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Meio: Imprensa País: Portugal Period.: Mensal Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 2 Cores: Preto e Branco Área: 25,70 x 35,79 cm² Corte: 1 de 5 ID: 78034345 07-12-2018 | Vida Económica - APROSE Seguros PRODUTOS OFERECEM TAXAS DE RENTABILIDADE MAIS ELEVADAS E TRIBUTAÇÃO MAIS FAVORÁVEL Seguros de capitalização e PPR são produtos de poupança atr O s portugueses ainda continuam a injetar elevadas somas nos planos de poupança-reforma (PPR), ape- sar de os benefícios fiscais terem sofrido sofridos cortes nos últimos anos. De acordo com um artigo publicado no Observador, de junho de 2018, no início do ano havia 17,6 mil milhões de euros investidos em PPR, mais 1,8 mil milhões de euros do que 12 meses antes. Esse aumento, de 11,49%, reflete não só as novas subscrições (que continuam a ultra- passar os reembolsos) mas também a valo- rização das carteiras. Metade dos PPR que têm as portas abertas a novos subscritores rendeu mais de 2% em 2017. Os benefícios fiscais continuam a ser um chamariz para os PPR, embora já não tenham o impacto que já tiveram (e nem possam ser contabilizados por quem já se aposentou). Quando foram lançados, em 1989, o fisco poderia pagar a totalidade da aplica- ção em PPR: era possível deduzir ao ren- dimento coletável um montante aplicado até 500 contos (2493,99 euros), desde que não se ultrapassasse 20% do rendimento bruto. Agora é possível deduzir 20% das aplicações em PPR com um máximo entre 300 euros e 400 euros, consoante a idade do aforrador. Todavia, este benefício con- corre com outras deduções à coleta para um outro limite que depende do rendi- mento da família. Há, no entanto, outra vantagem fiscal nos PPR: a tributação no reembolso pode ser mais leve do que na maioria das aplica- ções financeiras. Se o reembolso for efetua- do nas situações previstas na lei – reforma por velhice; a partir dos 60 anos de idade; desemprego de longa duração, incapacida- de permanente para trabalhar ou doença grave de algum membro do agregado fa- miliar; para pagar a prestação do crédito à habitação –, a taxa de tributação dos ganhos pode ser de apenas 8%, o que compara fa- voravelmente com os 28% aplicados à ge- neralidade das poupanças. Contratar um PPR ou um seguro de capitalização? Quando as famílias pretendem aplicar dinheiro numa poupança a médio ou lon- go prazo, deparam-se com uma grande diversidade de produtos propostos pelos bancos e seguradoras. Independentemente do nome co- mercial que os produtos possam ter, é importante, de acordo com a DECO, o consumidor saber o que está a contratar, nomeadamente quando se está a subscre- ver um PPR (plano poupança reforma) ou um seguro de capitalização. São produtos muitas vezes confundi- dos, mas é fundamental realçar as princi- pais diferenças destes produtos, para uma escolha acertada. O PPR é um produto comercializa- do no mercado há muitos anos, os be- nefícios fiscais do PPR eram um im- portante argumento de venda e atraiam as famílias a optarem por este produ- to quando pensavam em poupar para a reforma. Com as sucessivas alterações na legislação do PPR, atualmente, é um produto menos atrativo, devido a redução dos benefícios fiscais e, dadas à instabilidade e imprevisibilidade sen- tida, poderá levar o consumidor a pen- sar duas vezes quando avança para uma poupança a longo prazo. O seguro de capitalização é um produ- to pensado no aforro e capitalização a mé- dio e longo prazo. Normalmente associado a uma poupança programada que poderá ir de 5 anos e 1 dia até aos 30 anos de prazo de contrato. O resgate: Importa realçar, que, na maior parte dos produtos, está prevista na apólice a possibilidade de o consumidor resgatar an- tecipadamente os valores investidos até aos 5 anos de contrato com uma penalização sobre o capital investido. Na maior parte dos seguros de capi- talização, o consumidor poderá resgatar o capital após os 5 anos e 1 dia, sem que haja qualquer penalização por resgate to- tal ou parcial. Esta é uma das principais vantagens deste produto face ao PPR, pois, tratando-se o PPR de um produto mais es- pecífico e com o principal objetivo de pou- Fundos PPR têm novo nome Os PPR são agora equiparados a organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) e já não têm limite para investimento em ações. Os fundos PPR já não têm um limite para investimento em ações. Além de já não terem um limite para investimento em ações (anteriormente, era de 55%), os PPR, sob a forma de fundo, também estão a mudar de nome. Muitos deles vão passar a chamar-se PPR/OICVM, depois de uma portaria ter vindo permitir que sejam equiparados a organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM). Ou seja, equivalem a instrumentos de aplicação coletiva das poupanças dos investidores, que obedecem a um conjunto de normas comunitárias para serem comercializados livremente na União Europeia, com base na legislação de um único Estado Membro. Esta mudança surgiu na sequência da transposição da DMIF II – diretiva revista dos mercados de instrumentos financeiros –, que estabelecia que os fundos PPR fossem entendidos como produtos financeiros complexos, por estarem fora da categoria dos OICVM. Com a equiparação a estes instrumentos, evitam-se os trâmites associados à comercialização de produtos financeiros complexos, que são mais exigentes ao nível da verificação da adequação do produto ao perfil do investidor. Estas alterações não têm implicações na forma como os PPR são geridos. Seguros de capitalização e PPR Apesar de se apelidarem seguros, estes não cobrem qualquer tipo de risco. Este tipo de seguros são produtos financeiros que proporcionam um determinado rendimento a quem neles investir. De entre os seguros financeiros, destacam-se os designados PPR, cujo princípio do investimento é simples. O aforrador apenas tem de entregar uma determinada quantia, periodicamente ou de uma só vez, a uma companhia seguradora ou a uma sociedade gestora de fundos de pensões ou de fundos de investimento mobiliário (entidades que podem gerir os PPR). Os benefícios fiscais continuam a ser um chamariz para os PPR, embora já não tenham o impacto que já tiveram (e nem possam ser contabilizados por quem já se aposentou)

Seguros de capitalização e PPR são produtos de poupança atrnews.mapfre.pt/uploads/532/532_07122018_vidaeconomica.pdf · 2018-12-13 · a uma poupança programada que poderá ir

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País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 2

Cores: Preto e Branco

Área: 25,70 x 35,79 cm²

Corte: 1 de 5ID: 78034345 07-12-2018 | Vida Económica - APROSE SegurosPRODUTOS OFERECEM TAXAS DE RENTABILIDADE MAIS ELEVADAS E TRIBUTAÇÃO MAIS FAVORÁVEL

Seguros de capitalização e PPR são produtos de poupança atr

Os portugueses ainda continuam a injetar elevadas somas nos planos de poupança-reforma (PPR), ape-

sar de os benefícios fi scais terem sofrido sofridos cortes nos últimos anos.

De acordo com um artigo publicado no Observador, de junho de 2018, no início do ano havia 17,6 mil milhões de euros investidos em PPR, mais 1,8 mil milhões de euros do que 12 meses antes. Esse aumento, de 11,49%, refl ete não só as novas subscrições (que continuam a ultra-passar os reembolsos) mas também a valo-rização das carteiras. Metade dos PPR que têm as portas abertas a novos subscritores rendeu mais de 2% em 2017.

Os benefícios fi scais continuam a ser um chamariz para os PPR, embora já não tenham o impacto que já tiveram (e nem possam ser contabilizados por quem já se aposentou).

Quando foram lançados, em 1989, o fi sco poderia pagar a totalidade da aplica-ção em PPR: era possível deduzir ao ren-dimento coletável um montante aplicado até 500 contos (2493,99 euros), desde que não se ultrapassasse 20% do rendimento bruto. Agora é possível deduzir 20% das aplicações em PPR com um máximo entre 300 euros e 400 euros, consoante a idade do aforrador. Todavia, este benefício con-corre com outras deduções à coleta para um outro limite que depende do rendi-mento da família.

Há, no entanto, outra vantagem fi scal nos PPR: a tributação no reembolso pode ser mais leve do que na maioria das aplica-ções fi nanceiras. Se o reembolso for efetua-do nas situações previstas na lei – reforma por velhice; a partir dos 60 anos de idade; desemprego de longa duração, incapacida-de permanente para trabalhar ou doença grave de algum membro do agregado fa-miliar; para pagar a prestação do crédito à habitação –, a taxa de tributação dos ganhos pode ser de apenas 8%, o que compara fa-voravelmente com os 28% aplicados à ge-neralidade das poupanças.

Contratar um PPR ou um seguro de capitalização?

Quando as famílias pretendem aplicar dinheiro numa poupança a médio ou lon-go prazo, deparam-se com uma grande diversidade de produtos propostos pelos bancos e seguradoras.

Independentemente do nome co-mercial que os produtos possam ter, é importante, de acordo com a DECO, o consumidor saber o que está a contratar, nomeadamente quando se está a subscre-ver um PPR (plano poupança reforma) ou um seguro de capitalização.

São produtos muitas vezes confundi-dos, mas é fundamental realçar as princi-pais diferenças destes produtos, para uma escolha acertada.

O PPR é um produto comercializa-do no mercado há muitos anos, os be-nefícios fiscais do PPR eram um im-portante argumento de venda e atraiam

as famílias a optarem por este produ-to quando pensavam em poupar para a reforma. Com as sucessivas alterações na legislação do PPR, atualmente, é um produto menos atrativo, devido a redução dos benefícios fiscais e, dadas à instabilidade e imprevisibilidade sen-tida, poderá levar o consumidor a pen-sar duas vezes quando avança para uma poupança a longo prazo.

O seguro de capitalização é um produ-to pensado no aforro e capitalização a mé-dio e longo prazo. Normalmente associado a uma poupança programada que poderá ir de 5 anos e 1 dia até aos 30 anos de prazo de contrato.

O resgate:Importa realçar, que, na maior parte

dos produtos, está prevista na apólice a possibilidade de o consumidor resgatar an-tecipadamente os valores investidos até aos 5 anos de contrato com uma penalização sobre o capital investido.

Na maior parte dos seguros de capi-talização, o consumidor poderá resgatar o capital após os 5 anos e 1 dia, sem que haja qualquer penalização por resgate to-tal ou parcial. Esta é uma das principais vantagens deste produto face ao PPR, pois, tratando-se o PPR de um produto mais es-pecífi co e com o principal objetivo de pou-

Fundos PPR têm novo nomeOs PPR são agora equiparados a organismos de investimento coletivo em valores

mobiliários (OICVM) e já não têm limite para investimento em ações.Os fundos PPR já não têm um limite para investimento em ações.Além de já não terem um limite para investimento em ações (anteriormente, era de 55%),

os PPR, sob a forma de fundo, também estão a mudar de nome. Muitos deles vão passar a chamar-se PPR/OICVM, depois de uma portaria ter vindo

permitir que sejam equiparados a organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM). Ou seja, equivalem a instrumentos de aplicação coletiva das poupanças dos investidores, que obedecem a um conjunto de normas comunitárias para serem comercializados livremente na União Europeia, com base na legislação de um único Estado Membro.

Esta mudança surgiu na sequência da transposição da DMIF II – diretiva revista dos mercados de instrumentos � nanceiros –, que estabelecia que os fundos PPR fossem entendidos como produtos � nanceiros complexos, por estarem fora da categoria dos OICVM.

Com a equiparação a estes instrumentos, evitam-se os trâmites associados à comercialização de produtos � nanceiros complexos, que são mais exigentes ao nível da veri� cação da adequação do produto ao per� l do investidor. Estas alterações não têm implicações na forma como os PPR são geridos.

Seguros de capitalização

e PPRApesar de se apelidarem seguros,

estes não cobrem qualquer tipo de risco. Este tipo de seguros são produtos � nanceiros que proporcionam um determinado rendimento a quem neles investir. De entre os seguros � nanceiros, destacam-se os designados PPR, cujo princípio do investimento é simples. O aforrador apenas tem de entregar uma determinada quantia, periodicamente ou de uma só vez, a uma companhia seguradora ou a uma sociedade gestora de fundos de pensões ou de fundos de investimento mobiliário (entidades que podem gerir os PPR).

Os benefícios fi scais continuam a ser um

chamariz para os PPR, embora já não tenham o impacto que já tiveram

(e nem possam ser contabilizados por quem

já se aposentou)

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

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Área: 25,70 x 36,39 cm²

Corte: 2 de 5ID: 78034345 07-12-2018 | Vida Económica - APROSE Seguros

O responsável da Prévoir destaca que a participação nos benefícios “é igualmente na média superior da prática no mercado. Os nossos produtos garantem o capital no termo. Não há riscos para o cliente”.

Nos últimos anos, como tem sido a re-cetividade dos portugueses na subscri-ção dos seguros de capitalização e dos PPR?

Boa. Contudo, a restrição sucessiva no domínio dos benefícios fiscais, tem ‘arrefe-cido’ a adesão das pessoas.

Tendo em conta que são dois produ-tos muitas vezes confundidos, é funda-mental conhecer as principais diferen-ças para fazer uma escolha acertada?

Basicamente, os PPR têm uma legis-lação específica (benefícios fiscais desde que respeitados imperativamente os limi-tes previstos na legislação). A capitalização está apenas sujeita ao IRS nas mais-valias.

Quais são os aspetos mais importan-tes a ter em conta na subscrição destes seguros?

Médio, longo prazo. A melhor solução para complemento da reforma. Prémios periódicos, ou entregas livres.

Quais são as características e princi-pais vantagens dos seguros de capita-lização e dos PPR comercializados pela Prévoir?

Temos atribuído ao longo dos anos uma participação nos benefícios claramente supe-rior às taxas dos depósitos a prazo. Igualmen-te na média superior da prática no mercado. Os nossos produtos garantem o capital no termo. Não há riscos para o cliente.

par para a reforma, as condições de resgate antecipado são muito restritas.

As situações previstas na lei para res-gate de PPR são: reforma por velhice; desemprego de longa duração (superior a 12 meses); em caso de falecimento do(s) titular(es); incapacidade permanente para o trabalho; doença grave; após os 60 anos de idade; utilização para pagamento de prestação respeitantes ao crédito à habita-ção para aquisição de habitação própria e permanente.

Note-se que o reembolso por motivo de reforma por velhice ou após os 60 anos de idade só pode ser efetuado quando se encontrarem decorridos 5 anos após a data da primeira entrega, ou se pelo me-nos 35% das entregas foram efetuadas na primeira metade de vigência do contrato.

A remuneração:

No que respeita à remuneração obti-da, varia consoante a entidade que esteja a comercializar o PPR ou seguro de capi-talização, carecendo sempre de análise pré-via. É comum ser fixada anualmente uma taxa mínima garantida para cada produto e pode variar de seguradora para segura-dora e de produto para produto. Algumas seguradoras podem assegurar participação nos resultados, ou seja, para além da taxa garantida e comunicada anualmente, é realizada uma distribuição dos lucros con-soante os valores investidos e que somam aos ganhos que o consumidor obtém.

A fiscalidade:

Referindo-nos ao campo da fiscalida-de, ambos os produtos são tributados, mas com taxação diferente. No caso dos se-guros de capitalização, o imposto sobre o lucro obtido pelo consumidor é maior face ao PPR, estando sujeita a alterações conforme a legislação. Importa referir que a taxa a aplicar será a que estiver em vigor no momento do resgate.

A escolha:

Uma boa escolha será feita com base nos objetivos que o consumidor tenha e de acor-do com o grau de liberdade que pretende ter ao longo do contrato para movimentar o ca-pital investido. Caso valorize ter a liberdade de poder movimentar o capital a qualquer momento do contrato, a escolha mais sen-sata deverá recair pela escolha de um seguro de capitalização. Caso tenha a segurança ne-cessária para investir com o pensamento na idade da reforma, o PPR poderá continuar a ser uma boa opção e segura.

Independentemente da escolha, con-vém reforçar que a pretensão de poupan-ça deverá ser consciente, e, caso opte por investir num produto a médio ou longo prazo, defina montantes periódicos que tenha a certeza de conseguir cumprir, e dessa forma evita interrupções ao longo do contrato e pode definir uma meta a atingir com a sua poupança.

ainda tivos

LUIZ FERRAZ, MANDATÁRIO GERAL DA PRÉVOIR EM PORTUGAL, DESTACA

“Temos atribuído uma participação nos benefícios claramente superior às taxas dos depósitos a prazo”

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 25,70 x 19,52 cm²

Corte: 3 de 5ID: 78034345 07-12-2018 | Vida Económica - APROSE Seguros

O responsável da MAPFRE destaca o esforço por parte do setor segurador em oferecer produtos e especializando-se em dar um aconselhamento personalizado que permita a confi ança num investimento diversifi cado e adaptado ao perfi l de cada cliente.

Nos últimos anos, como tem sido a recetividade dos portugueses na subscrição dos seguros de capitalização e dos PPR?

Com taxas de juro baixas nos últimos anos, os consumido-res têm sido mais cautelosos no que diz respeito aos seguros de capitalização e aos PPR. Muitos dos clientes que investem nestes produtos têm também um perfi l conservador e, por isso, são me-nos propensos a assumir riscos. Por isso, tem sido feito um esfor-ço considerável por parte do setor segurador para oferecer produtos com rentabilidades mais atrati-vas, especializando-se em dar um aconselhamento personalizado que permita a confi ança num in-

vestimento diversifi cado e adap-tado ao perfi l de cada cliente.

Tendo em conta que são dois produtos muitas vezes confundidos, é fundamental conhecer as principais dife-renças para fazer uma escolha acertada?

As principais diferenças resi-dem na tributação de IRS sobre o rendimento, que é mais van-tajosa no caso dos PPR quando comparado com os produtos de

capitalização, nas deduções fi s-cais que os PPR ainda possuem sobre os montantes aplicados, nas condições especiais de reem-bolso sem penalizações e possi-bilidade de transferência para outros PPR com comissões re-duzidas. Os PPR têm uma dura-ção mínima de 5 anos e no ven-cimento o cliente tem que ter no mínimo 60 anos, condições que normalmente não existem nos produtos de capitalização. Os produtos de capitalização mais

comuns têm uma duração fi xa, por exemplo 5 anos e 1 dia ou 8 anos e 1 dia, podem permitir apenas entregas únicas ou um plano de entregas programadas tal como os PPR.

Quais são os aspetos mais importantes a ter em conta na subscrição destes seguros?

O aspeto mais importante a destacar na subscrição destes se-

guros é ter em conta qual o ob-jetivo do cliente. Se é constituir uma poupança para a sua refor-ma, normalmente os PPR são a solução mais adequada. Os pro-dutos de capitalização podem ser uma alternativa de investimento a médio prazo com risco reduzi-do, pois estes produtos normal-mente garantem capital ao venci-mento e algum rendimento logo no primeiro ano.

LUÍS ANULA, CEO DA MAPFRE SEGUROS, CONSIDERA

“Tem sido feito um esforço considerável para oferecer produtos com rentabilidades mais atrativas”

“Temos produtos que preparamos com bastante cuidado”

Luís Anula destaca que “na MAPFRE Seguros temos soluções do tipo PPR no nosso portefólio na sua vertente mais conservadora, ou seja, com uma taxa garantida no 1.º ano de vigência da apólice, à qual pode acrescer uma participação nos resultados que depende da rentabilidade � nanceira do fundo autónom o subjacente ao produto”.No caso dos seguros de capitalização, a MAPFRE tem apostado numa estratégia de substituição deste tipo de produtos por seguros do tipo UnitLinked com vários níveis de risco, que se adaptam às necessidades das diversas tipologias de clientes. Por exemplo, “temos produtos UnitLinked ligados a vários Fundos de Investimento, onde o cliente pode optar pelo fundo onde pretende investir dependendo do risco que pretende assumir, pode efetuar alterações de fundo sem custos, consultar rentabilidades online, etc. Também comercializamos produtos UnitLinked com reembolsos parciais programados pagos anualmente,  com taxas bastante competitivas no contexto atual, cujo pagamento depende unicamente do bom cumprimento dos emitentes dos ativos subjacentes”, destaca o responsável.Acrescenta que são produtos que preparamos com bastante cuidado, utilizando toda a experiência, de várias décadas, em gestão de ativos que temos no grupo”.

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 25,70 x 23,68 cm²

Corte: 4 de 5ID: 78034345 07-12-2018 | Vida Económica - APROSE Seguros

PRODUTOS OFERECEM TAXAS DE RENTABILIDADE MAIS ELEVADAS E TRIBUTAÇÃO MAIS FAVORÁVEL

Seguros de capitalização e PPR ainda são produtos de poupança atrativos

Págs. 2 a 4

Luiz Ferraz, mandatário geral da Prévoir em Portugal,

“Temos atribuído uma participação nos benefícios claramente superior às taxas dos depósitos a prazo”

Luís Anula, CEO da MAPFRE Seguros

“Tem sido feito um esforço considerável para oferecer produtos com rentabilidades mais atrativas”

Luiz Ferraz, mandatário geral da Prévoir em Portugal,

“Temos atribuído uma participação nos benefícios claramente superior às taxas dos depósitos a prazo”

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País: Portugal

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Área: 8,23 x 2,49 cm²

Corte: 5 de 5ID: 78034345 07-12-2018 | Vida Económica - APROSE Seguros

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BANCAAnálise FEP Júnior/VE

Millennium bcp tem crédito pessoal mais competitivo

Pág. 31

Montepio aumenta lucros

Pág. 33

SEGURANÇA SOCIAL

OE2019 acaba com a dupla penalização nas reformas antecipadas

Pág. 7

ARRENDAMENTO

Rendas das casas no Porto aumentam 22,8%

Pág. 4

Governo propõe incentivos fi scais ao arrendamento de longa duração

Pág. 24

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Germano de Sousa defende continuidade das PPP

“Lei de Bases da Saúde não pode ser castradora”• Custo das análises nos hospitais é mais alto do que no setor privado Págs. 8 e 9

ESPECIAL PROWEIN

Fraude e contrafação de vinhos atingem 1,27 mil milhões

Pág. 8

SUPLEMENTO IMOBILIÁRIO

Preços das casas ultrapassam os 3500 euros/m2

Pág. 6

SUPLEMENTO SEGUROS

Investimento em PPR cresce mais de 11%

Págs. 2 a 4

Estados Unidos impõem às empresas europeias sanções contra o Irão

As sanções económicas dos Estados Unidos contra o Irão já estão a ter impac-to na Europa. A Deutsche Telekom acaba de rescin-dir os contratos de forne-cimento de telecomunica-

ções com o Bank Melli e outras instituições irania-nas com atividade na Ale-manha. Estas práticas vio-lam as normas europeias e as regras dos Estados membros, contrariando o

Estatuto de Bloqueio da União Europeia. Portugal poderá ser também afeta-do, sobretudo ao nível das exportações para o merca-do iraniano.

Págs. 6 e 7