Upload
desenvolver-web
View
225
Download
3
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Revista Semana do Empreendedor 2010
Citation preview
5ª semana do
EMPREENDEDORem revista
Edição 01 / 2010 - Distribuição Gratuita
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
PG 01.pdf 1 5/8/2010 09:33:15
Como seria bom se a natureza tivesse mais verde e a cidade tivesse mais vida, com menos poluição e congestionamentos. Andar de ônibus ajuda a diminuir a emissão de poluentes nocivos à saúde, promove a redução de veículos nas ruas e rodovias e estimula a harmonia na sociedade. Andar de ônibus é bom, seguro e confortável. É bom para todos, inclusive você!
marcopolo.com.br
A P R O X I M A N D O P E S S O A S
A P R O X I M A N D O P E R S O N A S
B R I N G I N G P E O P L E T O G E T H E R
A P R O X I M A N D O P E S S O A SBRINGING PEOPLE TOGETHER - APROXIMANDO PERSONAS
BRINGING PEOPLE TOGETHER - APROXIMANDO PERSONAS
Semana do Empreendedor.indd 2 30/7/2010 10:06:56
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
3
ara qualquer entidade que esti-vesse no lugar da ACI, chegaria a ser lugar-comum dizer que foi um grande desafio assumir a li-
derança nas atividades da Semana do Empreendedor de 2010. O peso desse compromisso ficou ainda maior se con-siderarmos que nas quatro edições an-teriores quem coordenou os trabalhos com competência foi o Sebrae de Santa Cruz do Sul. Em menos de cinco anos, o evento se tornou referência no ramo empresarial. Com o lançamento desta revista, é possível olhar para tudo o que foi feito e afirmar que todas as expec-tativas foram superadas. Em todos os aspectos, desde a qualidade das orga-nizações participantes na execução da semana aos palestrantes convidados.
Por uma semana, me arrisco a dizer como presidente da ACI, empre-sária e cidadã, que Santa Cruz do Sul se tornou capital do empreendedoris-mo. Quem tem essa mesma convicção provavelmente está com esse pensa-mento por causa da participação da comunidade que aderiu e abraçou este evento. Conseguimos despertar na co-munidade a autoestima daqueles que desenvolvem suas atividades dentro dos nove segmentos de empreendedo-rismo que neste ano foram abordados: cultural, social, tecnológico, empresa-
O evento
rial, jovem, educacional, sustentável, turístico e rural.
A mobilização gerada em muitas das 80 ações que compuseram a pro-gramação foi emocionante para aque-les que acreditam e lutam pela causa e sabem das dificuldades que é empre-ender no Brasil. Percebemos que mui-tos dos que buscam realizar o sonho em empreender novas frentes muitas vezes perdem o fôlego pela falta de preparo seja por motivos econômicos ou pouco contato com informações que facilitariam a vida desses empre-endimentos. Iniciativas como a Semana do Empreendedor são oportunidades de democratizar o acesso ao conheci-mento sobre esses temas para todos.
Foi importante ter o apoio de em-presas, poder público e organizações buscando a sustentabilidade deste projeto, sem precisar cobrar qualquer valor dos participantes. Informamos que todos os momentos da Semana do Empreendedor foram documentados em fotos, vídeos, relatórios e clipagens com repercussão na mídia. O material deixará eternizado às futuras gerações que a sociedade de Santa Cruz do Sul há muito se preocupa com o desen-volvimento regional – a nossa missão – fomentando empreendedores que se preocupem em tomar atitudes susten-
táveis. Outra intenção com esse centro de registros e documentações é for-malizar um projeto de sustentabilidade como forma de buscar apoio de inves-tidores visionários que fortalecerão a Semana do Empreendedor
Um agradecimento especial a equipe de coordenação, Mara Garske e Fabiane Rosa, ao público que presti-giou a programação e aos 24 parceiros que se uniram a este movimento e aju-daram a organizar as mais de 80 ações do evento que tornou a nossa cidade, repito sem cair no lugar-comum, a Ca-pital do Empreendedorismo.
>>Palavra da presidente da ACI
P
Áurea Helena Kops Binz
Foto
: Div
ulga
ção
Capital do empreendedorismo
Desenvolver é criar oportunidades
Associação Comercial e Industrialde Santa Cruz do Sul
Fones: (51) 3713.1400 - [email protected]
www.twitter.com/aci_scswww.aci-scs.org.br
Semana do Empreendedor.indd 3 30/7/2010 10:07:25
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
4
s organizadores do evento opta-ram pela criação de uma revista que mostrasse a dimensão da programação e onde pudessem
constar as atividades desenvolvidas. Por isso, está sendo lançada a Revista 5ª Se-mana do Empreendedor, onde é possível conferir as atividades realizadas neste evento, que já é referência no calendário do município e regional.
O tema “Negócios Sustentáveis” norteou mais de 80 ações envolvendo 24 entidades, em cerca de 200 horas de atividades. Com coordenação da Asso-ciação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, o evento promoveu discussões sobre políticas de estímulo ao empreendedorismo como um cami-nho para o desenvolvimento. Destacou a importância da sustentabilidade e di-versificação como meio de promoção do desenvolvimento socioeconômico.
A ampla programação buscou atingir todos os tipos de empreende-dores, desde aqueles que pretendem abrir uma empresa, até os intraempre-endedores, os empresários experientes e aqueles que buscam empreender em benefício de segmentos da sociedade. As ações abordaram os cenários do empre-
apresentação
O endedorismo sustentável, tornando-se instrumentos importantes para as insti-tuições envolvidas, que podem utilizar as informações obtidas de acordo com a sua realidade.
Com ações realizadas em vários pontos da cidade, a Semana teve eventos temáticos, oficinas, cursos, exposições, palestras, seminários, fóruns, worshops, shows, assessorias, feiras e ações de en-tretenimento. Nestes eventos, houve dis-cussão sobre a sustentabilidade em seus diversos níveis: dilemas globais e desa-fios socioambientais, questões econômi-cas e mercadológicas e suas implicações sobre a dinâmica empresarial. Para isso, a programação teve ações temáticas para o empreendedorismo cultural, social, jo-vem, rural, tecnológico, turístico, educa-cional, sustentável e empresarial.
Nas páginas desta revista também será possível ver os cases do projeto “Mi-nha Empresa, Minha História”, lançado este ano. Empresas que desenvolvem ações de sustentabilidade na região fo-ram selecionadas para apresentar suas experiências nesta revista. As três me-recedoras do destaque são: Uniodonto, Faccin Bicicletas e Ecolog Serviços Am-bientais.
Projeto e Comercialização
Mega Comunicação e Marketing
Rua Tabelião Rudi Neumann, 106
Santa Cruz do Sul - RS
CEP 96810 240
Fones: (51) 3715-2595 | 3056-2595
Coordenação:Mara Garske, Gláuci Allgayer
e Roberta da Rosa
Edição e Textos:Cristina Severgnini
(Jornalista Reg. MTb/RS 9231)
Otimiza Comunicação Empresarial
e Marketing
Diagramação / Arte:Álvaro Ivan Heming
Anúncios:Max Avelar, Susiane Severo e
Álvaro Ivan Heming
Impressão:Gráfica Grafocem
Distribuição gratuita
Mostra de uma inovação emreendedora.“5ª Semana do Empreendedor em revista“
Autorização ACI
expediente
PAPEL RECICLADOReduzir, Reutilizar e Reciclar
são as palavras da hora.Faça sua parte também!
Semana do Empreendedor.indd 4 5/8/2010 09:39:14
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
5
BS-0005-10F An. 21x28 26.07.10 17:21 Page 1
Composite
C M Y CM MY CY CMY K
Semana do Empreendedor.indd 5 30/7/2010 10:07:38
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
6
sobre aspectos importantes para ga-rantir o sucesso dos negócios.
De 14 a 17 de maio de 2007, o empreendedorismo voltou a ser debatido em Santa Cruz do Sul, na segunda Semana do Empreendedor, que teve como tema “Chegou a hora de descobrir com quantos pregos se faz uma
canoa”. Por meio de palestras, workshops, oficinas, visitas técnicas, apresentações de cases, cerca de 1,5 mil pessoas obtiveram informações para gerenciar pequenas
Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul chegou a sua quinta edição consolida-da como um momento aguar-
dado pelas pessoas empreendedoras de vários segmentos. Este sucesso ocorreu porque a ampla programação tem possibilitado a obtenção de infor-mações e ideias para dar novo fôle-go aos empreendimentos pessoais e, principalmente, profissionais. Desde a primeira edição, realizada em 2006, várias melhorias e ajustes foram implementados pelos organi-zadores. Com isto, o evento cresceu e agora tem inten-sas atividades durante seis dias, com atrações ocorrendo concomi-tantemente em vários pontos da cidade.
Segundo Clóvis Glesse, um dos idea-lizadores do evento e representante do Ser-viço de Apoio às Micro e Pequenas empresas (Sebrae), a Semana do Em-preendedor nasceu em 2006, quando a programação ofere-cida entre os dias 27 e 30 de ju-nho, teve como tema central “É hora de buscar novos caminhos”. O evento - até então inédito no Rio Grande do Sul - foi voltado à gestão empresarial. Especialistas falaram sobre tendências para micro e pequenos negócios e o público de cerca de 400 empresários acompanhou palestras e discussões
e grandes empresas e para abrir seus negócios. Um dos destaques do evento foi a participação de estudantes do ensino médio, que se juntaram aos empresários e jovens empreendedores.
A terceira edição foi realizada de 26 a 30 de maio de 2008 e teve como tema “Empreendedor, você pode ser um!”. Vários especialistas trouxeram ideias inovadoras para o público par-
ticipante. Na programação, entre outros assuntos, houve deba-
te sobre negócios criativos, biodiversidade, mercado
externo, turismo rural, terceirizações e estra-
tégias para o desen-volvimento. A roda-da de negócios foi uma inovação com bons resultados para os empresá-rios.
A quarta Se-mana do Empre-
endedor teve como tema “Venha ama-
durecer suas ideias” e foi realizada de 25 a 29
de maio de 2009. As ati-vidades foram de palestras
com especialistas e empresá-rios de sucesso a debates, oficinas,
workshops, exposições, minicursos e feira de miniempresas com mostra de produtos. Os principais assuntos foram empreendedorismo rural, indústrias criativas, linhas de crédito, atendimen-to, inovação, liderança e vendas.
A
>>História
Semana do EmpreendedorProgramações para dar novo fôlego aos empreendimentos pessoais e profissionais
Semana do Empreendedor.indd 6 30/7/2010 10:35:45
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
7
gerente de Estratégia e Marketing da Marcopolo, Walter Eduardo Cruz, palestrante da abertura da
5ª Semana do Empreendedor, deu ênfase à importância da estratégia e do planejamento para o sucesso empresarial. Ao falar do processo de internacionalização da empresa, que conta com quatro fábricas de carrocerias no Brasil e oito em outros países, ele apontou a necessidade de estabelecer metas, ter o máximo em informações e fazer análises minuciosas a cada inovação pretendida pela empresa.
Cruz também levou aos presen-tes o recado de que a crise é época de crescimento, de inovar e de investir. “Nós passamos pela crise sem tomar conheci-mento dela”, disse. Em 2009, a Marcopo-lo lançou uma nova geração de ônibus, em plena época de instabilidade finan-ceira mundial. “Tivemos um sucesso fantástico e o que estávamos prevendo fechar de negócios em dezembro, fe-chamos em setembro” contou. “A crise é um momento para criação, é quando aqueles que são fortes, fazem”, enfati-zou. “Quando surgiu a crise, em 2008, analisamos o que poderia ser feito, quais eram os riscos e quais seriam os pontos positivos que tínhamos para enfrentá--la”, contou. “Controlamos todos os re-cursos e fomos fazendo todo o planeja-mento das fábricas”, explicou.
A empresa fundada há 61 anos, em Caxias do Sul, atualmente tem capacida-de de produção de 160 unidades por dia,
Importância da estratégia e do planejamentoTema foi ressaltado pelo gerente de Estratégia e Marketing da Marcopolo
Abertura: público lotou Auditório Central da Unisc
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
>>Abertura
O
a Marcopolo. Graças ao sucesso alcança-do com o lançamento do ônibus Marco-polo, o crescimento contínuo consolidou a organização, que já produziu em suas fábricas mais de 200 mil carrocerias. São mais de 10 mil profissionais no Brasil e 18 mil no mundo todo. Presente em 100 países, a companhia é líder do mercado brasileiro no segmento ônibus e uma das maiores fabricantes do mundo. Em 2010, a estimativa é de que a produção chegue a 35 mil carrocerias, contra 19 mil registradas em 2009.
Ao falar do processo de interna-cionalização, Walter Cruz disse que a
análise do ambiente é muito importan-te. Organização empresarial local, legis-lação, hábitos da população, logística e disponibilidade de mão de obra são alguns dos fatores a serem analisados. Com fábricas na China, Argentina, Egi-to, África do Sul, México, Colômbia e Índia, a Marcopolo precisou suspender as operações na Rússia e em Portugal ao analisar os efeitos da crise econômica na Europa. Mas, as operações já voltaram a ficar em alta no exterior. No Brasil, três unidades ficam em Caxias do Sul e uma no município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
Semana do Empreendedor
Semana do Empreendedor.indd 7 5/8/2010 09:43:51
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
8
Transporte coletivoAs estratégias de desenvolvimen-
to da Marcopolo apostam no fato de que os transportes massivos serão a grande saída para desafogar o trânsi-to. Mas a sua efetiva implantação está condicionada aos órgãos públicos, que são os detentores da decisão. Segundo Walter Cruz, um estudo feito na Alema-nha apontou que a ocupação média no mundo é de 1,2 pessoa por automóvel. “Esse número significa que 60 automó-veis equivalem a um ônibus, ocupam muito mais espaço e poluem 100 ve-zes mais”, comparou. O diretor revelou que, para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, a empresa tra-balhará com projetos de transportes massivos nos corredores de ônibus. “As cidades estão paradas por causa do trânsito.”
>>Abertura
Walter Cruz: crise é momento para inovare investir
Autoridades acompanharam abertura da programação
Áurea Binz: empreendedor é quem tem a atitude diferente de fazer algo novo
ACIAo fazer a abertura da Sema-
na do Empreendedor, a presidente da Associação Comercial e Indus-trial (ACI) de Santa Cruz do Sul, Áu-rea Binz, falou do objetivo de levar o máximo em conhecimento para todos os públicos empreendedores. “O empreendedor é visto como al-guém que tem a atitude diferente de fazer algo novo”, disse. “Queremos que as pessoas tomem a iniciativa e empreendam”, completou, lembran-do dos eixos abordados: empresarial, cultural, rural, social, jovem, turística e tecnológica.
O empreendedor é visto como alguém
que tem a atitude diferente de fazer algo
novo.”
Prêmio MPE Brasil
A abertura da programação da Semana também foi o momento de lançamento regional do “MPE Brasil, Seja um Vencedor - Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas”. Liane Klein, gerente do Sebrae Vales Taquari e Rio Pardo, lembrou que as categorias são agro-negócio, comércio, indústria, serviços de educação, serviços de saúde e serviços de tecnologia de informação. Ela também falou dos casos de sucesso de empresas locais, como a indústria Tecnilange, que venceu 12 mil concorrentes na etapa estadual em 2009. Na fase nacional, ficou em 34º lugar entre 58 mil.
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
aFo
to: C
hris
tofe
r Dal
la L
ana
Semana do Empreendedor.indd 8 5/8/2010 09:45:41
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
9
Escola de Educação Profissio-nal do Serviço Nacional do Co-mércio (Senac) de Santa Cruz do Sul preparou algumas pa-
lestras e oficinas com o objetivo de dis-seminar ideias de empreendedorismo. A diretora do Senac, Viviane Bertholdi, ressaltou a importância do evento. “Fi-camos honrados em poder contribuir”, disse. Uma das atividades especiais foi a palestra “Empreendendo na empresa: as características do profissional rea-lizador”, com Ricardo Leite, instrutor nas áreas de liderança, relacionamento, atendimento, marketing e vendas.
Ao falar sobre as competências e o perfil do profissional realizador, ele disse que existem algumas caracte-rísticas que devem ser desenvolvidas pelo profissional empreendedor, prin-cipalmente aquele que atua dentro de uma empresa já constituída, o chama-do intraempreendedor. As principais competências, segundo o palestrante, são a disponibilidade para mudanças, a iniciativa a disposição para inovar.
Leite salientou que, quando se fala em empresa, os profissionais pre-cisam estar sempre atentos a qual-quer movimento do mercado. “Apenas preço, condição de pagamento, pro-duto e tecnologia, não vão garantir a manutenção de diferencial por muito tempo”, disse. “Os produtos, preços e tecnologias podem ser copiados, mas as pessoas são únicas”, salientou. “As pessoas são motivadas, dispostas ou não, que elaboram e que implementam os processos de trabalho”, acrescentou. “As pessoas precisam saber onde que-rem chegar e, automaticamente, esta-rão mais dispostas a inovar”, explicou.
Ricardo Leite: em qualquer organização, o diferencial está nas pessoas
Programação especial de palestras abordou desenvolvimento profissional
>>Intraempreendedorismo
A “O diferencial está no capital humano de qualquer organização.”
Outra característica importante na visão de Ricardo Leite é o foco nos resultados. “Está todo mundo empe-nhado em fazer o melhor e o diferen-cial não é fazer o melhor e sim fazer diferente”, ressaltou. “A criatividade é fundamental no perfil do profissional realizador dentro de uma empresa”.
Senac
As pessoas precisam saber onde querem chegar e, au-tomaticamente, esta-rão mais dispostas a
inovar.”
Edu
caçã
o e
Em
pree
nded
oris
mo
Em palestra promovi-da pelo Senac, o psicólogo e mestre em Educação, Sergio Guimar Pezzi, abordou o tema “Educação e empreendedo-rismo: o que, para que e para quem”. Na ocasião, ele des-tacou a importância do em-preendedorismo na educação como forma de evolução nas escolas do Rio Grande do Sul e do país. “Não podemos estrei-tar nosso modo de ver”, disse, salientando a importância de aprender, estudar e se espe-cializar. Lembrou também que a educação tem ligação com os fundamentos de empreen-der, que é ousar, e praticar algo apesar das dificuldades.
Pezzi comentou ainda que faltam pessoas qualifica-das para os empregos, o que ocorre porque não querem ou porque não estão aptas a evoluir. “As perspectivas são sombrias em relação à realida-de que contempla a educação e o empreendedorismo e fico preocupado, pois vejo que o Rio Grande do Sul decresceu na área do ensino”, afirmou o psicólogo. E acrescentou que os profissionais da educação têm que olhar criticamente a escola onde trabalham. “Para ser empreendedor não basta saber escrever, é preciso fazer ligação e é nisso que as escolas pecam”.
Sergio Pezzi: olhar criticamente a educação
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Semana do Empreendedor.indd 9 30/7/2010 10:09:35
m seminário ministrado pela Secretaria Estadual de Cultu-ra em parceria com a ACI e a presença do secretário do Mi-
nistério da Cultura, Henilton Parente de Menezes, foram momentos de discus-são sobre os financiamentos a projetos culturais. Os empreendedores culturais tiveram a oportunidade de discutir tan-to a política de distribuição de recursos estaduais como federais.
Um dos eventos foi o Seminário de Capacitação da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), realizado durante todo o dia 25 de maio. O coordenador do sis-tema LIC no Rio Grande do Sul, Fábio Rosenfeld, e o assessor técnico Rafael Balle, explicaram como funciona a ava-liação das solicitações de recursos. Eles também deram dicas sobre as formas de apresentação dos projetos para não prejudicar os serviços de avaliação, nem ter os recursos negados.
Os palestrantes comentaram que a LIC garante R$ 28 milhões em re-cursos por ano, mas o preenchimento incorreto do formulário impossibilita a análise de diversos projetos. Confor-me Fábio Rosenfeld, R$ 10 milhões do orçamento no ano de 2009 não foram usados. Disse que foram apresentados R$ 107 milhões em solicitações, mas a falta de dados impediu a apreciação de muitos deles. “Sobraram recursos, isto por falta de bons projetos, bem forma-tados”, disse.
Rosenfeld explicou que os proje-tos são instrumentos de programação e planejamento que visam alcançar
Financiamentos de projetos culturaisEmpreendedorismo cultural teve espaço na programação da 5ª Semana
>>Leis de Incentivo
U
objetivos, envolvendo um conjunto de operações limitadas no tempo. Alertou que quanto mais informações e mais objetivas forem, é melhor para análise. Por exemplo, o ano de realização de um evento precisa ter o dia de início e o final. Lembrou que um erro comum cometido frequentemente é a data que, muitas vezes, não confere com a programação.
O palestrante salientou ainda que a finalidade deve ser cultural e o que não se enquadra é automaticamente excluído. São considerados os projetos que envolvem cinema e vídeo, literatu-ra, restaurações de acervo e patrimônio histórico, música, artesanato e folclore,
educação direcionada às artes e cultu-ra, e reforma e construção de teatros, cinemas e casas de cultura.
Porém, Rosenfeld disse que hou-ve maior democratização à informação depois do recadastramento dos pro-dutores, porém há espaço para poder trabalhar melhor com os recursos da cultura. Com o cadastramento, o nú-mero de produtores passou de 3,5 mil no Estado para 720 mil. “Com isto, as verbas deixaram de ser concentradas nos projetos de pouco produtores”, explicou. Já Rafael Balle falou sobre os documentos necessários, e as instân-cias de avaliação pelas quais passam os projetos até a avaliação final.
Empreendedores culturais buscaram mais informações em seminário no Centro de Eventos do Charrua Hotel
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
5 ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
10
Semana do Empreendedor.indd 10 30/7/2010 10:09:44
utra atividade relacionada aos financiamentos culturais foi a reunião-almoço com o secretário do Ministério da Cultura, Henilton Parente de Menezes, também promovida pela ACI. Na ocasião, o palestrante falou sobre as propostas de alte-rações na Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, que deverão
mudar a política de distribuição dos recursos federais para ações cul-turais. A reforma é polêmica e tem gerado discussões, especialmente entre os produtores culturais e as empresas financiadoras de cultura, que poderão ser impedidas de direcionar porcentagem dos impostos para financiar atividades culturais.
Segundo Menezes, a proposta, que tramita no Congresso Na-cional, pode acabar com o desequilíbrio dos recursos destinados para atividades culturais. Disse que, mesmo depois de 20 anos, a atual Lei Rouanet não conseguiu resolver a grande concentração de financia-mento nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo. “Não dá para aceitar que 80% dos recursos destinados à cultura sejam alocados somente em dois estados e o resto do país não tenha acesso”, salientou.
O representante do Ministério da Cultura criticou a lei em vigor dizendo que impede que sejam estabelecidas políticas compensató-rias para a redistribuição mais justa dos recursos. “Tem causado uma distorção muito grande no trato com a cultura”, disse, lembrando que apenas 3% dos proponentes conseguem captar 50% das verbas. Sa-lientou que a nova lei pretende corrigir essas distorções, propiciando uma distribuição mais equilibrada entre as regiões do país.
Menezes defendeu ainda a proposta de emenda constitucional (PEC) 150 do Plano Nacional de Cultura, que deverá obrigar a União a destinar 2% dos recursos à cultura, o Estado 1,5% e os municípios 1%. O palestrante disse ainda que as cidades brasileiras devem criar as suas próprias leis de incentivo e falou da intenção do governo de criar o vale-cultura para que as classes econômicas mais baixas tenham acesso a produtos culturais.
Ele também criticou a invasão do cinema norte-americano no Brasil. “Isso é um problema gravíssimo que lida com poderes que fo-gem à nossa governabilidade”, disse. Lembrou de uma pesquisa do Itaú Cultural realizada em 1997, que apontou que os dois filmes mais assistidos no Brasil eram norte-americanos. “Nesse mesmo ano, o Bra-sil produziu 100 filmes, mas a maioria não conhece.”
“Todo tipo de iniciativa e fomento que coloca a cultura num patamar de existência e relação social, é extremamente impor-tante. E, quando se pensa a lógica de empreendedo-rismo e se coloca a cultura dentro desse contexto, automaticamente está se posicionando esse ativo social como algo funda-mental numa visão de crescimento e desenvol-vimento. Sob essa ótica, a participação da cultura na 5ª Semana do Empreende-dor deve ser elogiada em todos os sentidos.”
“Os esclarecimentos sobre a Lei de Incentivo à Cultura foram muito importantes porque temos um problema sério com o número de rejeição de projetos, talvez por inabilidade nossa na hora de formular os projetos ou por falta de informação ou de qualificação. Então, se torna necessária essa interação com os técnicos da LIC para que se possa melhorar a elaboração dos projetos. Embora eu discorde do atual modelo, que faz com que se tenha que pedir favor às em-presas para usar dinheiro público, a discussão é sempre válida.”
Neidmar Roger Charão AlvesDelegado Regional do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espe-táculos de Diversão do RS
Iran da Costa PasProdutor Cultural
Financiamentos de projetos culturais
>>
Opi
nião
de
quem
par
ticip
ou
Mudanças na Lei Rouanet
OFábio Rosenfeld: grande número de projetos rejeitados porproblemas de elaboração
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
5 ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
11
Henilton Menezes: melhorar distribuição dos
recursos da Lei Rouanet
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Semana do Empreendedor.indd 11 30/7/2010 10:09:53
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
12
m dia inteiro de programação direcionada especificamen-te aos jovens fez parte da 5ª Semana do Empreendedor. A
velocidade da informação é a marca da Geração Click. Os estudantes vivem num mundo bastante dinâmico e usam as fer-ramentas da internet para se comunicar e interagir com o mundo. E o desafio das atividades foi mostrar que os recursos disponíveis e a facilidade em obter infor-mações devem ser usados para empre-ender.
Foram várias atividades realizadas no ginásio da Comunidade São João Batista, todas falando a linguagem dos jovens e com vistas a despertar o espí-rito empreendedor. Com animação dos apresentadores da Rádio Gazeta FM, as palestras e atividades para os estu-dantes do ensino médio tiveram tam-bém momentos de descontração, numa ação inovadora dentro da programação do evento. Os comunicadores Maiquel Thessing, Fábio Pagliuca e Pepe Soares conversam com a gurizada e distribuíram brindes.
Um dos palestrantes foi o executivo da Associação Santa Cruz Novos Rumos, Carlos Esau, que buscou fazer com que os jovens refletissem sobre as oportu-nidades. Ele levou a mensagem de que os recursos tecnológicos amplamente usados, como MSN, Orkut, Twitter e Fa-cebook, podem se transformar em gran-des aliados para aqueles que buscam empreender. Disse que, além de serem ótimas redes de relacionamento, coisas que não existiam para as gerações ante-riores, a facilidade de obter informações é um grande diferencial para os jovens da atualidade.
O despertar para o empreendedorismoAtividades incentivaram uso de recursos tecnológicos para obter informações
>>Geração Click
Programação direcionada aos jovens empreendedores foi realizada na Comunidade São João Batista
U
Ao comentar que a geração atual está cercada pela instantaneidade das informações, Esau ressaltou que os es-tudantes precisam canalizar isso para o crescimento pessoal. “Tornar-se em-presário hoje está muito mais fácil por causa dessas ferramentas”, disse. Mas lembrou que a capacitação deve ser constante porque as mudanças ocor-rem muito mais rápidas, a cada momen-to surgem tecnologias que favorecem novas descobertas.
Outra atividade da programação foi a apresentação de case Zappateria, com Daniel Ferreira da Silva, um jovem empreendedor que buscou a customiza-ção de calçados para apresentar um di-ferencial nos seus serviços. Falou sobre
sua trajetória desde estudante, quando observava o mercado. Após pesquisar o perfil das sapatarias tradicionais, viu a possibilidade de ter na customização seu diferencial. “Não é tão difícil assim a gente sair da zona de conforto e tentar fazer alguma coisa, por mais difícil que pareça ser”, disse. “Às vezes, a oportu-nidade está bem próxima, basta a gente percebê-la”, salientou.
Já a apresentação das atividades da Aiesec foi feita por André Mauren e Camila Assmann, que falaram sobre liderança e qual é o papel dos jovens para o futuro. Eles disseram que a Aie-sec incentiva os jovens a criarem um impacto positivo através de liderança e intercâmbio. “Para conseguir enviar
Semana do Empreendedor.indd 12 30/7/2010 10:10:24
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
13
O despertar para o empreendedorismoAtividades incentivaram uso de recursos tecnológicos para obter informações
Animadores da Rádio Gazeta levaram mensagem falando a linguagem dos jovens
Carlos Esau: ferramentas da internet representam oportunidades e facilidades
estudantes e trazer jovens de todas as partes do mundo para cá, a gen-te tem uma estrutura que funciona como uma empresa, com setores de comunicação, recursos humanos, fi-nanças e marketing”, disse Camila. O momento teve a presença da inter-cambista holandesa, Iris de Kort, que falou sobre sua experiência ao buscar
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
niFo
to: C
ristin
a Se
verg
nini
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
conhecimentos e experiências em ou-tros países.
Outros temas abordados no even-to da Geração Click foram planejamen-to financeiro, ferramentas de tecnologia da informação e importância de apren-der idiomas, ministrados por docentes do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Semana do Empreendedor.indd 13 30/7/2010 10:10:33
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
controle das finanças de uma empresa é fundamental para o sucesso no mundo dos ne-gócios. É preciso ter pleno conhecimento sobre os re-
cebimentos e pagamentos e se o saldo confere com as entradas e saídas de di-nheiro. Essa prática deve começar cedo e cuidando das despesas pessoais. A dica foi dada professora do Senac, Jaqueline Silveira, na oficina “Planeja-mento Financeiro - a importância do controle das despesas pessoais”, du-rante a programação da Geração Click.
Segundo a palestrante, a visão empreendedora começa em simples atitudes do dia a dia, pequenas ações que podem resultar em uma gran-de diferença no final do mês. Mas, ter controle das despesas pessoais não é fácil e implica em mudança comporta-mental, principalmente em controlar a compulsão por compras. Jaqueline fez um alerta sobre as propostas tentado-ras do comércio, como as facilidades de pagamento, pois, quanto maior o número de parcelas, maior o risco de inadimplência.
Controlando os impulsos e es-tabelecendo prioridades, com certeza
Entre as atrações para a Geração Cli-ck, teve ainda e exposição de Mecatrônica do Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (Senai), com a presença de alunos que foram medalha de ouro estadual nas Olimpíadas do Conhecimento. O espaço teve mostras dos projetos desenvolvidos e premiados em concursos e informações sobre as inscrições para os cursos. “Temos o privilégio de ter estes alunos dentro do Senai e a instituição estimula para que de-senvolvam essas capacidades”, lembrou a orientadora educacional da Escola de Edu-cação Profissional Carlos Tannhauser, Marli Henker.
Controle das despesas pessoais
Senai
O>>Geração Click
Jaqueline Silveira: importante começarcontrolando despesas pessoais
Senai: mostra de projetos premiados
14
“Na palestra sobre empreendedorismo deu para aprender bastante, que se deve enfrentar novos horizontes, não só pensar em festas, mas sim em investir nas coisas que se está ganhando. A gente não pode só pensar no agora, mas também projetar mais pra frente, o futuro. Na verdade, se tem o mundo nas mãos, é só saber usar os recursos.”
“Com essas palestras, deu pra gente ver que qualquer um pode conquistar um bom futuro, é só ter vontade, dedicação, se empenhar e procurar se informar. Isto porque hoje em dia nós temos recursos suficientes e quem quer consegue. É só tirar bom proveito da tecnologia e da informação que a gente tem hoje em dia.”
Caroline Becker, 16 anosEstudante
Igor Antônio Figueira, 16 anosEstudante>
>O
pini
ão d
equ
em p
artic
ipou
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
não será possível comprar tudo o que se deseja, mas sim tudo o que se pre-cisa. Para facilitar o planejamento das finanças pessoais, ela aconselha a ela-borar uma planilha para monitorar os gastos semanais ou diários. E lembra que é importante traçar metas, como organizar as despesas sempre pensan-do em reservar algum valor, que deve sobrar no fim do mês.
IDB Informática
Semana do Empreendedor.indd 14 30/7/2010 10:10:43
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
15
realização do III Seminário de Qualificação Profissional possibilitou o debate sobre o tema “Qualificação Profis-
sional - uma estratégia de desenvolvi-mento” durante a Semana do Empreen-dedor. Realizado na Sede do Sindilojas, o evento contou com a presença da presidente da ACI, Áurea Binz, do pro-fessor-doutor Moacir Fernando Viegas, e do chefe de Divisão de Atendimento ao Trabalhador da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Luiz Müller. Também fizeram parte do debates o secretário da Comissão Municipal de Emprego (CME), Paulo Lima; a conselheira da Comissão Estadual de Emprego, Maria Helena de Oliveira; e o coordenador de Departamento de Economia Solidária da Secretaria de Desenvolvimento e integrante da Comissão Municipal de Emprego, Jonas Mello de Oliveira, entre outros convidados.
Houve análise e discussão sobre o atual modelo de geração de emprego e renda com vista a subsidiar os muni-cípios da região a aumentar e melhorar seus projetos de qualificação profissio-nal. Com a participação de cerca de 70 pessoas, entre dirigentes sindicais, líde-res comunitários, estudantes e repre-sentantes das diferentes categorias de trabalhadores, o debate teve foco na relação entre qualificação profissional e o mercado de trabalho.
Áurea Binz e Paulo Lima fizeram uma explanação sobre a composição da Comissão Municipal de Emprego, os objetivos e ações em andamento e em planejamento. O professor Moacir Vie-gas apresentou pesquisa realizada pelo
Qualificação profissionalPainelistas debatem a educação como uma estratégia de desenvolvimento e empregabilidade
>>Ensino
A
Núcleo de Pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul (Nupes/Unisc) com base nos dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine), que demonstrava a alta escolaridade dos trabalhadores de-sempregados de Santa Cruz do Sul em comparação com o restante do Brasil. Ele também ressaltou o problema da falta de profissionalização técnica para ocupar as vagas de emprego existentes na região.
Por sua vez, Luiz Müller lembrou que, na atualidade, o mais importante é aprender a fazer, o que as pessoas po-dem conseguir tanto no ensino técnico como no superior. Ele disse ainda que, após anos de discurso reafirmando a ideia de que somente o curso supe-rior poderia ser o caminho para o jo-vem conseguir um trabalho decente, as pessoas não querem mais fazer serviço braçal, como se não fosse digno.
Porém, Müller salientou que o diploma não garante colocação no mercado de trabalho. E, quando conse-gue, nem sempre recebe remuneração condizente com o alto investimento
financeiro e de tempo de dedicação que exige o curso superior. “Apostar na qualificação dos trabalhadores é apostar no desenvolvimento do Bra-sil”, destacou o representante do MTE. Ele disse ainda que é importante a va-lorização das profissões para que as pessoas tenham autoestima e sintam satisfação aos realizar qualquer tipo de trabalho.
Já a conselheira da Comissão Es-tadual de Emprego, Maria Helena de Oliveira, destacou a importância do trabalho feito em Santa Cruz do Sul. Ci-tou como exemplo o curso de padeiro e confeiteiro realizado no Loteamento Beckenkamp, onde existe uma parceria com o setor empresarial, o que dá aos participantes as oportunidades de con-tratação imediata.
Seminário no Sindilojas teve auditório lotado
Debatedores abordaram profissionalização
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Semana do Empreendedor.indd 15 30/7/2010 10:11:32
m evento coordenado pela As-sociação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), a Semana do Empreendedor possibilitou re-
flexões e apontou caminhos e possibi-lidades de empreendedorismo na área rural. Algumas palestras e apresenta-ções de cases mostraram o turismo or-ganizado como uma das possibilidades de aproveitar as belezas naturais para agregar renda. Outras apresentações falaram sobre as possibilidades de agroindústrias e de cultivo de florestas. Segundo o vice-presidente da Afubra, Heitor Álvaro Petry, a Semana foi um verdadeiro mutirão de instituições num esforço de estimular o empreendedo-rismo. “Temos a convicção de que o meio rural possui um grande potencial e é isso que demonstramos com nossa participação”, disse.
A programação de palestras foi aberta pela tursimóloga e membro da diretoria da Associação de Turismo do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), Silvani Frantz, que falou sobre “Turismo no meio rural como atividade de renda”. Ela assegurou que as características da região são propícias ao desenvol-vimento de atividades turísticas. Disse que a geografia, o artesanato, a gas-tronomia e as próprias atividades rurais são atrações para visitantes.
Dalvo Schmidt, proprietário do Sítio 7 Águas, uma área de lazer em Boa Vista, interior de Santa Cruz do Sul, falou sobre seu empreendimento, que se tornou um dos locais mais procu-rados da região nos finais de semana.
Turismo, agroindústrias e plantio florestal
>>Empreendedorismo rural
E
16
Há 11 anos, o produtor rural passou a agregar valor à propriedade onde vive-ram várias gerações da família. “Hoje temos infraestrutura, cabanas, local para eventos, restaurante com pratos típicos, museu, área de camping e co-mércio de produtos coloniais. Ele disse que o negócio está consolidado e atu-almente é administrado pelos filhos.
Já o turismólogo Ruy Kelermann Junior falou sobre o seu empreendi-mento Rota Aventuras, que foi criado
para oferecer atividades de turismo de aventura no interior de Candelária. O negócio fez sucesso e atualmente vá-rios outros valores foram agregados, como cabanas para hospedagem, ser-viço de bar e até internet wireless no meio da mata, às margens do Rio Par-do. Atualmente a Rota Aventuras ofere-ce 14 produtos de turismo de aventu-ras. Ruy disse que o negócio foi criado após observar o potencial histórico e natural de Candelária.
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
Público lotou Adunisc para saber mais sobre empreendedorismo rural
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Sugestões e possibilidades apresentadas valorizam os recursos existentes
Semana do Empreendedor.indd 16 30/7/2010 10:43:24
17
O tema “Agroindústria para agre-gar valor” foi abordado pela enge-nheira agrônoma da Emater de Passo do Sobrado, Marinês Rosali Bock. Ao apresentar o case da Agroindústria Mulheres Guerreiras, ela disse que o a sustentabilidade é conseguida quando é possível dar condições para que as pessoas permaneçam no meio rural. “A agroindústria descentraliza a produção e leva ao desenvolvimento da comu-nidade local”, acrescentou. “Também proporciona novas formas de associa-ção rural, de redes alternativas e forma vínculos no mercado local”.
Ao falar sobre a agroindústria Mulheres Guerreiras, que tem a produ-ção orgânica como diferencial, Marinês Bock lembrou que o sucesso é resul-tado de um trabalho organizado, com capacitação, estudo de viabilidade, cui-dados com a matéria-prima e boas prá-ticas de fabricação. Legalização, rótulos, adequação sanitárias são outros fatores importantes para aqueles que querem investir em agroindústrias. “No começo se encontra vários entraves, tudo é difí-cil, mas é preciso persistir”, disse.
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
Carin ShultzAluna, escola Agrícola
“As palestras sobre empre-endedorismo rural foram bem interessantes porque, além das palestras, tivemos a oportunidade de ouvir os verdadeiros empreende-dores. O que nós pudemos ver foi bem focalizado, com a presença das pes-soas que empreenderam seus negócios. Não foi coisa repetitiva e foi bem interessante.”
Clarice Luana da Rosa,Estudante, de Sinimbu
“Eu achei bem interessante porque o evento tratou das coisas que são ligadas ao nosso dia a dia. Tem muitas coisas que os palestrantes falaram que podem ser levadas para as nossas propriedades, pois a gente está buscando diversificar a propriedade, trazer no-vos produtos e ter lucro.”
Amanda Inês BublitzEstudante
“Foi muito motivador para nós, pois somos filhos de agricultores. Foi um modo de a gente se espelhar nas pessoas que falaram dos seus negócios e buscar motivação. Acho que a partir disso, a gente passa a poder melhorar a propriedade das nossas famílias.”
Carin Shultz: ouviu empreendedores do meio rural
Clarice da Rosa: sugestões para levar para propriedade
Amanda Bublitz: motivação para melhorar a propriedade da família
01 Silvani Frantz: potencial para o turismo rural02 Kelermann: turismo de aventuras em Candelária03 Dalvo Schmidt: centro de lazer em Boa Vista04 Marinês Bock: agroindústrias05 Juarez Pedroso: potencial da floresta
>>Opinião de quem participou
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
niFo
to: C
ristin
a Se
verg
nini
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Foto
s: C
ristin
a Se
verg
nini
“O potencial da floresta” foi o as-sunto apresentado pelo engenheiro flo-restal da Afubra, Juarez Pedroso Filho, no evento. Ele disse que o cultivo de flo-restas é uma oportunidade para empre-ender. “São importantes para a huma-nidade, auxiliam no controle climático e, além disso, constituem perspectivas de negócios”, salientou. Ao falar sobre a cadeia produtiva da madeira, Juarez Pedroso lembrou que possibilita negó-cios em vários estágios, desde toras até produtos madeireiros.
Um caso bem sucedido de ne-gócios com plantio florestal foi apre-sentado por Giovane Dalbosco, ao fa-lar da serraria da família Dalbosco, em Boqueirão do Leão. Ele disse que, ao buscar diversificar as atividades da pro-priedade fumicultora da família, seu pai, Ademir Dalbosco, passou a criar fran-gos de corte e plantar florestas.
Atualmente, a serraria é o ponto forte da propriedade, com vários fun-cionários. “Eu e meu irmão fizemos cur-so superior e continuamos na proprie-dade rural, administrando os negócios da família”, disse Giovane.
Agroindústrias Florestas
03 02 01
04 05
Semana do Empreendedor.indd 17 30/7/2010 10:43:34
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
18
o perceber que a cidade histórica de Rio Pardo tinha muitas atrações turísticas, mas não contava com hotéis
adequados para dar conforto aos vi-sitantes, alguns empreendedores co-meçaram a planejar a construção do Hotel Recanto do Imperador. O case do empreendimento foi apresentado pela gerente do hotel e turismóloga, Paula Maria Benevolo de Castro, du-rante a Semana do Empreendedor.
A palestrante explicou que fo-ram realizadas pesquisas para verifi-car a viabilidade da implantação do hotel em Rio Pardo e a possibilidade
A Semana do Empreendedor contou com várias pa-lestras e apresentações de cases sobre o desenvolvimento turístico como uma possibilidade para os empreendedores, em especial o turismo rural. Segundo a turismóloga e mem-bro da diretoria da Associação de Turismo do Vale do Rio
Empreendimento hoteleiroem Rio PardoIniciativa já traz benefícios para o turismo no município
Paula da Castro falou sobre implantações doempreendimento
A
>>Empreendedorismo rural
Pardo (Aturvarp), Silvani Frantz, o objetivo das atividades foi incentivar as pessoas que querem empreender a aprovei-tar as oportunidades. “Também é muito importante saber o que é preciso fazer antes de abrir um negócio ligado ao turismo, tem que fazer pesquisa e planejar”, explica.
Turismo na região
Foto
: Silv
ani F
rant
zapontou para o sucesso do empre-endimento. Após a inauguração, o Hotel Recanto do Imperador possi-bilitou vários avanços para a cidade e influenciou até o poder público e a comunidade para melhorar o atendi-mento aos turistas.
Atualmente, o hotel é sede inclu-sive de vários eventos que movimen-tam a cidade e agregam empregos e renda às pessoas. Além disso, Rio Pardo tornou-se um ponto de hospe-dagem também para eventos regio-nais. Por exemplo, as reservas esgo-tam meses antes para festas como a Oktoberfest e a Fórmula Truck.
Distribuindo qualidade para 125 municípios
do Rio Grande do Sul.www.dupontdistribuidora.com.br
Conheça nossoshowroom
Fone/Fax: (51) 3711.2259 | Rua Júlio de Castilhos, 801 | SCS
bom gostovocê tem
Qualidadea gente oferece
Semana do Empreendedor.indd 18 30/7/2010 10:12:33
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
19
>>Experiência
lguns empresários que im-plantaram inovações em suas empresas foram convidados para falar de suas experiên-
cias, numa atividade conjunta entre a 5ª Semana do Empreendedor e a 11ª Semana do Curso de Administração da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). As apresentações dos cases empresariais foram realizados na uni-versidade, com salas lotadas de alunos e novos empreendedores que busca-ram conhecer a atuação dos empresá-rios mais experientes.
A diretora da Panificadora Jamai-ca e do Café Augusta, Maria Augusta Kessler, explicou sobre as inovações administrativas implantadas na empre-sa para garantir a qualidade e controlar a produção. Ela também falou sobre a associação das padarias em rede, com vistas a conseguir melhores negócios.
A
Cases de sucessoInovações foram apresentadas na
5ª Semana do Empreendedor
A sócia diretora da Sulprint e pre-sidente da ACI, Áurea Helena Kops Binz, palestrou sobre o negócio de embala-gens flexíveis. Como responsável pelo processo produtivo, Áurea falou sobre a adesão ao programa de Boas Práticas de Fabricação (BPF), Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e Programas de Qualidade. Disse que fo-ram oferecidos treinamentos de cons-cientização para todos os profissionais e adequações no processo produtivo, o que despertou o sentimento de partici-pação, refletindo em maior rentabilida-de e qualidade final. Também falou da importância de atualização constante da direção e administração familiar.
Já o diretor da Imply Tecnologia Eletrônica, Tironi Paz Ortiz, contou a história da empresa fundada em 2003 por jovens empreendedores, sendo a primeira a integrar o Polo Tecnológico de Santa Cruz do Sul. Destacando-se desde o início como sinônimo de qua-lidade e inovação, a empresa possui clientes em diversos continentes e é conhecida nos mercados nacional e in-ternacional por seus produtos diferen-ciados e tecnologia de última geração.
01 Tironi Ortiz: produtos tecnológicos02 Áurea Binz: adesão ao programa de boas práticas de fabricação03 Maria Augusta Kessler: inovações administrativas
01
02
03
Semana do Empreendedor.indd 19 30/7/2010 10:12:41
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
20
omo fazer projetos de inova-ção tecnológica e a legislação que envolve o assunto foi o tema central do workshop
“Projetos de Inovação Tecnológica” realizado na Escola Técnica Senai Car-los Tannhauser durante a Semana do Empreendedor. Aspectos como desen-volvimento e inovação na área de me-tal-mecânica e mecatrônica, agências e bancos de fomento, financiamento de projetos e outros incentivos fiscais para as empresas foram aprofundados durante o curso. Outros assuntos abor-dados foram o panorama das possibi-lidades da Lei de Incentivo à Inovação, a parceria entre os setores público e privado, as modalidades de contratos para realização de projetos e a proprie-dade intelectual e patentes.
Projetos de inovaçõestecnológicasEspecialista falou sobre propriedade intelectual e patentes
C
>>Senai
Um dos palestrantes foi o coor-denador do grupo de Pesquisa em Pro-priedade Intelectual e Transferência de Tecnologia e Inovação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz
Otávio Pimentel. Os participantes do workshop ouviram também as infor-mações transmitidas pelo responsável jurídico do Núcleo de Inovação Tec-nológica do Instituto Stela e diretor da Aliança Capital Assessoria Empresarial, Marcelo André Marchezan.
Segundo Luiz Pimentel, nem toda novidade é inovação. “Inovações são os produtos, processos ou serviços colo-cado no setor produtivo que vão para o mercado com êxito”, explicou.
E, para ter sempre novidades no mercado, é preciso se manter em evo-lução, o que é conseguido com pes-quisas constantes para fazer inovação. “Para inovar, se deve alocar recursos para fazer pesquisas e desenvolvimen-to, montar máquinas que os outros não têm, ou transferir tecnologias de outros
Pimentel: parcerias entre empresas e universidades para fazer pesquisa
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
O que mantém as em-presas no mercado não
é apenas ter produtos bons, mas ter sempre produ-
tos que são atraentes para os usuários e consumidores”.
países ou de outras empresas para o nosso negócio”, explicou Pimentel.
Com foco nos projetos de ino-vação que envolvem pesquisa e de-senvolvimento, o curso deu ênfase às parcerias entre empresas e centros de pesquisa, como é o caso das institui-ções de ensino públicas e privadas. O palestrante lembrou que por meio des-sas uniões é possível captar os recursos que o governo tem para inovação.
Porém, depois de fazer pesqui-sa e inovação, o resultado é o conhe-cimento tecnológico. “Que deve ser protegido pela propriedade intelectual para evitar cópias e plágios”, disse Pi-mentel. Por isso, a programação reser-vou espaço para mostrar os registros de patentes e o que é preciso fazer para obter essa proteção.
Semana do Empreendedor.indd 20 30/7/2010 10:12:51
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
21
curso “Dinâmica Empresarial na Prática”, ministrado pelas instrutoras Alexandra Rocha de Oliveira e Michelle Brescia,
da Manynn Treinamento e Desenvolvi-mento Empresarial, foi mais uma das atividades da Semana do Empreende-dor. Realizadas no hotel fazenda Pinus Parque, as atividades tiveram o objetivo de enriquecimento da experiência pes-soal e profissional. A ação buscou apre-sentar aos empreendedores algumas dinâmicas vivenciais, que servem para identificar e analisar a forma como li-dam com situações conflitivas. Também contribuíram para ampliar a capacida-de de liderar processos de mudança.
Foram realizadas as dinâmicas centopeia, rali de balões, caminho pe-dregoso, travessia em “V” e escrita co-operativa. Depois de cada ação, houve discussão no grupo e comparação com a ocorrência do fenômeno ao vivo, para enriquecimento da experiência pessoal e profissional.
Conforme as instrutoras, as di-nâmicas possibilitam a vivência de si-tuações, nas quais a sinergia grupal se manifesta por processos que envolvem integração para o alcance de objetivos e consenso e organização. Alexandra e
Dinâmica empresarial aos empreendedoresAtividades buscaram enriquecimento pessoal e profissional
O
>>Curso
Michelle lembraram que as atividades possibilitam ainda análise das diversas formas de liderança, estabelecimento de diretrizes e objetivos, submissão, es-pírito de equipe, tempo de ação e com-preensão, importância do feedback, planejamento estratégico e confiança.
Dinâmicas tiveram meta de enriquecimento da experiência pessoal e profissional
Curso foi ministrado ao ar livre, no hotel fazenda Pinus Parque
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
ARQUITETURA, ENGENHARIA E AMBIENTE
Arquiteto e Urbanista
Mário Luiz DummerMestre em Tecnologia AmbientalCREA 81252D
Rua Borges de Medeiros, 1034. Santa Cruz do Sul/RSFone: 3711.6567 / [email protected]
Semana do Empreendedor.indd 21 30/7/2010 10:12:57
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
22
assessoria individualizada foi uma das várias atividades oferecidas pelo Sebrae Re-gional Vales do Taquari e Rio
Pardo na Semana do Empreendedor. Ministrada por Clóvis Alberto Glesse, a assessoria constou de atendimentos técnicos especializados e específicos nas áreas de finanças, marketing ou outras questões nas quais o empreen-dedor tenha enfrentado dificuldade. “O empresário traz sua demanda e nós da-mos orientação sobre soluções para as dificuldades que ele tem”, disse.
Glesse explicou que percebeu como principais dificuldades as carên-
Assessoria individual para orientação aos empresáriosServiço busca suprir problemas de gestão
A
>>Sebrae
cias nas questões de gestão do negócio e dos números da empresa. “Há falta de controle, falta de conhecimento sobre como apurar os resultados mensais”, constatou.
Porém, ele lembrou que a asses-soria apenas aponta caminhos para que o empreendedor veja o que deve ser melhorado e procure se capacitar, obter assessoria que aprofunde mais o assunto ou implantar alguma fer-ramenta gerencial na empresa. Essa é uma possibilidade divulgada na Sema-na do Empreendedor, mas que pode ser obtida no Sebrae.
Segundo Glesse, o Sebrae refor-
Procuramos orientar para que o em-presário tenha a compreensão de como pode ter mais controle para
alavancar o negócio”.
Clóvis Glesse: analisar problemas individualmente
çou a equipe técnica em todo o Rio Grande do Sul com a contratação de 38 profissionais para que seja feito o atendimento individual em todo o Rio Grande do Sul. “Tivemos uma formação mais específica na área financeira e de marketing, justamente para podermos dar essa ajuda inicial aos empresários”, finalizou.
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Semana do Empreendedor.indd 22 30/7/2010 10:13:05
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
23
tema “Gestão Autossusten-tável nas Associações Comer-ciais” foi ministrado em pales-tra pela coordenadora da área
de atendimentos às filiadas da Federa-ção das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fede-rasul), Christine Gehring, na Semana do Empreendedor. Segundo ela, a receita para o crescimento e o desenvolvimen-to das entidades está ligada à possibili-dade de criar produtos e serviços para auxiliar os associados e, também, gerar os recursos necessários à manutenção geral das atividades.
A executiva da Federasul cha-mou a atenção para a necessidade de comprometimento e união dos empre-sários para buscar soluções conjuntas das suas dificuldades comuns. Christine lembrou que a federação possui 230
Associações devem ser autossustentáveisPlanejamento é fundamental
O
>>Federasul
Christine Gehring: entidades devem ter planejamento estratégico
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Sobreviver é diferente de trabalhar de forma autossustentável.”
associações filiadas e que as que estão em dificuldades são justamente aque-las onde há falta de planejamento. “São associações que apenas sobrevivem e não possuem metas para os próximos anos”, comentou.
