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SEMANA ESPECIAL OAB · III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: ... PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO Semana Especial OAB

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SEMANA ESPECIAL OAB

PRINCIPAIS ASPECTOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

PROF. RODRIGO MARTINS

@PROFESSORRODRIGOMARTINS

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

Semana Especial OAB Prof. Rodrigo Martins @professorrodrigomartins

1) Constituição Federal 2) Emenda Constitucional (art. 60, § 4º, da CF/cláusulas pétreas/forma federativa de Estado e os direitos e garantias individuais) 3) Lei Complementar (matérias específicas e quórum de aprovação diferenciado) 4

FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

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CF/88: Art. 146. Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; (...).

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

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Perguntas sobre LC: Que LC é essa? Qual a natureza dessa (???) LC? Caso não exista Lei Complementar dispondo sobre normas gerais? Qual a diferença entre lei formalmente complementar e materialmente complementar? 4) Lei Ordinária 5) Medidas Provisórias (art. 62 da CF: no caso se relevância e urgência...)

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

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CF/88: Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I - relativa a: (...) III - reservada a lei complementar; (...) § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

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XV EXAME UNIFICADO DA OAB. O Art. 146, III, a, da Constituição Federal estabelece que lei complementar deve trazer a definição dos fatos geradores, da base de cálculo e dos contribuintes dos impostos previstos na Constituição. Caso não exista lei complementar prevendo tais definições relativamente aos impostos estaduais, os estados: A) não podem instituir e cobrar seus impostos, sob pena de violação do Art. 146 da Constituição. B) podem instituir e cobrar seus impostos, desde que celebrem convênio para estabelecer normas gerais. C) podem instituir e cobrar seus impostos, pois possuem competência legislativa plena até que a lei complementar venha a ser editada. D) podem instituir e cobrar seus impostos, desde que seja publicada Medida Provisória autorizando.

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

Semana Especial OAB Prof. Rodrigo Martins @professorrodrigomartins

XX EXAME UNIFICADO DA OAB. O Estado Alfa institui, por meio de lei complementar, uma taxa pela prestação de serviço público específico e divisível. Posteriormente a alíquota e a base de cálculo da taxa vêm a ser modificadas por meio de lei ordinária, que as mantém em patamares compatíveis com a natureza do tributo e do serviço público prestado. A lei ordinária em questão é: A) integralmente inválida, pois lei ordinária não pode alterar lei complementar. B) parcialmente válida – apenas no que concerne à alteração da base de cálculo, pois a modificação da alíquota só seria possível por meio de lei complementar. C) parcialmente válida – apenas no que concerne à alteração da alíquota, pois a modificação da base de cálculo só seria possível por meio de lei complementar. D) integralmente válida, pois a matéria por ela disciplinada não é constitucionalmente reservada à lei complementar.

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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

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X EXAME UNIFICADO DA OAB. Suponha que determinada Medida Provisória editada pela Presidenta da República, em 29/09/2012, estabeleça, entre outras providências, o aumento para as diversas faixas de alíquotas previstas na legislação aplicável ao imposto de renda das pessoas físicas. Nesse caso, com base no sistema tributário nacional, tal Medida Provisória A) não violaria o princípio da legalidade e produzirá efeitos a partir da data de sua publicação. B) violaria o princípio da legalidade, por ser incompatível com o processo legislativo previsto na Constituição Federal/88. C) não violaria o princípio da legalidade e produzirá efeitos a partir de 90 (noventa) dias contados a partir da data de sua publicação. D) não violaria o princípio da legalidade e só produzirá efeitos a partir do primeiro dia do exercício financeiro subsequente à data de sua conversão em lei.

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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

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1) IMPOSTOS: remuneratórios dos serviços públicos uti universi 2) TAXAS: remuneratórias dos serviços públicos uti singuli (pela prestação efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível)

Súmula Vinculante nº 19: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. Súmula Vinculante nº 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

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3) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: valorização imobiliária decorrente de obra pública (limites geral e individual do valor da cobrança) 4) EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO: instituído por LC, de competência exclusiva da União para custear despesas extraordinárias (calamidade pública, guerra externa ou sua iminência), ou no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b“)

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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

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5) CONTRIBUIÇÕES EM GERAL: as contribuições sociais, contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE), contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas e CIP (ou COSIP)

Súmula nº 670 do STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. Súmula Vinculante nº 41: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

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VI EXAME UNIFICADO DA OAB (REAPLICADO/DUQUE DE CAXIAS/RJ). As taxas são os tributos que têm por hipótese de incidência uma atuação estatal. Assinale a alternativa que corretamente delimite tal atuação, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil e da legislação tributária.

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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

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A) Os serviços públicos universais (uti universi) podem ser custeados por meio de taxas, já que alcançam a coletividade considerada como um todo, o mesmo não podendo se dizer a respeito dos atos de polícia. B) Tanto os serviços públicos uti universi como os uti singuli, também chamados singulares, na medida em que são mensuráveis e divisíveis, podem ser custeados por meio de taxas, juntamente com os atos de polícia. C) Somente os serviços públicos específicos, por serem de utilização individual e mensurável, podem ser custeados mediante taxas de serviço, ocorrendo o mesmo com os atos de polícia, que devem ser específicos e divisíveis para serem custeados mediante taxas de polícia. D) A atuação estatal suscetível de ser custeada mediante taxa é aquela que se refere indiretamente ao contribuinte, tal como uma obra pública que causa valorização imobiliária, aumentando o valor de mercado dos imóveis localizados em suas imediações.

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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

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XIII EXAME UNIFICADO DA OAB. Segundo o entendimento do STF, a taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, é A) constitucional, por não violar o conceito constitucional de taxa. B) inconstitucional, por violar o conceito constitucional de taxa. C) constitucional, por não violar o conceito constitucional de taxa, mas ilegal por violar a definição de taxa contida no Código Tributário Nacional. D) inconstitucional, por violar o conceito constitucional de taxa, além de ilegal, por violar a definição de taxa contida no Código Tributário Nacional.

