8
Sugestão para o logo de 30 anos da ARQ, autor desconhecido NESTA EDIÇÃO: Plano Diretor, A quantas anda? À comunidade acadêmica do ARQ UNE? UCE? CEE? Palhaçada? Unidade Nacional de Luta O que rolou em São Paulo em 25 de março... SARAUfsc - culto à cultura Sim, o trote aconteceu... Arte aqui, Arte acolá... Como foi? CALA 2007, gestão Nº3

Sem Revestimento #3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Sem Revestimento #3

Citation preview

Page 1: Sem Revestimento #3

Sugestão para o logo de 30 anos da ARQ, autor desconhecido

NESTA EDIÇÃO:

Plano Diretor, A quantas anda?

À comunidade acadêmica do ARQ

UNE? UCE?CEE? Palhaçada?

Unidade Nacional de LutaO que rolou em São Paulo em 25 de março...

SARAUfsc - culto à cultura

Sim, o trote aconteceu...

Arte aqui, Arte acolá...

Como foi?

CALA 2007, gestão

Nº3

Page 2: Sem Revestimento #3

2Sem Revestimento

Pra começo de conversa...

O Plano Diretor é a principal Lei Municipal, que desde 2005, vem se mobilizando esforços, de forma tem como objetivo ordenar e orientar o crescimento e participativa ou por pressão, para que se formulem ou se desenvolvimento urbano, disciplinando ações, revisem os planos diretores nos municípios, com base no interesses e investimentos públicos e privados em todo o Estatuto da Cidade. Aqui, em Florianópolis, desde 2001, território municipal. Portanto, ele é um instrumento, que diversos movimentos sociais e populares vêm pode resolver ou agravar os enormes problemas urbanos pressionando o Executivo e a Câmara Municipal para de nossos bairros e município. O Plano define o que, regulamentar esta Lei e iniciar um processo de discussão como e onde pode ou não estabelecer equipamentos democrática sobre o plano diretor da cidade.urbanos (escolas, creches, posto de saúde, centros Depois de muita pressão, a atual administração culturais e esportivos, praças, parques, igrejas, terminais municipal cedeu e, através do IPUF, deu-se início à rodoviários, delegacias/postos policiais, pontos de táxi), discussão sobre a metodologia de construção de um áreas para implantação de moradias, comércio, indústria novo plano diretor, mas não sem problemas, mas com e serviço, e também toda a rede de infra-estrutura disputas e lutas pela garantia de que este processo seja urbana (água, saneamento, energia, telefonia, sistema realmente participativo. Como é de ciência de todos, viário e de mobilidade de pedestres), além de definir constituiu-se, através de Audiência Pública, realizada em índices de ocupação e aproveitamento, gabaritos, agosto de 2006, o Núcleo Gestor do Plano Diretor instrumentos tributários e mecanismos de controle Participativo. Além dos 26 membros representantes de social do solo urbano. Não cabe aqui aprofundar sobre setores governamentais e não-governamentais (10 os limites jurídicos, técnicos, políticos e sociais, mas representantes do poder público e 16 representantes da tradicionalmente ele tem sido reduzido a uma peça comunidade civil organizada, entre os quais a UFSC tem normativa e puramente técnica, excluindo direitos um representante), criaram-se 10 Núcleos Gestores sociais e urbanos, não contemplando demandas sociais, Distritais e foram eleitos, por meio de Audiências e com a ausência de participação da cidadania, para públicas Distritais, 10 representantes no NGPDP do fazer-se uma crítica mínima a este processo. Diversos Campeche, Pântano do Sul, Canasvieiras, Santo Antônio, autores, como Carlos Nelson dos Santos, Flávio Villaça, Ratones, Ingleses, Rio Vermelho, Barra da Lagoa e Raquel Rolnik, Ermínia Maricato, Luiz César de Q. Ribeiro Continente, Lagoa da Conceição e Cachoeira do Bom entre outros, têm se debruçado sobre este tema e, até Jesus, sendo que o Distrito Sede terá dois representantes hoje, é motivo de polêmica acadêmica e política. No (ilha e continente). Junto com associações e entanto, o que é inegável é que historicamente a organizações comunitárias e sociais locais, podem concepção, definição, implementação e execução do participar qualquer pessoa residente no bairro Plano Diretor não têm contado com a participação interessada na discussão do plano diretor local e da democrática e soberana da população e até mesmo das cidade. instituições principalmente universitárias de pesquisa, O distrito é constituído por sub-distritos como, como é o caso da UFSC. por exemplo, os cinco sub-distritos do distrito sede, do

