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JORNADAS TÉCNICAS SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS 1 ANGRA DO HERO ANGRA DO HERO Í Í SMO SMO POSSIDÓNIO ROBERTO CONDIÇÕES GERAIS DE EVACUAÇÃO

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS³nio Roberto Incêndios em edifícios (mais de 100 mortos) ANO LOCAL MORTOS 1958 Grandes armazéns Vida, Bogotá, Colombia 101 1960 Cinema

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JORNADAS TÉCNICAS

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS

1

ANGRA DO HEROANGRA DO HEROÍÍSMOSMO POSSIDÓNIO ROBERTO

CONDIÇÕES GERAIS DE EVACUAÇÃO

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1. Manifestações dos Riscos de Incêndio

2. Características do Edifício

3. Caracterização dos Ocupantes

4. Metodologias para a Evacuação

5. Prestação de Socorros a Vítimas

6. Conclusões

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CONDIÇÕES GERAIS DE EVACUAÇÃO

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Possidónio Roberto

Incêndios em edifícios (mais de 100 mortos)

ANO LOCAL MORTOS

1958 Grandes armazéns Vida, Bogotá, Colombia 101

1960 Cinema Amouda, Síria 152

1961 Circo, no Brasil 323

1967 Grandes armazéns Innovation, Bruxelas 300

1970 Dancing em Saint-Laurent-du-Pont, França 142

1971 Hotel Tal Yon Kek, Seúl, Coreia do Sul 165

1972 Grandes armazéns Sennicki, Osaka, Japão 118

1973 Grandes armazéns Kumamoto, Japão 101

1974 Torre Joelma, S. Paulo, Brasil 179

1976 Acampamento peregrinos, Meca, Arábia 180

1977 Beverly Hills Super-Club, Cincinnati, EUA 161

1978 Camping de Los Alfaques, Espanha 156

1978 Cinema Rex, Abadan, Irão 430

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1. Manifestações de Risco dos Incêndios

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Cenário de Incêndio

5

Modelo de Incêndio

Características do

Incêndio

Cenário de Incêndio

Condições Físicas Características do Edifício

Características dos Ocupantes

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Caracteristicas de IncêndioCaracteristicas de Incêndio

� Natureza dos materiais Combustiveis

� Distribuição dos Combustiveis

� Geometria dos Compartimentos

� Inflamibilidade do combustivel

� Caracteristicas dos valores do calor libertado

� Ventilação

� Posição das portas ( fechadas / abertas )

� Fluxo do calor externo

� Superfície exposta

� Sistema de pressurização

Fenómenos PrimáriosReacReacçções Quimicas de oxidaões Quimicas de oxidaççãoão

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Cenário de Incêndio –Fenómenos Secundários

Produtos da Combustão

As combustões dão origem a uma série de manifestações e produtos:

7

Os gases

O fumo

O calor

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Cenário de Incêndio –Fenómenos Secundários

Os Gases e o Fumo

Os gases de combustão são responsáveis pela maioria das mortes em incêndios

O fumo varia de cor, consoante as substâncias em combustão:

8

Fumo negro ou Fumo negro ou

cinzento escurocinzento escuro

Fumo branco

ou cinzento pálido

Fumo branco

ou cinzento pálido

Combustão com

temperaturas elevadas e

falta de comburente

(plásticos ou borrachas)

Combustão completa com

grande consumo de combustível

e comburente em quantidade

adequada.

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Cenário de Incêndio

Desenvolvimento de um Incêndio

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Eclosão Propagação

Calor Libertado

Incipiente Crescimento

Combustão Contínua Declínio

Activação Sprinkler

Flashover

Incêndio controlado - Sprinkler

Tempo

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Efeitos da Exposição ao Fogo

10

Limite de Sustentabilidade para a Radiação e Convecção

Modo de Produção Intensidade Tolerância de Tempo

Radiação <2,5 kW/m2 > 5 min 2,5 kW/m2 30 seg 10 kW/m2 4 seg

Convecção

<60ºC 100% Saturado > 30 min 100ºC < 10% H2O 8 min 110ºC < 10% H2O 6 min 120ºC < 10% H2O 4 min 130ºC < 10% H2O 3 min 150ºC < 10% H2O 2 min 180ºC < 10% H2O 1 min

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Efeitos da Exposição ao Fogo

11

Valores de IDHL dos Produtos de Combustão

Substância Fórmula IDHL (ppm)

Monóxido de Carbono CO 1.200 Anidrido Carbónico CO2 40.000 Ácido Cianídrico HCN 50 Amoníaco NH3 300 Ácido Clorídrico HCl 50

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Efeitos da Exposição ao Fogo

12

Produtos de Combustão

Produtos de Combustão

Monóxido de Carbono CO Anidrido Carbónico (Dióxido de Carbono)

CO2

Ácido Sulfídrico H2S Óxido de Enxofre SO2 Amoníaco NH3

Ácido Cianídrico HCN Ácido Clorídrico HCl Óxido de Azoto NO2 Fosgénio COCl2

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Efeitos da Exposição ao Fogo

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Efeitos do Fumo

Densidade de Fumo e Densidade Óptica de Fumo

Irritante

Visibilidade Aproximada e

Iluminação Difusa Efeitos Reportados

Nenhum Não Afectado Velocidade de deslocação de

1,2m/s 0,5 (1,15) Não Irritante 2m Velocidade de Deslocação 0,3m/s

0,2 (0,5) Irritante Reduzida Velocidade de Deslocação 0,3m/s

0,33 (0,76) Misto 3m 30% Pessoas Voltam Atrás em

vez de Avançar

Limites Sugeridos de Segurança de Edifícios com:

Pequenos Espaços e Curtas Distâncias Dm-1=0,2 (visibilidade de 5m)

Grandes Espaços e Longas Distâncias Dm-1=0,08 (visibilidade 10m)

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2. Características do Edifício

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Princípios de Segurança

Características dos Edifícios

� Características arquitectónicas (altura, largura, compartimentação)

� Características estruturais

� Existência de Sistemas de Detecção de Incêndios

� Uso do edifício (escritórios, oficinas, hospitais, etc.)

� Tempo de resposta à emergência dos ocupantes do edifício

� Factores ambientais

� Existência de ventilação natural e mecânica

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Número Mínimo de Saídas de Locais Cobertos

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Efectivo Número Mínimo de Saídas

1 a 50 Uma 51 a 1500 Uma por 500 pessoas ou fracção, mais uma

1501 a 3000 Uma por 500 pessoas ou fracção

Mais de 3000 Número condicionado pelas distâncias a percorrer

no local, com um número mínimo de seis

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Número Mínimo de Saídas de Recintos ao Ar Livre

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Efectivo Número Mínimo de Saídas

1 a 150 Uma 151 a 4500 Uma por 1500 pessoas ou fracção, mais uma

4501 a 9000 Uma por 1500 pessoas ou fracção

Mais de 9000 Número condicionado pelas distâncias a percorrer

no local, com um número mínimo de seis

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Largura de Saídas e Vias de Evacuação

Unidades de Passagem:

A largura útil deve ser assegurada desde o pavimento, até à altura de 2 m.

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�1UP = 0,9m�2 UP=1,4m

�3UP=3,8m�nUP=nx0,6m, para n ≥ 3

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Número Mínimo de Unidades de Passagem em Espaços Cobertos

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Efectivo Número Mínimo de Saídas

1 a 50 Uma 51 a 500 Uma por 100 pessoas ou fracção, mais uma

Mais de 500 Uma por 100 pessoas ou fracção

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Distribuição das Saídas

As saídas devem ser distintas e estar localizadas de modo a permitir uma rápida evacuação, distribuindo entre elas o efectivo, na proporção das respectivas capacidades, minimizando a possibilidade de percursos em impasse.

Saídas Independentes ou Distintas

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Distâncias nas Vias Horizontais

C/ alternativa:� ≤ 30 m (geral)

� ≤ 20 m (risco D, abaixo da saída ou acima de 28 m)

Em impasse:� ≤ 15 m (geral)

� ≤ 10 m (risco D ou E)

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Vias Horizontais de Evacuação

Para as vias horizontais aplicam-se os mesmos critérios das saídas dos locais, considerando o efectivo dos locais servidos pela via, em função da proximidade às saídas (para vias verticais ou exterior).

