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Videomonitoramento inicia integração metropolitana e com a Polícia Militar Ano 2 • Nº 11 • Abril de 2015 Pompeia sob os sinos da igreja PÁGINA 4 BAIRRO SEGURANÇA Macuco realiza 1ª SIPAT em maio PÁGINA2 Em um formato inédito no Brasil, começou em fins de mar- ço a ser instalado em Santos um novo Centro de Controle Opera- cional (CCO) para monitorar a cidade em tempo real, previsto para entrar em operação em ju- nho de 2016. Enquanto isso, avançam os trabalhos para a integração entre os sistemas ins- talados pelas nove prefeituras da Região Metropolitana da Bai- xada Santista, sempre com foco na segurança e na mobilidade urbana. Já o governo estadual prepara a licitação para a pri- meira fase do Sistema de Video- monitoramento Metropolitano, que contribuirá para a seguran- ça dos acessos da região. Como explicou André Galvão, representante da Fundação Es- cola de Sociologia e Política (ven- cedora da licitação para o pro- jeto do sistema estadual organi- zada pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. - Emplasa), o governo paulista quer integrar 1.712 pontos de co- bertura já existentes na Baixada Santista e outros 829 a serem instalados. Projeto Radar - Este processo terá também a participação da Polícia Militar através do Proje- to Radar, que usa programas de computador e seu banco de da- dos para reconhecer placas de carros roubados e furtados. Quando um desses veículos pas- sa por uma câmera preparada para funcionar com reconheci- mento ótico de caracteres (OCR, na sigla inglesa), a placa é auto- maticamente comparada com o Veja mais na página 8 San Bernardino inova com o terraço Bistrô PÁGINAS 6 e 7 EMPREENDIMENTO SEGURANÇA banco de dados e enviado um alerta em tempo real às viaturas sobre sua posição, facilitando a localização do veículo pelos po- liciais. "Sem multas" O projeto Radar usa o Siste- ma Informatizado de Operações da PM (que armazena os dados computados pelos atendentes do telefone 190) e as informações passadas pelos boletins de ocor- rência. O policial recebe na via- tura a placa, modelo, fabricação e cor do carro, local e sentido onde foi identificado. Implantado pioneiramente em Guarulhos em maio de 2014, só no primeiro mês ajudou a recu- perar 28 veículos e prender 34 pessoas. Permitiu até localizar um veículo em que o condutor, idoso e com problemas de me- mória, foi rapidamente encon- trado pelo sistema, por solicita- ção de sua família feita através do telefone 190. Na fase inicial, são usados dados apenas da PM paulista, mas estão sendo preparadas in- tegrações com Polícia Civil e Mi- nistério da Justiça para usar um banco de dados nacional, que terá também a participação das rodovias nacionais e estaduais. Apesar dessas capacidades, lembram as autoridades que o foco do trabalho com o reconhe- cimento de placas é a detecção de veículos roubados e/ou usados em outros sinistros, não para multar por infrações à legislação de trân- sito: "Se porventura houver neces- sidade de alteração de função, será necessário novo projeto de adequação e homologação de equipamentos, mudança do siste- ma OCR e todo um aparato técni- co, administrativo e burocrático, incluindo nova compra e licitação - alteração que não está previs- ta", explica o secretário de Segu- rança de Santos, Sérgio Del Bel Jr. Rogério Bomfim Sistema de videomonitoramento santista será ampliado em capacidade e em formas de integração

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Videomonitoramento inicia integraçãometropolitana e com a Polícia Militar

Ano 2 • Nº 11 • Abril de 2015

Pompeia sob ossinos da igreja

PÁGINA 4

BAIRRO

SEGURANÇA

Macuco realiza

1ª SIPAT

em maioPÁGINA2

Em um formato inédito noBrasil, começou em fins de mar-ço a ser instalado em Santos umnovo Centro de Controle Opera-cional (CCO) para monitorar acidade em tempo real, previstopara entrar em operação em ju-nho de 2016. Enquanto isso,avançam os trabalhos para aintegração entre os sistemas ins-talados pelas nove prefeiturasda Região Metropolitana da Bai-xada Santista, sempre com focona segurança e na mobilidadeurbana. Já o governo estadualprepara a licitação para a pri-meira fase do Sistema de Video-monitoramento Metropolitano,que contribuirá para a seguran-ça dos acessos da região.

Como explicou André Galvão,representante da Fundação Es-cola de Sociologia e Política (ven-cedora da licitação para o pro-jeto do sistema estadual organi-zada pela Empresa Paulista dePlanejamento Metropolitano S.A.- Emplasa), o governo paulistaquer integrar 1.712 pontos de co-bertura já existentes na BaixadaSantista e outros 829 a sereminstalados.

Projeto Radar - Este processoterá também a participação daPolícia Militar através do Proje-to Radar, que usa programas decomputador e seu banco de da-dos para reconhecer placas decarros roubados e furtados.Quando um desses veículos pas-sa por uma câmera preparadapara funcionar com reconheci-mento ótico de caracteres (OCR,na sigla inglesa), a placa é auto-maticamente comparada com o Veja mais na página 8

San Bernardinoinova com oterraço Bistrô

PÁGINAS 6 e 7

EMPREENDIMENTO

SEGURANÇA

banco de dados e enviado umalerta em tempo real às viaturassobre sua posição, facilitando alocalização do veículo pelos po-liciais.

"Sem multas"

O projeto Radar usa o Siste-ma Informatizado de Operaçõesda PM (que armazena os dadoscomputados pelos atendentes dotelefone 190) e as informaçõespassadas pelos boletins de ocor-rência. O policial recebe na via-tura a placa, modelo, fabricaçãoe cor do carro, local e sentidoonde foi identificado.

Implantado pioneiramente em

Guarulhos em maio de 2014, sóno primeiro mês ajudou a recu-perar 28 veículos e prender 34pessoas. Permitiu até localizarum veículo em que o condutor,idoso e com problemas de me-mória, foi rapidamente encon-trado pelo sistema, por solicita-ção de sua família feita atravésdo telefone 190.

Na fase inicial, são usadosdados apenas da PM paulista,mas estão sendo preparadas in-tegrações com Polícia Civil e Mi-nistério da Justiça para usar umbanco de dados nacional, queterá também a participação dasrodovias nacionais e estaduais.

Apesar dessas capacidades,

lembram as autoridades que ofoco do trabalho com o reconhe-cimento de placas é a detecção deveículos roubados e/ou usados emoutros sinistros, não para multarpor infrações à legislação de trân-sito: "Se porventura houver neces-sidade de alteração de função,será necessário novo projeto deadequação e homologação deequipamentos, mudança do siste-ma OCR e todo um aparato técni-co, administrativo e burocrático,incluindo nova compra e licitação- alteração que não está previs-ta", explica o secretário de Segu-rança de Santos, Sérgio Del Bel Jr.

Rogério Bomfim

Sistema de videomonitoramento santista será ampliado em capacidade e em formas de integração

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BASTIDORES

Macuco realiza em maio sua SIPAT

NEWS22222Abril de 2015

macucomacucomacucomacucomacuco

EXPEDIENTEO jornal Macuco News é uma publicação customizada com distribuição 100% gratuita,produzido por B & B de Santos Editora Ltda EPP (Rua Timbiras, 16 - Gonzaga - Santos)Jornalista Responsável: Carlos Pimentel Mendes (Mtb. 12.283) • Contato:

[email protected]

Este jornal está devidamente registrado em conformidade com a Lei Federal nº 5.250/1967 e aLei Federal nº 6.015/73, sendo assim, perfeitamente legal e autorizada sua distribuição. Regis-trado sob a prenotação nº 60.551 no Registro Civil de Pessoa Jurídica de Santos/SP.Constituição Federal, art. 5º, IX e art. 220, §6º, art. 5º (...) IX “É livre a expressão da atividadeintelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença"

Impressão: • Tiragem: 70.000 exemplares

art.220. “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma,processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observando o disposto nesta Constituição.§6º - "A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade".

Prenotado sob o n. 60551 em 18/02/2014, registrado e microfilmado sob o nº 11 e 14 do Registro Civildas Pessoas jurídicas de Santos/SP.

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a

opinião e o ponto de vista dos editores e/ou da Macuco, podendo até mesmo serem contrários.

Veja o Macuco News na Internet: http://grupomacuco.com.br/noticias/

Dentro dos objetivos de pro-

mover continuamente a segu-

rança nas obras, o Grupo Ma-

cuco promove nos dias 18 a 22

de maio a sua Semana Interna

de Prevenção de Acidentes do

Trabalho (SIPAT), com a partici-

pação de todos os funcionários

envolvidos nas obras.

Nos dias úteis, os funcioná-

rios terão palestras nos própri-

os locais das obras, no mesmo

horário em que normalmente

ocorrem os Diálogos Diários de

Segurança (DDS).

