Sejam bem -vindos/as! - biblioteca.esec.ptbiblioteca.esec.pt/cdi/ebooks/docs/Igualdade_mulheres.pdf · Sejam bem -vindos/as! Igualdade de Mulheres e de Homens Sonho ou Utopia? Ministério

Sejam bemSejam bem--vindos/as!vindos/as!

Igualdade de Mulheres e de HomensIgualdade de Mulheres e de Homens

Sonho ou Utopia?Sonho ou Utopia?

Ministério da EducaçãoMinistério da Educação

Lisboa, 6 de Março de 2008Lisboa, 6 de Março de 2008

ObjectivoObjectivo

Sensibilizar os/as participantes para a Sensibilizar os/as participantes para a reflexão sobre a igualdade de mulheres reflexão sobre a igualdade de mulheres

e de homense de homens

Origem da temáticaOrigem da temática

O dia Internacional da MulherO dia Internacional da Mulher

Nova IorqueNova Iorque

18571857

Movimento de mulheres pela melhoria Movimento de mulheres pela melhoria das condições de trabalhodas condições de trabalho

PercursoPercurso

1.1. Conhecer a situação; Conhecer a situação;

2.2. Reflectir sobre ela;Reflectir sobre ela;

3.3. Estratégias para a mudança;Estratégias para a mudança;

4.4. Operacionalização das estratégias.Operacionalização das estratégias.

Início dos TrabalhosInício dos Trabalhos

Três questões:Três questões:

•• A desigualdade prejudica as mulheres?A desigualdade prejudica as mulheres?

•• A desigualdade prejudica os homens?A desigualdade prejudica os homens?

•• A desigualdade comporta prejuízo social?A desigualdade comporta prejuízo social?

A calçada de A calçada de carrichecarriche

Mensagem a um pai! Mensagem a um pai!

Será que na realidade existe Será que na realidade existe desigualdade?desigualdade?

“Contra factos não há argumentos”“Contra factos não há argumentos”

Primeiro MomentoPrimeiro Momento

Como está a situação?Como está a situação?

DadosDados�� Actividade Actividade

��DesempregoDesemprego

�� RemuneraçõesRemunerações

�� PopPop EmpEmp por Profissãopor Profissão

�� PopPop Empregada por Sector ActividadeEmpregada por Sector Actividade

�� Trabalho pago e não pagoTrabalho pago e não pago

Taxa de Taxa de actividade*actividade*, 1998, 1998--20062006

69.8 69.5 69.8 70.2 70.5 70.0 69.7 69.4 69.7

51.8 52.1 52.9 53.6 54.2 54.7 54.8 55.6 55.8

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

%

Total Homens Mulheres

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

Taxa de desemprego, 1998Taxa de desemprego, 1998--20062006


6.56.75.8

5.5

4.1

3.23.13.93.9

9.08.7

7.67.2

6.0

5.04.95.06.2

0.01.02.03.04.05.06.07.08.09.0

10.0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

%

Total Homens Mulheres

Remuneração média mensal de base, Remuneração média mensal de base,

1995 1995 -- 2005 (euros)2005 (euros)

Fonte: MTSS/DGEEP, Quadros de Pessoal.

0 200 400 600 800 1000 €

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Homens Mulheres

Ganho médio mensal, 1995 Ganho médio mensal, 1995 -- 2005 (euros)2005 (euros)

0 200 400 600 800 1000€

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Homens Mulheres


Desigualdade salarial por nível de qualificação, Desigualdade salarial por nível de qualificação, 2005 (euros)2005 (euros)