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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

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Conceito: aptidão para instituir in abstracto tributos. Características: privativa indelegável de exercício facultativo incaducável inampliável unilateralmente irrenunciável

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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

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Espécies de competência tributária: Ordinária (arts. 153, 155 e 156 da CF) Comum ou concorrente (art. 145, II e III, a art. 149, § 1º, da CF) Extraordinária (iminência ou no caso de guerra externa, compreendidos ou não em sua competência) Residual (mediante lei complementar, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição) Atenção: diferença entre competência tributária e capacidade tributária ativa! 18

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

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UNIÃO ESTADOS DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS

Impostos Federais (artigos 145, I

e 153 da CF)

Impostos Estaduais (artigo

155 da CF)

Impostos municipais e

Estaduais (artigos 147, in

fine, 155 e 156 da CF)

Impostos municipais (artigo

156 da CF)

Impostos Extraordinários

(artigo 154, I, da CF)

Impostos Residuais (artigo 154,

II, da CF)

Taxas Federais (artigo 145, II, da

CF)

Taxas Estaduais (artigo

145, II, da CF)

Taxas municipais e Estaduais

(artigo 145, III, da CF)

Taxas Municipais (artigo 145,

II, da CF)

Contribuição de Melhoria Federal

(artigo 145, III, da CF)

Contribuição de Melhoria

Estadual (artigo 145, III,

da CF)

Contribuição de Melhoria

municipal e Estadual (artigo

145, III, da CF)

Contribuição de Melhoria

Municipal (artigo 145, III, da

CF)

Empréstimo Compulsório

(artigo 148 e incisos da CF)

Contribuições gerais: social,

interventiva e corporativa (artigo

149, caput, da CF)

Contribuição social de seus

servidores (artigo 149, §

1º, da CF)

Contribuição social de seus

servidores (artigo 149, § 1º,

da CF)

Contribuição social de seus

servidores (artigo 149, § 1º,

da CF)

COSIP (CIP) (artigo 149-A da

CF)

COSIP (CIP) (artigo 149-A da

CF)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Semana Especial OAB Prof. Rodrigo Martins @professorrodrigomartins

XIX EXAME UNIFICADO DA OAB. O Estado X, visando aumentar a sua arrecadação, instituiu novo imposto, não previsto na Constituição Federal. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta. A) O Estado X pode instituir imposto, mediante lei complementar, desde que previsto na Constituição Estadual. B) Para exercer a competência residual do Estado X, é necessária lei de iniciativa do Governador do Estado. C) O Estado X não pode instituir o imposto novo, tendo em vista que a competência residual para a instituição de novos impostos é somente da União. D) É vedada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a instituição de impostos não previstos na Constituição Federal.

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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

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XVIII EXAME UNIFICADO DA OAB. A União instituiu determinado tributo federal e conferiu a uma autarquia as tarefas de fiscalizá-lo e arrecadá-lo. Tendo em vista a situação narrada, assinale a opção correta. A) A capacidade tributária ativa (realizar atos de fiscalização e arrecadação) é delegável. B) Trata-se de caso de delegação da competência tributária da União. C) Não é possível que a União revogue, a qualquer tempo e por ato unilateral, a atribuição que conferiu a tal autarquia. D) Em eventual discussão judicial proposta por um contribuinte do tributo, a autarquia não terá prazo em dobro para recorrer.

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PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

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1) Princípio da legalidade Exceção quanto à majoração do II, IE, IPI e IOF (§ 1º do art. 153 da CF) e à atualização da base de cálculo dos tributos (§ 2º do art. 97 do CTN). CF/88: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

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PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

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2) Princípio da anterioridade de exercício e nonagesimal Exceções ao princípio da anterioridade de exercício:

Empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, II, IE, IPI, IOF e imposto extraordinário de guerra.

Exceções ao princípio da anterioridade nonagesimal:

Empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, II, IE, IR, IOF , imposto extraordinário de guerra e fixação da base de cálculo do IPVA e do IPTU.

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PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

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SÚMULA VINCULANTE Nº 50: “Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade”

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PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

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3) Princípio da irretroatividade Exceção: Princípio da retroatividade da lei mais benéfica CTN: Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

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PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

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XVII EXAME UNIFICADO DA OAB. Em 17/07/2014, o Tribunal de Justiça do Estado X da Federação instituiu, por meio de Provimento da Corregedoria Geral da Justiça, as custas judiciais e os emolumentos cartorários vigentes a partir da data da publicação. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.

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PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

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A) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de preço público e, portanto, não estão sujeitos às limitações constitucionais ao poder de tributar. B) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de taxa de serviço. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios da legalidade, da anterioridade de exercício e nonagesimal. C) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de contribuição social. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios da legalidade, da anterioridade de exercício e nonagesimal. D) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de taxa de poder de polícia. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios da legalidade e da anterioridade de exercício. 27

PRINCÍPIOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

Semana Especial OAB Prof. Rodrigo Martins @professorrodrigomartins

XI EXAME UNIFICADO DA OAB. Assinale a alternativa que indica os impostos cujas alíquotas podem ser majoradas por ato do Poder Executivo, observados os parâmetros legais. A) Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). B) Imposto sobre a Importação (II), Imposto sobre a Exportação (IE) e Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). C) Imposto de Renda (IR) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). D) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre a Importação (II).

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IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

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CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. e) fonogramas e videofonogramas (...)

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IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

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Cont... § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. § 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

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IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

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Atenção: Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo. Esse é o entendimento do Plenário, que, em conclusão de julgamento e por maioria, deu provimento a recurso extraordinário em que se discutia a incidência do IPTU sobre imóvel de propriedade de ente público, no caso, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), concedido a empresa privada exploradora de atividade econômica com fins lucrativos (...). (RE 601.720, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j. 19-4-2017, P, Informativo 861, Tema 437). 31

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

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SÚMULA VINCULANTE Nº 52: “Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas”

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IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

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X EXAME UNIFICADO DA OAB. Uma autarquia federal, proprietária de veículos automotores adquiridos recentemente, foi surpreendida com a cobrança de IPVA pelo Estado responsável pelos respectivos licenciamentos, não obstante vincular a utilização desses veículos às suas finalidades essenciais. Com base na hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. A) A cobrança é constitucional, por se tratar de fato gerador do IPVA. B) A cobrança é constitucional, por se aplicar o princípio da capacidade contributiva. C) A cobrança é inconstitucional, por se tratar de isenção fiscal. D) A cobrança é inconstitucional, por tratar de hipótese de imunidade tributária.

