SEMARH Instrucao Normativa n 011-2013

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  • ESTADO DE GOISSECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HDRICOS

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    INSTRUO NORMATIVA N 011/2013

    Dispe sobre os procedimentos de LicenciamentoAmbiental dos projetos de disposio final dosresduos slidos urbanos, na modalidade AterroSanitrio, nos municpios do Estado de Gois.

    O SECRETRIO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HDRICOS, no uso desuas atribuies legais e regulamentares e;

    Considerando o art. 30, inciso V, da Constituio Federal, que estabelece a competncia dosmunicpios para organizar e prestar, diretamente ou sob forma de concesso ou permisso, osservios pblicos de interesse local, o que inclui a destinao final dos resduos slidosurbanos.

    Considerando os princpios do controle e zoneamento das atividades potencial ouefetivamente poluidora e da recuperao de reas degradadas, estabelecidos pelo art. 2,incisos V e VIII, da Lei n 6.938/1981.

    Considerando que a Lei Estadual n 8.544/1978, regulamentada pelo Decreto Estadual n1.745/1979, probe o lanamento ou liberao de poluentes na gua, no ar ou no solo.

    Considerando o disposto no art. 2, inciso IV, da Lei n 11.445/2007, que estabelece que omanejo dos resduos slidos deva ser realizado de forma adequada sade pblica e proteo do meio ambiente.

    Considerando a necessidade do estabelecimento de Procedimentos e Critrios para oLicenciamento Ambiental de sistemas de disposio final de resduos slidos urbanos queatendam aos princpios da eficincia e sustentabilidade econmica, e da adoo de mtodos,tcnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais (art. 2, incisos, VII eVIII, da Lei n 11.445/2007).

    Considerando que a Lei Federal n 12.305/2010, regulamentada pelo Decreto n 7.404/2010,probe o lanamento e a queima de resduos slidos a cu aberto, a atividade de catao eoutras prticas inadequadas em rea de destinao de resduos slidos.

    Considerando as recomendaes e procedimentos da NBR 15.849 (Norma BrasileiraRegistrada), da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT de 14 de julho de 2010.

    Considerando o disposto no art. 44, 1, da Lei n 11.445/2007, que recomenda a adoo doprocedimento simplificado de licenciamento s unidades de esgoto sanitrio e de efluentesgerados no processo de tratamento de gua, o qual, por similaridade, pode ser estendido aossistemas de disposio final de resduos slidos urbanos.

    Considerando o art. 12 da Resoluo n 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente,que prev a possibilidade de procedimentos especficos para as licenas ambientais,observadas a natureza, as caractersticas e peculiaridades da atividade ou empreendimento.

    Considerando a situao emergencial no Estado de Gois com relao aos lixes, o quejustifica a flexibilizao e facilitao dos procedimentos de licenciamento ambiental para osMunicpios de at 100 mil habitantes para o saneamento ambiental desta situao.

    _________________________________________________________________________________________________________________________________Palcio Pedro Ludovico Teixeira, Rua 82, s/n, Centro Fone: (62) 3201-5188- Fax: (62)3201-5179 - 74.015-908 Goinia Gois

    11 avenida n 1272, Setor Universitrio Telefone: (62) 3265 1300 Fax (62) 3201 6971 - CEP: 74605-060 Goinia GO.www.semarh.goias.gov.br [email protected]

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    RESOLVE

    Art. 1 Estabelecer os critrios e procedimentos para o Licenciamento Ambiental comProcedimento Simplificado LAPS, para os projetos dos sistemas de disposio finalde resduos slidos urbanos em aterros sanitrios nos municpios do Estado de Gois epara as obras de recuperao de reas degradadas pela disposio inadequada deresduos.1 - O disposto no caput aplica-se a sede do municpio, ou para as sedes dosmunicpios que optarem por solues consorciadas cuja somatria das populaesurbana seja de at 100.000 (cem mil) habitantes, de acordo com a estimativapopulacional do IBGE do ano vigente. 2 - O disposto no caput limita-se a uma nica unidade por sede municipal. 3 - Para o municpio ou para os municpios que optarem por solues consorciadas,cuja somatria da populao for superior a 100.000 (cem mil) habitantes, de acordocom a estimativa populacional do IBGE do ano vigente, adotar se a obrigatoriedade daapresentao do Estudo de Impacto Ambiental EIA e Relatrio de ImpactoAmbiental RIMA, seguindo as etapas de Licena Prvia, Instalao eFuncionamento.

    Art. 2 Para os aterros sanitrios tratados nesta Instruo Normativa poder ser dispensada aapresentao do Estudo de Impacto Ambiental EIA e Relatrio de ImpactoAmbiental - RIMA, sendo exigidos os estudos de seleo de rea conformeespecificado no item 3 do anexo nico, e:1 Estabelece a obrigatoriedade aos municpios da apresentao na fase da LicenaPrvia, do Plano Municipal de Gesto Integrada de Resduos Slidos, devendo serassegurado que este plano preencha os requisitos mnimos estabelecidos nos incisos noartigo 19 da Lei Federal 12.305/2010 e seu regulamento, Decreto 7.404/2010;2 Estabelece a obrigatoriedade da apresentao na fase da Licena Prvia, doPlano Intermunicipal de Gesto Integrada de Resduos Slidos para os projetos quecontemplem a associaes/consorciamentos intermunicipais para a gesto dos resduosslidos, devendo ser assegurado que este plano preencha os requisitos mnimosestabelecidos no artigo 19 da Lei Federal 12.305/2010 e seu regulamento, Decreto7.404/2010.3 Para municpios que j obtiveram o Licenciamento e estando no prazo devalidade at a data da publicao desta Instruo Normativa, apresentar o PlanoMunicipal de Gesto Integrada de Resduos Slidos na solicitao da LicenaSubsequente, devendo ser assegurado que este plano preencha os requisitos mnimosestabelecidos nos incisos no artigo 19 da Lei Federal 12.305/2010 e seu regulamento,Decreto 7.404/2010.

    Art. 3 Nos aterros sanitrios abrangidos por esta Instruo Normativa pode ser admitida acodisposio1;2 dos seguintes resduos slidos:

    I Resduos no perigosos industriais, comerciais e de prestadores de serviosconforme NBR 10.004 da ABNT de 2004, exceto os oriundos da atividade deminerao,

    II Resduos de servios de sade dos Grupos A, D e E, conforme ResoluoCONAMA n 358/2005;

    1 Codisposio: a disposio conjunta dos resduos slidos urbanos com aqueles de outra natureza. 2 Para ser adotada a codisposio, deve ser prevista na elaborao do projeto do aterro sanitrio.

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    III Resduos slidos de demolio e construo civil dos Grupos A, B e C, conformeResoluo CONAMA n 307/2002;IV Resduos oriundos de sistemas individuais de tratamento de esgoto domstico.

    Art. 4 Os projetos de aterros sanitrios, devero observar, no mnimo, os aspectos definidosno Anexo nico desta Instruo Normativa, no que se refere ao licenciamento, seleo de rea e concepo tecnolgica.

    Art. 5 O projeto de disposio final dos resduos slidos urbanos em aterro sanitrio,contemplado nesta Instruo Normativa, dever ser submetido ao processo delicenciamento ambiental junto Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dosRecursos Hdricos SEMARH, nas modalidades de Licena Prvia (LP), Licena deInstalao (LI) e Licena de Funcionamento (LF) observando-se o disposto noArt.2. A SEMARH expedir as seguintes licenas, mediante os seguintesprocedimentos para cada fase, assim definidos:

    1 - Licena Prvia concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento,aprovando sua localizao e concepo do projeto, devendo o processo ser instrudocom os seguintes documentos:a) Requerimento, modelo da SEMARH, com a descrio do objeto (aterro sanitrio);b) Publicaes originais do pedido de licenciamento (Resoluo 006

    CONAMA/1986);c) Comprovante de quitao da taxa (Documento de Arrecadao de Receitas

    Estaduais - DARE);d) Certido de uso do solo, emitida pala Prefeitura Municipal para o local e o tipo de

    empreendimento ou atividade a ser instalada em conformidade com o Plano DiretorLei de Zoneamento do Municpio ou outro instrumento legal que regulamenta aocupao do solo no municpio;

    e) Procurao, pblica ou particular, com firma reconhecida, se o requerimento nofor assinado pelo titular do processo (prazo de validade de dois anos);

    f) Estudo de seleo de rea - item 3.1 do anexo nico, e;g) Estudo de concepo do projeto - item 3.2 do anexo nico;

    2 - Licena de Instalao autoriza a instalao do empreendimento, uma vez atendida sexigncias da licena prvia e a viabilidade tcnica e ambiental da rea, devendo oprocesso ser instrudo com os seguintes documentos:a) Requerimento, modelo da SEMARH, com a descrio do objeto (aterro sanitrio);b) Publicaes originais do pedido de licenciamento (Resoluo 006

    CONAMA/1986);c) Apresentar cpia da Licena Prvia obtida (observar prazo de validade);d) Comprovante de quitao da taxa (Documento de Arrecadao de Receitas

    Estaduais - DARE);e) Procurao, pblica ou particular, com firma reconhecida, se o requerimento no

    for assinado pelo titular do processo (prazo de validade de dois anos); f) Cpia da certido do registro do imvel ou documento hbil, da rea selecionada

    para a implantao do projeto com averbao da reserva legal;g) Certido de uso do solo para a rea de implantao do projeto em conformidade

    com o Plano Diretor Lei de Zoneamento do Municpio ou outro instrumentolegal que regulamenta a ocupao do solo no municpio;

    h) Projetos Bsicos e Executivos PBEs. conforme item 4 do anexo nico, destaInstruo Normativa. Todos os projetos e estudos devero ser assinados e ter suasrespectivas ARTs;

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    i) Plano de Recuperao de rea Degradada PRAD, conforme item 5 do Anexonico para a recuperao e aproveitamento da rea atual ou para encerramentodo lixo. Todo projeto e deve estar assinado e com sua respectiva ART.

    3 - Licena de Funcionamento autoriza o funcionamento do empreendimento, aps averificao do efetivo cumprimento das exigncias constantes da licena de instalao,devendo o processo ser instrudo com os seguintes documentos:a) Requerimento, modelo da SEMARH, com a descrio do objeto (aterro sanitrio);b) Publicaes originais do pedido de licenciamento (Resoluo 006

    CONAMA/1986);c) Comprovante de quitao da taxa (Documento de Arrecadao de Receitas

    Estaduais - DARE);d) Apresentar cpia da Licena de Instalao obtida (observar prazo de validade);e) Procurao, pblica ou particular, com firma reconhecida, se o requerimento no

    for assinado pelo titular do processo (prazo de validade de dois anos);f) ART de execuo e ART de operao do aterro sanitrio;

    4 Renovao de Licena de Instalao - para os casos que no foi possvel instalar oprojeto no tempo planejado. O processo deve ser instrudo com os seguintes documentos:

    a) Requerimento, modelo da SEMARH, com a descrio do objeto (aterro sanitrio);b) Publicaes originais do pedido de licenciamento (Resoluo 006CONAMA/1986);c) Comprovante de quitao da taxa (Documento de Arrecadao de ReceitasEstaduais DARE);d) Certido de uso do solo atualizada para a rea de implantao do projeto emconformidade com o Plano Diretor Lei de Zoneamento do Municpio ou outroinstrumento legal que regulamenta a ocupao do solo no municpio;e) Alteraes realizadas no projeto aprovado na fase de Licena de Instalao, se estastiverem ocorrido;f) Anotao de Responsabilidade Tcnica, caso o Responsvel tcnico pela execuodo projeto tenha sido alterado.

    5 Renovao de Licena de Funcionamento autoriza a renovao do funcionamento doempreendimento, aps a verificao do efetivo cumprimento das exigncias constantes naltima licena de funcionamento emitida, devendo o processo, ser instrudo com os seguintesdocumentos:

    a) Requerimento, modelo da SEMARH, com a descrio do objeto (aterro sanitrio);b) Publicaes originais do pedido de licenciamento (Resoluo 006CONAMA/1986);c) Comprovante de quitao da taxa (Documento de Arrecadao de ReceitasEstaduais - DARE);d) Procurao, pblica ou particular, com firma reconhecida, se o requerimento nofor assinado pelo titular do processo (prazo de validade de dois anos);e) ART de operao do aterro sanitrio; f) Apresentar Relatrio de Monitoramento Ambiental especificado no Art. 6.

    6 Ampliao de Instalao (refere a ampliao da frente de disposio dos resduos slidosdentro da rea do projeto j licenciado). Projeto implantado por etapa conforme a necessidadee planejamento previsto. Para tanto, dar-se continuidade a instalao devendo ser requerida,com a apresentao dos seguintes documentos:

    a) Requerimento, modelo da SEMARH, com a descrio do objeto (aterro sanitrio);b) Publicaes originais do pedido de licenciamento (Resoluo 006

    CONAMA/1986);

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    c) Comprovante de quitao da taxa (Documento de Arrecadao de ReceitasEstaduais DARE);d) Alteraes realizadas no projeto aprovado na fase de Licena de Instalao, se estastiverem ocorrido;e) Anotao de Responsabilidade Tcnica, caso o Responsvel tcnico pela execuodo projeto tenha sido alterado.

    7 Ampliao de Funcionamento (refere se a frente de operao do aterro sanitrioampliado). Conforme a necessidade e planejamento para o horizonte de projeto implantadopor etapa, dando continuidade ao funcionamento. Esta licena deve ser requerida aps aemisso da licena de ampliao de instalao, com a apresentao dos seguintes documentos:

    a) Requerimento, modelo da SEMARH, com a descrio do objeto (aterro sanitrio);b) Publicaes originais do pedido de licenciamento (Resoluo 006CONAMA/1986);c) Comprovante de quitao da taxa (Documento de Arrecadao de ReceitasEstaduais DARE);d) Anotao de Responsabilidade Tcnica, caso o Responsvel Tcnico pela operaodo projeto tenha sido alterado;

    Art. 6 Institui a obrigatoriedade da apresentao do Relatrio de Monitoramento Ambientalde operao do aterro sanitrio, com periodicidade anual, a partir da obteno daLicena de Funcionamento.