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Via de evacuação horizontal

Escada A

Escada B

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

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Ld

Aceitável, se d ≤ 0,1 LCorrectoIncorrecto

Portas

As portas que abram para o interior de vias de evacuação devem ser recedidas.

Quando tal for manifestamente impossível, nas posições intermédias de abertura as portas não devem reduzir em mais de 10% as larguras úteis mínimas regulamentares.

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Portas

Quando de acesso directo ao exterior, deve permanecer livre um percurso exterior que possibilite o afastamento do edifício com uma largura mínima igual à da saída e não possuir, até uma distância de 3 m, quaisquer obstáculos susceptíveis de causar a queda das pessoas em evacuação.

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Câmaras Corta-Fogo

1.Dimensões:� Área mínima de 3 m2

� Distância mínima entre portas de 1,2 m

� Pé-direito não inferior a 2 m

� Dimensão linear mínima 1,40 m

2.A área mínima das câmaras utilizáveis por mais de 50 pessoas deve ser 6 m2

3.A abertura das portas das câmaras deve efectuar-se:

� No sentido da saída, quando a câmara está integrada num caminho de evacuação

� Para o interior da câmara, nos restantes casos

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Escadas Protegidas

�Escada Enclausurada

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Critérios de Dimensionamento de

Caminhos de Evacuação

Vias Verticais de Evacuação

�Largura Mínima: 1 UP por 70 pessoas ou fracção

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Pisos E1 E2

11 38 57

10 50 75

9 63 62

8 63 62

7 50 75

6 50 75

5 63 62

4 75 50

3 50 75

2 60 65

1 10 65 50 25

0 30 120 20 50

Soma de pisos

E1

11+10 88

10+9 113

9+8 126

8+7 113

7+6 100

6+5 113

5+4 138

4+3 125

3+2 110

2+1 135

Soma de pisos

E2

11+10 132

10+9 137

9+8 124

8+7 137

7+6 150

6+5 137

5+4 112

4+3 125

3+2 140

2+1 140

Escada E1Escada E1

138/70 ⇒⇒⇒⇒ 2 UP138/70 ⇒⇒⇒⇒ 2 UP 150/70 ⇒⇒⇒⇒ 3 UP150/70 ⇒⇒⇒⇒ 3 UPEscada E2Escada E2

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Projecto de SCIE - Abordagem de um edifício

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• Disposições construtivas:

• Evacuação dos locais:– Número de saídas;

– Largura das saídas;

– Distâncias a percorrer;

• Vias horizontais– Largura das vias;

– Distâncias a percorrer;

• Vias verticais – Número de vias;

– Largura das vias;

• Características das portas;

• Necessidade de zonas de refúgio;

• Reacção ao fogo de materiais.

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3. Caracterização dos ocupantes

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Comportamentos

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Factores Influentes dos ComportamentosFactores Influentes

Psico-Biofeedback

Comportamento Actuação Consequências

Externas

Internas

Manifestação

ProvocadaEspontânea

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Características dos Ocupantes

Resumo dos Factores Influentes do Comportamento

Situações Tipo

� Individuais

� Grupos Aglomerações

Características do Espaço

� Aberto (recintos desportivos, etc.)

� Fechado

� Distribuição do Recinto (Horizontal / Vertical / Misto)

� Indicação de Áreas de Refúgio

� Distribuição e Configuração das Escadas

� Sinalização/Iluminação das Saídas de Evacuação

� Difusão das Normas de Actuação

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Características dos Ocupantes

Resumo dos Factores Influentes do Comportamento

Características dos Ocupantes

� Personalidade Tipo

� Média de Idades

� Sexo Predominante

� Tipo de Permanência

� Hora do Dia

� Experiência

� Treino de Simulacros

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Características dos Ocupantes

Resumo dos Factores Influentes do Comportamento

Tipos de Sinistro

� Inundação

� Incêndio

� Derrocada

� Explosão

� Actuação Desordenada

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Características dos Ocupantes

Resumo dos Factores Influentes do Comportamento

Factores Influentes

� Internos

� Externos

Fases de Actuação� Do Incêndio

� Do Pessoal Encarregue da Segurança (SSI)

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Características dos Ocupantes

