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O valor da pontuação no texto Camile Baccin

Semântica da pontuação

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Semântica da pontuação. O valor da pontuação no texto Camile Baccin. O VALOR DA PONTUAÇÃO Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu papel e pena, e escreveu assim: "Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres". - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Semântica da pontuação

O valor da pontuação no textoCamile Baccin

Page 2: Semântica da pontuação

O VALOR DA PONTUAÇÃO

Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu papel e pena, e escreveuassim:

"Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga aconta do alfaiate nada aos pobres".

Não teve tempo de pontuar - e morreu. A quem deixava ele a fortuna quetinha? Eram quatro os concorrentes. Chegou o sobrinho e fez estaspontuações numa cópia do bilhete:

"Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais serápaga a conta do alfaiate. nada aos pobres".

Page 3: Semântica da pontuação

A irmã do morto chegou em seguida, com outra cópia do escrito; epontuou-o deste modo:

"Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

Surgiu o alfaiate que, pedindo cópia do original, fez estaspontuações:

"Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

O juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade; e um deles, mais sabido, tomando outra cópia, pontuou-a assim:

"Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres"

Page 4: Semântica da pontuação

A doação do Joãozinho no parque Joãozinho pede dinheiro a sua mãe para dar a um velhinho a mãe sensibilizada dá o dinheiro mas pergunta ao filho para qual velhinho você vai dar o dinheiro meu anjo para aquele ali que está gritando "Olha a pipoca quentinha

Page 5: Semântica da pontuação

Pontuar é sinalizar gramatical e expressivamente um texto.

Celso Cunha, Gramática do Português Contemporâneo, p.618.

Page 6: Semântica da pontuação

Texto I

– Que bom vento o trouxe a Catumbi a semelhante hora? perguntou Duarte, dando à voz uma expressão de

prazer, aconselhada não menos pelo interesse que pelo bom-tom. – Não sei se o vento que me trouxe é bom ou mau, respondeu o major sorrindo

por baixo do espesso bigode grisalho; sei que foi um vento rijo. Vai sair? – Vou ao Rio Comprido. – Já sei; vai à casa da viúva Meneses. Minha mulher e as pequenas já devem

estar: eu irei mais tarde, se puder. Creio que é cedo, não? Lopo Alves tirou o chapéu e viu que eram nove horas e meia. Passou a mão

pelo bigode, levantou-se, deu alguns passos na sala, tornou a sentar-se e disse: – Dou-lhe uma notícia, que certamente não espera. Saiba que fiz... fiz um

drama. – Um drama! Exclamou o bacharel. Machado de Assis, Contos.

Page 7: Semântica da pontuação

Texto II

A Chegada

E quando cheguei à tarde na minha casa lá no 27, ela já me aguardava andando pelo gramado, veio me abrir o portão pra que eu entrasse com o carro, e logo que saí da garagem subimos juntos a escada pro terraço,

e assim que entramos nele abri as cortinas do centro e nos sentamos nas cadeiras de vime, ficando com nossos olhos voltados pro alto do lado oposto, lá onde o sol ia se pondo, e estávamos os dois em silêncio

quando ela me perguntou “que que você tem?”, mas eu, muito disperso, continuei distante e quieto, o pensamento solto na vermelhidão lá do poente, e só foi mesmo pela insistência da pergunta que respondi

“você já jantou?” e como ela dissesse “mais tarde” eu então me levantei e fui sem pressa pra cozinha (ela veio atrás), tirei um tomate da geladeira, fui até a pia e passei uma água nele, (...)

Raduan Nassar, Um copo de cólera.

Page 8: Semântica da pontuação

O SOBRINHO Deixo os meus bens à minha irmã?

Não! A meu sobrinho. Jamais serápaga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".

A IRMÃ "Deixo os meus bens à minha irmã.

Não a meu sobrinho. Jamais será pagaa conta do alfaiate. Nada aos pobres".

O ALFAIATE Deixo os meus bens à minha irmã?

Não! A meu sobrinho? Jamais! Serápaga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".

OS POBRES Deixo os meus bens à minha

irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Serápaga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres"