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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 253 — Julho de 2016 Obras do Funcep beneficiam mais de 10 mil na região de Feira PÁG. 6 SELO PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA 5ª EDIÇÃO Conquista amplia ações de combate a perdas O racionamento de água em Vitó- ria da Conquista, iniciado em maio devido à severa estiagem que vem atingindo a região, ganha refor- ço em seu enfrentamento com a ampliação das ações de combate ao desperdício. Uma das medidas adotadas foi a intensificação de rondas noturnas para identificar vazamentos na rede distribuido- ra. Na outra ponta desta relação, a população vem se atentando cada vez mais para o assunto, fato refletido no aumento do número de denúncias que envolvem va- zamentos e uso irregular da água. PáGINAS 4 E 5 LEIA TAMBÉM: Embasa flagra “gato” em clínica de saúde, no centro de Barreiras 7 PÁG. Foto: Acervo Prefeitura de Vitória da Conquista

SELO PRÓ EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA 5ª EDIÇÃO Conquista …€¦ · combate ao mosquito em parceria com a secretaria de aúde e o distrito sanis - tário do Trobogy”, informa

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Page 1: SELO PRÓ EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA 5ª EDIÇÃO Conquista …€¦ · combate ao mosquito em parceria com a secretaria de aúde e o distrito sanis - tário do Trobogy”, informa

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 253 — Julho de 2016

Obras do Funcep beneficiam mais de 10 mil na região de Feira

Pág.6SELOPRÓ-EQUIDADEDE GÊNERO E RAÇA5ª EDIÇÃO

Conquista amplia ações de combate a perdas

O racionamento de água em Vitó-ria da Conquista, iniciado em maio devido à severa estiagem que vem atingindo a região, ganha refor-ço em seu enfrentamento com a ampliação das ações de combate ao desperdício. Uma das medidas adotadas foi a intensificação de rondas noturnas para identificar vazamentos na rede distribuido-ra. Na outra ponta desta relação, a população vem se atentando cada vez mais para o assunto, fato refletido no aumento do número de denúncias que envolvem va-zamentos e uso irregular da água. páginaS 4 e 5

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Embasa flagra “gato” em clínica de saúde, no centro de Barreiras

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Em mais uma entrevista sobre os projetos do Planejamento Estratégico 2016-2019, o Jornal da Embasa conversou com o superintendente de Assuntos Regulatórios, Alberto Oliveira, sobre o Plano Institucional de Contratualização. O projeto in-tensifica os esforços da empresa para a assinatura de contratos de programa com os municí-pios, conforme diretrizes da Lei Nacional de Saneamento Bási-co (11.445/2007).

JOrNAl dA EmbAsA - Por que a contratualização é alvo de um

projeto estratégico da Embasa?

AlbErTO OlIVEIrA - A empresa precisa ter segurança jurídica para desenvolver suas atividades. Os contratos de concessão baseados na lei passada estão se exaurindo. Para que a Embasa possa planejar sua atuação no município, o contra-to de programa é essencial. se não há contrato, é difícil obter recursos junto aos agentes financiadores para expandir o sistema. O contrato é o instrumento que permite a arre-cadação, expansão dos serviços e a própria sobrevivência da empresa. É uma questão de extrema priorida-de e a prova disso é que o projeto estratégico da contratualização é patrocinado pelo próprio presiden-te da Embasa.

JE: Quais são as dificuldades para a assinatura dos novos contratos?

AO: A legislação de saneamento cria alguns pré-requisitos difíceis de se-

Diretoria exeCutiva

PresidênciaRogério Costa Cedraz

Diretoria de Gestão CorporativaMaria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretoria Financeira e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretoria técnica e de PlanejamentoCésar Silva Ramos

Diretoria de engenhariaRita de Cássia Sarmento Bonfim

Diretoria de operação da rMSCarlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretoria de operação do interiorJosé Ubiratan Cardoso Matos

aSSeSSoria De CoMuniCação

GerênciaDébora Ximenes

ediçãoDébora Ximenes/Fernanda Macedo

redaçãoDaniel Menezes, Fernanda Macedo, Mariana

Paranhos, Paula Janaína Araújo, Silvia Noronha, Lays Macêdo (USV), Mauri Azevedo (USV),

