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SEMANA DOS SEMINÁRIOS8 | 15 NOVEMBRO 2009
SEMANA DOS SEMINÁRIOS8 | 15 NOVEMBRO 2009
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1Oração
2Mensagem do Presidente da CEVM
3Ser sacerdote como missão apostólica
4Catequese Vocacional para a Adolescência
5Catequese Vocacional para Jovens
6Vigília de Oração
7Propostas para a Liturgia da Semana dos Seminários
8Contactos dos Seminários Diocesanos
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Palavra incriada e criadora,Palavra incarnada e reveladora,Palavra do Pai, salvadora,Palavra no Espírito Presente,Palavra que convoca e provoca,Palavra que chama e envia. És Tu, Senhor Jesus, a Palavradefinitiva da História;És Tu, Senhor Jesus, a Palavrado Pai que se faz ouvir pela forçado Espírito Santo;És Tu, Senhor Jesus, a Palavraque toda a humanidade espera. Faz de nós instrumentosaudazes e fortesPara que a tua Palavrase faça ouvirNa autenticidade donosso testemunho,Na coerência da nossa vida.
Faz de nós mensageirosfiéis e credíveisPara que a tua Palavraseja recebidaNos corações de tantos jovensQue querem construir ummundo melhor,
Que querem colaborar naedificação do Reino,Que querem encontrar o seulugar na Igreja. Faz, Senhor, que estejamosatentos à tua vozPara que à primeira Palavranos levantemos sem demoraE avancemos de imediatopara a missão.Faz, Senhor, que o nossotestemunho seja anossa oraçãoPelos Seminários epelos seminaristasE por todos os jovens a quema tua Palavra chamae envia.
Ámen.
1 . ORAÇÃO DOS SEMINÁRIOS
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Alguns destes seminários trazemconsigo a memória viva de muitosséculos; outros mais recentes afirmam--se nos primeiros passos que agoracomeçam a dar.
Recebi há dias um belo texto com otítulo: Padres Jovens de Hoje. Assim seapresenta, através do testemunho devários padres jovens que aliconsolidaram a vocação e dali partiramrumo à ordenação de presbíteros, umdos mais recentes seminários maioresde Portugal. Nesta nova fase, oSeminário Maior de S. Paulo de Almada,na Diocese de Setúbal, tem apenas dezanos de existência. O antigo conventodominicano, fundado em 1569, foi mais
tarde, em 1935, Seminário doPatriarcado e desde 1999 é SeminárioMaior da recém-criada Diocese deSetúbal. Nestes dez anos são já váriosos sacerdotes que falam desteSeminário em jeito de testemunho esão outros tantos aqueles em quem ovalor e a missão do seminário serevelam, como se o percurso de vocaçãoe do ministério se identificasse com acasa onde viveram e sobretudo com ainstituição que os formou.
Os seminários existem para formarsacerdotes da Igreja, como pastoressegundo o Coração de Cristo, o bomPastor. Permanecem instituiçõesnecessárias e no contexto presente da
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2 . Mensagem doPresidente da CEVM
PRESENÇA E ESPERANÇASeminário, Palavra que chama e envia
1 - Temos seminários em quase todas as dioceses de Portugal e emmuitos dos institutos religiosos. Os seminários são instituições queinscrevem no chão sagrado dos seus edifícios as marcas do tempoe da história e elevam nos traços, que exteriormente os identificam,os sinais da presença da Igreja.
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formação são mesmo insubstituíveis.Os seminários não são apenas as casascom mais ou menos história, com maisou menos beleza. Os seminários são osalunos, os formadores e quantos alitrabalham, rezam e colaboram tantasvezes como beneméritos anónimos,discretos e activos. Os seminários sãoescolas ao modo da escola do Mestreonde se aprende a ser discípulo de Jesuse onde se preparam os apóstolosde hoje.
Vemos surgir no nosso tempoparadigmas novos de formaçãosacerdotal e seminários com percursosespecíficos, centrados na comunhãoeclesial e no acolhimento dasorientações da Igreja. Sentimos quenesta necessária abertura ao Espírito,que é alma da Igreja, todos somoschamados a assumir os seminários e aformação dos novos sacerdotes comouma missão essencial da vida doscristãos e das comunidades.
2 - O Santo Padre Bento XVIconvida-nos a viver este anocomo Ano Sacerdotal, naevocação dos 150 anos da mortedo Santo Cura d’Ars. Muitas dasiniciativas pensadas eprogramadas para a vivênciadeste Ano Sacerdotal gravitamem torno do Seminário, daínascem e daí se projectam emtoda a Igreja, verdadeiropovo sacerdotal.
A fidelidade do sacerdote, aprendida erenovada diariamente na fidelidade deCristo é não apenas o lema deste AnoSacerdotal mas certamente uma dasafirmações mais belas da Igreja e umdos testemunhos mais válidos a fazersurgir novas vocações e a ajudar aperseverança daqueles que sesentem chamados.
O amor pelos seminários, expresso emgestos de oração, de afecto e degenerosidade, afirma um belotestemunho de vida eclesial, constituium sinal de gratidão pelo bem alirealizado, faz despertar a gratidão porquantos ali dedicadamente trabalham,torna presente diariamente os seminá-rios na vida dos sacerdotes e abre osseminários às comunidades cristãs.
O Ano Sacerdotal deve levar cada vezmais os sacerdotes aos seminários edeve aproximar os seminários dascomunidades cristãs.
É nesta comunhão e nesta proximidadeque cada sacerdote se revigora efortalece também e que as comunidadesse apercebem do valor do semináriocomo presença e esperança no coraçãoda Igreja.
