nacional.

Para se ter uma ideia, um dia caiu-me um poste no jo-elho e eu fui costurado a seco. Maravilhosamente bem costurado, mas a seco, já que a porra do nosocômio não tinha anestesia local. Não sei se agora as coisas já melhoraram por lá, mas que aconteceu assim, acon-teceu. Voltando ao nazista ferido.

Imagine a cena. Três horas da manhã, em meio a be-buns, mendigos, esfaqueados, baleados, assaltados, enfim, a miséria humana que a madrugada junta nes-ses lixões da vida como delegacias e hospitais, chega uma picape trazendo um oficial do exército alemão cheio de sangue amparado por dois aviadores ameri-canos de Pearl Harbor, um japonês submarinista e um cavaleiro polonês. Não era carnaval, o que tornava tu-do muito estranho. Parou o hospital todo. Que merda seria aquela?

Pois bem, o alemão quase transforma tudo em verda-deira tragédia. Na hora de fazer a ficha, o enfermeiro de plantão, com humor natural de quem vive naquele lugar e é obrigado a trabalhar às três da manhã, per-gunta ao nazista o que tinha ocorrido. O ensanguen-tado guerreiro, assumindo seu papel, levanta-se da maca, revira os olhinhos azuis-celestes e declara: “Só digo meu número e o meu batalhão. Sou um prisionei-ro de guerra!”. E desmaia.

O tumulto chama a atenção do policial militar do tur-no. Inicia-se um bate-boca entre os diversos militares de várias nacionalidades e diferentes eras. Foram al-guns bons minutos de todo tipo de ameaças, incluindo cargas de cavalaria por parte do falso polonês, que deve ter recebido algum espírito beligerante.

O pior não foi isso. Por insondáveis mistérios do cora-ção, após voltar a si, o nazista acabou se apaixonando pelo policial e resolveu contar toda a sua longa vida de modelo (e eventual bailarino). Quase levou porrada de verdade do japonês submarinista e dos aviadores americanos, a essa altura loucos para voltar pra casa.

Como nos filmes de guerra. No final, o comercial ficou belíssimo e ganhou até prêmios. Mas quem prestou atenção notou um tremendo erro histórico. O soldado alemão usava o dólmã da marinha italiana.

Muitos anos atrás, criamos uma campanha para lan-çar uma série de fascículos para a Editora Globo cha-mada ‘‘Mundo em Guerra”, sobre os grandes conflitos mundiais na era moderna. O filme de lançamento era um clipe de cenas de combate, que se repetiam num mesmo gestual, mudando apenas o uniforme e as ar-mas utilizadas.

Discutiu-se muito se não era o caso de simplesmente comprarmos as imagens de agências de notícias em vez de investir na recriação de cenas de guerra, mas a conclusão foi a de que, para respeitar o impacto proposto pelo roteiro, o melhor era filmar novamen-te para que a ideia fosse rapidamente percebida pelo telespectador.

Foi uma superprodução à altura do produto, um por-tentoso trabalho de um consórcio internacional de editoras. Na verdade, precisamos vestir e equipar, com toda a riqueza de detalhes, uns quarenta figu-rantes. Eram soldados e oficiais de uns dez exércitos diferentes, cobrindo um século inteiro.

Minha mulher era diretora de arte do filme e ficou encarregada de fazer a mais exata reprodução de uni-formes e armas. Os soldados deveriam ter o biótipo de cada nação envolvida e os equipamentos se apro-ximar o mais possível da realidade.

Silvana é uma detalhista e, exatamente por isso, os figurantes do filme se vestiam com mais exatidão do que provavelmente o fariam na vida real. O exército alemão do início da Segunda Guerra era uma per-feição, vestido com uniformes rigorosamente reais, fruto de exaustiva pesquisa que não esqueceu nem de pequenos detalhes como símbolos de companhias, armas e munições, sobretudos, mochilas, cantis e o escambau. E foi exatamente nas hostes nazistas que se deu o problema que vou contar.

Um alemãozão alto, de olhos azuis, impecável na condição de oficial do Wermacht e, por puro acaso, um tremendo gay, foi ferido de verdade durante uma tomada. Coisa pouca, mas infelizmente na orelha, o suficiente para produzir uma tremenda quantidade de sangue. Como a quase hemorragia não parava, os improvisados enfermeiros da filmagem resolveram le-var o artista, já quase histérico, até o Hospital Miguel Couto.

Esse hospital é atualmente uma esculhambação total,

lul a v ie ir a

Cenas de guerraCriamos uma campanha para lançar uma série de fascículos da Globo

p or A ndréa Va le r io

Há 25 anos atuando como produtora de som, a Play it

Again, dos sócios Tula Minnas-sian e Kiki Eisenbraun, vai tra-balhar também no mercado de filmes, passando a se chamar Play it Again Som & Imagem.

Segundo Minnassian, esse movimento da empresa vem de encontro às transformações ocorridas nos últimos anos no mercado audiovisual. “Acredi-tamos que essa união de som e imagem faça parte de um único caminho e que as obras devam ser compradas de forma integra-da daqui para frente.”

O executivo disse que, por conta dessa iniciativa, a pro-dutora deve enfrentar alguns problemas, principalmente por estar se arriscando neste ca-minho, que não é a origem do negócio e é possível encontrar resistência. “Mas acredito no re-sultado do nosso trabalho e que temos competência para seguir em frente.”

Ele ressaltou que, nos últimos dez anos, a propaganda mudou muito. “Quando eu comecei, havia maestros e compositores, a música era uma das forças, e hoje estamos sujeitos a editores de sons com trilhas brancas, que não têm alma e não contri-buem de fato com a obra. Acre-dito que, ao agregar a imagem ao nosso trabalho, também ofe-recemos esse diferencial, que é o de fortalecer a boa música nas campanhas.”

Vale lembrar que, desde 2010, quando a empresa lan-çou a PlayRK30, braço voltado para o entretenimento, a pro-dutora já vem experimentando outros formatos de conteúdo. “Na PlayRK30, experimentamos alguns formatos de imagens para diferentes plataformas. Filmamos receitas para o Atum Coqueiro, só para internet. Tam-bém fizemos o making of da campanha do Fox Sports para a Copa do Mundo, entre outros projetos”, lembra Tula.

A equipe que estará à frente

da produção de filmes será for-mada pelo produtor-executivo Marcos Monteiro, ex-Cine e O2; Sérgio Mesquita, ex-Mixer e Cia de Cinema, na direção artística; Clóvis Gonzalez, ex-TVC, JX e Movieart, na coordenação de produção; e Rafa Pascali, ex-Da-masco Filmes, como assistente de produção.

O casting de diretores de ce-na parceiros da Play it Again se-rá formado por Marcelo Guima-rães, o Guimas; Renata Sauda; Patrick Caracas e Rambo.

Segundo Tula, a empresa não estabeleceu nehuma meta de fa-turamento. “Estamos começan-do agora, então qualquer traba-lho que entrar já respresenta um ganho no nosso resultado.”

A NBS será responsável pela criação da campanha que divul-gará a novidade. A ação deve estrear ainda em março e terá como conceito a evolução e a transformação.

A produção de som da Play it Again continuará atuando de forma independente.

Play it Again passa a atuar no mercado audiovisual

Divulgação

Tula (em pé, ao centro) e a equipe da Play it Again Som & Imagem: novos desafios

Produtoras Empresa também continua no segmento de trilhas

[email protected]

As MArcAs

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As 20 redes

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rankings

Ogilvy e Leo estão entre mais criativasMercado Relatório Warc 100 também aponta três campanhas criadas por agências brasileiras entre as 100 de maior destaque do ano

A Ogilvy & Mather São Paulo e a Leo Burnett Tailor Made estão entre as 20 agências mais

criativas, de acordo com o relatório “Warc 100: The world’s best marketing strategies”. Elas ocupam o 10º e o 13º lugar do ranking, respectivamente.

O estudo é realizado anualmente e reúne as me-lhores campanhas, agências e marcas, levando em conta a efetividade e a performance em competi-ções estratégicas dos pesquisados no ano anterior. Para fazer o levantamento, a empresa considerou mais de 2.200 campanhas que foram premiadas em 87 competições pelo mundo.

Na liderança do ranking das agências criativas está a indiana Lowe Lintas Mumbai. No Brasil, a rede de agências é dona da Borghi/Lowe.

Fundada em 2002 por Erh Ray e José Borghi, a agência foi adquirida pela rede em 2006. Apesar de não ser mais sócio, Borghi permanece como presi-dente da operação brasileira.

No segundo lugar da lista está a AMV BBDO, do

Reino Unido, seguida pela neozelandesa Colenso BBDO (veja tabelas abaixo).

O relatório Warc 100 traz também os rankings de campanhas de marketing, agências de mídia, agências digitais, redes de agências, holdings, marcas, anun-ciantes e países.

A lista das 100 maiores campanhas traz três pe-ças criadas por agências brasileiras, bastante pre-miadas e conhecidas do grande público.

A campanha global “Retratos da Real Beleza”, da Ogilvy & Mather São Paulo para Dove, está em segundo lugar.

Em sexto, aparece “Enterro do Bentley”, criado para a ABTO (Associação Brasileira de Transplan-tes de Órgãos) pela Leo Burnett Tailor Made.

Na 91ª posição está a Isobar Brasil, com o traba-lho “Fiat Live Store” para Fiat.

Quem está no topo das melhores campanhas de marketing é “Kan Khajura Tesan”, uma criação da agência Lowe Lintas, top no ranking de mais criati-vas, para Hindustan Unilever.

O case levou à população rural da Índia um canal mobile com música, piadas e conteúdos de Bollywood. Em menos de dez meses, o canal ga-nhou 12 milhões de seguidores.

Em terceiro lugar está “Travel Yourself Interes-ting”, criada pela Ogilvy & Mather London para Expedia.

A Coca-Cola lidera o ranking entre as marcas. O McDonald’s ficou em segundo lugar e a Mercedes--Benz em terceiro.

Na lista das 20 marcas, seis são de empresas automobilísticas. Além da terceira posição, fazem parte do setor: Toyota, em quarto; Audi, em quin-to; Volkswagen, em 17º; Ford, em 18º; e Fiat, em 19º.

A BBDO Worldwide, do Omnicom Group, é a rede de agências que mais se destacou, segundo o ranking. Em segundo lugar aparece Ogilvy & Mather, do WPP, seguida pela DDB Worldwide, também do Omnicom Group.

Entre as holdings, a liderança fica com WPP. Na

segunda posição, aparece o Omnicom Group, se-guido pelo Publicis Groupe.

A Unilever foi outro destaque do relatório e fi-cou em primeiro lugar na lista dos anunciantes do ano, seguida por Procter & Gamble e Coca-Cola.

O Brasil marca presença no 20º lugar do ranking com a belga-brasileira Anheuser-Busch In-Bev, fabricante de cervejas como Budweiser e Stella Artois.

Entre os anunciantes, se destacam principal-mente as empresas das áreas de alimentos e bebi-das. Das 20 listadas, dez são desses setores.

No top countries, quem lidera são os Estados Unidos, seguidos por Reino Unido e Austrália. O Brasil figura no oitavo lugar da lista dos países.

O levantamento Warc 100 ainda traz as agên-cias de mídia de maior destaque. Starcom Media-Vest Group Chicago é a líder, seguida por PHD Mumbai e por Manning Gottlieb OMD.

No ranking das agências digitais, estão no topo 360i New York, R/GA New York e Proximity Toronto.

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Digital Com o forte engajamento dos brasileiros na web, surgem novas oportunidades para startups de pesquisa via mobile e reviews

Apps pegam carona nas redes sociais

p or Ke l l y D ores

Aproveitando o forte enga-jamento dos brasileiros na

internet e sua disposição para compartilhar opiniões nas re-des sociais, surgem no merca-do cada vez mais aplicativos de olho em novas oportunidades. Um deles é o MeSeems (dispo-nível para iOS e Android), que realiza pesquisa web-mobile e vem crescendo como parceiro das agências de publicidade.

O MeSeems foi fundado em 2013 pelos sócios Renato Al-ves Chu, Lucas Momm de Me-lo, Thomas Vilhena e Nicholas Mizoguichi, com objetivo de gerar informações de valor. De abrangência nacional, o app realiza pesquisas por meio de smartphones, e conta atualmen-te com uma base de 35 mil usu-ários, que participam das son-

Os sócios do MeSeems: Thomas Vilhena, Nicholas Mizoguichi, Lucas Momm de Melo e Renato Alves Chu Os sócios do Weview, Luciano Montezzo e Juan Staibano: focar em um hábito que já existe

Fotos: Divulgação

dagens, muitas vezes até sema-nalmente, respondendo ques-tionários ou tirando fotos. “Já é uma base representativa. Temos a meta de fechar em 50 mil até o final deste ano, mas não é is-so que vai mudar o modelo de negócios”, diz Lucas Momm de Melo.

O MeSeems concorre direta-mente com o Pinion, mas Melo ressalta que uma das diferenças está no foco do modelo de negó-cios: enquanto o Pinion é mais focado em experiências no pon-to de venda, o MeSeems está se especializando no atendimento a agências de publicidade com pesquisas que variam desde um teste de embalagem a uma investigação sobre como enten-der o comportamento feminino. Segundo o executivo, além de ser mais barato realizar uma pesquisa online do que uma tradicional, uma das vantagens para as agências é a rapidez do processo. “É possível realizar

pesquisas via mobile em até uma semana”, afirma ele.

Melo diz que o ideal é fazer pesquisas com grupos a partir de 300 pessoas. “Menos que is-so nós não fazemos. O número mágico das empresas de pesqui-sas tradicionais é 200 e o nosso é 300”, conta o jovem executivo. As pesquisas do MeSeems po-dem custar a partir de R$ 3 mil. A startup trabalha com agências como a Leo Burnett Tailor Ma-de, Talent e DPZ, e para grandes marcas como Samsung, Unile-ver, Bauducco e Aché.

Com um sistema que funcio-na como uma espécie de progra-ma de fidelidade, o MeSeems “premia” seus usuários à medi-da que eles forem acumulando pontos que podem ser trocados por prêmios como créditos para celular e entradas para cinema. O nome MeSeems surgiu da ex-pressão em inglês para it seems to me ou in my opinion (“na mi-nha opinião”).

WevieWPegando carona na febre do compartilhamento de conteúdo e imagens nas redes sociais, che-gou ao mercado em janeiro últi-mo o aplicativo mobile Weview para iOS. Com sugestivo nome, o app tem a proposta de ser uma ferramenta para os brasileiros fazerem reviews, que nada mais é do que as pessoas darem ava-liações sobre serviços, produtos ou lugares e compartilhá-las em suas redes sociais.

O CEO e fundador do We-view, Luciano Montezzo, diz que o grande foco do app é trazer opiniões verdadeiras de consumidores reais. “A gente quer combater o problema que existe de reviews falsos. Esta-mos fazendo uma plataforma que está bem conectada com as redes sociais para que tenha essa autenticação de quem está criando aquele conteúdo. O nos-so formato também é diferente. Normalmente, o review é aque-

le negócio mais quadrado, com um monte de texto e estrelas. Estamos atualizando para o que a gente acredita que deve ser o formato novo de review, adapta-do à comunicação que existe ho-je, muito mais baseada em ima-gens”, destaca Montezzo, que tem Juan Staibano como sócio e cofundador do app.

O executivo afirma que o We-view (que passou pelo programa de aceleração da Farm) está ten-do uma taxa alta de reuso, o que comprova o engajamento dos cerca de 800 usuários atuais. “Essa primeira versão está ser-vindo para a gente ir testando, a fim de trazer uma versão mais completa e captar mais usuá-rios”, ressalta Montezzo.

“A gente está tentando focar em um hábito que já existe. Ho-je as pessoas já compartilham suas opiniões nas redes sociais e a ideia é dar uma ferramenta mais estruturada para isso”, co-menta. O executivo afirma que a

oportunidade no mercado brasi-leiro é grande – apenas 13% dos internautas criam reviews em sites de e-commerce ou platafor-mas especializadas. Ao mesmo tempo, 88% dos usuários com-partilham suas opiniões com amigos e familiares diretamente nas redes sociais, aponta estudo do próprio Weview. Pesquisa re-cente da PwC mostra ainda que as redes sociais influenciam na decisão de compra de 77% dos brasileiros.

Segundo Montezzo, os usuá-rios do Weview têm feito mais reviews de categorias como restaurantes, cervejas, filmes e moda. O executivo diz que a monetização do negócio deve vir por meio do direcionamento do review do produto para um e-commerce. “É um modelo de marketing de afiliados. A mo-netização vem ou por meio da venda de leads qualificados ou por meio do comissionamento mesmo”, diz.

RODA VIVAFotos: Divulgação

A Africa criou o cargo de Associate Creative Director – ACD, que será ocupado pelos integrantes das duplas formadas por Fabiano Pinel e Roberto Kilciauskas, Erico Braga e Pedro Bullos, Bernardo Romero e Beto Rogoski, além dos profissionais da área digital Andre Pinheiro, Rafael Ziggy, Alvin Shiguefuzi e Fernando Drudi. Todos responderão diretamente aos vice-presidentes de criação, Eco Moliterno e Rafael Pitanguy, e ao copresidente e diretor-geral da área, Sergio Gordilho. Na foto, Pinel, Braga, Kilciauskas, Drudi, Ziggy, Bullos, Shiguefuzi e Rogoski (em pé); Romero, Pinheiro, Pintaguy, Gordilho e Moliterno (sentados).

A BFerraz expande a sua operação com a chegada de Heloisa Lima (foto à esquerda) para assumir o cargo de diretora de mídia, business intelligence e conectividade, integrando o núcleo digital da em-presa de ativação do Grupo ABC. A executiva vem da Millward Brown, onde atuava como diretora de mídia e digital, e tem passagens por DM9DDB, AlmapBBDO, Dentsu e DPZ. Para Bazinho Ferraz, presidente da agência, a chegada de Heloisa acres-centa ainda mais ao time que passou por uma se-niorização em seu quadro de profissionais nos úl-timos meses. “Estamos agregando um outro olhar nas entregas que já fazemos”, diz.

A Ogilvy Rio anuncia novidade na área de mídia. Thiago Rodrigues, na casa desde 2005, foi promo-vido e agora passa a comandar o departamento do escritório carioca, respondendo à diretora-geral, Daniella Gallo – que fica baseada na sede da agên-cia em São Paulo.

O diretor de cena André Vidigal (foto à dir.), ex--Crash of Rhinos, é o primeiro profissional contra-tado após o processo de reestruturação pelo qual passou a Sentimental Filme em 2014, quando os diretores de cena Felipe Vellasco, o Vellas, e a du-pla 2 (formada por João Dornelas e Pedro Pereira, então sócios na operação), além do produtor-execu-tivo Marcelo Altschuler, deixaram a produtora. Vi-digal se junta ao time de diretores de cena formado por Guga Sander, Gian Carlo Bellotti e pela dupla Mauricio Guimarães e Luciano Zuffo (ambos só-cios da operação), na produtora que ainda tem o diretor-executivo Marcos Araújo como sócio.

6 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

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O PLANO DOS MÍDIAS AGORA É CANNES.O Estadão vai premiar o profi ssional de mídia que mais se destacou em 2014.Mais de 1.400 profi ssionais da área serão convidados a votar no Mídia do Ano, de 2 a 31 de março.O vencedor, entre os 3 fi nalistas, vai ganhar uma viagem ao Festival Cannes Lions 2015, com direito a passagem aérea, hospedagem e registro de delegado.

Acesse desafi o.estadao.com.br e conheça os fi nalistas.

O PRÊMIO DESAFIO ESTADÃO APRESENTA A CATEGORIA MÍDIA DO ANO.

HÁ ANOSO M E R C A D O

A saga de uma noviçaEm 2 de março de 1965, Nova York assistia a première de “The Sound of Music”, que no Brasil

ganhou o singelo nome de “A Noviça Rebelde” e foi o quinto país a receber o filme, em 3 de maio do mesmo ano. Um dos musicais mais famosos do mundo, mesmo retratando as invasões de Hitler aos países localizados no entorno da Alemanha no final da década de 30, soube balancear a tensão política e incluir a música como disseminadora de alegria e esperança.

A história acompanha os dramas pessoais da noviça Maria (Julie Andrews) que, incumbida de trabalhar durante um tempo como babá da família Von Trapp (por mau comportamento no convento) se apaixona pelo patriarca, o viúvo capitão Von Trapp (Christopher Plummer), além de transformar a severa educação militar com a qual o pai acha que forma os sete filhos em um saudável crescimento, com brincadeiras e muita música.

Julie Andrews, que hoje tem 79 anos, esteve na entrega do Oscar 2015, no último dia 22, pela ho-menagem aos 50 anos do longa. Lady Gaga cantou músicas da trilha sonora de “A Noviça Rebelde”. Ela interpretou três músicas que compõem a trilha do filme: “The Hills Are Alive”, “Favourite Things” e “Climb Every Mountain”.

Julie Andrews, que anunciou os indicados a Melhor Trilha Sonora, se emocionou com a apresenta-ção de Lady Gaga. “É difícil acreditar que 50 anos se passaram. Falo por todos ligados ao filme quando digo que somos abençoados. Especialmente eu, que tive muita sorte”, disse a atriz.

Arte

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Premiação recebe inscriçõesde cases sobre ações sociais

Divulgação

A 14ª edição do Prêmio Ma-rketing Best Sustentabilida-

de está com as inscrições aber-tas. Com o objetivo de estimular e disseminar os melhores exem-plos de empresas, fundações, institutos e associações que atuam na promoção e demons-tração prática de valores e prin-cípios da sustentabilidade, a ini-ciativa se tornou referência no contexto corporativo brasileiro.

Podem ser inscritas ações de marketing voltadas à sustenta-bilidade, de cunho social, am-biental e cultural, nas áreas de meio ambiente (coleta seletiva e reciclagem, defesa do ecossis-tema, combate ao efeito estufa); economia verde (práticas de re-florestamento, controle de emis-são de CO2, produtos e serviços verdes); e incentivo à cultura (oficinas de arte comunitárias, ações de estímulo à leitura e cinema para as comunidades distantes). Além disso, também

ção, de acordo com o entendi-mento e opinião de cada um dos especialistas.

As indicações realizadas pe-los marketing experts são sepa-radas e relacionadas para que, em um segundo momento, os responsáveis pelas ações sejam contatados pela Editora Referên-cia com o objetivo de inscreve-rem seus cases.

Os vencedores são anuncia-dos após análise da comissão julgadora, composta por até cinco integrantes, convidados pelas entidades idealizadoras da premiação. As inscrições podem ser feitas no site www. marketingbest.com.br.

Realizado pelo MadiaMun-doMarketing, o Prêmio Marke-ting Best Sustentabilidade 2015 é uma iniciativa da Editora Re-ferência e MadiaMundoMarke-ting, com apoio da Abramark (Academia Brasileira de Marke-ting) e J.Cocco Comunicação e Marketing.

será escolhido o Cidadão Sus-tentabilidade – uma homena-gem ao profissional que mais tem contribuído para a dissemi-nação do conceito de sustentabi-lidade no país.

No ano passado, Claudio Lottenberg, presidente do Hos-pital Albert Einstein, foi eleito o Cidadão Sustentabilidade, categoria da premiação criada em 2011. Desde então, além de Lottenberg, foram destacados nomes como Fabio Barbosa (hoje presidente-executivo do Grupo Abril, quando esteve à frente do conselho de adminis-tração do Banco Santander), a ambientalista Marina Silva e o ex-presidente Fernando Henri-que Cardoso.

Na primeira fase do Prêmio Marketing Best Sustentabilida-de, 1.500 marketing experts for-mam o grande júri do prêmio. Os executivos também indicam empresas e organizações que merecem concorrer à premia-

Claudio Lottenberg, do Hospital Albert Einstein, foi o Cidadão Sustentabilidade 2014

marketing best sustentabilidade

EDIÇÃO ESPECIAL DE 50 ANOS CIRCULA EM 18 DE MAIO DE 2015

7São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Você vê os líderes responsáveis pela administração do negócio convocar seus funcionários para participarem de brainstormings sob o objetivo de repensar formas e processos? Não me refiro a um programa formal de geração de ideias, daqueles criados pelo RH da empre-sa. Falo da busca de caminhos estratégicos pela criati-vidade. Será que dá certo? Não será perda de tempo?

Bem, já vi altos executivos reagirem a propostas desse tipo mais ou menos assim: “A situação é séria! Vamos parar de elucubrações e cair na real!”. E desta forma bloquear qualquer ideia que não seja dentro do co-nhecido caminho do corte de pessoas, de custos. Mas também já vi gente grande acreditar no caminho da criatividade e virar o jogo.

Aliás, o processo de geração de ideias criativas não precisa nem ficar restrito ao ambiente interno da empresa. É possível trazer clientes para a discussão. Estamos na era da cooperação e muitos clientes, for-necedores e parceiros poderão trazer ideias aplicáveis, quando estimulados.

O importante é ter a consciência de que criatividade não é um dom de poucos privilegiados. É possível, sim, envolver grupos heterogêneos em torno de um ambiente criativo e gerar boas ideias. Principalmente quando se está pressionado por uma situação adversa. A necessidade é a mãe da criatividade, já disse alguém.

Eu mesmo tive oportunidades de liderar trabalhos nes-se sentido com ótimos resultados. Se você é o gestor de uma agência, convoque os seus colaboradores – não só os da criação – para uma conversa transparente sobre a situação e os provoque a desenvolver soluções criativas. Você poderá se surpreender. Se você é clien-te, experimente também envolver seus colaboradores e convocar suas agências para um esforço diferente.

Não para criar campanhas ou soluções de comunica-ção, simplesmente, mas para participar de um proces-so mais profundo, de revisão de conceitos e processos. Pode sair coisa boa por aí! O pior é travar ou adotar atitudes simplistas e recessivas. Porque – como disse outro alguém – na crise, tem os que choram e os que vendem lenços.

Na semana passada, participei de mais um Fórum de CMOs do WTC Business Club. Antes das apresenta-ções dos CMOs da IBM e do Starbucks – os palestran-tes convidados –, o coordenador do encontro pediu que cada um dos aproximadamente 50 participantes destacasse o seu principal desafio para 2015.

Quase todos citaram o momento econômico e um consequente aperto no budget de marketing como causa do principal desafio: cumprir todas as tarefas de comunicação e marketing com menos recursos. Dias antes, moderei um painel no LACTE10, evento relacionado ao trade de viagens corporativas, orga-nizado pela Alagev.

Neste evento, os participantes também se lamenta-vam, formal ou informalmente, quanto aos desafios deste ano. Em ambas as situações, poucos se posicio-naram positivamente frente ao ano difícil que se apre-senta. Mas alguns – raros, é verdade – depoimentos positivos me chamaram a atenção.

Principalmente o de um executivo que se mostrou particularmente otimista. “É em momentos como esse que somos impulsionados a usar a criatividade”, decla-rou. “Sairemos mais fortes”, concluiu.

Usar a criatividade! Quantos estão realmente pensan-do nesse recurso como solução para seus negócios? É incrível como muitos gestores tendem a encarar os momentos econômicos difíceis pensando, antes de mais nada, na redução de custos. Não que isso não seja importante, mas é a solução mais desastrosa para a economia. Se todos adotam a solução simplista do corte de custos, aí sim é que a crise econômica se ins-tala. A reação em cadeia dos cortes acaba retraindo os negócios inevitavelmente.

O uso da criatividade, por outro lado, pode fazer enxergar outros caminhos, novas formas de se fazer negócios, novas áreas de atuação, novos mercados, novos modelos de comunicação... Mas, mesmo nas agências, vemos a criatividade ser encarada como al-go departamentalizado, a ser cumprido pelos caras da Criação. Nas empresas acontece o mesmo: os proces-sos criativos ficam restritos à área de R&D e dos caras do marketing. E olhe lá!

beyond the line

Está difícil? UsE a criatividadE!

Quantos estão realmente pensando nesse recurso como solução?

*Diretor de marketing do WTC

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected] p or V in íc iu s Novaes

– de Cur i t iba

A Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, foi o cenário

escolhido pela Kaiser Radler, marca da Heineken, para o Sli-de Park, uma ação que mistu-rou música e aventura nos dois últimos finais de semana. Ten-dência nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, o Slide Park é um toboágua de 200 me-tros de comprimento.

A ativação foi idealizada e re-alizada pela agência Hands. De acordo com Eduardo Picarelli, gerente da marca, o objetivo da ação é proporcionar uma expe-riência bem-humorada aos con-sumidores que remeta ao princi-pal benefício prometido de Ra-dler – “refrescância em dobro”.

“Nós trouxemos uma ação única e bem inovadora que vai mostrar às pessoas que Kaiser Radler pode ser consumida em várias situações. Seja na piscina, no churrasco, após a prática de exercícios, ou em uma festa com os amigos, a combinação de su-co de limão com cerveja sempre cai muito bem, então resolve-mos unir todos esses elementos para proporcionar uma experi-ência inesquecível às pessoas”, revela.

O executivo também expli-cou a escolha da cidade. “Opta-mos por Curitiba por sempre ter sido uma praça importante para nós. Além disso, a cidade é ca-rente de atividades como essa, principalmente perto do Car-naval, evento que não atinge a capital paranaense como outros locais do país”, completou.

A participação no Slide Park foi garantida pelo público por meio da página da marca no Facebook. “Nosso objetivo tam-bém foi focar mais na experi-ência das pessoas do que na quantidade”, disse Picarelli, que

Kaiser Radler leva toboágua gigante para Curitiba

relli, o balanço é extremamen-te positivo. “Temos que falar também como esta versão da cerveja tem ajudado Kaiser e quanto ela tem sido acessível para o público, conquistando um público fiel, e crescido bas-tante”, diz.

Atualmente, Kaiser Radler está no ar com a campanha que traz o Esquimó Kawaka como principal estrela em situações inusitadas ao lado de sua famí-lia. O trabalho é assinado pela agência Talent.

pretende replicar essa ação em outras cidades do Brasil.

Para garantir o uso respon-sável de recursos naturais, toda a água usada na operação do tobogã foi tratada e reutilizada durante os dias de evento. Ao final do Slide Park, essa mesma água será utilizada para a lava-gem completa da Pedreira Paulo Leminski.

PRIMEIRO ANOKaiser Radler completou um ano de mercado e, para Pica-

Divulgação

Ativação foi realizada na famosa Pedreira Paulo Leminski

Anunciantes Trabalho para marca é assinado pela agência Hands

p or Ke l l y D ores

Você sabe o que é um beha-vior designer? Pouco difun-

dida no Brasil, a nomenclatura é dada a especialistas em com-portamento humano e que tra-balham para auxiliar nos vários processos dentro de uma organi-zação. Paulo Crepaldi, fundador da ING – uma consultoria espe-cializada em neuromarketing e storytelling –, vem divulgan-do esse conceito no país com a certeza de que as marcas preci-sam contar mais histórias ver-dadeiras. “O principal ponto do storytelling é: fale a verdade. De-pois, a empresa pensa no resto”, diz Crepaldi.

Uma das últimas tendências da propaganda, o storytelling realmente vem passando por uma prova de fogo. A recente polêmica envolvendo as marcas sucos Do Bem e Diletto, que ti-veram suas histórias contesta-das e foram alvos de processos do Conar (Conselho Nacional de

Behavior designer sugere que marcas falem a verdade

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Paulo Crepaldi: “hoje em dia é impossível fugir do carma virtual. Tudo que é publicado na web volta”

Marketing Especialista diz que empresas devem buscar realidade

Autorregulamentação Publicitá-ria), mostrou que muito mais im-portante do que contar histórias envolventes para criar empatia com o público é contar histórias verdadeiras.

Crepaldi lembra que hoje em dia é impossível fugir do “carma virtual”. “Tudo que uma marca ou uma pessoa publica na inter-net e, principalmente, nas redes sociais, volta para ela. Está tudo registrado ali”, ressalta.

Segundo ele, o propósito da ING se baseia nos dois grandes pensamentos do marketing mo-derno e pretende ser uma espé-cie de “educação continuada” para seus clientes. “Quero ajudar os clientes a criar um briefing para uma agência, por exemplo. Muitas vezes as empresas esque-cem de um princípio básico, que é buscar a realidade, contar uma história que existe”, cita ele.

De acordo com Crepaldi, o behavior designer ajuda na ges-tão de pessoas em uma organi-zação, no posicionamento de um

produto, marca ou serviço com metodologias como a neuropes-quisa e psicologia gerencial. “O ‘behavior’ significa que ajuda-mos a coordenar as respostas de indivíduos ou grupos a estímu-los externos, e o ‘designer’ por-que especificamos as proprieda-des de um objeto. No meu caso, esse objeto pode ser a comuni-cação de uma marca, produto, serviço ou gestão de pessoas. Minha experiência de mais de sete anos nas duas áreas (trei-namento e desenvolvimento e inteligência de mercado) me au-xiliaram a desenvolver grandes cases nos mais diversos segmen-tos da indústria”, explica.

O executivo destaca que grandes empresas estão muito focadas em entender o que é real para o consumidor. “Para mim, o mais importante é o propósito de valor não ser baseado no ser-viço, no produto, mas no que as pessoas vão conhecer e no que a empresa vai agregar de valor”, sugere Crepaldi.

Um dos maiores diretores de ar-te da história da publicidade

brasileira, Gerhard Wilda, faleci-do em 2005, teve seis de seus qua-dros (óleos sobre tela) adquiridos, na semana passada, pela ESPM. Os trabalhos serão incorporados ao acervo do Instituto Cultural da escola de comunicação. As obras foram concedidas por Annette Wilda, filha do publicitário, com a presença de João Natale Netto, “amigo e discípulo” de Wilda, e de membros da escola – o presi-dente da diretoria-executiva J. Ro-berto Whitaker Penteado; o vice--presidente de marketing, José Francisco Queiroz, e o diretor da Graduação SP, Luiz Garcia.

Nascido em 1915, na Alema-nha, Wilda chegou ao Brasil em 1936, fugindo da perseguição nazista. Além do importante trabalho como publicitário, ele também foi professor e um ar-tista plástico renomado, e é este patrimônio que a ESPM preten-de resgatar para a memoria da propaganda brasileira.

ESPM adquire quadros dopublicitário Gerhard Wilda

Divulgação

Annete, Garcia, Penteado e Natale Netto: resgate da memória da propaganda brasileira

Mercado Obras foram repassadas à escola na semana passada

A ESPM, em comunicado, diz ter um “carinho especial pelo professor Wilda”, como era cha-mado. Sua ligação com a escola vem desde antes de sua própria fundação: foi Wilda quem orga-nizou, em 1951, a pedido de Pie-tro Maria Bardi, o 1º Salão Na-cional da Propaganda, no Masp (Museu de Arte de São Paulo), onde a arte publicitária era a grande estrela. Esta exposição foi a semente que gerou a Escola de Propaganda do Masp, que se tornaria a ESPM de hoje. Desde essa época, Wilda jamais se afas-tou da instituição, até falecer em 2005 como o decano dos profes-sores do local.

Esta não é a primeira vez que a escola presta uma homenagem ao publicitário. Em 2011, por ocasião do 60º aniversario da ESPM, foi instituída a Medalha de Merito Acadêmico Gerhard Wilda, concedida a funcionários e colaboradores da instituição que tenham se destacado por um histórico de relacionamentos

e serviços. Este ano, também se-rá comemorado o centenário de seu nascimento.

Wilda também foi um dos fundadores, em 1937, da Asso-ciação Paulista de Propaganda – a APP, hoje Associação dos Profissionais de Propaganda. No Brasil, atuou pela NW Ayer & Son, filial de uma agência ame-ricana que tinha no país clientes como Ford, General Electric, Gessy e Kibon – foi Wilda, aliás, quem criou o primeiro logoti-po da marca de sorvetes para o mercado nacional.

Também atuou na Lintas até se transferir, em 1945, para a McCann-Erickson, agência que tinha como clientes Coca-Cola, Goodyear, General Motors, Du Pont, entre outros. Segundo o próprio Wilda, foi onde ele “alargou seus horizontes na publicidade”. Ele ainda voltaria a trabalhar na Lintas e na PA Nascimento-Alcar. Em 1973, começou a atuar de forma au-tônoma.

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Estadão reúne mercado em musicalVeículos Agências e anunciantes prestigiaram comemoração dos 140 anos do jornal, na pré-estreia de “Mudança de Hábito”, em São Paulo

Fotos: Marçal Neto

Washington Olivetto, da WMcCann, agência que atende o veículo

O diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, recebe o presidente da Abap, Orlando Marques, no Teatro Renault

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

Como parte das comemora-ções dos seus 140 anos, o

Estadão reuniu representantes de agências e anunciantes, na úl-tima quarta-feira (25), no Teatro Renault, em São Paulo, para a pré-estreia do musical “Mudança de Hábito”. “Para nós é um super orgulho conduzir uma empresa que há 140 anos tem um papel importante no país. Não só co-mo uma empresa que gera em-pregos, mas pela capacidade de influenciar o país no bom cami-nho”, disse Francisco Mesquita Neto, diretor-presidente do Gru-po Estado.

Desde janeiro, o veículo vem realizando ações para comemo-rar a data, com a publicação de cadernos especiais no impres-so e a disponibilização de um material multimídia no portal. Até o fim do ano, devem ser re-alizadas novas ações, ainda não confirmadas. “Hoje estamos aqui para uma celebração com o mercado publicitário. Se existe o Estadão é por causa dos leitores e dos anunciantes”, lembrou Fla-vio Pestana, diretor de mercado anunciante do veículo.

A importância das parcerias com as marcas também foi lem-brada pelo diretor-presidente do Estadão. “Este evento é especifi-camente para o mercado, que é nosso parceiro fundamental. O modelo baseado na publicidade é muito importante, e continua sendo nesse mundo mais digi-tal”, destacou Mesquita.

Nessas 14 décadas, o jornal foi se reinventando ao longo do tempo para se adaptar à nova re-alidade da comunicação no país. O veículo, que nasceu como jor-nal impresso, passou a empres-tar a marca para outras mídias e hoje é um dos mais importan-tes grupos de comunicação do país. Além da edição impressa, o jornal hoje tem forte presença no digital. “Este é um ano muito feliz. Nestes 140 anos, o Estadão está conseguindo se manter. É um veículo que está em todas as plataformas e atinge todas as idades. São 15 milhões de usuá-rios nas mídias digitais, com ele-vado grau de engajamento, sem abrir mão do jornal”, comemo-rou Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Grupo Estado.

Segundo o executivo, a au-diência digital do veículo está metade no Estado de São Paulo e metade espalhada pelo Brasil to-do. “Isso prova que a relevância não é regional”, contou.

Para Gandour, o sucesso da

Mídia Novo sistema, que promete revolucionar o meio, foi testado ano passado e permite anunciar online simultaneamente em 65 jornais

ANJ coloca Digital Premium à disposição

Leonardo Lazzarotto, da Tailor Media, que está à frente do projeto

Divulgação

p or Ana Pau la Ju ng

Um novo serviço, criado pela ANJ (Associação Nacional de

Jornais) para facilitar o relacio-namento das agências e anun-ciantes com os jornais, promete revolucionar o mercado: o Digital Premium. Através de uma rede, será possível veicular anúncios digitais, simultaneamente, para 65 jornais espalhados pelo Bra-sil. Segundo Leonardo Lazzarot-to, diretor-presidente da Tailor Media, que está à frente do pro-jeto como representante comer-cial, as principais vantagens são o grande impacto, velocidade e efetividade, além da grande au-diência, facilidade de operação e negociação com apenas um con-tato.

A ideia surgiu no ano passa-do, dentro do Comitê de Estraté-gias Digitais da ANJ, com a par-ticipação de nove dos principais grupos de jornais do país. Além dos 65 jornais, outros veículos também estão sendo homolo-gados para participar da rede. “Qualquer jornal do Brasil que

tenha critérios técnicos mínimos para receber a publicidade onli-ne poderá fazer parte da rede”, diz Lazzarotto.

“De norte a sul, são 15 Estados e 42 cidades. Isso atinge 70% do PIB nacional. Tem uma força muito grande nas suas praças, pois a população regional consi-dera cada jornal o grande veículo de informação confiável e o con-junto toma um corpo muito forte e permite que a audiência se es-palhe pelo Brasil”, comenta.

Nizan Guanaes, do Grupo ABC, diz que esse é o caminho que importantes jornais como NY Times e Financial Times es-tão tomando. “Sou muito empol-gado com isso porque é o futuro do jornal no mundo. Eu acho que a rede deveria se chamar 65/70, porque são 65 jornais que atingem 70% do PIB. Quando se unem com todo o trânsito do jor-nal, juntam o peso com a quan-tidade. Não dá para negar essa força”, argumenta Guanaes.

O presidente do Grupo ABC comenta ainda que o Digital Premium está alinhado com as tendências do futuro. Na última Retail Big Show, principal feira de varejo do mundo, realizada

O diretor-presidente, Francisco Mesquita Neto, na pré-estreia

O diretor de mercado anunciante do Estadão, Flavio PestanaJoão Ciaco, head de brand marketing communication do FCA Group

publicação no digital se deve às suas características. “Tem tudo a ver com credibilidade, com ima-gem de marca e com prestígio. O usuário procura uma marca de credibilidade para se informar”, falou.

Além dos executivos do Esta-dão, estavam na festa anuncian-tes e publicitários que destaca-ram a importância do veículo. “O Estadão fez parte de toda a minha formação, faz parte da boa comunicação dos meus clientes e é meu cliente. É a sín-tese do ideal”, falou Washington Olivetto, chairman e CCO da WMcCann, agência que atende o veículo.

históriaOrlando Marques, presidente da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), tam-bém lembrou a importância do Estadão para a história do país. “Acho uma maravilha que um jornal independente, que defen-de a liberdade de expressão e a livre iniciativa, esteja se orgu-lhando dos 140 anos. O Estadão é um órgão de imprensa atuali-zado, que dá uma banho na qua-lidade do conteúdo”, defendeu Marques.

Para Hugo Rodrigues, presi-dente da Publicis Brasil e da Sal-les Chemistri, marcas como o Es-tadão têm muito a ensinar às no-vas empresas. “Estamos vivendo a era onde se valoriza pouco os grandes feitos da história, o que nos trouxe até aqui e nos possi-bilitou o desenvolvimento. Esta data tem de ser comemorada pe-lo país todo, porque marcas com 140 anos não vão deixar de exis-tir. O frisson do Google Glass es-tá para completar um ano e vai morrer. A perenidade das mar-cas está ligada à capacidade de se reinventar”, disse Rodrigues. O COO (Chief Operation Officer) e CCO (Chief Creative Officer) da Talent, João Livi, chamou a atenção para o caráter responsá-vel da publicação. “Em um país em que há poucas instituições, o Estadão é uma delas. O veículo sempre se responsabilizou pelas coisas. Não só noticiando, mas participando dos acontecimen-tos. A relevância e a duração de um veículo vêm da responsabi-lidade que ele se atribui dando opiniões”, falou.

O encontro ainda contou com a presença de anunciantes. “O fato de ter uma empresa tão atuante há 140 anos no Brasil é muito importante. O Estadão fez parte da minha história de vida, me ajudou a gostar de leitura e a buscar informações”, contou João Ciaco, head de brand ma-rketing communication da FCA (Fiat Chrysler Automobiles).

em janeiro nos Estados Unidos, muito se falou sobre o “Phigital”, soma do online e do físico. “Este é o caminho do mundo. Não vão deixar de ser físicos e nem dei-xar a dimensão digital. O Digital Premium é uma iniciativa mo-derna, contundente. Mostra que os jornais estão saindo da retran-ca e partindo para a ofensiva. É importante para o país, para os anunciantes”, opina.

