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  • 7/25/2019 Seleo Artificial.doc

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    End. RUA ARISTIDES REIS E SILVA N 1119

    Fone: 8198-3875

    CONCURCO NCUR

    EXCLUSIVOEXCLUSIVO2015EXCLUSIVO2015EXCLUSIVO

    Seleo Artifcial e seu imacto so!re am!ie"tes"aturais e so!re oula#es $uma"as%

    Prof. Juliana Sarges

    Seleo ArtifcialMuito antes de Darwin e Wallace, fazendeiros e agricultores

    estavam usando a ideia de seleo para causar mudanas nascaractersticas de suas plantas e animais ao longo de dcadas.Fazendeiros e agricultores permitiram a reproduo apenas deplantas e animais com caractersticas desejveis, causando aevoluo do esto!ue da fazenda. "sse processo c#amado deseleo arti$cial por!ue so as pessoas %ao invs da natureza&

    !ue selecionam !uais organismos vo se reproduzir.'omo vemos a(ai)o, fazendeiros t*m cultivado numerosas

    variedades de culturas a partir da mostarda silvestre,selecionando arti$cialmente certos atri(utos.

    "sses vegetais comuns foram cultivados a partir da mostardasilvestre. +sso evoluo atravs da seleo arti$cial.

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    CES: SELEO ARTIFICIALE A ORIGEM AS RAAS.

    Prof. Juliana Sarges&emos !asta"te af"i'a'e or ces( masco"$ecemos muito ouco so!re eles% Af"al( )oc* +,se er-u"tou .ual a ori-em 'esses a"imais ou 'o

    moti)o 'e e/istirem ta"tas raas 'isti"tasesal$a'as elo la"eta

    Para !o"#reen$er esse assun%o !o" "ais !lare&a '

    ne!ess(rio !on)e!er alguns !on!ei%os referen%es a %eoria$a e*olu+,o $as es#'!ies- %ais !o"o Seleo naturaleSeleo artifcial. Segun$o essa %eoria- ue )o/e 'for%e"en%e sus%en%a$a #or in0"eras e in!on%es%(*eise*i$1n!ias 2e"3ora "ui%os ain$a $u*i$e" $e sua*era!i$a$e4- in$i*5$uos $e u"a "es"a es#'!ie- ou se/a-in$i*5$uos $e u"a #o#ula+,o a#resen%a" u"a *aria+,ona%ural. O a"3ien%e ' res#ons(*el #or sele!ionar os

    in$i*5$uos "el)ores a$a#%a$os- ue ir,o forne!er seusgenes a gera+,o seguin%e- enuan%o ou%ros- "enosa$a#%a$os- $esa#are!e".

    A Ori-em 'o co a artir 'o Lo!o sel)a-emDurante cerca de -- mil anos de nossa #istria

    como espcie, o #omem viveu sem #a(itao $)a. /araso(reviver, permanecia em constante movimento

    caando animais, consumindo frutas e outros recursospara alimentao. 0uando esses recursos se e)tinguiam,imediatamente o #omem migrava para uma nova regioonde iniciava uma nova e)plorao. "sse tipo de prtica denominado NOAISO. 1o entanto, cerca de 2 milanos atrs ocorreu uma grande mudanacomportamental !ue interferiu de forma profunda nosrumos da #umanidade. 3 #omem parou de migrar em(usca de recursos e aprendeu a plantar, dando incio aosurgimento da 456+'789764, at a!uele momento,rudimentar.

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    'om a possi(ilidade de plantar seus prprios recursos, os#omens passaram ento a se agrupar e viver em pe!uenosvilarejos, a(andonando a condio de n:made, evidentemente maiscustosa para so(reviv*ncia %tanto caar !uanto coletar alimentosera uma atividade muito tra(al#osa e perigosa&.1essas comunidades primitivas, #avia produo de uma grande!uantidade de li)o !ue era descartado nas periferias, tais comorestos de comida, frutas podres, ossos, etc. 8i)o para os seres#umanos, porem comida grtis para uma srie de animais !ueviviam na natureza ao redor. "ntre esses animais estava o lo(o,animal !ue tem um comportamento antissocial, tendendo a fugircom a apro)imao #umana. ; a partir desse ponto !ue entra o

    conceito de 3 1497648 citado anteriormente. Dentre umapopulao de lo(os, #avia a!ueles !ue eram mais ?mansos@, !ueconseguiam se apro)imar desses li)Aes para se alimentar e,conse!uentemente dos #umanos. 'onseguiam se alimentar e sereproduzir mel#or !ue os lo(os com comportamento maisantissocial, passando adiante os seus genes. 'om o passar dotempo j #avia dois tipos de lo(osB o original, totalmente selvageme a!ueles mais amigveis, !ue conseguiam esta(elecer certa

    apro)imao com os #umanos.7m novo animal estava por surgir, o lo(o selvagem %Canis

    lu#us lu#us& estava gradativamente dando origem aos ces 2Canislu#us fa"iliaris&, !ue alm de apresentarem uma signi$cativamudana comportamental, como o fato de se tornarem maisamigveis e aumentarem a comple)idade do latido paracomunicao com o #umano, tam(m estavam ad!uirindo umaapar*ncia (em distinta. /or e)emplo, o corpo e o cre(ro estavam

    se tornando menos avantajados, j !ue para se alimentar de restosfornecidos pelos #umanos era necessrio menos fora fsica eintelig*ncia destinada a estratgias de caa, !ue por outro ladoeram caractersticas essenciais para os lo(os predadores.

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    A ori-em 'as raas'erca de --- anos a.', surge um novo avano na#umanidadeB a /"'7E6+4, para a !ual alguns instintosdos cac#orros, #erdados dos lo(os foram fundamentais.4lguns cac#orros eram talentosos para conduzirre(an#os, proteger ovel#as e (ois. "stas #a(ilidadesviraram um grande critrio de seleo entre os ces,sendo !ue os !ue mais se davam (em entre as pessoas

    eram os !ue e)ecutavam mel#or essas tarefas. 3#omem passou a fazer uma 3 469+F+'+48,provocando cruzamentos entre animais mais e$cientespara e)ecuo de tarefas. 4 partir deste momento, osces comearam a se diversi$car, dando incio asprimeiras raas./osteriormente, com o desenvolvimento do meio ur(ano,esse critrio de seleo foi se alterando. 3s animais

    passaram a ser selecionados no somente pela suafuno, mas tam(m pela impresso fsica !ue causavaaos seus donos #umanos, !ue iniciaram uma (uscadesenfreada por variedade de apar*ncia e (eleza.+magine por e)emplo uma nin#ada onde os $l#otespossuem uma orel#a um pouco mais comprida !ue oconvencional.

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    4gora tire suas conclusAes, ser !ue vale mesmo apena o culto a raa pura !ue a sociedade tanto pregaN 4oad!uirir um animal de raa estamos apenas ad!uirindo

    um produto com as caractersticas !ue nos satisfazem,no importando se so mal$cas para os animais, masapenas atendendo os nossos gostos espec$cos.

    6 A7IMAIS ES89ISITOS 89E FORAMMOLAOS PELA SELEOARTIFICIAL

    4 seleo artifcial, tam(m con#ecida como

    re#ro$u+,o sele%i*a, uma (oa maneira de dizer !ue osseres #umanos t*m guiado a evoluo de outros animaisat !ue estes se tornem ?mutantes@.'om o passar dos sculos, a #umanidade viu muitasraas diferentes de ces, gatos e at cavalos surgirempor conta de cruzamentos feitos em cativeiro porcientistas ou criadores !ue !ueriam e)perimentar a

    produo de novas espcies.1o entanto, em alguns casos, junto com as

    caractersticas !ue favorecem a apar*ncia, v*m tam(malguns pro(lemas de saOde ou fatores !ue no c#egam aprejudicar os e)emplares, mas no deveriam teraparecido. +sso tam(m acontece com outros tipos deanimais.

    /or e)emplo, os pom(os comuns, !ue voam por todasas cidades, arrul#ando em todos os lugares, fazem aalegria de crianas, verdade, mas nada muito alm, no

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    verdadeN 1s simplesmente os ignoramos ou apenas damosa!uela espantada !uando eles enc#em a calada em nossocamin#o.

    Mas se tirarmos um tempo para o(servlos, podemos notar

    uma variedade surpreendente de cores, formas do corpo e dos(icos. "sta diversidade incrvel foi impulsionada pela seleoarti$cial, sendo !ue os pom(os selvagens so os descendentes deaves cuidadosamente criadas !ue escaparam do cativeiro paravaguear nossas cidades.

    E)oluoDe fato, a diversidade dos pom(os ur(anos foi o !ue primeiro

    inspirou '#arles Darwin a contemplar a teoria da evoluo. Mas o!ue a seleo arti$cial est fazendo #oje pelos animais domsticos,!ue ainda esto intimamente conduzidos por criadores #umanosN7ma das caractersticas mais universais de animais domsticos aperman*ncia de fatores infantis em sua apar*ncia, c#amadapedomor$smo. +sto permite !ue animais adultos %incluindo os#umanos& com ca(eas, orel#as e ol#os maiores, ten#am %por

    e)emplo& mand(ulas menores e comportamento juvenil."ssa caracterstica tende a surgir ao lado da domesticao. 3sanimais !ue so mais amigveis e t*m mais aceitao aos seres#umanos muitas vezes apresentam estas outras caractersticas,mesmo !uando os criadores selecionam apenas por simpatia. 3sseres #umanos no param de tornar os animais amigveis e, decerta forma, infantilizados.

    3s #omens passaram mil#ares de anos aperfeioando aapar*ncia e a personalidade dos animais domesticados para asnossas prefer*ncias e gostos, sem nunca realmente ter umacompreenso dos mecanismos genticos !ue estavam em jogo.

    "m alguns casos, a ci*ncia no sa(e realmente o !ue fazercom !ue algumas mutaAes !ue se tornaram um pouco radicais epro(lemticas. 4pesar de !ue algumas dessas mudanas sejam

    funcionais, algumas delas parecem prejudiciais Ps espcies emmuitos aspectos. 4s #istrias desses cinco e)emplares !ue voc*

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    ver mais a seguir oferecem uma perspectiva fascinanteso(re como a evoluo funciona %ou no&.1 3 4om!o'e6u'aeste

    4lgumas dcadas de intensaseleo arti$cial levaram a umpssaro com um (ico muitocurto, ol#os mais protu(erantese um pe!ueno crJnio. 3utracaracterstica desse pom(o !ue ele apresenta umcomportamento de ?!ueda@,!ue faz com !ue ele se inclinepara trs durante o voo ou datentativa de voo."sse fator parece estar ligado aanomalias de serotonina nas

    aves, levando ao !ue pode essencialmente ser c#amadode apreenso de voar. ", justamente por essacaracterstica, !ue essa ave se tornou procurada para!uem gostar de criar espcies raras e ter algum animal

    considerado ?e)tico@ em casa.

    2 3 Ca",rio 7i!!er Italicus

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    4ssim como o pom(o domesticado, os canrios foram criadosseletivamente por algumas centenas de anos. " nesse tempo, os

    criadores o(tiveram esse pssaro relativamente inde$nido, de

    apar*ncia no muito (onita, mas com um (elo tim(re para cantar.4tualmente, os criadores podem controlar tudo, desde a formaodo es!ueleto, o nOmero de penas e te)tura delas %duras ou macias&,alm da e)tenso e estilo de canto do pssaro.

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    Mas o !ue os criadores no conseguiram ainda criarum #(rido frtil entre o canrio e o pintassilgo vermel#o,para apresentar a colorao de pena avermel#ada naespcie. 3 pro(lema !ue em processos intensivos decruzamento, algumas vezes pagam um preo caro. 1ocaso desses canrios, eles podem sofrer dolorosos %ou atmortais& processos de penas encravadas e podem e)i(irtam(m alta susceti(ilidade a infecAes e lesAes.

    8 3 A -ali"$a 9'ee"a'a:

    0uem ol#a para essa imagem, logo pensa na!uelefrango prestes a ser colocado no forno. /ois, essa galin#a!ue voc* v* acima, no $cou assim ?depenada@ por!uel#e arrancaram as penas e sim por!ue ela dessa formadurante toda a sua vida.

    "ssa espcie carrega umaOnica mutao recessiva!ue provoca uma falta de!uase todas as penas docorpo, devido a uma fal#ade padronizao da peledurante o processo

    em(rionrio. "sta lin#amutante espontJnea,descrita pela primeira vezna dcada de 2-, temsido amplamente utilizadapara e)plorar as interaAesteciduais envolvidas na

    formao do ap*ndiceectodrmico em pele

    em(rionria.

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    4lm disso, o trao potencialmente Otil na agriculturatropical, devido P capacidade de frangos sem penas em tolerar ocalor, !ue atualmente um dos principais pro(lemas para aproduo e$ciente de carne de aves em climas !uentes.

    ; 3 4ei/e 9Ol$o'e6ol$a:

    "sta espcie foi criadaespeci$camente paraornamentao, levando a

    uma incrvel variedade deformas e taman#osestran#os. Mas, o maisestran#o neste pei)e soseus grandes ol#os em formade (ol#a.

    1o s este pei)e crescer

    enormes sacos c#eios del!uido so( os seus ol#os %!ueele pode inQar e esvaziar&,como ele tam(m temalgumas ms formaAes,

    como os ol#os virados para cima, uma espin#a curvadaseveramente e nen#um nadadeira dorsal. 3utras variedades desse

    pei)e crescem escamas deformadas ou mesmo sem nen#umaescama, grandes sali*ncias nas ca(eas e at com duas caudas.