Esta Semana dos Seminários, vivida empleno Ano Sacerdotal, tem certamentemais afirmado ainda este carismavocacional para fazer despertar naIgreja, povo sacerdotal, vocações paraa vida sacerdotal.
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3 - O VI Simpósio do Clero dePortugal, aberto a todos ossacerdotes e seminaristasmaiores, foi um momento debênção neste Ano Sacerdotal. Aparticipação de cerca de 1000sacerdotes, o conteúdo dasmensagens recebidas, oambiente ali vivido, a partilhafeita, a beleza litúrgica dascelebrações e os tempos maisprolongados de oraçãoimprimiram a este Simpósio umespírito de alegria, de comunhãoe de esperança.
Importa aproveitar esta Semana dosSeminários para inspirar desteambiente, vivido no Simpósio, e damensagem aí recebida os seminários eos presbitérios de Portugal. As Actas doSimpósio serão publicadas ainda antesda Semana dos Seminários e podemconstituir um belo contributo parareflexões mais demoradas eaprofundadas em cada seminário.
4 - A Comissão EpiscopalVocações e Ministérios escolheucomo lema desta Semana dosSeminários: Seminário, Palavraque chama e envia.A Palavra de Deus é a fonteinesgotável da vocação ealimento de vida paratantos jovens.
Os seminários são tempo de escutadesta “palavra que chama e envia” eespaço onde ressoa a voz do Mestre.Na escuta atenta da Palavra de Deus,rezada, celebrada, vivida etestemunhada, e no acolhimento dócilda voz do Mestre sentimos que é Jesusque nos chama a segui-LO, como outroraaos primeiros discípulos, e nos envia atestemunhar com fidelidade e ousadiaas razões da nossa esperança e a alegriada Boa Nova do Reino.
Para nos ajudar neste caminho e nosincentivar neste propósito, a EquipaFormadora do Seminário Diocesano deSanta Joana Princesa, em Aveiro, a quemem nome da Comissão EpiscopalVocações e Ministérios agradeço estacolaboração e este testemunho decomunhão, indica-nos alguns textos deoração e de reflexão para servirem osgrupos de crianças e de jovens ou acomunidade cristã.
Desejam estes textos relançar, nestemomento propício da Semana dosSeminários, alguns desafios àcriatividade pastoral de cada Seminário
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e de cada Comunidade cristã ouMovimento apostólico. Todos sabemosdo interesse pastoral e do dinamismoapostólico que as Semanas dosSeminários em cada ano, despertam naIgreja em Portugal. Demos graças a Deuspor todo o bem realizado e por tantagenerosidade e dedicação aosSeminários encontradas no coração daspessoas e das comunidades.
5 - Que Nossa Senhora, Mãe deDeus e nossa Mãe, nos anime nafidelidade e nos fortaleça naalegria e na comunhão para queos seminários sejam cada vezmais uma presença de graça, debênção e de santidade nocoração das nossas dioceses ena formação dos nossospresbitérios e um sinal deesperança na renovaçãoda Igreja.
† António Francisco dos SantosBispo de Aveiro e Presidente da CEVM
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SACERDOTE,SERVIDOR DA ALEGRIAApresentamos parte do capítulo III do livro O sacerdote, servidorda alegria, de Walter Kasper. Sem prejuízo da tradução pedidapor esta Comissão à Paulinas Editora, traduzimos da versãoespanhola editada pela Sígueme (Salamanca, 2008, p.41-50) o quenos parece mais relacionado com o tema proposto para esta semana.
3 . Ser sacerdotecomo missão apostólicaA VOCAÇÃO DOS PRIMEIROSDISCÍPULOS. Frequentemente e em muitos lugaresno decurso das décadas que seseguiram ao concílio Vaticano II, adistinção e coordenação entresacerdote e leigo tornou-seproblemática. Lendo a SagradaEscritura comprovamos que Jesusescolheu de entre o grande númerodos seus discípulos determinadoshomens que designou pelo nome,chamou-os a segui-lO de perto econfiou-lhes uma missão especial.Disto dão testemunho unânime osquatro evangelhos (Mc 1,16-20 e par;3,13-19 e par; Jo 1,35-51).Vale a pena deter-se a reflectir cadaum destes textos. Penso especialmen-te no relato tão pessoal,
do chamamento dos que nos transmiteo quarto evangelho (Jo 1,35-51). É ahistória de uma primeira relação deamizade com Jesus, tímida no início,que imediatamente desemboca numacomunhão firme com Ele e n’Ele. Assimou de modo semelhante discorremmuitas histórias de vocação tambémhoje. Assim como os primeirosdiscípulos recordavam o momentoexacto do seu chamamento - «era ahora décima» (Jo 1, 39) -, eu tambémrecordo um sermão que escutei nomeu tempo escolar de humanidadessobre esse episódio; provocou em mimtal impacto, que ainda hoje conservoalgumas frases na memória.
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Para a exegese teológica da vocaçãodos discípulos, atenho-me ao relatodo Evangelho de Marcos (Mc 3, 13–19);conservo-o especialmente no coraçãodesde o meu tempo de seminário.Segundo esta perícopa, Jesus dianteda multidão sobe ao monte, como fazsempre que se aproximam decisõesimportantes. Para aí chamou «os quequis». O chamamento ao discipuladoé, portanto, um acto soberano de livreescolha. A liberdade dos assimchamados não fica em suspenso; otexto diz que eles «se aproximaramd’Ele». Mais ainda, abandonam-se aochamamento e seguem-n’O. A decisãoé radical. Redundando nesta mesmaideia, outra passagem narra que elesdeixaram tudo: casa, família, trabalho(Mc 1, 18; 10, 28 e par.).
Apesar da sua radicalidade, odeterminante não é essa decisão; osdiscípulos não se convertem emdiscípulos; pelo contrário, ochamamento revela-se como palavraeficaz. Ou seja, o chamamento «fê--los» ( ) criou-os, discípulosde Jesus. O chamamento é umapalavra eficaz, criadora que converteos chamados em discípulos. Destemodo se indica, uma vez mais, oqualitativamente novo e criativo davocação especial dos discípulos.À vocação segue-se o duplo objectivodo discipulado: aqueles homens devemestar com Jesus, na sua companhiapara de seguida serem enviados.Reunião e envio poderíamos dizertambém; contemplação e acção, quevão indissoluvelmente unidas.
O exercício do envio não é uma funçãoimpessoal, assumida temporalmente.Marca a existência toda. Semelhanteenvio pessoalíssimo e total apenaspode viver-se e realizar-se a partir dacomunhão pessoal com Jesus.
Por último, os discípulos chamados eenviados aparecem com os seusnomes. Não são funcionáriosanónimos, descartáveis, impessoais;têm um nome. São conhecidos ereconhecidos como tais; estãovinculados com a Sua pessoa ao núcleodo Evangelho. São testemunhos quecom toda a sua pessoa respondemàquilo de que dão testemunho. Apenascomo testemunhas são convincentes;apenas como tais podem ganhar aspessoas, isto é, ser pescadores dehomens (Mc 1, 17).
No primeiro lugar da lista dosapóstolos é nomeado sempre Simão,a quem Jesus impôs um sobrenome deCefas/Pedro (Mc 3, 16; Jo 1, 40-44). Aimposição bíblica do nome nunca éuma simples mudança; possui umsignificado mais profundo, exprimeuma nova qualificação, uma novafunção e um novo posto. Pedro, que jádurante a actividade terrena de Jesusfoi o porta voz e representante dogrupo dos discípulos e, dentro dogrupo do Doze foi a primeiratestemunha da ressurreição (Lc 24, 34;1 Cor 15, 5), ia ser a pedra ( )sobre a qual seria edificada a Igreja(Mt 16, 18; cf. Jo 21, 15-17); a elecorresponde fortalecer os seus irmãos(Lc 22, 32).
As passagens mencionadas em que sefala de uma missão especial a SimãoPedro, influenciaram já na época neo--testamentária e de maneira decisivana história posterior da Igreja, assuntoque não cabe desenvolver aqui.O interesse deste contexto traduz-seno que tem de importante a figura dePedro. Este «homem/pedra» não foinenhum sobredotado nem tão poucoum super herói, mas sim um serhumano com os seus defeitos efraquezas; de facto o Novo Testamentonem os silencia nem os encobre, edesconhece tão pouco o culto dapersonalidade. No entanto, e apesardas suas debilidades, Pedro continuaa ser o representante dos discípulos.Jesus não lhes exige heroicidadessobre-humanas. Pelo contrário, a forçade Cristo mostra-se na nossadebilidade. Os discípulos de Jesuspodem abandonar-se à promessa:«basta-te a minha graça» (2Cor 12, 9).
SOBRE O FUNDAMENTODOS APÓSTOLOS
A palavra Apóstolo ( ) nãoaparece no início da perícopa deMarcos sobre a missão (Mc 6, 6-12 epar). No princípio apenas se fala emenviar ( ). O título deApóstolo referido ao período deactividade terrena de Jesus apareceem Marcos e em Mateus de maneiraisolada e secundariamente (Mc 6, 30;Mt 10, 2); só Lucas o utiliza noutrasocasiões para se referir ao tempo emque decorre a vida terrena de Jesus(Lc 6, 13; 17, 5 e passim).A este esquema lucano pertence aexpressão que será posteriormenteusual de «os doze Apóstolos».
Sob a ideia bíblica de Apóstolo subjaza instituição rabínica do schaliah. Estainstituição parte do seguinte princípio:o enviado é como aquele que o envia.O que significa que o enviado não éum simples mandado ou delegado,mas um representante daquele queenvia. Encontramos no NovoTestamento um eco desta concepção:«quem vos escuta a Mim escuta; quemvos recusa recusa-Me a Mim; e aqueleque Me recusa, recusa Aquele que Meenviou» (Lc 10, 16; Mt 10, 40; Jo 13, 20).
Em última análise, o envio dosApóstolos funda-se no envio de Jesuspelo Pai: «Como o Pai Me enviou,também Eu vos envio a vós» (Jo 20, 21;cf. 17, 18). Portanto, o eterno mistérioda salvação do Pai, que apareceu
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historicamente com Jesus Cristo,manifestou-se e fez-se presente nomeio das nações por meio dosApóstolos (Ef 3, 4-6; Col 1, 25-29). Elese o seu testemunho pertencem assimconstitutivamente ao acontecimentoda revelação; só através dos Apóstolosse manifesta historicamente oacontecimento. O testemunho apostó-lico é portanto o fundamento sobre oqual estamos edificados (Ef 2, 20).
Não é em vão que o Novo Testamentoexpresse a ideia de Apóstolo emversões diferentes. Primeiramente –como já dissemos – não fala dosApóstolos, mas dos «Doze». Istosignifica que os escolhidos de entre ogrande número de discípulos foramnomeados como representantes donovo Israel, o povo das doze tribos.Não foram nomeados individualmente,mas como uma comunidade ou, sequisermos, como colégio; só assimpodem ser representantes das dozetribos de Israel, que Deus levantoucomo sinal no meio das nações(Is 11, 12).
Por conseguinte, na nomeação dosDoze dá-se a continuidade e adescontinuidade com as doze tribosdo povo de Israel. Os Doze pertenciamao povo judeu como povo escolhidopor Deus. Israel é – como mais tardeformulará Paulo – a raiz onde éenxertado o ramo da Igreja, e de ondeesta se pode alimentar (Rom 11, 17).A Igreja é sinal no meio das nações, éo rebento da raiz de Jessé prometidopelos profetas (Is 11, 10).
Por isso, a paz entre judeus e pagãos,e a participação dos pagãos naspromessas de Deus a Israel, são emPaulo fundamentais e necessárias parao testemunho apostólico (Ef 2, 11-16; 3, 6).
Posteriormente ignorou-se muitas vezesa conexão histórico-salvífica com oantigo povo da aliança. A Igreja só voltoua tomar consciência dessa conexão apósa catástrofe da Shoá. À luz dotestemunho neotestamentário, a novaamizade que nasceu a partir do Concílio,entre judeus – antigos irmãos na fé deAbraão (nas palavras de João Paulo II) –e nós os cristãos, é um dos sinais maisimportantes do novo começo e impulsopara ser sinal no meio das nações. Essanova amizade constitui o desejo maisardente após os tristes acontecimentosdo século XX.
No esquema de Lucas aborda-seprincipalmente, a continuidade com opovo da antiga aliança junto com acontinuidade entre a obra do Jesusterrenos e a obra do Senhorressuscitado e exaltado. Isto fica claronos critérios que Lucas estabelece noseu Livro dos Actos, para a eleiçãoposterior do Apóstolo Matias. Ocandidato deve ser «um dos que nosacompanharam durante todo o tempoque o Senhor Jesus esteve connosco,a começar desde o baptismo de Joãoaté ao dia em que foi elevado [aoscéus]; um deles deve ser agora, con-nosco, testemunha da sua ressur-reição» (Act 1, 21s; cf. 4, 20; 10,38 s; 13, 31).
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Neste sentido, Lucas considera osapóstolos testemunhas oculares doJesus terreno como também doressuscitado e elevado aos Céus. O seuempenho é salvar a continuidade entreo tempo de Jesus e o tempo da Igreja.O Evangelista desmontaresolutamente desta forma as teoriasque, defendidas também hojefrequentemente, falam de um corteentre a aparição e a pregação de Jesus,por um lado, e a Igreja, por outro, emuitas vezes pretendem erguer o denominado Jesus histórico contra amensagem da Igreja. No NovoTestamento não há nenhum apoio parao slogan «Jesus sim, Igreja não».
Uma outra acentuação encontramosde novo em Paulo. Ele não foitestemunha ocular do Jesus terreno;é apenas um recém-chegado, um«nascido fora de tempo», como diz desi (1Cor 15, 8). Consequentemente, noLivro dos Actos não é consideradocomo Apóstolo, mas comoevangelizador. Paulo, no entanto,apresenta-se como «o» apóstolo. Foichamado ainda no ventre da sua mãe(Gal 1, 15) e – o que ele mesmo maisvaloriza – não pelos homens, mas porJesus Cristo e o próprio Deus (Gal 1,1). Garante a sua condição apostólicaporquanto também ele teve a honrade ser testemunha directa doRessuscitado e enviado directamentepor Ele (1Cor 9, 1s; Gal 1, 15s). Paulosabe-se assim escolhido e autorizadopara anunciar o evangelho de Deus(Rom 1, 1); ele está consciente de ser
apóstolo das nações, ou seja, dospagãos (Gal 2, 7ss; cf. Rom 1, 5).
Paulo não é, certamente, nenhumsolitário nem um combatente isolado.Sabe que só pode realizar o seu serviçoem continuidade e colaboração comos outros apóstolos. Por isso procura,para não trabalhar em vão, oreconhecimento dos apóstolosanteriores a ele, sobretudo de Céfas ede S. Tiago (Gal 1, 17-19). Também doconflito incidental com Céfas torna-seimperioso para ele o restabelecimentoda comunhão com os outros apóstolosem ordem à credibilidade e ao êxitoduradouro do seu serviço apostólico(Gal 2, 1-15; Act 15).
Deste modo, a comunhão e acolegialidade passam a ser o critérioda continuidade histórica. Ambos oselementos se fundam no pensamento– básico para a Igreja – da communio( ) ou participação na vida doDeus trino (1 Jo 1, 3). Daqui resultaque o ministério apostólico só possaexercer-se em colaboração diacrónicae sincrónica. Ninguém pode querer sertudo; cada um deve inserir-se no «nós»mais amplo do todos, e levar a cabo aícom o seu carisma o contributocorrespondente. Este é um argumentodecisivo contra todas as cisões eexclusivismos sectários, mas tambémcontra a auto-suficiência de uma Igrejanacional ou regional.
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Encontramos um resumo dafundamentação apostólica da Igrejaem 1 Cor 15, 3-9. Este importantetexto cita primeiro a antiga fórmulatradicional que refere a aparição doRessuscitado a Céfas e aos Doze. Deseguida, o relato testemunha aaparição a mais de quinhentos irmãos;segue-se a aparição a S. Tiago e aosrestantes apóstolos; e, finalmente,menciona-se a aparição a Paulo. Esteresumo mostra de novo a diversidadejá existente nas origens apostólicas.Mas indica também o elementocomum: para ser apóstolo éimprescindível o encontro directo como Senhor Ressuscitado e o enviodirecto para o anúncio autorizadodo Evangelho.
Graças ao encontro directo com oRessuscitado e ao seu envio directo,os apóstolos fazem parteconstitutivamente do acontecimentooriginário e fundacional da Igreja.Assim, nada sabemos acerca daressurreição como facto verificávelhistoricamente de modo neutral eindependente; conhecemo-la apenasatravés do testemunho dos apóstolos.Dependemos assim do seufundamento e ficamos remetidos aeles (Ef 2, 20). O fundamentoapostólico é o ponto de referênciafirme e estável da Igreja, de que tudodepende, para o bem ou para o mal.
Não pode haver nenhum outroevangelho, nenhum novo evangelho(Gal 1, 7). Estamos vinculados à fétransmitida definitivamente (Jd 3), ao
ensinamento e ao depósito ( ,depositum) apostólico (1 Tm 6, 20; 2Tm 1, 12ss), e devemos transmiti-lofielmente. Por isso, os verbos«guardar» (Lc 11, 28; Jo 12, 47; Act 16,4; 1Tm 5, 21) e «permanecer» (Jo 8,31; 1 Jo 2, 6.27 e passim) são termosfundamentais do Novo Testamento.Deste modo fica excluída de antemãoa atitude unilateralmente progressiva.O último livro do Novo Testamentoformulou o princípio que figura já noAntigo Testamento: não acrescentarnem tirar nada (Deut 4, 2; 13, 1; Apoc22, 18s; Didaké 4, 13).
Esta fidelidade à origem apostólica jáfoi classificada muitas vezes comoconservadorismo, intransigência, faltade flexibilidade ou aversão aoprogresso. Podemos responder, comorgulho, que precisamente essafidelidade nos preserva de estarexpostos a qualquer vento de modase opiniões variáveis (Ef 4, 14). Quemse deixa conduzir pela última moda,rapidamente fica fora de moda. Nofundamento apostólico temos, pelocontrário, uma boa e firme base. OEvangelho maiúsculo transmitido deuma vez para sempre poderá parecerloucura a outros. Para nós é força esabedoria de Deus; a suposta loucurade Deus é mais sábia que a sabedoriados homens (1 Cor 1, 23s). É nossodever não transmitir este domsimplesmente como uma moeda falsa,mas certificá-lo como força esabedoria de Deus, com garantia ecapacidade de futuro.
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OBJECTIVOS:u APROFUNDAR O SENTIDO DA VIDA E VOCAÇÃO COMO INTIMAMENTE LIGADOS;
u PERCEBER A VOCAÇÃO COMO DOAÇÃO;
u REFLECTIR SOBRE O MINISTÉRIO ORDENADO COMO UMA VOCAÇÃO;
u PERCEBER QUAL A MISSÃO QUE ESTÁ PRESENTE NA VIDA DO PADRE;
u REZAR PELAS VOCAÇÕES AO MINISTÉRIO ORDENADO.
Material (consultar): WWW.SEMINARIOS2009.PT.VU
Filme “Pescadores de Homens”;
Computador e projector;
Sagrada Escritura;
Imagem de Cristo;
Folhas e canetas;
Não se segue um guia para a catequese, mas apenas um esquema daquilo quepoderá ser o encontro, partindo do material fundamental. O catequista é livrede usar este material de outra forma, procurando atingir os objectivos propostos.Sala preparada e com a imagem de Cristo em lugar de destaque.Contextualização da Semana dos Seminário sob o lema
“Palavra que chama e envia”.
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4 . CATEQUESE VOCACIONALPARA A ADOLESCÊNCIA
Quem chama é Cristo. Chama-nos a segui-lO como discípulos e servidores doprojecto de Deus para cada um de nós. Chama-nos a um projecto de felicidadee de realização. Seguindo o exemplo de Cristo, isso acontece na entrega aosoutros por causa do amor a Deus.
Toda a vocação existe numa missão. O padre é enviado por Cristo a uma missãoparticular na vida da Igreja.
u Dinâmica 1Escrever numa folha aquilo que cada um pensa ser a missão do padre. Entregardepois ao catequista de forma anónima.
Visionamento do filme “Pescadores de Homens” (tempo: 18’18s)
Um catequista (que durante o tempo do filme esteve a recolher as respostasfeitas nas folhas), apresenta as respostas gerais sobre a missão do padre (podeusar um quadro e escrevê-las).
u Dinâmica 2Divide-se o grupo em três, procurando entregar a cada grupo uma dimensão doministério pastoral do padre:
Ministério da Palavra
Ministério dos sacramentos e da liturgia
Ministério da animação e guia da comunidade eclesial
Cada grupo procurará olhar para aquilo que é a vida dos padres (desde asparóquias, aos serviços, à vida religiosa e missionária) e ver o que é que da suavida se encaixa no ministério que lhe calhou.
Plenário sobre o resultado da reflexão de cada grupo
Oração final a partir do texto Lc 5,1-11
Rezar em conjunto a oração presente nas pagelas da Semana dos Seminários
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OBJECTIVOS:
u Aprofundar o sentido da vida e vocação como intimamente ligados;
u Experimentar a vocação como concretização do amor de Deus;
u Descobrir a vocação ao sacerdócio ministerial;
u Experimentar a vivência concreta da vocação como doação;
u Conhecer a espiritualidade sacerdotal;
u Rezar pelas vocações e seminários;
u Meditar a Palavra de Deus, seguindo o apelo de Jesus Cristo,que chama e envia.