Orlando Marques, presidente nacional da Abap, concorda com Guanaes. Para ele, o Digital Pre-mium é a atitude mais moderna que os jornais tomaram ultima-mente. “Tenho certeza de que vai revolucionar o jeito de pro-gramar essa mídia. Você poder comprar vários jornais do Brasil falando com um único vende-dor e ter a garantia da entrega simultânea. É mais do que uma inovação. É uma revolução que reflete o quanto esse meio está se mexendo e se modernizando”, comenta.

O primeiro produto que come-ça a ser oferecido ao mercado é a possibilidade de veiculação do anúncio na home page dos 65 jor-nais simultaneamente. Também vai ter formato exclusivo, segun-

do Lazzarotto. “Para o anuncian-te ‘net’ que quer falar com Brasil é perfeito, pois terá uma audiên-cia nacional através de jornais regionais”, explica. Mais adiante, será oferecido o “produto 2”, para as editorias internas. “Este ainda está em desenvolvimento”, afir-ma. E o “produto 3” será o forma-to programático.

“A ideia é trabalhar em con-junto, ou seja, ‘net’. Se a agência fosse comprar o espaço nos 65 jornais isoladamente, seria um trabalho de dois dias, pelo me-nos. Além de ser mais fácil, pois manda somente um pedido de autorização, sai mais barato do que comprar isolado”, compara.

O incremento de receita para os jornais, vindo a partir da co-mercialização dos espaços digi-tais, vai contribuir para fortale-cer mais o meio. Jornal é sinôni-mo de informação de qualidade. Com o lançamento da rede, a indústria busca o fortalecimento também como mídia de resulta-do. “Vamos incluir mais jornais para aumentar a força da rede. Nos últimos seis meses ficamos testando o produto e agora faze-mos o lançamento oficial para o mercado”, diz Lazzarotto.

10 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

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11São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Festival lança campanhacannes lions 2015

Fotos: Divulgação

O Festival Internacional Cannes Lions de Criatividade lançou

uma campanha para promover o maior evento da publicidade mun-dial, criada pela McCann Londres. Bem-humorada, a ação incentiva o envio de funcionários que “não são tão excelentes assim” para o festi-val, sob o mote “Mais barato do que demissão”. O trabalho multimídia inclui jornais nacionais, revistas e digital em mercados-chave.

“Como defensores da criativida-de, nosso objetivo é celebrar e com-partilhar grandes criativos que ins-

piram a comunidade criativa e seu talento a fazer melhor e tentar voos mais altos. Queremos enfatizar o fato de que não cuidar de seu talen-to é um exercício muito mais caro do que tentar desenvolvê-lo. Inves-tir na criatividade conduzirá o seu negócio para frente, e vir a Cannes é a maneira perfeita de fazer isso”, afirma Senta Slingerland, diretora de estratégia do Cannes Lions.

As peças incluem os persona-gens Nisha, a estrategista de visão limitada; Hannah e Igor, que for-mam a dupla de criação improduti-va; Samuel, um produtor negativo;

Bridget, uma diretora de contas que acaba com as ideias; e Jean Pierre, o VP de marketing com uma mente não muito criativa. Todos retrata-dos de forma meio bizarra.

“Descobrimos que há uma corre-lação entre o número de delegados enviados e o número de Cannes Lions que ganhamos nos anos se-guintes. Assim, considerando que o custo de substituir alguém é de até 30% do salário, o investimento de enviar um membro da equipe para uma semana de educação e inspi-ração no festival de Cannes Lions é insignificante”, destaca Mike

Oughton, diretor de criação da Mc-Cann Londres, que assina a criação do trabalho ao lado de Jess Mallett, Michael Thomason, Gary Todd e Carl Rapp.

“Apesar de nossa campanha ser bem-humorada, toca num ponto muito sensível. Por que ir ao Can-nes Lions deve ser um privilégio re-servado aos que já são excelentes? Se realmente queremos um mundo mais criativo como professamos, também devemos incentivar os ‘não tão excelentes’ a ser inspirados pelo festival”, completa Rob Dou-bal, CCO e copresidente da agência.

Erh Ray, co-CEO e fundador da BETC São Paulo, e Mar-

co Versolato, VP de criação da DM9DDB, são os novos jurados do Fiap. Eles substituem, res-pectivamente, Manir Fadel (só-cio e CCO da Lew’Lara\TBWA) e Álvaro Rodrigues (sócio e VP de criação da Africa Rio), que em razão de outros compromissos não poderão atender o convite do festival.

Ray irá integrar o júri de Cine e TV da competição. Enquanto Versolato vai presidir o júri de Inovação e também comandará

a palestra “A criatividade das novas mídias e plataformas”. Além do criativo da DM9, o país terá outros dois presidentes de júri: Luciana Haguiara, diretora de criação digital da AlmapBB-DO, comandará os trabalhos de Internet; enquanto Gustavo Greco, fundador e diretor de criação da Greco Design, será o presidente da área de Design.

A 46ª edição do Festival Ibe-roamericano de la Publicidad será realizada entre os dias 22 e 24 de abril no JW Marriott San-ta Fé, na Cidade do México.

Júris têm novosintegrantes do país

Fotos: Divulgação

Erh Ray, da BETC, estará no júri de TV e Cinema da competição

fiap 2015

Criado pela McCann Londres, trabalho sugere o envio de profissionais que “não são tão excelentes assim” ao Cannes Lions

Marco Versolato, da DM9DDB, presidirá área de Inovação

12 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

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rio content market 2015

p or V in íc iu s Nova es

O Rio de Janeiro chega aos 450 anos – completados no

último dia 1º – com muita his-tória boa para contar, ao menos como geradora de conteúdo que virou referência mundial. As belezas naturais foram – e são – cenários de grandes produ-ções. Suas paisagens foram usa-das por marcas importantes do Brasil e do mundo. A Johnnie Walker “acordou” o Pão de Açú-car com a campanha “Gigante”, criada pela Neogama/BBH. A Havaianas é outra marca que usa e abusa das praias cariocas em sua comunicação; e a Ipane-ma tomou para si o nome de um dos bairros e praias mais famo-sos do mundo. A realização do Rio Content Market, que aconte-ceu na semana passada e reuniu lideranças que discutiram a pro-dução de conteúdo audiovisual (veja a cobertura completa nesta página e na 15), é outro exemplo do quanto a capital fluminense é importante quando o assunto é geração de conteúdo.

A Rede Globo é outro exem-plo. Famosa pelas suas novelas, boa parte de suas produções tem a Cidade Maravilhosa como cenário. O dramaturgo Mano-el Carlos é um dos autores que melhor retrata o Rio de Janeiro, com suas Helenas e o Leblon. “Avenida Brasil”, novela de maior repercussão da história da televisão brasileira, traz no nome uma das principais vias da capital fluminense.

Para Gil Ribeiro, diretor-pre-sidente da Conspiração Filmes, o Rio tem uma tradição den-tro do segmento desde a época em que a cidade era capital do Brasil. “A dramaturgia sempre

A capital fluminense já foi cenário de diversas produções internacionais e serviu de inspiração para a animação “Rio”, de Carlos Saldanha

Fotos: Divulgaçãoteve uma relação estreita com a cidade. A Conspiração Filmes nasceu no Rio e 70% das nossas produções são feitas lá”, diz.

Tanto que a produtora vai transformar o Alto da Boa Vis-ta, um dos lugares mais boni-tos da cidade, num centro de audiovisual. “Durante este ano vamos fazer algumas reformas no lugar para que possamos transformar o Alto da Boa Vista num grande centro de produção audiovisual”, conta.

Gil também citou como exemplo algumas das produ-ções hollywoodianas que de-sembarcaram no Rio. Nos últi-mos anos, a cidade foi palco de filmes como “Velozes e Furiosos 5”, “Amanhecer – Parte 1”, “O In-crível Hulk” e a animação “Rio”, de Carlos Saldanha.

“A beleza da cidade, a tradi-ção em dramaturgia e todo o aparato que existe no Rio de Janeiro são, sem dúvida, fatores determinantes para que as gran-des produções internacionais cheguem ao Brasil”, ressalta.

Raul Doria, sócio e produtor--executivo da Cine, concorda com Gil Ribeiro. “O Rio tem uma vocação para o audiovisu-al por vários motivos, dentre os quais eu destaco as possibi-lidades de locações”, afirma. A própria Cine é um exemplo. Responsável pelos vídeos de Havaianas, a produtora sempre escolhe as praias da cidade co-mo locação.

Da dramaturgia para a músi-ca, o Rock in Rio, criado por Ro-berto Medina, rompeu as bar-reiras cariocas e foi para o mun-do como um dos principais fes-tivais de música mundialmente. A marca foi internacionalizada em 2004 com a primeira edição do Rock in Rio Lisboa, em Por-tugal. Em 2008, foi a vez de Ma-drid receber o festival e, no ano passado, o evento chegou a Las Vegas, nos Estados Unidos.

Marco Altberg, presidente da ABPITV: momento especial

Agências e produtoras devem se unir

Audiovisual vive momento efervescenteDivulgação

p or C lau dia Pen tea do

Na semana em que se pre-parava para completar

seus 450 anos, o Rio de Janei-ro recebeu a quinta edição do maior evento latino-americano dedicado à efervescente pro-dução de conteúdo audiovisu-al para TV e mídias digitais – onde não há recessão. Isso ficou claro durante os três dias de realização do Rio Content Market, que contou com a – in-tensa – participação de quase quatro mil pessoas e todos os players mundiais relevantes do segmento, de pequenos produto-res de regiões remotas do Brasil aos manda-chuvas da produ-

ção de empresas como Google e YouTube, Disney, HBO, entre muitos outros.

Além das palestras e key-notes de exposição de conteú-dos (veja nesta e na página 15), reuniões previamente agenda-das em rodadas de negócios e apresentações de projetos de pitching distribuídas em exten-sos espaços para networking ocuparam três andares do hotel Windsor Barra.

“Não vivemos um momen-to especialmente promissor na economia, mas a atividade da produção audiovisual está efer-vescente, é uma área que está extremamente aquecida. E exis-te, naturalmente, uma razão: por

muito tempo houve demanda re-primida”, avalia Marco Altberg, presidente da ABPITV (Asso-ciação Brasileira de Produtoras Independentes de TV), que or-ganiza o evento anualmente com produção da Fagga e curadoria da Esmeralda Produções.

Altberg destaca que nessa edição todos os players interna-cionais fizeram questão de apre-sentar seus projetos, ver e ser vistos. “Os menores produtores brasileiros tiveram seus momen-tos, suas oportunidades de apre-sentar projetos. No ano passado, a série ‘Conselho Tutelar’, da Re-cord, nasceu aqui. Vamos ver no ano que vem o que nasceu nessa edição do evento”, disse Altberg.

De fato, a área cresceu for-temente a partir da Lei nº 12.485, que estipulou cotas de conteúdos nacionais nos canais a cabo. A produção bra-sileira – embora ainda tenha muito a caminhar e aprender com mercados mais maduros e consolidados como o america-no – cresceu e apareceu. Ainda há muito a fazer em um merca-do tradicionalmente dominado pela produção estrangeira, ce-nário bastante incomum mun-dialmente. O quadro muda aos poucos, enquanto a produção independente nacional se for-talece e se reconhece como um segmento forte, até recente-mente inexistente.

Carlos André Eyer, diretor nacional de

criação da NBS, provocou

dizendo que “ainda queremos chegar a lugares

novos usando as mesmas

estradas”

Divulgação

O que querem as agências de pu-blicidade? O título da palestra

era freudianamente enigmático e parecia ter o potencial de revelar alguma grande verdade escondi-da. O salão lotado do Rio Content Market provou o enorme interesse que o mercado de produção audio-visual tem em torno da publicida-de e suas possibilidades de unir conteúdo e marcas.

Se as produtoras enxergam as agências como as detentoras de uma espécie de Santo Graal – das verbas e decisões de anunciantes importantes –, as agências reco-nhecem, por outro lado, que mais do que nunca precisam da parce-ria das produtoras para incremen-tar os projetos e propostas de con-teúdo criativo para seus clientes.

Profissionais de alto escalão da Africa Rio, FCB Brasil, Leo Burnett Tailor Made e NBS subi-ram ao palco do encontro para mostrar um pouco do que vêm fazendo em conteúdo para mar-

cas e deixaram o recado: “Vamos trabalhar juntos”.

“Todo mundo quer ouvir histó-rias bem contadas. Temos muito a aprender e as produtoras são parceiras importantes. Precisa-mos de vocês para fazer mais tra-balhos bacanas para as marcas”, disse Joanna Monteiro, VP de criação da FCB Brasil.

Álvaro Rodrigues, sócio e vice--presidente de criação da Africa Rio (ex-DM9Rio), disse que o mo-vimento de produtoras contratan-do profissionais de criação para incrementar suas possibilidades veio para ficar. “Gostaríamos de ser vistos também como viabili-zadores de projetos, não só for-necedores de bons trabalhos. Por que não nos apresentar o projeto de um longa que pode ter afinida-de com a estratégia de algum dos nossos clientes?”, questionou.

Marcio Juniot, diretor de cria-ção da Leo Burnett Tailor Made, concordou que as agências têm sim o papel de fazer o branded content decolar. “Entendemos de

conteúdo e de marcas. As agên-cias podem unir produtoras e clientes, porque conhecemos me-lhor as necessidades dos clientes e conseguimos explicar para os clientes a relevância de uma de-

terminada ação de conteúdo”, afirmou.

Já Carlos André Eyer, diretor nacional de criação da NBS, foi mais provocativo: “Ainda quere-mos chegar a lugares novos usan-

do as mesmas estradas. Dos seis ou sete projetos de conteúdo ba-canas que consegui viabilizar re-centemente, tenho dez vezes isso engavetados. Ideias, todos temos. Precisamos enxergar o porquê

dessa dificuldade em viabilizá--las.”, comentou.

Para ele, entre os problemas enfrentados na produção de con-teúdo interessante para as marcas está o modelo das métricas usa-das pelos clientes, que permane-ce focado em audiência aferida no passado. Os contratos entre clientes e agências continuam es-timulando o uso das mídias tra-dicionais. Outro problema: custos de produção. “Por que é tão caro produzir? Não quero apertar as produtoras, mas quero poder pro-duzir a preços mais baixos. Isso é possível”, argumentou.

Eyer ainda disse que há criati-vos que querem manter o mono-pólio da criação, o que dificulda a oxigenação e a entrada de bons projetos propostos por outras em-presas ou áreas. “Somos geren-ciadores de marcas e não donos da criação. Buscamos boas ideias e devemos nos abrir. Temos que desaprender tudo o que aprende-mos para construir algo novo”, finalizou. CP

Do Rio de Janeiro para o mundo, o Rock in Rio aconteceu em outros países, como Portugal, Espanha e, mais recentemente, nos Estados Unidos

14 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

Aos 450, cidade é polo de conteúdo

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15São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Kelly Merryman, vice-presiden-te de parcerias de conteúdo do

YouTube, é uma “show woman”. Preparada, falou impecavelmen-te durante cerca de 30 minutos o que pode ser resumido em uma única palavra: autenticida-de. Com bom humor, comparou as mídias tradicionais à Suíça – organizada, gerida por poucas pessoas e sem surpresas – e o YouTube à caótica e imprevisível Índia. Onde 300 horas de vídeo são “uploadeadas” por minuto.

“O que torna o YouTube único é a autenticidade. Compartilhar o que acontece no mundo. É claro que reconhecemos a autenticida-de em algumas pessoas das mí-dias tradicionais em diversas oca-siões, mas o que torna o YouTube único é o empacotamento do que é apresentado e a diversidade de vozes que ele possibilita”, disse Kelly.

A cadeia de influências e pro-cessos burocráticos para colocar qualquer coisa no ar nas mídias tradicionais transforma-se, se-gundo ela, em alguns segundos no YouTube.

“Um dos episódios da série ‘Modern Family’ foi inteiramente filmado com um iPhone. Foi uma experiência que fizeram e funcio-nou. Com nossa plataforma, eli-minamos dois anos de negocia-ções, pitchings, vendas. Por outro lado, estamos na Índia: aqui é ba-

rulhento, cheio. Quem está aqui, precisa acordar pela manhã e en-contrar sua audiência”, observou a executiva.

Uma pesquisa recente da re-vista Variety apontou que as cinco personalidades mais popu-lares do mundo hoje são, todas, estrelas da internet, deixando para as demais posições nomes como a cantora Katy Perry, por exemplo.

“Há uma profusão de celebri-dades no mundo do YouTube que não conhecemos. E não os co-nhecemos porque não somos seu target. A magia da rede é que ela busca sua própria audiência, sem perturbar quem não está interes-sado”, conclui.

Paixão, compromisso com periodicidade, autenticidade. É a fórmula que parece dar força a um YouTuber. Astros do YouTu-be como o latino Hola Soy Her-man – com 20 milhões de fãs – ou a turma do Porta dos Fundos, com mais de 9 milhões, agem com espontaneidade sem que-rer convencer ninguém de nada. Um bom exemplo da força dessas celebridades dos nossos tempos foi o projeto “#YouTubeAsksOba-ma”, em que os YouTubers Hank Green, Bethany Mota e GloZell Green foram convidados a reali-zar entrevistas com o presidente Obama levando a ele dúvidas de suas respectivas audiências. CP

A Lei do Audiovisual nº 12.485 –que reserva uma cota de 3h30

por semana para conteúdos nacio-nais nos canais a cabo – trouxe benefícios ao mercado audiovisu-al, mas, segundo uma pesquisa realizada pela consultora Ernst & Young, para 70% dos profissionais do meio entrevistados, o país ainda enfrenta problemas de escassez de mão de obra especializada no setor. Para contornar esse quadro, a Apro (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais) uniu-se ao Sebrae e lançou, em outubro do ano passado, o programa de capacitação de empresários do setor audiovisu-al “Objetiva – Empreendedorismo em foco”, voltado às produtoras de micro e pequeno portes.

O programa – que recebeu apor-tes financeiros de cerca de R$ 4 milhões – já passou por São Pau-lo, Rio de Janeiro, encontra-se em Porto Alegre, e segue para Brasília e Recife. Os módulos cobrem temas direcionados à gestão empresarial, formatação de projetos, roteiro, le-gislação, desenvolvimento de proje-to transmídia, entre outros.

Foram quase 100 horas de capa-citação num programa que, até o momento, é o maior em abrangên-cia temática e geográfica. O projeto inclui a impressão de um guia com os temas aplicados nos cursos, en-tregue a quem participou e dispo-nibilizado no site a quem não parti-cipou. O guia inclui 35 modelos di-ferentes de contratos, por exemplo.

Odete Cruz, gerente-executiva de capacitação da Apro, diz que o convênio tem duração de dois anos e o Sebrae está propenso a assi-

Apro capacita mão de obra

YouTube defende a autenticidade

Diretor diz que toda empresa é mídia

Mixer mostra “Cães heróis”

rio content market 2015

Divulgação

Fotos: DivulgaçãoDivulgação

Eduardo Tracanella, diretor-executivo de marketing do Itaú Unibanco: marcas competem entre si

Kelly Merryman: o que torna o YouTube único é o empacotamento

Cenas do “docudrama” que será exibido pelo canal Animal Planet ainda este ano

p or C lau dia Pen tea do

Eduardo Tracanella, diretor--executivo de marketing do Itaú

Unibanco, costuma dizer que, hoje em dia, marcas não competem mais por espaço no coração das pessoas por segmentos. Marcas de qualquer gênero competem entre si, e essa é uma disputa e mudança de mindset que tem feito muito bem ao mundo do marketing como um todo.

Isso significa competir com o Google e com a Red Bull, por exemplo. Para ele, os profissionais de marketing precisam entender a mudança que ocorreu no mundo e a importância da sinergia inteligen-te das ações entre todos os canais de mídia. Porque hoje toda empre-sa é uma empresa de mídia. “É um ciclo contemporâneo de construção de marca, que inclui estratégias pa-ra acelerar conversas, construir his-tórias, chegar de fato nas pessoas”, disse o executivo, semana passada, no Rio Content Market, realizado no Rio de Janeiro. Ele falou sobre o tema “O que querem as marcas?”.

Entre um case e outro, Traca-nella reconheceu que ainda há mui-to a ser feito, mas que importantes passos foram dados. “Ainda esta-mos aprendendo. O que atrapalha são os muitos neologismos, termos como ‘storytelling’, que assustam. Mas a verdade é simples: é preciso produzir bons conteúdos e, com frequência, dar espaço às pessoas de verdade e apresentar um ponto de vista que seja relevante para as pessoas, simples e direto”, destaca.

Como resultado da busca de uma conversa mais próxima com as pessoas, Tracanella diz que a imagem positiva do banco saltou de 32% para 68%. “As pessoas não têm mais paciência para o blá-blá--blá das marcas. No mundo da pu-blicidade, historicamente, uma boa ideia vale tanto quanto uma ideia ruim, e isso é fruto de um modelo que agora precisa ser revisto. O no-vo TRP é o poder de uma boa histó-ria”, disse o executivo.

“Cães heróis” é o novo pro-jeto da Mixer a ser visto,

ainda este ano, no canal Animal Planet e que conta a história da relação entre policiais militares e os cães que os acompanham no batente. Hugo Janeba, sócio--diretor da Mixer, diz que é um “docudrama” que está em fase de produção. Outro projeto, previsto para a grade do SBT no segundo semestre, é terceira temporada da série “Águias” – são oito episódios de uma hora cada. “‘Águias’ prova que é possível produzir conteúdo nacional de qualidade, indepen-dente, para TV aberta e fechada”, comenta Janeba.

Como se falou bastante no Rio Content, hoje os projetos já precisam nascer com o olhar da longevidade. Muitas vezes a pos-sibilidade de comercialização internacional garante essa longe-vidade. A série da Mixer “Julie e os fantasmas”, por exemplo, para Nickelodeon, chegou à Itália, on-de teve boa audiência.

“O Negócio” teve grande su-cesso de audiência em diversos países na Ásia, na Europa e na América Latina. Foram duas tem-poradas e uma terceira ainda não está fechada, mas foi o projeto na-cional de maior sucesso da HBO por aqui, segundo os produtores Maria Angela de Jesus, diretora de produção original, e Roberto Rios, vice-presidente corporati-vo de produção original da HBO Latin America. Por sinal, o canal produziu, nos últimos 10 anos, ao todo 12 séries de ficção nacionais. Todas as produções estreiam si-multaneamente no Brasil e na América Latina e seguem para outros mercados.

Em 30 de abril, a Mixer lança nos cinemas a tragicomédia “En-tre abelhas”, com Fábio Porchat, e já planeja a filmagem, no se-gundo semestre, de outro filme com o ator: “Melhores Amigas”, ambos dirigidos por Ian SBF, do Porta dos Fundos. Para “Entre Abelhas”, a Mixer espera incluir

CAUSASO futuro se desenha com marcas fa-lando menos de seu core business e mais das causas que defendem, da-quilo em que acreditam. Mas mar-cas não são ONGs e precisam ter rentabilidade. Nesse equilíbrio de interesses se localiza a maturidade do branded content.

No Brasil, o product placement ainda é visto como mais um meio de pagar a conta de um projeto audiovi-sual. “Quando o product placement for visto como um meio de transfor-mar, de maneira interessante, uma trama, tudo fará mais sentido”, con-cluiu Tracanella.

O que as marcas buscam, cada vez mais, é a presença orgânica nos conteúdos, e cada vez mais surgem estrategistas focados nisso. A Sty-leHaul é um bom exemplo. Rede com mais de 5 mil canais dedicados a moda e beleza no YouTube, ela tem mais de 28 milhões de assinantes e desenvolve projetos para as marcas envolvendo algumas das mais im-portantes influenciadoras no mundo virtual. Na América Latina, são mais de 700 canais com cerca de 120 mi-lhões de visualizações por mês. “É importante manter o conteúdo orgâ-nico. Hoje as marcas querem ir além de apresentar seus produtos: dese-jam engajar o público numa conver-sa. Desejam estratégias 360 graus, explorando todas as plataformas”, disse Luiza Ricupero Negret, vice--presidente da StyleHaul no mundo.

Daniel Conti, CEO da Vice Media Brasil, disse, citando o presidente mundial da Vice, Shane Smith, que pessoas jovens têm um “Bullshitô-metro”, um detector de “bullshit”, e sabem distinguir as mensagens que estão veladamente tentando lhes vender alguma coisa. “No ambiente digital a palavra de ordem é relação orgânica. O que precisamos nos dar conta é que não somos produtores audiovisuais, mas sim mídias, pre-cisamos pensar na distribuição do conteúdo, em como a narrativa das marcas vai ser ativada em diversas plataformas”, disse Conti.

distribuição para outros países da América Latina, a partir da parce-ria com a MGM.

Outra novidade é “O garo-to da moto”, a primeira série a ser veiculada pelo SBT que, em

26 episódios de uma hora, ex-plora a vida dos motoboys em São Paulo. A produção começa dentro de dois ou três meses. Janeba também destaca como novidade esse ano a série de

branded content para o Estadão, criada para valorizar os bairros dos lançamentos imobiliários do jornal, veiculada nos canais di-gitais do jornal e vendida dentro de seus pacotes comerciais. CP

nar uma fase dois do projeto. “Em São Paulo foram 50 participantes, no Rio em torno de 30 e o mesmo número em Porto Alegre. Foi um momento propício para a realização dos cursos. Nas turmas, percebe-mos avidez dos produtores em qua-lificar e aprimorar conhecimentos.”

A área de gestão, ela conta, é a mais complexa e onde há os maio-res gaps no mercado. É o “grande gargalo”, segundo ela. Não faltam criadores, mas faltam empresários capacitados.

No Rio Content Market, por si-nal, Apro e Sebrae promoveram uma ação para esclarecer dúvidas de empresários sobre o setor audio-visual, disponibilizando quatro pro-fissionais para oferecer consultorias sobre os mecanismos de incentivos fiscais e projetos transmídia.

Odete explica que em outros tempos os pequenos eram mais

prestadores de serviços do que pro-dutores. “Percebemos que há peque-nos que prestavam serviços para produtoras maiores que já estão ou-sando realizar seus próprios proje-tos. Só as grandes não dariam conta de toda a demanda que se formou depois da lei. Há demanda de conte-údo de alta qualidade de canais in-ternacionais, por exemplo, que não é missão fácil”, observa a gerente.

Entre os planos da Apro está a realização de um grande mapea-mento do mercado audiovisual, em parceria com a Fundação Dom Ca-bral. “Será uma pesquisa ampla, en-globando todos os segmentos – TV, publicidade, cinema etc. Queremos saber volume de trabalho, geração de emprego, faturamento, tudo. Iniciaremos no primeiro trimestre de 2015 para que tenhamos até se-tembro/outubro os dados consolida-dos”. CP

Page 16: Segunda, 02 de março de 2015

INICIATIVA: REALIZAÇÃO:

O CEO’s Family Workshop é o único evento corporativo do país que reúne grandes líderes

empresariais e suas famílias. Lá você encontra uma ótima oportunidade para debater temas como sucessão, educação e valores de vida. Além de

diversificar sua rede de relacionamentos e gerar novos negócios para sua empresa.

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madia

No Brasil desde 2003

“O novo e o revolucionário estavam ao meu lado, mas a ignorância e o preconceito não me permitiram ver.”

Fralber Saidam

Nada contra buscar informações e referências onde quer que se encontrem. Nada contra viajar, sentir na pele, testemunhar, absorver, assimilar. Mas, mui-tas vezes, o melhor exemplo encontra-se exatamente ao lado. Basta deixar de olhar para fora, para o fisicamente distante, e prestar atenção na vizinhança. Basta superar o complexo de inferioridade e valorizar exemplos extraordiná-rios que se encontram à nossa frente e nos recusamos a ver, e reconhecer, e valorizar, e aprender.

Converso com queridos amigos que acabam de voltar, pela enésima vez, da NFR, nos Estados Unidos. Todos mais que encantados com a nova tendência, o Bopis – Buy Online Pickup In Store, e com a equalização entre lojas virtuais e analógicas de uma mesma bandeira ou marca. Não só não se trata de no-vidade, como um dos melhores exemplos do mundo encontra-se por aqui, no Brasil, e leva a assinatura de um empreendedor visionário e de extraordinária competência.

Mas, retornando ao Bopis, a Sears, nos Estados Unidos, oferece há mais de cinco anos todas as possibilidades aos seus clientes. Compram, pagam, rece-bem ou retiram onde querem. Absolutamente convencida de que não existem duas Sears. Existe uma única, com multiplataformas de comunicação, com-pra, pagamento, entrega.

Agora, o melhor exemplo do mundo que conheço sobre a ciência e a arte de se trabalhar multiplataformas. Mas que o preconceito e o sentimento de inferioridade impedem-nos de ver, quanto mais, enxergar. Estou me referindo à Polishop que, coberta de razões, diz: “Somos a maior empresa verdadeira-mente multicanal do mundo. Desde o seu nascimento em 1999, a Polishop se empenha em oferecer soluções e produtos inovadores e de qualidade, além de um completo leque de possibilidades de interação. Por meio de uma gran-de rede de canais de comunicação, distribuição e vendas, Polishop consegue alcançar hoje mais de 180 milhões de brasileiros”. Continua torcendo o nariz? Tudo bem, o nariz é seu, a opinião é sua, a miopia idem.

Eu não conheço outro exemplo da dimensão e da ousadia como o da empresa construída pelo João Appolinário. Em entrevista ao caderno PME do Estadão, João falou sobre sua empresa que vende pela televisão, catálogos, telefone, internet, venda direta e 190 lojas físicas, e sobre sua ida à NFR: “Há dois anos, quando fui à feira mundial de varejo, a grande novidade era o ‘Retail 3.0’. Fui entender que a novidade era o formato das lojas da Polishop desde 2003, onde o cliente pode experimentar o produto. Foi uma necessidade. A pessoa via o comercial e a grande questão era: será que funciona?”.

Uma das grandes novidades da NFR de 2015 já existe em nosso país há mais de 10 anos, mas muitos se recusam a olhar para os lados. Nada contra conti-nuar indo todos os anos à NFR e a todas as demais feiras relevantes de todos os setores de atividade. Mas não custa nada, vez por outra, prestar atenção no vizinho e valorizar o que os empreendedores brasileiros ensinam ao mundo com grande antecedência.

[email protected]

Anunciantes Copa Sadia do Brasil começou na semana passada e segue até novembro

p or V in íc iu s Novaes

A Copa Sadia do Brasil reali-zou, na semana passada, no

Allianz Parque, em São Paulo, um evento que reuniu os 10 pa-trocinadores da competição des-te ano – ELO, Petrobras, Claro HDTV, Itaipava, Nikon, Ypióca, Vedacit, Eternit, Sil e, claro, a Sa-dia, que pelo segundo ano con-secutivo detém os naming rights do torneio.

O encontro, organizado pela Traffic Sports e pela Klefer Ma-rketing Esportivo – empresas de-tentoras dos direitos da competi-ção –, foi uma forma de discutir possíveis ações que esses patro-cinadores poderão fazer durante o torneio.

“Nesse encontro queremos fortalecer e estimular a criativi-dade dos nossos patrocinadores para garantir que eles façam ati-vações durante o ano todo, e não somente após as oitavas-de-final, como sempre foi feito”, afirmou Ivan Martinho, diretor comercial da Traffic Sports. Painel de LED, painel estático, tapetes centrais e 3D, prismas, infláveis, porta-rede e LED Gol são algumas das ações que as empresas poderão fazer.

A Sil, ao lado de Elo e Eter-nit, está estreando como patro-cinador da competição. Rodrigo Morelli, supervisor de marketing da empresa, contou que o futebol sempre foi uma aposta da marca. “A Copa do Brasil amplia a nossa exposição”, diz.

O torneio, que movimenta o mercado local de cidades que não aparecem frequentemente no circuito esportivo, disponibi-liza uma série de oportunidades para as marcas, já que promove o aumento de turistas em dias de jogos e um movimento maior da imprensa nos locais em que as partidas são realizadas.

Ivan Martinho, diretor

comercial da Traffic Sports:

encontro para definir

ações dos patrocinadores

Ivan Martinho revelou que, neste ano, a intenção é avaliar com cada cliente os objetivos de cada um para, no final da com-petição, verificar se foram atin-gidos. “Isso é uma coisa curiosa,

porque eventualmente eu posso não conseguir, mas tenho tanta certeza que iremos conseguir por conta da excelente exposição que a Copa do Brasil proporcio-na”, afirma.

No último ano, o evento rece-beu grande destaque na mídia e atraiu diversos torcedores do Brasil inteiro, que comparece-ram aos estádios para ver seus ídolos em ação. A média de pú-blico por jogo foi superior a 23 mil pagantes, somando mais de 1,4 milhão de presentes nos es-tádios em toda a competição. Por isso, as ações de marketing em dia de jogos garantem uma gran-de exposição dos patrocinadores da Copa Sadia do Brasil.

Sob o formato de disputa de jogos mata-mata, o campeona-to oferece ao campeão uma va-ga para a Copa Libertadores da América 2016. A transmissão acontece para mais de 80 paí-ses, como Inglaterra, Espanha, Alemanha, França, Portugal, Es-tados Unidos, México e Argen-tina. No Brasil, a expectativa é que sejam transmitidos mais de 200 jogos ao vivo pelos canais abertos (Globo e Bandeirantes) e fechados (SporTV, ESPN e Fox Sports).

Luan, do Atlético Mineiro, que se sagrou campeão do torneio em 2015 após bater o Cruzeiro na final

Fotos: Marçal Neto e Divulgação

18 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

QUINTA - 17hHORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

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PLATAFORMA DIGITAL PARA CONECTAR

CANDIDATOS E EMPRESAS

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OS MELHORES COMERCIAIS DO

BORGHI/LOWE

Competição reúne marcas

Page 19: Segunda, 02 de março de 2015

Rede independente cresce 27%ENTREVISTA fernando guntovitch

O brasileiro Fernando Guntovitch, presidente da agência de live marketing The Group, vai deixar o posto de chairman da rede WPI (Worldwide Partners Inc.) no final de abril “com saldo positivo” nos dois anos do seu mandato. Criado na década de 40 nos Estados Unidos, com sede em Denver, o grupo de agências independentes registrou um faturamento de aproximadamente US$ 3 bilhões com suas 80 associadas e um crescimento de 27% “sobre o faturamento de join biz entre as agências”. São cinco mil profissionais em 148 escritórios, em 55 países da Ásia, África, América Latina, América do Norte, Europa e Oriente Médio. No Brasil, além da The Group, a Heads também integra a WPI. “A ideia é identificar sinergias, fornecer apoio logístico e desenvolver negócios, sempre de forma complementar”, explica Guntovitch, que vai transferir o posto após eleição que será realizada em maio na cidade colombiana de Cartagena.

Como funciona a unidade da The Group em Nova York?Em abril de 2014, decidimos abrir um posto avançado da The Group em NY, justamente para estar em contato com o que há de mais avançado para o nosso segmento. Além de ter contato e trazer o que há de mais recente no mercado mundial, realizamos algumas viagens junto com clien-tes para viver a experiência in loco. Esta unidade pesquisa desde ferramentas para redes sociais, softwares para promoção, até em-presas aceleradoras de startups que possam oferecer soluções a um custo baixo para os nossos clientes. Para este ano, progra-mamos uma expedição para

diretamente com os fabricantes (que podem ser seus clientes). A sopa Campbells é um case da agência nessa direção: produziu uma embalagem capaz de absor-ver porções menores para atender uma demanda do mercado.

Esse modelo teria espaço no Brasil?Estamos em fase de conversas para depurar o modelo e ver como ele poderia ser implantado. A We faz tudo dentro da agência. No Brasil a parte de logística exige um estudo mais abrangente para que a proposta não fique de-pendente dos Correios. Mas não é para implementação imediata. Essas análises vão demorar um

p or Pau lo Macedo– Espec ia l pa ra o p ropmark

Qual é o balanço que faz da sua gestão na WPI?Durante estes dois anos aumen-tamos o número de agências na rede, houve um crescimento de 27% na geração de novos negó-cios entre as agências e estamos caminhando para um plano da formação de uma rede de dis-tribuição de produtos e serviços focado em soluções aos clientes com base na inovação. Isto já esta acontecendo com The Group, que está trazendo para o Brasil serviços como a PMS (Precision Marketing System), ferramenta de alta performance nas redes so-ciais para o mercado de Pharma, e o Fightball, uma nova modali-dade esportiva com previsão de lançamento no segundo semestre deste ano. O ano de 2015, apesar das dificuldades, será de oportu-nidades. Acreditamos que a crise permitirá a implantação de novas soluções.

Qual é o foco da WPI? É uma rede de agências indepen-dentes que envolve os mercado de ATL (Above the Line), BTL (Below the Line), health, B2B, ma-rketing direto e outras disciplinas de comunicação. A WPI tem 75 anos e inicialmente reunia uma agência de cada Estado dos Esta-dos Unidos. Mais tarde, o plano era ter uma agência em cada país, mas hoje temos menos agências nos EUA, cerca de 40, e nos países onde estamos muitas vezes temos mais de uma agência. No Brasil, por exemplo, a The Group, da qual sou presidente, e a Heads estão integradas. Com a comuni-cação cada vez mais multidisci-plinar, ampliamos o leque e pas-samos a absorver outros modelos de negócios, além do mercado de promoções. O faturamento das 100 agências está em US$ 3 bilhões, volume do ano passado, com tendência de elevação.

De que forma a WPI colabora com as associadas?O grande objetivo é ajudar os clientes. Quando as marcas aten-didas pela The Group precisam realizar ações fora do Brasil, caso da Eastman Chemical, por exem-plo, utilizamos agências parceiras para consolidar esses projetos. No ano passado, realizamos em conjunto stands em feiras na Co-lômbia, Peru, México e Argentina. Nossos times de planejamento e criação ficam à frente de toda a parte estratégica e a execução fica por conta das agências locais da WPI. Levamos apenas um produtor e um profissional de atendimento para o acompanha-mento. Isso é importante porque sabemos planejar e criar, mas não temos o domínio da cultura local. Através da rede ultrapassamos essa barreira e prestamos um serviço de qualidade à demanda. Outro ponto é em relação à escala de custos e o custo/benefício: eles ficam muito mais ponderados para o cliente porque as agên-

cias estão acostumadas com os fornecedores dos seus respectivos países. Outro ponto muito impor-tante é que, quando um cliente é extremamente local, a rede usa as expertises de marketing do seu segmento elaboradas e já testadas pelas afiliadas. Temos uma plata-forma batizada de “Plateleira de ideias” onde ficam armazenadas experiências. Fazemos um apa-nhado mensal de tudo que está sendo feito em uma área específi-ca e aplicamos nas marcas.

Quais as inovações necessárias para o mercado de live marketing?Mais do que inovações, os clien-tes buscam soluções, e é com esse foco que abrimos nossos horizon-tes em busca de produtos e ser-viços que podem de fato agregar valor. Através da utilização de algumas destas ferramentas, bus-camos atingir o ROI de cada ação, pois o Live Marketing necessita disso para comprovar o seu real valor e eficácia.

Pode citar um exemplo? O Santander tem uma proximida-de muito grande com a Fórmu-la 1 como um dos principais patrocinadores da equipe Ferrari. Fizemos uma ação no Grande Prê-mio da Inglaterra do ano passado usando a infraestrutura da agên-cia inglesa pertencente à WPI e foi um sucesso. Fomos muito bem-sucedidos em uma ação de lançamento da BMW na América Latina com o apoio da rede. Em outra oportunidade executamos o lançamento de uma cadeia de hotéis na região latinoamericana com os recursos da rede. É um reflexo do chamado mundo plano e globalizado?Sim, mas a especialização é mais relevante. Através da rede conse-guimos ideias para eventos, apli-cação de tecnologia desenvolvida por uma agência em Los Angeles e diferenciação de CRM (Custo-mer Relationship Management) com a associada de Ohio.

Há algum modelo considerado inspirador que pudesse ser importado para o mercado brasileiro?Um dos projetos mais inspira-dores ao qual fui exposto nos últimos tempos, e que mostra um caminho diferenciado para as agências de live marketing pres-tarem atenção, é relacionado a uma estratégia de e-commerce na China. Nossa coligada, a We, de Xangai, um país que tem experti-se digital e redes sociais, percebeu uma oportunidade de negócio capaz de agregar valor ao seu tra-balho, gerar mais resultados para os clientes, além de criar uma nova divisão na sua estrutura. Ela desenvolveu um e-commerce no qual se responsabiliza pelo planejamento, pela compra de mí-dia e pela logística. Na verdade, a agência é o canal online de ven-das desse cliente. Ela desenvolve produtos; pode alterar os que já estão prontos, como propor uma embalagem menor; e negocia

e com diversidade cultural como China e Rússia também fazem parte do plano. A Heads, que tem um escritório no Rio de Janeiro, mas tem base operacional no Pa-raná, supre bem esses mercados. Nosso interesse é ter pelo menos três no Norte e Nordeste e mais uma na região Sul.

Como o WPI se sustenta?Não é uma holding com fins lucrativos. Ela é uma facilitadora e agregadora para as agências que fazem parte da rede. É muito interessante, porque todas as associadas são sócias, como shareholders, e uma operação sofisticada no formato de uma grande multinacional. Temos reuniões regulares onde defini-mos uma série de articulações e objetivos. Por exemplo: as agências com base nos Estados Unidos, quando sentem a neces-sidade de uma pesquisa estru-tural, simplesmente se unem e fazem uma compra coletiva e o preço fica mais confortável para o orçamento de cada uma. A troca de informações sobre faixas salariais, implementações eficazes em áreas como o digital e outras trocas de experiências são muito comuns nos EUA. Em outros países incrementamos procedimentos de negócios e apoio logístico para a realização de projetos internacionais. Cada agência paga um fee mensal para bancar essa operação, que inclui os custos de uma sede na cidade de Denver, no Estado norte--americano do Colorado, e uma diretoria-executiva. O retorno que temos embute o lado finan-ceiro mas, principalmente, o volume de informações que cada agência recebe. A The Group já conseguiu diferenciações que a ajudaram a vencer concorrências ou articular uma ação com base em resultados obtidos por inte-grantes da rede em um segmento

específico de negócios. Agregar valor é uma palavra-chave para todos nós da WPI.

Como o Brasil é explorado pela rede e como colabora para essa prateleira de ofertas?Pela importância que o Brasil tomou nos últimos anos na eco-nomia internacional, passamos a ter um volume considerável de consultas de muitas agências que têm clientes interessados em ex-pandir suas operações. Nossa coli-gada na Finlândia nos procurou a fim de ter um detalhamento para planejar o lançamento do produto de um cliente. Esse é só um exemplo relacionado ao momento econômico do país, que continua despertando a atenção de outras economias. Temos problemas? Sim, mas entramos em um novo patamar ao agregar 40 milhões de consumidores à economia, e isso é irreversível. Como está observando o mercado BTL no Brasil? De uma maneira geral, está em franco crescimento, não só no país como também no mercado internacional. Isso é bom porque capacita os fornecedores do trade a avançar na busca de ideias e so-luções mercadológicas inovadoras por esse olhar de comunicação. Por outro lado, sentimos no Brasil a falta de mão de obra específica. Está muito difícil identificar bons profissionais para efetivar uma contratação. Quando coloco essa questão na pauta também quero relacionar o status dos fornecedo-res. Faltam fornecedores capazes de suprir com diferenciais nossas propostas. Falta inovação e novas tecnologias já implantadas em outros mercados. Mesmo assim estamos evoluindo do ponto de vista de negócios nos últimos cinco anos. A tendência é que essa condição permaneça por um bom tempo.

