16
págs. 8-9 pág. 10 Bombeiros de Agualva-Cacém comemoram 88 anos e inaugura duas viaturas Sintra tem actualmente nove corporações de Bombeiros. A mais antiga é a dos Bom- beiros Voluntários de Colares (1890), Sintra (1890), Almoçageme (1895), São Pedro de Sintra (1906), Queluz (1921), Belas (1925), Agualva Cacém (1931), Algueirão-Mem Martins (1960) e Montelavar (1983). Podemos concluir que a monarquia foi importante para a criação de unidades de Bombeiros, tendo uma visão para época bastante desenvolvimentista. Na 1.ª República foram criadas duas unidades, na época do “Estado Novo”, duas e na pós revolução do 25 de Abril, uma. As principais funções dos Bombeiros são a protecção de pessoas e bens, exercida em diversas modalidades, sendo a principal o combate e prevenção de incêndios e serviços de apoio à área da saúde. Existem corporações que têm também preocupações desportivas e culturais, nomeadamente na criação de Fanfarras. Os Bombeiros Voluntários de Agualva Cacém comemoraram no dia 13 de novem- bro a celebração do seu 88.º aniversário. Parabéns aos aniversariantes. pág. 7 pág. 5 pág. 5 São João das Lampas Monumento ao Trabalhador Rural pág. 3 Não há planeta B “Estratégias para controlo de infestantes” Opinião Os vinhos de Colares e de Carcavelos Opinião O valor do Ensino Superior, a base doméstica do conhecimento Desporto / Futebol Mem Martins e Algueirão defrontam-se na Taça AFL PUB. JORNAL DE SINTRA SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA Taxa Paga Portugal Sintra Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico ou papel. Publicações Periódicas Prioritário ANO 86 - N.º 4282• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2019 foto: jca

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: …rências, no livro “Sintra Lendária – Histórias e Lendas do Monte da Lua”, que também se encontra à venda no Jornal

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págs. 8-9

pág. 10

Bombeiros de Agualva-Cacém comemoram88 anos e inaugura duas viaturas

Sintra tem actualmente nove corporaçõesde Bombeiros. A mais antiga é a dos Bom-beiros Voluntários de Colares (1890), Sintra(1890), Almoçageme (1895), São Pedro deSintra (1906), Queluz (1921), Belas (1925),Agualva Cacém (1931), Algueirão-MemMartins (1960) e Montelavar (1983).Podemos concluir que a monarquia foiimportante para a criação de unidades deBombeiros, tendo uma visão para épocabastante desenvolvimentista. Na 1.ªRepública foram criadas duas unidades, naépoca do “Estado Novo”, duas e na pósrevolução do 25 de Abril, uma.As principais funções dos Bombeiros sãoa protecção de pessoas e bens, exercidaem diversas modalidades, sendo a principalo combate e prevenção de incêndios eserviços de apoio à área da saúde.Existem corporações que têm tambémpreocupações desportivas e culturais,nomeadamente na criação de Fanfarras.Os Bombeiros Voluntários de AgualvaCacém comemoraram no dia 13 de novem-bro a celebração do seu 88.º aniversário.Parabéns aos aniversariantes.

pág. 7pág. 5pág. 5

São João das LampasMonumentoao TrabalhadorRural

pág. 3

Não há planeta B“Estratégiasparacontrolode infestantes”

OpiniãoOs vinhosde Colarese deCarcavelos

OpiniãoO valor doEnsino Superior,a base domésticado conhecimento

Desporto / FutebolMem Martinse Algueirãodefrontam-sena Taça AFL

PUB.

JORNAL DE SINTRASEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA

Taxa PagaPortugalSintra

Autorizado a circularem invólucro fechadode plástico ou papel.

PublicaçõesPeriódicas

Prioritário

ANO 86 - N.º 4282• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2019

foto: jca

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

LENDAS E FACTOS LENDÁRIOS DE SINTRA

Miguel Boim

Muito mais haveria por dizer, mas poderáencontrar mais informações, vivências e refe-rências, no livro “Sintra Lendária – Históriase Lendas do Monte da Lua”, que também seencontra à venda no Jornal de Sintra.

RIsolados na Serra (2.ª parte)

epare: ainda estamos no Outono eo frio que nos acossa faz-nos so-mente pensar em encontrarmos umrecanto quente. E isso tendo todasas roupas tecnologicamente avan-

çadas que hoje temos. Em casa – nas casasportuguesas, que são ambivalentemente máspara Inverno e Verão – aqueles que têm aque-cedores ligam-nos, aqueles que têm lareirasacendem-nas, mas tudo isso é apenas comouma rala esfera luminosa da fraca luz de umavela numa imensidão escura. O tempo que ascasas levam a aquecer é longo, e o tempo quelevam a que o quente se dissipe é curto. Tenho

estado só a falar dos nossos dias, sim. Masolhemos agora para trás de nós, lá ao fundona distância.

O interior dos sapatos com palha para os tentartornar mais quentes, os caminhos enlamea-dos, as roupas ensopadas e as abas dos cha-péus dobradas perante a força da chuva, ouas gorras encharcadas. A maioria das pessoasnão tinha acesso à variedade de mudas quenós temos hoje, nem com a mesma rapidez assecavam (tal como não as lavavam com a mes-ma frequência); e um luxo já era poder lavar aroupa em água a ferver (aquela que assim erapossível lavar) ao invés de a bater contra pe-dras ou bater-lhe com um pau para a sujidadesair.

Tudo isso mostra-nos um enorme descon-forto por nós hoje assim percepcionado.Assim percepcionado devido a todos os luxosque temos e que não valorizamos. Mas note,note! Estive sempre a referir o homem comum,não estive a falar do... Olhe, por exemplo, ima-gine isto: Convento dos Capuchos, final dosanos de 1500, início dos anos de 1600. Espere,os hábitos que os frades ali utilizavam nãoeram constituídos por mais do que uma peçatêxtil. Nem por uma só. Os hábitos que aliusavam, as vestes que ali cobriam os seuscorpos eram formadas apenas por remendosde panos velhos todos cosidos uns aos ou-tros. Mas ainda assim – mesmo que sendo nomeio de rochedos – continuo a falar de alguémque ainda tinha/vivia, com condições dehabitabilidade, fossem elas duras como eram.

Outra coisa é... Quando... Nós olhamos parao passado e vemos pessoas, seres humanos,que abandonavam essas coisas do passadoque referi e que a nós hoje já nos custam ima-

A Penha Longa (com vista para o Penedo dos Ovos(o rochedo mais empinado), ano de 1860.

A vista (com o Mar Mediterrâneo aofundo) que Frei Vasco teve após terfundado o Mosteiro de Valparaíso.Fotografia de José Carlos Cabello.

O abandonado Mosteiro de Valparaíso,em Córdova (Espanha), fundado por umeremita da Serra de Sintra. Fotografiade José Carlos Cabello.

O claustro do Mosteiro de Penha longano final do século XIX.

ginar, e faziam-no para irem viver no meio danatureza, entregues nas mãos das intempériesaos desígnios de Deus. O mais comum eranão terem mudas de roupa, era as suas roupasserem igualmente fracas (querendo estes doispontos dizer que a lavagem da roupa ou erainexistente ou a inutilizava em menos de nada),mas era importante terem água por perto, poisna sua simplicidade essa é o elixir da vida.Depois, o fogo que faziam – quando o conse-guiam ou não se importavam de o fazer (por jáser esse um luxo) – não era produzido emsegundos como nós hoje o fazemos. Aquecerágua requeria uma logística demorada, quecomeçava no apanhar lenha (ou ir buscar aque já se tinha apanhado) e passar pelo testede fogo (aqui até ganha vários sentidos):

conseguir, com muitoesforço num tempo nor-mal, acender uma pe-quena-pequeníssima,ínfima brasa, que per-mitisse atear fogo nosramos mais pequenos eporosos (que deveriamser aqueles que no “co-ração” do preparo dafogueira se deviam en-contrar). Não sei se seapercebeu, mas eu referitempo normal. Imagineaqui na Serra nestasmanhãs húmidas denevoeiro, em que mes-mo dentro de algumascasas a humidade alas-

tra sobre tudo. Com estas condições, dormirdentro de uma cova na terra ou entrerochedos, era já um grande aconchego.

Era igualmente conveniente existir nas proxi-midades um caminho de passagem ondepudessem pedir comida em caso de neces-sidade. Aqui, na Serra de Sintra, dois dos fo-cos de eremitas que surgiram nos anos de1300 assim o fizeram: um deles próximo doimportante caminho Cascais-Sintra (ondetemos hoje a estrada do Linhó que nos levaaté ao Ramalhão); o outro, entre as igrejas deSão Pedro e Santa Maria (zona que então

borbulhava com a religião), junto a uma dasentradas que nos levava para a Vila de Sintra.

Nenhum destes dois focos terá começado

com um indivíduo apenas, mas ambos osfocos guardam curiosidades que nos podemhoje fascinar. A figura principal do foco dazona Sul da Serra (aqueles que próximosestavam do caminho Cascais-Sintra e quetinham perto de si igualmente uma feira (me-dieval, no verdadeiro sentido do termo)) quan-do, décadas antes, estava na adolescência,decidiu partir para o Norte de Itália para setornar seguidor de um guia espiritual da IgrejaCatólica. Foi depois quando regressou àPenínsula Ibérica – com muitas aventuras pelomeio – é que se veio instalar numas covasaqui na parte Sul da Serra de Sintra. Foi poresses anos que o Mestre de Avis se tornou –pelo querer do povo e pela sua grandiosidade– no Rei D. João I. E foi também por essesanos que umas boas casas aqui na Vilacomeçaram a passar por obras significativas.O Rei vinha cá de vez em quando ver como asobras estavam a decorrer. Percebemos quena década de 1390 elas muito provavelmentecomeçaram a ficar concluídas, pois ao longodesses dez anos o Rei vai assinando com umafrequência cada vez maior documentos reaisem Sintra. Devo também dizê-lo: o que surgiuno fim foi aquele que passou a ser conhecidocomo o Paço Real de Sintra (o actual Palácioda Vila), e terá sido igualmente quando surgi-ram as duas grandes chaminés cónicas. Sóque nesses tempos as chaminés destacavam-se ainda mais por estarem então completa-mente expostas ao vale (que hoje dá para aVolta do Duche e que então dava apenas paracolinas arborizadas), e também por fumega-rem, por se poder então ver fumo negro a sairdos seus topos, como se a Vila de Sintra esti-vesse mais viva.

Não se conhecem os contornos exactos comque o Rei D. João I ficou fascinado com aque-les eremitas, mas o que é certo é que ficou. Eficou a ponto de ter contribuído monetaria-mente para que aqui, na zona da Serra de Sintravoltada a Sul, surgisse, através daqueles ere-mitas, o primeiro mosteiro dos Jerónimos (Or-dem de São Jerónimo) no Reino de Portugal:o Mosteiro de Penha Longa (onde temos hojeo Penha Longa Resort, com entrada situadaem frente à Lagoa Azul).

O eremita principal – digamos assim –, aquele

que na adolescência partira para Itália, eraconhecido como Frei Vasco. E apesar do Mos-teiro de Penha Longa ter surgido através deFrei Vasco, este não ficou por aqui até ao fimde sua vida. Este eremita de São Jerónimoviu-se incumbido da missão de ir até à SierraMorena – a Norte de Córdoba, Espanha –para aí num vale fundar o Mosteiro de Valpa-raíso. Quem, nos dias de hoje saia de Córdovapela Carretera Palma del Rio (A-431), seantes de chegar a Higuerón olhar para a direita,verá por momentos, num recôndito vale daSierra Morena, o antigo Mosteiro de Valparaí-so, fundado por um eremita da Serra de Sintra.No próximo livro (o qual se encontra no prelo)irá ficar a conhecer mais sobre tudo isto,incluindo as visitações que Frei Vasco teve.

Mesmo de tudo por alto falando, não conseguiainda abordar o outro importante foco deeremitas da Serra de Sintra, o qual tambémsurgiu nos anos de 1300. E mesmo que seleve uma vida quase eremítica, o que há parafazer e por falar tomaria – no concretizar detodos esses desejos – muitas vidas, certa-mente sem que nunca se chegasse ao fim por

esse se ir modificando. Mas o outro foco deeremitas ficar-lhe-á à distância de algumassemanas.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRATelef. 21 910 68 31 / 30Telem. 96 243 14 [email protected]

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JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SARua da Capela Nossa Sra. da Conceição, 50- Morelena - 2715-028 Pero PinheiroTelef. 21 967 74 50

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível paraconhecimento público na páginawww.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-/2019

Rua Domingos Saraiva, 6 – 2725-286 MEM MARTINSTelefones: 21 922 94 50 - 21 922 94 58 - Fax: 21 922 94 59Cont. N.º 506 882 799 - Email: [email protected]

Junta de FreguesiaAlgueirão-Mem Martins

EDITAL N.º 09/2019VALTER MANUEL ANTUNES JANUÁRIO, PRESIDENTE DA JUNTA DEFREGUESIA DE ALGUEIRÃO-MEM MARTINS, torna público a Hastapública para a alienação de uma viatura pesada de passageiros propriedadeda Junta de Freguesia, por deliberação tomada em reunião ordinária decinco de setembro do ano dois mil e dezanove e de acordo com acompetência indicada na alínea kk) do artigo 16.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Junta de Freguesia promove a alienação debens móveis.

Em anexo: condições gerais da hasta pública para alienação de umaviatura pesada de passageiros da Junta de Freguesia de Algueirão-MemMartins.

Para constar, se lavrou o presente edital e outros de igual teor que serãoafixados nos lugares públicos de estilo.

Secretaria da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, aos onzedias do mês de novembro do ano dois mil e dezanove.

Bem destinado a alienar

N.º de Inventário

180

Designação do bem (marca/modelo) Data de aquisição

Viatura pesada de passageiros/marca volvo/modelo B12-607-97

18/11/1997

Monumento incompleto ao trabalhador rural

obre o Monumentoao Trabalhador Ruralpenso que seria con-veniente apresentaralguns dados que

O Monumento ao Trabalhador Rural (São João das Lampas)

Património no concelho de Sintra

roteiro da escultura portu-guesa deverá ser estruturadoem três momentos fundamen-tais: i) a questão do “zarquis-mo” e o Estado Novo, ii) aescultura neorrealista, iii) osmonumentos do pós-25 deabril. Sobre a escultura neor-realista este autor refere queos seus mais importantesartistas e escultores foram

Vasco Pereira Conceição, Ma-ria Barreira, José Dias Coelhoe Pedro Anjos Teixeira. Esteautor também menciona que“Os monumentos neorrea-listas foram naturalmentepoucos, mas existem dois quese destacam, pensados antesde 1974, mas inaugurados jácom a Democracia: o Monu-mento ao trabalhador rural,

modelado em 1957, e erigidoem 1983, em S. João das Lam-pas, e o Monumento aos per-seguidos (1969), erigido naPraça das Forças Armadas,em Almada, em 1979, ambosde Pedro Anjos Teixeira. Afas-tados de qualquer estéticaligada ao realismo-socialista,por falta de dimensão e decontexto político, são sobre-

Spodem ajudar a perceber aimportância desta esculturaque, localizada na freguesiade São João das Lampas, épatrimónio sintrense e umarara referência nacional.Em primeiro lugar pode-sereferir que de acordo com amemória histórico-descritiva(atualizada em 2015) e publi-cada no Relatório de Cara-cterização e Diagnóstico doConcelho de Sintra (PDM)este monumento foi construí-do em bronze, à escala natu-ral, sobre base pétrea, cons-tituído por sete figuras (6homens e uma mulher, a agua-deira). A maquete é datada de1957. Esta obra ilustra adureza do trabalho do campo,assim como a dificuldade davida das pessoas. A sua re-presentação realista, assumeigualmente cariz social.Depois pode-se destacar oque Eduardo Duarte no seurecente estudo “A esculturaportuguesa do século XX: umpercurso (possível) de ativis-mo político” (2018) referiu.Para este autor um possível

tudo exercícios realistas enaturalistas cujas origensremontam ao século XIX. Se,no primeiro monumento, seobserva um grupo de cava-dores em tronco nu a traba-lhar a terra, no segundo, osperseguidos, na sua nudez,podem ser aproximados aorealismo-socialista”.Como já tenho referido emartigos anteriores São Joãodas Lampas é uma freguesiarural (e saloia) do concelhode Sintra onde o patrimónioconstruído (e o natural) é deuma excecional qualidade queacrescenta um enorme valorao que existe no restanteconcelho de Sintra. Este émais um exemplo. Por issosubscrevemos o apelo doJornal de Sintra iniciado já háalguns anos. Reponhamrapidamente (Câmara, Junta?)o Monumento ao trabalha-dor rural com as caracte-rísticas originais e deem aconhecer à população estaextraordinária obra do escul-tor Anjos Teixeira (filho).

Henrique Martins

Agradecimento ao Jornal de Sintra e à EDPExma. Sra. Directora,Venho agradecer ao Jornal de Sintra a publicação do meu alerta acerca de árvores queestavam a tocar os fios eléctricos da ADP, a qual após a publicação do meu alerta járesolveu o problema.Estamos mais descansados.

Leitora devidamente identificada, Amoreira

DIGA DE SUA JUSTIÇA

As árvores devem ser podadas em Outubro?Exma. Sra. Directora,Venho comunicar-lhe que na Estefânia, nas escadinhas que dão acesso ao Comboio,polvilham montes de folhas de árvores.Em meu entender tal sucede porque a poda é feita tardiamente donde resulta a existênciade tanta folhagem que entopem os escoamentos de água.Na Ericeira, linda vila de Portugal tal não sucede pois a poda é feita no mês de Outubroevitando assim trabalho às Câmaras e protegendo as populações e os escoamentos deáguas.Soube pelo Jornal de Sintra que existe um grupo dos Amigos das Árvores, certamenteestão atentos a este fenómeno.Aqui fica o meu alerta e agradecimento,Bem haja Jornal de Sintra, uma das vozes dos cidadãos de Sintra.

António Manuel Pedro – Portela de Sintra

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens,cartas e e-mails de leitores devidamente identificados.

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

SOCIEDADE

anta Luzia é umaaguarela de pequenoformato, pintada so-bre cartolina, muitobela e de execução té-

Artes Plásticas

Rui Pinheiro: Harmoniosa PaletaAfonso Almeida Brandão

Scnica excelente, acima damédia, com as dimensões de26 por 21 cm., datada do ano2000, alusiva ao tema da Ci-dade e do Recanto, de autoriado Artista Rui Pinheiro*. O ca-sario está espalhado ao longoda colina que se vislumbra doMiradouro de Santa Luzia,EM Lisboa, como se este es-tivesse adormecido e suspen-so na encosta, rodeado poruma interacção de luz e som-bra em constante mudança.As cores suaves combinam-se para formar uma entidadeharmoniosa. A perspectiva évalorizada por acentuadoscontornos. Mas, ao mesmotempo a Paisagem é muitís-simo estilizada. O aglomeradodos prédios desenhadosatrás uns dos outros, porexemplo, aclarando-se até semisturarem com a zona centralda Cúpula do Panteão de S.Vicente, onde repousam os

do pintor, Ângela Pinheiro. Acotação média dos seustrabalhos oscila entre os 400e os 7.000 Euros (para pe-queno, médio e grande for-mato). Um Artista de requin-tada sensibilidade e de enor-me talento e potencial cria-tividade artística, de harmo-niosa Paleta, que importadivulgar, promover, amar e terem atenção. (X)

* Rui Pinheiro, natural deSintra

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019

restos imortais dos maioresescritores e poetas portugue-ses, como Guerra Junqueiro,Sofia de Mello Breyner etantos outros, junto à Sé,localizada a poucos metros doMuseu Militar e da Estaçãode Santa Apolónia – ou doMar, à nossa direita – delimitaa linha do Horizonte e o azultransparente do Céu, de for-ma acentuada.A vegetação das copas, asflores que cobrem todo omuro, as sólidas colunas quesurgem em primeiro plano,vigorosas, provoca uma su-cessão rítmica de valores deLuz e Sombra que conduz aofulcro do quadro e pode serconsiderada como contributopara a impressão de distância,paz e harmonia. Dir-se-ia queo nosso olhar contemplativodesaparece, vagarosamente,no Infinito da Cidade, paraalém do Tejo, em direcção àoutra banda… A Obra SantaLuzia, que destacamos emtermos de ilustração, – ousimplesmente Miradoiro deSanta Luzia –, é uma Aguarelade pormenor, de requintadodesenho e cor, de feição

Naturalista.Rui Pinheiro nas-ceu em Sintra, nodia 8 de Agosto de1944, tendo reve-lado bastante cedoa sua vocação paraas Artes Plásticas.Reside na Amadorahá alguns anos,onde mantém Ate-lier. O Pintor já foipremiado por diver-sas vezes em Con-cursos e Salões deAguarela. Foi só-cio Efectivo do ex-Grupo de Artistas Portu-gueses (GAP), e está repre-sentado em diversas Colec-ções Particulares e Institu-cionais, quer no nosso País,quer em algumas CapitaisEuropeias e nos EstadosUnidos da América.Em 2013 foi lançado aopúblico uma breve Biografiasobre a Vida e Obra de RuiPinheiro, comemorando osseus 25 Anos de Aguarela,com o título «Rasgos deBranco, Luz e Cor», quecontou com o Design Gráfico,Paginação e Prefácio da filha

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22/11/2019

S. F. UNIÃO ASSAFORENSE1942 ~ 20191.º DEZEMBRO 2019

ALMOÇO COMEMORATIVODO 77.º ANIVERSÁRIO – 13h00

Inscrições: 219 612 045 – 961 364 588 – 917 250 335 – 917 535 466

Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense“O Nazareno” estreia no domingo,dia 24, às 17h00

Foi em abril de 2017 que um grupo de amigos, residentes noconcelho de Sintra, focado na ajuda aos mais carenciados esem abrigo em Lisboa, junto ao Teatro D. Maria, decidiuformar a Associação Be More Solidário.Constituída por voluntários, a Be More, com sede em Rio deMouro, tem desenvolvido a sua atividade no concelho deSintra e a sua exposição pública tem sido evidente, no entantopara ajudar quem precisa, tem que ser ajudada. Todos osanos esta associação realiza uma almoço que é também umaforma de conviver entre todos os que a compõem e este anosão os próprios que decidiram arrancar com um AlmoçoSolidário com música, domingo 24 de novembro, pelas 13horas, na Igreja do Cacém, junto à Escola Gama Barros, e quetem por objetivo a compra de uma carrinha para fazerem chegara ajuda aos Sem Abrigo.Nesta iniciativa solidária, a presença de dois fadistas comreconhecido valor , Liliana Martins e Marcelo Rebelo daCosta, acompanhados pelos músicos Bruno Brás e PedroFerreira. Mais informações, pelo: 927 478 861 ou pelo email :[email protected]

José Carlos Azevedo

Almoço de fado solidáriospara ajudarAssociação Be More

Assafora“O Pátio das Cantigas”Prossegue nos dias 23 e 24 de Novembro a representação dapeça “O Pátio das Cantigas”, adaptação do filme português“O Pátio das Cantigas” de 1942, uma realização de FranciscoRibeiro, na Sociedade Filarmónica União Assaforense.Ums noite de humor na aldeia.

Após seis meses de ensaios,privilegiando os fins-de-semana, vai finalmente subirao palco a obra musicalinspirada no Evangelho deFrei Hermano da Câmara,cantor e monge beneditino.A adaptação da obra quesobe ao placo da Sociedadede Montelavar é da autoriade Paulo Taful e conta comum elenco de duas dezenasde actores amadores.Até final deste ano de 2019,estão previstos mais doisespetáculos: Dia 30 (sábado),às 21h30, e no dia 8 deDezembro, feriado nacional edomingo, às 17h00.Informações e reservas: 21927 0555

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

OPINIÃO

vereador Do-mingos Quintasdeu o mote: aCâmara de Sin-tra e as empre-

“não há planeta b”

Encontro em Sintra sobre “Estratégiaspara o controlo de infestantes”

tra. As intervenções dosrepresentantes da Câmarafocaram-se no reconhecimen-to de não ser fácil encontraralternativas. A principal difi-culdade da autarquia relacio-na-se com a intolerância dapopulação à existência de er-vas nos espaços públicos.Sérgio Brito, Director doDepartamento de Obras Mu-nicipais e Intervenção noEspaço Público concluiu quese pretende dar uma melhorimagem do Concelho.O conteúdo do encontro foiconduzido por docentes doInstituto Superior de Agro-nomia. O mote foi dado pelamoderadora a Prof.ª FranciscaAguiar que referiu que “o quese denomina infestante é oque prejudica visualmente,plantas que crescem em lo-cais indesejados”. Mas advo-gou de seguida a necessida-de de uma convivência dehabitat entre as pessoas e asplantas, que possa ser facili-tada com o conhecimentosobre as plantas para se po-der controlar o seu apareci-mento.A Mestranda Cristiana Mar-ques apresentou o seu traba-lho de tese “Estratégias paraControlo de Infestantes emSintra”constituído por um es-tudo comparativo entre vá-rios métodos: químico (à basede ácido pelargónio), térmico(com água quente combinadacom espuma à base de açu-cares e óleos naturais) e me-cânico. Estudo realizado emvárias etapas nas áreas rurais,urbanas e intermédias doConcelho. Apresentou aos

presentes as avaliações doimpacto das várias técnicassob o ponto de vista social,ambiental e económico. Des-tas três alternativas concluiu-se que a nível económico amais barata é a monda me-cânica e a mais cara a mondaquímica.Num segundo painel modera-do pela Prof.ª Paula Ramos,esta expôs os novos rumos aseguir para uma sustentabili-dade ambiental e a neces-sidade de preservar a biodi-versidade do planeta. A inter-venção da Prof.ª Elsa Borgesda Silva com o título de “Inse-ctos na cidade, um mal ne-cessário?”não teve reservasem apelar à preservação dabiodiversidade em meiourbano, a gerir em vez de con-trolar. Chamou a atenção so-bre a necessidade de perce-ber como preservar o equilí-brio entre o predador e o seualimento e perceber o controloque exercem naturalmente osinimigos naturais. “A nossaintervenção não deveria criareste desequilíbrio mas, aocontrário, respeitar as infraestruturas ecológicas que co-meçam no solo, substrato debiodiversidade vegetal quesuporta uma biodiversidadeanimal. A começar pelo quechamou de folhada, ou seja,o acto de deixar as folhas mor-tas no solo para fornecer ha-bitat a toda espécie de inse-ctos”.Dalila Espírito Santo, ExDirectora do Jardim Botânicoda Ajuda e docente do ISAabordou este vasto tema do“Plantas espontâneas com

interesse ornamental”.No debate fez-se ouvir a vozdas autarquias que natural-mente tendem a satisfazer avontade imediata, e menos in-formada, dos munícipes e sevêm confrontados com enor-mes dificuldades para imple-mentar as novas estratégiasde controlo das infestantes.Foi mais uma vez abordado olado dos munícipes que, aoviverem na cidade, queremvê-la edificada e separada danatureza. Mas também se fezouvir a voz do receio de umdescontrolo das práticas doser humano, que levam nãosó à erradicação das plantas,mas de toda a vida na terra.À pergunta se o abandono douso de glifosato se irá esten-der às Juntas de Freguesias,a resposta do técnico superiorSérgio Brito foi de que cadauma das freguesias está livrepara exercer o controlo dasinfestantes como entender,ao invês da legislação em vi-gor, pelo que não se entendeque Câmara delega competên-cias nessa área.O Sintra Sem Herbicidas con-gratula-se da iniciativa daCâmara na promoção destaconferência, que acreditamosirá constituir um momento deviragem em relação à limpezade espaços públicos. Aguar-da-se contudo com expecta-tiva as estratégias a pôr emprática, a nível do mapeamen-to dos espaços, das escolhasdo método mais eficaz, da for-mação dos seus funcioná-rios, da informação da popu-lação. Estes aspectos não fo-ram abordados nesta con-ferência.O Sintra Sem Herbicidas la-menta a postura da Câmara dedeixar as Juntas decidirem sevão ou não continuar a aplicarprodutos à base de glifosatosabendo esta que é proibidaa sua aplicação em Escolas,Centros de Saúde, Jardins eParques Públicos pelo DL 35/2017. Parece ser uma situaçãocontraditória entre a nocivi-dade e a preservação da saú-de.

Osas contratadas para lim-peza dos espaços públicosdeixam de aplicar o glifo-sato para eliminar plantasinfestantes. A partir destasafirmações da CMS nãoforam escondidos os pro-blemas resultantes destadecisão ou seja estavafinalmente aberto o debatesobre a vontade de se en-contrar alternativas ao queestava a ser consideradacomo uma prática eficaz,económica e socialmenteaceite pela maioria da po-pulação. Por parte do de-partamento das obras mu-nicipais e espaços públicosda CMS foi reconhecida anecessidade de uma visãoestratégica: modificar prá-ticas, adoptar alternativas,tanto de controlo, como demitigação das ervas infes-tantes com recurso a mé-todos inibidores de cresci-mento, assim como oenvolvimento e sensibiliza-ção da população.Esta preocupação com ouso de herbicidas está a serdesenvolvida desde 2014com o lançamento pelaQuercus da campanha“Autarquias sem Glifosa-to”, a partir do anúncio daOMS sinalizando o glifo-sato como, provavelmente,cancerígeno para os hu-manos. Esta preocupaçãoiniciou-se no concelho deSintra em 2015, a partir deum memorando de um mu-nícipe e acções de movi-mentos cívicos. Sensibili-zada a Câmara, esta aumen-tou em 134% as verbasatribuídas à limpeza commeios mecânicos. Ultima-mente uma exposição dodeputado municipal Antó-nio Branco, do CDS sobreos problemas que causa oglifosato, determinou aresolução de abolir o usoos herbicidas à base de gli-fosato pela Câmara de Sin-

A Câmara Municipal de Sintra realizou o Encontro “Estratégias para o controlo de infestantes em Sintra”, no dia 5 deNovembro, no Auditório Acácio Barreiros – Centro Cultural Olga Cadaval.A CMS esteve representada pelo vereador das Obras Públicas e da gestão do Espaço Público, Domingos LinharesQuintas. O Encontro foi constituído por dois momentos, o primeiro onde foram apresentadas as “Estratégias do controlode infestantes da Câmara Municipal de Sintra”, e a “Gestão de infestantes urbanas – Estudo de caso em áreas urbanase rurais de Sintra”, o segundo com apresentações sobre “Insectos na cidade, um mal necessário?” e “Plantas espontâneascom interesse Ornamental”. Pretendeu-se com este encontro, avaliar o impacto da utilização de diversas técnicas decontrolo de infestantes, quer sob o ponto de vista social, económico e ambiental.

ais de 30 sintrenses e sintrófilos participaram comativo empenho na sessão da série Um copo comhistória do sábado 9 de Novembro, na Casa doElétrico de Sintra, escutando as revelações escla-recedoras de dois bons comunicadores sobre os

Assim vai, assim vamosSintra, Portugal, Europa,Mundo – XXXIXVítor Hugo Neto

Mvinhos de Colares e de Carcavelos.Quanto à ambrósia colareja foi-nos recordado ou reveladoque a praga do inseto filoxera arrasou as vinhas de toda aEuropa devido à substituição dos transatlânticos à vela portransatlânticos a vapor: em tempos pregressos, o inseto nativodas Américas morria a bordo devido à morosidade das viagensmas com a sobrevinda da navegação a vapor as filoxeraspassaram a chegar vivas à Europa. Como é sabido, escaparamà pandemia europeia as vinhas em chão de areia de Colarespor as suas raizes atingirem uma profundidade inalcançávelpelo entomológico predador. Desta situação resultou o apreçonacional e internacional pelo vinho Colares e pela sua castaramisco, com a merecida expansão muito limitada pela reduzidaquantidade compreensivelmente disponível, limitação estasemelhante ou homóloga do que ocorre om os nossosinsuperáveis meis e com os nossos insuperáveis queijos Serra,Serpa e Azeitão.Os ativos assistentes foram obsequiados com provas detipologias diversas, comentadas por preletores e também poresses mesmos assistentes.Sobre o vinho generoso de Carcavelos – não é sintrense mastemos de tratar bem os vizinhos – vinho que é equiparável emnobreza ao Porto e aos Madeira de topo, nomeadamente aosde casta terrantês (“As uvas de terrantês não as comas nema dês, para vinho Deus as fez”, adágio madeirense) houvetambém prelecção e prova, com anúncio promitente de próximaexpansão da área vitícola que lhe é afeta. Tendo sido o Mar-quês do Pombal um produtor do mesmo, foi revelado por umdos expositores que se atribui a Sebastião José de Carvalho eMelo o propósito de produzir em Oeiras, seu território condal,um similar do vinho do Porto, que ele bem conhecia e apreciava,originando assim se não o pontapé de saída na produção doCarcavelos, ao menos o seu incremento.Em considerações gerais sobre vinhos portugueses, ficouclarificado que, como estratégia e tática da sua difusãomundial, não deveremos tentar competir em quantidade comos grandes produtores de castas que não são nossas, massim com as nossas castas conferentes de meritória diferen-ciação aos lusitanos néctares: é tema e problema para osverdadeiros especialistas. O património vitivinícola portu-guês, ímpar e grandioso na sua pequenez quantitativa, mereceainda mais êxitos do que aqueles que já obteve.E o Mundo? Não se sabe ainda a que santo o encomendar,mas há muita gente que busca essa solução.Forma-se nestes nossos entrópicos tempos uma opiniãopública mundial, considerada por NoamChomsky no seu Quem governa oMundo (Who rules the World? nooriginal de 2016) uma superpotênciaprotagonista emergente.Alertam-nos contra populismos mas sãoprecisamente os mais estridentesalertantes aqueles que mais contribuempara a germinação e crescimento dessesriscos para a desejável, possível e rela-tiva democraticidade. Pouco nos falamde corrupção, uma mina, uma sinecura, uma praga.

Neste complexo imbróglio, livros como ode Chomsky e o de Cas Mudde e CristóbalRovira Kaltwasser Populismo / UmaBrevíssima Introdução, Oxford UniversityPress, 2017) expõem, tentam definir,tentam clarificar, têm mérito, mas nada seatrevem a decidir: o dia de amanhãninguém o viu e este nosso século XXIvai ser transitoriamente apoteótico.Desafiante percurso o do Homo Sapiens.

Claire SmithSintra sem Herbicidas

foto. pedro flores

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

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CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro deOutubro de dois mil e dezanove, iniciada a folhas quarenta e dois, do Livrode Notas para Escrituras Diversas número quatrocentos e doze, desteCartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual:ANA CATARINA ANTUNES ALVES DA SILVA PARDAL, casada, eresidente na Rua do Espírito Santo, n.º 40, em Montelavar, Sintra, declarou que é dona elegítima possuidora do prédio rústico de cultura arvense com dois mil quatrocentos e quarentametros quadrados, denominado TERRA NOVA, sito em Anços, Montelavar, concelho de Sintra,descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número cento eoitenta e três, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da união das freguesias deAlmargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar sob o artigo 301 da secção 2C. Declaroutambém que este prédio é encravado e beneficia de facto, para ter acesso à via pública, deuma servidão sobre o prédio rústico com a mesma localização, descrito na dita Conservatóriasob o número três mil novecentos e cinquenta e nove, da freguesia de Montelavar einscrito na matriz da referida união de freguesias sob o artigo 289 da secção 2C. Que talservidão, é uma servidão real de passagem, a pé e de carro, e faz-se por uma faixa de terrenocom cinquenta e três metros de comprimento e quatro metros e meio metros de largura, nosentido norte/sul, com início a norte no caminho público e fim na estrema sul do prédioserviente, e renta em toda a sua extensão com a estrema nascente do prédio serviente.Assim, justifica o direito a tal servidão, com base no facto de que, o ano de mil novecentose oitenta e sete, pelo menos, os referidos Maria Margarida Simões Braz Raposo e maridoestiveram na posse de tal servidão, sempre em nome próprio, sem qualquer interrupção, àvista de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, usando-a em benefício doidentificado prédio encravado, descrito sob o número cento e oitenta e três, para acessodeste à via pública, mantendo-a, com outros beneficiários, em condições do seu pelo exercício,agindo sempre como titular de tal direito, tal situação foi continuada por ela justificante com adoação que lhe foi feita, como acima se referiu. E que a referida posse conduziu à suaaquisição por usucapião, que ora invoca para efeitos do seu registo. (Qualquerinteressado que se sinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio deveráimpugnar judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação).Está conforme. Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A,Sintra.

Sintra, vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove.

A Notária, (Assinatura ilegível)

Conta registada sob o n.º FAC 2/2487/001/2019

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019

Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 • Tlm. 92 762 37 66 | [email protected] Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 • Tlm. 92 762 37 66 | [email protected]

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019

Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 • Tlm. 92 762 37 66 | [email protected] Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 • Tlm. 92 762 37 66 | [email protected]

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019

CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro deOutubro de dois mil e dezanove, iniciada a folhas trinta e três, do Livro deNotas para Escrituras Diversas número quatrocentos e doze, deste Cartório,foi lavrada uma escritura de justificação, na qual:a) VITORINA DE JESUS TAVARES OLIVEIRA PEDROSO, e marido JOSÉAUGUSTO PEDROSO DOMINGOS, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, eresidentes na Travessa Vale Mogo, n.º 6, em Anços, Montelavar, Sintra; b) JOÃO CARLOSPEDROSO VENÂNCIO, solteiro, maior, e residente na Travessa do Mogo, n.º 4, em Anços,Montelavar, Sintra; c) SILVINO MANUEL PEDROSO VENÂNCIO, casado, residente na Rua deS. João, n.º 10, em Igreja Nova, Mafra, declararam que são donos e legítimos possuidores – naproporção de metade para os da alínea a) e de metade, em comum e sem determinação de parteou direito, para os das alíneas b) e c) – do prédio rústico de cultura arvense com sete milseiscentos e oitenta metros quadrados, denominado VALE MAGO, sito em Anços, Montelavar,concelho de Sintra, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob onúmero dois mil seiscentos e dezassete, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matrizda união das freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar sob o artigo 288 dasecção 2C. Declararam também que este prédio é encravado e beneficia de facto, para teracesso à via pública, de uma servidão sobre o prédio rústico contíguo, com a mesma localização,descrito na dita Conservatória sob o número três mil novecentos e cinquenta e nove, dafreguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da referida união de freguesias sob o artigo 289da secção 2C. Que tal servidão, é uma servidão real de passagem, a pé e de carro, e faz-sepor uma faixa de terreno com cinquenta e três metros de comprimento e quatro metros e meiometros de largura, no sentido norte/sul, com início a norte no caminho público e fim naestrema norte do prédio deles primeiros outorgantes, e renta em toda a sua extensão com aestrema nascente do prédio serviente. Assim, justificam o direito a tal servidão, com baseno facto de que, desde o ano de mil novecentos e noventa e quatro, pelo menos, os primeirosoutorgantes Vitorina de Jesus e marido e o casal de José Teodoro Sinogas Venâncio e mulherEmília Pedroso Domingos Venâncio, já falecidos (sujeitos passivos da inscrição mil cento evinte e cinco a favor dos primeiros outorgantes João Carlos e Silvino Manuel, seus sucessores)estiveram na posse de tal servidão, sempre em nome próprio, sem qualquer interrupção, à vistade toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, usando-a em benefício do seuidentificado prédio encravado, para acesso deste à via pública, mantendo-a, em condições doseu pelo exercício, agindo sempre como titulares de tal direito. E que a referida posse conduziuà sua aquisição por usucapião, que ora invocam para efeitos do seu registo. (Qualquerinteressado que se sinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio deveráimpugnar judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação).Está conforme. Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A,Sintra.Sintra, vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove.A Notária, (Assinatura ilegível)Conta registada sob o n.º FAC 2/2484/001/2019

CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro deOutubro de dois mil e dezanove, iniciada a folhas trinta e seis, do Livro deNotas para Escrituras Diversas número quatrocentos e doze, deste Cartório,foi lavrada uma escritura de justificação, na qual:MIGUEL DIAS CARTEIRO, solteiro, maior, e residente na Rua do Nascente,n.º 10, em Anços, Montelavar, Sintra, declarou que é dono e legítima possuidora do prédiorústico de cultura arvense com dois mil e quatrocentos metros quadrados, denominado VALEMACO E SELVADA, nos limites do lugar de Anços, Montelavar, concelho de Sintra, descrito naSegunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número cinco mil e catorze, dafreguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da união das freguesias de Almargem do Bispo,Pero Pinheiro e Montelavar sob o artigo 295 da secção 2C. Declarou também que este prédioé encravado e beneficia de facto, para ter acesso à via pública, de uma servidão sobre oprédio rústico com a mesma localização, descrito na dita Conservatória sob o número três milnovecentos e cinquenta e nove, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz dareferida união de freguesias sob o artigo 289 da secção 2C. Que tal servidão, é uma servidãoreal de passagem, a pé e de carro, e faz-se por uma faixa de terreno com cinquenta e trêsmetros de comprimento e quatro metros e meio metros de largura, no sentido norte/sul, cominício a norte no caminho público e fim na estrema sul do prédio serviente, e renta em todaa sua extensão com a estrema nascente do prédio serviente. Que justifica o direito a talservidão, com base no facto de que, desde o ano de mil novecentos e sessenta e nove, pelomenos, seu pai Guilherme Luís Duarte Carteiro esteve na posse de tal servidão, sempre emnome próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda a gente e sem oposição de quem querque fosse, usando-a em benefício do seu identificado prédio encravado, descrito sob onúmero cinco mil e catorze, para acesso deste à via pública, mantendo-a, com outrosbeneficiários, em condições do seu pleno exercício, agindo sempre como contitular de taldireito, e que tal situação foi continuada por ele justificante com a doação que seu referido pailhe fez do identificado prédio dominante. E que a referida posse conduziu à sua aquisição porusucapião, que ora invoca para efeitos do seu registo. (Qualquer interessado que sesinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio deverá impugnarjudicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação).Está conforme. Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A,Sintra.

Sintra, vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove.

A Notária, (Assinatura ilegível)

Conta registada sob o n.º FAC 2/2485/001/2019

CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro deOutubro de dois mil e dezanove, iniciada a folhas trinta e nove, do Livro deNotas para Escrituras Diversas número quatrocentos e doze, deste Cartório,foi lavrada uma escritura de justificação, na qual:MARIA NATÁLIA SIMÕES ESTÊVÃO VICENTE, viúva, e residente noCasal da Feiteira, Almargem do Bispo, Sintra, declarou que é dona e legítima possuidora doprédio rústico de cultura arvense com doze mil setecentos e vinte metros quadrados,denominado VALE DE MOGO, nos limites do lugar de Anços, Montelavar, concelho de Sintra,descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número dois milduzentos e catorze, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da união das freguesiasde Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar sob o artigo 296 da secção 2C. Declaroutambém que este prédio é encravado e beneficia de facto, para ter acesso à via pública, deuma servidão sobre o prédio rústico com a mesma localização, descrito na dita Conservatóriasob o número três mil novecentos e cinquenta e nove, da freguesia de Montelavar, einscrito na matriz da referida união de freguesias sob o artigo 289 da secção 2C. Que talservidão, é uma servidão real de passagem, a pé e de carro, e faz-se por uma faixa de terrenocom cinquenta e três metros de comprimento e quatro metros e meio metros de largura, nosentido norte/sul, com início a norte no caminho público e fim na estrema sul do prédioserviente, e renta em toda a sua extensão com a estrema nascente do prédio serviente. Quejustifica o direito a tal servidão, com base no facto de que, desde o ano de mil novecentose noventa, pelo menos, seus pais Florencio Estevão e mulher Maria Vicência, estiveram naposse de tal servidão, sempre em nome próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda agente e sem oposição de quem quer que fosse, usando-a em benefício do seu identificadoprédio encravado, descrito sob o número dois mil duzentos e catorze, para acesso deste à viapública, mantendo-a, com outros beneficiários, em condições do seu pleno exercício, agindosempre como titular de tal direito, e que tal situação foi continuada por ela justificante naqualidade de sucessora de seus referidos pais. A referida posse conduziu à sua aquisição porusucapião, que ora invoca para efeitos do seu registo. (Qualquer interessado que sesinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio deverá impugnar judicialmenteesta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação).Está conforme. Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A,Sintra.

Sintra, vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove.

A Notária, (Assinatura ilegível)

Conta registada sob o n.º FAC 2/2486/001/2019

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

OPINIÃO

Lugar de privilégio sujeito a ofensas

À Correnteza, o devido respeitoJoão Cachado

ão deixa de ser curioso que, na se-mana em que termina a Web Summitdeste ano, uma das principais pa-rangonas de um dos suplementoseconómicos de jornais portugueses

O valor do Ensino Superior, a base domésticado conhecimento e, já agora, as Web Summits

famílias[4], também não se vêm campanhaspúblicas que contribuam para reverter aquelatendência, mostrando as potencialidades da-quele grau de ensino em termos de desenvol-vimento do conhecimento e responsabilidadesocial.E, no entanto, é isto mesmo que surpreende.Com esta forma de intervenção o Estado nãodá indicações estratégicas, ao contrário doque deveria, de que fomenta o desenvolvi-mento de um conhecimento capaz de repro-duzir o espírito crítico e a apreensão da com-plexidade – preparado, desejavelmente, pelocontacto com abordagens teóricas diversifica-das e plurais e pela resolução de problemasconcretos – para deter uma visão holísticados processos e mecanismos económicos esociais, factores fundamentais para a promo-ção de sociedades mais igualitárias e justase, também, da inovação económica e social.Com efeito, a inovação económica e socialcorre o risco da descontinuidade e não sus-tentabilidade no tecido económico e socialportuguês se o conhecimento mais avançado,como o promovido pelo Ensino Superior, nãose desenvolver suficientemente para adensara base de conhecimento de origem nacional.A existência de importantes fragilidades a estenível é verificável, por exemplo, e como muitose tem referido, pela fraca absorção de licen-ciados por parte de empresas de sectores tra-dicionais, cujos responsáveis são poucoescolarizados e que por isso receiam a supre-macia de empregados com níveis de qualifi-cação mais elevados. Bem ao contrário do queas exigências do conhecimento organiza-cional e da produtividade aconselhariam[5].Num tal contexto, também os reais efeitos deiniciativas em que o Estado tanto tem vindo ainvestir, como as Web Summits, se tornamdifíceis de aperceber. Por detrás da enormeoperação de marketing, das celebridades quese convidam para intervirem, dos robots quese querem apresentar como mais humanizadose dos muitos negócios que se apalavram, qualo contributo efectivo destas cimeiras, a curtoe médio prazos, para a economia e sociedadeportuguesas?É que, a não conseguir uma boa base de con-hecimento nacional, capaz de absorver e repli-car o conhecimento “importado”, a economiatorna-se cada vez mais dual, muitos dos negó-cios não passam da incubação e a desigual-dade social acentua-se…

[1] Cátia Mateus & Sónia Lourenço. Recém-licencia-dos perdem 18% desde a crise financeira. Expresso,edição de 9 de Novembro de 2019, Revista deEconomia.[2] Comissão Europeia (2018). Social and EconomicConditions of Student Life in Europe 2016-2018.ht tps : / /www.eurostudent .eu/download_f i les /documents/EUROSTUDENT_VI_Synopsis_of_Indicators.pdf[3] Leão Fernandes, G. & Chagas Lopes, M. (2019).Dropout in the Transition from Upper Secondaryto Higher Education. European Conference of Edu-cational Research (ECER), Universidade de Hambur-go, Setembro de 2019, https://eera-ecer.de/ecer-programmes/conference/24/contribution/46740/.[4] Exceptuando-se as de mais elevado “capital esco-lar” que continuam a reforçar o padrão de inérciainter-geracional na detenção do Ensino Superior…[5] Ver a este respeito, a informação actualizada e ainvestigação de Renato Carmo e outros (2018). Desi-gualdades Sociais, Portugal e a Europa. ISCTE -Observatório das Desigualdades e Editora MundosSociais.

*A Areia dos Dias

Ntenha a ver com a queda dos salários doslicenciados para valores só comparáveis aosde antes da crise económica[1]. Aí também serefere que diminuição idêntica se verifica nosobre prémio real dos licenciados face, de-signadamente, aos diplomados pelo ensinosecundário.Vale então a pena “investir” no Ensino Supe-rior? Esta questão coloca-se, com razão, a mui-tos estudantes que concluíram o Ensino Se-cundário, bem como às suas famílias.Do ponto de vista individual, e pensando que“valer a pena” significa um ganho traduzívelapenas em termos de acréscimo de remune-ração, aquela questão faz sentido. No entanto,as vantagens em termos de desenvolvimentodo conhecimento, da capacidade de interven-ção cívica, da apreensão de perspectivas múl-tiplas de intervenção no económico e no so-cial, do desenvolvimento, e aplicação, do co-nhecimento tácito socialmente responsável,entre muitos aspectos, fazem do Ensino Supe-rior um promotor fundamental do conheci-mento para o desenvolvimento sustentável.É certo que se verifica hoje em dia uma taxade desistência significativa entre os estudan-tes portugueses na transição entre o EnsinoSecundário e o Ensino Superior. Em trabalhomuito recente, desenvolvido com base emInquéritos da Direcção Geral da Estatísticada Educação e Ciência (DGEEC), pudemosconstatar aquela desistência significativa,paralela à existência de períodos superiores àmédia, em Portugal, na transição entre aquelesdois graus de ensino[2]. E constatámos tam-bém, através da análise dos dados da DGEEC,que as principais razões invocadas para o nãoprosseguimento de estudos foram a “vontadede ganhar o seu próprio dinheiro”, as dificul-dades financeiras próprias e/ou das famílias,a dificuldade de compatibilizar um emprego –que, em muitos casos, se afirma indispensável– com os estudos superiores, entre outrosaspectos.[3]O peso das razões financeiras como obstáculoàquela transição não admira, já que o valormédio das propinas que se pagam em Por-tugal, corrigido das p.p.c., é elevado em ter-mos europeus, o Governo não contribui finan-ceiramente para as mesmas e os custos dealojamento têm sido até agora bastante ele-vados. Por outro lado, e como por diversasvezes temos vindo a referir, a política públicade acção social relativamente ao Ensino Supe-rior é altamente oscilatória, especialmente emtermos de bolsas de estudo, verificando-seuma associação directa entre os momentosde crescimento do número daquelas e o au-mento da taxa de inscrição no Ensino Superiordesfasada um ano. Do mesmo modo, os gas-tos relativos do Estado com o financiamentodo Ensino Superior não têm verificado umatendência de reforço sistemático e inequívo-co, associando-se aos problemas que decor-rem do modelo de financiamento daquele graude ensino, a necessitar há muito de revisão.Perante a desvalorização social do EnsinoSuperior aos olhos dos alunos e das suas

Margarida Chagas Lopes*

uem poderá afirmar conhecer bemSintra sem que, tão perto do Cen-tro Histórico, nesta grande varan-da da Correnteza, se tenha detidopara gozar um dos seus mais belose interessantes panoramas que, dealto a baixo, alcança o Castelo dos

seja factor de preocupação.

Embora até pareça que, por parte doscidadãos, o assunto não merece tanta consi-deração como seria de esperar, grato é consta-tar como, no entanto, a autarquia não se tempoupado a esforços em relação à concreti-zação das medidas mais pertinentes.

Há pouco mais de um ano, sustentada porrelatórios de uma entidade tão idónea como oInstituto Superior de Agronomia, a Câma-ra viu-se na necessidade de abater algumasárvores. Então, tal como tive oportunidadede partilhar com os leitores, bem se assinalouque aquele desgosto, afinal, mais não foi quecondição sine qua non para o sossego quepodemos desfrutar.

Inadmissível

O designado Mercado brocante que, ao lon-go do ano, ali se realiza nos primeiro e terceiroSábados, é uma das mais conhecidas inicia-tivas de animação periódica da Correnteza que,a exemplo dos congéneres, um pouco portodas as civilizadas latitudes, teria as melhorescondições de usufruto, desde o aludido lastrohistórico aos cuidados que o poder local lhededica, para que nada de menos positivopudesse ser apontado.

Infelizmente, assim não sucede. Na altura damontagem e desmontagem das suas bancas,no maior dos desplantes e, porque lhes dáimenso jeito para as cargas e descargas, emmanifesto desrespeito pelas disposiçõesvigentes, os feirantes permitem-se entrar comas suas viaturas e permanecer pelo períodoque lhes convém num recinto que, de modoalgum, foi concebido para suportar pesos quetais.

Prática tão intrusiva, resulta em decorrentese nefastas consequências como a da enormequantidade de maiores e menores buracosnaquele empedrado tão especial que, detempos a tempos, o Presidente da Junta deFreguesia de Sintra, lá manda reparar.

Porém, perante tão grosseiro e reiterado des-respeito, necessário se revela a intervençãoda Polícia Municipal como, aliás o fez e, preci-samente em relação a tais pessoas, proibindo-as de continuar ocupando o espaço inicial daRua Alfredo da Costa até à zona onde estáimplantado o busto do General FirminoMiguel.

Por outro lado, com o objectivo de acabarcom quaisquer veleidades de prevaricação porparte de pessoas que, continuadamente,ofendem o património local, parece que asolução definitiva passará por lhes vedar oacesso através da instalação do dispositivomais adequado junto à rotunda do mo-numento.

* OBRAS DE JOSÉ ALFREDO DA COSTAAZEVEDO I, Bairros de Sintra, CMS, Sintra,1997

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

QMouros, Palácio Nacional, a Vila Velha e oVale da Raposa?

O pavimento, em característica calçada, infi-nitamente ondulada, quase obsessiva, é umadas marcas. A latada das glicínias é sortilégioque, por estas bandas, na altura da floração,se transforma em recanto do maior privilégio.E o estupendo arvoredo, de soberbos pláta-nos, tílias e freixos, exemplares que, decisiva-mente, contribuem para a identidade destafascinante peça urbana do Bairro daEstefânea?

É local com passado, com o seu património,este por onde tanta gente passa, passeia, sedetém, e onde o município está prestes ainstalar, uns metros mais abaixo, o tal jardimde pendor romântico que tão boas pers-pectivas de lazer tem vindo a suscitar.

Entre outros, não há quem não tenha presentefactos com interessante história, como o daconstrução daquele renque de casas ter sidoiniciada pela empresa Larmanjat, por volta de1870, com o fito de alojar os engenheiros afe-ctos às obras da linha dos caminhos de ferroentre a capital a Sintra, no advento dos novostempos que o Fontismo já prenunciava.

Acolhendo a Biblioteca Municipal-CasaMantero e também o Monumento aos Mortosda Grande Guerra, obra do escultor José daFonseca, muito mais detalhes poderia parti-lhar acerca desta Alameda. Incontornável, noentanto, entre as várias referências que, aolongo das suas crónicas, José Alfredo daCosta Azevedo fez à Correnteza, uma das maisassertivas será esta que passo a transcrever:

“As muralhas que hoje existem, encimadaspor pérgulas e que transformaram com-pletamente o local, foram uma das melhores(senão a melhor), obras que se ficaram adever à Câmara Municipal presidida porFrancisco Higino Craveiro Lopes, que foioficial na Granja do Marquês e, mais tarde,já no posto de general, exerceu o alto cargode Presidente da república, no tempo deSalazar e, segundo consta, nem sempre embom entendimento com o seu Presidente doConselho.Foi proponente da obra o Capitão MárioAlberto Soares Pimentel (…) Vereador de1926 a 1930, e Presidenta da ComissãoMunicipal de Iniciativa e Turismo (…)” *

Hoje-em-dia, também ali, em função da expo-nencial carga da procura turística, a questãoda segurança de pessoas e bens é de crucialimportância. Sempre com tanta gente, perantea existência de muitos automóveis estacio-nados e imensos em permanente circulação,é natural que o estado de saúde das árvores

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

SOCIEDADE

s celebrações dos88 anos da Asso-ciação Humanitáriados Bombeiros Vo-luntários de Agual-

Mesa de Honra das comemorações

Autarcas Carlos Casimiro, Bruno Parreirae Paulo Adrego entregam ambulância

Domingos Quintas, José Lourenço Baptista,Júlio Fernandes e Luís Miguel Baptista

Bombeiros de Agualva Cacém comemoram 88 anose inauguram duas viaturas

Ava Cacém que se iniciaram nopassado dia 13 de novembro,tiveram um dos pontos altosno passado domingo com arealização da cerimónia deBênção e inauguração de du-as viaturas e a inauguraçãosimbólica, após restauro, deuma de Comando, que du-rante muitos anos foi utilizadapelo falecido ComandanteArtur Lage.As cerimónias oficias decor-reram de tarde, numa ala doquartel daquela corporação,perante muitos familiares,amigos, população e convida-dos de várias áreas que, numatarde de imensa chuva se qui-seram associar às comemora-ções, onde estiveram presen-tes Paula Simões e AndreiaBernardo vereadoras na Câ-mara de Sintra, membros devárias forças vivas da fregue-sia, bombeiros de corpora-ções do concelho de Sintra, ea corporação dos Bombeirosde Portimão entre outras en-tidades.A Câmara Municipal de Sintraesteve representada nestascerimónias pelo vereador res-ponsável dos serviços deProteção Civil do Município,Domingos Quintas, que inau-gurou o Veículo Urbano deCombate a Incêndios (VUCI)oferecido pela autarquia, Par-ques Sintra Monte da Lua eFundação Cultursintra.Os presidentes das Juntas deFreguesia das áreas geográ-ficas de atuação dos Bombei-ros de Agualva Cacém, Car-los Casimiro (Agualva MiraSintra), Bruno Parreira (Rio deMouro) e Paulo Adrego (Ca-cém e São Marcos) inaugu-raram o Veículo para Opera-ções Específicas (VOPE),oferta daquelas autarquias.

Primeira corporação debombeiros a ter piscinanas suas instalaçõesMomento especial foi a inau-guração simbólica da viaturaAuto Comando Willys, du-rante muitos anos nas mãosdo falecido Comandante Ar-tur Lage e que foi agora res-taurada gratuitamente pelacorporação de Bombeiros doDafundo. Este momento foiprotagonizado pelo coman-dante Francisco Rosado

acompanhado de duas crian-ças da Fanfarra.Seguiu-se o descerramentode uma placa evocativa dos40 anos da Piscina da Asso-ciação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Agual-va Cacém, com grande partedos convidados a dirigirem-se ao equipamento e Luís Mi-guel Baptista, presidente daDireção dos Bombeiros deAgualva Cacém, a fazer umabreve resenha histórica e alembrar uma parte da décadade 70, mais propriamente oano de 1979, quando o entãocomandante daquela corpora-ção, José Manuel LourençoBaptista e o representante daCâmara Municipal de Sintra,á época, Júlio Cortez Fernan-des apoiaram a criação da Pis-cina. Uma piscina por ondepassaram vários valores damodalidade, nomeadamenteSimão Morgado, um dos maisconceituados nadadores por-tugueses de sempre e maistarde viria a ser a Princesa Dia-na que, quando visitou comseu marido, o Príncipe Carlos,em 1986, pela primeira vez,ficaram hospedados no Palá-cio de Queluz. A princesa deGales tinha por hábito nadartodas as manhãs e foi aí quea piscina teve que encerrarpara que ela pudesse estar ávontade, conta o atual presi-

dente da Direção dos Bom-beiros de Agualva Cacém.E foi neste contexto que in-cluiu outras peripécias vivi-das naqueles anos para aabertura da piscina, que, comalguma emoção, se assistiu aodescerramento da placa evo-cativa da efeméride, que con-tou precisamente com os im-pulsionadores desta causa:José Manuel Lourenço Bap-tista e Júlio Cortez Fernandes,numa cerimónia a que presi-diu Domingos Quintas, atualvereador da Proteção Civil naCâmara Municipal de Sintra.A propósito, Luís MiguelBaptista recordou que aolongo de 20 anos o trabalhodesenvolvida nas piscinasdaquela corporação, consti-tuiu “um assinalável marco nahistória e vida da nossa asso-ciação, como também para avida da comunidade”, recor-dando as facilidades entãoconcedidas pela Câmara deSintra e da Junta de Freguesiade Agualva Cacém.De seguida, nestas celebra-ções, procedeu-se ainda ou-tro momento com a homena-gem a 10 elementos que aolongo dos tempos receberamnesta instituição o Crachá deOuro da Liga dos BombeirosPortugueses.A Sessão Solene presididapor Domingos Quintas, em re-

presentação da Câmara Mu-nicipal de Sintra, teve na Me-sa de Honra, Graça Rodrigues(presidente da Mesa da As-sembleia Geral da AssociaçãoHumanitária dos BombeirosVoluntários de Agualva Ca-cém), Luís Miguel Baptista(presidente da Direção), Ramada Silva (vice presidente doConselho Diretivo da Liga deBombeiros Portugueses),António Gualdino (vice pre-sidente da Direção da Fede-ração de Bombeiros do Dis-trito de Lisboa), André Fer-nandes (comandante Distritalde Operações de Socorro deLisboa), Francisco Rosado(comandante dos Bombeirosde Agualva Cacém) e CarlosCasimiro (em representaçãodas freguesias da área deatuação da corporação ani-versariante).Francisco Rosado, coman-dante daquela corporação foio primeiro a usar da palavracomeçou por recordar e agra-decer as viaturas agora ofe-recidas pela autarquia Sin-trense, Parques Sintra Monteda Lua e Fundação Cultursin-tra e pelas Juntas de Fregue-sia de Agualva Mira Sintra,Rio de Mouro e Cacém – SãoMarcos.“Sou orgulhoso dos meusbombeiros” – não cansou derepetir aquele responsável, a

propósito do facto de teremresistido estoicamente á chu-va enquanto desfilavam pelasruas de Agualva e Cacém, nopassado domingo de manhã,no âmbito das comemoraçõesdo aniversário da corporação.De seguida pediu uma salvade palmas para os seus ho-mens, que foi largamentesublinhada pela assistênciaem pé.Referindo-se á atividade dasua corporação, garantiu queatualmente está a respondera 30 situações de pedido desocorro, a nível do Centro deOrientação de Doentes Ur-gentes (CODU). O empenha-mento no combate aos fogosrurais, foi também sublinhadopor Francisco Rosado, mani-festando o desejo que queremser “cada vez melhores, maisunidos, mais família, mais de-dicação, desempenho e ope-racionalidade”.A Fanfarra de 38 elementos é“extraordinária”, a Escola deCadetes e Infantes “Coman-dante Artur Lage”, com 22elementos, uma Recruta com-posta por 30 elementos foramreferenciados por FranciscoRosado que aproveitou clas-sificar a sua unidade opera-cional “que está a responderao minuto”, agradecendomais uma vez aos bombeirose às suas famílias, “que muitas

vezes são prejudicadas “ paraque eles estejam cada vezmais tempo em prontidão noquartel.

“Uma instituiçãoque se alimentado passado, vivedo presente e se projetano futuro”Luís Miguel Baptista, presi-dente da Direção, mostrouigualmente, através das suaspalavras, a satisfação em diri-gir a corporação, pelas va-lências que apresenta, no-meadamente “ uma Escola derecrutas singular” , devido aogrande número de elementosque possuí, e ainda a escolade Infantes de Cadetes.“ Vivemos um período feliz derenovação e dinamismo”, fa-endo alusão aos apoios re-cebidos por parte das entida-des atrás referidas, “porqueinvestir nos bombeiros é umato de inteligência”, palavrasditas por alguém com influên-cia no setor. Aproveitou tam-bém para elogiar, a propósitoa postura da Câmara Munici-pal e Juntas de Freguesiaabrangidas pela atuação dasua corporação de bombei-ros, numa relação que clas-sificou de “franca, aberta, leale cooperante” mantida comas autarquias, que é apontacomo “um virar de página,porque estas são as entida-des preferenciais e insubsti-tuíveis no contexto da Prote-ção Civil e no futuro dosBombeiros portugueses”.Luís Baptista recordou aindaa necessidade que ainda semantém, da aquisição doveículo escada, situação aqual alertaram no ano anteriora Câmara Municipal de Sintra,e continuam “confiantes” es-perando a resposta positivada autarquia, que entretantorealizou este ano um conjuntode obras, na pavimentação daParada do quartel e melhoriado sistema de drenagem.A terminar a sua intervençãogarantiu aos seus bombeiros“que tudo tem o seu tempo enada na vida é definitivo”,aludindo a novos investimen-tos que vão ser feitos na cor-poração, porque “há sempreuma solução para cada pro-blema” e relativamente aocomandante Francisco Rosa-do deixou palavras elogiosasao seu trabalho refletido “noaumento da prontidão e dimi-

fotos: josé carlos azevedo

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

SOCIEDADE

Comandante e Vereador em revista aos bombeiros Francisco Rosado, comandante Bomb. Agualva Cacém

Medalha 25 anos assiduidade, Grau Ouroda Liga Bombeiros Portugueses. Adjunto de comandoFrancisco Domingos, Luís Miguel (bombeiro 1.ª),Hélio Frade (bombeiro 2.ª)

Medalha 30 anos serviço, chefe Carlos Santos

Crachá Ouro, Liga Bombeiros Portugueses,Jorge Manuel Simão

Viatura urbana de combate a incêndios

Vitor Eusébio, 40 anos serviço, Medalha Grau Ouroda Câmara de Sintra

nuição das recusas de servi-ço”. Luís Baptista garantiumais uma vez o apoio da suaDireção ao Comando da cor-poração.O restauro do veículo de autocomando Willys, por partedos Bombeiros de Dafundo,onde o “nosso maior” Co-mandante Artur Lage se des-locava, foi motivo de agra-decimento ao presidente daDireção daquela corporação,Armando Cardoso Soares eao comandante Carlos Fon-seca Santos.Carlos Casimiro fez questãode recordar os incêndios ru-rais este Verão, ocorridos nastrês freguesias (Agualva Mira

Sintra, Rio de Mouro e Cacém– São Marcos) e onde a Asso-ciação de Bombeiros Volun-tários de Agualva Cacém, “foiabsolutamente inexcedível”.Aproveitando a presença dovereador Domingos Quintas,da Câmara Municipal deSintra Carlos Casimiro mos-trou confiança de que o tãonecessitado veículo auto es-cada não ficará esquecido,por parte do Município, paraservir os 130 mil habitantesdaquela área densamentepovoada.A recentemente criada Uni-dade Local de Proteção Civil,a funcionar na freguesia deAgualva Mira Sintra foi des-tacada no discurso daqueleautarca, porque “é precisoencontrar o papel que asJuntas de Freguesia têm queter” e que passa pela sensi-bilização, sendo parceiroscom os bombeiros e a Auto-ridade Nacional de Proteção

Civil,” nas ações que muitoprecisamos neste aspeto, no-meadamente quanto aosriscos de incêndio”.O autarca afirmou ainda quevão surgir mais duas Unida-des Locais de Proteção Civilnas freguesias de Cacém –São Marcos e Rio de Mouro.

“Era bom que muitascâmaras municipaisdo País seguissemo apoio dado pelaCâmara de Sintra”O vice presidente da Federa-ção de Bombeiros do Distrito

de Lisboa, António Gualdino,num breve discurso, “lamen-tou profundamente” o atrasopor parte do Governo em li-bertar verbas necessárias pa-ra o pagamento das despesasefetuadas pelas associaçõesde bombeiros.De forma veemente a Federa-ção apela ao Governo “queliberte rapidamente estasverbas, para que a Autorida-de Nacional de Emergência eProteção Civil as possa trans-ferir para as associações debombeiros. Nas palavras da-quele responsável, a Federa-ção de Bombeiros do Distritode Lisboa considera “umairresponsabilidade e uma faltade consideração para com osbombeiros” , uma vez que ospriva dos dois valores que lhesão devidos pelas missõesque efetuaram nas ECIN’s(Equipas de Combate a In-cêndios) e nas ELAC’s (Equi-pas de Apoio Logístico Ao

Combate ).António Gualdino não hesitaem considerar de “valores es-candalosos”, os 2.08 • porhora que os bombeiros rece-bem, situação que muitos por-tugueses desconhecem, afir-ma, acrescentando ainda quemuitas corporações de bom-beiros anteciparam o paga-mento desses custos, comosucedeu, por exemplo na suacorporação em Belas, “finan-ciando assim o Governo,quando deveria ser o contrá-rio”, refere aquele responsá-vel, deixando no ar a frase deque “vamos ver até quandoos bombeiros estarão dispo-níveis para aceitar serem tão

mal tratados”.Rui Rama da Silva, vice pre-sidente do Conselho Execu-tivo da Liga de BombeirosPortugueses corroborou aspalavras de crítica ao Gover-no e apresentou os cumpri-mentos à Direção e Comandodos Bombeiros de AgualvaCacém, ao mesmo tempo,relativamente à inauguraçãoda Piscina da corporação des-tacou a “coragem que as

pessoas à frente dos desti-nos dos bombeiros de Agual-va Cacém, tiveram há 40 anospara abrir uma Piscina nasinstalações, é de louvar”, poisnaquela data ninguém tinha,salientando os proveitosfinanceiros com essa práticae que foram investidos nestaassociação de bombeiros.Rama da Silva afirmou aindaque “o Poder Local está apreencher quase na íntegra,a função que o Estado deve-ria estar a desempenhar aonível do equipamento dasassociações de bombeiros”,referindo-se á recorrente quei-xa de falta de apoios. A propó-sito recordou uma reivindica-

ção feita pela Liga de Bom-beiros, ao Poder Político, depoderem vir a ser recuperadosem lei os Planos de Reequipa-mento, com “o estabelecimen-to de necessidades e estabe-lecidas as prioridades”.André Fernandes, coman-dante Distrital de Operaçõesde Socorro, de Lisboa, garan-tiu que os “bombeiros fazema diferença neste país e serãosempre os heróis de quem

está aflito e daqueles que vo-cês salvam e ajudam a salvar”.

Vereador DomingosQuintas confiantequanto aos novosdesafios que se colocamaos Bombeiros devidoàs alterações climáticas

O vereador Domingos Quin-tas, da Proteção Civil da Câ-mara Municipal de Sintra,começou a sua intervençãoenalteceu os três presidentesde Junta de Freguesia dasáreas envolvidas pela corpo-ração de Agualva Cacém, ma-nifestando “uma tranquili-dade e orgulho enorme saberque esses autarcas estão co-migo, com a Câmara e osnossos bombeiros”.Com a possibilidade latentede que esta seja última ceri-mónia em que André Fernan-des participa, mas funçõesque ocupa, devendo subir nahierarquia da Proteção Civil,o vereador na Câmara deSintra agradeceu “a solidarie-dade que sempre teve comigoe com a autarquia”.Seguiram-se palavras elogio-sas ao presidente da Direçãoe Comando, falando de segui-da, apoiado por númerosoficiais, o flagelo dos fogosque também atingiu o conce-lho de Sintra, mas contudoem menor escala porque“evidencia a prontidão dosnossos bombeiros e tambémda vigilância ativa diária”.Não esquecendo de abordaras questões das alteraçõesclimáticas, o autarca afirmouque cada vez mais em que

haver formação permanentetendo em conta as novas rea-lidades, abordando as ques-tões sociais envolvidas, numaépoca em que a esperança mé-dia de vida se prolonga e hánecessidade de socorrer tam-bém os mais idosos, quer pe-los acidentes em casa ou emsituações em que por vezessão encontrados completa-mente ao abandono, porvezes com desfechos de vidafatais.Mas também os altos índicesde sinistralidade foram moti-vo de reflexão do responsávelda Proteção Civil de Sintra,remetendo mais uma vez paraa necessidade constante depreparação e formação a nívelde desencarceramento porparte dos bombeiros, numazona geográfica em que osbombeiros de Agualva Ca-cém se situam, próximo do IC19, uma das vias com maistráfego da Europa.Desafios para os quais mos-trou mais uma vez confiançano trabalho dos soldados dapaz, quanto ao futuro, e porquem, no final do seu discur-so, mostrou ter grande consi-deração.Durante esta sessão foramatribuídas várias condecora-ções a elementos do Corpode Bombeiros e emblemasaos Sócios com 50 Anos defiliação associativa, para alémdo juramento de novos Bom-beiros e promoções.As cerimónias deste domingoterminaram com a realizaçãode um beberete nas instala-ções do quartel.

José Carlos Azevedo

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

DESPORTO

Campeonato de Portugal – Série D – 11.ª Jornada; Real SC 4, Olímpico do Montijo, 1

“Bis” de Juan San Martim

Equipa do Real não teve dificuldades em golear o conjunto visitante foto: josé antónio

avançado urugu-aio Juan San Mar-tim, esteve em evi-dência ao apontaros dois golos Aos

os resultados dajornada, destaqueainda para a vitóriado Mem MartinsSport Clube no

António José

O Real, continua na seda dos triunfos, desta feita em casa, diante o Olímpico do Montijo, e mantém a segunda posição da tabela classificativa, numjogo pautado pela superioridade dos donos da casa diante um adversário que não foi eficaz no ultimo terço do terreno de jogo.

O24´ jogada de insistência naárea contrária, o uruguaio, iso-lado, só teve de encostar parao fundo das redes. Após odescanso, surgiu o 2-0, Bal-lack, recuperou a bola e nãoteve qualquer dificuldade emdesferir o remate fatal. Vol-vidos 55´mau passe de RúbenMarques San Martim, isolou-se, remate rasteiro ao se-gundo poste da baliza de-fendida por Arreigota. Osforasteiros reduziram porintermédio de Hidélvis Jardim.Destaque também para oexcelente livre directo comque o médio Ruizinho fixou oresultado final. Boa arbitra-gem.Jogo no complexo desportivodo Real SC, em Monte AbraãoÁrbitro: Paulo Encarnação,auxiliado por Fábio Galo e GilPires (Leiria)Real SC: David Grilo; Pau-linho, Sandro Silva, Daniel

cenenses, 1 FC Alverca, 3;Aljustrelense, 1 Sintra Foot-ball, 0; Sintrense Sad, 1 Lusi-tano Évora, 0; EsperançaLagos, 1 Louletano, 1 (inver-são de calendário).Classificação: 1º SC Olha-nense, 28; 2º Real SC, 24; 3ºFC Alverca, 23; 4º Louletano,21; 5º GS Loures, 20; 6º CDPinhalnovense, 19 (- 1 jogo);7º SU SINTRENSE, 16; 8ºOriental Lisboa, 16; 9º 1º De-zembro, 15; 10º Amora FC, 13;11º Armacenenses, 13; 12ºSintra Football, 11; 13º SGSacavenense, 10; 14º Aljus-trelense, 10; 15º OlímpicoMontijo, 9; 16º Lusitano Évo-ra, 8; 17º Esperança Lagos, 8;18º Fabril Barreiro, 4 (- 1 jogo).Próxima jornada (1 Dezembro)- Lusitano Évora - CD Pinhal-novense; 1º Dezembro - GSLoures; Esperança Lagos -Armacenenses; FC Alverca -SC Olhanense; Fabril Barreiro- Aljustrelense; OlímpicoMontijo – Sintrense Sad; Sin-tra Football - Louletano;Amora FC – Real SC e SG Sa-cavenense - Oriental Lisboa.

Almeida e Dinamite; Ruizi-nho, Felipe Ryan (Alex Sousa,79´), Tiago Morgado e JoaoVentura; Juan San Martim(Dida, 70´) e Ballack (MárcioMeira, 83´).Treinador: Hugo Martins.

Olímpico Montijo: DiogoArreigota; Pinéu, DiogoBranco, Hidélvis Jardim e Ba-tista; Vumi, Marcelo Castro,Miranda (Gomes, 78´) e Eba(Patrick Igwe, int.); Kenedy(Karamoko, 83´) e Rúben

Ribeiro.Treinador: Paulo Bento.Ao intervalo: 1-0.Marcadores: Juan San Mar-tim (24´ e 55´), Ballack (49’),Hidélvis Jardim (73´) eRuizinho (82´).

Resultados: GS Loures, 2Amora FC, 1; CD Pinhalno-vense-Fabril Barreiro (adia-do); Real SC, 4 Olímpico Mon-tijo, 1; Oriental Lisboa, 2 1ºDezembro, 0; SC Olhanense,1 SG Sacavenense, 0; Arma-

Campeonato Distrital de Juniores A da 1.ª Divisão da AFL – 8.ª JornadaCacém com goleada (6-0) ao Torreense, e “póquer” de Hugo SilvaVentura Saraiva

Na 8.ª Jornada do distrital de Juniores A, da 1.ª Divisão da AFL, o Atlético Clube do Cacém protagonizou o resultado mais robusto da ronda ao golearno campo Joaquim Vieira, o Torreense-B, por seis golos sem resposta. O avançado Hugo Silva foi a grande figura do jogo ao apontar quatro golos, aos12,33,45’, e 63 minutos. Afonso Costa (27’), e Rodrigo Martins (64’), apontaram os restantes.

Dterreno do Futebol Benfica (0-2) com golos de RonnyFerreira e Mauro Pelenda. No

sentido inverso, o Sportingde Lourel não conseguiumanter o sentido das vitórias(na ronda do dia 12,venceu o1.º Dezembro por 2-0), e foiderrotado por uma bola-a-zero, no campo do Cultural daPontinha.

Dos emblemas concelhios emprova, o 1.º Dezembro-A, eUD Santa Maria empatam aum golo. Os visitantes marca-ram aos 57’ de penalti, e aos78’, um auto golo deu o em-pate aos de São Pedro deSintra.

Na classificação, o Damaien-se continua sem perder, elidera com 20 pontos. Uniãode Tires, e Carcavelos estãono segundo lugar, ambos com17. O Atlético do Cacém é 7.º,com 13, o 1.º Dezembro, 8.º,com 12, e o Mem Martins, 9.º,

com 11. Lourel baixou para o11.º lugar, com 9.Na jornada de amanhã, dia 23,o Mem Martins SC recebe oEriceirense, o Sporting deLourel, o Futebol Benfica, e o1.º Dezembro, o Cultural daPontinha. O Atlético do

Cacém desloca-se ao campodo Grupo Sportivo de Carca-velos (2.º), naquele que podeser considerado o jogo dajornada.

A 2.ª Eliminatória da “TaçaAssociação de Futebol deLisboa”, realiza-se no próximodomingo, dia 24, com doisdérbis concelhios, com o maissignificativo, a envolver asequipas do Recreios Des-

Taça Associação de Futebol de Lisboa – 2.ª EliminatóriaMem Martins contra Algueirão no domingo, às 14h30

portivos do Algueirão, e doMem Martins Sport Clube,emblemas da mesma freguesiae com percursos diferen-ciados no futebol distrital.Será um jogo para a históriaentre os dois clubes, revi-

vendo rivalidades de outrora,mas já diluídas no tempopresente. O jogo realiza-se nocampo da Quinta do Recantoe começa às 14h30, o mesmohorário de todos os jogos daronda.

Outros dos dérbis concelhios,será entre o Sporting Clubede Lourel, e o Atlético Clubedo Cacém, equipas do mesmocampeonato, mas de Sériesdiferentes. Quanto ao Clubede Futebol, “Os Montela-

varenses”, desloca-se a Pon-te Frielas (Loures) paradefrontar a União Despor-tiva.Do quadro de jogos, aindasem as equipas da 1.ª Divisão,destaca-se, “Os Belenen-

ses”- SC Frielas, Cascais-Oeiras, e Linda-a-Velha-Bucelenses.

VS

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

DESPORTO

Campeonato Distrital da 2.ª Divisão da AFL – Séries 1 e 2

Lourel vence (2-0) dérbi com “Os MontelavarensesVentura Saraiva

Dérbi renhido até ao tempo extra concedido pela arbitragemjs - ventura saraiva

No pavilhão de Monforte (Alentejo), o Grupo União MTBA derrotou aequipa da casa, o Monfortense, por 3-5, jogo da ronda número 7, donacional da 2.ª Divisão-Série E, realizada no sábado, dia 16. Diogo Alves (4golos), e Rui Quintas, foram os marcadores.Na classificação, a equipa das 4 Aldeias, passou a somar 6 pontos (2vitórias), numa tabela liderada pela Associação Olho Marinho, com 16, osmesmos pontos de Fonsecas e Calçada, 2.º.Na jornada de amanhã (dia 23), o MTBA recebe a equipa da Associação deMoradores de Santo António dos Cavaleiros (AMSAC).

om o primeiro tempo achegar ao final do temporegulamentar sem golos,seria o brasileiro ÍtaloBarbosa a adiantar a

Com o empate sem golos do Atlé-tico Clube de Portugal na Tapadinhafrente ao Grupo Desportivo deVialonga, e a derrota caseira (1-2),da SR Negrais perante o Palmense,o “triplo” vencedor da rondarealizada no dia 17, foi o Clube

Com duas goleadas sofridas, noinício do campeonato, o SportUnião Sintrense tirou “a barriga demisérias” na jornada 4, do nacionalfeminino da 2.ª Divisão, realizada nodomingo, dia 17.No campo n.º 2, do parque de jogosda Portela, as “Lobas de Sintra”,golearam por 14-1, a União Des-portiva de Ponte Frielas, com ointervalo a chegar já com 11-0, nomarcador.

Duas equipas em alta (Série 1), e bom espectáculo defutebol no campo Sargento Arménio, em Lourel, jogo daronda 9, do distrital da 2.ª Divisão. Sporting de Lourel, eClube de Futebol “Os Montelavarenses”, um dérbi concelhiosempre renhido, levado até ao tempo extra, com vantagemmínima do conjunto leonino e que só um penalti colocouum ponto final no suspense do resultado.

equipa de Lourel no marcador logono reinício da partida (46 minutos).Uma vantagem que o conjunto deMontelavar procurou anular cominiciativas atacantes, colocando emsentido a defensiva leonina queteve muito trabalho pela frente, esobretudo pelas alas, com lances emprofundidade.A equipa dos leões, atacava sempreem construção, com Ricardo Nunessempre em destaque nas iniciativas,quer a defender, quer a atacar. E foijá no tempo extra (90+5) que uma

falta escusada do guarda-redesmontelavarense na área, “deu” umpenálti ao Lourel, bem marcado porTiago Coelho que assim sentencioudefinitivamente a partida e aincerteza no resultado.

Mem Martins com goleada(5-0) ao Estoril Praia-B

Na Série 2, o Mem Martins SportClube recebeu na Quinta doRecanto, o Estoril Praia-B, edespachou os canarinhos comcinco golos sem resposta. DiogoLuís (2), Cláudio Cunha (2), eGonçalo Rodrigues, marcaram os

Futsal – Campeonato Distrital da 1.ª Divisão da AFLVila Verde recebe Futsal Oeirasno sábado, dia 23Com o empate (3-3) registado na jornada do dia 16, no reduto do ClubeAcadémico de Desportos (CAD), e o adiamento do encontro com o GDVialonga do dia 9, o Sporting Clube Vila Verde baixou para o 3.º lugar (àcondição), a uma distância de 5 pontos para o Torreense (1.º), e 4 do GSCNovos Talentos, 2.º classificado.Na recuperação de pontos, tem amanhã, dia 23, uma tarefa complicada aoreceber pelas 18h00, a equipa Futsal Oeiras, 4.ª classificada, com 15 pontos.A JOMA recebe o CAD (17h00), e o Novos Talentos desloca-se à Lourinhã,ao Centro Ribamar.Da ronda do passado fim-de-semana, o Novos Talentos bateu no pavilhãoda Abelheira, o Dramático de Cascais por 6-2 (golos de Kavin Jassi (3),Wilson Silva (2), e Paulo Sousa), e a JOMA foi vencer ao recinto do GDVialonga, por 2-6. No empate (3-3), do Vila Verde, marcaram, AndréFernandes, Tiago Pinto, e auto golo. VS

C

golos. Também o Atlético do Cacémgoleou (4-1), o SC Linda-a-Velha.Na jornada do próximo dia 1 de

Dezembro), “Os Montelavarenses”recebe Jerumelo, e Lourel desloca-se ao Bocal. Na Série 2, o Cacém

joga em Cascais, com Fontainhas, eo Mem Martins em Lisboa, comÁguias da Musgueira.

Futsal – Nacional da 2.ª Divisão- Série F; 1.ª FaseMTBA vence (3-5) em Monforte

Futebol feminino – Campeonato Nacional da 2.ª Divisão- Série FSintrense tira a barriga de misérias.14-1 à UD Ponte Frielas

Solange Cardoso, fez uma “manita”em golos, Madalena Silva, assinouum “póquer”, Débora Sousa, eDiana Gama, bisaram, e CatarinaRodrigues também fez o gosto aopé.Esta foi a primeira vitória do Sin-trense na prova, equilibrando ascontas no “goal-average”, com 16marcados, e igual número de so-fridos.Nesta ronda, destaque para a der-

rota do Sporting-B, frente aoTorreense (1-2), com a equipa deTorres Vedras, orientada por NunoCristóvão, a manter a invencibili-dade esta temporada.Na jornada do próximo domingo, oSintrense desloca-se ao campo doFC Alverca, equipa que venceu ostrês jogos já realizados. Folga oTorreense.

Ventura Saraiva

Campeonato Distrital da 1.ª Divisão da AFL – 9.ª JornadaClube Atlético de Pêro Pinheirosobe a líder da classificação

Atlético de Pêro Pinheiro que foivencer ao Lumiar, a UD Alta deLisboa, por 0-2, com “bis”de MiguelPinto.O Pêro Pinheiro soma 18 pontos, osmesmo que o Atlético CP, com oPlamense a subir ao 3.º posto, com

16. Negrais baixou ao 6.º lugar, com15.Na jornada do próximo domingo, dia24, o “CAPP” recebe o CF Santa Iria,e Negrais desloca-se ao campo doFutebol Benfica.

Jornal de Sintra, uma MARCA concelhia

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

DESPORTO

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SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

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FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

Com 235 atletas classificados,a 1.ª Corrida Nacional do Pro-fessor e da Educação, realiza-da no passado dia 9, pela Fe-deração Nacional dos Profes-sores (FENPROF), em parce-ria com a Câmara Municipalde Lisboa e com a Associação

tarde fria e a pro-meter muita chuva,não atemorizoujovens e adultosque em representa-

Edgar Jacinto e Leonardo Coelho destacados na corrida de 4.500 metros

Linda-a-Pastora Sporting Clube foi a melhor equipa Extra-Concelho no 4 º lugar

Troféu Sintra a Correr – 6.º Corta Mato da Cidade do Cacém-São Marcos

Edgar Jacinto, e Leonardo Coelho (CAS) sem concorrênciaVentura Saraiva

Começou o Troféu Sintra a Correr 2019-20, com a realização no sábado, dia 16, da sexta edição do Corta Mato Cidade do Cacém-São Marcos. Quatrocentenas de atletas de várias idades desafiaram a tarde fria, e no ervado do Centro Lúdico Carlos Paredes deram o seu melhor para obter umaclassificação honrosa. Neste quadro, e relativamente aos seniores, Edgar jacinto, e Leonardo Coelho, ambos ex-JOMA, e agora no recém-criado ClubeAtletismo de Sintra (CAS), não deram hipóteses à concorrência e arrebataram o primeiro e segundo lugar.

A

fotos: inês saraiva

ção dos seus clubes marca-ram presença em São Marcos,na cidade de Agualva-Cacémpara a prova de abertura doTroféu Sintra a Correr, época

de 2019-20. Este ano, o calen-dário começou mais cedo queo habitual, mas o lapso detempo até à próxima compe-tição mantém-se nos moldesanteriores, dado que só emJaneiro os atletas voltam acompetir para o troféu, com arealização da prova de Rio deMouro.

Quanto à competição de SãoMarcos, teve pouca história,com a novidade do nóvel Clu-be de Atletismo de Sintra fazera sua estreia com atletas ex-JOMA, e a vencer na princi-pal corrida do programa des-tinada aos juniores, seniores,e veteranos (m/F) 35 e 40.Nos restantes escalões e com

muitas mudanças de idade,uma referência para a vitóriade Helena Alonso (F35), daequipa AA Sabugo/Talho doPai, e nos juniores, a de Rodri-go Godinho, do MaratonaClube de Portugal.

Classificações:Seniores masculinos1.º Edgar Jacinto, Clube deAtletismo de Sintra

2.º Leonardo Coelho, Clubede Atletismo de Sintra3.º Leonardo Pita, CCDSintrense4.º Rui Cruz, Casa BenficaAMM5.º Tiago Corvo, GRD Mani-que de CimaSeniores femininos1.ª Keila Mendes, JOMA2.ª Joana Salvador, CCDSintrense

3.ª Daniela Vinagre, JOMA4.ª Matilde Brazete, CCDSintrense5.ª Daniela Simões, GRDManique de CimaClassificação colectiva1.ª Casa Benfica AMM, 552pontos2.ª JOMA, 4053.ª CCD Sintrense, 3764.ª Linda-a-Pastora SC, 2245.ª Correr Queluz, 180

de Atletismo de Lisboa, cum-priu o principal objectivo noentender dos seus respon-sáveis, “sensibilizar para osbenefícios da prática regularde desporto e atividade físicapara todos, valorizando o im-portante papel dos profes-

sores na promoção da forma-ção integral dos indivíduos,incluindo a dimensão física edesportiva, contribuindo paraa sua realização pessoal esocial”.O evento contou com 2 pro-vas, uma de 10 km de caráter

competitivo e uma prova de 5km de caráter participativo.Na corrida de 10 km, numpercurso entre Belém-Algés-Alcântara-Belém, a vitória foipara Marco Pinto, da UDAlfornelos (34:23’’, seguidode Luís Ginja (professor de

Sintra), com 34:36’’ que foi oprimeiro do seu escalão, M45,e de Flávio Santos, daFFPMU, com 34:57’’.Nos escalões, outros atletassintrenses estiveram em des-taque: Ana Mendes, venceuem F35, com 47:13’’, e Antónia

Paiva, foi 3.ª em F45, com50:25’’. Vanda Badé, classifi-cou-se no 4.º lugar (F35), com50:31’’. Estas atletas repre-sentam o GRD Ribeira da La-ge, clube que integra umgrupo alargado de munícipesde Sintra.

1.ª Corrida Nacional do Professor e da EducaçãoAna Mendes (F35), e Luís Ginja (M45) vencem escalões

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

Comunicaçãode Inventário

CALENDÁRIO FISCALDEZEMBRO

DATALIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia10

Até o dia15

Até o dia16

Até o dia20

Até o dia31

O Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro, passoua exigir que a comunicação dos inventários fossevalorizado, tendo a Portaria n.º 126/2019, de 2 demaio, definido que a estrutura do ficheiro através doqual é efetuada a comunicação deve conter o valortotal relativo à quantidade indicada.

Entidades abrangidas pela obrigação dacomunicação de inventárioEstão obrigadas a comunicar à AT, até ao dia 31 dejaneiro, por transmissão eletrónica de dados, o inven-tário valorizado respeitante ao último dia do exercícioanterior, as pessoas, singulares ou coletivas, que te-nham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscalem território português, que disponham de contabi-lidade organizada, estejam obrigadas à elaboração deinventário e que não lhes sejam aplicáveis o regimesimplificado de tributação em IRS ou IRC. As ESNL –Entidades do Setor Não Lucrativo também estãoobrigadas a comunicar o inventário, desde quepreencham os requisitos atrás mencionados.

Entidades excluídas da obrigação da comuni-cação de inventárioNão estão obrigadas a comunicar o inventário asentidades a que seja aplicável o regime simplificadode tributação em sede de IRS ou IRC. Isto é, para aentidade ficar dispensada da comunicação do inventárioem janeiro de 2020, referente ao inventário de 2019, oregime simplificado de tributação em sede de IRS ouIRC deve ser aplicável ao período de 2019 (o mesmoperíodo fiscal que o inventário a ser comunicado).

Comunicação do inventárioA comunicação do inventário é feito no e-fatura, sendoque as empresas sem existências e obrigadas por lei acomunicar o Inventário, deverão indicar no e-fatura quenão possuem existências.

Pode ser criado um ficheiro em Excel com o conteúdoexigido, após ser preenchido deverá ser gravado como“CVS”, validado e submetido no e-fatura, o software daAT construirá automaticamente para ficheiro “XML”.

Falta de comunicação de inventárioA falta ou atraso na apresentação ou a não exibição,imediata ou no prazo que a lei ou a administraçãotributária fixarem, da comunicação de inventário, amesma constitui contraordenação grave, punível comcoima de 200 a 10 000.

Os limites mínimo e máximo das coimas, são elevadospara o dobro sempre que sejam aplicadas a uma pessoacoletiva, sociedade, ainda que irregularmente constituída,ou outra entidade fiscalmente equiparada.

Maria Manuela Vieira Reinolds de MeloMestre Pré-Bolonha em Gestão de Empresas /

Contabilista CertificadaDepartamento de Assessoria Técnica da NUCASE –

Contabilidade e Fiscalidade, SA

Carcavelos, 14 de novembro de 2019

IVA – Envio da declaração periódica domês de outubro

SEGURANÇA SOCIAL – Envio daDeclaração Mensal de Remunerações

IRS – DMR – Envio da Declaração Mensalde Remunerações - AT

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao InstitutoNacional de Estatística

Comunicação à CGA, IP dos montantespagos nesse mês referentes a pensões

SEGURANÇA SOCIAL – Pagamento dascontribuições

FCT e FGCT – Entregas do mês anterior

IVA – Envio da Declaração Recapitulativa

IRS – Terceiro pagamento por conta dosindependentes (Cat.B), de 2019

IRS/IRC – Entrega das quantias retidas

IMPOSTO DO SELO – Entrega do impostocobrado

Banco de Portugal – COPE

Comunicação das faturas, dos documen-tos de conferência de entrega de merca-dorias ou da prestação de serviços e dosrecibos

CES – Pagamento da contribuição extraor-dinária de solidariedade

Modelo 11 – Notários e entidades quedesempenhem funções notariais

IVA – Pagamento do IVA do mês de outubro

IVA – Opção no portal das finanças pelopagamento do IVA das importaçõesatravés da declaração periódica do IVA

Participação das rendas do ano de 2019

IRC – Terceiro pagamento por conta de2019

IRC – Terceiro pagamento adicional porconta da derrama estadual de 2019

IUC – Pagamento do Imposto Único deCirculação

Modelo 30 – Entrega da declaração

IVA – Pedido de restituição de IVA supor-tado noutro Estado Membro ou paísterceiro

IPSS – Submissão do orçamento anual,referente ao ano seguinte

IVA – Pedido de restituição IVA pelas IPSS,por transmissão eletrónica de dados

Modelo 55 – Grupos – Informação finan-ceira e fiscal por país ou jurisdição 2018

ASAE – Modelo 1 - Comunicação doscontratos

Livro de reclamações eletrónico

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14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

ALMANAQUE

UrgênciaCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)PSPPolícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

11221 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 765 42 4221 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 15

21 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa, SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51.Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9h às16h30 (aberto à hora do almoço)

TELEF.URGÊNCIAS

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FEIRASFeira de Almoçageme (Freguesiade Colares)3.º Domingo de cada mês

Feira de Levante de AgualvaTodas as quartas-feiras

Feira de Monte AbraãoTodos os Sábados

Feira de S. João das Lampas1.º Domingo de cada mês

Feira de S. Pedro de Penaferrim2.º e 4.º Domingos de cada mês

Feira da Terrugem3.º e 5º. Domingo de cada mês

Mercado de Montelavar3.ª a 6.ª de cada mês. Todos Sábados.

Mercado da Tapada das MercêsTodos os Sábados

FARMÁCIASDE SERVIÇO

SOCIEDADE

Sexta-feira, 22 de Novembro – Maria Amélia Nascimento da Costa Ferreira, Maria EmíliaCosta Dias, de Mem Martins, Maria José Ferreira Veloso, do Mucifal, Maria do Rosário Pereira Macedo, deS. João das Lampas, dr.ª Maria de Lurdes de Oliveira Cardoso, das Alhadas (Figueira da Foz), MaríliaMatilde Nunes Morão de Baptista, Maria Eunice Silva Moniz, do Cacém, Maria Helena Bonito CanhotoLourenço; João Pinto Rodrigues, Luís Pereira dos Reis, da Cruz da Baleia, José Francisco Nunes, JorgeManuel Polido Pechilga, de Alvarinhos

Sábado, 23 – Maria Clementina Fernandes, Henriqueta da Silva Moreira, Alice Pires Dinis Peixinho,do Cacém, Marina Emanuel Silvestre Lemos, de Sintra, Maria Cecília Dias Amorim Alves, de S. João daMadeira; João Francisco Duarte, Júlio Duarte Silva, de Lourel, Graciano Gomes Fontainha, de Vila Verde,Rui Alexandre Miguel Ligeiro, de Morelena.

Domingo, 24 – Maria de Lurdes Garcia da Costa, de Mem Martins, Elisabeth Bastos Gonçalves, deMem Martins, Maria Rita da Conceição Vistas, de Pero Pinheiro, Emília Leocádia Penedo Nobre, MaríliaDomingues da Silva, de Albogas, Lita Estela Correia Pais Cabeleira, do Cacém, Teresa Paula da CostaRodrigues, das Azenhas do Mar; Alfredo Tomás da Silva, de Campo Raso.

Segunda-feira, 25 – Mónica Duarte Martins, de S. João das Lampas, Adelaide Morais Ribeiro,Noémia Mateus dos Santos, Ana Lúcia Móra Pedroso, do Sobreiro, Ana Maria Costa Rodrigues, deGalamares, Marília de Fátima Antunes Baptista, de Torres Vedras, Paula Sofia dos Santos Joaquim, deAlmargem do Bispo, Maria Luísa Durão Correia, de Lisboa, Angelina Magro Santos, José AntónioParracho Filipe, Joaquim António Ramos Marques, do Linhó, Manuel Duarte Jacinto, da Terrugem, Joãoda Cruz Faria, de Vila Verde, Firmino Manuel Pereira Martins, Rui Miguel Figueiredo Rodrigues.

Terça-feira, 26 – Ana Lúcia Alegre Calças, da Amoreira, Maria Piedade Silva Costa, Olga de AndradeSimões Alves, Maria Inácia Miranda, Florinda Machado Sebastião, de Olelas, Helena de Assunção Caetano,do Mucifal; eng.º Hugo Carlos Parreira Valentim, das Serradas (Rio de Mouro), Manuel Caneira, deNegrais, José António Fernandes de Almeida,Fernando Tito David, do Algueirão, Armando MariaBaptista da Costa, Vitor Manuel Guerra Mourato Maninha, Augusto da Silva Torres, da Suiça, PedroManuel Guerreiro Guimarães Cruz, de Sintra, Fernando Aníbal Seixas, de Lisboa, João Jorge da SilvaRosário, Hugo Alexandre Cardoso Ferreira, de Mem Martins, Luís Filipe Grácio Caracol.

Quarta-feira, 27 – Marta Alexandra Gomes Neves, Camélia Cristóvão, de Montelavar, Maria AntóniaPimenta Araújo Salreu, Ana Maria de Assunção Ferreira da Silva, Maria Rosa Jorge da Fonseca, TeresaMónica de Jesus Torres, da Suíça, Alexandrina Caetano Hipácio, de Colares, Maria Alexandrina MateusHipácio, Maria Ondina Costa Gomes, de S. Pedro de Sintra; Honorato dos Santos Cipriano, da Várzeade Sintra, Pedro Manuel Ribeiro da Cruz Cosme, Ricardo Manuel S. Moreira, Anthony Andrade Fajardo, deLondres, Mário Bento Ferreira, Tomás Augusto Esteves Ferreira.

Quinta-feira, 28 – Albertina da Silva Simões, de Colares, Preciosa Helena Gaspar, de Morelena, MariaHelena Pereira Martins, Liliana Isabel Martins Santos, Rinchoa, Maria Luísa Belo Prista Rodrigues, deMem Martins; Steve Batista, de França.

Sexta-feira, 29 – Elisa da Encarnação Silva Santos, Anabela de Bastos Luis Gonzaga, MariaEugénia dos Santos Dias, de Fontanelas, Ivone das Dores Dias Moreira; João Quirino, de Cortegaça,António Antunes da Silva, Miguel Maximiano, de Lameiras, José Júlio Móra Pedroso, do Sobreiro,Henrique Filipe Dionisio Rosa.

Sábado, 30 – Rafaela Jacinto da Costa Gil, de Jundiai - Brasil, dra. Ana Maria da ConceiçãoPrudêncio, Ana Maria Ferreira Ribeiro Salvado Alves, Priscila Lígia Rodrigues Garrido, Leopoldina MariaBranco, da Godigana, Preciosa Teresa Dias, Maria de Lurdes da Piedade Guerreiro, de Mem Martins,Dulce Antunes da Silva Vistas, de Morelena; Amadeu da Silva Martins, do Carrascal, Rui Manuel DamásioRibeiro, Luis Augusto Bento, das Termas da Maceira, Francisco Olaivo Conde Júnior, Cesário Henriquesde Lemos, Joaquim José da Costa Jorge, de Sintra, Vasco Miguel Fabricante Torres Pimenta, da Adraga.

Domingo, 1 de Dezembro – Alda Maria Franco Grilo de Azevedo, Carolina Costa, Natalina daSilva Moreira, Mercedes Figueira Gomes, de Sintra, Maria de Lurdes Brandão Silva Miranda, MaríliaCavaleiro Semedo Capote, Maria Clara Parracho Simões, de Cascais, Natércia dos Anjos Vieira Mesquita,de Mem Martins, Jerónima Maria Pereira Jacob, da Ribeira de Sintra; José Miguel Simões, José ManuelSebastião Guindolas, de Vila Verde, Miguel Ricardo Ferreira Ribeiro Salvado Alves, Carlos José Duarte deSá, de Sintra, Cândido António Luís, Manuel Martins de Brito, de Lisboa, António Sebastião, dePalmeiros, Sabugo, Manuel Francisco da Cruz.

Segunda-feira, 2 – Cristina Isabel Cavaleiro Semedo Capote, Gracinda Rodrigues, Marina FerreiraRibeiro, Maria Odete dos Santos Carpinteiro, de Lisboa, Romana do Carmo Abreu, de Sintra; ArmindoDuarte Gomes, Manuel Rosa Duarte, do Ral, Manuel dos Santos do Cabo, José Cristóvão de Oliveira, daTerrugem, João Fausto Pinto de Miranda Ferreira Jordão, do Cacém.

Terça-feira, 3 – Maria José Louçada Mechas, de Vila Verde, Judite Lourdes da Luz Pereira, doSabugo, Teresa Maria Simões Alípio, Ana Filipa R. Marques Viegas, da Várzea de Sintra; Armando daConceição Neves, Francisco Gonçalves, do Linhó, João Pedro Santana de Almeida Campos, de MemMartins.

Quarta-feira, 4 – Palmira da Conceição dos Santos Bravo Martins, dra. Maria Almira Silva daConceição, dra. Maria Lucinda da Silva Ventura, de Sintra, Maria Amélia Rosa Gaspar Quintino, daBaratã; Ricardo Nunes Medina, Tomaz Vicente Agostinho, do Algueirão, Vasco da Gama da CruzGuerreiro, José dos Santos Nogueira, Vasco Carretas, de Montelavar, João Manuel Salvado Alves, VitorManuel Alegre Pedro, de Bolembre, Gonçalo Filipe Rodrigues Costa , do Magoito.

Quinta-feira, 5– Elvira Maldonado, de Lisboa, Maria de Lourdes da Conceição Fernandes, IriaClotilde Pedroso Ferreira, dos Negrais, Luísa Maria Gomes Penaforte, de Sintra, Maria Cristina Galrãoda Silva, de Almargem do Bispo; José Júlio Rato Nunes, do Mucifal.

Sexta-feira, 22 Novembro: Vitor Manuel,Algueirão (219266280); Quinta das Flores,Massamá (214302063); Rico, Agualva(214312833).

Sábado, 23: Tapada das Mercês, Mercês(219169907); Gil, Queluz (214350117); Central,Cacém (219140034).

Domingo, 24: Dumas Brousse, Mem Martins(214374144); Idanha, Idanha (214328317/8);Clotilde Dias, S. Marcos (214262576).

Segunda-feira, 25: Viva, Rio de Mouro(219177979); Zeller, Queluz (214350045); Garcia,Cacém (219142181).

Terça-feira, 26: Valentim, S. Pedro Sintra(219105223); Domus Massamá, Massamá(219259323); Araújo e Sá, Cacém (219140781).

Quarta-feira, 27: Crespo, Várzea de Sintra(219245320); Queluz, Queluz (214365849); GuerraRico, Cacém (219138003).

Quinta-feira, 28: Dumas Brousse, Rinchoa(219160404); Neves, Massamá Norte (214389010);Rodrigues Garcia, Cacém (219138052).

Associação Humanitária dosAssociação Humanitária dosAssociação Humanitária dosAssociação Humanitária dosAssociação Humanitária dosBombeiros VBombeiros VBombeiros VBombeiros VBombeiros Voluntários de Sintraoluntários de Sintraoluntários de Sintraoluntários de Sintraoluntários de Sintra

Avenida da Aviação Portuguesa • 2710-536 SINTRATelef. 219 236 200 - Fax: 219 236 206 - e-mail: [email protected]

Contribuinte n.º 501 131 981

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Ao abrigo do art. 37.º dos Estatutos desta Associação, convoca-se umaAssembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 28 de Novembro de 2019, pelas20:00 horas, no quartel sede, sito na Avenida da Aviação Portuguesa, emSintra, com a seguinte:

Ordem de trabalhos1. Apresentação para apreciação e votação do Plano de Actividades parao ano de 2020.2. Apresentação para apreciação e votação do Orçamento para o ano de2020.3. Outros assuntos de interesse para a Associação.Não havendo número legal de associados à hora marcada, a Assembleiainiciar-se-á meia hora depois e funcionará com qualquer número de sóciospresentes.Sintra, 6 de Novembro de 2019.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,(a) Francisco Hermínio Pires dos Santos

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DE MONTELAVAR

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PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019

Processo EleitoralInformação

Informa-se todos os Sócios da Associação Humanitária deBombeiros Voluntários de Montelavar, que irá decorrer no mês dedezembro o processo eleitoral, assim e em conformidade com o n.º1 do artigo 70.º dos estatutos da A.H.B.V. de Montelavar devemtodos os interessados em formar listas, efectuar a entrega dadocumentação na secretaria geral até ao dia 29 de novembro.

Assembleia GeralConvocatória

No uso das competências que me são conferidas pelo Artigo 44.º eem conformidade com o estipulado pelos artigos 47.º a 49.º dosEstatutos da A.H.B.V.M., convoco a Assembleia Geral para reunirem sessão ordinária, no dia 19 de dezembro de 2019, 5.ª feira às21h00, no Salão do Quartel Sede, sito na Rua Maestro AlferesÁlvaro Augusto de Sousa, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Um: Escrutínio da votação para a eleição dos ÓrgãosSociais para o triénio 2020-2022;Ponto dois: Apresentação, discussão e votação do Plano deAtividades e Orçamento para o ano de 2020.

Não se encontrando presente, à hora marcada, a maioria dos sócios,funcionará a Assembleia Geral, em segunda convocatória, trintaminutos mais tarde, no mesmo local e data, com qualquer númerode presenças e a mesma ordem de trabalhos.

Montelavar, 31 de outubro de 2019.

O Presidente da Mesa de Assembleia Geral,

(Alberto Manuel Matias Marques de Sousa)

Consciente de que as grandessuperfícies comerciais sãoprioritariamente escolhidaspara os cidadãos fazerem ascompras, em especial naépoca natalícia, a Autarquiade Massamá e Monte Abraãovai promover um Sorteio deNatal, no âmbito do apoio aoComércio Local.Este sorteio começou no dia15 de novembro e terminará a31 de dezembro de 2019 econsiste na atribuição deprémios aos clientes que, noperíodo acima referido, façamas suas compras nas lojas

Massamá e Monte AbraãoSorteio de Natal – Apoie o comérciolocal e ganhe prémios!

aderentes à rede do CartãoFreguês.Por cada 20• de comprasfeitas na rede do Cartão Fre-guês, será atribuído um cu-pão. Os talões de venda(recibos/faturas – datadosentre 15/11 e 31/12) sãoacumuláveis e admitidos àtroca por cupões, que serãocolocados numa tômboladisponível nas instalações daJunta de Freguesia em Mas-samá e/ou Monte Abraão.O sorteio para apuramentodos vencedores decorrerá nodia 6 de janeiro de 2020, pelas

17h, em local a designar.

Os prémios a atribuir nesteSorteio de Natal serão:1º Prémio – Vale de Comprasno valor a 100• (aplicáveis narede Freguês) + Uma noite noÉvora Hotel;2º Prémio – Vale de Comprasno valor a 60• (aplicáveis narede Freguês) + Uma Mas-sagem Tailandesa;3º Prémio – Vale de Comprasno valor a 40• (aplicáveis narede Freguês).Mais informações emwww.uf-massamamabraao.pt

Comemoraçãodo 5.ºaniversárioda classificaçãodo cantealentejanocomo PatrimónioImaterialda Humanidade

A Casa da Cultura Lívio deMorais, em Mira Sintra,recebe uma ação com o GrupoCoral “Os Populares doCacém”, no dia 23 novembro,às 16h00, com entradagratuita.Este evento, promovido pelaCâmara Municipal de Sintra,decorre no âmbito da come-moração do 5.º aniversário daclassificação do cante alente-jano como Património Imate-rial da Humanidade.Esta é uma iniciativa que temcomo objetivo promover eincentivar a atividade culturaldo concelho.

Leia, assineLeia, assineLeia, assineLeia, assineLeia, assine

e divulguee divulguee divulguee divulguee divulgue

JORNAL DE

SINTRA

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15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019

televisão

PUB.

RUI FERNANDESno Campeonato de Clássicas 2019

Tlm 966 076 095 / 933 426 402

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita onovo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831 ou E-Mail: [email protected]

Sintra – “O Menino Eterno”, pelo Fio d’Azeite - Grupo de Maronetas do Chão de Oliva na Casa de Teatro de Sintra

CINEMA

MÚSICA

Bernardode Brito e Cunha

TEATRO

PHÁ DEZ ANOS ESCREVIA

PD

EXPOSIÇÕESSintra – “A Lebre e a Tartaru-ga”, Teatro InfantilQuando: 30 novembro, 16h.Onde: Auditório Acácio Bar- rei-ros, Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “Monólogosda Vagina”Quando: 29 novembro, 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “O Menino Eterno”,pelo Fio d’Azeite - Grupo deMaronetas do Chão de OlivaQuando: 23 de nov. e 8 de dez,aos sáb. e dom, às 16h00Onde: Casa de Teatro de Sintra

Montelavar – “O Nazareno”Quando: 24 nov., 17h; 30 nov,21h30; 8 dez. 17h.

Sintra – Concerto para BebésQuando: 15 dezembro, 10h e11.30h.Onde: Palco Auditório JorgeSampaio, Centro Cultural OlgaCadaval

CINEMA CITY BELOURAShopping: 21924764321 a 27 Novembro

“Frozen 2 O Reino do Gelo”VP, na sala VIP8, às 13.45h, 16h.“Frozen 2 O Reino do Gelo”VP, na sala 3, às 18.40h.“Frozen 2 O Reino do Gelo”VP, na sala 2, às 11.30h, 15.30h,

Iorque”, na sala 4, às 13.45h,17.35h.“Zombieland: Tiro Duplo”, nasala 5K, às 19.45h.“Downton Abbey”, na sala 4, às19.30h.“Joker”, na sala 6, às 13.20h.“Joker”, na sala 4, às 21.50h,00.25h.“Playmobil O Filme” VP, nasala 7, às 11.15h.“A Família Addams” VP, na sala4, às 11.45h, 15.40h.“Abominável” VP, na sala 5K,às 11.15h, 13.25h, 15.35h,17.40h.“Missão Yeti VP: Em Busca doHomem das Neves”, na sala 6,às 11.25h, 15.50h.

Sintra – “O Espaço Ilimitadoda Pintura”, obras da coleçãode Nadir AfonsoQuando: até 5 de janeiro 2020Onde: O MU.SA – Museu dasArtes de Sintra

Sintra – “Nú”, exposiçãode Pedro Augustodos Anjos Teixeira (1908-1997)e do seu pai, Artur Gaspardos Anjos Teixeira (1880-1935)Quando: Até 5 de janeiro 2020Onde: Museu Anjos TeixeiraTelef. 219238827

Sintra – “Mythos da Meso-potâmia”, exposição de pinturade Hugo ClaroQuando: até 18 de janeiro

Onde: Galeria Municipal-CasaMantero

Sintra – “A cor das palavras -Duplas emoções”, exposição depintura de Fátima RamalhoQuando: até 15 de dezembroOnde: MU.SA - Museu dasArtes de Sintra

Sintra – Reflexos do Monte daLua”, exposição fotográficaQuando: até 27 dezembroOnde: Vila Alda - Casa do Elétrico

Odrinhas – “Agricultores ePastores da Pré-História – Tes-temunhos da Região de Sin-tra”Quando: Até 31 dezembroOnde: Museu Arqueológico deSão Miguel de OdrinhasTel. 21 960 95 20

Mira Sintra – Exposição cole-tiva de pintur e esculturaQuando: Até 24 novembroOnde: Casa da Cultura Lívio deMorais

17.45h, 21.30h, 23.50h.“Frozen 2 O Reino do Gelo”VP, na sala 1, às 19.40h.“Frozen 2 O Reino do Gelo”VO, na sala VIP8, às 19.25h,21.40h, 00.05h.“Frozen 2 O Reino do Gelo”VO, na sala 1, às 11.10h, 13.15h,15.20h, 17.35h.“Le Mans’ 66: O Duelo”, nasala VIP 8, às 11h.“Le Mans’ 66: O Duelo”, nasala 3, às 12.40h, 15.40h, 21.20h.“Le Mans’ 66: O Duelo”, nasala 7, às 18.25h, 23.55h.“Os Órfãos de Brooklyn”, nasala 6, às 15.20h, 18.15h.“Os Órfãos de Brooklyn”, nasala 1, às 21.55h.“Midway”, na sala 6, às 21.10h,00h.“Doutor Sono”, na sala 5K, às21.45h.“Maléfica Mestra do Mal”,VO, na sala 7, às 13.25h, 15.55h,21.25h.“Maléfica Mestra do Mal”,VO, na sala 3, às 00.20h.“Um Dia de Chuva em Nova

Onde: Sociedade FilarmónicaBoa União Montelavarense

Leia, assinee divulgue

o Jornal de Sintra

ermitam-me que me afaste do âmbito (habitual)desta crónica para vos falar de uma pessoa quenem sequer era muito requisitada pelas televisõese, quando o era, as mais das vezes recusava.José Mário Branco levou a vida assim: a ser dis-

“Eu vou para longe, para muito longe…”

«Deparo-me, desde há uma semana, com um pequenoprograma na RTP 1. Tão pequeno que tem apenas umminuto e que, exactamente por isso, se chama “1 Minutode Astronomia”. A primeira coisa que me surpreendeu foiter visto, durante um desses minutos, Nuno Markl a falarde Buracos Negros, Sérgio Godinho de Cometas, ouFrancisco Mendes da Via Láctea. E hei-de ver, porqueainda não vi, Carla Chambel a falar de Telescópios e LuísRepresas a “dissertar” (como se isso fosse possível numminuto) sobre “O Legado de Galileu”. E isto porquê?Porque estamos em 2009 e se celebra o Ano Internacionalda Astronomia, exactamente porque em 1609, há 400 anos,Galileu teve conhecimento de um telescópio que foioferecido por alto preço ao doge de Veneza.»

ara ser sincero, não percebo por que razão oprograma “A Tarde É Sua”, de Fátima Lopes, nãotem um êxito comparável a qualquer programa daCMTV. Os temas são iguais (isto é, do mesmogénero. Leia-se sangue, abandono, roubo, crimes,

epois de José Afonso, e fora do campo do fado(que tem as suas regras muito próprias e comque ele só iniciou uma relação mais tardia, come-çando por um género-parente, a marcha popular),José Mário Branco foi a figura maior da música

creto, reservado, a fugir dos holofotes, condecorações ehonrarias, e a ter uma enormíssima paixão, a Música. Comoele dizia, a Música era uma amante que tinha, mas quenunca levara a uma Conservatória do Registo Civil… Muitasvezes me apanhou desprevenido com as coisas que fazia,com as músicas que compunha, com os arranjos (geniais)que lhe apareciam aparentemente sem esforço. Hoje, terça-feira, dia em que escrevo, voltou a apanhar-me novamentede surpresa, através de terceiras pessoas. Acordo, levanto-me, pego no telefone e volto a cair sentado na cama. Noecrã do telemóvel uma mensagem do jornal Público: “MorreuJosé Mário Branco”.

portuguesa da segunda metade do século XX, deixandouma marca inultrapassável como cantor, como compositore também como arranjador e produtor, que é uma arte de sergeneroso para com os outros. Há quem cante melhor doque ele? Há. Mas não há (havia, caramba!) quem cantetanto, quem tenha aglomerado mais gente à sua volta – erecordo os tempos do GAC (Grupo de Acção Cultural). Osdiscos mais emblemáticos de José Afonso (incluindo oicónico “Cantigas do Maio” e o último, “Galinhas do Mato”,

gravado numa altura em que mal podia cantar…) têm oengenho, a habilidade e o(s) talento(s) de José Mário Branco,e os discos que são uma mudança de rumo, uma reviravolta,na carreira de Camané – sem dúvida o maior fadista masculinodepois de Alfredo Marceneiro – também. O país, como umtodo, deve-lhe uma catadupa de canções que marcaram, quenos marcaram, anos a fio. E este país, Portugal, sempre tardioa reconhecer talentos (honrarias que ele recusou, é certo)talvez não se aperceba de que se hoje pode dizer que é livre eexercer os direitos que daí advêm, a José Mário Branco (eoutros, naturalmente: Sérgio Godinho, Fausto, Luís Cília,Francisco Fanhais e tantos, tantos outros!) também o deve.Diz ele numa canção que “eu vim de longe” para logo a seguirdizer que “eu vou para longe, para muito longe, que é ondenos vamos encontrar”. Pensamos sempre que aqueles queamamos, os que admiramos por um talento qualquer ou umaqualidade, são eternos. Mas sabemos que não é assim: e eu játive experiências bastantes para o ter bem presente. Mas nãome conformo…

violência doméstica… Como diria Alexis Zorba, “a catástrofecompleta”), a apresentadora Fátima ganha aos pontos àsapresentadoras da CMTV (classe B-C contra classe D baixa)e fico a pensar que se calhar é por isso mesmo: Fátima vestemelhor mas talvez isso não combine com a dureza dos temas,se calhar é preciso aparecer com menos categoria para sercredível. Assim como exemplo: “esta miúda da CMTV tem ar

de quem conhece este problema napele”, coisa que nunca se poderádizer de Fátima Lopes, sempreimpecável, com a maquilhagemtoda no sítio. Mas não deixa de mesurpreender esta diferença de au-diências: se calhar é como algunssupermercados que se dizem paraclasses altas e depois os produtossão um bocadito mais fracos…

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JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30

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centro histórico deSintra volta a rece-ber a magia do Rei-no de Natal, de 1 dedezembro a 6 de

1 de dezembro a 6 de janeiro

Sintra volta a receber a magia do Natale tem novidades

foto: js/arquivo

O News Museum, junta-se àscelebrações e, convida jo-vens e crianças a gravar epartilhar uma reportagem detelevisão sobre o natal, dequarta a domingo, das 10h00às 17h00, até 23 de dezembro.Já no Terreiro Rainha D.Amélia, junto ao Palácio Na-cional de Sintra, irá encontrar

uma pista de gelo e um car-rossel e o já tradicionalmercadinho de Natal, que de1 de dezembro a 6 de janeiro,farão as delícias de toda afamília. O Terreiro Rainha D.Amélia será brindado com aanimação itinerante a cargoda Companhia Chapitô e, porsua vez, a escadaria do Palá-

cio Nacional de Sintra serápalco para três concertoscorais. Durante o mês de dezembrovenha com a família visitar aVila de Sintra e descobrir es-tas e outras atividades nomágico Reino do Natal.

Ojaneiro, com atividades paratodas as idades e uma pistade gelo na vila histórica.O Parque da Liberdade e oTerreiro Rainha D. Améliaserão envolvidos pelo espíri-to natalício e pelo cenáriomágico de Sintra, PatrimónioMundial da Humanidade.De 1 a 23 de dezembro, dequinta-feira a domingo, oParque da Liberdade trans-forma-se e passa a ser povoa-do por fadas, duendes, bo-necos de neve e renas, queirão proporcionar a todos osvisitantes momentos ines-quecíveis. Atividades des-portivas, brincadeiras, ate-liês, concertos e apontamen-tos teatrais serão uma cons-tante ao longo dos dias doevento, dos quais tanto miú-dos como graúdos poderãousufruir ao máximo.

JORNAL DE SINTRAHá 85 anos a divulgaro Concelho de Sintra

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