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1 SEGURANÇA DO TRABALHO Segurança do Trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. Evolução Histórica da segurança do trabalho Em 1556, George Bauer publica o livro "De Re Metallica" que descreve doenças relacionadas à mineração da prata e do ouro. Em 1567 Aureolus T. B. Hohenhein (Paracelso) divulga monografia relações entre o trabalho profissional e as doenças. Em 1700, Bernardino Ramazzine publica na Itália uma obra, descrevendo uma serie de doenças relacionadas a 50 profissões diversas, e introduz entre as perguntas imperativas da anamnese da época uma nova: "Qual é sua ocupação?". Este trabalho lhe deu o cognome de pais da medicina do trabalho. Em 1760 ocorre na Inglaterra a Revolução Industrial que intensifica a relação homem/maquina, aumentando os índices de acidentes e despertando as autoridades para a importância da prevenção destes eventos. Em 1802 é publicada na Inglaterra a primeira lei de proteção aos trabalhadores, intitulada lei de saúde e moral dos aprendizes, que limitavam a 12 horas a jornada diária de trabalho e proibia o trabalho noturno para menores aprendizes. Em 1830 Robert Baker, famoso medico inglês, interessado em proteger a saúde dos trabalhadores, foi nomeado Inspetor Médico das Fábricas pelo governo britânico. Em 1831 Michael Sabddler chefiou uma Comissão Parlamentar de Inquérito que denunciava a situação critica dos trabalhadores.

SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO

Segurança do Trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas

visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a

integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

Evolução Histórica da segurança do trabalho

Em 1556, George Bauer publica o livro "De Re Metallica" que descreve doenças

relacionadas à mineração da prata e do ouro.

Em 1567 Aureolus T. B. Hohenhein (Paracelso) divulga monografia relações entre o

trabalho profissional e as doenças.

Em 1700, Bernardino Ramazzine publica na Itália uma obra, descrevendo uma serie de

doenças relacionadas a 50 profissões diversas, e introduz entre as perguntas imperativas da

anamnese da época uma nova: "Qual é sua ocupação?". Este trabalho lhe deu o cognome de

pais da medicina do trabalho.

Em 1760 ocorre na Inglaterra a Revolução Industrial que intensifica a relação

homem/maquina, aumentando os índices de acidentes e despertando as autoridades para a

importância da prevenção destes eventos.

Em 1802 é publicada na Inglaterra a primeira lei de proteção aos trabalhadores, intitulada lei

de saúde e moral dos aprendizes, que limitavam a 12 horas a jornada diária de trabalho e

proibia o trabalho noturno para menores aprendizes.

Em 1830 Robert Baker, famoso medico inglês, interessado em proteger a saúde dos

trabalhadores, foi nomeado Inspetor Médico das Fábricas pelo governo britânico.

Em 1831 Michael Sabddler chefiou uma Comissão Parlamentar de Inquérito que denunciava

a situação critica dos trabalhadores.

Em 1833 foi baixado o "Factory Act", primeira legislação realmente eficiente na proteção do

trabalhador inglês.

Em 1842 James Smith, diretor-gerente de uma indústria têxtil escocesa, contratou um

médico para fazer exames pré-admissionais, exames periódicos e orientar os trabalhadores

para a preservação da saúde.

Em 1952, na França, a Circular Ministerial de 18 de Dezembro, torna obrigatório a

existência de Serviço Médico nas empresas, tanto industriais como comerciais.

Na década de 50, duas grandes organizações de âmbito mundial (OMS - Organização

Mundial de Saúde) e (OIT - Organização Internacional do Trabalho) se unem para proteger

a saúde dos trabalhadores, fixando de forma ampla os objetivos da Saúde Ocupacional.

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Em 1953 a Conferencia Internacional do Trabalho elaborou a Recomendação N.º 97, através

da qual insistiu com os países membros a incrementares a criação de serviços médicos em

locais de trabalho.

Em 1954 um grupo de 10 peritos da Ásia, América do Sul e Sul da Europa reuniu-se em

Genebra para discutir a elaboração de normas para a instalação de serviços médicos de

empresa nos países membros, e que serviu de guia para a adoção pela OIT.

Em junho de 1959 a 42 Conferência Internacional do Trabalho, reunida em Genebra,

estabeleceu a Recomendação N° 112 que tomou o nome de Recomendação para os Serviços

de Saúde Ocupacional.

No Brasil, diversos movimentos científicos e legislativos se empenharam em levar o

Governo Brasileiro a seguir a Recomendação N° 112, mas não se obteve resultado.

Em 1.964, a tomada do poder pelos militares permitiu a introdução de diversas modificações

estruturais em Órgãos Estaduais e Federais. Uma delas foi a unificação dos Institutos de

Aposentadoria das diversas categorias profissionais em um Instituto Nacional de

Previdência (INPS). O seguro de acidente do trabalho, que era administrado pelos institutos

das diversas categorias, passou a ser privativo do INPS. Esta unificação permitiu estatísticas

de acidentes do trabalho a nível nacional e da mesma forma a apuração dos custos das

indenizações pagas pelos cofres públicos aos acidentados e aos familiares. Tão elevados

foram os números de acidentes do trabalho apurados, e tão alto os prejuízos que acarretaram

para o governo, que os Poderes Legislativo e Executivo foram acionados para a elaboração

de um programa de âmbito nacional, com objetivo de reduzir os acidentes e seus efeitos. O

Brasil, na década de 70 possuía o triste título de "Campeão Mundial de Acidentes do

Trabalho".

O plano elaborado pelo Governo em 1972 denominou-se PNVT (Plano Nacional de

Valorização do Trabalhador). Integrando este plano, o Governo Federal Baixou a Portaria

3.237, que tornou obrigatória a formação de Serviços Especializados em Segurança, Higiene

e Medicina do Trabalho pelas empresas conforme o grau de risco de suas atividades e o

número de seus empregados.

RISCOS OCUPACIONAIS

São fatores ou agentes que, dependendo da atividade que é desenvolvida no ambiente de trabalho e dentro de certas condições irão causar danos à saúde do trabalhador.

Classificação do Riscos Ocupacionais:

Riscos Físicos

Riscos Químicos

Riscos Biológicos

Riscos Ergonômicos

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Riscos Mecânicos ou de Acidentes

Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua natureza e a padronização das cores correspondentes

GRUPO 1:VERDE

GRUPO 2:VERMELHO

GRUPO 3:MARROM

GRUPO 4:AMARELO

GRUPO 5:AZUL

Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos Mecânicos ou de Acidentes

Ruídos

Vibrações

Radiações ionizantes

Radiações nãoIonizantes

Frio

Calor

Pressões anormais

Umidade

Poeiras

Fumos

Névoas

Neblinas

Gases

Vapores

Substâncias, compostas

ou produtos químicosem geral

Vírus

Bactérias

Protozoários

Fungos

Parasitas

Bacilos

Esforço físico intenso

Levantamento etransporte manual de

peso

Exigência de posturaInadequada

Controle rígido deProdutividade

Imposição de ritmosExcessivos

Trabalho em turno eNoturno

Jornadas de trabalhoProlongadas

Monotonia eRepetitividade

Outras situaçõescausadoras de stressfísico e/ou psíquico

Arranjo físicoInadequado

Máquinas eequipamentos sem

proteção

Ferramentasinadequadas ou

defeituosas

Iluminação inadequada

Eletricidade

Probabilidade deincêndio ou explosão

ArmazenamentoInadequado

Animais peçonhentos

Outras situações derisco que poderãocontribuir para a

ocorrência de acidentes

Riscos físicosSão aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador.

Os agentes físicos mais importantes são:

a) Ruído: o ruído elevado poderá produzir uma redução na capacidade auditiva do trabalhador. Quanto mais altos os níveis encontrados, maior o número de trabalhadores que apresentarão início de surdez profissional e menor será o tempo em que este e outros problemas se manifestarão.

b) Vibração: Os efeitos de qualquer vibração devem ser entendidos como consequência de uma transferência de energia para o corpo humano, que atua como receptor de energia mecânica. Como efeito de uma fonte de vibração, podemos sentir cansaço, irritação, dor de ouvido, dormência nas mãos, braços e coluna. Podemos também passar a sofrer de artrite, problemas digestivos, problemas nas articulações, lesões ósseas e lesões circulatórias.Podem ser subdivididas em duas categorias:

Vibrações localizadas: caracterizadas em operações com ferramentas manuais elétricas ou pneumáticas. Poderão produzir, em longo prazo, problemas neurovasculares nas mãos, osteoporose (perda de substância óssea), e problemas nas articulações de mãos e braços.

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Vibrações de corpo inteiro: características do trabalho a que estão expostos operadores de grandes máquinas, motoristas de caminhões e tratores, podendo produzir problemas na coluna vertebral, dores lombares, rins, etc.

c) Radiações ionizantes: Podem ser de procedência natural ou artificial. Estas radiações são chamadas de ionizantes, pois elas ionizam o meio que a cerca alterando o estado normal da(s) substância(s) que estão em contado com a fonte de radiação. São radiações ionizantes: os raios X, alfa, beta, gama e outras. Os efeitos dessas radiações podem se manifestar a curto ou a longo prazo. A curto prazo, podem provocar vômitos, alterações no sangue, infecções, queimaduras e hemorragias. A longo prazo, os efeitos são muito mais graves: podem produzir alterações irreversíveis nos lipídios e nas células, catarata, leucemia e câncer. São exemplos de atividades com radiações ionizantes: serviços de raios X, serviços de medicina nuclear, trabalhos em usinas nucleares, etc.

d) Radiações não ionizantes: Incluem as microondas, as radiações ultravioleta e infravermelha, a luz visível, as radiofreqüências e o laser. Os efeitos das radiações não-ionizantes variam segundo o tipo, a intensidade e a duração dessas radiações e segundo as condições de absorção e de reflexão do local e do equipamento de trabalho. Em geral, provocam riscos de queimadura, em maior ou menor grau, e de lesões oculares distintas (conjuntivite, inflamação da córnea e catarata). São exemplos de exposição a radiações não-ionizantes: serviços de soldagem elétrica, trabalhos com radiofrequência e micro-ondas, trabalhos com laser na medicina e em telecomunicações.

e) Temperaturas anormais (extremas): são condições térmicas rigorosas, em que são realizadas diversas atividades profissionais, tais como:

Calor Intenso: é responsável por uma série de problemas que afetam a saúde e o rendimento do trabalhador. Entre as principais doenças do calor temos a internação ou insolação, a prostração térmica, à desidratação e as cãibras do calor.

Frio Intenso: é encontrado em diversos tipos de indústrias que utilizam câmaras frigoríficas ou em certas regiões do país, especialmente durante os meses de inverno. Poderão ocorrer enregelamentos dos membros, hipotermia (queda da temperatura corporal), lesões na epiderme, conhecida como ulceração do frio.

f) Pressões anormais: São aquelas que estão abaixo ou acima da pressão atmosférica. Os problemas estão relacionados com ambientes de alta pressão: pode ocorrer ruptura do tímpano, irritação dos pulmões, dores abdominais, dor de dente, exoftalmia (saliência exagerada do globo ocular), obstrução dos vasos sanguíneos, embolia traumática pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicação pelo oxigênio e gás carbônico.Os trabalhos de mergulho, de mineração subterrânea e em caixões pneumáticos deixam as pessoas expostas a esse tipo de problema.

g) Umidade: contato prolongado da pele, mãos, pés ou qualquer parte do corpo com água ou outros líquidos, podendo eliminar a membrana protetora da pele que ficará exposta à penetração de agentes nocivos causadores de doenças, tais como problemas no aparelho respiratório e reumatismo.

Riscos químicos

Os produtos químicos estão presentes em quase todos os processos industriais como, por exemplo, para limpeza, processamento industrial, pintura, remédios, inseticidas, lubrificantes etc.

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Sem o devido cuidado, esses produtos podem ser perigosos para a saúde dos trabalhadores e até mesmo letais. Podem penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.Por isso, é importante que os trabalhadores conheçam os produtos químicos do seu ambiente de trabalho.Quanto ao estado físico, os produtos químicos podem se apresentar nas formas: sólida, líquida e gasosa.Os produtos químicos que se encontram em suspensão ou dispersão no ar podem ser classificados como:

a) Aerodispersóides: estes contaminantes são sistemas diversos, cujo meio de dispersão é gasoso e cuja fase dispersa consiste de partículas sólidas ou líquidas. Apresentam tamanho bastante reduzido e podem se manter por longo tempo em suspensão no ar. Para diferenciar os aerodispersóides, são utilizados os seguintes termos:

.Poeiras: são formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ela ficará suspensa no ar, sendo maior a chance de ser inalada.

Exemplos:Poeira Mineral: sílica, asbesto (amianto), carvão mineral.Poeiras Vegetais: algodão, bagaço de cana de açúcar, madeira, poeira de grãos.Poeiras Alcalinas: calcário

Fumos: ocorrem quando um metal ou plástico é fundido (aquecido), vaporizado e resfriado

rapidamente, formando partículas muito finas que ficam suspensas no ar.

Exemplos: soldagem, fundição, extrusão de plásticos, fumos metálicos, etc.

Névoas: são encontradas quando líquidos são pulverizados, como em operações de pinturas. Formadas normalmente quando há geração de spray, independentemente da origem e do tamanho das partículas.

Exemplos: névoa de ácido sulfúrico e de tinta.

Neblina: são partículas líquidas produzidas por condensações de vapores que ficam suspensas no ar na forma de gotículas, podendo serem vistas a olho nu.

Fumaças: resultantes da combustão incompleta de materiais orgânicos.

b) Gases: são as substâncias que em condições normais de temperatura e pressão (25°C e 760mmHg) estão na forma gasosa.

Exemplos: hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.

c) Vapores: são a fase gasosa de uma substância que a 25°C e 760mmHg é líquida ou sólida, geralmente caracterizados pelos odores (cheiros).

Exemplos: vapor d.água, de gasolina, de naftalina, solvente de tintas, querosene, etc.

Riscos biológicos

São aqueles causados por micro-organismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.

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As medidas de proteção contra esses grupos de risco biológicos são: vacinação, esterilização, higiene pessoal, uso de equipamento de proteção individual . EPI, ventilação adequada e controle médico.Na verdade os agentes biológicos estão presentes em todos os locais de trabalho. São organismos vivos, portanto, fontes potenciais de doenças.Embora presentes no ambiente de trabalho, para que provoquem doenças, faz-se necessário analisar alguns fatores desencadeantes como: a natureza dos agentes ambientais, a concentração da intensidade desses agentes, o tempo de exposição a eles.Entre muitas doenças causadas por agentes biológicos, inclui-se a tuberculose, a brucelose, o tétano, a malária, a febre amarela, carbúnculo, as infecções, febre tifóide, AIDS, varíola, leptospirose, raiva e outras.

Riscos ergonômicos

Os riscos ergonômicos são aqueles decorrentes da inadaptação ou ajustamento imperfeito do sistema homem-máquina. A ergonomia tem por objetivo principal a adaptação das condições de trabalho às características físicas e psicológicas do homem, tais como: a capacidade física, as dimensões corporais, força muscular, possibilidades de interpretação de informações pelo aparelho sensorial (visão, audição), capacidade de tratamento das informações pelo cérebro em termos de rapidez e complexidade etc.

A ergonomia analisa as exigências da tarefa confiada a um operador e os diferentes fatores queinfluenciam as relações entre o homem e o trabalho.

Exemplos de situações anti-ergonômica: Esforço físico intenso Levantamento e transporte manual de peso Exigência de postura inadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno e noturno Jornadas de trabalho prolongadas Monotonia e repetitividade

A ergonomia busca aumentar o rendimento do trabalho humano (produtividade), visando a execução das mesmas tarefas com o mínimo de risco (menos acidentes), erro e esforço (menor fadiga).

Riscos Mecânicos ou de acidentes

Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.

Exemplos de riscos de acidentes: Arranjo físico inadequado Máquinas e equipamentos sem proteção Ferramentas inadequadas ou defeituosas Iluminação inadequada Eletricidade Probabilidade de incêndio ou explosão Armazenamento inadequado Animais peçonhentos

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Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes

ACIDENTES DO TRABALHO

Conceito aspecto legal:

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

PROVOCANDO:

Lesão Corporal Perturbação Funcional Redução da Capacidade e/ou Morte

Lesão corporal: deve ser entendido qualquer dano anatômico, por exemplo uma fratura, um machucado, a perda de um membro.

Perturbação funcional: deve ser entendido o prejuízo ao funcionamento de qualquer órgão ou sentido, como uma perturbação mental devida a uma pancada, o prejuízo ao funcionamento do pulmão pela aspiração ou ingestão de elemento nocivo usado no trabalho.

Incapacidade temporária:é a perda da capacidade para o trabalho por um período limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna às suas atividades normais.

Incapacidade parcial e permanente: é a diminuição, por toda vida, da capacidade física total para o trabalho.Ex:perda de um dedo ou de uma vista.

Incapacidade total e permanente: é a invalidez incurável para o trabalho.Nesse caso, o trabalhador não tem mais condições para trabalhar.

Benefícios da Previdência Social:

Quanto ao segurado: auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente; reabilitação profissional; serviço social e assistência médica.

Quanto ao dependente: pensão por morte.

Temporáriaou

Permanente

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Art. 21 Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação.

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

b)ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho;

c)ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

d)ato de pessoa privada do uso da razão;

e)desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.

III- Doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

IV- Acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcional proveito.

c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

TIPOS DE ACIDENTE:

Trajeto ou percurso- ocorre no percurso da residência para o trabalho ou do trabalho para a residência. Nesses casos, o trabalhador está protegido pela legislação que dispõe sobre acidentes do trabalho. Também é considerada como acidente do trabalho, qualquer ocorrência que envolva o trabalhador no trajeto para casa, ou na volta para o trabalho, no horário do almoço.

Acidente típico- Ocorre no local e durante o trabalho, considerando como um acontecimento súbito, violento e ocasional que provoca no trabalhador uma incapacidade para a prestação de serviço.

Doença profissional:produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo ministério do trabalho e da previdência social;

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Exemplo: Um trabalhador que trabalhe numa cerâmica onde é utilizada a sílica, vindo a adquirir silicose, bastará comprovar que trabalhou na cerâmica, para ficar comprovada a doença profissional, dispensando qualquer tipo de outra prova.

Doença do Trabalho: produzida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacione diretamente.

Ex. Estresse, Fadiga, Sofrimento mental.

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;

b) a inerente a grupo etário;

c) a que não produza incapacidade laborativa;

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

Os acidentes podem ter várias consequências como:

PARA O ACIDENTADO PARA A EMPRESA PARA O PAÍS- Ferimento do empregado;-Incapacidade para o trabalho;- Dificuldades financeiras;-Problemas de ordem psicológica;- Agravamento das relaçõesfamiliares;- Depressão;- Angústia.

-Prejuízos financeiros e econômicospara a empresa;- Troca de funcionários no setor;- Perda e atraso da produção;- Quebra de máquinas;- Custo com atendimento médico;- Custo com advogados e emreclamações judiciais;- Custo com a investigação doacidente, etc.

- Aumento dos custos do INSS;- Aumento do nº de benefíciosconcedidos pelo INSS;- Aumento do nº de pessoas nos hospitais e PS;- Aumento dos índices de acidentesdo trabalho, má reputação para o país;-Aumento de casos de reclamações judiciais, gerando mais gastos para o serviço público;- Aumento da taxa de cobrança do valor do INSS descontados dos trabalhadores (obrigatório).

CAUSAS DE ACIDENTES DO TRABALHO

CONDIÇÕES INSEGURAS: Inerente ao ambiente,estação de trabalho ou processo- são situações existentes no meio ambiente de trabalho e que podem vir a causar acidentes.

Exemplos:

Das construções e Instalações da Empresa: prédio com áreas insuficientes, pisos não adequados; iluminação deficiente e mal distribuídas; ventilação deficiente ou excessiva; instalação sanitária imprópria, insuficiente; excesso de ruído e trepidações; falta de ordem e limpeza; instalações elétricas impróprias ou com defeito;

Das máquinas: localização imprópria das máquinas; falta de proteção das partes móveis e pontos de operações; máquinas com defeitos;

Das matérias-primas: matéria-prima com defeitos ou de má qualidade; matéria-prima fora de especificação;

Das proteções dos trabalhadores proteção insuficiente ou inexistente; vestuário não apropriado; calçado impróprio ou inexistente; equipamento de proteção com defeito;

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Dos horários de trabalho: esforços repetitivos e prolongados; má distribuição de horários e tarefas.

FALHA HUMANA:Ação ou omissão que, contrariando um preceito de segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de acidentes. São comportamentos emitidos pelo trabalhador que podem levá-lo a sofrer um acidente.

Os atos inseguros podem ser caracterizados basicamente pela existência de três comportamentos:

a) Imprudência: agir sem cautela, sem sensatez, não tomar as devidas precauções. Consiste em enfrentar o perigo, arriscar-se para ganhar tempo ou para evitar o esforço de tomar as devidas precauções.

b) Imperícia: falta de habilidade ou de competência técnica para realização de uma tarefa.

c) Negligência: desleixo, displicência e relaxamento ao não observar a maneira correta de realizar uma tarefa.

Os fatores que levam o indivíduo a praticá-lo são múltiplos, sendo que os principais podem ser assim resumidos:

O desconhecimento das regras de segurança dos métodos seguros do trabalho; O emprego impróprio e sem habilitação de ferramentas e maquinários, ou sua

utilização com defeitos; O equipamento de segurança impróprio para a atividades, sua má utilização ou

recusa em usá-lo; A falta de treinamento, conscientização, orientação especifica para as atividades; O excesso de confiança, descuido, pressa, distração, insegurança e brincadeiras de

mau gosto.

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO- CAT

Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à órgãos competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição,sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência social.

§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.

§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado,seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública.

Art. 23 Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

Art. 169 O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a

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cessação do auxílio-doença acidentário. Independentemente da percepção de auxilio- acidente.

A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT, preenchido em seis vias, com a seguinte destinação:

1ª via – ao INSS;

2ª via – à empresa;

3ª via – ao segurado ou dependente;

4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador;

5ª via – ao Sistema Único de Saúde – SUS;

6ª via – à Delegacia Regional do Trabalho – DRT.

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O caso do João

Para suprir uma vaga do setor de Conservação e Reparos, um supervisor convidou o

funcionário João, do setor de Serviços Gerais, para trabalhar com ele.

João fora admitido como faxineiro há dois anos e três meses.

Indagado sobre a transferência, alegou não ter conhecimentos técnicos para realização das

atividades futuras, pois o trabalho do setor se caracteriza por erguer paredes, fazer pinturas,

reparos hidráulicos e pequenas instalações elétricas. O supervisor tentou convencê-lo

dizendo que o mesmo iria adquirir esses conhecimentos com o tempo, realizando as

atividades inerentes ao novo setor e que teria seu salário aumentado.

Sendo assim, João aceitou o cargo.

Fazia seis meses que João estava na seção. Como estava próxima a festa do ―Dia das Mães

e haveria na fábrica uma comemoração da data, João foi incumbido de fazer a instalação de

um cano no teto do galpão onde seria realizada uma apresentação teatral.

O supervisor lhe ordenou que o procurasse, tão logo terminasse trabalho, para que juntos

colocassem a cortina.

Para furar o cano, João se equilibrava em cima algumas caixas em forma de escada,

utilizando uma furadeira elétrica portátil. Ele já havia feito vários furos e a broca estava com

o fio gasto; por esta razão, forçava a penetração da mesma.

Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas saíam do cabo da

extensão, exatamente onde havia um rompimento que deixava a descoberto os fios

condutores da eletricidade. Ao desviar a atenção ele torceu o corpo, forçando a broca no

furo. Com a pressão ela quebrou e, neste mesmo instante, João voltou o rosto para ver o que

acontecia, sendo atingido por um estilhaço da broca em um dos olhos. Com um grito, largos

a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu o equilíbrio e caiu.

Um acontecimento semelhante, ocorrido há um ano atrás nessa mesma empresa,

determinava o uso de óculos de segurança na execução desta tarefa.

Os óculos que João devia ter usado estavam sujos e quebrados, pendurados em um prego.

Segundo o que o supervisor disse, não ocorrera nenhum acidente nos últimos meses e o

pessoal não gostava de usar os óculos. Por esta razão, ele não se preocupava em recomendar

o uso dos mesmos nesta operação, pois tinha coisas mais importantes a fazer.

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RESPONDA:

01 — Qual a última ação do trabalhador antes do acidente?

02 — Quais as falhas da supervisão?

03 — Quais foram os atos inseguros do João?

04- Quais as condições inseguras presentes no ambiente de trabalho?

05 — Qual a principal causa do acidente?

06 — Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?

07 — Quais as propostas possíveis para se evitar esse tipo de acidente?

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EP I) - NR 6

ASPECTOS LEGAIS

CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)

Art. 158 - Cumpre aos empregados usar obrigatoriamente equipamentos de proteção

individual e demais meios destinados à sua segurança.

Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de

proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento,

sempre que as medidas de origem geral não ofereçam completas proteção contra os riscos de

acidente e danos à saúde dos empregados.

Nas seguintes circunstâncias:

Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não

oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de

doenças profissionais e do trabalho;

Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

Para atender as situações de emergência

RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR:

Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

Exigir seu uso;

Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em

matéria de segurança e saúde no trabalho;

Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou

sistema eletrônico.

RESPONSABILIDADE DO EMPREGADO:

Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Page 16: SEGURANÇA DO TRABALHO

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DEFINIÇÃO DE EPI

" Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade física do

trabalhador.”

Certificado de Aprovação

O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado

com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional

competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e

Emprego.

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CONSIDERAÇÕES AO USO DO EPI

aspecto técnico : consiste em determinar a necessidade do uso do EPI e selecionar o tipo adequado a cada situação.

aspecto educacional: consiste em preparar e ministrar instruções para que EPI's sejam usados corretamente.

aspecto psicológico: consiste em preparar as pessoas para que os EPI's sejam aceitos espontaneamente e não como imposição.

CRITÉRIOS PARA INDICAÇÃO DE EPI's

identificação do risco: constatar a existência ou não de elementos da operação, de produtos, das condições do ambiente, etc., que sejam, ou que possam vir a ser, agressivo ao trabalhador.

avaliação do risco constatado: determinar a intensidade ou extensão do risco, com que frequência ele se expõe ao risco e quando estão sujeitos aos mesmos perigos.

indicação do EPI apropriado: escolher entre vários, o EPI mais adequado para solucionar o problema.

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TIPOS DE EPI's

PROTEÇÃO AO CRÂNIO E ROSTO

Os EPI’s mais adequados para a proteção da cabeça são os capacetes, os óculos de segurança, as máscaras faciais, os protetores respiratórios e os protetores auditivos.