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5 . CATEQUESE VOCACIONALPARA JOVENS
Material (consultar):
Sagrada Escritura;
Cajado;
Sandálias;
Crucifixo;
Imagem de Cristo;
Vela grande;
Computador e se possível projector.
Propõe-se que o espaço de encontro tenha como centro celebrativo a SagradaEscritura. Os restantes símbolos devem ser dispostos harmoniosamente pelorestante espaço convidando à partilha, à escuta e ao silêncio.
INTRODUÇÃO
Neste primeiro momento o animador deve introduzir o tema da Semana dosSeminários e contribuir para a sua reflexão. Assim sugere-se o seguinte textopara reflexão e partilha entre todos:
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Procurar o sentido da vida e meditarsobre a nossa existência, ou seja quemsomos, de onde vimos, e o quequeremos fazer da nossa vida, é umdesafio indispensável a cada um denós. Esta realidade acontece namedida em que cada um se esforçapor construir um caminho no qual sesente profundamente identificadoconsigo mesmo. Assim, na medida emque a pessoa se vai conhecendo, vaipercebendo que a sua vida é tesouroque não pode ficar encerrado, masque tem necessidade de ser doado.Esta doação é o verdadeiro rosto doAmor. Amor que passa por mudar tudoo que nos fecha aos outros e nos
impede de ser felizes com os outros;e quanto mais nos mudamos, maisvamos descobrindo novos horizontesde felicidade.
E aqui surge o rosto do Pai, com JesusCristo que se comunica no EspíritoSanto. É Ele, que por meio da Palavraque nos chama e envia, nos vaiabrindo novos horizontes, e que veiopara termos uma vida nova. “Eu vimpara que tenham vida, e a tenham emabundância” (Jo 10, 10) é o desejo deDeus para cada um, que contudo nãodeixa de lhe pôr uma condição: aexigência da confiança totalmentenele depositada. Imagem, caros jovens
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1º Momento - Partilha
(centrado na temática da vocação, sacerdócio, seminário, ser padre, serviço,Palavra de Deus e sua importância na vida de cada um – c. 10 minutos).
Música: “Caminhos para a vida”
2º Momento – Entrevista ou testemunho
Existem duas dinâmicas possíveis para este momento:- testemunho e diálogo com um padre e/ou seminarista;- visionamento de uma das entrevistas disponíveis no site;
Cântico:“Tu tens que dar um pouco mais” ou“As vossas palavras, Senhor” ou outro apropriado.
[no final do cântico acende-se o círio e coloca-se a Palavra de Deus no lugarcentral e abre-se o livro]
que têm um amigo ou amiga de quemgostam muito, que querem fazerfelizes… e imaginem que essa pessoanão confia em vós. Pois é, seria muitoduro. Por isso Cristo que nos quer daruma vida nova, quer que lhe abramosas portas, ou como dizia o Papa JoãoPaulo II, que lhe escancaremos asnossas portas.Pensar a vocação qualquer que elaseja, e neste caso o sacerdócio, nuncapode ser visto como algo que um diaque se disse que sim. Se a vocaçãoimplica o sentido de toda a vida, a suaresposta, o seu sim à vida, não se podedar apenas no início de um percurso;diz-se todos os dias da nossa vida – épor isso um sim que se dá em cada diaà felicidade, à felicidade que quer serconstruída e ganha. Ganha, porque as
dificuldades não desaparecem docaminho, mas são reconhecidas comoetapas a vencer com Jesus Cristo,como o esforço que se tem de fazerpara uma maturidade maior, para afelicidade pessoal e para a construçãode um mundo novo. Por isso, lancemo--nos ao caminho e perguntemos a nósmesmos: aonde é que a Palavra deDeus me interpela e me chamaà felicidade?Estamos a celebrar o ano sacerdotal.
Quer isto dizer que celebramos ochamamento que Cristo faz a algunsjovens para continuar a Sua missãode anúncio da Palavra e cuidar de todoo povo de Deus mediante a entregada sua vida. Haverá aqui algumchamado a ser bom pastor?
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3º Momento
O texto do chamamento de Samuel [1Samuel 3]. (Proclamado ou projectado)(Breve silêncio)
Cântico: “Eis-me aqui” “De noite iremos em busca” “Hoje se escutardes a voz do Senhor ”
PRECES
Dêmos graças a Cristo, que nos convida pela Palavra a darmos testemunhomissionário, e oremos dizendo:
A tua Palavra, Senhor, ilumine os nossos passos.
u Tu, Cristo, que na pessoa de S. João Maria Vianney nos deste o dom de um pastorpersistente e dedicado, não deixes que à Tua Igreja faltem santos presbíteros
u Tu, Cristo, que acompanhaste o crescimento daqueles que chamaste e osamparaste nas dificuldades, concede às equipas formadoras dos nossosseminários a sabedoria de acompanhar e fazer crescer na resposta vocacionalos seminaristas.
u Tu, Cristo, que chamaste quem tu quiseste para te seguir, faz que tambémhoje a tua voz se ouça e muitos jovens se disponham a deixar tudo para te seguire anunciar o teu amor a todo o mundo no serviço dos irmãos.
u Tu, Cristo, Bom Pastor que dás a vida pelo teu povo, concede aospresbíteros a graça de serem sacramento fiel do teu amor à humanidade e provada tua vontade de recuperar a ovelha perdida.
u Tu, Cristo, que louvaste a oferta da viúva pobre e valorizaste o seugesto de amor, faz que aqueles que partilham com generosidade os seus benscom o Seminário encontrem em Ti a sua verdadeira recompensa.
ORAÇÃO DOS SEMINÁRIOS
4º Momento – Compromisso[porque «viver o seminário como o coração da diocese não se restringe àvivência desta semana»]
Visitar e conhecer o seminário.
Marcar um encontro dos jovens com o bispo diocesano ou com os sacerdotes.
Conhecer o percurso vocacional de alguns sacerdotes.
Rezar pelos seminários.
Celebração eucarística no seminário aberta aos jovens.
Pastoral vocacional itinerante pelas paróquias da diocese.
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CÂNTICO INICIALSaudação
Leitura I [Jo 1, 1-5.14]
No princípio existia o Verbo;o Verbo estava em Deus;e o Verbo era Deus.No princípio Ele estava em Deus.Por Ele é que tudo começou a existir;e sem Ele nada veio à existência.Nele é que estava a Vidade tudo o que veio a existir.E a Vida era a Luz dos homens.
Luz brilhou nas trevas,mas as trevas não a receberam. […]E o Verbo fez-se homeme veio habitar connosco.E nós contemplámos a sua glória,a glória que possui como FilhoUnigénito do Pai,cheio de graça e de verdade.
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6 . VIGÍLIA DE ORAÇÃOPELOS SEMINÁRIOS
ADMONIÇÃO
A mesma Palavra que no início criou todas as coisas e, na plenitudedos tempos, incarnou na nossa história para revelar o rosto deDeus, continua agora a ser palavra que convoca, que chama eenvia. É Jesus a Palavra do Pai dirigida a tantos jovens que sedispõem a servi-LO nos seus irmãos. Vigiemos e oremos nestanoite para que a voz de Cristo não deixe de ser escutada e, quandoescutada, encontre eco num coração generoso e corajoso, capazde dizer um sim arrojado e perseverante.
EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
CÂNTICO
ADMONIÇÃO
Sobre o Altar está presente o mesmo Senhor que nos dirige a suapalavra. Depois do encontro com Ele nada jamais será igual. A suapalavra interpela e desinstala-nos. A sua palavra desafia e exigede nós uma resposta. Ouçamos a força da sua voz e, no silêncioda nossa oração, dêmos-lhe a nossa resposta.
Leitura III [Mc 1, 16-20]
Passando ao longo do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavamas redes ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes Jesus: «Vinde comigo e fareide vós pescadores de homens.» Deixando logo as redes, seguiram-no.Um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavamno barco a consertar as redes, e logo os chamou. E eles deixaram no barco seupai Zebedeu com os assalariados e partiram com Ele.
TEMPO DE ADORAÇÃO SILENCIOSA
Leitura III [Mt 28, 16-20]
Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinhaindicado. Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam.Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes:«Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todosos povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando--os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempreconvosco até ao fim dos tempos.»
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HOMILIA
PRECES E LOUVORES ESPONTÂNEOS [se parecer oportuno cada participante,depois de expressar o seu louvor ou formular a sua prece, colocará um grão deincenso num braseiro e deixará que o seu agradável aroma suba até Deus coma nuvem de incenso que se eleva]
ORAÇÃO DA SEMANA DOS SEMINÁRIOS
u PAI NOSSO
u CÂNTICO EUCARÍSTICO
u ORAÇÃO
u BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
u CÂNTICO DE LOUVOR E ENVIO
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SUGERE-SE VIVAMENTE:
A) Nas Igrejas onde há projector, antes da celebração dominical (XXXII -T.C.),passar algumas imagens sobre a realidade do Seminário Diocesano.
B) Se preparem e se façam admonições breves às eucaristias dominicais oucelebrações da Palavra na ausência de presbítero:
Situando o Povo de Deus nesta semana, nos seus objectivos e propostas devivência semanal e anual.
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Sublinhando a importância vital de sacerdotes para a Igreja: humildes, santos(cf. Mc.12-38) e zelosos pela causa do Evangelho, chamados a serem o “coraçãode Cristo” num mundo em que em vastas regiões se corre o risco de se extinguira chama da fé (cf. 1Rs. 17, 10-16).
Convidando a rezar e oferecer ao Pai juntamente com o nosso Sumo Sacerdote(Jesus Cristo) a vida e os trabalhos de cada dia pela causa vocacional.
u Introduzindo, por exemplo, a intenção para a Oração Universal:
Pelo nosso Seminário Diocesano e Seminários do mundo inteiro, lugar e temponecessário para a formação presbiteral, segundo o exemplo de N. Sr. Jesus Cristomestre, sacerdote e pastor.
C) No final da Eucaristia:
- Tomada de consciência de que o dom recebido só pôde ser alcançado porquehavia aí um sacerdote.
- Convidar a unir à oração diária algum sacrifício e dádiva em dinheiro (esmola)em segredo no domingo seguinte através, por ex., de um envelope a colocarno ofertório.
- Convite para a Vigília de Oração pelos Seminários.
D) Eucaristias Feriais:
- Reavivar a lembrança da Semana dos Seminários.
- Rezar a Oração da pagela.
- Introduzir uma intenção na Oração Universal:
2ª FEIRA: Vivificai os nossos Seminários.
3ª FEIRA: Santificai os nossos Seminários.
4ª FEIRA: Vivificai os nossos Seminários.
5ª FEIRA: Iluminai os nossos Seminários.
6ª FEIRA: Multiplicai os nossos Seminários.
SÁBADO: Concedei que os nossos Seminários sintam a maternidade de Maria,Mãe de Jesus e nossa Mãe.