26.240.549.2

86.979.6

143.468.0

114.1138.0

231.1146.5

210.9192.4

299.9700.1

814.1161.5

227.0

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 €

Total

Quadros superiores

Quadros médios

Encar. mestres, chefe equipa

Prof. altamente qualificados

Prof. semi qualificados

Prof. qualificados

Prof. não qualificados

Praticantes e aprendizes

Remuneração de base Ganho

População empregada, por profissão, 2006População empregada, por profissão, 2006


0% 25% 50% 75% 100%

Quadros superiores da admin. pública, dir. e quadros sup. deempresa

Especialistas das pro f. intelectuais e científicas

Técnicos e prof. de nível intermédio

Pessoal administrativo e similares

Pessoal dos serviços e vendedores

Agricultores e trab. qualif. da agricultura e pescas

Operários, artífices e trabalhadores e similares

Operadores de instalações e máquinas e trab. da montagem

Trabalhadores não qualificados

Homens Mulheres

População empregada, por sectores de actividade, 2006População empregada, por sectores de actividade, 2006


0% 25% 50% 75% 100%

A - Agricultura

B - Pesca

C - Indústrias extract ivas

D - Indústrias transformadoras

E - Produção e distribuição de electricidade, gás e água

F - Construção

G - Comércio por grosso e retalho

H - Alojamento e restauração

I - Transportes, armaz. e comunicações

J - Act ividades f inanceiras

K - Act ividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas

L - A. pública, defesa e seg.soc. obrigatória

M - Educação

N - Saúde e acção social

O - Out. act . de serv. colect., soc. e pessoais

Homens Mulheres

Duração média das diferentes formas de Duração média das diferentes formas de trabalhotrabalho

Fonte: INE, Inquérito à Ocupação do Tempo, 1999

Homens

1h54

9h02

Trabalho pago Trabalho doméstico e cuidados à família

Mulheres

5h

7h49

Trabalho pago Trabalho doméstico e cuidados à família

Quem assegura as tarefas domésticas?Quem assegura as tarefas domésticas?


55.5

44.5

50.7

49.3

46.3

53.7

32.0

68.0

16.6

83.4

10.7

89.3

8.1

91.9

0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 90.0 100.0

Tratar de assuntosadministrat ivos

Fazer compras esporádicas

Realizar trabalhos de jardinagem

Fazer as compras habituais

Preparar as refeições

Limpar a casa

Tratar da roupa

Homens Mulheres

Quem assegura os cuidados à família?Quem assegura os cuidados à família?


21.0

79.0

28.0

72.0

37.8

62.2

38.8

61.2

31.0

69.0

25.8

74.2

0.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

Prestarcuidados a

crianças

Acompanhar avida escolardos f ilhos

Levar f ilhos àginástica, à

natação, etc.

Brincar com osf ilhos, levá-los

ao teatro,cinema,

concertos

Levar os f ilhosao médico

Cuidar depessoasadultas

dependentes

Homens Mulheres

Segundo MomentoSegundo Momento

Reflectir sobre a Reflectir sobre a SituaçãoSituação

��Porque esta situação?Porque esta situação?

��Quais os factores que contribuem?Quais os factores que contribuem?

BrainstormingBrainstorming��O que é próprio de um rapaz?O que é próprio de um rapaz?

��O que é próprio de uma rapariga?O que é próprio de uma rapariga?

��O que é impróprio de um rapaz?O que é impróprio de um rapaz?

��0 que é impróprio de uma rapariga?0 que é impróprio de uma rapariga?

“ Diferenças biológicas de género”“ Diferenças biológicas de género”

ConceitosConceitos--chavechave

Sexo respeita às características biológicas, que são diferentes para mulheres e homens, imutáveis e

universais.

Género é uma construção social do feminino e do masculino e da forma como estes se relacionam; é a representação social do sexo biológico, determinada

pelos papéis, tarefas e funções atribuídas às mulheres e aos homens. Essas representações mudam ao

longo do tempo e variam segundo as culturas.(Fonte: Materiais Pedagógicos divulgados no âmbito do II Curso de Formação de Formadores em

Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens, promovido pela CITE)

Igualdade de Género:

“Quando os diferentes comportamentos, aspirações e necessidades de mulheres e de homens são igualmente considerados, valorizados e favorecidos. Não significa que mulheres e homens têm de ser iguais, mas que os seus direitos, responsabilidades e oportunidades não podem estar dependentes do facto de terem nascido homem ou mulher.”

(Tradução nossa. Fonte: UNESCO (s/d) Education For All: Guidelines for Preparing Gender Responsive EFA Plans.)

Alguns factores que Alguns factores que contribuem para a contribuem para a

desigualdadedesigualdade

O que diz o dicionárioO que diz o dicionário

Homem e MulherHomem e Mulher

‘‘Homem, Homem, s.s. m. (do lat. m. (do lat. hominehomine--). Cada um dos ). Cada um dos

representantes da representantes da espécie humana, animal espécie humana, animal

racional, ...; O ser racional, ...; O ser humano do sexo humano do sexo

masculino (opõemasculino (opõe--se a se a mulher).’mulher).’

‘‘ ‘Mulher, s.f. (do lat. ‘Mulher, s.f. (do lat. mulieremuliere--). A fêmea da ). A fêmea da

espécie humana; espécie humana; pessoa do sexo pessoa do sexo

feminino, depois da feminino, depois da puberdade. // .....’puberdade. // .....’

‘‘ [1][1] Grande Dicionário de Língua Portuguesa, coordenação de José PedGrande Dicionário de Língua Portuguesa, coordenação de José Pedro Machado ro Machado (para a Sociedade de Língua Portuguesa), 6 (para a Sociedade de Língua Portuguesa), 6 vol.svol.s, Edição para o Círculo de Leitores, , Edição para o Círculo de Leitores,

Lisboa, 1991 Lisboa, 1991 volvol. III, . III,

A partir daí podemos A partir daí podemos deduzir…deduzir…

MulherMulher HomemHomem

É sexoÉ sexo Tem sexoTem sexo

PropProp. essencial. essencial AcessóriaAcessória

Criando os papéis e estereótipos de género. Assim… Criando os papéis e estereótipos de género. Assim…

SeduzirSeduzir PensarPensar

ReproduzirReproduzir ProduzirProduzir

CuidarCuidar RepresentarRepresentar

MulherMulher HomemHomemMenor autonomia Menor autonomia

económicaeconómicaMenor autonomia Menor autonomia

pessoalpessoal

ConsequênciasConsequências

Menos tempo Menos tempo para sipara si

Menos competências Menos competências relacionaisrelacionais

Influência mais Influência mais limitada nos limitada nos processos de processos de

decisãodecisão

Influência mais limitada Influência mais limitada no acompanhamento e no acompanhamento e

educação dos/as filhos/aseducação dos/as filhos/as

Outros FactoresOutros Factores

EscolaEscola

Manuais EscolaresManuais Escolares

ExemplosExemplos

ESTEREÓTIPOS:ESTEREÓTIPOS:Atribuição de características e papéis tradicionais e rígiAtribuição de características e papéis tradicionais e rígidos dos

a um grupo, com base no sexo a que pertencem.a um grupo, com base no sexo a que pertencem.

Consequências:Consequências:Os estereótipos impedem os alunos de conhecerem a Os estereótipos impedem os alunos de conhecerem a diversidade, a complexidade e a evolução de qualquer diversidade, a complexidade e a evolução de qualquer grupo. As crianças podem interiorizar esses estereótipos e grupo. As crianças podem interiorizar esses estereótipos e não conseguir desenvolver as suas plenas capacidades, de não conseguir desenvolver as suas plenas capacidades, de acordo com os seus interesses.acordo com os seus interesses.

�� Linguagem:Linguagem:�� TrataTrata--se de umas das se de umas das

formas mais graves de formas mais graves de distorção. Reside na distorção. Reside na utilização de linguagem ou utilização de linguagem ou imagem masculinizante imagem masculinizante e/ou depreciativa em e/ou depreciativa em relação às mulheres ou a relação às mulheres ou a tudo aquilo que com elas tudo aquilo que com elas se associa.se associa.

Consequências:Consequências:Não conduzem a imagens deNão conduzem a imagens de

pessoas de ambos os sexos,pessoas de ambos os sexos,mas são antes tomadas nomas são antes tomadas noseu sentido literal. Ocultam aseu sentido literal. Ocultam aparticipação das mulheres naparticipação das mulheres nanossa sociedade.nossa sociedade.

PublicidadePublicidade

Produtos de limpezaProdutos de limpeza

Cozinhas ….Cozinhas ….

CarrosCarros

As Três Questões:As Três Questões:

•• A desigualdade prejudica as mulheres?A desigualdade prejudica as mulheres?

•• A desigualdade prejudica os homens?A desigualdade prejudica os homens?

•• A desigualdade comporta prejuízo social?A desigualdade comporta prejuízo social?

A desigualdade A desigualdade prejudica as Mulheres?prejudica as Mulheres?

A desigualdade prejudica as A desigualdade prejudica as Mulheres? Mulheres?

�� quando a quando a maternidadematernidade, concreta ou meramente , concreta ou meramente potencial, lhes potencial, lhes veda o empregoveda o emprego, lhes retira , lhes retira oportunidades de formaoportunidades de formaçção, lhes reduz os ão, lhes reduz os ganhos, ganhos, éé proppropíícia cia àà busca de razões para busca de razões para despedimento, despedimento, mas lhes mas lhes éé simultaneamente simultaneamente exigida como factor primeiro para a exigida como factor primeiro para a justificajustificaçção da sua existência e para a sua ão da sua existência e para a sua realizarealizaçção como pessoasão como pessoas; ;

�� quando se lhes atribui, legal ou socialmente, quando se lhes atribui, legal ou socialmente, como como responsabilidade exclusiva ou responsabilidade exclusiva ou principal a prestaprincipal a prestaçção de cuidados ão de cuidados àà famfamíílialia e e a manutena manutençção da casa, com as inerentes ão da casa, com as inerentes limitalimitaçções no acesso ao trabalho remunerado, ões no acesso ao trabalho remunerado, nas opnas opçções profissionais, na formaões profissionais, na formaçção, na ão, na progressão na carreira, nos ganhos, na progressão na carreira, nos ganhos, na protecprotecçção social, na participaão social, na participaçção cão cíívica e vica e polpolíítica, no uso do tempo, no lazer;tica, no uso do tempo, no lazer;

A desigualdade prejudica A desigualdade prejudica as Mulheres?as Mulheres?

�� quando se lhes exige, explicita ou quando se lhes exige, explicita ou

implicitamente, uma demonstraimplicitamente, uma demonstraçção ão

permanente de capacidade e permanente de capacidade e

competência no exerccompetência no exercíício cio

profissional;profissional;

A desigualdade prejudica as A desigualdade prejudica as Mulheres?Mulheres?

GHD – Global Human Development

Peritos em consultoria de formação, assistência técnica e desenvolvimento de recursos humanos

�� quando, se quando, se aceita que o trabalho não pago aceita que o trabalho não pago recaia principalmente sobre elasrecaia principalmente sobre elas, quando se , quando se

desvaloriza o trabalho habitualmente tido como desvaloriza o trabalho habitualmente tido como

prpróóprio das mulheres, considerandoprio das mulheres, considerando--o impro impróóprio prio

dos homens, porque indigno da sua dos homens, porque indigno da sua

superioridade na sua escala social;superioridade na sua escala social;




�� quando se quando se aceita que não exeraceita que não exerççam actividade am actividade profissionalprofissional e, consequentemente e, consequentemente sofram sofram frustrafrustraççõesões motivadas por quebra de automotivadas por quebra de auto--

estima, por amargura, por abandono, por estima, por amargura, por abandono, por

solidão e por falta de objectivos na vida solidão e por falta de objectivos na vida quando quando os cuidados a familiares deixam deos cuidados a familiares deixam de ser ser necessnecessááriosrios;;




�� quando quando a imagem que delas a imagem que delas éé projectada projectada reflecte quase exclusivamente os reflecte quase exclusivamente os pretensos pappretensos papééis sociaisis sociais que lhes estariam que lhes estariam atribuatribuíídos: dona de casa, mãe de famdos: dona de casa, mãe de famíília, lia, objecto de desejo ou as caracterobjecto de desejo ou as caracteríísticas que sticas que lhes seriam inerentes, provocadoras, lhes seriam inerentes, provocadoras, volvolúúveis, irresponsveis, irresponsááveis, intelectualmente veis, intelectualmente limitadas, emocionais, complicadas, limitadas, emocionais, complicadas, faladoras, irreflectidas, cansativas;faladoras, irreflectidas, cansativas;




A desigualdade prejudica os A desigualdade prejudica os homens? homens?

�� quando se lhes atribui, legal e socialmente, quando se lhes atribui, legal e socialmente,

como como responsabilidade exclusiva responsabilidade exclusiva ou principal, ou principal,

o o sustento da famsustento da famíílialia, limitando, limitando--lhes as oplhes as opçções ões

profissionais, a autonomia e o desenvolvimento profissionais, a autonomia e o desenvolvimento

pessoal e relacional;pessoal e relacional;

A desigualdade prejudica os A desigualdade prejudica os Homens?Homens?



�� quando se condicionam para que quando se condicionam para que não sigam não sigam carreiras em que as mulheres são carreiras em que as mulheres são maioritmaioritáárias;rias;




�� quando quando não se reconhece não se reconhece àà paternidade o paternidade o mesmo valor social do que mesmo valor social do que àà maternidadematernidadedesignadamente em matdesignadamente em matééria de direitos e da ria de direitos e da

respectiva protecrespectiva protecçção, quer no que toca a ão, quer no que toca a

emprego e condiemprego e condiçções de trabalho, quer no que ões de trabalho, quer no que

toca a guarda e regulatoca a guarda e regulaçção do poder paternal;ão do poder paternal;




�� quando quando não se assume que têm direito não se assume que têm direito ààfamfamíília lia e se lhes recusa tempo pago para o e se lhes recusa tempo pago para o

exercexercíício de direitos inerentes cio de direitos inerentes àà paternidade ou paternidade ou

se criam condise criam condiçções que conduzem ões que conduzem àà abdicaabdicaçção ão

desses direitos;desses direitos;




�� quando se quando se desvaloriza o modo como realizam desvaloriza o modo como realizam tarefas inerentes tarefas inerentes àà vida domvida domééstica e familiarstica e familiar, ,

presumindopresumindo--se a sua inabilidade sistemse a sua inabilidade sistemáática, a tica, a

sua incapacidade para o detalhe, a sua sua incapacidade para o detalhe, a sua

impaciência face impaciência face àà rotina, a sua necessidade rotina, a sua necessidade

permanente de supervisão e aprovapermanente de supervisão e aprovaçção por ão por

parte das mulheres;parte das mulheres;




�� quando se aceita que não participem quando se aceita que não participem

activamente na vida familiar e, activamente na vida familiar e,

consequentemente consequentemente sofram frustrasofram frustraçções ões motivadasmotivadas por quebra de auto estima, por por quebra de auto estima, por

amargura, por solidão e falta de objectivos na amargura, por solidão e falta de objectivos na

vida vida em situaem situaçção de desemprego prolongado, ão de desemprego prolongado, de reforma ou de idade avande reforma ou de idade avanççadaada;;




�� quando não se criam condiquando não se criam condiçções para os libertar ões para os libertar

da culpa histda culpa históórica pela subalternizarica pela subalternizaçção das ão das

mulheres na vida social;mulheres na vida social;




A desigualdade comporta A desigualdade comporta Prejuízo Social?Prejuízo Social?

�� porque porque viola os direitos humanosviola os direitos humanos -- Carta Carta

Internacional dos Direitos Humanos, de Internacional dos Direitos Humanos, de

1010--1212--19481948


�� porque priva a sociedade de todos os seus porque priva a sociedade de todos os seus

talentos, a interventalentos, a intervençção polão políítica de todos os seus tica de todos os seus

recursos, recursos, um paum paíís prospera quando pode s prospera quando pode aproveitar os talentos de todos os seus aproveitar os talentos de todos os seus cidadãoscidadãos;;




�� porque gera concorrência injusta no mercado de porque gera concorrência injusta no mercado de

trabalho entre mulheres e homens em funtrabalho entre mulheres e homens em funçção de ão de

uma maior disponibilidade dos homens libertos uma maior disponibilidade dos homens libertos

da prestada prestaçção de cuidados familiares e ão de cuidados familiares e

domdoméésticos;sticos;




�� porque provoca quebra na natalidade;porque provoca quebra na natalidade;




�� porque reduz a competitividade das empresas, porque reduz a competitividade das empresas,

que desperdique desperdiççam ganhos de produtividade por am ganhos de produtividade por

enfraquecimento de motivaenfraquecimento de motivaçção e limitaão e limitaçção de ão de

aproveitamento integral dos recursos humanos aproveitamento integral dos recursos humanos

dispondisponííveisveis;;




�� porque cria factores de concorrência desleal porque cria factores de concorrência desleal

entre sectores, contribuindo para a manutenentre sectores, contribuindo para a manutençção ão

da segregada segregaçção do mercado de trabalho; ão do mercado de trabalho;




�� SegregaSegregaçção Verticaão Vertical: Concentral: Concentraçção de homens ão de homens

e mulheres nos ne mulheres nos nííveis mais baixos de hierarquia veis mais baixos de hierarquia

profissional profissional

�� SegregaSegregaçção Horizontal:ão Horizontal: ConcentraConcentraçção de ão de

mulheres e homens em determinados sectores mulheres e homens em determinados sectores

de actividadede actividade




�� porque provoca acidentes dos quais muitos porque provoca acidentes dos quais muitos

mortais (cardmortais (cardííacos, vasculares cerebrais, de acos, vasculares cerebrais, de

viaviaçção) motivados por comportamentos de ão) motivados por comportamentos de

excesso valorizados positivamente como excesso valorizados positivamente como

prpróóprios de homem, com perda prematura de prios de homem, com perda prematura de

homens;homens;




�� porque limita as receitas pporque limita as receitas púúblicas no orblicas no orççamento amento

do Estado e no da Segurando Estado e no da Segurançça Social e contribui a Social e contribui

para a generalizapara a generalizaçção de agravamentos fiscais e ão de agravamentos fiscais e

do sistema de protecdo sistema de protecçção social (salão social (saláários rios

inferiores, menos descontos);inferiores, menos descontos);




�� porque evidencia, reproduz e reforporque evidencia, reproduz e reforçça situaa situaçções ões

de assimetria entre as duas metades da de assimetria entre as duas metades da

populapopulaçção;ão;




�� porque impede a sustentabilidade social e o porque impede a sustentabilidade social e o

desenvolvimentodesenvolvimento..




Visando a igualdade de género Visando a igualdade de género que estratégias podem ser que estratégias podem ser

desenvolvidasdesenvolvidas

Que mecanismos existem?Que mecanismos existem?

DAS ESTRATÉGIASDAS ESTRATÉGIAS

Políticas e estratégias para a Políticas e estratégias para a igualdade das mulheres e igualdade das mulheres e dos homens em todas as dos homens em todas as

esferas da vidaesferas da vida

1 1 -- Empoderamento ou capacitação (empowerment);2 - Análise de género;3 - Acção Positiva; 4 - “Mainstreaming” de género ou integração da

perspectiva de género;5 - Abordagem dual para a promoção da igualdade de

género;6- Mecanismos para a igualdade;7- Avaliação do impacto de género;8- Planos para a igualdade;9- Auditoria de género;

GUIÃO

INDIVIDUAL

GGUUIIÃÃOO

IINNDDIIVVIIDDUUAALL

6. A MINHA CIDADE

4. O MEU TRABALHO

8. A EUROPA

5. O MEU BAIRRO

9. O PLANETA TERRA

10. O UNIVERSO

7. O MEU PAÍS

1. A MINHA PESSOA

2. A MINHA FAMÍLIA

3. OS MEUS AMIGOS

Igualdade de Igualdade de Mulheres e de Mulheres e de

Homens:Homens:Sonho ou Utopia?Sonho ou Utopia?

DOS SONHOSDOS SONHOS

Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida, tão concretaEles não sabem que o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida e definida

como outra coisa qualquer como esta pedra cinzenta em que me sencomo outra coisa qualquer como esta pedra cinzenta em que me sento e to e

descanso como este ribeiro manso em serenos sobressaltos como esdescanso como este ribeiro manso em serenos sobressaltos como estes tes

pinheiros altos que em verde e oiro se agitam, como estas árvorepinheiros altos que em verde e oiro se agitam, como estas árvores que gritam ems que gritam em

bebedeiras de azul eles não sabem que sonho é vinho, é espuma, ébebedeiras de azul eles não sabem que sonho é vinho, é espuma, é fermento fermento

bichinho bichinho alacrealacre e sedento de focinho pontiagudo que fuça através de tudo no e sedento de focinho pontiagudo que fuça através de tudo no

perpétuo movimentoperpétuo movimento

Eles não sabem que o sonho é tela é cor é pincel base, fuste ou Eles não sabem que o sonho é tela é cor é pincel base, fuste ou capitel arco em capitel arco em

ogiva, vitral Pináculo de catedral contraponto, sinfonia máscaraogiva, vitral Pináculo de catedral contraponto, sinfonia máscara grega, magia que grega, magia que

é retorta de alquimista mapa do mundo distante é retorta de alquimista mapa do mundo distante RosaRosa--dosdos-- Ventos Infante Ventos Infante

caravela quinhentista que é cabo da caravela quinhentista que é cabo da BoaBoa--EsperançaEsperança Ouro, canela, marfimOuro, canela, marfim

florete de espadachim bastidor, passo de dança Columbina e Arleqflorete de espadachim bastidor, passo de dança Columbina e Arlequim passarola uim passarola

voadora páravoadora pára--raios, locomotiva barco de proa festiva altoraios, locomotiva barco de proa festiva alto--forno, geradora cisão forno, geradora cisão

do átomo, radar ultrado átomo, radar ultra--som, televisão desembarque em foguetão na superfície som, televisão desembarque em foguetão na superfície

lunarlunar

Eles não sabem nem sonham que o sonho Eles não sabem nem sonham que o sonho

comanda a vida e que sempre que o homem comanda a vida e que sempre que o homem

sonha o mundo pula e avança como bola sonha o mundo pula e avança como bola

colorida entre as mãos duma criançacolorida entre as mãos duma criança

Objectivo de resultadoObjectivo de resultado

EsperaEspera--se que os/as participantes se se que os/as participantes se constituam como uma parte activa de uma constituam como uma parte activa de uma rede de agentes de mudança, no âmbito da rede de agentes de mudança, no âmbito da

igualdade de mulheres e homensigualdade de mulheres e homens

“A igualdade de género é uma nova forma de vida. É um relacionamento novo entre mulheres e homens, que se sabem iguais, que se respeitam como iguais, que negoceiam como iguais. A igualdade de género é uma aprendizagem de cidadania. Sem ela, as pessoas não conhecem a liberdade. E as sociedades não conhecem a paz.”

Maria do Céu da Cunha RêgoMaria do Céu da Cunha Rêgo

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