“Com a comunicação cada vez mais multidisciplinar, ampliamos o leque

e passamos a absorver outros modelos de negócios, além do

mercado de promoções”

Divulgação

NY em maio, que está batizada como “Innovation Day”. A idéia é convidar alguns colaboradores da agência e clientes para escutarem sobre novas tendências, tecnolo-gias e vivenciarem experiências interessantes.

Qual o legado que vai deixar como chairman da WPI?Estamos buscando incrementar a qualidade das associadas em um estruturado projeto de expansão. O importante é ter as melhores agências independentes de cada mercado. O que estou querendo dizer é que países com extensão continental como o Brasil podem ampliar o número de coligadas à rede. Não faz sentido ter apenas agências na região Sudeste e não ter ninguém no Nordeste. Esta-mos pensando em ter pelo menos cinco parceiros para a rede no Brasil. Outros países gigantescos

pouco, porém a The Group tem clientes com interesse no merca-do chinês que podem usar essa ferramenta lá. Então, é uma via de mão dupla: podemos aplicar aqui e, com a compreensão plena da proposta, recomendar para uso naquele mercado. A WPI ajuda nesses processos de integração, o que é essencial. Muitos países se agrupam em blocos, como é o caso do Brasil nos Brics. Essa ligação internacional, para uma agência de comunicação, garante essa pegada global para toda a cadeia: agência, cliente, fornece-dores, profissionais, etc. Voltando à cesta de ofertas, a rede tem desde e-commerce a realidade au-mentada com holografia. Muitos projetos se tornam inviáveis para o Brasil devido a fatores finan-ceiros, mas pelo menos temos o conhecimento do que está “what’s go in on” no mundo.

19São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 20: Segunda, 02 de março de 2015

Frederico Steinhoff (foto) é o novo dire-tor de planejamento da FCB Brasil. Ele chega para assumir as contas de Club Social, Lacta, NI-VEA, Campari, CNA e Cruzeiro do Sul. Formado em Admi-nistração de Empre-sas, o executivo vem da Wieden+Kennedy São Paulo, atuando como head of digi-tal junto a clientes como Heineken, Smirnoff, Tiffany, Nike Running e Nike Football. Antes, fez parte da equipe da F/Nazca S&S como project manager e social media planner para Nike. Em sua carreira ainda teve passagens por agên-cias como Neogama/BBH, Salem Digital e McCann-Erickson. Na FCB, irá se repor-tar a Rapha Barreto, VP da área.

Ubiratan Miranda, o Bira, é o novo reforço da TV1.Com, onde irá atuar na direção da conta de Localiza. Ele tem passagem pela Cla-ro, onde atuava como gerente nacional de marketing digital, e já foi sócio de duas agências, uma delas com atuação no Brasil e em Portugal, na qual atendeu contas de varejo regional de Volkswagen, GM, Ford, Renault, Wizard e Benfica Sport Club. Bira entrou oficial-mente para a equipe da agência em fevereiro, mas no ano passado participou do processo que desenvolveu a nova plataforma digital da Localiza, lançada no fim de dezembro para reposicionar a pre-sença da empresa no meio digital.

“A NRF (National Retail Federa-tion) abre o ano com a 104ª edi-ção do maior e mais importante evento de varejo do mundo, a NRF Annual Convention, levan-do mais de 30 mil participantes de todo o mundo, reunindo os principais líderes do mercado varejista que apresentam seus cases de sucesso dos últimos anos, bem como as tendências para os próximos anos.

Alguns dos assuntos apresenta-dos nos eventos anteriores como tendências voltaram aos palcos em forma de resultados, como por exemplo, lojas e shopping centers que estão se moderni-zando para atender clientes que compram online e preferem re-tirar o produto na loja física ou selecionam produtos em lojas online, mas preferem ver, tes-tar ou provar na loja física pa-ra, somente depois, confirmar a compra. O Omnichannel é uma realidade consolidada e precisa ser tratado com muita atenção pelo mercado nacional.

Muitos cases apresentados mos-tram que os investimentos em ma-rketing e as operações do varejo estão sendo agrupados e orques-trados para uma única direção. Não existe mais espaço para se pensar isoladamente em e-commerce, lojas física, mobile ou redes sociais, pois o cliente se modernizou e já é Omnichannel. Ele utiliza to-das as plataformas existentes no mercado mundial; seja para pesquisar, dar opinião ou efetuar a compra. Diante disso, fidelizar o cliente ficou ainda mais difícil, pois o cliente não busca apenas preço, em muitos casos o preço não é fator de decisão, e o que faz o cliente comprar e se fidelizar à marca é a experiência de compra.

Segundo pesquisa apresentada por Alison K. Paul, VP de varejo da Deloitte, o mercado digital influenciou 36% nas compras dentro das lojas físicas, o que re-

presentou aproximadamente 1,1 trilhão de dólares nos EUA. Na mesma pesquisa, 84% dos clientes informa-ram que se utilizam de meios digitais após ou durante a visita na loja. A pesquisa ainda mostrou que houve uma conversão de vendas de 40% dos clientes que uti-lizaram os meios digitais durante a compra e 75% dos consumidores disseram que obtiveram informações so-bre a marca e os produtos em redes sociais. Segundo

Alison, 90% das compras ocorrem em lojas físicas, mas 80% dos clientes preferem procurar informações online do que ser abordados por um atendente para lhes vender o produto.

entre aspas

Inovações para fIdelIzar clIentesSidnei Raulino*

[email protected]

Fotosearch/Other Images

*Diretor de operações e fundador da Seed

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Divulgação

RODA VIVAA Voice Comunicação, agência de RP das jornalistas Ana Regi-na Bicudo (na foto, com João Do-ria Jr.), Beth Guaraldo e Norma Alcântara, reuniu profissionais do mercado na semana passada para um “brinde especial” que marcou o encerramento das co-memorações de seus 25 anos, iniciadas no final de 2014. Na ocasião, a agência apresentou também a sua nova logomarca, criada pela Gloria Brasil Publici-dade, que também desenvolveu a nova comunicação visual da agência de relações públicas. A Voice foi fundada em fevereiro de 1989 como braço de asses-soria de imprensa da agência de publicidade e promoções de Doria e Luiz Lara (atual só-cio da Lew’Lara\TBWA). Cinco

çar o conceito global de felicida-de da marca. Os consumidores poderão colocar Emojis (figu-ras similares aos já populares emoticons) que transmitem felicidade de alguma forma na URL do site www.emoticoke.com. A marca registrou URLs com o domínio .ws, já que .net ou .com não aceitam Emojis nos endereços. Ao acessar o site, os usuários são direcionados para a página, onde podem se ins-crever para obter endereços da web de suas próprias páginas com Emojis. A marca preparou materiais de divulgação, entre eles um vídeo que pode ser con-ferido no YouTube com o título de “Emoti Coke”, também foi produzido para reforçar a ini-ciativa.

anos depois, os publicitários partiram para projetos próprios e se tornaram clientes da em-presa, que atende ainda marcas como Accor, Club Med, Rapp,

Air France, Fundação SOS Mata Atlântica, entre outras.

A Coca-Cola Porto Rico criou uma ação divertida para refor-

Da mesma forma que o varejo deixa sua marca pa-ra conquistar a atenção de seus novos clientes, esses potenciais compradores também deixam milhares de dados e padrões de comportamento. Com esses ras-tros é possível entender e melhorar a experiência de compra. Dados esses que, armazenados, formam o Big Data onde todos os canais podem articular informa-ções entre si.

Um exemplo de utilização de dados foi apresentado por Parrag Marathe, CEO do 49ers, tradicional time de futebol americano de São Francisco (EUA). Mara-the conta que o time coleta e avalia dados de seus

torcedores e diz: ‘Nós conhe-cemos profundamente o perfil dos torcedores a ponto de saber o que eles preferem comer nos intervalos dos jogos. Com isso melhoramos a sintonia e a expe-riência do cliente com marca a cada partida’. Marathe afirmou também que, em algumas datas comemorativas do time, eles enviam camisetas autografadas por seus jogadores para seus principais clientes e seus filhos. ‘Assim criamos um elo emocio-nal fortíssimo’.

Atualmente já existem empre-sas no Brasil que auxiliam o mercado a unir os dados co-letados em diferentes canais, como a Seed, que é especiali-zada em análise de comporta-mento do consumidor e, além de possuir ferramentas de aná-lise de fluxo; hotzone; reco-nhecimento facial que identifi-ca o humor, sexo e idade dos consumidores; também conta com uma área de inteligência que auxilia os seus clientes a interpretar informações sobre comportamento dos clientes para gerar melhores resulta-dos diretos e indiretos, otimi-zando o resultado de vendas, dimensionamento de equipe e

monitoramento de ações promocionais.

Quando se fala em inovação, não quer dizer que pre-cisamos investir milhões de dólares em equipamentos tecnológicos, softwares ou aplicativos, a inovação po-de ser algo simples, mas que vai cativar, emocionar e fazer seu cliente ter uma ótima experiência com sua marca. A mensagem deixada para 2015 pelo Retail Big Show, como também é chamado o evento da NRF, foi: ‘Quando o cliente tem boa experiência de compra, ele compra mais, segue a marca, espera por lançamentos e recomenda a amigos’. Não é isso o que todos buscam?”

20 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

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Fotos: Divulgação

O belo deserto de Atacama serviu como locação para as filmagens do filme “O trem da vida”, que marca o lançamento do Novo KA+, versão sedã do carro da Ford

ATACAMAA fotografia é o destaque no co-mercial de lançamento do Novo KA+, versão sedã do veículo com-pacto da Ford. Com recursos cine-matográficos e abordagem emo-cional, o filme estimula o consu-midor a refletir sobre o quanto tem observado as oportunidades da vida e se dedicado a agarrá-las, “sem deixar o trem passar”. Pro-duzida pela Stink SP no belo de-serto do Atacama, no Chile, com direção de cena de Jones+Tino, o comercial mostra um casal dentro do KA, andando paralelamente a uma locomotiva, que faz analogia com os momentos importantes da vida, como um emprego novo e a chegada dos filhos. A Blue Hive, unidade de comunicação criada pelo Grupo WPP especialmente para atender a conta da montado-ra, assina a criação.

TRAPALHADASA linha de perfumes Humor, da Natura, acaba de ter seu portfólio ampliado com o lançamento da nova fragrância feminina Humor Perfeito. Para comunicar a novi-dade, a empresa de cosméticos e a agência Taterka lançaram uma campanha divertida, marcada pe-lo bom humor – ou melhor, pelas trapalhadas – das protagonistas, que não perdem o rebolado após deixar as compras caírem no elevador; tropeçar andando de salto alto; e perder uma echarpe

Mulheres que levam a vida com bom humor são o pano de fundo para divulgar a linha Humor Perfeito da Natura

O cara achou que se daria bem escolhendo a menor fila do supermercado em filme para Classificados do Rio

A Rezende Alimentos

estreia na mídia após mais de

50 anos de atuação no

mercado

por causa do vento. A assinatura “Leve a vida mais leve. Natura Humor Perfeito: para um humor de pessoa” marca a comunicação da linha. A produção é da Para-noid, com direção de cena de Ro-drigo Lewcowicz e trilha da S de Samba.

ACHOU?Para marcar o lançamento da no-va cara do Classificados do Rio – projeto conjunto dos jornais O Globo e Extra, da Infoglobo –, a Artplan assina um filme diverti-do, alertando o consumidor para não “achar que achou”. Nele, um rapaz com jeito cômico está em uma fila de supermercado, quan-do avista uma bem menor, com apenas uma pessoa no caixa. O espertão acaba dançando quan-do descobre que a caixa está em treinamento, “catando milho”

para digitar todas as compras da pessoa da vez. O filme pode ser conferido em TVs aberta e por assinatura, e as peças estarão presentes em mídia impressa, veículos online, mobiliário ur-bano e spots de rádio do Rio de Janeiro.

ESTREIAEmpresa cinquentenária com origem na cidade mineira de Uberlândia, e desde 2013 den-tro do portfólio do Grupo JBS, só agora a Rezende Alimentos lança sua primeira campanha publicitária. Coube à Mood a

criação de “Quero Mais”, fil-me embalado por um jingle no estilo sertanejo universitário, inspirado em um dos atuais su-cessos do ritmo – “Piradinha”. O comercial, produzido pela Sagaz Filmes e com direção de Daniel Caselli, destaca produtos

breaks e Afins daniel milani [email protected]

da companhia como linguiça calabresa, salsicha e mortadela, visando gerar conhecimento e experimentação de marca. O co-mercial tem veiculação em TV aberta nos Estados de Minas Ge-rais e Rio de Janeiro. A trilha é da Lua Nova.

21São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Globo homenageia mulherVeículos Apresentadoras se unem em comercial para divulgar programação especial

Fotos: Globo/Renato Rocha Miranda/Divulgaçãop or Cr i s t ia ne Ma rso la

Em homenagem ao Dia Inter-nacional da Mulher, a Globo

colocará no ar dois dias de pro-gramação dedicada às mulhe-res. Para chamar a atenção dos espectadores, estreia na sexta--feira (6) um filme de divulgação da ação. O comercial, com dire-ção de cena de Orlando Martins, destaca os talentos femininos da Globo, com participação de San-dra Annenberg, Glória Maria, Renata Vasconcellos, Poliana Abritta, Glenda Kozlowski, Fer-nanda Gentil e Regina Casé.

“O conteúdo da campanha é de discussão e o formato, de celebração”, explica Leandro Castilho, um dos criativos da campanha, ao lado de Mônica Tommasi e Alexandre Tomma-si. A direção de criação é assina-da por Castilho, Sérgio Valente e Mariana Sá. De acordo com o criativo, o conceito do filme é uma oposição. “As mulheres são maioria em muitos lugares, mas ainda são tratadas como mino-ria muitas vezes”, observa.

Durante o final de semana dos dias 7 e 8 de março, os ho-mens não terão espaço nas ban-cadas dos jornais da emissora e haverá conteúdo especial em vários programas dedicado às questões de gênero. “A progra-mação abre com Sandra Anner-berg no sábado e vai até o ‘Fan-tástico’”, explicou Beatriz Azere-do, diretora de responsabilidade social da emissora.

A prática de colocar as jorna-listas na bancada dos telejornais para comemorar a data foi usada pela primeira vez no ano passa-do. “A audiência do ‘Jornal Na-cional’ apresentado por Sandra Annenberg e Patrícia Poeta foi a maior para um sábado no ano”, revela Castilho.

Há dois anos, a questão da violência contra a mulher foi tra-tada em um comercial estrelado por Lília Cabral. No ano passa-

do, a campanha mostrou o con-ceito das mulheres ocupando os espaços. Neste ano, o questiona-mento gira em torno de a maio-ria ser tratada como minoria. “O filme em si é muito simples, mas é de grande importância para a sociedade, e para o mer-cado é fundamental por mostrar que nosso olhar é mais amplo e

busca sair dos formatos tradicio-nais”, comenta o criativo.

Segundo Beatriz, a discussão sobre as questões de gênero sem-pre esteve presente na emissora e a data é uma oportunidade para celebrar o que foi conquistado até aqui e continuar lutando pelos di-reitos. Na dramaturgia, é emble-mática a importância do seriado

“Malu Mulher”, estrelado por Re-gina Duarte, em maio de 1979. “A Globo tem essa tradição de a dra-maturgia gerar debate em torno das questões da mulher. Falamos sobre câncer de mama, tráfico de mulheres, opção sexual... A emis-sora também tem a tradição do conceito das campanhas de pres-tação de serviço”, encerra.

Sandra Annenberg passa o texto da campanha com o diretor de cena da emissora

Martins e as apresentadoras Poliana Abritta, Fernanda Gentil, Regina Casé e Renata Vasconcelos

Fotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V

A São Braz é a primeira rede de cafeterias do Brasil a investir numa aplicação mobile que possibilitará um melhor relacio-namento entre as franquias da rede Coffee Shop (atualmente com 38 lojas em funcionamento no Nordeste) e seus clientes. O aplicativo São Braz Coffee Shop, criado pela Aporte Comu-nicação, permitirá aos clientes não só localizar uma loja mais mais próxima, como consultar o cardápio das lojas, avaliá-las, e acumular pontos promocionais a cada compra que podem ser trocados por produtos ou recompensas. Com matriz em João Pessoa, a São Braz é hoje uma das maiores empresas de alimentos do país. Só na região Nordeste existem quase 70 milhões de linhas de celulares ativas.

A Converse Inc., cultuada marca jovem que busca inspiração na convergência de quatro elementos-chave da street culture – arte, música, fashion e skate – anunciou o Brasil para a abertura de seu segundo estúdio de gravação no mundo, o Converse Rubber Tracks Studio, que abre suas portas no próximo dia 16 de mar-ço em São Paulo. O local escolhido para abrigar o projeto foi o Family MOB Studios, localizado no bairro da Lapa. O espaço é uma plataforma de gravação profissional no qual músicos de todos os gêneros podem se candidatar para criar e gravar suas músicas. Caso seja selecionado, o artista poderá gravar suas faixas sem custo algum, e mantendo os direitos de sua própria canção. No total, serão cinco bandas por semana, uma por dia, que utilizarão aparelhos de alta tecnologia fornecidos pelo Family MOB Studios.

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Apresentação

BETH FURTADO

DIA 07/03, SÁBADO 13h reapresentação DOMINGO 14h

RECLAME NO RÁDIOONDE A PROPAGANDA ACONTECE

APOIO

COLUNISTAS

Daniel Dotoli

Vini Alvarez

Lula Vieira

Ruy Lindenberg

Carlos Ferreirinha

Tatiana Ferrentini

PaulaRizzo

NO RÁDIO

Diretor-Executivo de Criação da VML

Silmo BonomiSandra TurchiSócia-diretora da

Digitalents

Para entender o consumi-dor, a empresa vem investindo em pesquisa e desenvolvimen-to. Nos últimos cinco anos, o investimento na área foi de R$ 240 milhões. “Estamos trazen-do inovações para o Brasil”, re-vela Maraschin Filho.

Para comunicar as novida-des, a marca terá uma cam-panha publicitária na mídia, além de material de PDV. O trabalho ainda não tem data de estreia.

Além do principal lança-mento, também chegam ao mercado outros três aparelhos. O X400 tem, entre os diferen-ciais, as câmeras frontal e tra-seira de cinco megapixels, pa-ra agradar os fãs das selfies. O S550 segue a tendência mun-

dial dos fablets, com tela maior de 5,5 polegadas; e o Positivo P30 é um feature phone com co-nectividade 3G.

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

A Positivo Informática colo-ca no mercado quatro no-

vos celulares. A empresa tem como foco o custo-benefício dos aparelhos e, de olho no público mais exigente, lança o Positivo Octa X800, com um processador de oito núcleos, câmera traseira de 13 megapi-xels e frontal de cinco megapi-xels e tela de cinco polegadas, a preço sugerido de R$ 899. “Ser mais inteligente não é comprar o mais caro, mas o que atende o que se precisa. O usuário es-tá muito mais informado”, diz Norberto Maraschin Filho, VP de mobilidade da Positivo In-formática.

De acordo com o exe-cutivo, a Positivo tra-balha em três frentes: ten-dências inter-nacionais, dinâ-mica competiti-va e entendimen-to do consumidor. Uma das tendências verificadas pela em-presa é a existência de local kings, marcas regionais que são líde-res de mercado. Em co-mum, os produtos dessas empresas têm foco em de-sign, funcionalidade, usa-bilidade e preço. “A Positivo quer ser uma local king em smartphones”, afirma Maras-chin Filho. “Estamos tentando fazer com telefones o que fize-mos com PCs, nos quais somos líderes de mercado há 10 anos”, complementa Hélio Bruck Ro-tenberg, presidente do Grupo Positivo.

Positivo mira em público exigente

Divulgação

Smartphone Positivo Octo X800

tem processador de oito núcleos

rula terá materiais de comu-nicação nos bares que suge-rem combinações com o licor, casando com o conceito da campanha. Para Livia Fantini, gerente da marca, “o desafio é dialogar com um público que vive intensamente e busca no-vas experiências e formas de consumo”. “Vamos mostrar que Amarula pode ser uma companhia ideal em todos os momentos da vida, indo mui-to além do consumo domés-tico, reforçando a relação do consumidor com a bebida em diversas ocasiões de seu dia a dia e lembrando que a bebida pode ser excelente companhia em momentos de descontração com os amigos, dentro ou fora de casa”, diz.

A iniciativa terá desdobra-mento nas redes sociais da marca para divulgar informa-ções sobre a ação, como agen-da de estabelecimentos, fotos, entre outros detalhes. A ação acontece em 22 bares de São Paulo e Rio de Janeiro.

Hoje a marca é líder do mer-cado brasileiro no segmento de licores cremosos e está presen-te em mais de 150 países.

Com a proposta de estar presente em todos os mo-

mentos da vida das pessoas e intensificar o conceito de ser parceiro em boas ocasiões, o li-cor sul-africano Amarula apre-senta a sua nova campanha, “Momentos ainda melhores”. A estratégia é inserir a marca no contexto dos momentos espe-ciais, fortalecendo sua presença no dia a dia dos consumidores.

As ativações da campanha, a cargo das agências Bando de Eventos e Comunicação 3, acontecem a partir da próxima quinta-feira (5), em bares de São Paulo e do Rio de Janeiro. Bicicletas customizadas serão usadas nos estabelecimentos para evidenciar a presença de Amarula em horários estabe-lecidos. Promotores uniformi-zados com a temática “Safari Chic” vão oferecer um vale--drinque com a bebida como brinde aos participantes da ação. A ideia é gerar uma inte-ração da marca com o consu-midor, com a proposta de dei-xar o momento ainda melhor.

Para fortalecer o discurso dos momentos e estimular a versatilidade da bebida, Ama-

Amarula visa osmomentos especiais

Divulgação

Anúncio faz parte da campanha criadapelo licorsul-africano

Campanhas Marca fará ativação em baresAnunciantes Empresa lança smartphones

RefeRênCiAA Bistro assina a campanha de lançamento do Viva Open Mall, que deve gerar cerca de 200 empregos diretos e 400 in-diretos, segundo Mathias Ro-drigues, do Phorbis.

ChoColAteMarca pioneira na fabricação de chocolates do país, a Neu-gebauer vai abrir sua primei-ra loja-conceito. Será no Viva Open Mall e o espaço vai ofe-recer novidades e sabores ex-clusivos. fimFlavio Waiteman não é mais sócio da Master. O criativo dei-xou a agência, onde era sócio e vice-presidente de criação. Se-gundo comunicado, a decisão foi de comum acordo entre os acionistas. Como VP de cria-ção, Waiteman estava à frente do escritório de São Paulo. A meta era ampliar a atuação da agência no mercado paulista.

ComPetenCe-SC Eduardo Borges é o novo dire-tor de criação da Competence Santa Catarina. Borges já atuou na Neovox, Quadra, D/Araújo, e mais recentemente estava se

ConCeito inovAdoR“A vida fora da caixa” – este é o conceito do Viva Open Mall, que será inaugurado este mês em Porto alegre, na Avenida Nilo Peçanha. Será o primeiro open mall no Sul que terá uma rua de passeio cha-mada Coca-Cola. O mix é outro diferencial: o foco é serviço, conveni-ência, lazer e alimentação. Fernando Tornaim, da Tornak, e Mathias Rodrigues, do Phorbis (foto), adiantam que será o maior shopping a céu aberto do Sul do país. O investimento é de R$ 100 milhões.

sul online

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[email protected]

Ana Paula Jung

dedicando a sua própria agên-cia, a Tutano. A operação em SC atende as contas da Cassol Centerlar, Prefeitura de Itajaí, Sesc/SC e dos shoppings do grupo Almeida Junior.

Rede globAl A Ama, de Porto Alegre, pas-sa a fazer parte de um pool de agências espalhadas pelo mun-do que possuem em comum a excelência e o conhecimento específico de seus mercados.

leAg iA agência de Zeca Honorato foi escolhida pela Leag (Local Expert Agency Group) em Por-to Alegre. A Leag é a primeira rede internacional de agên-cias locais e independentes do mundo que tem representantes na Holanda, Africa do Sul, Es-panha, França, Portugal, Ar-gentina e Estônia.

leAg iiPara Zeca Honorato, diretor e fundador da Ama, este é o primeiro passo de um ano de muitas mudanças. “Queremos estar no mundo, física ou con-ceitualmente. Isso é ótimo para os nossos clientes”, argumenta.

omnichannel vira tendênciavarejo Especialistas destacam que tecnologia ajuda a integrar lojas físicas e online

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Bicudo, da Epigram: customizar comunicação e cruzamento de dados das compras

p or Ma r ia na Zi rondi

Será que é possível separar os consumidores que compram

nas lojas físicas dos que compram no e-commerce? A resposta, se-gundo especialistas, é não. O ter-mo Omnichannel coloca fim às diferenças entre loja física e loja online, e é uma das tendências de comportamento para as marcas. Além disso, existem tecnologias desenvolvidas para integrar esses dois ambientes, analisando pro-fundamente não só o consumidor online, mas também o compra-dor presencial.

A pesquisa Connected Life, realizada pelo TNS, afirma que os sites de e-commerce também influenciam compras offline. A maioria usa sites de lojas para ve-rificar preços, obter ideias e com-parar marcas. Do mesmo modo, 83% daqueles que usam sites de lojas ainda preferem comprar em uma loja física. Diante disso, Mar-celo Bicudo, co-CEO da Epigram, ressalta que é importante não diferenciar os ambientes e traba-lhar com curadoria de consumo. “Gerar conteúdos para as redes sociais, promover o boca a boca digital, aconselhamento, bloguei-ras e especialistas que proporcio-nem informações sobre os produ-tos aos consumidores devem ser a prioridade das marcas”, explica.

A procura por produtos e a comparação de preços também têm mudado ao longo do tempo, fazendo com que os consumido-res se comportem de formas dife-rentes em cada momento, segun-do Alexandre Marquesi, profes-sor de redes sociais, e-commerce e comportamento do consumidor da ESPM. “As compras online têm apenas indicativos de cresci-mento. Até hoje não registramos nenhum tipo de queda e, com cer-teza, o e-commerce está em seu melhor momento”, afirma.

É o que também registra a pes-quisa Connected Life. O estudo destaca que fornecer garantia de

que o produto é autêntico e de qualidade é essencial para acele-rar ainda mais o desenvolvimen-to do e-commerce no Brasil. Ain-da assim, preço (73%) e entrega grátis (71%) são os grandes moti-vadores das compras.

Em números, o WebShoppers, relatório desenvolvido pelo E-bit em 2014, aponta que o e-com-merce brasileiro faturou R$ 35,8 bilhões e alcançou um crescimen-to de 24,3%. Esse valor, segundo o estudo, é muito superior ao do varejo tradicional.

Entre os fatores que explicam esse sucesso do setor, destacam--se: o aumento no número de domicílios com computadores; a difusão do acesso por banda lar-ga; o amadurecimento e consoli-dação da estrutura do varejo on-line; e a segurança nas operações de pagamento e confiabilidade na entrega. Outro ponto destacado por Bicudo é o acesso da classe C aos cartões de crédito, que a torna o principal público em volume de vendas.

Apesar desses números, no Brasil as taxas de e-commerce

ainda são consideradas baixas. A pesquisa da TNS aponta que o nível de compra online no país é de 24% a 48%, enquanto que nos EUA, Europa e Rússia vai de 49% a 59%. Já no Reino Unido, Cana-dá e Austrália, é de 60% ou mais.

As lojas físicas, ainda assim, são uma opção para quem deseja experimentar produtos, esclare-cer dúvidas e receber orientações. “As pessoas têm mais confiança”, afirma Bicudo. “A loja será para viver experiências, pois a sineste-sia de ‘encostar’ nunca deixará de existir”, concorda Marquesi.

E as análises profundas dos consumidores não são mais ex-clusividades dos canais online. Tecnologias foram e estão sendo desenvolvidas para identificar também o público das lojas físi-cas. O Rapid Stain Identification Series (RSID), por exemplo, é um recurso desenvolvido para identi-ficar de forma rápida, fácil e con-fiável fluidos de seres humanos. Com ele, a identificação é feita via radiofrequência e pode reco-nhecer quem é o consumidor que está entrando na loja.

Existem também os beacons, que fazem essa identificação via celular no momento em que o consumidor se conecta ao Wi-Fi do estabelecimento ou está com o Bluetooth ativado. De uma forma simplificada, é uma espécie de GPS indoor, capaz de identificar onde o cliente está, dentro da loja, enviando ofertas personalizadas de acordo não apenas com sua movimentação no espaço, mas também com seu histórico de compras.

“A Apple tem investido pe-sado nessa tecnologia, na qual é possível mapear o consumidor, o ambiente e impactá-lo mesmo quando perto da loja. Ao customi-zar a comunicação, conseguimos cruzar dados de compras online com compras na loja física”, res-salta Bicudo.

Segundo o executivo, para continuar crescendo é preciso entender que o consumidor está com o poder das marcas. “O espa-ço físico não vai deixar de existir, e o online precisa das lojas para, pelo menos, as primeiras com-pras”, finaliza.

RODA VIVAem São Paulo há nove anos, o curitibano Marco Aymore chega à Salles Chemistri, braço de varejo do Grupo Publicis, para coman-dar a equipe de atendimento dos clientes CVC, Centauro, Medley e Discovery. Ex-FCB Brasil, o executivo já trabalhou com marcas como Fiat, Pirelli e Sky. Na nova função, ele se reportará ao diretor--geral da agência, Marcos Vinicio, e ao presidente Hugo Rodrigues. “Estou muito feliz em fazer parte do grupo Publicis e ansioso para contribuir com o excelente trabalho que a Salles Chemistri desen-volve junto aos seus clientes”, afirma o executivo formado em ad-ministração e com pós-graduação em marketing.

22 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

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Digital marca estreia de WaffleCampanhas Segundo produto mais vendido da Forno de Minas – somente atrás do pão de queijo – tem campanha assinada pela WMcCann

Fotos: Divulgação

Uma animação em stop motion está disponível nas redes sociais da companhia; produto também tem parcerias com outras marcas

p or D a n ie l Mi la n i D o to l i

Sai o pão de queijo, entra o waffle congelado – o primei-

ro do tipo no país. O segundo produto mais popular de Forno de Minas é a estrela do filme digital “Combina com tudo”, uma animação em stop motion que mostra as possíveis combi-nações do produto com outros complementos no dia a dia das pessoas e que marca sua estreia na mídia. Lançado em 2013, o Waffle já representa 8% do fa-turamento da empresa. A expec-tativa, até 2016, é que as vendas aumentem em até 30%.

Criado pela WMcCann e com produção da Pichorra Filmes e Estúdio Fuê, o filme, com uma trilha de fundo que remete ao universo lúdico, tem seu ponto de partida com um waffle sendo colocado em uma torradeira, na mesa de café da manhã. A par-tir daí, o produto aparece em outras diversas mesas, sempre passando motivos de alegria – e fazendo alusões até ao clássi-co game “Pacman” – seguidos de expressões como “Combina com sua pressa”, “Combina com um bom dia”, “Combina com o que adoça sua vida”, “Combi-na com a pausa da tarde” e até “Combina com a sua dieta”.

Ao final, a assinatura “Wa-ffle Forno de Minas #combina-comtudo” e a sugestão de que o produto pode ser preparado no forno ou na torradeira. A cria-ção é de Diego Silva, Rafael Brit-zki, Victor Martins, Chico Ve-ron, Giulio Pinotti, Felipe Racca e Lucas Adam, com direção de criação de Washington Olivetto e Duda Hernandez. Direção de cena de Ulisses Balbino e trilha de Cauê Bravim.

Presidente do Forno de Mi-nas, Helder Mendonça diz que a opção por uma campanha 100% digital se deve à força que

a web e as redes sociais alcan-çam hoje, além da facilidade de se medir o retorno do trabalho. “E também pelo custo. O Waffle é um produto relativamente no-vo, que não tem ainda a força do pão de queijo para nós, por exemplo. E ainda tem que se provar no mercado. Assim, os investimentos em mídia têm que ser do tamanho que ele ain-da representa. Seria muito caro injetar uma grande verba, no momento, em TV aberta nacio-nalmente, já que o produto está disponível em todo território”, afirma o executivo. Apenas pa-ra efeitos de comparação, o pão de queijo é responsável por 75% da receita da companhia, e suas vendas se concentram entre va-rejo e o food service. Diferente do waffle, cujas vendas se con-centram no varejo, diretamente para o consumidor final.

PARCERIASPara apresentar as diversas op-ções de combinações criativas proporcionadas pelo waffle, a companhia fechou parcerias com outras tradicionais marcas que vão oferecer complementos para o produto, casos de Nutella (creme de avelã), Paçoquita cre-mosa, Vigor (requeijão), Itambé (doce de leite), Kibon (sorvete) e Polenghi (queijo polenguinho).

O produto assinará posts co--branded com essas marcas no Facebook, além de promover degustações em pontos de ven-da em todo o país. Já o filme, que estreou no brandchannel da marca no último sábado (28/2), se estende até meados de abril. A campanha será complemen-tada com distribuição de tabloi-des e samplings em escolas e eventos de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Também será lançado um con-curso entre as blogueiras para criação da melhor receita com o produto.

Casa Claudia lança pisoVeículos Publicação faz seu primeiro licenciamento em parceria com a Durafloor

Fotos: Divulgação

Renata: expectativa de estreitar relação com consumidor

p or A ndréa Va le r io

A Casa Claudia fechou seu pri-meiro licenciamento de mar-

ca. A publicação vai lançar, em parceria com a Durafloor, da Du-ratex, uma linha de pisos lamina-dos chamada “Marcas do Tempo”. Segundo Pedro Ariel, diretor de relacionamento e conteúdo da Edi-tora Abril, o objetivo é aproveitar a expertise das marcas e estreitar o relacionamento com o consumi-dor, além de gerar nova receita pa-ra as empresas.

Ele contou que, para se chegar ao produto final, foi feito um tra-balho de análise de comportamen-to. “A conclusão foi que grande parte das pessoas tem um desejo de voltar ao passado, por isso, lan-çamos seis estampas que remetem a esse tema.”

De acordo com Renata Braga,

gerente de marketing e desenvol-vimento de produtos da Duratex, a coleção busca atender principal-mente as pessoas que querem ter em sua residência um ambiente acolhedor, ideal para receber fa-miliares e amigos.

Ariel lembrou que o objetivo da revista sempre foi colocar sua marca em algum produto que fos-se relevante. “Mas a ideia sempre foi participar do desenvolvimento de algo diferenciado, que tivesse relevância e fosse adequado para o momento e não apenas colocar o nome em algo que já existisse.”

Segundo o executivo, a parce-ria aproveitou a expertise das duas empresas para oferecer ao merca-do um novo produto.

Para divulgar o lançamento na próxima edição da revista, que começa a circular neste mês de março, haverá um encarte que

virá sobre a capa e mostrará uma das seis estampas do piso que se-rão lançadas. De acordo com ele, a meta é que o leitor possa utilizar o encarte para testar qual modelo combina com a sua casa, e assim promover a revista como uma no-va plataforma de experimentação. “É a primeira vez que acontece uma interferência na capa da re-vista.”

Já a executiva ressaltou que o encarte é uma ação inédita, pois permite que o consumidor faça uma degustação do piso, simulan-do uma aplicação.

A peça foi criada pela Casa Claudia e pela DPZ, agência da Durafloor. O trabalho ainda terá seis anúncios, um para cada piso, que serão veiculados nas revistas da mesma unidade de negócio da Casa Claudia. A publicação, que conta com mais de 100 mil assi-

nantes, também trará uma maté-ria sobre o lançamento.

Renata falou que não existe uma meta de aumento de fatura-mento com a novidade. “Inicial-mente, o que buscamos é uma projeção junto aos consumidores. A meta é fortalecer a marca e ser cada vez mais reconhecida no mercado brasileiro”, explica. O tar-get desse tipo de piso é o consumi-dor da classe A.

A executiva lembrou que a Duratex tem mais de 60 anos de atuação no mercado brasileiro e a marca Durafloor está há 16 anos presente no segmento de pisos laminados, onde é líder. “O que pretendemos agora é vivenciar essa experiência e ver o ganho de marca, e depois analisarmos o au-mento de volume nas vendas.”

A coleção começa a ser vendida no início de abril deste ano.

A Content House, uma das agências pioneiras em ma-

rketing de conteúdo no país, acaba de ganhar, em processo de concorrência, a conta da GAP Brasil. O desafio é aproximar a famosa marca mundial de moda do consumidor brasileiro, que atualmente ainda desconhece a sua presença aqui no país.

A agência atuará como full service para a GAP e irá tra-balhar com uma proposta de comunicação 360° para a tropi-calização da campanha de po-sicionamento da marca, em um plano que inclui TV por assi-natura, redes sociais, eventos e ativações, ações digitais, mídia OOH e campanhas regionais. No final da semana passada, a pri-meira campanha da agência pa-ra a marca começou a ser produ-zida. A protagonista é a modelo Fiorella Mattheis.

Para a CEO da Content Hou-se, Adrianne Elias, a conquista de mais uma conta para atender de forma full service “mostra

que o mercado está começando a entender o marketing de conte-údo como uma nova forma para fazer branding”. “Atender a GAP Brasil é uma grande realização para a equipe da Content Hou-se. Depois de uma concorrência acirrada, fomos escolhidos para colocar em prática um plano de comunicação convergente, inte-grado e eficiente”, diz.

A gerente de marketing da GAP no país, Carolina Correa, destaca que a parceria com a no-va agência vai aproximar ainda mais a marca do consumidor, “já que desenvolverão conteúdos regionais adaptados ao mercado brasileiro”. “Acreditamos muito no trabalho desenvolvido pela Content House, que demonstrou de fato entender de branded content, não só pelo know-how em conteúdo em si, mas pela estratégia de mídia e branding”, finaliza.

Criada em 2009, a Content House responde pela presença digital e marketing de conteúdo de marcas como Bohemia e Puri-na e pelo conteúdo de Brastemp, Consul, entre outras.

GAP investe em ações regionais

Bruno Mizogutti/Divulgação

A modelo Fiorella Mattheis é a primeira protagonista da nova fase

Varejo Content House é a nova agência

Ariel: seis estampas que remetem a volta ao passado

23São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Marcas & produtos Neusa [email protected]

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HidrataçãoA PepsiCo trouxe para o Brasil um sistema

portátil de hidratação. É o Drinkfinity, que acaba de colocar mais dois sabores na linha

“Live your Day”: banana açaí e abacaxi pitaia. Segundo a empresa, ambos contêm vitamina

C e zinco. O produto permite que o consumidor customize a sua própria bebida. É composto por

uma garrafa, indicada para água filtrada, e pelos pods (cápsulas com combinações de sabores na

forma líquida ou em pó), que devem ser acoplados à garrafa para promover a mistura.

ColoridaA atriz Juliana Paes lançou a sua primeira linha de esmaltes, batizada “Como ela é”, que reúne 30 cores divididas em seis famílias. Segundo a marca, a formulação possui nanopartículas de colágeno e argan que fortalecem as unhas. Por trás da coleção de Juliana Paes está a Porto

União Participações, presidida por Juliano Carneiro.

InvernoMelissa lançou semana passada

a sua coleção de inverno “Star Walker”. Alguns modelos são assinados

por Karl Lagerfeld, Jason Wu, J.Maskrey e Vivienne Westwood. A marca também retomou a parceria com Alexandre Herchcovitch. O estilo “Geek” também tem seu espaço na coleção, com uma linha inspirada na saga “Star Wars”, de George Lucas. Destaque para o modelo “Love System”, que voltou repaginado com acabamento em neoprene.

24 j o r N a l p r o p a g a N d a & m a r k e t i N g - são paulo, 2 de março de 2015

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Editorial“Prezado Ferrentini e equipe,Parece que foi ontem, no ano de 2002, então estudante de publici-dade e propaganda, que li pela pri-meira vez o jornal Propaganda & Marketing, da Editora Referência. Sempre trabalhei na área de jor-nalismo impresso e quando vi um veículo de comunicação específico do setor, acabei me encantando! Lula Vieira, Madia, Gracioso, Fer-rentini e tantos outros profissio-nais com exposições feras e de peso no mercado. Ler sempre foi muito prazeroso!Mal sabia eu que, após a primei-ra leitura, o assinaria por alguns anos e o mesmo periódico nortea-ria meus conhecimentos e debates até me formar publicitário e, inclu-sive, utilizá-lo nos seminários em sala de aula, quando me tornei pro-fessor universitário em 2007. Du-rante este período, com algumas cartas que escrevi, tive o privilégio de ter alguns textos e artigos pu-blicados, o que ajudou muito em minha carreira. Também fui entre-vistado como profissional da em-presa atual a qual estou dirigindo. Com o tempo, passei a conhecer mais sobre o veículo, sobre suas outras publicações, sua entrada no universo digital e a reputação e consolidação que, com o passar dos anos, só enraizou. Gostaria, de todo coração, agradecer pela con-tribuição importante que o jornal Propaganda & Marketing teve em minha formação e parabenizá-lo(s) pelos trabalhos realizados em prol do crescimento da propaganda brasileira. Um abraço forte!”Antonio Gelfusa JuniorSP Grupo de JornaisSão Paulo – SP

“Caro Ferrentini,Agradeço a manifestação na carta aberta à Presidente da República na edição de 23 de fevereiro de 2015. Sinto-me representado por este veículo que sabe o momento e a dose certa de se posicionar. Parabéns.”Kito MansanoAmproSão Paulo – SP

“Muito bom, equilibrado e corajo-so seu editorial da semana passa-da. Parabéns e abração.”Dalton PastoreSão Paulo – SP

“Ferrentini, além dos parabéns, mando um agradecimento espe-cial pela coragem de publicar a ‘Carta aberta à presidente Dilma’.O que o Brasil está precisando é de mais pessoas de peso e de co-ragem para externar o que os bra-sileiros de bem estão sentindo a cada dia. Eu, por exemplo, acordo todo dia sendo chamado de im-becil por alguém desse governo. Abraços.”Luiz Gonzaga SaraivaAfricaSão Paulo – SP

“Caro amigo Ferrentini,Gostaria de ter escrito o seu edito-rial da edição da semana passada. Parabéns. Abraços”.José CoccoJ.CoccoSão Paulo – SP

“Meu caro Ferrentini,Excelente sua ‘Carta aberta à pre-sidente Dilma’. Você tocou nos pontos mais importantes, aqueles que todos nós não estamos aguen-tando mais: a desfaçatez, o debo-che das declarações, os escânda-los da Petrobras, as mentiras que somos obrigados a ver, ouvir e ler todos os dias. Ministros que rece-bem corruptos (e ainda acham normal isso), ministros sem po-der algum. Enfim, a lista é longa e muito triste. Quantas bobagem e besteiras temos que aturar desta senhora... A magreza da presiden-te me parece que não foi só no físico. Foi nas ideias, também. Pa-rabéns pelo excelente artigo.Abraços.” Oscar ColucciSão Paulo – SP

ChargE“A charge da edição da semana passada foi na jugular! Adorei!”José Roberto Whitaker PenteadoESPMSão Paulo – SP

conexões@

Mercado Objetivo da parceria com a holding é internacionalizar a agência brasileira

Santa Clara se une à M&CMarçal Neto

p or V in íc iu s Novaes

a rede de agências M&C Saa-tchi adquiriu 25% das ações

da Santa Clara. O objetivo da transação, que foi finalizada no início deste mês e anunciada na semana passada, é interna-cionalizar o nome da empresa. “Queremos, com isso, botar o pé no mundo, além de ter uma perspectiva global não apenas de projetos internacionais, mas de troca de tecnologia e inteligência também”, conta Ulisses Zamboni, sócio, presidente e diretor de pla-nejamento.

