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Semana Santa

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Semana Santa

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Semana Santa Na Semana Santa a Igreja celebra os mistérios da salvação realizada por Cristo nos últimos dias da sua

vida, desde a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém, até à sua sacratíssima Paixão e gloriosa

Ressurreição.

O Tempo da Quaresma prolonga-se até Quinta-feira.

A Missa vespertina da Ceia do Senhor dá início ao Tríduo Pascal, que prossegue na Sexta-feira da

Paixão do Senhor e no Sábado Santo, tem o seu centro na Vigília Pascal e termina com as Vésperas do

Domingo da Ressureição.

Convém dedicar os dias feriais desta semana à celebração da Penitência, e abster-se totalmente da

celebração do Baptismo e da Confirmação, para estes sacramentos reencontrem o seu lugar originário na

Vigília Pascal.

Os ritos da Semana Santa, isto é, a bênção e procissão dos ramos, a reposição do Santíssimo

Sacramento depois da Missa da Ceia do Senhor, a Acção litúrgica de Sexta-feira da Paixão do Senhor e a

Vigília Pascal podem, em princípio, celebrar-se em todas as igrejas e oratórios.

Convém, no entanto, que nas igrejas não paroquiais e nos oratórios se celebrem apenas quando seja

possível fazê-lo com dignidade, por haver número conveniente de ministros, possibilidade de cantar pelo

menos algumas partes e uma presença suficiente de fiéis. Caso contrário, é preferível realizar as celebrações

deste modo apenas nas igrejas paroquiais e noutras mais importantes.

Os pastores de almas procurem, com diligência, instruir os fiéis quanto ao sentido e estrutura dos ritos

destes dias e levá-los a uma participação activa e frutuosa nos mesmos.

Tríduo Pascal O sagrado Tríduo da Paixão e Ressurreição do Senhor é o ponto culminante de todo o ano litúrgico,

porque a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de deus foi realizada por Cristo

especialmente no seu ministério pascal, pelo qual, morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando

restaurou a vida (CR 18: EDREL 648)

Pelo Tríduo Pascal, ou seja, pela celebração da morte, sepultado e ressurreição do seu Esposo, a Igreja

entende tornar presente e reproduzir o Mistério da Páscoa, ou a passagem do Senhor deste mundo para o Pai.

De acordo com a tradição da Igreja primitiva, haverá um sagrado jejum pascal, que se deve observar

em toda a parte na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor e, se for oportuno, se estenderá também ao

Sábado Santo, para que os fiéis possam chegar à alegria da Ressurreição do Senhor com elevação e largueza

de espírito.

As celebrações do Tríduo Sagrado realizam-se apenas onde possam efectuar-se de maneira digna e

conveniente.

Além disso, é preferível que as pequenas comunidades religiosas se reúnam, para as celebrações, as

igrejas maiores, fortalecendo a participação dos fiéis. De igual modo, os fiéis de várias paróquias mais

pequenas entregues aos cuidados de um só presbítero, devem reunir-se, na medida do possível, na igreja da

zona, a fim de participarem nas acções sagradas.

Se nalgum lado estiver entregue a um só pároco o cuidado de duas ou várias paróquias, nas quais os

fiéis participem frequentemente e onde seja possível realizar as celebrações sagradas de maneira digna e

mais solene, tal pároco goza da faculdade de repetir a celebração do Tríduo Sagrado, observando, quanto aos

mais, as normas estabelecidas.

Recomenda-se muito a celebração comunitária do Ofício de Leitura e de Laudes na Sexta-feira da

Paixão do Senhor e no Sábado Santo. Deste modo a comunidade cristã medita mais eficaz e plenamente na

Paixão, enquanto aguarda o anúncio da Ressurreição.

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Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

O Domingo de Ramos, pelo qual a Igreja dá início ao mistério do seu Senhor morto, sepultado e

ressuscitado, une intimamente o triunfo real de Cristo e o anúncio da sua paixão.

A entrada do Senhor em Jerusalém, é recordada pela solene procissão dos ramos, sempre única, a

realizar antes da celebração da Missa mais frequentada pelo povo, mesmo a horas vespertinas do sábado ou

do próprio domingo.

