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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA Nº 11 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
____________________________________________________________
ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF-Núcleo de Certificação e de Fiscalização) // Versão 01-12-2011 // página 1/15
NOTA TÉCNICA nº 11 Complementar do Regime Jurídico de SCIE
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
OBJECTIVO
Indicar os critérios gerais que caracterizam os sinais de segurança aplicáveis em SCIE.
Listar os sinais específicos exigidos no RT-SCIE, apresentando soluções disponíveis de possível
aplicação.
APLICAÇÃO
Utilização por parte dos consultores de segurança, projectistas, responsáveis e delegados de
segurança.
ÍNDICE
1 CONCEITOS GERAIS ...................................................................................................... 2 2 SINAIS DE SEGURANÇA REFERIDOS NO RT-SCIE............................................... 4
REFERÊNCIAS
Regulamento Técnico de SCIE (Portaria 1532/2008).
Dec. Lei nº 141/95 de 14 de Junho
Portaria nº 1456-A/95 de 11 de Dezembro
NP 3992
NP EN 71-3
ISO 9772
IEC 60092-101
DIN 67510-1
DIN 67510-4
DIN 67510-4
ISO 16069
ISO 3864-1
UNE 23035-4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA Nº 11 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF-Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2011 // página 2/15
1 CONCEITOS GERAIS
Um sistema de sinalização de segurança contra incêndio (e outros acidentes) deve assegurar, de
uma maneira coerente, contínua e suficiente, a indicação aos ocupantes, sejam público ou não, e às
equipas de intervenção, sejam internas ou externas, de como evacuar em segurança um edifício ou
recinto, ou nele intervirem, em complementaridade aos outros meios passivos e activos de
protecção contra incêndio.
As placas de sinalização, em segurança contra incêndio, são caracterizadas pela sua forma, cores de
segurança, de fundo e do pictograma, conforme se apresenta resumidamente a seguir:
Sinais de proibição: formato circular, cor de segurança vermelha;
Sinais de obrigação: formato circular, cor de segurança azul;
Sinais de perigo: formato triangular, cor de segurança amarela;
Sinais de equipamentos de combate a incêndio: formato rectangular (ou quadrado),
cor de segurança vermelha;
Sinais de emergência (vias de evacuação, saídas, etc.): formato rectangular (ou
quadrado), cor de segurança verde;
Sinais de informações várias (pisos, locais, etc.): formato rectangular (ou quadrado),
cor de segurança azul;
As cores de contraste ou dos pictogramas são a branca ou a preta.
As placas de sinalização devem possuir as seguintes características:
Ser construídas em material rígido, fotoluminescente e sem substâncias radioactivas;
Possuir propriedades luminescentes que garantam a luminância e o tempo de atenuação
após se extinguir a fonte luminosa incidente que constam no Quadro I.
Quadro I
Luminância (Intensidade luminosa)
Tempo de atenuação após a extinção da fonte
luminosa incidente
210 mcd/m2 10 min.
29 mcd/m2 60 min.
0,3 mcd/m2 3 000 min.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA Nº 11 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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Obs.: 1) Valores conforme UNE 23035
2) mcd/m2 – a unidade de luminância (intensidade luminosa) utilizada é a
milicandela por m2, considerando uma fonte que emite uma radiação
monocromática de frequência 540 x 10¹² Hz.
Para além da marca ou do nome do fabricante, as placas devem ter impressa, a referência aos
valores luminescentes (X / Y - Z), com os seguintes significados:
X e Y – a luminância (mcd/m2) ao fim de, respectivamente, 10 min e 60 min após a
extinção da fonte luminosa incidente;
Z – o tempo, medido em minuto, de manutenção da luminosidade do sinal após a extinção
da fonte luminosa incidente e com uma intensidade mínima 100 vezes superior ao valor do
nível de percepção da vista humana (0,3 mcd/m2).
As placas de sinalização devem ser visíveis a partir de qualquer ponto onde a informação que
contém deva ser conhecida, sendo possíveis os seguintes tipos de aplicação ou montagem:
Paralela à parede, com informação numa só face;
Perpendicular à parede, fixada nesta ou suspensa do tecto, com informação nas duas
faces;
A 45º com a parede, com informação nas duas faces externas (panorâmica).
