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Suplemento do Pisca de Gente, jornal da EBI da Praia da Vitória, ilha Terceira, Açores
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Pisca de Gente Suplemento Especial
Janeiro de 2014
S eja feliz com saúde é o título do evento
que decorreu de 20 a 24 de janeiro de
2014 na a Escola Básica Integrada da
Praia da Vitória. Uma semana com atividades
dedicadas à saúde escolar, fruto de uma parceria
entre a escola e o Centro de Saúde da Praia da
Vitória (CSPV).
O evento, organizado pela Equipa de Comemo-
ração de Datas Evocativas (ECDE), composta por
Ana Pamplona, Helena Louro e Maria João Vieira,
incidiu em cinco áreas da saúde: nutrição, fisiote-
rapia, saúde oral, psicologia e enfermagem. Tendo
como objetivos sensibilizar a comunidade escolar
para a importância de medidas preventivas, visan-
do o melhor estado de saúde física, mental e
social; fomentar o envolvimento com a comunida-
de, através da participação da Escola em projetos
e programas relacionados com a saúde e de,
sobretudo, dar a conhecer as atividades desenvol-
vidas pela Equipa de Saúde Escolar USIT/CSPV,
composta pela nutricionista Ana Carrapa Betten-
court, pelos fisioterapeutas Nuno Ribeiro e Joana
Rodrigues, a médica Dentista Joana Ribeiro, pelo
psicólogo Márcio Linhares e pelas enfermeiras
Sandra Garcia e Teresa Nunes. Teve como público-
alvo alunos do 5º ao 9º ano e docentes de todos
os ciclos da EBI.
Entre as atividades programadas contaram-se
sessões “À conversa com…” cada um dos mem-
bros da Equipa de Saúde Escolar, para informação
e esclarecimento de dúvidas; “Professores à beira
de um ataque de nervos: gestão do stress na esco-
la”, da responsabilidade das psicólogas Ana Feve-
reiro e Sílvia Tavares; rastreio de glicémia capilar e
de tensão arterial realizado pelas enfermeiras
Teresa Nunes e Sílvia Tavares; concurso de cock-
tails sem álcool realizado pelos alunos e professo-
res do 9º ano, da responsabilidade do docente
Paulo Ávila; exposição de cartazes elaborados
pelos alunos; painéis identificativos de cada área
abordada da responsabilidade da ECDE; projeção
de vídeo sobre saúde e jogos (como por exemplo
“A Roda da Saúde” com caixa de perguntas e res-
postas relativas às cinco áreas programadas); dis-
tribuição de logótipos, crachás e de prendas for-
necidas pela Farmácia Silva.
Organizadores, participantes e demais mem-
bros da comunidade escolar louvaram a iniciativa,
que também colheu apreciação muito positiva por
parte da equipa do Centro de Saúde da Praia da
Vitória que connosco colaborou.
Refira-se a divulgação diária do evento por par-
te da Rádio Lajes e o destaque dado pelo Diário
Insular na edição de 24 de janeiro.
Página 2 Suplemento Especial
Seja feliz
com saúde
Prof.
Maria João Vieira
Reportagem fotográfica
Página 3 Suplemento Especial
Página 4 Suplemento Especial
Página 5 Suplemento Especial
Página 6 Suplemento Especial
R ealizaram-se várias atividades
práticas no âmbito da alimen-
tação e estilos de vida saudá-
veis. De início foram entre-
gues pela Escola autocolantes
relacionados com o tema.
Explicou-se a importância do perímetro
abdominal e o seu impacto na saúde; de segui-
da foi entregue um novelo de lã e uma tesoura
para que cada aluno pudesse cortar um fio
correspondente à medida máxima do períme-
tro abdominal consoante o género. Após aferi-
ção da medida de cada fio, foram selecionados
os vencedores (aqueles cuja medida mais se
aproximou do valor pretendido) e entregues
prémios aos mesmos (crachás).
Foi apresentado um vídeo intitulado Ali-
mentação Saudável… Comer bem ao longo da
vida da Administração Regional de Saúde do
Algarve, Instituto Público. Este vídeo com cer-
ca de 15 minutos resumiu todas as orienta-
ções alimentares e de exercício físico para
aquisição de hábitos saudáveis.
Por último, dinamizou-se o jogo da Roda da
Saúde com 16 perguntas referentes alguns
mitos sobre alimentação e respetivas respos-
tas. Após girar a roda, a seta fixava-se num
número correspondente a um cartão com uma
pergunta à qual um dos alunos respondia, e
caso acertasse ganhava um crachá.
Atualmente as Equipas de Saúde Escolar e
o Ministério da Saúde têm incidido muito
sobre a problemática da obesidade infantil.
Optámos por algo diferente. Fizemos incidir a
nossa atividade no perímetro abdominal, que
por si só é um fator de risco para a doença car-
diovascular.
Desta forma, trabalhou-se na prevenção da
obesidade numa outra perspetiva.
NUTRIÇÃO PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Página 7 Suplemento Especial
Nutricionista ANA CARRAPA
DIESTISTA VANESSA AGUIAR ( Estagiar L)
S abias que a forma como caminhas, te sen-
tas, te mexes, enfim a tua linguagem cor-
poral tem uma grande influência na tua
vida? E que tudo isto está relacionado com a pos-
tura que adotas no dia-a-dia?
Por exemplo, o fato de estares mais ou menos
atento nas aulas está relacionado com a forma
como te sentas na tua carteira. Se te sentares
numa postura muito relaxada em que os segmen-
tos corporais
estão desali-
nhados, além
de estares a
criar tensões
musculares
desnecessárias,
também não
estás a permitir
que o teu siste-
ma nervoso
esteja a funcio-
nar da melhor
forma possível.
Por isso o
ideal, será sentares-te numa postura correta, pois
todos os teus órgãos dos sentidos vão estar mais
alerta e aprendes melhor!
Além disso, a postura também diz muito sobre
o nosso estado de ânimo. Ao adoptares a tal pos-
tura relaxada, estás a transmitir uma ideia de
desinteresse. Por isso o melhor é manteres as cos-
tas direitas, pois assim ficas mais ativo e empe-
nhado!
Uma boa postura também é fundamental para
uma melhor performance motora. Ao assumires
uma postura correta, os teus músculos vão desen-
volver fibras mais saudáveis para que consigas um
melhor desempenho nas tuas atividades físicas.
Ao escolheres uma postura correta estás também
a transmitir uma imagem de auto confiança. Ficas
muito mais atraente aos olhos dos outros!
Então, o que fazer para ter uma boa postura?
Pois, já percebeste que sentar corretamente e
andar direito é importante. Mas existem outros
fatores que ajudam na manutenção de uma boa
postura, tais como: evitar uma vida sedentária e
praticar uma ativi-
dade física regu-
lar. Ter um estilo
de vida ativo aju-
da a desenvolver
todos os nossos
sistemas corporais
e a adquirir uma
melhor postura.
Ter horas ade-
quadas de descan-
so (uma média de
oito horas) é tam-
bém indispensável
para a aquisição de bons hábitos posturais. Ao
descansares bem durante a noite permites que
todo o teu organismo recupere as energias neces-
sárias e ficas com melhor disposição para novos
desafios.
Convém não esquecer que a forma como
transportas a tua mochila tem uma grande
influência na tua postura, como podes observar na
figura.
Então, já sabes! Para um estilo de vida mais
saudável é também fundamental investir na nossa
saúde postural!
Página 8 Suplemento Especial
UMA QUESTÃO DE POSTURA FISIOTERAPEUTA JOANA RODRIGUES
Q uando falamos de Postura Corporal,
referimo-nos à forma como posiciona-
mos as arti-
culações do nosso
corpo, num dado
momento em relação
a um determinado
ambiente.
A postura corporal
é ainda a identidade
de cada um, é como
uma espécie de car-
tão de visita, em que
a atitude/expressão corporal transmite o nosso
estado psico-emocional.
Assim, interessa saber distinguir a postura
corporal correta da incorreta, pois este será um
fator que irá fazer toda a diferença no desempe-
nho e na saúde de cada indivíduo.
As posturas incorrectas contrariam o equilí-
brio corporal e representam um dos principais
factores de risco das doenças que afetam a colu-
na: uma das principais causas de incapacidade
física em Portugal.
As alterações posturais devem-se, na sua
grande maioria, a fatores como a falta de estímu-
lo/força dos músculos das costas, malformação
genética (membro inferior mais curto), trauma-
tismos, distúrbios alimentares, visuais, auditivos
ou simplesmente má postura no dia-a-dia.
Como podemos saber se a postura que esta-
mos a adotar é correta ou incorreta? Simples!
Basta refletir sobre a posição dos nossos seg-
mentos corporais e perceber que se os mesmos
não estiverem bem alinhados, para que os mús-
culos trabalharem de forma equilibrada, estamos
perante uma postu-
ra errada.
Não é por acaso
que esta nova gera-
ção de atletas,
como é exemplo o
“nosso” Cristiano
Ronaldo, que ao
trabalharem o físi-
co, para além de se
dedicarem à poten-
cialização da flexibilidade, força muscular e pro-
prioceptividade, dedicam-se também, e cada vez
mais, ao trabalho Postural (equilíbrio da resposta
muscular e correto posicionamento dos segmen-
tos corporais) como forma de optimizar o seu
desempenho motor.
Portanto, e lembrando que o físico estará
sempre conectado com a mente, podemos fazer
uma adaptação à nossa realidade (escolar) e con-
cluir que para um melhor desempenho mental
será sempre importante optarmos por adotar a
melhor postura corporal.
Responsabilidade Postural será assim, um
conceito importante e inovador para que consi-
gamos viver de forma mais harmoniosa e saudá-
vel.
SEJA FELIZ COM A SUA POSTURA
Página 9 Suplemento Especial
FISIOTERAPEUTA NUNO RIBEIRO
F oi com enorme satisfação que aceitei o
convite da vossa escola para integrar a
equipa de profissionais responsável pelas
palestras da semana da saúde, no meu caso,
subordinada ao tema “Seja Feliz com Saúde Oral”.
Agradeço a receção calorosa de todos os pro-
fessores e funcionários envolvidos na organização
deste evento bem como a atenção dispensada por
todos os alunos que assistiram às palestras. Con-
gratulo a organização, quer da parte da escola,
quer da equipa de Saúde Escolar do Centro de
Saúde da Praia que tão bem faz a ponte entre as
escolas e os profissionais.
A realização destes eventos é muito relevante
especialmente quando versam sobre questões
que muitas vezes, sobretudo os mais jovens, dão
por garantidas: a nossa saúde! Infelizmente quase
só pensamos nela, quando nos falta… assim a pre-
venção da doença torna-se um ponto de extrema
importância.
Apesar de todos os anos a equipa de Saúde
Escolar realizar rastreios de saúde oral às crianças
do Jardim-de-infância ao 4º ano, continuamos a
detetar demasiados casos de cárie dentária, prin-
cipalmente na faixa etária dos 9-10 anos. Deste
modo, foram selecionadas turmas do 5º ano que
assim aprenderam ou relembraram conceitos
sobre saúde oral já abordados no 1º ciclo mas que
devem ser cimentados para permitirem que estes
jovens possam ter uma boa saúde oral durante
toda a sua vida, bem como, para que um dia pos-
sam transmitir estes ensinamentos aos seus pró-
prios filhos.
A sessão de educação para a saúde oral, iniciou
-se com uma reflexão sobre a função dos dentes,
seguiu-se um esclarecimento sobre a esfoliação
(“queda”) dos dentes de leite e a erupção
(“nascimento”) dos dentes definitivos. Conversá-
mos também sobre a importância e a técnica de
higiene oral, da alimentação mais adequada, da
menos adequada, de hábitos que devemos evitar
tais como a onicofagia (“roer as unhas”) e a suc-
ção do dedo ou da chupeta. Revelei, adequando a
explicação à idade dos alunos, a etiopatogenia da
cárie, ou seja, a causa e desenvolvimento da cárie
e de como a podemos evitar. Finalmente, apre-
sentei em fotografias, uma típica consulta de roti-
na de Medicina Dentária no Centro de Saúde da
Praia. No fim da sessão foi distribuído um kit de
higiene oral, cedido pela Farmácia Silva que conti-
nha pastas de dentes e colutórios, sobre os quais
dei indicações de utilização.
Do meu ponto de vista, as sessões correram
muito bem, congratulo mais uma vez a organiza-
ção, estarei sempre disponível para ações de pro-
moção de saúde oral e naturalmente, espero ter
conseguido transmitir a minha mensagem!
Página 10 Suplemento Especial
SEJA FELIZ COM SAÚDE ORAL MÉDICA DENTISTA JOANA MORAIS RIBEIRO
H oje estive na escola e tive vários
momentos interessantes (e até diverti-
dos) com as turmas do 7º B, C e D, a
conversar sobre dependências, tabaco, álcool e
drogas, durante a Semana da Saúde 2014. Foi mui-
to bom verificar que os alunos desta escola
tinham muito interesse e perguntas para fazer
sobre o assunto. Também foi muito agradável ver
que muitos tinham uma opinião bem informada
sobre o consumo de drogas e sabiam os riscos a
que estamos sujeitos quando lidamos com muitas
destas substâncias.
Mas é sempre importante continuarmos a
aprender!
Vivemos todos
rodeados de drogas, ou
substâncias que mudam
o funcionamento do
nosso corpo e da nossa
mente. Muitas delas
provêm de plantas e se
forem estudadas e bem
utilizadas até podem ser
benéficas para a nossa
saúde – quando usamos
uma substância, seguimos as instruções do médi-
co para a tomar e faz bem à nossa saúde, chama-
mos-lhe medicamento.
Mas há muitas substâncias (até os medicamen-
tos) que se forem mal utilizadas podem fazer-nos
mal! Algumas delas até são legais, são permitidas
por lei. As bebidas alcoólicas e o tabaco são vendi-
dos legalmente (a pessoas maiores de 18 anos)
apesar de conterem químicos que são prejudiciais
à nossa saúde.
No fumo do tabaco existem mais de 4000 quí-
micos nocivos à saúde – entre os quais, alcatrão,
metanol, acetona, amónio e cádmio. A nicotina é
o químico que causa dependência ao tabaco, por-
que as células do nosso cérebro (os neurónios)
“sentem” a sua falta, quando tentamos deixar de
fumar. O seu efeito pode ser tão intenso que,
alguns jovens que experimentam tabaco pela pri-
meira vez sentem logo um desejo muito forte de
voltar a fumar.
Outras substâncias são ilegais, ou proibidas por
lei, mas algumas pessoas pensam que elas não
fazem muito mal à saúde. Por exemplo, já me per-
guntaram algumas vezes se a cannabis (ou mari-
juana) era mais saudável do que o tabaco, por “ser
natural”. Isto não é verdade! A cannabis provoca
os mesmos danos à saú-
de que lemos nos avisos
dos maços de tabaco –
cancro, doenças respira-
tórias, infertilidade. E
além disso, ainda provo-
ca problemas psicológi-
cos, como falta de moti-
vação, dificuldades de
concentração e memó-
ria, paranóias.
Por isso é muito
importante estarmos bem informados, quando
chega o momento de escolher se queremos con-
sumir qualquer tipo de substância (mesmo os
medicamentos).
Por isso, perguntem! Peçam aos vossos profes-
sores para vos ajudarem a procurar fontes de
informação sérias e seguras, ou perguntem no
Centro de Saúde quando forem à próxima consul-
ta. Não fiquem apenas pela informação de colegas
bem-intencionados, mas mal informados, ou pior,
pela informação que é espalhada por pessoas mal
intencionadas, que só tem interesse de vender.
Questionem! Informem-se! E sejam felizes,
com saúde!
N ó s e a s d r o g a s
Página 11 Suplemento Especial
Psicólogo márcio linhares
Página 12 Suplemento Especial
S er enfermeiro é saber cuidar das
pessoas e ajuda-las a manter e
melhorar o seu estado de saúde e o
seu bem-estar físico e psicológico.
Os enfermeiros trabalham em áreas como:
saúde comunitária, saúde infantil e pediatria,
médico-cirúrgico, reabilitação, saúde mater-
na e obstetrícia, saúde mental e psiquiátrica,
em diferentes Instituições, nomeadamente:
Hospitais, Centros de Saúde, Clínicas Priva-
das, Creches, Lares de idosos, Centros de
dia, Casas de Saúde Mental / Psiquiátricas e
Dentistas.
Um bom enfermeiro deve gostar da área
de enfermagem, ter perfil para a profissão
que irá executar, pois esta exige muita dispo-
nibilidade, sacrifício e domínio das técnicas.
Deve criar boas relações de ajuda com o
utente e os seus familiares, para através da
sua colaboração, poder desenvolver um bom
trabalho e dar respostas às suas necessida-
des. A sua motivação advém da gratificação
de um trabalho bem realizado, da melhoria
do estado de saúde do utente e do estabele-
cimento de uma boa comunicação.
Enfermagem
Página 13 Suplemento Especial
enfermeiras teresa nunes
Sandra garcia
O que é o stress? Existem muitas defini-
ções. O significado varia consoante a
pessoa, sendo que a quantidade de
pressão que cada um aguenta é muito variável.
Em termos gerais, o stress prejudicial ocorre quan-
do a pressão sentida pela pessoa excede a sua
capacidade em lidar com a mesma (perceção
interna de ameaça ou situação de perigo). O stress
também pode ser positivo, quando ocorre em
quantidades ligeiras e controladas pelo individuo –
torna-nos mais eficientes,
criativos, alertas e enérgi-
cos. O tipo certo de stress
cria um estímulo positivo.
Torna-se um impulsiona-
dor da ação. Leva-nos a
aprender coisas novas.
Desafia-nos. Permite criar
novas ligações neurais –
promove o crescimento e o desenvolvimento pes-
soal contínuo. No entanto, o stress negativo cróni-
co, quando ocorre de forma persistente e acen-
tuada e é vivenciado e percecionado pelo indiví-
duo como uma ameaça constante, tem efeitos
avassaladores, podendo conduzir a graves proble-
mas de saúde. Na União Europeia, o stress é já
considerado a segunda principal causa de proble-
mas de saúde relacionados com o trabalho.
A par das mudanças que se têm verificado no
mundo do trabalho em geral (novas formas de
organização do trabalho emergiram em resultado
das mudanças da sociedade atual) o contexto edu-
cativo, em particular, tem sofrido mudanças rápi-
das e sucessivas que se traduzem num aumento
significativo das exigências emocionais que são
colocadas aos trabalhadores deste setor. Estas
exigências prendem-se, por um lado, com o
aumento acentuado de casos de indisciplina, bull-
ying e violência entre alunos, e por outro lado,
com o trabalho direto com crianças com necessi-
dades educativas especiais, não raras as vezes sem
a formação apoio e supervisão adequados.
É nesta sequência que as psicólogas da escola:
Sílvia Tavares e Ana Fevereiro dinamizaram uma
ação de sensibilização
sobre a importância da
Gestão do Stress na Escola,
destinada aos docentes da
EBI da Praia da Vitória.
Esta iniciativa surgiu no
âmbito da comemoração
da semana da saúde –
"SEJA FELIZ COM SAÚDE” –
evento que decorreu na semana de 20 a 24 de
janeiro, com atividades dedicadas à saúde escolar,
em parceria com o Centro de Saúde da Praia da
Vitória.
Esta ação de sensibilização pretendeu ser um
contributo para consciencializar a comunidade
docente para a problemática do stress crónico
prolongado que é vivenciado em contexto escolar.
Alertou-se para o seu impacto fortemente negati-
vo, quer ao nível pessoal (sintomas psicológicos,
emocionais, cognitivos e comportamentais que
comprometem o bem-estar e interferem de modo
significativo na qualidade de vida e funcionamen-
to adaptativo dos indivíduos), quer ao nível da
própria escola (níveis elevados de absentismo; efi-
Página 14 Suplemento Especial
Professores à beira de um
ataque de nervos
Página 15 Suplemento Especial
ciência reduzida, baixa produtividade, entre
outros), que se refletem numa menor qualidade
dos cenários educativos.
Procurou-se também dar a conhecer aos
docentes estratégias práticas de gestão do stress
que podem ser adotadas por estes no seu quoti-
diano, de forma a promoverem
e a construírem a sua resiliên-
cia (é a capacidade de adapta-
ção ou recuperação face a uma
adversidade ou mudança) ao
stress.
Desenvolver uma perspeti-
va otimista (atenção seletiva
aos aspetos positivos da reali-
dade; desenvolver um discurso
interno positivo; desafiar os
pensamentos distorcidos/
negativos geradores de stress
negativo; aprender técnicas de
relaxamento; desenvolver um
locus de controlo interno: com
esforço, treino e prática eu consigo alcançar os
meus objetivos; adotar hábitos e estilos de vida
saudáveis no dia a dia; cultivar relações vitais no
trabalho e fora dele: relações íntimas, recíprocas,
positivas e gratificantes; bem como hábitos men-
tais saudáveis – generosidade, sinceridade, vulne-
rabilidade e responsabilização por si próprio e
pelos outros, foram algumas das estratégias apre-
sentadas pelas técnicas de psicologia da escola.
Por último, as psicólogas informaram que
o serviço de psicologia está a disponibilizar um
horário (todas as sextas-feiras, das 15h30 às
17h30, excetuando as últimas sextas-feiras de
cada mês) destinado a consultas de apoio e acon-
selhamento individual a docentes, no âmbito da
gestão do stress. As consultas devem ser previa-
mente marcadas junto das
respetivas psicólogas e decor-
rem nos gabinetes de psicolo-
gia da escola. Para mais infor-
mações basta contactar dire-
tamente as técnicas. Ainda no
sentido de dar resposta a esta
problemática, o serviço de
psicologia também irá pro-
mover sessões de relaxamen-
to destinada aos docentes
interessados. Estas sessões
serão dinamizadas pela técni-
ca superior de educação
especial e de reabilitação que
integra o SPO. Para obterem
informações detalhadas os docentes podem con-
tactar diretamente a técnica – Sara Sarroeira ou a
Entidade Formadora da escola.
BIBLIOGRAFIA USADA Como Lidar com o Stress. Stephen Palmer e Cary Cooper ( 2010). Editora Criando Sucesso. Projeto Stress Less Círculo de confiança – Construir relações que levam ao sucesso. Keith Ferrazzi. Editora Actual. Como Manter a Sanidade Mental. Philippa Perry 2013. Lua de Papel (Coleção – THE SCOOL OF LIFE)
psicóloga ana fevereiro
N o dia 20 de janeiro, foi dinami-
zado um concurso de cocktails
sem álcool no âmbito do Pro-
jeto (In)Dependências e da Semana da Saú-
de.
O concurso contou com a participação
das turmas do 9º ano na formação das 10
equipas concorrentes. Houve igualmente a
colaboração de um barman convidado que,
para além de fazer uma demonstração ini-
cial de como confecionar um cocktail, foi
também membro do júri em conjunto com
um professor e um aluno do 9º ano.
Foi eleito apenas um vencedor, mas
todas as equipas estão de parabéns pelo
empenho, boa disposição e qualidade dos
cocktails apresentados.
Página 16 Suplemento Especial
Concurso de
cocktails sem álcool
Notícia de 24 de janeiro
Página 17 Suplemento Especial