qual fazem parte: Maciço do Morro Central, Maciço do Desde 2001, existe uma nova ordem jurídica Morro da Costeira, Bacia do Itacorubi, João Paulo/Monte

federal instituída pelo Estatuto da Cidade, lei n. Verde/Saco Grande. Estes cinco Sub-Núcleos teriam 10.257/2001, criada em 10.07.2001, que visa como atribuição: organizar a mobilização e participação regulamentar os artigos 182 e 183 da Constituição democrática e soberana da população local; elaborar a Federal, sobre a função social da cidade e da leitura comunitária; e propor e aprovar diretrizes de propriedade urbana, prevendo a atualização dos Planos solução para o Plano Diretor da cidade. Diretores. Por força de lei e conquista dos movimentos Recentemente, em assembléias previamente e por uma ampla reforma urbana, ficou estabelecido que amplamente divulgadas nos distritos, indicaram-se se deve assegurar ampla participação popular na representantes dos sub-distritos que, conjuntamente discussão, elaboração e aprovação dos Planos Diretores. com o representante do distrito no Núcleo Gestor geral,

Neste sentido, em diversos municípios do país, comporão o conselho do sub-distrito.

À comunidade acadêmica do ARQ,

Page 3: Sem Revestimento #3

Como a nossa universidade faz parte do Distrito Sede, representando 8% da população de Florianópolis e 25% deste distrito, além de reunir um acervo inestimável de conhecimento que pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida de nossa cidade, um grupo de professores e estudantes, desde setembro do ano passado, vêm reunindo-se para definir como a UFSC poderia participar deste processo, além de atualmente ter um representante no Núcleo Gestor. Caberá à comunidade universitária, através da constituição de um Observatório da Cidade Plano Diretor da Cidade, atualmente em fase de discussão, contribuir com seu acúmulo de conhecimento técnico e científico a este processo que se abre na cidade. Para isso, está-se organizando a “I Jornada Universitária da UFSC sobre Plano Diretor”, a realizar-se em 15 de maio próximo, atividade integrante do 6º. SEPEX da UFSC, onde a comunidade acadêmica da UFSC exporá o que vem produzindo particularmente sobre a cidade de Florianópolis, com vistas a subsidiar a formulação de um novo plano diretor para a cidade. Pensa-se organizar, posteriormente, mais três jornadas, ainda no presente ano, considerando que é insuficiente reunir toda a produção científica e técnica da UFSC em apenas um encontro.

O nosso Curso de Arquitetura e Urbanismo não pode ficar alheio a este processo. Vários estudantes do ARQ vem reunindo-se no Grupo de Discussão do PD na UFSC, além do fato de que a Com rg está preparando o ENEA que ocorrerá em julho próximo na UFSC, onde um dos será

Convido toda comunidade acadêmica do ARQ a participar dos diversos eventos que o Núcleos Gestores Geral e dos distritos e sub-distritos, junto com o Grupo de Discussão do PD na UFSC, estão organizando entorno a um plano diretor participativo.

Florianópolis, CAU-UFSC, 09 de abril de 2007.

Prof. Lino Fernando Bragança Peres

O

eixos temáticos a cidade de Florianópolis e o plano diretor.

Page 4: Sem Revestimento #3

SARAUfsc - culto à cultura

Com o intuito promover a integração artístico-cultural entre estudantes de Florianópolis, inicialmente dos cursos letras, design e jornalismo, nasce um monstro: o SARAUfsc. Monstro pela sua capacidade devoradora, pela sua fome de cultura numa cidade que mais valoriza os shoppings e os biquínis nas praias aos domingos. Monstro também pelo seu caráter mutante, um dia aqui e no outro lá e não se sabe ao certo o que vem a seguir.

O projeto já vem se desenrolado no último ano e meio e durante esse tempo vêm juntando e pondo em contato artistas de diversos campos, notadamente o musical e o literário. A idéia de que basta promover o contato entre as diversas escalas da produção artística para que o ciclo seja alimentado e a produção impulsionada mostra sua efetividade, basta avaliar o alcance cada vez maior do projeto, o número crescente de público e a qualidade da arte apresentada.

Você faz arte? Você aprecia arte? Você sente necessidade da arte? Nas respostas para esses questionamentos é que se justifica uma iniciativa como essa que vem sendo corajosamente tomada pelos organizadores do evento, estudantes do curso de letras da UFSC.

Inicialmente minha participação no SARAUfsc limitou-se ao papel de observador desse espaço criado com a finalidade de cultuar a cultura, um espaço marginal inFELIZmente. A sedução da proposta logo fez com que me integrasse ao movimento e nos dois últimos eventos realizados já pude expor um pouco do meu trabalho gráfico. A sensação de que o vazio cultural que assola a nossa cidade, a nossa geração, está sendo finalmente questionada e sobretudo recebendo alternativas consistentes me leva a crer na força dessa juventude que é capaz de rolar pedras montanha acima e uma vez lá, deixar cair montanha abaixo e com um sorriso esperar pelo impacto, que esse sempre vem.

Próximo evento: dia 4 de maio de 2007, no teatro da UFSC

Diego Fagundes

Cultura...

4Sem Revestimento

Aquela moça...Por eternos segundos contemplo-oO tempo não é o dos homensSão os sábios ponteiros da naturezaNas ondas do mar, movimento de rara belezaAquele sol abraçando cada parte do meu corpo

A mirada fixa no horizonte, o pensamento absortoSentindo a falta de outro olhar por perto

Vieste comigo no meu peito, o teu paradeiro certoAquela vista, aquele sol, aquela lua...Os teus olhos, o teu brilho, que saudade sua...Aquelas ondas, aquelas dunas, aquele paraíso de Deus

Os teus cachos, as tuas curvas, que vontade dos beijos teus...Aquela linha onde se unem mar e céuAquela cortina que se levanta em véuAquele vento que sopra suave no anoitecerAquela princesa que não vou me esquecerTalvez eu esqueça até de respirarTalvez eu esqueça até de viverMas lembrarei de ti, desde o sol raiarAté quando as estrelas decidirem desaparecerWR 28/01/07

"Essa manhã, acordei em Estado de sítio.

Meu Deus, eu também fui um prisioneiro."

"Eu não podia reconhecer as faces

inclinadas sobre mim", todos aqueles caras

acurralando você com um revólver, com um

uniforme...você não sabe quem é quem.

"Eles estavam todos vestidos em uniformes

de brutalidade."

Então, Inl diz novamente:

"Quantos rios teremos que atravessar até

que possamos conversar com o chefão?"

O que eu quero dizer é que só queremos

melhoras. E é por isso que "Estado de Sítio"

entra em cena. Mas não é uma destruição

literal da cidade, ou queima... é queima de

certas coisas. Tirando elas das nossas

mentes para vivermos em harmonia.

Bob Marley - sobre a música CURFEW /

BURNIN' & LOOTIN'

...Poesia e pensamento

Não há vento favorável

Para o que não sabe aonde vai.

Sêneca

É melhor atirar-se em luta

Em busca de dias melhores

Do que permanecer estático

Como os pobres de espírito

Que não lutaram

Mas também não venceram

Bob Marley

A COISAA gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.

Mário Quintana

LIÇÃO DE ARQUITETURA

ARQUITETURA É REVELAR O

AÇÚCAR DA PEDRA (1976)

Ele não faz de pedra

nossas casas:

faz de asa...

... faz aterrizar uma tarde

uma nave estelar

e linda

como ainda há de ser a vida

(com seu traço futuro

Oscar nos ensina

que o sonho é popular)...

Nos ensina amar

Mesmo se lidamos

Com a matéria dura

O ferro o cimento a fome

Da humana arquitetura

Nos ensina a viver

No que ele transfigura

No açúcar da pedra

No sono do ovo

Na argila da aurora

Na alvura do novo

Na pluma da neve

Oscar nos ensina

Que a beleza é leve.

Ferreira Gullar

Page 5: Sem Revestimento #3
Page 6: Sem Revestimento #3

6Sem Revestimento

Houve tinta, barulho, elefantinho e até farinha! Mas qualquer semelhança aos humilhantes trotes que conhecemos pára por aí.