A princípio, ainda segundo Zamboni, não existe a possibi-lidade da parceria ser ampliada. “Com essa novidade, agora nós podemos ter acesso mais fácil e mais rápido a esses centros de tecnologias”, completa. A expec-tativa, em relação ao crescimento da agência, se mantém. “Nosso objetivo é continuar crescendo os dois dígitos que estamos crescen-do nos últimos anos, e isso já é muito bom levando em conside-ração a atual situação do merca-do”, diz.

A negociação entre as duas partes começou há dois anos du-rante o Cannes Lions. Fernando Campos, sócio e CCO da Santa Clara, revelou que, antes da M&C Saatchi, a agência chegou a ser procurada por outros grupos. “Mas resolvemos apostar nessa parceria por conta da afinidade de objetivos”, revela. “Nós somos quem eles procuravam, pois já disseram que preferem fazer uma parceria a ter que assumir o con-trole de uma empresa”, afirma.

Outra afinidade diz respeito ao conceito das duas empresas. “Temos o perfil de ser mais con-sultivos, de simplificar a men-sagem para que ela possa ser adotada pelo consumidor e, con-versando com eles, percebemos a mesma coisa”, conta.

Moray Maclennan, CEO da M&C Saatchi, entre os sócios Fernando Campos e Ulisses Zamboni

Agora, a Santa Clara passa a assinar, embaixo do nome, “An M&C Saatchi partner”. Campos, no entanto, frisou que a indepen-dência é a palavra que rege essa parceria. “A M&C Saatchi é a holding independente que mais cresce no mundo e essa palavra rege também esse negócio que fechamos”, diz.

Já a principal diferença apon-tada por Ulisses Zamboni com a venda de 25% para a holding, é que, a partir de agora, a com-petitividade com outras agên-cias aumenta. “Queremos usar a expertise que eles têm na rede, principalmente no ponto de tec-nologia. Essa troca de experiên-cia com eles vai ser importante para que possamos nutrir os clientes locais”, revela.

O Brasil é um dos 24 países em que a M&C Saatchi está pre-

sente. A rede ainda mantém uma parceria com a agência F&Q Bra-sil, dos publicitários Paschoal Fa-bra Neto e Fernando Quinteiro.

Moray Maclennan, CEO da M&C Saatchi, contou que uma das razões da parceria com a agência brasileira foi a chance de expandir os negócios da empresa para o mundo inteiro. “Temos al-guns clientes internacionais que estão presentes no Brasil e pode acontecer uma aproximação nes-se sentido”, revela. O grupo tem em sua cartela de clientes empre-sas como a Unilever, a Pernod Ricard, entre outras.

laboratórioOutra novidade é a criação do Lab Santa Clara, que é um labo-ratório de tecnologia criativa e que tem como objetivo ser uma “ponta de lança” para experimen-

tos de novas tecnologias e que servirá para lançamentos de pro-dutos. A previsão é que esse pro-jeto comece a partir do segundo semestre deste ano.

Fernando Campos citou como exemplo a criação feita por uma agência australiana que também é parceira da M&C Saatchi. A tecnologia avisa ao salva-vidas que um tubarão está se aproxi-mando. “Isso foi criado dentro de um laboratório de criatividade de uma agência e foi vendido para um cliente deles, que é uma em-presa de telecomunicação. É isso que queremos implantar aqui”, diz.

O objetivo é unir criatividade e tecnologia. “Isso vem coroar o conceito que nós sempre tivemos e está no DNA da agência, que é usar a criatividade para modifi-car negócios”, garante Zamboni.

“Precisamos reacender a confiança dos executivos

em nosso país. Já tivemos outros momentos de crise e superamos. É possível reverter esse quadro.” Com essas afirmações, Marcos Gouvêa de Souza, presidente do Lide Comércio e da GS&MD, abriu o 2º Fórum Brasileiro de Shopping Centers, que aconteceu na semana passada em São Paulo. Promovido pelo Lide, presidido por João Doria Jr., o encontro re-cebeu 320 grandes empresários do segmento para debater os de-safios, do presente e do futuro, para o crescimento do setor no Brasil.

No primeiro painel, Marcelo Carvalho, copresidente da Ancar Ivanhoe Shopping Centers, afir-mou que esses centros deixaram de ser um lugar exclusivo de com-pras. “Esse conceito de que sho-pping é apenas para comprar já não existe mais, ele se tornou um centro de convivência”, afirmou.

Um dos exemplos citados pelo executivo foi o Shopping Eldo-rado, na capital paulista. O local abriga, além de uma horta orgâ-nica na cobertura, o Eldorado Tower Business Center, que tem empresas como HBO, Gafisa, Le-novo, LinkedIn, entre outras. “O Eldorado também tem, no ramo de entretenimento, o Teatro das Artes, a Playland e, agora, a Ki-dZania”, contou Marcelo Carva-lho. “Com isso, as vendas se tor-naram uma consequência.”

Já Glauco Humai, presidente da Abrasce (Associação Brasilei-ra de Shopping Centers), revelou que os shopping centers estão na vanguarda do segmento. Ainda de acordo com o executivo, 60% das pessoas que vão aos estabele-cimentos não vão para comprar. “Um estudo também revelou que elas gastam, em média, 76 minu-tos lá”, disse.

Além da questão comporta-mental, há uma mudança tam-bém na questão logística destes novos centros de convivência. Pa-

Gouvêa de Souza: reacender a confiança dos executivos e reverter o quadro de crise

ra Bernardo Fort-Brescia, arquite-to e fundador da Arquitectonica, a atual tendência para o design de centros comerciais está em sua integração com o espaço urbano exterior. “Parte da influência des-se novo desenho vem da necessi-dade de acomodar novos serviços e áreas mistas que unem espaços residenciais, salas comerciais e até estações próprias de trens ou metrôs”, disse.

Sustentabilidade também foi um ponto importante coloca-do em debate por Luiz Roberto Lacombe, superintendente do Grupo Soifer, e Sérgio Athié, sócio-fundador e copresidente da Athié Wohnrath. Para eles, os empreendimentos do setor incor-poram cada vez mais a otimiza-ção dos recursos naturais, como a priorização de iluminação natu-ral e reaproveitamento da água.

Já Edson Kawabata, diretor de estratégia e desenvolvimento do Grupo Pão de Açúcar, elen-cou os fatores que configuram o atual varejo brasileiro, como o fato de o mercado se tornar cada vez mais multicanal devido à in-clusão digital. Para ele, o maior acesso à informação se traduz em transparência e convergência de preços.

Gabriela Baumgart, diretora--executiva da Cidade Center Norte; Marcos Tadeu, diretor de expansão da Riachuelo; e Paulo Stewart, presidente da Saphyr Shopping Centers, reforçaram a necessidade que os shoppings têm atualmente para se adaptar a este novo consumidor e, con-sequentemente, proporcionar novos modelos de negócios para atendê-los.

Ao final do encontro foi en-tregue o Prêmio Lide Shopping Centers 2015 às empresas que se destacaram no ano passado. Luiz Fernando Veiga, presiden-te da Abrasce; e Renato Rique, presidente da Aliansce, receba-ram homenagens especiais por suas contribuições ao varejo no Brasil.

Encontro discute desafiosfórum brasileiro de shopping centers

Fotos: Gustavo Rampini/Divulgação

Fotos: Divulgação

i N t E r V a l o i N t E r V

Para lançar a nova coleção de outono/inverno Melissa Starwalker, a Casa Darwin criou anúncios, filme, peças para comunicação di-gital e para os pontos de venda da marca, além da revista Plastic Dreams. Junto com o fotógrafo e diretor Paulo Vainer, da produ-tora Paranoid, a agência criou um “ambiente espacial original dominado por misteriosas estruturas geométricas feitas de luz e cor”. O trabalho, explorando a arquitetura do corpo, foi todo produzido com peças especialmente criadas para a edição. A no-va Plastic Dreams apresenta os 21 novos modelos da coleção em fotos produzidas em São Paulo e Paris. Já o filme “Fashion”, di-rigido por Vainer, também traz o “motivo espacial” como tema. A criação é de Mariana Coelho, Jorge Romanos e Rodrigo Leão.

Carvalho disse que shopping não é mais só para comprar

25São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

a dentsu brasil comandou na semana passada o Dentsu Innova-tion Summit, encontro que reuniu representantes da Dentsu Ae-gis Network das Américas. O evento contou com a presença de altos executivos que desenvolvem projetos inovadores na indús-tria da comunicação. Participaram do encontro: Mario D’Andrea, presidente e CCO da Dentsu no país; Mats Matsuda, senior vice president da Dentsu Aegis Network; Szilvia B. Kovari-Krecsma-ry, Chief of Strategy Development da Dentsu Aegis Network; e Kei Shimada (na foto, com D’Andrea), diretor global de inovação da Dentsu Inc; entre diversos outros profissionais do Canadá, Argentina, Uruguai, República Dominicana e Estados Unidos. No encontro, cases de inovação e novas tecnologias aplicadas à vida das pessoas e às marcas. Também esteve na pauta o Dentsu Innovation Navigator (DIN), ferramenta de trabalho que ajuda os profissionais a estabelecer processos permeados por inovação em seus projetos e campanhas.

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Com criação da Saatchi & Saatchi Itália, o filme onli-

ne “Os mais raros”, produzido pela Al One S.r.l. e com dire-ção de cena de Roberto Saku Cinardi, chama a atenção para as doenças raras como parte da campanha “#ICareAboutRare”. O trabalho, em função do Dia Mundial das Doenças Raras (28 de fevereiro), visa aumen-tar a conscientização do públi-co, e é assinado pela Dompe – empresa biofarmacêutica que investe na pesquisa de curas para doenças raras –, em par-ceria com a Federação Italiana de Doenças Raras.

O comercial, que tem belos ce-nários de pano de fundo – como as regiões do Lazio, Abruzzo e as Ilhas Canárias –, traz Tommaso Galluppi, de 22 anos, como pro-tagonista, em locais como o de-

serto, a neve, cavernas, florestas, um abismo no mar, entre outros. Nele, o jovem declara que pode-ria ter sido uma águia, um golfi-nho, um morcego, um panda, um urso polar, entre diversos outros animais. E diz: “Ser um animal, e raro, é para ser importante”. Porém, completa a seguir: “Mas eu sou apenas um homem, e com uma doença rara, é para ser igno-rado”. Ao final, a assinatura: “Nós nos preocupamos com doenças que poucos se preocupam”.

Gallupi sofre de hiperfenila-laninemia, nome genérico dado a elevados níveis de fenilalanina (Phe) no sangue. Estima-se que, na Europa, cerca de 24 a 36 mi-lhões de pessoas são afetadas por uma doença rara e, nos Estados Unidos, 25 milhões de pessoas.

“Estamos orgulhosos des-ta campanha, que se destina a

acender uma luz em torno das doenças raras aproveitando o enorme potencial da web para chamar mais atenção para o as-sunto e aumentar a consciência pública. O objetivo deste vídeo é sublinhar mais uma vez o nosso compromisso diário a pacientes com problemas graves de saúde e atualmente incuráveis”, afir-ma Eugenio Aringhieri, CEO do Grupo Dompé, que agradeceu a Galluppi pelo “extraordinário exemplo de força e determina-ção ao enfrentar uma doença rara com dignidade e coragem”.

“Eu não hesitei em concordar em participar neste filme. Não foi fácil, porque eu tinha de des-cobrir não só o meu corpo, mas também a minha alma, a minha experiência pessoal com o mun-do das doenças raras”, completa o jovem.

Fotos: Divulgação

Agências Filme para a web foi criado para biofarmacêutica

A palestra propunha alguns exercícios práticos:

Investir em programas para falar abertamente sobre o assunto; patrocinar a entrada de mão de obra di-versa dentro de sua equipe; trabalhar em parceria com o RH para exercícios como processos seletivos sem o nome do candidato, sem sexo, sem idade.

E o que isto tem a ver com o mercado de publicidade digital?

Muitos acreditam que, como empresas inseridas na nova economia, nós, participantes do mundo da co-municação digital, teremos mais facilidade de nos adaptar a estas mudanças sociais. Nascemos e cons-truímos nossas estruturas de forma muito mais orgâ-nica. Eu, particularmente, acredito que aqui está o segredo para o sucesso de longo prazo.

Aqui no Brasil, o IAB promoverá alguns encontros para debater o assunto. O primeiro deles, o Digital Ladies, acontecerá agora em março e trará o assunto da liderança feminina. Colocaremos em debate os programas já estabelecidos dentro das principais empresas do setor, como eles funcionam na prática e o que conseguem obter como resultado.

Com este encontro, buscaremos entender se, de fato, estamos liderando e ditando tendências com relação a uma gestão igualitária e flexível como anunciamos por aí e se, de fato, estamos adaptados à esta necessidade de igualdade social em nossas equipes.

“Pessoas extraordinárias não são extraordinárias porque elas são invulneráveis a preconceitos incons-cientes. Elas são extraordinárias porque escolhem fazer algo sobre isso.” (Shankar Vedantam, The Hid-den Brain, 2010)

Atualmente, existem inúmeras iniciativas no mundo a respeito das desigualdades de gênero e a predomi-nância masculina nas posições de liderança.

O assunto não é novidade aqui no Brasil e menos ainda no resto do mundo. Acabo de voltar de um encontro de líderes do IAB, que aconteceu recen-temente em Phoenix, Arizona. Neste encontro, tive a oportunidade de participar de discussões sobre o futuro do marketing digital nos quatro cantos do mundo.

Algo me chamou a atenção: a palestra de abertu-ra sobre a igualdade social, generalista. Apesar de existir uma sala dedicada às lideres mulheres, o pal-co principal foi aberto em grande estilo por Freada Kapor Klein, Ph.D. copresidente do Kapor Center pa-ra Impacto Social, que trouxe uma profunda reflexão sobre o equilíbrio social.

Nesta oportunidade, Freada colocou algumas ques-tões interessantes em pauta:

Se em algumas cidades há uma predominância fe-minina na população, por que isto não é retratado dentro das empresas?

Da mesma forma, se em certas cidades a predomi-nância é de pessoas negras, por que isto não se re-flete em nossas equipes?

Estas e muitas outras perguntas podem ser feitas para entendermos que nossa força produtiva pode estar onde nós menos procuramos.

De fato, mesmo sem percebermos, mesmo achando que trabalhamos muito bem com a meritocracia, nós fazemos julgamentos e analisamos as pessoas com nossas lentes de visão, com nosso olhar a respeito do mundo. *Diretora-executiva do IAB Brasil

mundo.com

A bAlAnçA sociAl

Nascemos e construímos nossas estruturas de forma muito mais orgânica

Cris Camargo*[email protected]

RODA VIVAO italiano Lucas Rossi é o novo presidente da Lenovo América Latina, multinacional chinesa e atu-almente a maior fabricante de PCs do mundo. Baseado em São Paulo, o executivo será responsável pelo gerenciamento de estratégias para manter o crescimento e liderança da empresa no mercado. “A América Latina representa um leque de oportunidades para a Lenovo e é uma região fundamental para o nosso sucesso contínuo como líder mundial em PCs”, afirma Rossi.

Saatchi & Saatchi alerta para doenças raras em campanha

p or Rafa e l Vazqu ez

Um dos grandes desafios das empresas neste século, mar-

cado pela velocidade da comuni-cação e também dos relaciona-mentos, é entender o pensamen-to do público jovem. Ansiosa e sonhadora, a geração Y quer que as coisas cheguem de forma fácil, rápida e, de preferência, grátis.

É no ambiente do turbilhão da cabeça de um jovem contempo-râneo que a agência B2 gosta de atuar e oferecer soluções. Funda-da há 13 anos com DNA juvenil, quando dois universitários em-preenderam depois de organizar a própria festa de formatura, a empresa cresceu e hoje tem 150 funcionários e escritórios em oito cidades brasileiras. No ano passa-do, o faturamento aumentou 41% em relação a 2013. “No começo, o diferencial era o brilho no olho e com o tempo adquirimos um alto know-how que nos credencia co-mo fonte de informação e enten-dimento da juventude brasileira”, diz o CEO Ricardo Buckup.

Sempre voltada ao consu-midor jovem, principalmen-te universitários, o modelo de negócios está desenhado para o atendimento de clientes em quatro frentes principais: insti-tuições de ensino, formaturas, marcas e expansão para Estados em desenvolvimento. “O Nordes-te é a China brasileira”, comenta Buckup. O executivo explica que a empresa busca influenciado-res em todas as regiões do país e atua em um formato “one to one”, interagindo diretamente com o target para descobrir as características e diferenças do público em cada parte do país.

“A gente acha um influencia-dor de determinado lugar e con-vidamos para ser sócio. Em se-guida, juntos, analisamos o com-portamento dos jovens naquele mercado específico e realizamos

B2 decifra geração Y com inteligência estratégica

Divulgação

Ricardo Buckup, CEO da B2: “petróleo da vez é o conhecimento”

Mercado Empresa ajuda clientes a entender público jovem I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R

um trabalho de coleta de dados”, diz. Segundo o CEO, quando um cliente procura a empresa para promover ações e campanhas di-recionadas à juventude, a B2 já detém o conhecimento do perfil daqueles que devem ser atingidos nos centros de consumo onde está presente. As unidades da empre-sa estão sediadas em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Curiti-ba, Londrina, Goiânia, Pernambu-co e Natal – cidades que reúnem grande número de universitários.

Além de trabalhar com gran-des marcas como Skol, Smirnoff, Spotify, Google, e Oi, a agên-cia trabalha com consultoria e organização de formaturas. O serviço é prestado em contato direto com os formandos. Outro segmento de atuação dentro das faculdades é junto a “empresas juniores”, projeto de conclusão de curso obrigatório em vários cursos de graduação. Entre os

serviços, ajuda os estudantes a entrar em contato com grandes patrocinadores e, na mão inver-sa, aproxima as marcas do pú-blico que elas buscam. “Somos uma empresa de jovens traba-lhando para o jovem”, afirma Buckup, que fundou a empresa com 22 anos e atualmente tem 35 anos. “Uma vez me pergun-taram como faço para entender esse universo se eu estou enve-lhecendo. Mantenho-me atua-lizado sobre todos os aspectos que envolvem a vida dessa tur-ma e contrato gente na mesma faixa de idade das pessoas que queremos impactar. Nosso pro-pósito é marcar a vida do jovem brasileiro”, diz o CEO, explican-do que o benefício das marcas clientes da B2 é ter informação suficiente sobre a geração Y an-tes de investir em campanhas baseadas em percepções indivi-duais dos gestores.

A Fiat lançou uma campanha bem-humorada de varejo para mostrar que o verão esquentou as ofertas da marca. O filme conta a história de uma esposa ciumenta que questiona o marido ao ver uma foto de uma mulher de biquíni em seu celular. Ele justifica dizendo que trata-se de uma vendedora da Fiat, em seu trabalho. Obviamente, a esposa não acredita e bate no marido com uma almofada. Porém, em seguida, o vídeo revela que o homem estava certo. A criação é da Agência Fiat, com produção da Prodigo e direção de cena de Caito Ortiz. Trilha da Casamata.

Durantes os meses de março e abril, 16 agências do Paraná irão participar do Bera Lions – Copa Publicitária de Gelada Gurmê. Pe-gando carona na onda das cerve-jas artesenais, elas serão respon-sáveis por escolher insumos que definirão o estilo, sabor e aroma de suas cervejas, além de criarem nome e rótulo dos produtos, que serão produzidos no Hop’n Roll Beer Club, uma das principais cervejarias de Curitiba. Tudo isso com a supervisão e conselhos de um mestre cervejeiro. A competi-ção é uma iniciativa da Asteroide Filmes e faz parte das comemora-ções dos cinco anos da produtora. No dia 13 de abril, um júri irá de-finir os vencedores.

A linha Bepantol Derma acaba de lançar seu novo portal, oferecendo conteúdo interativo pensado exclu-sivamente “para atender a demanda da mulher moderna”. O site permi-te que a internauta conheça, em detalhes, as funcionalidades e apli-cações da linha e ainda possa visu-alizar as áreas do corpo recomenda-das para cada um dos produtos. Um dos principais destaques do site é a seção #explicaeaplica, que permite à internauta visualizar vídeos com conteúdos exclusivos criados por blogueiras do universo da beleza.

Fotos: Divulgação

26 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 2 de março de 2015

O jovem Tommaso Galluppi, de 22 anos, protagoniza o comercial da farmacêutica Dompé

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Veículos Emissora apresenta sua grade de 2015 com o discurso de ser uma programação “pés no chão”; novela e MMA são novidades

Band mostra sua “ousadia planejada”p or Da n ie l Mi la n i D o to l i

Com o mote “Você nunca expe-rimentou uma programação

assim”, a Band apresentou na semana passada, em São Paulo, sua programação para o ano de 2015. A grade não tem muitas novidades em relação ao ano an-terior, e foi classificada pelo VP comercial da emissora, Marcelo Mainardi, como uma “ousadia planejada”. “Se é que isso existe”, brincou. “Estamos sendo compa-tíveis, tanto quanto à realidade do mercado publicitário quanto da própria economia do país, que passam por períodos de re-cessão. É uma programação ‘pés no chão’”, completa.

Por outro lado, Mainardi diz que a Band tem alcançado re-sultados significativos com es-ta estratégia. “Crescemos 14% em share publicitário no ano de 2014”, revela. Claro que a Copa do Mundo, onde a Band foi a segun-da emissora de maior audiência, contribuiu e muito para isso. Mas outras atrações, como o “Master-Chef” – cuja segunda temporada é uma das maiores apostas para 2015 –, também foram vitais para o bom desempenho da emissora no ano passado. Este ano, o pro-grama de culinária continua com a presença dos chefs Erick Jac-quin, Paola Carosella e Henrique Fogaça como jurados, e a jornalis-ta Ana Paula Padrão no comando. “Temos produtos diferentes para anunciantes de todos os tipos”, afirmou o executivo.

Em relação às novidades pa-ra 2015, a Band irá voltar à tele-dramaturgia com a novela “Mil e Uma Noites”, produção turca que já foi transmitida em mais de 50 países e entrará no ar no horário nobre, após o “Jornal da Band”. “Antes tínhamos um pro-grama religioso após o telejornal. Agora, com uma novela vindo na sequência, oferecemos não só uma oportunidade no horário no-

“CQC” tem novo comandante da bancada: o ator Dan Stulbach, na foto entre Rafael Cortez, que retorna à emissora, e Marco Luque

Mainardi: compatíveis com a realidade econômica e do mercadoFogaça, Paola e Ana Paula Padrão: “MasterChef” é uma das apostas

Fotos: Band/Divulgaçãobre como também fortalecemos o noticioso que vem antes.”

Porém, Mainardi diz que o re-torno neste caso não é algo espera-do a curto prazo. “Primeiro temos que intensificar o horário das no-velas. Assim que acabar uma, tem que vir outra atrás, para marcar o espaço. É um produto que vai na contramão. Você passa, para de-pois vender”, explica, afirmando que a emissora pode inclusive pro-duzir teledramaturgias no futuro.

Além da novela, a Band revita-lizou a grade aos sábados, segun-do Mainardi, um “dia morto” até então. As duas novidades estão com um programa do mundo animal, comandado pelo biólogo Richard Rasmussen e com docu-mentários produzidos pela BBC; e com a entrada do MMA na pro-gramação da emissora, que exibi-rá o Jungle Fight. Maior torneio brasileiro do gênero, o Jungle Fight foi criado pelo ex-lutador Wallid Ismail e desde os ano pas-sado tem como sócios os empre-sários Tutinha e Pedro Assunção.

Fora as novidades, a Band continua apostando forte em seu know-how de jornalismo esporti-vo, marca que acompanha a emis-sora há muitos anos. Tanto que, com antecedência, a emissora já fez questão de deixar o mercado publicitário atento em relação a 2016, quando ocorrem os Jogos Olímpicos do Rio.

A emissora também destacou o entretenimento, com o “CQC”, que agora tem o ator Dan Stul-bach no lugar de Marcelo Tas no comando da bancada, formada ainda por Marco Luque e Rafael Cortez – de volta à atração após passagem pela Record; além de “Pânico na Band”, “A Liga”, o Miss Brasil, “O Mundo Segundo os Brasileiros”, “Agora é Tarde” (na segunda temporada sob comando de Rafinha Bastos) e a série ame-ricana “The Strain”, criada em 2014 pelo cineasta Guillermo del Toro e que estreia na emissora.

GNT reforça diversidadeMídia Canal lança campanha tendo como protagonistas alguns dos profissionais da casa

Fotos: Alexandre Campbell/Divulgaçãop or C lau dia Pen tea do

Esta no ar, desde o último fi-nal de semana, a nova cam-

panha institucional do canal de TV por assinatura GNT, da Glo-bosat, assinada pela DM9Rio – hoje, Africa Rio – e que valoriza quatro programas que estão en-tre as novidades da nova grade que acaba de estrear.

“Escolhemos produtos com temáticas diferentes para refor-çar a diversidade de oferta de conteúdo do GNT para o pú-blico feminino. Normalmente fazemos campanha de marca ou de um programa específico. Dessa vez, como havia muitas estreias relevantes no mesmo mês, optamos por uma ação de programação para comunicar, usando a mesma identidade visual, todos eles”, diz Mariana Novaes, gerente de marketing do canal. A executiva se refere ao “Super Bonita”, com Ivete Sangalo; aos realitys “Food Tru-ck – A batalha”, uma disputa entre dois food trucks que irão rodar as ruas de São Paulo, e “The Taste Brasil”, versão brasi-leira de uma atração de sucesso internacional, estrelado pelos chefs Claude Troigros, Felipe Bronze e André Mifano; e a ficção “Amor Veríssimo”, que ganha sua segunda temporada e é baseada em contos de Luis Fernando Veríssimo, estrelada por Marcelo Serrado, Marcelo Faria, Fernanda Paes Leme, en-tre outros.

Além de comerciais na TV paga, foram idealizadas algu-mas ações para o trade como uma disputa virtual entre agên-cias. A mídia inclui ainda pe-ças online, cinemas, mobiliário urbano, revistas e jornais, que serão vistos até o final de mar-ço em âmbito nacional. “A co-municação é fundamental para nossa marca e dedicamos uma verba considerável do nosso planejamento para conseguir

cobertura e frequência nesse trabalho. Mas ao longo do ano teremos outras ações de marke-ting tão importantes quanto, como o lançamento de um novo estudo sobre o universo femini-no para o mercado publicitário, eventos com objetivo de divul-gar a programação ou a marca, entre outros”, diz Mariana.

púBLICO FEMININORecentemente, o GNT lançou seu novo On Air. A estratégia de pro-gramação se mantém focada no público feminino, exibindo um mix de diversos gêneros e for-matos. Entre as outras novidades que não aparecem na nova cam-panha, estão a terceira temporada da série de ficção “As Canalhas”;

o programa “Calada Noite” – em que Sarah Oliveira apresenta perso-nagens anônimos ou famosos que preferem realizar suas atividades à noite; a disputa entre confeiteiros comandada pelo chef Felipe Bron-ze, “Que seja Doce”; e “Fazendo a Festa”, programa da atriz Fernanda Rodrigues sobre soluções simples e criativas para festas infantis.

O chef André Mifano (à dir.)

e os atores Fernanda Paes

Leme e Marcelo Faria estão entre os protagonistas

da campanha que marca o

lançamento de novidades na programação 2015 da GNT

Fotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V

As produtoras Consulado e MA7 Filmes assinam a produção do longa “Vai-Vai: 80 Anos nas Ruas”, filme de Fernando Capuano que resgata a história de paixão da mais famosa escola de sam-ba paulistana e grande vencedora do Carnaval de São Paulo em 2015. O filme, que conquistou o prêmio de melhor documen-tário da 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, fez sua estreia nos cinemas e tem produção executiva de Capuano, Tomas Gurgel e José Menezes. “Vai-Vai: 80 anos nas ruas” é um documentário que conta a trajetória da escola ao longo dessas oito décadas por meio de imagens dos icônicos ensaios de rua e sob os olhares e depoimentos daqueles que estão por trás dos bastidores. Músicos da escola e integrantes da velha guarda, além de artistas como Alcione, Maria Rita, Mano Brow, Wilson Simoninha, Beth Carvalho e o maestro João Carlos Martins (à esquerda na foto), são alguns dos personagens que ajudam a con-tar a história da agremiação carnavalesca do tradicional bairro do Bexiga.

produzido pela Cinedelia e coproduzido pela O2 Filmes, “A Lei da Água” estreia no próximo dia 30 de março com um financia-mento coletivo – uma campanha de crowdfunding vai levar o filme a sessões nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. A campanha te-rá início nesta segunda-feira (2), e será encerrada no dia 30 do mesmo mês. Realizado ao longo de 16 meses, com entrevistas feitas em Brasília, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, o documentário dá voz a ambientalistas, cientistas, ruralistas e agricultores que acompanharam de perto a contro-versa tramitação do Código Florestal no Congresso. A direção é de André D’Elia, com produção executiva de Fernando Meirelles.

27São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Abedesign marca presençasxsw 2015

Fotos: Divulgação

Fachada da Casa Brasil, em Austin, no ano passado: participação irá aumentar em 2015

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Nos últimos dois anos o Bra-sil ampliou sua presença no

South by Southwest – o SXSW –, encontro que reúne em Austin, no Texas, os principais players da indústria criativa e de convergên-cia mundiais. Na edição desse ano, que ocorre entre os dias 13 e 17 de março, a Abedesign (Associação Brasileira de Empresas de Design) marcará presença com a partici-pação em duas frentes: na Casa Brasil e no Platinum Connection e Silver Connection, por meio das empresas associadas Tátil Idea De-sign e MJV Tecnologia e Inovação.

A participação do Brasil no SXSW 2015 é coordenada pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e vai levar 55 em-presas brasileiras – entre startups, empresas de economia criativa, produtoras e investidores – para Austin. No ano passado, o evento gerou resultados de US$ 5 milhões em negócios. A expectativa é am-pliar o retorno para US$ 7 milhões em negócios em 2015, enquanto as startups brasileiras buscarão investimentos na ordem de US$ 25 milhões.

Na Casa Brasil, local de network e divulgação de diversos setores brasileiros, a Abedesign será representada pela gerente--executiva do Brasil Design, Anna Carolina Maccarone, que fará con-tatos de negócios e apresentará a associação aos visitantes de todo o mundo. “Esse é o segundo ano do design brasileiro por lá, e o que mudou, e para melhor, foi a locali-zação da Casa Brasil, dessa vez em uma região mais próxima ao local onde são realizadas as palestras do evento”, diz Anna Carolina.

O designer Ronald Kapaz, da OZ Design, apresentará um painel sobre criatividade brasileira no dia 16 de março, junto com o CCO da Young & Rubicam de Miami, Claudio Lima, e a atriz Alice Bra-

ga. O tema, inspirado na famosa frase de Tom Jobim, é “Brazil is not for beginners” (“O Brasil não é para principiantes”, falou o ma-estro). A ideia é explorar as carac-terísticas menos óbvias do brasi-leiro e o caldeirão que forma sua indústria criativa: desde o espíri-to livre, o talento multitasking, a inspiração e intuição subversivas,

à alegria contagiante e a atitude prática que costumam resultar em soluções surpreendentes. Houve uma preocupação especial com a audiência da palestra: a Abede-sign contratou a Havas PR para atrair exclusivamente o público estrangeiro.

“Vai ser interessante essa com-binação de visões de um desig-

ner com um criativo habituado a trabalhar com contas brasileiras e empresas globais em Miami e uma atriz que se transformou em referência e que leva a brasilidade para o mercado externo”, observa Anna.

No Platinum Connection e no Silver Connection, respec-tivamente, ocorrem reuniões, agendadas pela própria organi-zação do SXSW, com potenciais compradores. No ano passado, a MJV, consultoria de inovação em negócios e tecnologia com escri-tórios no Rio, em São Paulo e em Londres, participou em busca de parcerias para desenvolver proje-tos nos EUA. Esse ano, a intenção é tentar ingressar mais fortemente no mercado americano, além de atrair clientes. “Há um percentu-al muito grande de clientes que participam do SXSW, bem como de outros encontros focados em inovação ao redor do mundo. To-dos estão interessados em saber o que é, afinal de contas, inovação, e como incorporá-la. As oportuni-dades são muitas”, conclui Anna.

A Abradi (Associação Brasi-leira dos Agentes Digitais)

anunciou o lançamento do Co-mitê de Empreendedorismo, ação liderada por José Ricardo de Bastos Martins, sócio do es-critório Peixoto & Cury Advoga-dos, e Santana Dardot, Diretor de Proatividade da Tom Comu-nicação, que tem o objetivo de estimular a inovação no merca-do criativo digital.

Como primeira meta estipu-lada pelo Comitê está a criação de um mapa empreendedor com base nos associados, de-tectando os esforços, ações e melhores práticas relacionadas ao empreendedorismo, com o objetivo de nortear ações poten-cializadoras em prol do empre-endedorismo para os agentes digitais.

“Esperamos que esse projeto se diferencie de outras incia-tivas de apoio ao empreende-dorismo, principalmente pelo

caráter mais pragmático e de uma busca verdadeira de en-tendimento sobre o que, efeti-vamente, as startups brasileiras precisam para crescer e se de-senvolver”, destaca Martins.

O encontro do Comitê acon-tecerá sempre, oficialmente, antes das reuniões mensais da Abradi Nacional, que ocorrem ao final de cada mês, para troca de informações e networking entre os associados, com possi-bilidade de haver novos encon-tros de acordo com necessida-des ou ideias.

“Empreender está no DNA da associação. Nossa base de agentes permite reverberar inúmeras ideias em prol do di-gital. Crescendo mês a mês e tornando-se, a cada dia mais, preponderante neste mercado, 2015 para a Abradi será um ano de inovação e resultados”, afir-ma Anderson de Andrade, pre-sidente da entidade.

Abradi tem Comitê de Empreendedorismo

Divulgação

Andrade: base de

agências permite

reverberar ideias

Digital Objetivo é estimular a inovação

Anna Carolina:

região mais próxima

ao local do evento

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Título: A Mãe de 1000 Filhos; produto: Johnson’s Baby; criação: Samir Mesquita e Paulo Junger; direção de criação: Marco Versolato, Leo Macias e Zico Farina; produtora: Zeppelin Filmes; diretor de cena: Fred Luz; trilha: Jamute; aprovação: José Cirilo Teixeira, Juliana Sztrajtman e Marko Setti

A cor de rosa da casca da fruta pitaya permeia em plumas, bolas e água o filme da linha Nativa SPA Pitaya. O comercial destaca os estímulos sensoriais que os produtos provocam na imaginação de uma consumi-dora após ela entrar em uma loja e sentir seus aromas. A campanha ainda conta com mídias impressa, exterior, digital e OOH.

Título: Flashes; produto: SPA Pitaya; criação: Fernando Barcellos, André Havt, Renato Jardim e Carlos André Eyer; direção de criação: Serginho Lobo, André Lima e Carlos André Eyer; produtora: Blackmaria; diretor de cena: Afonso Poyart; trilha: Cabaret; aprovação: Ana Ferrell

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Título/produto: Nutella; criação: Mirela Janoti e Gabriela Guerra; direção de criação: PH Gomes; atendimento: Manoela Estellita; produtora: Delicatessen Filmes; diretores de cena: Decio Mattos Jr. & João Nuno; aprovação: Thomas Chatenier, Enrico Martini e Juliano Michelato

dm9ddb JoHnson’s

Em homenagem às enfermeiras, a marca lança seu primeiro filme com novos posicionamento global e assinatura: “Johnson’s. Muito mais pa-ra o seu bebê”. Nele, Maria Inês, enfermeira da UTI Neonatal há 24 anos, tem um reencontro emocionante com os vários “bebês” que cui-dou. O resultado pode ser visto no site “A mãe de 1000 filhos”.

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ENTREVISTA: Hugo Rodrigues detalha sua fase como presidente da Publicis Brasil

EVENTO: Marcas devem cair na real num mundo cada vez mais tec segundo a Contagious

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MARKETINGnovembro / dezembro 2014 . nº 491 . ano 47 . revistamarketing.com.br

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NEGÓCIOS Applebee’s fará

reposicionamento da marca no Brasil para triplicar de tamanho

nos próximos anos

ENTREVISTACom Beatriz Galloni, VPde marketing para o Brasil e América Latina da MasterCard

Com criação da White Propaganda e pro-dução da Delicatessen Filmes, o famoso – e cultuado por muitos consumidores – creme de avelã Nutella, do Grupo Ferrero, faz o maior investimento de sua história na mí-dia brasileira. O destaque é para o filme de 30 segundos, que mostra o produto sendo consumido no café da manhã com frutas e produtos típicos do país – de pão de queijo a tapioca. “E tem Nutella no café, pra combinar com que quiser”, diz trecho da música. Ao fi-nal, a assinatura: “Sorria & Bom Dia”. Esta é a primeira vez que a marca faz um comercial com veiculação nacional. Além dele, o plano de comunicação abrange digital, mídia OOH, ações especiais nos pontos de venda e ações com influenciadores de opinião.

Tapioca epão de queijo

wHiTe propaganda/nuTella

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Mil filhos de Inêsrosa

Com o conceito “Dicico, Ajuda Aí!”, a nova linha de comunicação da re-de de materiais de construção traz, com humor, uma personagem que relata situações nas quais é necessário dar uma renovada nos ambien-tes da casa. Em um dos filmes, ela diz, brava, que na hora de chamar o “gato” para o café, nem lembrava que tinha que fazer uma reforma.

Título: 20 Anos/Maridão/Banheiro/Gato; produto: institucional; criação: João Livi, Américo Vizer, Camila Sayuri Miyamura e Marcello “Droopy” Almeida; direção de criação: João Livi e Marcello “Droopy” Almeida; produtora: Sentimental Filme e Sagaz Filmes; diretor de cena: Guga Sander; trilha: Cabaret e Arruar; aprovação: Jorge Letra, Rejane Nogueira e Simoni Labattaglia

TalenT dicico

ajuda aí!

Maior fast-food de culinária chinesa do país, a rede traz como garota--propaganda a atriz Isis Valverde. Os comerciais mostram a atriz e um entregador, que pede para tirar uma selfie. Em seguida, a própria Isis faz uma série de selfies com os pratos da rede, destacando as opções do cardápio e a qualidade dos produtos.

Título: Selfie; produto: institucional; criação: Romolo Megda, Rafael Simi e Eduardo Menezes; direção de criação: Romolo Megda; produtora: Piloto; diretores de cena: Daniel Soro e Alexandre Chalabi; trilha: Sound Design; aprovação: Mary Kaidei e Rosana Kimura

babel cHina in box

Selfie

quem fez daniel milani [email protected]

29São Paulo, 2 de março de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Jonathan Chin Tiong/2015 Sony World Photography Awards/Divulgação

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Ronaldo Land/2015 Sony World Photography Awards/Divulgação

Foto do brasileiro Ronaldo Land, finalista na competição Sony World Photography Awards

Detalhe de “Raposinha lost control”, trabalho da exposição “Zoo”

Fotos finalistas de Jonathan Chin Tiong no Sony Awards

MARCELLO [email protected]

11:21A agência carioca foi ágil e inteligente com anúncio de oportunidade oferecendo test drive em uma concessionária Mercedes-Benz diante do caso do juiz flagrado dirigindo carro de luxo apreendido de Eike Batista

BRFA empresa brasileira, que controla marcas como Sadia, Batavo, Elegê e Perdigão, teve aumento de 109,4% em seu lucro no ano passado, que atin-giu R$ 2,2 bilhões

COCA-COLACom 387 pontos, ela é apontada como a melhor marca do mundo em um ranking do Warc. McDonald’s, com 190, ficou em segundo lugar

VALEA gigante brasileira de mine-ração registrou prejuízo de R$ 4,76 bilhões no quarto trimes-tre de 2014, com perdas que são 42% maiores do que as do trimestre anterior

TV NOS EUAEla poderá ter redução de 2,9% nos investimentos publicitários de 2015, índice bem maior que o de 0,9% previsto em agosto pela Magna Global

TV NO REINO UNIDOEla registrou menor audiência em 2014, segundo um estudo do Broadcasters’ Audience Research Board (BARB). Em média, o telespectador viu 10 minutos a menos do que em 2013

BRONZE (I)O verão está quase acabando, mas a J.Walter Thompson deve anunciar em breve a conquista da Copperto-ne, com uma linha de 15 produtos de proteção solar e bronzeamento. A marca, que ficou mundialmente famosa com a personagem Miss Lit-tle Coppertone, que apareceu pela primeira vez em 1953 no desenho de uma garotinha na praia com um cocker spaniel preto, anda sumida da mídia brasileira. Ela já passou por vários controladores nos últi-mos anos e pertence ao portfólio da Bayer desde outubro do ano passa-do, quando a empresa comprou a Merck.

BRONZE (II)Internacionalmente, a compra da Merck pela Bayer gerou novos ne-gócios tanto para Thompson quan-to para a BBDO. Mas, surgiram conflitos também. Em Londres, por exemplo, o WPP precisou até criar uma empresa paralela para abrigar algumas marcas da Merck, entre elas a Coppertone.

MITSUBISHI NA LISTAFernando Julianelli, diretor de marke-ting da Mitsubishi no Brasil, está entre as personalidades da lista Internatio-nalists of the Year 2014, divulgada se-mana passada pela The Internationa-list. A relação, com 37 nomes, destaca profissionais que fizeram “a diferen-ça” na comunicação de marcas. Além de Julianelli, do Brasil também estão Camilo Cepeda (Samsung) e Ricardo Dias (AB InBev). Eles serão homena-geados em Nova York em 9 de abril.

LIVRO NA BIKEItaú e DPZ incrementaram, neste fim de semana, o projeto “Leia para uma criança” com dois mil livros infantis nas bicicletas do Bike Sampa.

MEDALHASA musculatura do mercado publicitá-rio brasileiro agradece ao COI (Comitê Olímpico Internacional) pelas novas decisões envolvendo publicidade, de-finidas semana passada. Durante a Rio 2016, atletas poderão ser garoto--propaganda de campanhas que não estejam diretamente ligadas aos jo-gos. Até Londres 2012, tal associação era terminantemente proibida.

MAVENS AVANÇAExpert em diagnósticos e análises digi-tais, Ben Bose, o fundador da Mavens of London, prepara expansão da sua empresa. Além da sede em Londres, e dos escritórios em San Diego e em São Paulo, o próximo destino é Cingapura.

BICHOS DA NOITEFica em cartaz até 28 de março na Mira Galeria de Arte, em São Pau-lo, a exposição “Zoo” com imagens das fotógrafas Mabel Feres e Ro-berta Dabdab, do Estúdio X+X. Em uma ação que integra campanha do espaço Casa 92, elas registraram os frequentadores da noite de uma maneira irônica e bem-humorada em um ensaio que mostra pessoas com máscaras de animais enquanto curtem a balada.

BRASIL NO SONYDois fotógrafos brasileiros, Ronaldo Land e Marcio Cabral, são finalistas do 2015 Sony World Photography Awards. A competição recebeu 173.444 inscrições de 171 países. Os vencedores serão conhecidos em 23 de abril, em Londres, e recebe-rão prêmios de US$ 30 mil, além de equipamentos Sony. Trabalhos pre-miados e finalistas serão exibidos na Sommerset House de 24 de abril a 10 de maio. Entre os desaques fi-nalistas também estão imagens de Jonathan Chin Tiong, de Cingapura.

30 j O R n A L p R O p A g A n d A & M A R k E t I n g - São paulo, 2 de março de 2015