Capacete Com aba total capacete Com aba frontal capacete Sem aba

ÓCULOS DE SEGURANÇA

Os óculos de segurança são considerados equipamentos de proteção individual de grande importância nas atividades laborais, pois evitam acidentes de trabalho envolvendo operações de riscos que possam afetar o globo ocular do trabalhador. São inúmeros os tipos de acidentes de trabalho pelo não uso adequado de óculos de proteção.

Tipos de Riscos: impactos de estilhaços e cavacos de operações de usinagem;

poeiras provenientes de operações industriais ou impelidas pelo vento;

borrifos de líquidos e de metal em fusão;

brilho excessivo e irradiações ultravioletas e infravermelhas.

a) óculos de segurança contra partículas: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos, provenientes do impacto de partículas;

b) óculos de segurança contra gases/vapores e respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos e metais em fusão.

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c) óculos de segurança contra poeiras: trabalhos que possam causar irritação nos olhos provenientes de poeiras

d) óculos de segurança contra radiações perigosas: trabalhos que possam causar irritacão nos olhos e outras lesões devido as ações de radiação.

e) máscara para soldador: para uso nas operações de solda.

f) protetores faciais e para os olhos: para proteção de partículas, respingos químicos, contra impacto e calor radiante.

PROTETOR AURICULAR

O protetor auricular e um equipamento de proteção individual e deve ser usado quando da orientação de um profissional da área de segurança do trabalho, baseado no Laudo Ambiental e no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Porém, antes do uso o médico do trabalho devera fazer os exames clínicos necessários para indicar o tamanho do protetor.

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Tipos de Protetores

a) protetores circum-auriculares: são os protetores do tipo fone ou concha.

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIASão utilizados contra aerodispersóides gerados mecanicamente com partículas

sólidas ou líquidas geradas de soluções ou suspensões aquosas. São indicados para

proteção de poeiras vegetais como algodão, bagaço de cana, madeira, celulose e

carvão vegetal, grãos e sementes, poeiras minerais (sílica, cimento, carvão mineral,

negro de fumo, bauxita, coque, fibra de vidro, ferro, alumínio entre outros metais;

névoas aquosas de inorgânicos, névoas de ácido sulfúrico e soda cáustica.

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PROTEÇÃO PARA MEMBROS SUPERIORES

As lesões podem ser causadas por:

materiais ou objetos escoriantes, abrasivos, cortantes, etc;

produtos químicos corrosivos, cáusticos, tóxicos, etc.;

equipamentos energizados;

radiações perigosas, etc.

ELEMENTOS DE PROTEÇÃO:

luvas;

protetores da palma da mão;

protetores de punho;

mangas e mangotes;

pomadas protetoras.

Luva de látex Luva em malha de aço

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Creme protetor industrial mangote anti-corte com fios de aço inoxidável

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PROTEÇÃO AO TRONCO

Tipos de riscos:

projeção de partículas;

calor radiante, chamas;

respingos de ácidos, abrasão;

substâncias que penetram na pele;

umidade excessiva;

temperaturas extremas;

radiações perigosas;

ELEMENTOS DE PROTEÇÃO:

aventais;

jaquetas;

macações;

roupas especiais para calor;

roupas alcochoadas;

blusões com camadas de material fluorescente;

capas;

Avental Capa de PVC

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Baixa temperatura Conjunto aluminizado

PROTEÇÃO PARA MEMBROS INFERIORES

Tipos de riscos:

superfícies cortantes e abrasivas;

substâcias químicas;

frio ou calor excessivo;

perigos elétricos;

impacto de objetos pesados;

umidade.

ELEMENTOS DE PROTEÇÃO:

a) calcados com biqueira de aço;

b) calcados com palmilha de aço;

c) calcados com solado antiderrapante;

d) calcado isolante;

e) botas de borracha;

f) perneiras.

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PROTEÇÃO CONTRA QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL

Cinto de segurança trabalho em altura