A recepção começou na terça feira, dia 3 de abril, com um almoço servido pelo CALA, oficinas de colagem nos módulos, montagem do telhado e a fabricação de tijolos, seguido à noite por um filme e uma hora feliz. No dia seguinte os calouros nos brindaram com paródias sobre assuntos da arquitetura que fizeram durante toda a semana como parte da gincana que a terceira fase organizou. As oficinas continuaram, somando-se a elas a pintura do mural, o forno de pizza e a limpeza do anfiteatro da ARQ onde mais tarde algumas bandas se apresentaram.

Ficou evidente que nossa escola necessita de espaços como esse. Oficinas práticas, o canteiro e o contato com pessoas de diferentes fases. A interdisciplinaridade tão cobrada por nós começa por construir espaços como este, a alcance de todos e a poucos passos da fechada sala de aula, vista tantas vezes como único espaço de aprendizagem. Essa recepção foi uma conquista dos estudantes, mas teremos que lutar para mantê-la e quem sabe ampliá-la.

É certo que esse trote foi um avanço... Mas imaginem o que podemos fazer com maior apoio da coordenacao e dos professores? Com a SUA participação???

Maiári Cruz Iasi

Discussão

Sim, o trote aconteceu...

Chargeando...

“Brasília”, por Gil Tokio.

Page 7: Sem Revestimento #3

Fausto Moura Breda

Movimento Estudantil

Maiári Cruz Iasi

O 33° Conselho de Entidades Estudantis, repetirão no congresso estatutário, tendo os diretores da promovido pela União Catarinense dos Estudantes de UCE agilmente manobrado a votação e conseguido Santa Catarina, aconteceu na UFSC entre os dias 16 e 17 maioria dos votos para que a próxima mesa de de março. Marcado por uma série de irregularidades e credenciamento seja unicamente composta por uma formulação tendenciosa da estrutura do encontro. membros da direção.

A forma desrespeitosa que a diretoria da UCE O congresso acontecerá nos dias 05 e 06 de conduziu esse conselho não se detém apenas à falta Maio, em Lages, tempo insuficiente para um trabalho conveniente de informações aos CA's de oposição, mas se onde a base ajude a construir o novo estatuto com estendeu na escolha da data que coincide com o recesso argumentos críticos e informações suficientes para a real escolar em nossa faculdade, assim impossibilitando a reestruturação da União Catarinense dos estudantes. participação coletiva dos estudantes além de dificultar Após todas as votações devidamente manipuladas, até mesmo a mínima participação e escolha dos carregadas de interesses individuais e oportunistas, delegados(as) pelas entidades de base. A base do tivemos uma mísera hora de debates sobre Movimento movimento estudantil da UFSC, composta pelos centros Estudantil “do futuro”.acadêmicos, constitui um dos focos de maior resistência. Mesmo sabendo que não é dentro de espaços como esse

Durante a toda manhã o tema do debate foi a que se faz o real Movimento Estudantil e se avança na Reforma Administrativa. Sem muito tempo para ampliar luta, pudemos constatar a importância de estar presente a discussão, a mesa não encaminhou nenhum nesse conselho. É de suma importância que façamos a documento sobre a posição da UCE sobre essa reforma (e denúncia do tipo de condução a atual direção destina a sobre nenhuma outra), nem se articulou com o União Catarinense dos Estudantes. Ficou claro para nós o calendário de lutas já tirado por alguns setores da caráter urgente do conselho se deu pela necessidade de sociedade. legalizar a captação de fundos para a União em diversos

órgãos da iniciativa privada. E todas as votações e O segundo turno do conselho iniciou com as manipulações foram no sentido de facilitar a aprovação votações onde seriam decididos: a composição da mesa de um estatuto que será criado sem nenhuma de credenciamento, o local, a data e a representatividade participação estudantil.das bases estudantis no próximo Congresso Estatutário

da UCE. As fraudes do credenciamento desse conselho se

No dia 25 de Março foi dado o passo inicial para o Já no dia seguinte, 26, foi a vez dos estudantes. fortalecimento de uma movimentação nacional tendo Em uma plenária com mais de 1000 participantes, foram uma mesma bandeira de luta. Ocorreu em São Paulo um decididos os caminhos do movimento estudantil e as Encontro Nacional em defesa da aposentadoria e dos maneiras de agir contra a Reforma Universitária. Em direitos sociais, sindicais e trabalhistas, que vêm sendo grupos de discussão foram colocadas as experiências e a reduzidos através das (contra) reformas impostas pelo necessidade de criação de comitês universitários e governo. O encontro reuniu mais de 5000 militantes das estaduais de luta contra essa reforma. mais diversas partes do país e dos mais diversos Sempre em defesa da educação pública e de movimentos sociais e correntes de pensamento. qualidade, os estudantes de todo o país também se

Durante todo o momento foi ressaltada a unem. Daí a necessidade de cada um se interar dessas importância histórica daquele ato, capaz de fazer a discussões no movimento estudantil, de maneira crítica, unidade em torno de um objetivo comum. Ficou claro estando ciente de como anda a luta em sua universidade, para os participantes a necessidade de deixar de lado as em defesa da autonomia estudantil e da democratização divergências, por enquanto, em prol desses pontos das instituições de ensino.consensuais de organização.

Unidade Nacional de Luta

A UCE em um momento de completa hipocrisia apenas se manifestou sobre o CEE na página da UNE. Segue o endereço do site pra quem tiver estômago: http://www.une.org.br/home3/movimento_estudantil/movimento_estudantil_2007/m_8198.html

E pra quem quiser saber mais sobre o que aconteceu nesse CEE entra no blog do CALA: http://www.calarq.blogspot.com/

UNE? UCE?

Page 8: Sem Revestimento #3

Roteiro Cultural

Arquitetura Sustentável

Dicas de sites

Site do Plano Nacional de Recursos Hídricos aprovado em 2006. É possível baixar o "Manual de Uso da Água":http://pnrh.cnrh-srh.gov.br/index.html

Texto "A arquitetura no caminho da sustentabilidade", do Prof. Dr. Ladislao Szabo da FAU-Mackenzi:www.iniciativasolvin.com.br/home/ladislao.pdf

Envie textos, poesias, imagens, o que for...para [email protected]

Nouvelle Vague Band à Part (2006)

Band à Part é o segundo disco do projeto Nouvelle Vague, dos franceses Marc Collin e Oliver Libaux que convidam alguns cantores a interpretar canções do punk e pós-punk dos anos 80. Assim como no seu primeiro disco, as canções são vertidas para a bossa nova, jazz e outros estilos de sonoridade tranqüila.

A faixa de abertura é Killinng Moon da banda Echo & The Bunnymen, banda inglesa de pós-punk formada no fim dos anos 70, que ganha uma versão com melodia e voz suave de Melanie Pain acompanhada de violão, acordeão e xilofone.

Outra música que marca bem o disco é Heart of Glass da banda Blondie, que ganhou sucesso no final dos anos 70 e início dos 80. A canção traz um clima praiano e batida preguiçosa com a voz de Gerald Toto acompanhada de um violão.

O cd todo fala por si só. Para mais informações sobre o Nouvelle Vague acesse o site oficial da banda: www.nouvellesvagues.com.

Cinema Falado no Museu Victor Meirelles

O Cinema Falado do Museu Victor Meirelles iniciou esse mês sua segunda temporada no dia 12 de abril, exibindo o clássico do expressionismo alemão, Nosferatu, filme de 1922.

A proposta do projeto é eleger um filme por quinzena e, após a exibição, abrir espaço para comentários e análises após a projeção. As projeções ocorrerão sempre às quintas às 18h30.

Dentre os filmes programados para 2007 estão: O pecado Mora ao Lado com Marilyn Monroe; Janela Indiscreta, de Hitchcock e o clássico Dançando na Chuva.

A lista é grande. Vale a pena conferir na íntegra e ficar ligado nas programações do Museu, acessando o site: www.victormeirelles.org.br.

Paulo Freire

Uma das questões centrais com que temos que lidar é a promoção de posturas rebeldes em posturas revolucionárias que nos engajam no processo radical de transformação do mundo. A rebeldia é o ponto de partida indispensável, é deflagração da justa ira, mas não é suficiente. A rebeldia enquanto denúncia precisa se alongar até uma posição mais radical e crítica, a revolucionária, fundamentalmente anunciadora. A mudança do mundo implica a dialetização entre a denúncia da situação desumanizante e o anúncio de sua superação; no fundo, o nosso sonho.

Enfim...