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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 693. 9 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 Centro de Formação de Bragança da Escola Nacional de Bombeiros encerra definitivamente ULTIMA Mortes obrigam Governo a intervir no IP4 Fim da linha SAÚDE VMER em Mirandela REGIÃO Negócios em tempo de crise

Semanário Regional de Informação

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 693. 9 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1ºTel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

Centro de Formação de Bragança da Escola Nacionalde Bombeiros encerra definitivamente

ULTIMA

Mortes obrigam Governo aintervir no IP4

Fim da linha

SAÚDE

VMERem Mirandela

REGIÃO

Negócios em tempo de crise

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� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

Pólo Norte é a viagem de sonho de Pedro Rego

ESTATUTOEDITORIAL

“Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação”, sediado em Bragança, tem como objecti-vos principais produzir uma in-formação séria, objectiva e actu-alizada, respeitar a dignidade e o bom nome da pessoa humana, sem prejuízo, contudo, da denúncia de comprovados actos indignos que sejam por interesse público.

O Jornal Nordeste comprome-te-se a relatar sempre a verdade, a defender os direitos e os interesses das gentes da região de Trás-os-Montes e Alto Douro e a ser o elo de ligação do povo transmontano na divulgação dos acontecimentos da sua história e cultura. Por ou-tro lado, este semanário é aberto à participação de todos.

Na prossecução de tais prin-cípios, este periódico semanal su-bordinar-se-á à dignidade e eleva-ção da linguagem, ao cumprimento das disposições legais em vigor e ao respeito pelos preceitos do Código Deontológico do Jornalista.

Todos os elementos da redac-ção deste jornal, desde o director aos colaboradores devem estrita obediência a este ESTATUTO, ca-bendo ao director zelar pelo cum-primento do mesmo.

Este semanário tem, também, em vista a criação de delegações em algumas sedes de concelho da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, bem como junto das Comu-nidades portuguesas espalhadas pelo Mundo.

BruNo MatEus FilENa

1 @ Como é que definirias a relação da Agência de Bragança com a sua sede em Lisboa, no-meadamente, com o presidente da Fundação INATEL,Vítor Ra-malho?

R: Temos uma relação de grande proximidade com o conselho de ad-ministração da Fundação INATEL. Prova disso é que, desde a minha to-

FACTOS

Nomeado – Pedro Rego Tempo – 30 anosLugar – Mercado Municipalde BragançaOrigem – BragançaOfício – Director da Agênciade Bragança da Fundação INATELEstado Civil – Casado Data de Nascimento – 23/06/1979

Circuito de Cinema regressa ao distrito

mada de posse, já tivemos as visitas do arquitecto Carlos Mendes (direc-tor cultural da INATEL) e da vogal para a Cultura, Cristina Batista, por duas vezes.

2 @ Quais são as priorida-des mais significativas da Agên-cia de Bragança, a curto prazo, para o distrito?

R: Candidatámo-nos e ganhámos novamente o Circuito de Cinema da Fundação INATEL, algo que não acontecia no distrito de Bragança há cerca de 20 anos. Esta iniciativa con-siste em levar documentários e filmes a concelhos mais desfavorecidos ou que não tenham a possibilidade de usufruir dos cinemas ditos particula-res e que se queiram candidatar. Esta iniciativa será para começar já em Março e terminará apenas no mês de Dezembro. Outro grande evento que estamos a preparar a curto pra-zo, consiste em 5 provas de carrinhos de pau e rolamentos, das quais, uma tentaremos que seja nocturna. O pro-jecto foi enviado para Lisboa e, em princípio, tudo indica que será apro-vado. Uma prova será em Bragança, as outras na região e uma, inclusive, será levada a cabo em estreita coope-ração com Vila Real, com o intuito de promover a relação inter-agências. Iremos também realizar um grande torneio de futsal, em parceria com todas as associações que se queiram candidatar, com nomes nacionais e internacionais da modalidade como convidados.

3 @ O turismo em Trás-os-Montes recomenda-se?

R:Obviamente! Como amante da fotografia, faço várias incursões pela natureza, onde tenho a oportunidade e o privilégio de descobrir esta nossa região única e de uma beleza incom-parável! Temos Freixo de Espada à Cinta, com vários miradouros a gran-de altitude, que proporcionam vistas soberbas e ambientes inolvidáveis. Acontece, por vezes, nós lançarmos

pedras e dezenas ou centenas de gri-fos sairem a voar. Para quem quiser usufruir de paisagens inigualáveis e tipicamente transmontanas, reco-mendo Freixo vivamente! É uma vila lindíssima, quer pela sua proximida-de com o rio Douro, quer pela simpa-tia das suas gentes. Temos também o Parque Natural de Montesinho, que é um dos mais aclamados do país, onde se pode conviver com a fauna e a flora de uma forma apreciativa. Trás-os-montes é um óptimo destino para quem queira fugir dos ambien-tes litoralescos.

4 @ O que faz falta a esta re-gião, nomeadamente, à nossa cidade?

R: O que faz falta à nossa cidade é o que faz falta a toda a região e a todo o distrito de Bragança. Mais gente! Caso contrário, não há vida e não se consegue fazer nada. Por mais que tenhamos boas intenções, sem gente, não passam disso mesmo. Há tam-bém uma lacuna enorme na indústria e no emprego. Bragança não é uma cidade auto-sustentável, ou seja, de-pendemos quase que, exclusivamen-te, do Estado e dos serviços públicos. Deveria haver uma maior preocupa-ção em fomentar a indústria na nossa região, em criar mais postos de traba-lho no sector privado. Só assim con-seguiremos cativar e fixar pessoas no Nordeste Transmontano, sobretudo, jovens, que são a força motriz de uma nação e que procuram, actualmente, no estrangeiro melhores condições de trabalho.

5 @ Como é que classifica-rias o actual estado de coisas em Portugal?

R: Indubitávelmente, estamos a passar por uma fase bastante difí-cil, em termos económicos e sociais, não só em Portugal, mas no mundo inteiro. Vemos a Europa mergulhada numa crise profunda e devo, desde já, dizer, sem qualquer tipo de precon-ceito ou de favorecimento político,

que o Governo tudo está a fazer para manter o nosso País no bom cami-nho. Os dados estatísticos compro-vam isso mesmo, que estamos muito melhor do que, inclusive, os nossos vizinhos espanhóis. Embora não pa-reça, Portugal não está assim tão mal quanto se possa pintar. É claro que a situação não é fácil, vai requerer um esforço de todos nós, não só do Go-verno, mas também da população em geral. Acredito que, a médio prazo, as coisas poderão começar a evoluir positivamente. Não será neste ano de 2010, mas, penso que, até 2013, podemos dar a volta a esta crise. Os portugueses são um povo batalhador por excelência e iremos, concerteza, ganhar mais esta batalha.

7 @ Se pudesses passar uma noite com uma personalidade mundial, seja política, desporti-va, artística ou outra, em quem recairia a tua escolha?

R: Barack Hussein Obama! Por duas razões. Primeiro, porque é o “lí-der mundial”, apesar de eu não con-cordar muito com esta designação. Segundo, é um homem que tem uma visão diferente da vida política. A for-ma de ele ser e de se apresentar pe-rante a sociedade assim o determina.

8 @ O que é que te tira o sono à noite e te deixa a pensar horas a fio?

R: Ultimamente, bastantes coi-sas. Por questões profissionais e de saúde de familiares. Sou muito ape-gado ao trabalho, não consigo ir para a cama com assuntos pendentes e quando o faço, matuto, matuto, ma-tuto e não consigo dormir.

9 @ O que consideras ser ina-ceitável num ser humano?

R: O desrespeito pela vida de outrém. Devemos respeitar o nos-so semelhante, já que, somos seres equitativamente iguais. Não fazê-lo, é inaceitável.

10 @ Uma viagem de sonho teria que país desconhecido ou cidade como destino? Porquê?

R: O Pólo Norte! Aquela imensi-dão de branco e o próprio gelo fasci-nam-me! Adorava conhecer a Islân-dia, a Gronelândia e todos aqueles locais maravilhosos. Provavelmente, não terei muito tempo para fazer essa viagem de sonho, devido à velocida-de actual do aquecimento global e do consequente degelo. Mas sou um amante da natureza, confesso. Gos-to muito de esquiar, de actividades desportivas, tanto na água, como na neve, e adorava presenciar aquele fenómeno da natureza apelidado de aurora boreal. Deve ser dos espectá-culos naturais mais lindos à face da Terra!

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

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Oportunidades em tempo de crisesaNDra CaNtEiro

Novos negócios e empresas florescem em período de dificuldades económicas…

Encontrar oportunidades onde os outros vêem obstáculos parece ser o lema de uma mão cheia de empresá-rios e profissionais que, em tempos de crise, conseguem somar lucros.

Casa de leilões, solicitadores de execução ou lojas de penhores são, apenas, alguns ramos de negócio que ganham dimensão, quando a maior parte está a perder mercado.

Cristina Moreiras, solicitadora de execução da sociedade Moreiras & Associados, R.L., instalada em Bra-gança, admite que a crise tem impul-sionado este negócio.

“As pessoas faltam, cada vez mais, aos seus compromissos, originando mais dívidas que obrigam a recorrer à execução”, adianta a responsável.

Contudo, sublinha que, em mui-tos casos, é difícil reaver os valores em falta ou recuperar débitos, pelo que muitas pessoas optam por não avançar com processos judiciais.

“Alguns credores não intentam acções para receberem, porque as ta-xas e despesas a pagar são altas e nem sempre se consegue receber porque o devedor não tem bens em seu nome”, explica Cristina Moreiras.

A solicitadora salienta que qua-se todos os processos são difíceis e penosos, sobretudo aqueles que re-sultam “directamente” da crise e di-ficuldades económicas das famílias portuguesas.

“Os casos hipotecários, em que o

devedor aderiu ao crédito habitação e, por exemplo, passados alguns anos, não consegue suportar a prestação, o que origina execução e, muitas vezes, as famílias acabam por perder a sua casa”, recorda.

No entanto, Cristina Moreiras admite que quase todos os processos em que intervém a têm marcado, de uma maneira ou de outra.

“São casos muito diferentes, como remover os bens móveis da casa de uma família e ver o seu desespero, ou deparar-me com a resistência por parte do executado, sendo necessário recorrer ao auxílio da força pública”, justificou.

Recorde-se que Cristina Moreiras trabalha na área das execuções des-de 2004 e actua em todo o território nacional, sobretudo nos concelhos transmontanos e na zona de Lisboa e Cascais.

… mas venda e compra de ouro, usado ou novo, já conheceu melhores dias

Criada há cerca de seis meses, a casa de compra e venda de ouro de Manuel Pimentel, em Bragança, não é mais “do que um negócio de recur-so, que se revela perigoso e arrisca-do”, admite o proprietário.

Apesar de algumas empresas do género terem aberto filiais na capi-tal de distrito, o comerciante de ouro adianta que “é um risco”.

“As pessoas têm uma ideia errada deste sector, porque podemos perder todo o investimento”, assevera.

Há 25 anos a trabalhar neste ramo, Manuel Pimentel afirma que nunca enfrentou uma crise desta

magnitude e aponta o dedo à especu-lação que leva à oscilação e instabili-dade do mercado.

“Antigamente, as pessoas já ti-nham a tradição de comprar ouro, pois sabiam que rentabilizavam o in-vestimento. Agora, temos que estar sempre atentos à bolsa, pois há espe-culação e picos nos preços”, recorda o comerciante.

Depois de deixar de vender ouro, transformado sob a sua própria mar-ca, o responsável passou a dedicar-se à compra e venda de ouro usado, um negócio sigiloso e visto, ainda, com

algum complexo e preconceito. “Es-tamos num meio pequeno”, lembra.

“Aparecem mais pessoas a quere-rem vender ouro do que a comprar e nem sempre são os que estão a pas-sar por dificuldades económicas. Mas quase ninguém quer que os de fora saibam, porque podem pensar que quem vende está mal de finanças”, justifica o comerciante.

Estes são, apenas, dois exemplos de negócios e investimentos que têm sido, de algum modo, impulsionados pela actual situação económica do País.

Dívidas acumulam-se em tempos de crise

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� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçÃO E ADMINISTRAçÃO: Cidália M. CostaMARkETING E PUbLICIDADE: Bruno lopes - ASSINATURAS: sandra sousa silvaREDACçÃO: Bruno Mateus Filena, orlando Bragança, sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), teresa Batista (C.P. Nº 7576) e toni rodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José ramos - Torre de Moncorvo: Vítor aleixoFOTOGRAFIA: studio 101 e rC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, unipessoal, lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: rua alexandre Herculano, Nº 178, 1º, apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BraGaAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

Bragança: Escola de Bombeiros encerra definitivamente

Cronologia1998 – Inauguração do Centro

de Formação de Bragança, da Escola Nacional de Bombeiros, em instala-ções provisórias, junto ao Governo Civil, pelo então secretário de Esta-do Adjunto da Administração Inter-na, Armando Vara.

2004- Suspensão temporária da formação para realizar melhorias nas instalações.

Abril de 2005 – Presidente da ENB, Duarte Caldeira, reclama novas instalações para o Centro de Formação de Bragança.

Início de Junho de 2005 – A Quinta da Trajinha é apontada pelo então secretário de Estado da Admi-nistração Interna, Ascenso Simões, como um local de eleição para a ins-talação do Centro.

Meados de Junho de 2005 – Duarte Caldeira faz ultimato à tutela para a colocação da ENB em instala-ções definitivas, sob pena do Centro abandonar a cidade.

Janeiro de 2006 – Presidente da Câmara de Vimioso, José Rodri-gues, manifesta vontade de acolher a Escola de Bombeiros e anuncia pro-jecto para a formação dos soldados da paz pioneiro no País.

Outubro de 2006 – Suspenso o Plano de Formação para 2007, de-vido à falta da condições da escola.

2007 – O Centro de Formação é desactivado.

2008 – O ministro da Adminis-tração Interna, Rui Pereira, garante que a ENB se vai manter em Bragan-ça, mas escusa-se a avançar um local para a sua instalação.

2010 – Jorge Gomes adianta que os planos do Governo não pas-sam pela construção de uma nova escola, mas sim pela deslocação dos formadores aos quartéis de bombei-ros.

tErEsa Batista

Tutela aposta na formação nos quartéis de bombeiros, em detrimento da criação de infra-estruturas novas

O Centro de Formação de Bra-gança da Escola Nacional de Bombei-ros (ENB) não deverá voltar a abrir as portas. A nova orientação da tutela aponta para a mobilidade de forma-dores aos quartéis de bombeiros, em detrimento da deslocação dos for-mandos aos centros de formação.

Questionado sobre esta matéria, o governador civil de Bragança, Jor-ge Gomes, afirma que não há orien-tações do Governo para a construção de uma escola nova. “Manter o centro de formação não implica a criação de um novo espaço, visto que a aposta é na formação descentralizada”, referiu o responsável.

Já o presidente da Câmara Mu-

nicipal de Bragança, Jorge Nunes, lamenta a extinção do Centro de For-mação. O edil recorda, ainda, o pri-meiro local escolhido para a constru-ção das Escola de Bombeiros, junto ao nó nascente do IP4, desde a altura em que esta valência foi instalada, provisoriamente, junto ao edifício do Governo Civil.

No entanto, a escola nunca saiu das instalações provisórias e a forma-ção acabou mesmo por ser suspensa, em 2007, devido à falta de condições para ministrar aulas de qualidade aos soldados da paz.

Falta de condições ditou a sus-pensão da formação e a desac-tivação do Centro de Formação de Bragança da ENB

A crescente degradação das ins-

talações levou os dirigentes da ENB a suspender a formação no Nordes-te Transmontano, alegando não ser

possível continuar a deslocar for-mandos de diversos pontos do País sem as condições adequadas, tanto para a sua permanência, como para obterem formação de qualidade.

Recorde-se que a humidade e o frio, no Inverno, eram alguns dos obstáculos com que se deparavam, não só os formandos, mas também os formadores e funcionários do Cen-tro.

Após a desactivação da escola, foram muitas as promessas de que a infra-estrutura iria ficar no distrito. Em Fevereiro de 2008, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu que a ENB iria ficar na ca-pital de distrito, mas, na altura, escu-sou-se a avançar a nova localização.

Agora, Jorge Gomes adianta que a construção de uma nova escola não faz parte dos planos do Governo, que aposta na deslocação dos formadores aos quartéis de bombeiros, em vez de suportar as despesas inerentes a um Centro de Formação.

Centro de Formação de bragança da Escola Nacional de bombeiros encerra definitivamente

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

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Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NorDEstE REGIONAL

Paragem de autocarrona Rua 5 de Outubro(Bragança).Todos estacionamou param,menos o autocarro…

Vila FlorBrasileirasdetidas

A GNR deteve, na madrugada da passada sexta-feira, quatro ci-dadãs de nacionalidade brasileira e identificou mais três, no âmbito de uma acção de fiscalização em dois estabelecimentos de diversão nocturna nas localidades de Assa-res e Vila Flor.

A operação foi levada a cabo por militares do Destacamento Territorial de Mirandela.

As quatro mulheres detidas en-contravam-se em situação de per-manência irregular, tendo, algu-mas delas, já sido notificadas para abandonar o País, por situações idênticas.

Das três cidadãs identificadas, duas foram notificadas para com-parecerem no Serviço de Estran-geiros e Fronteiras, em Bragança e no Porto, no âmbito dos respecti-vos processos de expulsão. A outra mulher foi notificada para abando-nar o território nacional no prazo de 20 dias.

Macedo de CavaleirosAbuso sexualde criança

A Polícia Judiciária, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, identificou e deteve um homem por ser o pre-sumível autor da prática do crime de abuso sexual de uma criança do sexo feminino.

O detido, um trolha, de 46 anos, vivia com uma menina há meses, na zona de Macedo de Ca-valeiros

Durante a operação, as au-toridades apreenderam também centenas de munições em situação ilegal.

Depois de submetido a interro-gatório judicial, o indivíduo ficou em prisão preventiva.

VMER em MirandelaJ.C.

Deputado do PS garante que o anúncio está para breve

Depois de Bragança, é a vez de Mirandela acolher uma Viatura Mé-dica de Emergência e Reanimação (VMER). A garantia é do deputa-do do PS pelo distrito de Bragança, Mota Andrade, que recorda que esta medida foi uma das promessas do programa eleitoral socialista nas úl-timas eleições legislativas. “Assumi-mos este compromisso e espero que seja uma realidade muito em breve”, sustenta o responsável.

Recorde-se que, no próximo mês, faz 4 anos que a VMER chegou a Bra-gança. Agora, o Governo promete es-tender o serviço à cidade de Mirande-la, de modo a cobrir as necessidades do distrito de forma mais eficaz. “To-dos reconhecem a importância de um veículo de emergência deste género, porque é um suporte fundamental para salvar vidas”, alega Mota An-drade.

Quanto ao helicóptero do INEM previsto para Macedo de Cavaleiros,

o cenário não é tão animador. “É uma questão que me ultrapassa e que acho que é uma falha, mas o processo ain-da está a decorrer”, avança o deputa-do, sem especificar uma data.

Mota Andrade considera a insta-lação da VMER em Mirandela como “um complemento do esforço que o Governo está a fazer na área da Saú-de”, nomeadamente nas obras que estão a decorrer no Centro Hospita-lar do Nordeste e na reorganização

dos Centros de Saúde.“São obras que não estão no PI-

DDAC regionalizado, mas estão em curso”, afirma o responsável, en-quanto avança com outros exemplos. “As obras nas estradas nacionais Re-bordelo-Mirandela ou Algoso-Vimio-so, a Auto-Estrada Transmontana, o IP2 e o IC5, os Centros Escolares e a Esquadra da PSP de Mirandela, que será inaugurada antes do Verão”, enumera o parlamentar.

VMER de bragança vai ser complementada por unidade em Mirandela

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� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE REGIONAL

Três mortosem cruzamento no IP4

Carrazeda de AnsiãesFeridosem choque frontal

Um aparatoso acidente entre dois veículos ligeiros provocou dois fe-ridos com alguma gravidade. O vio-lento choque frontal ocorreu, ao iní-cio da noite da passada quarta-feira, numa recta da Estrada Nacional 214, à entrada da localidade de Mogo de Ansiães, no concelho de Carrazeda de Ansiães.

O carro da marca “Peugeot”, con-duzido por um funcionário da Repar-tição de Finanças de Carrazeda, e o “Fiat”, onde seguia ao volante uma professora da Escola Profissional de Ansiães, ficaram praticamente des-feitos.

Os dois ocupantes tiveram mes-mo que ser desencarcerados pelos Bombeiros Voluntários de Carrazeda de Ansiães.

Os dois feridos graves foram transportados pelo INEM para a Uni-dade Hospitalar de Mirandela.

t.B.

Em apenas dois dias, o nó de Vale de Nogueira foi palco de duas colisões com vítimas mortais

Três mortos é o resultado de dois acidentes registados, na passada quinta e sexta-feira, no cruzamento de Vale de Nogueira, no IP4.

A vítima do primeiro acidente, um dos ocupantes do veículo que ten-tava atravessar o cruzamento, acabou por falecer na Unidade Hospitalar de Bragança (UHB).

Este acidente ocorreu ao início da tarde da passada quinta-feira, altura em que chovia com alguma intensi-dade e estava nevoeiro naquela zona, o que terá dificultado a visibilidade aos automobilistas.

O choque envolveu duas viaturas, um Opel Corsa, que seguia no sentido Mirandela- Bragança, e um Renault, onde seguiam três ocupantes, que vi-nha de Bragada.

Da colisão resultaram cinco feri-

Cruzamento de Vale de Nogueira foi palco de 2 acidentes que mataram 3 pessoas

dos, um deles em estado grave, que acabou por falecer.

Na passada sexta-feira, à noite, o cruzamento de Vale de Nogueira vol-tou a ser palco de mais um acidente com vítimas mortais. Trata-se de dois irmãos que regressavam de Bragada, depois de participarem no velório de um cunhado, a vítima mortal do aci-

dente ocorrido no dia anterior, no mesmo cruzamento do IP4.

Cândida Morais, de 80 anos, re-sidente em Santa Comba de Rossas, perdeu a vida no local do embate. Ou-tro dos ocupantes, Eduardo Morais, de 69 anos, acabou por não resistir aos ferimentos e faleceu na UHB.

O acidente envolveu dois veículos

e da colisão resultaram, ainda, quatro feridos graves, todos transportados para a aquela unidade de saúde.

A Associação de Utilizadores do IP4 já reagiu às ocorrências, defen-dendo a iluminação do nó de Vale de Nogueira.

Bombeiros de Vila Flor em apurosFraNCisCo PiNto

Atrasos no financiamento do QREN complicam cofres da Associação Humanitária

O presidente da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Flor (AHBVVF) teme pelo fu-turo do quartel da corporação.

Apesar de ter uma candidatura aprovada pelo QREN, as obras de

ampliação e remodelação da unidade ainda não arrancaram, pois o finan-ciamento só deverá ser desbloqueado em Setembro.

O pior é que os trabalhos já fo-ram entregues a um empreiteiro e a corporação até já mudou de instala-ções. No entanto, a AHBVVF não têm meios para suportar as despesas da empreitada até Setembro. O projecto ronda os 400 mil euros, compartici-pados em 70 por cento pelo QREN. A parte restante é assegurada pela au-

tarquia, sendo esta a única verba ao alcance dos bombeiros, pelo menos até final do Verão.

“Isto não estava previsto. O em-preiteiro quer iniciar as obras, mas nós não temos dinheiro. Apenas dis-pomos do montante que corresponde a 30 por cento do valor da empreita-da, que são assegurados pelo municí-pio”, revela o presidente da AHBVVF, Carlos Fernandes.

Segundo o responsável, o em-preiteiro preparava-se para iniciar

a obra, mas sem sucesso. “Inclusive mudámos de instalações, onde va-mos pagar renda”, lamenta Carlos Fernandes.

Agora a AHBVVF vê-se confron-tada com um grave problema de te-souraria, já que não tem dinheiro para fazer face aos compromissos assumidos com o empreiteiro, o que impede o início das obras.

Por outro lado, nas instalações ar-rendadas poderão surgir alguns pro-blemas operacionais e de logística.

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NorDEstE REGIONAL

Autarcas reclamam obrasna estrada do PenacaltErEsa Batista

Freguesias da zona sul do concelho pedem obras ur-gentes na principal ligação à capital de distrito

Os autarcas das freguesias de Fa-ílde, Grijó, Parada, Coelhoso e Para-dinha Nova reclamam obras urgentes na EN 217, mais conhecida por estra-da do Penacal, que é a principal liga-ção entre Bragança e a zona sul do concelho.

O presidente da Junta de Fregue-sia de Faílde, Gualter Dinis, afirma que os autarcas já enviaram um ofício ao governador civil, Jorge Gomes, a manifestar a preocupação com o es-tado da via e a solicitar uma interven-ção na mesma.

Já ao presidente da Câmara Mu-nicipal de Bragança, Jorge Nunes, os autarcas solicitam o alargamento da estrada municipal até Bragança, via Valverde.

Na óptica de Gualter Dinis, a re-

Autarcas do sul do concelho unidos na reivindicação do arranjo da EN217

qualificação da EN 217 é a prioridade, visto que encurta distâncias. “É uma estrada que está praticamente aban-donada e está a estrangular aquela zona, que em termos rurais é a que tem mais população residente. Por Valverde são cerca de 25 quilómetros, ao passo que pelo Penacal, se a estra-da for corrigida, temos que percorrer, apenas, 10 quilómetros para chegar a Bragança”, realça o autarca.

A construção do nó da A4 em S. Pedro/Samil é o argumento forte dos representantes da população para rei-vindicarem o arranjo daquela via. “Já que vão criar uma ligação à auto-es-trada naquela zona, também deviam compor a estrada”, sublinha Gualter Dinis. O autarca realça que há muitas pessoas que vivem nas aldeias do sul do concelho que se deslocam, diaria-mente, para Bragança, que ponde-

ram, agora, mudar-se para a capital de distrito, devido aos problemas nas acessibilidades.

Nós da A4 levam autarquiaa repensar o investimentona construção de uma via entre Faílde e a Sarzeda

“A Câmara, que investe nas al-

deias, também deve criar condições para que as pessoas fiquem nas suas terras”, vinca Gualter Dinis.

No entanto, Jorge Nunes atira a responsabilidade do arranjo da EN 217 para a Administração Central, uma posição que não agrada aos au-tarcas, que defendem o entendimen-to entre o município e o Governo.

“Esta estrada parece uma bola de ping-pong entre a Administração Central e a Câmara. Mas a autarquia não se pode demitir de responsabili-dades, porque também tem feito es-tradas paralelas noutros pontos do concelho, como é o caso da via entre Guadramil e Rio de Onor. Se não há entendimento tem que arranjar uma alternativa”, salienta Gualter Dinis.

Recorde-se que a CMB ainda ela-borou o projecto para a construção de uma estrada entre Faílde e a Sarzeda, numa extensão de cerca de 6 quiló-metros, mas a evolução da Auto-Es-trada Transmontana, com nós em Mós e S. Pedro/Samil, levou a autar-quia a repensar o investimento.

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� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE REGIONAL

Educação transmontana debatidasaNDra CaNtEiro

Desertificação do distrito de bragança destabiliza e afecta carreira de docentes

A redução do número de alunos no distrito de Bragança pode afectar os docentes que leccionam na região. O aviso foi deixado pelo presidente do Sindicato dos Professores da Zona Norte e secretário-geral da Federação Nacional de Professores, João Dias da Silva, durante uma visita de dois dias aos concelhos de Bragança, Ma-cedo de Cavaleiros e Vinhais, onde reuniu com docentes, educadores e autarcas.

“Percebemos que é uma área ge-ográfica com problemas específicos, que decorrem do decréscimo demo-gráfico significativo que tem vindo a verificar-se”, sublinhou o sindicalis-ta, durante uma conferência de im-prensa que decorreu nas instalações da nova sede do secretariado Regio-nal de Bragança - Norte.

Na óptica de João Dias da Silva, a desertificação da região tem conse-quências no que toca à estabilidade do corpo docente.

“Havendo menos crianças, há menos necessidade e mais vulnerabi-lidade de emprego nestes concelhos.

Por isso, achamos que se deve conciliar os interesses de emprego das pessoas e o apoio à promoção de

Sindicato quer melhores condiçõespara professores

sucesso educativo”, salientou o diri-gente.

No entanto, e apesar das difi-culdades constatadas na região, o responsável defende que o nível de exigência dos alunos no ensino deve manter-se, para que os jovens se in-tegrem com sucesso no mercado de trabalho.

O sindicalista acredita, ainda, que se deve apostar na reorganização cur-ricular, uma vez que se deveria refor-çar disciplinas com uma carga horá-ria reduzida, como História.

A par da oferta e qualidade for-mativa, o sindicalista defende o inves-timento em infra-estruturas, como os Centros Escolares de Bragança, actu-almente em construção, mostrando-se preocupado com as instalações das escolas de Vinhais.

“Há deficientes condições de tra-balho naquela vila para as crianças, docentes e não docentes”, lamentou João Dias da Silva.

BragançaBênção dos mais pequenos

Dezenas de crianças foram aben-çoadas no Dia da Apresentação do Senhor, ou Senhora das Candeias, que teve lugar, na passada terça-fei-ra, na Igreja de Santo Condestável, em Bragança.

Organizada pela Associação En-tre Famílias, a cerimónia pretendeu “homenagear” as crianças que são o futuro e “garantia de perpetuação de gerações”.

A par da bênção dos mais pe-quenos, a iniciativa foi animada com música e cânticos, bem como pela celebração do padre Fernando Fon-toura, assistente da Associação Entre Famílias.

Recorde-se que aquela colectivi-dade baseia-se nos princípios de pro-tecção da vida “desde a concepção à morte natural” e presta, ainda, apoio a famílias carenciadas, tendo realiza-do, em apenas seis meses, cerca de 300 atendimentos a mais de 150 nú-cleos familiares, que integravam 250 crianças.

Durante a cerimónia, elementos da Associação Entre Famílias apela-ram ao voluntariado ou à adesão de novos sócios para que, deste modo, possam chegar a mais idosos ou a fa-mílias carenciadas.

S.C.

Bragançanos solidários com o HaititErEsa Batista

Espectáculo “Paço Diez – La Bazanca 30 anos” rendeu cerca de 2 300 euros, que vão ser en-tregues à Cruz Vermelha Inter-nacional

O espírito solidário acompa-nhou o espectáculo “Paço Diez – La Bazanca 30 anos”, que decorreu, no passado sábado, no Teatro Municipal de Bragança. A receita da bilheteira reverteu, na totalidade, a favor do Haiti, um povo que está a atravessar grandes dificuldades depois do sismo que destruiu o país, em Janeiro pas-sado.

A música e o espírito solidário mobilizaram os bragançanos, que contribuíram com cerca de 2 300 eu-ros para ajudar a reconstruir o Haiti. “O dinheiro angariado será entregue à Cruz Vermelha Internacional, para ser aplicado na ajuda ao povo do Hai-ti”, garantiu o presidente da Câmara Municipal de Bragança.

A autarquia e o grupo “Paço Diez – La Bazanca uniram-se em torno desta causa solidária, que levou cerca de duas dezenas de pessoas ao tea-tro.

“Vim a este espectáculo pelo facto de ser uma causa nobre. Vale a pena todas as pessoas participarem, por-que nós devemos preocupar-nos com aqueles que mais sofrem e no Haiti há muita gente a precisar de ajuda. São pessoas que perderam os fami-liares, perderam tudo que tinham”, enalteceu Beatriz Fernandes, uma das espectadoras.

Também Edite Carvalho conside-ra importante a realização de causas a favor de quem mais precisa e de-fende a realização de mais iniciativas para ajudar o povo do Haiti. “Acho que a realização deste espectáculo é bom, porque por mais que a gente possa ajudar é sempre pouco”, rema-tou esta bragançana.

No âmbito de outra campanha, a delegação de Bragança da Cruz Ver-melha Portuguesa também angariou 5 mil euros, que vão ser enviados para ajudar as vítimas do terramoto do Haiti.

Paco Diez e “La bazanca” animaram espectáculo solidário

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Dicas para um dia verdadeiramente especial

DOCE VALENTIM

Inove, saia da rotina e torne o próximo domingo numa verdadeira celebração do Amor. Na certeza de que a 14 de Fevereiro não pode faltar um presente, ouse oferecer-lhe uma massagem na Clínica de Saúde & Bem-Estar, onde já pode adquirir um “voucher” para uma Massagem Rela-xante ou para um SPA, que inclui es-foliação, envolvimento e termina com uma massagem bem retemperadora.

E como não há Dia de S. Valentim sem um jantar a dois, o Sabor Brasil encarrega-se de o transportar para o outro lado do Mundo, com pratos es-peciais de origem bem carioca e uma simpatia ao estilo do país irmão.

A famosa caipirinha, feita com mestria pelo Sr. Adelino, abre o ape-tite para um farto rodízio, picanha, feijoada a brasileira, bobo e moqueca de camarão, e muito mais. Será este o momento certo para entregar o ramo que a Flor do Monte lhe preparou e enfeitou a preceito? Não sabemos, mas temos a certeza que o ramo irá

Doce Valentim

marcar a noite, tal é o empenho que a proprietária, Maria da Esperança, deposita nos arranjos criados a pen-sar neste dia. É que a Flor do Mon-te não se limita a vender flores, mas personaliza o ramo mais adequado à sua cara-metade e também garante um serviço de entregas ao domicílio.

E porque estamos a falar de pre-sentes, temos a certeza que já pensou

em dar um perfume ao seu namo-rado (a), mas ainda não pôs a ideia em prática. Por experiência própria, asseguro-lhe que na perfumaria Bem me Quer vai encontrar uma grande aliada nesta tarefa. A oferta é grande e a multiplicidade de marcas tam-bém, mas verá que a proprietária da loja dar-lhe-á o apoio necessário para escolher a fragrância mais acertada.

Mas, se procura objectos mais duradouros, dirija-se à Av. Sá Car-neiro e entre na Santos Jóias. O nome diz tudo, porque é ali que encontra o relógio ou a jóia que tanto procurava para transmitir o valor do seu amor.

Inove, saia da rotina e torne o próximo domingo numa verda-deira celebração do Amor

E, já que S. Valentim anuncia o fim-de-semana prolongado do Car-naval, porque não procurar a Agên-cias de Viagens Abreu para reservar aquela viagem romântica com que sonha há tanto tempo? É este o mo-mento certo. Não hesite.

Em Bragança também existe um hotel que convida os namorados a usufruir de uma noite romântica. Por isso, aqui lhe desvendamos o pacote Especial Alojamento do Hotel IBIS, que inclui lembrança no check-in; pequeno-almoço servido no quarto das 11h às 12h (serviço excepcional mediante reserva prévia) e Late che-ck-out (14h). E como esta unidade também conta com restaurante, em-barque num jantar à luz das velas, com ementa alusiva à data, um sabo-roso welcome-drink e, ainda, a oferta de uma lembrança.

Que mais quer para celebrar o Amor?

Conheça as nossas suges-tões, em bragança, para celebrar o Amor

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�0 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

DOCE VALENTIM

Destinos românticosMiradouro do PenedoDurão (Freixo de E. Cinta)

É o mais antigo miradouro turísti-co do concelho e, sem dúvida, um dos mais românticos. Rico em admiráveis pontos de visão panorâmica, ao longo do rio Douro, até alturas de Lagoaça, tornando-se uma visita praticamente imperativa. A escarpa cai quase a pru-mo sobre o Douro, justamente sobre o ponto onde termina a navegabilida-de do rio, o chamado “Saltinho”, no

qual está situada a barragem hidro-eléctrica de Saucelle que do Penedo Durão se vislumbra tão bem como se o observador estivesse suspenso num teleférico.

Faia da água Alta(bemposta, Mogadouro)

A ribeira de Lamoso, quando o seu caudal transporta bastante água, proporciona uma beleza impressio-nante quando se precipita de uma

altura de 60 metros, por 10 metros de largura, do cimo de uma fraga, co-nhecida por “Faia d’Água Alta”, para a ribeira de Bemposta.

A penedia, no meio da sua eleva-ção, apresenta um caminho por onde passam homens e gado, sem risco de se molharem. Hoje, existe um cami-nho a partir de Lamoso, tornando mais fácil a sua visita. O trajecto, a pé ou de viatura, a partir da Páscoa é mais fácil, face às condições do ter-reno.

Depois da sua visita e seguindo agora a ribeira de Bemposta, uma das zonas mais lindas, podemos acompanhar as suas águas límpidas que correm, ou em quedas frequen-tes, murmurando entre as rochas ou, silenciosamente, nas zonas planas entre arbustos, amieiros, salgueiros e freixos, ou passando através de gar-gantas profundas e agrestes que, vão por fim depositar-se no rio Douro. O encontro do verde com o azul, sobre o castanho da terra misturado com o cinzento do granito. Uma mescla de cores onde o som da água se sobre-põe à tranquilidade do espaço.

Castelo de bragançaNo meio da Guerra, sobrevive o

O romantismo da paisagem que se avista do Penedo Durão

Sabia que as muralhas do Castelo de bragança têm a forma de um coração?

bonito de se ver, e bem perto de bemposta

Amor. E este Castelo de Bragança (na altura Benquerença) tem sido o poiso de muitos casais e amantes apaixo-nados que por lá revivem os mesmos sentimentos que, séculos antes, to-maram de assalto os mesmos locais enternecidos pelas entre-muralhas do romantismo.

É constante ainda ver, mesmo durante o dia, seja Verão ou Inverno, namorados a passearem de mãos da-das e abraçados por ruas estreitas e semi-escondidos em becos tranqui-los.

A noite conquista o azul dos céus e com ela o Luar que, conjugado com histórias e lendas e um misticismo muito próprio, concebe o ambiente perfeito para uma troca singela de beijos.

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

DOCE VALENTIM

A tua roupaOlho-te de uma forma pouco usu-al& acordo de um coma profundoDesfilas sensualidadeem prantos de impulsoSugeres disponibilidadeEmano cumplicidade.

Molde de todas as medusas!Durante a noite embalas chuva divinaMinha Sina!& que me toca& que eu sintoporque me envolve & aquece por dentrocomo quando me delicio com Absinto.

Monstro de inédita beleza!Podia fechar-te entre as pálpebrasimaginar-te erótica & generosasob uma lua cheia & deitada numa areia branca & com classe.

Agarrei a tua mão de donzela& beijei os dedos dos teus pés madrepérolapodia bebê-los calorosos mas demorei-me aícom medo de te perdertalvez demais...

Cerraste nos teus punhos a minha alma& de olhos submersos em lágrimascumpriste a promessavoltaste a dormir comigooutra & outra & outra vez.

E ó Minha Deusa! O quanto eu te agradecivisto a tua roupa & hei-de vesti-la até ao fim.

Textos e Poema: Bruno Mateus Filena

Romantismo à solta

Jovens enamorados manda vir comigo.” Mas confessa: “é sempre bom chegarmos a casa e ter-mos alguém com quem falar e, ao fim de semana, estarmos um pouco com os amigos e, no fim, saber que pode-mos vir para nossa casa tranquilos, só os dois”. A par do “sexo mais frequen-te”, ambos concordam que as princi-pais vantagens de uma relação são a companhia, o carinho e os “mimos”, realça Celma.

Luís não prepara “nada de espe-cial” para o Dia dos Namorados, ofe-rece um presente e deixa um desejo: “gostava que ela me fizesse uma mas-sagem de 1 hora!”.

É Celma que monta o cenário, uma lingerie, velas, massagens, e deixa o resto em segredo. “Há coisas mais interessantes nesse momento e ele sabe a que me refiro.”

Luís Fernandes e Celma Marques num momento de ternuraA Luís Fernandes chamou-lhe a

atenção a “beleza africana” de Celma desarruma e come, depois, se está algo fora do sítio, em vez de arrumar,

Pais embevecidosJoão Barreira e Tânia Domingues

partilham, há 1 ano e 1 mês, o nasci-mento de Diana João, a primeira filha deste casal a viver em união de facto. Sob o mesmo tecto há 4 anos, este par de agora conheceu-se na escola, há muito tempo atrás...

Sobre o Dia dos Namorados, Tã-nia revela: “não costumamos ligar muito a essa data. Antes, iamos jantar fora, umas prendinhas, agora, depois de tantos anos, já não”. O casal reafir-ma a amizade que os une, bem como a confiança, o companheirismo e a par-

tilha. Sentimentos que se mantiveram com o passar de uma década e que fizeram do nasci-mento da filha o ponto mais alto da sua rela-ção. “O maior presente é mesmo esta menina e estar sempre a pensar em chegar a casa, ao longo do dia, para vir brincar com ela”, acres-centa o pai babado, que é João Barreira.

Marques. Ela rendeu-se à “insistência” e à “forma di-ferente como ele a tratava”. Desde essa altura, já pas-saram cerca de dois anos. Quanto à re-lação, Cel-ma afirma: “eu arrumo, cozinho, ele

João barreira e Tânia Domingues com a pequena Diana João

A 12 de Março, Joana Reis e José Barbosa completarão 4 anos e meio de namoro. Oriundos de Matosinhos, conheceram-se numa ida à praia. Dois meses após, começaram a na-morar. Joana evidencia aquilo que a atraiu. “A sua honestidade e frontali-dade, nesse aspecto, é como eu, sem meias palavras. Vimos que tínhamos

coisas em comum e despertou aquele interesse mútuo”, recorda.

Joana lembra um momento espe-cial: “quando fizemos dois meses de namoro, fomos jantar fora e no meio do restaurante, numa mesa, sobre o prato, uma rosa, e ele disse-me, é aquele o teu lugar. Fiquei toda derre-tida!”

Quanto ao Dia dos Namorados, Barbosa não pormenoriza: “o jantar está sempre garantido e ela sabe dis-

so. Depois, tenho sempre uma sur-presa, mas, claro, não irei revelar, sobretudo, na sua presença.”

Joana Reis e José barbosa

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NorDEstE REGIONAL

Acertar no líder para o PSDtErEsa Batista

Presidente da distrital vai debater futuro do partido com os militantes

O presidente da Comissão Distri-tal de Bragança do PSD, José Silvano, considera que o partido precisa de um bom líder para vencer as próxi-mas eleições legislativas.

Na óptica do autarca de Miran-dela, nos próximos quatro meses há três assuntos complicados em que a estrutura distrital laranja terá que tomar posição: a eleição do líder, as eleições directas e o congresso nacio-nal.

O presidente recém-eleito con-sidera que Pedro Passos Coelho não deve avançar isolado para a lideran-ça do partido, defendendo a apre-sentação de mais candidaturas que contribuam para a mobilização dos militantes e para o fortalecimento do partido.

“Os militantes precisam de rever-se em práticas do PSD activas, mobi-

lizadoras e, às vezes, o facto de haver vários candidatos ajuda a mobilizar, como aconteceu nas eleições para a distrital. O líder vencedor não pode ganhar por omissão, mas sim por ac-ção”, sublinha José Silvano.

Quanto à reunião do Conselho Nacional do PSD, convocada para o próximo dia 12, o líder distrital avan-çou uma posição pessoal, desde que todas as iniciativas sejam para deba-ter e reflectir as melhores soluções para o PSD. “Se é preciso haver um congresso extraordinário para re-flectir ainda mais sobre o partido, eu concordo”, admitiu o autarca social-democrata.

José Silvano afirmou, ainda, que acredita em eleições legislativas ante-cipadas, tendo em conta os indicado-res políticos actuais. Por isso, o líder da distrital de Bragança reitera que o PSD tem que ganhar força, para fazer jus à história de “um grande partido de poder e de massas”.

“O PSD vai ter, agora, uma fase decisiva. Ou acerta no líder para es-tas eleições, quer sejam antecipadas ou não, ou perde as eleições e conti-nua a descer”, reforça José Silvano.

José Silvano apela à mobilização do PSD nas próximas eleições directas

Mota Andrade apoia Manuel AlegreJoÃo CaMPos

Deputado não descarta hipótese de recandidatura à Federação Dis-trital de bragança do PS

Os estatutos per-mitem e Mota Andrade poderá ser, novamente, candidato à presidência da Federação Distrital de Bragança do PS.

A cerca de um ano das eleições internas, o deputado não deixa cer-tezas quanto à sua can-didatura, mas garan-te que os estatutos do partido lhe permitem entrar na corrida. “Ain-da não tenho qualquer decisão tomada, mas, se entender candidatar-me, fá-lo-ei, até porque os estatutos dão-me essa pos-sibilidade, contrariamente à infor-mação ou desinformação que correu dentro do partido”, alega o dirigente.

As eleições para a Federação Dis-trital poderão ocorrer em Novembro ou Dezembro, mas a última palavra cabe à Direcção Nacional do PS. De qualquer modo, as Presidenciais de Janeiro de 2011 deverão criar um compasso de espera. “Não me parece muito bem discutir internamente 2 meses antes das Presidenciais, quan-do temos é que estar no terreno a defender a candidatura apoiada pelo PS”, alega o deputado.

Em matéria de Presidenciais, Mota Andrade está ao lado de Ma-nuel Alegre, pelo menos enquanto cidadão. “Espero que o PS o apoie. Enquanto cidadão apoiarei Manuel

Alegre, por razões que oportunamen-te explicarei, e que se prendem com Cidadania e com aquilo que Manuel Alegre representa para o País”, sa-lienta o dirigente.

Quanto à posição do partido, o parlamentar defende uma decisão coincidente com a sua. “Apoiarei in-condicionalmente Manuel Alegre enquanto cidadão e, se puder fazê-lo enquanto dirigente partidário, ainda melhor”, revela.