A reunião do povo tem lugar noutra igreja ou num lugar apropriado fora da igreja para onde se dirige a

procissão. Os fiéis participam na procissão cantando e levando nas mãos ramos de palmeira ou de outras

árvores. O mesmo fazem os sacerdotes e sus ministros.

Os ramos são benzidos para serem levados na procissão. Depois, guardados em casa com todo o

respeito, aí recordam a vitória de Cristo celebrada na procissão deste dia.

Preparem-se:

As vestes sagradas requeridas para a celebração da Missa (Vermelhos);

Local para juntar as pessoas;

Ramos para serem benzidos;

Caldeirinha da água benta;

3 locais para se fazer a leitura da Paixão do Senhor;

Tudo o que é necessário para a celebração da Missa.

Antes do Início Local preparado para a realização

da bênção dos ramos, junta-se o

povo todo fora da igreja, ter em

atenção o som

I.I – Comemoração da Entrada do Senhor em

Jerusalém

Procissão Turíbulo e naveta, cruz e lanternas, acólitos, diácono e presidente,

juntam-se fora da igreja.

O Presidente saúda o povo, e faz a exortação. De seguida benze os

ramos.

O Presidente coloca incenso no turibulo, o diácono incensa o Missal

e lê o evangelho.

Após o evangelho, o Presidente convida o povo a caminhar e vão

todos para dentro da igreja em procissão.

Atenção ao Missal, onde contem

todas as leituras e orações desta

parte

Um acólito deve levar a

caldeirinha para aspergir os ramos

Oração Colecta

O acólito dos leitores prepara-se.

I.II – Celebração da Palavra

1ª Leitura

Salmo Responsorial

2ª Leitura

Aclamação do Evangelho

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Evangelho Por ser o evangelho da paixão, não se usa nem incenso nem velas, e

ajoelha-se às palavras “E expirou”

É necessário preparar 3 ambões

para a leitura do Evangelho

Homilia

Símbolo (Credo)

Oração dos Fieis

II.I – Apresentação dos Dons O turíbulo e as velas devem estar

preparadas para acompanhar no

cortejo

Cortejo das Oferendas

Incensação Os acólitos do lavabo preparam-

no já

Oração sobre as Oblatas

II.II – Oração Eucarística

Prefácio

Santo Prepara-se o turíbulo

Narração da Instituição O diácono com a ajuda do acólito incensa à elevação da hóstia e do

cálice

II.III – Rito da Comunhão

Pai-Nosso

Rito da Paz

Cordeiro de Deus Os acólitos que levam as bandejas

da comunhão são os 1º a

comungar.

Comunhão

Acção de Graças

Oração Pós-Comunhão

II.IV – Ritos Finais

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Bênção

Cortejo de Saída

Serviços

Cruz –

Velas da Cruz –

Velas do Santíssimo –

Velas do Evangeliário –

Turíbulo –

Naveta –

Bacia –

Jarro –

Toalha –

Missal –

Leitores –

Cerimoniário –

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Quinta-feira Santa Missa Vespertina da Ceia do Senhor

Seguindo um rito evocativo das grandes intervenções salvíficas de Deus, os Apóstolos celebravam a

Ceia pascal, sem pressentirem que a nova Páscoa havia chegado.

Essa Ceia, contudo, será a última, pois Jesus, tomando aquela simbólica refeição ritual, dá-lhe um

sentido novo, com a instituição da Eucaristia.

Misteriosamente antecipando o Sacrifício que iria oferecer, dentro de algumas horas, Jesus põe fim a

todas as «figuras», converte o pão e o vinho no Seu Corpo e Sangue, apresenta-Se como verdadeiro cordeiro

pascal – o «Cordeiro de Deus».

Para que este mistério de amor se pudesse realizar, Jesus ordena aos Apóstolos que, até ao Seu regresso,

à Sua semelhança e por Sua autoridade, operem esta transformação, ficando assim participantes do Seu

mesmo Sacerdócio.

Nascido da Eucaristia, o Sacerdócio tornará, portanto, actual, até ao fim dos tempos, a obra redentora de

Cristo.