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IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

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IX EXAME UNIFICADO DA OAB. O procurador do município Gama decide contestar judicialmente a cobrança do ICMS discriminada na fatura da conta de luz do imóvel onde funciona a sede da prefeitura, alegando a condição de ente político para livrar-se da exação. A demanda da municipalidade deverá ser A) acolhida, em razão da imunidade recíproca, que impede que os entes da federação instituam impostos sobre bens e serviços uns dos outros. B) rejeitada, pois na situação apresentada o município se apresenta na condição de contribuinte de direito do ICMS. C) acolhida, pois a empresa concessionária prestadora do serviço de fornecimento de energia não tem competência para cobrar ICMS. D) rejeitada, pois o município não goza de imunidade com relação a imposto que incide apenas indiretamente sobre seus bens e serviços.

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IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

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XXII EXAME UNIFICADO DA OAB. O Município X instituiu taxa a ser cobrada, exclusivamente, sobre o serviço público de coleta, remoção e tratamento de lixo e resíduos provenientes de imóveis. A igreja ABC, com sede no Município X, foi notificada da cobrança da referida taxa. Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. A) As Igrejas são imunes; portanto, não devem pagar a taxa instituída pelo Município X. B) A taxa é inconstitucional, pois não é específica e divisível. C) A taxa é inconstitucional, uma vez que os Municípios não são competentes para a instituição de taxas de serviço público. D) A taxa é constitucional e as Igrejas não são imunes.

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IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

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XXIII EXAME UNIFICADO DA OAB. O reitor de uma faculdade privada sem fins lucrativos (cujas receitas, inclusive seus eventuais superávits, são integralmente reinvestidas no estabelecimento de ensino) deseja saber se está correta a cobrança de impostos efetuada pelo fisco, que negou a pretendida imunidade tributária, sob o argumento de que a instituição de ensino privada auferia lucros. Na hipótese, sobre a atuação do fisco, assinale a afirmativa correta. A) O fisco agiu corretamente, pois a imunidade tributária apenas alcança instituições de ensino que não sejam superavitárias. B) O fisco agiu corretamente, pois a imunidade tributária apenas alcança instituições públicas de ensino. C) O fisco não agiu corretamente, pois não há impedimento à distribuição de lucro pelo estabelecimento de ensino imune. D) O fisco não agiu corretamente, pois, para que seja concedida tal imunidade, a instituição não precisa ser deficitária, desde que o superávit seja revertido para suas finalidades.

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VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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Interpretação restritiva: CTN: Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; II - outorga de isenção; III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias Princípio do non olet: CTN: Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

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VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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XII EXAME UNIFICADO DA OAB. Em procedimento de fiscalização, a Secretaria da Receita Federal do Brasil identificou lucro não declarado por três sociedades empresárias, que o obtiveram em conluio, fruto do tráfico de entorpecentes. Sobre a hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. A) O imposto sobre a renda é devido face ao princípio da interpretação objetiva do fato gerador, também conhecido como o princípio do pecunia non olet. B) Não caberá tributação e, sim, confisco da respectiva renda. C) Não caberá tributo, uma vez que tributo não é sanção de ato ilícito. D) Caberá aplicação de multa fiscal pela não declaração de lucro, ficando afastada a incidência do tributo, sem prejuízo da punição na esfera penal. 38

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Diferença entre obrigação tributária e crédito tributário: Modalidades de lançamento: de ofício ou direito autolançamento ou lançamento por homologação misto ou por declaração

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CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Questões polêmicas: Súmula 397 do STJ: O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.

Reconhecimento do débito mediante o preenchimento de DCTF/GIA

Depósito do montante integral

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CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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IX EXAME UNIFICADO DA OAB. Concessionária de veículos se insurge contra aumento da alíquota do IPI sobre automóveis nacionais e, antes mesmo da ocorrência do lançamento do tributo em questão, ajuíza ação declaratória e efetua o depósito judicial do montante do valor tributado que considera devido. Após cinco anos e oito meses, ocorre o trânsito em julgado da decisão judicial proferida em favor da Fazenda Pública, a qual entende como devido o IPI integral. Considerando que a Fazenda Pública não adotou qualquer providência quanto ao lançamento do imposto devido durante o trâmite da ação judicial, tem-se que A) o IPI é devido e coincide com o valor depositado. B) o IPI é devido no valor cobrado pela Fazenda Pública. C) o IPI não é devido, uma vez que ocorreu a prescrição. D) o IPI não é devido, em razão da decadência.

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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Sujeição ativa e sujeição passiva tributária Atenção: diferença em relação à capacidade tributária ativa

Convenções particulares e sua inoponibilidade ao Fisco Contrato válido, porém, inoponível! Solidariedade tributária Isenção Promessa de venda e compra não registrada

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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XXIV EXAME UNIFICADO DA OAB. João e Maria celebraram entre si contrato de locação, sendo João o locador e proprietário do imóvel. No contrato, eles estipularam que a responsabilidade pelo pagamento do imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do imóvel será de Maria, locatária. Com base nessas informações, assinale a afirmativa correta.

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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A) O contrato será ineficaz entre as partes, pois transferiu a obrigação de pagar o imposto para pessoa não prevista em lei. B) O contrato firmado entre particulares não poderá se opor ao fisco municipal, no que tange à alteração do sujeito passivo do tributo. C) O contrato é válido e eficaz, e, por consequência dele, a responsabilidade pelo pagamento do tributo se tornará solidária, podendo o fisco municipal cobrá-lo de João e/ou de Maria. D) No caso de o fisco municipal cobrar o tributo de João, ele não poderá ajuizar ação regressiva em face de Maria.

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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X EXAME UNIFICADO DA OAB. Três irmãos são donos de um imóvel, em proporções iguais. Em relação ao IPTU, cada irmão A) só pode ser cobrado pelo fisco na razão de 33,33% do imposto. B) é devedor solidário em relação ao todo do imposto. C) é devedor na razão de 33,3% do imposto e responsável subsidiário pelo restante. D) não pode ser cobrado judicialmente pela parte de outro irmão que tenha recursos para pagá-la.

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Semana Especial OAB Prof. Rodrigo Martins @professorrodrigomartins

XXII EXAME UNIFICADO DA OAB. João e Pedro são, por lei, contribuintes obrigados solidariamente a pagar determinado tributo. Foi publicada lei que isenta os ex-combatentes do pagamento de tal tributo, sendo este o caso pessoal somente de João. Tendo em vista essa situação, assinale a afirmativa correta.

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Semana Especial OAB Prof. Rodrigo Martins @professorrodrigomartins

A) Sendo um caso de isenção pessoal, a lei não exonera Pedro, que permanece obrigado a pagar o saldo remanescente, descontada a parcela isenta em favor de João. B) Pedro ficará totalmente exonerado do pagamento, aproveitando-se da isenção em favor de João. C) O imposto poderá ser cobrado de Pedro ou de João, pois a solidariedade afasta a isenção em favor deste. D) Pedro permanece obrigado a pagar integralmente o imposto, nada obstante a isenção em favor de João.

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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Responsabilidade tributária por sucessão no caso de alienação de bem imóvel: Impostos, taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria Prova de sua quitação. Arrematação em hasta pública

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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XII EXAME UNIFICADO DA OAB. Pedro adquire imóvel de João, que o alugava anteriormente a uma sociedade empresária. Sobre esse imóvel estavam pendentes de pagamento os seguintes tributos: o IPTU, a Contribuição de Melhoria, a Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo e a Taxa de Inspeção Sanitária devida pelo exercício do poder de polícia, em função da atividade ali desenvolvida. Com relação à responsabilidade tributária, assinale a afirmativa correta.

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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A) Pedro só se torna responsável tributário do IPTU, da Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo e da Contribuição de Melhoria, permanecendo João como sujeito passivo da Taxa de Inspeção Sanitária. B) Pedro só se torna responsável tributário do IPTU e da Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo, permanecendo João como sujeito passivo da Taxa de Inspeção Sanitária e da Contribuição de Melhoria. C) Pedro é o responsável tributário de todos os tributos, devido à sucessão imobiliária. D) João continua sendo o sujeito passivo de todos os tributos, muito embora o imóvel tenha sido adquirido por Pedro.

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Responsabilidade tributária dos administradores: Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

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Súmula 430 do STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente Súmula 435 do STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. Atenção: contemporaneidade, solidariedade e cabimento de exceção de pré-executividade!

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XVII EXAME UNIFICADO DA OAB. A União ajuizou execução fiscal em face da pessoa jurídica XYZ Ltda., devedora de tributos federais. No curso da execução fiscal, a falência da pessoa jurídica foi decretada. Após requerimento da União, deferido pelo Juízo, Francisco, sócio da pessoa jurídica XYZ Ltda., é incluído no polo passivo da execução fiscal, em razão da decretação de falência. Sobre a hipótese, é possível afirmar que

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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A) a decretação de falência autoriza o redirecionamento da execução fiscal para Francisco, por ser considerada hipótese de infração à lei, que enseja responsabilidade tributária. B) o fato de Francisco ser sócio da XYZ Ltda. acarreta, por si só, responsabilidade pessoal pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias da pessoa jurídica. C) Francisco não poderia ser incluído no polo passivo, ainda que fosse administrador da XYZ Ltda. e tivesse encerrado ilegalmente as atividades da pessoa jurídica. D) Francisco não poderia, unicamente em razão da decretação de falência de XYZ Ltda., ser incluído no polo passivo da execução fiscal. 54

SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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Denúncia espontânea: CTN: Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. 55

SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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II EXAME UNIFICADO DA OAB. Mauro Ricardo decidiu não pagar o imposto de renda do último ano, pois sua esposa Ana, servidora pública, sofreu acidente de carro e foi declarada absolutamente incapaz, em virtude de traumatismo craniano gravíssimo. Ocorre que a Receita Federal efetuou o lançamento e notificou Mauro, nos termos da lei, acerca do crédito tributário em aberto. Quando Mauro recebeu a notificação, ele se dirigiu à Receita e confessou a infração, prontificando-se a pagar, de imediato, o tributo devido, sem multa ou juros de mora. A parti r do exposto acima, assinale a afirmativa correta.

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SUJEIÇÃO PASSIVA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

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A) A confissão de Mauro tem o condão de excluir a sua responsabilidade, sem a imposição de qualquer penalidade. Entretanto, ele deve pagar o tributo devido acrescido dos juros de mora. B) Mauro somente se apresentou à Receita após a notificação, o que exclui qualquer benefício oriundo da denúncia espontânea, devendo ele recolher o tributo devido, a penalidade imposta e os juros de mora. C) A incapacidade civil de Ana tem reflexo direto na sua capacidade tributária, o que significa dizer que, após a sentença judicial de interdição, Ana perdeu, igualmente, a sua capacidade tributária, estando livre de quaisquer obrigações perante o fisco. D) Caso Mauro ti vesse procedido com mera culpa, ou seja, se a sonegação tivesse ocorrido por mero esquecimento, ele poderia pagar somente o tributo e os juros de mora, excluindo o pagamento de multa. 57

SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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CTN: Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes. 58

SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Súmula vinculante nº 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. Súmula vinculante nº 28: É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

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SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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IV EXAME UNIFICADO DA OAB. José dos Anjos ajuíza ação anulatória de débito fiscal após realizar depósito do montante integral do crédito que busca a anulação. Nesse sentido, é correto afirmar que A) o depósito prévio do montante integral é requisito de admissibilidade da ação ajuizada por José dos Anjos. B) o depósito do montante objeto de discussão judicial poderá ser levantado caso José dos Santos tenha seu pedido julgado procedente perante o juízo de primeiro grau. C) o depósito prévio do montante integral produz os efeitos de impedir a propositura da execução fiscal, bem como evita a fluência dos juros e a imposição de multa. D) caso o contribuinte saia vencido, caberá à Fazenda promover execução fiscal para fins de receber o crédito que lhe é devido. 60

SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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XV EXAME UNIFICADO DA OAB. Um empresário consulta um escritório de advocacia sobre a possibilidade de a sociedade da qual é administrador participar de uma licitação, sendo certo que, para tal, terá que apresentar uma certidão demonstrando a inexistência de débitos fiscais com o governo federal. Ele informa que a sociedade foi autuada pelo não recolhimento do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR), e a defesa administrativa, apresentada no prazo, ainda não foi apreciada pelo órgão competente. Considerando apenas os dados apresentados, afirmar que a sociedade

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SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) não poderá participar da licitação, pela existência de crédito tributário vencido e não pago. B) poderá participar da licitação, pois o crédito tributário está com a exigibilidade suspensa. C) poderá participar da licitação somente após a defesa administrativa ser analisada. D) somente poderá participar da licitação se depositar o valor do crédito tributário.

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SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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VI EXAME UNIFICADO DA OAB. A empresa ABC ingressou com medida judicial destinada a questionar a incidência da contribuição social sobre o lucro. Em sede de exame liminar, o juiz concedeu a medida liminar para que a empresa não recolhesse a contribuição. Durante a vigência da medida judicial, a Receita Federal iniciou procedimento de fiscalização visando à cobrança da contribuição social sobre o lucro não recolhida naquele período. Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta.

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SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) A Receita Federal não pode lavrar auto de infração, em virtude da liminar concedida na medida judicial em questão. B) A Receita Federal pode lavrar auto de infração, mas somente com a exigibilidade suspensa para prevenir a decadência. C) A empresa ABC, diante da abertura do procedimento de fiscalização, pode solicitar ao juiz nova medida liminar, a fim de que determine o encerramento de tal procedimento. D) A Receita Federal pode lavrar auto de infração, já que a medida liminar possui caráter provisório.

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EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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CTN: Art. 156. Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado; XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

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EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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XVI EXAME UNIFICADO DA OAB. Em 2007, a pessoa jurídica Y recebeu notificação para pagamento de débitos de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Em 2014, diante da constatação de que a contribuinte não havia apresentado qualquer impugnação e nem realizado o pagamento, o Município X ajuizou execução fiscal para a cobrança destes créditos. Considerando os fatos narrados e as disposições da Lei nº 6.830/80, o juiz, ao analisar a inicial da execução fiscal proposta pelo Fisco,

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EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) poderá, de ofício, reconhecer e decretar a prescrição somente depois de ouvida a Fazenda Pública. B) poderá, de ofício, reconhecer e decretar a prescrição somente depois de ouvida a Fazenda Pública e a contribuinte. C) poderá decretar a prescrição de ofício, independentemente da prévia oitiva da Fazenda Pública. D) só poderá decretar a prescrição se esta vier a ser suscitada pela contribuinte.

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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CTN: Art. 175. Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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CTN: Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. CTN: Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104. (Redação dada pela Lei Complementar nº 24, de 1975)

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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XVIII EXAME UNIFICADO DA OAB. Prefeito de um determinado município resolveu conceder isenção de IPTU, por 10 (dez) anos, a proprietários de imóveis que sejam portadores de deficiência e que realizem investimento nas condições de acessibilidade de suas propriedades. Com base na situação apresentada, assinale a afirmativa correta.

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) É possível que o município institua a isenção por meio de decreto. B) Tal isenção constitui caso de suspensão da exigibilidade daqueles créditos tributários. C) Somente por meio de lei específica municipal pode ser concedida isenção de IPTU. D) A isenção concedida em função de determinadas condições, como é o caso, pode ser revogada a qualquer tempo.

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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XXIV EXAME UNIFICADO DA OAB. O Município X, graças a uma lei municipal publicada no ano de 2014, concedeu isenção de IPTU aos proprietários de imóveis cujas áreas não ultrapassassem 70 m². João possui um imóvel nessa condição e procura seus serviços, como advogado(a), para saber se deve pagar a taxa de coleta de resíduos sólidos urbanos, instituída pelo município por meio de lei publicada em junho de 2017, a ser exigida a partir do exercício financeiro seguinte:

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) João não deve pagar a taxa de coleta, uma vez que a isenção do IPTU se aplica a qualquer tributo. B) João não deve pagar o taxa de coleta, porque, sendo a lei instituidora da taxa posterior à lei que concedeu a isenção, por esta é abrangida, ficando João desobrigado do IPTU e da taxa. C) João deve pagar a taxa de coleta, porque a isenção só é extensiva às contribuições de melhoria instituídas pelo município. D) João deve pagar a taxa de coleta, porque, salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva às taxas.

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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XVI EXAME UNIFICADO DA OAB. A União concedeu isenção, pelo prazo de cinco Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) para as indústrias de veículos automotores terrestres que cumprissem determinadas condições. Sobre a isenção tributária, é possível afirmar que

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) as indústrias de aviação podem requerer a benefício, pois a norma que concede isenção deve ser interpretada extensivamente. B) a União poderá, a qualquer tempo, revogar ou modificar a isenção concedida. C) a isenção da COFINS pode ser concedida mediante decreto, desde que a norma seja específica. D) as indústrias de veículos automotores terrestres não estão dispensadas do cumprimento das obrigações acessórias, pois elas são independentes da existência da obrigação principal.

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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XVII EXAME UNIFICADO DA OAB. A pessoa jurídica X foi contemplada com isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do imóvel utilizado para suas atividades comerciais. A referida isenção foi concedida pelo prazo de 5 (cinco) anos e sob a condição de que o imóvel seja utilizado para a produção de artesanato regional. Com base no caso apresentado, sobre a referida isenção assinale a opção correta.