Durante a semana os funcio-

nários também poderão aferir

a pressão arterial e detectar gli-

cemia e hepatite.

Serão premiados também os

vencedores de um concurso de fra-

ses alusivas à Segurança, como

explica a supervisora de Recursos

Humanos do Grupo Macuco, Marli

da Conceição Silva.

Acompanhada pelos técnicos

de segurança do trabalho Agnal-

do Nunes da Silva e Márcio Lu-

ciano da Silva, Marli detalhou

os temas das palestras, que se-

rão ministradas nos canteiros

de obras do Grupo Macuco. Os

detalhes estão sendo definidos

pela comissão organizadora,

integrada por eles e ainda por

Andressa Duaibs Vieira, Eloil-

de Oliveira de Souza, José Oli-

veira, Lígia Pastro e Silvio José

de Abreu.

"Os temas centrais serão Al-

coolismo, Tabagismo e Outras

Drogas, Primeiros Socorros, Tra-

balho em Altura, Uso de Equipa-

mentos de Proteção individual

(EPIs) e Prevenção da Dengue",

disse Marli, informando que os

palestrantes serão indicados

por organizações como o Servi-

ço Social da Construção Civil

(Seconci), o Sinduscon e a Pre-

feitura Municipal.

Temas são abordados nas palestras diáriasmuns na construção civil é o

ferimento nas mãos, motivo

pelo qual as palestras também

destacam bastante os cuida-

dos no uso de ferramentas: "O

risco é contínuo, por isso é tão

importante prevenir". Além das

palestras diárias, os técnicos

de segurança acompanham di-

retamente o trabalho, alertan-

do para eventuais descuidos e

eliminando fatores de riscos.

Aliás, um dos momentos im-

portantes para a segurança

numa obra é quando estão

sendo feitas as fundações,

pois é necessário escorar bem

as paredes da escavação.

Outros temas se relacionam

com higiene e saúde e com o

nível de ruído (para evitar mai-

or impacto na vizinhança). E

como o canteiro de obra tem

materiais diversos espalha-

dos ao relento, outro cuidado

especial é para evitar a cria-

ção do mosquito transmissor

da dengue. Graças a isso, não

há um caso sequer de dengue

nas obras.

Na SIPAT, um tema delicado

(mas de abordagem necessá-

ria) é o risco de segurança pro-

vocado por alcoolismo, taba-

gismo e drogas, orientando-se

a todos para que, no caso de

um colega não se apresentar

bem de saúde, o fato seja ime-

diatamente comunicado aos

supervisores e a pessoa rece-

ba assistência médica e psi-

cológica.

Também é enfatizado o uso

de todos os EPIs necessários

em cada função, e um depar-

tamento da empresa cuida de

compra, manutenção e distri-

buição desses equipamentos.

"Segurança é responsabilidadede todos"

A Construtora Macuco se-

gue todas as normas do setor:

o Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais (PPRA – que

trata dos riscos no ambiente

de trabalho de cada obra ini-

ciada), o Programa de Contro-

le Médico e de Saúde Ocupa-

cional (PCMSO – que define os

exames periódicos de saúde,

além dos exames admissio-

nais e de desligamento) e o

Programa de Controle do

Meio Ambiente no Trabalho

(PCMAT, elaborado pelos en-

genheiros de segurança do

trabalho). [CPM]

"Segurança é responsabili-

dade de todos", explicam os

técnicos, lembrando que no

canteiro de obras a preocupa-

ção deve ser coletiva, pois um

descuido pode pôr em risco a

vida de muitas pessoas. Um

dos principais fatores de ris-

co é o trabalho em altura: por

isso, todos os funcionários

passam pelos exames previs-

tos na norma NR 35, além de

eletroencefalograma, hemo-

grama e teste de glicemia, en-

tre outros procedimentos, já

que a qualquer momento um

deles pode precisar estar em

local elevado. E quando um

prédio está na décima laje, por

exemplo, isto significa que o

operário está se movimentan-

do a 40 metros de altura!

Um dos acidentes mais co-

Supervisora de RH e técnicos de segurança estão organizando a 1ª SIPAT

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Abril de 2015NEWS33333macucomacucomacucomacucomacuco

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BAIRROS

Pompeia, sob ossinos da igreja

NEWS44444 Abril de 2015macucomacucomacucomacucomacuco

Primeiro mandaram fazer a

igreja. Que parece até catedral.

Depois, construíram seus pala-

cetes em volta dela. Foi assim

que surgiu o núcleo residenci-

al da Pompeia, há cerca de 100

anos. Os barões do café sumi-

ram, vários de seus palacetes

também foram engolidos pelo

progresso, a universidade che-

gou e foi embora, os prédios ga-

nharam as alturas, o comércio

ficou mais variado, a popula-

ção quis e ali surgiu um novo

bairro, mas a igreja continua

firme, com seus sinos chaman-

do para a missa na manhã de

domingo e as tradicionais pro-

cissões.

Assim é a Pompeia. Não é

muito grande, tanto que, por

causa do tombamento patrimo-

nial de algumas construções que

se destacam na paisagem, e a

necessidade de se preservar seu

entorno, boa parte do bairro tem

algum tipo de preservação.

Que não alcançou, infeliz-

mente, uma construção residen-

cial criada pelo famoso arqui-

teto Villanova Artigas, bem ao

lado da igreja. Descaracteriza-

da, abriga agora um mercado.

Mas a legislação garante o pa-

lacete que foi residência de um

dos barões do café e da Univer-

sidade Católica de Santos, a

Unisanta, antes que esta reunis-

se várias das suas instalações

num novo campus, na Avenida

Conselheiro Nébias. O tomba-

mento garante também o edifí-

cio Olímpia, construído em 1928

para ser o primeiro prédio resi-

dencial da orla da praia.

Pelé e outros craques

praticamente começaram

sua carreira ali

Mas muito da memória da

Pompeia está preservado nas

lembranças dos cerca de treze

mil moradores, que se orgulham

de ter convivido com muitos cra-

ques de futebol - Pelé, inclusive

-, quando eles apenas começa-

vam suas extraordinárias car-

reiras. Mais recentemente, um

outro esporte ganhou destaque

e até um charmoso monumento

nos jardins da praia: o surfe.

19 quadras - A Pompeia,

como bairro, surgiu em 25 de

novembro de 1998, com o des-

membramento (do bairro José

Polianteia Santista v.3, de Fernando M. Lichti, Prodesan, 1996

Praça Benedito Calixto em 1950, cortada pela Rua Euclides da Cunha

Igreja da Pompeia em 1930, vista desde a então Rua Floriano Peixoto

Polianteia Santista v.3, de Fernando M. Lichti, Prodesan, 1996

Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS)

Menino) de uma área compre-

endida entre as avenidas Pi-

nheiro Machado, General Fran-

cisco Glicério, Bernardino de

Campos e Presidente Wilson.

São 19 quarteirões, com um

comércio bem variado, bares,

restaurantes, mercados, esco-

Celeiro de craques, bairro tem no jardim

da praia uma homenagem aos surfistas

CPM/2007

A igreja e seus detalhes arquitetônicos, em 2007

Altar principal é em homenagem

a Nossa Senhora

las, farmácias e um vaivém

constante de gente e carros.

Aos domingos, pela manhã,

quando o trânsito intenso dos

dias úteis dá uma folga, a Pom-

peia parece chamar toda a ci-

dade para rezar: os sinos da

igreja, situada bem no centro do

bairro, podem ser ouvidos em

boa parte da cidade: a igreja de

Nossa Senhora da Pompeia, na

Praça Benedito Calixto, é uma

das poucas igrejas em que eles

ainda bimbalham alegremente

chamando os fieis para os cul-

tos religiosos. [CPM]

Fachada da igreja da Pompeia,

em projeto de 1931 feito

pelo arquiteto E. Keniz

Fotos: CPM

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Monitoramento tem inovações em SantosSEGURANÇA

Está prevista para junho de2016 a entrada em operação emSantos de um Centro de ControleOperacional (CCO) pioneiro naregião, inspirado em iniciativasde sucesso no Rio de Janeiro e NewYork (EUA), entre outras cidades,por integrar forças de seguran-ça, empresas de serviços públi-cos, o Veículo Leve Sobre Trilhos(VLT) e até o sistema de compor-tas dos canais. Os trabalhos paraa instalação deste CCO foram ini-ciados no final de março.

"No formato em que estamosmontando o CCO, será inédito noBrasil. O foco principal será a se-gurança, além da questão da mo-bilidade urbana, com todo o mo-nitoramento da cidade em temporeal. Vamos usar o que há de maismoderno no mercado mundial",disse o prefeito Paulo AlexandreBarbosa, ao assinar a ordem deserviço para o início das obras.

O investimento na parte físi-ca será de R$ 6,5 milhões, comrecursos do Departamento deApoio ao Desenvolvimento de Es-tâncias (Dade). Os trabalhos fi-carão sob a responsabilidade daempresa Inaplan, que venceu alicitação, com previsão de 12meses para a conclusão. OutrosR$ 4,7 milhões do Dade serãoaplicados em infraestrutura tec-nológica, a cargo da empresa NetTelecom, e R$ 12 milhões sãodestinados a outros itens de tec-nologia, com recursos de em-préstimo do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial (BNDES).

Hoje, a central do Sistema In-formatizado de Monitoramento(SIM) ocupa uma sala de 40 m².Já o CCO será erguido em áreade 800 m² no embasamento doPaço Municipal, recém-desocu-pado com a retirada dos arqui-vos feita pela FAMS (detalhadaem Macuco News 10).

O novo espaço será equipa-do para gerenciar os sistemasdisponíveis na Cidade, com ocompartilhamento de informa-ções entre órgãos e serviços pú-blicos: polícias Civil, Militar e

Federal, Guarda Municipal, De-fesa Civil, Corpo de Bombeiros,Serviço de Atendimento Médicode Urgência (Samu), Companhiade Engenharia de Tráfego (CET),Empresa Metropolitana de Trans-portes Urbanos (EMTU), Compa-nhia Docas do Estado de SãoPaulo (Codesp), Companhia Pau-lista de Força e Luz (CPFL),Comgás, Sabesp, entre outros.

Defesa Civil será uma das

beneficiadas com o novo CCO

Agilidade - O compartilha-mento de informações permitiráintervenções imediatas, agilida-de no atendimento a urgências eacidentes, otimização geral noatendimento e respostas maiseficientes, especialmente o mai-or poder de gerenciamento decrises permitido pelo monitora-mento em tempo real.

Ainda estão sendo feitos ajus-tes e estudos, e pela complexi-

NEWS88888 Abril de 2015macucomacucomacucomacucomacuco

dade dos projetos a serem inte-grados, não há prazo para acompleta implementação. Masjá existe total entrosamento en-tre o SIM e a Polícia Militar, quediariamente escala policiaispara permanecerem na centralde monitoramento, permitindo orepasse instantâneo de ocorrên-cias policiais às viaturas em ser-viço nas ruas de Santos. Há pre-

visão do aumento no número deoperadores do monitoramentoquando acontecer a abertura donovo CCO. que contará com 30profissionais por dia na opera-ção. Entre os recursos tecnoló-gicos do centro, destaque para oprograma de computador quedetecta movimentos anormaisem vias e prédios públicos, e apossibilidade de conexão comoutros centros de controle.

Sérgio Del Bel ressalta que oCCO também contribuirá para otrabalho preventivo da DefesaCivil: "Em casos de chuvas for-tes e vendavais, será possívelmedir o nível de alagamento edeslocar equipes antes mesmodos chamados".

Câmeras - O município deSantos tem hoje 476 câmeras devideomonitoramento, sendo 170do tipo Dome, 233 fixas e 73 fi-

pal com câmeras particulares(instaladas em lojas e prédios,por exemplo), aproveitando osistema público de transmissãode dados por radiofrequência,de modo a ampliar considera-velmente a capacidade do sis-tema de segurança em Cubatão.

Entretanto, a questão é vistacom muito cuidado pelas autori-dades, como explica seu colegasantista, Sérgio Del Bel Jr.: "Háalguns processos de doação,

onde a câmera é comprada e do-ada para a Prefeitura, desde queatenda à compatibilidade doatual sistema. Tecnicamente édifícil a integração de câmerasexistentes de particulares narede de monitoramento da Pre-feitura, inviabilizada pelos cus-tos envolvidos, seu retorno efe-tivo de resultado, o chamadoRetorno do Investimento (ROI) eo custo-benefício desta integra-ção na prática". [CPM]

Inaugurando agora em abrilseu programa de videomoni-toramento, com as primeiras35 câmeras (sendo cinco dotipo OCR), a Prefeitura de Cu-batão já planeja a integraçãocom o Projeto Radar e os sis-temas metropolitanos, comoexplica o secretário cubaten-se de Segurança e Cidadania,Armando Campinas Reis Jr. Eletambém estuda formas de in-tegração do sistema munici-

Integração é difícil com equipamentos particulares

xas OCR, além da central de con-trole com estações gráficas, mo-nitores, teclados especiais KBDe monitores LED de 42 polegadas.Até o final do ano, serão instala-das mais 43 câmeras (7 Domes e36 fixas, especialmente nosacessos às praias).

Sistemas de computador jápermitem, por exemplo, emitiralertas automaticamente quan-do é detectado um padrão de mo-vimentos, como alguém pular ummuro ou arrombar uma janela. Éa chamada "Análise de Vídeo In-teligente", usada com mais efi-ciência em câmeras fixas, e quea Prefeitura de Santos já usa háum ano em um prédio municipale recentemente colocou em ou-tros três. O sistema deve se es-tender a outros próprios muni-cipais, embora ainda esteja emfase de estudo e testes.

Algumas das novas câmeras permitem reconhecer placasde veículos objeto de crime e facilitar sua localização

O SIM ocupa 40 m², enquanto o futuro CCO terá 800 m²,com novos e sofisticados equipamentos

Rogério Bomfim/Secor-PMSAnderson Bianchi/Secor-PMS

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Abril de 2015NEWS99999macucomacucomacucomacucomacuco

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NEWS1010101010macucomacucomacucomacucomacucoAbril de 2015

O BrasileirO BrasileirO BrasileirO BrasileirO Brasileiro não sabe comer peixeo não sabe comer peixeo não sabe comer peixeo não sabe comer peixeo não sabe comer peixeFoto: divulgação

É incrível que um país comuma extensão litorânea tãogrande como a nossa tenha umproblema tão sério com os pes-cados. O brasileiro não sabecomer peixe, só come aquelesconsiderados ''nobres'', os quepossuem uma posta alta, os quetodo mundo sempre come.

Isso faz com que toda a ca-deia da pesca fique errada, jáque o pescador também só querpescar esses peixes, fazendocom que eles entrem em extin-ção. Um trabalho da faculdadeUnimonte de Santos mostra quea maioria desses peixes estáentrando numa lista considera-da vermelha: os que estão su-mindo do mar, como o atum, ocação, o robalo, o linguado.

Pior ainda é essa situaçãoaliada à falta de conhecimentodo consumidor sobre o pesca-do, que faz com que os restau-rantes vendam uns peixes nolugar de outros. Um exemplo é opeixe panga, que é vendidocomo linguado em muitos res-taurantes. Ele é um peixe impor-tado do Vietnã com um valormuito baixo.

O dono do comércio precisacolocar o linguado em seu car-dápio, já que o cliente só quercomer esses peixes, mas o lin-guado está extremamente caro,já que está sumindo do mar.Portanto, para tê-lo a um preçobaixo, porque se tiver caro o cli-

ente também não come lá, eleprefere usar o panga e enganarseu cliente.

Outro fator preocupantetambém é a falta de profissio-nalismo dos barcos pesqueiros.Eles não possuem um processode armazenagem correto. Assim,muitos peixes - que são maravi-lhosos quando comidos frescos- chegam ao cliente com aquelearoma forte de maresia. Então,mesmo que o consumidor quei-ra experimentar um peixe des-conhecido, corre o risco de nãogostar desse novo produto.

Essa situação pode ser maisgrave ainda. Você deve conhe-cer alguma pessoa com alergiaa camarão, né? Alguma pessoaque ama comer camarão e derepente teve uma alergia a ele?Muitas dessas pessoas não têmalergia ao fruto do mar e sim aosulfito que é jogado nele pelospescadores. O sulfito é um anti-oxidante que serve para preser-var o alimento, porém existe umlimite para sua aplicação, jáque é prejudicial à saúde daspessoas, e isso não é respeita-do e nem fiscalizado.

Conscientização doconsumidor pode mudar

o quadro negativoda pesca no Brasil

Participo de algumas mesasredondas organizadas pela

Anhembi Morumbi, Unimonte,Instituto da Pesca, Slow Fish, C5etc. E a dificuldade de mudar-mos esse cenário é muito difí-cil, mas acredito que a mudan-ça deva vir do consumidor. Setentarmos diversificar mais ospescados que comemos, formosmais críticos com o produto,vamos fazer com que isso che-gue ao pescador e talvez ele tam-bém mude.

Temos que parabenizar o res-taurante que trabalha com ou-tros peixes, isso mostra que elesabe da situação, que sabe tra-balhar com peixes e respeita ocliente, não vai tentar enganá-lo. Esse trabalho é muito bemfeito nos Estados Unidos com oSeafoodwatch. Entre as diversasações deles, o simples fato deterem feito um cartão com apalavra ''parabéns'', e entrega-rem para os restaurantes querespeitam o pescado, já faz todaa diferença.

No nosso mar existem diver-sos tipos de espécies e vocêpode acreditar que o mais im-portante na escolha do peixe éo frescor dele. Se for comprarum peixe, ele precisa estar comos olhos brilhantes, a carne fir-me, as guelras bem vermelhas,com um aroma de mar e nãoaroma forte de peixe. Assim,quem sabe, poderemos mudaressa situação. O mar agradece.

(*) O 'chef' Andre Ahn coor-dena os restaurantes Guaiaó eAlmoço, em Santos.

GASTRONOMIA

Seafoodwatch, nos EUA, tem aplicativo para orientar oconsumidor via celulares, receitas sustentáveis e outras dicas

Andre Ahn (*)A CULINÁRIA DE ANDRE AHN:

Nhoque de CenouraINGREDIENTES

• Mini cenoura crua - 8 unidadesEmulsão de cenoura:• Suco de cenoura - 100ml• Cebola - 40g• Alho - 5g• Roti (molho de carne) - 10g• Óleo de semente de uva - 45g• (Goma) Xantana - quanto baste• Vinagre Jerez - 10g• Xarope de romã - 5g

Nhoque de cenoura:• Cenoura Assada - 170g• Creme de Leite - 45g• Azeite extra virgem - 10g• Farinha de trigo - 27g• Iogurte - 200g• Azeite - 10g• Xarope de castanha do pará - 10g

MODO DE PREPARO1- Cenoura crua1- Dividir no meio e manter em água gelada.

2- Emulsão de cenoura1- Levar todos os ingredientes, menos o óleo e a xantana, a umthermomix e processar com velocidade.2- Baixar a velocidade e ir acrescentando aos poucos o óleo edepois a xantana para emulsionar.

3- Nhoque de cenoura1- Assar as cenouras embrulhadas em papel alumínio individu-almente a 200°C durante 45 min ou até ficar macio.2- Descascar as cenouras e passar por um espremedor.3- Levar todos os ingredientes ao fogo e ficar mexendo até ficarem ponto de brigadeiro.4- Ainda quente colocar em um saco de confeiteiro.5- Abrir o nhoque em uma cuba Gastronorm (GN) cheia de águacom gelo e deixar repousar por 2 min.6- Tirar da água e com ajuda de uma espátula cortar os nhoquescom 4 cm de comprimento.

4 - Iogurte1- Levar o iogurte para escorrer em uma peneira com pano úmi-do durante 12h.

5 - Farofa1- Triturar a castanha e a rapadura.2- Juntar os dois.

FINALIZAÇÃO1- Em um prato fazer 2 montinhos de iogurte e fixar as minicenouras neles.2- Jogar a farofa em cima3- Espalhar a emulsão de cenoura pelo prato.4- Colocar nhoques.5- Jogar um fio de azeite e um fio de xarope de castanha do pará.

(Rende 4 porções)

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Abril de 2015NEWS1111111111macucomacucomacucomacucomacuco

ENOLOGIA

Uma visitaUma visitaUma visitaUma visitaUma visitaao Dourao Dourao Dourao Dourao Dourooooo

Recentemente, fui a Portugalvisitar uns vinhedos e aprovei-tei para resgatar uma dívida,por sinal nada desagradável.Era uma dívida que eu tinha comuns amigos que conheci aqui emnossa cidade, em um evento daABS Litoral.

Tão logo cheguei à região doAlto Douro, mais precisamenteno Peso da Régua, fui visitar aQuinta de Santa Eufêmia - umlugar muito bonito, de proprie-dade destes amigos. Que tare-fa dura.

Dura por ter demorado a irlá, por poder ficar pouco tem-po e ter que deixar esta regiãolindíssima, declarada Patrimô-nio Mundial da Humanidadepela Unesco.

Os vinhos - A Quinta de SantaEufêmia produz essencialmen-te Vinho do Porto, desde 1864,e mais recentemente vinhosD.O.C. Douro. Destaque para osvinhos do Porto brancos, difí-ceis de achar, pois são poucosos produtores que se arriscamnesta difícil tarefa.

Que bela degustação. Osbrancos e os tawnys com até40 anos são vinhos de altíssi-ma gama, reconhecidos na re-

gião, no país e no exterior.Aqui no Brasil chegam com onome "Eirados", representan-do uma parte dos vinhos queexistem com o rótulo "QuintaSanta Eufêmia".

Estes vinhos de alta qualida-de são vinificados no processomais tradicional do Douro, emlagares de pedra granítica e compisa humana. Isso mesmo. O ve-lho e precioso método de se for-mar o mosto pisando as uvasnos lagares.

Região do Douro foi declarada

Patrimônio Mundial da

Humanidade

O vinhedo - O Douro foi de-marcado em 1756 pelo Marqu-ês de Pombal e a Quinta SantaEufêmia conta com o marco nú-mero 27. Ali estão plantadas ex-clusivamente as castas regio-nais do Douro, principalmenteas tintas touriga nacional, tin-ta roriz, tinta barroca e repre-sentando as brancas malvasiafina, moscatel galego, rabigato,folgasão e gouveio.

A disposição do vinhedo de45 hectares é toda em encostasde excelente exposição ao sol.Em boa parte das parcelas são

A Quinta de Santa Eufêmia cultiva suas uvas na região portuguesa do rio Douro

Fotos: divulgação/Quinta de Santa Eufemia

* Marcia Leite é cronista

CRÔNICA

* Marcia Leite

VVVVVida Prida Prida Prida Prida ProdutivaodutivaodutivaodutivaodutivaFoto: divulgação/Márcia Leite

Olá minha gente! Tudo bem?Comecei recentemente um novocurso de idiomas. Como assim?Nesta altura da vida? É issomesmo, e estou achando ótimo!Melhor do que isso foi a minhafelicidade em encontrar pesso-as que estão buscando, comoeu, construir um futuro comcoisas produtivas.

Não que eu não goste de re-lax, mas, acredito que tudo temsua hora e limite. Talvez eu sejaatípica para alguns padrões,mas, não consigo imaginar avida sem produção, construção,ordem e progresso. Dependên-cia, moleza, estagnação, como-

dismo e preguiça me irritamprofundamente.

Ora, meus amigos, como que-rer colher o que não se plantou?Levantem daí, vão encontrar oseus destinos e desenhar os seusfuturos. Tem gente que fala "Sea vida te der um limão, façauma limonada".

A vida é muito mais

que uma limonada

Pois eu, meus caros, além dalimonada, faço pavê de limão, sor-vete de limão, torta musse de li-mão, caipirinha de limão, tempe-ro um peixinho delicioso para o

jantar e ainda faço um molho sen-sacional com limão, mel e azeitepara a salada. Ah, adoro salada!Hummm, me deu até água na boca!

Imaginem se me derem tam-bém, abacaxis e pepinos? Uau,faço um gelado cremoso de aba-caxi que é uma coisa deliciosae o pepino, além de ter a função"detox", uso como "entradinha"com gergelim e as sobras guar-do para a pele, pois o pepinotambém é ótimo nessa função.

Acho que é assim que se faz amágica capaz de criar, transfor-mar as nossas vidas. É maravi-lhoso o processo de criação,seja na cozinha, na costura, na

escrita, na marcenaria, na pin-tura, na construção. O ser hu-mano é mesmo genial! Somosmagos, fazemos acontecer!

Talvez eu seja mesmo uma oti-mista incorrigível, mas, eu prefi-ro acreditar que a vida é semprebela, mesmo que, para isso, eumesma tenha que promover al-gumas alquimias, para transfor-mar o azedo em doce e o insossoem saboroso - e sempre dá cer-to, pois, afinal, tem sempre umanjinho do Céu que está a meajudar e a vocês também!

Experimentem! Beijos!

cultivadas juntas várias castasregionais, o que é uma caracte-rística do Douro e proporcionaum caráter marcante nos seusvinhos, complexos e profundos.É a tradição da região.

A família - A força desta mar-ca está no trabalho em família,que - na quarta geração de setebisnetos - se encarrega da pro-dução sob a responsabilidadeda enóloga Alzira de Carvalho, acomercialização cuidada porBernardo de Carvalho e o enotu-rismo coordenado por Tereza deCarvalho, com apartamentos emtorno da bela capela que marcae dá nome à propriedade. O re-sultado final do empenho de to-dos são os Portos maravilhosos,oriundos de um 'terroir' abenço-ado por Santa Eufêmia.

Ricardo R. Cardozo (*)

(*) Ricardo R. Cardozo é dire-tor de Degustações na Associa-ção Brasileira de Sommeliers(ABS - Litoral Paulista) -www.abslitoral.com.brVeja mais: www.qtastaeufemia.com

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