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Seleção de variáveis e escalas
em estudos com morcegos em paisagens de cerrado
Me. Ciro Líbio Caldas dos Santos Prof. LCN/Biologia - UFMA Imperatriz
PPG Ecologia e Conservação - UFMS
Qual a escala em
estudos de paisagens?
Escala
de
paisagem
Distribuição
espacial dos tipos
de habitat da
população estudada
Especialistas quanto ao
habitat e de menor porte
Generalistas quanto ao
habitat e de maior porte
Área de
vida maior
Área de
vida menor
Efeitos da perda de
hábitat
Estrutura da paisagem
Composição (tamanho e proporção)
Configuração (forma e distância)
Componentes da paisagem
Fragmentos de
habitat
Matriz da
paisagem
Corredores
Fragmentos satélites
Trampolins ecológicos
(Stepping stones)
Fragmentos satélites
Fragmento
nuclear
Pe
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. 2013
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p. 4
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Classificação da paisagem
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Análise histórica da paisagem
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Classificação de imagens
Global Forest
Change
Site com imagens
de satélite
classificadas
CLASlite Programa que
classifica imagens
automaticamente
Escalas em estudos com morcegos
Peru (Klingbeil e Willig 2009, 2011)
Paraguai (Gorresen e Willig 2004)
Mexico (Avila-Cabadilla et al.
2012)
Raio de análise:
500 m
1 km
3 km
5 km
Distância entre os
pontos deve ser
proporcional à maior
escala analisada
Evitar correlação
espacial e
pseudoreplicação
VARIÁVEIS
DEPENDENTES
- Abundância padronizada pelo esforço amostral
- Abundância das guildas
- Índices ecológicos (riqueza, diversidade e equitabilidade)
- Valores das ordenações de dissimilaridade entre os pontos
(NMDS ou PCoA)
Variáveis em estudos de paisagem
VARIÁVEIS
INDEPENDENTES
a) Composição
- Proporção do tipo de habitat
- Área média das manchas dos
tipos de habitat
- Diversidade das manchas de
habitat
- Densidade das manchas
b) Configuração
- Densidade de borda
- Média da razão de perímetro
- Média da distância até a mancha
mais próxima
- Média da distância a todas as
manchas
Variáveis em estudos de paisagem
FATORES A CONSIDERAR
- Suficiência do esforço amostral, a partir de estimadores de riqueza
- Rarefação da abundância total e riqueza em cada ponto
- Usar os resíduos dos índices de paisagem, para eliminar autocorrelação
- Avaliar a correlação espacial nas escalas estudadas
Variáveis em estudos de paisagem
ASSOCIAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS
a) Modelos lineares generalizados (GLM)
- Uso da distribuição Poisson para os dados discretos (abundâncias)
- Uso da distribuição normal para os dados contínuos (índices)
b) Análise de partição hierárquica: efeitos independentes das variáveis
c) Comparação entre os modelos: critério Akaike
Análise dos dados
A) As respostas das espécies e guildas são dependentes da escala
- Espécies de menor porte respondem melhor nas escalas menores,
enquanto que as maiores possuem associação a escalas diferentes
Resultados e implicações para conservação
Gorrensen, P. M.; Willig, M. R. 2004. Landscape responses of bats to habitat fragmentation
in Atlantic Forest of Paraguay. Journal of Mammalogy, 85 (4): 688-697.
B) Necessidade de classificação da cobertura dos diferentes tipos de
habitat e matriz
- Associações diferenciadas em vegetação secundárias
Resultados e implicações para conservação
Brobowiec, P. E. D.; Gribel, R. Effects of different secondary vegetation types on bat community
composition in Central Amazonia, Brazil. Animal conservation, 13, 204-2016.
C) Importância da zona ripária
- Recurso alimentar para os frugívoros, principalmente na estação seca
- Conectam manchas de habitat e funcionam como trampolins ecológicos
Resultados e implicações para conservação
Avila-Cabadilla et al. 2012. Local and landscape factors determining occurrence of
phyllostomid bats in tropical secondary forests. PloS ONE, 7(4): e35228.
Morcegos no cerrado maranhense
- A abundância de morcegos no cerrado do nordeste maranhense está associada a proporção de cerrado (stricto sensu) e de mata ciliar, dependendo da escala estudada.
Grupo VA CS AB
Espécies Dermanura cinerea 3 km
Artibeus planirostris 1 km
Carollia perspicillata 0,5 km
Desmodus rotundus 0,5 km
Lonchophylla mordax 1 km
Lophostoma carrikeri 1 km
Lophostoma silvicolum 3 km
Mimon crenulatum 0,5 km
Phyllostomus discolor 0,5 km
Taxocenose
Riqueza 0,5 km
Diversidade 0,5 km
Equitabilidade 3 km
VA:
Vegetação
arbórea
CS:
Cerrado (stricto sensu)
AB:
Áreas abertas
Negrito:
associações
positivas
Propostas para estudos futuros
- Avaliar a relação entre os efeitos de microescala e macroescala
Microescala Estrutura arbórea Disponibilidade de recursos Área de vida e uso do espaço
Macroescala Composição (habitats diferentes) Configuração (conectividade) Alterações históricas
OBRIGADO! Me. Ciro Líbio Caldas dos Santos
LCN/Biologia - UFMA Imperatriz
PPG Ecologia e Conservação - UFMS
Email: [email protected]
Apoio: