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Segurança de Voo

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Page 1: Segurança de Voo

Segurança de Voo

Page 2: Segurança de Voo

✈ Consiste na investigação e prevenção de acidentes e incidentes aeronáuticos no âmbito da aviação civil e militar

✈ “O estado no qual o risco de prejudicar pessoas ou causar danos em bens é reduzido a, e está mantido em, ou abaixo de, um nível aceitável, através de um processo contínuo de identificação de perigos e gerenciamento de riscos.” (OACI)

✈ Conceito ✈

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✈ O primeiro registro de uma medida de prevenção de acidentes aeronáuticos encontra-se na mitológica aventura de Dédalo e seu filho Ícaro

~> Ícaro desrespeitou as recomendações de segurança de Dédalo, o que levou a um acidente

✈ Tentativa de voar < – > Medidas de segurança

✈ Histórico ✈

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Dédalo preso na torre com Ícaro - Creta

Ícaro fica encantado com os pássaros e mostra a Dédalo

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Dédalo faz asas com penas das aves costuradas com agulha de osso, linha da túnica, arrematou as pontas com cera de vela e fez correias com

couro das sandálias.

Orientação: não voar baixo demais – molhar as penas – não voar alto demais – sol derreterá a cera

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O jovem Ícaro ultrapassou as nuvens – derreteu a cera – primeiro acidente aéreo

Dédalo maduro – não caiu –primeiro vôo que deu certo

Ultrapassou ondas – pousou na Sicília

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✈ No Brasil, a primeira atividade registrada de prevenção de acidentes:

~> Investigação de um acidente ocorrido com um balão de ar quente do exército em 1908

~> Conclusão: a válvula de ar quente havia emperrado por corrosão, possibilitando a fuga de ar e a consequente queda do balão

✈ Histórico ✈

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✈ 1944 – “Inquérito Técnico Sumário” – pesquisava a ocorrência de culpa ou responsabilidade nos acidentes

✈ 1948 – “Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos” – continuava a realizar inquéritos e pesquisa da ocorrência de culpa ou responsabilidade

✈ A Investigação de Acidentes Aeronáuticos ✈

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✈ 1965 – “Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos” (SIPAER) – teve inicio a pesquisa dos aspectos básicos relacionados à atividade aeronáutica:* fatores humanos* fatores materiais* fatores operacionais

✈ O objetivo passou a ser a prevenção dos acidentes, e não mais a apuração da culpa

✈ A Investigação de Acidentes Aeronáuticos ✈

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✈ OACI – órgão normatizador, orientador e coordenador dos procedimentos a serem observados no âmbito da investigação de acidentes aeronáuticos

✈ Anexo 13 da Convenção de Chicago (1944) – documento básico

✈ Os Estados Contratantes ou Signatários assumem as seguintes responsabilidades no que diz respeito à segurança de voo:* eliminação das deficiências quanto à segurança de voo* progresso técnico, através da implantação de equipamentos modernos e mais eficientes* revisão contínua dos regulamentos através da aplicação de medidas mais atuais

✈ Segurança a Nível Internacional ✈

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✈ De acordo com a Constituição Federal, é de competência do governo – Ministério da Defesa (Comando da Aeronáutica)

✈ Sistema de Segurança de Voo na Aviação Civil* Portaria n° 381 / GM5 (02/0688)

Documento que contém os procedimentos recomendados em relação à investigação e prevenção de acidentes a nível nacional

✈ Segurança de Voo a Nível Nacional ✈

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✈ 1965 – criado pelo antigo Ministério da Aeronáutica na forma de serviço

✈ 1971 – foi modificado para a forma de sistema, por ser uma forma mais ampla de administrar

✈ “Compete ao Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos planejar, orientar, coordenar, controlar e executar as atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos”

✈ SIPAER ✈

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✈ Atividades* Prevenção (atividade principal)* Investigação

✈ Estrutura * 5 órgãos SIPAER* 1 Comitê de Prevenção * Elos Executivos * Elementos Credenciados

✈ SIPAER ✈

Page 14: Segurança de Voo

✈ CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos * órgão central do Sistema* elabora normas do SIPAER fundamentado nos padrões contidos no Anexo 13 da OACI* Promove a Segurança de Voo no âmbito da aviação civil e militar do país, normatizando, planejando, controlando, coordenando e supervisionando as atividades dos Elos SIAPER

✈ Órgãos SIPAER ✈

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✈ SERIPA – Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos* planejam, gerenciam e executam as atividades relacionadas a investigação de acidentes aeronáuticos em sua jurisdição* SERIPA I – Belém* SERIPA II – Recife* SERIPA III – Rio de Janeiro* SERIPA IV – São Paulo* SERIPA V – Porto Alegre* SERIPA VI – Brasília* SERIPA VII – Manaus

✈ Órgãos SIPAER ✈

Page 16: Segurança de Voo

✈ DPAA – Divisão de Proteção a Acidentes Aeronáuticos* Elabora e fiscaliza os programas de prevenção das organizações militares

✈ SPAA – Seção de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos* encarregadas das atividades de prevenção de acidentes dentro das organizações (empresas)

✈ Órgãos SIPAER ✈

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✈ DIPAA – Divisão de Investigação e Pesquisa de Acidentes Aeronáuticos* investiga e supervisiona a investigação de acidentes aéreos ocorridos em todo território nacional* investiga acidentes do transporte aéreo regular* elabora os relatórios finais

✈ SIPAA – Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos* pertence à estrutura dos SERIPAs* investiga acidentes da aviação geral

✈ Órgãos SIPAER ✈

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✈ GC-5 – Assessoria de Controle do Espaço Aéreo, Segurança de Voo e de Aviação Civil

✈ ASEGCEA – Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Tráfego Aéreo

✈ SIPACEA – Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes do Controle do Espaço Aéreo * setor pertencente ao SRPV e CINDACTA

✈ ASSIPACEA – Assessoria de Investigação e Prevenção de Acidentes e Incidentes do Controle do Espaço Aéreo

✈ GGIP – Gerência Geral de Investigação e Prevenção* pertence à estrutura da ANAC* apóia as atividades do SIAPER

✈ Órgãos SIPAER ✈

Page 19: Segurança de Voo

✈ CNPAA – Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos* entidade interministerial, integrada por representantes de diversos Ministérios e de todos os segmentos da aviação civil

✈ CIAA – Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos * grupo designado para investigar acidentes aeronáuticos específicos, devendo ser adequado às características desses acidentes

✈ Órgãos SIPAER ✈

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AUTORIDADE DE AVIAÇÃO CIVIL

AUTORIDADE AERONÁUTICA

ANACCENIPA

COMAER

REGULADOR INVESTIGADOR

Recomendação

de Segurança

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ANAC

Áreas de atuação:

• Operação• Manutenção• Projeto • Fabricação

CENIPA

SIPAER:

RecomendaçõesDe

Segurança

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✈ Setores de Prevenção de Acidentes e Incidentes Aeronáuticos* setores de prevenção presentes em todas as organizações civis relacionadas com a operação, fabricação, circulação e manutenção de aeronaves* responsáveis por administrar programas de prevenção em suas organizações* devem manter forte ligação com os órgãos SIPAER

✈ Elos Executivos do SIPAER ✈

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✈ OSV – Oficial de Segurança de Voo* militares

✈ ASV – Agente de Segurança de Voo* civis (acidentes organizações civis – EC-PREV tb)

✈ EC – pessoa civil que concluiu apenas 1 modulo✈ OSO – Oficial de Segurança Operacional

* militares✈ ASO – Agente de Segurança Operacional

* civis

✈ Elementos Credenciados SIPAER ✈

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✈ EC-PREV – Elemento Credenciado em Prevenção* civis ou militares que concluíram o Estágio de Segurança de Voo habilitado pelo CENIPA para exercer tarefas de prevenção de acidentes e incidentes aeronáuticos

✈ EC-Área – Elemento Credenciado por Área* em função de sua área de atuação, receberá credencial específica. Ex.: EC-FHT – fator humano (medicina) EC-FHP – psicologia EC-FM – fator material EC-MA – manutenção de aeronaves EC-AA – atividades aeroportuárias EC-CVO – comissária de voo

✈ Elementos Credenciados SIPAER ✈

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✈ Todos os acidentes resultam de uma sequência de eventos, e nunca de uma causa isolada

✈ Todo acidente tem um precedente

✈ Todo acidente pode ser evitado

✈ A prevenção de acidentes é uma tarefa que requer mobilização geral

✈ Acusações e sanções atuam diretamente contra os interesses da prevenção de acidentes