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EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) Poderá ser suprimida por lei, a qualquer tempo, ainda que o contribuinte atenda à condição de utilizar o imóvel para a produção de artesanato regional. B) Não poderá ser suprimida no prazo de 5 (cinco) anos, caso o contribuinte cumpra a condição de utilizar o imóvel para a produção de artesanato regional. C) Não poderá ser suprimida no prazo de 5 (cinco) anos, ainda que o contribuinte utilize o imóvel para a realização de atividades comerciais diversas da produção de artesanato regional. D) Poderá ser suprimida por decreto, a qualquer tempo, ainda que o contribuinte cumpra a condição de utilizar o imóvel para a produção de artesanato regional.

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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As dívidas são garantidas pelo patrimônio do devedor, exceto quanto aos bens que a lei declare impenhoráveis: Impenhorabilidades do art. 833 do CPC (os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado..., os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado..., os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, caderneta de poupança, até o limite de 40 salários-mínimos etc.)

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Impenhorabilidade do bem de família (Lei nº 8.009/90), exceto para pagamento dos seguintes tributos:

- em razão de contribuições previdenciárias de trabalhadores da própria residência (revogado pela LC 150/2015) - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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VI EXAME UNIFICADO DA OAB. Fulano de Araújo, proprietário de um único imóvel em que reside com sua esposa, no Município do Rio de Janeiro, é réu em ação de execução fiscal promovida pela Fazenda Pública Municipal por falta de pagamento do IPTU. Tendo em vista as disposições gerais contidas no Código Tributário Nacional acerca do crédito tributário, assinale a alternativa correta.

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) O imóvel residencial próprio do casal é impenhorável, não devendo responder por qualquer tipo de dívida. B) Os bens e rendas do sujeito passivo respondem pelo pagamento de todo crédito de natureza tributária, sem comportar exceções. C) Bens gravados por ônus real ou por cláusulas de inalienabilidade não podem ser alcançados para saldar dívidas tributárias. D) A impenhorabilidade do bem de família não é oponível em face da cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano.

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Presunção de fraude: CTN: Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.(Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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XVI EXAME UNIFICADO DA OAB. Uma obrigação tributária referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) teve seu fato gerador ocorrido em 1º de junho de 2012. O débito foi objeto de lançamento em 21 de janeiro de 2014. A inscrição em dívida ativa ocorreu em 02 de junho de 2014. A execução fiscal foi ajuizada em 21 de outubro de 2014 e, em 02 de março de 2015, o juiz proferiu despacho citatório nos autos da execução fiscal. Considerando que o contribuinte devedor alienou todos os seus bens sem reservar montante suficiente para o pagamento do tributo devido, assinale a opção que indica o marco temporal, segundo o CTN, caracterizador da fraude à execução fiscal, em termos de data de alienação.

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) 21 de janeiro de 2014 B) 02 de junho de 2014 C) 02 de março de 2015 D) 21 de outubro de 2014

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Certidões tributárias: CTN: Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. Obs.: tipos de certidão?

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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XVII EXAME UNIFICADO DA OAB. Após ser intimada da lavratura de um auto de infração visando à cobrança da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) dos últimos cinco anos, a pessoa jurídica XYZ Participações Ltda. verificou que o tributo não era devido e ofereceu impugnação ao auto de infração. Como irá participar de uma licitação, a pessoa jurídica em questão irá precisar de certidão de regularidade fiscal – no caso, Certidão Positiva de Débito com Efeito de Negativa (CPD-EN). Na hipótese, considerando que o contribuinte não possui outros débitos, assinale a afirmativa correta.

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GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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A) A impugnação ao auto de infração exclui o crédito tributário, sendo possível a emissão da CPD-EN. B) A impugnação ao auto de infração, sem o pagamento do crédito, impede a emissão da CPD-EN. C) A pessoa jurídica XYZ Participações Ltda. somente terá direito à CPD-EN caso realize o depósito do montante integral. D) A impugnação ao auto de infração suspende a exigibilidade do crédito, sendo possível a emissão da CPD-EN.

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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Imposto de Renda (fato gerador): CTN: Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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Súmula 498 do STJ: Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais. Súmula 463 do STJ: Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo coletivo. Súmula 386 do STJ: São isentas de imposto de renda as indenizações de férias proporcionais e o respectivo adicional.

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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Súmula 215 do STJ: A indenização recebida pela adesão a programa de incentivo à demissão voluntária não está sujeita à incidência do imposto de renda. Súmula 125 do STJ: O pagamento de ferias não gozadas por necessidade do serviço não esta sujeito a incidência do imposto de renda.

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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VIII EXAME UNIFICADO DA OAB. Mário inscreveu‐se no programa de incentivo à aposentadoria mediante indenização, promovido pela empresa em que trabalha. A respeito do caso proposto, assinale a afirmativa correta (COMETÁRIO: verbas indenizatórias não sofrem incidência de IR, pois não constituem acréscimo patrimonial, conforme súmulas no slide anterior)

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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A) Mário pagará imposto de renda, já que o valor recebido tem natureza salarial B) Mário não pagará imposto de renda, já que se trata de verba especial C) Mario não pagará imposto de renda, já que o valor recebido tem caráter indenizatório. D) Mário pagará imposto de renda, em homenagem ao princípio da isonomia

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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Imposto sobre Produtos Industrializados: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) IV - produtos industrializados; (...) § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. (...)

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§ 3º O imposto previsto no inciso IV: I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) (...).

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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XVIII EXAME UNIFICADO DA OAB. A Presidência da República, por meio do Decreto 123, de 1º de janeiro de 2015, aprovou novas alíquotas para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), dentro das balizas fiadas na lei tributária, a saber: Cigarro – alíquota de 100% Vestuário – alíquota de 10% Macarrão – alíquota zero Sobre a hipótese, é possível afirmar que: A) o referido decreto é inconstitucional, uma vez que viola o princípio da legalidade. B) o referido decreto é inconstitucional, uma vez que viola o princípio do não confisco. C) as alíquotas são diferenciadas em razão da progressividade do IPI. D) as alíquotas são diferenciadas em razão do princípio da seletividade do IPI.

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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XXIII EXAME UNIFICADO DA OAB. O laboratório de análises clínicas X realizou a importação de equipamento eletrônico necessário para a realização de alguns exames. Por ocasião do desembaraço aduaneiro, foi-lhe exigido o pagamento de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja base de cálculo correspondia a 150% do preço corrente do equipamento no mercado atacadista da praça do remetente, acrescido do Imposto de Importação (II), das taxas exigidas para a entrada do produto no país e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo laboratório. Sobre a exigência feita, assinale a afirmativa correta.

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IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

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A) É ilegal, pois, além dos acréscimos, a base de cálculo está sendo de 150% do preço corrente do equipamento no mercado atacadista da praça do remetente. B) É ilegal, pois a base de cálculo está incluindo o montante correspondente ao imposto de importação. C) É ilegal, pois a base de cálculo está incluindo o montante correspondente às taxas exigidas para a entrada do produto no país. D) É ilegal, pois a base de cálculo está incluindo o montante correspondente aos encargos cambiais efetivamente pagos pelo laboratório.

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IMPOSTOS ESTADUAIS

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CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (...). Obs.: imposto com função fiscal Atenção: nem todas as regras do CTN (arts. 35 a 42) foram recepcionados pela CF/88.

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IMPOSTOS ESTADUAIS

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Súmula 331 do STF: “É legítima a incidência do imposto de transmissão "causa mortis" no inventário por morte presumida.” Súmula 116 do STF: “Em desquite ou inventário, é legítima a cobrança do chamado imposto de reposição, quando houver desigualdade nos valores partilhados.”

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IMPOSTOS ESTADUAIS

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Súmula 590 do STF: “Calcula-se o imposto de transmissão ‘causa mortis’ sobre o saldo credor da promessa de compra e venda de imóvel, no momento da abertura da sucessão do promitente vendedor.”

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IMPOSTOS ESTADUAIS

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III EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV. Nos autos de uma ação de divórcio, os ex-cônjuges, casados em regime de comunhão total de bens, dividiram o patrimônio total existente da seguinte maneira: o imóvel situado no Município X, no valor de R$ 50.000,00, pertencerá ao ex-marido, enquanto o imóvel situado no Município Y, no valor de R$ 30.000,00, pertencerá à ex-esposa. Assinale a alternativa correta quanto à tributação incidente nessa partilha.

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IMPOSTOS ESTADUAIS

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A) Não há tributo a ser recolhido, pois, como o regime de casamento era o da comunhão total de bens, não há transferência de bens, mas simples repartição do patrimônio comum de cada ex-cônjuge. B) O tributo a ser recolhido será o ITBI, de competência do Município, e incidirá sobre a base de cálculo no valor de R$ 10.000,00. C) O tributo a ser recolhido será o ITBI, sobre ambos os imóveis, cada qual para o município de localização do bem. D) O tributo a ser recolhido será o ITCMD, de competência do Estado, e incidirá sobre a base de cálculo no valor de R$ 10.000,00.

102

IMPOSTOS ESTADUAIS

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CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

103

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Fato gerador: operações relativas à (I) circulação de mercadorias e (II) sobre prestações

de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e (III) de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior

1) operação de circulação de mercadorias; 2) prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal; e 3) prestação de serviço de comunicação. 104

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Particularidades: Extenso regramento constitucional

Em âmbito infraconstitucional, em obediência à CF/88,

é disciplinado pela LC nº 87/96 – Lei Kandir (estudar)

105

IMPOSTOS ESTADUAIS

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CF/88: Art. 155 (...) XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"

106

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CF/88: Art. 155 (...) XII - cabe à lei complementar: f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

107

IMPOSTOS ESTADUAIS

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ICMS/Mercadoria: o fato gerador é praticar operação relativa à circulação de mercadorias (explicando bem os conceitos). LC nº 87/96: “Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; (...).” Obs.: o dispositivo acima se enquadra no conceito de operação de circulação de mercadoria?

108

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Súmula 166 do STJ: “Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.” Súmula Vinculante nº 32 do STF: O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.

109

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ICMS na importação: CF/88: Art. 155 (...) § 2º. O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) IX – incidirá também: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;

110

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ICMS na importação: Súmula 661 do STF: “Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.” Súmula Vinculante nº 48: “Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.”

111

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XXI EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV. João, advogado tributarista, é procurado para orientar a empresa L a respeito do comportamento da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre matéria tributária. Como assistente de João, assinale a opção que veicula enunciado com efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

112

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A) Na entrada de mercadoria importada do exterior é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro. B) Ainda quando alugado a terceiros, o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/88, permanece imune ao IPTU, não importando a finalidade a que os aluguéis se destinem. C) A norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária está sujeita ao princípio da anterioridade. D) A exigência de depósito prévio, como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário, é constitucional.

113

IMPOSTOS ESTADUAIS

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Imunidade específica: CF/88: Art. 155 (...) § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;

114

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Imunidade específica: CF/88: Art. 155 (...) § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) X - não incidirá: b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;

115

IMPOSTOS ESTADUAIS

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CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) III - propriedade de veículos automotores. Obs.: inexistência de LC definindo o fato gerador, contribuintes etc. (tal qual manda o art. 146 da CF/88).

116

IMPOSTOS ESTADUAIS

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CF/88: Art. 24, § 3º, da CF: Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. CF/88: Art. 34, § 3º, do ADCT: Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar as leis necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto. 117

IMPOSTOS ESTADUAIS

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Conceito de veículo automotor para fins de IPVA: de acordo com o STF, as embarcações e as aeronaves não se

incluem no campo de incidência do IPVA, mas somente e tão somente os veículos de circulação terrestre (RE 134.509-AM, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ acórdão Min. Sepúlveda Pertence, 29.05.2002).

Interpretação sistemática da CF/88 (arts. 155, III, e 158, III a seguir).

118

IMPOSTOS ESTADUAIS

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Alíquota: CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) III - propriedade de veículos automotores. (...) § 6º O imposto previsto no inciso III: I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.

119

IMPOSTOS ESTADUAIS

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XII EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV. Em relação ao imposto sobre a propriedade de veículos automotores – IPVA -, assinale a única opção INCOMPATÍVEL com o previsto na Constituição Federal. A) Poderão ser estabelecidas alíquotas diferenciadas do IPVA em função da procedência do veículo, se nacional ou estrangeira. B) O IPVA é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal. C) Poderão ser estabelecidas alíquotas diferenciadas do IPVA em função do tipo e da utilização do veículo. D) Pertence aos municípios parte do produto da arrecadação do IPVA relativamente aos veículos automotores licenciados em seus territórios.

120

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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CF/88: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; (...)

121

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Fato gerador: CTN: Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. Obs.: todos fatos signos presuntivos de riqueza! Atenção: imóvel invadido?

122

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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CTN: Art. 32. (...) § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

123

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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CTN: Art. 32. (...) § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.

124

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Decreto-lei nº 57, de 18 de novembro de 1966: Art. 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, incidindo assim, sôbre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados.

125

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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11) II EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV. Semprônio dos Santos é proprietário de um sítio de recreio, local destinado ao lazer, na área de expansão urbana, na região serrana de Paraíso do Alto. A área é dotada de rede de abastecimento de água, rede de iluminação pública e esgotamento mantidas pelo município, embora não existam próximos quer escola, quer hospitais públicos. Neste caso Semprônio deve pagar o seguinte imposto: A) o IPTU, por ser área de expansão urbana, dotada de melhoramentos. B) o ITR, por ser sítio de recreio, não inserido em área urbana. C) o IPTU, por ser sítio, explorado para fins empresariais. D) o ITR, por não haver escola ou hospital próximos a menos de 3km do imóvel.

126

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Progressividade fiscal ou no espaço (Emenda Constitucional 29/2000) e seletividade: CF/88: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. 127

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Progressividade extrafiscal ou no tempo: CF/88: Art. 182 (...) § 4º. É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: (...) II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

128

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Critérios para a aplicação da progressividade extrafiscal: indicação da área a ser abrangida pelo IPTU progressivo no plano diretor, imóvel urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado

lei específica instituindo o IPTU progressivo no tempo, especificando as

condições e os prazos para implementação da obrigação.

respeito às diretrizes estabelecidas em lei federal.

129

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Súmula 539 do STF: É constitucional a lei do Município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro. Súmula 589 do STF: É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte.

130

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CF/88: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; Atenção: assim como o ITCMD, nem todas as regras constantes nos arts. 35/42 foram recepcionadas pela CF em vigor

131

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Direitos reais: CC/02: Art. 1.225. São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto;

132

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Direitos reais: CC/02: Art. 1.225. São direitos reais: (...) V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; (...) XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso.

133

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Município para qual é devido o imposto: CF/88: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (...) § 2º - O imposto previsto no inciso II: (...) II - compete ao Município da situação do bem.

134

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Alíquota (o ITBI não permite alíquotas progressivas): Súmula 656 do STF: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.

135

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Imunidade específica: CF/88: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) § 2º - O imposto previsto no inciso II: I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

136

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Imunidade específica:

CTN: Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica (imunidade em questão) quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. § 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo. 137

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Imunidade específica: CTN: Art. 37. (...) § 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando em conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição. § 3º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data.

138

IMPOSTOS MUNICIPAIS

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CF/88: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. Fato gerador: “prestar serviços de qualquer natureza” definidos em LC, excetuando-se os serviços de transporte interestadual e intermunicipal e os de comunicação, cuja competência foi dada aos Estados e ao Distrito Federal. Atenção: seja serviço com ou sem fornecimento de mercadoria, salvo exceções prevista na lei!

139

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Atenção: 1) o STF já decidiu pela constitucionalidade da lista (até mesmo porque ela é exigida pelo inciso III do art. 156 da CF/88) 2) O STJ já decidiu que a lista é taxativa, mas que comporta interpretação ampla e extensiva de cada um de seus itens (“congêneres”). Súmula 424 do STJ: “É legítima a incidência de ISS sobre os serviços bancários congêneres da lista anexa ao DL 406/68 e à LC 56/87.”

140

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Locações e outras atividades que não são serviços: 3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. (...) Súmula Vinculante 31: “É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.”

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Para qual Município é devido o ISS? LC 116/2003: Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016) Atenção: o caput traz a regra geral!

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Exceções à regra nos incisos do art. 3º: II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa; III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa; IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;

143

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Exceções à regra nos incisos do art. 3º: VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa; VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

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Não incidência do ISS na exportação de serviço (inciso II do § 3º do art. 156 da CF/88): CF/88: Art. 156 - Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) § 3º - Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: (...) II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. (alterado pela EC 3/93)

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Não incidência do ISS na exportação de serviço (inciso II do § 3º do art. 156 da CF/88): LC 116/2003: Art. 2o O imposto não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do País; (...) Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

146

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Ao contrário, incide ISS na importação de serviço (§ 1º do art. 1º da LC 116/2003): LC 116/2003: Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. § 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

147

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Base de cálculo: LC 116/2003: Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. (...) § 2o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;

148

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7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

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7.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

150

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Alíquotas: LC 116/2003: Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes: I – (VETADO) II – demais serviços, 5% (cinco por cento). Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

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Visando evitar a guerra fiscal do ISS: LC 116/2003: § 1o O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) § 2o É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou intermediário localizado em Município diverso daquele onde está localizado o prestador do serviço. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) § 3o A nulidade a que se refere o § 2o deste artigo gera, para o prestador do serviço, perante o Município ou o Distrito Federal que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da lei nula. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

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IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Tributação fixa das sociedades uniprofissionais prevista no Decreto-lei nº 406/1968: DL nº 406/1968: Art. 9° A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. § 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o impôsto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. (...) § 3° Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista anexa forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do § 1°, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

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IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Tributação fixa das sociedades uniprofissionais prevista no Decreto-lei nº 406/1968: 1. Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congêneres; 4. Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese dentária); 8. Médicos veterinários; 25. Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres; 52. Agentes da propriedade industrial; 88. Advogados; 89. Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos; 90. Dentistas; 91. Economistas; 92. Psicólogos;

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IMPOSTOS MUNICIPAIS

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Súmula 663 do STF: “Os §§ 1º e 3º do art. 9º do Decreto-Lei 406/1968 foram recebidos pela Constituição.”

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OBRIGADO PROF. RODRIGO MARTINS

@PROFESSORRODRIGOMARTINS

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