Tolerância à Frustração

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Obstáculo

Frustração

Necessidade Actuação Objectivos Satisfação

Agressividade

Sobre Si Próprio

(Auto-agressões)

Sobre os Outros

(Ataques)

=

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PÂNICO

• Entende- se por pânico um comprtamento desorganizado e irracional provocado pelo medo exagerado perante um facto , no qual predominam actos institivos , primários e descontrolados

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Características dos Ocupantes

Assunção da Territorialidade

EC = D + 50EC = Espaço Considerado

D = Dimensão que o Corpo ocupa no Espaço

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610mm

460mm

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Caracteristicas Fundamenrais definem Aglomerado de Pessoas

Densidade ---- pessoas /m2 ou m2 / pessoa

Velocidade ---- m/s

Fluxo ----- é a taxa na qal as pessoas passam por

um determinado ponto especifico,

Ex:por uma porta numa determinada

unidade de tempo ( 2 pessoas por seg )

pessoas / s

FLUXO = VEL X DENSIDADE X Larg da UP

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Características dos Ocupantes

Fenómeno do Contágio Mental

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Contágio Mental

SugestibilidadePerda de Individualidade Comportamentos Histéricos

Diminuição de Atitudes Individuais

Desinibição dos Sentidos

Medo Exagerado

Desaparecimento do Espírito Crítico

Violência Imprevisão

Impulsividade Ferocidade

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Características dos Ocupantes

Movimento de Pessoas

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4. Metodologias para a Evacuação

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Detecção, Alarme e Alerta

Quantificação de Tempos

Características de Cenários de Incêndio

� Características dos Ocupantes (capacidades, habilidades sensoriais e actividades desenvolvidas)

� Características dos Edifícios (materiais, pisos, etc.)

� Características do Incêndio (velocidade de propagação, fumo etc.)

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Detecção, Alarme e Alerta

Quantificação de Tempos

� Tempo de Detecção: tempo desde o início da ignição até à sua detecção, por um sistema manual ou automático.

O Tempo de Detecção varia de acordo com:

� O cenário do incêndio

� O sistema de detecção instalado

� A capacidade dos ocupantes para a detecção do incêndio

� Tempo de Alarme: tempo desde a detecção até ao desencadear do alarme geral

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Detecção, Alarme e Alerta

Quantificação de Tempos

� Tempo de Pré-Movimento: tempo que decorre desde a detecção atéao momento em que o primeiro ocupante inicia a deslocação para a saída mais próxima

Divide-se em dois componentes:� Reconhecimento – tempo de resposta dos ocupantes a um alarme geral.

Divide-se em:

• Recepção do Alarme – tempo necessário à recepção do sinal.

• Processamento do Alarme – tempo necessário à percepção de que o sinal transmitido é um aviso de evacuação.

� Resposta – tempo de decisão, isto é, tempo que decorre desde a aceitação do alarme até ao início da evacuação do edifício pelos seus ocupantes

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Detecção, Alarme e Alerta

Quantificação de Tempos

� Tempo de Percurso (Evacuação): tempo necessário para que os ocupantes abandonem o local onde se encontram para um lugar seguro

Divide-se em dois componentes:� Tempo de Deslocação - tempo médio necessário para os ocupantes

caminharem até à saída. Depende da velocidade de deslocação de cada ocupante, da distância até à saída, das dimensões físicas do edifício e da distribuição dos ocupantes pelo edifício.

� Tempo de Fluxo – tempo que os ocupantes levam a fluir através das saídas e caminhos de fuga. Depende da capacidade de escoamento das saídas.

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Detecção, Alarme e Alerta

Quantificação de Tempos

Movimento de Aglomerados de Pessoas ���� Define-se a partir:

�Da Densidade: número de pessoas existentes por unidade de área (pessoa/m2)

�Da Velocidade de Aglomeração: define o movimento (taxa) dos ocupantes. É expressa em m/s

�Do Fluxo: taxa à qual as pessoas passam por um ponto específico

Fluxo = Velocidade x Densidade x Largura da UP

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Detecção, Alarme e Alerta

Tempos de Percursos

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Espaços Públicos Nos corredores 0,51 – 1,27 m/s Nas Escadas 0,36-0,76 m/s

Teatros Valores entre 0,25-0,33 m/s Escolas Valores entre 0,25-0,33 m/s Edifícios Industriais Valores entre 0,42-0,56m/s Terminais de Transporte Valores entre 0,33-0,83 m/s Escadas Valores entre 0,33-0,42 m/s

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Detecção, Alarme e Alerta

Contagem de Tempos

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Tempo Seguro de Evacuação

Tempo de Evacuação Exigido

Tempo de detecção

Tempo de alarme

Tempo de pré-movimento

Tempo de Evacuação

Reconhecimento Resposta

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Detecção, Alarme e Alerta

Contagem Prática de Tempos

� (T0) Alarme - Registo da hora/minutos do sinal de alarme na Central de Incêndios

� (T1) Comunicação da ocorrência do incêndio a todos os utentes do edifício

� (T2) Extinção do Incêndio

� (T3) Alerta (comunicação para os bombeiros)

� (T4) Chegada do 1º operador com extintor/carretel ao local

� (T5) Chegada da 2ª intervenção ao local do incêndio

� (T6) Chegada dos bombeiros ao edifício

� (T7) Início da evacuação

� (T8) Edifício evacuado

� (T9) Contagem das presenças finalizada e controlada no Ponto de Encontro

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Detecção, Alarme e Alerta

Contagem Prática de Tempos

� Tempo de Alarme/Confirmação →→→→ T0 = T4 – T1

Conta o tempo desde a recepção do sinal na CDI até à transmissão a toda a rede

� Tempo de 1ª Intervenção →→→→ T2 = T4 – T1

Conta o tempo da 1ª intervenção a partir de T1 até à chegada ao local do foco de incêndio do operador munido com extintor/carretel

� Tempo de 2ª Intervenção →→→→ T3 = T5 – T1

Conta o tempo da 2ª intervenção a partir do T1 até à chegada ao local da equipa de 2ª intervenção

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Detecção, Alarme e Alerta

Contagem Prática de Tempos

� Tempo de Alerta →→→→ T4 = T6 – T3

Conta o tempo do Alerta desde a chamada dos bombeiros até à chegada destes ao edifício

� Tempo de Alerta →→→→ T4 = T6 – T3

Conta o tempo do Alerta desde a chamada dos bombeiros até à chegada destes ao edifício

� Tempo de Extinção →→→→ T5 = T2 – T1

Conta o tempo de incêndio extinto desde o inicio de T1 até à extinção do incêndio

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Detecção, Alarme e Alerta

Contagem Prática de Tempos

� Tempo de Evacuação →→→→ T6 = T8 – T7

Tempo necessário para que todos os ocupantes do edifício ou parte dele atinjam uma zona segura (exterior) a partir do Sinal de Evacuação (Mensagem/Sirene). Este tempo é contado a partir do momento em que T7 é lançado até os Cerra-Filas informarem o Posto de Segurança que a Zona/Piso estão completamente evacuados.

� Presenças no Ponto de Encontro T9

O tempo de confirmação das presenças no Ponto de Encontro começa a contar a partir do momento em que o edifício é dado como evacuado atéao momento em que os responsáveis pela Gestão do Ponto de Encontro informam o Posto de Segurança das presenças/faltas.

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Organização da Segurança

Funções de Segurança – Situação Evacuação

� Actividade que implica, da parte de todos os utentes do edifício, um conhecimento de todas as vias horizontais e verticais de evacuação (caminhos de evacuação) e da localização do Ponto de Encontro no exterior.

� A capacidade de evacuação de um edifício é limitada pelos caminhos de evacuação. A equipa de segurança, em caso de evacuação, deverá ser dimensionada de acordo com os caminhos de evacuação, tendo em conta o efectivo a evacuar e o número de pisos.

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Organização da Segurança

Funções de Segurança – Situação Evacuação

� A coordenação da evacuação deve ser dirigida a partir da Sala/Posto de Segurança que está em contacto via rádio com cada um dos cerra – filas e com o responsável pelo controlo do Ponto de Encontro.

� O responsável pelo Ponto de Encontro deve estar na posse da Lista actualizada de todos os utentes do edifício (funcionários, colaboradores e visitantes, quando controlados).

� A presença de pessoas com dificuldades físicas ou psicológicas, implica o seu encaminhamento para o exterior com o apoio de elementos do SSI. Poderá e deverá ser solicitado auxilio a todos os elementos que exerçam a sua actividade profissional no edifício (funcionários e colaboradores).

� Relativamente a uma situação de evacuação o código a utilizar será o código arco – íris verde

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Organização da Segurança

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Códigos de Emergência

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Organização da Segurança

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Códigos de Emergência

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Metodologia para a Evacuação

Decisão

�Quem determina a necessidade de evacuar?

�Quem executa a evacuação?

�Como se executa a evacuação?

�Para onde se processa a evacuação?

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5. Prestação de Socorros a Vítimas

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Queimaduras

Graus de Gravidade� 1º Grau: São as queimaduras menos graves, em que apenas a camada externa da

pele (epiderme ) é afectada. A pele fica vermelha (eritema), quente, seca e dolorosa.

� 2º Grau: Esta queimadura já atinge a derme. Consiste numa queimadura mais grave do que a anterior.

� 3º Grau: Há destruição da pele e de outros tecidos adjacentes, podendo chegar àcarbonização. Poderá haver destruição das extremidades de nervos sensitivos. A vítima pode entrar em estado de choque.

A gravidade de uma queimadura depende da:

� Profundidade

� Extensão

� Localização

� Idade

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Queimaduras

O que Fazer

� Em vítimas com queimaduras muito extensas, não se deve despir nem arrancar a roupa, mas arrefecer a zona afectada de imediato para aliviar a dor e parar o processo da queimadura; deve-se cobrir a zona ou toda a vítima com um lençol limpo sem pêlos, levemente humedecido e tapá-lo com um cobertor. Deve ainda prevenir-se o choque e a hipotermia, bem como promover o transporte para o hospital.

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Queimaduras

O que Fazer

� Queimadura do 1º Grau: arrefecer a região queimada com água fria corrente, até a dor acalmar. Colocar sobre a zona atingida compressas ou panos limpos sem pêlos, molhados com água fria ou com gelo. Após o arrefecimento, colocar um creme hidratante, neutro e sem corantes . Não colocar gorduras.

� Queimadura do 2º Grau: arrefecer com água corrente o mais fria possível até a dor acalmar. Se as bolhas não estiverem rebentadas, não as rebentar. Se as bolhas rebentarem, não cortar a pele da bolha esvaziada.

� Queimadura do 3º Grau: arrefecer o mais possível a região queimada com água fria, até a dor acalmar. Este tipo de queimaduras é muito grave e necessita de transporte para o Hospital.

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Queimaduras

Casos Especiais

�Queimaduras nos Olhos: Lavar demoradamente com um fio de água corrente do canto interno do olho para o externo. Colocar a vítima num ambiente com pouca luz, a fim de evitar a colagem das pálpebras. Não fazer penso oclusivo.

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Queimaduras

O que Não Fazer

�Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado àqueimadura

�Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que rebentaram

�Aplicar sobre a queimadura cubos de gelo

�Aplicar sobre a queimadura outros produtos para além dos referidos

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Intoxicações por CO

Sinais e Sintomas

�Os sinais e sintomas de intoxicação por CO são habitualmente insidiosos e inespecíficos e têm origem em órgãos com alto consumo de oxigénio, tal como o cérebro e o coração.

� Efeitos: perda de consciência, coma, convulsões, arritmias cardíacas, e morte.

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Intoxicações por CO

Sintomas de Intoxicação por CO

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Concentração de CO no meio ambiente Saturação de CO no sangue

Sintomas

<0,0035% ou 35ppm (fumo de tabaco) 0-10% Nenhum ou ligeira cefaleia 0,005% ou 50ppm 10-20% Cefaleia moderada, dispneia

nos exercícios vigorosos 0,01% ou 100ppm 20-30% Cefaleia pulsante, dispneia

com exercício moderado 0,02% ou 200ppm 30-40% Cefaleia severa, irritabilidade,

fadiga, redução da visão 0,03%-0,05% ou 300-500ppm 40-50% Cefaleia, taquicardia,

confusão, letargia, colapso 0,08-0,12% (800-1200ppm) 50-70% Convulsões intermitentes,

depressão cardíaca e respiratória, coma

0,19% ou 1900ppm 70-80% Respiração lenta, pulso fraco, rapidamente fatal

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Intoxicações por CO

O que Fazer

�Remover o doente da atmosfera

�Desapertar a roupa e conservar o doente quente e em repouso

� Fazer respiração artificial com oxigénio a 100% pelo menos durante uma hora (10L/min) por máscara ajustada

� Entregar o intoxicado aos cuidados da equipa de socorro (Bombeiros, INEM)

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8. Conclusões

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Comportamento Humano

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Legislação

Objectivo Segurança das Pessoas

Os efeitos do fogo têm recebido mais atenção do que os aspectos humanos…

A investigação ao nivel de evacuação de edificios tem-se concentrado mais na deslocação das pessoas e das multidões através das saidas de emergência do que noComportamento das pessoas e no Tempo necessário para motivar as pessoas a iniciar a fuga.

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Comportamento Humano

Erros mais Comuns Associados ao Comportamento em Fuga

�A evacuação começa logo que o alarme soa

�A fuga deve ser feita em direcção à saída mais próxima

�O tempo de fuga de um local depende da distância até à saída e da largura desta

�As pessoas fogem todas à mesma velocidade e são todas fisicamente capazes

�A segurança não pode ser garantida, em algumas circunstâncias, devido ao pânico

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Comportamento Humano

Factores que Condicionam a Evacuação de Multidões

� Formação rápida de filas quando as saídas começam a ficar congestionadas

� Falta de comunicação entre as primeiras e as últimas pessoas da multidão

�A densidade da multidão atinge um nível crítico de 8 pessoas/m2

não deixando espaço entre as pessoas (observam-se ondas de choque) que obrigam as pessoas a moverem-se involuntariamente até 3 metros

�A multidão compete entre si para se afastar de forma precipitada, do incidente

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Comportamento Humano

Comportamento Humano perante um Alarme

Perante uma situação de alarme, as pessoas:

� Procuram obter mais informação

� Comparam-na com a própria experiência

� Comparam-na com as reacções de outras pessoas

� E só então decidem o que fazer

�O período mais importante na cronologia de um incêndio seráentre o soar do alarme e a motivação das pessoas para fugir

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Comportamento Humano

Factores que influenciam a Reacção a um Alarme

� Informação/Comunicação

� Familiarização

�Reacção em grupo

� Factor pânico

Reacções a um Alarme:

� Campainha/Sirenes: 13%

�Mensagens escritas: 45% a 55%

�Voz ou Imagem: 70%

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Comportamento Humano

Reacções a um Alarme

Desenvolvimentos no campo da tecnologia dos meios de protecção contra incêndio permitem estimular certos aspectos do comportamento humano que permitem reduzir o tempo que as pessoas levam a decidir-se pela evacuação.

Um bom exemplo são as mensagens enviadas através do sistema de som

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Comportamento Humano

Medidas de Protecção contra Incêndio

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Pessoas

Sprinklers-Acção rápida

Portas Corta-Fogo

Antecâmaras

Sistemas activos controlo de fumos

Pressurização de escadas

IgniçãoPerigo

Fumos

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Pessoas

Ponto de Encontro

Reduzir Tempo

Ignição

Alcançar local seguro

FLUXO = Velocidade X Densidade X Largura

Pessoas/seg. m/s pessoas/m2 m

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Comportamento Humano

Medidas para Reduzir o Tempo de Segurança

�Um bom Sistema Automático de Detecção de Incêndio

�Adicionando à detecção atempada, uma informação correcta às pessoas

� Sinalização de Segurança

� Iluminação de Segurança

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Comportamento Humano

Medidas para Aumentar o Tempo de Risco

� Sprinklers de Acção Rápida

� Portas Resistentes ao Fogo

�Antecâmaras

� Sistemas Activos de Controlo de Fumos

� Pressurização de Escadas

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Comportamento Humano

Segurança Contra Incêndio: Prevenção e Protecção

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Tempo de Risco

Tempo de Segurança

Risco inexistente nos caminhos de evacuação

Nivel de Risco Elevado

Existência de Fumo Caminhos de Evacuação

Ignição Detecção Alarme Edificio Evacuado

Curva de Incêndio

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OBRIGADO

[email protected]