Preparem-se:

As vestes sagradas requeridas para a celebração da Missa (Brancas);

Colocar o véu branco no ambão;

As campainhas que se tocam no Glória;

Escolhe-se 12 pessoas, de preferência 1 de cada grupo da paróquia para o Lava-Pés;

Os objectos necessários para o Lava-Pés, bacia, jarro, 6 toalhas num cesto, só se devem usar 2, uma para cada lado, toalha com renda (avental) para o presidente;

Lavabo para se usar depois do Lava-Pés, bacia, jarro, sabonete e toalha;

Os vasos litúrgicos para a celebração normal da Missa;

Evangeliário sobre o arcaz;

Genuflexórios para o Presidente e Diácono junto da credência (se houver concelebrantes preparar também para eles);

Véu de ombros preparado na sacristia;

Porta da Capela do Santíssimo aberta e a luz acesa.

Antes do Início Confirmar se as pessoas

escolhidas para o Lava-Pés sabem

onde se iram sentar.

O Sacrário deverá estar vazio, à

entrada só se faz inclinação ao

altar.

I.I – Ritos Iniciais

Cortejo de Entrada Turíbulo e naveta, cruz e velas da cruz, velas do Evangeliário, velas

do Santíssimo, bandeiras, acólitos, Diácono com o Evangeliário,

Presidente, acólito do Missal

As bandeiras dos escuteiros

acompanham na procissão indo

atrás das velas.

Cântico de Entrada Ao chegarem ao altar, as velas dispõem-se junto do mesmo e a cruz

em frente da presidência e assim que o Presidente beija o altar,

colocam-nas sobre o altar e a cruz na sacristia

Saudação Inicial

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Acto Penitencial

Kyrie

Glória Tocam-se as campainhas durante o refrão do cântico do Glória, e

tocam-se os sinos durante todo o hino

Oração Colecta

I.II – Celebração da Palavra O Acólito dos leitores prepara-se

1ª Leitura

Salmo Responsorial Preparar o turíbulo

2ª Leitura A seguir à leitura é apresentado o turíbulo para ser colocado

incenso.

Aclamação do Evangelho Os acólitos das velas do

evangeliário preparam-se para

pegar nas velas do meio. Retira-se

o leccionário e a oração dos fieis

do Ambão se colocar o

Evangeliário.

Evangelho

Homilia

Preparar tudo para o Lava-Pés

Lava-Pés Um acólito ajuda o presidente a retirar a casula e a colocar a toalha,

outros 3 acólitos preparam o jarro, a bacia, e as toalhas.

A seguir ao Lava-Pés o Presidente lava as mãos, tira a toalha e

coloca a casula

Preparar o Lavabo

Não há o Símbolo (Credo)

Oração dos Fieis

II.I – Apresentação dos Dons O turíbulo e as velas da cruz (levar

as que estão na sacristia)

acompanham no cortejo

Cortejo das Oferendas O Presidente com a ajuda do diácono recebe as ofertas.

Incensação

Oração sobre as Oblatas

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II.II – Oração Eucarística

Prefácio

Santo

Preparar o turíbulo

Narração da Instituição O diácono com a ajuda do acólito incensa à elevação da hóstia e do

cálice

II.III – Rito da Comunhão

Pai-Nosso

Rito da Paz

Cordeiro de Deus

Comunhão

A purificação faz-se na credência,

preparar um segundo corporal

para colocar

Acção de Graças

Oração Pós-Comunhão

II.IV – Transladação do Santíssimo

Sacramento

Preparar o turíbulo, capa de

asperge, o véu de ombros e

Genuflexórios

Incensação O Presidente tira a casula e coloca a capa de asperge, e ajoelha-se

perante o santíssimo, incensa-o e coloca o véu de ombros.

Procissão do Santíssimo

Cruz e velas da cruz, acólitos, velas do Santíssimo, Turíbulo e

naveta, Presidente com o Santíssimo, velas do evangeliário, Diácono,

fazem o cortejo pelo mesmo caminho que fizeram à entrada e vão para

a capela do santíssimo.

Adoração do Santíssimo Todos adoram o Santíssimo por breves momentos e saiem em

silêncio para a sacristia.

No final, os acólitos em silêncio,

antes de retirarem as alvas, retiram

tudo do altar, as flores da igreja e

tapam as cruzes com um pano

roxo

Os escuteiros retiram-se com as

bandeiras, depois do Santíssimo

estiver na capela

Serviços

Cruz –

Velas da Cruz –

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Velas do Santíssimo –

Velas do Evangeliário –

Turíbulo –

Naveta –

Bacia –

Jarro –

Toalhas –

Casula, toalha –

Lavanda (bacia, jarro, manustérgio, sabonete) –

Missal –

Leitores –

Genuflexório –

Véu de ombros –

Discípulo –

Cerimoniário –

Pessoas para o Lava-Pés Acólitos

Escuteiros

Cantores

Catequistas

Leitores

Catequese

Comissão de Festas

Sagrado Coração

Grupo da Imaculada

Grupo de Jovens

Ministro da Comunhão

Assembleia

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Sexta-feira Santa Celebração da Paixão do Senhor

A Paixão do Senhor, que não pode tomar-se isoladamente como um facto encerrado em si mesma, visto

ser apenas um dos momentos constitutivos da Páscoa, só pode compreender-se, interpretar-se à luz da

Palavra divina.

A cruz, «sinal do amo universal de Deus», símbolo do nosso resgaste, levada, processionalmente até ao

altar, a cruz é apresentado à veneração de toda a humanidade pecadora, representada pela assembleia cristã.

Nela, nós adoramos Jesus Cristo, Aquele que foi suspenso na cruz, Aquele que foi, que é a «salvação do

mundo».

Preparem-se:

As vestes sagradas requeridas para a celebração da Missa (Vermelhos);

Véu vermelho nos três ambões;

Uma cruz coberta com um pano roxo no baptistério;

Almofadas para o Presidente e Diácono se prostrarem em frente do altar, caso existam mais concelebrantes colocar almofadas para eles;

Velas para a procissão da Santa Cruz, no baptistério;

Manustérgios para a adoração da cruz e os cestos para as ofertas na sacristia;

O véu de ombros para o Santíssimo e as velas para o Santíssimo, na Sacristia;

Toalha para o Altar e base da Cruz em cima do arcaz;

Cálice, Corporal e Sanguíneo.

Antes do Início Os escuteiros já devem estar nos

seus lugares com as bandeiras

I.I – Ritos Iniciais

Cortejo de Entrada Não se leva nada, ao passar pelo altar faz-se inclinação, e cada

acólito vai para o seu lugar, o Presidente e Diácono prostram-se e

todos se ajoelham

Dá-se algum tempo de oração e

dá-se uma palmada seca para

todos se levantarem, e retira-se as

almofadas

Oração Colecta O Presidente não diz o “Oremos”

I.II – Celebração da Palavra

1ª Leitura

Salmo Responsorial

2ª Leitura

Aclamação do Evangelho Preparar 2 ambões para o

Evangelho, depois da leitura do

evangelho retiram-se para a

sacristia

Evangelho O Evangelho é o da Paixão, logo não há velas nem turíbulo, mas

ajoelha-se às palavras “E expirou”

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Homilia

Oração dos Fieis

O Diácono faz a exortação, todos se ajoelham, e o Presidente faz a

oração

II.I – Adoração da Cruz Um acólito prepara-se com a cruz

tapada ao fundo igreja, com dois

acólitos com velas para a

acompanhar

Apresentação da Cruz O Diácono faz o cortejo com a Cruz acompanhado pelos acólitos

das velas da cruz, ao fundo da igreja faz o primeiro convite à oração, a

meio o segundo e junto do altar faz o terceiro já voltado para a

assembleia.

O acólito que estava com a cruz

vem a acompanhar atrás, as velas

vêm ligeiramente atrás da cruz

Adoração da Cruz Chegado à frente do altar o Diácono dá a beijar a Cruz ao

Presidente e este segura-a para o povo a adorar, as duas velas ficam a

ladeá-la, caso exista uma segunda cruz ela sai da sacristia

acompanhada por duas velas e é entregue ao diácono para ir para o

meio da igreja.

Preparar manustérgios para limpar

a cruz e os cestos para as ofertas,

caso existem duas cruzes é tudo a

dobrar.

Impropérios Quando estiverem a terminar os

impropérios coloca-se a toalha

sobre o altar e a base da Cruz

III.I – Sagrada Comunhão O Diácono vai buscar o

Santíssimo à capela, e é ladeado

por duas velas

Pai-Nosso

Comunhão

Depois da comunhão o Santíssimo

vai para a Capela do Santíssimo,

acompanhado pela duas velas, e

retira-se a toalha do altar

Acção de Graças A purificação é feita na credencia,

preparar um corporal para colocar,

cálice e sanguíneo.

Oração Pós-Comunhão

III.II Ritos Finais

Bênção Solene O Presidente para despedir a assembleia faz uma oração

O Presidente não diz “oremos”

Procissão de Saída Para a saída não leva nada e faz-se genuflexão à Cruz

Após o cortejo de saída os

escuteiros saiem com as bandeiras

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Serviços

Missal –

Leitores –

Velas da Cruz –

Paninhos e cestos –

Velas do Santíssimo –

Preparar altar –

Véu de ombros –

Cruz –

Cerimoniário –

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Sábado Santo Vigília Pascal

O Senhor Jesus «repousa» no Sepulcro.

Pondo de parte toda a actividade, a Igreja está de vigia junto do sepulcro de Jesus.

Participando do mistério do Seu sofrimento e da Sua Morte, ela vive na esperança. Sabe que Jesus, tão

fiel ao Pai até à morte, não pode ficar «abandonado à corrupção». A Sua Morte será o penhor da nova

Criação, que se aproxima.

Sabe também que o «repouso» de Jesus é a imagem do «repouso» de todos aqueles que foram

baptizados na Sua Morte e Ressurreição. Depois que Ele morreu e foi sepultado, santificando a morte, ela já

não será uma realidade terrível, mas sim «um intervalo, espiritualmente vivo, para o início duma vida

superior».

A celebração anual da Morte e Ressurreição do Senhor tem o seu ponto culminante na Vigília Pascal,

coração da liturgia cristã, centro do ano litúrgico, a mais antiga, a mais sagrada, a mais rica de todas as

celebrações, «a mãe de todas as vigílias».

Nesta «noite de vigília em hora do Senhor». Os cristãos reúnem-se para celebrarem, na esperança e na

alegria, o grande acontecimento da salvação, pelo qual Jesus, depois do Seu aniquilamento voluntário, foi

constituído «filho de Deus em todo o Seu poder».

A espera dos cristãos, nesta noite santa, não se reduz à expectativa da comemoração dum Facto,

histórico, objectivo e real. É a espera de Alguém. É a espera do Senhor, ele que volta, para nos levar a

fazermos a Sua «passagem», a Sua Páscoa com Ele.

Preparem-se:

As vestes sagradas requeridas para a celebração da Missa (Brancos);

Fogueira;

Alguém para acender as luzes da Igreja;

Mesa vermelha do lado direito da porta grande, com o Círio, Estilete, Missal, Turíbulo vazio e

naveta (o suporte fica na sacristia), Tenaz, Velas para os acólitos e Presidente, Vela pequena (acender o

círio);

Junto do altar uma mesa vermelha com a padiola em cima com a bacia azul (meia de água), os óleos, uma toalha, a concha e a caldeirinha da água benta (vazia);

Junto do ambão o suporte para o círio;

Velas e Evangeliário sobre o altar;

Campainhas para o Glória;

Tocar Sinos da Igreja.

Antes do Início As luzes da igreja devem estar

apagadas, as velas e o

Evangeliário estão sobre o altar

Os escuteiros devem já estar com

as bandeiras nos seus lugares

I – Liturgia da Luz Todos os acólitos devem ter velas,

excepto aqueles que tenham serviços

Bênção do Fogo O Presidente abençoa o fogo onde se vai acender o Círio

Colocar brasas no turíbulo

Preparação do Círio O Presidente “grava” no círio as diversas marcas, com o estilete

Apresentar o Círio e entregar o

estilete ao Presidente

Procissão Entregar vela ao Presidente

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O turíbulo e a naveta vão à frente, a seguir vai o Diácono com o

Círio, à 1ª vez que se cantar “Eis a luz de Cristo”, é na rua, na 2ª vez

que se cantar “Eis a luz de Cristo”, é à porta da igreja, os acólitos

acendem as suas velas, a vela do presidente e dos concelebrantes e

acendem-se as velas do povo.

À terceira vez que se

cantar “Eis a luz de

Cristo” acende-se as luzes

da igreja, já junto do

altar.

Precónio Pascal O Diácono incensa o livro e o círio

Terminado o Precónio apagam-se

as velas

II – Liturgia da Palavra

Oração O Presidente faz uma breve admonição

É necessário o Missal o Presidente

não diz “Oremos”

O acólito dos leitores deve

preparar-se, as leituras é sempre a

forma breve

1ª Leitura

Salmo Responsorial

Oração Depois de cada Leitura e respectivo salmo o Presidente faz a oração

7º Leitura

Salmo Responsorial Preparar-se para acender as velas

do altar e da igreja

Oração

Glória Tocam-se as campainhas durante o refrão e tocam-se os sinos.

Acender as velas do altar e igreja

Oração Colecta

O acólito dos leitores prepara-se

Leitura do Novo Testamento Preparar o turíbulo

Aclamação ao Evangelho O Presidente coloca incenso no turíbulo

Evangelho NÃO HÁ VELAS

Homilia

III – Liturgia Baptismal

Admonição O Presidente dirige-se para o local onde irá benzer a água e faz a

oração, do lado direito do altar.

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Ladainha dos Santos

Preparar para retirar o círio

Bênção da água O Presidente pega no círio e coloca-o dentro de água

Caso haja baptismos são feitos

agora

Encher a caldeirinha

Acender as velas das pessoas

Renovação das Promessas do Baptismo Com as velas acesas o povo renova as promessas do baptismo

Aspersão do povo, com um acólito a segurar a caldeirinha

Terminada a aspersão levar a

padiola e os jarros para a capela

baptismal

Oração dos Fieis

IV.I – Liturgia Eucarística Não há velas no ofertório, só o

turíbulo

Prefácio

Santo Preparar turíbulo

Narração da Instituição O diácono com a ajuda do acólito incensa à elevação da hóstia e do

cálice

Pai-Nosso

Rito da Paz

Cordeiro de Deus O Diácono vaia ao cartório buscar

o Santíssimo.

Comunhão

Acção de Graças

Oração Pós-Comunhão

IV.II – Ritos Finais

Bênção Preparar turíbulo

Preparar velas

Cortejo de Saída A ordem do cortejo é a mesma que a de entrada.

Os escuteiros integram o cortejo

se saída indo atrás das velas.

Serviços:

Missal –

Círio –

Vela pequena –

Estilete –

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Micro –

Turíbulo –

Naveta –

Velas da Cruz –

Velas do Santíssimo –

Velas do Evangeliário –

Leitores –

Caldeirinha –

Padiola (4) –

Cruz –

Velas Via-Sacra (acender) –

Cerimoniário –

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Domingo de Páscoa

Cristo Ressuscitou! Hoje é a festa das festas, o dia por excelência de «Cristo Senhor»

Preparem-se:

As vestes sagradas requeridas para a celebração da Missa (Brancos);

Caldeirinha da Água Benta;

Tudo o que é necessário para a celebração da Missa.

Antes do Início

I.I – Ritos Iniciais

Cortejo de Entrada

Turíbulo e naveta, cruz e velas, acólitos, Diácono com o

Evangeliário, Presidente

Cântico de Entrada O Presidente coloca incenso no turíbulo, incensa o altar, a cruz e o

círio.

Saudação Inicial

Aspersão do Povo Deverá se fazer o Rito para a Aspersão Dominical da Água Benta

(Missal pag 1359).

Preparar caldeirinha da Água Benta

e Missal

Glória Tocam-se as campainhas e o sino durante o refrão do glória

Oração Colecta O acólito dos leitores prepara-se.

I.II – Celebração da Palavra

1ª Leitura

Salmo Responsorial Preparar as velas e o turíbulo

2ª Leitura

Aclamação do Evangelho

Evangelho

Homilia

Símbolo (Credo)

Oração dos Fieis

II.I – Apresentação dos Dons O turíbulo e as velas devem estar

preparados para acompanhar no

cortejo

Cortejo das Oferendas

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Incensação Os acólitos do lavabo preparam-no

Oração sobre as Oblatas

II.II – Oração Eucarística

Prefácio

Santo Prepara-se o turíbulo

Narração da Instituição O diácono com a ajuda do acólito incensa à elevação da hóstia e

do cálice

II.III – Rito da Comunhão

Pai-Nosso

Rito da Paz

Cordeiro de Deus Os acólitos que levam as bandejas

da comunhão são os 1º a comungar.

Comunhão

Acção de Graças

Oração Pós-Comunhão

II.IV – Ritos Finais

Bênção

Cortejo de Saída

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NOTAS _______________________________________________________________________________________

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Paróquia da Silveira