✈ Princípios Filosóficos e Conceitos SIPAER ✈

Page 26: Segurança de Voo

✈ O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, é, ao contrário, estimular seu desenvolvimento com segurança

✈ Os comandantes, diretores, chefes e proprietários são os principais responsáveis pelas medidas de segurança

✈ Em prevenção de acidentes, não há segredos nem bandeiras

✈ Princípios Filosóficos e Conceitos SIPAER ✈

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✈ Para ser considerado acidente, deve haver pessoas embarcadas

✈ Qualquer pessoa que sofra lesão grave ou morte como resultado de:* estar na aeronave* estar em contato com qualquer parte da aeronave (mesmo as que tenham se desprendido)* sofra explosão direta ao sopro de hélice, rotor ou escapamento de jato ou as suas consequências

* exceção: lesões por causas naturais ou por terceiros; ou causadas a clandestinos acomodados fora das áreas destinadas a pax/tripulantes

✈ Acidente Aeronáutico ✈

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✈ A aeronave sofra danos ou falhas estruturais que:* afetem adversamente a resistência estrutural, o desempenho ou as características de voo da aeronave * exijam a substituição ou realização de grandes reparos no componente afetado* exceção: falhas ou danos relacionados ao motor, suas carenagens ou acessórios; danos relacionados a hélices, pontas de asa, antenas, pneus, freios, carenagens do trem de pouso, revestimento da aeronave foram amassadas e que sofreram pequenas perturbações

✈ A aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontre seja absolutamente inacessível

✈ Acidente Aeronáutico ✈

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✈ Toda ocorrência que não seja classificada como acidente, associada à operação de uma aeronave, havendo intenção de voo, que afete ou possa afetar a segurança da operação

✈ Todo incidente aeronáutico deverá ser disseminado pelo operador da aeronave ao CENIPA, a ANAC, ao INFRAERO e aos demais operadores de aeronave do mesmo tipo, iguais ou similares a envolvida

✈ Incidente Aeronáutico ✈

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✈ Incidente grave* quando o acidente quase aconteceu* a diferença entre incidente grave e acidente são as consequências

✈ Ocorrência de solo* incidente que envolva uma aeronave sem intenção de voo, tendo como resultado um dano ou lesão

✈ Incidente Aeronáutico ✈

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✈ Vistoria de Segurança* pesquisa de fatores em potencial de perigo* identifica situações insatisfatórias, registra, analisa e propõe medidas preventivas ou corretivas* registra o fato, e não o agente (impessoal)

✈ Análise de Relatório de Prevenção e de Incidentes* quando ASV ou OSV/OSO propõe medidas preventivas ou corretivas

✈ Ciclo da Prevenção ✈

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✈ Programas Educativos* reciclagem ou aperfeiçoamento do pessoal* pode ser fruto de recomendações provenientes de Vistoria de Segurança ou de Análise de Relatórios de Prevenção e Incidentes

✈ Análise de Tendências* observação de equipamento deteriorando, sua performance perdendo rendimento ou não está atingindo níveis desejados * permite antecipar o problema* feita através de indicações provenientes de Vistoria de Segurança e de Análise de Relatórios

✈ Ciclo da Prevenção ✈

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✈ Programas de Prevenção Específicos * cuida de aspectos específicos que comprometem a segurança das operações de voo* F.O.D. (Foreign Object Damage – Danos por Objetos Estranhos) * Perigo Aviário e Fauna* CFIT (Controled Flight Into Terrain – Voo Controlado em Direção ao Terreno) – colisão com o solo, água ou morro durante pouso/decolagem

✈ Ciclo da Prevenção ✈

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* CRM (Corporate Resource Management – Treinamento em gerenciamento de equipe) – programa de treinamento obrigatório dentro das empresas aéreas* FOQA (Flight Operarations Quality Assurance – Programa de Acompanhamento e Análise de Dados de Voo – PAADV) – analisa os FDR (Flight Data Recorder – ‘caixa preta’) para identificar desvios ocorridos na operação da aeronave* LOSA (Line Operations Safety Audiy – Auditorias de Segurança em Operações de Linha) – observa a relação entre a tripulação, torre de controle, etc. como se comportam em situações de risco

✈ Ciclo da Prevenção ✈

Page 35: Segurança de Voo

Relatórios de Prevençãoe outras fontes de

informação

Vistorias de Segurança de Voo

Programas de Prevenção

de Acidentes Aeronáuticos

Investigação de

Acidentes eIncidentes

Identificação/Avaliação das áreas de risco

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

Ao órgão normativopertinente

Ao Usuário Aos órgãos/ UsuáriosInternacionais

-Habilitação e licenças- Aeronavegabilidade- Operações- Infra-estrt. Aerop.- ATS (DECEA/ASEGSEA)

- Fabricantes - Operadores - Empresas Aérea - Público em geral - Aeronavegantes

- ICAO- NTSB/FAA- Outros Estados- Fabricantes- Operadores

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✈ Ferramentas Preditivas* FOQA / LOSA (sistemas de coletas de dados)* coletam informações de condições e procedimentos que comprometeram a segurança de voo ou que foram tomadas para que a operação continuasse de forma segura

✈ Ferramentas Pró-Ativas* educação, treinamento, seminários e simpósios* sistemas de reporte (RELPREVs e RSCOs)* Vistorias de Segurança* Sistema de Identificação, Análise e Gerenciamento de Risco

✈ Ferramentas Reativas* Relatórios de Investigação de Acidentes e de Incidentes

✈ Ciclo da Prevenção ✈ ✈ Ferramentas ✈

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✈ CI – Comando Investigador* designa a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico (CIAA) ou OSV/OSO/EC para a investigação

✈ Responsabilidade pela Investigação* incidente com aeronave civil brasileira – operadores que possuam ASV credenciado pelo CENIPA* aeronave civil brasileira de transporte aéreo regular ou opere segundo o RBH 121 – CENIPA, podendo delegar ao SERIPA

* demais aeronaves civis brasileiras – SERIPA da localidade sob sua jurisdição* aeronave civil de registro estrangeiro – CENIPA, podendo ser delegado a um SERIPA

✈ Investigação ✈

Page 38: Segurança de Voo

✈ Relatório de Ação Inicial (RAI) – Ostensivo * para adoção de medidas a curto prazo, enquanto se processa a investigação * prazo: 30 dias após o ocorrido

✈ Relatório de Dados de Acidente / Incidente (ADREP) – Reservado * documento formal, relacionado à ocorrência de um acidente/incidente

✈ Relatórios ✈

Page 39: Segurança de Voo

✈ Relatório Preliminar (RP) – Reservado* informações iniciais sobre um acidente aeronáutico; * prazo: 1 ano

✈ Relatório de Incidente (RELIN) – Reservado* documento formal, resultado de ocorrência de um incidente

✈ Relatório Final (RF) – Ostensivo* divulgação da conclusão da investigação e das medidas recomendadas em caráter mandatório

✈ Relatórios ✈

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* Os seguintes relatórios são ferramentas para reporte de condições ou ocorrências prejudiciais à segurança de voo

✈ Relatório de Prevenção (RELPREV)* relato de fatos perigosos ou potencialmente perigosos

✈ Reporte Confidencial para a Segurança Operacional (RCSO)* enviado diretamente ao CENIPA* relato de situações de risco potencial para a segurança de voo

✈ Relatórios ✈

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✈ Notificação dos acidentes, incidentes e ocorrências de solo

✈ Prestar todas as informações solicitadas nos processos de investigação dentro dos prazos estabelecidos

✈ Manter ou providenciar guarda da aeronave acidentada ou de seus destroços, bens nela transportados e de terceiros na superfície, atingidos pelo acidente

✈ Comunicar diretamente os familiares das vítimas (os primeiros a serem informados) e ao público em geral a ocorrência do acidente e a relação de passageiros e tripulantes

✈ Ressarcimento de danos decorrentes da ocorrência

✈ Responsabilidades do Operador ✈

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✈ Transportar/providenciar transporte aos sobreviventes, de acordo com as condições exigidas pelo estado físico e de saúde

✈ Transportar/providenciar transporte dos restos mortais ao local designado pela família

✈ Prover treinamento e aperfeiçoamento aos tripulantes quanto à ação pós-acidente até a chegada das equipes de salvamento

✈ Divulgar a todos os operadores de equipamento similar os fatos significativos dos ensinamentos decorrentes da investigação

✈ Remoção da aeronave após liberação pelo pessoal credenciado

✈ Responsabilidades do Operador ✈