O líder da Federação assegura que o partido está unido, especial-mente depois da conquista de mais duas Câmaras Municipais no distri-to de Bragança. “Sinto que as obras e metas traçados para o distrito têm sido cumpridos, quer a nível social, quer ao nível da construção das gran-des obras rodoviárias”, recorda o di-rigente

Estatutos do PS permitem, recandidatura de Mota Andrade

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIÃO

NorDEstE REGIONAL

Paula Romão

Num filme deliciosamente teatral de James Ivory, “Quarto com vista sobre a cidade”, duas personagens fe-mininas manifestam a sua decepção perante a vista que a janela do quarto que ocupam numa Pensione de Floren-ça não lhes permite ter. Resignadas a resignar-se, deparam com um seu con-terrâneo, também turista, que lhes pro-põe generosamente uma troca de quar-tos, porque da sua janela a paisagem é deslumbrante. E, como o próprio afir-ma, “quero lá saber o que vejo lá fora. A minha visão está dentro de mim. Aqui é que oiço cantar passarinhos. É aqui que o céu é azul”.

Nem todos teremos uma tão grande capacidade de abstracção que nos per-mita materializar imagens nítidas re-criadas e projectadas pela nossa men-te. Porque, humana ou física, a vista que se alcança de uma janela ou de um qualquer ponto estratégico enforma-nos sempre o olhar perante o espaço. Reconhecemos, subitamente, trans-formações preparadas pelo tempo de todos os dias, para as quais desperta-mos como se o momento nos chamasse a ver. E tão depressa aprendemos as

A Prova dos Novesformas das novas imagens que as refe-rências que prendem a memória se vão esbatendo sem aviso prévio.

Quem relembra, ainda, os velhos espaços de Bragança, hoje submersos pela vaga da “modernidade”? Como se as vias transformadas, as rotundas feitas por figurino e os equipamentos estonteantes fizessem parte de um pre-sente que nunca tivesse deixado de o ser. Tanto foi feito em tão pouco tem-po que os habitantes de Bragança não absorveram o processo evolutivo das alterações da cidade, em permanente estado de expectativa ansiosa perante a “obra que se segue”.

Se o conceito de urbanismo se di-vide entre o princípio que valoriza os locais e a criação de vias de acesso a fu-turos espaços, então, a cidade de Bra-gança terá conseguido o feito invejável de juntar (para o melhor e para o pior) o aonde e o onde. A uma velocidade qua-se tão adrenalínica como aquela que o desaguar do túnel na rotunda para Vale de Álvaro permitirá alcançar, depois de uma geada brigantina.

E se a pressa de fazer obra de pedra rija se tornou um impulso frenético – é sabido que o betão, enquanto factor bá-sico de perenidade, tem boa cotação no mercado eleitoral – não é menos certo

que uma planificação mais reflectida teria permitido conseguir resultados mais eficazes, sem recurso a “segundas vias”. Como foram os casos da Praça da Sé (lembram-se?), da zona ribeiri-nha do rio Fervença e da Praça Camões (descondicionada no seu vazio total) e como será o da central de tratamento de esgotos, despropositadamente loca-lizada numa área de interesse histórico e turístico, junto ao Castelo.

O afã de fazer até mais não poder – como quem colecciona troféus para exibir – inviabilizou certamente a fun-cionalidade que equipamentos tão ne-cessários como o Matadouro e o Merca-do, por exemplo, deveriam ter. Para os quais teria sido fundamental repensar necessidades, estratégias e capacidades técnicas de gestão e manutenção.

Grande parte dos novos espaços da cidade – bem como os que foram re-qualificados – assumem essencialmen-te um papel “bonito de se ver”, relegan-do-se a funcionalidade para um plano secundário. Prova-o a zona envolvente do Castelo, sem animação cultural per-manente, sem recurso a investidores capazes de estimular a cidadela com galerias de arte, cafés, bares e lojas de artesanato. Prova-o a ausência de som-bra e de árvores em locais de passeio

ou de lazer. Prova-o a central de camio-nagem que, apesar de “atractiva e mo-derna”, não cumpre cabalmente o pa-pel de funcionalidade na forma como (não) resolveu a questão fundamental do estacionamento e do transporte de bagagens. Prova-o a fúria de edificar em altura, criando zonas incompreen-sivelmente feias e semelhantes aos su-búrbios das grandes cidades. Prova-o a avenida “bunker” que liga a GNR à Es-cola Abade de Baçal (iniciada por uma plataforma junto ao ISLA que é um in-sulto aos peões, pela sua disfuncionali-dade absoluta). Prova-o a enigmática e inédita Avenida do Sabor, cuja via ora afunila ora se afoita, sem que o muní-cipe entenda os desígnios insondáveis dos seus projectistas. Prova-o a invasão granítica e a fuga aos espaços verdes - de que a cor das águas do Fervença é a excepção – à qual se veio juntar a dura expressão da pressão urbanística que betonizou as avenidas novas, afectadas pela mania das alturas e pela estreiteza das vistas dos passeios que as ladeiam. Provam-no, naturalmente, o Matadou-ro e o Mercado Municipal: aquele por-que a única coisa que conseguiu matar foi a viabilidade de um sector e de uma actividade importante para o concelho, e este porque não conseguiu ultrapas-sar o modelo de “museu” arranjadinho, bonitinho, florido e disfuncional com que foi concebido, sem atender às ne-cessidades reais da população.

E vão outras.

Lixo produz energia eléctricaFErNaNDo CorDEiro

Projecto de 25 milhões entra em funcionamento dentro de 18 meses

25 milhões de euros é o valor do acordo celebrado entre a Resíduos do Nordeste e várias empresas para criar a primeira unidade de valoriza-ção orgânica de resíduos urbanos e biodegradáveis do Nordeste Trans-montano.

A cerimónia, que envolveu aque-la empresa intermunicipal e um con-sórcio constituído pelas empresas Painhas, S.A., DST – Domingos da Silva Teixeira, S.A. e OWS - Organic Waste Systems, decorreu na passada sexta-feira, com a presença da minis-tra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro.

Trata-se de um projecto que pre-vê a concepção, construção, forneci-mento e exploração de uma unidade de valorização orgânica de resíduos urbanos e biodegradáveis do Nor-deste Transmontano por digestão anaeróbica e que resulta de uma

candidatura ao Programa Operacio-nal Temático Valorização do Terri-tório, que suportará em 70 por cento os 25 milhões.

Assim, dentro de 18 meses, pre-vê-se que metade dos resíduos pro-duzidos nas 13 regiões do Sistema Intermunicipal do Nordeste Trans-montano sejam reaproveitados com vista à produção de material orgâni-

co e energia eléctrica. “É um processo de extrema im-

portância que tem que ver com o adequado tratamento de resíduos urbanos, com privilégio para a reci-clagem e o cumprimento das exigên-cias comunitárias”, sublinhou Dulce Pássaro.

Com a entrada em funcionamen-to desta unidade, o aterro sanitário

da Terra Quente, o prazo de vida útil, previsto até 2017, poderá alargar-se para mais 25 anos. Recorde-se que esta estrutura acolhe cerca de 95 por cento da meia centena de toneladas de resíduos sólidos da região.

Esta unidade prevê a criação de 40 postos de trabalho, durante a sua construção, e 30 ligados à explora-ção do empreendimento.

Ministra do Ambiente inaugu-rou estrutura da Administração dos Recursos Hídricos

A par da assinatura do contra-to de adjudicação desta obra, Dulce Pássaro inaugurou, ainda, as insta-lações da subdelegação da Admi-nistração de Recursos Hídricos, em Mirandela.

Trata-se de um espaço que re-sultou de um protocolo entre aquela entidade e a Câmara Municipal da Cidade do Tua e onde a população pode recorrer para tratar da buro-cracia associada a licenciamentos e à gestão de recursos hídricos.

Recorde-se que os trabalhos de adaptação e beneficiação das insta-lações foram suportados pela autar-quia, sendo que a renda do espaço fica a cargo da Administração de Re-cursos Hídricos.

Ministra do Ambiente deu luz verde a unidade única no Nordeste Transmontano

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NorDEstE COMERCIAL

Um bar multi-facetadoF.P.

4º aniversário do Situação, um ponto de paragem obrigatório sob o luar do Planalto

O Bar Situação, em Mogadouro, assinalou o seu 4º aniversário, no passado sábado. A efeméride ficou marcada por um ambiente único e agradável, onde abundava gente gira, música seleccionada e um serviço rá-pido e eficaz. Daniel Castro foi o ci-cerone numa noite de casa cheia, em que realçou a amizade criada com clientes num espaço que pretende continuar a inovar nas noites (e tar- O proprietário do bar Situação, Daniel Castro, (à direita) com alguns dos amigos e convidados

Espaço moderno sofre remodelações todos os anos

des) do Planalto, em registo de festa permanente.

Em dia de aniversário, não fal-tou bar aberto a partir da meia-noite, ideal para a diversão dos presentes, que dançaram, conversaram e encon-traram amigos.

O Bar Situação é um espaço de re-ferência na noite mogadourense, que propicia o encontro de gerações num meio calmo e descontraído. Para além dos dj´s de serviço, o profissio-

nalismo do barman “Motinha” veio ao de cima, cuja simpatia e dinâmica, à semelhança de outros colaborado-res, são reconhecidas por todos os clientes.

O atendimento é, sem dúvida, forte aposta, para além das novas tec-nologias no que diz respeito a som e imagem. O ambiente é climatizado e, no Verão, este espaço dispõe de uma esplanada panorâmica sobre a paisa-gem nascente da vila de Mogadouro

O gerente aposta numa casa aco-lhedora, a qual sofre remodelações anualmente, no sentido de serem criadas melhores condições para clientes e amigos, mas também para o ambiente não se tornar maçador.

A imagem do Situação não é des-corada, bem como toda a sua selec-ção musical, factores que tendem a acompanhar os gostos de cada um e as novidades do momento.

Ao fim de semana, este bar é um ponto de passagem obrigatório na noite de Mogadouro. Já durante a semana, é local ideal para colocar a conversa em dia, ver televisão ou sim-plesmente beber um copo na compa-nhia de amigos, de noite ou de dia.

Durante o ano haverá mais estas temáticas,promete Daniel Castro

Daniel Castro já prometeu mais festas temáticas durante o ano, num bar onde cada cliente é um amigo. A prová-lo estiveram largas dezenas de pessoas, que passaram pelo Situação ao longo de toda a noite.

e de toda a sua zona histórica envol-vente.

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIÃO

Hirondino Isaías

Nos últimos anos verificaram-se em Portugal quebras de produção, perdas de postos de trabalho e falên-cias de empresas, bem como, proble-mas graves em Instituições Bancá-rias, escândalos de corrupção e casos de justiça que só comprovam a debi-lidade do nosso País. Em geral, note-se que os diversos Governos, desde o 25 de Abril, têm estado sujeitos às exigências de várias classes, desde os mais privilegiados aos mais pobres, para que se lhe conceda melhores remunerações, mais regalias sociais, melhores condições de vida, mais as-sistência, etc., etc. Em particular, na função pública, e em empresas públi-cas, onde os encargos e o número de funcionários crescem cada vez mais e os resultados são cada vez menores. Certo é que o País não dispõe de ri-queza e não produz o suficiente para satisfazer reivindicações de ordem diversa, gerando-se, assim, endivida-mento, défices, mais impostos e mais injustiça social.

“Salvar Portugal?”Desta feita, sou da opinião que em

Portugal há má cultura democrática, isto porque a prática, até agora, tem sido, quase sempre, a de quem está do outro lado entender que a opção mais fácil é combater os adversários, vê-los como inimigos, e nunca a de se avaliar se o que está programado está ou não correcto para o País e, então, dar-se apoio naquilo que for melhor para todos. É por essa razão que a actual crise deriva, em parte, da actuação de gerações de portugueses e dos seus partidos, associações, sin-dicatos, que na altura das tomadas de posição necessárias se colocam sempre em oposição uns contra os outros e nunca, ou quase nunca, em concertação. Na maior parte das ve-zes entendem, demagogicamente, ir contra as medidas que mais convêm ao País, isto porque, desde o 25 de Abril, se praticam excessos e abusos, incluindo atribuições de rendimento e de benesses a todos os que reivindi-cam contra o estatuído, onde se exige cada vez mais de um País que pode cada vez menos.

A título de exemplo lembro que a Constituição da República introduziu

o direito à greve (artº.58º), mas o que acontece na realidade é que algumas greves tornaram-se abusivas e, em geral, acabaram por ser praticadas, apenas, em empresas públicas e nos serviços do Estado, ou seja, exacta-mente onde, por vocação, se deve es-tar à disposição de todos e, em parti-cular, dos que mais necessitam. Nas situações existentes torna-se cada vez mais difícil encontrar receitas através dos impostos ou de outros tributos que cubram a totalidade dos gastos públicos, isto porque temos um Esta-do cada vez mais gastador e cada vez menos produtivo. Deste modo, além do défice crónico da balança comer-cial, junta-se o do défice orçamental, também algo crónico e difícil de con-ter.

A promiscuidade entre Estado, Empresas Públicas e algumas gran-des Empresas Privadas tornou-se chocante, isto porque as classes pro-fissionais não transigem nas suas exi-gências, nem estão dispostas a fazê-lo apenas por “birra cultural”. Além disso, as remunerações abusivas, as reformas escandalosas, os escândalos na Banca, os processos judiciais que

se eternizam, têm prejudicado gra-vemente o nosso País desde 1974. O mesmo acontece com alguns Políticos do nosso País, onde parece que o seu principal objectivo se centra na opo-sição aos eleitos por outros Partidos Políticos, ainda que essa mesma opo-sição seja desadequada ou mentirosa. Na realidade, o que acontece é triste, injusto, insensato, incompreensível, mas o certo é que o(s) partido(s) que estiver(em) a governar sofre(m) opo-sição desapiedada, algo incorrecta, dos partidos da oposição, e tudo isso para que estes possam manter a sua quota de apoiantes.

Em síntese, note-se que alguns analistas dizem que o nosso País foi atingido por uma crise económica nunca antes vista e que Portugal está economicamente “doente”. Na minha modesta opinião a doença que Portu-gal vive desde o 25 de Abril de 1974 não é económica, mas sim Política. Na realidade, o sistema político em que se vive é de Democracia, mas há décadas que se desagrega e se con-funde, e tudo porque neste País tanto há maus eleitos como há maus eleito-res, visto que há portugueses que não são dignos da responsabilidade social que lhes está confiada. Desde logo, um País em Democracia, doente e em crise, tem de curar-se, caso contrário, poderá não ter cura!

Predadores d´AbrilMeu Portugal, minha terra. Após

o sol radioso de Abril, o tão ansiado soltar das grilhetas que, com tirânica e demoníaca força, nos amarraram ao marasmo, numa tentativa vã de mu-tilar a alma, mirrar o espírito e mol-dar o carácter dum povo, sonhei com um Estado que, sem rebuço, chamas-se a si os meios capazes de suprir as necessidades colectivas básicas. Que desempenhasse as funções que, por natureza, lhe estão cometidas. Qual quê!?

O esboço de Abril, a aurora dum Estado social verdadeiramente de-mocrático, bem cedo volveu miragem, mordido, espezinhado, vitimizado pelos predadores do humanismo que, disfarçados de impoluta gente, lhe in-jectaram letal veneno. Subtilmente, o foram metamorfoseando em polvo, num contínuo crescimento, hoje com longuíssimos e poderosos tentáculos que estende por todo o lado onde sin-ta o tilintar de cifrões. Assim é!

Os homens menos preparados e, por conseguinte, menos capazes, bem depressa correram esfaimados para o “burro” que os há-de levar ao poder. Montaram o dócil animal a que cha-maram partido e, vai daí, ajaezado de mentiras, hipocrisias, falsidades e traições, correram cingidos ao dorso,

como se de um só corpo se tratasse. Que sintonia!

Não fora a interposição da albar-da e diria, quem os visse, que esta-ríamos perante um “monovolume”. Da capicua não escapam. Inicie-se pelo animal ou pela carga, o primei-ro termo será o mesmo e, claro está, carga não pode ser. Vão a trote, não vá o diabo tecê-las e outros chegarem primeiro à “manjedoura” do poder. A corrida é louca. Pérfidos são os pro-pósitos. A fome é desmedida. Aí se servem refeições que fazem arrepio à honestidade, revoltam o estômago de homens livres e de bons costumes, porque se presume que terão sempre uns salpicos de corrupção, uns derra-pes de obras a gosto, um q.b. de trá-fico de influências e outros tempêros quejandos. Não é assim, minha gen-te?

Não se vislumbra esperança. A bocarra nojenta do desenfreado libe-ralismo continua a engolir postos e postos de trabalho, não cessando de trazer discórdia e fome aos lares. E ainda tem defensores!

Meu Portugal, tanta dor!

Che do Pinheiro

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quatro de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de quinze a folhas dezasseis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –B” ANTÓNIO MANUEL OLIVEIRA DA SILVA e mulher ZULMIRA ANES COLEJO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, am-bos naturais e residentes na freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, NIF 112 821 200 e 112 821 197, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, quatro de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões

Afonso

Que são donos e legítimos possui-dores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1) Prédio rústico, sito em Vale Cravoso, freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, composto por horta, pastagem com uma fi-gueira, catorze macieiras e cinco freixos, com a área de mil nove-centos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Basílio Alves, do sul com Manuel dos Santos Alves e do poente com Manuel Castro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 41, sendo de 36,53 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quarenta euros.2) Prédio rústico, sito em Merou-ços, freguesia de Santulhão, con-celho de Vimioso, composto por terra de centeio e pinhal e vinha, com a área de oito mil setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Castro, do nascente com Manuel Santos Lopes, do sul com Comis-são das Almas e do poente com António Santos Padrão, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3552, sendo de 18,00 euros o seu

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valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Maria Anes Calejo, residente que foi na referida freguesia de Santu-lhão, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados pré-dios, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Associaçõesde caçadores desunidas

saNDra CaNtEiro

FACIRC desmente “denún-cia” da FENCAçA relativa-mente a dívida com a Auto-ridade Florestal Nacional

Contrariamente ao que a Federa-ção Portuguesa de Caça (FENCAÇA) anunciou, a Confederação Nacional de Caçadores Portugueses (CNCP) não tem qualquer dívida com a Auto-ridade Florestal Nacional (AFN).

Quem o diz é o presidente da di-

recção da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética (FACIRC), curiosamente membro da CNCP, Raul Fernandes. O responsá-vel desmente o teor do documento que falava num débito de 300 mil eu-ros Confederação Nacional para com a AFN. A situação, alega a FENCAÇA está a transferência de verbas que a AFN já deveria ter feito para os ór-gãos do sector da caça.

Raul Fernandes diz que a história está mal contada. “A conta corrente com a AFN tem um crédito a favor da CNCP no valor de 367 mil euros, ao abrigo do protocolo, pelo que não há

nenhuma dívida, ao contrário do que afirma a FENCAÇA”, assegura o res-ponsável.

Tendo em conta que a FACIRC faz parte da CNCP, “também é uma das credoras de parte dessa verba”, esclarece o dirigente, que preferiu não se pronunciar, para já, sobre o restante conteúdo do comunicado da FENCAÇA. “Não queremos entrar em guerras, mas temos direito de nos de-fender e iremos analisar esta situação para tomarmos uma posição, poste-riormente”, garante Raul Fernandes.

Recorde-se que, no mês passado, a FENCAÇA e a FACIRC trocaram

algumas acusações, ainda que sob a forma de comunicados.

Colectividades trocamacusações em documentose comunicados

O verniz estalou quando um co-municado da FENCAÇA fazia crer aos caçadores que o CNCP teria sido responsável pela suspensão do paga-mento da taxa ao Instituto de Conser-vação da Natureza e Biodiversidade.

A FACIRC passou ao ataque e acusa a Federação sedeada em Coru-che de “não se pronunciar” aquando das várias lutas levadas a cabo pela CNCP e seus membros.

Segundo a organização trans-montana, a FENCAÇA não se terá manifestado contra a descriminação que afectou as Zonas de Caça Munici-pais (ZCM), uma vez que não tinham acesso ao fundos comunitários, bem como face às contra-ordenações apli-cadas a estas áreas ou alguns aspectos integrados nas novas regulamenta-ções previstas para as zonas de caça.

Em resposta a este documento, a FENCAÇA fala de “inverdades” na carta que a FACIRC dirigiu aos asso-ciados, criticando, ao longo de quatro páginas, esta estrutura federativa.

A Federação de Coruche des-mente, assim, a acusação de “falta de inactividade”, relativamente a deter-minadas temáticas, levantada pela associação presidida por Raul Fer-nandes.

“Desde a primeira hora que a FENCAÇA se insurgiu contra as alí-neas do novo regulamento das ZCM que penalizam e asfixiam as entida-des gestoras”, adiantou, por escrito, o presidente daquela associação, Ja-cinto Amaro.

O responsável esclarece, ainda, que no que toca à polémica das con-tra-ordenações, aquela Federação foi a primeira do sector da caça a mani-festar-se contra os autos levantados pela AFN.

Entre muitas outras críticas lan-çadas à FACIRC, o ambiente na caça está longe de ser pacífico.

Raúl Fernandes desmentiu FENCAçA

Page 18: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE RURAL

Manuel Cardoso preside ao Azibo

Azibo: um oásis transmontanoA PPAA ocupa quase cinco mil hectares e integra localidades, como Vale

da Porca, Santa Combinha, Podence, Salselas, Vale de Prados, no concelho de Macedo de Cavaleiros, e Quintela de Lampaças (Bragança).

Ecossistema por excelência, a PPAA tem sido, cada vez mais, procurada por curiosos, amantes da natureza, paisagens únicas ou, simplesmente, ba-nhistas.

Recorde-se que se localiza a, apenas, três quilómetros de Macedo de Ca-valeiros e a 30 de Bragança.

saNDra CaNtEiro

Ex-vereador sucedeao presidente da CâmaraMunicipal de Macedode Cavaleiros

O ex-vereador da Câmara Mu-nicipal de Macedo de Cavaleiros (CMMC), Manuel Cardoso, é o novo presidente da comissão directiva da Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo (PPAA).

A nomeação foi aprovada pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, na semana passada, e decorre do trabalho desenvolvido pelo responsável, enquanto vereador do Turismo da autarquia macedense.

“O meu nome foi indicado e acei-

Manuel Cardoso foi vereador em Macedo

te por unanimidade, o que, pessoal-mente, me deixa bastante satisfeito, até porque fiz uma pós-graduação em Gestão e Conservação da Natureza, o que vem mesmo a calhar”, sublinhou Manuel Cardoso.

Segundo o responsável, o objecti-vo é continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento e promoção daque-la área protegida.

“Há muitas intenções de investi-mento privado e público, como um campo de golfe. Não podemos esque-cer-nos que a Paisagem Protegida do

Azibo só faz sentido se for dirigida às pessoas e se reverter em benefício da nossa região”, acrescentou Manuel Cardoso.