Outra questão abordada é a de-pendência dos recursos para manter os
serviços, que muitas vezes são depen-dentes das mensalidades. Ela disse que a Federasul está à disposição para auxi-liar as entidades em sua gestão, criação de projetos e identificação das necessi-dades das regiões. “A avaliação da sus-tentabilidade de uma entidade deve ser vista de forma integral”, salientou.
Semana do Empreendedor.indd 23 30/7/2010 10:13:49
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
24
palestra “A Educação Fiscal e o Controle Social”, ministra-da pelo analista tributário da Receita Federal do Brasil, Le-
andro Caiaffa Orçay, reuniu o público interessado no workshop sobre cida-dania e educação fiscal em evento na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. A promoção foi do Comitê Tri-butário de Santa Cruz do Sul e Comdica e teve o objetivo de alertar para a im-portância de as pessoas se envolverem na fiscalização.
Em sua explanação, Leandro Or-çay chamou a atenção para que as pessoas exijam a fiscalização e ajudem a observar os destinos do dinheiro pú-blico. “A corrupção atrasa nossa vida e atrasa o país e, por isso, a sociedade precisa exigir a gestão correta”, disse. Ele lembrou que a situação pode ser melhorada quando a sociedade civil organizada fizer o controle social por meio de associações, organizações não-governamentais, movimentos so-ciais e mídia.
Ao lembrar que existem alguns tipos de monitoramentos legais que são divulgados, como a Lei da Respon-sabilidade Fiscal, disse que há outras
Educação fiscal e controle socialAnalista da Receita Federal aconselhou fiscalização do dinheiro público
A
>>Cidadania
normas que poucos conhecem, como a obrigatoriedade de os órgãos fede-rais também comunicarem às câmaras as verbas transferidas aos municípios. Lembrou que os conselhos gestores de políticas públicas e os conselhos muni-cipais devem procurar saber no que o dinheiro público é aplicado. Acrescen-tou que o site www.transparencia.gov.br tem informações que precisam ser observadas e confrontadas com aque-las que ganham publicidade.
Segundo Orçay, existe ainda o controle eleitoral, que pode se mostrar bastante eficaz se as pessoas avaliarem
Leandro Caiaffa Orçay: observar sinais de irregularidades
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
os candidatos antes de votar. Ele apon-tou como indícios de corrupção pesso-as com histórico comprometedor, falta de transparência, sinais exteriores de riqueza, relutância em prestar contas, falta de divulgação dos pagamentos e discurso que mostra perseguição a candidatos honestos. Também lem-brou que são sinais de irregularidades as licitações dirigidas e as fraudes nas licitações e nas arrecadações, as distri-buições de ranchos e a presença de for-necedores profissionais de nota fiscal, que são usados para dar a impressão de que as atitudes são honestas.
Semana do Empreendedor.indd 24 30/7/2010 10:14:03
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
25
oficina “Elaborando um Plano de Negócios”, realizada pelo Sebrae durante a 5ª Semana do Empreendedor, cumpriu
o objetivo de ensinar a elaborar um empreendimento. Ministrada pelo con-sultor Delacir Barbosa Júnior, de Bento Gonçalves, a atividade constou de um trabalho prático, direcionado aos can-didatos a empreendedores. A oficina mostrou conhecimentos sobre como fazer o planejamento, o passo a passo de elaboração do novo plano de negó-cio.
Oficina ensinou a elaborar um plano de negócios
A
>>Sebrae
Através de uma metodologia de-senvolvida pelo Sebrae, o participante teve um melhor embasamento do pla-no do empreendimento. Os principais aspectos abordados foram sobre como avaliar melhor as oportunidades do negócio, se são viáveis ou não. Além disso, foi discutido sobre como se po-sicionar no mercado e se o produto ou serviço tem algo de diferente e que se destaque.
Conforme Clóvis Alberto Glesse, do Sebrae Regional Vales do Taquari e Rio Pardo, o objetivo da ação é que
os novos empreendedores, quando ini-ciam suas atividades, tenham melhor condição de enfrentar a concorrência do mercado e sejam melhor posiciona-dos. “Infelizmente hoje as estatísticas são muito ruins no que diz respeito ao fechamento prematuro de empresas novas”, disse. “Em média, 50% dos no-vos negócios não emplacam dois anos”, lamentou. “Acredito que através de um melhor planejamento a gente possa contribuir para diminuir essas estatísti-cas tão ruins para os novos empreen-dedores”.
Participantes aprenderam como fazer o planejamento
Semana do Empreendedor.indd 25 30/7/2010 10:14:09
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
26
om o objetivo de fomentar a criação de empreendimentos tecnologicamente inovadores, foi realizado o evento “Empre-
ende Tchê!” durante a Semana do Em-preendedor. Com organização da Incu-badora Tecnológica da Universidade de Santa Cruz (Itunisc), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (Senai) e o Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foram realizadas várias atividades, como palestras e o concurso “Empre-ende Tchê!”.
Segundo a coordenadora da In-cubadora, Caroline Albrecht, a progra-mação cumpriu o papel de apoiar e fomentar a criação de empreendimen-tos tecnologicamente inovadores, com alto potencial de crescimento e valor agregado. Dentro da programação
Empreendimentos tecnologicamente inovadores
>>Empreende Tchê!
C
Vilmar Thomé: importante poder colocar as ideias em prática
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Concurso selecionou e premiou melhores ideias
teve ainda apresentação de casos reais de êxito, a feira de inovação tecnológi-ca e empreendedorismo e networking empresarial e de relacionamento entre universidade, governo e investidores.
A abertura contou com a presen-ça do reitor da Unisc, Vilmar Thomé, que destacou a união entre a universi-dade, o poder público e os empresários para promover o desenvolvimento. Elo-giou também os temas escolhidos para as palestras, principalmente os finan-ciamentos, importantes para colocar as ideias em prática. “Para que tenhamos um país desenvolvido de fato, deve ha-ver avanço tanto do ponto de vista eco-nômico como social”, disse.
O palestrante da noite de abertu-ra do “Empreende Tchê!”, Clediston dos Santos, proprietário da SEA Tecnologia abordou o tema “Como obter financia-mentos milionários a fundo perdido”. Falou sobre os financiadores de pro-jetos inovadores e deu dicas sobre a forma como as propostas devem ser apresentadas para obterem aprovação. “Não há idade para empreender, só é preciso coragem”, salientou. “Poucos sabem desses recursos e, por isso, so-bra dinheiro disponível”.
Ele citou como exemplo a Finan-ciadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (CNPq), que financiam as boas ideias e que não
é preciso devolver os recursos desde que haja prestação de contas. “É pre-ciso observar as chamadas pública”, lembrou. E disse que recentemente foi criada uma linha de financiamento para empresas, que tem a vantagem de ter aprovação mais rápida e menos buro-cracias.
Ao mostrar o passo a passo para a apresentação dos projetos, ele disse que é preciso, em primeiro lugar, ter uma boa ideia, de preferência que seja brilhante. O segundo passo é buscar um parceiro tecnológico, que pode ser uma universidade. Também é preciso encontrar profissionais capacitados para trazer para o projeto. E, depois, fa-zer as contas do custo global, que seja
Financiamento de projetos
Abertura do Empreende Tchê: no auditório central da Unisc
O desenvolvimento humano deve crescer na mesma pro-
porção, pois ainda é muito desigual”.
Semana do Empreendedor.indd 26 30/7/2010 10:14:17
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
27
Clediston do Santos: milhões a fundo perdi-do destinados a projetos inovadores
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
é preciso devolver os recursos desde que haja prestação de contas. “É pre-ciso observar as chamadas pública”, lembrou. E disse que recentemente foi criada uma linha de financiamento para empresas, que tem a vantagem de ter aprovação mais rápida e menos buro-cracias.
Ao mostrar o passo a passo para a apresentação dos projetos, ele disse que é preciso, em primeiro lugar, ter uma boa ideia, de preferência que seja brilhante. O segundo passo é buscar um parceiro tecnológico, que pode ser uma universidade. Também é preciso encontrar profissionais capacitados para trazer para o projeto. E, depois, fa-zer as contas do custo global, que seja
Financiamento de projetos
o mais aproximado possível do real e, que tenha coerência. “Não se pode dar margem a dúvidas”, salientou.
Entre as dicas, Clediston dis-se que, ao preencher a proposta, não pode deixar nenhum espaço em bran-co. “É preciso ler o edital muito bem, pois geralmente existem itens financi-áveis e não financiáveis”, lembrou. Ele comentou também é preciso dizer qual o impacto que o projeto vai ter no mer-cado e apresentar diferenciais compe-titivos, como equipe qualificada, pro-fissionais sérios, empresa e instituição conhecidas.
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
O concurso de inovação e negócios teve a inscrição de vários empreendedores, que apresentaram suas idéias e projetos a um júri qualificado, em atividade realizada nas depen-dências da Unisc. A premiação teve por obje-tivo potencializar empreendimentos e possibi-litar apoio das principais organizações que se relacionam com a inovação tecnológica. Hou-ve vencedores em duas categorias: Melhor Ideia de Negócio e Melhor Empreendimento (Start Up).
Como Melhor Ideia de Negócio, o pri-meiro lugar ficou com o projeto “Zion – Testes de Software”, apresentado por Antônio Mar-cos Scherer da Luz. Na segunda posição ficou o “Carro de Compras Eletrônico Autokon”, de Luis Henrique Witz. E na terceira posição, o projeto vencedor foi “Autoatendimento Rodo-viário Pirtitek”, apresentado por Tiago Jean da Silva, Maurício Luís Sehn e Luís Eduardo Helfer.
Na categoria Melhor Empreendimento, a empresa Valoriza foi vencedora em primeiro lugar, com o projeto “In Target – Inteligência em Marketing Interativo”, apresentado por Alisson Mann e Fábio Tusset. Na segunda co-locação ficou a Agritécnica Comercial de Má-quinas, com o projeto “Rolos Desparelhadores de Espigas de Milho”, de Sérgio Hansel. E o terceiro lugar foi da empresa Tekann Mobile Solutions com o projeto “TKN Research”, apre-sentado por Ismael Brixius e Vitor Wolschick.
Os critérios de avaliação envolveram oportunidade e ideia de negócio, produto, processo ou serviço (benefícios e diferencia-ção). Também foram avaliadas as competên-cias do proponente empreendedor, a possi-bilidade de crescimento no mercado, o plano comercial e as projeções financeiras. Dentre as premiações estavam rodadas de investimen-tos, assessorias em marketing, consultorias do Sebrae, assinatura da revista Amanhã, MP4 e notebook.
Melhores ideias
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Semana do Empreendedor.indd 27 30/7/2010 10:14:26
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
28
“Vim a convite do Senai para ver a palestra da Imply e acabei vendo mais duas palestras. Achei bem legal ver como é o trabalho das empresas, como é possível conseguir financiamentos e descobri que existem investidores de vários tipos, inclusive pessoas que investem seu dinheiro em projetos de inovação. Na Feira do Empreendedorismo, o que mais gostei foi a exposição do Senai, pois me interesso por tecnologia eletrônica.”
Redes de Cooperação: presente na feira
Senai mostrou cursos oferecidos Oliveira: primeira vez como expositor Aiesec: programa para jovens Robô foi uma das atrações
urante dois dias da progra-mação da 5ª Semana do Em-preendedor, foi realizada no Ginásio Pedagógico da Unisc
a “Feira de Empreendedorismo e Ino-vação Tecnológica”. A atividade pro-movida pela Incubadora Tecnológica da Universidade de Santa Cruz (Itunisc), Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (Senai) e Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foi mais uma atividade do Empreende Tchê!. Várias empresas e instituições mostraram seus produtos e serviços, especialmente as inovações de cada uma e as ideias que deram certo e se tornaram empreendimentos.
Empreendedorismo e inovações tecnológicasFeira foi realizada no Ginásio Pedagógico da Unisc
>>Empreende Tchê!
D O Senai usou seu espaço na fei-ra para divulgou os cursos técnicos, de Eletrônica, Mecânica e Mecatrôni-ca, e alguns projetos desenvolvidos na unidade local. Estavam expostos o au-tokon, um carrinho de compras de su-permercado eletrônico, e o big boy, um robô educacional programável.
Composta exclusivamente por acadêmicos, a UniJr esteve presente na feira para mostrar os serviços de consultoria e projetos para empresas. O objetivo da empresa júnior é prepa-rar os universitários para desenvolver o espírito empreendedor por meio da aplicação da prática dos conhecimen-tos teóricos. Atualmente, 15 estudantes integram o grupo.
O empresário Márcio Oliveira, só-cio da Agência Elefante, foi outro parti-cipante expositor da Feira do Empreen-dedor. Ele disse que aceitou o convite da equipe organizadora, pois a inicia-tiva buscava dar apoio aos empreen-dedores. “É nossa primeira experiência como expositores e viemos com uma grande expectativa”, disse.
“A feira é interessante e bem organizada. Ao participar das palestras do evento, vi que temos que tomar cuidado ao abrir uma empresa porque, se não tiver planejamento, a gente pode se atrapalhar. Sem conhecimento, se pode criar expectativa sobre uma coisa que não existe. Vi que, se a gente tem pesquisa, diminui o risco.”
Alexandre Eduardo PauloEstudante, de Vera Cruz
Lucas Daniel BackEstudante
>>Opinião de quem participou
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
niFo
to: C
ristin
a Se
verg
niniFo
to: C
hris
tofe
r Dal
la L
ana
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Semana do Empreendedor.indd 28 30/7/2010 10:14:37
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
29
or meio de um minicurso mi-nistrado pelo diretor da AGQ Capacitação Empresarial, Gil-berto Fidelis Pacheco, os par-
ticipantes puderam aprender na prática como fazer o planejamento estratégico da empresa. Além de mostrar a impor-tância de planejar adequadamente, o palestrante mostrou a metodologia básica para construir um planejamento.Por meio de uma dinâmica, os parti-cipantes foram reunidos em grupos e constituíram empresas fictícias. E, atra-vés dessas empresas, foram construí-das todas as etapas do planejamento, desde a constituição do negócio até a elaboração dos planos de ação para atender às estratégias que haviam sido definidas inicialmente.
Segundo Gilberto Pacheco, in-dependente do tamanho ou segmen-to do empreendimento, é necessário que haja um mínimo de planejamento. “É comum os empresários terem boas ideias, mas pecarem por causa do mau planejamento”, disse. “E aí não conse-guem dimensionar os resultados, o es-forço necessário e o investimento que devem fazer para atingir os objetivos”, lamentou.
Planejamento estratégicoMinicurso ensinou a elaborar o passo a passodo plano de negócios
>>Capacitação Empresarial
P
Outro problema da falta de pla-nejamento claro ocorre quando sócios ou equipes não estão afinadas sobre quais são realmente os objetivos da empresa. “Quando isso não é claro para o empresário, ele acaba não tendo o foco do seu negócio e não conseguin-do crescer da maneira como queria”, explicou. “É muito comum as empre-sas acabarem se perdendo no meio do caminho ou os processos se tornarem
O mais importante é que todas as pessoas
que estão envolvidas na empresa, comunguem dos
mesmos objetivos, do mesmo plano”
Gilberto Fidelis Pacheco: é importante ter bem claros os objetivos da empresa
Dinâmica de grupos mostrou os passos básicos para elaborar o planejamento
mais dolorosos e demorados porque a empresa não passa pelas etapas neces-sárias para conseguir os resultados que deveria ter”.
O palestrante disse ainda que o planejamento dá a oportunidade de a empresa ser conhecida internamente e poder traçar os objetivos de uma forma clara. “Assim, todas vão estar incluídas e levar a empresa rumo àquilo que foi definido”, acrescentou.
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
niFo
to: C
ristin
a Se
verg
nini
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Semana do Empreendedor.indd 29 30/7/2010 10:14:43
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
30
om o objetivo de proporcio-nar visibilidade e valorizar as iniciativas de empreende-dores sociais do município,
a ACI Santa Cruz, em parceria com a Associação Pró-Cultura e a Unidade da Parceiros Voluntários local (UPVSC) promoveu a exposição “Empreende-dorismo Social - Geração de Renda e Cidadania”. O evento, realizado na Casa de Artes Regina Simonis, teve a exposi-ção de produtos feitos pela Cooperati-va Uniforte, do Bairro Bom Jesus, pela Associação de Pais e Amigos dos Ex-cepcionais (Apae) do município e pelo projeto social das apenadas do Presídio Regional.
Segundo a coordenadora da UPV de Santa Cruz do Sul, Najara Lourenço dos Santos, a ação teve o objetivo de aproximar a comunidade do trabalho desenvolvido por esses empreendedo-res. “Durante os quatro dias da exposi-ção, eles tiveram a oportunidade de ex-por e comercializar o que produzem e a comunidade teve a chance de valorizar essas iniciativas, adquirindo produtos de ótima qualidade e, mais do que isso, de contribuir para uma causa social”, explicou Najara.
A iniciativa mostrou que o em-preendedorismo social gera ações para a comunidade. Organizações preo-cupadas em transformar a realidade buscaram soluções para os problemas sociais emergentes na confecção e ven-da de produtos, obtendo melhor qua-lidade de vida para todas as pessoas envolvidas no processo. Fizeram parte
Geração de rendae sustentabilidadeEmpreendedorismo social esteve em exposição na Casa das Artes
>>Terceiro setor
C
da exposição vários tipos de produtos artesanais, além de camisetas e unifor-mes. Todos são produtos originalmen-te confeccionados no município e as atividades exercidas pelos expositores garantem uma fonte de renda para as pessoas atingidas.
Conforme a presidente da ACI, Áurea Binz, a exposição mostrou o potencial desse tipo de empreende-dorismo. “As organizações buscam na confecção e venda de produtos uma melhor qualidade de vida para todas as pessoas envolvidas no processo, que são geradoras de renda e cidadania”, salientou. Ela disse também que existe a intenção de ampliar a participação de entidades sociais na próxima edição da Semana do Empreendedor.
Artesanato das apenadas do Presídio Regional
Peças feitas na Apae: para decoração
Exposição para mostrar produção de entidades sociais
Artigos artesanais
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
niFo
to: C
hris
tofe
r Dal
la L
ana
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Semana do Empreendedor.indd 30 30/7/2010 10:14:52
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
31
Para as representantes da Coopera-tiva Uniforte, poder expor os produtos em locais públicos é ótimo para o sucesso da entidade. A presidente Liane Lima e a pre-sidente do Conselho Fiscal, Venute Santos, disseram que a iniciativa foi bem interes-sante para mostrar o que é feito no bairro. “Onde nos convidam, nós vamos”, disse Lia-ne. Venute acrescentou que a exposição é uma oportunidade para apresentar o resul-tado dos trabalhos. “Para nós, é muito im-portante expor nossos produtos”, salientou. Elas também lembraram da importância dos apoiadores para o sucesso das atividades da cooperativa. “Estamos vivos graças aos parceiros, que são entidades e empresas da comunidade”, disse Liane. A cooperativa vende uniformes, sacolas ecológicas, capas para notebook personalizadas, camisetas, almofadas, chaveiros e toalhas de mesa.
Com produtos bonitos e de qualidade, a Apae também foi sucesso na exposição. Mais de 50 alunos são envolvidos nos traba-lhos das oficinas, em atividades que vão do recorte até a pintura dos materiais. Os su-portes para chimarrão e as mesinhas foram os destaques, além das demais opções de decoração. Os produtos também são ven-didos no bazar, que é aberto à comunidade durante todo o ano.
Cooperativa
Apae
Liane e Venute: produtos da Cooperativa Uniforte
Estudantes discutiram atitudes empreendedoras de personagens de filme
Exposição para mostrar produção de entidades sociais
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
realização de Cine Empre-endedor, no auditório do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Santa Cruz do Sul,
possibilitou a um grupo de estudantes adolescentes discutir sobre empreen-dedorismo. A atividade foi conduzida pela coordenadora educacional Ra-quel Liára Klafke e teve o objetivo de promover um ambiente de aprendi-zagem para disseminar a cultura em-preendedora, por meio de sessões de cinema seguidas de debates teórico-práticos.
Após a projeção do filme “Duelo de Titãs”, houve debate sobre as ati-tudes empreendedoras dos persona-gens. Na produção cinematográfica, Herman Boone é um técnico negro de futebol americano contratado para trabalhar no comando de um time di-vidido pelo racismo. Inicialmente, Boo-ne sofre preconceitos raciais por parte dos demais técnicos e até mesmo de seus jogadores, mas aos poucos ele conquista o respeito de todos e torna-se um grande exemplo para o time e também para a cidade.
Cine EmpreendedorJovens reunidos debateram filme
>>Sesi
A O filme mostra como um grupo de jovens, comandados por um técni-co determinado, conseguiu vencer os desafios que se colocavam entre eles e a vitória e levou o time a um título con-sagrador. Os participantes do Cine Em-preendedor discutiram a necessidade da disciplina e regras para alcançar os objetivos, reconheceram a importân-cia do papel do líder no resultado da equipe e debateram as consequências dos preconceitos raciais e sociais. Tam-bém houve identificação das caracte-rísticas do perfil empreendedor e a competência comportamental para a ação empreendedora, além do reco-nhecimento de que persuadir outros a colaborar com seus projetos é deter-minante para atingir objetivos.
Na dinâmica do trabalho, os es-tudantes apontaram como caracterís-ticas empreendedoras demonstradas no filme o estabelecimento de metas, a persistência, o comprometimento, a persuasão e rede de contatos. Outras qualidades verificadas foram relacio-namento interpessoal, disciplina, tra-balho em equipe e confiança.
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Semana do Empreendedor.indd 31 30/7/2010 10:15:03
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
32
II Rodada de Inovação e Negó-cios, promovida pela Itunisc, Sebrae e Senac durante a 5ª Semana do Empreendedor,
reuniu pessoas que obtiveram êxito em várias área de atuação. O evento foi re-alizado no auditório da Universidade de Santa Cruz do Sul, com apresentação de 11 histórias de sucesso.
Um dos palestrantes foi o paulis-ta Jonny Ken Itaya, criador do sistema migre.me, uma ferramenta de compac-tação de endereços de sites (URLs) para o twitter. São, em média, 30 redireciona-
Rodada de Inovação e NegóciosApresentação de 11 casos de sucesso ocorreu no auditório central da Unisc
>>Empreende Tchê!
A
mentos por segundo. “Com o crescimen-to do twitter, a ideia é que mais pessoas acabem usando a ferramenta para filtrar os conteúdos”, disse. “É tudo momen-tâneo e se consegue também contar o número de cliques e quantas vezes essa URL foi repassada, o que dimensiona se o link é interessante ou não”, acrescen-tou.
Itaya explicou que o migre.me vi-rou um portal dos links interessantes, contemplando também quem não usa
twitter. O internauta pode encontrar di-cas de curiosidades, promoções, saber sobre eventos ou até mesmo acompa-nhar o que acontece de importante na internet no momento. Ele falou também sobre a web 2.0, que é marcada pela interatividade e pela personalização de serviços. “O usuário comum não precisa mais ter nenhum conhecimento de pro-gramação para colocar um conteúdo no site”, lembrou.
Outro empresário convidado foi o diretor da empresa Imply Tecnologia Ele-trônica, Tironi Paz Ortiz. A empresa que
produz sistemas de informação e entre-tenimento tem produtos implantados em todos os estados brasileiros e em 30 países estrangeiros. Ele explicou que a tecnologia produzida é ecologicamente correta e a fábrica possui soluções para causar o mínimo possível de impactos ao meio ambiente. “Empreendedoris-mo é persistência e não se pode desistir diante das dificuldades”, aconselhou.
O criador da empresa Solis, de La-jeado, Junior Alex Mulinari, falou sobre a
atuação do empreendimento, que traba-lha com o conceito de software livre. Ele contou que, depois de enfrentar algu-mas dificuldades de gestão, a adminis-tração se profissionalizou e, atualmente, são 60 pessoas envolvidas, todos jovens de talento encontrados nas universida-des. “Temos independência tecnológica e trabalhamos com todos os tipos de tecnologias”, contou.
E os empreendedores Fábio Tusset e Alison Mann, da empresa Tekan Mobi-le Solutions, disseram que a empresa se consolidou após a redefinição da iden-
tidade visual e o lançamento da fábrica de softwares. Empresa apoiada pela In-cubadora Tecnológica da Unisc (Itunisc), a Tekan possui como diferencias compe-titivos a tecnologia móvel corporativa, o software móbile, que está disponível para download na internet. “Nossa tec-nologia é totalmente nacional e pode ser configurada facilmente em equipa-mentos Smartphone, I-phone, BlackBar-ry, Palm, Windows Mobile e Andróide”, explicou Tusset.
Da esquerda para a direita: Adriana Eick, Tironi Ortiz, Jonny Ken Itaya, Caroline Albrecht, Junior Alex Mulinari e Alison MannFo
tos:
Cris
tina
Seve
rgni
ni
Semana do Empreendedor.indd 32 30/7/2010 10:15:57
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
33
Empreendedores na universidade
O espírito empreendedor é des-pertado na universidade. Por isso, a em-presa UniJr, um projeto de extensão da Unisc, tem forte atuação comunitária. As representantes da empresa junior, Die-me Castoldi e Emilin Grings, explicaram a atuação junto a empresas da região. “Somos uma empresa multidisciplinar, com estudantes de vários cursos, todos com espírito empreendedor, e todos
passamos por um processo de seleção para fazer parte da UniJr”, explicou Die-me. “Trabalhamos sempre com a orien-tação de professores, o que garante a qualidade dos serviços”, lembrou.
Outra forma de os jovens obterem sucesso cedo no mercado de trabalho é por meio da Aiesec, que possibilita o intercâmbio de estudantes e recém graduados para terem experiências noutros países. A presidente da Aiesec Santa Cruz, Camila Assmann, lembrou
que uma das funções da entidade é o desenvolvimento de jovens líderes. Apresentou o caso da empresa santa-cruzense Metalúrgica Mor, que possui duas intercambistas no quadro de fun-cionários. A diretora de Exportação da Mor, Lialice Schmidt, disse que o traba-lho das intercambistas tem sido muito importante para os negócios da em-presa no exterior. “Já não imagino mais nosso setor na empresa sem alguém da Aiesec”, salientou.
Fomento
A Incubadora Tecnológica da Unisc é o espaço da universidade que dá suporte para que as empresas se consolidem no mercado. Em sua pales-tra, a coordenadora da incubadora, Ca-roline Albrecht, falou sobre os serviços oferecidos. “É dado suporte tanto na área técnica, como de gestão, além de
orientação na elaboração do negócio”, disse. “O vínculo com a universidade auxilia novos investimentos”, acrescen-tou.