Cássia Dias (UNE), Silvia Dantas (UNE), Hebert Régis (UNB)

editoração GráficaMauro Lira

Publicação externaTiragem: 4.000 exemplares

Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

[email protected]

impresso na empresa Gráfica da Bahia – eGBa

exPeDiente

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RecadastramentoO formulário do Programa Anual

de recadastramento de Emprega-dos (PrAE) 2016 está disponível para preenchimento até o próxi-mo dia 31 de agosto. Todos os fun-cionários devem acessar o ícone do sistema de recadastramento de Empregados (recad), localiza-do na barra superior da intranet. O departamento de Administra-ção de Pessoal (GPA) reforça que o recadastramento é obrigatório e atende às exigências do esocial, programa do Governo Federal para unificação dos dados fiscais.

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reforço na luta contra o mosquito

O departamento de saúde e segurança do Trabalho (GPs) orienta que, a partir de julho, os atestados de afastamento médico ou odontológico devem ser entregues ao gestor imediato dentro do prazo de 48 horas do atendimento. E atenção, gestores! Os atestados de afastamento médico, igual ou superiores a um dia, deverão ser encaminhados à divisão de medicina do Trabalho (GPsm). Já os atestados de afastamento odontológico, também de um dia ou mais, devem ser direcionados à divisão de serviço social e Qualidade de Vida (GPsV).

Num investimento de r$ 112 mil, a Embasa vem avançando nas ações de prevenção à proliferação do Ae-

des aegypti, desta vez, cercando com mu-ros e tampando provisoriamente os po-ços de dez estações elevatórias de esgoto (EEEs)* construídas para integrar a rede das novas bacias de esgotamento de salvador nas áreas do Trobogy, Cambu-nas e Águas Claras. A ação de prevenção de risco também visa impedir o acesso indevido a essas estruturas, prevenindo acidentes.

Além das obras civis no entorno dos equipamentos, iniciadas em março, a Unidade socioambiental da diretoria de Engenharia (EsA) – em articulação com as superintendências de Expansão metropolitana (Em) e de Esgotamento sanitário (mE), além da secretaria muni-cipal de saúde, por meio do Controle de Zoonoses e dos agentes de endemias –, fez intervenções em estruturas que se

caracterizam como potenciais focos do mosquito. Foram realizadas limpeza e aplicações de larvicidas nos poços e cai-xas de esgoto já implantados em Castelo branco, dom Avelar, Trobogy, Canabrava e Avenida regional.

“Os moradores estavam fazendo das estações elevatórias depósitos de lixo, o que poderia causar o aparecimento do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e febre chikungun-ya. Vamos continuar com as ações de combate ao mosquito em parceria com a secretaria de saúde e o distrito sani-tário do Trobogy”, informa a gerente da EsA, Fernanda Velame.

Plano institucional de Contratualização

As EEEs são responsáveis por bombear os efluentes até a

estação de tratamento de esgoto. A profundidade desses poços

pode chegar a dez metros.

rem cumpridos, como a criação dos Planos municipais de saneamento básico (Pmsb), cujo prazo para ela-boração foi novamente prorrogado. muitos municípios têm dificuldade para criar seus planos, uma tarefa que exige capacitação técnica de alto nível, dedicação integral e re-cursos financeiros. sem o Pmsb, não é possível assinar o contrato de pro-grama. Além disso, no cenário atual, muitas decisões são prerrogativas do poder concedente, que são os municípios. O processo de contra-tualização prevê que a prefeitura assine um convênio de cooperação, que deve ser autorizado pela Câ-mara de Vereadores, por meio de lei autorizativa ou ratificadora. depois disso, se o município tiver Pmsb, o próximo passo é elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) para, depois, assinar o con-trato de programa. O andamento de tudo isso depende de questões locais. são fatores externos à Emba-sa, que não estão no nosso controle, mas que interferem muito no avan-ço da contratualização.

JE: O que a Embasa tem feito para superar isso?

AO: Estamos produzindo vários ma-teriais informativos. Pensando no engajamento do público interno, criamos o Guia de Contratualização, com explicações claras sobre cada etapa do processo. Queremos en-volver, especialmente, os gerentes e colaboradores das unidades regio-nais, pois eles conhecem a realidade local, os prefeitos, os vereadores e a comunidade. Também estamos ela-borando um guia para prefeitos. Já visitamos 72 municípios, conversan-do pessoalmente com os gestores. Vamos continuar nos aproximando deles, mostrando que a contratua-lização também é de seu interesse, pois a Embasa terá dificuldade de investir em obras e expansão sem a existência de um contrato válido.

Confira a íntegra das entrevistas na intranet: Publicações > Projetos Estratégicos.

por dentro doS projetoS eStratégicoScoMBate ao aedeS aegYpti

projeto: plano institucional de contratualização

Gerente: Alberto Oliveira

Patrocinador: rogério Cedraz

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Envio de atestados

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O cenário de escassez hídrica* que vem atingindo Vitória da Conquista, no centro sul baia-

no, levou a Embasa a implementar, no mês de maio, um regime de ra-cionamento na cidade, aliado a uma campanha de conscientização para reforçar o consumo racional da água distribuída. “A medida foi necessária para garantir a continuidade do abas-tecimento diário e regular, diante dos efeitos da estiagem prolongada e atí-pica que acontece em toda a região”, ressalta o gerente do Escritório local (El), Álvaro Aguiar. Nestas circunstân-cias, a Embasa tem intensificado as ações voltadas à redução das perdas de água, ampliando o combate ao desperdício.

Uma das medidas emergenciais ado-tadas foi a intensificação de rondas noturnas para identificar vazamentos na rede distribuidora. Os setores abas-tecidos são monitorados por equipes nos horários de maior pressão na rede distribuidora, que normalmen-te ocorrem à noite. “Neste período, as tubulações ficam mais suscetíveis a quebramentos, devido à constante

manipulação, pelos usuários, do re-gistro localizado na caixa do hidrôme-tro e ao processo de esvaziamento e enchimento da rede, decorrente das manobras realizadas durante o racio-namento”, explica Álvaro.

Além das rondas noturnas, a Em-basa adota, ainda, práticas rotinei-ras como substituição de redes e de hidrômetros com tempo de vida útil excedido; instalação e manutenção dos equipamentos de proteção (vál-vulas redutoras para diminuição de pressões excessivas); automatização de reservatórios com utilização de novas tecnologias de controle de ní-vel; e controle ativo de vazamentos com o uso de equipamentos de de-tecção acústica, por exemplo.

engajaMento da coMUnidadeNa outra ponta desta relação, a po-

pulação vem se atentando cada vez mais para o assunto, fato refletido no aumento do número de denúncias que envolvem vazamentos e uso irregular da água. segundo Álvaro, com a colaboração da população, a Embasa vem conseguindo coibir

as fraudes no consumo. “Estamos intensificando os trabalhos para ras-trear o uso clandestino de água, in-clusive com a ampliação do número de equipes operacionais. de janeiro a maio, checamos as 258 denúncias que foram trazidas até nós pela co-munidade. Foram 95 a mais que no mesmo período do ano passado, quando não enfrentávamos o racio-namento”, aponta o gerente.

Controle redobrado

Em Conquista, cerca de 1,6 milhões de metros cúbicos de água tratada deixam de ser ofertados à população anualmente, devido a desvios feitos nas linhas distribuidoras.

A estiagem vem causando redução do volume de água armazenado nas barragens de Água Fria I e II, assim como no rio Catolé. Atualmente, as barragens têm 2,3 bilhões de litros de água acumulados, ou 39% de sua capacidade total. Já a adutora do Catolé responde, hoje, por 60% da água distribuída, devido ao aumento do número de bombas na captação e melhoria da vazão do rio com as chuvas de junho na região de sua bacia hidrográfica.

*

coM + ágUa As ações em andamento estão alinhadas às diretrizes

do Projeto Com + Água, desenvolvido em Conquista, desde 2012, com o objetivo de combater as perdas de água, assim como manter a mobilização permanente para a formação de uma nova consciência ambiental. No período de estiagem, o Núcleo Socioambiental (Nusa) da Unidade Regional de Vitória da Conquista (USV) vem ampliando o relacionamento com a comunidade em reuniões com associações de moradores, conselhos municipais, igrejas, escolas, universidades e empresas administradoras de condomínios.

“Recebemos, a todo tempo, questionamentos de moradores que não sabem se comportar diante de um vazamento ou um atraso no retorno da água durante o racionamento. Quando estamos bem informados, podemos orientar corretamente cada um, evitando alardes provocados por boatos e conscientizando sobre o cuidado com a água”, destacou Aline Arruda, secretária da Associação de Moradores do Bateias II, durante uma das reuniões.

Crise hídrica reforça medidas de combate a perdas em Vitória da ConquistaNo último ranking do saneamento,

divulgado pelo Instituto Trata Brasil, em março, Conquista se destacou como município que menos perde água tratada entre as cem maiores cidades do país. O percentual de perda registrado foi de 24,36%, enquanto a média nacional é de 36,7%.

rondas noturnas foram intensificadas para detectar vazamentos

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ampliado abastecimento na zona rural

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esgotamento avança em Barreiras e Luís eduardo Magalhães

A Embasa notificou, no primei-ro semestre deste ano, cerca de 3,5 mil imóveis de barrei-

ras e luís Eduardo magalhães, auto-rizando os proprietários a realizar a interligação à rede coletora de es-goto implantada pela empresa. de janeiro a junho, os moradores exe-cutaram 2.590 mil novas ligações de esgoto nos dois municípios. “O serviço de mobilização social, além de coletar a assinatura do morador, que se compromete a interligar seu imóvel no prazo de 90 dias, enfatiza a importância do esgotamento para a melhoria da qualidade de vida de

toda a comunidade”, explica a assis-tente social Geisa mendes.

A mobilização acontece priorita-riamente em imóveis onde a Em-basa vem executando os ramais prediais e as caixas de inspeção, em bairros onde já existe rede coletora. A Embasa vem investindo um total de r$ 7,5 milhões, com recursos próprios, para implantar 10,2 mil novas ligações de esgoto nas duas cidades, ao longo de 2016.

iLHéUSEm Ilhéus, no sul do estado, um

investimento de r$ 1,1 milhão vai

ampliar a cobertura de esgotamen-to em 21 bairros, beneficiando 5.500 moradores. Os serviços contemplam a construção de novos ramais domici-liares e pequenas extensões de rede. “As intervenções foram motivadas pela expansão imobiliária em alguns logradouros onde já havia rede co-letora”, afirma Felipe madureira, ge-rente da divisão de esgotamento da Unidade regional de Itabuna (UsI). A conclusão dos serviços está prevista para junho do ano que vem e os re-cursos são provenientes da superin-tendência de desenvolvimento do Nordeste (sudene).

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Na região de Feira de santana, mais de 10 mil baianos – mora-dores de 38 localidades perten-

centes a nove municípios – estão sendo beneficiados por obras da Embasa, rea-lizadas com recursos próprios e do Fun-do Estadual de Erradicação e Combate à Pobreza (Funcep). Gente como a dona de casa Edenilza Falcão, moradora da zona rural de serrinha, que costumava buscar água na fonte e, agora, recebe água tratada e de qualidade. “Era uma dificuldade. E sofria mais no tempo da seca. Agora, ligou a torneira, tem água”, comemora. Em serrinha, mais de duas mil pessoas foram beneficiadas em po-voados como saco do moura, lagoa do Curralinho e levada.

Já em Conceição do Coité, mais de 800

habitantes dos povoados de balagão I e II, lagoa da Vaca e domingos passaram a contar com o serviço. Para atender às localidades, foram assentados mais de 19 quilômetros (km) de rede distribui-dora. No município de lamarão, além de executar extensão de redes, a Emba-sa construiu uma nova estação elevató-ria de água para alcançar os povoados de Veludo, baixa da Areia, barra, Case-miro e Castanha. E no território da bacia do Jacuípe também tem muita gente com água boa chegando nas tornei-ras. Em riachão do Jacuípe, as obras da Embasa contemplaram os povoados de Jardim e Tanque Novo. Na vizinha Nova Fátima, foi a população de Alazão, ma-lhadinha e maravilha que comemorou a chegada da água.

Em Gavião, a Embasa substituiu a antiga estação de tratamento de água (ETA) por uma nova, beneficiando oito povoados: Alagoinhas, Cachoei-rinha, Caldeirãozinho, Canela da Ema, Cajá, Caiçara, Carrapato, sitio dos Pa-tos e Caldeirão. Na vizinha Pé de ser-ra, uma extensão de rede com cerca de 10 km levou água para abastecer o distrito de Aroeira. As zonas rurais de Pintadas e Queimadas também foram beneficiadas. Em Gregório, distrito de Queimadas, o morador mariano batis-ta lembra das dificuldades. “Aqui era um verdadeiro sofrimento. A gente trabalhava o dia inteiro e quando a noite chegava não podia descansar, esperando o carro-pipa para pegar água em baldes”, recorda.

Crime contra o patrimônio e a saúde Uma unidade particular de saúde, no Centro de barreiras, foi alvo de fla-grante de ligação clandestina na rede distribuidora. Técnicos da Embasa identificaram a irregularidade duran-te uma manutenção solicitada pela Prefeitura municipal, que realizava pavimentação asfáltica no local. se-gundo o gerente da Unidade regional de barreiras (UNb), Francisco Andrade, “este tipo de irregularidade expõe o

funcionamento da rede distribuidora a contaminações externas, trazendo riscos para todos, o que é agravado, neste caso, por tratar-se de uma unida-de de saúde”. A clínica realiza doações de sangue e hemodiálise. A prática de furto de água é qualificada crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal brasileiro. A Polícia militar foi acionada e emitiu boletim de Ocorrência.

Embasa notifica 3,5 mil imóveis para interligação à rede de esgoto

feira de Santana

O governador rui Costa inaugurou, em julho, obras que beneficiaram distritos de Gavião e Pé de serra

As próximas localidades que passarão a ser atendidas com os serviços de abastecimento da Embasa serão Macacos, Quatro Estradas e Chapada de Candeal, no município de Candeal, e Canavial, Alto Alegre, Massapê e Consolo, no município de Ichu. Também estão previstas extensões de rede nos povoados de Mucambo e Lagoa de Fora no município de Retirolândia, beneficiando 110 famílias. No município de Valente, será contemplado o povoado de Itareru, alcançando mais de 200 famílias.

Segunda etapa

ubiratan CardosoDiretor de Operação do Interior

As obras fortalecem as ações socioambientais da empresa e tornam o nosso trabalho cada vez mais gratificante por levar água tratada às comunidades mais carentes do estado

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f ila de banco não costuma ser bem-vinda nem em dias de agenda tranquila. No meio à correria do dia a dia, então, uma mera fila pode virar sinônimo de transtorno. O débito automático em conta (dAC) vem se tornando uma opção prática para aqueles

que desejam pagar as contas de água e esgoto em dia, sem se preocupar com a data de vencimento. A cliente Amanda sá Teles, moradora de barreiras, é uma das adep-tas da facilidade e aposta no débito automático como for-ma de organizar melhor o pagamento de suas contas.

“sei que é um dispositivo seguro e faz com que eu evi-te filas ou esquecimento, garantindo que meu nome não seja negativado ou o serviço suspenso”, afirma. Para maior segurança do cliente, a Embasa retém aquelas contas que apresentam consumo atípico ou muito superior à média consumida no imóvel. Nestes casos, a cobrança não é en-viada para a instituição financeira, até que o valor do débi-to seja esclarecido ou negociado. “O cliente pode cancelar, a qualquer momento, a cobrança em débito em conta. Além disso, o procedimento de análise de consumo para clientes dAC foi reformulado recentemente, visando pro-porcionar mais segurança, bem como uma análise e aten-dimento diferenciados”, afirma Tamara Topolski, gerente do departamento de Faturamento (FCF).

mesmo diante das vantagens, o débito automático ainda é pouco utilizado pelos clientes da Embasa. das mais de

3,4 milhões de ligações faturadas pela empresa, somente 3,3% têm autorização do titular da conta para o pagamen-to em débito automático. segundo Tamara, ainda existe um pouco de receio com relação à modalidade, mas, no caso de um eventual aumento de consumo fora dos pa-drões, o cliente pode cancelar o débito automático em até três dias úteis antes do vencimento.

Para autorizar o cadastramento no débito automático em conta é necessário preencher e imprimir um formu-lário que poderá ser entregue em uma loja de atendi-mento da Embasa ou na agência bancária do cliente. O formulário também está disponível no site www.embasa.ba.gov.br, na seção Central de Serviços. O ca-dastro pode ser feito, ainda, nos caixas eletrônicos ou pelo internet banking. Para isto, é preciso ter em mãos uma conta de água* e acessar o serviço disponibilizado pelo banco. Dúvidas e mais informações pelo call center 0800 0555 195 ou direto em uma loja da Embasa.

débito automático facilita organização financeira

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Amanda Teles, de barreiras, é adepta desse modelo de pagamento

COMO CADASTRAR