Recorde-se que o responsável vai substituir Beraldino Pinto, actual presidente da CMMC, que dirigia, até aqui, aquela área protegida.

Matadouro intermunicipaldepende do IC5FraNCisCo PiNto

Autarcas do Planalto pro-metem debater a localiza-ção da unidade de abate

O traçado do IC5, entre Mogadou-

ro e Duas Igrejas (Miranda do Dou-ro) pode ajudar a decidir a localiza-ção do matadouro intermunicipal do Planalto Mirandês. O assunto já foi abordado pelos três presidentes das autarquias da região, nomeadamente de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso, depois daquela obra rodovi-ária ter avançado.

“Estamos a perceber de que for-ma evolui a empreitada, para po-dermos iniciar conversações quanto à localização da unidade de abate ”, sublinhou o presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes.

Por seu lado, o presidente do mu-nicípio de Mogadouro, Morais Ma-

Artur Nunes quer excpandir a produção de enchidos tradicionais no concelho

chado, afirma que a localização do futuro matadouro nunca foi bem de-finida entre a Câmara de Mogadouro e o anterior executivo de Miranda da do Douro.

“As divergências foram mínimas, mas o que é certo e que a decisão para

a localização do matadouro nunca foi exacta”, acrescentou o autarca.

Agora, ao que tudo indica, há uma maior abertura para trazer o as-sunto à ordem do dia, já que as obras do IC5 podem ditar a localização da unidade de abate.

Aumentar o número de cozinhas tradicionais licenciadas e, ao mes-mo tempo, criar um leque variado de produtos endógenos certificados são objectivos do município de Miranda do Douro, para dinamizar a econo-mia do concelho.

Dinamizar o potencial gastronó-mico do Planalto Mirandês

Para que tal, é necessário fazer um levantamento exaustivo dos me-lhores produtos, para definir o seu potencial económico. “Estamos a trabalhar no sentido criar algumas estruturas e quando houver abertura de concursos candidatar mais alguns projectos, para aumentar o número de cozinhas existentes ”, afiançou Ar-tur Nunes na apresentação do Festi-val Sabores Mirandeses, que decorre este fim-de-semana.

Antecipando os acontecimentos, o município vai avançar com um es-tudo para descobrir o verdadeiro po-tencial gastronómico do concelho e definir o número de cozinhas a abrir. Além disso, vai apoiar os produto-res que já exercem esta actividade, através da criação de um gabinete de apoio aos agricultores, para que estes criarem estratégias, não só de produ-ção, mas também de distribuição.

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

VOZES

LUGARES

Sortes tem saudades do comboio

Sebastião António Pires- 87 anos

“Lembro-me bem do comboio passar em Sortes. Ia muitas vezes até Bragança e até ao Porto. O comboio levava pessoas e mercadorias e es-tava sempre a passar. Tínhamos o transporte ao pé da porta e agora só temos um autocarro que vai para Bragança e pára no cruzamento, que ainda fica longe da aldeia”.

Luciano Vaz - 53 anos

“Ainda me lembro do pri-meiro comboio. C h a m á v a m o s -lhe o ferrete, por-que era a carvão. Nesses tempos estávamos mais

bem servidos de transportes e ha-via mais movimento na aldeia. Sou agricultor há alguns anos e, actual-mente, os rendimentos desta acti-vidade mal dão para comer”.

Otília Pádua - 72 anos

“Eu sou filha de um ex-funcio-nário da CP, por isso lembro-me bem do comboio, porque cheguei a viver na estação. Andava muito de comboio e faz-nos muita falta, porque tínhamos transporte a toda a hora. Agora só temos autocarro duas vezes por dia”.

Problemas sociais para resolverNa freguesia de Sortes há famílias que vivem em condições desumanas.

Os casos sociais são um problema que o presidente da Junta tem tentado resolver, mas garante que, sem o apoio da Segurança Social, é impossível.

“Neste momento, temos sete famílias na freguesia que necessitam de obras urgentes em casa. Vivem com pensões baixas e não têm dinheiro para melhorar as habitações. A maioria não tem casa de banho e nalgumas até chove lá dentro”, denuncia o autarca.

Juvêncio Carvalho afirma que a Câmara Municipal de Bragança já fez obras em quatro habitações na freguesia, mas garante que ainda é preciso fazer mais, pelo que reclama o apoio da Segurança Social.

Maria da Assunção Pires Frei, residente em Lanção, é uma das habitan-tes que pede apoio para fazer obras na casa. Com 3 filhos deficientes, asse-gura que as pensões que recebe não são suficientes para investir na melhoria das condições da habitação.

Igreja matriz é o ex-libris do património de Sortes

tErEsa Batista

População afirma que, nos tempos em que a locomo-tora atravessava a aldeia, as deslocações eram mais fáceis

Os anos passaram, mas a popu-lação de Sortes, no concelho de Bra-gança, continua a ter saudades dos tempos em que a locomotora atraves-sava a aldeia.

Os cerca de 110 habitantes que ainda resistem na freguesia garan-tem que naqueles tempos tinham mais facilidade em se deslocar, tanto para a capital de distrito, como para o litoral.

“Ainda fiz muitas viagens de com-boio. Estava no Porto e fazia muitas viagens pelo Tua, que tem paisagens maravilhosas”, recorda o presidente da Junta de Freguesia de Sortes, Ju-vêncio Carvalho.

Também Otília Pádua, de 72 anos, tem saudades dos tempos que passou na estação. Filha de um ex-funcio-nário da CP, realça que foi criada na estação de Sortes, onde viu partir e chegar muitos comboios. “Lembro-me da azáfama e do movimento de pessoas e de mercadorias”, acrescen-ta esta habitante.

Os tempos mudaram e os meios de transporte evoluíram, deixando para trás a lentidão do comboio. “Por um lado, o comboio faz falta, mas por outro, também perdeu utilizadores e não compensava manter este meio de transporte. Por isso, não acredito que volte”, salienta o autarca.

Aliás, Juvêncio Carvalho, fala da ideia de um projecto para a criação de uma ciclovia entre Bragança e Mirandela, pela antiga linha do com-

Edifícios de apoio ao comboio transformados em Centro de Convívio

boio. “Participei numa Assembleia Municipal onde se falou dessa pos-sibilidade. É uma boa iniciativa, por-que o comboio já não volta”, adianta o presidente da Junta.

População de Sortes vive dos rendimentos da agricultura e dos empregos garantidos pela Sortegel

A antiga estação já foi transfor-mada na sede da Junta de Freguesia, ao passo que as infra-estruturas de apoio viraram um centro de conví-vio.

No entanto, a população afirma que, desde que o comboio partiu, a aldeia deixou de ter transportes para o litoral e a regularidade do autocarro também dificulta a vida a quem de-pende de transportes públicos para se deslocar à capital de distrito.

“Anda uma carrinha, que faz o transporte dos estudantes, que leva as pessoas até ao cruzamento, onde

passa o autocarro. Faz o trajecto duas vezes por dia. Quando os médicos nos querem marcar consultas para a tar-de pedimos sempre para que seja de manhã, senão não temos transporte”, lamenta Otília Pádua.

Quem resiste na freguesia vive da agricultura e há pessoas que vão con-seguindo emprego na Sortegel, a em-presa de transformação de castanha instalada na aldeia. “Esta indústria é uma coisa boa, porque ainda há bas-tante gente a trabalhar lá”, enfatiza Juvêncio Carvalho.

No que toca a património, as capelas, as igrejas e os vestígios ru-pestres na serra da Nogueira são os principais pontos que podem ser visi-tados nas aldeias de Sortes, Viduedo e Lanção.

Para facilitar o acesso à freguesia, o autarca realça que foi feita uma es-trada nova, que liga as três aldeias, onde falta, apenas, colocar alguma sinalização.

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�0 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

ESPECIAL CARNAVAL 2010

A folia transmontanasaNDra CaNtEiro

Organismos e instituições preparam Carnaval em grande

A comemoração do Carnaval ar-ranca cedo na cidade de Bragança, onde a festa fica por conta dos Care-tos e mascarados da região.

Organizado pela Câmara Muni-cipal de Bragança, o cortejo, que de-corre no sábado anterior ao carnaval, atrai grupos, associações culturais e etnográficas e alunos de todo o con-celho, bem como da província espa-nhola de Zamora, que, depois de se concentrarem ao início da tarde na Praça Cavaleiro Ferreira, percorrem as ruas da cidade onde se vão juntan-do, e animando, os espectadores.

Já no dia que antecede o Carna-val, o salão de festas da Escola Emí-dio Garcia, em Bragança, acolhe o Baile de Máscaras, que começa às 22 horas.

A data será, ainda, celebrada em grande pelo Agrupamento de Escolas Augusto Moreno (AEAM), na capital de distrito, onde serão representadas diversas tradições da região, a par-

Caretos de Podence fazem a festa em Macedo

tir de actividades como exposições, fabrico de máscaras, leituras de En-trudo, concerto musical e desfile de máscaras, entre outras.

Uma proposta do AEAM que visa fomentar a leitura e literacia, bem como dinamizar as tradições e cultu-ras transmontanas.

A vila da Torre Dona Chama, no concelho de Mirandela, estará, tam-

bém, em festa de 13 a 16 deste mês, com um variado leque de propostas, como a Feira da Máscara no Jardim da Torre, exposição de Máscaras efec-tuadas pelos alunos Agrupamento de Escolas local na galeria do Posto de Turismo, baile e concurso de trajes.

Já Macedo de Cavaleiros dedica três dias à folia carnavalesca, com destaque para as tradições do conce-

lho. Assim, carros alegóricos, acom-

panhados de mascarados sairão às ruas da cidade, onde desfilarão pe-rante os milhares de curiosos que, todos os anos, chegam à região para conhecerem o Entrudo Macedense.

Caretos e mascarados continu-am a atrair milhares de curiosos

Trata-se de uma iniciativa que reúne a colaboração e cooperação de diversas associações e instituições na concepção dos materiais e equipa-mentos que saem à rua.

Também em Podence, no conce-lho de Macedo de Cavaleiros, onde os Caretos tomam conta de toda a fes-ta, os festejos são celebrados perante milhares de turistas.

A par das brincadeiras, tropelias e chocalhadas, os curiosos podem, este ano e pela primeira vez, participar na Noite da Máscara Mágica. Trata-se de um desfile, acompanhado de mú-sica, teatro de rua e animação, onde os presentes têm envergar máscara e carregar uma tocha acesa, fazendo deste um evento especial e misterio-so.

Além das novidades, o Entrudo de Podence mantém as tradições, como o Leilão Chocalheiro, que ofe-rece a oportunidade de experimentar os trajes dos Caretos, seguido de cor-rerias e tropelias com máscaras.

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumOuviste Falar dos Morgans?Até dia 10 de Fevereiro, Sala 1Duas Amas de GravataAté dia 10 de Fevereiro, Sala 2Parceiros no CrimeAté dia 10 de Fevereiro, Sala 3

MúsicaTeatro MunicipalNoites Frias Vozes QuentesPedro MoutinhoDia 11 de Fevereiro, às 21h30

TeatroTeatro MunicipalTeatro dos AloésCanção do ValeDia 13 de Fevereiro, às 21h30

ExposiçãoCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, PIntura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de Março

DiversosSalão de Festas da Escola Emídio GarciaBaile de MáscarasDia 15 de Fevereiro

ALFÂNDEGA DA FÉExposiçãoGaleria de Exposições do Centro CulturalMestre José RodriguesMarcos Pombalinos de DemarcaçãoDe 5 a 28 de Fevereiro

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório MunicipalLua NovaDia 12 de Fevereiro, às 21h30

DiversosAuditório MunicipalVI Concurso de Máscaras de CarnavalDia 13 de Fevereiro, às 21h30

MOGADOUROCinemaCasa da CulturaAvatarDias 13 e 14 de Fevereiro, às 21h30

DiversosIII Festival Gastronómico “Sabores de Mogadouro” - Bulho com CascasDe 13 a 21 de Fevereiro

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroBem-Vindo à ZombielandDia 11 de Fevereiro, às 21h30Artur e a Vingança de MaltazardDia 13 de Fevereiro, às 21h30

TeatroCine-TeatroI Love my Penis - Teatro de ComédiaDia 15 de Fevereiro, às 21h30

ExposiçãoMuseu do Ferro & da Região de MoncorvoO Ciclo da AmêndoaDia 13 de Fevereiro, às 15h30

VILA FLORDiversosMuseu do Som e da ImagemRádios gira-discosDe 7 de Fevereiro a 30 de Abril

VILA REALExposiçãoMuseu do Som e da ImagemRádios gira-discosDe 7 de Fevereiro a 30 de AbrilDolce Vita DouroA Avenida de MariusFotografias de Mário Rodrigues da SilvaDe 10 a 24 de Fevereiro

MúsicaTeatro de Vila Real - Café-ConcertoThe GlockenwiseDia 11 de Fevereiro, às 23h00

Marcos Pombalinosem exposiçãotErEsa Batista

43 fotografias e desenhos da colecção do Museu do Douro patentes em Alfânde-ga da Fé

Os Marcos Pombalinos de demar-cação do Douro são motivo da expo-sição que decorre no Centro Cultural Mestre José Rodrigues, em Alfânde-ga da Fé, até final do mês.

A mostra, que reúne 43 fotogra-fias e desenhos do espólio do Museu do Douro, visa recuperar a memória da função primordial e, ao mesmo tempo, valorizar estes monumentos representativos do território.

Sendo um concelho integrado nesta região demarcada, Alfândega da Fé associa-se a esta iniciativa iti-nerante, que também pretende con-tribuir para a preservação do patri-mónio regional.

Recorde-se que os marcos de de-marcação são conhecidos como pom-balinos, tendo em conta a estreita ligação ao Marquês de Pombal, res-ponsável pela legislação da demarca-

ção, corria o ano de 1756, altura em que foi publicada a lei que criou a Re-gião Demarcada do Douro.

Para limitar o espaço físico desta região foram mandados implantar 201 marcos de granito. Mais tarde, em 1761, foram colocados mais 134 marcos pombalinos, perfazendo um total de 335.

Estes elementos assumiam na

paisagem uma linha imaginária que traçava os limites da região autoriza-da a produzir vinhos com qualidade para serem exportados para Inglater-ra.

Muitas vezes esquecidos ou des-valorizados como elemento patrimo-nial de relevo, estes marcos carregam uma grande carga simbólica, agora vincada pela mostra itinerante.

Marcos pombalinos do Douro são o motivo da exposição itinerante

Bragança recebe BienalsaNDra CaNtEiro

Durante o mês de Feverei-ro, Centro Cultural acolhe trabalhos de pintura

A cor e a criatividade invadi-ram o Centro Cultural de Bragan-ça com a VIII Bienal de Pintura do Eixo Atlântico Noroeste Peninsular – 2008/2009.

Trata-se de uma mostra itineran-te com 30 trabalhos de criadores ibé-ricos, alguns dos quais galardoados com o prémio Eixo Atlântico/Jovens Talentos Luso-Galaicos.

“É uma exposição aberta à parti-cipação de artistas e que promove a cultura e o intercâmbio no espaço do Eixo Atlântico, procurando despertar novos talentos para a arte”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes.

Segundo o autarca, a par das ini-ciativas de carácter político, que vi-sam definir estratégias a nível territo-rial, o Eixo Atlântico integra diversas actividades, como a pintura, teatro e jogos, bem como prémios de litera-

tura, encontros de teatro ou eventos culturais, entre muitos outros.

“Este organismo suporta os pré-mios e a itinerância das exposições, dando uma oportunidade à juventu-de. São espaços de qualidade, onde podem apresentar os seus trabalhos e dar asas à criatividade”, sublinhou Jorge Nunes.

O primeiro prémio desta iniciati-

va foi entregue à portuguesa Ana Pais Oliveira.

Recorde-se que esta exposição ar-rancou em Verín (Espanha) em Mar-ço de 2008, tendo já passado por di-versas cidades ibéricas que integram o Eixo Atlântico. Depois de Bragança, a 8ª Bienal de Pintura passará pelo Peso da Régua e por O Barco de Val-deorras (Espanha).

Artistas ibéricos expõem em bragança

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Tierra, Giente i Lhéngua

Faustino Antão

L “Dous de Febreiro”dantes i hoije, an Zenízio

La fiesta de l “Dous de Febreiro”, tamien coincida cumo fiesta de Nuossa Senhora de las Candenas, n’aldé de Ze-nízio inda nun se morriu de beç. Festeada doutros modos, stá bien biba ne l coraçon de todos, digo-bos-lo you que sou dalhá. Screbir ou falar desta fiesta, que dantes fui la mais taluda de l’aldé i alredores, ne l més de Febreiro, solo se puode fa-zer abanando i puxando al de riba las nu-ossas mimórias, porque ne l correr de ls dies d’hoije, por bias de las gientes stáren spargidas pul mundo, bai-se fazendo assi a modos de cuntinar ua tradiçon.

Nun sabendo you dezir zde quando se fai esta fiesta, sei que ye ne l die de Nuossa Senhora de las Candenas porque a eilha hai deboçon, nun sendo la nuos-sa padroneira, que ye Santa Oulália, re-zones fuortes debie haber para l nuosso pobo tener tanto ampeinho que eilha fus-se d’arromba. Aqueilhes que, cumo you, nacírun ne ls anhos quarenta de l seclo datrás, las lhembráncas desta fiesta son tan fuortes i marcórun tanto la nuossa anfáncia que, stéiamos adonde stubir-mos, quando s’arrima este die nun hai nada que mos faga squecé-la. I las rezo-nes son muitas. Quien puode squecer la fiesta mais taluda de l’aldé i alredores, adonde nun faltaba rico nien probe, ra-paç nien rapaza, garoto ou bieldo, todos s’ampimponában culas melhores bestes que tenien?! Acá benien de las aldés bezi-nas ls familiares, parientes i amigos pa la missa cantada i l mais deilhes quedában pa l baile i l arraial, animado culas modas tocadas nas cornetas de tiu Caiatas, i a la nuite alhumbrada cuas bumbilhas çpin-duradas nun filo atado a dous palos de trampo, spetados ne l chano d’aperpósito i lhigadas a un girador d’eiletracidade a petroilo.

Esta fiesta era bien rebeladora de la spitalidade de ls Zenizienses. Ne l terreiro nun quedaba naide sien quemer. Quando, a la nuite, las cornetas se calhában i era hora de cenar, era tradiçon i las famílias desso fazien queston, cumbidar ls rapa-zes i rapazas de fuora para s’ajuntar a las famílias an sues casas. Que nesse die nun se poupában a poner ua mesa farta cun fogaças de trigo i ls melhores botielhos, chouriças i bocheiras cozidos, assar cos-tielhas para ajuntar a un bun guisado de canhono i pan de lhó.

L terreiro de la Capielha era pequei-nho para tanta giente. Ls beiladores i las beiladeiras çforrában-se i dában lhargas a la sue alegrie, ambersában i namorá-

ban tanto quanto podien subre ls oulha-res daqueilhes que por ende brincában i s’adbertien. Deixában-se lhebar por toda ua magie benida de las modas, de la calor spargida pulas lhabaredas de ls cepos que ardien na fogueira, de la partilha de l re-pasto culs parientes i amigos, de se bibir mais un die cula grácia daqueilha Santa.

Las cousas yá nun son cumo éran, mas n’aldé l pobo ajunta-se i por muitos lhados adonde hai Zenízienses fázen l mesmo. Quaije se puode dezir, apartados porque hai que acumpanhar la fugida de ls tiempos modernos, ajuntados ne l mes-mo sentimiento para nun deixar apagar esta chama. Ye questume dezir-se, todos nós traiemos siempre un cachico agarra-do de l lhugar adonde nacimos. Anton te-nemos que dar grácias a estas tradiçones

i questumes, porque mos ajudórun a ser l que somos i a dantender ls balores de l nuosso pobo.

La quemunidade Zeníziense an Lis-boua cumo siempre fizo festeou, mais ua beç, “Dous de Febreiro”, porque ye destas cousas que las gientes dében tener proua, mesmo que steian arrefecidas i defrentes d’alguns anhos para acá. Astanho, cumo siempre, houbo missa, apuis almuorço para toda la quemunidade nun restou-rante de la Sobreda (Almada) i apuis fui la Assemblé giral de la Associaçon Nial de la Boubielha, que siempre ourganiza estas cousas. Na fin Amadeu Ferreira fui cumbidado a apersentar alguns lhibros an mirandés, an special screbidos por giente de Zenízio, de modo que, cumo siempre, esta fui mais ua buona jornada pa la nu-ossa lhéngua, que ye la lhéngua que pula nuossa fiesta mais se oube falar.

Reglas de scritaLA FUOLHA MIERANDESA faç

parte antegrante de l Jornal Nordeste i respeita l sou statuto eiditorial.

Neilha solo se publícan testos que séian screbidos an mirandés, cunsante la Cumbençon Ourtográfica de la Lhéngua Mirandesa i las sues Adendas.

Quien screbir an sendinés, cunsante la 1ª Adenda, ten que andicar esso al fin de l testo, querendo dezir que nun se usa lh- an ampeço de palabra.

Cordenador - Amadeu Ferreira - [email protected]

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

FUOLHA MIRANDESA

Amadeu Ferreira

Adriano Valadar

Ditos dezideiros de Febreiro- An febreiro anda l gato a namorar.- An febreiro anda l gato namorado.- An febreiro bota ls cochinos pa l lhodei-ro.- An febreiro cántan ls ranacalhos nas lha-gonas.- An febreiro rega l tou lhameiro.- Chasco chascon, pa l Antruido yá pon i pa la Páscoa yá ten burrifon.- Chuba de febreiro dá bun centeno i bun lhameiro.– De l Natal al Antruido bai un més cacha-porrudo; mas quien bien cuntou, siete su-manas ancuntrou.

- De l Natal al Antruido hai un més cacha-porrudo.- Diç l’oubeilha: an febreiro gele, gele até que l rabo se me pele; i arresponde l bui: chuoba, chuoba, até que se m’apodréçan ls cuornos.- Febreiro bendiu dous dies a Márcio por ua malga de caldo.- Febreiro caliente trai l diabro no biente.- Febreiro cardeiro, febreiro namoradeiro.- Febreiro chubioso, Márcio airoso.- Febreiro namoradeiro.- Febreiro ye louco i abril nun ye pouco.- Febreiro, abriles ls mais biles.

- Friu no eimbierno i calor no berano, isso ye sano.- Janeiro quemiu l sebo al carneiro, febreiro quemiu las pulgas i Márcio quedou cun las culpas.- L bun binhadeiro poda an Janeiro i caba an febreiro.- l die de san Brás, ciguonha berás- L sol d’eimbierno i las nubres de berano angánhan ls tontos.- Nun chobendo an febreiro, nin bun cente-no nin bun lhameiro.- Nun hai Antruido sien lhuna, nien ganado sien ardunha.

- Por San Brás (2 de febreiro), ciguonha berás. - Primeiro, ayunarás; segundo, guardarás; terceiro, Senhor San Brás.- San Brás bota ua brasa n’auga.- Se malo ye janeiro, pior ye febreiro.

Ouganizada por Amadeu Ferreira

Eideias para prendas S’adrega a beniratrabessado...

Pra quien inda anda zasperadamente a la percura, eiqui bai un dragoneiro che-no de eideias de prendas. Ua pipa de si-lenço suabíssemo de Bumioso pra ls que stan fartos de l bruído de las grandes ci-dades. Uma braçada de buonas notas pra ls que stan zapaçanciados de las aulas sin saber porquei. Un die de cumpanhie pra ls que stan solos. Ua sumana de calor pra

ls que nun ténen un telhado. Alguas horas de lhibardade pra ls prejoneiros. Muitas risas pra ls polícias. Uma treuga cun du-raçon andeterminada pra las tierras adon-de hai guerra. Un brilho de democracie adonde inda hai ditaduras. Chubas bien-feitoras pra ls africanos que ténen sede. Un cuntrato de trabalho pra ls que pássan recibos, mas sobretodo pra ls que nun té-nen ningun trabalho. Muitos ambrulhos de tolerança pra ls fanáticos deste mun-do. Algua cousica pra ls nihilistas. Mui-tas cumbicçones pra ls que dubídan de todo… subretodo de l AMOR. Un can-tico de cielo azul pra l nuosso planeta. I pra todos, la coraje pra cuntinar l camino tanta beç sin cielo nin streilhas…

José António Esteves

Yá muitos anhos atrás, quando l camboio ampeçou a chegar eiqui por tierras de l Praino, todos tenien que fa-zer cul dito camboio. Que grande ye, de-zien uns, que cansadico ben, dezien ls de Prado Gaton, nun bedes que ben a sudar, amantai-lo que nun se custipe, dezie ou-tro.

Anton, ua beç, un pastor de Prado Gaton andaba culas canhonas a la borda de la linha, uas dun lhado outras doutro. Derrepente, aparece l camboio, que benie

de baixo i spantou las canhonas. L taga-lho mais pequeinho, que se habie queda-do dun lhado, quijo-se ajuntar al tagalho mais grande i, nun l pensórun dues be-zes, metírun-se a atrabessar la linha, cul camboio a passar. L resultado fui que ua canhona quedou standida na linha.

L pastor era inda un garotote i quedou mui triste cul assucedido. Anton, mandou rezon para casa para que benisse alguien por eilha a ber s´inda s´aporbeitaba al-gua cousa. Quando l pai chegou, l garoto cuntou-le l que se habie passado. Apuis, acrecentou: i tubimos suorte, á pai, que l camboio benie al cumprido, porque s’adrega a benir atrabessado, tenie-las matado a todas.

José António EstevesLar de San José - BumiosoL mirandés nun pára

de crecer na blogosferaLa perséncia de l mirandés na blogos-

fera nun ten para de crecer. Criar un blo-gue stá hoije a la mano de quienquiera, ye fácele i nun custa nada. Por esse camino, l mirandés chega a todo l mundo nun cli-car de la botoneira de l cumputador. Talbeç nun haba un solo die an que nun se scriba algo de nuobo nun de ls bários blogues an mirandés, i esse nun deixa de ser un modo de la decumentaçon ir crecendo i, tamien por esse camino, se ir alhargando l sou pa-trimónio i l coincimiento de la sue cultu-ra. Talbeç porque screbir nun blogue nun tenga aqueilha solenidade de que siempre se rebestiu la publicaçon an papel, las pes-

sonas bótan mais facelmente ls sous testos nun blogue, cousas pequeinhas a cada die que passa, tal i qual cumo trebos de miel que se ban custruindo a la custa de ajuntar casicas.

Hoije eisísten blogues an mirandés de muita maneira, seia andebiduales, seia de grupos, seia de tierras; uns lhiterairos ou-tros de amboras; hai-los que ansínan a fa-zer cousas i hai los de retraos ou músicas; uns son mais antimistas outros mais socia-les; uns son dedicados al ansino i outros al modo de screbir; pa la lhiteratura stan buoltos uns, pa la stória outros i tamien para chamadeiros i cousas assi. Tamien

por ende se bai dando a coincer la nuossa cultura, se puoden lhigar mirandeses que stan nas mais defrentes partes de l mundo i cumbersáren uns culs outros, se puoden dar a coincer eideias, amboras, paisaiges, pes-sonas, tradiçones. I todo se passa delantre de todo l mundo, yá que todo stá spuosto a quien querga antrar, seia de adonde fur, fale que lhéngua fale.

Al modo que se chega a la fin de cada anho, fago siempre un baláncio i quedo ad-mirado cun tanto que se screbiu, cun tanto assunto que se tratou, cun tanto retrato que se publicou, cun tanto comentairo que se fizo, i cun tanta giente ambolbida, uas mais bezes outras menos, mas siempre muita giente. Esta boç que mos entra an casa ye

un modo de cobrar la soledade, ye un modo de ansinar, ye un modo de dibulgar, ye un modo de dezir que stamos bibos. Çque se botou al camino de la blogosfera, de modo tan spesso, l própio mirandés yá nun ten la mesma eimaige, por este camino tamien ganhando modernidade i nuobos amigos.

Para quien quejir acumpanhar todo l que se passa, bonda ir a http://frolesmiran-desas.blogspot.com i ende achará lhigaçon para todos ls blogues mirandeeses coinci-dos, seia qual fur la sue specialidade, tal cumo achará outras anformaçones que té-nen a ber cul mirandés. Buonas biaiges a nabegar an mirandés!

Amadeu Ferreira

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

11 15 16 47 49 45

35 38 39 3 434 46

10

Juniores C 1 1BRAGANÇA

GUIMARÃES

Campo da CEEárbitro – Francisco Vicente (Vila Real)

EQUIPAS

andré reisivo

EstevesGonçalosaraiva

(antónio 36”)rui alvesluís trigo

Zé lopes PortugalNuno

luís lisboaChiquinho

(Dí Maria 57”)

José luísalfredo(sampaio 36”)JúniorCarvalhoPaulo PereiraFredloboJota(Neto 65”)Nando(ribeiro 55”)Paulo Jorgealmir

TREINADORES

Betinho antas Vasco Gonçalves

Golos: Paulo Jorge 32”, ivo 70”.Disciplina: amarelos – luís lisboa 70+3Juniores A 1 0CHAVES

BRAGANÇA

Campo nº 2 Chavesárbitro – José Carlos Silva (braga)

EQUIPAS

Germanosalgado

Carvalhosimoneteixeira

Jonitelmorafael

rui almeidaDaniel

Paulo Piressandro

PinheiroDani

louçanoFranciscoValentimNélioJaimeCapelloricardoV HugoEddasValdoPadrãoFilipePaulo liamMonteiro

TREINADORES

BV M alvese J Genésio

Golos: rafael 56”Disciplina: Carvalho, Joni, rui almeida, teixeira e V. Hugo.

“Barra” amigada tradição

Chaves voltou a bater o GDb

O Bragança começou a partida com o pensamento de ganhar para somar mais três pontos e chegar à segunda fase de manutenção com fol-ga suficiente para se encostar aos seus directos rivais.

Por duas vezes, a bola foi à barra de Germano, uma por Valentim e outra por V. Hugo,

num lance de bola corrida e, como não havia maneira de entrar, o jogo começou a ficar muito nervoso.

Os nervos também fize-ram parte do Chaves, que viu três jogadores serem expul-sos depois de a equipa estar a ganhar por 1-0.

O Bragança, por duplo

amarelo técnico, ficou com dez atletas.

Mantêm-se as dificulda-des em ganhar em terras do Tâmega com uma arbitragem de José Carlos Silva, que não gosta de palavras grosseiras e, já a caminho do balneário, expulsou um quarto jogador ao Chaves.

Futebol III Divisão

“Duarte & Companhia”O Bragança viu-se “gre-

go” em Ponte de Lima, onde perdeu por 1-0 frente aos lo-cais com golo de Tanela 55”.

Até este momento, cor-reu tudo muito bem e o Bra-gança mandou no jogo, mas não conseguiu marcar.

Depois foi o descalabro do juiz Duarte, com duas expulsões para o Bragança, que perdeu Fernando Sil-

va e Xavier (ambos defesas centrais). Mais tarde, aos 85”, Sana, que ia isolado, foi derrubado e o juiz mandou seguir. Com quatro grupos e Trás-os-Montes nos pri-meiros seis lugares (Mace-do, Bragança, Mirandela e Montalegre), as equipas do Minho estão “com a corda na garganta” no apuramento do campeão.

“Deixem-nos sonhar”O Bragança soma 39 pon-

tos, tem mais 3 jornadas e dois jogos em casa, frente ao Vizela e ao Ribeirão. A histó-ria terá que arranjar espaço para esta equipa canarinha, doa a quem doer, porque ain-da pode sonhar com o apura-mento para a 2ª fase. O jogo decisivo será no campo da Ponte, em Braga. Mas, para que isto fosse possível, era

necessário não perder com o gigante V Guimarães. Parecia impossível, porque a turma do Minho entrou forte e de-cidida a puxar de vários ga-lões, como o melhor ataque (soma 72 golos) e a melhor defesa (apenas 3 golos sofri-dos em 20 jornadas). Muito à vontade, os vimaranenses pa-reciam certos da vitória. Fu-tebol rápido, fluído e os blo-

cos muitos fortes, com muita pressão sobre um Bragança

nervoso e a olhar para a pior tarde da sua caminhada nesta prova. Por isso, foram várias as oportunidades da equipa visitante e, acima de tudo, deram pela infelicidade de Saraiva, lateral esquerdo do Bragança, fácil de ultrapassar e com excesso de nervos.

Com o golo vimaranen-se caía um terramoto sobre a equipa. Só o intervalo po-deria dar uma lufada de ar fresco. Surpreendente entra-da de António e, mais tarde, de Dí Maria, mudou o rumo da partida e só deu Bragança. Ainda se sonhou com a vitó-ria, mas seria muito injusto o Vitória perder este jogo pela

grande primeira parte que fez. Golo do Bragança saiu de uma grande jogada entre Luís Lisboa, Dí Maria e, finalmen-te, Ivo a marcar um golo de bandeira. Mereceu esta hon-ra o miúdo que veio do Mãe d` Água, onde jogava em toda as posições. O campo do CEE viveu uma tarde de glória e, agora, “deixem-nos sonhar”. Nem se deu pelo juiz da par-tida.

Jogo grande no CEE

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 46 192 Sp. Braga 42 173 FC Porto 39 184 Sporting 27 185 U. Leiria 26 196 Marítimo 25 187 Nacional 24 188 V. Guimarães 23 189 Rio Ave 23 1810 P. Ferreira 22 1811 Académica 19 1812 Naval 18 1813 Olhanense 17 1814 V. Setúbal 15 1815 Leixões 14 1816 Belenenses 11 17

18ª. JornadaLiga Sagres

Belenenses 08/02 Sp. BragaSporting 1-2 AcadémicaV. Setúbal 1-1 BenficaMarítimo 1-0 U. Leiria

Rio Ave 2-0 LeixõesFC Porto 3-0 Naval

Olhanense 1-0 NacionalV. Guimarães 1-2 P. Ferreira

Próxima JornadaNaval 15/02 V. GuimarãesU. Leiria 14/02 V. SetúbalP. Ferreira 12/02 Sporting

Académica 14/02 OlhanenseLeixões 13/02 FC Porto

Benfica 13/02 BelenensesSp. Braga 14/02 MarítimoNacional 14/02 Rio Ave

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Amarante 32 172 Joane 30 173 AD Oliveirense 29 174 Vila Meã 28 175 Fafe 28 176 Famalicão 25 177 Leça 24 178 Torre Moncorvo 22 179 Rebordosa 18 1710 Infesta 17 1711 Serzedelo 14 1712 Pedrouços 9 17

17ª. JornadaIII Divisão Série B

Infesta 1-1 LeçaAmarante 1-0 Rebordosa

AD Oliveirense 2-0 SerzedeloJoane 2-1 Torre Moncorvo

Fafe 2-1 Vila MeãPedrouços 2-1 Famalicão

Próxima JornadaLeça 14/02 Amarante

Rebordosa 14/02 AD OliveirenseSerzedelo 14/02 Pedrouços

Vila Meã 14/02 Torre MoncorvoInfesta 14/02 Joane

Famalicão 14/02 Fafe

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 47 202 Sp. Braga 42 203 Padroense 41 194 Freamunde 39 195 Varzim 37 206 Vizela 33 207 Diogo Cão 31 208 Rio Ave 27 209 Fafe 19 2010 Limianos 12 2011 Régua 11 2012 GD Cachão 3 20

20ª. JornadaNacional Juniores B

Vizela 2-0 FafeVarzim 2-3 V. Guimarães

Sp. Braga 2-0 Rio AveGD Cachão 2-0 Régua

Freamunde 14/02 PadroenseDiogo Cão 5-0 Limianos

Próxima JornadaVizela 21/02 Limianos

Fafe 21/02 VarzimV. Guimarães 21/02 Sp. Braga

Rio Ave 21/02 GD CachãoRégua 21/02 Freamunde

Padroense 21/02 Diogo Cão

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Macedo Cavaleiros 38 172 Maria da Fonte 32 173 Bragança 30 174 Mirandela 29 175 Valenciano 27 176 Montalegre 27 177 Limianos 24 178 Marinhas 19 179 Santa Maria FC 18 1710 Fão 17 1711 Amares 16 1712 Morais FC 10 17

17ª JornadaIII Divisão Série A

Montalegre 0-1 Morais FCLimianos 1-0 Bragança

Valenciano 2-1 Santa Maria FCMarinhas 1-2 Fão

Mirandela 1-1 Maria da FonteMacedo de Cavaleiros 3-0 Amares

Próxima Jornada

Bragança 14/02 Morais FCSanta Maria FC 14/02 Limianos

Fão 14/02 ValencianoMaria da Fonte 14/02 Marinhas

Amares 14/02 MirandelaMacedo de Cavaleiros 14/02 Montalegre

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 33 172 Santa Clara 29 173 Portimonense 29 174 Feirense 26 175 Oliveirense 26 176 Trofense 25 177 Freamunde 23 178 Chaves 21 179 Fátima 21 1710 Desp. Aves 21 1711 Gil Vicente 21 1712 Estoril Praia 20 1713 Varzim 18 1714 Penafiel 17 1715 Sp. Covilhã 17 1716 Carregado 13 17

17ª. JornadaLiga Vitalis

Chaves 0-1 Desp. AvesTrofense 1-0 Fátima

Freamunde 3-2 Sp. CovilhãGil Vicente 0-1 CarregadoSanta Clara 0-1 Penafiel

Estoril Praia 0-1 OliveirenseVarzim 2-1 Feirense

Beira-Mar 2-0 Portimonense

Próxima JornadaFeirense 06/02 Beira-MarCarregado 07/02 Penafiel

Oliveirense 07/02 Santa ClaraPortimonense 07/02 Chaves

Sp. Covilhã 07/02 Gil VicenteDesp. Aves 07/02 TrofenseVarzim 07/02 Estoril PraiaFátima 07/02 Freamunde

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 53 192 Sp. Braga 44 193 Bragança 36 194 Gil Vicente 30 195 AD Barroselas 30 196 Varzim 29 197 Vizela 26 198 Marinhas 23 199 Famalicão 20 1910 Chaves 15 1911 Ribeirão 12 1912 ARC Paçô 7 19

19ª. JornadaNacional Juniores C

Vizela 0-0 Gil VicenteFamalicão 2-0 ChavesMarinhas 1-0 Varzim

Ribeirão 3-1 AD BarroselasSp. Braga 5-0 ARC Paçô

Bragança 1-1 V. Guimarães

Próxima JornadaChaves 21/02 Gil VicenteVarzim 21/02 Famalicão

AD Barroselas 21/02 MarinhasARC Paçô 21/02 Ribeirão

V. Guimarães 21/02 Sp. BragaBragança 21/02 Vizela

Resultados

17ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 45 172 Benfica 42 173 Sporting 38 174 Ins. D.João V 31 175 AD Fundão 28 176 Mogadouro 27 167 Freixieiro 24 17

8 FJ Antunes 22 179 Alpendorada 21 1710 Boticas 20 1711 SL Olivais 16 1712 Vila Verde 10 1713 AAUTAD/Real Fut 8 1714 Onze Unidos 5 16

Clubes P J

Benfica 7-5 BoticasFreixieiro 2-4 BelenensesSL Olivais 6-1 MogadouroOnze Unidos 3-6 Vila Verde

AAUTAD/Real Fut 4-5 AlpendoradaIns. D.João V 3-4 FJ Antunes

AD Fundão 3-2 Sporting

Próxima JornadaBelenenses 13/02 Boticas

Mogadouro 13/02 FreixieiroVila Verde 13/02 SL Olivais

Alpendorada 13/02 Onze UnidosFJ Antunes 13/02 AAUTAD/Real Fut

Sporting 13/02 Ins. D.João VAD Fundão 13/02 Benfica

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A16ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 46 162 Contacto 35 163 Barranha SC 33 164 Junqueira 31 165 Mondim de Basto 29 166 Monte Pedras 28 167 Macedense 21 16

8 Paredes 21 169 Guimarães Futsal 19 1510 A.R.C.A. 18 1611 Gualtar 16 1612 Amanhã Criança 10 1513 Pioneiros Bragança 7 1614 Santa Luzia 5 16

Clubes P J

Santa Luzia 4-5 A.R.C.A.Barranha SC 3-2 Guimarães Futsal

Macedense 3-6 JunqueiraParedes 4-6 Mondim de Basto

Contacto 6-3 Pioneiros BragançaChaves Futsal 2-1 Gualtar

Monte Pedras 4-2 Amanhã Criança

Próxima JornadaAmanhã Criança 13/02 Santa Luzia

A.R.C.A. 13/02 Barranha SCGuimarães Futsal 13/02 Macedense

Junqueira 13/02 ParedesMondim de Basto 13/02 Contacto

Pioneiros Bragança 13/02 Chaves FutsalGualtar 13/02 Monte Pedras

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Freamunde 41 202 Fafe 36 203 Moreirense 35 204 Trofense 32 205 Famalicão 32 206 Limianos 32 207 Chaves 32 208 Vizela 28 209 Diogo Cão 24 2010 Caç. Taipas 22 2011 Bragança 21 2012 Valdevez 0 20

20ª JornadaNacional Juniores A

Limianos 5-0 MoreirenseFamalicão 1-4 VizelaChaves 1-0 Bragança

Valdevez 0-3 Caç. TaipasDiogo Cão 0-4 Freamunde

Trofense 0-1 Fafe

Próxima JornadaLimianos 13/02 Fafe

Moreirense 13/02 FamalicãoVizela 13/02 Chaves

Bragança 13/02 ValdevezCaç. Taipas 13/02 Diogo CãoFreamunde 13/02 Trofense

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 C. Ansiães 30 122 Vila Flor 28 123 SC Moncorvo 23 124 FC Mirandela 21 125 GD Poiares 17 116 Torre D. Chama 17 127 GDC Roios 14 128 Stº Cristo 10 129 CA Carviçais 6 11

12ª JornadaFutsal Distrital

SC Moncorvo 3-6 Torre D. ChamaUD Felgar 5-6 GDC Roios

FC Mirandela 3-4 GD PoiaresVila Flor 7-2 Stº Cristo

CA Carviçais 2-8 C. Ansiães

Próxima JornadaGD Poiares 13/02 SC MoncorvoTorre D. Chama 13/02 UD Felgar

C. Ansiães 13/02 GDC RoiosStº Cristo 13/02 FC MirandelaCA Carviçais 13/02 Vila Flor

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 37 142 Rebordelo 36 143 FC Vinhais 29 144 Mirandês 29 145 Vila Flor 26 146 Talhas 26 147 Mogadourense 22 148 Alfandeguense 19 149 Sendim 16 1410 Carção 12 1411 Vimioso 9 1312 GD Poiares 7 1413 GD Milhão 4 1314 CCR Lamas 2 14

14ª JornadaAFB

Mirandês 2-1 MogadourenseVila Flor 1-2 Rebordelo

Argozelo 6-1 GD MilhãoAlfandeguense 3-0 Carção

CCR Lamas 1-3 TalhasGD Poiares 3-3 VimiosoFC Vinhais 3-0 Sendim

Próxima JornadaRebordelo 14/02 MirandêsGD Milhão 14/02 Vila Flor

Carção 14/02 ArgozeloTalhas 14/02 AlfandeguenseSendim 14/02 CCR Lamas

Mogadourense 14/02 GD PoiaresVimioso 14/02 FC Vinhais

Resultados

Juniores B

2 0CACHÃO

RÉGUA

árbitro - Pedro Oliveira (A. F. Aveiro)

EQUIPAS

ricardo·Fábio

Fábio MartinsDiogoDanielFilipe

FrançaJoão Pedro

MicaelFrancisco ló

Miguel Ângelo

andré CarvalhoFábio Mirandaluís Cardosotiago FélixDiogo sampaioJoão CardosoPedro sabrosaGonçalves sousaJoão Xaviertiago CarvalhoJoão osório

TREINADORES

Hermínio alves Domingos Gonçalves

Golos: Fábio 17, Micael 40Disciplina: (amarelo) luís Carlos 17, Francisco ló 39, Diogo sampaio 10”30” tiago Félix 1” (Vermelho) Diogo sampaio 30”.

Primeira vitória do CachãoJosÉ raMos

Cachão conseguiu pontuar

Na primeira parte, a equi-pa da casa tudo tentou para se adiantar no marcador vin-do, mesmo, a consegui-lo na marcação de uma grande pe-nalidade por Fábio.

O segundo golo só acon-teceu no final da primeira parte, por Micael, chegando o intervalo com o resultado de Cachão 2 – Régua 0.

Na segunda parte, o gru-po da Régua teve uma atitude bem melhor, mas a equipa da casa sempre se impôs e de-fendeu o resultado que vinha da primeira parte.

Jogo disputado com al-gum nervosismo pelas duas equipas ou não fossem as úl-timas da tabela classificativa.

O Régua é uma equipa possante, mas esse facto nun-ca se traduziu na sua exibi-ção.

O Cachão foi um justo vencedor realçando o facto de ter apresentado alguns jo-gadores do escalão inferior.

Os árbitros estiveram bem.

Page 27: Semanário Regional de Informação

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NorDEstE DESPORTIVO

III Divisão Série A 3 0MACEDO

AMARES

Jogo no Estádio Municipal de Macedoárbitro: Hugo Geraldes (A. F. da Guarda)

EQUIPAS

Hugo MagalhãesWibson

CorunhaBranco

(Maravilhas 80’)Eurico (cap)

(tomané 77�)toninho

Eduardo (sub)luizinho

(luís Carlos 69�)ricardo Costa

BernardinoNuno Meia

ConradoHélderPaulo (Hugo 74’)Paulo ricardoBrunoDuarte (cap)tiago (cap)Filipe (tiririca 56’)ismaelsantatiago Carneiro (ramoa 69’)

TREINADORES

rui Vilarinho Berto Mendes

Golos: Eduardo 47’, luizinho 67’, Corunha 70’.Disciplina: Nuno Meia 38’, Wibson 43’, tiago Carneiro 28’, Duarte 50’.

AF Bragança 6 1ARGOZELO

MILHÃO

Campo das Minasárbitro – Rui Domingues (bragança)

EQUIPAS

Pedro Vilaadolfo

Nunorato

Pedro MartinssamuelCareca

luizinhoJorginhoserginho

Kitarui

ricardo DizJP

FevereirotiagotinosamichelEvaniltonEdmilssonMoisésluís FilipetaponaEivaiCândidotóNuno

TREINADORES

Fernando teixeira l F santos

Golos: Nuno (gp) 11”, kita 25”, serginho 31”, Careca 40”, samuel 45”, Jorginho 60”, tapona 72”

III Divisão Série A 1 1MIRANDELA

M. FONTE

Estádio de S. Sebastião, em Mirandela

EQUIPAS

Norinho Nelo

rui Borges,Álvaro

(Zé luís 13’)Vaguinho

Breno ivo Calado(Wigor 75’)

rui lopes (cap) CoutoVaz tê aires

MiguelNuno MendesGonçaloFredyrui abreu (Jussane 64’)rui NovaisDiogo BéPedrinho (Fausto72’) rui lima rafael (Marco 81’)

TREINADORES

luís Guarreiro artur Correia

Golos: 0-0 ao intervalo – 0-1 Diogo 78’ g.p., 1-1 aires 87’.Disciplina: rui abreu 61’ e Bé 90’+1’, Couto 74’e Norinho 78’.

Três é a conta que Macedo fez

Macedo festejou 3 golos

FErNaNDo CorDEiro

Este foi um jogo bem divi-dido pelo intervalo, com a pri-meira etapa pouco recomen-dável. No arranque, o Clube Atlético não conseguia impor o seu futebol circulado a meio campo e mostrou má adapta-ção ao relvado e escorregando mais que o recomendável. O nulo espelha bem a falta de eminências de golo.

Na etapa complementar, com muito melhor futebol, os transmontanos mostraram

porque são líderes isolados na tabela classificativa. Com uma entrada poderosa e per-sonalizada, assumem o jogo e tomam a iniciativa, dominan-do o meio campo e impondo profundidade. Eduardo faz um golo na primeira jogada de perigo, conjugando o instinto matador de ponta de lança, com índices técnicos acima da média, e lança a equipa para a grande exibição. Luizinho, contra tudo e todos, marca o golo da tranquilidade, e Coru-nha fecha a contagem, mos-

trando como as unidades do sector defensivo podem ser factor de desequilíbrio. Exce-lente exibição dos verde-cana-rinhos, na segunda metade da partida, e justa conquista dos 3 pontos, beneficiando, ainda, das escorregadelas dos mais directos adversários nos ob-jectivos de subida. Quanto aos árbitros, fizeram um trabalho tranquilo e com muita quali-dade.

Repetira primeira volta

Cada vez mais, a grande preocupação das equipas do Distrital de Bragança é saber os jogadores a contratar por plantel, para fazer frente a uma época dura, com duas provas, mas com jogos inten-sos. Por isso, o grupo de tra-balho de F. Teixeira parece o mais equilibrado para chegar ao final com muitas e boas soluções. Houve mexidas na equipa depois do 1-0, por Nuno, na transformação de uma grande penalidade. Até ao minuto 45” foi ver o mar-cador subir até aos 5-0. Não se pense, no entanto, que o Argozelo não quis marcar mais. Na segunda parte, veio outro Milhão, mais forte e com bons pormenores, prin-cipalmente a soltar a bola para o contra-ataque. Mas, foi Jorginho que chegou ao 6-0. Faltava o golo de honra

para que a estreante equipa do Distrital repetisse o resul-tado da primeira volta. Não foi de penalti, porque falhou, mas foi na marcação de um pontapé de canto, que Tapo-na apareceu frente a Rui para dar outra cor ao resultado.

O jogo foi muito fácil de dirigir, porque ninguém com-plicou e, acima de tudo, Rui Domingues fez um trabalho tecnicamente bom, como já é habitual.

Mirandela obrigado a caçar com gatoJogo muito equilibra-

do com um resultado que se aceita em relação à produção de ambas as equipas, mas que penaliza os locais, se a análise incluir a dualidade de critério nos castigos máximos.

Na primeira metade, um jogo lento com a particula-ridade de ambas as equipas terem o mesmo número de bolas no ferro. Mas se a len-tidão será compreendida nos locais, dado o volume de au-sentes. No entanto, numa equipa que se assumiu como

a candidata, estranha-se não ter aproveitado a falta de op-ções do adversário quando se apresentou na máxima força.

Na etapa segunda, as coi-sas foram muito melhores, com ambos os conjuntos a arriscarem e a praticarem um futebol competitivo, com mais profundidade e emotivi-dade digna de um jogo entre equipas com objectivos.

Quanto aos árbitros, e apesar do erro nos castigos máximos, estiveram quase bem. Mudança de treinador não trouxe vitória

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE DESPORTIVO

AF Bragança 1 3LAMAS

TALHAS

Campo do Lamasárbitro – Rui Mouta (bragança)

EQUIPAS

GemasManuel

JoãoEdú

PadeiroDani

Marcosarmento

KakaManteigas

CebololizinhasVentura

Victor

Balela Nuno Pires Mikael Joga Bem avelino Elinho Valente Chino luís Paulo Chapinha CarloNuno Miguel andré Marco

TREINADORES

licínio Maçaira

Golos: Chapinha 13”, luís Paulo 27”, 33”,

AF Bragança 3 0VINHAIS

SENDIM

Campo do CEEárbitro – Sílvio Gouveia (bragança)

EQUIPAS

andréinfesta

(J Pires 80”)Pik

Nunoantero

JoãoFilipe

(samuel 53”)tiago

ricardoPaulinho

(Nuno ii 90)rui

luís CarlosPaulinhoalves(ivo 78”)MoisésruiPaulo(Filipe 70”)HélderPaulo ZéDinisalexMoura(antónio 90”)

TREINADORES

Carlos Garcia F Pires

Golos: tiago 35”, 73”, Paulinho 65”Disciplina: vermelho directo – andré 90”

Distrital Iniciados 0 1MÃE D’ÁGUA

MACEDO

Campo da CEEárbitro – Rui Mouta (bragança)

EQUIPAS

Pedroalex

FilipeDani

BreiaCésar

MiguelMoisés

FilipeMantorras

CostinhaDavid

V Hugoraposo

Diogosantosrafael NevesEspinheirinhaPedroMiguelrui PintoJoão luísNunoPcairesFernandesPessegueiro

TREINADORES

Valdemar afonso licínio Maçaira

Golos: João luís 61”

Vinhais com sau-dades de ganhar

Vinhais não deu espaço ao Sendim

Foi um jogo muito lento, até ao aparecimento do golo de Tiago, aos 35”, através de um remate de fora da área, que bateu em Alves e enga-nou o guardião Luís Carlos.

O Sendim tinha boas op-ções de ataque, bolas de 30 metros para Paulo Zé e Alex, que muito remataram, mas sem grande convicção. André também esteve atento, embo-ra Paulo, no Sendim, fosse o médio que mais procurava o controle de jogo da equipa. A turma da Capital do Fumei-ro quis mais bola na relva e

acabou por conseguir segurar o jogo com Ricardo, a saber tratar da bola com a ajuda do central Pik, muito experiente em segurar a partida e a man-ter a vantagem ao intervalo.

No reatamento, mais Vi-nhais, mas com o Sendim disposto a empatar a partida, rematando várias vezes, com uma bola a bater no traves-são. Longe de um jogo fluído, assistia-se mais à tentativa de pontapé para a frente. Mes-mo assim, manteve-se a dúvi-da que só terminou aos 65”, com um golo de Paulinho à

ponta de lança. Esperou a sa-ída do guarda- redes e bateu ao canto esquerdo rasteiro e sem possibilidades de Luís Carlos defender. Acabou aqui o resultado, mas o Sendim lu-tou até ao final. Já Tiago, aos 73”, fez o 3-0, que em função da réplica dos rapazes de F. Pires e das tentativas de con-tra- ataque mereciam o golo de honra. A prova é a expul-são de André, guarda-redes, do Vinhais, quando derrubou Ale, já fora da área, para evi-tar o golo.

A fechar, dizer que quem esteve melhor em campo foi a equipa de arbitragem, sem-pre muito competente.

Talhas só na primeira parte

Início forte da equipa vi-sitante com processos de jogo bem definidos.

O Talhas praticou um futebol de construção mui-to à custa de Chino que, em boa forma, colocou a equipa a jogar forte levando perigo vindo das pontas por Luís Paulo e Chapinha.

Ao minuto 13, Avelino inaugurou o marcador atra-

Lamas tentou reagir, mas sem sucesso

vés de uma jogada de insis-tência pelo lado esquerdo.

A equipa do Lamas res-pondia de bola parada, mas Luís Paulo elevava a conta-gem para 2-0 ao minuto 27.

O Lamas tentava reagir, mas sem sucesso e, após uma boa triangulação do ataque do Talhas, Luís Paulo colo-ca, de fora da área, a bola no fundo das redes da baliza de-fendida por Gemas, elevando a vantagem para 3-0.

Depois da expulsão de Nuno Pires, por vermelho directo (numa decisão um pouco exagerada), o Talhas recuou, reduzindo para 1-3 por intermédio de Luzinhas aos 58 minutos.

O Lamas subiu no terre-no, mas os visitantes soube-ram gerir o jogo conseguindo, assim, a quinta vitória conse-cutiva na prova.

De saudar o regresso de Gemas à baliza do Lamas, de-pois de algum tempo de au-sência, pois o futebol da sua equipa só fica a ganhar.

Adeus títuloO jogo, que definia o com-

panheiro na luta pelo titulo do distrital, juntamente com o Mirandela, começou já caía a noite. Ficou o Macedo com a vitória, mas, mesmo as-sim, terá que esperar por um empate da equipa da Terra Quente e ganhar os três jo-gos que faltam. Com muita surpresa, foram perto de uma centena de pessoas, que, de-pois do jogo Bragança – Gui-marães, ficaram para ver um mau jogo.

Tal como dizia um fer-voroso adepto, a bola tinha picos. Jogou-se muito mal, principalmente na primeira parte, sem jogadas de perigo e, acima de tudo, a falta de luz, devido à iluminação de-ficiente do CEE, fez perder alguns lances, que poderiam ser um pouco mais vistosos.

Foi demasiado mau na pri-meira parte e, mesmo assim, o público foi fiel a este jogo de esperança da equipa tricolor.

O nulo ao intervalo era um bom castigo para as duas turmas. Na segunda parte, melhorou o jogo, houve mais emoção com a bola nos pés de Miguel e Mantorras e na gar-ra de Breia, que só é pena ser o segundo ano de iniciado,

porque tem grande margem de progressão. Foi o Macedo a ter mais oportunidades e Pedro a garantir que poderá ser um grande guarda- redes. Veio o golo do Macedo, por intermédio de João Luís, que acabou por dar justiça, mas só à 2ª metade da contenda.

A reacção do Mãe d` Água não foi a melhor, por-que Mantorras esteve num

dia mau e Costinha trabalhou muito para a equipa e não se preocupou com a parte in-dividual. O juiz, Rui Mouta, deixou jogar até ao limite, pois não tinha grande visão à noite. Daí estar a bom nível.

Jogo já terminou de noite

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NorDEstE DESPORTIVO

Escolas 5 3BRAGANÇA A

MOGADOURENSE

Campo da CEE - árbitros – Rui Sousae Pedro Lopes (bragança)

EQUIPAS

luísDuartePedro

ruiGeraldo

Nunoricardorefoios

DomingosDidi

andré santosPedro ii

rafaelsimãoCordeiroCaseirotoniVasco afonsoFilipeMarceloFábio Xavierluca MilaniMendesrui Cruz

TREINADORES

Xaninha rui C.

Golos: Nuno 7”, Geraldo 18”, toni 27”, refoios 29”, 33”, Didi 43”, Vasco afonso 45”, luca Milani 49”.

Escolas 11 0MONTES VINHAIS

ALFANDEGUENSE

Bragança e Mogadouro jogaram com muita alegria, procuraram o golo e, facili-tada por uma entrada mais forte, a equipa da casa che-gou aos 2-0, por Nuno e Ge-raldo. Pensou-se que o jogo iria ter um resultado gordo,

Luta e emoção no jogo de Escolas

mas os jovens do Planalto reagiram sempre bem, tanto aos golos, como ao futebol jogado. A turma de Bragança teve mesmo de ser forte para superar, numa manhã muito bonita, o Mogadourense, que tem muito a dar a estas cate-

gorias. Bons sinais de técnica apurada, e, acima de tudo, vontade de não desagradar aos amigos e família. Gestos e sorrisos muito contribuíram para este belo jogo.

Infantis:Bragança 4Mogadourense 1

Já em Infantis, vitória muito difícil de um Bragança muito forte, com jogadores de bom nível, com destaque para o goleador Fábio (2), Ruben, Miguel e Freixo.

Muitos outros estão en-quadrados neste forte grupo, mas é necessário tempo para ver melhor, até porque Filipe

Mourinho, como é conheci-do o treinador do Bragança, tem muita gente e o trabalho é difícil. O Mogadourense foi uma surpresa pelo trabalho apresentado por Pimentel, com destaque para o guarda-redes Canhoto.Equipa de Infantis do FC Mogadourense

Formação de alto nível

Os Montes de Vinhais entram em cada jogo com vontade de resolver logo nos primeiros minutos e foi o que se verificou na partida dos Escolas.

Aos cinco minutos já o marcador se encontrava a 3 – 0 para os de Vinhais.

A partir dai é só gerir a equipa e ver qual seria o re-sultado final.

A segunda parte não trouxe nada de novo. O Al-

Infantis 7 1MONTES VINHAIS

ALFANDEGUENSE

fandeguense bateu-se com as armas que tinha, perante a acção dos Montes de Vinhais.

Já em Infantis, as mes-mas equipas voltaram a de-frontar-se.

Montes de Vinhais entra-ram melhor no jogo marcan-do três vezes nos primeiros 20 minutos e sem resposta.

Após o intervalo, o trei-nador da casa fez com que os jogadores menos utilizados entrassem mais minutos para

ganharem confiança, e isso fez com que o Alfandeguense tenha tido algumas oportuni-dades para marcar fazendo-o apenas uma vez.

Mas os homens de Vi-nhais obtiveram uma boa resposta conseguindo marcar por mais três vezes.

A equipa de arbitragem, quando foi preciso intervir fê-lo com correcção, demons-trando um grande profissio-nalismo. Escolas do Vinhais marcaram 11 golos frente ao Alfandeguense

Montes de golos!

Page 30: Semanário Regional de Informação

�0 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE DESPORTIVO

Infantis 1 3MÃE D’ÁGUA

CACHÃO

Campo do CEE - árbitros – P. Gonçalvese Tânia Gonçalves (bragança)

EQUIPAS

MiguelFlávioruça

Diogoluís

MiguelMarcosricardo

João

Paulo BrancoMiguel Quintasrafael PiresCláudioNunoJoão PedroNuno iiPaulinoandré lopesMário avidagosJorge Costa

TREINADORES

V Machado César santos

Golos: Mário avidagos 7” (Gp), 23”, Jorge Costa 29”, ricardo 46”

Muito trabalho com nota positiva

Muito trabalho de Victor Machado na construção de um grupo por onde já passa-ram muitos jogadores.

Por este bom jogo e, ape-sar da derrota, aqui fica uma palavra de apreço a quem tanto dá e não desiste. Ainda não fez qualquer ponto, mas

a formação não pode parar e é neste aqui que afirmamos que não é qualquer treinador que aguenta este tipo de situ-ações.

Foi um jogo equilibrado, em que só o penalti deu van-tagem ao Cachão.

Depois veio o 3-0, mas,

mesmo assim, o guarda-re-des Branco foi chamado por várias vezes a mostrar o seu valor para evitar o aproximar no marcador da equipa da casa. No decorrer dos 30”, houve muitos ataques da tur-ma de V. Machado que não resultaram em golo pela qua-lidade desse jovem na baliza.

Faltam duas jornadas para o final da primeira vol-ta e o trabalho da equipa da casa já mostra que, na 2ª vol-ta, muitas equipas não ven-cerão tão facilmente como o esperado.

Escolas:Mãe d´Água 4 – Cachão 7

Em Escolas, muitos golos e emoção num dia de festa, já que Tefa fez 11 anos e está na baliza para ficar. A sua pro-gressão é clara e este jogo deu a mostrar isso.

Contudo, o Cachão foi

mais forte em momentos cru-ciais da partida e marcou a diferença num parcial de 3-0, com destaque para a maturi-dade de Amorim, que fez cin-co golos e faz jogar a equipa.

Viu-se um trabalho de base com 52 miúdos, em que muitos ficaram de fora à es-pera do próximo jogo.

11 golos deram cor e bri-lhantismo a uma manhã cla-ramente bem disposta e cheia de público.

Equipa do Cachão evidencia muito trabalho

Disputa na categoria de Escolas

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Page 32: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE DESPORTIVO

Escolas 2 10MONCORVO A

MIRANDÊS

Infantis 1 3MONCORVO

MIRANDÊS

Superioridademirandesa

Mirandês massacrou a baliza do Moncorvo

Vítor alEiXo

Tanto em Escolas como em In-fantis, o Desportivo de Moncorvo foi surpreendido em casa pelo Miran-dês, que soube aproveitar as ocasiões de golo criadas, mostrando ser uma equipa pragmática e eficaz na hora de rematar à baliza.

Em Infantis, os forasteiros chega-ram à vantagem em poucos minutos de jogo, mas de pronto reagiu a equi-pa da casa, que empatou por intermé-dio de Samuel e poderia, de seguida, ter chegado à vantagem, só que a bola teimava em não entrar na baliza do Mirandês, que não tardou em chegar novamente à vantagem.

A segunda parte trouxe um Mon-corvo decidido a alterar o rumo dos acontecimentos, mais atacante, mas nem sempre bem organizado.

O resultado é algo dilatado tendo em conta aquilo que se passou duran-te todo o jogo, embora o Mirandês fosse uma equipa mais organizada e mais prática. As melhores oportu-nidades pertenceram ao Moncorvo, que é penalizado pela falta de concre-tização.

Em Escolas, o Mirandês foi mais forte, principalmente no ataque. Os visitantes criaram logo perigo à bali-za de Lucas e os golos foram apare-cendo com o decorrer do jogo.

Já os da casa ainda tentaram rea-gir, mas a equipa de Miranda do Dou-ro revelou-se mais forte em todos os sectores, segura na defesa, coesa no meio campo e prática no ataque.

Na segunda parte, viu-se mais do mesmo e com mais golos por parte da equipa do Mirandês, com o resultado final fixo em 2-10.

Page 33: Semanário Regional de Informação

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NorDEstE DESPORTIVO

Futsal I Divisão 6 1OLIVAIS

AC MOGADOURO

árbitros – NM e CR (Coimbra)

EQUIPAS

CamposJoão Marçal

João PiresZézitoJhoni

Pedro Ferreiraricardo

DarioCaturra

PinaKakaricardinhoNeizinhoPinallisonJiba

TREINADORES

rD artur Pereira

Golos: João Marçal 4”, 11”, 33”, Jhoni 13”, João Pires 17”, 25”, Pin 37”

Futsal Juniores 5 4PIONEIROS

MIRANDELA

árbitros – J Pinheiro e SusanaRodrigues (bragança)

EQUIPAS

Machado Falcão

Pedro CristóvãoJoão

afonso ivan

Fábio Ângelo

tozéDany

J Miguel antónioCarlos Zé ManuelJosé luísMarcoandré Cardoso luís Paulo

TREINADORES

tó Parente J G

Futsal Distrital 3 6SPORT. MONCORVO

TORREPavilhão Municipal de Torre de Moncorvo

árbitros – Dénis Grilo e João Reis(AF bragança)

EQUIPAS

luís trigoMárioMota

HonoratoPaulo Dias

Daniel

João ClementeFilipe alvesFernando Paulo VazPedro reisNuno

TREINADORES

Jorge Paiva Nélson Carvalho

Golos: Honorato 6´´ e 32´´; Mota 10´´; Fernando 8´´, 31´´ e 39´´; Filipe alves 21´´ e 35´´ e Paulo Vaz 25´´Disciplina: amarelos – João Clemente 10´´; luís trigo 21´´; Mário 23´´; Paulo Dias 29´´ e Fernando 35´´.

Futsal III Divisão 3 6MACEDENSE

JUNQUEIRA

Pavilhão Municipal de Macedoárbitros - Luís da Graça e Manuel

Ferreira (A. F. braga)

EQUIPAS

Paxaleonardo (cap)

ricardinhoPatrtick

Nisga rubenscoth

Diogo

Hélder Pirorogério tino (cap)Gomes Huguinho Cristiano Hugo Costa Hugo

TREINADORES

Costinha Jorge Ferreira

Golos: 1-1 ao intervalo – 1-0 ruben 11’, 1-1 rogério 19’, 1-2 Piro 27’,1-3 Gomes 29’, 1-4 Piro 33’, 1-5 tino 34’, 2-5 ruben 36’, 2-6 Piro 37’, 3-6 Diogo38’

Tropeção Macedense

Macedense merecia outro resultado

FErNaNDo CorDEiro

A sorte não protegeu os audazes de Macedo que arris-caram tudo em campo na luta pela vitória.

As coisas até começaram muito bem com a “canhota

tanos, em que só a falta de concretização evitou o justo avolumar da vantagem local.

Rogério tirou “um coelho da cartola”, fruto da sua gran-de experiência de jogador da 1ª divisão, e restabeleceu o empate com que se atinge o descanso.

Na etapa complementar, os pupilos de Costinha dei-xaram tudo em campo, mas esbarravam na falta de poder de concretização e num ke-eper que teve a sua tarde de

glória.Nada a dizer quanto à jus-

tiça do vencedor, mas os nú-meros são um castigo dema-siado pesado para esta equipa que não foi nada inferior ao colosso Junqueira.

Rogério, Piro, Gomes e Tino fizeram a diferença, fru-to da sua grande experiência.

Quanto aos árbitros, um trabalho de grande qualida-de.

fulminante” de Ruben a abrir o mar-cador e um período de luxo dos t r a n s m o n -

Torre resolveu na segunda parteVítor alEiXo

as oportunidades criadas e algumas facilidades concedi-das pela equipa da casa, que esteve bem na primeira etapa do jogo, decaindo nos últimos vinte 20´´ minutos. Assim, o Torre justifica este triunfo pela persistência e pela de-terminação que demonstrou ter na segunda parte do jogo, pois, mesmo a perder por 2-1 não baixou os braços.

Sporting jogou desfalcado

O Sporting sentiu a fal-ta de alguns elementos, com a equipa da Torre a mostrar mais dinâmica e mais orga-nização defensiva, na segun-da metade do jogo. Mesmo assim, também é de notar a ineficácia dos atletas do Moncorvo em termos atacan-tes, continuando a pecar no capítulo da concretização. E como quem não marca sofre, foi o Torre quem aproveitou

Pioneiros vencem clássico

Mais um clássico onde não havia margem de ma-nobra para a turma violeta manter aspirações no Cam-peonato Distrital, devido a processos de jogo ainda mal esclarecidos. A equipa da casa começou com uma desvanta-gem de dois golos, logo aos 9 minutos, mas a resposta che-gou ao intervalo, com o 1-2.

Na segunda metade, so-bressaiu a grande vontade de vencer dos violetas, que de-ram a volta ao resultado, co-locando a equipa a vencer por 5-3, mas acabando por sofrer

um golo, no “pressing” final, da equipa de Mirandela, di-tando o resultado final para 5-4.

Vitória caseira, num bom jogo de futsal, onde o cora-ção foi mais forte que a razão. Nada a registar à equipa de arbitragem, que teve uma ac-tuação positiva.

Deixar andar tem custosEste encontro em Olivais

foi uma vergonha, mas nada tem a ver com a equipa da casa, tudo se passou com um grupo de adeptos, que se fi-zeram passar pela equipa de Onze Unidos. Recorde-se que esta equipa estava a perder por 7-3, quando o jogo foi interrompido, em Mogadou-ro, devido a agressões entre dois jogadores. A dupla de arbitragem não quis continu-ar a partida e o presidente da turma da zona da capital res-cindiu com o jogador. Tudo parecia esclarecido, mas, em Olivais, o Mogadouro prefe-

riu não arriscar e levou junio-res, porque viu mais um ver-melho a Neyzinho. Pressão de um público que nada tinha a ver com a duas equipas. O jogo não teve qualquer his-tória e é o próprio presidente Maurício Coupas a explicar o que viveu na zona de Lis-boa: “ Tivemos que esperar por um reforço policial para sair do balneário, porque um grupo de pessoas ditas liga-das aos Onze Unidos queria arranjar problemas”. O técni-co continua e afirma que “ é uma vergonha”. “Para piorar as coisas deixamos que o jogo

fosse correndo, porque era tanta a pressão, que o Ney foi expulso e para não arriscar foi mesmo melhor colocar ju-niores”, acrescenta Maurício Coupas. O Mogadouro preci-sa de 9 pontos para chegar à fase de campeão e, por isso, preferiu não arriscar fora.

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NorDEstE DESPORTIVO

Futsal Distrital 3 4MIRANDELA

POIARES

Jogo no Pavilhão do INATELárbitros: Sérgio Lameiras e bruno Ferreira

(A. F. bragança)

EQUIPAS

FábioChaves

HugoPedro Clemente

ColmeaisNunitorenato

tó lemos (cap)Diogo

FrançoisPélé

andré

andrérui Portela (cap)simãoJoão CarrascoHélder tavaresBatinhaDiogo silvaPedro BotelhoJorge Dias

TREINADORES

Miguel Ângelo rui Portela

Golos: João Carrasco 7’, Hélder tavares 16’, Jorge Dias 26’, andré 29’, Colmeais 31’, andré 33’, Hélder tavares 39’.Disciplina: Chaves 30’ , João Carrasco 21’ e Hélder tavares 28’

Futsal Juvenis 2 2TORRE

PIONEIROS

Pavilhão T. D. Chama - árbitros – Ma-ria José e Flávio botelho (bragança)

EQUIPAS

rui sarmentoValter

Mário teixeirainácio

Pedro FelgueirasHugo

armando Fel-gueiras

Carlos Moraisivo Guerra

luís andréaleixoDo Valeluís GonçalvesBrunoHugo MiguelCarlos NunoCarlos Fernandestomás FriasJoão Paulo

Golos: Hugo (15m); JP (7m); ivo Guerra (21m); Bruno (12m).

Veteranos 2 0RATES

CLUBE BRAGANÇA

Impróprio para cardíacosFErNaNDo CorDEiro

Entraram melhor os visi-tantes e, desde cedo, se adivi-nhava que poderiam tomar a dianteira no marcador, o que viria a acontecer, por duas vezes, na primeira metade do jogo.

Apesar da boa reacção dos anfitriões, a boa organi-zação defensiva do Poiares e o seu keeper, a dar show de baliza, não deixaram e ainda inflacionaram o resultado.

Na metade complemen-tar, o jogo assentou e o espec-

táculo foi sublime na táctica, com as equipas a não arris-car.

Os últimos 5’ foram im-próprios para cardíacos. Os locais arriscaram tudo para somar os 3 pontos, mas para isso deram muitos espaços defensivos, uma situação ex-celentemente aproveitada pe-los forasteiros.

Venceu a equipa mais fe-liz e a que manteve mais ca-beça.

Quanto aos árbitros, fize-ram um trabalho de qualida-de.

Jogo foi disputado taco a taco

Veteranossem golo de honra

A turma de Scolari não está muito habituada a per-der, muito menos sem marcar um golo de honra, mas desta vez teve que aceitar a derrota sem um único golo marcado. Foi uma vitória justa da equi-pa da casa, que quis mostrar que a derrota em Bragança foi um acaso. O jogo foi bem disputado, com muitas situa-ções para os dois lados, mas faltaram à turma do Clube de Bragança jogadores que são

importantes. O tempo pelo Minho nem estava mau, mas a terceira parte acabou, como é da praxe, por ser a mais concorrida, com muito “go-los”, mas de outra forma.

Com o mau tempo hou-ve jogos adiados e com datas novas. Além disso, a partida com o Carrazeda de Ansiães, prevista para a semana pas-sada, não se realizou, porque a equipa da Terra Quente não tinha jogadores.

Resultados inverteram-se

Campeonatoao rubro

Devido à doença, o crono-metrista não esteve presente neste encontro, razão pela qual o jogo teve a duração de 25 minutos corridos em cada metade.

Os violetas entraram com muita intensidade num jogo controlado, onde a equipa da casa se limitou a defender explorando as saídas para o contra-ataque, fazendo o

golo contra a corrente do jogo ao minuto 15.

Reagiram ao golo mantendo uma gran-de intensidade, mas devido a uma excelente estrutura defensiva, aliada a uma ins-pirada exibição do guarda-re-des da Torre, só conseguiram chegar à igualdade ao minuto 7, por João Paulo através de uma excelente jogada indivi-

dual. O segundo tempo pare-

cia tirado a papel químico e o Torre colocou-se em vanta-gem ao minuto 21 através de Ivo Guerra num bom golo.

O empate chegou ao mi-nuto 12, por intermédio de Bruno, que conseguiu furar entre uma defesa muito bem organizada. O destaque vai para o guarda-redes do Torre, Rui Sarmento, que, de forma impecável, negou várias ve-zes o golo transmitindo para a sua equipa um grande nível de confiança.

A arbitragem esteve bem.Empate espelhou boa prestação das equipas

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE FREIXODE ESPADA À CINTA

A cargo da Notária Lic°. Rita Mariade Carvalho Pinto:

Certifico para fins de publicação, nos termos do Art° 100 do Código do Notariado, que por escritura de vinte e um de Janeiro do corrente ano, exarada a folhas trinta e seis e seguintes do livro de Notas para Escrituras Diversas n° 52-C do referido Cartório, os justificantes:AMADEU DOS ANJOS PEDRO, N.I.F. 100 486 240, natural da freguesia de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, casa-do sob o regime da comunhão geral com MARIA MARGARIDA DE OLIVEIRA MIRANDA, N.I.F. 100 486 231, natural da fre-guesia de Sande (S. Martinho), concelho de Guimarães, residente na Praça da Pedra Verde, n° 74, 1°, Aldoar, Porto, que outorga por si e na qualidade de procurador da sua referida esposa. Que ele e a sua representada são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios rústicos sitos na referida freguesia de Lagoaça:UM - prédio sito nas Cadavadas, composto por terra para pastagem, a confrontar a Norte com Alberto Pereira, de Sul com Caminho, de Nascente com Francisco António Teixeira e de Poente com Francis-co António Teixeira, com a área de cinco mil metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Cinta, inscrito na matriz sob o artigo 1062, com o valor patrimonial IMT de 10,62€ ao qual atribui o valor de duzentos euros; eDOIS - prédio sito nas Cadavadas, composto por terra para pasta-gem, a confrontar a Norte com Manuel António Pereira Ferreira, de Sul com Francisco António Teixeira, de Nascente com Manuel José Pedro e de Poente com Francisco Lourenço, com a área de dez mil metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Cinta, inscrito na matriz sob o artigo 1064, com o valor patrimonial IMT de 20,06€ ao qual atribui o valor de cem euros. Que o primeiro outorgante e a sua represen-tada adquiriram o prédio UM e o direito de dois terços indivisos do número DOIS, já no estado de casados, por compra verbal feita no ano de mil novecentos e oitenta e oito a Maria Amélia Pedro e marido Francisco António Fidalgo, residentes em Torre de Moncor-vo e o restante terço indiviso foi comprado verbalmente no ano de mil novecentos e setenta à Sociedade Hidro Eléctrica Hiberduero, nunca tendo chegado a ser outorgadas as competentes escrituras públicas, não sendo assim detentores de qualquer título formal, que lhes permita comprovar o seu direito de propriedade pelos meios normais. Que desde aquela data se têm mantido na posse e fruição dos indicados prédios, sempre gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, agricultando-os, semeando-os e colhendo os seus frutos, como se seus donos fossem, posse que exerceram à vista de todos e sem interrupção, pagando os respectivos impostos, tudo com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente, de forma pública e contínua até hoje, sem qualquer oposição de quem quer que seja.Que dadas as enunciadas características de tal posse adquiriram o mencionado prédio por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Regis-to Predial. Freixo de Espada à Cinta, 21 de Janeiro de 2010

A Ajudante,Rafaela Tamém Madeira Poço

PUbLICIDADE

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CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia cinco de Feverei-ro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 70, a fls. 71, verso, do livro de notas para escrituras diversas núme-ro Sessenta e quatro, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu como outorgante, o Sr. pe PAULO JORGE DE MEDEIROS DE FREITAS, solteiro, maior, natural da freguesia de Praia da Vitória (Santa Cruz), concelho de Praia da Vitória, residen-te na freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, titular do bilhete de identidade número 6761201 de 07/07/2006, emitido pelos SIC de Bragança, que intervém neste acto na qualidade de Pároco da Paróquia de Vale de Porco, e por inerência Presidente da respectiva Comissão Fabriqueira, em representação da “FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE VALE DE POR-CO”, também conhecida pelo nome de Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de São Brás de Vale de Porco, NIPC 503 720 470, com sede na freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, qualidade e poderes que verifiquei pelo Despacho de nomeação número vinte e sete barra dois mil e nove, emitido pelo Chanceler da Cúria Diocesana de Bragança e pela Credencial número cinco barra dois mil e dez, emitida pelo Bispo de Bragança — Miranda, e declarou:Que a sua representada, Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Vale de Porco, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Rústico, sito em Veiga, na freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, composto de prado natural e cultura arvense, com área de nove mil oitocentos e treze metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Otília Ruivo, sul com caminho público, nascente com Freguesia de Vale de Porco, e de poente com Alberto Moreno, inscrito na respectiva matriz em nome da justificante sob o artigo 65 da secção A, com o valor patrimonial de 51,29€ e o atribuído de mil e duzentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que desde tempos imemoriais se vem reconhecendo o dito prédio como sendo propriedade da sua representada, a mencionada Fábri-ca da Igreja Paroquial da Freguesia de Vale de Porco, que o adquiriu por doação meramente verbal feita por pessoa que não sabe iden-tificar, há seguramente mais de quarenta anos, contrato esse que nunca foi reduzido a escritura pública.Que assim, a referida Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Vale de Porco, que representa, entrou na posse do referido prédio, sempre esteve e se tem mantido na posse e fruição do mesmo prédio há mais de quarenta anos, usufruindo das utilidades por ele propor-cionadas, mandando-o limpar e dele retirar lenha e feno, permi-tindo que os moradores da freguesia nele apascentem os animais, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé por ignorar direito alheio, pacificamente, porque sem violên-cia, pública e continuamente, à vista de todos, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja, desde o inicio da referida posse.Que assim, dadas as características de tal posse, a referida Fábri-ca da Igreja Paroquial da Freguesia de Vale de Porco adquiriu o identificado prédio por usucapião, figura jurídica que invoca, jus-tificando assim o seu direito de propriedade para efeitos de pri-meira inscrição no Registo Predial, por não ter documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 5 de Fevereiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quatro de Fevereiro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de sessenta e oito a folhas sessenta e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –B” LUCIANO AUGUSTO e mulher LURDES ANTÓNIA SANTOS casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Parada e ela da freguesia de Izeda, ambas concelho de Bragança, residentes em Quinta da Malhada de Cima, n.º 4, Estrada do Turismo, freguesia de Samil, deste concelho, NIFS 213 242 087 e 213 227 894, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, quatro de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito no Rua Dr. Armando Pires, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por prédios não licen-ciados, com a área de sessenta virgula vinte metros quadrados, e logradouro com quatrocentos e trinta e cinco virgula vinte metros, a confrontar do norte com Aida da Conceição Garcia, do nascente com José de Oliveira Machado, do sul com Rua Pública e do po-ente com Maria José Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1987, sendo de 14 960,75 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor.Que entraram na posse e domínio do referido prédio, em mil nove-centos e oitenta e quatro, por herança aberta por óbito de Joaquim Augusto, que foi residente na mencionada freguesia de Parada, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem inter-rupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi-das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus-tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia um de Fevereiro de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e quarenta e três a folhas cento e quarenta e cinco verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –A”, MANUEL ANTÓNIO FERNANDES e mulher ELVI-RA FELICIDADE LINO FERREIRA FERNANDES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Baçal, concelho de Bragança, onde reside, no lugar de Sacoias e ela da freguesia de S. Julião de Palácios, concelho de Bragança, NIF 220 396 990 e 217 878 547, fizeram as declarações constan-tes desta certidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, um de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Gatão, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de setecentos e cin-quenta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco An-tónio Martins, do nascente com Amílcar Asdrúbal Fernandes, do sul com Caminho Público e do poente com David Ângelo Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1676, sendo de 3,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.2- Prédio rústico, sito em Vale são Julião, freguesia de Baçal, con-celho de Bragança, composto por cultura e um castanheiro, com a área de mil seiscentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com António Augusto Moreira, do nascente com João Ramos Gomes do sul com Emídio Santos Pires e do poente com Manuel António Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3332, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.3- Prédio rústico, sito em Vale de São Julião, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura e dois castanheiros, com a área de três mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Emídio Santos Pires, do nascente com David Augusto Rodrigues, do sul com Francisco Infância Pinelo e do poente com Maria Inácia da Eira, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3330, sendo de 4,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.4- Prédio rústico, sito em Vale de Via, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Daniel dos Santos da Eira, do nascente com António Castanheira, do sul com Sebastião Gomes Santos e do poente com Francisca Infância Pinelo, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3494, sendo de 7,67 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.5- Prédio rústico, sito em Vale de Calabor, freguesia de Baçal, con-celho de Bragança, composto por pastagem, com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Pinelo Tiza, do nascente com Maria Cândida Tiza, do sul com João Batista Abreu e do poente com Manuel Pinelo Tiza, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 2539, sendo de 2,77 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.Que os seus representados entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram, o primeiro a Duarte de Deus Regino, o segundo e quarto a Ma-ria Teresa Fernandes , o terceiro a Mário Francisco Fernandes e o quinto a Júlio Martins, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservató-ria do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia três de Fevereiro de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de oito a folhas nove verso do livro de notas para escritu-ras diversas número “Setenta e três –B” JOSÉ FRANCISCO VAZ ESTEVES e mulher MARIA CECÍLIA PIRES FERNANDES, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Parada e ela da freguesia de Paradinha Nova, ambas concelho de Bragança, residentes em Cabeça Boa, freguesia de Sa-mil, deste concelho, NIFS 143 202 413 e 169 934 845,fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, três de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito no Bairro da Barrosa, freguesia de Parada, concelho de Bragança, composto por casa de habitação rés do chão e primeiro andar, com a área de quarenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Duarte Sacramento Esteves, do nascente com caminho público, do sul com António César Esteves e do po-ente com António César Esteves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 793, sendo de 7 130,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor.Que entraram na posse e domínio do referido prédio, em mil nove-centos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele fizeram a Edu-ardo de Jesus Esteves, que foi residente na mencionada freguesia de Parada, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Pre-dial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi-das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus-tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia três de Fevereiro de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de dez a folhas doze do livro de notas para escrituras diver-sas número “Setenta e três –B” ALBERTO AUGUSTO AFONSO e mulher MARIA DE LURDES DA CRUZ, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança e ela natural da freguesia e concelho de Bra-gança, (Sé), residentes na referida freguesia de Rebordãos, no lugar de Sarzeda, NIFS 105 956 040 e 105 955 884, fizeram as declara-ções constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, três de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1) Prédio rústico, sito em vale de Galinha, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança, composto por pastagem e três castanheiros, com a área de oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Sílvio Inácio Gonçalves, do nascente com Eurico dos Santos Sá Alves, do sul com Sílvio Inácio Gonçalves e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3137, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de duzentos e cinquenta euros.2) Prédio rústico, sito em Candedo, freguesia de Rebordãos, con-celho de Bragança, composto por pastagem, com a área de seis mil cento e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Marcelino Lopes, do nascente com Luís e Irmão de Mos, do sul com José Vitorino Caleja e do poente com Cândida Costa, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3809, sendo de 0,88 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros.Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e quatro, por partilha verbal da herança aberta do óbito de Baptista do Nascimento Afonso e Maria da Conceição Damião, residente que foram na referida freguesia de Rebordãos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia três de Fevereiro de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de treze a folhas catorze verso do livro de notas para escri-turas diversas número “Setenta e três –B” ANTÓNIO MANUEL VARA DA VEIGA e mulher MARIA CECILIA AFONSO VEIGA, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Argoselo, concelho de Vimioso e ela natural de França, residentes em Bragança no Loteamento de S. José, lote 10, NIFS 182 250 113 e 197 301 886, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, três de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: a) Prédio rústico, sito em Vale de Argoselo, freguesia de Argoselo, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de sete mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com termo, do nascente com António Gonçalves Reino, do sul com João Amado e do poente com Manuel Carção da Veiga, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 14, sendo de 16,92 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.b) Prédio rústico, sito em Freixagosa, freguesia de Argoselo, con-celho de Vimioso, composto por cultura de trigo, com a área de mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Herd de António Augusto Rodrigues, do nascente com caminho, do sul e do poente com Herd de António Manuel Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 357, sendo de 6,57 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios, em mil no-vecentos e oitenta e quatro, ainda no estado de solteiros, por com-pra verbal que deles fizeram a Augusto David da Veiga, residente na mencionada freguesia de Argoselo, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou oculta-ção de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveís, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693de 9 de Fevereiro de 2010

Carla PereiraSolicitadora de Execução

Tribunal do Trabalho de Bragança,Processo: 185/07.5TTBGC-A, Secção ÚnicaValor: 3.508,82 €Referência interna: PE/8/2008

ANÚNCIO DE VENDA EM PROCESSO EXECUTIVO2ª e última Publicação

CARLA PEREIRA, Solicitadora de Execução com a Cédula n.° 4234, com escritório na Rua 5 de Outubro, n° 34, 1° em Bragança, faz saber que se encontra designado o dia 25 de Fevereiro de 2010, pelas 09H30, no Tribunal do Trabalho de Bragança — Secção Úni-ca, sito na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança, para Abertura de Propostas em carta fechada que sejam entregues até esse momento na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do se-guinte bem móvel:

BEM A VENDERVerba Única — Veículo automóvel ligeiro de passageiros, matrícu-la 43-41-MN, marca Suzuki, modelo (EGC 11 S) Baleno 1.3 4D, cilindrada 1298, branco, gasóleo, do ano de 1998.EXEQUENTE: Ana Cristina Soares Mendes, Rua Marquês de Pombal, Lote 74, 1° Esq. 2430 — 000 Marinha GrandeEXECUTADO: Carlos Manuel Borges Dias, residente na Rua Al-feres João Batista, Edf. Nova Era, Bloco 4 — 5 A, Chaves.MODALIDADE DA VENDA:Proposta em carta fechada.VALOR BASE:4.100,00 euros (quatro mil e cem euros).VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS:Serão aceites as propostas iguais ou superiores a 2.870,00€ (dois mil oitocentos e setenta euros), correspondente a 70% do valor base.FIEL DEPOSITÁRIO:É fiel depositária do veículo, Carla Pereira, com domicilio na Rua 5 de Outubro, n°34°, 1° dto. Frt., em Bragança.

As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar á sua proposta, como caução, um cheque visado á ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor.Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto.Nos termos do n° 5 do artigo 890° do CPC, não se encontra penden-te nenhuma oposição à execução ou à penhora.

A Solicitadora de ExecuçãoCarla Pereira

Especialista dos casos amorosos, resolução em uma semana dos casos mais desespera-

dos tais como: Amarração, Afastamento,Problemas Profissionais e Familiares,

Negócios, Sorte, Justiça, Doenças estranhase crónicas, e Impotência sexual.

Não fique na SombraPAGAMENTO APÓS RESULTADO

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BRAGANÇA

Astrólogo Curandeiro

Prof. SALOMÉ

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693de 9 de Fevereiro de 2010

ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última Publicação)

Processo 598/07.2TBBGCExecução ComumRef. Interna: PE- 86/2007Bragança - Tribunal Judicial – 2º JuízoData: 29-01-2010

Exequente(s): Banco Santander Totta. S.A.Executado (s): Paulo Jorge Borges e outro

Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço profissional Av. João da Cruz, 70, Ed. S. José, 2° Esq Ft. 5300-178 BragançaNos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em VendaTIPO DE BEM: ImóveisDESCRIÇÃO: Casa destinada a habitação, designada por frac-ção autónoma com a letra S, sita no quarto andar esquerdo do prédio constituído em propriedade horizontal sito no Lote-amento da Rica Fé - Lote n.° 19 em Vale D’ Álvaro, na cidade de Bragança, fracção esta composta por quatro divisões assoa-lhadas, uma cozinha, duas casas de banho, um vestíbulo, uma despensa e uma varanda, com a área de 139 m2, inscrito na res-pectiva matriz sob o art.° 6306 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n.° 2400 “S” e Garagem n.° 3, designada por fracção autónoma com a letra C, afecta a esta-cionamento coberto, sita no prédio constituído em propriedade horizontal sito no Loteamento da Rica Fé - Lote n.° 19 em Vale D’ Alvaro, na cidade de Bragança, com a área de 17 m2, inscrito na respectiva matriz sob o art.° 6306 e descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Bragança sob o n.° 2400 “C”.PENHORADO EM : 10-11-2007INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADOS: Paulo Jorge Borges Ramos, NIF 203013956 e Corina de Lurdes Rodrigues Cepeda, casados, residentes em Val d’Alvaro, Lt. Rica Fé, 19, 4° Esq., Bragança.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em car-ta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 15 de Março de 2010, pelas 14:00 Horas.

VALOR BASE DA VENDA: 78.600,00 eurosSerá aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de 55.020,00€, correspondente a 70% do valor base.A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Agente de ExecuçãoAlexandra Gomes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

Tribunal do Trabalho de BragançaSecção Única

ANÚNCIO1ª Publicação

Processo: 276/09.8TTBG CAcção de Processo ComumN/Referência: 291704 Data: 27-01-2010

Autor: Catarina Alexandra Moreno FernandesRéu: João Fernando Araújo Bordelo

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) Réu: João Fernando Araújo Bordelo, NIF - 210132418, domicílio: Rua das Almas, 5350-000 Alfândega da Fé, com última residência conhe-cida na (s) morada(s) indicada(s) para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articu-lados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste:I - a) Ser declarado lícito por justa causa, a cessação do contrato, in-vocado pela autora.b) Ser o R. condenado a pagar à A. a indemnização pela cessação do contrato por justa causa, por parte da A. a que alude o artº. 441 do C. T. no montante de € 1.350,00.c) Ser o Réu condenado a pagar as retribuições não pagas correspon-dente aos dois meses, Dezembro/2008, Janeiro/2009 e 22 dias de Fe-

vereiro/2009 no montante de € 1.206,00.II - Independentemente de procedência dos pedidos formulados em I, deve o réu ser condenado a pagar à autora:a) € 347,20 de indemnização pela violação do direito de férias no ano de 2008 e 2009.e) € 178,94 referentes ao subsídio de Natal vencido em 2008, ano de admissão, e ainda os proporcionais do subsídio de Natal pelo trabalho prestado em 2009, ano de cessação do contrato.c) Juros de mora à taxa legal.Tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encon-tra nesta Secretaria, à disposição do citando.Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário ju-dicial.Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afixados.

O Juiz de Direito,Dr(a). Clementina de Jesus Ferreira

O Oficial de JustiçaJoão Ribas Fernandes

Notas:Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documentoNos termos do artº. 32º. do CPC. é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recur-so ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do Artº. 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Re-lação independentemente do valor da acção, sempre que se discutam questões como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a valida-de do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissionalAs férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto

PUbLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nª 693 de 9 de Fevereiro de 2010

EDITAL Nº 5/2010

ATRIBUIÇÃO DE LOTES

LOTEAMENTO MUNICIPAL 5/2006

ANTÓNIO JORGE NUNES, Presidente da Câmara Municipal de Bragança, torna público que:Nos termos da deliberação da Câmara, tomada na sua Reunião Ordinária realizada em 11/01/2010, se encontram abertas inscrições para constitui-ção de “2ª Bolsa de Candidatos” com vista à atribuição de lotes de terreno para construção de habitação, no Loteamento Municipal sito no antigo Campo da Aviação/S.Tiago, em Bragança, nas seguintes condições:1 – O presente edital abrange o Loteamento Municipal nº. 5/2006, constituído por 28 lotes, regendo-se pelas “Condições Gerais de Venda” apro-vadas em reunião ordinária da Câmara Municipal do dia 13/07/2009 e alteração aprovada em 11/01/2010.Os 18 (dezoito) lotes disponibilizados pela Câmara Municipal são os constantes do anexo I do presente edital.2 – A inscrição faz-se através do preenchimento e entrega da ficha na Bolsa de Candidatos.3 - A ficha de inscrição estará disponível na secção administrativa da Divisão de Urbanismo e no site do Município - www.cm-braganca.pt.4 - A entrega da ficha de inscrição deverá ser efectuada na secção administrativa da Divisão de Urbanismo, em horário normal de expediente, onde serão prestados os esclarecimentos necessários aos concorrentes.5 - O período de entrega da inscrição decorre entre 1 de Fevereiro de 2010 a 31 de Março de 2010.6 – Requisito essencial: “Estar inscrito na Bolsa de Candidatos”.7 – Requisitos específicos:a) Residência no Concelho de Bragança há pelo menos um ano.b) Enquadramento da candidatura, no âmbito do artigo segundo das “Condições Gerais” aprovadas pela Câmara Municipal.c) Não possuir habitação própria ou terreno apto para construção de habitação, atestado pelo Serviço da Finanças.8 - A atribuição dos lotes realizar-se-á de acordo com as “Condições Preferenciais” constante no nº 3 do artigo 5º das “Condições Gerais de Venda”.9 - Quando o número de candidatos interessados na aquisição de lotes seja superior ao número de lotes disponíveis para alienação, proceder-se-á ao escalonamento daqueles em função dos critérios definidos no artigo 5º das Condições Gerais de Venda”.10 - Os lotes serão distribuídos tendo em conta a ordenação dos candidatos, resultante do disposto nos números anteriores.11 - O preço de venda dos lotes é o constante do mapa anexo (anexo I).12 - Decorrido o período de atribuição dos lotes mediante a Bolsa, os lotes não atribuídos serão vendidos em Hasta Pública, de acordo com a deliberação tomada em reunião ordinária do executivo realizada no dia 11 de Janeiro de 2010, bem como das disposições constantes no artigo 17º das “Condições de Venda”.13 – Só será permitida a intervenção no processo, em representação de outrem, mediante procuração.14 - Os lotes adjudicados serão pagos da seguinte forma:a) Após notificação da Câmara Municipal e no prazo de 30 dias seguidos, será efectuado o contrato-promessa de compra e venda e a entrega de 25% do valor do lote.b) O valor restante será pago no acto da escritura de compra e venda.15 - Se após a escritura de compra e venda e, antes do início da obra, o comprador pretender vendê-lo, só o poderá fazer à Câmara Municipal recebendo desta apenas 95% do valor da aquisição e solicitado à Conservatória do Registo Predial a anulação do registo por incumprimento das cláusulas da escritura de compra e venda.16 – Os termos da “caducidade” da atribuição do lote são os constantes no artigo 10º das “Condições Gerais de Venda”.17 - As regras de construção são as estatuídas nos instrumentos de planeamento em vigor para a área em apreço e demais legislação aplicável, nomeadamente o RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação Urbana) e o RMUET (Regulamento Municipal de Urbanização Edifi-cação e Taxas).18 – Cumprimento dos prazos:18.1 - Os adquirentes dos lotes obrigam-se ao cumprimento dos seguintes prazos:a) - O processo de pedido de licenciamento, ou seja, os projectos de arquitectura e das especialidades deverão dar entrada na Câmara Municipal, de acordo com o previsto no regulamento da construção constante no alvará de loteamento, obrigatoriamente, no prazo máximo de seis meses a contar da data da celebração da escritura, não sendo concedida qualquer prorrogação deste prazo.b) – Após a emissão do alvará de autorização das obras de construção, estas têm de se iniciar no prazo máximo de 9 meses. c) - No caso de caducidade do alvará de autorização de construção a Câmara Municipal declara a caducidade, com audiência prévia do interessado, sendo devolvido ao comprador 95% da importância paga pelo lote e solicitado à Conservatória do Registo Predial a anulação do registo.d) - As obras devem ser concluídas no prazo de dois anos a contar da data de emissão do alvará de autorização da construção.e) – É da competência da Câmara Municipal a decisão dos casos de reversão.19 – Se após a escritura de compra e venda e, antes do início da obra, o comprador pretender vendê-lo, só o poderá fazer à Câmara Municipal recebendo desta apenas 95% do valor da aquisição e solicitado à Conservatória do Registo Predial a anulação do registo por incumprimento das cláusulas da escritura de compra e venda.20 - Os proprietários das habitações não podem celebrar contratos relativos ao imóvel, que impliquem a alienação ou qualquer outra forma de transmissão de direitos reais ou de locação, antes de decorridos 5 anos após emissão do alvará de autorização da utilização, salvaguardando-se no entanto, os casos de força maior, aceites pela Câmara Municipal, mediante deliberação, e o direito de hipoteca a favor de instituições de crédito.21 - Os casos omissos serão resolvidos por deliberação da Câmara Municipal.22 - O presente edital não dispensa a consulta do documento das “Condições Gerais para Venda” a que se alude.Para conhecimento geral se publica o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares do costume.Município de Bragança, 29 de Janeiro de 2010.

O Presidente da Câmara,ANTÓNIO JORGE NUNES

Anexo I

Page 37: Semanário Regional de Informação

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

PUbLICIDADE

Sudoku

Soluçõesdo Passatempode 26/01/2010

À terça- feira nas Bancas

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje - M. Machado

Amanhã - Mariano

Quinta - Soeiro

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Sexta - Confiança

Sábado - Atlântico

Domingo - Bem Saúde

Segunda- M. Machado

Ajuda a resolver reconciliações familiares e sentimentais.NÃO SOFRA MAIS POR AMOR,

Amarração, amor durável, doenças do espírito, negócios, insucesso, depressão, inveja, justiça. Protecção instantânea e visível contra o mal, atracção de clientes, afaste e aproxima pessoas ama-das com rapidez, impotência sexual, vício de drogas, álcool, maus-olhados, etc... Lê a sorte, dá previsão de vida. Não desanime, a sua vida presente e futura pode mudar com rapidez. CONTAC-TE – BABA, pois não deixe agravar os seus problemas. Atende todos os dias das 9h às 22h.

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Não há problema sem soluçãoDESCENDENTE DE UMA ANTIGA E RICA FAMÍLIA

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas cinquenta e três a folhas cinquenta e cinco do respectivo livro número cento e quarenta e nove, DUARTE FERNANDO AFONSO, NIF 176 340 513, e mulher com MARIA CÂNDIDA AFONSO, NIF 207 896 771, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Rebordãos, onde reside na recta de Rebordãos, con-celho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de pastagem com casta-nheiros, com a área de setecentos e quarenta metros quadrados, sito em “Vale da Pegada”, a confrontar de norte e poente com João Baptista Alves, sul com caminho e nascente com Aurélio Baptista Barreiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3246, com o valor patrimonial tributável de € 3,27 e idêntico atribuído;número dois - prédio rústico, composto de pastagem e mata de carvalhos, com a área de quatro mil duzentos e quarenta metros quadrados, sito em “Vale da Pegada”, a confrontar de norte com Vítor José Gomes, sul com Fernando António Pilão, nascente com Junta de Freguesia e poente com Sílvio Inácio Gonçalves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3249, com o valor pa-trimonial tributável de € 3,90 e idêntico atribuído; número três - prédio rústico, composto de pastagem com cas-tanheiros, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadra-dos, sito em “Vale da Pegada”, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, sul com Sílvio Inácio Gonçalves, nascente com Manuel Marcelino Lopes e poente com Alberto Augusto Afon-so, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3250, com o valor patrimonial tributável de € 3,90 e idêntico atribuído; número quatro - prédio rústico, composto de mata de carvalhos e pastagem, com a área de seis mil e seiscentos metros quadra-dos, sito em “Feteira”, a confrontar de norte com luís Augusto Gonçalves, sul com Domingos Pires, nascente com Quintino dos Santos Afonso e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3384, com o valor patrimonial tributável cor-respondente de € 5,91e o idêntico atribuído; enúmero cinco - prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, sito em “Salgueirinho”, a confrontar de norte com Carolina Augusta Afonso, sul e poente com Luís Augusto Gonçalves e nascente com Manuel Marcelino Lopes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3634, com o valor patrimonial tributável correspondente de € 4,15 e o idêntico atribuído; não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecentos e oitenta e sete, já no estado de casados, por Alberto Augusto Afonso, residente no aludido Lugar de Sarzeda, dita freguesia de Rebordãos, por contrato de compra e venda mera-

mente verbal, nunca tendo chega-do a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo des-de meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e sete, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, culti-vando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sen-do reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignora-rem lesar direito alheio, pacifi-camente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas caracte-rísticas de tal posse que da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o do-mínio dos ditos prédios por usu-capião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 29 de Janeiro de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

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Page 38: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

TECNOLOGIA & INTERNET PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIROSol

TOUROTorre

GÉMEOSErmita

CARANGUEJOMundo

LEÃOMago

VIRGEMJulgamento

BALANÇAImperatriz

ESCORPIÃOLua

SAGITÁRIODependurado

CAPRICÓRNIOCarro

AQUÁRIOAmoroso

PEIXESJustiça

HORÓSCOPO Por Maysa

“Quando somos amados, não duvidamos de nada. Quando amamos, duvidamos de tudo”.Neste momento, algo de novo, carinhoso está a surgir na sua vida. Procure aproveita-lo, mas … não seja demasiado român-tico ou ingénuo, pois poderá ser apanhado pelo cúpido e … quando tal acontecer a escolha será difícil. Cursos e activida-des podem surgir valorizando o seu currículo. Não perca essas oportunidades. Tente equilibrar a sua parte efectiva esta será de-terminante na sua saúde.

“O tempo faz esquecer as feri-das do coração, mas só o amor as pode curar.” Semana em que poderá sentir influências positi-vas e uma enorme vontade de resolver qualquer situação, me-nos clara na sua relação amoro-sa. Tem todas as condições para finalmente ver luz ao fundo do túnel. Invista nos afectos e não tenha receio de se deixar envolver pelas emoções. Boas perspectivas profissionais, mas é necessário maior empenho da sua parte. Boas energias.

“Aquele que deixa de acreditar em si envenena a sua própria alma.” Período com alguma tensão , foi confrontado com um “Raio vindo do nada” e com ele a instabilidade e o medo da ruptura afectiva. Tentou adiar aquilo que era inevitável. Quando o destino fecha uma porta, abre sempre novas pers-pectivas, que na altura são difi-ceis de aceitar. Deve ponderar bem todos os riscos antes de tomar qualquer iniciativa.Complicações inesperadas ou agravamento de uma doença.

“Por vezes, é preciso fi-car calado para ser ouvido.” Talvez esteja na hora de se recolher e seguir a sua própria luz interior. Ao manter-se solitário e afastado de tudo e de todos, poderá ser im-portante para se recompor de modo a continuar o seu relacionamento sem ter que fazer uma ruptura irre-versível. No seu posto de trabalho não aceite pressões para tomar de-cisões. Nos dinheiros é necessário alguma contenção. Esta revela uma situação frágil, é preciso descansar mais para recuperar energias.

“Na conquista de si próprio, a puri-ficação dos pensamentos é a derra-deira batalha.” Quando finalmente conseguir perceber qual o seu pa-pel desta sua passagem pela terra, ganhará o Mundo. Mas para que tal aconteça, e necessário reflec-tir sobre os seus actos e atitudes, deixando espaço para a entrada de coisas novas na sua vida, de forma adequada e justa. Todas as situações profissionais estão controladas mas não deve correr os risco de se fechar excessivamente ou deixar de ouvir os outros. Os seus tornozelos pode-rão ser o ponto fraco. Tente apanhar mais sol, vá até à praia.

“Uma vida sem loucura é como uma colmeia sem mel.”Já pensou por diversas vezes que tem sido um bom mediador. Tem grande força de vontade, é volunta-rioso e talvez um grande inspirador, cujos conselhos são disputados pe-los outros. Tudo isso estaria certo se pensasse também um pouco em si.No seu local de trabalho vai conse-guir inverter situações. Melhorias a nível económico.Faça exercício físico e uma alimen-tação mais variada.

“A vida é uma equação em que a principal incógnita é a morte.” Chegou a hora de fazer uma mudan-ça importante na sua relação. É bom que escute o apelo vindo do seu co-ração, para que possa escolher as al-ternativas da melhor forma. Na sua mão poderão estar factos relevantes para saber que caminho seguir, mas tudo tem que ser fundamentado. Momento importante na definição de uma carreira ou negócio.Deve fazer uma avaliação da sua saúde de forma consciente.

“Só o crente consegue endireitar as linhas tortas.”Neste momento toda a sua força deve ser exercida com mão amoro-sa. O seu coração assim como a sua imaginação, devem estar abertos para expressarem os sentimentos e tudo aquilo que lhe vai na alma, com essa atitude poderá mudar o rumo da sua relação. Se trabalha em grupo não deve ter medo de dar opiniões. Mas se estiver em férias tente não pensar no trabalho. Cui-de do seu estômago, sobretudo se estiver com algum desequilíbrio emocional.

“A morte de uma flor não faz com que o jardim desapareça.” Já aprendeu que a escuridão prece-de sempre a aurora.É que por vezes somos obrigados a separar a ilusão da realidade, ainda que isso nos dilacere o coração. Siga a sua intuição pois esta guia-lo-á para novas oportunidades.No ambiente profissional, existe al-guma desonestidade e não há pers-pectivas de melhoras.Incapacidade de descansar ou har-monizar energias.

“Não chores porque aca-bou, sorri porque aconteceu.” Atravessa um período na sua vida em que se sente muito limitado. Mas o melhor que tem a fazer é não tentar transformar-se em már-tir. Não tenha medo de fazer sacri-fícios, tente recuperar energias e adaptar-se às novas circunstancias que a vida lhe apresenta.Não revela progressos, quer a nível profissional quer monetário. Neste momento não há forma de se liber-tar desta situação. As suas energias encontram-se debilitadas.

“Não vivemos como queremos, mas como sabemos”Por algum capricho do destino é bem capaz de surgir na sua vida uma pessoa, que lhe trará lembran-ças ou um sabor de infância, e pela qual já nutriu um bonito sentimen-to.Acabou de acordar de um sonho especialmente bonito.Melhorias económicas e profissio-nais, fruto de algum esforço que tem vindo a fazer.Recuperações prometem ser rápi-das e seguras.

“Há muitas razões para duvidar e uma só para crer”.Na vida é sempre necessário temperar a justiça com piedade. Não se concentre em detalhes sem importância, pois estes tem vindo a deteriorar a sua relação. Se continuar a pensar desse modo, não vai conseguir sair dessa duvida, dessa confusão.Clarificação a nível profissional. Evite gastos desnecessários.Procure evitar os excessos, pois a factura poderá ser cara.

Bastariam as fotografias para conhe-cer alguns dos eventos e gentes da freguesia de Pinheiro Novo, no concelho de Vinhais.

A partir do site http://www.vinhais.com.pt/pagi-nas/pinheiro-novo.php, tra-dições, história e património desta aldeia com pouco mais de 100 habitantes, e que integra as localidades de

Pinheiro Velho e Sernande, estão disponíveis a todos os filhos da terra, turistas ou, simplesmente, curiosos.

Eis mais um site com estrutura e imagens da autoria de Raul Coelho.

Pinheiro Novo http://www.vinhais.com.pt/paginas/pinheiro-novo.php

Page 39: Semanário Regional de Informação

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoOpinantes – Vale a pena espreitar o blog http://opinantes.blogs.sapo.

pt/ e rebolar a rir com o comentário da advogada em Mirandela, Elina Fra-ga, em defesa de Mário Crespo. Pelos vistos esta senhora não só mudou de partido, como também mudou a forma de pensar. Drª Elina Fraga, permita-me que lhe faça uma simples pergunta: onde estava a sua preocupação com a liberdade de imprensa quando foi advogada de Hernâni Moutinho num processo relacionado com um artigo de opinião publicado por este jornal? Eu respondo-lhe: nessa altura, a sua preocupação era, unicamente, conse-guir a condenação da autora do texto de opinião que visava o seu cliente. Era punir uma cidadã que apenas usufruiu de um direito que é e liberdade de expressão na Imprensa. Por isso, pense duas vezes antes de abordar este tema…

Relva CEE – Dizem-me que o relvado sintético do campo do CEE está pela hora da morte. E logo uma obra tão recente… Que pena…

Cantarinhas – A Associação Comercial de Bragança está a fazer um inquérito aos comercian-tes sobre o local da Feira de Artesanato deste ano. Praça da Sé/Rua Alexandre ou Praça Camões é a pergunta do inquérito. “Prognósticos só no fim do jogo”, mas Praça da Sé/Rua Alexandre Herculano deverá golear a Praça Camões por 100-0!

Rui PereiraMinistro da Administração Interna

Foi um Governo PS que criou o Centro de Formação de Bragança da Escola Nacional de Bombeiros, em 1998, e foi um Governo PS que o desactivou, em 2007. De facto, não são os partidos que fazem a diferença na política, são os homens e, neste caso, ambos nasceram no distrito de Bragança.

Resíduos do NordesteEm meados de 2011, meta-

de dos resíduos produzidos no Nordeste Trasmontano serão re-aproveitados para produzir ma-téria orgânica e energia eléctrica. Além das vantagens ao nível am-biental, a unidade de tratamento criará 30 novos postos de traba-lho, um número com grande im-pacto numa região onde a falta de emprego é a principal causa do êxodo de jovens para o litoral.

Cerimónia de constituição do ZASNET

bem, e agora só falta pormos a placa “Se vende

région” na fronteira.

Que mais dá? Se nos fizerem a puente para

Mazueco...

Eu nem me importoque me chamem “Alcalde”.

E eu presidente daregião de bragança Y Léon.

Isso é que era!

Page 40: Semanário Regional de Informação

�0 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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Linha do DouroREFER prometereabertura

Após a derrocada de Dezembro passado, a reabertura da Linha do Douro, entre Tua e Pocinho, poderá acontecer no final do próximo mês. Em comunicado, a REFER anuncia que a conclusão a da primeira fase da intervenção na via permitirá a aber-tura do percurso à exploração, ainda que com restrições de velocidade.

Depois de executada a remoção dos blocos e a reposição da plata-forma e a superstrutura de via que foram afectadas pela derrocada, a empresa investirá cerca de 1,15 mi-lhões de euros em trabalhos de esta-bilização do talude rochoso. Os tra-balhos arrancaram no início deste mês e deverão estar finalizados em Setembro.

Recorde-se que a derrocada que levou ao encerramento do troço fer-roviário entre o Tua e o Pocinho, que a REFER classifica de temporário.

Bragança Soluçõespara o IP4

Reforçar a iluminação ou im-pedir o atravessamento total da via são duas das propostas que estão em cima da mesa para corrigir o perigo no cruzamento de Vale de Nogueira, em pleno IP4, onde, em dois dias se-guidos, morreram três pessoas em acidentes de viação.

O governador Civil de Bragança, Jorge Gomes, reuniu, ontem, com especialistas em segurança rodo-viária, agentes de segurança e con-cessionário da futura Auto-estrada Transmontana, no sentido de se arranjar uma solução que tenha em vista minimizar os acidentes no fatí-dico cruzamento de Vale de Noguei-ra, no IP4.

Segundo o responsável, estão em estudo várias soluções, para que, de forma temporária, se consiga criar situações mais seguras. No entanto, Jorge Gomes avança que a “verda-deira segurança rodoviária naquela zona e outras pontos negros do IP4 só se verificará com a construção da Auto-estrada Trasmontana”.

Em estudo está a iluminação do local, medidas para impedir o atra-vessamento total da via, com recurso a sinalização, ou construção de uma rotunda de grandes dimensões, en-tre outras soluções.