E o Polo de Modernização Tec-nológica da Unisc foi criado para ala-vancar os setores de desenvolvimento da região. Os serviços oferecidos foram apresentados por Adriana Hintz Eick e Isabel Grunewald. Elas disseram que a
equipe do Polo atende a comunidade, elabora projetos e realiza serviços de assessorias e consultorias. São aten-didas necessidades nas áreas de meio ambiente, tecnologia da informação, alimentos e materiais. Foram mostra-dos alguns trabalhos em andamento, inclusive os serviços de proteção do conhecimento produzido, com registro de propriedade intelectual.
Financiamentos
Já para esclarecer sobre os finan-ciamentos para pesquisa e desenvolvi-mento da Financiadora de Estudos e Pro-jetos (Finep), houve explanação realizada por Marco Antônio Nunes. Ele disse que o Finep possui financiamento reembol-sáveis e não reembolsáveis para empre-endedores inovadores. Nunes lembrou ainda do Prêmio Finep de Inovação, que
disponibiliza premiações que vão de R$ 120 mil a R$ 1 milhão nas regionais.
Além dos recursos governamen-tais, existe a possibilidade de obter capital privado, pois há pessoas que investem em projetos de inovação. O di-retor da Floripa Angels, Marcelo Casado, explicou que os investidores anjos são pessoas com perfil discreto que buscam contribuir com os projetos daqueles que têm boas ideias. “Eles investe, mas que-
rem resultados”, salientou.Casado lembrou que existem in-
vestidores anjo em todo o mundo, mas no Brasil a prática ainda é pequena. “Quem tem um projeto inovador, tem grandes chances de obter financiamen-to”, afirmou. “Os investidores buscam ideia inovadora com algo de concreto”. Ele disse que é importante também ter cultura vencedora, fluxo de caixa, senso de propriedade e repartir os lucros.
Propriedade intelectual
A vantagem de obter a patente so-bre ao invento serve para proteger o in-ventor contra cópia e pirataria. Ao pales-
trar na Rodada de Inovações, a assessora técnica em Transferência de Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS), Juliana Edi de Pauli, explicou que a prote-ção dá exclusividade para o uso da tec-
nologia. “Muitos documentos de patente chegam a valer mais do que o patrimônio material da empresa”, disse. “A proprieda-de intelectual é um ativo intangível que serve até para obter financiamentos”.
Da esquerda para a direita: Marco Antônio Nunes, Marcelo Casado, Juliana de Pauli, Isabel Grunewald, Dieme Castoldi, Emilin Grings e Lialice Schmidt
Foto
s: C
ristin
a Se
verg
nini
Foto
s: C
ristin
a Se
verg
nini
Semana do Empreendedor.indd 33 30/7/2010 10:16:07
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
34
s facilidades para ser Microem-preendedor Individual (MEI) foram explicadas pela consul-tora do Sebrae, Silvana Marlei
Rockenbach, durante a 5ª Semana do Empreendedor. Ela disse que se tornou mais fácil o registro no Cadastro Nacio-nal de Pessoa Jurídica (CNPJ) e houve simplificação na tributação. Mas, exis-tem algumas exigências para se enqua-drar. “Deve ter apenas um funcionário e que este receba o piso da categoria, além de ter faturamento de até R$ 36 mil por ano”, explicou. O candidato a micro-empreendedor individual também não pode ser sócio de outra empresa.
As atividades que podem ser en-quadradas são comércio, indústria em geral e serviços de natureza não intelec-tual. Silvana Rockenbach lembrou tam-bém que os escritórios de contabilidade que estão enquadrados no Simples são obrigados a registrar as microempresas individuais gratuitamente.
Como a empresa será registrada no CNPJ e terá personalidade jurídica, poderá comprar, vender e até participar de licitações. Poderão ser emitidas no-tas fiscais para todas as vendas, sendo obrigatórias somente quando houver
Se tornou mais fácil sermicroempreendedor individualPalestrante do Sebrae falou sobre a legislação
>>MEI
A
venda para pessoas jurídicas. Entre as profissões que podem ser microempre-endedores estão camelôs, ambulantes, vendedoras de cosméticos, verdureiros, cabeleireiros, eletricistas e outros profis-sionais que vivem sem poder comprovar renda formal e sem poder emitir nota fiscal.
Público lotou Adunisc em busca de informações
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Silvana Rockenbach
Semana do Empreendedor.indd 34 30/7/2010 10:16:15
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
35
esmitificar a imagem do plásti-co como um vilão ambiental foi o objetivo da palestra “Progra-ma Sustenplast - Os Artefatos
Plásticos e o Meio Ambiente”, promovida pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado (Sinplast), em parceria com a ACI Santa Cruz. O presidente do Sinplast, Alfredo Schmitt, e o coordena-dor do Programa Sustenplast, Julio Cezar Roedel, falaram para o público que se fez presente no Auditório da Unisc no pe-núltimo dia de atividades da 5ª Semana do Empreendedor. Um grupo formado por funcionários da empresa Conesul, responsável pelo recolhimento de lixo de Santa Cruz do Sul, também participou da atividade.
Segundo Schmitt, o plástico tem muito valor para a humanidade, pois está presente em produtos importantes usados no dia a dia. “É leve, não poluente e totalmente reciclável”, salientou. “O vi-lão não é o plástico, mas sim o descarte inadequado”, disse. “O plástico não tem pernas, não tem asas e não tem nadadei-ras, então, se está em lugar inadequado, é porque uma ação do homem o colo-cou lá”.
Ao lembrar que não existe plástico biodegradável, o sindicalista disse que a poluição causada pelo produto é apenas visual. “O plástico é o produto que tem o menor consumo de energia, tanto na fabricação quanto na reciclagem, por-
Uso inteligente do plásticoDiretores do Sinplast apresentaram campanha
>>Sustenplast
D tanto não se trata de um problema de produção, mas sim de educação”, ressal-tou Schmitt.
Quando descartados corretamen-te, os artefatos, além de serem reutiliza-dos, podem ser fonte de energia. “Se a gente imaginar um plástico sendo quei-mado, como é feito no Japão e na Euro-pa, podemos dizer que um quilo libera quantidade de energia equivalente a um litro de óleo diesel”, comentou. “Por isso, separar o plástico dos demais resíduos é o primeiro passo para a preservação do ambiente e para o bem-estar humano”, disse. “E isso depende também de políti-ca governamental.”
Na avaliação do palestrante, as leis brasileiras sobre o plástico não são cla-ras. Está sendo feita a primeira legislação de descarte de resíduos sólidos, que vai trazer algumas modificações importan-tes como o recolhimento das peças de plástico e dos artefatos. Porém, ele lem-brou que os catadores e as cooperativas têm que ser contemplados, já que o Bra-sil possui 11,3 mil empresas produtoras com 330 mil empregos diretos.
Ao apresentar o Programa Susten-plast, os palestrantes explicaram que o objetivo é contribuir para uma mudança cultural sobre a utilidade, descarte corre-to e a reciclabilidade. “Somos o primei-ro sindicato que faz esse movimento de fornecer informações verídicas sobre o plástico”, disse Julio Cezar Roedel. A ideia
é difundir informações como as possibili-dades de uso do plástico reciclado. Pode ser transformado em móveis, vassouras, baldes, cabides, escovas e cerdas, gar-rafas e frascos, sacolas e outros tipos de filmes, bonecas, carrinhos e outros brin-quedos, bijuterias e objetos decorativos, telhas e painéis para construção civil.
Camiseta da Seleção
Ao sortear uma camiseta
oficial da Seleção Brasileira de
Futebol entre os participantes
da palestra, os representan-
tes da Sinplast disseram que foi
produzida com fio de poliéster
reciclado de oito garrafas pet
recolhidas das ruas. Lembraram que existem infi-nitas condições
de utilização para o plástico
reciclado.
Julio Roedel
Alfredo Schmitt
Campanha Sustenplast
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
Semana do Empreendedor.indd 35 30/7/2010 10:18:54
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
36
o dia em que completou 30 anos, a Rádio Gazeta come-morou transmitindo ao vivo o Painel do Empreendedor,
evento realizado no Auditório da Unisc, com a participação dos acadêmicos do Curso de Comunicação Social. Media-do pelo jornalista Leandro de Siqueira, o painel teve como convidados os se-guintes debatedores: o secretário mu-nicipal de Desenvolvimento Econômico de Santa Cruz do Sul, Jair Jasper; o di-retor da SIM Telecomunicações, Ales-sandro Ribas; o diretor da InternetSul, Fabiano Vergani; e presidente do Con-selho das Entidades de Tecnologia da Informação no Estado e consultor em web, William Ceolin.
Ao falar sobre empreendedoris-mo, todos os painelistas concordaram que não é fácil criar algo novo para a sociedade, mas que as boas ideias alia-das ao bom planejamento, tornam as iniciativas viáveis. Segundo Alessandro Ribas, para as ideias serem colocadas em prática, é preciso coragem. Adver-tiu que um entrave é sair do emprego,
Painel do EmpreendedorEvento teve transmissão pela Rádio Gazeta AM
>>Debate
N onde a pessoa tem estabilidade, e ir para algo arriscado. “Inovações tecno-lógicas não têm histórico de mercado para se basear, é tudo novo e aí está o desafio”, comentou.
Outra dificuldade foi apontada por Jair Jasper. Ele alertou que é com-plicado tentar ampliar sem bom pla-nejamento. “Mas deve-se acreditar na ideia e persistir”, disse o secretário. “A empresa tem que ser economicamente viável e dar lucro, pois só assim poderá contribuir com a sociedade”, explicou. “Também tem que ser socialmente jus-ta e ecologicamente correta”, ressaltou o secretário municipal.
A falar sobre o ramo da consul-toria web, William Ceolin lembrou que, para empreender, é preciso estudar e levar em conta o que o mercado ain-da não tem. “Como na web tudo anda muito rápido, se tem mais campo para empreender”, disse.
A participação interativa dos ou-vintes se deu por meio dos universitá-rios do curso de Jornalismo, que apre-sentaram questões do público enviadas
via twitter, MSN e e-mail. As perguntas direcionadas aos participantes foram respondidas na hora e cada um deles utilizou da sua experiência para escla-recer, incentivar e dar dicas aos futuros e antigos empreendedores. Os alunos participantes foram Renan Silva, Marília Nascimento, João Caramez, Pedro Pic-coli Garcia e Vanessa Kannenberg. No intervalo de cada bloco da transmis-são, houve divulgação e premiação dos vencedores do Empreende Tchê.
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
aFo
to: C
hris
tofe
r Dal
la L
ana
Debatedores convidados deram dicas sobre empreendedorismo
Atividades transmitidas ao vivo do auditório da Unisc
Semana do Empreendedor.indd 36 30/7/2010 10:16:32
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
37
Ponto PãoA Rede Ponto Pão esteve na Fei-
ra de Negócios sustentáveis para mos-trar as vantagens de se unir a parceiros com coragem, empenho e qualidade para obter sucesso. As 13 padarias estavam juntas na praça, onde distri-buíram biscoitos da sorte. Segundo a presidente da Rede, Maria Augusta Kessler, a feira foi uma oportunidade muito boa de mostrar a importância dessa cooperação e de trabalhar em rede. “Mesmo sendo concorrentes, estamos todos juntos, buscando me-lhorias para o nosso setor, que é o da panificação”, salientou.
Artesãos de Rio PardinhoA presença de vários artesãos
da Rota Germânica de Rio Pardinho foi uma atração a mais na Feira de Negócios Sustentáveis. Gládis Kanitz e Maria Overbeck levaram suas peças, todas com etiquetas indicando a pro-cedência. Conforme Maria Overbeck, presidente da Associação de Artesa-nato de Sinimbu (Artesin), as artesãs empreendem em suas casas, usando suas habilidades manuais, e levam os produtos para venda em feiras. Ela tem também uma loja de produtos artesanais em casa, fazendo parte das atrações da Rota Germânica.
Desenvolvimento sustentávelCada vez mais, as empresas
estão fazendo a gestão ambiental, pois são vários os benefícios para a empre-sa e para a comunidade. Ao divulgar seu trabalho de consultoria ambiental na Feira de Negócios Sustentáveis, o proprietário da Dinosgeo, Silmar Haas, disse que o ramo de gestão ambiental está crescendo muito. “Além de ser importante pelas questões de pre-servação do meio ambiente, a gestão ambiental dá retornos financeiros para as empresas”, disse. E explicou que existem menos gastos na produção quando a empresa gera menos resí-duos e economiza em matéria-prima. “Sempre que se faz gestão ambiental, se tem retorno também financeiro”, salientou.
Praça Getúlio Vargas, no cen-tro da cidade de Santa Cruz do Sul, foi palco de grande parte das atrações do último
dia da Semana do Empreendedor. A “Feira de Negócios Sustentáveis” teve a participação de algumas redes do programa Redes de Cooperação, que expuseram seus trabalhos e fizeram a divulgação dos produtos e serviços. O Redes é uma iniciativa da Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai) para desenvol-ver a cultura associativa entre micro, pequenas e médias empresas e busca fomentar a cooperação, estimular o empreendedorismo e fornecer suporte técnico para a formação, consolidação e desenvolvimento das redes.
A feira foi uma oportunidade para demonstrar estratégias que ob-tiveram êxito e resultados altamente satisfatórios. Além de expor produtos, os participantes ajudaram a divulgar o conceito de práticas sustentáveis para os visitantes. Nas bancas era possível encontrar produtos feitos de acordo com esse propósito. Além de exibições artísticas e culturais, foram oferecidos serviços gratuitos como massagens, verificação de pressão arterial, orienta-ções saúde e testes de estresse, ofere-cidos pelo Sesi. O chimarrão ficou por conta da Ervateira Santa Cruz.
Feira na praçaEmpreendedores mostraram negóciosna Praça Getúlio Vargas
>>Negócios sustentáveis
A
01 - Maria Augusta Kessler02 - Maria Overbeck03 - Silmar Haas04 - Redes de Cooperação05 - Massagens: um dos serviços oferecidos06 - Rede de padarias: empresas unidas07 - Apresentações artísticas fizeram parte da programação
01
03 04
05 06
07
02
Foto
s: C
ristin
a Se
verg
nini
Semana do Empreendedor.indd 37 30/7/2010 10:16:43
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
38
uma realização da Associa-ção de Jovens Empresários de Santa Cruz do Sul (Ajesc), foi realizado, durante a Sema-
na do Empreendedor, o Workshop de Franquias, ministrado pelo consultor e empresário Paulo Ricardo Genehr, da Franca Varejo & Franchising. Ele apre-sentou alguns conceitos de franquias e alertou para alguns cuidados a serem observados ao adquirir uma franquia. Também houve uma dinâmica indivi-dual, com um teste de empreendedo-rismo aplicado aos presentes.
FranquiasOpção segura para empreendedores
>>Ajesc
NPaulo Ricardo Genehr:
franquias são negócios já testados e provados
Foto
: Div
ulga
ção
Segundo Genehr, as franquias normalmente são bons negócios porque já vêm com métodos testados e apro-vados. “Outro empreendedor formatou da melhor maneira possível o negócio e distribui esse modelo de sucesso para o mercado”, disse. Ele lembrou também que em torno de 30% dos negócios fecham em menos de cinco anos. “Já quando se trata de franquias, esse número cai para menos de 5%”, disse.
Semana do Empreendedor.indd 38 30/7/2010 10:16:52
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
39
Apresentação da Banda da ApaeEscolinha de Trânsito: atividades para crianças
Foto
: Áur
ea B
inz
Foto
: Luc
as R
ubin
ger
5ª Semana do Empreende-dor de Santa Cruz do Sul teve sua programação encerrada com uma tarde de atividades
na Zona Sul da cidade. Várias atrações foram oferecidas pela Escolinha de Trânsito do CFC Celso, com atividades no centro comercial do Supermerca-do Rede Vivo do Bairro Arroio Grande. Muitas crianças e adultos participaram das ações propostas. Houve monta-gem de veículos de papel, vídeos edu-cacionais, desenhos para pintura e ain-da jogos interativos de consciência no trânsito.
EncerramentoÚltimo dia teve atividades na Zona Sul da cidade
>>Especial
A Além disso, o Supermercado Rede Vivo proporcionou degustações diferenciadas de produtos, com desta-que para uma feijoada. O encerramen-to teve show da Banda da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), emocionando as pessoas que assistiam ao empreendedorismo dos profissionais vencedores da institui-ção. Segundo Lucas Rubinger, diretor de demandas ACI Zona Sul, a atividade teve um resultado positivo, principal-mente por contar com duas entidades filantrópicas comprometidas com o de-senvolvimento regional.
Apoio virtual para as empresas
Música tema
a palestra “Soluções e Serviços para Potencializar seu Negócio”, o empresário Odécio Dreissig, apre-
sentou a possibilidade de apoio virtual para tirar dúvidas e para tornar mais fácil e crescimento empresarial. A me-todologia criada pela empresa Busi-ness Soluções e Serviços oferece aten-
A 5ª edição da Semana do Empreendedor teve uma música tema oficial, criada pelo cantor e compositor Marcelo Maya. Na canção “Mata Verde”, que integra a trilha sonora do CD Pássaro Noturno, o artista fala em respeitar a vida, a natureza e o ser humano. A música se refere à temática da Semana - negócios sustentáveis - e foi executada ao vivo em vários dos eventos da programação. A ini-ciativa foi uma ação de estímulo ao empreendedorismo cultural, pela oportunidade de visibilida-de e divulgação do trabalho de um artista local.
NDreissig: auxílio para a gestão do negócio
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
Foto
: Chr
isto
fer D
alla
Lan
a
dimento instantâneo por meio de um site, que pode ser direto com instruto-res ou com as informações disponíveis aos clientes. “Montar um negócio tem várias etapas e, depois disso, entram as soluções e serviços para potencializar as ações e o dia a dia das atividades”, ressaltou.
Marcelo Maya: composição fala em respeito à vida e à natureza
Semana do Empreendedor.indd 39 30/7/2010 10:17:01
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
40
>>Opinião de quem participou
Conhecimentos que fazem a diferença
ara o público, a 5ª Semana do Em-preendedor fez a diferença das mais variadas formas. Mas todos saíram
com aumento na sua bagagem de co-nhecimentos. A funcionária pública Lúcia Rosângela Frantz, merendeira em uma escola estadual, participou de todas as palestras que pode nas tardes e noites, pois trabalha pela manhã. Ela disse que as palestras foram bem proveitosas e le-varam a pensar nos rumos futuros.
Lúcia pretende fazer um curso su-perior e talvez, se dedicar a um peque-no empreendimento, e não quer errar. Conta que, por isso, busca o máximo em conhecimento em todas as áreas. Como achou a programação da Semana do Empreendedor interessante e ainda gra-tuita, foi conferir o que diriam os especia-listas de vários segmentos.
Cita como mensagens especiais as
P
Lúcia Rosângela Frantz: foi a todas as palestras que pode
Foto
: Cris
tina
Seve
rgni
ni
transmitidas por Ricardo Leite, que falou sobre intraempreendedorismo; por Ja-queline Silveira, na explanação sobre fi-nanças pessoais; e de Gabriela Knak, que palestrou sobre língua inglesa. “Também gostei de saber mais sobre o plástico, pois eu sempre achava que o plástico era o vilão, mas é um material muito im-portante. É só as pessoas reciclarem ou darem o destino adequado”, comentou, ao falar da palestra do presidente do Sin-dicato das Indústrias de Material Plástico (Sinplast).
Depois dessas e das demais pales-tras que assistiu, Lúcia passou também a pensar sobre como poderia empreen-der na propriedade rural da família, mas pretende conhecer mais sobre as possi-bilidades. Esta foi a primeira edição do evento que ela participou, e já adianta que pretende assistir a todas as palestras
que puder na Semana do Empreendedor de 2011. “Achei a semana bem proveito-sa, pois indo atrás, se consegue informa-ções interessantes”, disse.
Semana do Empreendedor.indd 40 30/7/2010 10:17:09
41
Faccin Bicicletas
No ano de 1971, Danilo Faccin troca o seu caminhão por um carro, um terreno e uma borracharia no centro de Santa Cruz do Sul. Localizada na Rua Senador Pinheiro Ma-chado, a borracharia consertava, principal-mente, pneus de carros e caminhões.
Um ano depois, Faccin instala-se no Bairro Arroio Grande e já, naquele tempo, percebe a mudança do mercado na área. Ele vê a necessidade de se oferecer serviços de conserto, pois os ciclistas tinham que se des-locar até outras cidades para ter suas bicicle-tas consertadas.
Somente oito anos depois é concre-tizado o desejo de ter uma empresa que consertasse e vendesse bicicletas. Ele não abandona o conserto de pneus de automó-veis, mantendo por algum tempo a oferta dos dois tipos de serviço. “Durante um período eu arrumava bicicletas sem parar de arrumar pneus, para que um negócio viabilizasse o ou-tro”, comenta Faccin.
Para o comerciante, hoje aposentado, a preparação para se inserir e ajustar-se no mercado é fundamental, aliando conheci-mento técnico e estrutura capacitada. Faccin revela que seu negócio alavancou nos anos 90, decidindo consideravelmente para o su-cesso e reconhecimento da empresa. Danilo Faccin recomenda aos empresários que racio-nalize seu investimento para começar algum negócio sem dívidas posteriores.
Em 1998, Seu Faccin deixa a adminis-tração para seus filhos mas não se desliga completamente do convívio da atividades da empresa. Ele salienta que o tempo firma e referencia o nome da empresa. O empreen-dedor mantém um forte vínculo com o Arroio Grande, pois acredita no seu potencial, o que o torna uma figura de muita respeitabilidade perante outros empresários do bairro.
Danilo Faccin
Ecolog – Serviços Ambientais
A ideia de criação da Ecolog surgiu da vontade de ajudar a todos que, inevitavel-mente, são geradores de resíduos perigosos ao meio ambiente a terem a oportunidade de destinarem adequadamente esses resíduos. Muitas pessoas têm vontade de preservar, fa-zer a sua parte, mas não tinham oportunida-de, meios e nem locais para descartar certos materiais que podem interferir direta e indire-tamente na qualidade de vida de todos.
Então decidimos criar a Ecolog, empre-sa cujo objetivo principal é ser o elo entre a ideia de preservar e a ação de preservação, formando uma rede de cooperação e prin-cipalmente viabilizando junto aos clientes, parceiros e comunidade, formas para que o maio número possível de pessoas possa des-tinar corretamente esses resíduos e que isso não seja considerado um problema e sim uma prática aplicada no nosso dia a dia.
Essa ideia começou há seis anos e hoje já estamos presentes nas comunidades de mais de 200 municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, realizando o gerenciamento de resíduos industriais, químicos, de saúde, lâmpadas, celulares, pilhas e baterias, entre outros, a clientes da esfera pública e privada. Também desenvolvemos campanhas gra-tuitas de preservação e educação ambiental através de coletores ecológicos em mais de 400 pontos nesses municípios.
Conseguimos também gerar e distri-buir renda, através da oportunidade de triar materiais recicláveis que eventualmente são coletados junto aos demais resíduos e doá-los a associações de catadores que os encami-nham para reciclagem, diminuindo o volume do passivo ambiental nos aterros e gerando renda.
Podemos citar também as oportunida-des de empregos que podemos gerar nesse período, com cerca de uma dezena de vagas preenchidas. Acredito que podemos fazer muito mais e que já estamos ajudando a mul-tiplicar ações de preservação, o que no futuro certamente poderemos nos orgulhar desse pioneirismo.
Diego Dutra Leite
Uniodonto
A Uniodonto é uma cooperativa odon-tológica nos Vales do Taquari e Rio Pardo integrada à sociedade e mantém a prática constante em ações. Preocupada com o sus-tentável tem vários projetos realizados com a participação da diretoria, cooperados e cola-boradores, tendo assim seu êxito garantido. Anualmente acontece a Convenção Nacional e, em 2009, o tema do encontro foi “Nova Realidade Novos Rumos” e um dos tópicos desta convenção foi o engajamento das co-operativas em relação ao “Sustentável”. Na oportunidade a unidade VTRP recebeu o Selo Uniodonto Sustentável por suas ações.
Abaixo as ações desenvolvidas:Palestras - Orientação para a prevenção de doenças da gengiva, câncer bucal, cárie e ex-planação sobre patologias. Participação em eventos comunitáriosProjeto Materno Infantil - Cuidados com a saúde bucal, importância da amamentação e alimentação para as gestantes e seus bebês.Auxílio à Fundef - Contribui financeiramen-te com material de apoio e com atendimento aos pacientes.Recolhimento do lixo séptico - Armazenado em local próprio, onde é coletado por empre-sa autorizada em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Venâncio Aires.Programa Qualificar - Cursos de atualização e aperfeiçoamento para os cooperados e co-laboradores.Projeto Pescar - Orientação e atendimento integral com procedimentos curativos e ra-diografias.Água da Chuva - Para irrigação de jardim, la-vagem de área externa e utilização nas caixas d’água dos banheiros.Sorria com Saúde Bucal - Instrução de esco-vação dentária e distribuição de folders.Prevenção ao Câncer Bucal - Exames de le-são e orientação sobre a prevenção do câncer bucal e distribuídos folders de autoexame.Projeto Marista - Atividades lúdicas, orienta-ções, instrução de escovação dental, uso do fio dental, alimentação saudável e com aten-dimentos realizados nos ambulatórios.
Mariele Filter Schuh
Minha Empresa, Minha História
Semana do Empreendedor.indd 41 30/7/2010 10:17:16
5ª SEMANA DO EMPREENDEDOR em revista
42
s participantes da 5ª Semana do Empreendedor apontaram alto nível de satisfação na ava-liação das atividades. Das 653
pesquisas entregues, 298 classificaram a organização geral como ótima, 309 disseram que foi boa, 31 apontaram como regular e seis acharam ruim. Com base nas informações obtidas, a orga-nização geral do evento vai implemen-tar melhorias para oferecer ainda mais excelência na edição de 1011.
Público apontou alto nível de satisfaçãoDe 653 pesquisas entregues, 298 classificaram a organização como ótima
>>Reconhecimento
O Nos questionários de avaliação, ao ser solicitada opinião sobre os pa-lestrantes, 364 disseram que a atuação foi ótima, 241 classificaram como boa e 21 julgaram regular. E a respeito dos assuntos das palestras, 356 apontaram como ótimo, 253 como bom e 33 como regular. Já sobre a divulgação do even-to, 181 classificaram como ótima, 314 como boa e 130 como regular.
E no questionamento sobre como ficaram sabendo do evento, a pesqui-
sa apontou várias mídias e formas de divulgação. Do total, 36 receberam a informação pela TV, 39 pelo rádio e 57 pelo jornal. E 116 foram informados por e-mail, 121 por folders, 112 por carta-zes e 180 obtiveram as informações através das redes sociais.
Semana do Empreendedor.indd 42 5/8/2010 10:36:43