A altura de montagem das placas deve situar-se entre 2,1 e 3,0 m. No caso de espaços amplos, o
limite superior de 3,0 m pode ser excedido, mediante justificação fundamentada.
Não se aplica a altura de montagem indicada em casos de colocação de sinais informativos nas
portas ou nos casos de identificação das tomadas siamesas, das bocas de incêndio, de parede ou
pavimento e da prumada dos vãos de penetração numa fachada.
As placas devem ter uma área mínima afecta a cada pictograma (A), em função da distância (d) a
que deve ser avistado, segundo a expressão:
2000
d²A
Em que A e d se expressam, respectivamente, em metro quadrado (m2) e em metro (m).
O valor mínimo de A deve ser 180 cm2, para a distância de visão de 6 m. A expressão indicada não é
aplicável para distâncias superiores a 50 m.
As placas de sinalização devem indicar:
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Caminhos de evacuação, colocadas perpendicularmente ao sentido de fuga e nos locais
de mudança de direcção, de maneira inconfundível, a distâncias de 6 a 30 m;
O nº do piso ou a saída, consoante o caso, nas portas ou acima das vergas pelo interior
das vias verticais de evacuação;
Meios de 1ª e 2ª intervenção (extintores, BI, BIA), preferencialmente na perpendicular ao eixo de visão. Quando os meios não estiverem visíveis, para além do sinal colocado na altura regulamentar, deverá existir um outro sinal que identifique inequivocamente a localização do meio;
Meios de alarme e alerta (botões de alarme, telefones de alerta, etc.), preferencialmente na perpendicular ao eixo de visão;
Meios passivos e activos, de comando ou operação manual a serem utilizados não só pelos técnicos do edifício, como pelos serviços de segurança internos e pelas forças de socorro externas;
As placas de sinalização não devem ser colocadas sobre os aparelhos de iluminação, mas próximas
dos mesmos (inferior a 2 m). Exceptua-se a sua colocação directamente sobre os difusores, nas vias
de evacuação e em locais de 1ª categoria de risco (ver NT n.º 1) das UT III a XI, desde que não
prejudiquem os níveis de iluminação mínimos exigidos nem os sinais tenham as dimensões
inferiores às placas aplicáveis.
As placas de sinalização são obrigatórias em todos os edifícios e recintos com excepção nos da 1ª
categoria de risco da UT I (Habitacionais) e nos fogos de habitação em qualquer categoria de risco.
As placas de sinalização podem ser complementadas com fitas ou perfis fotoluminescentes para a
indicação de percursos, delimitação de portas ou equipamentos, etc.
2 SINAIS DE SEGURANÇA REFERIDOS NO RT-SCIE
2.1 Título II – Condições exteriores comuns
Capítulo I – Acessibilidade dos meios de socorro
Artigo 6.º – Acessibilidade às fachadas
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Capítulo III – Abastecimento e prontidão dos meios de socorro
Artigo 12.º – Disponibilidade de água
2.2 Título III – Condições gerais de comportamento ao fogo, isolamento e protecção
Capítulo IV – Isolamento e protecção dos meios de circulação
Artigo 27.º – Isolamento de outras circulações verticais (escolher uma das soluções)
ou
Capítulo VI – Protecção de vãos interiores
Artigo 35.º - Isolamento e protecção através de câmaras corta-fogo (escolher a solução mais adequada)
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Artigo 36.º - Dispositivos de fecho e retenção de portas resistentes ao fogo
2.3 TÍtulo IV – Condições gerais de evacuação
Capítulo III – Vias horizontais de evacuação
Artigo 62º - Características das portas
(escolher a solução mais adequada)
na folha na folha esquerda direita (portas de vaivém de duas folhas)
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Capítulo IV – Vias verticais de evacuação
Artigo 66.º - Casos especiais de rampas, escadas e tapetes rolantes
(escolher a solução apropriada)
2.4 Título V – Condições gerais das instalações técnicas
Capítulo I – Instalações de energia eléctrica
Artigo 70.º - Isolamento de locais afectos a serviços eléctricos
(escolher uma das soluções)
Artigo 75.º - Unidades de alimentação ininterrupta
(para sinalizar o local escolher uma das soluções)
(para sinalizar o corte escolher a solução apropriada)
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Artigo 76.º - Quadros eléctricos
(escolher uma das soluções)
Capítulo II – Instalações de aquecimento
Secção I – Centrais térmicas
Artigo 80.º - Condições de instalação e isolamento
(escolher uma das soluções) Artigo 83.º - Dispositivos de corte de emergência
Capítulo III – Instalações de confecção e de conservação de alimentos
Artigo 88.º - Instalação de aparelhos de confecção de alimentos
Artigo 90.º - Dispositivos de corte e comando de emergência
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Capítulo VI – Ventilação e condicionamento de ar
Artigo 95.º - Dispositivo central de segurança
Artigo 98.º - Filtros
Capítulo VII – Ascensores
Artigo 102.º - Indicativos de segurança
(escolher uma das soluções)
Artigo 103.º - Dispositivo de chamada em caso de incêndio
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Artigo 104.º - Ascensor para uso dos bombeiros em caso de incêndio
Capítulo VIII – Líquidos e gases combustíveis
Artigo 106.º - Armazenamento e locais de utilização
(escolher uma das soluções)
Artigo 107.º - Instalações de utilização de líquidos e gases combustíveis
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2.5 Título VI – Condições gerais de equipamentos e sistemas de segurança
Capítulo I – Sinalização
Artigo 112.º - Localização das placas
(apresentam-se algumas das soluções possíveis)
Capítulo III – Detecção, alarme e alerta
Artigo 119.º - Dispositivos de accionamento manual de alarme
(escolher uma das soluções)
Capítulo IV – Controlo de fumo
Secção I – Aspectos gerais
Artigo 140.º - Comando das instalações
Secção IV - Controlo de fumo nos pátios interiores e pisos ou vias circundantes
Artigo 149.º - Instalações de desenfumagem de pátios interiores
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Secção VII – Controlo de fumos nas vias verticais de evacuação
Artigo 160.º - Controlo por desenfumagem passiva
Capítulo V – Meios de intervenção
Secção I – Meios de 1ª intervenção
Artigo 163º - Utilização de meios portáteis e móveis de extinção
(exemplo de extintor portátil, extintor móvel, manta, caixa de areia)
(sinais adicionais função da posição do equipamento)
Artigo 164.º - Utilização de rede de incêndios armada do tipo carretel
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Secção II – Meios de 2ª intervenção
Artigo 168.º - Utilização de meios de 2ª intervenção
Artigo 169.º - Localização das bocas de piso e de alimentação
Artigo 170.º - Características e localização das bocas de incêndio armadas de tipo
teatro
Capítulo VI – Sistemas fixos de extinção automática de incêndios
Secção I – Sistemas fixos de extinção automática de incêndios por água
Artigo 174.º - Características dos sistemas fixos de extinção automática por água
(escolher uma das soluções)
Secção II – Sistemas fixos de extinção automática de incêndios por agente extintor
diferente da água
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Artigo 176.º - Caracterizção dos sistemas fixos de extinção automática de
incêndios por agente extintor diferente da água
Capítulo VII – Sistemas de cortina de água
Artigo 179.º - Características dos sistemas de cortina de água
Capítulo VIII – Controlo de poluição do ar
Artigo 180.º - Critérios gerais
Capítulo IX – Detecção automática de gás combustível
Artigo 185.º - Características dos sistemas automáticos de detecção de gás combustível
+ tipo de gás
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Capítulo XI – Posto de segurança
Artigo 190.º - Características do posto de segurança
2.6 Título VIII – Condições específicas das utilizações-tipo
Capítulo IV – Utilização-tipo VI (Espectáculos e Reuniões públicas)
Artigo 242.º - Dispositivos de obturação da boca de cena
Artigo 252.º - Sistemas de extinção no palco e subpalco
(escolher uma das soluções)
Artigo 253.º - Sistemas de cortina de água