E) Domingo XXXIII do Tempo Comum:
INÍCIO DA EUCARISTIA:
- Situar novamente o Povo de Deus na Semana dos Seminários reavivando o quefoi dito no domingo anterior.- Fazer uma chamada vocacional a todos os jovens rapazes presentes quesentissem o convite de Jesus a confiar-Lhe a própria vida e à Igreja para que ospreparasse e enviasse como sacerdotes santos e humildes, profetas e pastores.Se algum se levantasse viria até perto do altar e receberia uma bênção doPresidente da assembleia. Tomar-se-ia então o encargo de o conduzir no futuro.No entanto, se ninguém se levantasse ficaria pelo menos uma preocupação, odesafio interior para todos os presentes.
u Oração dos Fiéis [petição a acrescentar]
Pelos nossos Seminários para que o Senhor os vivifique, santifique,ilumine e às dioceses, movimentos e novas comunidades eclesiaismais afortunadas vocacionalmente conceda a compaixão poraqueles que sentem a “calamidade que as aflige pela escassezacentuada de vocações sacerdotais”.
FIM DA EUCARISTIA:
1- Desafio lançado a um grupo de jovens - conforme a assembleia - queprometessem durante um ano (até à Semana dos Seminários de 2010) rezar oterço todos os dias pelos Seminários, se possível diante do sacrário; seriadistribuído o número de terços correspondente.
2- Aos casais, famílias, como sinal de gratidão exortá-las a cultivarem peranteDeus o desejo de terem um filho sacerdote.
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8 . CONTACTOS DOSSEMINÁRIOS DIOCESANOSAlgarvePré-seminárioLargo da Sé, 198000-138 [email protected] de S. JoséLargo da Sé, 198000-138 [email protected]
Angra do HeroísmoSeminário Episcopal de AngraRua do palácio, 339700-143 ANGRA DO HEROÍ[email protected]é-seminárioRua do palácio, 339700-143 ANGRA DO HEROÍ[email protected]
AveiroSeminário de Santa Joana PrincesaAv. João Jacinto de Magalhães3814-506 [email protected]é-seminárioAv. João Jacinto de Magalhães3814-506 [email protected]
BejaSeminário de Nossa Senhora de FátimaRua D. Afonso Henriques, 1A7800-049 [email protected]é-SeminárioRua D. Afonso Henriques, 1A7800-049 [email protected]
BragaPré-SeminárioRua de S. Domingos, 94 B4710-435 [email protected]ário Maior Conciliar de S. Pedro e S. PauloCampo de S. Tiago, 474704-532 [email protected]é-SeminárioCampo de S. Tiago, 474704-532 [email protected]ário Menor de Nossa Senhora da ConceiçãoRua de S. Domingos, 94 B4710-435 [email protected]
BragançaSeminário de S. JoséAvenida Cidade de Zamora5300-111 BRAGANÇ[email protected]é-SeminárioAvenida Cidade de Zamora5300-111 BRAGANÇ[email protected]
CoimbraSeminário Maior da Sagrada FamíliaRua Vandeli, 23004-547 [email protected]é-Seminário3080-032 FIGUEIRA DA [email protected]
ÉvoraSeminário Maior de ÉvoraLargo dos Colegiais, 6Apartado 20047001-901 É[email protected]ário Menor de S. José de ÉvoraVila Viçosa7160-251 VILA VIÇ[email protected]é-SeminárioVila Viçosa7160-251 VILA VIÇOSA [email protected]
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LamegoPré-SeminárioAvenida Egaz Moniz5100-196 [email protected]ário de Jesus, Maria e AnaAvenida Egaz Moniz5100-196 [email protected]ário Menor de Nossa Senhora de LurdesQuinta dos Sais4660-210 [email protected]
LeiriaSeminário Diocesano de LeiriaRua Joaquim Ribeiro de Carvalho, 602414-011 [email protected]é-SeminárioRua Joaquim Ribeiro de Carvalho, 602414-011 [email protected]
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PortalegreSeminário Diocesano de PortalegreRua D. Agostinho Lopes Moura7300-120 PORTALEGREPré-SeminárioRua D. Agostinho Lopes Moura7300-120 PORTALEGRE
PortoSeminário do Bom PastorRua D. António Barroso 1014445-396 [email protected]é-SeminárioRua D. António Barroso 1014445-396 [email protected]
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SantarémPré-SeminárioLargo Sá da Bandeira2000-135 SANTARÉ[email protected]ário Diocesano de SantarémLargo Sá da Bandeira2000-135 SANTARÉ[email protected]
SetúbalSeminário de S. Paulo de AlmadaRua D. Álvaro Abranches da Câmara, 12800-016 [email protected]é-SeminárioRua Quinta do Álamo, 702840-268 [email protected]
Viana do CasteloSeminário Diocesano de Viana do CasteloRua de S. José4900-308 VIANA DO [email protected]é-SeminárioRua de S. José4900-308 VIANA DO [email protected]
Vila RealSeminário de Vila RealRua D. Pedro Castro, 15000-669 VILA [email protected]é-SeminárioRua D. Pedro Castro, 15000-669 VILA [email protected]
ViseuSeminário Maior de Nossa Senhora da EsperançaLargo de Santa Cristina3500-181 [email protected]ário Menor de ViseuLargo de Santa Cristina3500-181 [email protected]é-SeminárioLargo de Santa Cristina3500-181 [email protected]
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COMISSÃO EPISCOPAL VOCAÇÕES E MINISTÉRIOS
