Sejamos presença no meio da juventude! · e à Igreja, e aceitamos o que nos ensinais por meio dela. Mestre, mostrai-nos os tesouros da vossa sabe- ... foram 31.264 homicídios de

Ano 80 – no 116 – setembro/dezembro 2017

Sejamos presençano meio da juventude!

cooperador paulino8

Jovem! Você também é chamada:

O anúncio do Evangelho não pode parar.Irmãs Paulinas, uma congregação a serviço do Evangelho com a comunicação.

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anuncio vocacional3.indd 1 20/03/17 15:04

Oração

Autor: Ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap Fonte: Livro de Orações da Família Paulina, 1983, p. 93-94.

Coroazinha a Jesus Mestre

“Ser MESTRE é a missão específica de Jesus. A devoção a

Jesus Mestre resume to-das as demais devoções: apresenta Jesus como a Verdade em que devemos crer, o Caminho que de-vemos seguir e a vida que nos é participada...

Mas quem é o Mestre? Para os homens, é aquele que adquire o saber com o próprio esforço e que o comunica aos demais, enriquecendo-lhes a in-teligência com novos conhecimentos.

Em se tratando de Jesus Mestre, entendemos esta expressão MESTRE num sentido muito mais amplo. Ele nos comunica não só a ciência, mas comunica sua própria vida aos dis-cípulos, fazendo-os iguais a ele. Forma-os para a vida divina e guia-os para a vida eterna”.

OraçãoÓ Jesus Divino Mestre, nós vos adoramos como

Verbo encarnado, enviado pelo Pai para ensinar às pessoas as verdades que dão a vida. Sois a Verdade incriada, o único Mestre: “somente vós tendes pa-lavras de vida eterna”. Nós vos agradecemos por acender em nós a luz da razão e da fé e porque nos chamastes à luz da glória. Nós cremos, submetendo

toda a nossa mente a vós e à Igreja, e aceitamos o que nos ensinais por meio dela. Mestre, mostrai-nos os tesouros da vossa sabe- doria, fazei-nos conhecer o Pai, tornai-nos verda-deiros discípulos vossos. Aumentai a nossa fé, para que possamos um dia con- templar-vos eternamente no céu.

Ó Jesus Mestre, Cami- nho, Verdade e Vida, tende piedade de nós!

ReflexãoAlém de manifestar-

mos a nossa adoração ao Verbo encarnado, feito homem, o primeiro pon-to da coroazinha a Jesus Mestre nos interpela a re-conhecer e agradecer ao Mestre Divino, os dons da inteligência e da fé. E a dispormos desses dons para aceitar e viver tudo o que o Mestre nos ensina por meio de sua palavra.

Daí as nossas súplicas para que Ele aumente sem-pre mais esses dons da inteligência e da fé, afim de podermos conhecer o Pai e sermos discípulas e dis-cípulos autênticos.

Que essas breves mas profundas e fundamentais palavras nos aproximem cada vez mais do Mestre Divino, a fim de aprendermos dEle e com Ele a sermos filhas e filhos.

3setembro/dezembro 2017

O cooperador paulino4

6Entrevista

16 Santidade

Paulina

10 Fundador

13 Espiritualidade Paulina

18 Caminhar com a Igreja

20 Família Paulina

22 Institutos

25 Testemunho

30 Destaques

O Cooperador Paulino Publicação quadrimestral da Família

Paulina

Ano 80 – Nº 116Setembro – Dezembro de 2017ISSN 1413-1595

O Cooperador Paulino é uma revista fundada pelo bem-aventurado Tiago Alberione em 1918. Sua missão é servir o Evangelho, a cultura humana e a cate-quese do povo de Deus na cultura da comunicação, bem como informar sobre a vida, espiritualidade e atividade mis-sionária da Família Paulina, que procura manter viva, no mundo moderno, a obra evangelizadora do apóstolo Paulo.

Editora: Pia Sociedade de São Paulo (Paulus) Presidente: Pe. Luiz Miguel Duarte, sspJornalista responsável: Pe. José Dias Goulart, ssp / MTB 20.698/SP Editor: Pe. José Carlos de Freitas Júnior, ssp Revisão: Pe. José Dias Goulart, ssp Projeto gráfico: Pia Sociedade Filhas de São Paulo/PaulinasDiagramação: Família Cristã/PaulinasCapa: visualhunt.com

Equipe de redação: Ir. Elisabéte Martins, sjbp Ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap Ir. Luzia Sena, fsp Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbp.Ir. Terezinha Lubiana, pddm

Colaboraram: Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, sspPe. Luiz Miguel Duarte, sspIr. Marilez Furlaneto, pddmSilvia Torreglossa

Impressão: Paulus Gráfica Via Raposo Tavares, Km 18,5 São Paulo – SP

Tiragem: 8.000 exemplares

Redação: O Cooperador Paulino Caixa Postal 700 01031-970 São Paulo – SP

Página na internet: www.paulinos.org.br

Endereço eletrônico: [email protected]

ocooperador

28Recado

de Paulo

Caro(a) Cooperador(a),

Graça e Paz!

Estamos a caminho do final de mais um ano da graça do Senhor! Continuamos ofere-cendo, para sua formação, temas como a entrevista com a Ir. Clotilde Prates Azevedo, ap, (Religiosa da Congregação das Irmãs Apostolinas – membro da Família Paulina) que

que assessora o setor Juventudes da CRB Nacional (Conferência dos Religiosos do Brasil).Entre os diversos temas referentes à Família Paulina temos o artigo sobre os Institutos pauli-

nos no pensamento de nosso fundador pe. Tiago Alberione e a missão hoje do Instituto Jesus Sacerdote na Igreja e na sociedade. O percurso do Curso do Carisma da Família Paulina no Brasil que chega ao 3º módulo. Sempre atentos a nossa realidade eclesial apresentamos uma reflexão a respeito do tema sobre o documento Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discí-pulos missionários, elaborado na última assembleia geral dos bispos na cidade de Aparecida – SP.

Tivemos a alegria da abertura do centenário de fundação da Associação dos Cooperadores Paulinos.Com saudades expressamos nossa homenagem de gratidão à vida e missão do religioso-

-sacerdote paulino pe. Zulmiro Caon, ssp.Agradecendo ao Mestre e Pastor que se esvazia para sua glorificação, como bem expressa o

Pe. Luiz Miguel Duarte em seu artigo, sejamos Paulo vivo, “revolucionando” o mundo com seu testemunho de vida e suas preciosas Cartas.

Boa Leitura.Pe. José Carlos de Freitas Júnior, ssp

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“O maior desafio é sentir-se e manter-se vivo”.

Pastorinhas – 70 anos de presença evangelizadora no Brasil!

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Por ocasião do questionário do Va-ticano pedido às arqui(dioceses) a respeito da realidade juvenil, en-

trevistamos Ir. Clotilde Prates Azevedo, ap (Religiosa da Congregação das Irmãs Apos-tolinas – membro da Família Paulina), que desenvolve sua missão hoje como assesso-ra do setor Juventudes da CRB Nacional (Confêrencia dos Religiosos do Brasil) em Brasília – DF, abrangendo 3 áreas de ação: novas gerações da vida consagrada, anima-ção vocacional e juventudes.

1- Irmã Clotilde, como membro da CRB Nacional, de que modo você ouve a reali-dade dos jovens hoje?

Em fevereiro deste ano iniciei meu serviço na CRB como assessora do setor Juventudes que abrange 3 áreas de ação: novas gerações da vida consagrada, animação vocacional e juventudes. No setor esta escuta se dá de maneira indireta, uma vez que atuo com jovens consagrados/as até 10 anos de votos perpétuos e com consagra-dos/as que atuam junto às juventudes. Mas, de maneira geral, as formas não diferem, pois hoje

REALIDADE

JUVENIL


vivemos tempos de solidão e vazio existencial, e quem mais padece desta realidade são os jovens independentemente de classe social ou formação intelectual. Há uma sede por ser encontrado/visto e ouvido em sua história, questionamentos, conquistas, dores, buscas.

A partir de minha experiência pastoral e en-volvimento com os jovens, fui percebendo que a melhor forma é ser presença, ser próxima, ser irmã que acolhe, escuta, oferece o ombro e o co-ração de forma aberta e sem julgamentos. Para ser presença próxima exige sair de mim mesma, de meus esquemas, do meu quadrado, de minha zona de conforto para encontrar esse jovem em sua realidade e na terra sagrada de seu ser. Na prática isso significa, muitas vezes, que os encon-tros e partilhas não acontecem nos tempos de uma agenda, de um local pré-determinado, mas da capacidade de ouvir o não falado, mas gritado nos silêncios de um olhar, de um gesto, de uma frase não terminada. Porém, a meu ver, uma es-cuta verdadeira é aquela que sabe fazer síntese, colocar perguntas e não tem receio de propor horizontes mais altos que ajudam o jovem a le-vantar o olhar para um sol maior.

Uma das formas concretas atualmente de “ou-vir” a realidade juvenil está sendo pela organização de um seminário dirigido aos animadores voca-

cionais, 27 a 29 de outubro em Brasília, com esta temática. Nosso desejo é fazer o encontro com uma das expressões juvenis que é a cultura hip hop.

Em comunhão com o Sínodo da juventude, estimulamos a Vida Religiosa Consagrada a res-ponder o questionário diretamente no site da CRB Nacional para podermos dar nossa contri-buição como Vida Consagrada brasileira. A parti-cipação foi bem significativa.

O setor organiza uma Semana Missionária na Região Amazônica para a Vida Religiosa Jovem. Neste ano a missão ocorreu na paróquia das ilhas na diocese de Macapá, durante a Semana Santa, e participaram 31 pessoas de diversas congregações e lugares do Brasil. Esta iniciativa é uma resposta ao apelo dos jovens consagrados, por experiência de missão em lugares de fronteira de maneira in-tercongregacional.

2 - Quais são os principais desafios e quais as oportunidades mais significativas para os jovens hoje?

Manter-se vivo, em todos os sentidos, creio seja um dos maiores desafios que os jovens enfren-tam. Mesmo sendo uma citação um pouco longa penso que vale a pena trazer alguns números que mostram esta realidade de maneira nua e crua. Segundo o Atlas da Violência de 2017, “o Bra-

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sil registrou, em 2015, 59.080 homicídios. Isso significa 28,9 mortes a cada 100 mil habitan-tes. Mais de 318 mil jovens foram assassinados no Brasil entre 2005 e 2015. Apenas em 2015, foram 31.264 homicídios de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, uma redução de 3,3% na taxa em relação a 2014. Os homens jovens continu-am sendo as principais vítimas: mais de 92% dos homicídios acometem essa parcela da população. De acordo com informações do Atlas, os negros possuem chances 23,5% maiores de serem assas-sinados em relação a brasileiros de outras raças, já descontado o efeito da idade, escolaridade, do sexo, estado civil e bairro de residência”.

Estes dados assustadores revelam também o ou-tro lado deste desafio que as juventudes enfren-tam: drogadição; entrada no mundo do crime ou do tráfico; falta de um modelo educacional que leve a sério a promoção dos jovens; desemprego, entre outros.

Outro desafio que assusta é o crescimento da taxa de suicídio. De acordo com o Mapa da Vio-lência de 2017, em 12 anos a taxa de suicídios na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 - um aumento de quase 10%.

Dizia ao início de minha resposta que o maior desafio é “se manter vivo em todos sentidos”, pois toda essa realidade de violência e pouca va-lorização da vida gera nos jovens em geral uma grande dificuldade de sonhar.

Me recordo de uma situação que ocorreu anos atrás em uma atividade vocacional junto aos jo-vens das escolas em uma cidade no sul do Ma-ranhão. A temática de nosso “encontro” com a classe era sobre os sonhos, em uma turma do oi-tavo ano. Diante de um silêncio e falta de reação por muita timidez perguntei se podiam me dizer alguém que sonhava o bem deles... em quase to-das as turmas saía o nome de Deus... nesta turma


A melhor forma de chagarmos ‘junto às juventudes’ é ser

presença, ser próxima, ser irmã que acolhe, escuta, oferece o ombro e o coração de forma aberta e sem julgamentos.

todos abaixaram a cabeça tristes... eu me calei e não consegui terminar o encontro pois havia vis-to o vazio dentro dos olhos deles e experimentei uma dor terrível por ver jovens sem sonhos, sem perspectivas, sem alguém.

Trazendo o discurso para o meio eclesial sinto que um dos grandes desafios é o real protagonis-mo juvenil, infelizmente os jovens ainda são vis-tos em muitos lugares como simples “tarefeiros”.

As maiores oportunidades vêm do fato de con-tinuar existindo pessoas que não se dão por ven-cidas e continuam crendo no projeto de Deus e arregaçam as mangas em vários projetos sociais e eclesiais dirigidos às juventudes.

3 - Na sua opinião e segundo seus conhe-cimentos, quais são as contribuições para a formação no discernimento vocacional dos jovens, por parte das instituições reli-giosas e educacionais?

Por minha experiência percebo que muitas ins-tituições procuram oferecer espaços alternativos onde o tema vocacional é tratado fora da perspec-tiva profissional ou da carência de “padres e freiras”.

Em muitos lugares são oferecidos encontros, acampamentos, retiros, debates, jogos que levam a um despertar vocacional e posterior acompa-nhamento. Há uma diversidade de ofertas, criati-vidade não falta.

O que muitas vezes percebo é que faltam pes-soas preparadas e dispostas para o acompanha-mento vocacional aberto/desinteressado. Infeliz-mente ainda não “mordemos” com profundidade o tema da cultura vocacional e se é tentado a pensar apenas a partir de seu próprio aquário.

4 - O que você destaca de “novo” para a Pastoral Vocacional, no documento prepa-ratório para o Sínodo dos Jovens?

Não chamaria de “novo” enquanto inédito, mas, tudo assume um frescor de “novo” quando o papa Francisco conclama o Sínodo a partir da junção entre juventude e discernimento voca-cional, apresentando elementos para um itinerá-rio vocacional tendo como ponto de partida o percurso feito por Jesus com o apóstolo João e dos verbos reconhecer, interpretar; escolher.

Neste sentido, o papa joga uma nova luz e dá relevância a uma realidade tão necessária: a qua-lidade do discernimento vocacional visto não em função da carência de vocações ao ministério ordenado ou à vida consagrada, mas a partir da realidade própria dos jovens, de sua vida e suas escolhas.

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Fundador

Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbp

Os institutos “serão almas que ardem de amor por Deus e que traduzem toda a sua vida em apostolado”

OS INSTITUTOS NO PENSAMENTO DE

Quem experimenta em sua vida a força libertadora do Evangelho, quem en-tra em comunhão profunda com Jesus

Cristo, necessariamente torna-se missionário, ou seja, impulsionado a expandir, anunciar, manifes-tar a própria experiência. Quem faz a experiên-cia de Deus, chama outros a serem participantes da mesma comunhão divina. O Bem-aventurado Tiago Alberione fez em sua vida a experiência do Deus-amor que é o único Caminho, Verdade e Vida de todo ser humano e, inspirado no Após-tolo Paulo, “aquele que mais compreendeu e tes-temunhou o Mestre Divino”, envolveu homens e mulheres em sua mesma experiência, formando uma falange de apóstolos enamorados de Cristo.

De fato, todas as iniciativas do Bem-aventura-do Alberione sempre foram uma resposta natural da sua escuta amorosa de Deus e atenção à rea-lidade, aos sinais dos tempos, às necessidades da Igreja e da humanidade. Para o nascimento dos Institutos Paulinos de Vida Secular Consagrada não foi diferente. Pio XII com a constituição apostólica Provida Mater Ecclesia, 1947, e o seu Motu Proprio Primo Feliciter, 1948, abriu espaço no coração da Igreja para os “Institutos Secula-res”; reconheceu e regulamentou uma nova via de santificação e apostolado aos cristãos: uniu a possibilidade de uma plena consagração e uma verdadeira secularidade, com o exercício de um apostolado no mundo com os meios do mundo. Isso repercutiu no coração de Pe. Alberione.

Atento aos sinais dos tempos, percebe que no ramo da grande árvore da Família Paulina, na-quele período com quatro congregações religio-

sas: Paulinos, Paulinas, Discípulas do Divino Mes-tre, Pastorinhas, e a quinta, Irmãs Apostolinas, já em andamento, havia espaço para a vocação laical consagrada. Encontramos, em sua caderneta pes-soal de 1958, uma prece a Maria pedindo ajuda e acolhendo este dom de Deus para a Família Pau-lina: “A Maria - Mãe Mestra Rainha - Eu, vosso indigno filho, aceito de coração a vontade do vos-so Jesus: completar a Família Paulina. Iniciarei os três Institutos ‘Jesus Sacerdote’, ‘Nossa Senhora da Anunciação’, ‘São Gabriel Arcanjo’. Serão almas que ardem de amor por Deus e que traduzem toda a sua vida em apostolado” (Taccuini,1958, p. 60-61). E a oração tornou-se ação!

Fazendo-se ajudar pelos membros das congre-gações paulinas vai em busca dessas pessoas que queiram viver “no mundo” esse amor ardente a Deus e ao povo, sendo fermento no meio da massa dos cristãos. Inicia uma forte promoção vocacional, acompanhando pessoalmente jovens e sacerdotes interessados, orientando retiros, dan-do formação, concretizando a vontade do Senhor.

Aos poucos clareia melhor o desígnio de Deus para completar a Família Paulina, e em abril de 1960 consegue a aprovação dos institutos ‘Jesus Sacerdote’, para sacerdotes e bispos diocesanos, ‘São Gabriel Arcanjo’ e ‘Nossa Senhora da Anun-ciação’, respectivamente para homens e mulheres consagrados a Deus e dedicados ao apostolado no mundo e com os meios do mundo. O quarto Instituto, Santa Família, nascerá posteriormente e é destinado para casais que desejam viver a con-sagração; assim se “completa” a Família Paulina que agora é formada não somente por religiosos/

nosso fundador



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as e sacerdotes, e leigos Cooperadores/as, mas também por leigos consagrados no mundo, para o mundo.

Um aspecto característico e não secundário é que, diferentemente dos Institutos Seculares, que possuem um governo próprio, estes Institutos Paulinos, por desejo de Alberione de tê-los en-xertado no tronco da grande árvore da Família Paulina, compartilhando e ampliando a sua espi-ritualidade e missão, em todos os espaços e am-bientes do mundo, foram aprovados pela Igreja como uma Pia União Paulina, ‘obra própria’ da Pia Sociedade São Paulo. Ou seja, se por um lado têm a característica da secularidade dos demais Institutos Seculares na Igreja, os Institutos ‘Jesus Sacerdote’, ‘São Gabriel Arcanjo’, ‘Nossa Senho-ra da Anunciação’ e Santa Família, são diferentes porque juridicamente ligados à Pia Sociedade de São Paulo, PSSP, e compartilham a espiritualida-de e missão da inteira Família Paulina, vivendo a sua consagração no mundo e em todos os am-bientes do mundo.

É o próprio pe. Alberione que assim os define ao apresentá-los aos membros da inteira Famí-lia Paulina: “Os nossos Institutos participam das finalidades e desenvolvem no mundo as ativida-des da Família paulina (...). Deverão agir com a Igreja para dar ao mundo Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida. (UPS III, 105)

Sendo assim, estão intimamente ligados à mis-são da Igreja e, como toda a Família Paulina, sentem-se convocados a viver e irradiar o Evan-gelho ao mundo de hoje com os meios de hoje. É uma autêntica vocação, nascida do encontro com Cristo, que se exprime na “encarnação” em todas as realidades da sociedade como sal e luz, fermento na massa, para que todos conheçam e vivam imersos no sonho de amor de Deus para toda a humanidade. Os Institutos Paulinos de Vida Secular Consagrada, quando vivem plena-mente sua vocação leiga no mundo, não só com-pletam a Família Paulina, mas são um verdadeiro dom para toda a Igreja e sociedade.

nosso fundador



INFORMAÇÕES: [email protected]

ou pelo endereço: Institutos Paulinos - Via Raposo Tavares, km 18,5 Jardim Arpoador 05576-200 - São Paulo/SP.

Institutos Paulinosde vida secular consagrada

fundados pelo Bem-aventurado Tiago Alberione

NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÂO - para moç[email protected]

SÃO GABRIEL ARCANJO - para [email protected]

JESUS SACERDOTE - para sacerdotes e bispos [email protected]

SANTA FAMÍLIA – para [email protected]

NOSSAAAAAAAA SENHORAAAAAAAA DAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAANUNCIAAAÇÇÇÇÇÇÇÇÂÂÂÂÂÂÂÂOOOOannnnuuuuuuuuuuuuunnnnnccccccccccccccciiiiaaaatttiinnaaaaaassssss@@@@@pppppaaaauuuuuullllllliiiiiiinnnnooss..oooorrrgggggggg..bbbbbbrrrrr

SÃÃÃÃÃÃOOOO GGGGAABRIELLLLLLLLLLLLLL AAAAAAAAAAAAAARCANJOOOO ------- ppaaraa rrrraaaappazzzzeesggggaaaabbbrriiiieeeelliinnoooooooooossssssssssssssss@@@@@@@@@@@@@@@@@ppppppppppppppppppaaaaaaaaaaaaaauuuuuulliiinnnnoooooooooossssssssssssss....oooooooooooooooorrrrrrrggg.bbrr

JJJJJJJJJJJESUS SAACERDOTE ----- pparrraaaa ssssaaaacccceeeerrrrddddooootteessss eeee bbbiiiijjeeessuuussssssssaaaacccceeeerrrrddddoooottee@@@@ppppaauulinnooss..oooorrrrggg.bbbrrr

SAAANTAAAAAAAAA FAAAMÍLIAAAAAAA –––––– ppppaaaarrraa ccccaaaasssaaiiiissss

NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÂO

SÃO GABRIEL ARCANJO

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Curso do Carisma da Família Paulina no Brasil“Acima de tudo: a grande alegria de nos encontrarmos, de rezar e viver juntos; de encorajar-nos

reciprocamente; de reconfirmar e repetir a nossa doação ao Senhor, de vida religiosa paulina e de apostolado sempre mais intenso e pastoral.” (Padre Tiago Alberione)

A Família Paulina do Brasil, pelo tercei-ro ano consecutivo (2015-2016/2017) reuniu membros das cinco congrega-

ções religiosas (Paulinos, Paulinas, Pias Discípulas, Pastorinhas e Apostolinas) e leigos (cooperadores paulinos) para juntos estudar, refletir, rezar e par-tilhar o dom do Carisma deixado pelo fundador

padre Tiago Alberione. O grupo viveu a alegria de passar dez dias empenhados na realização de um “sonho” que está sendo construído a muitas mãos, um curso sobre o carisma. Como família, conhecer as origens, compreender o desenvol-vimento e expansão para viver com fidelidade a missão específica na Igreja.


Espiritualidade Paulina

O Curso sobre o Carisma da Família Paulina considera os períodos históricos desde o início do século XX, no qual o jovem Tiago Alberione vive a inquietação vocacional, inicia as fundações das congregações e institutos, que vão formando a grande Família Paulina e se estende aos nossos dias, buscando compreender o que o Espírito sus-citou ao fundador: “viver e comunicar Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida à humanidade de hoje com os meios mais rápidos e eficazes que o pro-gresso humano oferece”.

Os participantes do curso vivem intensamente os momentos de partilha de vida e experiências na missão, onde cada um está inserido, nos dife-rentes contextos das comunidades neste imenso Brasil. A convivência é alimentada e agraciada pe-las celebrações orantes e participativas. O estudo

é iluminado por brilhantes mestres, historiadores, teólogos, biblistas e conhecedores da vida religiosa consagrada que com entusiasmo motivam a todos a se comprometerem com o projeto.

Conhecer sempre mais Jesus Cristo, Mestre e Pastor, o Apóstolo Paulo, a caminhada da Igreja e toda nossa realidade social, política e econômica, nos faz recordar o Bem aventurado Padre Tiago Al-berione, que com olhar profético vislumbrava em todas as instâncias espaços carentes de evangeliza-ção e atualização, não deixava passar oportunidade de concretizar sua intuição carismática. Ele, profeta e apóstolo de uma evangelização moderna com a comunicação social, abençoe nossa Família Paulina e nossa vocação e missão na fidelidade criativa ao carisma que nos transmitiu. Que o Mestre e Pastor nos ajude a viver em 2018 mais um ano.



Santidade Paulina

Coração generoso“...No meio do sofrimento, vi o rosto de Deus”.

Província dos Paulinos do Brasil, logo após a Festa da Ascensão, foi surpreen-dida pelo Senhor da Vida, que chamou

para si, de modo improviso, na madrugada do dia 29 de maio, nosso querido sacerdote, Padre Zulmiro Caon.

Padre Zulmiro Caon, filho de Ângelo Caon e Tereza Calábria, ambos falecidos, nasceu em Nova Pádua, RS, a 17 de abril de 1948, e foi batizado em 21 de abril do mesmo ano. Entrou na Congregação dos Paulinos na Comunidade de Caxias do Sul, RS, em 2 de março de 1961. Fez o noviciado na “Cidade Paulina”, SP, de 10 de fevereiro de 1966 a 11 de fevereiro de 1968, quando emitiu a primeira profissão religiosa. Fez a profissão perpétua no dia 1º de maio de 1976, na “Cidade Paulina”, onde foi ordenado presbítero, em 12 de dezembro de 1976, por imposição das mãos de Dom Francisco Manuel

Vieira, bispo de Osasco. Realizou os estudos de Filosofia junto aos Redentoristas, e concluiu, em 1976, o cursou de Teologia no Instituto Teo- lógico São Paulo (ITESP).

Após a ordenação, exerceu várias funções no campo apostólico. Esteve a serviço do Seminá-rio Paulino de Caxias do Sul, principalmente como Diretor de produção.

Em 1º de janeiro de 1987, foi nomeado Su-perior da Comunidade de Caxias do Sul. Em 27 de abril de 1989, Pe. Zulmiro foi transferido para a “Cidade Paulina”, e nomeado Diretor da gráfica de São Paulo (PAULUS gráfica), cargo que exerceu até 1997.

De 1998 a 1999 esteve a serviço da Diocese de Rio Branco, AC. Entre suas atividades pasto-rais, presidia missa aos domingos na TV Gazeta e na Rádio Alvorada. O texto de suas homilias era solicitado por muitos fiéis. Sobre esse período,

ARQUIVO PAULINOS

17janeiro/abril 2017

ele deixou o seguinte testemunho: “Por falar em espiritualidade, talvez tenha feito a melhor ex-periência de Deus no tempo em que estive aqui: no meio do sofrimento, vi o rosto de Deus”.

Em 1999, regressou a São Paulo e foi convida-do a colaborar na coordenação das Livrarias. Em 26 de janeiro de 2001 foi nomeado Superior Delegado da Comunidade do Rio de Janeiro. De 2005 a 2011 esteve a serviço da Congre-gação como Superior Regional em Portugal. De volta ao Brasil, em 2012, coordenou o se-tor de marketing, feiras e eventos da PAULUS. Em 2013, foi nomeado Diretor de Difusão. Em 2015 foi-lhe solicitada a coordenação de feiras e eventos da PAULUS.

Desde jovem, Padre Zulmiro manifestou forte inclinação a todo tipo de trabalho. De uma sim-plicidade e uma entrega admiráveis ao apostola-do paulino, sobretudo na parte prática. Coração enorme quanto a sua estatura corporal. Deixa-rá um legado para futuras gerações através dos numerosos e valiosos móveis que ele fabricou. Uma de suas grandes alegrias era pôr em prá-tica suas raízes culturais gaúchas no preparo do churrasco. Generoso, sem medir esforços para

poder ajudar as pessoas. Talvez por seu forte al-truísmo, tardou em cuidar da própria saúde. Ul-timamente foi submetido a intervenções cirúr-gicas. A morte interrompeu sua convalescência, que parecia dar mostras de bom êxito.

De uma simplicidade e uma entrega admiráveis ao apos-tolado paulino, sobretudo na

parte prática. Coração enorme quanto a sua estatura corpo-ral. Deixará um legado para futuras gerações através dos numerosos e valiosos móveis

que ele fabricou.

Caixas do Sul (RS)

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“A vida cristã é um novo modo de viver... pelo mistério amoroso do Pai, pelo Filho, no Espírito Santo... despertando para novas relações”.

Ir. Luzia Sena, fsp

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

Caminhar com a Igreja

Quem segue Jesus é impulsionado a anunciar a beleza e a alegria profunda de viver como ele viveu.


Vivemos um momento histórico de profundas transformações e de inter-locuções novas, em todos os âmbitos da

vida humana, desde a convivência cotidiana, às relações na família, no trabalho e na sociedade. Uma verdadeira “mudança de época” que atinge o seu nível mais profundo que é cultura, afetan-do os critérios de compreensão da realidade, os valores fundamentais que norteiam a vida dos indivíduos e da sociedade. Nesse contexto, a op-ção religiosa é uma escolha pessoal. Já não é mais uma tradição herdada do núcleo familiar, trans-mitida de pais para filhos. É nesse contexto que a Igreja – cada cristão – vive e age.

O Concílio Vaticano II (1962-1965) há mais de cinquenta anos já nos convidava a buscar novos caminhos para a transmissão da fé às pessoas do nosso tempo. Incentivava-nos a ler os sinais dos tempos e a escutar o Espírito presente e atuante no mundo. Em seus documentos, recomendou oficialmente a restauração adaptada do Catecu-menato (Sacrosanctum Concilium, n. 64) e pres- creveu a elaboração de um diretório de formação catequética (Christus Dominus, n. 44).

Em resposta ao Concílio Vaticano II, a Santa Sé publicou em 1972 o Ritual de Iniciação à Vida Cristã de Adultos (Rica). À luz deste documento, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em Aparecida (SP), nos dias 26 de abril a 4 de maio de 2017, definiu como tema central da sua 55a Assembleia Geral, a Iniciação Cristã. Comentando sobre este tema, o presiden-te da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF), afirmou: “a formação cristã se aplica àqueles que estão sendo iniciados na fé, sejam crianças, adultos, ou jovens. Nós estamos precisando dar mais atenção à iniciação cristã, a começar do Batismo que precisa ser mais valori-zado, melhor preparado e vivenciado”.

O primeiro anúncio do essencial da fé, que chamamos querigma, é trinitário. É anúncio de que: Jesus Cristo, enviado pelo Pai, ama e dá sua vida para salvar, e agora vive conosco todos os dias, pelo Es-pírito Santo, para iluminar, fortalecer, libertar (cf. EG, n. 164).

A iniciação à Vida Cristã com inspiração catecumenal

Na 55a Assembleia dos bispos foi aprovado o documento Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários. O documento propõe um itinerário de iniciação na vida de Cristo, no seu modo de viver. Na Igreja primitiva, a inicia-ção à fé, à vida cristã, acontecia através da liturgia e da catequese, tinha como centro a imersão no mistério de Cristo e de sua Igreja, fundamentada na Sagrada Escritura. Esse processo de iniciação e inserção na vida cristã, na comunidade eclesial, acontecia num clima de espiritualidade, oração, celebrações, ritos, que progressivamente introdu-ziam o discípulo, aprendiz e seguidor de Jesus no mistério de Deus, educando-o para a escuta da Palavra, para a oração pessoal e a leitura orante, para a vida de comunidade, ou seja, para viver como Jesus viveu.

A inspiração catecumenal visa, portanto, formar discípulos missionários, conscientes e atuantes. Quem segue Jesus é impulsionado a anunciar a beleza e a alegria profunda de viver como ele vi-veu. “A vida cristã é um novo modo de viver que requer um processo de aproximação, mediante os quais a pessoa se deixa envolver pelo misté-rio amoroso do Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Ele desperta para novas relações e ações transfor-mando a vida no campo pessoal, comunitário e social”, como afirma o documento Iniciação à Vida Cristã, aprovado na 55a Assembleia da CNBB.


Família Paulina

Silvia Torreglossa Cooperadora Paulina

“Os cooperadores são impulsionados a levar o Evangelho com o testemunho de vida e a comunicação, nos lugares onde vivem e trabalham”.

Despertai o mundo com a luz do Evangelho


A Família Paulina está em festa. Há 100 anos os Cooperadores Paulinos estão a cami-nho, com a missão de levar a todos, atra-

vés de diversas formas e linguagens da comunica-ção, o Evangelho da alegria e da paz. Com o tema “Despertai o mundo com a luz do Evangelho”, palavras do Papa Francisco, os Cooperadores Paulinos de todo o Brasil celebraram a abertura do centenário da fundação da Associação, força leiga da Família Paulina.

Em São Paulo (SP), a alegria tomou conta de todos os presentes numa verdadeira comunhão, na missa de abertura das comemorações do centená-rio de fundação da Associação. A celebração euca-rística, presidida por Dom Devair Araújo da Fonse-

ca, bispo auxiliar de São Paulo, ocorreu no dia 1ºde julho de 2017, no Santuário São Judas Tadeu.

O Grupo Ir ao Povo e o Grupo Chamas, da Pau-linas-Comep, com a música e o canto deram um tom festivo à celebração. Os símbolos da Família Paulina, levados ao altar pelos Cooperadores, foram tomando seus lugares de destaque: o banner com o tema do centenário, as imagens de São Pedro e São Paulo, ícones do bem-aventurado Pe. Alberio-ne – Fundador da Família Paulina e da Associação dos Cooperadores Paulinos, das veneráveis Ir. Tecla Merlo e Ir. Escolástica Rivata.

Após a homilia, os Cooperadores e Coopera-doras que já fizeram promessa foram convidados a se aproximar do presbitério e, nesse momento, reafirmaram o compromisso com a missão rezan-do, juntos, a Fórmula da promessa. Após a bênção especial, todos saíram mais fortes, firmes e cheios do Espírito Santo, impulsionados a levar o Evan-gelho com o testemunho de vida e a comunicação, nos lugares onde vivem e trabalham, na família, na Igreja, na sociedade.

A provincial das Filhas de São Paulo, Ir. Maria Antonieta Bruscato, demonstrou todo carinho e gratidão à Associação dos Cooperadores Paulinos que segue firme como fiel integrante da Família Paulina.

O hino do Centenário dos Cooperadores Pau-linos, com letra e música das Cooperadoras Nelci Bedin e Roseli Santos Adami, fechou a celebração trazendo a mensagem “Graça e Paz em Cristo Je-sus, Despertai o mundo com a Luz, com a Luz do Evangelho”.

Da mesma forma como ocorreu em São Paulo, os Cooperadores de todo o Brasil, cada grupo em sua cidade, e sempre em âmbito de Família Paulina.

Este centenário culminará numa grande celebra-ção de ação de graças, oração e partilha por par-te de todos os grupos de cooperadores da Família Paulina, espalhados pelo Brasil, no Santuário Na-cional de nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, no dia 30 de junho de 2018.

Por tudo damos graças a Deus! Graça e paz em Cristo Jesus! Despertai o mundo com a luz do Evangelho!

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InstitutosPe. Antônio Lúcio da S. Lima, ssp.

O Carisma do Instituto Jesus Sacerdote


Pe. Antônio Lúcio da S. Lima, ssp.

O Instituto Jesus Sacerdote, fundado pelo Bem-aventurado Tiago Alberione, é cons-tituído por sacerdotes e bispos seculares

(diocesanos), sendo uma obra da Pia Sociedade de São Paulo (Padres e Irmãos Paulinos) e a ela agrega-do. O Instituto fará uso de todos os meios mais rápi-dos e eficazes que o progresso humano descobrir em benefício da pessoa, utilizando-os para o apostolado.

Os membros do Instituto dedicam-se à difusão da mensagem de salvação, principalmente segundo o apostolado e o espírito da Pia Sociedade de São Paulo e das outras Congregações da Família Paulina (Paulinas, Discípulas do Divino Mestre, Pastorinhas e Apostolinas), alargando, assim, aos mais diversos seto-res a ação e o influxo da sua missão específica.

Eles têm como seu primeiro e principal dever apostólico o encargo que recebem do Ordinário do lugar (Bispo, Arcebispo, Cardeal). Se, além disso, tive-rem algum tempo disponível, poderão dedicar-se ao apostolado próprio, especialmente: a) Evangelizando com os meios de comunicação social; b) apoiando a promoção vocacional para toda a Igreja e, em parti-cular, para a Família Paulina; c) pondo alegremente sua prática sacerdotal à disposição para uma apro-priada ação pastoral em prol dos outros Institutos Paulinos de Vida Secular Consagrada (Anunciatinas, Gabrielinos e Santa Família).

Também, em suas Paróquias, tanto quanto lhes for possível: a) Constituam centros de difusão da Palavra de Deus nos seus mais diversos e atuais formatos; b) fundem estações de rádio e televisão com conteúdos cristãos; c) celebrem solenemente o Dia Mundial das Comunicações Sociais (no domingo da Solenidade da Ascensão do Senhor).

Devem promover, com todos os meios disponíveis: a) A difusão e estudo da Bíblia; b) a leitura assídua da Palavra de Deus nas famílias; c) a participação ati-va das pessoas na liturgia; d) o estudo sistemático do Catecismo da Igreja Católica; e) a oração do rosário ou terço nas famílias.

“Os membros do Instituto ‘Jesus Sacerdote’ dedicam-se à difusão da mensagem de salvação”.

Favoreçam em suas Paróquias, maior participação ativa dos fiéis nas Celebrações Eucarísticas, promo-vam jornadas eucarísticas e momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento, sobretudo para a juven-tude, na esperança que deste encontro pessoal com “Jesus Hóstia” possam surgir boas e santas vocações para a Igreja e a Família Paulina.

Segundo o Fundador da Família Paulina, o Bem--aventurado Tiago Alberione, “dar vocações à Igreja significa amá-la verdadeiramente” (CISP 590). Sen-do assim, cuidem os membros do Instituto para que outros sacerdotes se consagrem a Deus no Instituto Jesus Sacerdote.



Testemunho Elvira Souza Passos de Oliveira.

Amiga do Divino Mestre

O que Jesus nos chama a fazer em nossas comunidades é muito desafiante e exi-gente; porém, com vontade e perseve-

rança, conseguimos dar passos em nosso serviço na comunidade. Minha aproximação com as irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre me traz o desejo

de participar cada vez mais e melhor na comuni-dade. É diferente quando a gente vai à comunida-de e quando nos sentimos parte da comunidade. O carinho e zelo que percebo nas irmãs em tudo o que fazem, me toca profundamente. Fazem tudo com alegria, servem ao Senhor e umas às outras e

ARQUIVO PESSOAL

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também aos irmãos e irmãs com alegria. Quando fui convidada para fazer parte do grupo Amigos do Divino Mestre, imaginava que aprenderia um “bom caminho” para o meu crescimento na fé e um dia, queira Deus, todos aqueles e aquelas que tanto amo. Os desafios são grandes, e a perseve-rança diária é fundamental, mas o que mais nos encoraja é saber que o Senhor está sempre ao nos-so lado a cada momento que para Ele nos volta-mos. Nossa fé e certeza no Cristo ressuscitado nos aponta para a melhor direção. Conseguimos, com apoio dos amigos, nos encorajar e firmar em nossos compromissos. Amigo ajuda outro amigo quando compartilha experiências, divide as dificuldades e convida para celebrar as alegrias. O contato com as irmãs da congregação das Pias Discípulas me encoraja a viver firmemente a fé, assumir nosso serviço na comunidade e nos inspirar nos exem-plos de Jesus Mestre. Eu sou privilegiada dessa bo-nita amizade conquistada há doze anos com essa grande família. Aos poucos fui percebendo e vou tentando colocar em prática o grande desafio que é simplificar a vida e fazer do nosso apostolado um

caminho de pequenas e várias coisas muito sim-ples. Encontrar na simplicidade a beleza de cada serviço e se encantar por elas. A família das Irmãs Discípulas para a minha família é exemplo de ami-zade e querer bem. É nossa família também.

Um dia estive muito doente, fora da minha casa, muito longe da minha família, da minha cidade, mas as Irmãs Discípulas do Divino Mestre me acompanharam bem de perto no hospital, se re-vezavam para que em momento nenhum eu me sentisse sozinha. Vinham de perto ou de longe para me fazer companhia, ficar junto e me animar. Nesse momento difícil para mim, nossos laços de amizade nos uniram ainda mais. Concretamente pude sentir na pessoa de todas as irmãs que me acudiram: “estive doente e cuidaste de mim”. Esse cuidado foi tão intenso que até hoje sou imen-samente grata de todo carinho, atenção e lindos gestos que elas me dedicaram. Pequenos e grandes gestos que fazem a grande diferença para estabe-lecer e fortalecer verdadeira amizade. Por esses e muitos outros acontecimentos me sinto, inteira-mente e de coração, uma Discípula feliz.

Testemunho

Os desafios são grandes, e a perseverança diária é fundamental, mas o que mais nos encoraja é saber

que o Senhor está sempre ao nosso lado a cada momento que para Ele nos voltamos.


Recado de Paulo


“Paulo continua vivo, ‘revolucionando’ o mundo com seu testemunho de vida e suas preciosas Cartas”.

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp

PAULO MISSIONÁRIO DA PALAVRA

Refiro-me a Paulo de Tarso, “apóstolo de Jesus Cristo”, e à sua relação com a Pala-vra de Deus. Nascido de família israelita,

Paulo respira, desde o berço, uma atmosfera impre- gnada da Palavra de Deus e da assídua recitação dos Salmos. Na juventude, aprimora seus conhecimen-tos bíblicos sob a competente orientação do profes-sor Gamaliel (cf. At 22,3).

É com base nas Escrituras que Paulo se torna va-lente defensor do judaísmo, a ponto de combater violentamente os cristãos, que ele considerava real perigo para sua religião. Entretanto, ao ser alcançado por Cristo, e após inteirar-se do erro que cometia perseguindo exatamente o “Verbo” de Deus, Paulo reorienta sua vida. Sem invalidar sua vasta cultura geral e seus conhecimentos sobre a História da sal-vação, esmera-se no desempenho da missão divina: “Deus me separou desde quando eu estava no ven-tre de minha mãe e me chamou pela sua graça” (Gl 1,15). Atira-se, com empenho redobrado, na urgen-te tarefa de anunciar o evangelho. Nenhum adver-sário é capaz de desviá-lo da meta definida: “Consi-dero tudo como perda, diante do bem superior que é o conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Fl 3,8). Embrenha-se no campo missionário, com total determinação, como que tomado por um impul-so incontrolável: “Ai de mim se eu não anunciar o evangelho” (1Cor 9,16).

Torna-se o infatigável pregador das grandes e pe-quenas cidades. Aonde chega, busca primeiramente a sinagoga, onde reconta e atualiza a História do Deus que caminha com o povo de Israel: “Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher” (Gl 4,4). Se não há sinagoga, Paulo cerca-se de pessoas, em outros luga-

res: à beira do rio, nas casas, nas praças. Também no campo da comunicação, ele se faz “tudo para todos” (1Cor 9,22). Comunica-se em hebraico, sua língua materna, porém utiliza principalmente o grego, oralmente e por escrito.

Firme em suas convicções como “ministro do evangelho” (cf. Ef 3,7), Paulo torna-se vítima de perseguições e é jogado na prisão. Faltando-lhe a liberdade para viajar, senta e escreve. Pequenas ou médias, suas cartas são endereçadas, na maioria das vezes, a comunidades por ele fundadas. Impedido de aí estar presente para desfazer algum conflito ou para reforçar a doutrina cristã, envia colaboradores, como Timóteo, Tito, Clemente.

O homem é um vulcão incandescente: “Quem me separará do amor de Cristo?” (Rm 8,35). No entanto, com o passar dos anos, sente que suas forças dimi-nuem. Preocupa-se com o futuro das comunidades cristãs: “Eu sei que, depois de minha partida, lobos vo-razes... se introduzirão no meio de vocês” (At 20,29). E transmite a seus discípulos a urgência de continu-arem evangelizando: “Proclama a Palavra, insiste no tempo oportuno e inoportuno, convença, repreenda, encoraje com toda paciência e doutrina” (2Tm 4,2).

Chega, enfim, a hora de Paulo “partir e estar com Cristo” (Fl 1,23). Prestes a “se revestir da imortali-dade” (1Cor 15,54), o diligente apóstolo folga em saber que cumpriu plenamente sua missão, distri-buiu seus dons de forma generosa e por toda par-te: “Combati o bom combate, terminei a corrida, conservei a fé” (2Tm 4,7). Intrépido missionário de Cristo, e certo de que “a palavra de Deus não está algemada” (2Tm 2,9), Paulo continua vivo, “revolu-cionando” o mundo com seu testemunho de vida e suas preciosas Cartas.


Destaques

Padres e Irmãos Paulinos

Entre os dias 04 e 06 julho de 2017, os Paulinos do Brasil se reuniram na Cidade Paulina, São

Paulo, para o Encontro Anual de Formação Per-manente. O Provincial, Pe. Luiz Miguel Duarte, fez a saudação inicial, motivando a todos para o bom aproveitamento do evento: “É um momento propício para conviver, estudar e rezar”, enfatizou. No primeiro dia fomos assessorados pelo Pe. Paulo Sérgio Be-

Ingresso no postulado

O aspirante Rodrigo Moura de Oliveira (foto ao lado), natural de Ananindeua - PA, 04

de abril de 2017, aniversário natalício de nosso fundador bem-aventurado padre Tiago Alberio-ne, ingressou na etapa formativa do Postulado, em Celebração Eucarística presidida pelo su-perior provincial, Pe. Luiz Miguel Duarte, na Co-munidade Paulo Apóstolo - SP. Desejamos ao Rodrigo que viva com intensidade esse tempo especial de discernimento acerca da vocação paulina.

Paulinos do Brasil

zerra, sacerdote diocesano, que discorreu sobre os principais desafios pastorais de uma Igreja em saída, no contexto da realidade brasileira, tendo presente também os aspectos da comunicação. E nos dias 5 e 6 houve a partilha da “vida da Província”. O Provin-cial dirigiu a todos os Paulinos palavras de gratidão e incentivo para levar adiante a missão paulina em terras brasileiras.

Formação Permanente


Destaques

No início de janeiro de 2017 foram nome-adas pela Superiora Geral, Ir. Anna Maria

Parenzan e seu conselho, a provincial e as conselheiras da Província do Brasil: Ir. Maria Antonieta Bruscato (provincial) e as Irmãs Amélia Bezerra Monteiro, Luzia M. de Olivei-ra Sena, Renilda Formigão e Sidiana Hoss (conselheiras). Em sua primeira circular, di-rigida às Irmãs da Província, Ir. Maria Anto-nieta expressa através do versículo do Salmo 40,8 o seu sentir e o do seu conselho: “Então eu disse: Eis que venho, Senhor, com prazer, fazer vossa vontade. Foi na fé, na obediên-cia e no desejo de servir que todas e cada uma acolheu a proposta da Superiora Geral, com o espírito que o Fundador nos infundiu desde o início: Governar é amar. Governar é preceder na santidade, na oração, no exem-plo. Governar é unir as forças e organizá-las para o bem”.

Nos dias que se seguiram à nomeação, a provincial e seu conselho, segundo as Cons-tituições, nomearam a vice-provincial (Ir. Lu-zia M. Sena), a secretária (Ir. M. Rogéria Bot-tasso) e a ecônoma (Ir. Mônica Welfer).

Jubileu de Ouro e Primeira Profissão Religiosa

Com a presença da Família Paulina, as Filhas de São Paulo co-memoraram no dia 4 de junho de 2017, na Cidade Regina, em

São Paulo (SP), o Jubileu de Ouro de consagração de seis Irmãs: Carmita Lima de Santana, Leda Lumertz Justo, Maria Alba Vega Garcia, Maria Bernadete Boff, Maura Feix e Romi Auth. A celebra-ção eucarística, presidida por Dom Angélico Sândalo Bernardino, do Instituto Jesus Sacerdote, da Família Paulina, foi um momento de grande ação de graças a Deus pela fidelidade e perseverança dessas Irmãs ao chamado à consagração e à vida paulina.

Na mesma ocasião, duas noviças fizeram a primeira profissão religiosa: Ir. Sabrina Mosena Inácio e Ir. Sheila Silva Araújo. No final da celebração, Ir. Maria Antonieta Bruscato, superiora provincial, fez o envio missionário de Ir. Sabrina para a comunidade de Ma-naus (AM), e Ir. Sheila para a comunidade de São Luis (MA). Con-fiantes e cheias de entusiasmo e alegria, as neo-professas iniciam a sua vida consagrada paulina.

Entrada no Noviciado das Filhas de São Paulo

Irmãs M. Bernadete, M. Alba, Leda, Carmita, Romi, Maura, com Ir. M. Antonieta (provincial), ao centro.

Neoprofessas: Sabrina e Sheila com Ir. Izonete (mestra de noviças, ao centro).

Janine, Jaqueline e Ir. Izonete (mestra de noviças, ao centro).


Capitulo Geral das Irmãs Pias Discípulas do Divino MestreO nosso 9º Capitulo Geral aconteceu em Roma de 30 de abril a 28 de maio com o tema Vinho Novo em

Odres Novos. No dia 30, celebramos a missa de abertura, presidida por Pe. Valdir de Castro, superior geral da Pia Sociedade de São Paulo, na cripta do santuário Rainha dos Apóstolos, junto à tumba do nosso fundador, Pe. Tiago Alberione. Estavam presentes membros da Família Paulina e amigos e amigas da Congregação. À tarde do mesmo dia iniciamos a assembleia capitular, com a presença de 53 Irmãs, das quais mais da metade participaram pela primeira vez. Começamos com a oração na Igreja Jesus Mestre, junto à nossa primeira Madre, nossa querida Escolástica Rivata. De forma que tínhamos garantida a presença espiritual de nossos pais na fé e no carisma congregacional. O Espirito Santo de Deus com certeza nos orientou com o objetivo de: Deixar fluir em nós a vida nova, fruto da experiência pascal, para qualificar as nossas presenças, e a alegria do Evangelho renove o mundo.

A presença da facilitadora Ir. Cristine Anderson muito nos ajudou em todo processo de discernimento para a escolha da Superiora Geral, Ir. Micaela Monetti, e das Conselheiras Gerais: Ir. Lidia Awoki, Ir. M. Anetta Szczyku-towicz, Ir. Maria del Refugio Saldate, Ir. M. Giovanna Uchino e Ir. M. Clémentine Kazadi, como também de escutar pra onde Deus estava chamando a Congregação até chegarmos à elaboração do documento final. Eleita uma

conselheira que não participava do Capítulo, éramos então 54 capitulares.

As colocações dos vários assessores, o dia de retiro, os mo-mentos celebrativos e de oração, os grupos de energia, as con-versas nas mesas na sala capitular e nas mesas onde partilháva-mos as refeições, as mensagens vindas de toda parte do mundo, a audiência com o papa Francisco, a visita a Subiaco, lugar onde São Bento iniciou sua obra.... enfim tudo o que vivenciamos nos ajudou a vivermos bem este evento de graça.

No dia 28 de maio celebramos com a eucaristia e o almoço a conclusão do 9º Capitulo Geral.

Discípulas

Profissão Perpétua: Ir. Edilaine

Destaques


Pastorinhas

Capítulo Geral - “O dom profético da maternidade pastoral”

As irmãs de Jesus Bom Pastor realizaram em Roma, de 29 de junho a 16 de julho, o seu 9º Capítulo Geral. Esse evento, de singular importância para toda a Congregação, foi precedido de muita oração, reflexão e comunhão

entre as irmãs nos diversos países onde estão inseridas.O Capítulo retomou um aspecto fundamental do carisma: “o dom profético da maternidade pastoral”, sem o

qual torna-se estéril qualquer empenho meramente humano. O Espírito Santo, que continua a guiar a sua Igreja, impulsiona, cada pastorinha a cuidar da vida com a ternura de uma mãe.

Centenário dos Cooperadores Paulinos

A Província Jesus Bom Pastor, Caxias do Sul, conta com 170 Co-operadores Paulinos AJBP já com promessa e outros a caminho. Nos últimos dias de junho e início de julho, unidos a toda a Família Paulina, viveu a abertura solene do Ano centenário da Associação Cooperado-res Paulinos em diversos momentos, e nos diferentes lugares, onde se encontram os 15 grupos de Cooperadores Amigos de Jesus Bom Pas-tor: RS, PR, SP, MS, TO. Foram realizadas celebrações eucarísticas e da Palavra, com boa acolhida e valorização dos sacerdotes juntamente com a participação de familiares e do povo das comunidades.

Em Caxias do Sul, no domingo dia 2 de julho, aconteceu um bo-nito encontro celebrativo com a presença das Irmãs e Cooperadores das Filhas de São Paulo, Discípulas do Divino Mestre e Pastorinhas. Foi uma celebração eucarística muito vivencial, após a qual houve um bonito momento de integração, lazer e partilha de vida, seguido de um delicioso almoço.

O testemunho dos diversos grupos de nossa Província tem sido muito rico e assumido com entusiasmo e alegria por todos. Temos mui-ta esperança que este tempo de Graça nos ajude a motivar as voca-ções leigas e de Vida Consagrada, com a colaboração e divulgação dos Cooperadores Amigos de Jesus Bom Pastor.


Visita Fraterna

O primeiro semestre de 2017 foi marcado por várias experiências de missão, em vista da preparação para a ordenação sacerdotal de três jovens da Diocese de

Oliveira. Sob a coordenação das irmãs Apostolinas e a responsabilidade da Pasto-ral Vocacional diocesana, juntamente com as demais congregações que se fizeram presentes, fizemos várias caminhadas para chegar, sobretudo, até os jovens nas es-colas. Foi um momento ímpar de anúncio e animação vocacional.

Destaques

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revista JULHO 2017

segunda-feira, 10 de julho de 2017 11:15:01

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Sejamos presença no meio da juventude! · e à Igreja, e aceitamos o que nos ensinais por meio dela. Mestre, mostrai-nos os tesouros da vossa sabe- ... foram 31.264 homicídios de