    Pargrafo nico. O relatrio deve atender as recomendaes e exigncias do licenciamentoobtido, conter o cumprimento e as avaliaes dos programas de monitoramentoespecificados no item 4.3.4 e 4.3.6 do anexo nico, estar assinado e anotado noconselho de classe, com a respectiva ART do profissional juntada ao processo.

    Art. 7 O Documento de Arrecadao de Receitas Estaduais DARE, para aterro sanitrio,ser calculado conforme os critrios especificados no Artigo 94 da Lei n 8.544(1978), regulamentada pelo Decreto n 1.745 (1979).

    Art. 8 Os prazos de validade das licenas so os fixados pela Portaria SEMARH 001/2009,que dispe sobre os prazos das licenas ambientais no estado de Gois.

    Art. 9 Caber Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos SEMARH, a aplicao desta Instruo Normativa, concomitantemente com as demaisLegislaes Ambientais vigentes.

    Art. 10 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao, devendo serrevista no prazo de at 4 (quatro) anos. Art. 11 Fica revogada a Instruo Normativa 05/2011, sem prejuzo dos atos por elapraticado.

    D CINCIA E CUMPRA-SE E PUBLIQUE-SE.

    GABINETE DO SECRETRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HDRICOS-SEMARH, Goinia, aos 09 dias do ms de dezembro de 2013.

    Leonardo Moura Vilela Secretrio

    Publicado no Dirio Oficial do Estado de Gois em 12 de dezembro de 2013

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    ANEXO NICO

    TERMO DE REFERNCIA3,4,5 DE QUE TRATA ESTA INSTRUO NORMATIVA.LOCALIZAO, IMPLANTAO, OPERAO E ENCERRAMENTO DE PROJETO DEDISPOSIO FINAL DE RESDUOS SLIDOS URBANOS EM ATERRO SANITRIO E

    RECUPERAO DE REA DE LIXO.

    1. Aplicao desse termo de refernciaEste termo de referncia aplica-se a projetos de aterro sanitrio, sendo imperativo

    cumprir as etapas: Licena Prvia - LP, Licena de Instalao - LI e Licena deFuncionamento LF.

    2. Definies 2.1 - Aterro sanitrio Tcnica de disposio de resduos slidos urbanos no solo, sem causar

    danos sade publica e sua segurana, minimizando os impactos ambientais, mtodoeste que utiliza princpios de engenharia para confinar os resduos slidos menor reapossvel e reduzi-los ao menor volume permissvel, cobrindo-os com uma camada deterra na concluso de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessrio.

    2.2 - Resduos slidos urbanos englobam os resduos domiciliares originrios de atividadesdomsticas em residncias urbanas e os resduos de limpeza urbana originrios davarrio, limpeza de logradouros e vias pblicas e outros servios de limpeza urbana.

    3. Aspectos Tcnicos da etapa de Licena Prvia 3.1. Critrios de seleo da rea para implantao do aterro sanitrio de que trata estaInstruo Normativa.

    a) Devero observar tambm, os aspectos definidos nas Normas Brasileiras Registradas NBRs da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT e atender horizonte deprojeto de no mnimo 15 (quinze) anos, e;

    b) Situar-se fora de Reserva Legal e em local que preferencialmente no precise serdesmatado;

    c) Respeitar as seguintes distncias mnimas:c.1) 3.000 metros do permetro urbano. Para distncias menores a 3.000 metros da rea

    selecionada e que esteja superior a 1.500 metros do permetro urbano, pode serjustificado pela existncia de barreiras fsicas que limita o crescimento da cidadenaquela direo. Por exemplo, morro, curso dgua, floresta nativa ou plantada,com no mnimo 200 metros de largura e por toda extenso da rea selecionada.

    c.2) 500 metros de domiclios rurais (a partir do permetro da rea a ser utilizada);c.3) 300 metros de corpo hdrico, nascentes temporrias ou perenes. A distancia de

    3 Esse documento estar sujeito a revises e atualizaes em conformidade com o Art. 10 desta RESOLUO.4 Aplica-se a sede do municpio, ou para as sedes dos municpios que optarem por solues consorciadas cuja somatria das populaes

    urbana seja de at 100.000 (cem mil) habitantes, de acordo com a estimativa populacional do IBGE do ano vigente.5 Deve ser adotado como roteiro auxiliar de trabalho, em conjunto com a NBR 15.849 (ABNT, 2010), NBR 8819 (ABNT, 1996) e a NBR

    13.896 (ABNT, 1997) suas referncias normativas e atualizaes.

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    300 metros, deve ser consideradas a partir do permetro da rea a ser utilizada; c.4) Quando a rea definida estiver montante da captao de abastecimento pblico

    dever manter uma distncia mnima de 2.500 metros desse ponto e afastamentode 500 metros do Corpo Hdrico;

    d) para rea localizada na zona de amortecimento de Unidade de Conservao, obteranuncia do rgo gestor da referida unidade, conforme previsto na resoluoCONAMA n 428/2010 ou sua atualizao;

    e) para rea localizada no raio da rea de Segurana Aeroporturia ASA, obteranuncia do seu rgo gestor, conforme Lei Federal N 12.725, de 16 de outubro de2012.

    f) A cota inferior da base do aterro sanitrio e as unidades de tratamento e disposiofinal do percolado devero estar a uma distncia mnima de 5,0 metros da cotamxima do lenol fretico. A distncia poder estar em intervalos inferiores desde quecomprovada o atendimento do disposto no item 4.2.1.5.5 e embasado em solues deengenharia que garanta a proteo do lenol fretico.

    g) O terreno dever ter declividade mxima de 20%.

    3.2. Estudo de concepo do projeto - elementos mnimosa) Modelo tecnolgico da concepo do projeto;b) Estudo populacional para o horizonte de projeto;c) Estudo da gerao per capita dos resduos slidos urbanos, com base em levantamento

    de dados primrios do municpio;d) Estimativa da rea total do aterro contemplando os acrscimos resultantes do uso para

    codisposio previsto no Art. 3 e a frao destinada a Reserva Legal;e) Apresentar o permetro da rea com, as coordenadas geogrficas dos vrtices da rea e

    o tamanho da rea a ser licenciada;f) Layout da concepo do projeto, na rea a ser ocupada, contemplando as reas

    prprias e imprprias para a implantao das estruturas do aterro;g) O Estudo de concepo dever estar assinado e com a respectiva ART.

    4. Apresentao dos Projetos Bsicos e Executivos PBEs do aterro sanitrio

    4.1. Condies gerais

    As unidades devem ser as do sistema internacional de unidades (SI) e os desenhosdevem ser apresentados de acordo com as normas brasileiras aplicveis.

    4.1.1. Responsabilidade e autoria do projeto

    a) O projeto de engenharia deve ser de responsabilidade e subscrito por profissionaldevidamente habilitado no CREA;

    b) Todos os documentos relativos ao trabalho da equipe responsvel pelo projetodevem ter assinatura e conter o nmero de registro do conselho profissional de cadaintegrante, com a respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica ART ousimilar dado pelo seu conselho profissional.

    4.1.2. Encaminhamento do projeto

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    O projeto dever ser encaminhado Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dosRecursos Hdricos SEMARH, com a documentao pertinente a cada etapa doprocedimento do licenciamento.

    4.1.3. Anlise do projeto

    Durante a anlise do projeto, a SEMARH poder convocar, para prestaresclarecimentos adicionais, o autor do projeto, o representante da prefeitura ou da entidaderesponsvel pelo sistema de disposio de resduos slidos urbanos.

    4.2. Condies especficas

    4.2.1. Memorial descritivo

    O memorial descritivo deve conter:

    a) Informaes cadastrais;b) Classe dos resduos a serem dispostos no aterro sanitrio;c) Estudo de seleo da rea;d) Localizao e caracterizao topogrfica;e) Caracterizao geotcnica;f) Caracterizao climatolgica;g) Uso da gua e solo;h) Concepo e justificativa do projeto;i) Descrio e especificaes dos elementos de projeto;j) Operao do aterro sanitrio;k) Plano de encerramento e uso futuro da rea do aterro sanitrio.

    4.2.1.1. Informaes Cadastrais

    a) Qualificao da entidade responsvel pelo aterro sanitrio (empreendedor);b) Qualificao da entidade, empresa ou profissional responsvel pelo projeto do

    aterro sanitrio e sua situao perante o CREA.

    4.2.1.2. Informaes sobre os resduos

    a) Origem, classe, quantidade diria e mensal, freqncia e horrio de recebimentopara o horizonte de projeto;

    b) Massa especfica dos resduos;c) Caracterstica dos equipamentos de transporte.

    Nota: A caracterizao dos resduos slidos dever ser fundamentada em levantamento dedados primrios do municpio.

    4.2.1.3. Estudo de seleo da rea

    Confirmao da viabilidade da rea pr-selecionada no item 3.1.

    4.2.1.3.1. Localizao e caracterizao topogrfica

    a) Levantamento planialtimtrico, em escala no inferior a 1:2000, com indicao darea do aterro e sua vizinhana, locando-o relativamente a pontos geogrficosconhecidos, tais como ruas, estradas, rios, etc.

    b) Levantamento planialtimtrico da rea do aterro sanitrio, em escala no inferior a1:1000.

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    4.2.1.3.2. Caracterizao geotcnica

    a) Litolgica, estruturas, perfil, espessura, granulometria, homogeneidade e ensaio depermeabilidade do solo;

    b) Posio, dinmica e direo do fluxo das guas superficiais e do lenol fretico;c) Qualidade da gua subterrnea;d) Riscos de ruptura ou eroso acentuada do terreno de fundao e/ou dos terrenos

    adjacentes.

    Nota: As investigaes geotcnicas devem se valer das tcnicas correntes em geotecnia deengenharia e os resultados devem ser apresentados na forma de memorial descritivocontendo parecer conclusivo, assinado e com a respectiva ART.

    4.2.1.3.3. Caracterizao climatolgica

    Caracterizar o clima local, considerando as sries histricas disponveiscorrespondentes ao maior perodo de observao da precipitao e evapotranspirao. Operodo de dados dever ser no mnimo igual somatria da vida til do projeto e domonitoramento aps seu enceramento.

    4.2.1.3.4. Caracterizao e uso de gua e solo

    Caracterizar os tipos de usos dos corpos de gua no permetro de 1000 (mil) metros darea, bem como dos poos e outras colees hdricas. Tambm devem ser caracterizados osusos do solo na rea de influncia do aterro sanitrio.

    4.2.1.4. Concepo e justificativa do projeto conforme item 3.2.

    Elementos que nortearam o enquadramento do modelo tecnolgico proposto para omunicpio.

    4.2.1.5. Descrio e especificaes dos elementos de projeto

    Todos os elementos de projeto devem ser suficientemente descritos e especificados,com apresentao de desenhos, plantas, detalhes, etc.

    4.2.1.5.1. Sistema de drenagem superficial

    Sistema de drenagem das guas superficiais que tendam a escoar para a rea do aterrosanitrio, bem como das guas que se precipitam diretamente sobre essa rea. A descrio dosistema deve contemplar no mnimo:

    a) Vazo de dimensionamento do sistema;b) Disposio dos canais em planta, em escala no inferior a 1:1000;c) Indicao do tipo de revestimento dos canais, com especificao quanto ao material

    utilizado;d) Indicao dos locais de descarga da gua coletada pelos canais.

    4.2.1.5.2. Sistema de drenagem e remoo do percolado

    O sistema de drenagem e remoo do percolado deve ser descritos detalhadamente,com indicao:

    a) estimativa da quantidade de percolado a drenar e remover;b) planta de disposio dos elementos do projeto, em escala no inferior a 1:2000;

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    d) materiais utilizados, com suas especificaes;e) cortes e detalhes necessrios perfeita visualizao do sistema;

    4.2.1.5.3. Sistema de tratamento do percolado

    O sistema de tratamento para o lquido percolado coletado deve ser descritodetalhadamente, com indicao:

    a) estimativa da quantidade de percolado a tratar;b) planta de disposio dos elementos do projeto;c) materiais utilizados, com suas especificaes;d) cortes e detalhes necessrios perfeita visualizao do sistema;e) processo utilizado, seqncia de operaes e tipos de tratamento.

    Notas: 1) Este sistema, mediante fundamentao tcnica (apresentada pelo projetista), poderser dispensado.

    2) Os efluentes lquidos s podero ser lanados em corpo hdrico receptor seatenderem ao padro de lanamento estabelecido pela lei 8.544 (GOIS, 1978)regulamentada pelo decreto 1745 (Gois, 1979) e a Resoluo 430 (CONAMA,2011) e suas atualizaes. Os lodos porventura gerados podero ser dispostos noprprio aterro.

    4.2.1.5.4. Drenagem e tratamento dos gases

    O sistema de drenagem de gs poder ser integrado ao sistema de drenagem delquidos percolados. Os elementos do sistema devem ser descritos detalhadamente, comindicao:

    a) disposio em planta desses elementos, em escala no inferior a 1:2000;c) materiais utilizados com suas especificaes;d) cortes e detalhes necessrios perfeita visualizao do sistema.

    Nota: Este sistema mediante fundamentao tcnica (apresentada pelo projetista) poder serdispensado, desde que atenda o item 5.3.3 da NBR 15.849/2010 (Tabela 1).

    Tabela 1: Instrues para drenagem dos gasesCaracterstica da operao Altura final do aterro (m) 3 > 3

    Frao orgnica dos resduos (%) 30 Dispensar(a) Dispensar(a)

    > 30 Dispensar(a) Considerar(a)(a) Os termos dispensar e considerar so de carter orientativo, cabendo ao projetista decidir e justificar a

    adoo ou no deste elemento de proteo ambiental

    4.2.1.5.5. Impermeabilizao inferior e/ou superior

    Impermeabilizao inferior e superior do aterro sanitrio, com indicao:

    a) tipo de impermeabilizao adotada;b) materiais empregados, com suas especificaes e caractersticas segundo as

    correspondentes normas brasileiras.

    Nota: a impermeabilizao inferior mediante fundamentao tcnica (apresentada peloprojetista) poder ser dispensada, desde que atenda o item 5.3.1 da NBR 15.849/2010(Tabela 2). Essa fundamentao deve ser comprovada com os ensaios estabelecidos

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    pelas normas brasileiras pertinentes, determinando o Coeficiente de Permeabilidade dosolo local K.

    Tabela 2: Critrio para a dispensa de impermeabilizao complementar (NBR 15849 -Resduos slidos urbanos Aterros sanitrios de pequeno porte Diretrizes paralocalizao, projeto, implantao, operao e encerramento Jul. 2010)

    Limites mximos doExcedente Hdrico (a) (E.H.

    mm/ano) para a dispensa daimpermeabilizao

    complementar (b)

    Frao orgnica dos resduos < 30% Frao orgnica dos resduos > 30%

    Profundidade do lenol fretico (m) Profundidade do lenol fretico (m)1,5 < n 3 3 < n < 6 6 n < 9 n > 9 1,5 < n 3 3 < n < 6 6 n < 9 n > 9

    Coeficiente depermeabilidade

    do solo localKcm/s

    K 10-6 250 500 1000 1500 188 375 750 112510-6 < K 10-5 200 400 800 1200 150 300 600 90010-5 < K 10-4 150 300 600 900 113 225 450 675

    (a) O excedente hdrico e a quantidade de gua (em mm/ano) que percola atravs da camada de cobertura doaterro sanitrio, atingindo a massa de resduos e posteriormente chegando at a base do aterro. Para seu clculodevem ser utilizadas series anuais de precipitaes mdias de temperaturas (que servem para estimar aevapotranspirao utilizando equaes como a de Thorntwaite) e o escoamento de escoamento superficial.

    (b) Para superar caractersticas desfavorveis da rea, o projetista pode propor mtodos construtivos, operacionaisou de gesto, atendendo diretrizes estabelecidas pelo rgo de meio ambiente.

    4.2.1.6. Memorial de clculoa) clculo de todos os elementos de projeto;b) dados e parmetros de projeto;c) critrios, frmulas e hipteses de clculo;d) justificativas;e) resultados.

    4.2.1.7. Planilha oramentria

    Planilha detalhada dos custos de implantao do aterro sanitrio, bem como daoperao, manuteno e encerramento, especificando, entre outros, os custos de:

    a) equipamentos utilizados;b) mo-de-obra empregada;c) materiais utilizados;d) instalaes e servios de apoio;e) execuo dos programas de monitoramento;

    4.2.1.8. Cronograma fsico-financeiro

    Para a implantao e operao do aterro sanitrio.

    4.2.1.9. Apresentao dos desenhos

    Os desenhos (plantas) devem ser apresentados contemplando:

    a) concepo geral;b) indicao das reas de deposio dos resduos slidos e de emprstimo de material

    de cobertura (georreferenciadas);c) sistemas de impermeabilizao (quando couber);d) sistema de drenagem superficial;e) sistema de drenagem e remoo do percolado;f) sistema de drenagem de gases;g) sistema de tratamento do percolado;h) representao do aterro concludo;

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    i) estruturas de apio operacional;j) cortes e outros detalhes importantes para a leitura do projeto.

    4.3. Elementos complementares do projeto do aterro sanitrio

    4.3.1. Acesso e isolamento do aterro sanitrio

    a) Acessos externos e internos devem ser protegidos, executados e mantidos demaneira a permitir sua utilizao sob quaisquer condies climticas;

    b) Cercamento da rea construda de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas eanimais;

    c) Portaria de controle da entrada de resduos e acesso ao local;e) Cinturo verde no permetro da rea;f) Faixa de proteo sanitria de no mnimo vinte metros de largura (interna) em todo

    permetro da rea. Podendo esta faixa, ser utilizada como cinturo verde.

    4.3.2. Preparo do local de disposio dos resduos slidos

    Mtodos adotados para o preparo da rea antes da disposio dos resduos slidos

    4.3.3. Disposio de resduos slidos urbanos no aterro sanitrio a) Horrio de funcionamento; b) Forma de controle da quantidade e tipo de resduos slidos recebidos;c) Mtodo de operao e a seqncia de implantao do projeto;d) Equipamentos a serem utilizados na operao do aterro;e) Espessura das camadas de resduos, de cobertura e dos taludes formados;f) Indicar os locais de emprstimo de material para cobertura e as quantidades

    previstas de utilizao desses materiais.

    4.3.4. Controle ambiental

    a) Plano de monitoramento das guas superficiais e subterrneas que se encontram narea de influncia do aterro sanitrio;- guas superficiais - parmetros fsico-qumicos a serem analisados: demandabioqumica de oxignio DBO e demanda bioqumica de oxignio - DQO,nitrognio amoniacal total, ferro total, oxignio dissolvido - OD, cloretos, turbidez,slidos totais dissolvidos, nitratos, nitritos, pH, substncias fenlicas, cor, leos egraxas, coliformes (totais, fecal e termotolerantes).- guas subterrneas, parmetros fsico-qumicos a serem analisados: pH,condutividade especfica, alcalinidade total, dureza total, detergentes, leos egraxas, cianetos, fenis, cloretos, sulfatos e sulfetos, nitrognio amoniacal, nitratose nitrito, fsforo total, ferro, fluoreto, zinco, chumbo, mercrio, cdmio, nquel,cromo total, coliformes fecais, coliformes totais, cobre, cromo hexavalente, slidostotais (dissolvidos e volteis), oxignio dissolvido, arsnio, brio, demandabioqumica de oxignio DBO e demanda bioqumica de oxignio - DQO.

    b) Poos de monitoramento da gua subterrnea, sendo no mnimo 4 (quatro), 1 (um) montante e 3 (trs) jusante no sentido do fluxo de escoamento preferencial dolenol fretico. Os referidos poos devem ser construdos de acordo com as normasbrasileiras pertinentes. Ressalta que se estes os poos devero atingir o lenolfretico, para que permitam o monitoramento adequado das guas subterrneas;

    c) Plano de manuteno dos sistemas de drenagem, impermeabilizao e tratamentodo percolado (quando houver);- Monitoramento ambiental do percolado a tratar e tratado, realizadas as seguintes

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    anlises fisico-qumicas e biolgicas: temperatura do ar e do percolado, vazo, pH,leos e graxas, cianetos, nitrognio amoniacal, nitrito e nitrato, fsforo total,sulfetos, ferro, mercrio, chumbo, cdmio, cromo total, coliformes fecais, slidostotais, slidos sedimentveis, slidos suspensos e volteis, oxignio dissolvido -OD, demanda bioqumica de oxignio DBO e demanda bioqumica de oxignio -DQO.

    d) Plano de acompanhamento do meio bitico;e) Estudo da estabilidade da massa de lixo (quando houver previso da

    verticalizao);f) Termo de compromisso da implantao e operao continuada do projeto;g) Informar os parmetros a serem analisados.

    4.3.5. Treinamento

    Treinamento aos funcionrios, o qual deve contemplar:a) forma de operao do aterro com nfase atividade especfica a ser desenvolvida

    pelo funcionrio;b) procedimentos a serem tomados em caso de emergncia,c) procedimentos de segurana e uso de EPI's.

    4.3.6. Plano de atendimento a emergnciaEm caso de acidentes devem ser tomadas, coordenadamente, medidas que

    minimizem ou restrinjam os possveis efeitos danosos decorrentes. Tal sequncia deprocedimentos deve estar discriminada no chamado Plano de Atendimento a Emergncia -PAE, que dever conter:

    a) informaes de possveis acidentes e das aes a serem tomadas;b) indicao das pessoas que devem atuar como coordenadores das aes de

    emergncia, indicando seus telefones e endereos, assim como das instituies queatuam em caso de emergncia. Esta lista deve estar sempre atualizada e em local defcil visualizao.

    c) lista de todos os equipamentos de segurana necessrios.

    4.3.7. Plano de encerramento e uso futuro da rea do aterro sanitrio Deve ser apresentado plano previsto de encerramento e de uso futuro da rea do aterro

    sanitrio, que dever constar:a) etapas a serem seguidas no encerramento total ou parcial do aterro;b) data aproximada para o incio das atividades de encerramento;c) usos programados para a rea do aterro os o encerramento;d) monitoramento das guas superficiais e subterrneas que se encontram na rea de

    influncia do aterro, aps o trmino das operaes;e) atividades de manuteno da rea.

    5. Plano de Recuperao de rea Degradada PRADPara a recuperao e aproveitamento da rea atual ou para encerramento do lixo,

    torna se necessrio a elaborao e execuo do Plano de Recuperao de rea Degradada PRAD. 5.1. Apresentao do Plano de Recuperao da rea Degradada PRAD

    A apresentao do Plano de Recuperao da rea Degradada PRAD deve ser aomesmo tempo da apresentao do projeto do aterro sanitrio. Contemplando:

    a) concepo geral;

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    b) plano de confinamento dos resduos slidos;c) sistema de drenagem superficial e das bacias de conteno;d) indicao da rea de emprstimo de solo;e) plano de revegetao;f) plantas, cortes e detalhes importantes;g) restries para o uso futuro da rea;h) cronograma de execuo de obras e de monitoramento;i) Anotao de Responsabilidade Tcnica ART.

    6. Bibliografia

    Apresentar relao de obras consultadas com as referncias bibliogrficas, emconformidade com as normas da ABNT. Figuras, quadros e tabelas, devero conter a fontedos dados apresentados.

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    RESOLVE 4 Renovao de Licena de Instalao - para os casos que no foi possvel instalar o projeto no tempo planejado. O processo deve ser instrudo com os seguintes documentos: