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SEGURANÇA PARA OPERADOR 

DE PONTE ROLANTE

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SEGURANÇA PARA OPERADOR 

DE PONTE ROLANTE

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Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

Presidente

Diretoria-Geral do Sistema FIRJAN

Augusto Cesar Franco de Alencar

Diretor 

Diretoria Regional do SENAI-RJ

Roterdam Pinto Salomão

Diretor 

Diretoria de Educação

Andréa Marinho de Souza Franco

Diretora

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SEGURANÇA PARA OPERADOR 

DE PONTE ROLANTE

Rio de Janeiro

2008

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Produção EditorialRevisão Pedagógica

Revisão Gramatical e Editorial

Revisão Técnica

Projeto Gráfico

Diagramação

Vera Regina Costa AbreuAlda Maria da Glória Lessa Bastos

Maria Angela Calvão da Silva

Angelino Moreira Lourenço

Avelino Moreira Lourenço

Artae Design & Criação

g-dés

Segurança para operador de ponte rolante

1 ª ed. 2004; 2 ª ed. 2008.

SENAI – Rio de Janeiro

Diretoria de Educação

SENAI - Rio de Janeiro

GEP - Gerência de Educação Profissional

Rua Mariz e Barros, 678 - Tijuca

20270-903 - Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2587-1323

Fax: (21) 2254-2884

http://www.firjan.org.br 

Ficha Técnica

Gerência de Educação Profissional

Gerência de Produto

Luis Roberto Arruda

José Luiz Pedro de Barros

Material para fins didáticos. Propriedade do SENAI-RJ

Reprodução, total ou parcial, sob expressa autorização

Edição revista do material Segurança para operador de ponte rolante, SENAI-RJ, 2000

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Sumário

APRESENTAÇÃO ............................................................................11

UMA PALAVRA INICIAL ................................................................13

ACIDENTE DO TRABALHO ..........................................................17

Introdução.......... ........................ ........................ ................... ........................ .................... 19

Conceito legal............... ........................ ........................ ....................... ........................ ..... 21

Conceito prevencionista........................... ........................ ................... ....................... ... 21

Causas dos acidentes..................... ........................ ................... ........................ .............. 22

Conseqüências dos acidentes do trabalho......................... ........................ ................ 23

TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E

MANUSEIO DE MATERIAIS...........................................................29

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL ..35

EQUIPAMENTOS DE LINGAR ........................................................45

Principais tipos de acessórios ..................... ........................ ................... ....................... 47

Preparação de lingas........................ ....................... ................... ........................ .............. 62

1

2

3

4

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GUINDASTE E PONTE ROLANTE ...............................................67

Guindaste com lança............................. ........................ ................... ........................ ....... 69

Mão francesa........................ ........................ ................... ........................ ........................ .. 70

Guindaste de pórtico........ ........................ ........................ ................... ....................... .... 70

Guindaste em “cabeça de martelo”............................. ........................ ................... ..... 71

Automotivo...................... ........................ ................... ........................ ........................ ...... 72

Ponte rolante........................... ........................ ................... ........................ ...................... 72

5

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Prezado aluno,

Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse que, desse momentoem diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação prossional do país: o SENAI. Hámais de sessenta anos, estamos construindo uma história de educação voltada para o desenvolvimentotecnológico da indústria brasileira e da formação prossional de jovens e adultos.

Devido às mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode continuar com umavisão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de você, além do domínio do conteúdotécnico de sua prossão, competências que lhe permitam decidir com autonomia, proatividade, capa-cidade de análise, solução de problemas, avaliação de resultados e propostas de mudanças no processodo trabalho. Você deverá estar preparado para o exercício de papéis exíveis e polivalentes, assim comopara a cooperação e a interação, o trabalho em equipe e o comprometimento com os resultados.

Soma-se, ainda, que a produção constante de novos conhecimentos e tecnologias exigirá de vocêa atualização contínua de seus conhecimentos prossionais, evidenciando a necessidade de umaformação consistente que lhe proporcione maior adaptabilidade e instrumentos essenciais à auto-aprendizagem.

Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de educação seorganizem de forma exível e ágil, motivos esses que levaram o SENAI a criar uma estrutura educa-cional, com o propósito de atender às novas necessidades da indústria, estabelecendo uma formação

exível e modularizada.

Essa formação exível tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar continuidade à sua

educação, criando seu próprio percurso. Além de toda a infra-estrutura necessária ao seu desenvolvi-mento, você poderá contar com o apoio técnico-pedagógico da equipe de educação dessa escola doSENAI para orientá-lo em seu trajeto.

Mais do que formar um prossional, estamos buscando formar cidadãos.

Seja bem-vindo!

Andréa Marinho de Souza FrancoDiretora de Educação

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Operador de Ponte Rolante – Apresentação

 Apresentação

A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos prossionais atualização constante.

Mesmo as áreas tecnológicas de ponta cam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendodesaos renovados a cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a necessidade deencontrar novas e rápidas respostas.

Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os prossionais busquematualização constante durante toda a sua vida - e os docentes e alunos do SENAI/RJ incluem-senessas novas demandas sociais.

É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação prossional,as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender, favorecendoo trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros aspectos, ampliando suas

possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.

Seguindo essa linha de pensamento, o SENAI-RJ organizou o Curso Segurança para Operador dePonte Rolante, destinado aos prossionais que desejam realizar suas tarefas de forma mais segura,responsável e, por conseguinte, com maior competência.

Para realizar o Curso, você terá à sua disposição, além de professores especializados em Segurançado Trabalho, este material didático, que tem a função de orientar sua aprendizagem, ou seja, ser umguia para os estudos.

Nele, você vai encontrar seis temas: Acidente do Trabalho; Transporte; Movimentação;

Armazenagem e Manuseio de Materiais; Equipamentos de Proteção Coletiva; Equipamentos deProteção Individual; Equipamentos de Lingar; Guindaste e Ponte Rolante. Todos eles são importantespara a sua formação prossional.

Portanto, a leitura atenta desse conteúdo vai ser bastante útil para que você possa participar, commais facilidade, das discussões em sala de aula, e também, organizar os conhecimentos adquiridos.

Finalmente, manifestamos nosso desejo para que tenha êxito em seu estudos e sucessoprossional.

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SENAI-RJ – 13

Operador de Ponte Rolante – Uma Palavra Inicial

Meio ambiente...

Saúde e segurança no trabalho...

O que é que nós temos a ver com isso?

Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a relação entreo processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho.

As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Produzem os bens e serviçosnecessários, e dão acesso a emprego e renda; mas, para atender a essas necessidades, precisam usarrecursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito freqüentemente decorrem do tipo deindústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como produz.

É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempreretirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que “sobra” de volta aoambiente natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir bens, altera-seo equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não sãorenováveis ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade da extração, superiorà capacidade da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de curto e longo prazo, paradiminuir os impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisamse preocupar com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde dos seus trabalhadores e dapopulação que vive ao redor dessas indústrias.

Com o crescimento da industrialização e a sua concentração em determinadas áreas, o problemada poluição aumentou e se intensicou. A questão da poluição do ar e da água é bastante complexa,pois as emissões poluentes se espalham de um ponto xo para uma grande região, dependendo dosventos, do curso da água e das demais condições ambientais, tornando difícil localizar, com precisão,a origem do problema. No entanto, é importante repetir que, quando as indústrias depositam nosolo os resíduos, quando lançam e uentes sem tratamento em rios, lagoas e demais corpos hídricos,causam danos ao meio ambiente.

O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a falhabásica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas através de

processos de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos. Fabricam-se produtos

Uma palavra inicial

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Operador de Ponte Rolante – Uma Palavra Inicial

de utilidade limitada que, nalmente, viram lixo, o qual se acumula nos aterros. Produzir, consumire dispensar bens desta forma, obviamente, não é sustentável.

Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”) sãoabsorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não temaproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal. O meioambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a Terrapossui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduostambém é restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe.

Ganha força, atualmente, a idéia de que as empresas devem ter procedimentos éticos queconsiderem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isto quer dizer que sedevem adotar práticas que incluam tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o uso dematérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.

Cada indústria tem suas próprias características. Mas já sabemos que a conservação de recursosé importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade, possibilidadede conserto e vida útil dos produtos.

As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição como também buscar novas formasde economizar energia, melhorar os e uentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas.Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo.

É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desaosdiferentes e pode se beneciar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o

público, as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alternativas são mais desejáveise trabalhar com elas.

Infelizmente, tanto os indivíduos quanto as instituições só mudarão as suas práticas quandoacreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios - sejam estes nanceiros, parasua reputação ou para sua segurança.

A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha depessoas bem-informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condiçõesque melhorem a capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviçosde forma sustentável.

Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana provocadospela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns riscosà saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão que preocupa osempregadores, empregados e governantes, e as conseqüências acabam afetando a todos.

De um lado, é necessário que os trabalhadores adotem um comportamento seguro no trabalho,usando os equipamentos de proteção individual e coletiva, de outro, cabe aos empregadores provera empresa com esses equipamentos, orientar quanto ao seu uso, scalizar as condições da cadeiaprodutiva e a adequação dos equipamentos de proteção.

A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada um - trabalhador,

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Operador de Ponte Rolante – Uma Palavra Inicial

patrão e governo - assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, capazes de resguardara segurança de todos.

Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto,

é necessário analisá-lo em sua especicidade, para determinar seu impacto sobre o meio ambiente,sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores, propondo alternativasque possam levar à melhoria de condições de vida para todos.

Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, empresase indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm desenvolvendo açõesque contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas, isso ainda nãoé suciente... faz-se preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode edeve ser usado em tal direção.

Assim, iniciamos este material conversando com você sobre o meio ambiente, saúde e segurança

no trabalho, lembrando que, no seu exercício prossional diário, você deve agir de forma harmoniosacom o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho.

Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, a saúde e a segurança notrabalho - o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós éresponsável. Vamos fazer a nossa parte?

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 Acidente do trabalho

Nesta seção...

 

1

Introdução

Conceito legal

Conceito prevencionista

Causas dos acidentes

Conseqüências dos acidentes do trabalho

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho

Introdução

Um operador cuidadoso é o melhor seguro contra um acidente.

 A observância completa de uma simples regra evitaria um grande

número de acidentes que ocorrem constantemente.

Nenhuma peça pode ser mais importante do que o operador da máquina, pois é ele quem conseguetirar o máximo de produção de qualquer equipamento, através de sua prática e habilidade. Movimen-tos suaves e bem planejados, por exemplo, facilitam o trabalho e mantêm a máquina em melhorescondições de operação. O cuidado e a lubricação com que você, operador, tratar a máquina todosos dias, determinarão não somente a eciência com que ela irá trabalhar, como também a garantia de

sua própria segurança.

As instruções que constam deste material didático foram preparadas para servirem de guia simplese compreensíveis para seu estudo. Leia-as cuidadosamente e certique-se de tê-las compreendidomuito bem, antes de iniciar a operação ou a manutenção da máquina.

A maioria dos acidentes, sejam eles no campo, no lar ou na estrada, é causada pelo simples fatode que alguém não seguiu regras simples e fundamentais de segurança.

Por essa razão, eles podem ser evitados, determinando-se a causa real e tomando alguma providênciaantes que venham a ocorrer. Mas, é importante lembrar também que, independentemente dos cuidados

tomados tanto no projeto, quanto na construção de qualquer tipo de equipamento, há certas condiçõesque não podem ser previstas. Felizmente, o imprevisto não acontece todo dia.

Ainda assim, o melhor mesmo é se manter alerta e sempre prevenido, adotando, no dia-a-dia, asmedidas de segurança recomendadas para executar cada uma de suas tarefas.

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SENAI-RJ – 21

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho

 Acidente do trabalhoRiscos, situações de perigo andam sempre por aí, acompanhando nossos passos no trabalho, em

casa ou em qualquer outra parte. Mas, quando ocorre um acidente, justicá-lo como fruto do acasoparece ser uma explicação muito simples. Conforme vimos anteriormente, o motivo real da maioria

dos acidentes se encontra nas próprias vítimas, à medida que deixam de evitar certas situaçõesarriscadas, seja consciente, seja inconscientemente.

Portanto, ter responsabilidade e consciência dos riscos decorrentes de sua atividade prossionalsão atitudes que devem estar sempre presentes na rotina do operador de máquina. E por esse motivo,nosso estudo vai se iniciar a partir das seguintes questões: o que se entende por acidente de trabalho,suas principais causas e conseqüências, segundo a visão dos especialistas em Higiene e Segurançano Trabalho, e também de acordo com a legislação em vigor no país.

Conceito legalAcidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo

exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcionalque cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho permanente ou temporária (Lei8.213 - Decreto nº 611, de 21/7/92 - Art. 139).

Conceito prevencionista

É todo fato inesperado, não planejado, que possa ou não resultar em lesão, danos materiais,

ou ambos.

EXEMPLO: Queda de empilhamento defeituoso, sem vítimas.

Todo e qualquer acidente deve ser cuidadosamente analisado, para que suas causas possam ser reconhecidas e eliminadas. Somente assim é possível evitar que o fato se repita,com ou sem vítima.

Fique alerta!

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22 – SENAI-RJ

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho

Causas dos acidentes

São os motivos, as situações, os comportamentos e as ações geradoras de acidentes.As estatísticas levantadas, na maioria das empresas de todo o país, demonstram que os acidentes

ocorrem nessa seqüência de causas:

• falha humana;

• falha ambiente;

• elementos da natureza ou situações especiais.

Em segurança do trabalho, as causas acima são denominadas tecnicamente.

 Acidentes

Causas Conseqüências

falha humana = ato inseguro perda de tempo

falha ambiental = condição insegura lesão

elemento da natureza ou situação especial = imprevisto dano material

Vejamos o que signica cada uma dessas causa técnicas.

 Ato inseguro

É toda maneira incorreta de se trabalhar ou agir que possa provocar um acidente.

Condição insegura

É toda falha encontrada no ambiente de trabalho, ou nas próprias máquinas e equipamentos, quepossa favorecer a ocorrência de um acidente.

Imprevisto

É a situação inesperada, não programada, que foge ao controle do ser humano.

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho

Conseqüências do acidente do trabalho

Quem sai perdendo por não adotar atitudes prevencionistas? você já parou para pensar sobre oassunto? Então, re ita sobre os itens seguintes.

Prejuízos para o trabalhador

Todos esses conceitos criados pelos especialistas são de grande valor para os trabalhadores, porque visam à sua segurança. Quem deles zer uso, certamente vai poder se prevenir melhor

contra acidentes e manter sua qualidade de vida, quer no trabalho, quer no grupo familiar e,até mesmo, nas horas de lazer.

Fique alerta!

Fig. 1 – Sofrimento físico

Fig. 2 – Morte

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho

Prejuízos para as empresas

Gastos com os primeiros socorros e transporte do acidentado.

Fig. 3 – Incapacidade para o trabalho

Fig. 4 – Desamparo da família

Fig. 5

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho

Tempo perdido por outros empregados que socorrem o acidentado, ou param de trabalharpara comentar o ocorrido.

Danicação ou perda de máquinas, ferramentas e matérias-primas.

Fig. 6

Paralisação da máquina em que trabalhava o acidentado até ser admitido um substituto.

Fig. 7

Fig. 8

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho

Atraso na entrega dos produtos e conseqüente descontentamento da freguesia.

Diculdades com as autoridades e má fama para a empresa.

Fig. 9

Fig. 10

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho

Prejuízos para o país.

perda temporária oupermanente de elementoprodutivo

mais dependentes dacoletividade

contribuição parao aumento deimpostos, custo devida e taxa deseguros

Fig. 11

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Transporte,movimentação,

armazenagem e

manuseio de materiais

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

Transporte, movimentação, arma-zenagem e manuseio demateriais

A realização dessas atividades implica riscos para você, e para todos os operadores de ponterolante. Por isso, é importante conhecer e pôr em prática as normas de segurança recomendadaspelos especialistas, obedecer à risca as determinações do Ministério do Trabalho e Emprego -TEM, em especial a Norma Regulamentadora - NR-11, Portaria nº 3.214, que será apresentadalogo a seguir.

Antes, é importante lembrar que a Constituição Brasileira determina que as empresas efetuem aredução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança, a mde preservar a integridade física e emocional de seus funcionários. Para fazer cumprir essa ordemconstitucional, cabe ao TEM, através da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT

e das Delegacias Regionais do Trabalho - DRT estabelecer normas de segurança e Medicina doTrabalho, scalizar seu cumprimento e aplicar as penalidades cabíveis aos infratores.

normas de segurança – são prin-

cípios técnicos e científicos, baseados

em experiências anteriores, que se

propõem a orientar os trabalha-

dores para prevenir acidentes.

 Assim diz a lei...

Norma regulamentadora nº 11, da Portaria nº 3.214 do TEM, de 8/6/78

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores, industriaise máquinas transportadoras.

11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados ,solidamente, em toda a suaaltura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.

11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estarprotegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,

elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos,esteiras rolantes, transportadoras de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitascondições de trabalho.

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que

deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2. Em todo equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalhopermitida.

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exibidas condiçõesespeciais de segurança.

11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber umtreinamento especíco, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados esó poderão dirigir se, durante o horário de trabalho, portarem um cartão de identicação, com onome e a fotograa, em lugar visível.

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto e para a revalidação. Oempregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal sonoro de advertência(buzina).

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peçasdefeituosas, ou que apresentarem deciências, deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos por máquinastransportadoras deverá ser controlada, para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acimados limites permissíveis.

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação é proibida a utilização de máquinas transportadoras,movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadoresadequados.

11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

11.2.1. Denomina-se, para ns de aplicação da presente regulamentação, a expressão “transportemanual de sacos” toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transportemanual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador,compreendendo também o levantamento e sua deposição.

11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transportemanual de um saco.

11.2.2.1. Além do limite nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado medianteimpulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados ou qualquer tipo de tração

mecanizada.

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SENAI-RJ – 33

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores de1,00 m (um metro) ou mais de extensão.

11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3. deverão ter a largura mínima de 50m

(cinqüenta metros).

11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhadorterá o auxílio de um ajudante.

11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondem a 30 (trinta) adasde sacos, quando for usado processo mecanizado de empilhamento.

11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) adas, quando forusado processo manual de empilhamento.

11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras rolantes,

dalas ou empilhadeiras.

11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual,mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:

a) lance único de degraus com acesso a um patamar nal;

b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de1,00m x 1,00m (um metro por um metro) e a altura máxima em relação ao solo de 2,25m (doismetros e vinte e cinco centímetros);

c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho de degraus, não podendoo espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros, nem o piso largura inferior a 0,25m(vinte e cinco centímetros);

d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeiraque assegure sua estabilidade;

e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro)em toda a extensão;

f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a queapresente qualquer defeito.

11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza,utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.

11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.

11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descargade sacaria.

11.3. Armazenamento de materiais

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder à capacidade de carga calculadapara o piso.

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.

11.3.3. O material empilhado deverá car afastado das estruturas laterais do prédio a uma

distância de pelo menos 50cm (cinqüenta centímetros).

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, o acesso àssaídas de emergência.

11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cadatipo de material.

Observação

 Art. 198, da CLT - É de 60kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente,ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.

 Art. 390, da CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demandeo emprego de força muscular superior a 20kg, para o trabalho contínuo, ou de 25kg, para otrabalho ocasional.

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Equipamentos deproteção coletiva

e individual

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Nesta seção...

 Equipamentos de proteção coletiva

Equipamentos de proteção individual

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SENAI-RJ – 37

Segurança para Operador de Ponte Rolante – EPC e EPI

Equipamentos de proteçãocoletiva (EPC)

São equipamentos instalados nos locais ou postos de trabalho, para dar proteção a todos que

ali executam suas tarefas.Sempre que for possível, devemos eliminar ou controlar o risco de acidentes na fonte,

usando EPC.

Alguns exemplos de EPC são: exaustores, ventiladores, barreira de proteção contra luminosidade(solda) e radiação, sprinklers (chuveiros automáticos), mangueiras e hidrantes, guarda-copo,extintores, protetores de máquinas.

Além da importância das proteções mecânicas, o campo prevencionista tem-se expandidobastante. Atualmente, já existe grande preocupação em proteger todos os locais de trabalho, medianteo melhoramento do nível de iluminação, do manuseio e do armazenamento de materiais, e deoutros fatores que contribuem para melhor produtividade industrial, em lugar onde os trabalhospossam ser realizados mais seguramente.

Equipamentos de proteçãoindividual (EPI)

São equipamentos de uso pessoal, cuja nalidade é proteger o trabalhador, ou seja, atenuar ou

evitar lesões durante a realização de suas tarefas.

Conheça, a seguir, as principais circunstâncias em que são usados os EPI.

a) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.

b) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis de seremimplantadas, ou não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes de trabalho e/oudoenças prossionais, ou doenças do trabalho.

c) Para atendimento a situações de emergência e/ou de campo.

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI

 É importante lembrar que o EPI é de uso pessoal (não deve ser emprestado) e é o últimorecurso de que se deve lançar mão, ou seja, quando não for possível eliminar ou controlar o

risco na fonte, utilizando EPC.

A relação abaixo contém as funções de vários EPI, que devem estar à disposição dos empregados,em seus locais de trabalho. Leia, com atenção, e identique quais equipamentos apresentamperl mais adequado à natureza das tarefas que você, operador de ponte rolante, deve executarcom a segurança necessária.

• Proteção do couro cabeludo: bonés, gorros, redes, chapéus.

• Proteção do crânio: capacetes (aba inteira e aba frontal).

• Proteção facial: protetor facial, elmo, escudos.

• Proteção visual: óculos de segurança (óculos de proteção com lentes ltrantes e/ou à provade impactos).

• Proteção respiratória: respiradores com ltros mecânicos (algodão) e ltros químicos (carvãoativado), equipamentos com fornecimento de ar em forma de cilindros (com oxigênio ou arcomprimido), ou por meio de compressores e, ainda, máscaras com ltros puricadores de ar.

• Proteção auditiva: abafadores de ruído (protetores auriculares, tipo inserção e tipo chapa).

• Proteção do tronco: aventais, capas, macacões, jalecos.

• Proteção dos membros superiores: luvas, mangas, braçadeiras, dedais, dedeiras, munhequeiras,pomadas, cremes.

• Proteção dos membros inferiores: perneiras (polainas), sapatos de couro, com ou sem biqueirasde aço, botas com ou sem biqueiras de aço, chancas, botas de PVC.

• Proteção contra quedas: cinturões com talabarte, cinturões com corda (suspensórios).

• Proteção contra temperaturas extremas: calor (altas) - roupas completas de amianto aluminizado,

ou bra de vidro aluminizada, ou de kevelon. Frio (baixas) - roupa completa de tecido forrado comlã, ou conjunto de japona e calça de nylon.

Ainda no que diz respeito aos EPI, sua comercialização e uso, há exigências legais a seremcumpridas pelos fabricantes, pelos empregadores e, também pelos empregados. É importanteconhecê-las pois, somente assim, você poderá, por um lado, exigir seus direitos e, por outro, cumprirseus deveres de forma consciente e responsável.

Fique alerta!

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SENAI-RJ – 39

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI

 Assim diz a lei...

NR.6 - Equipamento de proteção individual

6.1. Para ns de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento deProteção Individual - EPI - todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador,destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1. Entende-se como Equipamento conjugado de Proteção Individual todo aquele composto porvários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrersimultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.2. O Equipamento de Proteção Individual, de fabricação nacional ou importado, só poderáser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certicado de Aprovação - CA, expedidopelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministériodo Trabalho e Emprego.

6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, emperfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos deacidentes do trabalho ou de doenças prossionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e

c) para entender as situações de emergência.

6.4. Atendidas as peculiaridades de cada atividade prossional, e observando o disposto noitem 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com odisposto no Anexo I desta NR.

6.4.1. As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no Anexo I, desta NR,sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverãoser avaliados por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria desegurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgãodo Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.

6.5. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina doTrabalho - SESMT, ou à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresasdesobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existenteem determinada atividade.

6.5.1. Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação deprossional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.

6.6. Cabe ao empregador:

a) adquirir o adequado EPI ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matériade segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre seu uso adequado, guarda e conservação;

e) substituí-lo imediatamente, quando danicado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica e

g) comunicar ao TEM qualquer irregularidade observada.

6.7. Cabe ao empregado:

a) usar EPI apenas para a nalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

6.8. Cabe ao fabricante nacional e ao importador:

a) cadastrar-se, segundo o Anexo II, junto ao órgão nacional competente em matéria desegurança e saúde no trabalho;

b) solicitar a emissão do CA, conforme o Anexo II;

c) solicitar a renovação do CA conforme o Anexo II, quando vencido o prazo de validade estipulado

pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;

d) requerer novo CA, de acordo com o Anexo II, quando houver alteração das especicaçõesdo equipamento aprovado;

e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certicadode Aprovação - CA;

f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI com CA;

g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalhoquaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos;

h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização,manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;

i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação e

 j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do Sinmetro, quando for o caso.

6.9. Certicado de Aprovação - CA.

 6.9.1. Para ns de comercialização, o CA concedido aos EPI terá validade:

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SENAI-RJ – 41

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI

a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham suaconformidade avaliada no âmbito do Sinmetro;

b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do Sinmetro, quando for o caso;

c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação deste Norma, quando nãoexistirem normas técnicas nacionais ou internacionais, ocialmente reconhecidas, ou laboratóriocapacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação peloórgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação eanálise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especicação técnica de fabricação, podendo serrenovado até 2006, quando se expirarão os prazos concedidos; e

d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data dapublicação desta NR, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, ocialmentereconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPI serão

aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, medianteapresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especicação técnica defabricação.

6.9.2. O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quandonecessário e mediante justicativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos nosubitem 6.9.1.

6.9.3. Todo o EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial daempresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nomedo importador, o lote de fabricação e o número do CA.

6.9.3.1. Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3., o órgão nacional competenteem matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a serproposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA.

6.10. Restauração, lavagem e higienização do EPI

6.10.1. Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão denidos pela comissãotripartite constituída, na forma do disposto no item 6.4.1., desta NR, devendo manter as característicasde proteção original.

6.11. Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego/TEM.6.11.1. Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:

a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;

b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;

c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;

d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;

e) scalizar a qualidade do EPI;

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42 – SENAI-RJ

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI

f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora e

g) cancelar o CA.

6.11.1.1. Sempre que julgar necessário, o órgão nacional competente em matéria de segurançae saúde no trabalho poderá requisitar amostras de EPI, identicadas com o nome do fabricante e onúmero de referência, além de outros requisitos.

 6.11.2. Cabe ao órgão regional do MTE:

a) scalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

b) recolher amostras de EPI e

c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimentodesta NR.

6.11.1.1. Sempre que julgar necessário, o órgão nacional competente em matéria de segurançae saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identicadas com o nome do fabricante e onúmero de referência, além de outros requisitos.

6.11.2. Cabe ao órgão regional do TEM

a) scalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

b) recolher amostras de EPI; e

c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento

desta NR.6.12. Fiscalização para vericação do cumprimento das exigências legais relativas ao EPI

6.12.1. Por ocasião da scalização, poderão ser recolhidas amostras de EPI, no fabricante ouimportador e seus distribuidores ou revendedores, ou, ainda, junto à empresa utilizadora, em númeromínimo a ser estabelecido nas normas técnicas de ensaio, as quais serão encaminhadas, medianteofício da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, a umlaboratório credenciado junto ao MTE ou ao Sinmetro, capaz de realizar os respectivos laudos deensaios, ensejando comunicação posterior ao órgão nacional competente.

6.12.2. O laboratório credenciado junto ao MTE ou ao Sinmetro deverá elaborar laudo técnico,no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento das amostras, ressalvando os casos em queo laboratório justicar a necessidade de dilatação deste prazo, e encaminhá-lo ao órgão nacionalcompetente em matéria de segurança e saúde no trabalho, cando reservado à parte interessadaacompanhar a realização dos ensaios.

6.12.2.1. Se o laudo de ensaio concluir que o EPI analisado não atende aos requisitos mínimosespecicados em normas técnicas, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúdeno trabalho expedirá ato suspendendo a comercialização e a utilização do lote do equipamentoreferenciado, publicando a decisão no Diário Ocial da União - DOU.

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SENAI-RJ – 43

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI

6.12.2.2. A Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, quando julgar necessário, poderá requisitar,para analisar, outros lotes do EPI, antes de proferir a decisão nal.

6.12.2.3. Após a suspensão de que trata o subitem 6.12.2.1., a empresa terá o prazo de 10

(dez) dias para apresentar defesa escrita ao órgão nacional competente em matéria de segurançae saúde no trabalho.

6.12.2.4. Esgotado o prazo de apresentação de defesa escrita, a autoridade competente doDepartamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST - analisará o processo e proferirá suadecisão, publicando-a no DOU.

6.12.2.5. Da decisão da autoridade responsável pelo DSST caberá recurso, em última instância,ao Secretário de Inspeção do Trabalho no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data da publicaçãoda decisão recorrida.

6.12.2.6. Mantida a decisão recorrida, o Secretário de Inspeção do Trabalho poderá determinaro recolhimento do (s) lote (s), com a conseqüente proibição de sua comercialização ou aindao cancelamento do CA.

6.12.3. Nos casos de reincidência de cancelamento do CA, cará a critério da autoridadecompetente em matéria de segurança e saúde no trabalho a decisão pela concessão, ou não,de um novo CA.

6.12.4. As demais situações em que ocorra suspeição de irregularidade, ensejarão comunicaçãoimediata às empresas fabricantes ou importadoras, podendo a autoridade competente em matéria desegurança e saúde no trabalho suspender a validade dos Certicados de Aprovação de EPI emitidos

em favor das mesmas, adotando as providências cabíveis.

Observação

Quando o empregado deixa de cumprir quaisquer de suas obrigações legais, ele está colocandoem risco a própria vida e também a dos colegas. Nesse caso, poderá até mesmo ser despedido doemprego, por indisciplina, conforme determina a legislação em vigor na país.

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Equipamentos de lingar

Nesta seção...

 

4

Principais tipos de acessórios

Preparação de lingas

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SENAI-RJ – 47

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Equipamentos de lingarO uso de equipamentos de lingar  é muito comum em todos os dispositivos de levantar pesos

com carga superior à capacidade do homem.

lingar   – levantar com linga, aparelho feito de

varão de ferro, corrente, ou cabo, com que se

prendem objetos pesados que se quer içar ou arriar.

Você já sabe como preparar uma lingada para levantar um peso? Bem, as lingadas podem ser feitasde várias maneiras. Mas, antes de prepará-las, é preciso saber o tipo de material a ser transportado,para depois fazer escolha do acessório adequado.

Principais tipos de acessórios

 Existe uma variedade enorme de acessórios e cada qual tem funções especícas. Mas todoseles apresentam um ponto em comum: devem ser inspecionados cuidadosamente, em intervalosregulares. Além disso, é essencial que você conheça muito bem a nalidade de cada acessório,bem como suas limitações.

 Lembre-se de que a sua segurança depende desse tipo de atitude cuidadosa e responsável.

Fique alerta!

Os acessórios mais usuais são:

• ganchos ou gatos de vários tipos;• grampos;

• cabos de aço;

• cordas;

• correntes;

• talhas;

• manilhas;

• balança;

• eletroímã.

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Fig. 1

48 – SENAI-RJ

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Conheça, a seguir, as principais características e função desses acessórios.

Gancho de segurança

Deve ser sempre carregado no bojo, nunca na extremidade. Ele contém uma mola que permitea entrada da alça ou anel da carga, que se fecha de tal maneira, não permitindo que a carga escapeacidentalmente, conforme indica a seta, na gura 1.

Gancho corrediço com sapatilha

Este tipo de gancho oferece segurança absoluta. Você poderá utilizá-lo para levantar e transportarpeças sem suportes de xação ou de apoio, tais como tubos, vigas, eixos, rodas, engrenagens.Permite maior rapidez na confecção das laçadas, principalmente nas do tipo “forca”, conformeserá apresentado na seção seguinte.

Faça assim...

• Modo de laçar

Solte as sapatilhas dos laços (g. 2).

Faça duas laçadas em volta da peça (g. 3).

Em seguida, faça o engate das sapatilhas com os laços (g. 4).

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Fig. 3

Fig. 5

Fig. 2 Fig. 4

SENAI-RJ – 49

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Gancho giratórioEste tipo de gancho garante máxima segurança. Você poderá usá-lo para levantar, girar, transportar

e alinhar peças. É de fácil manejo para engate em partes xas de transformadores, máquinas,motores e carga em geral.

Para o uso deste acessório, é necessário a colocação de manilha, anel, olhal, argola, estropo  deaço, corda de cânhamo, nylon ou corrente.

estropo – dispositivo de cabo,

corrente ou lona com que se

envolve um peso para içá-lo.

manilha anel argola estropo de aço corrente

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Fig. 7

50 – SENAI-RJ

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Cabos de aço (estropo)

Você encontrará cabos de aço de vários tipos e dimensões, como os apresentados abaixo.

Eles são usados para muitas operações industriais e, principalmente, para fazer manobrade peso.

Na indústria , você vai observar que existe maior número de cabos de aço. Veja as razões:

• maior resistência em comparação a outros tipos de estropo;

• resistência constante quando seco ou molhado, nos trabalhos na chuva;

• comprimento constante sob qualquer condição;

• maior durabilidade.

Para garantir uma segura condição de trabalho com esses equipamentos, é necessário saber detalhesde sua construção, ou seja, a capacidade do cabo de aço, seu tipo e dimensão.

Os cabos mais comuns que você encontrará na indústria possuem entre seis e oito pernas, dispostasao redor do núcleo (alma), para formar o cabo complemento, e cada perna possui os.

Fig. 6

Fig. 8 Fig. 9

alma

os

alma

os

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SENAI-RJ – 51

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Várias são as maneiras de utilização do cabo de aço para fazer uma manobra de peso. Vejamos,

a seguir.

Você pode fazê-lo contornar a peça, formando laçadas (lingas), conforme os desenhos apresentadosnas guras 10 e 11, ou ainda usar acessórios a ele acoplados, que facilitarão a sua escolha, de acordocom o tipo e o peso da peça (guras 12, 13 e 14).

Fig. 11

Observe que a gura 12 mostra estropos de aço simples, que foram usados para fazer a linga.

Já a gura 13 apresenta dois estropos de aço com gancho giratório, que deverá ser usado quandoa peça já possuir linga ou manilha.

Na gura 14, você vê um estropo de aço com sapatilha e argola, o que aumenta a durabilidade do

cabo. Ele pode ser aplicado nas mesmas operações em que se emprega o cabo comum.

Fig. 12

Fig. 13

Fig. 14

Fig. 10

alma arame

aramecentral

perna

cabo deaço

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Observe a seta na gura 15. O acessório que acompanha este estropo de aço é a argola,que pode ser usada diretamente nos ganchos da caçamba, ou no transporte de peças em geral,com a ajuda da manilha.

Cuidados necessários ao manuseio dos estropos de aço e seus respectivos acessórios

• Use somente quando possuir a cor do trimestre, determinada pela segurança.

• Avise ao chefe imediato qualquer anormalidade observada nos cabos, durante o seu trabalho.

• Use somente nas operações a ele adequadas.

• Evite deixá-lo exposto à chuva, ao ácido ou ao excesso de calor.

• Evite quebrá-lo em qualquer situação.

• Armazene em lugar onde não haja cabos, os elétricos e alta temperatura.

Cordas (estropo)Nas indústrias, em geral, a corda de cânhamo é largamente usada para manobras de peso e você

poderá encontrá-la em várias dimensões. Para usá-la é necessário que saiba, com precisão, a carga aque ela resiste. Para isso, poderá recorrer à tabela abaixo.

Fig. 15

16

20

23

26

29

33

36

39

46

52

230

350

470

600

740

960

1.145

1.340

1.870

2.390

Tabela de resistência de cordas de cânhamo

  Diâmetro em mm Carga em kg

Faça assim!

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

A aplicação da corda de cânhamo na manobra de peso é de fundamental importância.

Ela é também a mais aconselhada para uso em peças lisas, circulares e de pouca resistência.

Você ainda encontrará corda de nylon, que geralmente é usada na atracação de navios (guras 16e 17) e que exige alguns cuidados especiais, o que será apresentado na seção seguinte.

Cuidados necessários ao manuseio dos estropos de aço e seus respectivos acessórios.

• Use somente quando possuir a cor do trimestre, determinada pela segurança.

• Avise ao chefe imediato qualquer anormalidade observada nos cabos, durante o seu trabalho.

• Use somente nas operações a ele adequadas.

• Evite deixá-lo exposto à chuva, ácido ou excesso de calor.

• Evite quebrá-lo em qualquer situação.

• Armazene em lugar onde não tenha cabos, os elétricos e alta temperatura.

Correntes

Na manobra de peso, existirão casos em que você, ao invés de usar estropo para suspender peças,poderá usar corrente de aço.

Fig. 16

Fig. 17

Fig. 18

Faça assim!

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Na corrente, você poderá acoplar o gancho (gato), a patola , o grampo ou a manilha . Observeas guras 19, 20, 21 e 22.

Seu funcionamento é ilustrado pelas guras abaixo.

patola - na indústria naval, gato especial

de escape, fortemente preso ao convés, edestinado a alocar a amarra da âncora e

libertá-la rapidamente, quando necessário.

manilha - na indústria naval, acessório

constituído por um vergalhão metálico em

forma de U com um pino (cavirão) atravessado

entre as duas extremidades e que se emprega

para unir quartéis de amarrar cabos de aço.

Fig. 23

Fig. 21 Fig. 22

Fig. 24

Fig. 25

Fig. 20Fig. 19

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Talha de corrente manual

Esse tipo de talha é muito versátil.

Antes de usá-la saiba com certeza o pesoda peça a ser levantada, e verique se ela éapropriada para este peso.

Fig. 26

Talha de ar comprimido

Tem a mesma nalidade das talhas de corrente e elétrica. O transporte efetuado com este tipo deacessório é de fácil manejo, por ser mais leve, suportando peças de 500kg até 100kg.

Talha elétrica

A talha elétrica requer menos esforço dooperador, o que lhe possibilita dedicar maioratenção à carga. Você poderá utilizá-la emquase todas as operações em ocina.

Fig. 28

Fig. 27

freio magnéticodo motor

engrenagensoperatrizes

limite desarmador

motor

tamborranhurado

comando

mangueira de ar

tambor

comando de subida edescida do gato

rede de ar comprimido

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Talha tifor

Este tipo de talha é de grande utilidade. Com ela, você poderá levantar, puxar, alinhar e xarpeças a serem montadas. Por exemplo: antepara, convés, jazente e outras. Para obter um perfeito

funcionamento desse acessório que esteja em bom estado de conservação, a sua manutenção deve serexecutada periodicamente.

Na seção seguinte, você encontra as orientações necessárias para o manuseio correto e segurodesse tipo de talha. Leia com atenção.

Fig. 29

peça móvelpeça xa

Faça assim!

Modo de usar o talha tifor (gura 29):

• desenrole o cabo de aço e em seguida puxe a trava para cima;• introduza a ponta do cabo de aço no ferro existente no tifor, empurrando-o até que a ponta

apareça;

• coloque o gato do cabo de aço no olhal soldado na peça móvel;

• coloque o gato xado ao tifor no olhal soldado na peça xa;

• pegue a alavanca e encaixe ao pino de aperto localizado no tifor e faça o movimento vai e vematé que o cabo que tenso.

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 A realização de qualquer tarefa com uso de talhas é sempre arriscada. Por isso, não deixe de pôrem prática as normas de segurança apresentadas a seguir.

 No uso de talhas deverão ser observadas as seguintes normas de segurança:

a) Toda e qualquer talha deverá possuir uma placa de identicação contendo a capacidadede carga.

b) Se a placa de identicação se perder ou tornar-se ilegível, devolvê-la à sala de ferramentas para correção.

c) Lubricar mensalmente o aparelho.d) Escolher a talha de capacidade adequada ao peso a suspender.

e) Vericar se a talha está em boas condições de uso.

 f) Não se deve arrastar o aparelho ou jogá-lo ao chão.

 g) A movimentação da corrente de operação deverá ser feita por uma única pessoa. Se a carga for demasiadamente pesada para uma só pessoa, trocar a talha por outra de capacidade maior.

h) A carga não deve ser deixada suspensa na talha por muito tempo, para não causar aperto

demasiado no freio.i) O uso do aparelho com grandes inclinações deve ser sempre evitado.

Evite riscos!

 Em casos de mais de 45º, não utilizar talha para içar a carga.

 j) As talhas devem ser inspecionadas semestralmente e assinaladas com tintana cor determinada pela CIPA, caso aprovadas.

l) Quando não estiverem em uso, devem car protegidas em local apropriado.

Fig. 30

α  30º cap. 1,2 Xp (+20%)

α  45º cap. 1,5 Xp (+50%)

 “p” 

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Balança

A balança é um equipamento de grande utilidade na construção naval. Tem como nalidade trans-portar chapas. Compõe-se de um travessão de madeira ou aço, corrente e patolas. O travessão serve

para manter a chapa equilibrada.

As correntes utilizadas são xadas nas extremidades do travessão com quatro patolas, que sãocolocadas na chapa a ser transportadas.

Fig. 30

Fig. 31

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Eletroímã com balança

É movido a energia elétrica e tem como nalidade transportar chapas retas, até 12 toneladas.

Contém um alarme de segurança, que soa durante 20 minutos após a falta de energia indicandoperigo.

Fig. 32

Fig. 33

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Miniplaca magnética

É um outro tipo de eletroímã, também movido a energia elétrica e com bateria. A bateria contémum alarme de segurança, que soa durante 20 minutos, indicando esgotamento de energia e perigo. A

miniplaca magnética transporta chapas, tubos, etc., até 2 toneladas.

O manuseio de eletroímã também apresenta riscos à segurança do operador. Por isso, você devepôr em prática, no seu dia-a-dia, as orientações relacionadas na seção seguinte.

Fig. 34

 Para sua segurança, preste atenção nos seguintes cuidados, ao lidar com elementos:

• não use pulseira ou relógio;

• use luvas de segurança;

• mantenha o corpo afastado da chapa quando ajustá-la ao eletroímã;

• ao segurar a chapa, coloque os 8 dedos sobre a face e apoie os 2 dedos polegares no topoda mesma;

• não que entre o eletroímã e pilhas de esquifes, chapas, vigas estruturais e outros materiais.

 

Tempos atrás...

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Para conhecer as cargas que podem ser levantadas pela placa magnética, consulte as duas tabelasapresentadas a seguir.

TAMANHO MÁXIMO DE VERGALHÃO DE AÇO E TUBOS DE AÇO A SEREM LEVANTADOS 

DIÂMETRO(mm)  COMPRIMENTO (mm)

  VERGALHÃO TUBO

80

100

150

200

250

300

350

400

4000

3500

2000

1400

1250

1100

950

800

6000

5800

5000

4100

3500

3000

2750

2500

TAMANHO MÁXIMO DE CHAPAS DE AÇO LEVANTÁVEIS

 ESPESSURA(mm)

  FORMAS DE CHAPAS DE AÇO (mm)

  QUADRADAS RETANGULARES

5 ~7

8 12

13 16

17 40

45 50

75

100

900x900

1000x1000

1100x1100

1300x1300

1500x1500

1200x1200

900x900

500x1300

500x1600

500x2000

500x2500

500x3500

500x2500

500x2000

1000x800

1000x900

1000x1100

1000x1700

1000x2000

1000x1500

1000x850

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

Preparação de lingas

As lingas podem ser preparadas de diversas maneiras. Antes de prepará-las, porém, você deveráobservar os seguintes detalhes:

• a condição dos instrumentos ou acessórios;

• a xação da linga na peça;

• a distância das extremidades e

• a posição dos estropos.

Além desses detalhes, é também importante levar em consideração os dados apresentadosna tabela a seguir.

QUADRO DE CARGAS DE TRABALHO LINGAS DUPLAS

  BITOLAS DA CORRENTE CARGAS DE TRABALHO

  mm polegadas âng.45º âng.60º âng.90º âng.120º

8

9,5

12,5

15,919

22,2

25,4

28,6

31,8

5/16

3/8

5/8

7/8

1

11/8

1

1.350

2.250

4.000

6.7009.150

12.400

15.900

20.200

26.100

1.250

2.150

3.800

6.3508.650

11.700

15.000

19.100

24.600

1.000

1.750

3.100

5.2007.100

9.600

12.300

15.700

20.300

700

1.200

2.200

3.7005.100

6.900

8.800

11.200

14.500

Diferentes modos de preparo de lingas

• Linga feita em uma tora de madeira em estropo de cabo de aço, com 2 laços.

Fig. 35

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SENAI-RJ – 63

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

• Linga feita em uma máquina com estropo de cabo de aço com 2 laços.

• Linga feita em um cilindro com estropo de cabo de aço com 3 laços.

• Linga feita em uma base de máquina com estropo com 4 laços.

• Linga feita em um tubo com estropos de aço 2 laços.

Fig. 36

Fig. 37

Fig. 38

Fig. 39

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

• Linga feita em uma chapa com grampo rosqueado.

• Linga feita em uma chapa com 2 patolas com laços de cabos de aço.

• Linga feita em uma chapa de aço com uma balança.

• Linga feita com 2 laços com cabo de aço em uma peça quadrada. Observe o ponto de xação euse canaletas nos cantos para proteger os cabos.

Fig. 40

Fig. 41

Fig. 42

Fig. 43

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

• Linga feita em uma chapa de aço. Lembre-se: use olhal e manilha como ponto de xação.

• Linga feita com 2 cabos de aço. Lembre-se: use madeira nos cantos para proteger os cabos.

• Linga feita com gancho de aço e 1 cabo. Lembre-se: passar o cabo com 2 voltas no gato.

• Linga feita com uma chapa de aço xada por eletroímã.

Fig. 44

Fig. 45

Fig. 46

Fig. 47

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar

• Linga feita em pedaço de chapa utilizando uma talha.

• Manobra de um peso feita por um macaco hidráulico.

• Manobra de um cilindro feito com auxílio de uma alavanca.

Fig. 48

Fig. 49

Fig. 50

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Guindaste e ponterolante

5

Guindaste com lança

Mão francesa

Guindaste de pórtico

Guindastes em “cabeça de martelo” 

 Automotivo

Ponte rolante

Nesta seção...

 

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SENAI-RJ – 69

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante

Guindaste e ponte rolanteOs guindastes, as pontes rolantes e os autoguindastes são muito usados tanto na construção civil,

quanto na naval. Têm como nalidade levantar e transportar cargas pesadas.

Lembre-se de que no transporte e movimentação de cargas pesadas os acidentes são os

mais graves.

Você irá encontrar guindastes de vários tipos.

Guindaste com lança

Ele tem a capacidade de levantar, abaixar e mover uma carga dentro da área de um círculo ou partede um círculo, delimitado por um braço rotativo sobre o qual geralmente corre um trolley .

trolley   - na língua inglesa, pequenocarro descoberto, que anda sobre

trilhos e é movido pelos operários.

Fig. 1

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70 – SENAI-RJ

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante

 Em sua maioria, os guindastes cam presos à parede, colunas ou pilares. Mas você também osencontrará montados em caminhões.

Mão francesa

É utilizada como equipamento de apoio, em manobra circular, nas áreas de difícil acesso da ponterolante. Sua instalação é simples, podendo ser xada em paredes e sapatas dentro das ocinas. Temutilização bastante variada e encontra-se em uso, geralmente, em todas as indústrias de portes médioe grande. Sua capacidade de peso varia de acordo com seu tamanho.

Guindaste de pórtico

Faz um serviço semelhante a um guindaste de lança montado em um caminhão. Porém, apresentaas seguintes restrições:

• áreas de ação limitada pelos trilhos permanentes;

• ausência de torre rotativa.

Ele pode ser movido por eletricidade ou por força hidráulica, e possui grande capacidadede carga.

Fig. 2

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SENAI-RJ – 71

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante

Guindaste em “cabeça de martelo” 

É um dos tipos mais comuns. Apresenta dois braços horizontais, sendo de máxima utilidade emserviços de cargas e movimentação pesada, geralmente a grande altura.

Algumas torres têm capacidade de elevar uma carga a 60 metros de altura.

Fig. 3

Fig. 4

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72 – SENAI-RJ

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante

 Automotivo

Costuma ser utilizado para movimentação de cargas pesadas, que não possam ser movidas comsegurança por veículos de outros tipos. É equipado com lança, cabos, tambor e demais dispositivos

para içar. Você o encontrará instalado em veículos de tração motora a diesel ou a gasolina.

Ao transportar cargas, os automotivos devem ser conduzidos em marcha lenta, com cargasuspensa a 30cm do solo.

Ponte rolante

Dos meios mecânicos para a movimentação de materiais pesados ou leves e volumosos, esteequipamento é o mais utilizado nas ocinas.

A construção de uma ponte rolante é de grande importância, do ponto de vista da prevençãode acidentes (gura 6). Mas, que alerta: operar esse tipo de equipamento também implica risco àsegurança. Por isso, é fundamental adotar os procedimentos indicados na seção seguinte.

Fig. 5

Fig. 6

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SENAI-RJ – 73

Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante

Cuidados necessários durante a operação com guindastes e pontes rolantes:

• mantenha-se afastado da carga e, se suspensa, esteja sempre alerta e preste atençãoaos sinais;

• permaneça na cabina e nunca suba para o topo da ponte, nem permita que outros o façam, sem desligar, primeiramente, a chave geral e colocar um aviso ou prendê-la a cadeado;

• levante a abaixe a carga com a máquina parada;

• durante o percurso, certique-se de que não abalroará máquinas ou materiais empilhados;

• comunique a seu chefe qualquer anormalidade ocorrida às máquinas;

• mantenha-a limpa e bem lubricada;• não permita que o pessoal se faça transportar nas cargas ou nos ganchos;

• não arraste as lingas, cabos ou correntes após a remoção da carga.

Faça assim!

Além desse cuidados, você, operador de ponte rolante, também deve conhecer com maisdetalhes as normas de segurança recomendadas pelos especialistas, para evitar pôr em risco sua

vida e a dos colegas. Portanto, leia atentamente a seção seguinte e, no futuro, havendo qualquerdúvida, volte a consultá-la.

Evite riscos

 Normas de segurança para operadores de pontes rolantes

1 – A movimentação de pontes rolantes deve ser regida por sinais convencionais, transmitidosao operador através de bendeirola alaranjada, por sinaleiro devidamente treinado.

2 – O sinaleiro é o responsável pela adoção de práticas seguras na sua área de trabalho,

antes de iniciar a sinalização.

3 – O operador deverá guiar-se unicamente pelos sinais dados pelo sinaleiro devidamenteidenticado, exceto quando a obediência pode resultar em acidente.

4 – Sempre que o operador tiver dúvida sobre um sinal, deverá aguardar sua repetição.

5 – É obrigatório o uso de luvas apropriadas por todos os empregados que trabalhemno manuseio de carga.

6 – O pessoal que trabalha na movimentação de materiais por meios mecânicos devemanter-se afastado da carga e, se suspensa, estar sempre alerta e prestar atenção

aos sinais.

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante

  7 – Permaneça na cabina e nunca suba para o topo da ponte, nem permita que outros o façam, sem designar primeiramente a chave geral e colocar um aviso ou prendê-lacom cadeado.

  8 – Não levante nem abaixe a carga com a máquina em movimento. Certique-se de que nãoabalroará máquinas ou materiais empilhados durante o percurso.

  9 – Em nenhuma circunstância deixe que a ponte ou guindaste encoste violentamentenoutra, ou no m do curso.

 10 – Examine a sua máquina no início de cada futuro, quanto às engrenagens defeituosas,chaves, passagens, corrimões, sineta ou sirene, sinais luminosos, cabos, etc. Comuniqueas irregularidades constatadas ao supervisor. Mantenha-a limpa e lubricada.

11 – Após o término de uma reparação, assegure-se de que as ferramentas, parafusos e

outros materiais foram removidos, para que nenhum dano causem à máquina ou caiamquando ela for movimentada. Guarde as ferramentas, as vasilhas de óleo e outrosobjetos soltos numa caixa.

12 – Não passe com a carga por cima de homens que se encontrem no piso; faça soar a sirene, quando necessário.

13 – Não permita que o pessoal se faça transportar nas cargas ou nos ganchos.

14 – Se a energia faltar, ou cair, mova o controle para a posição “OFF” ou desligado;recarregue-o imediatamente.

15 – Verique se o extintor se encontra em boas condições; se for utilizado, providencieimediatamente o seu recarregamento.

16 – O operador do guindaste ou ponte não deve operá-los quando não se sentir sicamentecapaz, comunicando prontamente ao superior imediato.

17 – Não arraste as lingas, cabos ou correntes. Após a remoção da carga, não mova asmáquinas, até que os cabos ou correntes tenham sido retirado dos ganchos.

18 – Sempre que for solicitado a realizar uma operação em que o risco seja perigoso,consulte, antes, o supervisor.

19 – Ao deixar a cabina ou ao estacionar o guindaste, desligue a chave principal eassegure-se de que os controles estejam na posição “OFF” ou desligado, e as luzesde segurança acesas.

20 – Somente mova a máquina ou carga quando o sinal dado pelo sinaleiro for bem entendido; somente atenda ao sinaleiro devidamente identicado e a apenas um em cada operação.Se por acaso não houver segurança na interpretação dos sinais, pare a ponte e chame o

 supervisor até que a ordem seja restabelecida.

21 – Suspenda a operação e desligue a energia, se a máquina não reagir devidamente. Chame

o supervisor. Não tente sair da diculdade, repetindo a operação.

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante

22 – Não permita que a carga balance de encontro aos homens no piso; assegure-se de queeles estão sucientemente afastados.

23 – Nunca levante uma carga de peso superior ao da capacidade do equipamento.

24 – Não permita o transporte de cilindros de oxigênio ou outro gás com eletroímã.

25 – Quando em uso de eletroímã, não dar o sinal de imantar enquanto ele não estiverapoiado na chapa.

26 – Conheça todos os sinais e somente deles faça uso.

27 – Não permita que se use a ponte para operações de reboque ou outras operações queobriguem os cabos a trabalharem fora de prumo.

28 – Dê os sinais com clareza e de um lugar onde o operador esteja vendo.

29 – Não permita o transporte de cargas com o peso superior à capacidade normal damáquina.

30 – Conheça a capacidade dos cabos e correntes e os inspecione antes de mandar suspenderuma peça.

31 – Respeite o parecer dos funcionários encarregados da segurança.

32 – Sempre que uma ponte rolante estiver fora de operação, deve ser sinalizada com umabandeira vermelha ou luz indicadora, de modo a alertar os outros operadores, a m deevitar choques com a ponte em reparo.

33 – Placas com dizeres “PERIGO - HOMENS TRABALHANDO ACIMA” - devem sercolocadas pela Seção de Manutenção, sob local onde trabalhos de reparos estejam

 sendo executados.

34 – A carga não deve ser movimentada por cima de empregados que se encontrem no piso.Um alarme automático deve ser acoplado ao botão de partida da ponte, assinalando a

 sua passagem.

35 – Devem ser dadas condições de escape rápido ao operador, em caso de incêndio.

36 – Quando a ponte estiver em movimento, as mãos e os pés devem ser afastados de

estropos e cabos.

a) É proibido jogar material de cima da ponte. Uma corda deve ser usada paradescer materiais para o piso.

b) É obrigatório o uso de cinto de segurança por todos os empregados aoexecutarem trabalhos de reparo.

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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante

37 – Não se deve diminuir correntes ou estropos usando parafusos ou dando nós.

38 – Caso seja necessário diminuir ou aumentar correntes ou estropos, deve-se usar amanilha adequada.

39 – Quando for fazer a lingada de tubos ou outras peças de grandes dimensões, os cabosdevem ser colocados a uma distância de aproximadamente de suas extremidades.

40 – O auxiliar de transporte e manobra de peso deve guiar uma lingada em condiçõesnormais, com os braços esticados, e o corpo ligeiramente inclinado para a frente,nunca encostando a carga no peito.

41 – Ao ser preparada uma lingada, nunca devem ser colocados os dedos entre o estropoe a carga.

42 – Os cavirões da manilha nunca devem ser substituídos por parafusos ou similares.

A perfeição será adquirida com a prática correta, diariamente, na execução de suas tarefas.

Observe os sinais.

O sinal PARE é o único que, dado por qualquer pessoa, deverá ser prontamente obedecido pelooperador, para evitar acidentes.