1ª reunião do CBH-AT

São Paulo 12 de março de 2015

SEGURANÇA HÍDRICA PARA SÃO PAULO

Macrometrópole Paulista

População 75% do ESP

16% da nacional 77% do PIB do ESP

23% do PIB do Brasil

Área 21% do Estado de São Paulo

0,6% do Brasil

180 Municípios

São Paulo

Limite da Bacia do Alto Tietê

GUARAPIRANGA

BAIXO COTIA

ALTO COTIA RIB. ESTIVA

RIO GRANDE (BILLINGS)

RIO CLARO

ALTO TIETÊ

CANTAREIRA

Mananciais que abastecem a RMSP

Limite da RMSP

ETA Baixo Cotia ETA Guaraú ETA Taiaçupeba

ETA Casa Grande ETA Rib. Estiva

ETA Rio Grande

ETA Guarapiranga

ETA Alto Cotia

Abastecimento de Água para os municípios da RMSP.

Capacidade nominal = 73,5 m3/s

Sistema Integrado Metropolitano

DISPONIBILIDADE HÍDRICA E CAPACIDADE DE PRODUÇÃO - SISTEMA INTEGRADO -

SISTEMA DISPONIBILIDADE HÍDRICA

(Manancial)¹ CAPACIDADE DE PRODUÇÃO

(ETA)²

Cantareira(3) 33 33

Guarapiranga(4) 16 15

Alto Tietê(5) 15 15

Rio Grande 5,5 5,5

Rio Claro 4 4

Alto Cotia 1,1 1,2

Baixo Cotia 0,8 0.9

Ribeirão da Estiva 0,1 0,1

Capivari (Embu Guaçu) (6) 0,13

Total (2014) 75,5 74,83

(1) m³/s – garantia de 95% do tempo

(2) m³/s – capacidade nominal de produção (instalada)

(3) disponibilidade hídrica a partir da outorga de 2004.

(4) capacidade de transferência Taquacetuba (Billings) / Guarapiranga: 4 m³/s, com outorga especial (crise 2014): 4 m³/s.

(5) capacidade: 15 m³/s a partir de abr-mai/2011 com a PPP do Alto Tietê.

(6) disponibilidade hídrica inserida no Sistema Guarapiranga.

Sistema Integrado Metropolitano

-

10

20

30

40

50

60

70

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazões Afluentes ao Sistema Cantareira

Vazão

m

3/s

MÉDIA

1953

2014

A diferença de volumes

afluentes entre o ano mais

crítico da série (1953) e o ano

de 2014 foi de 372 milhões de

metros cúbicos

mês

O PROBLEMA

Prognóstico Relatório 2013 Situação em Janeiro/2014

Fonte: Previsão de Consenso CPTEC/INPE e INMET

Trimestre NovDezJan: “Durante este trimestre, as chuvas podem se situar entre as categorias normal (40%) e acima da normal (35%) na área mais central das Regiões Centro-oeste e Sudeste,” Trimestre DezJanFev: “a previsão indicou comportamento climatológico, com igual probabilidade para as três categorias (acima, normal e abaixo da faixa normal)”. Trimestre JanFevMar: “a previsão indicou comportamento climatológico, com igual probabilidade para as três categorias. Esta previsão por consenso também indicou temperaturas em torno da normal climatológica para todo o País.”

Estratégia para

enfrentamento da crise

Programa de Bônus e Ônus

Utilização da Reserva Técnica

Transferência de água entre sistemas

Intensificação do combate à Perdas

4,4 m³/s avançando na área atendida pelo Cantareira.

3,0 milhões habitantes atendidos por outro sistema

Redução de 10 m³/s RMSP.

Redução de 6,0 m³/s RMSP.

Diretoria Metropolitana

14,0

19,0

24,0

29,0

34,0

jan

/13

mar

/13

mai

/13

jul/

13

set/

13

no

v/1

3

jan

/14

mar

/14

mai

/14

jul/

14

set/

14

no

v/1

4

jan

/15

vazã

o p

rod

uzi

da

em m

³/s

Resultados obtidos Redução da produção de água do Cantareira em mais de 17 m³/s

Produção de Água no Sistema Cantareira (m³/s) Economia obtida por ação:

(em l/s)

Redução Pressão / Perdas Permissionários Avanço outros sistemas Bônus

Fev/14 à Fev/15

-17,58 m³/s

Posição até 08/fevereiro

• No curto prazo (um ano), é essencial a manutenção da redução de consumo

• No consumo urbano:

– Ampliar, de maneira expressiva, as campanhas de informação

– Explicar para a população a gravidade da crise

– Ensinar as formas mais eficientes de redução de consumo

– Instrumentos econômicos para redução de consumo

• No consumo industrial:

– Uso eficiente e incentivo ao reuso

• No consumo agrícola:

– Combate às captações sem outorga de uso

– Incentivo a praticas conservacionistas com redução do consumo

ENFRENTANDO O DESAFIO

AÇÕES EMERGENCIAIS (2015)

Mananciais: possibilidades de aportes (transferências e reversões)

Sistema Alto Tietê (7,7 a 9 m³/s):

Transferência ribeirão Guaratuba / Ponte Nova: + 0,5 m³/s (concluído)

Transferência rio Guaió / Taiaçupeba: 0,8 m³/s (em obras)

Transferência Rio Grande (Billings) / Taiaçupeba (Alto Tietê): 4 m³/s (execução em

início)

Reversões dos rios Itatinga e Itapanhaú: 2,4 a 3,7 m³/s (em estudo) (PDAA)

Sistema Guarapiranga (4 m³/s):

Ampliação da transferência Taquacetuba - Guarapiranga de 4 para 5 m³/s (em

execução)

Reversão Alto Juquiá / Sta Rita (Guarapiranga): 1 m³/s (em estudo)

Reversão rio São Lourenço / Lavras (Guarapiranga): 2 m³/s (em estudo)

AÇÕES EMERGENCIAIS (2015)

Produção / Tratamento (4 m³/s):

Ampliação da capacidade de tratamento da ETA ABV de 15 para 16 m³/s (em

execução) (PDAA)

Ampliação da capacidade de tratamento da ETA ABV de 16 para 18 m³/s (em estudo)

(PDAA)

Ampliação do sistema produtor Guarapiranga de 18 para 20 m³/s (em estudo)

Ampliação da capacidade de tratamento da ETA Baixo Cotia de 1 para 2 m³/s (em

estudo)

Adução: Ampliação da capacidade de transferência das elevatórias e das linhas de adução nas

interfaces Guarapiranga-Cantareira (destaque para a região da Paulista) e Alto Tietê-

Cantareira.

AÇÕES

EMERGENCIAIS

(2015)

Existente

Emergencial 2015

ETA Guaraú

ETA Bx.

Cotia

ETA A.Cotia

ETA R.

Grande

ETA

Taiaçupeba

ETA Casa

Grande

Repr.

Jaguari

Repr.

Biritiba

Repr. Ponte Nova

Repr.

Atibainha

Repr.

Taiaçupeba

Repr.

Billings

Repr.

Guarapiranga Repr.

P. Beicht

Repr. Paraitinga

Repr.

Jundiaí

Repr. França

Itatinga-Jundiaí

(1,2 m³/s)

Guaió-Taiaçupeba

(0,8 m³/s)

Rio Gde-Taiaçupeba

(4 m³/s)

Alto Juquiá-Sta

Rita (1 m³/s)

ETA ABV:

Ampliação p/ 16 m³/s

S. Lourenço-Lavras

(2 m³/s)

EEAB Taquacetuba

Ampliação p/ 5 m³/s

Guaratuba-P. Nova

(0,5 m³/s - concluído)

Plano Diretor de Aproveitamento de

Recursos Hídricos da Macrometrópole

Paulista

Elaboração: 2008 a 2013

Esquemas Hidráulicos Inventariados

Barra

Bonita

Guarani

Jaguari-Atibainha

Guararema-Biritiba

Afluentes do Paraíba Jurumirim-ETA Cotia

Sarapuí-Sorocaba-Salto-

Res. Piraí-Indaiatuba

Res. Cabreúva-Barueri

Itatinga - Itapanhaú

Braço do Rio Pequeno-Billings

Capivari-Monos

São Lourencinho –

ETA Embu-Guaçu

Cascata de Reservatórios do Rio Juquiá

Baixo Juquiá - ETA Alto Cotia

Alto Juquiá (França–ETA Cotia)

São Lourenço (França–ETA Cotia)

Barr. Jundiuvira-Piraí

Res. Capivari Mirim

Barr. Campo Limpo

Barr. Duas Pontes

Barr. Pedreira

Atibaia-Indaiatuba Barr. Piraí

AÇÕES DE MÉDIO PRAZO (2016-2018) • Reforço para o Cantareira

– 5,1 m3/s captado no reservatório do Jaguari (Paraíba do Sul)

• Estações de reuso potável indireto – ETE Barueri/ETA Baixo Cotia 1 m3/s e Guarapiranga, 2 m3/s

• Reforço para o Alto Tietê – 2,8 m3/s captado no rio Itapanhaú

• Reforço para o Sistema Rio Grande – 2,2 m³/s do Rio Pequeno para o Rio Grande

AÇÕES DE MÉDIO

PRAZO (2016 – 2018)

Até 29 m3/s

Existente

Em Execução

Emergencial 2015

Médio Prazo

ETA Guaraú

ETA Bx.

Cotia

ETA A.Cotia

ETA R.

Grande

ETA

Taiaçupeba

ETA Casa

Grande

Repr.

Jaguari

Repr.

Biritiba

Repr. Ponte Nova

Repr.

Atibainha

Repr.

Taiaçupeba

Repr.

Billings

Repr.

Guarapiranga Repr.

P. Beicht

Repr. Paraitinga

Repr.

Jundiaí

Repr. França

Sist. S. Lourenço

(até 6,4 m³/s)

Itatinga-Jundiaí

(1,2 m³/s)

Guaió-Taiaçupeba

(0,8 m³/s)

Rio Gde-Taiaçupeba

(4 m³/s)

Alto Juquiá-Sta

Rita (1 m³/s)

ETA ABV:

Ampliação p/ 16 m³/s

S. Lourenço-Lavras

(2 m³/s)

EEAB Taquacetuba

Ampliação p/ 5 m³/s

Guaratuba-P. Nova

(0,5 m³/s - concluído)

Itapanhaú-Biritiba

(2,8 m³/s)

R. Pequeno-R.

Gde (2,2 m³/s)

Jaguari-Atibainha

(5,13 m³/s)

Água de Reuso

da ETE Barueri

1 m³/s

Água de Reuso

da ETE: 2 m³/s

Esquemas de obras a serem cotejados – Horizonte de planejamento até 2035

Guararema-Biritiba

Barr. Piraí

Barr. Duas Pontes

Barr. Pedreira

Sarapuí-Sorocaba

Jurumirim

Itatinga-Itapanhaú

Braço R. Pequeno-Billings

São Lourencinho

Alto Juquiá (França: 16,4 m3/s)

São Lourenço (França - PPP Sabesp)

Jaguari-Atibainha

Sist. Adutor

AÇÕES DE LONGO PRAZO ( horizonte 2050)

• Necessidade de aumento de segurança hídrica

• Atendimento ao horizonte de 2050

• Detalhamento de alternativas estruturantes do Plano da

Macrometrópole

– Rio Juquiá, a partir de Cachoeira França ou baixo Ribeira

– Rio Paranapanema, a partir da represa Jurumirim

MEDIDAS DE SUSTENTABILIDADE DE MÉDIO E LONGO PRAZO

• Absolutamente essenciais para a segurança hídrica

• Gestão da demanda

– Equipamentos poupadores

– Ação nos edifícios; individualização de unidades

– Estrutura tarifária adequada

• Controle de perdas

• Reuso de água

outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro

Média Histórica 30,6 35,0 53,1 70,9 73,9 66,9 48,4 38,4 35,3 28,8 24,5 25,6

Mínima Histórica 14,0 14,0 21,8 26,9 27,6 28,1 24,7 19,9 16,5 13,9 12,0 11,8

1953 17,5 26,0 31,5 26,9 34,5 29,8 34,6 23,8 20,7 17,6 16,3 16,2

2013/2014 25,1 22,1 22,5 15,4 10,5 18,9 17,2 10,1 10,0 6,4 8,2 9,0

2014/2015 5,2 8,8 16,0 11,5 41,1

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

SISTEMA CANTAREIRA - Afluência mensal (m³/s)

Q média (Jan-Dez) 44,3 m³/s

Q mínima (Jan-Dez) 19,3 m³/s

Q atual (Jan-Dez) 11,3 m³/s

Afluência 2014/15: 31% da afluência média histórica

79% da afluência mínima histórica

outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro

Média Histórica 16,0 17,1 22,8 30,2 31,6 29,0 22,4 17,3 15,2 12,7 11,6 13,3

Mínima Histórica 6,9 8,0 8,8 6,6 12,9 11,3 8,1 9,0 7,3 7,4 5,9 6,4

2001 11,0 9,9 16,8 11,5 12,9 13,1 8,1 9,6 7,3 8,1 7,1 9,3

2013/14 14,9 17,3 17,4 20,6 11,8 19,5 20,2 12,4 11,4 9,3 9,1 12,5

2014/15 8,2 9,0 15,3 9,1 24,6

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

SISTEMA ALTO TIETÊ - Afluência mensal (m³/s)

Q média (Jan-Dez) 19,9 m³/s

Q mínima (Jan-Dez) 8,2 m³/s

Q atual (Jan-Dez) 13,3 m³/s

Afluência 2014/15 56% da afluência média histórica

Fevereiro: 78% da média

DESVIOS DE CHUVA - PREVISÃO GFDL – FEITA EM 01/01/2015

FMA mm/dia MAM

A

DESVIOS DE CHUVA - PREVISÃO GFDL – MAR-JUN 2015 FEITA EM 01/03/2015

Mapa da previsão de desvios de precipitação do modelo GFDL para o período março a junho feita em 01/03/2015. O modelo coloca os sistemas frontais sobre o Sudeste nos trimestres março-maio[MAM] e abril-junho [AMJ], porém com sua parte mais ativa sobre o Oceano Atlântico [linha pontilhada= sistema frontal]. Sobre a bacia do Uruguai, o modelo prevê chuvas em torno da normal em MAM e um pouco acima da normal em AMJ. Desvios negativos de 1 a 2 mm/dia são vistos sobre as bacias do S. Francisco, Tocantins e Araguaia em MAM e porém essa previsão é mantida apenas para Tocantins e Araguaia em AMJ.

MAM AMJ

mm/dia

Obrigado pela atenção